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PERSONALIDADE CRIMINAL

AULA 9
COMPORTAMENTO DESVIANTE
OLGA CUNHA
O QUE É A PERSONALIDADE?
H. J. EYSENCK (1947)

 Soma total dos padrões de conduta em ato ou potência de um determinado


organismo humano, determinadas pela herança e o ambiente e que têm a sua origem
e desenvolvimento através da interação funcional, através das quatro áreas
fundamentais em que os ditos padrões de comportamento se organizam
M. EYSENCK (1985)

 Organização mais ou menos estável e duradoura do caráter, temperamento, intelecto e físico de uma
pessoa que determina a sua adaptação única ao ambiente;

 O caráter;

 O temperamento;

 O intelecto;

 O físico.
LARSEN E BUSS (2009)

 Seis campos ou domínios de conhecimento em relação com a natureza humana


 Campo ou domínio disposicional
 Campo ou domínio biológico
 Campo ou domínio intrapsiquico
 Campo ou domínio cognitivo-experimental
 Campo ou domínio sociocultural
 Campo ou domínio de adaptação
LARSEN E BUSS (2009)

 A personalidade seria a soma organizada da dinâmica e continuidade posta em ação destes seis
campos ou domínios;

 A personalidade influi ou afeta o contexto sociocultural;

 Personalidade é formada pela união da pluralidade de traços e mecanismos psicológicos que se


encontram organizados e com apreciável constância, no interior dos indivíduos.
VEXLIARD (1998)

 A personalidade é uma estrutura dinâmica integrativa e integrante, que assegura uma


unidade relativa e a continuidade no tempo que dão conta das particularidades
próprias de um indivíduo, da sua maneira de sentir, de pensar, de atuar e de reagir nas
situações concretas
CATTELL (1950)

 Teoria Fatorial da Personalidade

 Aquilo que expressa o que uma pessoa leva a cabo ao encontrar-se com uma situação determinada

 Aquilo que nos permite prognosticar ou predizer o que uma pessoa fará quando se encontra
perante uma determinada situação
CATTELL (1950)

 Teoria Fatorial da Personalidade

 Personalidade enquanto estrutura formada por traços

 Traço é o elemento estrutural fundamental no conceito de personalidade de Cattell


PERSONALIDADE CRIMINAL
LINHAS DE ESTUDO DA PERSONALIDADE CRIMINAL (SÉC. XX)

 Linha diferencial/clínica
 Pinatel, Eysenck, Le Banc & Fréchéte

 Propostas fenomenológicas/construtivistas
 E. de Greef, Debuyst
LINHA DIFERENCIAL

 Personalidade criminal

 Delinquência explicável por uma estrutura específica de personalidade, mas não por psicopatologia
EYSENCK (1964-1977)

 1 fator geral: fator g

 3 fatores para o temperamento


 Neuroticismo
 Extroversão
 Psicoticismo

 O comportamento resulta da interação de fatores biológicos, de personalidade e ambientais


EYSENCK (1964-1977)

 Os delinquentes nascem com diferentes características ao nível do SNC

 Extroversão - menor ativação do SNC

 Maior neuroticismo

 Maior psicoticismo

 Baixa inteligência
EYSENCK (1964-1977)

 ↑ Neuroticismo + ↑ Extroversão = ↑ Crimes


 ↑ Neuroticismo + ↓ Extroversão = ↑ Crimes
 ↓ Neuroticismo + ↑ Extroversão = ↑ Crimes
 ↓ Neuroticismo + ↓ Extroversão = ↓ Crimes
EYSENCK (1964-1977)

 ↑ Psicoticismo + ↓ Extroversão + ↓ Neuroticismo = Psicopata primário


 ↑ Psicoticismo + ↑ Extroversão + ↑ Neuroticismo = Psicopata secundário
EYSENCK (1964-1977)

 Limitações
 Reduzida evidência empírica
 Negligência de fatores ambientais
 Determinismo
PINATEL (1963-1991)

