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Universidade Federal de Minas Gerais

Pró-Reitoria de Recursos Humanos


Departamento de Administração de Pessoal

Cód.: ADC

AJUDA DE CUSTO Nº: 19


Versão: 8
Data: 18/10/2017

DEFINIÇÃO

Indenização concedida ao servidor público, que, no interesse da Administração, passar a ter


exercício em nova sede, com mudança de domicílio, em caráter permanente, de modo a
compensar as despesas de viagem, mudança, instalação e transporte.

REQUISITOS BÁSICOS

1. Interesse da Administração;

2. Exercício em nova sede;

3. Mudança de domicílio em caráter permanente.

DOCUMENTAÇÃO

Providenciada pelo Servidor

1. Cópia da publicação em meio oficial do ato que fundamenta o deslocamento do servidor.


(Art. 5°, inciso I, ON SRH/MP n° 3/2013)

2. Comprovante de residência do servidor. (Art. 5°, in ciso II da ON SRH/MP n° 3/2013)

3. Comprovação da condição de dependente, conforme abaixo: (Art. 9°, incisos I a VI da


ON SRH/MP n° 3/2013)

a) Em relação ao cônjuge: certidão de casamento;

b) Em relação ao filho, enteado ou menor que viva sob a guarda e sustento do servidor:
certidão de nascimento, termo de adoção ou termo de guarda e responsabilidade;

c) Em relação ao filho inválido maior de 18 (dezoito) anos: além dos documentos


previstos na alínea “b” deste item, laudo médico elaborado pela perícia oficial em
saúde que ateste a invalidez do dependente;

d) Em relação ao dependente maior de 18 (dezoito) anos e menor de 24 (vinte e


quatro) anos que seja estudante de nível superior: além dos documentos previstos
na alínea “b” deste item, documento comprobatório de matrícula em Instituição de
Ensino Superior e declaração assinada pelo servidor e pelo dependente de que o
dependente não exerce atividade remunerada; e

e) Em relação ao empregado doméstico: cópias de partes da Carteira de Trabalho e


Previdência Social em que figure a assinatura do empregador, assim como o
comprovante de pagamento de contribuição previdenciária dos últimos 3 (três) meses.

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f) Em relação ao companheiro: declaração de união estável registrada em cartório e


para comprovação da união estável, também apresentar, no mínimo, 3 (três) dos
seguintes documentos: (Art. 9°, § 2°, incisos I a I X da ON SRH/MP n° 3/2013)

i) Certidão de Nascimento de filho havido em comum;

ii) Disposições testamentárias;

iii) Declaração de Imposto de Renda do servidor, em que conste o interessado como


seu dependente;

iv) Prova de residência no mesmo domicílio;

v) Registro em associação de qualquer natureza, no qual conste o nome do


interessado como dependente do servidor;

vi) Apólice de Seguro no qual conste o servidor como titular do seguro e o interessado
como seu beneficiário;

vii) Ficha de tratamento do interessado em instituição de assistência médica na qual


conste o servidor como responsável;

viii) Escritura de compra e venda de imóvel pelo servidor em nome do interessado.

g) Para a comprovação da dependência econômica dos pais, também deverão ser


apresentados, no mínimo, 3 (três) dos documentos elencados nos subitens “iii” a “viii”
da alínea “f”. (Art. 9°, § 3° da ON SRH/MP n° 3/201 3)

4. Com exceção do empregado doméstico, todos os dependentes deverão estar inscritos


no cadastro funcional do servidor na data do requerimento de concessão de ajuda de
custo. (Art. 9°, § 1° da ON SRH/MP n° 3/2013)

Providenciada pelo Órgão responsável

1. Documento fornecido pela empresa de transporte aéreo, informando o valor da


passagem.

FORMULÁRIOS

DAP 191U – Ajuda de Custo e de Transporte – Requerimento


DAP 192 – Autorização de Pagamento – Ajuda de Custo

INFORMAÇÕES GERAIS

Concessão da Ajuda de Custo:

1. Ao servidor público civil regido pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que, no
interesse da administração, for mandado servir em nova sede, com mudança de
domicílio, em caráter permanente, conceder-se-á: (Art. 1º, incisos I a III do Decreto nº
4.004/2001)

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a) Ajuda de custo, para atender às despesas de viagem, mudança e instalação;

b) Transporte, preferencialmente por via aérea, inclusive para seus dependentes;

c) Transporte de mobiliário e bagagem, inclusive de seus dependentes.

