Vous êtes sur la page 1sur 15

Execução de estruturas em betão Armado

ARMADURAS:

A. Distância entre armaduras (Artº 77 ):


Deve ser suficiente e compatível com a máxima dimensão do
inerte, para permitir realizar a betonagem em boas condições,
assegurando o bom envolvimento pelo betão e as necessárias
condições de aderência.
Em armaduras ordinárias:
o ≥ que o maior dos diâmetros
o Com distância mínima de 2 cm

B. Recobrimento Mínimo (Artº 78 ):


Deve ser tal, que permita assegurar não só a necessária
protecção contra a corrosão, mas também a eficiente
transmissão das forças entre as armaduras e o betão.
Recobrimentos mínimos em elementos laminares, para
betão de classe inferior a B30 com armaduras ordinárias:
o Ambientes Pouco agressivos 2 cm
o Ambientes moderadamente Agressivos 3 cm
o Ambientes muito Agressivos 4 cm

Tal como nas armaduras, o recobrimento deve ser


compatibilizado com a máxima dimensão do inerte.
Para armaduras de pré-esforço aumentar 1 cm estes valores
Para recobrimentos superiores a 5 cm, de forma a evitar a
fissuração, deve ser empregue uma armadura de pele.

Para garantir o recobrimento utilizam-se espaçadores sendo os


mais usuais de (plástico, argamassa, betão ou fibrocimento).

C. Curvatura Máxima das armaduras (Artº 79 )


Deve-se ter em conta que a curvatura imposta não deve
afectar a resistência da armadura, nem provocar
esmagamento ou fendilhação do betão por efeito da pressão
na zona da cura.

Quanto menor for o diâmetro da armadura que é envolvida


pela curvatura (diâmetro interior de dobragem), mais
acentuada e consequentemente mais gravosa será a
curvatura. (tal como nas estradas, quanto menor o raio de
curvatura, mais acentuada será a curva).
Os valores para os diâmetros interiores mínimos, tabelados,
são em função do tipo de Aço e diâmetro dos varões
exteriores.

A dobragem pode ser manual ou mecânica, normalmente


realizada no estaleiro da obra.

D. Emenda de varões (Artº 84º ):


As emendas são realizadas por sobreposição, por soldadura ou
por intermédio de dispositivos mecânicos especiais. As
emendas são consideradas pontos fracos da estrutura quando
se utilize os dois primeiros meios, pois nestes, não é possível
garantir uma ligação perfeita entre os varões, assim sendo
deve-se evitar efectuá-las nas zonas onde a armadura ficará
sujeita a tensões consideráveis.

A emenda mais utilizada é a por sobreposição, que depende:


o Da classe do Betão
o Tipo de Aço
o Tipo de Amarração
o Condições de Aderência
E não devem ser inferiores:
15Φ nem a 20 cm

Quando o Aço utilizado for de Φ< 16mm de alta aderência, as


emendas podem ser efectuadas todas na mesma secção por
facilidade do processo.
Para varões Φ ≥16mm de alta aderência, as emendas não
devem exceder metade da secção total
Caso os varões sejam de aderência normal o valor de emendas
por secção não devem exceder, ½ e 1/4, respectivamente para
os diâmetros anteriores.

Nos varões em que o esforço tracção seja predominante


(tirantes), as emendas por sobreposição devem sempre que
possível ser evitadas, não podendo ser utilizadas para Φ
≥16mm.

