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"A história não é construída apenas por grandes genios ou grandes politicos.

Todos construimos nossa própria história, bem como a de toda a humanidade.


Para que nossa atuação nesse processo seja efetiva e a melhor possível, entre
varios fatores precisamos de uma cultura ciêntifica. A ciência pode nos dar
subsídios para interfirir em áreas, como politica, economia, saúde, entre outras,
em benefício da coletividade."

Este é o nosso desafio!!!

*ALQUIMISTAS (476-1492)

Eram homens que, apesar de serem influenciados por idéias místicas*, bus
explicações racionais para alguns fatos, bem como o segredo da transformaçã
matéria, que os levaram ao conhecimento do comportamento e das proprieda
de várias substâncias puras.

Obtiveram êxito na produção de substâncias como álcool e alguns ácidos


instrumentos laboratoriais recém-criados, além de aperfeiçoar produtos
químicos artesanais e desenvolver medicamentos.

*Idéis místicas: Os alquimistas buscavam a pedra filosofal e o elixir da longa vida.

Um pouco de história
Os alquimistas* fizeram todo o esforço para conservarem secreto o
"conhecimento" tornando seu ofício uma profissão misteriosa. Eram bastante
espertos para saberem que perderiam a posição de destaque e prestígio se a
prática da Alquimia se tornasse conhecida. Em conseqüência, introduziram símbolos
estranhos e enigmáticos para que apenas alguns pudessem interpretar aquela
escrita misteriosa, que por muito tempo obscureceu a história dos primeiros passos
da Química.
Quadro1. Símbolos usados pelos alquimistas para representar algumas substâncias e elementos.

Essa confusão de símbolos e nomes misteriosos precisava ser abandonada para que
se pudesse organizar um sistema permanente de notação química, a fim de tornar
o estudo e o progresso dessa Ciência mais rápido e mais amplo.

Foi o químico John Jacob Berzelius quem organizou os símbolos de uma forma
aceita universalmente tornando possível a criação de um único sistema.

SÍMBOLOS DOS ELEMENTOS

O que é símbolo de um elemento químico?

É uma abreviação do nome desse elemento. Os símbolos são adotados


internacionalmente. A Química é uma ciência: como a notação científica é
universal, os símbolos são também universais. Assim em qualquer língua e em
qualquer alfabeto, o símbolo do elemento químico ferro é Fe. Por exemplo, em
inglês o nome do elemento ferro é iron, mas o símbolo é Fe.

Os símbolos dos elementos constam da inicial maiúscula dos seus


nomes latinos ou, eventualmente, gregos, seguidos ou não de uma segunda
letra minúscula de seu próprio nome.

Você encontrará abaixo os símbolos dos elementos quimicos que mais


utilizaremos durante o ano:

C Fósforo(Phosphoru
Alúminio Al Césio P Níquel Ni
s m)
Antimônio(Stibi S Chumbo(Plumbu P A
Germânio Ge Ouro(Aurum)
um) b m) b u
A
Argônio Cloro Cl Gálio Ga Oxigênio O
r
A C Potássio(Kaliu
Arsênio Cobalto Hélio He K
s o m)
B C Prata(Argentu A
Bário Cobre(Cuprum) Hidrogênio H
a u m) g
B Criptônio(Kripto K R
Berílio Iodo I Rubídio
e n) r b
Bismuto Bi Cromo Cr Lítio Li Selênio Se
M
Boro B Enxofre(Sulfur) S Magnésio Silício Si
g
Bromo Br Estanho(Stanum) S Manganês M Sódio(Natrium N
n n ) a
C Estrôncio(Stroci Mercúrio(Hydrargyr H
Cádmio Sr Telúrio Te
d um) um) g
C X
Cálcio Ferro Fe Neônio Ne Xenônio
a e
Z
Carbono C Flúor F Nitrogênio N Zinco
n

Página criada por Adahil Forti Rubira Correa - Grupo Integrado


Quando uma folha de árvore é exposta à luz do sol e é iniciado o processo da
fotossíntese, o que está ocorrendo é química. Quando o nosso cérebro processa milhões
de informações para comandar nossos movimentos, nossas emoções ou nossas ações, o
que está ocorrendo é química.

A química está presente em todos os seres vivos. O corpo humano, por exemplo, é uma
grande usina química. Reações químicas ocorrem a cada segundo para que o ser
humano possa continuar vivo. Quando não há mais química, não há mais vida.

Há muitos séculos, o homem começou a estudar os fenômenos químicos. Os alquimistas


podiam estar buscando a transmutação de metais. Outros buscavam o elixir da longa
vida. Mas o fato é que, ao misturarem extratos de plantas e substâncias retiradas de
animais, nossos primeiros químicos também já estavam procurando encontrar poções
que curassem doenças ou pelo menos aliviassem as dores dos pobres mortais. Com seus
experimentos, eles davam início a uma ciência que amplia constantemente os horizontes
do homem. Com o tempo, foram sendo descobertos novos produtos, novas
aplicações, novas substâncias. O homem foi aprendendo a sintetizar elementos
presentes na natureza, a desenvolver novas moléculas, a modificar a composição de
materiais. A química foi se tornando mais e mais importante até ter uma presença tão
grande em nosso dia-a-dia, que nós nem nos damos mais conta do que é ou não é
química.

O que sabemos, no entanto, é que, sem a química, a civilização não teria atingido o atual
estágio científico e tecnológico que permite ao homem sondar as fronteiras do universo,
deslocar-se à velocidade do som, produzir alimentos em pleno deserto, tornar potável a
água do mar, desenvolver medicamentos para doenças antes consideradas incuráveis e
multiplicar bens e produtos cujo acesso era restrito a poucos privilegiados. Tudo isso
porque QUÍMICA É VIDA.

QUÍMICA: CIÊNCIA SEMPRE PRESENTE.

A química está na base do desenvolvimento econômico e


tecnológico. Da siderurgia à indústria da informática, das artes à
construção civil, da agricultura à indústria aeroespacial, não há
área ou setor que não utilize em seus processos ou produtos
algum insumo de origem química. Com alto grau de
desenvolvimento científico e tecnológico, a indústria química
transforma elementos presentes na natureza em produtos úteis ao homem. Substâncias
são modificadas e recombinadas, através de avançados processos, para gerar matérias-
primas que serão empregadas na formulação de medicamentos, na geração de energia,
na produção de alimentos, na purificação da água, na fabricação de bens como
automóveis e computadores, na construção de moradias e na produção de uma
infinidade de itens, como roupas, utensílios domésticos e artigos de higiene que estão no
dia-a-dia da vida moderna.

A QUÍMICA DA ÁGUA PURA.

A água é a substância química mais abundante em nosso


planeta. Ela cobre três quartos da superfície da terra. Mas
apenas uma pequena parte desse volume é potável e está
próxima aos centros urbanos. Sem a química, seria impossível assegurar à população o
abastecimento de água. É através de processos químicos que a água imprópria ao
consumo é transformada em água pura, límpida, sem contaminantes. O dióxido de
cloro, por exemplo, é utilizado para oxidar detritos e destruir microorganismos. O
cloreto de ferro e o sulfato de alumínio absorvem e precipitam a sujeira em suspensão,
eliminando também cor, gosto e odores. O carbono ativo retém micropoluentes e
detergentes. Soda e cal neutralizam a acidez da água. É a indústria química que fornece
esses e outros produtos, permitindo ao homem continuar a usufruir de um elemento
essencial à vida: água pura e saudável.

A QUÍMICA QUE ALIMENTA.

Como alimentar uma população em constante crescimento sem


esgotar os recursos naturais do solo? A resposta é dada pela
química. É através de produtos químicos que se fertiliza a terra,
conservando e aumentando o seu potencial produtivo. A
reposição de elementos como o nitrogênio, fósforo, potássio e
cálcio, entre outros, retirados pela ação de chuvas, ventos,
queimadas e constantes colheitas, é fundamental para manter a
produtividade da terra. Sem os fertilizantes químicos, áreas
esgotadas ou impróprias à agricultura teriam sido abandonadas, com consequente queda
na produção de alimentos. Mais: novas áreas agrícolas teriam de ser abertas, reduzindo
as reservas de matas e florestas. Também os defensivos químicos têm um importante
papel nessa tarefa. Com eles, o agricultor garante a qualidade dos alimentos, a
produtividade das plantações e evita a disseminação de doenças. Na pecuária, os
medicamentos veterinários preservam a saúde dos rebanhos, evitam epidemias e
aumentam a produtividade. A química, como se vê, é fértil em soluções que possam
ajudar o homem a vencer o fantasma da fome.

A QUÍMICA DA SAÚDE

A química está presente em praticamente todos os


medicamentos modernos. Sem ela, os cientistas não poderiam
sintetizar novas moléculas, que curam doenças e fortalecem a
saúde humana. Mas a aplicação da química vai além dos
medicamentos. Ela cerca o homem de outros cuidados que
prolongam e protegem a vida. Fornecedor de uma quantidade
fantástica de produtos básicos para outras indústrias, o setor
químico também desenvolveu matérias-primas específicas para a medicina. Válvulas
cardíacas, próteses anatômicas, seringas descartáveis, luvas cirúrgicas, recipientes para
soro, tubos flexíveis e atóxicos e embalagens para coleta e armazenamento de sangue
são apenas alguns dos exemplos dos produtos de origem química que revolucionaram a
medicina. Hospitais, clínicas, laboratórios, enfermarias e unidades de terapia intensiva
têm na química uma parceira indispensável. Os modernos equipamentos utilizados em
cirurgias ou diagnósticos foram fabricados com matérias-primas químicas. Avançados
desinfetantes combatem o risco de infecções. Reagentes aceleram o resultado de exames
laboratoriais. Na medicina, mais do que em qualquer outra atividade, fica patente que
química é vida.

A QUÍMICA DO DIA-A-DIA
A química nos acompanha 24 horas por dia. Ela está presente
em praticamente todos os produtos que utilizamos no dia-a-dia.
Do sofisticado computador à singela caneta esferográfica, do
possante automóvel ao carrinho de brinquedo, não há produto
que não utilize matérias-primas fornecidas pela indústria
química. Teclados, gabinetes e disquetes dos computadores,
para ficar apenas em alguns exemplos, são moldados em resinas
plásticas. No automóvel, há uma lista enorme de produtos de origem química: volantes,
painéis, forração, bancos, fiação elétrica encapada com isolantes plásticos, mangueiras,
tanques de combustível, pára-choques e pneus são apenas alguns desses itens. A maioria
dos alimentos chegou às nossas mãos em embalagens desenvolvidas pela química. Em
nossas roupas, há fibras sintéticas e corantes de origem química. Em nossa casa, há uma
infinidade de produtos fornecidos, direta ou indiretamente, pela indústria química: a
tinta que reveste as paredes, potes e brinquedos em plástico, tubos para condução de
água e eletricidade, tapetes, carpetes e cortinas. Isso sem falar nos componentes
químicos das máquinas de lavar roupas e louças, na geladeira, no microondas, no
videogame e no televisor. Nos produtos que utilizamos em nossa higiene pessoal e na
limpeza da casa também podemos perceber a presença da química. É só prestar atenção.
Nosso cotidiano seria realmente muito mais difícil sem a química. É para ajudar o
homem a ter mais saúde, mais conforto, mais lazer e mais segurança que a indústria
química investe dia-a-dia em tecnologia, em processos seguros e no desenvolvimento de
novos produtos. O resultado é o progresso.

A QUÍMICA DOS NOVOS MATERIAIS

Um dos principais ramos industriais da química é o segmento


petroquímico. A partir do eteno, obtido da nafta derivada do
petróleo ou diretamente do gás natural, a petroquímica dá
origem a uma série de matérias-primas que permite ao homem
fabricar novos materiais, substituindo com vantagens a madeira,
peles de animais e outros produtos naturais. O plástico e as
fibras sintéticas são dois desses produtos. O polietileno de alta
densidade (PEAD), o polietileno de baixa densidade (PEBD), o polietileno tereftalato
(PET), o polipropileno (PP), o poliestireno (PS), o policloreto de vinila (PVC) e o
etileno acetato de vinila (EVA) são as principais resinas termoplásticas. Nas empresas
transformadoras, essas resinas darão origem a autopeças, componentes para
computadores e para as indústrias aeroespacial e eletroeletrônica, a garrafas, calçados,
brinquedos, isolantes térmicos e acústicos ...enfim, a tantos itens que fica difícil
imaginar o mundo, hoje, sem o plástico, tantas e tão diversas são as suas aplicações. Os
produtos das centrais petroquímicas também são utilizados para a produção, entre
outros, de etilenoglicol, ácido tereftálico, dimetiltereftalato e acrilonitrila, matérias-
primas para a produção dos fios e fibras de poliéster, de náilon, acrílicos e do elastano.
As fibras sintéticas, em associação ou não com fibras naturais como o algodão e a lã,
são transformadas em artigos têxteis e em produtos utilizados por diferentes indústrias,
como a de pneumáticos, por exemplo. E, a cada dia, surgem novas aplicações para as
fibras sintéticas e para as resinas termoplásticas. Resultado: maior produção, menores
preços e maior facilidade de acesso da população aos bens de consumo, gerando mais
qualidade de vida.

A QUÍMICA DESENHA O FUTURO


Veículos totalmente recicláveis, construídos com materiais mais
resistentes porém mais leves do que o aço. Moradias seguras e
confortáveis, erguidas rapidamente e a um custo mais baixo.
Produtos que, ao entrar em contato com o solo, são degradados
e se transformam em substâncias que ajudam a recuperar a
fertilidade da terra. Plantações de vegetais que produzem
plásticos. Combustíveis de alto rendimento energético e não-
poluentes. Medicamentos ainda mais eficazes. Substâncias
capazes de tornar inertes os esgotos de toda uma cidade. Recuperação de áreas
devastadas por séculos de exploração. Sonhos? Não para a química, uma ciência que
constantemente amplia as fronteiras do conhecimento. Voltada para o futuro, a indústria
química investe grande parte do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Foi a
indústria química que, com as fibras sintéticas, permitiu ao setor têxtil ampliar a
produção e baratear os preços das roupas. Com os plásticos, foram criadas embalagens
que conservam alimentos e remédios por longos períodos, tubos resistentes à corrosão e
peças e componentes utilizados pelas mais diferentes indústrias. Isto para ficar apenas
em alguns exemplos. Da mesma forma, será a indústria química que facilitará ao
homem desenvolver processos e materiais que lhe permitirão assegurar alimento,
moradia e conforto às novas gerações. Muito do futuro do homem e do planeta está
sendo desenhado hoje pela química.

A QUÍMICA RESPONSÁVEL

Evitar ou controlar o impacto causado pelas atividades humanas


ao meio ambiente é uma preocupação mundial. Como em
muitas outras atividades, a fabricação de produtos químicos
envolve riscos. Mas a indústria química, apontada por muitos
anos como vilã nas agressões à natureza, tem investido em
equipamentos de controle, em novos sistemas gerenciais e em
processos tecnológicos para reduzir ao mínimo o risco de
acidentes ecológicos. Um exemplo da aplicação dessa nova
visão é o Programa Atuação Responsável®, coordenado em âmbito nacional pela
Associação Brasileira da Indústria Química - ABIQUIM. O Programa Atuação
Responsável® estabelece procedimentos de melhoria contínua em vários campos de
atividade da indústria, com destaque para a redução na emissão de efluentes, controle de
resíduos, saúde e segurança no trabalho e preparação para o atendimento a emergências.
Todo o ciclo de vida de um produto químico é detidamente analisado para evitar
qualquer risco ao meio ambiente, mesmo quando a embalagem é descartada pelo
consumidor. Efluentes e resíduos são tratados até se tornarem inertes. Sofisticados
equipamentos de controle ambiental estão em operação em várias empresas. Equipes
são constantemente treinadas para atuarem prontamente em caso de acidentes com
produtos químicos, evitando riscos ao homem e ao meio ambiente. A indústria química
trabalha, investe e pesquisa para jogar limpo com a natureza. Um jogo em que todos
ganham.

http://www.abiquim.org.br/estudante/vida_frame.html
TABELA PERIÓDICA

História da Tabela Periódica

Introdução

A tabela periódica a que hoje temos acesso não foi sempre igual desde que
foi criada, tendo sofrido muitas alterações.

A tabela periódica “nasceu” da necessidade de agrupar os elementos que


tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não
tinham nada em comum.

Desde a primeira tentativa de Dobereiner de classificar os elementos, a


tabela periódica sofreu inúmeras alterações, passando por Chancourtóis,
Newlands, Meyer e Mendeleev.

História da tabela periódica

A Tabela Periódica surgiu devido à crescente descoberta de elementos


químicos e das suas propriedades, os quais necessitavam ser organizados
segundo as suas características. Até 1800 aproximadamente mesmo número
de camadas de elétrons.
30 Elementos eram conhecidos; hoje me dia, na Tabela Periódica constam
109 elementos.

O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de


propriedades, de intervalos em intervalos.

A base da classificação periódica atual é a tabela de Mendeleev, com a


diferença de que as propriedades dos elementos variam periodicamente com
seus números atômicos e não com os pesos atômicos, como era a
classificação feita por Mendeleev.

A Tabela Periódica atual é formada por 109 elementos distribuídos em 7


linhas horizontais, cada uma sendo chamada de período. Os elementos
pertencentes ao mesmo período possuem o mesmo número de camadas de
elétrons.

Por exemplo: 3Li 4Be e 10Ne, tanto o lítio, o berílio e o néon possuem duas
camadas de eléctrons, logo estão no segundo período.

A primeira tentativa real de se classificar os elementos de comportamento


químico semelhante é devida a J. W. Dobereiner com suas tríades. Ele
procurou estabelecer vários grupos de três elementos com propriedades
químicas semelhantes. Observou, então, que a massa atômica do elemento
central era a média aritmética das massas atômicas dos outros elementos.

Para os conhecimentos da época, a classificação era interessante, mas logo


se verificou que, na maioria dos elementos, a massa atômica do elemento
central não era a média aritmética dos outros dois.

Na década de 1860, as massas atômicas foram determinadas de maneira


mais exata. Dois cientistas tiveram, então, a mesma idéia.

Chancourtois dispôs os elementos na ordem crescente das suas massas


atômicas numa superfície cilíndrica chamada parafuso telúrico.

Os elementos colocados na mesma vertical apresentavam propriedades


químicas semelhantes. Além de complicado, o parafuso só era válido até o
cálcio.

Newlands, ao ordenar os elementos na ordem crescente das massas


atômicas fez uma curiosa comparação. Como existem sete notas musicais, a
oitava nota é sempre uma repetição da nota de onde se partiu. Com os
elementos aconteceria a mesma coisa, porque o oitavo elemento teria as
mesmas propriedades que o primeiro.
Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o
mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se
repetem após certo período.

Poucos anos depois, dois cientistas: L. Meyer e D. Mendeleev visualizaram


melhor a periodicidade das propriedades dos elementos. Meyer fez uma
tabela tomando como base o volume atômico dos elementos. Inicialmente
Mendeleev ordenou-os em colunas, segundo as massas atômicas crescentes
e observou que os elementos quimicamente semelhantes ficavam numa
mesma horizontal. Posteriormente, reuniu esses elementos de propriedades
semelhantes em colunas, denominadas grupos.Enunciou, então, a lei
periódica, segundo a qual, dispondo-se os elementos na ordem crescente de
massas atômicas, as suas propriedades variam de modo definido e retornam
ao mesmo valor em pontos fixos das séries. Ele tinha tanta confiança na
validade da lei que, quando a ordem dos elementos parecia ser interrompida,
deixava espaços em branco, lacunas que corresponderiam a elementos que
deveriam ser descobertos. Mendeleev chegou a prever as propriedades
destes elementos, acertando em quase todas.

Outro mérito seu foi admitir que as massas atômicas de alguns elementos
estavam erradas. Inverteu suas posições, como, por exemplo, no caso do
telúrio e do iodo.

Nem mesmo a descoberta de uma família completa de novos elementos, os


gases nobres, desfigurou a classificação de Mendeleev. Os gases nobres
ficaram perfeitamente acomodados pela simples adição de uma coluna
vertical.

Embora lançada na mesma época e sendo semelhante à de Mendeleev, a


classificação de L. Meyer tem hoje apenas significado histórico. O que é
perfeitamente explicável pelo fato de ser a tabela do químico russo mais
completa, mais simples e, principalmente, muito mais audaciosa para a
época. É bom lembrar que naquela época, o átomo era considerado
indivisível. Portanto, noções hoje em dia consideradas primárias, como a
nuvem eletrônica e o número atômico, eram simplesmente desconhecidas.

Um pouco mais sobre Mendeleev

Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao


iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo.
Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química
Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos
conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram
fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma
semelhança, mudava a posição dos cartões.

Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os


elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas
atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades
semelhantes.

Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica


dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação,
Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que
eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as
propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso
utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.

Conclusão

Podemos então concluir que a Tabela Periódica não foi simplesmente


inventada, mas foi criada a partir de poucos elementos e da sua
investigação, como é o caso do fósforo, o primeiro elemento a ser
descoberto. A partir daí, a Tabela Periódica foi sendo cada vez mais
aperfeiçoada e completada com elementos que eram descobertos, e
comparados aos que já existiam.

Bibliografia

MENDONÇA, Luísa Santos e outros, Jogo de Partículas -Química, Texto


Editora, 1ª edição, 2003, Lisboa

www.galeon.com/labquimica/gifs

www.cdcc.sc.usc.br/quimica
www.google.pt/mendeleev

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