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ALUNOS DE EXCELÊNCIA
S er um aluno de excelência
ao longo do ano letivo é já
um grande desafio e, depois, subme-
2016/2017, tinham concluído o ensi-
no básico com a melhor média final
em cada um dos agrupamentos esco-
lares do concelho de Tavira e, ainda,
a aluna que alcançara a melhor média
de conclusão do ensino secundário.
Nesta edição:
Prémios de Mérito
Projetos
Ciências Experimentais
A Escola Secundária
Dr. Jorge Augusto
Correia encontra-se envolvida D e repente, há uma
mudança radical nas nossas vidas,
me várias oportunidades, como
aprender com a ajuda dos colegas,
professores e outros docentes, não
só em termos de disciplinas teóri-
cas, mas também a lidar com pes-
soas e situações diferentes. Tive
num novo projeto europeu,
«Connect your Learning» (2017- com a passagem de uma cidade também oportunidade de desen-
2019), em que participam duas calma, como Tavira, em que tudo é volver capacidades que, sem esta,
outras instituições: Centrum Edu- muito próximo, para Lisboa, a muito provavelmente, nunca teria
kacyjne EST, uma fundação para a capital, em que a deslocação para desenvolvido, de partilhar momen-
educação polaca, e Srednja škola qualquer lado exige planificação de tos em equipa, de participar em
Dalj, uma escola profissional croa- transporte e de tempo, para que projetos vários que contribuíram
ta. cheguemos a horas. para o meu desenvolvimento físico
O objetivo deste novo projeto, Passar da escola secundária à e intelectual. A única coisa, relati-
no qual não estão previstas mobili- universidade é um passo gigante, é vamente a esta etapa, que, se
dades de alunos, é , em conjunto, como ir até ao outro lado do mun- pudesse voltar atrás, talvez mudas-
criar práticas pedagógicas inova- do.
doras na era digital e, em conse- Quando entrei para o ensino
quência, reforçar o perfil do secundário, estava muito reticente,
professor. não gostava nada da ideia; agora, a
As novas estratégias desenvolvi- situação é praticamente idêntica,
das pela parceria serão testadas e entrei para a universidade e estou,
os resultados divulgados. Para o ainda, reticente em relação a esta
efeito, foi criada uma plataforma situação e sinto grandes saudades
digital: A da escola secundária. Esta foi-se
www.youthart.eu/connect tornando ao longo do tempo um
A lugar importante para mim, fui
conhecendo novas pessoas, novos
Esperamos que através da coo-
assuntos.
peração se possam criar alunos Durante o ensino secundário,
mais motivados e com melhores fui crescendo e mudando. Contu-
competências para os desafios do, só me apercebi dessa mudança
que os esperam no no final. Foi, porém, uma mudança
Página 2 futuro . muito positiva. A Escola Secundá-
ria Dr. Jorge Augusto Correia deu-
PRÉMIOS DE MÉRITO
N
estar concentrado nas aulas e ouvir
tudo o que os professores dizem;
assim estou sempre um passo à
o passado dia 21 de
frente. Depois, como é óbvio, tam-
setembro, fui receber o prémio de
bém tenho de ver a matéria em
melhor aluno da Escola D. Manuel
casa e não estudar só na véspera.
I. Para mim, foi muito importante
Sinto-me mais confortável a fazer
e senti-me bastante bem e recom-
resumos do que a estudar só pelos
pensado por todo o esforço que fiz
livros.
no nono ano. Gostava também de
A Escola D. Manuel I vai deixar
voltar a agradecer outra vez a
-me muitas saudades, aliás, foi lá
quem esteve envolvido na atribui-
que conheci a maior parte de todos
ção do prémio, o Rotary Clube de
os meus amigos. Também eles pas-
Tavira, a minha família, e também
saram de ano e vieram todos comi-
todos os professores que me
go para a Escola Secundária Dr.
acompanharam desde o quinto ano
Jorge Augusto Correia.
até ao nono.
O meu caminho na D.
Paio Peres Correia como aluna
acabou no ano letivo passado,
maioria dos alunos os trata de for-
ma injusta (mesmo estando apenas
a fazer o seu trabalho).
Com o fim do meu último ano
na D. Paio, sinto que mudei, já não
sou a menina tímida com medo de
Sabem do meu amado?
Aquele que fugiu,
Zangado e irritado,
Apenas por um beijo eu ter roubado.
