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mapas DIREITO

DO CONSUMIDOR

mentais CRISTIANO SOBRAL


Período de permanência

Banco Art. 43, § 1º, CDC. Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros,
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações
negativas referentes a período superior a cinco anos. *Súmula n. 323 do STJ: A inscrição
do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo

de dados
máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.

Dever de comunicação da inscrição

Havendo abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo sem a


solicitação do consumidor, a mesma deverá ser comunicada a ele por escrito (art. 43, § 2º,
CDC). *Súmula n. 359 do STJ: Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao
Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição. Súmula n. 404 do STJ: “É
dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a
negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros”
O art. 43 da legislação consumerista trata do tema de banco de dados e
cadastro de consumidores. São direitos dos consumidores em relação aos bancos Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos
de dados: respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar
a) o acesso (art. 43, caput); novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
b) a informação (art. 43, § 2º);
c) a retificação (art. 43, § 3º); Todas as informações de que trata devem ser disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para
d) a exclusão (art. 43, §§ 1º e 5º). a pessoa com deficiência, mediante solicitação do consumidor (art. 43, § 6º, CDC)

O direito do consumidor no acesso às informações existentes em cadastros, Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, serviços de proteção ao crédito e

recursos constitucionais
fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele ocorrerpá
Por meio do habeas data, com fundamento no art. 5º, inciso LXXII, da CF/88.
congêneres são considerados entidades de caráter público, conforme a previsão do § 4º do art. 43,
do CDC.
Diante da facilitação da defesa do consumidor, será permitido ao
juiz realizar uma análise de critério subjetivo para se inverter o

inversao
ônus da prova: Art. 6º, VIII, CDC. a facilitação da defesa de seus
direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras

do onus
ordinárias de experiências..

Pode ser:
Ope Legis: A inversão exposta no inc. VIII do art. 6º do CDC é

da prova
a considerada ope iudicis e, por essa razão, poderá o magistrado
inverter quando presentes a hipossuficiência ou a verossimilhança

Ope judicis: a lei mostra outra modalidade de inversão


presente nos arts. 12, § 3º, 14, § 3º, e 38, denominada de ope
legis. Nessa segunda modalidade, a carga probatória já é
transferida ao fornecedor.
É a suspensão epiSÓdica da eficácia do ato constitutivo. O art. 28 do CDC trata do tema: CDC x CC O CDC
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento optou por adotar a Teoria Menor da Desconsideração da
do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou Personalidade Jurídica, pois com a apresentação da mera
violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento
falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por de suas obrigações, o juiz poderá suspender a eficácia do
má-administração. ato constitutivo, independente de desvio de finalidade ou
§ 1° (VETADO). confusão patrimonial. O CC/2002 escolheu a Teoria Maior
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são em seu artigo 50, exigindo a prova de insolvência, o desvio
subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código. de finalidade ou a confusão patrimonial
§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes
deste código. O CPC/15 inovou ao prever em seus arts. 133 a 137 o

§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa. incidente de desconsideração da personalidade jurídica.


§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de
alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
O fornecedor possui diversas formas de exigir do consumidor o adimplemento da
obrigação, porém, nenhuma delas poderá ser feita de forma vexatória, enxovalhando a
imagem daquele que é o vulnerável. *Art. 71, CDC. Utilizar, na cobrança de dívidas, de
ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou
enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor,
injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou laze. Pena -
Detenção de três meses a um ano e multa.

Toda cobrança realizada pelo fornecedor, segundo a Lei nº 12.039/09 que introduziu
o art. 42-A, CDC deverá possuir as seguintes informações: Em todos os documentos
de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o
endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço
correspondente.

O consumidor que for cobrado em quantia indevida e realizar o pagamento em


excesso terá direito à devolução em dobro, salvo se o fornecedor apresentar engano
justificável: Art. 42, CDC. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será
exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Elementos Consumidor É toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final. (art. 2º, caput, CDC). Esse é o tipo de consumidor intitulado
standard, stricto sensu ou mesmo padrão. Mas, além deste, a lei apresenta em três artigos

da o chamado consumidor equiparado ou por equiparação. São eles: - A coletividade de


pessoas: Art. 2º, Parágrafo único, CDC. Equipara-se a consumidor a coletividade de
pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. - As

Relacao
vítimas do evento danoso (vítimas bystanders): Art. 17, CDC. Para os efeitos desta Seção,
equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. - Aquele exposto às práticas
comerciais: Art. 29, CDC. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos

de
consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

Fornecedor É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou

Consumo
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. (art. 3º, caput, CDC)

Formada por elementos Produto É qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial (art. 3º, § 1º, CDC)
subjetivos e objetivos:
a) Subjetivos - dividem-se em duas Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
partes: consumidor e fornecedor.
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo
b) Objetivos, referem-se à prestação
as decorrentes das relações de caráter trabalhista (art. 3º, § 2º, CDC).
em si, isto é, o produto e o serviço.
Artigo 6º São direitos básicos do consumidor:

[.. ] V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais


ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

Modificacao de
Clausulas e Revisao
Sempre que o contrato de consumo se iniciar desequilibrado pela presença de uma cláusula
abusiva, o consumidor irá requerer a sua modificação em razão da presença de uma
prestação desproporcional, isto é, uma lesão congênere. Contudo, se um fato superveniente
acarretar o desequilíbrio na relação de consumo, o consumidor irá buscar a revisão do mesmo.

