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APOSENTADORIA ESPECIAL

A Aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão que trabalha


exposto a agentes nocivos à saúde, como calor ou ruído, de forma contínua e
ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em legislação
própria.
É possível aposentar-se após cumprir 25, 20 ou 15 anos de contribuição,
conforme o agente nocivo. Além do tempo de contribuição, é necessário que o
cidadão tenha efetivamente trabalhado por, no mínimo, 180 meses desse período.
Períodos de auxílio-doença, por exemplo, não são considerados para cumprir este
requisito.

Principais requisitos

O cidadão que vai requerer este benefício deve possuir os seguintes requisitos:
a) Tempo total de contribuição de 25, 20 ou 15 anos, conforme o caso, exposto
aos agentes nocivos especificados em lei. A exposição deve ser contínua e
ininterrupta durante a jornada de trabalho.
b) Mínimo de 180 meses de efetiva atividade, para fins de carência.
c) Não é necessário idade mínima, e não é aplicado o fator previdenciário.
O segurado que estiver recebendo aposentadoria especial não pode voltar a
trabalhar com agentes nocivos à saúde, sob pena de perdimento do benefício.

Como ocorre o enquadramento da atividade especial?

Dependerá da caracterização da atividade exercida em condições especiais


que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período acima
mencionado e, conforme o caso, podendo ser enquadrado nesta condição, por:
a) Categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº
9.032, de 28 de abril de 1995 e ou;
b) Exposição à agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, em qualquer época, conforme
critérios disciplinados na Instrução Normativa do INSS.
O tempo mínimo de exercício da atividade para gerar o direito à aposentadoria
especial foi estipulado por lei em 15, 20 ou 25 anos conforme a agressividade do
agente a que o trabalhador esteve exposto durante sua vida laboral.
 15 (quinze) anos para trabalhos em mineração subterrânea, em frentes de
produção com exposição à associação de agentes físicos, químicos ou
biológicos;
 20 (vinte) anos para trabalhos com exposição ao agente químico asbestos
(amianto) e para trabalhos em mineração subterrânea, mas afastados das
frentes de produção com exposição à associação de agentes físicos, químicos
ou biológicos.
 25 (vinte e cinco anos) para os demais casos de exposição a agentes nocivos.

Conversão de tempo especial em tempo comum

Caso o segurado não tenha tempo insalubre suficiente para obter a


Aposentadoria Especial, poderá converter o período especial em comum, auxiliando
na obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição.
O tempo insalubre convertido é acrescido em 40% para homens e 20% para
mulheres. Por exemplo: Se um homem possui 10 anos de contribuição em tempo
insalubre e 10 anos em tempo comum, os 10 insalubres contarão como 14 (40% de
acréscimo) que totalizarão 24 quando somados ao tempo comum. Uma mulher, nas
mesmas condições, terá seus 10 anos insalubres convertidos para 12, resultando em
22 no total.
Entretanto, é importante estar ciente que, ao converter o tempo especial em
comum, as vantagens da Aposentadoria Especial serão perdidas. O Fator
Previdenciário, por exemplo, poderá afetar o valor do benefício.

Documentos e Comprovações

Para obter a Aposentadoria Especial é necessário comprovar exposição aos


agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos. Cada vez a exigência de provas têm
sido mais rigorosas e, por este motivo, aconselha-se atualizar os documentos com
frequência (no máximo de 3 em 3 anos) para facilitar a comprovação.

Até 28 de abril de 1995, a Aposentadoria Especial era concedida com base na


profissão. Atualmente, somente a atividade não justifica o benefício, mas sim laudos
que comprovem a exposição aos agentes nocivos.