Que canto o esconderá?
A importância do magnésio
ser tomado, se pesquise, numa aná-
U
Queres saber as quantidades certas?
Usa as MÃOS …... certa em relação aos “vegetais”.
m dos problemas da Assim, a dose indicada de um
nossa alimentação, “bife” são cerca de 100gr, o que
para além da qualida- equivale à palma da mão.
de, está na quantidade daquilo que
se come. Se se comparar o diâme-
tro dos pratos atuais com o dos
nossos avós, existe uma substancial
diferença, para mais, atualmente.
Existem fatores psicológicos O “chocolate”, cerca de 20gr
que explicam por que muitos de (100 calorias), o equivalente ao teu
nós não temos capacidade para indicador é a porção certa.
regular o que comemos. Por exem-
plo, “Se vou a um sítio e pago,
então vou comer até ao fim”. Esta Já a porção de “peixe” corres-
situação é um reflexo instintivo. ponde à mão inteira (dedos incluí-
Um estudo recente, de investi- dos).
gadores da Universidade de Cam-
bridge e de Oxford, publicado no
British Medical Journal, em 2015, A quantidade de “hidratos de
indica que se utilizarmos um prato carbono” não deve exceder um
ligeiramente mais pequeno, o punho.
número de calorias a menos varia
entre 150 a 200. Artigos enviados por Luís António Silva,
Página 6 ex-coordenador de projetos do
1.º/2.º/3.º ciclos/PES
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Rochas e minerais
N o dia 25 de outubro
de 2017, a turma do
11º ano, Curso Profissional de
Técnico de Turismo (TTur), da
ESJAC, visitou o Centro Ciência
Viva de Tavira, na companhia da
professora de Geografia, Soledade
Ferreira, com o objetivo de realizar
uma oficina subordinada ao tema
“Rochas e Minerais”.
Ali, a turma recebeu uma expli-
cação mais aprofundada sobre a
origem, a formação e a constitui-
ção das rochas existentes no terri-
tório português, destacando as pre-
dominantes no Algarve.
Após esta interessante apresen-
tação, foram realizadas algumas
atividades experimentais que per-
mitiram ao alunos ver e sentir os
diferentes tipos de rochas e distin-
guir as propriedades físicas dos
minerais, tais como, a cor, o traço,
o brilho, a dureza e o magnetismo.
As diferentes rochas, pelas suas
características distintas, constituem
recursos diversificados que, se
aproveitados de forma sustentável,
contribuem para o desenvolvimen-
to da região e para a melhoria do
bem-estar da população.
Para nós, alunos de turismo,
esta aula prática foi bastante escla-
recedora e motivadora, pois, para
além de ter facilitado a aprendiza-
gem dos conteúdos da disciplina,
fez-nos olhar para a geologia do
Algarve como uma potencialidade
turística!
Agradecemos ao Centro e esperamos que esta aula no exte-
Ciência Viva de Tavira a simpatia rior da escola tenha sido, apenas, a Texto orientado pela professora do Grupo Disciplinar
e o profissionalismo primeira de muitas, ao longo deste de Geografia, Soledade Ferreira.
Página 8
com que nos recebeu ano letivo!
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar
os direitos e as liberdades proclamados na
presente Declaração, sem distinção algu-
ma, nomeadamente de raça, cor, sexo,
língua, religião, opinião política ou outra,
origem nacional ou social, fortuna, nasci-
mento ou outro estatuto.
Além disso, não será feita nenhuma
distinção fundada no estatuto político,
jurídico ou internacional do país ou do
território da naturalidade da pessoa, seja
esse país ou território independente, sob
tutela, autónomo ou sujeito a alguma limi-
tação de soberania.
Artigo 3.º
Todas as pessoas têm direito à vida, à
liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4.º
Ninguém pode ser mantido em escravidão
ou em servidão; a escravatura e o comér-
cio de escravos, sob qualquer forma, são
proibidos.
Artigo 5.º
O
“Considerando que o desconheci-
Ninguém será submetido a tortura nem a
mento e o desprezo dos direitos punição ou tratamento cruéis, desumanos
s direitos humanos humanos conduziram a atos de ou degradantes.
são direitos que todos barbárie que revoltam a consciên-
Artigo 6.º
os seres humanos cia da Humanidade e que o adven-
Todos os indivíduos têm direito ao reco-
devem ter. to de um mundo em que os seres nhecimento como pessoa perante a lei.