Quando se realiza emendas por soldadura, nessa secção só se


pode considerar 80% da capacidade resistente desse aço,
apenas se considerando a resistência total, caso se respeite as
condições de soldadura.
Emenda por intermédio de dispositivos mecânicos
especiais:
Têm como principais vantagens
o Mais espaço para dispor as armaduras na secção
transversal, permitindo a redução da secção de betão sem
reduzir a sua resistência
o Facilita a betonagem de peças muito armadas
o Permite a construção faseada
O elevado preço de execução é o seu principal inconveniente
Principais métodos:
o Prensado; (introdução do varão até metade de um tubo
especial; prensagem do tubo ao varão no estaleiro ou em
obra, utilizando equipamento hidráulico; introdução do 2º
varão já colocado em obra dentro do tubo e respectiva
prensagem da 2ª metade).
Neste método o espaçamento entre varões é
condicionado pelo equipamento de prensagem. Aplica-se
em peças de betão muito armadas, varões de maior
diâmetro(≥20mm) e construções faseadas.
o Parafusos especiais; (inserção dos varões até metade da
manga de aço com furos roscados para um número
correspondente de parafusos; Aperto dos parafusos,
provocando a penetração nos varões). Este método ao
contrário do prensado é de fácil utilização mesmo em
caso de congestionamento de armaduras
o Dispositivo de rosca cónica; (no estaleiro fixa-se o
dispositivo num dos varões previamente roscados; o
varão é levado para a obra e procede-se a betonagem,
ficando todo o varão e dispositivo embebidos no betão,
protegendo-se a segunda rosca do dispositivo por
intermédio de uma tampa de plástico; retira-se a tampa e
enrosca-se o segundo varão com uma chave inglesa por
forma a assegurar uma correcta instalação). Este método
é o mais económico, mas não garante uma resistência a
100% da ligação, podendo ocorrer uma rotura pela rosca
o Dispositivo de rosca cilíndrica; (nas extremidades do
varão faz-se um corte por forma a obter um topo regular e
perpendicular ao eixo do varão; alarga-se o topo do varão,
empregando-lhe pancadas controladas; abertura da rosca
cilíndrica na extremidade do varão sem redução de
secção; colocação de dispositivo e tampa de protecção;
colocação em obra e betonagem do varão e dispositivo
ficando embebidos no betão; retirar tampa de protecção e
enroscar o segundo varão no dispositivo, apertando-o com
chave inglesa). Processo que garante uma resistência a
100%, apenas utilizado em empreendimentos de grande
responsabilidade
RESUMO:
Disposi Repara Erro Congestiona Constru Grand
tivo ção do durante mento de ção es
betão a armaduras faseada Obras
execuçã
o
Prensa Sim Sim Sim Sim Não
do
Parafu Sim Sim Sim Sim Não
so
Rosca Não Não Sim Sim Sim
Cónica
Rosca Não Não Sim Sim Sim
cilíndri
ca

Cofragens:

São bastante dispendiosas, podendo chegar a 50% do custo


total da estrutura do edifício.
Características gerais dos moldes e dos cimbres
(escoramentos) de
cofragem: (Artº 152 )
o Suportarem com segurança as acções a que vão estar
sujeitos, em particular as resultantes do impulso do betão
fresco durante a betonagem
o Rigidez para não sofrerem deformações excessivas
o Estanquidade, para não permitiram a fuga da pasta de
ligante; caso o material da cofragem seja constituído por
materiais absorventes de água devem ser molhados antes
da betonagem
o Permitirem fácil desmoldagem, não provocando danos no
betão, tendo em conta o plano de desmoldagem previsto
o Permitirem a correcta colocação do pré-esforço, sem
contrariar os deslocamentos ou deformações
correspondentes
Materiais usados em cofragens:
1. Madeira (processo mais antigo, e mais versátil, pois adapta-se a
qualquer forma)
1.1. Maciça (Limitações; variação de dimensão em função da
humidade; limitação de secção)
1.2. Lameladas Coladas
1.3. Aglomerada
2. Metálicas (maior numero de utilizações por peça, mas são menos
versáteis)
2.1. Aço (muito resistente mas muito pesado; preço inicial mais
elevado)
2.2. Ligas Leves (têm uma resistência satisfatória e são mais
leves do que o aço).
3. Mistas (madeira+ metálicas), opção mais utilizada
3.1. Madeira utilizada nos moldes
3.2. Metálicas utilizadas nos escoramentos
4. Outras hipóteses menos vulgares
4.1. Plásticas
4.2. fibra de vidro
4.3. poliestireno expandido (cofragem perdida)
4.4. fibrocimento (preferencialmente em secções de pilares
circulares, utilizando-se tubos de fibrocimento com o Φ
pretendido
5. Cofragens trepantes
Desliga-se as cofragens pelos tubos de fixação, e com o auxílio
de uma grua sobe-se a cofragem como um todo, atingindo a
altura pretendida, volta-se a ligar a cofragem
6. Cofragens deslizantes
Semelhantes as anteriores mas vão subindo aos poucos

