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CEPROCAMP – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – CONTABILIDADE GERAL I - AULA 2:

LIVROS OBRIGATÓRIOS

Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa são registrados em livros


próprios, nos quais fica configurada sua própria vida.

Classificação

Os livros de escrituração têm várias finalidades. Uns servem para registrar as compras, outros
para registrar as vendas, controlar os estoques, os lucros ou prejuízos fiscais. Há livros onde
são registrados os empregados e outros em que se registram Atas das Assembleias. Enfim,
podemos dividir os livros em três grupos: livros fiscais, livros contábeis e livros sociais.

Livros fiscais

Livros fiscais são os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os mais comuns são:

1. Registro de Entradas
2. Registro de Saídas
3. Registro de Impressão de Documentos Fiscais
4. Registro de Inventário
5. Registro de Apuração de IPI
6. Registro de Apuração de ICMS
7. Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR
8. Livro de Movimentação de Combustíveis - LMC

Livros contábeis

Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade. Destinam-se à


escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa.

Segundo o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma
ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim.
Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais
papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as ações que lhes
possam ser relativas.

Os principais livros utilizados pela Contabilidade são:

• Livro Diário
• Livro Razão
• Registro de Duplicatas
• Livro Caixa
• Livro Contas correntes

Diário: É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração
contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou
que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica,
observado o seguinte:

I. esse livro deve se encadernado com folhas numeradas seguidamente, conter,


respectivamente, termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo
órgão competente.
II. os lançamentos nesse livro poderão ser efetuados diretamente ou por
reprodução, ou por meio de processamento eletrônico de dados.

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III. é admitida a escrituração resumida do Diário, por totais que não excedam o
período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas
ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que sejam utilizados
livros auxiliares(devidamente autenticados na forma prevista para o Diário)
para registro individualizado e conservados os documentos que permitam sua
perfeita verificação. Nos lançamentos resumidos do Diário devem ter
referências às páginas dos livros auxiliares em que as operações estiverem
registradas de forma individualizada.
Razão: A pessoa jurídica deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, livro Razão ou fichas utilizados para resumir ou totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuados no Diário, devendo a sua escrituração ser individualizada
e obedecer à ordem cronológica das operações.
Registro de Duplicatas: O livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a
empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente
autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil.
Caixa e Contas Correntes: Os livros auxiliares, tais como Caixa e Contas Correntes, que
também podem se escriturados em fichas, são dispensados de autenticação quando as
operações a que se reportarem tiverem sido lançadas, pormenorizadamente, em livros
devidamente registrados.

Na escrituração contábil, é permitido o uso de códigos de números ou de abreviaturas, desde


que estes constem de livro próprio, revestido das formalidades de registro e autenticação
(parágrafo 1o. do art. 269 do RIR/99). Esse livro pode ser o próprio livro Diário, que deverá
conter, necessariamente, no encerramento do período-base, a transcrição das demonstrações
contábeis. Ou o livro utilizado para registro do plano de contas e/ou históricos codificados,
desde que revestidos das formalidades legais (registro e autenticação).

Livros sociais

Livros sociais são os livros exigidos pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76).

A Companhia deve ter os seguintes livros, além daqueles obrigatórios para qualquer
comerciante, revestidos das mesmas formalidades legais:

1. Livro de Registro de Ações Nominativas


2. Livro de Registro de Ações Endossáveis
3. Livro de Transferências de Ações Nominativas
4. Livro de Registro de Partes Beneficiárias
5. Livro de Registro de Partes Beneficiárias Endossáveis
6. Livro de Atas das Assembleias Gerais
7. Livro de Presença de Acionistas
8. Livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração
9. Livro de Atas das Reuniões da Diretoria
10. Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal

Escrituração por processamento eletrônico de dados

De acordo com a legislação consolidada no art. 265 do RIR/99, as pessoas jurídicas que,de
acordo com o balanço encerrado no período de apuração imediatamente anterior, possuírem
patrimônio líquido superior a R$ 1.633.072,44 e utilizarem sistema de processamento
eletrônico de dados para registrar negócios e atividades econômicas, escriturar livros ou
elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal são obrigadas a manter, em meio
magnético ou assemelhado, à disposição da Secretaria da Receita Federal, os respectivos
arquivos magnéticos pelo prazo de cinco anos.

