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II
III
Era elevação
a toda entrega
que a lei confirma,
e a vida grita
e firma a beleza,
ébria de ser,
em todas razões,
perante ao tempo,
a idade em triunfo
entra o amor
nos olhos cegos,
é diferente
a paisagem no olhar
da acolhedora elegia,
raias do poder,
admirável passo
transposto, sorriso
por muitas eras,
(dizia uma vez),
nos dias das águas,
as fontes agora,
chega o tempo
de todos os meios
rejubilar,
à entrada do vazio,
maneira de hoje
e afim de um processo,
os novos outros lados,
indiferente
espelho que marca,
disposto presente,
em terra queimada
que fica desse engano,
opção dos rios,
a entrada que não escolhe,
espalhadas
margens da violência
pois não tem fim,
estranho momento
deixa ao chamar
da rendição doce,
intenso abandono
em vão da vista,
inexistente,
forma tomada,
concerto à chegada,
e os dias são curtos
agora, hábito
da razão deixa
entregue a fúria
aos presentes corpos,
os cabelos violeta,
esqueço-me
dos rios passados,
não há condição,
primeira elegia,
e as visões do fogo
reflectem vazio,
preenche o corpo
o consolo que repousa,
interlúdio,
mas nunca o fim,
não há fim,
desta estranheza,
junta o tempo,
das inscritas dúvidas,
levanta, alimenta,
joga as perguntas
nas razões de ver assim,
considera o fazer,
(meu fogo, teu vazio),
no tempo que toma,
terror e paixão,
estende o respirar
em fôlego, idade
de indiferença,
quanto mais menos
estranha a vida,
maneiras
que não desses combates
necessário é,
não dizer o fogo,
apressado,
por dentro chegam
luzes pálidas,
acondicionadas,
saber estar aqui,
inatingíveis
esfacelados corpos,
esquecem também,
tão estranhamente,
chega e parte
nos incinerados dias,
reposta idade,
já idos os corpos,
amados que ecoam,
os rios passados,
e apesar das palavras,
não deixam lugar
ao acreditar desse dia,
avassalador,
chama que cresce,
faz-se estranho,
esse vazio processo.
Nuno Rocha010