2. As disposições do Decreto n º 4.004, de 8 de novembro de 2001, aplicam-se: (Art. 56 da


lei nº 8.112/90 e art. 9º, incisos I e II do Decreto nº 4.004/2001, com a redação dada pelo
Decreto nº 4.063/2001)

a) ao ocupante de cargo em comissão, mesmo quando não titular de cargo efetivo; e


(Inciso incluído pelo Decreto nº 4.063, de 26/12/2001)

b) a qualquer ocupante de cargo público, exonerado no interesse da Administração, que


não faça jus a auxílio da mesma espécie pago por outro órgão ou entidade, exceto
nos casos de demissão ou destituição. (Inciso incluído pelo Decreto nº 4.063/2001)

3. No caso da alínea “b” do item anterior, a ajuda de custo e o transporte de que tratam as
alíneas “b” e “c” do item 1 somente serão devidos no caso de retorno da sede onde
serviu para a sua localidade de origem. (Art. 9º, § 2º do Decreto nº 4.004/2001, incluído
pelo Decreto nº 4.063/2001)

4. O servidor somente poderá requerer a concessão da ajuda de custo nas seguintes


hipóteses, desde que haja mudança de domicílio (Art. 2°, § 2º da ON SRH/MP nº
3/2013):

a) redistribuição;

b) remoção ex-officio;

c) nomeação para cargo em comissão ou função de confiança;

d) exoneração ex-officio de cargo em comissão ou função de confiança cuja nomeação


tenha exigido seu deslocamento inicial, ainda que o novo deslocamento seja para
localidade distinta da de origem;

e) requisição.

5. O disposto nas alíneas “c” e “d” do item anterior aplica-se ao servidor nomeado ou
exonerado de cargo de Ministro de Estado, cargo titular de órgãos essenciais da
Presidência da República, cargo de Natureza Especial, cargo do Grupo de Direção e
Assessoramento Superiores – DAS, função gratificada ou qualquer outro cargo ou
função equivalente de livre nomeação e exoneração, desde que haja mudança de
domicílio. (Art. 2º, § 2º da ON SRH/MP nº 3/2013)

6. Na hipótese da alínea “d”, a ajuda de custo também será concedida caso o servidor
exonerado ex-offício seja subsequentemente nomeado para outro cargo em comissão ou
função de confiança na mesma sede e, posteriormente exonerado ex-offício deste novo
cargo ou função, ainda que o novo deslocamento seja para localidade distinta da de
origem. (Art. 2º, § 3º da ON SRH/MP nº 3/2013)

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7. A ajuda de custo não será concedida ao servidor: (Art. 55 da Lei nº 8.112/90 e art. 2º, §
4º, incisos I a V da ON SRH/MP nº 3/2013)

a) que se afastar do cargo ou reassumi-lo em virtude de mandato eletivo;( Art. 1°, §3° do
Decreto n° 4.004/2001)

b) nomeado para cargo efetivo;

c) removido a pedido, a critério da administração; (art. 36, parágrafo único, inciso II c/c
art. 53, § 3º da Lei nº 8112/90 c/c Nota Informativa SEGRT/MPOG nº 360/2017);

d) removido a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da


administração, nos seguintes casos (art. 36, parágrafo único, inciso III c/c art. 53, § 3º
da Lei nº 8112/90 c/c Nota Informativa SEGRT/MPOG nº 360/2017);

i) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar,


de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
que foi deslocado no interesse da Administração;

ii) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à
comprovação por junta médica oficial;

iii) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de


interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas
preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

e) exonerado a pedido; e

f) demitido ou destituído do cargo em comissão ou função de confiança.