Os principais documentos a serem apresentados são o Laudo Técnico de


Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) e o Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP). Eles mostram as condições técnicas do ambiente de trabalho e os efeitos que
podem ter acarretado na saúde do profissional. Quando atualizados com frequência,
devem ser suficientes para obtenção da Aposentadoria Especial. Entretanto, alguns
outros documentos podem ser utilizados também como prova. São eles:
Anotações em CTPS – São provas concretas do desempenho da atividade, mas não
da exposição aos agentes nocivos. Não pode ser utilizada sozinha como prova, mas
sim como complemento.
Recebimento de Adicional de Insalubridade – Prova de que a própria empresa
pagava valor adicional devido aos riscos do ambiente de trabalho.
Laudo de Insalubridade em Reclamatória Trabalhista – Se houve a realização de
perícia técnica em ação trabalhista, esse laudo poderá ser suficiente para comprovar
a existência de exposição a agentes nocivos. Ainda podem ser utilizados como provas
indiretas os laudos de colega de trabalho ou de empresa similar.
Perícia Judicial no Local de Trabalho – Caso nenhuma das provas citadas acima
possam ser providenciadas, ainda é possível solicitar ao juiz a realização de perícia
técnica no local de trabalho, que terá valor desde que não existam mudança
significativa no layout da empresa, como troca de equipamentos ou modos de manejo
de produtos químicos. Pode ser utilizado também, como prova indireta e em último
caso, a perícia em uma empresa similar.

Diferença entre periculosidade e insalubridade

Para a caracterização de insalubridade o empregado deve estar exposto, em


caráter habitual e permanente, a agentes nocivos à saúde, como químicos, ruídos,
exposição ao calor, poeiras, etc., que podem causar o seu adoecimento.
Já a periculosidade caracteriza-se pelo fator “fatalidade”, ou seja, a submissão
do empregado a risco de vida, em função das atividades por ele exercidas. Como
exemplo cita-se o uso de explosivos, inflamáveis, substâncias radioativas ou
ionizantes, atividades de segurança pessoal e patrimonial que exponham o
empregado a roubos, etc.

Quais Agentes Nocivos dão direito à Aposentadoria Especial?

