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Número 30, set. 2017/jan. 2018


m en t o d e Escola
Agrupa rreia - TA
VIRA O,50
us t o C o
Aug
Dr. Jorge BIBLIOTECA ESJAC
Rotary Clube de Tavira premeia mérito escolar

ALUNOS DE EXCELÊNCIA

José Baía e Duarte Custódio,


também estiveram presentes e
manifestaram o seu contenta-
mento por continuar a haver
tão bons estudantes.
Isabel Lopes, presidente do
do Rotary Clube de Tavira,
encerrou a cerimónia, dando
os parabéns aos alunos, às suas
famílias e aos professores que
os acompanharam. Por fim,
destacou que um elevado nível
de desempenho só é possível
quando estes três elementos se
conjugam harmoniosamente:
os jovens com o seu empenho,
método e disciplina de estudo,
José Baía, diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia, Jorge Botelho, presidente da os pais com o seu amparo e os
Câmara Municipal de Tavira, Carolina Pereira, prémio de mérito 9.º ano, Escola Básica 2/3 Dom Paio professores com os seus ensi-
Peres Correia, Teresa Lopes, prémio de mérito 12.º ano, Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, namentos e desafios, levando o
Diogo Soares, prémio de mérito 9.º ano , Escola Básica Dom Manuel I, Isabel Lopes, presidente do
Rotary Clube de Tavira, Duarte Custódio, diretor do Agrupamento de Escolas Dom Manuel I e Vítor aluno ao seu máximo rendi-
Teixeira, presidente do Clube de Tavira. mento.
alunos que, no ano letivo

S er um aluno de excelência
ao longo do ano letivo é já
um grande desafio e, depois, subme-
2016/2017, tinham concluído o ensi-
no básico com a melhor média final
em cada um dos agrupamentos esco-
lares do concelho de Tavira e, ainda,
a aluna que alcançara a melhor média
de conclusão do ensino secundário.
Nesta edição:
Prémios de Mérito

Projetos
Ciências Experimentais

ter-se a exames nacionais mantendo Educação Especial


esse nível de desempenho é um Diogo Soares, Escola Básica
Ciências Sociais e Humanas
triunfo que merece ser reconhecido Dom Manuel I, Carolina Pereira,
publicamente. O Rotary Clube de Escola Básica 2/3 Dom Paio Peres Cidadania
Tavira, de entre as suas variadas ati- Correia, e Teresa Lopes, Escola
vidades culturais, desportivas e de Secundária Dr. Jorge Augusto Cor- Eco dos Espaços
âmbito social, não esquece o quão reia, foram os distinguidos. Todos
Teatro
relevante esse reconhecimento é para subiram ao palco, receberam o seu
os premiados, pelo que, anualmente, prémio e, vencendo a timidez, profe- Artes Visuais
organiza uma cerimónia de entrega riram um pequeno discurso de agra-
de Prémios de Mérito Escolar. decimento. Matemática

Assim, no dia 22 de setembro de O presidente da Câmara Munici- Escrita Criativa


2017, pelas 18h30, no Clube de Tavi- pal de Tavira, Jorge Botelho, e os Línguas
ra, foram revelados os nomes dos diretores dos dois Agrupamentos,
PROJETOS

Prémio de Mérito e Excelência, melhor média de conclusão do


ensino secundário, 2016/2017, Escola Secundária Dr. Jorge
Augusto Correia:

Teresa Vargues de Brito Feijão Lopes


«Connect your
Learning
Por Fátima Martins,
Coordenadora de Projetos
Da Secundária à Universidade,
de Tavira a Lisboa —
um turbilhão de mudanças

A Escola Secundária
Dr. Jorge Augusto
Correia encontra-se envolvida D e repente, há uma
mudança radical nas nossas vidas,
me várias oportunidades, como
aprender com a ajuda dos colegas,
professores e outros docentes, não
só em termos de disciplinas teóri-
cas, mas também a lidar com pes-
soas e situações diferentes. Tive
num novo projeto europeu,
«Connect your Learning» (2017- com a passagem de uma cidade também oportunidade de desen-
2019), em que participam duas calma, como Tavira, em que tudo é volver capacidades que, sem esta,
outras instituições: Centrum Edu- muito próximo, para Lisboa, a muito provavelmente, nunca teria
kacyjne EST, uma fundação para a capital, em que a deslocação para desenvolvido, de partilhar momen-
educação polaca, e Srednja škola qualquer lado exige planificação de tos em equipa, de participar em
Dalj, uma escola profissional croa- transporte e de tempo, para que projetos vários que contribuíram
ta. cheguemos a horas. para o meu desenvolvimento físico
O objetivo deste novo projeto, Passar da escola secundária à e intelectual. A única coisa, relati-
no qual não estão previstas mobili- universidade é um passo gigante, é vamente a esta etapa, que, se
dades de alunos, é , em conjunto, como ir até ao outro lado do mun- pudesse voltar atrás, talvez mudas-
criar práticas pedagógicas inova- do.
doras na era digital e, em conse- Quando entrei para o ensino
quência, reforçar o perfil do secundário, estava muito reticente,
professor. não gostava nada da ideia; agora, a
As novas estratégias desenvolvi- situação é praticamente idêntica,
das pela parceria serão testadas e entrei para a universidade e estou,
os resultados divulgados. Para o ainda, reticente em relação a esta
efeito, foi criada uma plataforma situação e sinto grandes saudades
digital: A da escola secundária. Esta foi-se
www.youthart.eu/connect tornando ao longo do tempo um
A lugar importante para mim, fui
conhecendo novas pessoas, novos
Esperamos que através da coo-
assuntos.
peração se possam criar alunos Durante o ensino secundário,
mais motivados e com melhores fui crescendo e mudando. Contu-
competências para os desafios do, só me apercebi dessa mudança
que os esperam no no final. Foi, porém, uma mudança
Página 2 futuro . muito positiva. A Escola Secundá-
ria Dr. Jorge Augusto Correia deu-
PRÉMIOS DE MÉRITO

se, seria ter tido uma mentalidade


mais aberta quando aí cheguei,
porque, com o receio do choque
da mudança, não aproveitei o iní-
cio, tanto como poderia ter apro-
veitado. A mudança não deve ser
encarada como um risco, mas
como uma oportunidade.
Apesar dos receios da mudança,
sempre me mantive focada nos
meus objetivos, em dar o meu
melhor em tudo e, simultaneamen-
te, obter os melhores resultados
que conseguisse, tentando não ser
egoísta, ao ponto de pensar
somente em mim, mas também
nos outros e ajudar naquilo que
conseguia. Não nos basta pensar- Cerimónia de entrega dos Prémios de Mérito Escolar , atribuídos pelo Rotary Clu-
mos em nós, uma vez que vivemos be de Tavira, no Clube de Tavira, no dia 22 de setembro de 2017.
das relações com os outros. Até ao
final do ensino secundário, segui pendência, que é requerida num mudar um método tão incorpora-
sempre o mesmo método de estu- curtíssimo espaço de tempo: a do em mim. É importante refletir
do: tirar apontamentos das aulas, comida tem de ser feita, a roupa e sobre o que é possível manter para
daquilo que os professores trans- a loiça lavadas, o chão limpo e ain- algumas cadeiras, mas há que
mitiam, porque nem tudo está nos da temos de estudar e organizar introduzir novos métodos de estu-
livros, mas também sublinhava as tudo o que a Universidade exige. Já do mais adequados a outras cadei-
partes importantes dos manuais, não é chegar a casa, ter tudo pron- ras. Temos de saber o que é ade-
fazia resumos, lia em voz alta e to pelos papás, sentar no sofá e, quado a cada uma.
apontava as dúvidas para esclare- quando nos apetece, estudar. Como podem ver, uma mudan-
cer, posteriormente, com os pro- A Universidade é muito diferen- ça exponencial. Em resumo, a vida
fessores. Algo que foi determinan- te da Escola Secundária: a maior universitária é uma grande barrei-
te na minha aprendizagem foi a parte de nós entra sozinho na uni- ra, um daqueles obstáculos que
relação direta com os professores, versidade e é muito comum sentir- olhando de repente parece intrans-
que apresentaram sempre disponi- mo-nos um pouco perdidos, por- ponível, contudo, desistir não é a
bilidade para me ajudar. que passávamos a maior parte do opção.
Quanto à vida universitária, nosso tempo com os mesmos ami- Finalmente, queria apenas dizer
uma expressão que a define é: gos; nas aulas teóricas, em vez de que, ao seguir o meu caminho e
“Virar a vida de patas para o ar”. estarmos numa sala com 30 pes- tentar alcançar os meus objetivos,
Antigamente, quando pensava em soas, partilhamos um auditório o meu esforço e empenho foi
ir a Lisboa, era uma alegria para com 200 pessoas, pelo que é fácil reconhecido, o que nem sempre
mim, simbolizava conhecer um concluir que a relação com os pro- acontece a todos, por isso, gostaria
novo lugar, fazer coisas diferentes. fessores é muito distante; passa- de agradecer não só ao Rotary
Agora, o sentimento é estranho, mos às práticas e precisamos de Clube de Tavira, por ter reconhe-
pois a questão que se coloca repeti- saber, de cor e salteado, o conteú- cido este trabalho, mas a todos os
damente é, “Quando é que volta- do da aula, mesmo que não tenha- que contribuíram, de algum modo,
mos para casa?”. mos tido aula teórica acerca do para que pudesse entrar em pri-
Esta mudança é muito drástica, tema. meira opção no curso que escolhi
especialmente para quem muda de Relativamente ao método de (Medicina) e na Universidade pela
cidade e não tem família direta estudo, estive habituada a fazer qual optei (Nova de Lisboa).
com quem possa viver. A nova resumos durante todo o meu per- Teresa Lopes, Página 3
vida implica uma enorme inde- curso escolar e, claro, é difícil ex-aluna do 12.º A1
PRÉMIOS DE MÉRITO
Prémio de Mérito e Excelência, melhor aluno do 9.ºano,
2016/2017, Escola Básica Dom Manuel I:

Diogo Miguel Gonçalves Soares

Vida sem objetivos é desinteressante

N
estar concentrado nas aulas e ouvir
tudo o que os professores dizem;
assim estou sempre um passo à
o passado dia 21 de
frente. Depois, como é óbvio, tam-
setembro, fui receber o prémio de
bém tenho de ver a matéria em
melhor aluno da Escola D. Manuel
casa e não estudar só na véspera.
I. Para mim, foi muito importante
Sinto-me mais confortável a fazer
e senti-me bastante bem e recom-
resumos do que a estudar só pelos
pensado por todo o esforço que fiz
livros.
no nono ano. Gostava também de
A Escola D. Manuel I vai deixar
voltar a agradecer outra vez a
-me muitas saudades, aliás, foi lá
quem esteve envolvido na atribui-
que conheci a maior parte de todos
ção do prémio, o Rotary Clube de
os meus amigos. Também eles pas-
Tavira, a minha família, e também
saram de ano e vieram todos comi-
todos os professores que me
go para a Escola Secundária Dr.
acompanharam desde o quinto ano
Jorge Augusto Correia.
até ao nono.

o melhor aluno, mas desta vez da


Escola Secundária de Tavira. Aliás,
uma vida sem objetivos é uma vida
desinteressante e sem graça.
Já falando no décimo ano do
Curso de Ciências e Tecnologias
que estou a frequentar, estou a
gostar imenso. A coisa que mais
me surpreendeu foram os profes-
sores, porque se preocupam con-
nosco e estão sempre prontos para
nos ouvir. Além disso, temos uma
ótima sala de convívio para nos
Espero que o décimo ano me entretermos nos intervalos.
Muitos perguntam: qual o segre- corra bem em todos os aspetos, Despeço-me agora, desejando
do do sucesso? Para mim, é sim- que consiga, assim, alcançar os muito sucesso a todos os alunos.
Página 4 ples: apenas tenho de meus objetivos e tentar voltar a ser
Diogo Soares, 10.ºA2
PRÉMIOS DE MÉRITO
Prémio de Mérito e Excelência, melhor aluno do 9.ºano, Cantiga de Amigo
2016/2017, Escola Básica 2/3 D. Paio Peres Correia:
Gotas de orvalho
Ana Carolina Carvalho Gonçalves Pereira
Por Ana Carolina Pereira, 10.º A3
“Há sempre um terceiro caminho”
Gotas de orvalho,
ultrapassar qualquer pedra no Sabem do meu amado,
caminho. Aquele que anda perdido
No meu oitavo ano, trabalhei E que me está destinado?
Que canto o esconderá?
com um grupo de amigas na
biblioteca para que esta se manti- Gotas de chuvisco,
vesse aberta durante a hora do Sabem do meu amigo,
almoço. Foi um trabalho árduo Aquele que anda afastado
que me fez aperceber da quantida- E que me está prometido?
de de esforço que qualquer funcio- Que canto o esconderá?
nário tem diariamente e de como a

O meu caminho na D.
Paio Peres Correia como aluna
acabou no ano letivo passado,
maioria dos alunos os trata de for-
ma injusta (mesmo estando apenas
a fazer o seu trabalho).
Com o fim do meu último ano
na D. Paio, sinto que mudei, já não
sou a menina tímida com medo de
Sabem do meu amado?
Aquele que fugiu,
Zangado e irritado,
Apenas por um beijo eu ter roubado.
Que canto o esconderá?

estando agora a começar um novo Sabem do meu amigo?


ser ela própria e de dar a sua opi- Aquele que partiu,
na Escola Secundária de Tavira. nião. Acabo esta etapa com gran- Zangado e enraivecido,
Devido aos meus resultados esco- des amigos e com professores que Apenas por um desejo ter vencido.
lares - que não foram obtidos com para sempre ficarão na minha Que canto o esconderá?
estudo, mas, sim, a tomar atenção memória, e aos quais estou espe-
nas aulas e a fazer o máximo de cialmente grata. Aquele que fugiu
trabalhos de casa possível -, e por Logo nos primeiros dias na esco- Ao som da verdade.
ter recebido o prémio de mérito do la secundária, notei muitas dife- E eu que dizia:
Rotary Clube Tavira, tenho agora a renças no comportamento dos alu-
- Amor, perdoa-me esta maldade.
oportunidade de os relatar um Que canto o esconderá?
nos, professores e funcionários, e
pouco. na quantidade de trabalho que, sem Aquele que partiu
Os meus anos na D. Paio nem nos apercebermos, se acumula em Ao som da igualdade.
sempre foram fáceis, visto que tive montanhas. Não vou mentir, o E eu que pedia:
de fazer amigos do zero no quinto meu tempo aqui não tem sido fácil, - Amor, dá-me liberdade.
ano, o que não foi muito fácil para especialmente porque ainda não sei Que canto o esconderá?
mim. Por outro lado, devido a esta se Ciências e Tecnologias é a área
dificuldade, passava grande parte certa para mim. Ao som da verdade,
do meu tempo na biblioteca. Daí Há muitas pessoas, tal como eu, Ele me abandonou.
ter criado tanta afinidade com o que mesmo estando na escola Perdoei-lhe por todas
local. secundária não sabem qual é a área
E por um me deixou.
O meu 3º ciclo marcou-me para Que canto o esconderá?
que querem. Do meu ponto de
a vida, pois foi devido às dificulda- vista, isto tem a ver com o desco- Ao som da igualdade,
des que ultrapassei nesse tempo nhecimento e a falta de ofertas, Ele me deixou.
que sou a pessoa que sou hoje. porque existem muito mais alterna- Perdoei-lhe infinitas
Para além disso, o conjunto de tivas do que pensamos. Há sempre E por um me abandonou.
professores que tive o privilégio de um terceiro caminho, só temos de Que canto o esconderá?
ter, ajudaram-me a crescer como tirar as vendas dos olhos e conti-
estudante e pessoa. Com um sim- nuar à procura até descobri-lo.
ples comentário, conselho ou aula, Página 5
Ana Carolina Pereira, 10ºA3
deram-me força para continuar e
CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

A importância do magnésio
ser tomado, se pesquise, numa aná-

O magnésio foi desco-


berto por Joseph
Black nos arredores da cidade gre-
lise ao sangue, as dosagens do cál-
cio, do fósforo, da vitamina D e do
magnésio, nomeadamente quando
o quadro clínico é de osteoporose.
Existem várias doenças associa-
das à carência de magnésio, tais
ga “Magnésia”, daí o seu nome.
Este mineral regula aspetos funda- como, arritmia cardíaca, insuficiên-
mentais do metabolismo celular, cia cardíaca, epilepsia, glaucoma e
enxaquecas, entre outras. Como universais (cada pessoa é um caso)
tais como a síntese do DNA, mas e não se justifica tomar este mine-
o seu efeito no organismo só é forma de prevenção destas doen-
ças, a nossa alimentação deve ser ral se não existir carência compro-
potenciado ser for tomado em vada por análise.
simultâneo com as vitaminas D3 e variada e incluir os alimentos ricos
em magnésio, como são os casos Na necessidade de tomar mag-
K2. Este mineral regula de forma nésio, as melhores formas de
decisiva o sistema nervoso, a ativi- dos espinafres, brócolos, nabiças,
aipo cru, tomate, sementes de suplemento são: citrato de magné-
dade do coração e o controlo mus- sio, magnésio di-malato, magnésio
cular, nomeadamente as cãibras. linhaça, amêndoas, nozes, caju,
abacate, grão de sésamo e abóbora. bis-glicimato e carbonato de mag-
Controla, igualmente, a entrada e nésio.
saída do cálcio na célula. O magnésio só deve ser toma-
do como complemento alimentar Já as formas menos aconselhá-
Uma boa parte do magnésio veis de magnésio são: óxido de
está presente nos ossos, sendo, após uma análise ao sangue, de
acordo com o referido anterior- magnésio, glutamato e aspártico de
assim, aconselhável que, antes de magnésio.
mente, porque não existem receitas

