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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6
3 HISTÓRIA ....................................................................................................... 8
2
7.5 Estoque médio ....................................................................................... 22
3
12.1 Etapas básicas para atingir o alinhamento estratégico ....................... 38
4
22 SÍNTESE ................................................................................................... 55
23 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 56
5
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
6
2 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES DA LOGÍSTICA
Fonte: imam.com.br
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numerosas, as necessidades de se levar suprimentos para as tropas eram grandes.
Nenhuma tática militar poderia deixar de fora os aspectos logísticos.
No campo empresarial, a Logística tomou uma forma mais consistente com a
Revolução Industrial. Na época, quando as empresas começaram a surgir e a
necessidade por novos produtos era uma constante, a Logística foi o alicerce
fundamental para a sustentação do sistema.
Novaes e Caixeta quando descrevem de forma sucinta essas fases iniciais da
aplicabilidade dos serviços logísticos relatam que até pouco tempo, dentro do ambiente
coorporativo, o acompanhamento e o monitoramento sistemático se dava principalmente
nos ativos físicos prevalecendo na gestão dos grandes armazenadores de produtos
alimentícios o que seria a “era pré-logística” cuja ênfase dada era maior nos custos
existindo assim pouca visão estratégica.
Mais adiante, os gestores passaram a investir, e ainda investem em sistemas de
ERP´S (Enterprise Resource Planning) no intuito de se obter dados em tempo real sobre
a situação de seus estoques. Atualmente, esta forma de gestão continua avançando,
mas, com o apoio de sistemas que propiciam tomadas de decisões fundamentadas não
somente em informações pontuais, por exemplo, o quanto se tem em estoque de um
determinado produto, mas sim, “o que? ” E “quanto? ” Se deverá ter em estoque que
dê condições de maximizar a qualidade nos serviços prestados.
As características dos sistemas de apoio à decisão são consequências do
aprimoramento do conceito de logística integrada, caracterizada por Caixeta (2001;
109) como sendo a “segunda era” “vislumbrando os aspectos relativos à
qualidade e nível de serviço”, ou seja, “aquilo” que pode ser otimizado a partir do fluxo de
dados gerados por sistemas ERP´S e do trabalho de filtragem que viabiliza a apuração
de informações concretas para planejamentos de curtos e longos prazos.
Diante do constante aprimoramento do conceito e da aplicabilidade da integração
dos processos logísticos, surge o Supply Chain Management – SCM que para Caixeta
caracteriza “a era neologística compreendendo o momento atual, a ênfase é no
desempenho”.
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3.2 Logística, antes de 1950
Neste período, a Logística ainda não era uma área definida. Ao invés disso,
observamos que as atividades logísticas desta época estavam totalmente divididas entre
os demais departamentos. Portanto, era função da produção gerenciar os transportes, o
Marketing e/ou Financeiro se responsabilizavam pelos estoques e os processamentos
de pedidos eram de responsabilidade do setor comercial.
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Automóveis eram vendidos em cores diferentes, por exemplo. Com isso, os sistemas de
distribuição mudaram radicalmente.
Pressão por custos nas indústrias: Uma crescente necessidade de redução de
custos nas empresas levou os executivos a olharem a Logística como sendo a última
fronteira para isso. Com um país de fronteiras continentais, as empresas nacionais
passaram a administrar melhor seu sistema de distribuição, que eram bastante onerosas.
Avanços na tecnologia de computadores: Em meados da década de 70, as
empresas começaram a entender como os computadores poderiam auxiliá-las a serem
cada vez mais competitivas. A cada ano se torna mais difícil administrar os estoques em
função das variedades e movimentação de produtos e, diante disso, nasceram nesta
época, os primeiros programas que gerenciavam os estoques, faziam simulações, etc.
A experiência militar: Como foi dito anteriormente, os militares já encaravam a
Logística de forma diferente antes mesmo das empresas se darem conta disso. A
Logística militar incluiu atividades como aquisição, definição de especificações,
transporte e administração de estoques aos quais hoje pertencem à definição de
Logística.
11
Lo
gística
Distri
buição
Suprimento Físico
(Administração de
Fornec F C
edores ábricas lientes
12
Transportes: Considerada por muitos a atividade mais notória e conhecida no
meio empresarial, os transportes é a atividade básica que trata da movimentação de
materiais tanto interna como externamente. Ela absorve cerca de 2/3 dos custos
logísticos. Os transportes agregam valor de lugar.
