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Catarina Gomes, Claudia Ferreira, Hugo Lopes, Ines Moura, Joana Leite
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Actividades Hospitalares V
Catarina Gomes, Claudia Ferreira, Hugo Lopes, Ines Moura, Joana Leite
- Síndrome de imunodeficiência
Factores primários - iniciam o processo inflamatório e sobre estes factores que deve
incidir o tratamento.
- É muitas vezes uma manifestação clínica de condição dermatológica generalizada
- Extensão de um problema no pavilhão auricular, otite média ou otite interna
- Doenças alérgicas e de hipersensibilidade (dermatite atópica, alergias ou reacções
alérgicas a fármacos)
- Parasitas (Otodectes cynotis, Demodex canis, Sarcoptes scabiei, Cheyletiella sp)
- Doenças de queratinização (hipotiroidismo, hiperadrenocorticismo, seborreia
idiopática)
- Corpos estranhos
- Trauma
- Doença autoimune (penfigos, LES, LED)
- Adenite sebácea
- Dermatose responsiva ao zinco
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FISIOPATOLOGIA
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Quanto ao aparecimento de Otite Média, deve-se sempre ter especial cuidado aos
casos de tímpano perfurado e deve-se suspeitar de otite média quando estamos
perante uma otite externa crónica (mesmo com membrana timpânica intacta).
DIAGNÓSTICO
Na anamnese devemos ter em conta se é um nadador regular, se há prurido noutras
áreas do corpo ou não, predisposição de raças.
Quanto ao exame físico lembrar que a pele que reveste o conducto auditivo externo é
susceptivel às mesmas doenças que afectam o resto do corpo, por isso devemos fazer
um exame dermatológico cuidado. Fazer otoscopia de modo a observar ambos os
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TERAPÊUTICA RECOMENDADA
O tratamento inicial para a otite externa deve incidir no controlo do processo
inflamatorio activo. Apos o controlo dos factores perpetuantes o tratamento é
direccionado na remoção de factores predisponentes e controlo do factor primario
(“facilidade” pois a maioria dos medicamentos comerciais contem multiplos agentes
terapeuticos).
Terapêutica Tópica:
- Soluções de limpeza e secantes
- Ceruminolíticos (surfactantes e detergentes que emulsificam amolecem e
degradam os exsudados) – potencial ototóxico por isso não usar quando há
perfuração da membrana timpânica; usar como alternativa ác acético diluido ou
solução salina morna
- Glucocorticóides tópicos - são vasoconstritores, anti proliferativos e diminuem as
secreções. O uso frequente destes productos a longo prazo pode causar
hiperadrenocorticismo iatrogenico por afectar o eixo hipotalamo-hipofise-adrenal.
- Antifúngico
- Antibiótico – Os AB tópicos mais usados no tratamento da otite externa incluem os
anminoglicosideos neomicinae e gentamicina. Cloranfenicol e polimixina B são menos
usados. Produtos com neomicina e cloranfenicol (primeira linha) funcionam bem em
otites externas agudas que envolva staphylococcus intermedius. Os produtos com
gentamicina e polimixina tem espectro gram negativo aumentado especialmente
contra pseudomonas, e como tal são usados quando se suspeita de bactérias mais
resistentes.
A medicação tópica atinge concentrações de 100 a 1000 vezes superiores à
medicação sistémica, assim, bactérias resistentes a medicação sistémica podem
ser sensíveis a medicação tópica.
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Terapêutica Sistémica
- Otites complicadas por infecções/colonização bacteriana
- Espessamento moderado a grave dos canais/pavilhão auricular
- Grande número de células inflamatórias observadas citologicamente
- Devemos fazer:
- Antibiótico em otite média concomitante
- Glucocorticóides em otites agudas graves e crónicas (principalmente se factor
primário for alergias)
Se membrana timpânica estiver perfurada, epitélio ulcerado ou encontrarmos
células inflamatórias com bactérias no seu interior numa citologia – OPTAR POR
TRATAMENTO SISTÉMICO! Pois estes sinais são indicativos de cronicidade.
Tratamento Cirúrgico
• Corrigir defeitos de conformação predisponentes a doença
• Alterações irreversíveis da cartilagem e/ou epitélio
• Melhorar a ventilação
• Permitir drenagem
• Terapêutica medica foi ineficaz
• Reaparecimento dos sinais clínicos depois de instituída terapêutica
• Pólipos, neoplasia, corpos estranhos no ouvido médio ou osteomielite na bula
• Técnica cirúrgica apropriada consoante o caso
O Sucesso da abordagem cirúrgica depende :
Diagnóstico
Avaliação da severidade e extensão da doença
Escolha e execução da técnica cirúrgica
Tratamento pós-operatório
Procedimentos Cirúrgicos
Por ordem crescente de invasão podemos optar por:
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NOTA - Esta foi a nossa proposta de tratamento, porém a professora disse que
poderíamos usar a gentamicina via tópica em quantidades muito baixas, mesmo
havendo ruptura timpânica, porque é absorvida 100 a 1000 vezes mais do que por via
sistémica.
Referiu também que mesmo havendo uma insuficiência renal podemos administrar
gentamicina, mas em concentrações mais baixas.
PROFILAXIA
Limpeza regular dos ouvidos com ceruminolíticos com orientação médica;
Evitar ambientes húmidos
Evitar que entre água nos condutos auditivos
Não deixar excesso de pêlos nos ouvidos (cria ambiente abafado)
Observar a região dos ouvidos frequentemente
O objectivo da profilaxia é o controlo ou remoção dos factores primários e
perpetuantes e redução da inflamação.
PROGNÓSTICO
Mau Prognóstico:
• Diagnostico tardio
• Terapêutica mal instituída
• Doenças sistémicas
• canais auriculares estenosados
• osteomielite
• lise ossea
• infecção por microrganismos resistentes
• Meningite, abcesso cerebral
Bom Prognóstico
• Compensação/Adaptação