A resposta à quantidade está nas mãos


Duas mãos cheias é a porção

U
Queres saber as quantidades certas?
Usa as MÃOS …... certa em relação aos “vegetais”.
m dos problemas da Assim, a dose indicada de um
nossa alimentação, “bife” são cerca de 100gr, o que
para além da qualida- equivale à palma da mão.
de, está na quantidade daquilo que
se come. Se se comparar o diâme-
tro dos pratos atuais com o dos
nossos avós, existe uma substancial
diferença, para mais, atualmente.
Existem fatores psicológicos O “chocolate”, cerca de 20gr
que explicam por que muitos de (100 calorias), o equivalente ao teu
nós não temos capacidade para indicador é a porção certa.
regular o que comemos. Por exem-
plo, “Se vou a um sítio e pago,
então vou comer até ao fim”. Esta Já a porção de “peixe” corres-
situação é um reflexo instintivo. ponde à mão inteira (dedos incluí-
Um estudo recente, de investi- dos).
gadores da Universidade de Cam-
bridge e de Oxford, publicado no
British Medical Journal, em 2015, A quantidade de “hidratos de
indica que se utilizarmos um prato carbono” não deve exceder um
ligeiramente mais pequeno, o punho.
número de calorias a menos varia
entre 150 a 200. Artigos enviados por Luís António Silva,
Página 6 ex-coordenador de projetos do
1.º/2.º/3.º ciclos/PES
EDUCAÇÃO ESPECIAL

“Ensina-me de várias maneiras,


pois assim sou capaz de aprender.”
Cintia Leão Silva

Por Cátia Chatinho, professora de Educação Especial

O Natal chegou e com


ele chegou a vontade
de vivenciar novas experiências
co à pizzaria “Fenícia”, foi uma
manhã fantástica.
Fantástico foi igualmente o nos-
so passeio a Vila Real de Santo
António, no dia 15 de dezembro.
Com o objetivo de visitarmos o
com a comunidade escolar e local. presépio gigante, utilizámos o
Neste sentido, entre os dias 11 e comboio como meio de transpor-
15 de dezembro de 2017, realizá- te. Mais uma vez, contámos com
mos a feirinha de natal, onde ven- uma receção calorosa. A pastelaria
demos artigos que, temos a certe- “Real” presenteou-nos com um
za, brilharam em cada lar onde pequeno-almoço digno de Realeza!
tiveram a sorte de entrar, assim Muito obrigada pela gentileza!
como deliciámos todos que nos
adquiriram os docinhos confecio-
nados pelos nossos alunos.

Nos dias 11 e 12 de dezembro,


os alunos realizaram diversas ativi-
dades culinárias, com o intuito de De seguida, dirigimo-nos para E assim terminámos mais um
desenvolverem capacidades refe- aquele que é o presépio gigante ano. Em 2018, esperam-nos mais
rentes à vida do dia a dia. O produ- mais bonito que alguma vez vimos. momentos de partilha, aprendiza-
to final foi, como mencionado, Vale mesmo a pena visitar, ficámos gem e diversão. É bom estarmos
para vender na feirinha de natal. encantados com todos os porme- juntos nesta caminhada.
No dia 13 de nores que observámos. Antes de terminarmos, queremos
dezembro, vive- Destacou-se, nestas experiên- agradecer à Pizzaria “Fenícia”, que
mos a experiên- cias, o relacionamento entre adul- nos proporcionou esta experiência
cia única de ser tos e jovens e entre os próprios tão enriquecedora, “Pizzaiolo por
pizzaiolo, na jovens. Através desta forma tão um dia”, ao Município de Vila Real
melhor pizzaria eficaz de socialização, os nossos de Santo António, pela entrada
de Tavira. Com alunos desenvolvem e experien- gratuita no magnífico presépio, e à
a D. Maria ciam momentos enriquecedores, e Pastelaria “Real”, pela grande sim-
(proprietária do a escola assume o seu papel de patia e delicioso pequeno-almoço.
estabelecimen- agente promotor e facilitador de Desta forma, acreditamos que
to), aprendemos esta arte e, melhor processos sociais e culturais, pro- proporcionámos sorrisos e, com
ainda, pudemos provar o resultado cessos esses tão essenciais no certeza, criámos memórias feli-
da nossa aprendizagem. Deixamos desenvolvimento global dos nos- zes!
aqui o nosso agradecimento públi- sos alunos. Página 7
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Aula no exterior do 11.º TTur

Rochas e minerais

N o dia 25 de outubro
de 2017, a turma do
11º ano, Curso Profissional de
Técnico de Turismo (TTur), da
ESJAC, visitou o Centro Ciência
Viva de Tavira, na companhia da
professora de Geografia, Soledade
Ferreira, com o objetivo de realizar
uma oficina subordinada ao tema
“Rochas e Minerais”.
Ali, a turma recebeu uma expli-
cação mais aprofundada sobre a
origem, a formação e a constitui-
ção das rochas existentes no terri-
tório português, destacando as pre-
dominantes no Algarve.
Após esta interessante apresen-
tação, foram realizadas algumas
atividades experimentais que per-
mitiram ao alunos ver e sentir os
diferentes tipos de rochas e distin-
guir as propriedades físicas dos
minerais, tais como, a cor, o traço,
o brilho, a dureza e o magnetismo.
As diferentes rochas, pelas suas
características distintas, constituem
recursos diversificados que, se
aproveitados de forma sustentável,
contribuem para o desenvolvimen-
to da região e para a melhoria do
bem-estar da população.
Para nós, alunos de turismo,
esta aula prática foi bastante escla-
recedora e motivadora, pois, para
além de ter facilitado a aprendiza-
gem dos conteúdos da disciplina,
fez-nos olhar para a geologia do
Algarve como uma potencialidade
turística!
Agradecemos ao Centro e esperamos que esta aula no exte-
Ciência Viva de Tavira a simpatia rior da escola tenha sido, apenas, a Texto orientado pela professora do Grupo Disciplinar
e o profissionalismo primeira de muitas, ao longo deste de Geografia, Soledade Ferreira.
Página 8
com que nos recebeu ano letivo!
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Aula no exterior do 11.º TTur


O Algarve acima e abaixo de terra

veitamento turístico?”, surgiu a

A final, o Algarve, não é


apenas sol e mar!
Quando pensamos em turismo
no Algarve, imediatamente associa-
ideia de explorarmos o Barrocal e
o subsolo da nossa região!
Contactámos o Centro Ciência
Viva do Algarve que, em parceria
com a Geonauta, nos proporciona-
mos a praias e verão. É inquestio- ram um dia extraordinário de
nável a importância que este pro- exploração de uma gruta calcária e
duto turístico tem na economia de descoberta da riqueza vegetativa
regional e nacional, atraindo milha- tão característica do nosso clima
res de nacionais e estrangeiros ao mediterrânico.
sul de Portugal. No entanto, o pro- A atividade de espeleologia reali- riqueza da biodiversidade do Bar-
blema da sazonalidade da atividade zou-se no dia 27 de novembro de rocal. Mostrar esta paisagem aos
fragiliza a região e, principalmente, 2017, na gruta de Vale de Telheiro, turistas que nos visitam, associan-
quem nela trabalha. É urgente pro- em Loulé, mais conhecida por gru- do as espécies vegetais à Dieta
curar ofertas alternativas, para épo- ta-labirinto, devido à sua grande Mediterrânica e ao artesanato local,
cas e públicos diferenciados, para extensão e às suas inúmeras salas, será certamente um passeio muito
que nós, estudantes de turismo, escavadas pela água, ligadas entre apreciado.
possamos, no futuro, dedicar-nos a si. Foi uma atividade incrível! Não Como não podia deixar de ser, a
uma profissão mais segura e valori- foi fácil circular por entre calcários professora de Comunicar em
zada. e argilas, sem escorregarmos e sem Inglês, Teresa Leal, também nos
Na disciplina de Geografia, do nos sujarmos completamente! Des- acompanhou nesta visita. Sim, por-
11º ano, do Curso de Técnico de cidas e subidas, agarrados às pare- que os nossos turistas não são
Turismo, ministrada pela professo- des, na escuridão da gruta… vale- todos portugueses, sendo necessá-
ra Soledade Ferreira, estudámos o ram-nos os capacetes e as lanter- rio aprender este vocabulário espe-
quadro natural de Portugal, desta- nas! cífico em inglês!
cando a importância do relevo, do A exploração do Barrocal foi É um gosto aprender fora da
clima e da água como potencialida- também muito enriquecedora. sala, pelo que agradecemos à
des turísticas do nosso país. Nesse Alfarrobeiras, medronheiros, car- Câmara Municipal de Tavira o
sentido, e perante a pergunta, rascos, aroeiras, palmeiras Anãs… transporte disponibilizado.
“Que características naturais apre- São as características do solo e do
senta o Algarve, para além da pai- clima do Algarve que tornam pos- Texto orientado pela professora
do Grupo Disciplinar de Geografia,
sagem litoral, suscetíveis de apro- sível o desenvolvimento da incrível Soledade Ferreira. Página 9
CIDADANIA
Os direitos humanos
Por Mariana Nascimento, 9.º E

Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar
os direitos e as liberdades proclamados na
presente Declaração, sem distinção algu-
ma, nomeadamente de raça, cor, sexo,
língua, religião, opinião política ou outra,
origem nacional ou social, fortuna, nasci-
mento ou outro estatuto.
Além disso, não será feita nenhuma
distinção fundada no estatuto político,
jurídico ou internacional do país ou do
território da naturalidade da pessoa, seja
esse país ou território independente, sob
tutela, autónomo ou sujeito a alguma limi-
tação de soberania.