Cofragens de pilares e paredes


Em caso de se usar madeiras, vamos ter 4 painéis ou taipais
reutilizáveis, dispostos na vertical, e as travessas na horizontal,
ao contrário de as paredes, em que vamos ter Vários painéis ou
taipas dispostos na horizontal, e as travessas na vertical, no caso
de paredes com aberturas, são utilizados negativos, a fixação
entre painéis é feita geralmente por pregagem, podendo nas
paredes utilizar esticadores
Os escoramentos dos moldes de madeira de pilares são
geralmente feitos em madeira e são fixados às lajes ou a
travessas de madeira
Cofragem Lajes
Painéis ou taipais, dispostos na horizontal que assentam nas
vigas da esteira, esteiras estas escoradas por elementos
verticais (Madeira com afastamento max de 1m; metálicos com
afastamento max de 1,5m; mistos)
Cofragens de vigas
No caso de vigas com grande altura, deve-se utilizar
esticadores
Desmoldagem e descibramento (Artº153)

Estas operações só devem ser realizadas quando a estrutura


tiver adquirido resistência pelo endurecimento do betão (não
só para garantir a segurança em relação aos E.L. Últimos mas
também para que não se verifiquem deformação e
fendilhação).
Os Prazos mínimos de descofragem devem respeitar o Artº
153.2 do REBAP
Para facilitar a descofragem pode-se empregar óleo
descofrante antes da betonagem.

Betão (NP 206)


Materiais constituintes:
a) Cimento Portland
b) Inertes
c) Água de Amassadura.
d) Adjuvantes ( aceleradores; retardadores; introdutores de ar;
plastificadores; super plastificantes)
e) Adições
Todos os materiais constituintes devem estar de acordo com as
exigências nacionais ou das regulamentações do local de
aplicação do betão, e não devem conter constituintes prejudiciais
em quantidades tais que possam afectar a presa, o
endurecimento e a durabilidade do betão ou provocar a corrosão
das armaduras
Critérios de comportamento
• Consistência directamente relacionada com a
trabalhabilidade (betão fresco; Abaixamento pelo cone
abrams)
• Densidade (betão fresco e endurecido)
• Resistência (betão endurecido)
• Durabilidade (betão endurecido; têm que se avaliar quais as
classes de exposição ambientais, para se definir os
requisitos de durabilidade)
• Protecção de armaduras (betão endurecido)
Cura do betão
Os métodos mais utilizados durante a cura do betão, passam
por, manter as cofragens, molhar a superfície, membranas de
cura, aplicar alcatifas molhadas ou plásticos, de maneira a que
esta fique húmida evitando a evaporação prematura da água
contida dentro do betão, necessária para as reacções que
ocorrem durante a presa.
Teor de cloretos
A quantidade de cloretos (proveniente dos inertes, água ou
adjuvantes) no betão deve respeitar os dispostos na norma, de
forma a evitar a corrosão das armaduras.
Transporte do Betão:
Devem ser tomadas as medidas apropriadas para evitar a
segregação, perda de constituintes ou contaminação durante o
transporte e descarga.
A duração admissível de transporte depende essencialmente
da composição do betão e das condições admissíveis.
Colocação e Compactação do betão fresco
• A colocação deve ser feita tão cedo quanto possível
• Deve-se evitar a segregação, durante a colocação (devido
a queda livre do betão, situação mais gravosa em pilares ou
paredes, onde a altura de queda é mais acentuada), ou com
excesso de vibração durante a compactação (aspecto muito
importante, que vai ajudar a libertar o ar contido dentro do
betão, aumentando a compacidade, resistência do betão
endurecido)
• Deve-se ter cuidado para não deslocar ou danificar as
armaduras e cofragens

Pavimentos (armados numa só direcção)


