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Vênus Grassos

É sabido que as filhas de minotauros são tidas como propriedades e cidadãs de segunda
categoria, as quais dão continuidade as linhagens de escravas sem perspectiva. Uma Minaura
está abaixo disso e ainda atinge o calcanhar de Aquiles dos Minotauros: Sua masculinidade.
Vênus nasceu assim, quase tudo e ao mesmo tempo, nada daquilo.
Seu pai pediu que a matassem ao nascer, mas sua mãe humana implorou por sua vida.
Ao crescer sua individualidade fez com que suas irmãs a excluíssem e que fosse chacota em
sua cidade. Por isso, não era levada a lugar algum, nas raras vezes que as mulheres e meninas
eram permitidas em alguma assembleia ou festejos, permanecia em casa trancada com os restos
dos segredos e vergonhas da família.
Aos cinco anos entendeu que sua força sobre-humana era uma ótima forma de intimidar
as meninas que zombavam dela, e logo descobriria que podia intimidar os jovens minotauros
também. Foi nessa mesma idade que começou a espionar o treino dos irmãos, era quando
imitava os movimentos e se imaginava em gloriosas batalhas. Não tinha nenhuma arma para
treinar, porém achou um escudo jogado no deposito da casa, esquecido assim como ela.
No princípio não podia carregá-lo, o tamanho do escudo passava da altura dos seus
chifres. Isso apenas serviu de motivação e ela foi treinando até os 14 anos quando finalmente
conseguiu levantá-lo pela primeira vez. A adolescência trouxe consigo a admiração por um
jovem minotauro chamado Juno, ele era o prodígio da cidade e sua família de políticos exercia
grande influência em Tiberus.
Juno não a tratava como o resto do minotauros, parecia realmente um amigo. Logo
começaram a passar grande parte dos dias treinando e falando sobre suas vidas. Ele gostava de
ouvir e seu olhar lembrava vagamente o olhar terno de sua mãe.
Foi no inverno que Vênus descobriu que aquela atenção toda era porque Juno tinha
interesse em uma arma mágica que seu pai passaria para o irmão mais velho. Quando ela se
negou a furtar a arma, ele mudou completamente a agredindo e ainda tentando abusar dela.
Tentou.... Pois ela estava perto o suficiente do escudo quando ele a empurrou na parede. Ela
não teve tempo de pensar, apenas agiu: Jogou o escudo dele, o desacordando.
Dias depois, o pai de Juno e ele, juntamente com inúmeros minotauros voltaram na casa
contando uma versão diferente. Disseram que ela havia dado alguma coisa para ele beber e
quando ele dormiu, o agrediu para conseguiu o dinheiro que guardava no bolso. Foi neste
contexto que o Pai de Vênus foi ameaçado por minotauros do mais alto escalão de Tapista,
sendo obrigado a entregar a arma mágica a Juno.
Diante de todos ali, mesmo contrariando o pedido de silêncio do pai, a Jovem desafiou
o herdeiro do senador. Contou sua versão da história e o instigou a contraria ela por meio de
uma batalha. Sem poder recuar o jovem minotauro enfrentou sua primeira derrota vergonhosa,
caindo aos pés de Vênus.
Foi seu primeiro teste de vontade, ela queria mata-lo por enganá-la, por fazer perder a
ultima parcela de inocência. Contudo, ouviu uma voz falando sobre clemência e assim fez. A
história daquele duelo nunca saiu da propriedade de seu pai.
Conseguiu sua liberdade, mas foi o sorriso do pai que ficou marcado naquele dia. Nunca
a reconheceria, mas foi ela e nenhum de seus herdeiros que trouxe a sensação de vingança
contra o pai de Juno. Isso não impediu que ela fosse expulsa de casa.
Sozinha, com seu escudo ela começou uma viagem sem rumo. Foi na estrada que Juno
e outros amigos tentaram matá-la assim que souberam de sua partida. Morreria se não
encontrasse Aorius e Shinra. Eles a protegeram e a adotaram.

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