A apresentação dos arquivos magnéticos, quando solicitada pela fiscalização, deverá ser feita
no prazo de 20 (vinte) dias contados do recebimento do Termo de Intimação Fiscal, podendo

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ser prorrogado por período igual pela autoridade solicitante, ficando a pessoa jurídica sujeita à
multa, caso, não apresentem os arquivos na forma prevista pela lei (art. 980 do RIR/99).

A pessoa jurídica que se utilizar de sistema de processamento de dados deverá manter


documentação técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua
auditoria, facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica,
quando solicitada. De acordo com a IN 98/95, o limite é de 2.000.000,00 UFIR.

Autenticação de livros

Os livros comerciais e fiscais utilizados para efeito do I.de Renda, devem ser registrados e
autenticados até a data prevista para a entrega tempestiva da Declaração do Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica do correspondente ano-calendário (atualmente substituída pela
DIPJ).
De acordo com o parágrafo 2 º- do art. 260 do RIR/99 os livros de Registro de Inventário e
Registro de Entradas , utilizados para efeito de Imposto de Renda, embora exigidos pela
legislação do ICMS, deverão ser autenticados pelo órgão de Registro de Comércio,
independentemente da autenticação a que estejam sujeitos na forma da legislação do ICMS,
dessa forma exigindo dupla autenticação.

Estão dispensados de autenticação os seguintes livros:

1. Livro Razão;
2. Os Livros caixa e contas correntes (livros auxiliares);
3. O Livro de Apuração do Lucro Real;
4. O livro de Movimentação de Combustíveis (LMC).

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (OU CONTÁBEIS) BÁSICAS

DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS:

Através da Lei 11638/2007, que alterou o texto legal da lei 6404/76 (Lei das
Sociedades Anônimas), foram alteradas as regras para elaboração e publicação das
demonstrações contábeis, que passaram a ser as seguintes:

• Balanço patrimonial;
• Demonstração do resultado;
• Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
• Demonstração dos fluxos de caixa;
• Demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e
• Notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.

A referida lei altera de forma significativa a estrutura das Demonstrações Contábeis,


mais vai ainda mais longe. Modifica na essência as regras de classificação contábil
abandonando a cultura da contabilidade fiscal para uma contabilidade gerencial.
Os documentos contábeis passam a ser contabilizado pela essência econômica das
operações que representam e não mais pela simples convenção legal. Dessa forma,
torna efetivamente a contabilidade como ferramenta necessária à realização da
administração das empresas.

Os critérios contábeis eram baseados nos Princípios Fundamentais de Contabilidade,


bem como em várias legislações tributárias. Com a edição da Lei 11.638/07 e da MP

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449/08, o Brasil passou a adotar as normas internacionais de contabilidade, aderindo
ao IFRS (International Financial Reporting Standards), com obrigatoriedade a partir de
2010. Ou seja, as Demonstrações Contábeis do exercício de 2010 necessitam ser
elaboradas nos moldes das inovações introduzidas pela Lei 11.638/07 e pela MP
449/08.

BALANÇO PATRIMONIAL

Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e


quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da
Entidade.

O Balanço Patrimonial não foi a única Demonstração Contábil a sofrer alterações.


Algumas outras demonstrações deixaram de existir e deram espaço para outras.

Classificação das contas no Balanço

No Balanço, as contas são classificadas segundo os elementos do patrimônio que


registrem e agrupamento de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da empresa. As demonstrações contábeis são compostas de contas
patrimoniais (agrupadas no Balanço Patrimonial) e de contas de resultado
(agrupadas na Demonstração do Resultado do Exercício).

Em termos de estrutura os grandes grupos do Ativo e Passivo passam a ser divido em


Circulante e Não Circulante.

O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos


controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros,
originados de eventos ocorridos.

O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para


com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua
liquidação.

O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a


diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do
Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a
Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por
Passivo a Descoberto.

