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Animador Sociocultural
PROGRAMA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
Área de Expressões
(corporal, dramática, musical e plástica)
Escolas Proponentes/Autores
2008
Programa da Área de Expressões Cursos Profissionais
ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Parte I
Orgânica Geral
Índice:
Página
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1. Caracterização da Disciplina
O programa de Área de Expressões abrange as quatro vertentes expressivas indispensáveis à
formação integral do ser humano: corporal, dramática, musical e plástica.
Neste sentido, a expressão musical pretende dar a conhecer um pouco da evolução da Musicalidade
do Homem, algumas noções básicas de Teoria Musical a Prática Instrumental, bem como abordar a
Etnomusicologia, Organologia e a História da Música.
Esta «amálgama disciplinar», cuja leccionação poderá envolver um número variável de técnicos
especialistas, inclui um vasto leque de temáticas, aos níveis do saber saber, saber fazer e saber ser,
necessário à prática da Animação Sociocultural nos seus diferentes domínios.
A sequência modular prevê um percurso evolutivo por parte do aluno, partindo do desenvolvimento
das suas próprias competências expressivas, em direcção ao domínio de métodos e técnicas
indispensáveis à sua acção como profissional.
Assim, a Área das Expressões, nas suas quatro vertentes, tem como finalidade a contribuição para o
desenvolvimento das dimensões pessoal, social e profissional dos alunos, preparando-os para o
exercício competente e consciente da sua profissão.
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Os módulos disponíveis, num total de 21, classificam-se em obrigatórios (15) e opcionais (6),
distribuídos de forma bastante equilibrada por cada vertente expressiva.
O elenco modular, que prevê um total de dezoito módulos - seis por cada ano - deixa às escolas a
liberdade de escolher um módulo em cada ano, da lista de módulos opcionais, de forma a
corresponder, dentro do possível, a necessidades de carácter social, educativo e cultural específicas
de cada região onde as escolas se inserem.
3. Competências a Desenvolver
Das finalidades da disciplina decorre um conjunto de competências que se consideram fundamentais
desenvolver, nomeadamente:
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Quanto às metodologias a utilizar em contexto de sala de aula, o aluno deverá ser estimulado a uma
participação activa na construção do conhecimento com a orientação do docente.
Quanto às metodologias a utilizar em contexto de trabalho, o aluno deverá, sob orientação técnica,
pôr em prática, individualmente ou em grupo, os conhecimentos adquiridos e, dessa maneira,
consolidando-os e ao mesmo tempo adquirindo capacidade crítica para questionar esses mesmos
conhecimentos.
A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e domínio das
competências e capacidades previstas no plano de formação.
O próprio aluno;
O(s) docente(s) que lecciona(m) a disciplina;
Os restantes formandos do grupo turma, cuja participação deverá ser solicitada;
Outros elementos exteriores à escola, que tenham participado no processo de
ensino/aprendizagem;
O conselho de turma, enquanto elemento de ratificação das classificações.
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A avaliação processa-se segundo quatro vertentes:
Avaliação formativa;
Avaliação sumativa;
Avaliação contínua;
Avaliação descritiva e qualitativa.
5. Elenco Modular
Duração de
Número Designação referência
(horas)
1 Corpo e Movimento 28
4 Comunicação Visual I 20
5 O Jogo Dramático 28
6 a) Módulo Opcional 28
7 Corpo e Gesto 28
10 Comunicação Visual II 20
12 a) Módulo Opcional 28
13 Corpo e Simbolismo 28
15 Atelier Musical 28
17 Quotidiano Cénico 28
18 a) Módulo Opcional 28
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a) Módulos Opcionais
Duração de
Número Designação referência
(horas)
D Dança Contemporânea 28
E O Jogo 28
6. Bibliografia
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. Burt, R. (1995). The Male Dancer. London: Routledge.
. Carter, A. (1998). The Routledge Dance Studies Reader. London: Routledge.
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Endereços na Internet:
http://www.centraldocirco.art.br
Central do Circo
www.unicycle.fr
Materiais para números de Circo
www.objectosvoadores.actviva.com
Artigos para malabarismo, magia e outras artes de circo.
www.circos.com.pt
Artigos de circo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Malabarismo
Enciclopédia – malabarismo
Publicações periódicas:
Dance Europe – Mensal
Dance Magazine - Mensal
Dance Now – Mensal
Dance Theatre Journal – Mensal
Revista da Dança – Trimestral
The Stage – Semanal
Vídeos e DVD:
. Baush P. Café Muller
. Bourne, M. Swan-Lake
. Bourne, M. The Car Man
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. Burrows, J. (1996), Hands, BBC2
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. Fiadeiro, J. (1997) I’m sitting in a room different from the one you are in now
. Horta, R. (2000), Choreographic works 1992-1998
. Kylian, J. (2000) Black and White, Nederlands Dans Theatre Published
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. Keersmaeker, A. (1989), Hoppla!, Media, Amsterdam
. Keersmaeker, A. (1994), Achterland, Media, Amsterdam
. Keersmaeker, A. (1997), Rosas danst Rosas, Media, Amsterdam
. Newson, L., (1996) Enter Achilles, DV8 Physical Theatre, BBC2
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CD Rom:
. Forsythe, W. (1999), Improvisation Technologies Produced by ZKM, Karlruhe, Germany
Outros Recursos:
Dispositivo de reprodução sonora;
Vendas para os olhos;
Berlindes;
Bolas macias;
Varas de material leve;
Aparelhagem sonora.
Software educativo e aplicações informáticas específicas
Acesso à Internet.
Livros:
. Aguilar, L. F. (2001). Expressão e Educação Dramática: Guia Pedagógico para o 1º Ciclo do
Ensino Básico. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
. Aslan, O. (1974). L’Acteur au XX Siècle. Paris: Éditions Seghers.
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. Vandervorst, M. (1997). Lutherie Sauvage. Paris: Éditions Alternatives.