 Teoria da personalidade criminal

 Traços de origem psicobiológica, psicomoral e psicossocial

 Delinquentes apresentam um limiar delinquancial mais baixo que os não delinquentes

 Pode explicar a sua maior propensão para delinquir


PINATEL (1963-1991)

 O criminoso distingue-se pela sua “aptidão para a passagem ao ato”;

 Aptidão para a passagem ao ato exprime-se por uma dada estrutura de personalidade;

 Estrutura específica da personalidade criminal;

 Personalidade é descrita por traços psicológicos;

 Nó central e variantes.
PINATEL (1963-1991)

 Estrutura dinâmica cujo núcleo é constituído pela reunião e associação de quatro


elementos, dos quais nenhum é anormal em si mesmo, no entanto encontra-se numa
intensidade e grau superior à média, que operam na ação e interação entre si
PINATEL (1963-1991)

 Personalidade criminal: dimensão central ou nuclear (nós central) e dimensão


periférica (variantes)
 Nó central
 Egocentrismo
 Labilidade
 Agressividade
 Indiferença afetiva
PINATEL (1963-1991)

 Personalidade criminal: dimensão central ou nuclear (nós central) e dimensão


periférica (variantes)
 Variantes
 Atividade temperamental
 Aptidões físicas
 Competências intelectuais
 Competências profissionais e sociais
 Necessidades
PINATEL (1963-1991)

 Problemas com o conceito…

 Inconsistências quanto ao número e tipo de traços

 Resultados inconsistentes com os testes de personalidade

 Amostras enviezadas
LE BLANC & FRÉCHÉTE (1987, 1988, 1994)

 A personalidade delinquente constitui uma estrutura específica que se sobrepõe em certos indivíduos
a outras estruturas da personalidade e apenas esta permite a passagem ao ato;

 Síndrome da personalidade delinquente


 Componentes psicodinâmicos diversos que, de acordo com a sua identidade, concedem ao seu
comportamento delitivo um sentido diferente
LE BLANC & FRÉCHÉTE (1987, 1988, 1994)

 Síndrome da personalidade delinquente


 Delinquentes
 Traços (sintomas) criminalóides → enraizamento criminal

 Rutura decisiva com a sociedade e um bloqueio da comunicação interpessoal


 Egocentrismo é o traço coordenador

 Delinquente → Personalidade egocêntrica


LE BLANC & FRÉCHÉTE (1987, 1988, 1994)

 Personalidade egocêntrica
 Enraizamento criminal
 Manifesta-se através da forma como se inicia e continua o processo de atividade criminal
 Delinquência: precocidade, frequência, duração e variedade criminal

 Associalidade ou dissocialidade
 Fatores disfuncionais do meio influenciam as crianças, adolescentes e jovens

 Egocentrismo exacerbado
PROPOSTAS FENOMENOLÓGICAS/CONSTRUTIVISTAS

 De Greeff (1950)
 Predisposição definida a reagir antissocialmente a um certo estímulo, em concordância com
experiências passadas consistentes na presença de um forte sentimento de injustiça padecida pelo
indivíduo que assim reage, e infligida, sobretudo, pela sociedade enquanto tal ou pelas instituições
(sentenças de tribunais, discriminação e exclusão), ou por uma alteração do modo de estar
vinculado ao meio ambiente
PROPOSTAS FENOMENOLÓGICAS/CONSTRUTIVISTAS

 De Greeff (1950)
 Traços de personalidade comuns à personalidade de todos os delinquentes

 Instinto de defesa vs instinto de simpatia


PROPOSTAS FENOMENOLÓGICAS/CONSTRUTIVISTAS

 Debuyst (1977, 1981, 1989)


 Crítica ao conceito de personalidade criminal tal como ele é definido pelos teóricos da linha
diferencial
PROPOSTAS FENOMENOLÓGICAS/CONSTRUTIVISTAS

 Debuyst (1977, 1981, 1989)


 Análise da delinquência a partir das interações entre três aspetos fundamentais

 Conceito central – processo (e não determinação ou causalidade)

 Criminalidade não é um fenómeno uno nem estático

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