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CONTRATAÇÃO DE OBRAS E
SERVIÇOS DE ENGENHARIA
NO SETOR PÚBLICO
Ficha técnica:
EQUIPE DE PRODUÇÃO
DIRETOR DE PLANEJAMENTO
Carlos Henrique Ferraz
DIRETOR COMERCIAL
Rômulo Moura Afonso
CONTEÚDO
Avante Brasil
DESIGN INSTRUCIONAL
Cláudia Vasconcelos
Objetivos da disciplina:
Apresentar aos participantes os conceitos e informações relativas a licitações e contratação
de obras, Política Nacional de Saneamento, além de metodologias para gestão e controle de
contratos.
Sumário
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................59
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ESPÍRITO SANTO
CONTRATAÇÃO DE OBRAS E
SERVIÇOS DE ENGENHARIA
NO SETOR PÚBLICO
Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
A lei de licitações, entretanto, ao longo de sua existência vem evoluindo e passando por
inúmeras alterações. Mediante a Lei Federal 10.520 foi introduzida a modalidade de licitações
denominada Pregão.
Recentemente, com a edição da Lei Federal 12.462, foi introduzida na legislação sobre
licitações o Regime Diferenciado de Contratações.
A evolução das leis de licitações é natural à medida que novos princípios sociais, culturais
e econômicos vão se formando. O intuito é melhorar as normas de procedimentos já existentes,
adequando as contratações no setor público.
Com este objetivo, foi implantado no Tribunal de Contas o Geo-Obras, que é um software
desenvolvido para gerenciar as informações das obras executadas em todos os Órgãos das
esferas Municipal e Estadual do Estado do Espírito Santo. É uma ferramenta, sobretudo,
de gestão, acompanhamento e consulta dos investimentos realizados pelas Administrações
Públicas, nas mais diversas regiões do Estado, que além de permitir o controle externo
do Tribunal de Contas, auxiliará o gestor na sua obrigação de acompanhar as obras a seu
cargo.
Objetivos do módulo:
Abordar as diretrizes relacionadas à Licitação e Contratação de Obras
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
A LDO é uma lei anual de iniciativa do executivo e deve ser encaminhada anualmente até
o dia 15 de abril de cada ano para ser aprovada até a data de 30 de junho.
• A Lei Orçamentária Anual – LOA - Estima os valores da receita e fixa os valores da
despesa para um exercício financeiro das unidades gestoras. É a partir da LOA que
o cidadão identifica a destinação dos recursos que o governo recolhe sob a forma de
impostos. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do orçamento. O projeto
de lei do orçamento é anual e deve ser encaminhado ao legislativo em cada nível da
Administração Pública, para aprovação até o dia 30 de setembro de cada ano.
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Reflexão
Na elaboração do OP são realizadas assembleias em várias regiões e bairros
dos municípios, para discussão da forma de aplicação dos recursos públicos.
Nas assembleias são eleitos delegados regionais que formaram conselhos para
negociar com os representantes da Administração Pública a execução das obras
aprovadas nas assembleias.
I - execução direta;
Licitação
Programa Dispensa
Inexegibilidade Contrato Execução
de Governo
Execução
Direta
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
• Obras por execução direta – são realizadas pela administração, utilizando-se de meios
próprios - mão-de-obra e materiais.
• Obras por execução indireta – São realizadas pela administração, mediante a contratação
de empresas especializadas no ramo da obra que se pretende realizar. Estas podem
ser licitadas ou por contratação direta mediante dispensa ou inexigibilidade de licitação
conforme autorizado pela Lei de Licitações.
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
O projeto básico elaborado pela Administração deve ser utilizado para elaboração do Edital
de Licitação e, como se vê pela Súmula 261, não pode sofrer alterações que o transfigurem. O
conteúdo do projeto básico está previsto no art. 6º da Lei Federal 8666/93. Com o objetivo de
elucidar detalhadamente todos os itens de um Projeto Básico, o Instituto Brasileiro de Auditoria
de Obras Públicas editou a Orientação Técnica OT-IBR-001/2006, que se encontra disponível
no site do IBRAOP – www.ibraop.org.br.
Elaborado o projeto, a Administração deve elaborar o orçamento e o cronograma físico
financeiro de desembolso que são parte do projeto básico.