Soluções não tradicionais, a base de elementos pré-fabricados
(minimizando a duração do trabalho realizado em obra), sendo na
maioria dos casos aligeirados.
Tipos de pavimentos:
 Vigotas de betão pré-esforçado
 Vigotas de Betão Armado
 Pranchas de betão pré-esforçado
 Pranchas vazadas de betão pré-esforçado
 Pranchas vazadas de betão armado
 Pré-lajes
Vigotas de Betão Pré-esforçado
As vigotas são pré-fabricadas com grandes comprimentos e
são cortadas consoante as encomendadas.
Os pavimentos são constituídos por:
 Vigotas pré-esforçadas, com armadura superior apenas
construtiva, e com face superior rugosa, para melhor
aderência.
 Abóbadilhas (blocos vazados cerâmicos; blocos vazados
de betão normal/leve; blocos maciços de betão leve), com
altura standard de 12cm
 Camada de betão complementar 4 a 5 cm
 Armadura de distribuição, perpendicular as vigotas.
 Armadura superior embebida nesta camada de betão para
resistir aos momentos negativos, junto da ligação
vigotas/vigas.
 Revestimento
Cuidados de execução:
o Especial atenção no cálculo
do afastamento dos estribos das vigas, para não
coincidirem com o local onde as vigotas vão apoiar
o Garantir nivelamento dos
apoios
o Montar o escoramento que
vai servir de apoio as vigotas
o Colocar os blocos de
cofragem deixando em aberto a zona onde se vai
executar os tarugos de contraventamento
o Colocar pranchas de madeira
para circulação de pessoal
o Deixar no mínimo 10cm de
ligação entre as vigotas e as vigas de apoio
o Verificar se a flecha das
vigotas (devido ao pré-tensionamento das armaduras, não
é excessiva)
o Colocar armadura de
distribuição perpendicular as vigotas
o Colocar o betão
complementar, tendo o cuidado de não acumular
quantidades excessivas sobre 1 vigota
o A ligação entre zona maciça
e vigotas, deve levar armadura de transmissão de
esforços, para evitar o aparecimento de fendas
o Na zona de remate, entre
uma viga e uma vigota paralelas, a vigota deve ser
embutida ligeiramente dentro da laje, para evitar o
surgimento de fendas entre estes dois elementos
Resistência da vigota depende de:
o Espessura do pavimento
o Largura do bloco de cofragem
o Armadura da vigota ( de 1 a 4 varões)
Situações Construtivas:
Junto dos apoios (viga com continuidade/viga de
bordadura/apoio em parede/consola com ligação perpendicular ao
pavimento) têm de se construir uma zona maciça, para evitar que o
pavimento fique sujeito a compressões.
Caso sobre espaço para preencher todo o pavimento, temos 3
hipóteses, colocar uma vigota; colocar um bloco maior; fazer um
maciço rígido.
As vigotas nunca são prolongadas para as consolas, pois nestas
só existe momentos negativos.
As vigotas podem apoiar em paredes.
No caso de vários painéis de vigotas, deve-se sempre que
possível dispor os painéis contíguos em direcções perpendiculares,
melhorando o comportamento do pavimento.
Aberturas (as aberturas devem ser nos blocos e não nas
vigotas), caso abertura coincida com uma vigota:
o Colocar 2 vigotas imediatamente antes da abertura
o É necessário apoio as vigotas que foram interrompidas,
como tal antes da abertura coloca-se armadura para
transmitir os esforços das vigotas que ficaram sem apoio
Sobrecargas sobre o pavimento (paredes)
a) Paredes perpendiculares as vigotas, não têm
qualquer problema
b) Paredes paralelas as vigotas, nunca podem coincidir
com blocos, devido a sua baixa resistência, uma
solução passa por colocar 2 vigotas juntas no local
onde vai existir a parede (o que obriga uma
coordenação entre projectista e arquitecto, para que
esta situação não aconteça).
Prós/Contras:
o Dispensa quase a totalidade
de cofragem
o O peso máximo a manusear,
permite que a totalidade das operações possa ser manual
o Sistema aligeirado
o Melhor isolamento térmico
• Limitação nº de pisos a
construir, principalmente em zonas sísmicas
• Impossibilidade de se
dispensarem revestimentos inferiores do pavimento
• Pior isolamento acústico
• Pior comportamento que as
soluções tradicionais
• Dificuldade para suspensão
de cargas
• Pior contraventamento da
estrutura sob a acção sísmica

Vigotas de betão armado com Treliças metálicas


Semelhantes as vigotas tradicionais.
A utilização da treliça tem dois objectivos:
• Aumentar a Inércia
• Melhorar a ligação Betão velho/betão novo

As peças são pré-fabricadas, já com o tamanho definitivo,


sujeitas a dimensão dos varões existentes
Os cuidados de execução são os mesmos excepto a verificação
da curvatura excessiva.

Pranchas vazadas de betão armado e Pré-esforçado


Aligeiramento do pavimento, sem reduzir muito a inércia,
quando comparando com um pavimento maciço.
Cuidados de execução:
 Garantir o bom nivelamento dos apoios
 Considerar entregas (ligação entre as pranchas e os apoios)
apropriadas
 Limpeza e rega das pranchas nas zonas de solidarização
 Lançamento, espalhamento e regularização do betão de
solidarização garantindo o perfeito enchimento das juntas
Prós/Contras:
o Dispensam cofragem e escoramento
o Menor peso que as soluções maciças equivalentes
o Podem dispensar revestimento
o Garantem melhor contraventamento da estrutura do que as
soluções à base de vigotas
• Obrigam a dispor de equipamentos mecânicos para
manuseamento
• No caso de pranchas pré-esforçadas a curvatura pode
obrigar a revestimentos inferiores