Artigo 3.º
Todas as pessoas têm direito à vida, à
liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º
Ninguém pode ser mantido em escravidão
ou em servidão; a escravatura e o comér-
cio de escravos, sob qualquer forma, são
proibidos.

Artigo 5.º

O
“Considerando que o desconheci-
Ninguém será submetido a tortura nem a
mento e o desprezo dos direitos punição ou tratamento cruéis, desumanos
s direitos humanos humanos conduziram a atos de ou degradantes.
são direitos que todos barbárie que revoltam a consciên-
Artigo 6.º
os seres humanos cia da Humanidade e que o adven-
Todos os indivíduos têm direito ao reco-
devem ter. to de um mundo em que os seres nhecimento como pessoa perante a lei.
A Declaração Universal dos humanos sejam livres de falar e de
Direitos Humanos foi criada em crer, libertos do terror e da miséria, Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem qual-
1948, após a Segunda Guerra Mun- foi proclamado como a mais alta
quer discriminação, têm direito a igual
dial, tendo sido muito importante inspiração do Homem […], a proteção da lei. Todos têm direito a prote-
para o Homem, uma vez que se Assembleia Geral proclama a pre- ção igual contra qualquer discriminação
estabeleceram direitos universais sente declaração Universal dos que viole a presente Declaração e contra
que exigem o respeito pela vida. Direitos: Todos os seres humanos qualquer incitamento a tal discriminação.
Não deverá haver discriminação, nascem livres e iguais em dignidade Artigo 8.º
violência, não devemos ser escra- e em direitos.” Todas as pessoas têm direito a um recurso
vos de ninguém, temos direito a ter Os Estados Membros das efetivo dado pelos tribunais nacionais
uma nacionalidade, devemos ter Nações Unidas comprometeram-se competentes contra os atos que violem os
seus direitos fundamentais reconhecidos
uma habitação, temos direito ao a trabalhar uns com os outros para
pela Constituição ou pela lei.
emprego, alimentação, sistema de promover os trinta artigos de direi-
saúde, viver em democracia, ter tos humanos. Aqui recordamos os Artigo 9.º
liberdade religiosa, liberdade de dez primeiros: Ninguém pode ser arbitrariamente preso,
detido ou exilado.
expressão.
Artigo 1.º
No seu preâmbulo e no Artigo Todos os seres humanos nascem livres e Artigo 10.º
1.º, a Declaração proclama inequi- iguais em dignidade e em direitos. Dota- Todas as pessoas têm direito, em plena
vocamente os direitos inerentes dos de razão e de consciência, devem agir igualdade, a uma audiência justa e pública
julgada por um tribunal independente e
Página 10
de todos os seres uns para com os outros em espírito de
humanos: fraternidade. Artigo orientado pela professora de Educação Especial,
Patrícia Anica
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Semana da Filosofia
A mãe da sabedoria
A arte de saber pensar
Por Alberto Gomes, professor de Filosofia
Por Ana Cristina Matias,

N
professora bibliotecária

D urante a semana de 13 a
17 de novembro, a
Biblioteca ESJAC dedicou a sua ação
à promoção da Filosofia: a arte de
o dia 16 de novem-
bro de 2017 celebrou-se mais um
Dia Mundial da Filosofia.
Implementado pela UNESCO
no já distante ano de 2002, e sen-
saber pensar. do desde então celebrado todos os
Além da atividade noticiada nesta anos na terceira quinta-feira do
página, a nossa mesa de destaques mês de novembro, o Dia Mundial
encheu-se de obras desta área do
saber, selecionadas por mais um mem- da Filosofia tem como objetivo
bro da equipa de professores da principal realçar a importância da
Biblioteca, Carla Sardinha, professora ‘Mãe da sabedoria’ na vida do
de Filosofia. Homem e na vida em Sociedade.
Esta professora está disponível para Como não poderia deixar de ser,
o apoio à aprendizagem aos alunos de o Grupo de Filosofia da Escola
Filosofia que queiram dedicar a hora Secundária Dr. Jorge Augusto
das 16h às 17h, de todas as segundas-
feiras, para esclarecer as suas dúvidas Correia, coordenado pela profes-
sobre os conteúdos em processo de sora Edite Azevedo, e em parceria
aprendizagem. com o professor Alberto Gomes,
A professora Carla Sardinha tam- celebrou a data,
bém tem disponibilizado vários textos realizando, na
produzidos por alunos seus sobre biblioteca da
temas da Filosofia. Quem desejar
ESJAC, uma ati-
conhecer esses textos, úteis para a
preparação para os testes ou exames vidade de reflexão
nacionais, basta aceder à Página Ele- e debate sobre a
trónica de Filosofia, associada ao sua importância.
nosso blog, Biblioblogue ESJAC: Com efeito,
https://estbiblioblogue.blogspot.pt/ foram convidadas
p/filosofia.html duas turmas de
níveis diferentes
(11ºB e 10ºE),
tendo os alunos
sido repartidos
por vários grupos
(alunos mais
novos com alunos
Claro que no espaço da Biblioteca mais velhos), que, em face da leitu- culminado numa mais do que posi-
também poderá aceder a esses textos ra de uma seleção de máximas de tiva ‘mixórdia de reflexões’, devi-
impressos, basta solicitá-los junto ao diversos filósofos, distribuídas damente registadas num placard.
balcão de atendimento. aleatoriamente, tentaram chegar a
Aproveitamos para informar que,
A atividade foi muito estimulan-
um consenso sobre a definição e te e enriquecedora, onde a partilha
além da professora Carla Sardinha, a
equipa de professores da biblioteca é importância desta disciplina nos e a diversidade de opiniões saíram
constituída por outros professores que dias que correm. Após este primei- reforçadas.
também têm estado disponíveis para o ro momento, todos os alunos tive-
apoio à aprendizagem. Por isso, visi- ram oportunidade de apresentar as Página 11
tem-nos. conclusões a que chegaram, tendo
eco dos espaços

Festa dos Anos de Álvaro de Campos, 2017


A Festa dos Anos de Álvaro de Campos, da iniciativa da Partilha Alternativa - Associação, e ao abrigo do Programa 365 Algarve, decorreu,
em Tavira, entre 1 de outubro e 30 de novembro de 2017. Entre os diversos parceiros do evento, orgulhamo-nos de, mais uma vez, alunos da ESJAC
terem sido protagonistas de diversas atividades no âmbito da comemoração de mais um aniversário de Álvaro de Campos, heterónimo pessoano, que o seu
criador, Fernando Pessoa, imaginou ter nascido em Tavira.

Roteiro Poético de Álvaro de Campos

1.ª etapa ria, onde se encontra um painel


com o poema “Notas sobre Tavi-
O programa de Português ra”. Seguindo a distribuição pré-
do 12.º ano foca o trabalho via dos poemas pelos alunos que
poético de Fernando Pessoa, estavam a realizar esta aula de
tanto do próprio, o ortónimo, Português no exterior, Nuno
como dos três principais hete- Mártires e João Silva, leram este
rónimos: Álvaro de Campos, poema.
Ricardo Reis, Alberto Caeiro, e
do semi-heterónimo Bernardo
Soares. Como é do conheci-
mento comum, o primeiro hete-
rónimo referido aqui nasceu em
Já na esplanada do café Quini-
Tavira, no dia 15 de outubro de
to, foi a vez de Ivone Penteado e
1890.
Rodrigo Viegas recitarem o poema
No sentido de haver maior
“Estou cansado da inteligência”,
articulação entre os estudantes
onde até alguns transeuntes lhes
de Tavira e os projetos sobre o
deram a sua atenção, curiosos.
poeta nascido na cidade, no dia
12 de outubro, as turmas B e E,
do 12.º ano, sob orientação da
professora de Português, Ana Antes de chegar à baixa da
Cristina Matias, realizaram o cidade, em frente ao Clube Tavi-
Roteiro Poético de Álvaro de ra, foi a vez de Matilde Falcão,
Campos, em Tavira, visitaram a Catarina Mangas e Mariana Cor-
exposição documental Pessoa reia interpretarem “Tabacaria”.
(s) de Tavira, no Clube de
Tavira, e a exposição de arte In
Citações, na Casa Álvaro de
Campos.