Manutenção de estoques: Muitas vezes não é viável providenciar produção ou
entrega instantânea a clientes. Para se atingir um grau de disponibilidade maior, é
necessário manter estoques. Eles servem como amortecedores entre a oferta e a
demanda. Porém o uso extensivo pode acarretar num aumento nos custos logísticos na
ordem de 2/3. Os estoques agregam valor de tempo.
Processamento de pedidos: Os custos com processamento de pedidos são
geralmente inferiores aos demais, porém ela consiste em uma atividade primária por ser
um elemento crítico para se levar produtos aos clientes o mais rápido possível.
C
liente
Processamento
dos pedidos dos clientes
(inclui
transmissão)
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problemas importantes: seleção do equipamento de movimentação, procedimentos para
a formação de pedidos e balanceamento da carga de trabalho.
Embalagem de proteção: Um dos objetivos da Logística é movimentar produtos
sem danificá-los de forma econômica. A Logística auxilia na definição da melhor
embalagem.
Obtenção: É a atividade ligada à compra de insumos de fornecedores, deixando
estes insumos disponíveis para o sistema logístico. Consistem em itens desta atividade
a escolha de fornecedores, as quantidades, programação de compras e a forma que o
produto é comprado.
Programação do produto: É a atividade que lida com a distribuição (saída).
Refere-se às quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando devem ser
fabricadas.
Manutenção de informações: Nenhuma função logística dentro de uma firma
poderia operar eficientemente sem as necessárias informações de custo e desempenho.
Manter uma base de dados é a função principal desta atividade. Onde estão os clientes,
volumes de vendas, padrões de entrega, etc.
Todas estas atividades harmoniosamente combinadas contribuem efetivamente
para o Nível de Serviço.
Se nas empresas a logística hoje é vista como uma área importante, o que dizer
de uma economia como um todo? Na verdade, a Logística acaba assumindo um papel
definitivo no desenvolvimento de nações importantes como o caso dos Estados
Unidos.
Só para se ter uma ideia, neste país o custo com logística é de
aproximadamente 10% do PIB, ou seja, a cada 100 dólares produzidos lá, gasta – se
10 dólares nas mais diversas atividades logísticas. Levando-se em conta que o PIB
dos EUA é de 1,1 trilhão de dólares, pode-se imaginar o gasto com esta área.
Comparando os custos logísticos em relação às vendas, algumas pesquisas apontam
uma média de 8,57%, ou seja, a cada 100 dólares vendidos, gasta – se 8,5 dólares
com a Logística. Porém esse índice muda de país para país. Veja a tabela que mostra
esse índice de alguns países
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Custos Logísticos em relação
às
vend
as (%)
País % das vendas
França 8,71
Alemanha 12,02
UK 7,74
Holanda 6,74
USA 7,63
Média 8,57
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por outros membros da cadeia de suprimento não eram, normalmente,
consideradas importantes nas decisões logísticas e de fornecimento de produtos.
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5.4 Mercados e Concorrência
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transportes, equipamentos de manuseio de materiais, instalações portuárias e de
armazenagem, bem como diferenças em sistemas de comunicação.
7 ESTRATÉGIA DE ESTOQUE
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7.1 Princípios e funcionalidades
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estoques é devida à ênfase gerencial que o assunto tem recebido e a adoção de
estratégias baseadas em prazos, por exemplo, o JIT (Just in Time) .
7.2 Produção
7.3 Atacado
7.4 Varejista
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8 INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE
8.3 Transportadoras
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9 CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE TRANSPORTE
9.1 Ferroviário
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9.2 Rodoviários
9.3 Aquaviário
8
16
4
12
2
10
0
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9.4 Dutoviário
9.5 Aeroviário
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10 CONCEITO DE LOGÍSTICA INTEGRADA
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estoques, maior dificuldade na previsão de vendas. Tudo isso se refletindo em maiores
custos e mais complexidade logística.
Mudanças no ambiente competitivo e no estilo de trabalho vêm tornando cliente
e consumidores cada vez mais exigentes. Isso se reflete em demanda por níveis
crescentes de serviços logísticos. A forte pressão por redução de estoques vem
induzindo clientes institucionais para compras mais frequentes e em menores
quantidades, com exigência de prazos de entrega cada vez menores, livres de atrasos
ou erros.
