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TRABALHO DE MATERIAIS E

REVESTIMENTOS
CATALOGAÇÃO TÉCNICA

ANA ROSA PINTO DE FARIAS PEREIRA

Centro Universitário Estácio do Ceará


Design de Interiores - Professor - ANTONIO CARLOS DA SILVA
Sumário
1. A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ......................................................................... 2
2. ARGAMASSAS .................................................................................................................................. 4
3. REVESTIMENTOS CIMENTÍCIOS ....................................................................................................... 6
4. CERÂMICAS...................................................................................................................................... 9
5. REVESTIMENTOS CERÂMICOS ....................................................................................................... 11
6. AZULEJOS....................................................................................................................................... 12
7. LADRILHOS CERÂMICOS ................................................................................................................ 13
8. PASTILHAS ..................................................................................................................................... 14
9. PORCELANATO .............................................................................................................................. 16
Referências ......................................................................................................................................... 18
1. A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Sustentabilidade, segundo o Dicionário Online de Português, é um conceito que,


relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, busca suprir as
necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. Qualidade ou
propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida.
A partir das definições, a sustentabilidade pode ser entendida como um conjunto de
abordagens, implicações e princípios básicos dentre os quais, segundo Corrêa
(2009), podem ser destacados:
• Adequação ambiental;
• Viabilidade econômica;
• Justiça social;
• Aceitação cultural.
Pode-se dizer que alguns setores se destacam em relação ao impacto que
provocam no meio ambiente como é o caso da Construção Civil. Em muitos países
os conceitos de sustentabilidade vêm sendo utilizados neste setor já há algum
tempo, o que acabou contribuindo para a criação de órgãos fomentadores e
certificadores. Um bom exemplo é o United States Green Building Council (USGBC)
dos Estados Unidos, país que é um dos pioneiros na área cujo conselho é o maior
órgão certificador internacional de construções verdes.
No Brasil, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) juntamente
com o Conselho Brasileiro de Construções Sustentáveis (CBCS) destaca que a
sustentabilidade é um processo baseado em aspectos ambientais, econômicos e
sociais. Estes dois órgãos mencionados acima fornecem também algumas
recomendações básicas para a melhoria da sustentabilidade em projetos de
edificações com relação à:
• Qualidade ambiental interna e externa;
• Redução do consumo energético;
• Redução dos resíduos;
• Redução do consumo de água;
• Aproveitamento de condições naturais locais;
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• Implantação e análise do entorno;
• Reciclar, reutilizar e reduzir os resíduos sólidos;
• Inovação.
Como exemplo de empresas no Brasil, podemos citar a CECRISA e a
PORTOBELLO.
A marca Portobello, atua com envolvimento de seus colaboradores, parceiros,
fornecedores e a comunidade, em temas como padrões de produção e consumo
sustentáveis, saúde e bemestar e promoção de oportunidades de aprendizagem. A
empresa é signatária do movimento Nós Podemos Santa Catarina, cujo objetivo é
facilitar a incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
(Relatório de Sustentabilidade 2018, 2019)na prática de pessoas e organizações
catarinenses.
A CECRISA, por sua vez, afirma: “pensando no futuro a empresa atua para que as
dimensões econômica, social e ambiental estejam sempre em equilíbrio. Fazemos
mais com menos... Todas as ações são obtidas através de atividades planejadas,
aplicação de recursos, técnicas e equipamentos que visem controlar principalmente
impactos sobre o solo, água e ar, visando minimizar seu impacto sobre o meio
ambiente e circunvizinhança”.
2. ARGAMASSAS
Argamassa é a mistura composta basicamente por cimento, areia, cal hidratada e
água, contendo ou não aditivos ou adições com propriedades de aderência e
endurecimento e sua principal utilização é ter a função de cola para unir os materiais
da sua construção. É utilizada em várias etapas da obra, porém, conforme influência
de características regionais, outros materiais têm sido utilizados na sua composição,
como o saibro, o barro e o caulim, entre outros.