Poucos metros depois, em


frente do café Tavirense, o poema
“Começo a conhecer-me” foi
Aproveitou-se o momento e excelentemente interpretado por
a proximidade e entrámos no Mariana Correia e Matilde Falcão,
Clube de Tavira. Aí, as turmas e até tiveram direito a uns peque-
puderam observar documentos e nos “palcos” improvisados.
A primeira paragem foi na fotografias de Pessoa e dos seus Texto e fotos por
Escola Básica, familiares, numa exposição de Brígida Fernandes e
Página 12 n.º 1, ao pé da celebração do aniversário de Joana Gromicho, 12.º B
estação ferroviá- Campos.
eco dos espaços
2.ª etapa
Na segunda parte do Roteiro
Poético de Álvaro de Campos,
as turmas dirigiram-se à Caixa de
Crédito Agrícola, onde Cláudia
Sequeira e Andreia Almeida leram
um excerto do poema "Ode Marí-
tima".
De seguida, caminhámos rumo
à Casa Álvaro de Campos, passan-
do pela Rua Jacques Pessoa e pela
Travessa Jacques Pessoa, tio-avô
de Fernando Pessoa que viveu e
morreu em Tavira. Atravessámos
a “Ponte Romana” e na chegada à
Casa Álvaro de Campos, Andria
Pontes e Joana Viegas recitaram
um excerto do poema "Opiário".
Já dentro da Casa Álvaro de
Campos, a turma foi recebida pela
coordenadora da casa, Fernanda
Guerra, que guiou os alunos e a
professora Ana Cristina à sala
onde estava, e esteve até dia 30 de
novembro, a exposição de artes
visuais de Isabel Macieira e Mat-
thijs Warner, denominada IN
CITAÇÕES. Os alunos puderam,
então, apreciar a exposição e guar-
dar algumas fotos para recorda-
ção.
Feito isto, foi concedido um
intervalo de 10 minutos para
beber um café ou comer qualquer
coisa e foi depois retomada a reci-
tação de poemas de Álvaro de
Campos.
Rui Ramos e Beatriz Jesus
declamaram o poema "Ai, Marga-
rida" e, de seguida, houve uma Texto e
leitura a três vozes do poema fotos por
"Todas as cartas de amor", por Tiago Lucas
Gonçalves e
Bruna Monteiro, Rafael Tubal Zhenlong
Ramos e Edna Wolf. Seguidamen- Guo, 12.º B
te, a dupla Rúben Paulino e Ricar-
do Pereira recitou um fragmento
do poema "Saudação a Walt Whit-
man". Foi, então, a vez da profes- Tomás e Mariana Rodrigues reci- Campos, uma forma diferente e
sora Ana Cristina dizer um excer- tarem parte do poema "Passagem motivadora de melhor conhecer a
to do poema "Lisbon Revisi- das Horas", junto ao restaurante A poesia deste heterónimo pessoa-
ted" (1926). Estava acabada a visi- Ver Tavira. no.
ta à Casa Álvaro de Campos, mas E foi assim que terminou o Página 13
ainda houve tempo para Mariana Roteiro Poético de Álvaro de
TEATRO

Festa dos Anos de Álvaro de Campos, 2017


Poemas Encenados
Por Ana Cristina Matias, professora bibliotecária

C2), Emren Muradov (10.º B),


Francisco Santos (10.º C2), Manuel
Machado (10.º B), Sarah Rapenne
(12.º C1) e Vladyzlava Shoturma
(12.º A2).
Por altura do terceiro ensaio, o
encenador, Luís Luz, fez-nos saber
que estava muito satisfeito com o
trabalho do grupo. As nossas
expectativas para o primeiro espe-
táculo eram, agora, maiores. E as
mesmas não foram goradas quan-
do, no dia 4 de novembro de 2017,
pelas 17H, no Auditório da
que já tinham dado provas de ESJAC, pudemos testemunhar
gostar de poesia e de a saber como todos sabiam bem o seu
dizer, como a Inês Preza de Car- poema, bem como todas as marca-
valho (12.ºA2). Entretanto, o ções em palco.
professor Luís Gonçalves fez A segunda apresentação de Poe-
uma seleção de poemas de Álva- mas Encenados ocorreu na abertu-
ro de Campos menos conhecidos ra da exposição “Do meu Álvaro
por muitos e lá os íamos sugerindo de Campos”, com trabalhos de

A
aos alunos. alunos do Curso de Artes Visuais
parceria com a Asso- O empenho imediato de alguns
ciação Partilha Alter- da ESJAC, na Casa das Artes, no
dos alunos foi tão notável que no dia 13 de novembro de 2017.
nativa estava formali- primeiro ensaio, a 14 de outubro
zada, o patrocínio do Programa Quão admirados estavam pais,
de 2017, já tinham optado por um professores e restante público por
365 Algarve estava assegurado, as poema e sabiam-no de cor. Dois
datas dos ensaios e das apresenta- ver “miúdos” do ensino secundá-
ou três, porém, com todo o direito, rio a recitar com tanta alma e natu-
ções públicas acordadas com a
Associação Semente Alfarroba e o abandonaram este projeto de ativi- ralidade poemas de Álvaro de
seu encenador Luís Luz, mas uma dade extracurricular ao fim do pri- Campos.
dúvida assaltava-nos: Será que con- meiro ensaio. Mau, haverá mais A muito boa prestação desta
seguiremos angariar o número sufi- desistências? grupo de alunos não se ficou por
ciente de alunos dispostos a sacrifi- Não valeu a pena apoquentar- aí, uma vez que todos acederam a
car quatro sábados para pôr em mo-nos, porque o entusiasmo do voltar a dizer os seus poemas na
cena uma representação exclusiva- grupo foi partilhado no seio esco- Festa de Natal, organizada pelo
mente com poemas de Álvaro de lar. E, para nosso regozijo, antes professor Luís Gonçalves. Nesta
Campos? do segundo ensaio, já tínhamos ocasião, e agora no Cineteatro
O professor Luís Gonçalves, uma aluna, Maria Neves (11.º A3) António Pinheiro, no dia 12 de
determinado e insistente, não tar- que por sua livre iniciativa deixara dezembro de 2017, quem lhes deu
dou em angariar voluntários junto recado na Biblioteca ESJAC que muitas palmas foram os seus cole-
dos membros do Clube de Teatro queria participar no evento Poe- gas do ensino secundário.
da ESJAC de que é responsável, mas Encenados. É com estes sucessos gratifican-
bem como junto das suas turmas. Assim, além da Inês Carvalho e tes que encontramos motivo para,
Eu, menos convincente, lá fui da Maria Neves, o grupo era cons- todos aos anos, abraçar novos pro-
abordando alunos tituído por Ana Catarina Marques
Página 14 jetos, ou os mesmos mas com
meus e outros ( 12.º C2), Angela Onuorah (12.º novos alunos.
ARTES VISUAIS

Festa dos Anos de Álvaro de Campos, 2017


Workshop de gravura na Oficina Bartolomeu dos Santos
Por Edna Wolf Seabra, 12.º E