8. A ajuda de custo será concedida ao agente público contratado temporariamente, na


forma da lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, se houver expressa previsão
contratual quanto à possibilidade de movimentação. (Art. 4º da ON SRH/MP nº 3/2013)

9. Poderá ser concedida ajuda de custo ao servidor em razão de seu deslocamento para
ter exercício em outra sede para prestar colaboração técnica, desde que ocorra no
interesse da Administração, implicando em mudança de sede. (Item 16 da Nota Técnica
CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 269/2012)

10. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado
para cargo em comissão, com mudança de domicílio. (Art. 56, caput, da Lei n°
8.112/1990)

11. O servidor ocupante de cargo efetivo e de cargo em comissão que tenha optado na
origem pela percepção da remuneração de seu cargo efetivo, acrescida do percentual do
cargo comissionado e, posteriormente, tenha sido nomeado para novo cargo em
comissão em outra localidade, fará jus à ajuda de custo em valor equivalente aos
vencimentos do cargo efetivo acrescido da parcela do cargo em comissão anteriormente
ocupado. (Item 11 da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MPOG nº 1901/2016)

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12. Não é devido o pagamento das indenizações de ajuda de custo e do auxílio-moradia, em


decorrência de o ato de nomeação do servidor restar eivado de vício de nulidade, que o
fulmina, desde sua origem, não produzindo quaisquer efeitos aptos a beneficiar seu
respectivo destinatário. (Nota Técnica MP nº 2377 de 14/02/2017)

Despesas de Transporte:

13. As despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem,


bagagem e mobiliário, serão custeadas diretamente pela Administração. É vedado ao
servidor custear e ser ressarcido dessas despesas. (Art. 6º, caput e § 4° da ON SRH/MP
nº 3/2013).

14. No transporte de bagagem e mobiliário, será observado o limite máximo de doze metros
cúbicos ou 4.500 kg por passageiro, até 2 (duas) passagens, acrescido de três metros
cúbicos ou 900 Kg (novecentos quilogramas) por passageiro adicional, até 3 (três)
passagens. (Art. 4° do Decreto nº 4.004/2001)

15. Para os fins do disposto no item anterior, compreende-se como bagagem e mobiliário os
móveis residenciais e os bens pessoais do servidor e de seus dependentes. (Arts. 6º, §
3º da ON SRH/MP nº 3/2013)

16. O servidor que, com anuência da Administração, utilizar condução própria no


deslocamento para a nova sede, fará jus à indenização da despesa do transporte,
correspondente a 40% (quarenta por cento) do custo da passagem de transporte aéreo
no trajeto, acrescido de 20% (vinte por cento) do referido percentual por dependente que
o acompanhe, até o máximo de 3 (três) dependentes. (Art. 3º do Decreto nº 4.004/2001)

17. Quando os dependentes do servidor não se utilizarem do meio de deslocamento previsto


no item anterior, a administração fornecerá passagens rodoviárias ou aéreas para os
que, comprovadamente, se utilizarem desses meios. (Art. 3º, § único do Decreto nº
4.004/2001)

18. Na hipótese de não existir linha aérea regular entre a cidade de origem e a cidade de
destino, poderão ser utilizados, como parâmetro de cálculo, o valor da passagem
rodoviária ou outro meio de transporte regulamentado por autoridade competente. (Art.
7º,§ 2º da ON SRH/MP nº 3/2013)

Dependentes:

19. Para os efeitos desta Norma, são considerados dependentes do servidor: (Art. 5º, incisos
I a III do Decreto nº 4.004/2001)

a) o cônjuge ou companheiro legalmente equiparado;

b) o filho de qualquer condição ou enteado, bem assim o menor que, mediante


autorização judicial, viva sob a sua guarda e sustento;

c) os pais, desde que, comprovadamente, vivam à suas expensas.

20. Deve ser considerada a idade do dependente no momento da publicação da Portaria de


nomeação, uma vez que este é marco temporal que faz surgir o direito à indenização de
ajuda de custo. (Item 5 da Nota Informativa CGPRE/MP n° 7056/2017)

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21. Atingida a maioridade, os dependentes referidos na alínea “b” do item anterior perdem
essa condição, exceto nos casos de: (Art. 5º, § 1º do Decreto nº 4.004/2001)

a) filho inválido; e

b) estudante regularmente matriculado em Instituição de Ensino Superior, menor de 24


(vinte e quatro) anos, que não exerça atividade remunerada.