Pré-Lajes
Solução não tradicional, mas devido a facilidade de fabrico,
pode ser feita em obra
Mais leves do que as pranchas vazadas.
A espessura da pré-laje tem geralmente 4 a 5 cm
A utilização da treliça tem dois objectivos:
• Aumentar a Inércia
• Melhorar a ligação Betão velho/betão novo ( betão
complementar)
Cuidados de execução:
 Garantir o bom nivelamento dos apoios
 Limpeza e rega das pré-lajes antes da colocação do betão
complementar (ou de eventuais aligeiramentos).
 Fixação cuidada da armadura de costura, para melhorar a
ligação entre juntas das pré-lajes
Prós/Contras:
o Dispensam cofragem
o Quando aligeiradas, têm menor peso e maior isolamento
térmico
o Podem dispensar revestimento inferior da laje
o Boas condições de contraventamento da estrutura
• Obrigam a dispor de equipamentos mecânicos para
manuseamento
• Existe sempre juntas inferiores aparentes

Betonilhas (em pavimentos de betão)


Têm como principal objectivo regularizar a superfície,
encobrindo calhas ou tubagens, que passem por baixo do
revestimento. Obtendo-se uma superfície plana e regular (com
talocha de madeira; talocha de aço; ou mais frequentemente por
régua), onde se vai assentar o revestimento.

Outras soluções de pavimentos:


Madeira (usualmente no restauro de edifícios antigos, onde
geralmente os pavimentos eram a base de madeiras)
Solução Mista com acabamento de madeira mas interior de
betão (~ 5 cm), introduzindo-se Pernes para melhorar a ligação
betão/viga de madeira
Pavimentos em abóbadas (pavimentos antigos, hoje em dia
é difícil encontrar mão de obra especializada para construir estes
pavimentos)
Pavimentos metálicos redes de metal distendido
(Regularmente utilizados em fabricas, devido a sua facilidade de
montagem ou desmontagem a qualquer altura)

Paredes:
Tipos de Paredes:
1) Betão
2) Alvenaria
3) Divisórias leves
4) Painéis metálicos
Alvenarias (Soluções estruturais):
a) Alvenarias Simples
i) Alvenarias de Pedra Naturais (elevada resistência)
ii) Alvenaria de Pedra artificial; tijolos ou blocos (maciços;
furados; perfurados)
b) Alvenarias Armadas (EC6)– destinadas a conferirem uma maior
ductilidade e resistência adicional a parede, constituídas por
elementos solidariazados por argamassa onde se dispõem
varões de aço (aumentando o comportamento sísmico do
edifício)
c) Alvenarias Confinadas (EC6)– constituídas por troços de
alvenarias simples delimitados, em todo o seu perímetro, por
cintas e montantes de betão armado, convenientemente
solidariazados com as alvenarias (aumentando o
comportamento sísmico do edifício)
Caracterização de alvenarias
• Elevada durabilidade
• As alvenarias podem ser de tijolos ou pedras e são dispostas
através de juntas verticais e horizontais, preenchidas por
argamassa (quando não se usa argamassa, diz-se que a
alvenaria é seca)
• As juntas verticais têm de ser desencontradas, para evitar o
aparecimento de fendas
• Boa resistência a compressão, mas fraca resistência a flexão
e tracção
O reboco das paredes aumenta com a espessura dos tijolos
Quanto maior a dimensão dos tijolos, menor o tempo que
demora a fazer a parede
No caso de alvenarias de tijolos furados, os furos nunca devem
ficar virados para o exterior.
As alvenarias devem começar a ser construída a partir dos
cunhais e dos vãos
As paredes devem estar ligadas entre si, melhorando o seu
comportamento estrutural

Execução das alvenarias


1) Marcação de paredes
a) colocar argamassa no chão, e marcar com um fio o espaço
total para a fiada de tijolos mais reboco
b) Marcação, colocando a 1ª fiada de tijolos
2) Fazer parede até meia altura (para que a argamassa colocada
nas fiadas mais baixas, não fique com espessura inferior ao
pretendido
3) No dia seguinte fazer a restante metade da estrutura