Fica claro então que a primeira parte do art. 6º, inc. V, abordou a teoria da lesão
consumerista, e a segunda, a teoria do rompimento da base objetiva do negócio jurídico.
Prevencao
Artigo 6º São direitos básicos do consumidor:

[.. ] V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam


prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos

e Reparacao
supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

Educar, orientar e informar os consumidores e fornecedores são


deveres básicos para que ocorra a devida prevenção dos danos; já

de Danos com relação à reparação destes, aplica-se o princípio da restitutio


integrum. Assim sendo, qualquer tipo de tarifação ou mesmo
tabelamento será considerado abusivo. A lei enfatiza que deverão ser
reparados os danos materiais e morais, individuais, coletivos e difusos.
O conceito de oferta, bem como o
Oferta
O princípio da veracidade da oferta Caso ocorra venda por telefone ou Caso o fornecedor não cumpra com a oferta, o
princípio da vinculação, pode ser está intimamente ligado à boa-fé reembolso postal, o CDC obriga a consumidor poderá as seguintes medidasquais
extraído da leitura do art. 30 do objetiva, referido no art. 31 da lei de devida identificação do fabricante ou medidas: Artigo 35. Se o fornecedor de produtos
CDC e divide-se em informação e proteção ao consumidor. do importador para que fique ou serviços recusar cumprimento à oferta,
publicidade: Toda informação ou caracterizada a transparência (art. apresentação ou publicidade, o consumidor poderá,
publicidade, suficientemente precisa, O art. 32, do CDC delimita a 33, CDC). alternativamente e à sua livre escolha:
veiculada por qualquer forma ou responsabilidade para o fabricante e I – exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos
meio de comunicação com relação importador no caso da reposição de A responsabilidade solidária dos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
a produtos e serviços oferecidos peças, enquanto não cessar a fornecedores do produto ou serviço II – aceitar outro produto ou prestação de serviço
ou apresentados, obriga o fabricação ou a importação do novamente é citada pela lei equivalente;
fornecedor que a fizer veicular ou produto. Uma vez suspensa a consumerista no art. 34, CDC. III – rescindir o contrato, com direito à restituição
dela se utilizar e integra o fabricação ou importação das peças, de quantia eventualmente antecipada,
contrato que vier a ser celebrado. elas deverão ser mantidas por um monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

tempo de vida útil.


Princípio da Transparência Máxima Princípio da Interpretação Mais As declarações de vontade constantes de Direito de arrependimento
Favorável ao Consumidor
Art. 46, CDC. Os contratos que regulam as escritos particulares, recibos e Tratado no art. 49, do CDC, é um direito potestativo do
Art. 47, CDC. As cláusulas contratuais serão
relações de consumo não obrigarão os pré-contratos relativos às relações de consumidor. Terá prazo de 7 (sete) dias para ele refletir se
interpretadas de maneira mais favorável ao
consumidores, se não lhes for dada a consumo vinculam o fornecedor, ensejando deseja ou não ficar com o produto ou serviço,
consumidor. *O art. 423, do CC está em total
oportunidade de tomar conhecimento prévio inclusive execução específica, nos termos independente deste mostrar vício ou não. Tal direito
sintonia com o mesmo, contudo esse último só
de seu conteúdo, ou se os respectivos do art. 84 e seus parágrafos. somente poderá ser exercido se a compra tiver
poderá ser aplicado se o contrato for de adesão.
instrumentos forem redigidos de modo a sido realizada fora do estabelecimento

Protecao
dificultar a compreensão de seu sentido e empresarial. Uma vez exercido o
alcance. arrependimento, o consumidor irá ter o
Art. 6º, CDC. São direitos básicos do direito de reaver imediatamente tudo
consumidor: (.. ) III – a informação que pagou e ainda
adequada e clara sobre os monetariamente atualizados.
diferentes produtos e serviços,

contratual
com especificação correta de
quantidade, características,
composição, qualidade e
preço, bem como sobre os
riscos que apresentem;

Cláusulas Abusivas Garantia Contratual

O rol do art. 51, do CDC é exemplificativo, ou seja, É complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada,
numerus apertus. Serão declaradas nulas de pleno em que ela consiste, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue,
direito as cláusulas que contrariem as normas devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática,
estabelecidas na lei de proteção ao consumidor. com ilustrações (art. 50, CDC). *O STJ possui o seguinte entendimento: deve-se contar inicialmente com a garantia contratual e, finda a mesma, com a legal.

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