A Declaração Universal dos humanos sejam livres de falar e de
Direitos Humanos foi criada em crer, libertos do terror e da miséria, Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem qual-
1948, após a Segunda Guerra Mun- foi proclamado como a mais alta
quer discriminação, têm direito a igual
dial, tendo sido muito importante inspiração do Homem […], a proteção da lei. Todos têm direito a prote-
para o Homem, uma vez que se Assembleia Geral proclama a pre- ção igual contra qualquer discriminação
estabeleceram direitos universais sente declaração Universal dos que viole a presente Declaração e contra
que exigem o respeito pela vida. Direitos: Todos os seres humanos qualquer incitamento a tal discriminação.
Não deverá haver discriminação, nascem livres e iguais em dignidade Artigo 8.º
violência, não devemos ser escra- e em direitos.” Todas as pessoas têm direito a um recurso
vos de ninguém, temos direito a ter Os Estados Membros das efetivo dado pelos tribunais nacionais
uma nacionalidade, devemos ter Nações Unidas comprometeram-se competentes contra os atos que violem os
seus direitos fundamentais reconhecidos
uma habitação, temos direito ao a trabalhar uns com os outros para
pela Constituição ou pela lei.
emprego, alimentação, sistema de promover os trinta artigos de direi-
saúde, viver em democracia, ter tos humanos. Aqui recordamos os Artigo 9.º
liberdade religiosa, liberdade de dez primeiros: Ninguém pode ser arbitrariamente preso,
detido ou exilado.
expressão.
Artigo 1.º
No seu preâmbulo e no Artigo Todos os seres humanos nascem livres e Artigo 10.º
1.º, a Declaração proclama inequi- iguais em dignidade e em direitos. Dota- Todas as pessoas têm direito, em plena
vocamente os direitos inerentes dos de razão e de consciência, devem agir igualdade, a uma audiência justa e pública
julgada por um tribunal independente e
Página 10
de todos os seres uns para com os outros em espírito de
humanos: fraternidade. Artigo orientado pela professora de Educação Especial,
Patrícia Anica
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Semana da Filosofia
A mãe da sabedoria
A arte de saber pensar
Por Alberto Gomes, professor de Filosofia
Por Ana Cristina Matias,
N
professora bibliotecária
D urante a semana de 13 a
17 de novembro, a
Biblioteca ESJAC dedicou a sua ação
à promoção da Filosofia: a arte de
o dia 16 de novem-
bro de 2017 celebrou-se mais um
Dia Mundial da Filosofia.
Implementado pela UNESCO
no já distante ano de 2002, e sen-
saber pensar. do desde então celebrado todos os
Além da atividade noticiada nesta anos na terceira quinta-feira do
página, a nossa mesa de destaques mês de novembro, o Dia Mundial
encheu-se de obras desta área do
saber, selecionadas por mais um mem- da Filosofia tem como objetivo
bro da equipa de professores da principal realçar a importância da
Biblioteca, Carla Sardinha, professora ‘Mãe da sabedoria’ na vida do
de Filosofia. Homem e na vida em Sociedade.
Esta professora está disponível para Como não poderia deixar de ser,
o apoio à aprendizagem aos alunos de o Grupo de Filosofia da Escola
Filosofia que queiram dedicar a hora Secundária Dr. Jorge Augusto
das 16h às 17h, de todas as segundas-
feiras, para esclarecer as suas dúvidas Correia, coordenado pela profes-
sobre os conteúdos em processo de sora Edite Azevedo, e em parceria
aprendizagem. com o professor Alberto Gomes,
A professora Carla Sardinha tam- celebrou a data,
bém tem disponibilizado vários textos realizando, na
produzidos por alunos seus sobre biblioteca da
temas da Filosofia. Quem desejar
ESJAC, uma ati-
conhecer esses textos, úteis para a
preparação para os testes ou exames vidade de reflexão
nacionais, basta aceder à Página Ele- e debate sobre a
trónica de Filosofia, associada ao sua importância.
nosso blog, Biblioblogue ESJAC: Com efeito,
https://estbiblioblogue.blogspot.pt/ foram convidadas
p/filosofia.html duas turmas de
níveis diferentes
(11ºB e 10ºE),
tendo os alunos
sido repartidos
por vários grupos
(alunos mais
novos com alunos
Claro que no espaço da Biblioteca mais velhos), que, em face da leitu- culminado numa mais do que posi-
também poderá aceder a esses textos ra de uma seleção de máximas de tiva ‘mixórdia de reflexões’, devi-
impressos, basta solicitá-los junto ao diversos filósofos, distribuídas damente registadas num placard.
balcão de atendimento. aleatoriamente, tentaram chegar a
Aproveitamos para informar que,
A atividade foi muito estimulan-
um consenso sobre a definição e te e enriquecedora, onde a partilha
além da professora Carla Sardinha, a
equipa de professores da biblioteca é importância desta disciplina nos e a diversidade de opiniões saíram
constituída por outros professores que dias que correm. Após este primei- reforçadas.
também têm estado disponíveis para o ro momento, todos os alunos tive-
apoio à aprendizagem. Por isso, visi- ram oportunidade de apresentar as Página 11
tem-nos. conclusões a que chegaram, tendo
eco dos espaços
A
aos alunos. alunos do Curso de Artes Visuais
parceria com a Asso- O empenho imediato de alguns
ciação Partilha Alter- da ESJAC, na Casa das Artes, no
dos alunos foi tão notável que no dia 13 de novembro de 2017.
nativa estava formali- primeiro ensaio, a 14 de outubro
zada, o patrocínio do Programa Quão admirados estavam pais,
de 2017, já tinham optado por um professores e restante público por
365 Algarve estava assegurado, as poema e sabiam-no de cor. Dois
datas dos ensaios e das apresenta- ver “miúdos” do ensino secundá-
ou três, porém, com todo o direito, rio a recitar com tanta alma e natu-
ções públicas acordadas com a
Associação Semente Alfarroba e o abandonaram este projeto de ativi- ralidade poemas de Álvaro de
seu encenador Luís Luz, mas uma dade extracurricular ao fim do pri- Campos.
dúvida assaltava-nos: Será que con- meiro ensaio. Mau, haverá mais A muito boa prestação desta
seguiremos angariar o número sufi- desistências? grupo de alunos não se ficou por
ciente de alunos dispostos a sacrifi- Não valeu a pena apoquentar- aí, uma vez que todos acederam a
car quatro sábados para pôr em mo-nos, porque o entusiasmo do voltar a dizer os seus poemas na
cena uma representação exclusiva- grupo foi partilhado no seio esco- Festa de Natal, organizada pelo
mente com poemas de Álvaro de lar. E, para nosso regozijo, antes professor Luís Gonçalves. Nesta
Campos? do segundo ensaio, já tínhamos ocasião, e agora no Cineteatro
O professor Luís Gonçalves, uma aluna, Maria Neves (11.º A3) António Pinheiro, no dia 12 de
determinado e insistente, não tar- que por sua livre iniciativa deixara dezembro de 2017, quem lhes deu
dou em angariar voluntários junto recado na Biblioteca ESJAC que muitas palmas foram os seus cole-
dos membros do Clube de Teatro queria participar no evento Poe- gas do ensino secundário.
da ESJAC de que é responsável, mas Encenados. É com estes sucessos gratifican-
bem como junto das suas turmas. Assim, além da Inês Carvalho e tes que encontramos motivo para,
Eu, menos convincente, lá fui da Maria Neves, o grupo era cons- todos aos anos, abraçar novos pro-
abordando alunos tituído por Ana Catarina Marques
Página 14 jetos, ou os mesmos mas com
meus e outros ( 12.º C2), Angela Onuorah (12.º novos alunos.
ARTES VISUAIS
D urante a comemora-
ção do 127.º aniversário do [talvez]
mais relevante heterónimo de Pes-
soa, aquele que é verdadeiramente
um reflexo do seu alter-ego, reali-
zou-se, de 3 a 5 de novembro de
2017, na Oficina Bartolomeu dos
Santos (OBS) o segundo workshop
de gravura em chapas de metal,
recorrendo à téc-
nica de água-forte
e à técnica do
chine-collé.
Foram convi-
dadas a participar
nesta aprendiza-
gem em tempo
extracurricular as
turmas do 11º e
12º anos do Cur- e começar uma nova?”,
so de Artes “Com qual fico? E para
Visuais da oferecer? Vai ser...?”