As principais características das argamassas:

Trabalhabilidade: é a maior ou menor facilidade de dispor a argamassa na


sua posição final.
Durabilidade: é a capacidade de uma argamassa em manter sua estabilidade
química.
Retenção de água: é a capacidade da argamassa de liberar demoradamente
a água empregada na sua preparação para o meio ambiente ou para substratos
porosos.
Capacidade de absorver deformações: deformações causadas por ação
térmica ou higrométrica.
Aderência ao Substrato: é a principal característica. É a sua capacidade de
manter-se aderida ao substrato seja em uma alvenaria, ou em revestimentos mesmo
diante de choques térmicos, impactos e outros.
Resistência Mecânica: é a sua quantificação, ou seja, o valor do valor de
referência, qual a idade de ensaio e qual o método a ser adotado.
Como visto acima, a argamassa possui vários tipos de aplicação, e, para cada
um destes tipos, ela sofre algum tipo de alteração em suas propriedades para
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melhor atender à demanda. As principais alterações são: a variação do traço, que
consiste na proporção de cada material que compõe a mistura; e a aplicação de
aditivos com determinadas propriedades, como, por exemplo, aditivos
impermeabilizantes ou aditivos que melhoram a consistência da massa.
Tipos de argamassa:
As argamassas podem ser de assentamento, revestimento, colante ou de
rejuntamento
Argamassa de assentamento de alvenaria:
A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de
paredes e muros de tijolos ou blocos.
Argamassa de revestimento:
Argamassa de revestimento é utilizada para revestir paredes, muros e tetos,
os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, revestimentos
cerâmicos, laminados, etc.
Argamassa de revestimento
Chapisco:
Camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua,
com finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência
do revestimento.
Argamassa de revestimento
Emboço:
Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base,
propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de
revestimento.
Reboco:
Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando
uma superfície que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura)
ou que se constitua no acabamento.
Argamassa de revestimento
Camada única:
Revestimento de um único tipo de argamassa aplicado à base, sobre o qual é
aplicada uma camada decorativa, como, por exemplo, a pintura; também chamado
popularmente de “massa única” ou “reboco paulista” é atualmente a alternativa mais
empregada no Brasil.
Revestimento decorativo monocamada (ou monocapa) – RDM:
Trata-se de um revestimento aplicado em uma única camada, que faz,
simultaneamente, a função de regularização e decorativa, muito utilizado na Europa;
RDM: cimento branco, cal hidratada, agregados de várias naturezas,
pigmentos inorgânicos, fungicidas, além de vários aditivos (plastificante, retentor de
água, incorporado de ar, etc.
3. REVESTIMENTOS CIMENTÍCIOS

O processo de criação dos revestimentos cimentícios

Os pisos e revestimentos de parede cimentícios são criados a partir do


concreto com outras matérias primas, como pedras naturais, granitinas, seixo, vidro,
etc. Muitas vezes esses agregados são reciclados ou resíduos de outras atividades,
como a mineração. Esta é a primeira caraterística sustentável do revestimento
cimentício.
O piso cimentício está presente em quase todos os espaços. Nas áreas
externas, é mais comum em passeios, pátios, áreas de lazer e bordas de piscina.
Nas internas, livings, salas de estar e jantar e varandas. As principais cores são
cinza, branco, canela, champanhe e marrom.
Os revestimentos permitem total integração dos pisos com rampas, escadas,
rodapés, bordas de piscinas, revestimento de paredes e outros. As placas têm
flexibilidade de corte em diferentes formas. Agrega aos pisos beleza, resistência,
durabilidade, fácil manutenção, conforto térmico, rapidez de montagem e drenagem
da água. Elegantes e versáteis, os revestimentos cimentícios têm ganhado cada vez
mais espaço nos projetos que buscam aliar modernidade e custo-benefício. Tal fato,
por consequência, atrai a atenção das empresas, que investem cada vez mais no
desenvolvimento de tecnologias que permitam se trabalhar texturas, cores e
composições nas peças. Os revestimentos cimentícios oferecem uma solução prática,
bonita, de alta durabilidade e sustentável.

O QUE É CIMENTO QUEIMADO?


Apesar do nome, o cimento queimado não envolve nenhum processo com
fogo ou altas temperaturas. É, na verdade, uma argamassa produzida com uma
mistura de cimento, água e areia, preparada no próprio local da aplicação. O
cimento queimado tem, em média, 30cm de espessura e é preparado sobre o
contrapiso úmido ou sobre uma superfície áspera que garante aderência. Para
aplicar o pó de cimento alisado sobre essas superfícies, pode ser usada uma
desempenadeira ou, então, uma colher de pedreiro.

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No processo de preparo do material, é possível evitar o surgimento de
rachaduras e obter uma aderência melhor por meio do uso de aditivos adições,

como a sílica ativa.


O processo de alisamento do pó de cimento sobre a argamassa úmida é o
que chamamos de “queimar o cimento”. Essa etapa deve ser feita até que o cimento
fique totalmente liso e uniforme, usando juntas de dilatação no piso a cada 2m para
evitar rachaduras.
Versátil e barato, o cimento queimado foi usado durante muito tempo nas
residências brasileiras. E hoje ele está voltando não só como uma opção econômica,
mas também como uma escolha de design graças ao seu visual, que se encaixa
tanto em projetos com uma proposta mais rústica quanto em obras mais
contemporâneas.
Além de propiciar mais facilidade na hora da limpeza, esse material pode ser
aplicado em diversas peças de uma construção. Isso faz com que os ambientes
deem a sensação de serem mais amplos e integrados, visto que parecem formar
uma peça única.
Com o uso de pigmentos como o pó xadrez, Bayferrox, pó de mármore ou pó
de granito é possível colorir o cimento queimado, permitindo criar diferentes
combinações. Além disso, ele também pode ser utilizado em combinação com
outros materiais, como cerâmica, ladrilho hidráulico e madeira, o que aumenta ainda
mais as possibilidades de aplicação.

LADRILHOS HIDRÁULICOS

O ladrilho hidráulico, também chamado de ceramidráulica ou cerâmica


decorada, ganhou de volta a sua popularidade nos últimos anos, pois agrega
destaque e beleza aos detalhes, proporcionando sofisticação e originalidade na
decoração de pisos e revestimentos.
O nome, ladrilho hidráulico vem do seu processo de fabricação, onde o
produto, durante a cura, passa oito horas debaixo da água. Isso oferece ao ladrilho
maior durabilidade e aderência ao pisar. Seu processo de fabricação artesanal, com
a técnica de prensagem é utilizado até hoje, onde se fabrica cada ladrilho hidráulico
individualmente.
Com isso, as peças contam com infinidade de cores e estampas, fazendo
com que ofereçam maior efetividade na participação de uma decoração. Além disso,
sua fabricação artesanal é ecológica por não consumir energia e nem liberar gases
durante a queima de cada ladrilho hidráulico em fornos.
CARACTERÍSTICAS E VANTAGENS DO LADRILHO HIDRÁULICO
Graças a sua versatilidade de design e estética, o ladrilho hidráulico pode ser
aplicado em áreas internas e externas, úmidas e secas, e é geralmente usado em
áreas como banheiros, cozinhas, lavanderias, salas, terraços, varandas, painéis
especiais, piscinas e áreas gourmets, como piso e azulejo. São produzidos em semi-
grês, tanto na opção bold (rejunte de 2 a 3mm) quanto na opção retificada (rejunte
de 1mm). Cada produto possui espessura de 6,7mm e 0,540g por peça. Estão
também disponíveis em tamanhos 19,3x19,3, 10x10, 10x20 e 5x5.
Possui como vantagens a facilidade de aplicação, fácil limpeza e não é
necessária sua manutenção após assentamento. Além disso, todo ladrilho hidráulico
está disponível em 60 cores, e é possível a aplicação de desenhos exclusivos (como
logomarcas, estampas autorais) na superfície da cerâmica.

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4. CERÂMICAS

As primeiras cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de


barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou eram enegrecidas por óxidos de
ferro. Nesse estágio de evolução ficou a maioria dos índios brasileiros. Os índios
aborígines já tinham firmado a cultura do trabalho em barro quando Cabral aqui
aportou. Por isso, os colonizadores portugueses, instalando as primeiras olarias
nada de novo trouxeram; mas estruturam e concentraram a mão-de-obra. O
rudimentar processo aborígine, no entanto, sofreu modificações com as instalações
de olarias nos colégios, engenhos e fazendas.

ORIGEM NO BRASIL

No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. Na segunda


metade do Oitocentos, a ciência arqueológica voltou-se para territórios e continentes
além de Grécia e Roma; assim, ocorreram escavações na Amazônia, especialmente
na ilha de Marajó sendo o centro de Santarém o mais generoso com os
pesquisadores.

No Brasil, além do farto uso do azulejo na arquitetura de diversas épocas, é


possível localizar uma ampla e variada cerâmica produzida por diversas sociedades
indígenas, além de uma cerâmica popular, que toma a forma de objetos para uso
corrente (por exemplo, a cerâmica do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais) e
esculturas (os bonecos e cenas criados pelos artesãos e artistas da região nordeste,
dos quais o mais célebre é Mestre Vitalino (1909 - 1963)). No norte do país, em
Belém, apropriações do estilo art nouveau se mesclam às representações da
natureza e do homem amazônicos em uma cerâmica pintada com grafismos da arte
marajoara, que se popularizam em peças decorativas de Theodoro Braga (1872 -
1953), por exemplo. Se uma série de artistas entre nós fez uso da cerâmica de
forma esporádica, a cerâmica artística vem sendo realizada por um grupo que se
define prioritariamente como ceramistas, entre os quais se encontram Kimi Nii
(1947), Norma Grinberg (1951), Ofra Grinfeder (1945) e Lygia Reinach (1933).
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5. REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Devido à sua elevada resistência e à sua facilidade de limpeza, o


revestimento cerâmico constitui uma das melhores escolhas para revestir pisos e
paredes .Composto por uma mistura de argilas que passam pelos processos de
prensagem ou de extrusão, até serem queimadas a até 1.150°C, o revestimento
cerâmico é produzido a partir de um dos produtos mais antigos de que se tem
notícia.
As placas cerâmicas são constituídas, em geral, de três camadas. A primeira
é o suporte ou biscoito. A segunda é o engobe, que tem função impermeabilizante e
garante a aderência da terceira camada. E por último o esmalte, uma camada vítrea
que também impermeabiliza, além de decorar a face superior do revestimento
cerâmico.
As principais funções desse revestimento são proteger e decorar. Proteger a
base e a estrutura da construção, como os pisos e a parede. E decorar, dando
acabamento ao ambiente, proporcionando conforto visual e estético.
Atualmente, os sistemas de fabricação dos revestimentos cerâmicos são
fundamentalmente os mesmos dos antigos artesãos. No entanto, é inegável que a
experiência técnica adquiriu tamanha perfeição que possibilitou a produção de peças
incríveis, de visual extraordinário.
6. AZULEJOS

O termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura,


geralmente, quadrada, em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de
um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável
e brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo.
O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado
à arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como
elemento decorativo isolado.

A sua principal desvantagem técnica é a pouca resistência; por não suportar


atrito e peso, não pode ser instalado no piso.
É fácil encontrá-los em lojas de construção e eles podem ser monocromático
ou com algum desenho específico. Feito em larga escala, o azulejo é mais prático
que o ladrilho hidráulico por não precisar de tanta manutenção, porém precisa ser
aplicado com rejunte (diferentemente do ladrilho, que dispensa esse acabamento).
O uso contemporâneo na arquitetura e no design de interiores, os azulejos
também são símbolo de tradição e carregam uma longa e interessante história.

