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Físico-Química I
Profa. Dra. Carla Dalmolin
Misturas Simples
𝜕𝐺
Entropia: ∆𝑚𝑖𝑠 𝑆 = − = −𝑛𝑅 𝑥𝐴 ln 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 ln 𝑥𝐵
𝜕𝑇 𝑝,𝑛𝐴 ,𝑛𝐵
𝜇𝐴∗ (𝑙)
𝑝𝐴∗ 𝑝𝐴∗ (bar) A(l)
ln 0 = ln
𝑝 1 bar
O Potencial Químico de Misturas Líquidas
Se outra substância estiver presente na fase líquida, o potencial
químico de A no líquido é 𝜇𝐴 com pressão de vapor 𝑝𝐴
O vapor de A permanece em equilíbrio com o líquido A
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴0 + 𝑅𝑇 ln 𝑝𝐴
Lembrando que para o líquido A puro: 𝜇𝐴∗ 𝑙 = 𝜇𝐴0 + 𝑅𝑇 ln 𝑝𝐴∗
0
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴∗ − 𝑅𝑇 ln 𝑝𝐴∗
A(g) + B(g)
𝑝 = 𝑝𝐴 + 𝑝𝐵
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴∗ − 𝑅𝑇 ln 𝑝𝐴∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑝𝐴
𝜇𝐴 (𝑔, 𝑝𝐴 )
𝑝𝐴
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴∗ + 𝑅𝑇 ln ∗
𝑝𝐴 𝜇𝐴 (𝑙)
A(l) + B(l)
Soluções Ideais
Misturas que seguem a Lei de Raoult em todo o seu intervalo de
composição
Misturas de componentes estruturalmente semelhantes
Lei de Raoult
Lei empírica
𝑝𝐴 = 𝑥𝐴 𝑝𝐴∗
𝑝𝐴
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴∗ + 𝑅𝑇 ln
𝑝𝐴∗
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐴
Lei de Raoult
Solvente Puro
A pressão de vapor representa a tendência do sistema e a vizinhança
alcançarem uma entropia mais alta
Na presença de um soluto
A entropia da solução é maior que do solvente puro
A solução tem uma tendência menor de aumentar a entropia pela
vaporização do solvente
A pressão de vapor do solvente em solução é mais baixa que do solvente
puro
𝑚𝑂2
𝑛𝑂2 0,004
𝑏𝑂2 = = 32
= = 1,25 × 10−4 mol.kg-1
𝑚 1 32
• A pressão parcial do oxigênio ao nível do mar é 21 kPa (158 Torr), que é maior
que 9 kPa (72 Torr); logo, a concentração desejada pode ser mantida sob
condições normais
Potencial Químico do Soluto
Um soluto (B) que segue a Lei de Henry tem a pressão de vapor dada
por: 𝑝𝐵 = 𝑥𝐵 𝐾𝐵
O potencial químico de B se escreve como:
𝑝𝐵
𝜇𝐵 = 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln ∗
𝑝𝐵
𝑥𝐵 𝐾𝐵 𝐾𝐵
𝜇𝐵 = 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln ∗
= 𝜇𝐵 + 𝑅𝑇 ln ∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐵
𝑝𝐵∗ 𝑝𝐵
Os termos 𝜇𝐵∗ e 𝑅𝑇 ln 𝐾𝐵 são independentes da composição da mistura, podendo ser
combinados na constante 𝜇𝐵0 , o potencial químico do líquido B puro:
𝐾𝐵
𝜇𝐵0 = 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln
𝑝𝐵∗
𝜇𝐵 = 𝜇𝐵0 + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐵
𝑏𝐵
Em termos de molalidade: 𝜇𝐵 = 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln
𝑏0
(a pressão de 1 bar e 𝑏 0 = 1 mol/kg)
Termodinâmica das Soluções Ideais
A Energia de Gibbs para a mistura de dois líquidos numa solução ideal é calculada
da mesma maneira que para a mistura de dois gases perfeitos
𝐺𝑖 = 𝑛𝐴 𝜇𝐴∗ + 𝑛𝐵 𝜇𝐵∗ 𝐺𝑓 = 𝑛𝐴 𝜇𝐴∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐴 + 𝑛𝐵 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐵
∆𝑚𝑖𝑠 𝐺 = 𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴 ln 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 ln 𝑥𝐵
∆𝑚𝑖𝑠 𝑆 = −𝑛𝑅 𝑥𝐴 ln 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 ln 𝑥𝐵
Solução Ideal
(Lei de Raoult) Solução Real
Ex.: A pressão de vapor de uma solução aquosa de KNO3 0,50 mol/L a 100 oC é
99,95 kPa. Calcule a atividade da água nesta solução e temperatura:
99,95
𝑎= = 0,9864
101,3
Atividade do Solvente
Em soluções muito diluídas, todos os solventes seguem a Lei de
Raoult
Quando a concentração do soluto tende a zero, a atividade do solvente
tende a se igualar à sua fração molar (𝑎𝐴 → 𝑥𝐴 quando 𝑥𝐴 → 1)
Coeficiente de atividade ():
Medida do quanto o comportamento se desviou do ideal
𝑎𝐴 = 𝛾𝐴 𝑥𝐴
Nas soluções muito diluídas
𝛾𝐴 → 1 quando 𝑥𝐴 → 1
O potencial químico do solvente pode então ser escrito como:
𝜇𝐴 = 𝜇𝐴∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐴 + 𝑅𝑇 ln 𝛾𝐴
0
Atividade do Soluto
Solutos tendem ao comportamento ideal em soluções diluídas (Lei de
Henry), ou seja, quando 𝑥𝐵 → 0
Soluções diluídas ideais: 𝑝𝐵 = 𝐾𝐵 𝑥𝐵
𝑝𝐵 𝐾𝐵
𝜇𝐵 = 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln = 𝜇𝐵
∗
+ 𝑅𝑇 ln + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐵
𝑝𝐵∗ 𝑝𝐵∗
𝐾𝐵
Definindo: 𝜇𝐵0 = 𝜇𝐵∗ + 𝑅𝑇 ln ∗
𝑝𝐵
𝜇𝐵 = 𝜇𝐵0 + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝐵
Onde: 𝑝𝐵
𝑎𝐵 = e 𝑎𝐵 = 𝛾𝐵 𝑥𝐵
𝐾𝐵
Desvio da idealidade
Coeficiente Médio de Atividade
𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 + 𝑅𝑇 ln 𝛾 𝛾
𝐺𝑚 = 𝐺𝑚 + −
𝑝 1/𝑠
𝛾± = 𝛾+ 𝛾−𝑞 ;𝑠 = 𝑝 + 𝑞
Lei Limite de Debye-Hückel
Para baixas concentrações, o coeficiente médio de atividade 𝛾± pode ser
calculado pela Lei Limite de Debye-Hückel
log 𝛾± = − 𝑧+ 𝑧− 𝐴𝐼1/2