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TIAGO BRITO
DIEGO MARCOS SÃO PEDRO
PEDRO AUGUSTO
ROSANA FERREIRA
DIEGO DE PINHO TEIXEIRA
RELATÓRIO
Salvador
2019
TIAGO BRITO
DIEGO MARCOS SÃO PEDRO
PEDRO AUGUSTO
ROSANA FERREIRA
DIEGO DE PINHO TEIXEIRA
RELATÓRIO
Salvador
2019
Sumário
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO - MOLAS ............................................................................................................. 5
CONSTANTE DE MOLA................................................................................................................... 6
CONFIGURAÇÕES DE MOLA .......................................................................................................... 7
MOLAS DE COMPRESSÃO .......................................................................................................... 7
MOLAS DE TRAÇÃO ................................................................................................................... 7
MOLAS DE TORÇÃO ................................................................................................................... 8
MATERIAIS PARA MOLAS .............................................................................................................. 9
TIPOS DE MOLA ............................................................................................................................. 9
MOLAS HELICOIDAIS ................................................................................................................. 9
MOLAS PRATO ......................................................................................................................... 10
MOLAS DE LÂMINA ................................................................................................................. 10
MOLAS DE TORÇÃO ................................................................................................................. 11
APLICAÇÕES ................................................................................................................................. 11
APLICAÇÕES DE MOLAS DE COMPRESSÃO ............................................................................. 12
APLICAÇÕES DE MOLAS DE TRAÇÃO ....................................................................................... 14
APLICAÇÕES DE MOLAS DE TORÇÃO....................................................................................... 15
APLICAÇÕES DE MOLAS TIPO LÂMINA .................................................................................... 17
APLICAÇÕES DE MOLAS TIPO PRATO ...................................................................................... 18
APLICAÇÕES DE MOLAS TIPO BARRA DE TORÇÃO .................................................................. 18
APLICAÇÕES DE MOLAS MEMBRANA EMBREAGEM AUTOMOTIVA ....................................... 19
MOLAS HELICOIDAIS DE COMPRESSÃO ...................................................................................... 20
ÍNDICE DE MOLA ..................................................................................................................... 21
DEFLEXÃO DE MOLA................................................................................................................ 21
CONSTANTE DE MOLA............................................................................................................. 21
TENSÕES EM MOLAS HELICOIDAIS DE COMPRESSÃO ............................................................ 21
EFEITO DE CURVATURA ........................................................................................................... 22
RESISTÊNCIAS PERMISSÍVEIS DE MOLAS HELICOIDAIS................................................................ 23
DIMENSIONAMENTO DE MOLAS HELICOIDAIS DE COMPRESSÃO A CARGAS ESTÁTICAS .......... 23
DIMENSIONAMENTO DE MOLAS HELICOIDAIS DE COMPRESSÃO A CARGAS DINÂMICAS......... 23
APS (SISTEMAS DE FORÇAS PRODUZIDOS POR MOLAS ORTODÔNTICAS T-LOOP) ..................... 26
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 30
Índice de Imagens
Os projetos de máquina surgem para satisfazer uma necessidade, seja ela industrial,
comercial ou até mesmo para o lazer. Nasce da habilidade de uma pessoa, ou até mesmo de um
grupo de pessoas transformar uma ideia em um projeto de um determinado mecanismo que se
destina a executar uma determinada tarefa.
Daí surge-se o estudo detalhado de suas partes, a maneira como serão montadas, os
tamanhos, as localizações das partes, componentes como eixos, parafusos, molas, chavetas, etc.
INTRODUÇÃO - MOLAS
Praticamente qualquer parte feita de um material elástico possui alguma “mola” dentro
de si. Molas são projetadas para prover uma força de tração, compressão ou torque, ou ainda
para guardar energia e podem ser divididas nessas quatro categorias gerais, sendo que dentro
dessas categorias muitas configurações de molas são possíveis.
Molas são dispositivos que armazenam energia potencial esticando as ligações entre os
átomos de um material elástico. A lei de Hooke expressa que a extensão de uma haste elástica
(seu comprimento distendido menos seu comprimento relaxado) é linearmente proporcional à
sua tensão e à força usada para esticá-la. Esta lei relaciona-se somente quando há deformação
(extensão ou contração). Para deformações além do limite elástico, as ligações atômicas
começam a ser rompidas e deforma-se permanentemente, ou seja, rompe-se a sua constante
elástica k. Muitos materiais não têm nenhum limite elástico claramente definido e a lei de Hooke
não pode ser significativamente aplicada a estes materiais.
