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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E PROGRAMAS ESPECIAIS

PLANO SEMANAL1

Escola:

Professor (a):

Data: 15/08/2019 Área: Ciências Módulo: II Turma: Única

Número de encontros: 1 – 3h + 1h; Total de horas: 4h

Tema abordado: Terra e Universo

Conteúdos:

 Origem do Universo e a Formação do sistema Solar

Objetivos (capacidade):

 Perceber a diferença entre teorias científicas e criacionistas sobrea Origem do Universo.


 Reconhecer que o Planeta Terra faz parte de um sistema natural de imensa grandeza.

 Compreender o Sistema Solar, enfatizando a Terra em sua constituição geológica e planetária própria,
situando o ser humano no espaço e no tempo em relação ao Universo e sua origem.

 Entender as teorias geocêntricas e heliocêntricas em relação aos movimentos dos corpos celestes.

Metodologia:

Problematização: 20 min

Prática sobre a teoria do Big Bang

Partindo das premissas dessa teoria, que dizem que o universo se iniciou a partir da explosão de um
aglomerado de matéria quente e bastante denso, e que desde então continua a se expandir, dois
experimentos serão executados para propiciar uma melhor compreensão dos alunos.

O experimento 1 permitirá que eles percebam que mesmo uma pequena explosão é capaz de distribuir
matéria a longas e diferentes distâncias, ficando mais fácil a compreensão do porquê de existirem corpos
celestes distribuídos em todo o universo. Já o experimento 2 ajuda os alunos a imaginarem a expansão do
universo, a partir da análise de que as galáxias se afastam umas das outras continuamente durante esse
processo.

MATERIAIS

Duas bexigas de festa, de tamanho grande; bombinha de bicicleta ou de colchão inflável; bolinhas de
papel ou de qualquer outro material (pode ser confetes de papel coloridos), de tamanhos variados;
canetinhas coloridas.

1
Plano semanal elaborado pela equipe de assessoria pedagógica da área de Ciências da Natureza da Divisão de Educação de
Jovens e Adultos e Programas Especiais – DEJAPE da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre - SEE/AC.
Experimento 1: (esse experimento deve ser realizado no centro da sala, professor (a),
afaste todas as carteiras, para que a sala fique livre de obstáculos)

1- Coloque as bolinhas ou confetes dentro da bexiga, o máximo que você conseguir;


2- Encaixe a bombinha na bexiga;
3- Infle a bexiga até que a mesma estoure.

Experimento 2: (para esse experimento, podem ser distribuídos bexigas para grupos de alunos, cada
grupo deverá executar

1- Desenhe na bexiga, com canetinha, diversos círculos, de tamanhos e distâncias variados.


2- Encaixe a bexiga na bombinha.
3- Infle, gradativamente, a bexiga. (Não precisa explodir a bexiga, apenas expandir ao máximo)

O experimento 1 irá causar muita bagunça/sujeira, pois, as bolinhas de papel ou confetes irão se espalhar
por toda a sala.

Após os experimentos, reúna a turma e questione-os sobre o que resultou dos experimentos 1 e 2. Faça
algumas perguntas:

1. O que aconteceu com as partículas que estavam no interior do balão 1?


2. Por que houve essa explosão?

3. Podemos comparar o experimento 1 com a teoria do Big Bang? Como seria isso?

4. O que podemos perceber no balão 2, faça comparação de como estava antes de enche-lo de ar,
como ficaram os desenhos após o balão ser inflado?

Professor (a): registre as falas de seus alunos, pode ser por gravação de áudio, para não perder
nenhuma hipótese.

Fonte: adaptado de: Mariana Araguaia, Graduada em Biologia – Equipe Brasil Escola
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-pratica-sobre-big-bang.htm acesso em
08/07/2019

Fundamentação Teórica:

Após as discussões, convide os alunos a um aprofundamento sobre o assunto. Entregue cópias do texto
ou apresente-o em data-show e proponha uma leitura individual ou compartilhada e comentada.