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7. LADRILHOS CERÂMICOS

Os ladrilhos cerâmicos são constituídos de argilas especiais, prensadas e


submetidas a altas temperaturas. Apresentam alto grau de dureza tendo larga
aplicação no revestimento de pisos de edifícios. São fabricados em diversas cores e
formatos.
A indústria cerâmica para revestimentos no Brasil surgiu a partir de antigas
fábricas de tijolos, blocos e telhas de cerâmica vermelha, no início do século XX.
São características dos ladrilhos cerâmicos a durabilidade, facilidade de
limpeza e aspecto estético, são as principais vantagens de utilização desse tipo de
revestimento.
Segundo Gorini; Correa (1999, p. 206), o processo de produção dos ladrilhos
cerâmicos é automatizado, os equipamentos são modernos e a interferência
humana só ocorre em atividades de controle dos processos, inspeção da qualidade,
armazenagem e expedição. Os ladrilhos cerâmicos, são produzidos com uma
grande variação de características, em função das matérias primas utilizadas e dos
métodos e procedimentos de fabricação, o grau de vitrificação, a porosidade e o
desempenho mecânico das peças cerâmicas dependem desses parâmetros.
O que difere o ladrilho hidráulico do ladrilho cerâmico é o fato do cerâmico
passar por um processo de queima, enquanto o ladrilho hidráulico passa por um
sistema de cura úmida.
Os ladrilhos cerâmicos se destacam por serem nobres e versáteis, além de
apresentarem menor custo benefício quando comparados aos ladrilhos hidráulicos.
8. PASTILHAS

O revestimento com pastilhas é uma técnica que permite acabamento


diferenciado e pode ser usado em áreas internas e externas, sujeitas a umidade ou
não. Além das de porcelana, as pastilhas podem ser feitas de cerâmica ou vidro.
Grandes ou pequenas, feitas de cerâmica, vidro ou materiais naturais, elas
nunca saem de moda. Também oferecem transparência e efeitos inusitados como
bolhas e metalizados. Arquitetos e Designer de Interiores são unânimes: as pastilhas
estão acima dos modismos.
Onde utilizar cada tipo?
Para os ambientes úmidos, como piscinas, banheiros, lavabos e pisos, não
são indicadas as pastilhas vitrificadas, principalmente por serem muito lisas. Elas
apresentam brilho e transparência e são mais caras. Assim, requerem grande
atenção na hora da aplicação. Para esses ambientes, o melhor é optar por materiais
antiderrapantes e cerâmicos – as pastilhas de cerâmica, mais em conta, apresentam
cor homogênea.
Aplicação de pastilhas
O processo de aplicação é um pouco trabalhoso. As pastilhas vêm grudadas
em tela e o segredo é que a junção delas não seja aparente. Também é preciso
utilizar argamassas específicas para o assentamento das peças. Além do cuidado
na aplicação, é preciso ter atenção na limpeza: o indicado é a utilização de solução
de ácido muriático diluído e água.
Com o tempo, as pastilhas tendem a se soltar em decorrência da pouca área
de aderência que elas possuem com o rejunte. Por isso, a importância da qualidade
do material utilizado e da contratação de mão de obra qualificada. Ao utilizá-las
como piso, é preciso bastante cuidado, pois qualquer objeto ou até mesmo sapatos
podem fazer com que elas se soltem.

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(Pastilhas podem fazer a diferença na decoração)Outro cuidado é quanto ao
acabamento: uma opção são os cantos boleados, comumente utilizados nas
piscinas, que afastam o perigo de machucados. Já na aplicação de placas de canto
reto a atenção deve ser redobrada.
9. PORCELANATO

O que é Porcelanato
Um tipo de revestimento cerâmico de alta qualidade. Sua diferença dos
demais revestimentos é que sua massa é feita de matéria prima nobre, sua queima
é feita em alta temperatura tendo como resultado um revestimento com baixíssima
absorção de água sendo < ,05%.
Suas grandes vantagens são: altíssima resistência à abrasão, resistência ao
gelo, a ácidos e álcalis (com exceção do ácido fluorídrico e seus derivados –
somente os produtos na versão natural são considerados antiácido), alta
durabilidade quando comparado as pedras naturais e outros tipos de cerâmica,
cores uniformes e totalmente impermeáveis.
Tipos de Porcelanato no mercado:
Porcelanato Esmaltado: Consiste em um Porcelanato que a sua estampa, ou
seja, o desenho da peça ao qual vemos é feito pelo esmalte aplicado em cima desta
placa, sendo assim este tipo de Porcelanato não possui alteração exposto a
determinados produtos como Coca cola, massa de tomate, café, etc. Este modelo de
porcelanato possui classificação de PEI (Porcelain Enamel Institute: Laboratório
inglês que criou o procedimento para se avaliar a resistência que a camada esmalte
terá submetida ao fluxo de pessoas e contato com sujeiras abrasivas no dia-a-dia.
Todo produto esmaltado possui PEI).
Porcelanato Técnico: É aquele que recebe a decoração e a cor na própria
massa através de corantes e outras matérias primas, é encontrado polido, ou seja
aquele porcelanato com alto brilho, hoje em dia comum nas lojas de shopping,
restaurantes,etc. O porcelanato polido corre o risco de alteração se exposto durante
determinado tempo a alguns produtos químicos: coca cola, café, massa tomate,
etc.O que ocorre é que no polimento ficam micro porosidades no brilho, que podem
ter alterações (manchas) se ficarem por determinado tempo expostos a estes
produtos químicos..Este tempo varia de fabricante para fabricante, alguns pedem a
limpeza imediata do produto enquanto outros chegam a ficar com até 6:00 horas
expostos a estes produtos sem haver alteração na peça. O porcelanato polido não
possui PEI.
Porcelanato Natural: Similar ao Técnico diferenciando-se apenas pelo não
polimento mantendo assim uma característica mais rústico. O porcelanato natural
não possui PEI.
Acetinado: com o acabamento menos brilhante. Ele possui uma aparência
acetinada, assim como o próprio nome já diz. É um modelo visualmente menos
cansativo, pois deixa o ambiente aconchegante e com pouco brilho;

PEI 1: é indicado apenas para o revestimento das paredes, pois não suporta
praticamente nenhum atrito;

PEI 2: também ideal para paredes, mas também pode ser aplicado em áreas com
pouca movimentação;
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PEI 3: pode ser revestido em pisos internos;
PEI 4: ideal para áreas com movimentação: calçada, garagem, entrada e fachada;

PEI 5: perfeito para ambientes externos.


Referências
Dicio - Dicionário Online de Português, 2019. Disponivel em:
<https://www.dicio.com.br/sustentabilidade/>. Acesso em: 30 set. 2019.

CARASEK, H. Instituto Brasileiro do Concreto. Instituto Militar de Engenharia - IME. Disponivel em:
<http://aquarius.ime.eb.br/~moniz/matconst2/argamassa_ibracon_cap26_apresentacao.pdf>.
Acesso em: 2019.

CECRISA - MEIO AMBIENTE. CECRISA, 2013. Disponivel em: <http://ceramicacecrisa.com.br/wp-


content/uploads/2015/09/relatorio-de-sustentabilidade-e-desenvolvimento-social-2013.pdf>.
Acesso em: 30 set. 2019.

CORREIA, L. R. Sustentabilidade na construção civil. In: ______ Monografia apresentada ao Curso de


Especialização em Construção Civil da Escola de Engenharia UFMG. Belo Horizonte: [s.n.], 2009.
Disponivel em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/6891/1/CM_COECI_2016_1_28.pdf>. Acesso
em: 30 set. 2019.

LADRILHO hidráulico. Emme Due Pisos & Revestimentos. Disponivel em:


<https://www.emmedue.com.br/ladrilho-hidraulico>. Acesso em: 30 set. 2019.

MONTEIRO, L. Pisos cimentícios são opções diferenciadas para construir ou reformar. Lugarcerto,
2014. Disponivel em:
<https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/decoracao/2014/03/16/interna_decoracao,4
7924/pisos-cimenticios-sao-opcoes-diferenciadas-para-construir-ou-reformar.shtml>. Acesso em: 30
set. 2019.

PASTILHAS podem fazer a diferença na decoração. A Sua Obra. Disponivel em:


<https://www.krona.com.br/blog/pastilhas-podem-fazer-diferenca-na-decoracao/>. Acesso em: 30
set. 2019.

RECENA, F. A. P. Conhecendo Argamassa. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.

RELATÓRIO de Sustentabilidade 2018. Portobello Sustentabilidade, 2019. Disponivel em:


<http://www.portobello.com.br/sustentabilidade/wp-content/uploads/2017/05/Relat%C3%B3rio-
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SAIBA tudo de Porcelanato! Construção Civil. Disponivel em:


<http://sandrolliveiira.blogspot.com/p/porcelanato.html>. Acesso em: 30 set. 2019.

SILVA, A. C. R. D. Ladrilho Cerâmico. [S.l.]. 2016.

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