Paredes Duplas
• Construção do primeiro pano de alvenaria
• Construção da 1ª fiada do 2º pano de alvenaria (com uma
caixa de ar de 5 a 10 cm), deixando intercaladamente tijolos
sem argamassa
• Construção da caleira com pendentes e tubo de drenagem
(tapando-a com rolo serapilheira ou sacos de cimento, para não
entupir com possível cimento que caia durante a elevação do
2º pano)
• Colocar isolamento térmico (poliestireno, cortiça, Lã de vidro,
lã de rocha)
• A medida que se vai elevando o 2º pano ir colocando ligadores
metálicos com pingadeiras (2ligadores/m2; caso não sejam
colocados, as paredes têm de ser consideradas como
individuais), que servem de ligação dos dois panos
• Retirar os tijolos que se deixaram soltos, para limpar a caleira,
• Colocar estes tijolos já com argamassa

Alvenarias Armadas (Pouco utilizadas em Portugal)


o Armadura nas 2 direcções
o Armaduras horizontais introduzidas nas juntas
o Armadura vertical introduzida em tijolos ou blocos
orientados na vertical
o Limitação do n.º de pisos até 7 pisos no máximo

Alvenarias confinadas
• Envolver as alvenarias em todo o seu perímetro por
elementos de betão armado, directamente betonados
contra as paredes (peças verticais, montantes peças
horizontais, cintas)
• As cargas verticais são suportadas pelas paredes
• As cintas assemalham-se a vigas, mas apoiam
directamente nas paredes, contribuindo para distribuir as
cargas verticais pelas paredes
• No caso de sismos (forças horizontais), existe um
aumento de ductilidade e um maior controlo de
fendilhação.
• As alvenarias confinadas são utilizadas em edifícios de
pequeno porte (até 3 pisos), em que as alvenarias
confinadas é que suportam os pavimentos
• A disposição de paredes deve ser simétrica nas duas
direcções
Os tijolos usados em paredes confinadas:
• Possuir uma tensão de rotura a compressão superior a 3 MPa
• Possuir uma % furação ≤ 60%
A argamassa de assentamento deve possuir uma tensão de
rotura á compressão superior a 8MPa
As percentagem mínima das áreas de paredes resistentes em
cada direcção e em cada piso relativamente às áreas dos pisos têm
de respeitar os valores do quadro I, sendo que as paredes não são
consideradas resistentes se:
a) Relação entre a espessura (excluindo todos os
revestimentos) e a altura seja inferior a 1/20
b) Troços de parede acima ou abaixo de paredes janelas ou
aberturas semelhantes
c) Troços de paredes situados entre aberturas ou entre uma
abertura e o extremo da parede, nos quais a relação entre o
seu comprimento e a menor altura das aberturas seja
inferior a 0,5.
d) Caso a parede do piso superior coincida com a parede do
piso inferior, e tenha uma espessura superior a do piso
inferior.
Elementos de confinamento devem ser colocados:
1) Montantes (espessura igual a parede ou com um rebaixo ≤
e/3, por forma a melhorar a capacidade térmica paredes
e1 + e 2 e1
individuais ou rebaixo ≤ 3
e ≤
2
mas espessura do
h
montante ≥
20
)
a) Nos cunhais dos edifícios
b) Nos extremos dos troços de parede consideradas
resistentes, com distância não superior a 5m
c) Nas intersecções de paredes consideradas
resistentes com uma distância superior a 1,5m
2) Cintas
a) Onde os pavimentos apoiam
b) No topo das paredes suportando a cobertura
Rebocos
Reboco tradicional:
• Salpico (visa aumentar a rugosidade, pode ser dispensado
se a superfície já for suficientemente rugosa; traço 1:2)
• Emboco (camada de enchimento; traço 1:3 a 1:4)
• Reboco (pré-acabamento; traço 1:5 a 1:6, argamassa
pobre, para minimizar a retracção)
Entre camadas deve-se molhar a superfície
A vantagem de duas camadas é que a água só vai penetrar
quando as fissuras entre camadas coincidir
Método de execução
 Molhar a parede
 Preenchimento de depressões
 Molhar a parede
 Salpico
 Marcação de pontos , ou seja as mestras
 Molhar a parede
 Emboco
 Molhar a parede
 Reboco
Após reboco o acabamento é feito por estuque

Reboco não tradicional


Feito em fabrica, mais fácil, pois é projectado, fazendo-se
apenas 1 camada;
Têm maiores problemas de fissuração, logo vai ocorrer
maior penetração de água

Vous aimerez peut-être aussi