22. Ao filho estudante nas condições citadas na alínea “b” do item anterior, a condição de
estagiário não o exclui da condição de dependente para o recebimento do benefício de
ajuda de custo, ademais por se configurar em atividade que objetiva complementar o
aprendizado do estudante, não podendo, portanto, ser considerada atividade
remunerada para fim de exclusão da condição de dependente para pagamento de ajuda
de custo. (Item 9 da Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 261/2009)

23. Na hipótese de trancamento de matrícula do dependente maior de 18 (dezoito) anos e


menor de 24 (vinte e quatro) anos que seja estudante de nível superior, o servidor
deverá comprovar que o dependente foi novamente matriculado em instituição de Ensino
Superior localizada na nova sede no prazo de 6 (seis) meses contados da data do
deslocamento, sob pena de restituição do valor pago a título de ajuda de custo e de
transporte em relação a este dependente. (Art. 9º, § 4º da ON SRH/MP nº 3/2013)

24. A ajuda de custo e de transporte somente será concedida em relação aos dependentes
que vierem a se transferir para a nova sede no prazo de 12 (doze) meses contados da
data do deslocamento inicial do servidor. (Art. 10 da ON SRH/MP nº 3/2013)

25. Na hipótese do dependente não acompanhar o servidor no seu deslocamento inicial, o


servidor deverá informar o fato e os motivos ao respectivo órgão de pessoal, a fim de
que a ajuda de custo e de transporte em relação a esse dependente seja paga no
momento do seu efetivo deslocamento. (Art. 10, § 1º da ON SRH/MP nº 3/2013)

26. Em nenhuma hipótese serão custeadas despesas de transporte de dependentes que


estejam residindo no exterior. (Art. 10, § 2º da ON SRH/MP nº 3/2013)

27. À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
(Art. 53, § 2º da Lei nº 8.112/90)

28. Para os efeitos da concessão de passagem, considera-se dependente do servidor 1 (um)


empregado doméstico, desde que comprovada regularmente essa condição. (Art. 5º, §
2º do Decreto nº 4.004/2001)

Cálculo do valor da Ajuda de Custo e do pagamento:

29. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em


regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses. (Art.
54 da Lei nº 8.112/90)

30. O valor da ajuda de custo será calculado com base na remuneração de origem,
percebida pelo servidor no mês em que ocorrer o deslocamento para a nova sede. (Art.
2º do Decreto nº 4.004/2001 e art. 12 da ON SRH/MP nº 3/2013)

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31. Na hipótese de nomeação para cargo de livre nomeação de pessoa que não seja
ocupante de cargo efetivo na administração pública federal, o valor da ajuda de custo
será calculado com base na remuneração do respectivo cargo. (Art. 12, § 2º da ON
SRH/MP nº 3/2013)

32. Em relação ao agente público contratado temporariamente, o valor da ajuda de custo


será calculado com base na remuneração estabelecida no contrato. (Art. 12, § 3º da ON
SRH/MP nº 3/2013)

33. O valor da ajuda de custo corresponderá: (Art. 2º,§ 2º do decreto nº 4.004/2001 e art. 13
da ON SRH/MP nº 3/20123)

a) a uma remuneração, caso o servidor não possua dependentes ou possua somente


um dependente;

b) a duas remunerações, caso o servidor possua dois dependentes; e

c) a três remunerações, caso o servidor possua três ou mais dependentes.

34. Na hipótese de nomeação para cargo ou função de livre nomeação e exoneração de


servidor ocupante de cargo efetivo na administração pública federal, o servidor
poderá optar pelo cálculo do valor da ajuda de custo com base: (Art. 12, § 1º, incisos I e
II, da ON SRH/MP nº 3/2013)

a) na remuneração de origem do mês em que ocorrer o deslocamento;

b) na remuneração do cargo ou função para o qual foi nomeado.

35. O servidor ocupante de cargo efetivo, e ainda, titular de cargo comissionado,


poderá optar pelo pagamento da ajuda de custo nas seguintes hipóteses: (Item 17 da
Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 276/2013)

a) com base na remuneração de origem, podendo incluir os vencimentos do cargo


efetivo e a fração do respectivo cargo comissionado ou função de confiança; ou

b) com base na remuneração integral do cargo efetivo ou do cargo em comissão ou


função de confiança para o qual foi nomeado.