D urante a comemora-
ção do 127.º aniversário do [talvez]
mais relevante heterónimo de Pes-
soa, aquele que é verdadeiramente
um reflexo do seu alter-ego, reali-
zou-se, de 3 a 5 de novembro de
2017, na Oficina Bartolomeu dos
Santos (OBS) o segundo workshop
de gravura em chapas de metal,
recorrendo à téc-
nica de água-forte
e à técnica do
chine-collé.
Foram convi-
dadas a participar
nesta aprendiza-
gem em tempo
extracurricular as
turmas do 11º e
12º anos do Cur- e começar uma nova?”,
so de Artes “Com qual fico? E para
Visuais da oferecer? Vai ser...?”
Escola Secun- O tempo foi distribuído de
dária Dr. Jorge uma forma funcional e também
Augusto Cor- descontraída, pondo à prova não
reia, Tavira. só o talento artístico (das artes
Acederam plásticas) como também o musical,
ao convite e com “performances” de dança
concluíram totalmente improvisadas nas horas
com sucesso a de almoço ou nas pequenas pausas
oficina eu pró- ao longo do dia… nas escadinhas.
pria, Edna Uma síntese dos três dias? Téc-
Wolf (12.º E) , nicas foram aprimoradas, novos
e Ana Rita conhecimentos partilhados, os
Santos, Cláudia resultados foram satisfatórios, e o
Martins, Inês Duarte, Joana Cor- e impressão, foram usufruídos com que sucedeu? Uma exposição na
reia, Maria Isabelle Santos e Rafael tranquilidade, proporcionando Casa das Artes, de 13 a 30 de
Gonçalves, todos do 11.º E. momentos de concentração e har- novembro de 2017, onde o equilí-
O workshop decorreu em três monia. Geraram-se conversas em brio e a simplicidade foram prota-
dias, com um horário das 10h às redor dos mais variados assuntos e gonistas... Ah! E as coreografias,
18h e pausa para almoço num local momentos de autocrítica e de inde- memorizadas!
à escolha. Os vários estágios, desde cisão...”Qual a prova de estado mais
Página 15
a preparação das chapas à tintagem intensa?” ou “Devo desistir desta chapa
ARTES VISUAIS
Casa das Artes
Exposição: Do meu Álvaro de Campos
Por Beatriz Paiva Rauer, 10.º E

Momento de descontração dos alunos do 11.º E (foto da esquerda) e do 12.º E (foto da direita), na companhia do seu professor
de Artes Visuais, Reinaldo Barros, após a conclusão da montagem da Exposição «Do meu Álvaro de Campos», na Casa das
Artes, em Tavira.

N
trabalhados e conseguiram […]
demonstrar e exprimir de uma O uso de materiais encontrava-se
maneira diferente e bela os senti- numa grande variedade de obras,
o dia 22 de novembro mentos dos aprendizes de pintores. com maior destaque para o lápis
de 2017, por volta das 9h30, eu, os Adorei a forma como mistura- de cor, grafite e aguarelas. A obra
meus colegas da turma de Artes ram as diferentes técnicas e mate- pertencente a Matilde Falcão (12.º
Visuais do 10.º ano, e o nosso pro- riais, mostrando como um poema E) destacou-se, neste parâmetro,
fessor de Desenho, Luís Nunes, pode ser diferente a partir dos devido à sua realização com café.
fomos ver a exposição “Do meu olhos de cada pessoa. Eu gostaria Muitos dos desenhos possuíam
Álvaro de Campos”, na Casa das imenso de conseguir passar para o ou aparentavam possuir duplo sen-
Artes, constituída por trabalhos papel aquilo que eu penso e sinto, tido, dos quais se destacaram,
feitos pelos estudantes do 11.º e tal como eles fizeram. Imagino que quanto a mim, quatro obras per-
12.º anos do Curso de Artes as pinturas devem ter levado imen- tencentes a alunos do 12.º E: Cata-
Visuais da nossa escola. so tempo e exigido esforço para rina Mangas, Margarida Carrusca,
A exposição, integrada na Festa chegarem ao ponto certo. O resul- Rafael Tubal Ramos e Rui Ramos.
dos Anos de Álvaro de Campos, tado foi incrível e admiro profun- […]
tinha como tema a ilustração de damente o talento desses alunos. Laura Hou Lourenço, 10.º E
poemas de Álvaro de Campos,
heterónimo de Fernando Pessoa. Textos orientados pelo professor do grupo Disciplinar de Artes Visuais, Luís Nunes.
Os alunos usaram diversas técni-
cas, como colagem em papel e gra-
fite, e diferentes tipos de materiais,
como aguarela, guache, lápis de
cor, caneta de ponta fina, pastel,
café, entre outros. Eles também
aprenderam uma outra técnica,
gravura em água-forte: faz-se um
desenho numa placa, que pode ser
de materiais diferentes, embora
neste caso tenha sido usado o zin-
co, que é gravado para o papel.
Na minha opinião, os Alunos do 11.º E num momento da sua visita à Exposição, «Do meu Álvaro
Página 16
quadros foram bem de Campos».
+
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Semana da Cultura Científica


Pelas professoras Ana Cristina Matias e Helena Bartolomeu

N uma cooperação
entre a Biblioteca ESJAC e o
Departamento de Ciências Experi-
mentais e de Matemática, decor-
reu, de 24 a 30 de novembro de
2017, a Semana da Cultura Cientí-
fica. Foram nossos parceiros a
Universidade de Algarve e o Cen-
tro Ciência Viva. de Tavira.
Obras em destaque

Ao longo de toda a semana, as


obras em destaque no espaço da
Biblioteca estavam estreitamente
articuladas com as disciplinas de
Biologia e Geologia, Física e Quí-
mica e Matemática. Cartaz informativo «Microfones e Altifalantes», elaborado por
Diogo Valadares, João Teixeira e Pedro Sousa, 11.º A2
Exposição de
Física e Química A Os temas tratados pelos grupos Palestra
Em simultâneo, decorreu uma de trabalho foram variados, desde A Física do Som e da Música
exposição de Física e Química A, cartazes informativos sobre os Tra-
organizada pela professora Helena balhos de Hertz, Microfones e alti-
Bartolomeu, com os seus alunos falantes, Contributos de Maxwell
do 11.º A2. para o eletromagnetismo clássico,
Lei de Faraday, Produção indus-
trial e transporte de energia elétri-
ca: geradores e transportadores,
Leis da refração da luz, a livretos
sobre Efeito de Doppler: aplica- No dia 24 de novembro, o Pro-
ções tecnológicas, Experiência de fessor Jorge Semião, da UAlg, deu
Oersted, Reflexão e suas leis e A uma palestra sobre A Física do
fibra ótica, entre outros. Som e da Música que incluiu expe-
riências que ajudam a entender
algumas características do som
audível, bem como outra sobre a
estimulação de várias luzes, a rit-
mos diferentes, por uma fonte
sonora ligada a um circuito eletró-
nico.
Continua na página seguinte
Cartaz informativo «Trabalhos de Hertz» , Cartaz informativo «Contributos de Maxwell
realizado por Joana Lourenço e Joana Ferrei- para o eletromagnetismo clássico» , da autoria Página 17
ra, 11.º A2 de Pedro Ferreira e Pedro Martins, 11.º A2
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Formação
na Biblioteca ESJAC

Já no dia 28, houve lugar a duas


sessões de formação, orientadas
pela professora bibliotecária, Ana
Cristina Matias, e a professora de
Física e Química, Helena Bartolo-
meu. Os alunos do 10.º A3 ficaram
a saber consultar o catálogo online
da biblioteca ESJAC, tomaram
conhecimento dos guias de apoio Grupo de alunos do 12.º A2 responsável pela apresentação do trabalho
«Fratais», acompanhado pelos professores Telma Costa e José Mesquita.
ao registo de bibliografia e a utili-
dade da funcionalidade suprimir as necessidades alimenta- sobre como resolver a questão
“Referências”, disponibilizada pelo res da população; e duas sessões colocada. Por fim, a solução e a
programa Microsoft Office Word. da palestra Sedimentos: a explicação do raciocínio a seguir
Depois prosseguiram as suas pes- memória dos oceanos, por Tere- foram apresentadas pelos mem-
quisas para a realização de um tra- sa Drago, investigadora do IPMA e bros do grupo. A retribuição que
balho no âmbito da Cidadania e do do Instituto D. Luiz (FCUL). Aí tiveram foi uma sonorosa salva de
Desenvolvimento. foi abordada a importância dos palmas, logo seguida pelo toque de
sedimentos no estudo da história saída. Tudo correra bem, até o
da Terra. total controlo do tempo para a sua
palestra: 50 min.
Palestra de Matemática
E, assim, se cumpriu mais uma
Por fim, ainda houve lugar a uma Semana da Cultura Científica em
palestra interpares da área da Mate- que todas as turmas do Curso de
mática: Fratais. Ciências e Tecnologias foram, de
Orientados pelos professores uma maneira ou de outra, envolvi-
Telma Costa e José Mesquita, o das.
grupo constituído por Afonso Resta, ainda, registar que o traba-
Palestras de Biologia Ruas, André Silvestre, Diogo lho “Fratais” foi cedido pelo grupo
Centro Ciência Viva de Tavira Romeira, Henrique Lopes, Ian para figurar na Página Eletrónica
Hou e Paulo Pereira, todos do 12.º da Matemática, permitindo o
Seguiram-se, nos dias 29 e 30, A2, enfrentaram, com segurança, a livre acesso a todos: http://
palestras organizadas pelo Centro plateia constituída por colegas seus estbiblioblogue.blogspot.pt/p/
Ciência Viva, e em articulação com dos 10.º e 11.º anos que encheram matematica.html
conteúdos da disciplina de Biologia o Auditório da ESJAC. Alguns dos trabalhos que figura-
e Geologia: Aquacultura, por um O seu discurso foi claro, coerente ram na Exposição de Física e Quí-
investigador do Instituto Portu- e em tom audível para todos. No mica A também irão ser disponibi-
guês do Mar e da Atmosfera final da sua apresentação, desafia- lizados na Página Eletrónica de
(IPMA), que focou a importância ram os colegas a resolver um pro- Física e Química: http://
da produção em blema. Aí, sim, houve intenso bur- estbiblioblogue.blogspot.pt/p/
Página 18 aquacultura para burinho com a troca de ideias fsica.html .
ESCRITA CRIATIVA

Cantiga de Amigo

Ai prado, ai prado do verde levado,


Se sabedes novas do meu amado!
Ai vida, onde m´o levaste?

Ai prado, ai prado do verde antigo,


Se sabedes novas do meu amigo!
Ai vida, onde m´o levaste? Se recordar é viver,
Então esquecer é morrer.
Se sabedes novas do meu estimado,
Perder a memória
Aquele que me roubou o coração amado!
Ai vida, onde m´o levaste? É perder a glória.

(- Vós me preguntades pelo voss´amigo,


E eu bem vos digo que é bem vívido. Há que relembrar
Ai vida, onde m´o levaste?) Para não morrer.
Set. 2017 Mesmo que faça sofrer,
Laura dos Reis José Silva, 10.º A3 Recordar é viver!
(Professora de Português: Lina Correia)

Rui Lopes, 12.º A2


(Professora de Português: Paula Pereira)

A Amizade
A amizade é tudo
Para o mundo!
" E agora?
Se assim for,
Onde estará o que foi prometido estar?
Vou para a escola Do discurso mais velho de nós, jovens;
Aprender para ser - Não prometas nada que não possas cumprir!
Um Homem no futuro. E, ainda assim, numa potência enorme,
Para ter a minha segunda casa, Prometemos o mundo,
Prometeram-nos o mundo.
E ter o meu próprio trabalho.
Será que falhámos nós? Ou eles?
As amizades na escola são muito importantes Dizendo então: - "Tu podes ser o que tu quiseres".
Para nós, no futuro. E agora sei que não posso, das mais tristes formas.
Na escola, aprende-se a respeitar. Infelizmente,
E um dia havemos de nos lembrar Não serei aquilo que prometi.
Mentiram,
Da escola para sempre.
Menti."
Aqueles que não aprenderam
Vão arrepender-se!
E os que aprenderam vão ter um ótimo futuro. Catarina Gonçalves, 11º ano
(Professora de Filosofia: Edite Azevedo)
É por isso que a escola existe
Para termos um futuro muito melhor e importante!
João Jesus, 7ºC Página 19
(Professora de Educação Especial: Patrícia Anica)
LÍNGUAS
Inglês

Film reviews
“The Hundred–Foot journey”
The film I watched in class, In my opinion, we shouldn´t
“The Hundred-Foot Journey” by judge people based on their culture
Lasse Hallstrom, narrates the jour- or traditions, we should accept
ney of a young Indian cook, Has- them and learn from them. I think
san, and his family. They moved to that discriminating and being racist
a small village in France where to others is the most horrible
they opened a restaurant. The Ka- thing. We are all different, after all,
dam family was a target of dis- so we should accept everyone and
crimination and racism because of respect one another.
their culture and traditions. In the
beginning people didn’t accept Alexandra Silva, 10.º A1
them, they were judged.
“Your name”
of getting to know one another is careful enough to play with col-
and slowly start to fall in love, until ours and building monochromatic
one major twist happens. frames. He also doesn’t disappoint
The characters have their own on the animations themselves, as
differences and what is difficult for he is able to serve us with breath-
them, is not only the fact they are a taking and very detailed shots of
whole other person, but Mitsuha the green landscapes of the rural
“Your Name” (original title: has to adapt the metropolitan city, side of Japan.
Kimi no na wa, 2016) is a Japanese while being very traditional. Mean- This film seems like your typi-
animated film – in short “anime” – while the high school boy in the cal teen love story at first but sur-
directed by Makoto Shinkai. It fea- girl’s body attempts to live the prises you with its unpredictable
tures Mitsuha (Nagasawa) a small- country life and fulfil the traditions plot twists and beautiful scenarios
village girl and Tokyo boy Taki her ancestors have established in that make you not wanting to blink
(Kamiki) who switch bodies over- that village. your eyes to enjoy every second of
night. As they try to deal with the In this beautifully crafted and it.
body swap, they begin this journey visually pleasing animation, Shinkai Francisca Palma e
Catarina Marques, 12.º C2

“The Untouchables”
“The Untouchables” is a Driss applies for the job of him up.
biographic film, a dramatic com- Philppe’s caregiver only so he can Driss’s cheeky irreverence is
edy, written and di- be rejected and get a refreshing, and Philippe astonishes
rected by Oliver Na- signature on his ap- him and his own household staff
kache and Éric Tole- plication form un- by offering him the job.
dano. François Cluzet employment benefit. The cast is brilliant, the jokes
and Omar Sy are star- As Philippe inter- lovely, the story and idea is beauti-
ring. views one boring ful. One of the best French film
Philippe is a mil- applicant after an- ever.
lionaire who was para- other, we began to
lysed from the neck understand that he Brígida Fernandes, 12ºB, Inês Machado,
down in a para-gliding needs not only 12ºC2, e Angela Onuorah 12ºC2
acci- physical help but
Página 20 Textos orientados pela professora de Inglês,
dent. someone to cheer Margarida Beato.
LÍNGUAS
Português
As pessoas estão a ser trocadas
Ninguém ganhou a última guerra,
por qualquer tecnologia
ninguém ganhára a próxima
Por Catarina Cruz, 10.º C2
Por Leonor Ribeiro, 10.º A1

Uma coisa é certa… a guerra traz


mais perdas do que ganhos e a prova
disso foi a situação mundial vivida
entre 1939 e 1945, designadamente a
Segunda Guerra Mundial.
Normalmente, o gerador de todas
as guerras são as divergências entre
países, que têm pontos de vista dife-
rentes e opiniões diversificadas e
divergentes acerca de certos assun-
tos.
A nível mundial, são os impactos
negativos que mais se notam. Há
milhares de mortos, há crise econó-
mica, a população passa, por vezes,
períodos de fome, as doenças come-
çam a alastrar significativamente,
dando origem a epidemias mortífe-
ras.
Atualmente, os Estados Unidos da Vivemos num mundo onde as Atualmente, os jovens até namo-
América e a Coreia do Norte estão pessoas estão a ser trocadas por ram através das tecnologias e não
em divergência, fazem testes nuclea- qualquer tecnologia, onde se prefe- convivem entre si.
res e lançam ameaças constantemen- re mandar uma mensagem ao invés Perante as perguntas: “Apesar de
te! de comunicar diretamente com a todas vantagens que a tecnologia
Esperemos que não passe disso… pessoa. nos traz, vale a pena ter que lidar
ameaças! Na imagem apresentada, pode- com as desvantagens da mesma?” e
mos observar um suposto casal a “Será que o facto de as tecnologias
dar o seu primeiro beijo, mas, em nos afastarem perde a importância
vez de se beijarem um ao outro, em contraste com o facto de as
fazem-no com o seu telemóvel. mesmas nos facilitarem a vida?”, a
Principalmente nos jovens, as minha resposta é, não. Por mais
novas tecnologias estão sempre vantagens que a tecnologia tenha,
presentes, o que nos está a fazer existem valores mais importantes,
perder inúmeras experiências, e valores esses que estão a ser des-
está a afastar-nos uns dos outros. truídos.

Todos temos obrigação de mudar o culpa desta hipnose deve-se à vida? Sem querer retirar o mérito
mundo informação implementada no cére- às Organizações que realmente se
Por Leonor Abrantes, 10.º A2 bro humano diariamente pelos importam, é dever também das
média. Um bom governo, uma boa grandes massas, que realmente
Na minha opinião, o flagelo da religião, um bom princípio huma- podem fazer o necessário, de agir o
fome e da miséria só está longe de no, do meu ponto de vista, nunca mais rapidamente possível.
terminar se não fizermos nada con- permitiria que isto acontecesse.
tra isso. A sociedade em que vive- Todos nós temos obrigação de Textos orientados pelo professor de Português,
mos está hipnotizada pelo consu- mudar o mundo, caso contrário, Luís Gonçalves.
mismo e materialismo, e parte da qual seria o nosso propósito de Página 21
LÍNGUAS
Apreciação crítica no chão, tomei banho de manguei-
ra e água fria. Durante a semana,
«Cinegirasol» Por Rui Ramos, 12.º E trabalhámos com um lar de idosos,
uma instituição para pessoas com
deficiência e um ATL local. Partici-
pámos nas Eucaristias, no terço,
realizámos uma vigília, uma sessão
de cinema e ainda uma pequena
festa de convívio para a comunida-
de.
A primeira vez que fui ao lar,
senti-me desamparada. À minha
frente estavam pessoas que tinham

O diferente das personagens. passado a sua vida a trabalhar e


Por outro lado, o vídeo musical naquele momento estavam ali dei-
“Cinegirasol” tem aspetos negati- xadas ao abandono. Aqueles ido-
videoclipe inspirado vos, como a velocidade da música sos com quem chorei, cantei, dan-
na música “Cinegirasol”, interpre- e do vídeo, o que é muito diferen- cei e sorri até ao último dia. Havia
tada pelo grupo musical “Os Azei- te, sendo o desenrolar da história idosos que dependiam completa-
tonas”, apresenta tanto aspetos no vídeo mais lento que o ritmo da mente dos funcionários e isso fez-
positivos como negativos, tal como música; a escolha de fazer o vídeo me pensar: “A que ponto pode o
qualquer outro vídeo musical. ser humano chegar?”.
em animação que, apesar de ser
Por um lado, este videoclipe original e dar trabalho a fazer, ape- No ATL, as crianças adoraram o
apresenta certos pontos positivos, la a um público mais jovem, ou tempo que passaram connosco e,
pelo facto de conter características seja, o público adulto já não vai ter acima de tudo , perceberam o que
que comprovam a inspiração na tanto interesse, não propiamente fomos lá fazer. Isso dá-me espe-
música: a presença de três persona- pelo facto de ser animação, mas rança para que, um dia, simples-
gens distintas - um jovem de ócu- pelos materiais usados, como a mente, façam a diferença com o
los, um rapaz loiro e uma rapariga plasticina e o cartão, que conferem mais pequeno gesto.
A melhor experiência foi estar
ruiva -, tal como na música, onde à animação um aspeto mais rude e
com os deficientes. É incrível ver
há referência a três figuras, um simples. que mesmo tendo sido abandona-
“xerife”, um “ladrão” e uma rapa- Pesando, num balanço final, os dos pelos familiares por causa da
riga chamada “Conceição”. Além pontos positivos e negativos, con- sua deficiência, eles têm uma von-
disso, há a presença de elementos sidero que o vídeo complementa a tade enorme de amar o próximo,
visuais que, por sua vez, estão inte- música d’Os Azeitonas, acabando de sorrir, só porque sim, de cantar,
grados na música, como, por por atrair mais público quando de gritar, de correr, de saltar, e isso
exemplo, os “altifalantes” e a ouvida e inserida no videoclipe. foi o que mais me encheu o cora-
“tela”, e a diferença entre realidade ção, perceber que Deus esteve ali
e ficção pela dimensionalidade sempre nos sorrisos, nas lágrimas,
em tudo.
Na minha memória No final daquela semana incrível,
Por Margarida Carrusca, 12.º E percebi a sorte que tive em conhe-
cer aquelas pessoas incríveis que

E ste ano arrisquei e fui


aqueles dias.
mudaram a minha vida. Aqueles
dias transformaram-me completa-
Depois de muitas horas de via- mente, quebrei as minhas frontei-
para a minha primeira gem, cheguei a Marrazes. À minha
semana missionária. espera estava um padre que nos ras, cumpri um objetivo, semeei
Deixei tudo para ir até Marrazes, acompanhou durante aquela sema- sorrisos e aprendi a dar valor à
Leiria, onde estavam 12 jovens na. Ficámos alojados na antiga vida. Por isso, só posso dizer obri-
vindos de toda a parte do país e igreja onde tínhamos os bens gada por tudo o que deixaram no
que me acompa- essenciais: comida, cozinha e salas meu coração.
Página 22
nharam durante para as nossas atividades. Dormi Textos orientados pela professora de Português,
Ana Cristina Matias.
LÍNGUAS
As primeiras memórias de um fogo-de-artifício
Por Mariana Correia, 12.º E

C onfesso que nunca fui


muito de reviver o passado. Não
sei se é por melancolia, se por nos-
talgia, mas o futuro sempre me
pareceu muito mais brilhante,
cheio de sonhos por realizar. Ape-
sar de tudo, navego nas ruas infini-
tas da minha cabeça à procura de
algo que me tenha marcado e que
seja de alguma relevância para ser
falado, escolhendo assim a minha
memória mais inocente, pura e
transparente como o vidro... to, a minha mente de criança quis maravilhar com algo tão modesto e
ceder ao instinto e decidi sentar- imponente em simultâneo. Senti-
Naquele dia, a chuva escorria me perto dessa mesma janela e me pequena de mais perante a Mãe
das nuvens e vinha aterrar na estra- observar o que a natureza oferecia Natureza que se apresentava diante
da em frente à minha janela. Tinha ao mundo. Desconheço pormeno- de mim e devo ter-me deixado
talvez um pouco mais de três anos res, visto que para mim nada mais levar por esse sentimento.
e recordo os casacos e cobertores me importava senão aquele "fogo-
onde me enrolava para manter o de- artifício" no céu que fazia as Passados todos estes anos, as
calor. Suponho que fosse um dia nuvens brilhar. sensações ainda aparecem vaga-
bem frio de inverno. Curiosamen- Para esclarecer, não eram mais mente no meu cérebro e vagueiam
te, naquele dia não estava interes- do que comuns relâmpagos acom- pelo coração que carrego no peito.
sada no que os brinquedos me panhados por trovões, mas aquela Razões lógicas? Nenhumas, no
pudessem oferecer: a chuva do tempestade tornou-se algo de fasci- entanto, deixam-me com estas
lado de fora chamava-me mais à nante para mim... As luzes brancas memórias, das quais eu absorvo
atenção. Uma atitude estranha, já caídas dos céus batiam com força uma energia revigorante que me
que não era a primeira vez que via na superfície do mar e os meus ajuda a seguir em frente com este
água a cair das nuvens. No entan- olhos não puderam deixar de se momento presente onde habito...

Silêncio Por Ana Catarina Neves, 10.º A1

Silêncio. Não o suporto. Não faz sentido. Como é que algo que não é nada pode de certa forma realçar
tudo?
O seu nome não encaixa com a sua personalidade de todo. Ele não é calmo, é barulhento. É perigoso, é
como o trovão que faz as crianças esconderem-se de medo. Ele é a razão pela qual perco o sono à noite
apenas com súbitos pensamentos, acompanhados de recordações vivas daquele que me devia ter criado,
mas, em vez disso, fugiu quando já tinha idade suficiente para sofrer. Ele é a razão da dor que sinto no
peito, que me faz apertar o punho e formular inúmeras perguntas que nunca terei a coragem de fazer. Ele
é a razão pela qual me afogo na minha própria vulnerabilidade. Mas é, também, a única pessoa que me faz
sentir eu mesma, faz-me sentir normal. É o meu melhor amigo.
Texto orientado pelo professor de Português, Luís Gonçalves. Página 23
e-mail: biblio.estavira@clix.pt e-mail: biblioblogue@gmail.com
Ficha Técnica
olas
up a m en to de Esc TAVIRA Chefe de Redação: Ana Cristina Matias
Agr reia -
usto Cor
Conselho de Redação: Ana Rita Diniz, Antonieta
g e A ug Couto, Helena Bartolomeu,
Dr . Jor Paula Pereira, Margarida Bea-
to e Soledade Ferreira
BIBLIOTECA ESJAC Redação: Alunos e Professores do AEJAC
Paginação: Ana Cristina Matias

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Festa de Natal
Bem-vindos a esta Festa do
Natal, no Cineteatro António
Pinheiro, neste dia 12 de
dezembro de 2017. Eu, profes-
sor Luís Gonçalves, e o Grupo
de Teatro da ESJAC prepará-
mos dois espetáculos, um às
10h30, outro às 20h30, para
os pais, encarregados de edu- Começamos com a declamação de poemas de Álvaro de Campos
cação e restante público. pelos alunos Manuel Machado, Catarina Marques, Valdyslava Shotur-
ma, Angela Onuorah, Sarah Rapenne, Inês Carvalho, Maria Neves e
Francisco Santos .

Depois do Sketch, com a Vlada e o Hugo, sobre o que o


lixo diz sobre nós, chamamos ao palco a Associação de Estu-
dantes….
Que grupo numeroso, será que cabem todos no palco?

Gostaram deste momento cheio de ritmo com um grupo da


Associação de Dança do Algarve? Elas são a Margarida, a Ana,
a Mónica, a Marta, a Bruna e a Beatriz Ramos.
E continuamos com música, mas agora com a Carolina Pereira
e a Ana Jesus a cantarem, e o Paulo Pereira na guitarra.

E os atores da peça, “O Natal das Bruxas”, foram: Angela, Sarah, Guilherme, Hugo, Francisco Santos, Catarina, Francisco
Grilo e Vlada. Um agradecimento também à Lurdes Horta, responsável pelo apoio técnico. Até à próxima festa da escola.

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