O Big Bang

Há muito tempo o homem questiona a origem do Universo e do planeta Terra. Atualmente temos duas
vertentes que tentam explicar essa origem: o criacionismo (explicação religiosa) e o evolucionismo
(explicação científica). O Big Bang é uma teoria evolucionista desenvolvida a partir do século XX.
O último século marcou a humanidade em razão da difusão do conhecimento e da informação, sem contar
as inúmeras inovações tecnológicas que aconteceram nesse período. Nesse período muitas teorias e
hipóteses puderam ser comprovadas com auxílio de tecnologias e intercâmbios científicos.
No campo astronômico surgiram importantes instrumentos e equipamentos, como os telescópios de alta
precisão, que contribuem diretamente no desvendar dos mistérios e enigmas que esse complexo universo
“esconde”.
Quanto à origem do Universo, são muitas as teorias que buscam explicar a sua criação, porém, a mais
aceita pela classe científica e acadêmica é a do Big Bang.
A teoria do Big Bang foi divulgada no início do século XX, após ter sido formulada por astrônomos e

físicos. Essa classe científica acredita que a formação do Universo se deu a partir de gigantescas
explosões que teriam acontecido há pelo menos 15 bilhões de anos.
A expansão do Universo foi verificada por meio de diversas observações, uma delas
sobre o afastamento das galáxias. Algo que tem sido estudado pelos cientistas e que prova a expansão do
Universo é a “energia escura”. Essa energia escura ainda está sendo estudada pelos pesquisadores, mas
a princípio sabe-se que ela possui uma densidade praticamente constante no tempo e espaço, e seria ela
a responsável pela acelerada expansão do Universo. Os pesquisadores acreditam que essa energia
escura esteja causando a aceleração da expansão desde o Big Bang. A persistência desta energia escura
seria a responsável por criar uma força repulsiva constante ao Universo, e assim acelerando assim sua
expansão. Esse conhecimento sobre a acelerada expansão do Universo é algo recente.

Elaborada pelo padre e astrônomo belga George Lemaître (1894-1966), a teoria considerou os estudos
sobre a Teoria da Relatividade Geral, do físico alemão Albert Einstein (1879 - 1955).
O matemático russo Alexander Friedmann (1888-1925) ao investigar soluções das equações da
relatividade geral, chegou a ideia da expansão do universo. Contudo, sua interpretação era muito mais
matemática do que física.
De forma independente, Lemaître chegou as mesmas soluções de Friedmann. Entretanto, ele foi além da
análise matemática, buscando explicar o universo real.
A teoria do Big Bang foi reforçada pelos estudos de Edwin Hubble (1889-1953) de que as galáxias estão
se afastando em todas as direções.
Nas suas observações, Hubble identificou que quanto mais distante a galáxia, maior é a velocidade com
que ela se afasta de nós (Lei de Hubble).
A teoria do Big Bang afirma que após a explosão e a acomodação das diferentes matérias, essas se
aglomeraram formando as galáxias do Universo.
Com base nessa teoria esse processo ainda continua, ou seja, o Universo ainda está em constante
expansão.

Origem dos Planetas

Conforme a teoria, no instante um trilhão de trilionésimo de segundo após o Big Bang, o Universo quente e
denso se expandiu com rapidez incompreensível para os padrões humanos, dando origem ao escopo
astronômico.
A expansão continuou de maneira mais lenta nos anos que se seguiram. À medida em que o Universo
esfriava, houve a combinação entre os elementos.
Antes desse evento, chamado "recombinação", o Universo era opaco, mas tornou-se transparente para a
radiação, também chamada de radiação cósmica de fundo.
Com o passar do tempo, a matéria esfriou e os mais diversos tipos de átomos começaram a se formar e
esses, eventualmente, se condensaram e formaram os corpos celestes do Universo atual (estrelas,
planetas, satélites e etc.).
Então, esses corpos celestes foram colidindo uns com os outros e se fundindo até dar origem a corpos
maiores e, com o tempo, os mundos que nós conhecemos começaram a surgir. Segundo as estimativas, o
processo de formação dos planetas levou cerca de 100 milhões de anos — o que, em termos
astronômicos, seria equivalente a um piscar de olhos!
O Sol é considerado uma estrela de 5ª grandeza. Isto significa que ela estaria no final de sua existência,
se apagando. Porém, isso só vai acontecer tão cedo. Os cálculos aproximados indicam que faltariam 7,5
bilhões de ano para o ciclo de energia do Sol se esgotar.
Os pequenos mundos rochosos, compostos principalmente por silicatos e ferro, se formaram mais pertinho
do Sol porque as temperaturas eram altas demais para que elementos voláteis pudessem se condensar
sobre suas superfícies. Portanto, é por essa razão que Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte se encontram
mais próximos da nossa estrela.
A Terra é o maior dos planetas rochosos, por conta do resfriamento do magma, formando as rochas. A
idade da Terra não é precisa, variando entre 4,5 e 5 bilhões de anos isto é, pouco mais de 9 bilhões de
anos depois do Big Bang, evento que deu origem ao Universo. Inicialmente era apenas uma bola com
material incandescente que foi resfriando a sua superfície conforme foram ocorrendo as intensas e
inacabáveis chuvas, até o momento que as primeiras gotas de água começaram a chegar na superfície
terrestre e solidificar o magma, iniciando o processo de formação da Crosta Terrestre.

O nosso planeta pratica 14 movimentos diferentes, porém, apenas 2 interferem diretamente em nossas
vidas, a Rotação em torno do próprio eixo, e o movimento da Translação, com o ciclo anual do movimento
elíptico em torno do Sol.
Os gigantes gasosos, por outro lado, se formaram em regiões mais distantes do Sol,
onde as temperaturas são baixas o suficiente para que os compostos voláteis pudessem se condensar.
Esses “planetões” são, como você sabe, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, e atualmente se encontram
nas órbitas mais externas no Sistema Solar.
Além dos planetas, temos dois cinturões de asteroides: um que se encontra entre Marte e Júpiter — e cuja
formação está associada à ação gravitacional do gigante gasoso —, e outro que se chama Cinturão de
Kuiper e é o local onde Plutão e outros planetas-anões e corpos celestes estão. Mais além, temos a
Nuvem de Oort, um imenso disco composto principalmente por amônia, gelo e metano e que teria se
originado quando o Sistema Solar se encontrava nos primeiros estágios de sua formação.

Atividade prática para explicar a órbita dos planetas

Professor, prepare cartazes em ¼ de cartolina, com imagens dos Planetas do nosso Sistema solar, e
também o Sol, (você já pode levar as imagens impressas ou podem ser desenhados pelos alunos) um em
cada pedaço, e coloque barbante de um tamanho suficiente para passar na cabeça, conforme as imagens
a seguir:

Pergunte o que os alunos sabem sobre os movimentos de rotação e translação. Deixe que eles falem do
jeito deles. Registre as falas dos alunos.

Exemplifique a rotação e a translação dos planetas ao redor do sol. Use uma grande folha de papel ou
cartolina que possa ficar pendurada no pescoço dos alunos. Coloque nomes em cada uma e se possível
uma imagem do planeta. Assim, os alunos poderão saber a ortografia e visualizar os planetas.

Peça a um aluno que gire no meio (sol) enquanto outros alunos (planetas) giram enquanto passam pelo
sol. Peça aos alunos que girem em velocidades diferentes para mostrar que há diferenças nas órbitas e
rotações dos planetas.

Pode solicitar que um aluno faça um vídeo da atividade, o qual pode ser exibido em seguida para que os
alunos que estavam envolvidos na atividade observem a disposição em que todos ficaram.

Planeta Mercúrio Planeta Vênus Planeta Terra

Planeta Marte Planeta Júpiter Planeta Saturno Planeta Netuno

AVALIAÇÃO:
O professor deve propor um registro do que foi estudado, no caderno. Esse registro
pode ser em forma de criação de um texto, de desenhos ou através de perguntas elaboradas pelo
professor. Sugestões de perguntas sobre o texto lido:
1)Explique por que os cientistas chamaram a teoria que explica a origem do universo de “Big-Bang”.
2)Pesquise sobre outros astros existentes no Sistema Solar. Escolha um deles e escreva sobre ele.
3)Certamente, você já ouviu falar sobre os meteoros. O que você imagina que seja um meteoro

RECURSOS:

Balões, papel picado, canetinhas coloridas, bomba de encher pneu de bicicleta ou colchão inflável, cópias
do texto, data-show ou multimídia, pen driver, notebook, pincel de quadro branco, cartolinas com fotos dos
planetas e sol, barbante.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-big-bang.htm Acesso em 05/07/2019


2. https://www.todamateria.com.br/teoria-do-big-bang/ Acesso em 05/07/2019
3. https://blogdoenem.com.br/origem-do-universo/ Acesso em 05/07/2019
4. https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-
formou.htm Acesso em 08/07/2019
5. https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/wp-
content/uploads/sites/2/2017/11/84e5ab04-5a5e-4dcc-9296-e8350a43e842.pdf Acesso em
08/07/2019
6. Outras sugestões de textos que o (a) professor pode ler para aprofundamento no assunto:
7. A metodologia científica: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-metodologia-cientifica.htm
8. As principais teorias sobre a criação do mundo; Criacionismo versus Evolucionismo -
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT884203-1664-9,00.html

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