Por outro lado, o consumidor final, com seu estilo de vida crescentemente
marcado pelas pressões do trabalho, valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços
na hora de decidir que produtos e serviços comprar. A demora ou inconsistência na
data de entrega, ou a falta de um produto nas prateleiras do varejo, crescentemente
implica vendas não realizadas, e até mesmo a perda de clientes. O surgimento da
Internet e das aplicações de e-commerce tem contribuído significativamente para
aprofundar esse comportamento.
Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a
visão empresarial sobre logística, que passou a ser vista não mais como uma simples
atividade operacional, um centro de custos, mas sim como uma atividade estratégica,
uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva.
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de serviço entende-se um conjunto de varáveis como disponibilidade de produtos,
prazos de entrega, consistência dos prazos, flexibilidade do serviço, serviço pós-
venda etc.
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final caracterizando-se, desta forma, à extensão e a amplitude, representada pelo
número de empresas que nela atuam.
Novaes, ao diferenciar extensão e amplitude, acrescenta que tal escolha de
definição de canal dar-se-á a partir do momento em que se define também o tipo de
produto a ser distribuído descrevendo assim, três tipos de amplitude caracterizando a
“profundidade” de alcance / distribuição dos produtos, os quais são:
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o envolvido em cada estágio. Na realidade, um fabricante pode receber material de
diversos fornecedores e depois abastecer diversos distribuidores. Por tanto a maioria
das cadeias de suprimento é, na verdade, composta por redes. Seria mais correto utilizar
o termo como rede de suprimento para descrever a estrutura da maioria das cadeias de
suprimento.
Não é necessário que todos os estágios apresentados na figura acima façam
parte da cadeia de suprimento. O projeto mais adequado dependerá tanto das
necessidades do cliente quanto do papel de cada estágio para satisfazer tais
necessidades.
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10.7 Estratégias ou projeto da cadeia de suprimento
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necessidade de um cliente por um produto. Há duas maneiras de visualizar os
processos realizados na cadeia de suprimento:
Visão cíclica: os processos em uma cadeia de suprimento são divididos em uma
série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos de uma
cadeia de suprimento.
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13 ESCOPO INTRAOPERACIONAL DENTRO DA EMPRESA: A VISÃO DE
REDUÇÃO DE CUSTO LOCAL
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13.3 Escopo interfuncional entre as empresas: a visão de aumento do excedente
de cadeia de suprimento
Sucesso do cliente;
Integração interna;
Integração externa;
Processos baseados no tempo;
Mensuração abrangente; e,
Banchmarking.
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A identificação das melhores práticas estejam elas onde estiverem, e sua
adaptação para as condições do próprio negócio, tem-se revelado um procedimento
fundamental para manter competitividade no longo prazo.
Embora razoavelmente conhecidos, os fatores que determinam a excelência
logística exigem grande esforço e criatividade para serem implementados.
Diferentemente da moderna visão sistêmica baseada na lógica da integração, a
tradição logística sempre foi a da fragmentação. Por quase um século, as
organizações produtivas vêm sendo dominadas pelo paradigma taylorista da
especialização funcional. Dentro dessa visão, cada área da organização funciona
como um silo especializado, aos quais objetivos funcionais são determinantes no
processo decisório. A maioria dos sistemas de avaliação de desempenho reforça esse
comportamento.
A implantação do moderno conceito de Logística integrada exige substanciais
mudanças culturais e organizacionais, assim como significativos investimentos em
tecnologia de informação. O sucesso dependerá, em última instância, de persistência,
paciência, habilidade de negociação e conhecimento dos responsáveis pelo processo.
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Os sistemas de informações logísticas possuem quatro diferentes níveis
funcionais: sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e planejamento
estratégico. O formato piramidal apresentado sugere que a implementação de um
sistema transacional robusto é a base que sustenta o aprimoramento dos outros três
níveis.
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16 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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17 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos
conceitos gerenciais, especialmente no que toca a função de operações. O movimento
da qualidade total e o conceito de produção enxuta trouxeram consigo um conjunto de
técnicas e procedimentos como o JIT (Just in time) CEP (Controle Estatístico do
Processo) QFD (Quality Function Deployment – Desdobramento da Função
Qualidade), Kanban e engenharia simultânea. Amplamente adotadas em quase todos
os países industrializados de economia de mercado, essa técnicas e procedimentos
contribuíram para um grande avanço da qualidade e produtividade. Na trilha desse
turbilhão de mudanças, dois outros conceitos surgiram e vêm empolgando as
organizações produtivas.