36. O valor da ajuda de custo será calculado com base na remuneração do cargo para o
qual o servidor foi nomeado, excetuando-se as vantagens de caráter indenizatório; os
adicionais; a gratificação natalina, férias e adiantamento de férias, auxílios e parcelas de
natureza sazonal. (Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 213/2013)

37. O pagamento da ajuda de custo deverá ser custeado pela Administração Pública antes
do deslocamento do servidor. (Item 8 da Nota Técnica DENOP/SRH/MP n° 436/2010)

Responsável pelo pagamento

38. No afastamento para exercício de cargo em comissão ou função de confiança, a ajuda


de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível. (Art. 56, § único da lei nº
8.112/90)

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39. O ônus da ajuda de custo do servidor mandado ter exercício provisório nos termos do
artigo 18, previsto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, cabe exclusivamente ao
órgão de origem do servidor. (Ofício COGLE/SRH/MP nº 48/2000)

40. O pagamento da Ajuda de Custo e Transporte para prestar colaboração técnica


caberá ao órgão cedente/origem, tendo em vista que a alteração do exercício do servidor
não implica em mudança de órgão ou de lotação. (Item 17 da Nota Técnica
CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 269/2012)

41. Na redistribuição que implicar mudança de domicílio, o órgão ou entidade a que o


servidor passar a pertencer custeará as conseqüentes despesas, observadas as normas
pertinentes. (Art. 10 da Portaria MP nº 57/2000)

Restituição:

42. Será restituída a ajuda de custo, conforme o disposto nos artigos 46 e 47 da Lei nº
8.112, de 1990: (Art. 7º, incisos I e II do Decreto nº 4.004/2001 e art. 14 da ON SRH/MP
nº 3/2013)

a) considerando-se, individualmente, o servidor e cada dependente quando não se


efetivar o deslocamento para a nova sede no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
concessão; e

b) quando, antes de decorridos 3 (três) meses do deslocamento, o servidor regressar,


pedir exoneração ou abandonar o serviço.

43. Não haverá restituição: (Art. 7º, § único, incisos I e II do Decreto nº 4.004/2001 e art. 14,
§ único da ON SRH/MP nº 3/2013)

a) quando o regresso do servidor ocorrer ex officio ou em razão de doença comprovada


por perícia médica oficial; e

b) em caso de exoneração após 90 (noventa) dias do exercício na nova sede.

44. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias. (Art. 57 da Lei nº 8.112/90)

Outras Disposições:

45. Na hipótese em que o servidor e o seu cônjuge ou companheiro tiverem ambos direito à
ajuda de custo, ela será concedida apenas a um deles. (Art. 6º do Decreto nº 4004/2001
e art. 11 da ON SRH/MP nº 3/2013)

46. As despesas relativas à ajuda de custo, passagens e transportes de bagagem


dependerão de empenho prévio, observado o limite dos recursos orçamentários próprios,
relativos a cada exercício em que ocorrer o deslocamento do servidor e de seus
dependentes, vedada a concessão para pagamento em exercício posterior.
(Art. 8 º do Decreto nº 4.004/2001 e art.16 da ON SRH/MP nº 3/2013)

47. A Ajuda de custo que se reveste de caráter indenizatório é isenta do imposto de renda.
(Parecer Normativo CGST nº 1/94)

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48. A ajuda de custo em razão de mudança de sede não compõe a remuneração de


contribuição para o custeio da previdência social. (Art. 4º, § 1°, inciso II da Lei nº
10.887/2004)

49. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.


(Art. 40, § 1º da Lei nº 8.112/90)

50. No caso de exoneração ex officio, para que seja dispensada à restituição do valor da
ajuda de custo não há necessidade de o servidor ter no mínimo 90 (noventa) dias de
exercício na nova sede, uma vez que o dispositivo legal não estipulou tal prazo. (Item n°
7, Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 329/2013)

51. É de competência da área de recursos humanos dos órgãos e entidades integrantes do


SIPEC, verificar, caso a caso, se o servidor atende às regras vigentes para a concessão
da ajuda de custo, inclusive no que se refere à documentação necessária à
comprovação de instalação do servidor em caráter permanente na nova sede. (Item n° 4
da Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 335/2013).