1.2.4. Orçamento
Apesar de ser um dos itens do projeto básico, iremos tratar separadamente, em face de
sua importância na decisão do gestor sobre a forma de se executar uma obra ou serviço de
engenharia. O orçamento deve ser elaborado com base em composições de custos unitários de
todos os serviços. Não se deve confundir estimativa de custo com orçamento.
A estimativa é um cálculo expedito para avaliação de um serviço. Neste caso, utiliza-se
de índices conhecidos no mercado, a exemplo do CUB – Custo Unitário Básico, divulgado por
algumas entidades ou revistas especializadas do ramo.
Exemplo 1: Estimar o custo de uma construção com 1 pavimento, com área de 150m²,
padrão normal de construção.
Para se estimar o custo de construção, procura-se identificar o padrão de qualidade a ser
utilizado na obra e o índice que melhor representará.
1- Consultando a tabela do Sinduscon-mg, obteve-se:
2- CUB = R$1.356,67/m²
3- Estimativa = Área x CUB
Estimativa = 150 x R$1.356,67 => Estimativa = R$203.500,50
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Reflexão
Ao estimar o custo de uma obra mediante um índice, o gestor deve estar atento
aos itens que não estão presentes na sua confecção. No CUB, não se encontram
presentes itens importantes que variam de projeto para projeto tais como
fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol
freático; elevador (es); equipamentos e instalações em geral.
Assim o gestor ao estimar o preço de uma obra através de índices corre o risco
de deixar de considerar serviços que são determinantes na execução de obras.
Não é raro encontrarmos obras paralisadas em todo o Estado do Espírito Santo
que tiveram suas falhas na origem: Projeto Básico e Orçamento. Estas, via de
regra, nascem de projetos padrões onde não são levadas em consideração as
peculiaridades dos locais onde serão executadas: Geologia do terreno, topografia,
instalações especiais, etc.
No caso dos orçamentos, utiliza-se das composições de custos unitários de cada serviço,
agrupando-as e chegando-se ao custo da obra. Sobre o custo da obra, aplica-se a taxa de
Benefícios e Despesas Indiretas – BDI para se chegar ao preço de venda.
O orçamento de uma obra é a composição de uma série de serviços elaborados em uma
planilha (s). Assim é importante entender o conceito de custo, BDI e preço:
• Custo – É o valor apropriado diretamente das composições dos serviços a serem
executados, que refletem os consumos de materiais e os índices de produtividade das
equipes de trabalho.
Exemplo 2: Calcular o custo para assentamento de tubos de PVC soldável, ∅25 mm
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Parcelas do BDI
O cálculo do BDI será efeituado com o uso da seguinte equação
Onde:
AL é a taxa da administração local;
AC é a taxa de rateio da administração central;
S é uma taxa representativa de seguros;
R corresponde aos riscos e imprevistos;
G é a taxa que representa o ônus das garantias exigidas em edital;
DF é a taxa representativa das despesas financeiras;
L corresponde ao lucro bruto;
I é a taxa representativa dos tributos (PIS, COFINS E ISS).
Diversas são as fórmulas empregadas para o cálculo da taxa de BDI, todas com valores
muito próximos.
O TCU – Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo recomenda o uso da fórmula que
se segue:
⎛ (1+ AC + R) ⋅(1+ DF) ⋅(1+ L) ⎞
BDI = ⎜ − 1⎟
⎝ (1− T ) ⎠
É importante frisar que não se classificam como despesas indiretas para o computo do BDI:
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Exemplo 3: Seja para o exemplo 2, calcular o preço de venda, considerando que o BDI
tenha sido de 23,50%.
BDI = 23,50%;
CD = R$11,36
PV = R$11,36 + R$11,36 x 23,50% => PV = R$11,36 + R$2,67 => PV = R$14,03
Ao se elaborar o projeto básico e orçamento, a equipe das unidades gestoras devem tomar
alguns cuidados:
• O Projeto Básico deve ser suficientemente detalhado, propiciando a elaboração dos
orçamentos e cronogramas físicos e financeiros das obras e serviços de engenharia;
• Os orçamentos devem ser suficientemente detalhados, prevendo todas as etapas da
obra ou serviço e identificando com clareza as despesas diretas e as indiretas;
• As despesas de instalação e mobilização devem considerar: canteiro de obras; transporte
de máquinas para o local das obras e serviços e, ao fim da obra, a retirada das mesmas;
• As composições de custos unitários, o detalhamento do BDI e dos Encargos Sociais - ES
integram o orçamento e devem constar no processo administrativo da contratação;
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
• Fase Interna;
• Fase Externa.
Durante a fase interna, deve ser verificada a suficiência do projeto básico e adequação
do cronograma de desembolso com a estimativa de impacto orçamentário financeiro. Para
garantir a legalidade da licitação, o processo administrativo com o edital de licitação deve
ser submetido a uma análise jurídica. O parecer jurídico deve ser contundente quanto à
irregularidades, falhas e restritividades, devendo a Comissão de Licitação revisá-lo e em
seguida publicá-lo.
Obras realizadas pelas unidades gestoras, até o limite de 10% do limite previsto para
convite (R$15.000,00) estão dispensadas de licitação. Este limite passa para 20% nos casos de
obras contratadas por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e
por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
A Lei Federal 10.520/2002 trouxe como novidade o conceito de serviços comuns, definido
como aqueles serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. O Pregão eletrônico foi
regulamentado, a nível federal, pelo Decreto Federal 5.450/2005. No início, entendeu-se que as
obras e serviços de engenharia não poderiam ser licitados na modalidade de Pregão. Entretanto,
com a edição do Decreto 5.450/2005 verificou-se, pelo art. 6º, que somente o Pregão Eletrônico
não se aplicava à contratação de obras de engenharia. A matéria foi pacificada e sintetizada na
súmula nº 257 do TCU.
SÚMULA 257
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Art. 7º -
Esta ideia encontra-se alinhada como o previsto no art. 16 da Lei Complementar 101,
05/05/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que as obras públicas somente
poderão ser licitadas quando houver disponibilidade orçamentária e financeira, atestada
mediante estimativa de impacto orçamentário-financeiro e declaração do ordenador de despesas
de que as despesas tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual,
compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Quanto ao aspecto técnico de engenharia, tem-se observado que os editais de licitação têm
trazido exigências de qualificação técnica excessivas. As exigências de qualificação técnica nos
editais, apesar da discricionariedade do gestor, devem ser motivadas e devidamente justificadas
na fase interna do processo de licitação. Exigência de que o responsável técnico da empresa
realize as visitas técnicas, que o profissional indicado seja obrigatoriamente empregado da
empresa participante, exigência de acervo profissional não proporcional aos serviços a serem
contratados e serviços sem relevância técnica e econômica são restritivas e podem direcionar
o resultado da licitação. São irregulares à luz da lei de licitações e sujeitas às sanções e
penalidades previstas. Os gestores devem ficar atentos para que estas exigências não estejam
contidas nos seus editais de licitação. A elaboração do Edital de Licitação e a sua publicação
encerra a fase interna de um procedimento.
• No diário oficial da união – para obras financiadas parcial ou totalmente com recursos
federais ou garantidas por instituições federais;
• No diário oficial do Estado, ou do Distrito Federal - para obras executadas por órgão ou
entidade pertencente à Administração Pública Estadual, Municipal ou do Distrito Federal;
• Em jornal de grande circulação no Estado, no Município ou na região onde será realizada
a obra ou prestado o serviço,
Em função da modalidade de licitação e se tratando de obras e serviços de engenharia, o
prazo entre a publicação do edital e a abertura das propostas será:
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
A CPL deve estar atenta quanto aos preços unitários e preço global. Não se deve admitir
preços unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, que não demonstrem compatibilidade com
os insumos e salários de mercado, acrescidos dos encargos. A exceção encontra-se no caso
de materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, quando houver renúncia formal
à parcela ou à remuneração. Quando no julgamento houver empate entre duas propostas, a
classificação deve ser feita, obrigatoriamente, por sorteio.
A comissão de licitação deve sempre atentar para os critérios de aceitabilidade das propostas.
No caso de obras e serviços de engenharia, esses critérios encontram-se claramente definidos
no art. 48, abaixo transcrito:
Art. 48. Serão desclassificadas:
I - as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação;
II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços
manifestamente inexequíveis, assim considerados aqueles que não venham a ter
demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos
insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são
compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente
especificadas no ato convocatório da licitação.
§ 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-se manifestamente
inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia,
as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos
seguintes valores:
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento)
do valor orçado pela administração, ou
b) valor orçado pela administração.
Exemplo 4: Uma licitação cujo preço estimado foi de R$125.000,00. Três empresas
participaram do certame, foram habilitadas, e apresentaram as seguintes propostas:
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Comparando as três propostas com o menor dos dois valores (R$52.500,00), verifica-se que
a proposta P3 apresenta preço inexequível, devendo ser desclassificada. Portanto, a vencedora
do certame deveria ser a proposta P1, no valor de R$85.000,00.
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
3- Evitar exigências excessivas não razoáveis que venham a restringir o caráter competitivo
da licitação;
4- Parcelar o objeto da licitação é a regra, sempre que comprovado técnica e
economicamente viável. Em objetos divisíveis o não parcelamento deve ser motivado
e justificado;
5- Aplicar taxas de BDI diferenciadas para materiais e equipamentos de naturezas
diferenciadas, sempre que o parcelamento se mostrar inviável técnica e economicamente;
6- Disponibilizar nos editais para obras e serviços de engenharia o Projeto Básico
completo, suficientemente detalhado;
7- Disponibilizar nos editais os orçamentos, computando o BDI e as taxas de Encargos
Sociais;
8- Evitar nas planilhas o uso de unidades genéricas que não expressem os índices de
produtividade dos serviços;
9- Prever critérios de aceitabilidade de preços unitários e global:
10- Não estabelecer exigências excessivas e restritivas quanto à qualificação técnica:
11- Evitar critérios de julgamentos subjetivos;
12- Julgar a licitação em estrita conformidade com o instrumento convocatório;
13- Proceder à análise das planilhas orçamentárias das propostas, confrontando-as com
a planilha orçamentária do edital e os critérios de acessibilidade de preços unitários e
global.
1.3.3 Contrato
O contrato é o instrumento que regula a relação entre a Administração Pública e as
empresas. Este se regula por suas cláusulas, pelos preceitos de direito público, aplicando-lhes,
supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.
O contrato deve estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução,
expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes,
em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. As cláusulas
que devem conter um contrato administrativo encontram-se elencadas no art. 55 da Lei Federal
8666/93. O contrato decorrente de dispensa ou de inexigibilidade de licitação deve atender aos
termos do ato que o autorizou a sua formalização à respectiva proposta. No contrato decorrentes
de licitação, terminada a fase externa e depois de publicado o resultado, deverá ser convocado o
vencedor da licitação para assinar o contrato. Se o licitante vencedor não assinar o contrato, ou
não aceitar ou retirar instrumento equivalente, nos prazos e condições estabelecidas decairá, o
direito à contratação. Neste caso, será facultado à administração revogar a licitação ou convocar
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Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 01: Licitação e Contratação de Obras
Ressalta-se que a variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto
no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes
das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias
suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração de contrato. Neste
caso devem ser registrados por apostila, dispensando a celebração de aditamento e publicação.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
Objetivos do módulo:
Apresentar a Política Nacional de Saneamento.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
É importante que a oferta dos serviços seja articulada com outras políticas públicas de
modo a obter maior eficiência e sustentabilidade econômica além de segurança, qualidade e
regularidade e integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos
hídricos. Um dos pilares da nova lei de saneamento é o controle social com a transparência
das ações pelos governos. Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão
delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação dos serviços de saneamento.
Deverão elaborar os respectivos planos de saneamento básico, fixar os direitos e deveres dos
usuários e estabelecer mecanismos de controle social.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos tem vigência por prazo indeterminado e com um
horizonte de 20 (vinte) anos, com atualização a cada 04 (quatro) anos e conteúdo conforme
descrito nos incisos I ao XI do Artigo 15 da lei 12.305/2010. Com a regulamentação da Lei
12305/2010 mereceu destaque a construção de um Sistema Nacional de Informações sobre
a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR. O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão
dos Resíduos Sólidos, SINIR, é um dos Instrumentos no qual a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) está ancorada. A evolução do PRNS e sua concepção envolverá o Sistema
Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (SINIMA) e o Sistema Nacional de Informações
Sobre Saneamento Básico (SINISA), atual SNIS coordenado pelo Ministério das Cidades no
que se refere aos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
dos resíduos, conjugado à implantação da cobrança pela prestação dos serviços, garante
a sustentabilidade econômica dos consórcios e a manutenção de pessoal especializado na
gestão de resíduos sólidos.
Os estudos de regionalização são importantes para viabilizar a constituição de consórcios
públicos, pois fornecem uma base de dados capaz de facilitar o entendimento ou as negociações
entre os diferentes gestores municipais, agilizando o processo de constituição de consórcios.
O Estudo de Regionalização tem por objetivo a identificação de arranjos territoriais
(microrregiões) entre municípios, contíguos ou não, com o objetivo de compartilhar serviços ou
atividades de interesse comum, permitindo, dessa forma, maximizar os recursos humanos, de
infraestrutura e financeiros existentes em cada um deles, gerando economia de escala.
Os municípios que optarem por soluções consorciadas intermunicipais para gestão dos
resíduos sólidos estarão dispensados da elaboração dos seus Planos Municipais de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos. Neste caso, o plano intermunicipal deve observar o conteúdo
mínimo previsto no Art. 19 da Lei nº 12.305/2010.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
O PGIRS pode estar inserido no Plano de Saneamento Básico integrando-se com os planos
de água, esgoto, drenagem urbana e resíduos sólidos, previstos na Lei nº 11.445/2007. Neste
caso deve ser respeitado o conteúdo mínimo definido em ambos os documentos legais. Para
os municípios que optarem por soluções consorciadas intermunicipais para gestão dos resíduos
sólidos não há a necessidade de elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos. O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) deve
definir, no âmbito local ou regional, o órgão público que será a referência para entrega do Plano
de Gerenciamento, de forma a garantir a sistemática anual de atualização, visando o controle
e a fiscalização, o qual deverá orientar quanto a estes procedimentos, quanto às penalidades
aplicáveis pelo seu não cumprimento, assim como pela identificação dos responsáveis por:
• Atividades industriais;
• Agrosilvopastoris;
• Estabelecimentos de serviços de saúde;
• Serviços públicos de saneamento básico;
• Empresas e terminais de transporte;
• Mineradoras;
• Construtoras;
• Grandes estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço.
A Lei 12.305/2010, no Art. 21 § 2º, estabelece que a inexistência do PGIRS não obste
a elaboração, implementação e operacionalização do Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos. O Decreto 7.404/2010, que a regulamenta, no Art. 56, afirma que os responsáveis
pelo Plano de Gerenciamento deverão disponibilizar ao órgão municipal competente, ao órgão
licenciador do SISNAMA e às demais autoridades competentes, com periodicidade anual,
informações completas e atualizadas sobre a implementação e a operacionalização do plano,
consoante as regras estabelecidas pelo órgão coordenador do SINIR, por meio eletrônico.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
Conforme visto aos municípios ficou a tarefa de identificação dos resíduos sólidos, definir
os procedimentos operacionais a serem adotados nos serviços e limpeza urbana e de manejo
de resíduos, definir as regras para transporte e gerenciamento dos resíduos, desenvolver
programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a
reutilização, a coleta seletiva e a reciclagem, etc.
Os municípios na sua busca por implementar as ações mínimas do PGIRS tem buscado
licitar com o setor privado na busca de empresas que para execução dos serviços de limpeza
urbana, tratamento e destinação final do lixo.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
uma obrigação. Ademais, estes dados foram necessários para que fosse elaborado o Plano de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS.
O projeto básico, conforme já visto, é o conjunto de elementos necessários e suficientes
para caracterizar o serviço de engenharia a ser contratado. No caso de limpeza urbana deve ser
elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos e levantamentos realizados sobre a
execução do contrato anterior e consiste na logística para se realizar a limpeza, o tratamento e
a destinação final dos resíduos. Deve ser desenvolvido com as informações obtidas mediante a
execução e fiscalização dos serviços durante a vigência do contrato anterior. Não se admite que
as unidades gestoras que tenham que contratar regularmente os serviços de limpeza urbana,
não tenham o conhecimento da demanda e do custo real de se realizar a limpeza urbana do
seu município. Não se admite, tampouco, que seja dado às empresas a interessadas no objeto
a obrigação de elaboração do projeto básico, que por força do art. 7º deveria estar pronto e à
disposição dos interessados.
Os principais elementos relativos ao projeto básico para serviços de limpeza urbana, coleta
e varrição de sarjetas de vias e logradouros são:
• Metodologia e logística de execução;
• Plantas e itinerários contendo os deslocamentos garagem-setor-aterro-setor-aterro-
garagem;
• Planilhas de apuração das distâncias de deslocamento trecho a trecho por setor;
• Setores, frequência e turno de coleta (contendo os horários e início e término de cada
turno);
• Orçamento, detalhamento composição de custos unitários, detalhamento da composição
das Despesas Indiretas, detalhamento da Composição dos Encargos sociais;
• Premissas de cálculo utilizadas;
• Convenções coletivas de trabalho e demais normas municipais especiais.
• Metodologia de controle do acesso dos caminhões e pesagem nos aterros sanitários.
Os principais elementos para o Projeto básico de um aterro sanitário estão descritos abaixo:
• Metodologia de execução;
• Metodologia de gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos.
• Plantas e memórias de cálculo
• Orçamento, composição de custos unitários, composição das Despesas Indiretas,
Composição dos Encargos sociais;
• Premissas de cálculo utilizadas;
• Estudo de impacto ambiental e relatório RIMA;
• Estudo de impacto de vizinhança;
• Estudos de viabilidade econômico-financeiro do aproveitamento dos produtos do aterro.
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
1.9.3 Orçamento
Apesar de ser um dos itens do projeto básico, iremos tratar deste tema de forma destacada,
em face de sua importância para o contribuinte. A definição de metodologia ou logística
equivocada para um serviço de limpeza urbana pode ocasionar em sobrepreço na licitação,
onerando de forma irregular a comunidade e ocasionando lucro excessivo ao prestador de
serviços. O orçamento deve ser elaborado com base em composições de custos unitários de
todos os serviços que compõem a planilha licitada. Não se deve confundir estimativa de custo
com orçamento.
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Contratação de Obras E Serviços de Engenharia no Setor Público
Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
Caçamba
Capacidade em Volume (m³) Capacidade em massa (Ton)
6 3,24
8 4,32
10 5,4
12 6,48
15 8,1
17 9,72
20 10,8
25 13,5
⎧ (3) ⎫
8 Nº de caminhões coleta diurna unid. int eira ⎨ ⎬+1
⎩ [(5) ⋅(7)] ⎭
⎧ (3) ⎫
9 Capacidade utilizada da caçamba % ⎨ ⎬ ⋅100
⎩ [(5) ⋅(7) ⋅(8)] ⎭
⎧ (4) ⎫
10 Nº de caminhões coleta noturna unid. int eira ⎨ ⎬+1
⎩ [(5) ⋅(7)] ⎭
⎧ (4) ⎫
11 Capacidade utilizada da caçamba % ⎨ ⎬ ⋅100
⎩ [(5) ⋅(7) ⋅(8)] ⎭
12 Número de caminhões necessários Unid. se (8) > (10) então (8) senão (10)
13 Reserva técnica - 10% unid. (12)⋅10%
13 Número de caminhões unid. (12) + (13)
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
Coletores
5 Coletor Diurno Unid. 4 ⋅ (1)
6 Coletor Noturno Unid. 4 ⋅ (2)
7 Coletor Reserva Diurno Unid. 2 ⋅ (3)
8 Coletor Reserva Noturno Unid. 4 ⋅ (4)
Total de Coletores (mensal) Unid. (5) + (6) + (7) + (8)
20% Hora
20% hora normal
2 Adicional noturno Não Não normal
após 22:00
após 22:00
3 Insalubridade 40% SM 40% SM 40% SM 40% SM
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Módulo 02: Política Nacional de Saneamento
7- Preço – O preço final aferido é o produto do custo por tonelada de resíduos coletada
multiplicado pelo BDI.
custo
Preço ⋅BDI
ton
Solução:
1 – número de caminhões
Adotando-se a tabela 7 estima-se a seguinte produção de resíduos:
Produção percapta = 0,50 a 0,80 kg/hab/dia. => considerando 0,65 kg/hab/dia teremos
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1.9.5 Contrato
Terminada a fase externa da licitação o licitante vencedor deve ser convocado para
a assinatura do contrato. Os serviços de limpeza urbana, contratados sob o regime da Lei
Federal 8666/93, são de natureza continuada e poderão ter sua vigência prorrogada por iguais
e sucessivos períodos até o limite de 60 meses, salvo os casos de concessão. A prorrogação
do prazo de vigência deverá ser feita anualmente mediante a formalização de termos aditivos.
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Módulo 03: Execução de Obras e Serviços de Engenharia
- Gestão do contrato e Controles
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Deverá ser efetuado, para cada obra ou serviço, o arquivamento dos documentos
correspondentes, com o objetivo de facilitar o controle e a fiscalização por parte da administração.
Os arquivos devem compreender os seguintes documentos:
• Projetos básico e executivo referentes à obra ou serviço;
• Orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus
custos unitários;
• Processo licitatório (no caso de execução indireta);
• Contrato firmado com a empresa executora da obra ou serviço e termos aditivos;
• Ordem de início dos serviços;
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dessas, devem constar especificações quanto à natureza dos serviços prestados e a respectiva
quantificação.
Os registros de cada obra devem conter, além de toda a documentação pertinente, cópias
das fichas de controle dos equipamentos utilizados no empreendimento e das folhas de
pagamento dos funcionários da administração que trabalharam na respectiva obra, de forma
a facilitar a identificação dos recursos alocados. A transferência de qualquer material de uma
obra para outra, mesmo que seja proveniente de sobra, deve ser devidamente anotada em
controles de almoxarifado, de forma a deixar claro onde foram de fato empregados os materiais
adquiridos pela administração.
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2.4. Pagamento
A antecipação ou adiantamento dos pagamentos contraria o disposto na Lei Federal 4320/64
e põe em risco a execução completa da obra. Portanto, os pagamentos devem ser referentes
à efetiva execução dos serviços, estabelecidos no cronograma físico-financeiro e comprovados
mediante boletins de medição, devidamente preenchidos pelo responsável pela fiscalização e
acompanhamento do contrato. (art. 40, XIV, alínea “d”, da Lei Federal n.º 8.666/93). A forma de
pagamento constante do contrato deve guardar coerência com os termos do edital, obrigando-
se os responsáveis pela fiscalização e acompanhamento das obras à emissão de “boletins de
medição”, devidamente assinados por ambas as partes.
Tal boletim deverá conter, com exatidão, os quantitativos dos serviços executados, o qual o
valor total a ser pago. Recomenda-se que os boletins de medição, juntamente com as memórias
de cálculo, sejam anexados aos empenhos, e arquivados.
2.6. Recebimento
Terminada a obra, a empresa contratada participará o fato à administração que, no prazo
máximo de 15 (quinze) dias da comunicação, deverá emitir termo de recebimento provisório,
assinado pelo responsável no acompanhamento e fiscalização e pelo representante da empresa
executora (art. 73, inciso I, “a”, da Lei Federal n.º 8.666/93). No prazo de 90 (noventa) dias,
deverá a administração dar o recebimento definitivo. Antes da emissão do termo de recebimento
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definitivo (art. 73, I, “b”, da Lei Federal n.º 8.666/93), a comissão ou o servidor designado pela
administração para fiscalizar a execução da obra, deverá efetuar vistorias regulares para
verificar a satisfatória execução do objeto contratado, observando se ocorreram vícios, defeitos
ou incorreções resultantes do processo construtivo ou dos materiais empregados. Deverá ser
verificado, ainda, se os serviços foram realizados de acordo com os projetos, especificações,
planilhas orçamentárias e normas técnicas relativas ao caso específico.
Caso sejam encontrados quaisquer vícios, defeitos ou incorreções, esses deverão ser
sanados pela contratada, às suas expensas (art. 69, da Lei Federal n.º 8.666/93). Os termos de
recebimento provisório e definitivo somente deverão ser emitidos quando do encerramento da
obra ou serviço, após sua verificação.
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REFERÊNCIAS
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – Licitações & Contratos – 3ª Edição
INSTITUTO BRASILEIRO DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS – IBRAOP – Orientação Técnica OT
IBR 001/2006
BRASIL – Lei Federal 8666/93 – Lei Geral de Licitações
BRASIL – Lei Federal 11.445/2007 – Institui a Política Nacional de Saneamento
BRASIL – Lei Federal 12.305/2010 – Institui a Programa Nacional de Resíduos Solidos
BRASIL – Lei Federal 12.462 – Institui o Regime Diferenciado de Contratação - RDC
BRASIL – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Plano Nacional de Resíduos Sólidos – Agosto de
2012;
BRASIL – Lei Complementar 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal
BRASIL – Lei Complementar 123/2006 – Estatuto da Micro e Pequena Empresa
FONSECA, ALBERTO E GONZAGA VALÉRIA – Metodologia para cálculo de preços de serviços
de limpeza urbana - 2006
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