Agentes Biológicos

Vírus, fungos e bactérias: em geral, há exposição a esses agentes em hospitais,


postos de saúde, consultórios de médicos, dentistas ou veterinários, curtumes e
criadouros ou matadouros de animais.
Agentes Físicos:
Ruído – A exposição de ruído habitual e permanente dá direito a aposentadoria
especial. Em geral, carpinteiros e operadores de máquinas industriais são expostos
a esse agente nocivo, que possibilita o surgimento de surdez com o tempo. Até 5 de
março de 1997, o limite era de 80 dB. Até 18 de novembro de 2003, passou a ser 90
dB. De 19 de novembro de 2013 até hoje está fixado em 85 dB.
Calor e Frio – Exposição a fontes artificiais de calor acima de 46ºC de maneira
habitual e permanente. Assim como o frio abaixo dos 8ºC por fontes artificiais, como
câmaras frias, em supermercados, restaurantes e açougues. A exposição
permanente alternada entre o frio e o calor, que causa choque térmico, também gera
direito ao benefício.
Eletricidade – É considerado risco quando o profissional está exposto à eletricidade
acima de 250 volts.
Trepidação – Trabalho com perfuratrizes manuais de solo ou asfalto.
Radiações Ionizantes – Aparelhos de raios X em hospitais e laboratórios, rádio e
substâncias radioativas, produtos químicos e farmacêuticos radioativos (urânio,
radônio, mesotório, tório X, césio 137 e outros); extração de minerais radioativos
como o urânio e produtos luminescentes.
Ar comprimido – Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas e em túbulos
pneumáticos; operações com uso de escafandro; operações de mergulho; trabalho
com ar comprimido em túneis pressurizados.
Agentes Químicos
Arsênio – Atividade com tintas, lacas (gás arsina), inseticidas, parasiticidas e
raticidas; preparação e conservação de peles e plumas (empalhamento de animais)
e conservação da madeira; produção de vidro, ligas de chumbo, medicamentos e
semicondutores, trabalhos com arsênio, seus compostos e metais arsenicais.
Asbesto ou Amianto – Fabricação de guarnições para freios, materiais isolantes e
produtos de fibrocimento. Trabalhos com rochas amiantíferas e qualquer colocação
ou demolição de produtos de amianto que produza partículas atmosféricas de
amianto.
Benzeno e derivados – Instalações petroquímicas onde se produz benzeno,
usuários de cola sintética na fabricação da cola, de calçados, artigos de couro ou
borracha e móveis; produção de tintas; impressores; pintura à pistola; soldagem.
Berílio, Cádmio e derivados – Trabalhos com berílio ou cádmio; fabricação e
fundição de ligas compostas e metálicas (latão, aço, cobre, zinco, ouro de joias e
amalgama dental); utilização na indústria aeroespacial e manufatura de instrumentos
de precisão e ordenadores; ferramentas cortantes que não produzam faíscas para a
indústria petrolífera.
Bromo – Trabalhos expostos ao bromo e ácido bromo.
Chumbo, bronze e derivados – Fabricação e qualquer exposição ao chumbo e
bronze, acumuladores e baterias, tintas (inclusive aplicação por pistola), esmaltes e
vernizes à base de compostos de chumbo; armas e munições; vulcanização da
borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo; soldagem.
Indústria gráfica de impressão; fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
trabalho em sucata ou ferro-velho; fabricação de pérolas artificiais; olaria; fabricação
de fósforos.
Cloro e Iodo – Exposição habitual ao cloro e ao iodo.
Cromo – Exposição habitual ao ácido crômico, de cromatos e bicromatos e ligas de
ferrocromo; cromagem eletrolítica de metais (galvanoplastia); curtição e outros
trabalhos com o couro; pintura à pistola com pigmentos de compostos de cromo,
polimento de móveis; manipulação de ácido crômico.
Flúor – Exposição habitual ao flúor e de ácido fluorídrico; fabricação de ladrilhos,
telhas, cerâmica, cimento, vidro, esmalte, fibra de vidro, fertilizantes fosfatados;
produção de gasolina (como catalisador alquilante); soldagem elétrica;
galvanoplastia; calefação de superfícies; sistema de combustível para foguetes.
Fósforo e Manganês – Exposição habitual ao manganês e ao fósforo branco,
produtos fosforados e organofosforados, exposição habitual a fertilizantes,
praguicidas inclusive pelo trabalhador rural.
Solventes – Hidrocarbonetos aromáticos ou alifáticos. Exposição habitual a solventes
em geral, como na fabricação de azeites, graxas, ceras, desengordurantes,
removedor de pintura, extintores de incêndio, anestésico local, resinas, borracha,
asfalto, pinturas.
Mercúrio – Exposição habitual ao mercúrio e de seus compostos, fabricação de
espelhos, tintas, soldas e fulminato de mercúrio, fabricação de aparelhos: barômetros,
manômetros, termômetros, interruptores, lâmpadas, válvulas eletrônicas.
Monóxido de Carbono – Produção e distribuição de gás obtido de combustíveis
sólidos (gaseificação do carvão); mecânica de motores, principalmente movidos à
gasolina, em recintos semifechados.
Cianeto de Hidrogênio – Operações de fumigação de inseticidas, síntese de
produtos químicos orgânicos; eletrogalvanoplastia; extração de ouro e prata;
produção de aço e de plásticos (especialmente o acrilonitrilo-estireno); siderurgia
(fornos de coque).
Sulfeto de Hidrogênio – Estações de tratamento de águas residuais; mineração;
metalurgia; trabalhos em silos; processamento de açúcar da beterraba.
Sílica livre – Extração de minérios; decapagem, limpeza de metais, foscamento de
vidros com jatos de areia, e outras atividades em que se usa areia como abrasivo;
fabricação de material refratário para fornos, chaminés e cadinhos, fabricação de
mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para polimento de metais.
Sulfeto e Dissulfeto de Carbono – Fabricação de sulfeto de carbono; indústria da
viscose, raiom (seda artificial); fabricação e emprego de solventes, inseticidas.
Decisões judiciais sobre aposentadoria especial por periculosidade
(eletricidade)
DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL.
APOSENTADORIA ESPECIAL. ELETRICIDADE. PERICULOSIDADE
COMPROVADA. CARACTERIZAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL.
DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Comprovada a exposição à eletricidade, ainda
que tal agente não conste do rol de atividades do Decreto 2.172/97, é de ser
reconhecida a especialidade do labor, na medida em que referida lista é meramente
exemplificativa. Precedente do STJ. 2. A parte autora comprovou que exerceu
atividade especial, exposto a tensão elétrica de rede energizada acima de 15.000
volts, conforme PPP, agente nocivo previsto no item 1.1.8 do Decreto 58.831/64. 3.
Agravo desprovido. (TRF-3 - APELREEX: 8021 SP 0008021-35.2011.4.03.6183,
Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA, Data de Julgamento:
21/10/2014, DÉCIMA TURMA)

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL.