Em geral as molas podem ser classificadas como molas de fio de arame, molas planas ou
molas de formato especial, e há variações dentro dessas divisões. Molas de fio incluem molas
helicoidais de fio redondo e de fio quadrado, feitas para resistir e defletir sob cargas de tração,
compressão ou torção. Molas planas incluem tipos em balanço e elípticas, molas de potência
enroladas como em motores ou tipo relógio e arruelas planas de mola, usualmente chamadas
de molas Belleville.
CONSTANTE DE MOLA
A constante da mola pode ser constante (mola linear) ou pode variar com a deflexão
(mola não linear). As duas têm suas aplicações, porém é muito frequente a utilização de mola
linear para controlar um certo carregamento.
A constante de mola pode ser entendida como a resistência dessa mola à sair do
repouso.
A força elástica é a força exercida sobre um corpo que tem um comportamento elástico.
Nas molas por exemplo, toda vez que exercemos uma força, puxando ou empurrando-a
percebemos uma força de resistência atuando em sentido contrário, logo essa força determina
o quanto a mola vai se deformar, e a deformação é proporcional à força aplicada na mola.
Quando várias molas são combinadas, a constante de mola resultante depende do tipo
de combinação existente, que pode ser em série ou paralelo. Combinações em série são
caracterizadas por ter a mesma força presente em todas as molas, senso assim, cada uma
contribuindo com uma parcela da deflexão total. Já nas combinações em paralelo as molas têm
todas a mesma deflexão e a força total é dividida individualmente entre as molas.
𝑘𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑘1 + 𝑘2 + 𝑘3 + ⋯ + 𝑘𝑛
1 1 1 1 1
= + + + ⋯+
𝑘𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑘1 𝑘2 𝑘3 𝑘𝑛
CONFIGURAÇÕES DE MOLA
As molas podem ser classificadas de diferentes maneiras. Molas de fio aparecem na
forma de molas helicoidais de compressão, helicoidais de tração, helicoidais de torção e formas
encomendadas. Diversas configurações são possíveis para atender as mais diversas solicitações
e aplicações
MOLAS DE COMPRESSÃO
São molas que exercem forças no sentido de “empurrar”, e tem suas espiras separadas
de modo que permitam ser comprimidas. Obviamente quando a mola de compressão é
comprimida por uma determinada força, ela tem o espaçamento entre as espiras diminuído,
tornando assim menor o comprimento da mola. Sua fabricação pode ser de forma artesanal ou
em máquinas. Pode ser de forma helicoidal, cônica, com as extremidades abertas ou fechadas.
Resumidamente as molas de compressão sempre trabalham comprimidas e ao mesmo tempo
empurram os elementos que estão a comprimindo.
MOLAS DE TRAÇÃO
Aqui um exemplo clássico seriam as molas que realizam o retorno dos pistões das
prensas hidráulicas, elas fazem com que o pistão volte para a posição inicial podendo ser
utilizado novamente.
MOLAS DE TORÇÃO
Podemos encontrar este tipo de mola por exemplo nas maçanetas internas das portas
dos veículos, afim de trazer a maçaneta para a condição de repouso uma vez que a puxamos
para abrir as portas do veículo, ou podemos achá-las também nos bastante conhecidos
pregadores de roupas.
A maior parte da molas e uso não intenso é feita com fio circular ou retangular de aço,
trabalhado a frio, já as molas de uso intenso como por exemplo molas de suspensão veiculares
ou molas de fechamento de válvulas de motores à combustão são produzidas normalmente
laminadas a quente ou forjadas.
TIPOS DE MOLA
As molas helicoidais são as molas mais conhecidas por sua grande gama de utilização
em diversos componentes sejam eles industriais ou domésticos, porém existem outros tipos de
molas destinadas a aplicações específicas:
MOLAS HELICOIDAIS
São também utilizadas para cargas axiais, substituindo as molas helicoidais, quando
houver pouco espaço.
MOLAS DE LÂMINA
São utilizadas nos casos em que se há necessidade de absorver uma determinada carga com
uma pequena deformação.
APLICAÇÕES
Existem inúmeras aplicações de utilização de molas, sejam elas de quaisquer dos tipos.