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. Wuytack, J. (1992). Canções de Mimar. Porto: Associação de Pedagogia Musical.
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. Auto da Pimenta (1991). Rui Veloso. Lisboa: EMI-Valentim de Carvalho. EMI 7983762
. Biografia do pop/ rock (1997). Lisboa: Movieplay Portuguesa. MOV 30.367 -A/B
. Boas Festas (1992). Cabo Verde, Morabeza. CDMR001
. Canções e Danças de Portugal (1994). Recolhas de Michel Giacometti. Lisboa: Strauss. SP 4031
. Autómatos da Areia. Lendas de Neptuno. Oceanos (1992). Cândido Lima. Lisboa: Portugalsom. CD
870033/PS
. Clássicos Divertidos (1994). Philips Classics. 2 CD 438 643-2
. Ensemble de Flautas da Escola de Música do Município de Loulé (1997). Município de Loulé,
Mákjête, MJCd 597
. Farinelli (1994). Bande Original du Film. Christophe Rousset (dir.). France: AUDIVIS. Travelling K
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. Fun! With Sound Effects, St-Laurent (1994), SE-2-5503
. Guide des Instruments Baroques (s.d.). Ricercar Consort. France. RIC 93001
. Instrumentos Makua (1994). FOLKlore 6. MOZAMBICO. Roma: Sudnord. SNCD0039
. Janelas Verdes (1990). Júlio Pereira. Lisboa: EMI - Valentim de Carvalho.7 95821 2
. Jeanne la Pucelle (1994). Bande Originale du Film. Jordi Savall (dir.). France AUDIVIS. Travelling K
1006
. JIG (1992). Paços de Brandão: Numérica. NUM 1008
. La Musique qui à Inspiré les Peintres, Marshall Cavendish (1996). [Este CD acompanha a obra
"Grands peintres: encyclopédie interactive de l'histoire de l'art]
. Militar Sounds and Firearms (1994). St-Laurent, Québec
. Música Coral do Século XX (1999). Coro de Câmara de Lisboa. Paços de Brandão: Numérica.
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. Música Popular Açoriana (1996). Grupo Coral das Lajes do Pico. Açores: Dinamo Discos. DIN
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. Musical Traditions of Portugal (1994). International Institute for Traditional Music. Traditional Music
of the World. Washington. Smithsonian/Folkways. CD SF 40435
. Orquestra do Conservatório (1996). MPB. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba. ADD 090057
. Os Instrumentos da Orquestra e A Quinta da Amizade - Fábula Sinfónica, opus 65, Jorge Salgueiro
. Orquestra Didáctica da Foco Musical, Colecção Crescer com a Música -1, FM9903 CM1
. Os Poetas: entre nós e as palavras (1997). Lisboa: SONY MÚSICA. COL 489269 2
. Outer Space Music (1994). St-Laurent
. Pathways of Renaissance Music (1998). Arles, Harmonia Mundi
. Romances (1991). Vitorino. Lisboa: Movieplay Portuguesa SA. Movieplay-SO 3014
. La portingaloise: música no tempo dos descobrimentos (1994). Segréis de Lisboa. Lisboa,
Movieplay
. Modinhas e lunduns dos séculos XVIII e XIX (1997). Segréis de Lisboa., Lisboa, Movieplay
. Sounds from a Fantasy Space Mission (1994). St-Laurent, Québec, Madacy. SE-2-5515
. Sounds from the Steam Locomotiv (1994). St-Laurent, Québec, Madacy. SE-2-5513
. Sounds of the Fascinating Animal World (1994). St-Laurent, Québec, Madacy, 1994, SE-2-5509
. Sounds of Horror, St-Laurent, Québec, Madacy, SE-2-5509
. Sounds of Nature and the Great Outdoors (1994). St-Laurent, Québec, Madacy, SE-2-5504
. Sounds of Science Fiction (1994). St-Laurent, Québec, Madacy, SE-2-5518
. The Synthesizer Album, Chris Cozens, Nick Magnus, London, Telstar, 1990, TCD 2371
. Tous les matins du monde (1991). Jordi Savall (dir.).France: AUDIVIS. Travelling K 4640
. World Playground. A Musical Adventure for Kids (1999). S.l. Putumayo World Music. PUTU 154-2
. Zap Mama (1991). S.l. Crammed Discs. CRAW 3 CD
. A Guitarra Portuguesa nos salões do século XVIII (1983). Pedro Caldeira Cabral. Porto: Rádio
Triunfo
Endereços na Internet:
http://genres.mp3.net/
Arquivo de obras em formato mp3, de escuta gratuita para gravações de baixa qualidade
http://mundial.sapo.pt/Arts/Music
Endereço que possibilitará dezenas de pistas relacionadas com a música
http://worldmusic.about.com
Página electrónica relacionada com as músicas do mundo
http://www.7arte.net
Página electrónica relacionada com a sétima arte
http://www.attambur.com
Página electrónica relacionada com as músicas do mundo
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http://www.cakewalk.com
Página electrónica da empresa que produz software musical
http://www.codamusic.com/coda
Página electrónica onde se encontram programas para a notação musical
http://www.csdraveurs.qc.ca/musique/flutalors/menu_principal.htm
Página electrónica a partir da qual se pode aprender a tocar flauta de bisel
http://www.etnohistoria.com.ar/htm/imagenes_instrumentos.htm
Imagens, sons e instrumentos musicais de várias partes do mundo
http://www.worldmusic.net/wmn/
Página electrónica a partir da qual se pode aceder a diferentes tipos de World Music
http://www.fruityloops.com
Software para a criação de música. Amostras de música criadas com este programa estão em
http://artists.mp3s.com.artists/226/fruityloops.html
http://www.geocities.com/Vienna/Strasse/8454
Vida dos grandes compositores da música “erudita” e alguns dos seus trabalhos
http://www.guitarra-portuguesa.com
Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado
http://www.hitsquad.com
Artigos e software relacionados com música, assim como ligações para fazer downloads de
programas
http://www.iaspm.net
Página electrónica da International Association for the Study of Popular Music
http://home.att.net/~jorgeguillen/#sounds
http://www.mixman.com
Software musical
http://www.propellerheads.se
http://www.sinfonica-juvenil.com/
http://musicaonline.sapo.pt/
Página electrónica a partir da qual se poderão encontrar pistas para a música “clássica”
http://www.steinberg.net
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Software musical Cubasis VST 3.7
http://alfarrabio.di.uminho.pt/arqevo/
http://www.thebraziliansound.com
Página electrónica relacionada com músicas do Brasil
http://www.visiosonic.com
“Media player” PCDJ Broadcaster.
http://tv1.rtp.pt/wportal/multimedia/area_home_podcast.php?from_iframe=on
Página electrónica onde se encontram “Os sons de arquivo para o ano 2000 músicas do século”
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. Gonçalves, J. R. S. (1996). A retórica da perda: Os discursos do património cultural no Brasil. Rio
de Janeiro: Editora UFRJ.
. Hauser, A. (1988). Teorias da Arte. Lisboa: Presença.
. Hedgecoe, J. (1992). Grande Manual do Vídeo: Guia Prático e Completo para Fazer Bons Vídeos.
Lisboa: Dinalivro.
. Hedgecoe, J. (1994). O Novo Livro da Fotografia. sl.: Livros e Livros.
. Huygue, R. (1986). O Poder da Imagem. Lisboa: Edições 70.
. Kandisnky, W. ( 1996). Ponto, Linha, Plano. Lisboa: Edições 70.
. Kandisnky, W. (2002). Do Espiritual na Arte. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
. Koren, L.; Meckler, R. W. (2001). Graphic Design Cookbook: Mix & Match Recipes for Faster,
Better Layouts. sl.: Chronicle Books.
. Laraia, R. B. (2003). Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.
. Marner, T. St. J. (1980). A Realização Cinematográfica. Lisboa: Edições 70.
. Mason, R. (2001). Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado Aberto.
. Moreira, I. M. M. (1994). Iniciação à Museologia: Caderno de Apoio. Lisboa, Universidade Aberta.
. Munari, B. (1979). Design e Comunicação Visual. Lisboa: Edições 70.
. Nobre, F. (1993) Atelier de Artes 10/ 11/ 12: Materiais e Técnicas de Expressão Plástica – 10º/ 11º/
12º anos. Porto: Areal Editores
. Ramos, P. O. (1993). Iniciação à Museologia. Lisboa:Universidade Aberta.
. Rocha., C. S. (2000). Plasticidade do Papel e Design. Lisboa: Plátano Editora.
. Sousa, R. (1995). Didáctica da Educação Visual. Lisboa: Universidade Aberta.
Outros Recursos:
Câmaras de vídeo e máquinas fotográficas digitais
Espectáculos, exposições, outros ambientes de trabalho relacionados com actividades artísticas
Filmes relativos à temática dos módulos
Projectos artísticos
Acções de formação/palestras
Demonstrações realizadas por diversos formadores/ professores/ artistas
Equipamento informático, software educativo e aplicações informáticas
Acesso à Internet
Endereços na Internet:
www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/temas/cul_tema.php?t=9
Património Cultural Imaterial
http://www.rio.rj.gov.br/sedrepahc/pastas/legislacao/dec_23162.pdf.
Registo de Bens Culturais de Natureza Imaterial.
http://portal.unesco.org/ci/fr/ev.php-
Seconde proclamation dês Chefs-d’oevres du patrimoine oral et immatériel de l’humanité
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Parte II
Módulos
Índice:
Página
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MÓDULO 1
Corpo e Movimento
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Este primeiro módulo de Expressão Corporal deverá ser entendido como um momento crucial nas
relações interpessoais emergentes na turma que ora inicia o seu percurso formativo.
Este módulo visa, assim, criar as condições propícias ao domínio de competências expressivas e
de comunicação do grupo que deverá, a jusante, funcionar como um todo integrado e capaz de
conter no seu seio as diferenças intrínsecas de cada indivíduo.
A Expressão deverá ser entendida como um gesto único, irrepetível e espontâneo, de resposta do
sujeito face a um estímulo dramático. Momento de descoberta de si para si, e do seu ‘eu’ para o
outro com quem irá interagir.
2. Objectivos de Aprendizagem
Caracterizar o esquema corporal e sua arquitectura;
Identificar os eixos e coordenadas do movimento;
Decompor o movimento de modo fraccionado;
Distinguir as dicotomias: tensão/relaxamento, movimento/pausa, interior/exterior, conter/ser
contido, equilíbrio/desequilíbrio;
Discernir o processo evolutivo do corpo no espaço;
Partilhar o espaço comum com outros corpos em movimento;
Reconhecer o esquema corporal do outro;
Relacionar o corpo no colectivo do corpo dos outros/ criar condição para que o outro relacione o
seu corpo no colectivo;
Distinguir a força expressiva da imagem inconsciente do corpo através das dissonâncias entre
oralidade, corporalidade e interioridade.
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Outros Recursos:
Dispositivo de reprodução sonora;
Vendas para os olhos;
Berlindes;
Bolas macias;
Varas de material leve.
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MÓDULO 2
1. Apresentação
As artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural
do aluno. São formas de saber que articulam a imaginação, razão e emoção. Elas perpassam as
vidas das pessoas, trazendo novas perspectivas, formas e densidades ao ambiente e à sociedade
em que se vive.
Pretende-se assim neste módulo levar a que os alunos descubram eles próprios as
potencialidades das artes na maximização da sua criatividade cognitiva, assim como no
desenvolvimento social.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar técnicas e instrumentos e aplicá-los com correcção e oportunidade;
Aplicar adequadamente vocabulário específico;
Desenvolver o espírito crítico e a capacidade de intervir;
Interagir com os outros sem perder a individualidade e a autenticidade;
Revelar expressão espontânea;
Criar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas;
Identificar conceitos em obras artísticas.