O primeiro deles, a logística integrada, despontou no começo da década de 80
e evoluiu rapidamente nos 15 anos que se seguiram, impulsionada principalmente
pela revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de
desempenho em serviço de distribuição, consequência principalmente dos
movimentos da produção enxuta e do JIT. Embora ainda em evolução, o conceito de
logística integrada já está bastante consolidado nas organizações produtivas dos
países mais desenvolvidos, tanto em nível conceitual quanto de aplicação.
O segundo dos conceitos, o Supply Chain Management (SCM), ou
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, começou a se desenvolver apenas no
início dos anos 90. Mesmo em nível internacional, são poucas as empresas que já
conseguiram implementá-lo com sucesso, e, em nível acadêmico, o conceito ainda
pode ser considerado em construção. Existem inclusive alguns profissionais que
consideram o SCM como apenas um novo nome, uma simples extensão do conceito
de logística integrada, ou seja, uma ampliação da atividade logística para além das
fronteiras organizacionais, na direção de cliente e fornecedores na cadeia de
suprimentos.
Em contraposição a essa visão restrita, existe uma crescente percepção de que
o conceito de Supply Chain Management é mais do que uma simples extensão da
logística integrada, pois inclui um conjunto de processos de negócios que em muito
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ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada. Além
disso, há uma clara e definitiva necessidade de integração de processos na cadeia de
suprimentos. O desenvolvimento de novos produtos é talvez o mais óbvio deles, pois,
vários aspectos do negócio deveriam ser incluídos nessa atividade, tais como: o
marketing para estabelecer o conceito; pesquisa e desenvolvimento para formulação
do produto; fabricação e logística para executar as operações; e finanças para a
estruturação do financiamento. Compras e desenvolvimento de fornecedores são
outras duas atividades que extrapolam funções tradicionais da logística, e que são
críticas para a implementação do SCM.
O que parece claro é que esse novo conceito chegou para ficar. Os
extraordinários resultados obtidos pelas empresas que já conseguiram implementá-lo
com sucesso são uma garantia de que este não é apenas um modismo gerencial, mas
algo que vem crescentemente despertando a atenção da alta cúpula gerencial nas
grandes e mais modernas empresas internacionais. Pesquisas preliminares sobre os
ganhos que podem ser obtidos pela utilização correta do conceito indica que as
empresas têm obtido reduções substanciais nos custos operacionais da cadeia de
suprimentos. Também os movimentos setoriais organizados com o objetivo de tirar
proveito do SCM, como Efficient Consumer Response (ECR) nos setores de produtos
de consumo e varejo alimentar, e o Quick Response (QR) nos setores de confecções
e têxteis, têm demonstrado o potencial de redução de custos e melhoria dos serviços
na cadeia. No caso do ECR, por exemplo, as economias estimadas nos EUA foram
da ordem de US$ 30 bilhões.
No Brasil, a onda do SCM começou a espalhar-se no final da década de 90
impulsionada pelo movimento da logística integrada que viesse acelerando no país.
Maior prova disso é o movimento ECR Brasil, iniciado em meados de 1997, e que só
em novembro de 1998 apresentou os primeiros resultados da faz de projetos-piloto,
apontaram para um potencial de redução de custos.
Embora muito se tenha falado, pouco ainda se conhece sobre o verdadeiro
significado desse novo conceito, e principalmente sobre as barreiras e oportunidades
para a sua implementação. O objetivo deste texto é contribuir para um melhor
entendimento dessa poderosa, mas ainda pouco conhecida ferramenta gerencial.
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18 CONCEITO DE SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM)
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19 OPORTUNIDADES OFERECIDAS PELO SCM
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as questões de armazenamento e transporte, tratadas separadamente no contexto da
separação de bens.