Algumas aplicações bem conhecidas de molas helicoidais de compressão são as suspensões dos
carros e motocicletas, já exemplos de aplicações das molas de tração são as molas utilizadas
para realizar o retorno dos êmbolos das prensas hidráulicas. Uma aplicação bem comum das
molas de torção são os pregadores de roupas que utilizamos constantemente no dia-a-dia.
Figura 10a Aplicação molas de compressão Figura 10b Aplicação de molas de compressão em relógio
em placas de dispositivos eletrônicos analógico
Neste caso as molas utilizadas desempenham a função de “empurrar” as pilhas, uma vez que
essas agem comprimindo as molas, afim de manter o contado elétrico para promover a
alimentação por parte das pilhas para o circuito eletrônico presente na placa do aparelho.
Outra aplicação das molhas de compressão são as molas helicoidais empregadas nas
suspensões dos veículos. Neste caso elas desempenham algumas funções, como por exemplo,
sustentar o peso da carroceria do veículo, e ainda absorver os impactos gerados pelas
imperfeições do solo ao trafegar com o veículo.
Dessa forma é muito comum no ramo automotivo ouvirmos falar nos termos, mola
macia e mola dura, em que o primeiro termo refere-se a uma mola que prioriza o conforto,
tendo assim uma amplitude de acionamento mais elevada, já o segundo termo refere-se a uma
mola com a frequência de trabalho elevada, o que prioriza neste caso a estabilidade do veículo.
Figura 12 Aplicação de molas de compressão - mola macia e dura aplicadas na ária automotiva
Uma curiosidade é que as molas utilizadas nas suspensões de veículos, muitas vezes são
conjugadas com os amortecedores, e como elas trabalham sob compressão o tempo todo, no
momento do reparo é necessário utilizar uma ferramenta especial para conseguir desmontar os
elementos que mantém as molas sob compressão. Este procedimento exige um conhecimento
prévio de ferramentas e procedimento técnico.
Outra aplicação, agora no âmbito industrial são as famosas prensas hidráulicas. Elas são
utilizadas normalmente para realizar a compressão de elementos, afim de montar ou desmontar
partes de máquinas ou equipamentos. Ela utiliza um pistão que exerce uma força na escala de
toneladas, utilizando o princípio de pascal, porém esta força é exercida em apenas um sentido,
é ai que entram as molas de tração aplicadas a ela, as molas vão promover o retorno do pistão
para a condição de repouso, tornando possível a reutilização do mesmo.
Mola de
retorno
Sapatas
de freio
Mola de
retorno
As molas de torção também contam com uma vasta área de aplicações. Uma das mais
comuns e mais utilizadas é a aplicação nos pregadores de roupas bastante utilizados pelas
pessoas no dia-a-dia. Outra aplicação em que elas são empregadas e normalmente não damos
conta, são as famosas chaves canivetes que abrem facilmente revelando a estrutura principal
das chaves, facilitando a sua utilização. Uma aplicação voltada para a mecânica, são as molas
utilizadas para manter o contato elétrico das escovas de carvão utilizadas em motores elétricos
como por exemplo os motores de partida utilizados em veículos automotivos. Outra aplicação
que pode ser observada são as molas de torção em forma de barra utilizadas em algumas
suspensões automotivas no lugar as molas helicoidais.
A atuação nos pregadores é bem simples, a ideia é fornecer uma força suficiente para
manter as roupas ou objetos presos. A mola é projetada no centro do elemento, onde em uma
das extremidades do elemento, o usuário executa o movimento de alavanca para abrir a parte
onde o objeto será fixado, senso assim o objeto será comprimido afim de se mantes estático.
Já nos motores elétricos como foi citado anteriormente as molas de torção atuam com
a finalidade de manter o contato elétrico entre as escovas de carvão e os coletores do rotor do
motor elétrico afim de manter o contato elétrico entre eles necessário para promover a
rotação do motor.
Coletor
Mola de
torção
Escovas de
carvão
Esse tipo de molas é bastante comum em suspensões de veículos pesados como ônibus
e caminhões, ou em pick-ups onde a prioridade é sustentar carga. Elas são utilizadas devido à
característica de suportar mais peso do que as molas helicoidais utilizadas em veículos e passeio.
Uma aplicação das molas tipo prato na área industrial são os flanges parafusados.
Esses flanges estão sujeitos a esforços mecânicos e térmicos, o que pode acarretar em uma
mudança brusca nas características das cargas sob os parafusos que compõem o conjunto.