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
MÓDULO 3
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se fazer uma abordagem aos cinco conceitos mais importantes da música,
a saber: duração ou ritmo, altura ou melodia, timbre, dinâmica e harmonia.
Como módulo introdutório, pretende-se efectuar uma apresentação básica destes conceitos,
realizando jogos musicais e melódicos, utilizando o corpo e a voz.
Serão aprendidas canções actuais (a uma ou duas vozes) através da audição das mesmas,
podendo estas ser acompanhadas ritmicamente com as várias partes do corpo (palmas, mãos nas
pernas, clicks, etc). Explorar-se-ão, assim, diversos tipos de som (timbre), o ritmo, a pulsação e a
dinâmica, criando-se momentos de surpresa durante a interpretação e comunicação para e com o
público, numa possível demonstração.
Utilizando-se a voz como instrumento musical, deve ser aprendido também como funciona o
aparelho fonador, os vários tipos de voz, sua divisão e explicação dessa mesma divisão.
2. Objectivos de Aprendizagem
Definir noções básicas dos conceitos de altura, duração, timbre, dinâmica e harmonia;
Identificar e articular diferentes conceitos, códigos e convenções técnico artísticas constituintes
das diferentes culturas musicais;
Descrever, auditivamente estruturas e modos de organização de diferentes géneros e estilos
através de vocabulário apropriado;
Interpretar canções de diversos géneros musicais.
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MÓDULO 4
Comunicação Visual I
Duração de Referência: 20 horas
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que os alunos despertem para os valores estéticos, aprender a ver,
olhar e sentir, numa atitude reflexiva e crítica, face aos valores estéticos e correntes estilísticas, de
que se reveste a cultura contemporânea.
Pretende-se dotar o aluno de técnicas e instrumentos de análise da arte erudita à arte popular,
descodificando os códigos eruditos da arte, enquanto criações subjectivas, plenas de
autenticidade, criatividade, comunicabilidade e universalidade.
A arte popular é fruto de uma tradição que se vai inovando. Objectos, habilidades repetitivas e o
próprio saber fazer emanam de uma singeleza e ingenuidade, espelhando o gosto de um povo rico
em tradições, como o nosso artesanato.
O design tem uma dimensão artística, pois trabalha com formas, cores, materiais, imagens e
mensagens. O design é uma actividade projectual, multidisciplinar que conjuga e harmoniza a arte
e a técnica.
2. Objectivos de Aprendizagem
Utilizar os instrumentos de “leitura” de uma obra de arte (ver, olhar e sentir);
Reflectir criticamente sobre os vários movimentos e correntes estilísticas da arte
contemporânea;
Reconhecer as rupturas significativas da arte clássica instauradas pela arte contemporânea;
Interpretar a importância da arte contemporânea e o alargamento do conceito estético;
Reconhecer a importância da arte na cultura contemporânea;
Diferenciar a arte erudita da arte popular;
Reconhecer a importância do artesanato como manifestação popular, etnográfica – paradigma
da tradição/ inovação;
Estabelecer a interacção entre o desenvolvimento tecnológico e as novas formas de produção
artísticas;
Reconhecer a importância do design, aproximação da arte e da técnica, na produção artística
das artes do quotidiano;
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Objectivos de Aprendizagem(cont.)
Conceber, planificar e seleccionar espaço e acervo para a montagem de uma exposição, e sua
divulgação utilizando o marketing cultural.
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MÓDULO 5
O Jogo Dramático
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Neste módulo, pretende-se que os alunos tomem consciência da importância do jogo, não só como
factor intrínseco ao desenvolvimento infantil, mas também como factor que persiste ao longo de
todo o ciclo de vida humana.
A inventariação e experimentação de jogos permitirá aos alunos criar um repertório escrito que
constituirá um recurso essencial, quer para as situações de aprendizagem em contexto de trabalho
e PAP, quer para o futuro exercício da sua profissão.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a importância do jogo na relação inter-individual e nas relações sociais;
Reaproveitar e transformar materiais e situações;
Transformar funcional e simbolicamente o objecto no contexto de uma determinada acção;
Revelar criatividade na descoberta e criação de símbolos e atribuição de sentidos;
Revelar capacidades individuais de liderança, gestão de recursos e adaptação a situações
novas;
Elaborar um repertório escrito a partir de experiências vividas com meios de animação para o
exercício da futura profissão.
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MÓDULO 7
Corpo e Gesto
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Na formação do animador sociocultural, a Expressão Corporal tem um papel de relevo, quer a
nível da formação pessoal, quer na construção das competências específicas deste grupo
profissional.
2. Objectivos de Aprendizagem
Anotar perspectivas na acção e reacção em grupo;
Utilizar o corpo como meio de expressão, comunicação e criação;
Utilizar a “linguagem”do corpo.
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MÓDULO 8
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que o aluno entenda o espaço oficina como fundamental para a
concretização das técnicas complementares de Expressão Plástica e que adquira competências
teórico práticas nas diferentes propostas de expressão plástica aqui introduzidas: modelação,
moldagem, tecelagem e impressão.
Aqui o aluno também será conduzido a um melhor entendimento e valorização das diferentes
formas de conhecimento, comunicação e expressão, bem como à construção de uma consciência
que valorize e preserve o património natural e cultural.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a primordial importância da relação espaço/ atelier/ aluno;
Utilizar ferramentas, materiais e processos técnicos de trabalho de modo seguro, eficaz e
esteticamente equilibrado;
Reconhecer as diferentes técnicas e materiais para modelação;
Aplicar técnicas de modelação em barro e outros materiais plásticos;
Identificar as diferentes técnicas de moldagem;
Aplicar técnicas de moldagem com gesso em moldes plásticos;
Identificar o conceito de tecelagem;
Utilizar ferramentas, materiais e aplicar processos técnicos de trabalho na concretização e
elaboração de um tecido;
Reconhecer as diferentes técnicas de impressão;
Aplicar uma técnica de impressão.
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Outros recursos:
Fichas elaboradas pelo professor com informação geral e técnica;
Equipamento informático, software educativo e aplicações informáticas específicas;
Acesso à Internet.
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MÓDULO 9
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que o aluno reconheça a importância das expressões ao nível
instrumental e vocal.
A prática do canto constitui a base da expressão musical. A voz humana é o instrumento musical
mais simples e expressivo de todos quantos conhecemos. É importante saber a forma como
funciona. Através de uma forma organizada de movimentos, – cantigas e danças de roda - os
alunos desenvolvem potencialidades musicais múltiplas.
Neste módulo, serão dadas a conhecer também as metodologias de Carl Orff, pela sua influência
na pedagogia musical, ao criar o instrumental Orff.
2. Objectivos de Aprendizagem
Utilizar as diferentes técnicas de produção sonora a nível vocal e instrumental;
Revelar e estimular a memória auditiva no que respeita aos diferentes conceitos da música e
sua representação;
Valorizar a sua expressão musical e a dos outros;
Fruir a música para além dos seus aspectos técnicos e conceptuais;
Identificar diferentes tipos de instrumentos e culturas musicais;
Caracterizar diferentes processos comunicacionais, formas e técnicas de criação musical;
Produzir e realizar espectáculos diversificados;
Tomar conhecimento do património artístico musical;
Conceber e implementar projectos de investigação.
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Discografia:
A Viagem dos Sons. (1998). Vila Verde: Tradisom, (12 CD's)
Auto da Pimenta (1991). Rui Veloso. Lisboa: EMI-Valentim de Carvalho. EMI 7983762
Biografia do pop/ rock (1997). Lisboa: Movieplay Portuguesa. MOV 30.367 -A/B
Boas Festas (1992). Cabo Verde, Morabeza. CDMR001
Ensemble de Flautas da Escola de Música do Município de Loulé (1997). Município de Loulé,
Mákjête, MJCd 597
Guide des Instruments Baroques (s.d.). Ricercar Consort. France. RIC 93001
Instrumentos Makua (1994). FOLKlore 6. MOZAMBICO. Roma: Sudnord. SNCD0039
Janelas Verdes (1990). Júlio Pereira. Lisboa: EMI - Valentim de Carvalho.7 95821 2
Música Coral do Século XX (1999). Coro de Câmara de Lisboa. Paços de Brandão: Numérica. NUM
1083
Música Popular Açoriana (1996). Grupo Coral das Lajes do Pico. Açores: Dinamo Discos. DIN
96022
Musical Traditions of Portugal (1994). International Institute for Traditional Music. Traditional Music
of the World. Washington. Smithsonian/Folkways. CD SF 40435
Orquestra do Conservatório (1996). MPB. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba. ADD 090057
Orquestra Didáctica da Foco Musical, Colecção Crescer com a Música -1, FM9903 CM1
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Endereços na Internet:
http://worldmusic.about.com
Página electrónica relacionada com as músicas do mundo
http://www.attambur.com
Página electrónica relacionada com as músicas do mundo
http://www.codamusic.com/coda
Página electrónica onde se encontram programas para a notação musical
http://www.csdraveurs.qc.ca/musique/flutalors/menu_principal.htm
Página electrónica a partir da qual se pode aprender a tocar flauta de bisel
http://www.attambur.com
Página electrónica a partir da qual se pode aceder a diferentes tipos de World Music
http://www.fruityloops.com
Software para a criação de música. Amostras de música criadas com este programa estão em
http://artists.mp3s.com.artists/226/fruityloops.html
http://www.guitarra-portuguesa.com
Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado
http://www.hitsquad.com
Artigos e software relacionados com música, assim como ligações para fazer downloads de
programas
http://www.iaspm.net
Página electrónica da International Association for the Study of Popular Music
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MÓDULO 10
Comunicação Visual II
Duração de Referência: 20 horas
1. Apresentação
Na actividade profissional de um animador sociocultural surge muitas vezes a necessidade de
divulgação/ documentação de projectos, ou outros, em que a produção de material gráfico se torna
indispensável.
Neste módulo devem abordar-se os aspectos de produção de diversos objectos gráficos, enquanto
estratégia de comunicação.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer os elementos que caracterizam uma linha gráfica;
Identificar os diversos objectos gráficos utilizados geralmente para a divulgação/ documentação
de eventos ou actividades;
Planificar com sucesso a estratégia de divulgação de um evento ou actividade, contemplando
vários objectos gráficos e garantindo a identidade visual entre eles.
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MÓDULO 11
1. Apresentação
Neste módulo privilegiar-se-á a feitura e animação de fantoches e marionetas de vários tipos, bem
como de silhuetas para teatro de sombras. Por outro lado, a par da construção de máscaras,
haverá lugar a exercícios de articulação da máscara com técnicas de expressão corporal.
A montagem de pequenas unidades de animação utilizando cada uma destas técnicas será uma
excelente estratégia, quer para o desenvolvimento das aprendizagens, quer para a concretização
da avaliação.
2. Objectivos de Aprendizagem
Utilizar as técnicas de construção e manipulação de fantoches, silhuetas e máscaras;
Utilizar o material disponível em função de objectivos precisos de intervenção;
Aplicar a articulação de recursos e distribuição de papéis e funções, em diferentes situações.
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MÓDULO 13
Corpo e Simbolismo
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Este módulo incidirá sobretudo sobre a dança na sua relação com a comunidade.
Admite-se que os formandos já tenham tido contacto com outros módulos de formação nas áreas
das expressões artísticas e que, por isso, já estejam familiarizados com algumas técnicas de
domínio e controlo do próprio corpo, bem como com a possibilidade de utilizar o corpo como um
potencial instrumento de comunicação.
Assim, propomos uma incursão pelos domínios da dança educativa e uma breve passagem pelas
danças populares. Deste modo, os formandos não só serão dotados de ferramentas que poderão
posteriormente utilizar na sua actividade profissional, como também lhes serão fornecidas algumas
bases teórico práticas nas quais os alunos enquadrarão os conhecimentos adquiridos de forma
sistemática e organizada.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a importância da actividade artística (nomeadamente da expressão corporal –
dança) no desenvolvimento total das capacidades do indivíduo;
Interpretar o corpo expressivo – o corpo como emissor de sinais;
Articular coerente e sistematicamente a forma e o conteúdo de determinada actividade –
capacidade de adaptar o meio ou o formato à mensagem que se quer transmitir;
Listar as vantagens de utilização de recursos deste género;
Dinamizar actividades em que o corpo e as suas potencialidades apareçam como elemento
central / principal;
Planear, organizar e dirigir as diversas etapas de uma actividade na área da dança (aula,
oficina, animação, etc), introduzindo os diversos métodos apresentados.
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MÓDULO 14
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que os alunos desenvolvam as suas capacidades criativas, um
desenvolvimento sustentado pelo conhecimento dos procedimentos e metodologias projectuais;
dos recursos técnicos e tecnológicos; dos materiais, suportes, utensílios; e das linguagens
plásticas e/ou visuais.
O aluno deverá ser capaz de adequar soluções plásticas, dos pontos de vista técnico e
comunicativo, ao que lhe é solicitado realizar. Para tal, deverá ser preparado para programar as
suas elaborações e incentivado a autonomizar-se na reflexão, na busca e nas explorações, quer
sejam de índole sistemática ou ocasional. Nesse sentido, torna-se fundamental que o discente
explore criativamente as possibilidades expressivas dos materiais e técnicas de expressão plástica
para que esteja capacitado a conseguir seleccionar, com base na experiência pessoal, meios e
técnicas de expressão adequados às produções visuais a concretizar.
No entanto, o aluno deverá assumir o “projecto” e as metodologias que a ele levam como
complementos estruturantes da criação, porém sem nunca o confundir com o processo criativo em
si.
Outra grande ideia base de orientação para este módulo será a recuperação, reutilização e
reevocação de materiais de forma criativa, motivando os alunos para as questões ambientais e
para a reciclagem, por um lado, e, principalmente, para a necessidade da máxima rentabilização
dos recursos.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar e utilizar as características dos materiais, suportes e utensílios;
Utilizar, expressiva e criativamente, os elementos da linguagem plástica;
Identificar as componentes e os procedimentos da metodologia projectual;
Reconhecer a importância do “projecto” como complemento da operacionalização dos meios;
Projectar e programar realizações plásticas;
Organizar com funcionalidade e equilíbrio os espaços bidimensionais e tridimensionais;
Caracterizar a relação interactiva sentimento/ ideia/ material/ técnica;
Relacionar as formas visuais com as características dos materiais e das funções a que estão
associados;
Identificar o conceito de intervenção e saber intervir;
Observar, analisar/ reflectir, avaliar e comunicar as produções/ projectos.
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MÓDULO 15
Atelier Musical
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se fazer uma abordagem dos materiais didácticos, da planificação de
actividades relacionadas com a música e da construção de instrumentos.
2. Objectivos de Aprendizagem
Planificar actividades musicais;
Distinguir os instrumentos de altura definida e indefinida;
Agrupar os instrumentos por famílias tímbricas;
Construir instrumentos a serem utilizados em actividades.
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Discografia:
Autómatos da Areia. Lendas de Neptuno. Oceanos (1992). Cândido Lima. Lisboa: Portugalsom. CD
870033/PS
Farinelli (1994). Bande Original du Film. Christophe Rousset (dir.). France: AUDIVIS. Travelling K
1005
Fun! With Sound Effects, St-Laurent (1994), SE-2-5503
Jeanne la Pucelle (1994). Bande Originale du Film. Jordi Savall (dir.). France AUDIVIS. Travelling K
1006
JIG (1992). Paços de Brandão: Numérica. NUM 1008
La Musique qui à Inspiré les Peintres, Marshall Cavendish (1996). [Este CD acompanha a obra
"Grands peintres: encyclopédie interactive de l'histoire de l'art]
Militar Sounds and Firearms (1994). St-Laurent, Québec
Outer Space Music (1994). St-Laurent
Pathways of Renaissance Music (1998). Arles, Harmonia Mundi
Sounds from a Fantasy Space Mission (1994). St-Laurent, Québec, Madacy. SE-2-5515
Sounds from the Steam Locomotiv (1994). St-Laurent, Québec, Madacy. SE-2-5513
Sounds of the Fascinating Animal World (1994). St-Laurent, Québec, Madacy, 1994, SE-2-5509
Sounds of Horror, St-Laurent, Québec, Madacy, SE-2-5509
Sounds of Nature and the Great Outdoors (1994). St-Laurent, Québec, Madacy, SE-2-5504
Sounds of Science Fiction (1994). St-Laurent, Québec, Madacy, SE-2-5518
The Synthesizer Album, Chris Cozens, Nick Magnus, London, Telstar, 1990, TCD 2371
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http://www.guitarra-portuguesa.com
Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado
http://www.hitsquad.com
Artigos e software relacionados com música, assim como ligações para fazer downloads de
programas
http://www.iaspm.net
Página electrónica da International Association for the Study of Popular Music
http://www.mixman.com
Software musical
http://www.propellerheads.se
http://www.steinberg.net
Software musical Cubasis VST 3.7
http://www.visiosonic.com
“Media player” PCDJ Broadcaster.
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MÓDULO 16
1. Apresentação
Este módulo propõe uma abordagem introdutória e genérica aos processos e técnicas da produção
e realização de conteúdos audiovisuais (apenas fotografia e vídeo), tendo em consideração a
actual importância destes enquanto ferramentas auxiliares de um snimador sociocultural.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar os elementos básicos da linguagem audiovisual (fotografia e vídeo);
Reconhecer a especificidade e importância da linguagem audiovisual;
Introduzir o uso da linguagem audiovisual no trabalho de um animador sociocultural.
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Outros Recursos:
Câmaras de vídeo;
Máquinas fotográficas digitais.
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MÓDULO 17
Quotidiano Cénico
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Presume-se, a este tempo de formação, ser clara a distinção entre Expressão Dramática e Teatro:
todo o actor deve ter uma forte componente formativa na área da Expressão Dramática; Teatro é
mais do que um exercício de Expressão Dramática, antes um trabalho final uno e coerente, onde
confluem saberes, entendimentos, sensibilidades e técnicas sob a direcção e opção estética de um
encenador.
O conhecimento dos componentes que fazem o produto final Teatro, a sua evolução e reflexo
enquanto arte que visa demonstrar a condição da Humanidade e o reconhecimento de diferentes
estéticas são requisitos fundamentais para o animador sociocultural que amiúde é confrontado
com a prática teatral, quer enquanto catalisador de projectos, tanto como gestor e promotor de
actividades teatrais.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer o quadro cronológico de principais pessoas e acontecimentos teatrais ao longo da
história da Humanidade;
Reconhecer estilos e formas de representação;
Distinguir o texto dramático de teatro e o modo como este se corporiza na arquitectura e locais
de acção teatral, na cenografia e espaço cénico;
Tomar conhecimento do processo de encenação, da organização de uma estrutura de
produção teatral, da construção do personagem e da evolução do trabalho do actor.
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MÓDULO A
1. Apresentação
Tendo em conta que, nas últimas décadas, o desenvolvimento dos componentes sonoros,
nomedamente dos componentes sonoros ligados ao audiovisual têm despertado a atenção de
inúmeros agentes, o animador sociocultural, pelas múltiplas funções que poderá desempenhar,
deverá, igualmente, possuir elementos e informações que lhe poderão ser necessárias para um
melhor desempenho.
Atendendo a que a percepção sonora é um processo complexo que envolve quase todo o corpo
humano, é necessário que os formandos possam adquirir conhecimentos no sentido de poderem
tomar contacto, num primeiro momento, com algumas características do som (frequência, altura,
intensidade e timbre).
Na sequência do que foi apresentado anteriormente, será importante realçar que o processo de
tratamento de sinais sonoros passa por uma série de transformações (na intensidade, no espaço e
no tempo). Deste modo, será importante compreender a origem do sinal e todo o percurso até ao
ouvinte. Será importante ainda dar a conhecer os diversos sistemas de amplificação utilizados para
ampliar a fonte sonora, bem como a conversão de sinal acústico em sinal eléctrico e este,
novamente, em sinal acústico.
No que concerne ao ponto relativo ao trabalho do sonoplasta nas diversas áreas e fases da
sonoplastia, será essencial procurar uma compreensão relativamente aos meios técnicos
existentes, assim como às potencialidades de utilização desses mesmos meios, no que diz
respeito à componente do som.
Em relação ao último ponto deste módulo, deverá haver uma preocupação em dar a conhecer os
diversos equipamentos existentes em estúdios de som, nomeadamente: mesas de mistura; rack de
efeitos; software de som; leitores de cd’s; gravadores de cd’s; gravadores de cd’s e mini disc’s
(material consumível).
Desta forma, dever-se-á privilegiar o contacto com meios técnicos através de material adquirido
para o efeito ou através de visitas a estúdios de gravação e de rádio, bem como a salas de
espectáculo devidamente apetrechadas.
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
2. Objectivos de Aprendizagem
Manipular equipamentos e meios técnicos usados na sonoplastia (e luminotecnia);
Utilizar de forma adequada os meios ao seu dispor, desenvolvendo capacidades de adaptação
aos vários contextos;
Adquirir métodos e práticas de trabalho.
ANIMADOR SOCIOCULTURAL
MÓDULO B
1. Apresentação
Neste módulo far-se-á uma abordagem à cenografia e outros aspectos plásticos do espectáculo.
2. Objectivos de Aprendizagem
Revelar criatividade;
Reconhecer o valor da expressão plástica nas artes do espectáculo;
Tomar conhecimento das técnicas específicas da concepção e realização plástica do
espectáculo.
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MÓDULO C
1. Apresentação
Neste módulo optativo da vertente de Expressão Plástica, pretende-se despertar os alunos para a
importância da Arte, enquanto património material e imaterial ou intangível, como manifestação
artística, e que se traduz em obras que o Homem acrescentou à natureza. A Arte é assim
património edificado, expressões claras de um estilo, de uma época, de um povo, de uma
identidade.
Nestes últimos anos, ganhou maior visibilidade uma nova qualificação de Arte Patrimonial,
transmitida de geração em geração, que é recriada pelas comunidades e grupos em função do
meio e da sua intervenção na História.
O aluno pode encontrar nestes novos conceitos de património e tradições etnográficas e folclóricas
uma nova fonte de inspiração artística, que não se restringe apenas a edificações, objectos
materiais, museológicos, documentos escritos ou audiovisuais.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a arte patrimonial material, imaterial ou intangível enquanto fonte inspiradora de
novas linguagens plásticas;
Reconhecer a força das tradições, ritos, símbolos, costumes, superstições, jogos e danças,
como expressões artísticas genuínas;
Valorizar o património cultural como fonte inspiradora no âmbito da expressão plástica;
Caracterizar o artesanato e novas formas de comunicação visual;
Elaborar trabalhos sobre o património cultural, apelativo a novas leituras artísticas.
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Endereços na Internet:
www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/temas/cul_tema.php?t=9
Património Cultural Imaterial
http://www.rio.rj.gov.br/sedrepahc/pastas/legislacao/dec_23162.pdf.
http://portal.unesco.org/ci/fr/ev.php-L_ID=12764&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html
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MÓDULO D
Dança Contemporânea
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Este módulo incidirá sobretudo sobre a dança contemporânea no que esta tem de específico e se
diferencia das outras formas de dança. Abordar-se-ão assim os seus métodos, as suas propostas
técnicas de trabalho criativo, assim como será realizada uma viagem pelo universo de alguns
criadores considerados fundamentais nesta corrente.