A terceira era denominada de “funções integradas”, vai do início da década de
60 até os primeiros anos da década de 70. Como seu nome indica, trata-se do começo
de uma visão integrada nas questões logísticas, explorando-se aspectos côo custo
total e abordagem de sistemas. Pela primeira vez, o foco deixa de recair na distribuição
física para englobar aspecto mais amplo de funções, sob a influência da economia
industrial. É interessante observar que é neste período que se presencia o
aparecimento, tanto no ensino, quanto na prática da Logística, de um gerenciamento
consolidado das atividades de transporte de suprimentos e distribuição,
armazenagem, controle de estoques e manuseio de materiais.
A era seguinte, estendendo-se do início dos anos 70 até meados dos anos 80,
corresponde ao “foco no cliente” com ênfase na aplicação de métodos quantitativos
às questões logísticas. Seus principais focos são as questões de produtividade e
custos de estoques. É exatamente neste período que se irá identificar uma
intensificação do interesse pelo ensino e pesquisa da Logística nas escolas de
administração.
A quinta era, que vai de meados da década de 80 até o presente, tem ênfase
estratégica, como indica o rótulo que lhe foi atribuído: “a logística como elemento
diferenciador”. Identificada como a última fronteira empresarial em que se podem
explorar novas vantagens competitivas, é aí que surge o conceito de Supply Chain
Mangement, cujo plano de fundo é a globalização e o avanço na tecnologia da
informação. Esse período, no qual nos encontramos, implica maior preocupação com
as interfaces, dentro das empresas, entre as diferentes funções, além de maior
destaque das considerações logísticas no mais alto nível de planejamento estratégico
das corporações. Outra questão que ganha relevância, nos dias, atuais, é a inclusão
da responsabilidade social no projeto de novos sistemas logísticos, como por exemplo,
as questões ecológicas.
E no contexto dessa evolução do pensamento em Logística, o que se pode
dizer do ensino na área? É ele hoje coerente com o conceito de Supply Chain
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Management? Que disciplinas a formação em Logística deve contemplar para atender
às exigências que um profissional vai enfrentar na empresa moderna?
Todas as iniciativas mais avançadas e eficazes para o ensino da Logística
parecem ter uma característica em comum: a grande interação com os profissionais
da área, trazendo a experiência do mundo real para dentro das salas de aula. Assim,
pensamento, pesquisa e prática em Logística aliam-se para formar a nova geração de
profissionais e desafiá-los a aplicar o que até aqui se propôs e fez e a desenvolver
novas e mais engenhosas soluções para os problemas logísticos.
O novo ambiente competitivo e a evolução comercial trazem notáveis
oportunidades de trabalho para executivos brasileiros na área de Logística. Há ainda
dezenas de barreiras a serem superadas no processo de integração, e uma delas é
falta de mão-de-obra, tanto no operacional, quanto no gerencial, em Logística. À
medida que as empresas aumentem suas bases operacionais nos países que
compõem a aliança, passarão a demandar o desenvolvimento e a implementação de
estratégias logísticas baseadas no conceito de Supply Chain Management e,
obviamente, irão requerer profissionais capazes de implementá-las.
Assim, a formação em Logística desempenha um papel fundamental na criação
desse ser potencializado em três grandes linhas principais:
21.1 Objetivo
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Tanto para os especialistas em logística como para os não especialistas, fica
um pouco difícil entender qual os impactos das atividades logísticas no meio ambiente.
Assim é conveniente lembrar o conceito da logística como uma atividade que cuida do
gerenciamento de materiais e produtos em geral, envolvendo, entre outras atividades:
compras, transporte, distribuição, movimentação, armazenagem, embalagem e
gestão de facilidades. A Logística Verde ou Ecologística é a parte da logística que
se preocupa com os aspectos e impactos ambientais causados pela atividade
logística. Por se tratar de uma ciência em desenvolvimento ainda existe uma grande
confusão conceitual a respeito deste tema.
22 SÍNTESE
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onde a diversidade cultural é a principal barreira para o desenvolvimento de atividades
gerenciais e consequentemente do Supply Chain Management.
Portanto, fazer parte de uma rede complexa e cheia de articulações não é fácil,
pois, o desafio implica em mudanças, muita flexibilidade nos processos de gestão dos
recursos físicos e financeiros, dos valores tangíveis e intangíveis presentes nas
atividades de prestação de serviços logísticos que se encontram dispostos atualmente,
no mercado mundial e também brasileiro.
23 BIBLIOGRAFIA
56
MOURA. Reinaldo A. Atualidades na logística – São Paulo, IMAM, 2003.