Para evitar danos à junta parafusada são colocadas as molas tipo pratos sob as porcas ou sob
as cabeças dos parafusos afim de protege-los bem como proteger as juntas e vedações em
conjunto.
Outro tipo de mola que podemos observar é a mola tipo barra de torção, que foi muito utilizada
nos automóveis mais antigos. Como o próprio nome sugere, este tipo de mola tem o seu formato
cilíndrico linear em formato de barra. Aplicada nas suspensões de alguns veículos, ela atuava de
forma a sustentar o peso do veículo bem como absorver as irregularidades causadas pelo
terreno irregular por onde o veículo trafegava.
𝐷
𝐶=
𝑑
DEFLEXÃO DE MOLA
Uma mola helicoidal de compressão é de fato, uma barra de torção enrolada em uma
forma de hélice, que empacota melhor.
8𝐹𝐷3 𝑁𝑎
𝑦=
𝑑4𝐺
CONSTANTE DE MOLA
A equação para o cálculo da constante de mola é encontrada a partir do rearranjo da equação
de deflexão:
𝐹 𝑑4𝐺
𝑦= =
𝑦 8𝐷3 𝑁𝑎
Existirão duas componentes de tensão em cada seção transversal de uma espira: uma
tensão de cisalhamento por torção devido ao torque, T, e uma tensão de cisalhamento devido
à força cortante F. Essas duas tensões se adicionam diretamente e a máxima tensão de
cisalhamento ocorre na fibra interior da secção transversal do fio.
𝑇𝑟 𝐹
𝜏𝑚á𝑥 = +
𝐽 𝐴
𝐹(𝐷⁄2)(𝑑⁄2) 𝐹
𝜏𝑚á𝑥 = +
𝜋𝑑 4 ⁄32 𝜋𝑑 4 ⁄4
𝟖𝑭𝑫 𝟒𝑭
𝝉𝒎á𝒙 = +
𝝅𝒅𝟒 𝝅𝒅𝟐
Podemos rearranjar a equação substituindo o índice de mola.
𝟖𝑭𝑫
𝝉𝒎á𝒙 = 𝑲𝒔
𝝅𝒅𝟒
Onde:
𝟐𝑪 + 𝟏
𝑲𝒔 =
𝟐𝑪
EFEITO DE CURVATURA
Até agora consideramos sempre o fio reto, porém, o fio sendo curvado, aumenta a
tensão no lado interno da mola, em contrapartida a diminui ligeiramente no lado externo. Essa
tensão de curvatura é bastante importante principalmente no que se diz em fadiga, pois as
cargas são mais baixas e não há espaço para o escoamento localizado.
Fator de Wahl:
𝟒𝑪 − 𝟏 𝟎, 𝟔𝟏𝟓
𝑲𝒘 = +
𝟒𝑪 − 𝟒 𝑪
Fator de Bergstrasser:
𝟒𝑪 + 𝟐
𝑲𝑩 =
𝟒𝑪 − 𝟑
A diferença entre a utilização dos dois fatores é de menos de 1%, senso assim para
facilitar os cálculos é conveniente utilizarmos o fator de Bergstrasser.
𝑲𝑩 𝟐𝑪(𝟒𝑪 + 𝟐)
𝑲𝒄 = =
𝑲𝑺 (𝟒𝑪 − 𝟑)(𝟐𝑪 + 𝟏)
RESISTÊNCIAS PERMISSÍVEIS DE MOLAS HELICOIDAIS
Resistência à fadiga sob torção: No intervalo 103 ≤ 𝑁 ≤ 107 ciclos, varia com o
material e com o fato de este ter sofrido ou não jateamento de esferas
É conveniente calcular as tensões antes de calcular a deflexão porque, ainda que ambas
envolvam os diâmetros D e d, apenas a deflexão depende de Na. Se a força requerida F for
definida, a tensão a esse nível de força pode ser calculada. Se dois valores de força de operação
forem definidos com uma deflexão especificada entre eles, então a constante de mola estará
definida.
𝑺𝒔𝒚
𝒏𝒔 =
𝝉
Se o valor da tensão for muito alto comparado à resistência do material, o diâmetro do fio, o
material ou o índice de mola podem ser alterados afim de melhorar o resultado.