52. Tendo em vista que a percepção de ajuda de custo em razão da remoção de ofício é um
direito patrimonial disponível do servidor, é possível que este renuncie a tal direito.
Todavia, referida renúncia deverá ser espontânea e formalizada por escrito pelo próprio
servidor. (Item n° 2 da Nota Informativa CGNOR/DEN OP/SEGEP/MP n° 270/2013)

53. O pagamento da ajuda de custo só se justifica quando houver despesas para instalação
em nova sede, decorrentes da mudança do servidor, e não de seus dependentes. (Nota
Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 80/2012)

54. Não há amparo legal para o pagamento de ajuda de custo de exterior a servidor afastado
para servir em organismo internacional, nos termos da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de
1972. (Item 21 da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 144/2014)

55. Conforme se depreende da leitura do caput do art. 53 da Lei n°8.112/1990, os requisitos


básicos para a concessão do benefício da Ajuda de Custo são: (i) alteração do exercício
do servidor para nova sede, (ii) desde que feita no interesse do serviço (leia-se: no
interesse da administração Pública) e (iii) que esta alteração implique mudança
permanente de domicílio do servidor. De efeito, preenchidos os pressupostos fáticos
descritos no aludido dispositivo, o servidor ocupante do cargo de Especialista em
Políticas Públicas e Gestão Governamental – EPPG, à semelhança do que ocorre com
qualquer servidor sujeito ao regime jurídico da Lei nº 8.112/90, fará jus à percepção do
benefício de ajuda de custo. (Item 8 da Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n°
204/2014)

56. O fato de a lotação dos ocupantes do cargo de EPPGG ser fixada no Ministério do
Planejamento e o seu deslocamento se operar a título de “fixação de exercício” não tem
o condão de excluir desta categoria de servidores os direitos e vantagens previstos no
regime jurídico a que estão submetidos os demais servidores públicos. O termo “sede”
encartado no art. 53, caput, da Lei nº 8.112/90, deve ser entendido como local onde o
servidor exerce, de fato, as funções inerentes ao cargo que ocupa. (Item 8 da Nota
Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 204/2014)

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FUNDAMENTAÇÃO

1. Artigos 40; 46; 47; 53; 54; 55; 56; 57 da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90).

2. Artigo 36, parágrafo único da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com redação
dada pela Lei n° 9.527, de 10/12/1997 (11/12/1997).

3. Artigos 46 e 47 da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com redação dada pela
Medida Provisória 2.225-45, de 04/09/2001 (DOU 05/09/2001).

4. Artigo 53 da Lei nº 8.112/1990 (DOU 12/12/90), parágrafos 1° e 2° com redação dada


pela Lei n° 9.527/1997 (11/12/1997) e parágrafo 3° incluído pela Lei nº 12.998/2014
(DOU 20/06/2014).

5. Parecer Normativo da Coordenação-Geral do Sistema de Tributação – CGST nº 1, de


17/03/94 (DOU 23/03/94).

6. Portaria MP nº 57, de 14/04/2000 (DOU 17/04/2000).

7. Decreto nº 4.004, de 08/11/2001 (DOU 09/11/2001).

8. Decreto nº 4.063, de 22/12/2001 (DOU 27/12/2001).

9. Artigo 4º, parágrafo 1°, inciso II da Lei nº 10.887 , de 18/06/2004 (DOU 21/06/2004).

10. Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 261, de 14/09/20 09.

11. Nota Técnica DENOP/SRH/MP n° 436, de 03/05/2010.

12. Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP nº 629, de 29/06/2010.

13. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 80, de 11/04/2 012.

14. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 269, de 23/08/ 2012.

15. Orientação Normativa SRH/MP nº 3, de 15/02/2013 (DOU 19/02/2013).

16. Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 270, de 03 /06/2013.

17. Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 329, de 12/07/2013.

18. Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 335, de 19/07/2013.

19. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 213, de 22/07/2013.

20. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 276, de 14/10/ 2013.

21. Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 204, de 15 /07/2014.

22. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 144, de 16/09/ 2014.

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Universidade Federal de Minas Gerais
Pró-Reitoria de Recursos Humanos
Departamento de Administração de Pessoal

23. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MPOG nº 1901, de 18/02/2016.

24. Nota Informativa SEGRT/MPOG nº 360, de 27/01/2017.

25. Nota Técnica MP nº 2377 de 14/02/2017

26. Nota Informativa CGPRE/MP n° 7056 de 04/09/2017.

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