Escola Secun- O tempo foi distribuído de
dária Dr. Jorge uma forma funcional e também
Augusto Cor- descontraída, pondo à prova não
reia, Tavira. só o talento artístico (das artes
Acederam plásticas) como também o musical,
ao convite e com “performances” de dança
concluíram totalmente improvisadas nas horas
com sucesso a de almoço ou nas pequenas pausas
oficina eu pró- ao longo do dia… nas escadinhas.
pria, Edna Uma síntese dos três dias? Téc-
Wolf (12.º E) , nicas foram aprimoradas, novos
e Ana Rita conhecimentos partilhados, os
Santos, Cláudia resultados foram satisfatórios, e o
Martins, Inês Duarte, Joana Cor- e impressão, foram usufruídos com que sucedeu? Uma exposição na
reia, Maria Isabelle Santos e Rafael tranquilidade, proporcionando Casa das Artes, de 13 a 30 de
Gonçalves, todos do 11.º E. momentos de concentração e har- novembro de 2017, onde o equilí-
O workshop decorreu em três monia. Geraram-se conversas em brio e a simplicidade foram prota-
dias, com um horário das 10h às redor dos mais variados assuntos e gonistas... Ah! E as coreografias,
18h e pausa para almoço num local momentos de autocrítica e de inde- memorizadas!
à escolha. Os vários estágios, desde cisão...”Qual a prova de estado mais
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a preparação das chapas à tintagem intensa?” ou “Devo desistir desta chapa
ARTES VISUAIS
Casa das Artes
Exposição: Do meu Álvaro de Campos
Por Beatriz Paiva Rauer, 10.º E
Momento de descontração dos alunos do 11.º E (foto da esquerda) e do 12.º E (foto da direita), na companhia do seu professor
de Artes Visuais, Reinaldo Barros, após a conclusão da montagem da Exposição «Do meu Álvaro de Campos», na Casa das
Artes, em Tavira.
N
trabalhados e conseguiram […]
demonstrar e exprimir de uma O uso de materiais encontrava-se
maneira diferente e bela os senti- numa grande variedade de obras,
o dia 22 de novembro mentos dos aprendizes de pintores. com maior destaque para o lápis
de 2017, por volta das 9h30, eu, os Adorei a forma como mistura- de cor, grafite e aguarelas. A obra
meus colegas da turma de Artes ram as diferentes técnicas e mate- pertencente a Matilde Falcão (12.º
Visuais do 10.º ano, e o nosso pro- riais, mostrando como um poema E) destacou-se, neste parâmetro,
fessor de Desenho, Luís Nunes, pode ser diferente a partir dos devido à sua realização com café.
fomos ver a exposição “Do meu olhos de cada pessoa. Eu gostaria Muitos dos desenhos possuíam
Álvaro de Campos”, na Casa das imenso de conseguir passar para o ou aparentavam possuir duplo sen-
Artes, constituída por trabalhos papel aquilo que eu penso e sinto, tido, dos quais se destacaram,
feitos pelos estudantes do 11.º e tal como eles fizeram. Imagino que quanto a mim, quatro obras per-
12.º anos do Curso de Artes as pinturas devem ter levado imen- tencentes a alunos do 12.º E: Cata-
Visuais da nossa escola. so tempo e exigido esforço para rina Mangas, Margarida Carrusca,
A exposição, integrada na Festa chegarem ao ponto certo. O resul- Rafael Tubal Ramos e Rui Ramos.
dos Anos de Álvaro de Campos, tado foi incrível e admiro profun- […]
tinha como tema a ilustração de damente o talento desses alunos. Laura Hou Lourenço, 10.º E
poemas de Álvaro de Campos,
heterónimo de Fernando Pessoa. Textos orientados pelo professor do grupo Disciplinar de Artes Visuais, Luís Nunes.
Os alunos usaram diversas técni-
cas, como colagem em papel e gra-
fite, e diferentes tipos de materiais,
como aguarela, guache, lápis de
cor, caneta de ponta fina, pastel,
café, entre outros. Eles também
aprenderam uma outra técnica,
gravura em água-forte: faz-se um
desenho numa placa, que pode ser
de materiais diferentes, embora
neste caso tenha sido usado o zin-
co, que é gravado para o papel.
Na minha opinião, os Alunos do 11.º E num momento da sua visita à Exposição, «Do meu Álvaro
Página 16
quadros foram bem de Campos».
+
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
N uma cooperação
entre a Biblioteca ESJAC e o
Departamento de Ciências Experi-
mentais e de Matemática, decor-
reu, de 24 a 30 de novembro de
2017, a Semana da Cultura Cientí-
fica. Foram nossos parceiros a
Universidade de Algarve e o Cen-
tro Ciência Viva. de Tavira.
Obras em destaque
Formação
na Biblioteca ESJAC
Cantiga de Amigo
A Amizade
A amizade é tudo
Para o mundo!
" E agora?
Se assim for,
Onde estará o que foi prometido estar?
Vou para a escola Do discurso mais velho de nós, jovens;
Aprender para ser - Não prometas nada que não possas cumprir!
Um Homem no futuro. E, ainda assim, numa potência enorme,
Para ter a minha segunda casa, Prometemos o mundo,
Prometeram-nos o mundo.
E ter o meu próprio trabalho.
Será que falhámos nós? Ou eles?
As amizades na escola são muito importantes Dizendo então: - "Tu podes ser o que tu quiseres".
Para nós, no futuro. E agora sei que não posso, das mais tristes formas.
Na escola, aprende-se a respeitar. Infelizmente,
E um dia havemos de nos lembrar Não serei aquilo que prometi.
Mentiram,
Da escola para sempre.
Menti."
Aqueles que não aprenderam
Vão arrepender-se!
E os que aprenderam vão ter um ótimo futuro. Catarina Gonçalves, 11º ano
(Professora de Filosofia: Edite Azevedo)
É por isso que a escola existe
Para termos um futuro muito melhor e importante!
João Jesus, 7ºC Página 19
(Professora de Educação Especial: Patrícia Anica)
LÍNGUAS
Inglês
Film reviews
“The Hundred–Foot journey”
The film I watched in class, In my opinion, we shouldn´t
“The Hundred-Foot Journey” by judge people based on their culture
Lasse Hallstrom, narrates the jour- or traditions, we should accept
ney of a young Indian cook, Has- them and learn from them. I think
san, and his family. They moved to that discriminating and being racist
a small village in France where to others is the most horrible
they opened a restaurant. The Ka- thing. We are all different, after all,
dam family was a target of dis- so we should accept everyone and
crimination and racism because of respect one another.
their culture and traditions. In the
beginning people didn’t accept Alexandra Silva, 10.º A1
them, they were judged.
“Your name”
of getting to know one another is careful enough to play with col-
and slowly start to fall in love, until ours and building monochromatic
one major twist happens. frames. He also doesn’t disappoint
The characters have their own on the animations themselves, as
differences and what is difficult for he is able to serve us with breath-
them, is not only the fact they are a taking and very detailed shots of
whole other person, but Mitsuha the green landscapes of the rural
“Your Name” (original title: has to adapt the metropolitan city, side of Japan.
Kimi no na wa, 2016) is a Japanese while being very traditional. Mean- This film seems like your typi-
animated film – in short “anime” – while the high school boy in the cal teen love story at first but sur-
directed by Makoto Shinkai. It fea- girl’s body attempts to live the prises you with its unpredictable
tures Mitsuha (Nagasawa) a small- country life and fulfil the traditions plot twists and beautiful scenarios
village girl and Tokyo boy Taki her ancestors have established in that make you not wanting to blink
(Kamiki) who switch bodies over- that village. your eyes to enjoy every second of
night. As they try to deal with the In this beautifully crafted and it.
body swap, they begin this journey visually pleasing animation, Shinkai Francisca Palma e
Catarina Marques, 12.º C2
“The Untouchables”
“The Untouchables” is a Driss applies for the job of him up.
biographic film, a dramatic com- Philppe’s caregiver only so he can Driss’s cheeky irreverence is
edy, written and di- be rejected and get a refreshing, and Philippe astonishes
rected by Oliver Na- signature on his ap- him and his own household staff
kache and Éric Tole- plication form un- by offering him the job.
dano. François Cluzet employment benefit. The cast is brilliant, the jokes
and Omar Sy are star- As Philippe inter- lovely, the story and idea is beauti-
ring. views one boring ful. One of the best French film
Philippe is a mil- applicant after an- ever.
lionaire who was para- other, we began to
lysed from the neck understand that he Brígida Fernandes, 12ºB, Inês Machado,
down in a para-gliding needs not only 12ºC2, e Angela Onuorah 12ºC2
acci- physical help but
Página 20 Textos orientados pela professora de Inglês,
dent. someone to cheer Margarida Beato.
LÍNGUAS
Português
As pessoas estão a ser trocadas
Ninguém ganhou a última guerra,
por qualquer tecnologia
ninguém ganhára a próxima
Por Catarina Cruz, 10.º C2
Por Leonor Ribeiro, 10.º A1
Todos temos obrigação de mudar o culpa desta hipnose deve-se à vida? Sem querer retirar o mérito
mundo informação implementada no cére- às Organizações que realmente se
Por Leonor Abrantes, 10.º A2 bro humano diariamente pelos importam, é dever também das
média. Um bom governo, uma boa grandes massas, que realmente
Na minha opinião, o flagelo da religião, um bom princípio huma- podem fazer o necessário, de agir o
fome e da miséria só está longe de no, do meu ponto de vista, nunca mais rapidamente possível.
terminar se não fizermos nada con- permitiria que isto acontecesse.
tra isso. A sociedade em que vive- Todos nós temos obrigação de Textos orientados pelo professor de Português,
mos está hipnotizada pelo consu- mudar o mundo, caso contrário, Luís Gonçalves.
mismo e materialismo, e parte da qual seria o nosso propósito de Página 21
LÍNGUAS
Apreciação crítica no chão, tomei banho de manguei-
ra e água fria. Durante a semana,
«Cinegirasol» Por Rui Ramos, 12.º E trabalhámos com um lar de idosos,
uma instituição para pessoas com
deficiência e um ATL local. Partici-
pámos nas Eucaristias, no terço,
realizámos uma vigília, uma sessão
de cinema e ainda uma pequena
festa de convívio para a comunida-
de.
A primeira vez que fui ao lar,
senti-me desamparada. À minha
frente estavam pessoas que tinham
Silêncio. Não o suporto. Não faz sentido. Como é que algo que não é nada pode de certa forma realçar
tudo?
O seu nome não encaixa com a sua personalidade de todo. Ele não é calmo, é barulhento. É perigoso, é
como o trovão que faz as crianças esconderem-se de medo. Ele é a razão pela qual perco o sono à noite
apenas com súbitos pensamentos, acompanhados de recordações vivas daquele que me devia ter criado,
mas, em vez disso, fugiu quando já tinha idade suficiente para sofrer. Ele é a razão da dor que sinto no
peito, que me faz apertar o punho e formular inúmeras perguntas que nunca terei a coragem de fazer. Ele
é a razão pela qual me afogo na minha própria vulnerabilidade. Mas é, também, a única pessoa que me faz
sentir eu mesma, faz-me sentir normal. É o meu melhor amigo.
Texto orientado pelo professor de Português, Luís Gonçalves. Página 23
e-mail: biblio.estavira@clix.pt e-mail: biblioblogue@gmail.com
Ficha Técnica
olas
up a m en to de Esc TAVIRA Chefe de Redação: Ana Cristina Matias
Agr reia -
usto Cor
Conselho de Redação: Ana Rita Diniz, Antonieta
g e A ug Couto, Helena Bartolomeu,
Dr . Jor Paula Pereira, Margarida Bea-
to e Soledade Ferreira
BIBLIOTECA ESJAC Redação: Alunos e Professores do AEJAC
Paginação: Ana Cristina Matias
http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/ https://www.facebook.com/www.bibliotecaESJACTavira/
Festa de Natal
Bem-vindos a esta Festa do
Natal, no Cineteatro António
Pinheiro, neste dia 12 de
dezembro de 2017. Eu, profes-
sor Luís Gonçalves, e o Grupo
de Teatro da ESJAC prepará-
mos dois espetáculos, um às
10h30, outro às 20h30, para
os pais, encarregados de edu- Começamos com a declamação de poemas de Álvaro de Campos
cação e restante público. pelos alunos Manuel Machado, Catarina Marques, Valdyslava Shotur-
ma, Angela Onuorah, Sarah Rapenne, Inês Carvalho, Maria Neves e
Francisco Santos .
E os atores da peça, “O Natal das Bruxas”, foram: Angela, Sarah, Guilherme, Hugo, Francisco Santos, Catarina, Francisco
Grilo e Vlada. Um agradecimento também à Lurdes Horta, responsável pelo apoio técnico. Até à próxima festa da escola.