Grupos de Contas do Ativo

As contas do Ativo são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos


elementos nelas registrados.

Liquidez significa a condição que o bem tem de se transformar em moeda corrente. Por isso, a
primeira conta que aparece é sempre o Caixa, que representa o dinheiro em poder da empresa, em
seguida, os depósitos a vista em bancos e assim por diante. Portanto, as contas são realizadas no
Ativo partindo-se da mais líquida (Caixa) para as menos líquidas.

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ATIVO CIRCULANTE

O ativo circulante abrange valores realizáveis no exercício social subsequente. Assim,


por exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao
realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2012, deverá classificar
no Ativo Circulante todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2013, ou seja,
são classificadas como circulante as contas que forem realizáveis (ou exigíveis) no
prazo de 1 (um) ano.
No Ativo Circulante estão dispostas as contas:
a- Disponibilidades (Caixa, Bancos Conta Movimento, etc)
b- Direitos (valores a receber, tais como duplicatas), inclusive
estoques, realizáveis até o término do exercício social
subsequente.
c- As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

ATIVO NÃO CIRCULANTE

São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao


funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os
direitos exercidos com essa finalidade.

O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:

• Ativo Realizável a Longo Prazo


• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível

Ativo Realizável a Longo Prazo

De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma
natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou
provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa
realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.

As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são classificadas no


Ativo Realizável a Longo Prazo.

Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos a sociedades


coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa,
que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da empresa, serão
classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.

Investimentos

No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as


participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na
aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de
mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por
interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.

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Imobilizado

O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à


manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na
forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange, também, os
custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.

Intangível

Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos destinados à


manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei
11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens
corpóreos de uso permanente.
Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos
mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o
fundo de comércio adquirido.

Grupos de Contas do Passivo

PASSIVO CIRCULANTE

Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos


para aquisição de direitos do ativo não circulante, cujo vencimento ocorrerá no
exercício seguinte. (aqui se incluem dívidas com fornecedores de mercadorias,
matérias primas, etc., tributos a pagar, aluguel a ser pago, água, energia elétrica e
telefone a pagar, etc.

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos


para aquisição de direitos do ativo não circulante, cujo vencimentos ocorrerem após o
exercício seguinte.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
É a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É constituído por:
• Capital Social (que deve discriminar o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada pelos sócios ou acionistas),
• Reservas de Capital, (resultado da Correção Monetária do capital, quando
ainda não capitalizada – lembrando que foi extinta em 1/1/96, doações e
subvenções concedidas pelo governo, ágio na emissão de ações, premio
recebido na emissão de debêntures, etc.),
• Ajustes de Avaliação Patrimonial (antiga reserva de reavaliação),
• Reservas de Lucros, que são as contas constituídas pela apropriação de
lucros da empresa,
• Ações em Tesouraria (ações da Cia adquiridas pela própria sociedade) e
• Prejuízos Acumulados (ainda não absorvidos por lucros posteriores).

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Modelo de Balanço Patrimonial

ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa............................................ 1.000,00 Fornecedores .................................. 9.000,00
Bancos Conta Movimento............. 19.000,00 Obrigações trab. E previd.
Clientes Salários a pagar.............................. 10.000,00
Duplicatas a Receber.................. 30.000,00 INSS a recolher .............................. 2.000,00
( - ) Duplicatas Descontadas ....... (5.000,00) FGTS a recolher ............................. 1.000,00
total ................................. 25.000,00 total .............................. 13.000,00
Estoques Obrigações tributárias
Mercadorias .............................. 12.000,00 Impostos e contrib. A rec............... 3.000,00
Material de Consumo ................ 500,00
total ................................. 12.500,00 Total do passivo circulante . ............ 25.000,00

Total do ativo circulante ................ 57.500,00 NÃO CIRCULANTE


Empréstimos e financiamentos ....... 10.000,00
NÃO CIRCULANTE Total do passivo não circulante ........ 10.000,00
Realizável a longo prazo .............. 5.000,00
Investimentos ............................. 10.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado ................................. 25.000,00 Capital social ................................ 50.000,00
Intangível .................................... 2.500,00 Lucros acumulados ....................... 15.000,00
Total do ativo não circulante .......... 42.500,00 Total do patrimônio líquido....................... 65.000,00

Total do Ativo ................................ 100.000,00 Total do Passivo................................ 100.000,00

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

A DRE indica o resultado que a empresa apurou no ano (lucro ou prejuízo) e que
abrange o período integral (normalmente de 01 de janeiro a 31 de dezembro).

A diferença fundamental entre essa demonstração e a anterior é que:

• O Balanço Patrimonial contem um retrato da situação patrimonial da empresa,


ao demonstrar, de maneira agrupada, os saldos das contas patrimoniais (Ativo,
Passivo e Patrimônio Líquido)
• A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta exclusivamente dados
relativos à performance da empresa no período (normalmente um ano), pois
apresenta os saldos acumulados das contas de receitas, custos e despesas
(as chamadas contas de resultado).

Apuração de resultados

O resultado apurado pela empresa é medido pelo confronto entre as receitas e os


custos e despesas do período:

RECEITAS - ( CUSTOS E DESPESAS ) = LUCRO OU PREJUÍZO

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Receita: é a renda que a empresa obtém pelas vendas de mercadorias e/ou produtos,
e pela prestação de serviços, quer receba os valores a vista ou não (lembrar do
princípio da competência)

Custo: é o valor gasto com bens e serviços para a produção de outros bens e
serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e
encargos do pessoal da produção.

Despesa: é o valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da


empresa, bem como aos esforços para a obtenção de receitas através da venda dos
produtos. Exemplos: Materiais de escritório, Salários da administração.

Custo e despesa tem o mesmo significado (gasto). A distinção feita acima decorre da técnica de
registro dos gastos e de sua apresentação na Demonstração do Resultado do Exercício.

Modelo de Demonstração de Resultado do Exercício

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/XX

RECEITA BRUTA DE VENDAS


Receita de vendas ...................................................... 500.000,00
DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTA
( - ) Impostos sobre vendas .......................................... 100.000,00
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS ...................................... 400.000,00
( - ) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS .................. 200.000,00
LUCRO BRUTO ............................................................ 200.000,00
DESPESAS OPERACIONAIS
( - ) Despesas de vendas ..................... 30.000,00
( - ) Despesas administrativas ............. 30.000,00
( - ) Encargos financeiros líquidos ....... 15.000,00 75.000,00
LUCRO OPERACIONAL ................................................ 125.000,00
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS ........................... 10.000,00
LUCRO ANTES DO I.R. E DA C.S.L. ................................ 135.000,00
( - ) Privisão para IRPJ e CSLL .................................... 35.000,00
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................... 100.000,00

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Exercícios:

1) Qual das demonstrações financeiras abaixo não é obrigatória para as


sociedades anônimas
a) Balanço patrimonial;
b) Demonstração do resultado;
c) Demonstração das origens e aplicações de recursos (Doar)
d) Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
e) Demonstração dos fluxos de caixa;

2) Dizemos que uma empresa tem “passivo a descoberto” quando seu Balanço
Patrimonial apresenta:
a) Um montante de obrigações (passivo exigível) menor do que o de bens e
direitos (Ativo);
b) Um montante de obrigações (passivo exigível) maior do que o de bens e
direitos (Ativo);
c) Nenhuma das anteriores.

3) O grupo de contas do Ativo que se divide em Realizável a Longo Prazo,


Investimentos, Imobilizado e Intangível é o:
a) Ativo Circulante
b) Ativo Realizável a Longo Prazo
c) Ativo Não Circulante

4) Uma duplicata emitida pela empresa em dezembro/2012 com vencimento para


janeiro/2013 constou, do Balanço Patrimonial levantado em 31/12/2012, no
Ativo:
a) Circulante,
b) Não Circulante

5) Numa linguagem simplificada, se a empresa teve um lucro de R$ 320.000,00 e


um total de custos e despesas de R$ 610.000,00, pode-se concluir que sua
receita no período foi de R$ ______________________.

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