APOSENTADORIA ESPECIAL. ELETRICIDADE. PERICULOSIDADE
COMPROVADA. CARACTERIZAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL.
DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. O Decreto 53.831/64, ao dispor sobre a
aposentadoria especial instituída pela Lei 3.807/60, considerou perigosa a atividade
profissional sujeita ao agente físico "eletricidade", em instalações ou equipamentos
elétricos com riscos de acidentes, tais como eletricistas, cabistas, montadores e
outros, expostos à tensão superior a 250 volts (item 1.18 do anexo). 2. A Lei 7.369/85
reconheceu a condição de periculosidade ao trabalhador do setor de energia elétrica,
independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa. 3. O Decreto 93.412/86
regulamentou-a para assegurar o direito à remuneração adicional ao empregado que
permanecesse habitualmente na área de risco e em situação de exposição contínua,
ou nela ingressasse de modo intermitente e habitual, onde houvesse equipamentos
e instalações, de cujo contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade
resultassem incapacitação, invalidez permanente ou morte (Arts. 1º e 2º), exceto o
ingresso e permanência eventual, tendo referida norma especificado, ainda, as
atividades e áreas de risco correspondentes, na forma de seu anexo. 4. Natureza
especial do trabalho sujeito à eletricidade, suscetível da conversão em tempo de
serviço comum, desde que comprovada a efetiva exposição ao agente físico nos
moldes da legislação previdenciária, e, excepcionalmente, à falta de formulários ou
laudos eventualmente exigidos, se demonstrado o pagamento da remuneração
adicional de periculosidade ao empregado durante tal período. Precedentes do STJ
e desta Corte. 5. Agravo desprovido. (TRF-3 - APELREEX: 6481 SP 0006481-
83.2010.4.03.6183, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA,
Data de Julgamento: 05/03/2013, DÉCIMA TURMA)

Equipamentos de Proteção Individual


Existe uma discussão em andamento sobre a contagem de tempo insalubre no caso
de uso de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual). A lei determina que conta
como insalubre o tempo que o profissional está exposto a agentes nocivos,
prejudicando a sua saúde em alguma escala. Sendo assim, se o profissional utilizar
equipamento que neutralize os efeitos dos agentes, o período em que o EPI é utilizado
não é contato para a Aposentadoria Especial.
Mas o assunto é controverso. Como se pode provar até que ponto o EPI é eficaz para
a redução ou eliminação de riscos? No caso dos ruídos, por exemplo, protetores
auriculares podem reduzir o volume que afeta o ouvido do usuário, mas não pode
diminuir a vibração que afeta toda sua estrutura corporal. Afinal, o EPI é utilizado
individualmente e não anula a presença dos agentes nocivos no ambiente.
A determinação do STF diz que o direito à Aposentadoria Especial não existirá desde
que o INSS comprove que o EPI neutralizou completamente os efeitos dos agentes
dentro de todo o período trabalhado na função. Caso contrário, a Aposentadoria
Especial será concedida mesmo com o uso do equipamento.
Na prática, essa comprovação é bastante inviável, principalmente pelo fato do INSS
ter que comprovar todo o período, o que implicaria talvez as últimas três décadas que
o profissional exerceu a função.

Perguntas para a prova

1) Atualmente, para a concessão de aposentadoria especial,


é IMPRESCINDÍVEL que o(a):
a) segurado comprove, além do tempo de contribuição, a exposição aos agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
saúde ou à integridade física, de modo habitual, permanente e não
intermitente.

b) segurado comprove que trabalhou durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte


e cinco) anos sujeito a condições especiais, independente do período de
exposição a agentes agressivos durante a jornada de trabalho.

c) segurado declare que executou atividades sob condições especiais,


independente de a empresa empregadora emitir ou não laudo técnico.

d) segurado tenha, no mínimo, 50 (cinquenta) anos de idade.

e) atividade desempenhada pelo segurado se enquadre na categoria profissional


presumida em lei como sujeita a condições insalubres, penosas ou perigosas.

2) A aposentadoria especial será devida ao segurado que, uma vez cumprida a


carência exigida por lei, tiver trabalhado:
a) 20 (vinte), 25 (vinte e cinco) ou 30 (trinta) anos, conforme a atividade profissional,
sujeito a condições que prejudiquem a saúde e ou a integridade física.
b) 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme a atividade profissional,
sujeito a condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
c)25 (vinte e cinco), 30 (trinta) ou 35 (trinta e cinco) anos, conforme a atividade
profissional, sujeito a condições que prejudiquem a saúde e ou a integridade física.
d) 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos em qualquer atividade profissional
estressante.
e) 20 (vinte), 25 (vinte e cinco) ou 30 (trinta) anos em qualquer atividade profissional
estressante.

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