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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


GRADUAÇÃO EM QUÍMICA INDUSTRIAL

AULA Nº. 07
DETERMINAÃO DA CAPACIDADE CALORÍFICA DE UM SÓLIDO

Alunos: Thiago Oliveira Lopes, Glauco César e Eduardo Andrade.


Professora: Msc. Lílian Físico-Química Experimental I
Experimento realizado dia 04/05/2009.

• INTRODUÇÃO: Os dois sistemas são postos em


contato através de uma parede. Existem
duas possibilidades: ou a parede permite
O principio do equilíbrio térmico que os sistemas influenciem ou não. Se os
ou Principio Zero da Termodinâmica, é de sistemas não se influenciam a parede é
extrema importância, porém sua isolante ou adiabática; é claro que, nessa
importância para o conceito de temperatura situação, a pressão nos dois sistemas
não foi completamente compreendida até permanece inalterada após colocar os
que as outras partes da termodinâmica sistemas em contato. Se os sistemas se
alcançassem um estado avançado de influenciam, depois de terem sido
desenvolvimento; daí o nome princípio zero colocados em contato, observaremos que as
[1]
. leituras dos manômetros variam com o
tempo, atingindo finalmente dois novos
Para ilustrar o principio zero
valores p '1 e p ' 2 , que não variam mais
consideremos duas amostrar de gás. Uma
com o tempo, figura 2. Nessa situação a
amostra é confinada em um volume V1 e
parede é condutora e os sistemas estão em
outra em um volume V2 . As pressões são contato térmico. Depois que as
p1 e p 2 . No inicio, os dois sistemas são propriedades dos dois sistemas em contato
isolados um do outro e estão e estão em não variam mais com o tempo, os dois
completo equilíbrio. O volume de cada sistemas estão em equilíbrio térmico. Esses
recipiente é fixo e imaginemos que cada um dois sistemas têm, então, uma propriedade
possui um manômetro como está em comum, a propriedade de estarem em
representado na figura 1 [1]. equilíbrio térmico um com o outro.

Fig. 1: Sistemas isolados.


Fig. 2: Sistemas em contato térmico
2

Uma mudança de estado pode se • PROCEDIMENTO


dar a volume constante ou a pressão EXPERIMENTAL [2]:
constante, mas as duas envolvem o conceito
de troca de calor, energia interna e trabalho:
∆U = Q −W Foram selecionados quatro sólidos
para a determinação da capacidade
 ∂U  calorífica, foram eles: ferro (um prego),
Como dQ =   dT e
 ∂T V alumínio, chumbo e estanho, esses sólidos
 ∂U  tiveram suas massa aferidas.
dW =   dV , temos que:
 ∂V T Pegou-se um dos sólidos e o
colocou em um béquer com água. O béquer
 ∂U   ∂U  foi aquecido a aproximadamente 100°C.
dU =   dT +   dV
 ∂T V  ∂V T Em seguida colocou-se o sólido em
Quando a mudança de estado se da um calorímetro improvisado (um copo de
à Volume constante, dW = 0 , portanto: vidro comum dentro de um recipiente de
isopor comercial com um furo para o
dU = dQV termômetro) com 10mL de água fria e se
esperou a temperatura entrar em equilíbrio,
 ∂U 
dQV =   dT e teve a temperatura de equilíbrio anotada.
 ∂T V
O procedimento foi repetido para
dQV  ∂U  os outros três sólidos.
= 
dT  ∂T V
dQV • RESULTADOS E
A razão é chamada de
dT DISCUSSÕES:
Capacidade calorífica a volume constante:
dQV Tabela 1: Dados experimentais
CV =
dT t inicial t final
METAL Massa (g)
T2
(°C) (°C)
∫dQ V = ∫ CV dT
T1
Alumínio 20,31 95,5 37,5
Q = CV .∆T
Chumbo 22,67 95,5 36
Como para líquidos e sólidos a Ferro 10,22 95,5 36,5
variação de volume em uma mudança
Estanho 12,57 95,5 35,5
de estado é muito pequena,
consideramos que C p = CV .
Q = C .∆T Ignorando a interferência das
vizinhanças, sabemos que o calor recebido
Pode-se usar, também, o conceito pela água é o calor liberado pelo metal.
C
de calor específico, c = , então a Como foram 10 mL de água e a
m
densidade da água tabelada(22,8°C) é de
relação fica: 0,9980 g/cm³, massa de água é de 9,98g e o
Q = mc ∆T . calor especifico para a água é de 1, temos
que:
• OBJETIVO:
Qágua = 9,98 ×1 ×(t f − 22 ,8)

E para os metais:
Determinar a capacidade calorífica
de um sólido de maneira rápida e eficiente. Qmetal = m ×c× | t f − 95 ,5 |
3

Igualando os calores da água e do • CONCLUSÃO:


metal, temos:
9,98 ×(t f − 22 ,8) + m ×c ×(t f − 95 ,5) = 0
Apesar da grande praticidade do
m ×c ×(t f − 95 ,5) = −9,98 ×(t f − 22 ,8)
método, os valores encontrados não ficaram
− 9,98 × (t f − 22 ,8) próximos dos tabelados.
c=
m × (t f − 95 ,5) Os erros ocorridos podem ser
resultantes do calorímetro improvisado, da
pureza duvidosa dos metais usados, já que o
ferro era um prego, e o estanho estava
Portanto os calores específicos e as
claramente oxidado.
capacidades caloríficas dos metais são:
Tirando os erros analíticos da aula,
Calor Capacidade
ela foi de suma importância, pois
METAL específico calorífica
demonstrou aos alunos a química empírica
(cal/g.°C) (cal/°C)
dos primeiros estudos sobre termodinâmica.
Alumínio 0,124 2,518
Chumbo 0,102 2,312
• REFERÊNCIAS
Ferro 0,097 2,199 BIBLIOGRÁFICAS:
Estanho 0,168 2,112

Valores tabelados [1]: 1. Adaptado de: “Fundamentos


METAL Calor específico (cal/g.°C) de Físico-Química”; CASTELLAN.
Gilbert; traduzido de “Physical
Alumínio 0,229 Chemistry” por SANTOS, Cristina
Chumbo 0,031 Maria Pereira e FARIA Roberto de
Ferro 0,113 Barros; Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Ed.
LTC; 2001.
Estanho 0,054
2. Adaptado de: “Apostila de
Físico-Química Experimental I”; SILVA,
Valmir Jacinto.

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