𝑆𝑠𝑢 = 0,67𝑆𝑢𝑡
O procedimento de projeto para cargas dinâmicas é bastante similar àquele para cargas
estáticas, porém com algumas particularidades significativas. Uma mola carregada
dinamicamente operará entre dois níveis de força: Fmáx e Fmin. A partir desses valores, as
componentes média e alternada da força podem ser calculadas:
𝐹𝑚á𝑥 − 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝐹𝑎 =
2
𝐹𝑚á𝑥 + 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝐹𝑚 =
2
Uma razão de força Rf pode também ser definida:
𝐹𝑚𝑖𝑛
𝑅𝑓 =
𝐹𝑚á𝑥
O fator de segurança para fadiga torcional pode ser expresso como:
𝑆𝑎
𝑛𝑓𝑠 =
𝜏𝑎
8𝐹𝑎 𝐷
𝜏𝑎 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
8𝐹𝑚 𝐷
𝜏𝑚 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
APS (SISTEMAS DE FORÇAS PRODUZIDOS POR MOLAS
ORTODÔNTICAS T-LOOP)
Como podemos observar na imagem há uma inclinação em cada uma das extremidades,
onde a sua função é contrabalancear o efeito das ativações sobre os dentes e produzir nestes
uma tendência rotacional que é o momento, que por sua vez irá interagir com uma determinada
força ao longo do eixo x, produzindo um efeito de controle sobre o seu apoio. O interessante é
que quanto maior for esta inclinação, ou em outros termos, quanto menor for o ângulo formado
nas extremidades, devido às inclinações, mais forte será a relação Momento-Força.
Como podemos observar na imagem há uma inclinação em cada uma das extremidades,
onde a sua função é contrabalancear o efeito das ativações sobre os dentes e produzir nestes
uma tendência rotacional que é o momento, que por sua vez irá interagir com uma determinada
força ao longo do eixo x, produzindo um efeito de controle sobre o seu apoio. O interessante é
que quanto maior for esta inclinação, ou em outros termos, quanto menor for o ângulo formado
nas extremidades, devido às inclinações, mais forte será a relação Momento-Força.
Com isso fica claro algumas considerações sobre o procedimento de utilização bem
como o seu dimensionamento. Aumentando-se a secção transversal, logicamente aumentam-
se as forças reativas no dente, para qualquer valor de ativação utilizado.
Assim como as forças, os momentos de força aumentam também quando aumentamos a secção
transversal
Abaixo está um exemplo da aplicação da alça ortodôntica exercendo uma força sobre o dente
canino. Na medida em que a alça exerce ação sobre a coroa dentária, distalizando o dente, a raiz
é submetida a diversas inclinações.
CONCLUSÃO
Como podemos observar, existem muitas e muitas aplicações destinadas aos diversos
tipos de molas, seja em componentes presentes no nosso dia-a-dia, como chaves, cadeados,
pregadores, controles remotos, até em grandes máquinas que operam nas grandes indústrias,
e ainda em diversos componentes por exemplo de nossos veículos. É de suma importância para
a engenharia, conhecer os diversos tipos de molas com suas respectivas especificações quanto
à solicitação de esforços e dinâmica de operação. Vale a pena destacar que o efeito muito
conhecido das molas pode ser observado em elementos onde a movimentação bem como a
deformação causam um efeito similar, ou seja, os elementos atuam como se fossem molas.
Citamos o exemplo estudado sobre os parafusos de fixação, onde podemos observar claramente
que os membros que são comprimidos pelo parafuso e/ou pela porca por quem estão sendo
fixados, exercem uma reação à essa compressão, e essa dinâmica de repete constantemente,
ou seja é o mesmo efeito causado por uma mola, até por isso levamos em conta constantes de
rigidez Kb e km para os cálculos de tensão sob os parafusos. É dever do engenheiro analisar os
esforços, bem como material de fabricação e condições de operação para determinar as
características necessárias para o bom funcionamento do equipamento e realizar uma ótima
seleção da mola a ser utilizada. Referente ao APS, ao artigo sobre a utilização de molas T-loop
em aparelhos ortodônticos, ficou claro o estudo prévio das características, tais como rigidez,
diâmetro do fio, forças e momentos resultantes da atuação da alça sobre os dentes, uma vez
que a aplicação será realizada em uma pessoa, na região bucal, devendo garantir a integridade
do paciente que será sujeito ao procedimento, e ainda sim garantir a eficácia na movimentação
dos dentes. Fica claro que a atuação da engenharia, não só no que se diz a respeito das molas
está inserida em muitas áreas ligadas à saúde humana e desenvolve cada dia novas soluções
para facilitar e permitir a facilidade de operações que muitas vezes foi considerada difícil ou
impossível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigo APS: