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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

Programa da Disciplina: Método de Intervenção de Enfermagem 2 Código – ENF-307


Curso: Enfermagem Ano Letivo: 1998 Série:
Carga Horária: 480h

Ementa: Estudo teórico-prático da intervenção de enfermagem à criança, ao adolescente e à


mulher no ciclo grávido-puerperal, englobando os aspectos de saúde mental e considerando
o perfil epidemiológico da região para nortear o estudo dos agravos mais incidentes
envolvendo os grupos assistidos.

OBJETIVOS

1. Compreender o processo saúde-doença, em geral, e o processo saúde-doença mental, em


particular, enquanto expressão social e individual.
2. Discutir o perfil epidemiológico da saúde da mulher e da criança
3. Refletir sobre o papel do(a) enfermeiro(a) na implementação de estratégias de intervenção
que atendam as demandas originadas desse perfil
4. Reconhecer a importância e a aplicabilidade da Consulta de Enfermagem na prática da
assistência de enfermagem aos grupos envolvidos.
5. Discutir as estratégias de intervenção em enfermagem na prática da assistência em saúde
dos grupos envolvidos.
6. Discutir os agravos à saúde do grupo materno-infantil e os transtornos mentais mais
incidentes/prevalentes.
7. Discutir as forma de tratamento em saúde mental.
8. Compreender a importância do processo do auto-conhecimento , através de exercícios
vivenciais em grupo.
9. Compreender a necessidade de trabalhar as questões de saúde mental em qualquer área de
atuação do enfermeiro.
10. Exercitar a formulação dos diagnósticos de enfermagem identificados na prática
relacionados com os grupos envolvidos.

ESTRUTURA DO PROGRAMA

O programa está estruturado em 05 unidades didáticas, distribuídas da seguinte


maneira:

UNIDADE I – Conhecendo o perfil epidemiológico e as propostas de atenção à saúde da


mulher e da criança.
Esta Unidade objetiva proporcionar ao aluno a oportunidade de analisar e
refletir acerca dos problemas de saúde da população tomando-se como referência o perfil

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epidemiológico e as estratégias utilizadas na assistência à saúde do grupo materno infantil,
mediante a apresentação e discussão dos conteúdos:
1. Perfil epidemiológico da saúde da mulher e da criança em Maceió, Alagoas,
Nordeste, Brasil. Sua relação com o Projeto pedagógico do Curso;
2. Apresentação das propostas e estratégias de intervenção em serviços de saúde à
mulher e à criança – (PAISM , AIDPI OUTROS).

UNIDADE II – Apresentado e sistematizando as estratégias de intervenção em Enfermagem


na prática das assist6encia em saúde ao grupo materno-infantil.
Nesta unidade apresenta-se e discute-se com os alunos as formas de intervenção em
enfermagem utilizadas pela disciplina nas atividades práticas supervisionadas. Pretende-se
com isto, contextualizar a implementação do ensino da prática da assistência de enfermagem
nos diversos campos utilizados pela disciplina.

1.Consulta de enfermagem em Pediatria:


Importância para a profissão e a aplicabilidade na prática
Elementos constitutivos (sistematização da assistência)
2. Consulta de Enfermagem em pré-natal
3. Ações de enfermagem à parturiente no pré-parto e sala de parto
4. Ações de enfermagem à puérpera em alojamento conjunto
5. Relacionamento interpessoal na prática da assistência de enfermagem
6. A enfermagem na assistência à criança hospitalizada
7. Ações educativas em saúde do pré-escolar e escolar

UNIDADE III – Estudando a dinâmica da saúde do grupo materno infantil em seus aspectos
teóricos.
Nesta unidade estuda-se a saúde materno-infantil em seus aspectos teóricos,
instrumentalizando o aluno para implementar as intervenções de enfermagem aos grupos
assistidos.
1. Gravidez – modificações gravídicas e desenvolvimento fetal
2. Planejamento familiar e métodos contraceptivos
3. Nutrição da criança, do adolescente e da gestante
4. Crescimento e Desenvolvimento da infância à adolescência
5. Aleitamento materno
6. Parto
7. Infecção puerperal, aborto e hemorragia
8. Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)
9. Problemas ginecológicos mais comuns

UNIDADE IV – Estudando o processo saúde-doença mental, os principais transtornos


mentais e as formas de tratamento em saúde mental.
Nesta unidade estudam-se os conteúdos necessários para o estabelecimento do
relacionamento interpessoal terapêutico com o usuário na unidade de saúde mental.
1. Processo Saúde-Doença Mental destacando os preconceitos a respeito a respeito da
pessoa portadora de transtorno mental.
2. Formas de tratamento em saúde mental (reforma da assistência em saúde mental);
3. Transtornos mentais mais incidentes/prevalentes, sintomas, comportamento
apresentado, atitudes terapêuticas:
- transtornos neuróticos,
- transtornos psicóticos,
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- depressão,
- desordens afetivas (transtornos bipolares)
- mecanismos de defesa do ego,
- transtornos esquizofrênicos,
- terapêutica psicofarmacológica,
- relacionamento interpessoal terapêutico.

4. Processo de Auto-Conhecimeto
5. Técnicas Terapêuticas:
- Atitude Solidária e Afetiva
- Atitude Psicoterapêutica

UNIDADE V – Formulando o diagnóstico de enfermagem identificados na prática e


planejando ações sistematizadas.
Nesta unidade estudam-se os diagnósticos de enfermagem identificados na prática da
assistência, exercitando o aluno a escrevê-los a partir do reconhecimento das características
definidoras (sinais, sintomas e fatores de risco) e dos fatores relacionados (condições ou
circunstância que favorecem ou determinam o desenvolvimento dos diagnósticos). Planejam-
se e implementam-se as intervenções ou prescrições de enfermagem que possibilitem o
atendimento das necessidades do cliente, ampliando espaços de aproximação entre teoria e
prática, a partir da realidade concreta onde estas ações se efetivam.

METODOLOGIA

Os conteúdos serão abordados através de:


- aulas expositivas-participativas, utilizando-se quando possível a metodologia
problematizadora;
- leitura e discussão de textos,
- dinâmicas de grupo,
- seminários,
- discussão e elaboração de diagnósticos de enfermagem identificados na prática.
.
Concluídas as duas primeiras unidades o aluno será conduzido para o exercício das
atividades práticas supervisionadas, realizadas na Rede de Serviços de Saúde de Maceió,
escolhidas pela equipe de professores, segundo sua capacidade funcional e as atividades de
atenção à saúde prestada à clientela.
Para efeito deste ano letivo, as atividades práticas supervisionadas ocuparão cerca de
60% da carga horária da disciplina e serão realizadas às quartas e quintas-feiras, das 7:30 às
11:30 horas, nas seguintes unidades de saúde:

1. Ambulatório de puericultura do Hospital Universitário


2. Ambulatório do pré-natal do hospital Universitário
3. Maternidade do Hospital Universitário
4. Unidade de Internação do Hospital Universitário
5. Maternidade N. Senhora de Fátima
6. Lar São Domingos
7. Centro de Atenção Psicossocial – CAPS (Complexo Psiquiátrico Portugal
Ramalho)

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AVALIAÇÃO

A avaliação do rendimento escolar será contínua e cumulativa e compreenderá a


avaliação do aproveitamento e assiduidade, observadas as diretrizes contidas na Resolução nº
56-95 CEPE de 18 de julho de 1995.
Portanto, a aprovação do aluno na disciplina está vinculada a freqüência às atividades
didáticas e mediante a apuração do rendimento escolar.
Será considerado reprovado por freqüência o aluno que não comparecer a 75%
(setenta e cinco por cento) das atividades didáticas realizadas no ano letivo.
A avaliação do rendimento escolar far-se-á através da:
a) observação do professor, considerando-se no aluno a atenção, o interesse, a
responsabilidade, a iniciativa, a pontualidade, a assiduidade, participação, bem
como o desempenho nas atividades e trabalhos propostos.
b) Prova teórica, prova prática, trabalho de pesquisa (sistematização da assistência de
Enfermagem – sumário de situação, formulação de diagnósticos simplificados de
Enfermagem).
Para obtenção desses dados, cada professor disporá de uma ficha de acompanhamento
elaborada pelo grupo de professores que compõem a disciplina.
A Verificação do rendimento escolar será feita através de:
a) Avaliação Bimestral(AB), em número de 4(quatro) por ano letivo;
b) Prova Final (PF), quando for o caso.
A nota de cada AB será resultante de mais de um instrumento de avaliação – prova
prática, prova escrita, trabalhos, seminários...
Em cada bimestre, o aluno que tiver deixado de cumprir um ou mais dos instrumentos
de avaliação terá sua nota AB específica calculada, considerando-se o total de pontos obtidos
dividido pelo número de avaliações programadas e efetivadas pela disciplina. A nota final das
Avaliações Bimestrais, será a média aritmética, apurada até centésimos, das notas obtidas nas
4 AB’s.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

1-AMARANTE, Paulo. Loucos Pela Vida; A Trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil.


Rio de Janeiro. Fio Cruz. 1995.
2-AMARANTE, Paulo. Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro. Fiocruz.
1994.
3- ASSIS, M., O Alienista, São Paulo: E. Ática S.A , 1992.
4- BENSON, Rodolph. Diagnóstico e Tratamento em Obstetrícia e Ginecologia, 2ª ed.,
Guanabara, Rio de Janeiro, 1980.
5-BURROUGS, Alene. Uma Introdução à Enfermagem Materna. 6ª ed., Porto Alegre,
6-BUSSÁMARA, Neme. Obstetrícia Básica. Sarvier, São Paulo, 2000.
7- COELHO, P., Verônica Decide Morrer, Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
8- DELACIO & GUARIENTO. Obstetrícia Normal, 3ª ed. Sarvier, São Paulo, 1987.
9-FUREGATO, A R. F., Relações Interpessoais Terapêuticas na Enfermagem, Ribeirão
10-FRIEDMAN, Greenhil. Obstetrícia, 12ª ed., Interamericana, Rio de Janeiro, 1979.
11-IRVING, Susau, R.N., M.S. Enfermagem Psiquiátrica Básica. Rio de Janeiro,
Interamericana, 1978.
12-JAMISON, R. K., Uma Mente Inquieta, memórias de loucura e instabilidade de humor.

4
13-KAUL, Maria Eunice Xavier, Saúde Mental e Cidadania no Contexto dos Sistemas
Locais de Saúde, São Paulo – Salvador, Hucitec, 1992.
14-MARCONDES, Eduardo, Pediatria Básica, São Paulo, SARVIER, ed, mais recente.
15-MATERNIDADE SEGURA. Assistência ao parto normal: um guia prático. Organização
--16-MINISTÉRIO DA SAÚDE, AIDPPI.
17-MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Crescimento e Desenvolvimento.
18-MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pré-Natal de Baixo Risco. Brasília.
19-MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher.
Brasília, 1984.
20- MOSCOVICI, F., Equipes Dão Certo, A Multiplicação do Talento Humano, Rio de
Janeiro: José Olímpio editora S.A., 1994.
21-NUNES, Et alli, Psiquiatria e Saúde Mental Conceitos Clínicos e Terapêuticos
Fundamentais, São Paulo: Actínia, 2000.
22-ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, Tra: Maria Cristina Monteiro, Classificação
dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10. Diretrizes Diagnósticas e de
Tratamento para Transtornos Mentais em Cuidados Primários. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
23- OYORN, Harry. Trabalho de Parto. 5ª ed., Rocca. São Paulo, 1989.
24-PAISM- Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher. Ministério da Saúde,
São Paulo, 1981.
25- QUEEN, John. Gravidez de Alto Risco. 2 ed. , Manole. São Paulo, 1987.
26-REZENDE, Jorge de Obstetrícia. Rio de Janeiro, Guanabara.
27-RODRIGUES, A R. F., Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental: Prevenção e
Intervenção, São Paulo: E.P.U., 1996.
28-RÜDIO, Fraz Victor. Compreensão Humana e Ajuda ao Outro.
29-SARACENO, B., et alli. Manual de Saúde Mental. São Paulo: Best Seller, 1999.
30-SCHULTE, Manual de Psiquiátrica. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária, 1984.
31-TELLES, Maria Luiza Silveira. O que é Depressão. São Paulo, ática, 1987.
32-WHALEY, Lucile. Enfermagem Pediátrica. Ed. Guanabara, RJ.
33-YOZO, R.Y. K., 100 Jogos para grupos, Uma Abordagem Psicodramática para
Empresas Escolas e Clínicas, São Paulo: Ágora, 1996.
34-ZIEGEL. Enfermagem Obstétrica. 1985.

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