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CRISTALIZAÇÃO
CURITIBA
2010
SUMÁRIO
1 CRISTALIZAÇÃO .................................................................................................. 4
2.1.1 NUCLEAÇÃO............................................................................................ 5
1.1 APLICAÇÕES
2.1.1 NUCLEAÇÃO
A formação de pares iônicos ocorre nas soluções, e tais pares são influenciados
por forças, tanto de agregação, que se relaciona como o volume do agregado, como de
desagregação, a qual se relaciona com a superfície do agregado formado. Dessa forma,
tais pares iônicos se encontram em equilibro, agregando-se e desagregando-se. Esse
fenômeno ocorre até a formação de um núcleo termodinamicamente estável, fato que
ocorre quando o agregado alcança um raio crítico, resultante da intensificação maior das
forcas de agregação do que de desagregação conforme o aumento do raio.
2.2.3 SUPERSATURAÇÃO
3.3 PUREZA
Pode-se dizer que quanto maior a viscosidade da solução saturada, maior será a
adesão de líquido aos cristais e, consequentemente, maior será o grau de impurezas dos
cristais resultantes.
As irregularidades do produto formado também influenciam a sua pureza.
Quanto mais irregular for o produto, maior será a retenção de líquido nos cristais e
maior será o seu grau de impurezas.
Os cristais de menor granulometria têm uma maior possibilidade de reter
líquidos em sua superfície. Logo, possuirão uma área superficial maior.
Com a utilização de solventes puros para o processo de cristalização, há maior
probabilidade de dissolução dos cristais. Em virtude disso, recomenda-se utilizar uma
solução diluída que alimenta o cristalizador.
A pureza não é integralmente devido a oclusões ou acúmulo de impurezas nos
interstícios. Se desejarmos obter uma pureza ainda maior dos cristais formados, pode-se
optar pela recristalização. Este processo ocorre quando se dissolve uma substância
sólida num solvente a quente, e depois, por resfriamento, obtém-se novamente o estado
cristalino. O composto a ser purificado deve ser solúvel num solvente (ou mistura de
solventes) a quente, e de pequena solubilidade a frio. Se a impureza for insolúvel a
quente, separa-se a mesma por filtração da mistura aquecida. No caso oposto, ou seja, se
a impureza for solúvel a frio, o composto passa ao estado sólido, deixando as impurezas
em solução. Na recristalização, podem-se fracionar as diferentes substâncias
cristalizadas simultaneamente em etapa anterior.
Se estivermos cristalizando uma mesma substância de mesma forma em um
mesmo solvente, a velocidade de crescimento de todos os cristais, de qualquer tamanho,
é a mesma. Esta é uma aproximação que se geralmente adota para o estágio de
crescimento dos cristais.
(4)
(5)
(6)
Pela equação (1), sabemos que a soma do tamanho do produto mais o tamanho
da semente resulta em . Logo, pode-se escrever:
(7)
Assim, teremos também:
( ) (8)
( ) (9)
Em que:
= fração em massa de produto;
= fração em massa de semente.
4 MODOS DE PROMOVER A CRISTALIZAÇÃO
[ ( )]
Em que:
SMRPM
EVAPORAÇÃO ADIABÁTICA PC
SC
TANQUE
SMRPM CIRCULAÇÃO FORÇADA
EVAPORAÇÃO TTC (DTB)
PC (TTC COM COLUNA DE ELUTRIAÇÃO)
SC (OSLO-KRYSTAL)
TANQUE
SC (SUSPENSÃO CLASSIFICADA)
SC (OSLO-KRYSTAL)
VOTATOR
[2] FOUST, A. S., WENZEL, L. A., CLUMP, C. W., MAUS, L., ANDERSEN, L. B.,
Princípios das Operações Unitárias, 2ª Ed. Editora LTC, Rio De Janeiro, 1982.
[4] McCABE, W., SMITH, J., HARRIOTT, P., Unit Operations of Chemical
Engineering, 5th Ed., McGraw-Hill, 1993.