Assume se que os formandos já tenham tido contacto com outros módulos de formação nas áreas
das expressões artísticas e que, por isso, já estejam familiarizados com algumas técnicas de
domínio e controlo do próprio corpo, bem como com a possibilidade de utilizar o corpo como um
potencial instrumento de comunicação.
2. Objectivos de Aprendizagem
Enquadrar histórica e socialmente o aparecimento desta corrente bem como o trabalho de
alguns criadores fundadores;
Contactar com várias técnicas e linguagens corporais;
Aplicar o movimento individual;
Revelar criatividade e imaginação, enquanto fontes de criação.
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Jornais e Revistas:
Dance Europe – Mensal
Dance Magazine - Mensal
Dance Now – Mensal
Dance Theatre Journal – Mensal
Revista da Dança – Trimestral
The Stage – Semanal
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Endereços na Internet:
http://genres.mp3.net/
Arquivo de obras em formato mp3, de escuta gratuita para gravações de baixa qualidade
http://mundial.sapo.pt/Arts/Music
Endereço que possibilitará dezenas de pistas relacionadas com a música
http://worldmusic.about.com
Página electrónica relacionada com as músicas do mundo
http://www.attambur.com
Página electrónica relacionada com as músicas do mundo
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MÓDULO E
O Jogo
Duração de Referência: 28 horas
1. Apresentação
Os jogos proporcionam flexibilidade: flexibilidade de abordagem, de programação, de objectivos. É
por intermédio desta sua flexibilidade que se pode fazer uma tentativa séria de desenvolver um
programa integral de educação do indivíduo.
Existem determinados objectivos que podem ser atingidos mediante o recurso a jogos específicos,
desde que se controlem as suas orientações. Estas podem integrar-se num plano geral que poderá
dar ao animador uma visão global do que se está a passar e do que está em desenvolvimento
dentro das suas temáticas.
Os jogos podem ser praticados de uma maneira construtiva e não como uma série de
preenchimento de lacunas em sessões, ou como actividades sem sentido. Cada jogo pode
encerrar diferentes finalidades que se podem sempre definir pois até mesmo a diversão tem uma
finalidade.
Os jogos podem também resolver problemas, como os que se encontram nas relações
interpessoais; podem auxiliar na inadequação social pois desenvolvem a cooperação nos grupos;
podem desenvolver a sensibilidade aos problemas dos outros pois implicam confiança; promovem
a interdependência bem como a independência da identidade pessoal; podem ajudar a remover
barreiras, tecer laços entre diferentes áreas temáticas ou de interesses; e podem actuar como
catalisadores nestes processos. Além disso, os jogos criam interesse e preceisam de entusiasmo
para serem postos em prática. Com uma finalidade e com eficiência podem tornar-se a moldura na
qual se desenvolvem todas as outras actividades.
2. Objectivos de Aprendizagem
Definir o jogo;
Definir jogos de regras;
Definir jogos simbólicos;
Definir jogos sensório motores;
Identificar os jogos tradicionais portugueses;
Tomar conhecimento da história dos jogos;
Identificar os diferentes jogos e as idades em que se aplicam;
Realizar uma pequena actividade onde sejam utilizados pelo menos um destes jogos;
Construir um jogo;
Elaborar um portefólio de jogos.
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Módulo E: O Jogo
Ouros Recursos
Fichas elaboradas pelo professor com informação geral e técnica;
Software educativo e aplicações informáticas específicas;
Acesso à Internet.
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MÓDULO F
1. Apresentação
A animação de rua surge no âmbito da animação enquanto expressão de uma arte que se
caracteriza pela destreza física associada ao equilíbrio e aos movimentos coordenados num
desenho harmonioso de gestos, que se confundem na transposição para a realidade de um mundo
de magia e ilusão que define a Arte Circense.
A abordagem das diferentes técnicas que é possível definir na Arte Circense revela-se complexa
quando se especificam os pormenores básicos que constituem o alicerce da sua aplicação.
Qualquer técnica apresenta-se sempre associada a trabalho prévio de preparação e definição das
intervenções, expressa no cuidado com o guarda-roupa, com o cenário, com o meio que envolve o
animador e com a avaliação, muitas vezes imediata, das pessoas que constituem a sua
assistência.
2. Objectivos de Aprendizagem
Aplicar as técnicas de manipulação de 1 e 2 bolas;
Aplicara técnica de malabarismo com 3 bolas;
Aplicar a técnica de malabarismo com 3 massas;
Aplicar as técnicas de clown (acordar / 1º, 2º, 3º, 4º susto / caminhar / voz / regras do clown);
Revelar a capacidade de improviso;
Representar a personagem de clown (guarda-roupa, materiais e acessórios);
Utilizar o monociclo e as andas;
Tomar conhecimento das técnicas de equilibrismo;
Aplicar as técnicas e manipulação da globoflexia;
Efectuar algumas figuras básicas da globoflexia;
Aplicar as técnicas de pirofagia;
Efectuar algumas posições acrobáticas;
Executar exercícios de acrobacia de solo e aérea;
Aplicar as técnicas de animação de rua.
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ANIMADOR SOCIOCULTURAL
. Reis, L, (2004). História do Circo – Famílias, col. História do Circo, vol. II. Santarém: Teatrinho de
Santarém.
Endereços na Internet:
http://www.centraldocirco.art.br
Núcleo de Estudos do Circo
www.unicycle.fr
Materiais para números de Circo
www.objectosvoadores.actviva.com
Artigos para malabarismo, magia e outras artes de circo.
www.circos.com.pt
Artigos de circo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Malabarismo
Enciclopédia – malabarismo
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