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CÓDIGO REV.

ET-DE-C00/018 A
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006 1 de 7

TÍTULO

RE-INJEÇÃO DE CALDA DE CIMENTO EM BAINHAS DE PROTENSÃO


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Proteção. Ligação. Armaduras ativas. Concreto.


APROVAÇÃO PROCESSO

PR 010972/DE/18/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 2 de 7

ÍNDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAL ...................................................................................................................................3
4 EXECUÇÃO ..............................................................................................................................444
4.1 Considerações Gerais .............................................................................................................444
4.2 Procedimentos Executivos de Re-Injeção ..............................................................................444
5 CONTROLE...............................................................................................................................555
6 ACEITAÇÃO .............................................................................................................................666
7 CONTROLE AMBIENTAL ......................................................................................................666
8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO........................................................................666
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................777

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição de re-injeção de calda de


cimento das bainhas das unidades protendidas em obras de arte especiais sob jurisdição do
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Por re-injeção entende-se o procedimento de complementação quando for constatada uma


situação de bainhas não totalmente preenchidas com nata de cimento.

A finalidade do procedimento é conseguir proteção eficiente para aços de protensão contra


corrosão, assegurar uma ligação mecânica mais efetiva entre as armaduras ativas e o
concreto.

3 MATERIAL

Os materiais e equipamentos necessários à execução dos serviços de re-injeção são os


mesmos para a injeção das bainhas dos cabos de obras novas.

Todos os procedimentos de injeção ou re-injeção de calda de cimento com relação a


equipamentos, método de injeção, ensaios, materiais, procedimentos e cuidados, devem
obedecer ao disposto no anexo B da NBR 14931(1) e NBR 7681(2).

Os principais requisitos dos materiais a serem utilizados nas operações de injeção são:

a) o cimento não deve conter substâncias agressivas ao aço, tais como: cloretos, sulfatos
ou sulfetos;
b) é proibido o uso cimento hidratado;
c) a temperatura do cimento por ocasião da fabricação da calda deve ser inferior a
40 ºC;
d) módulo de fissura Blaine ≈ 3.600 cm2/g;
e) a água deve ser potável, limpa, com teor máximo de cloro ≤ 25 ml/l, e neutra,
pH ≈ 7,2;
f) os aditivos não devem conter substâncias agressivas ao aço:
- fluidificante;
- redutor de água;
- retardados;
- expansor.
g) a dimensão máxima elementos finos deve ser inferior a 0,3 mm;
h) propriedades da nata:
- fluidez: 13 a 25 segundos, ensaio conforme NBR 7682(3);
- exudação: ≤ 2%, ensaio conforme NBR 7683(4);

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- expansão: 3 a 5% , ensaio conforme NBR 7683(4);


- resistência a 28 dias: compressão ≥ 30 MPa, ensaio conforme NBR 7684(5);
- tração por flexão: ≥ 4 MPa, ensaio conforme NBR 7684(5);
- retração < 2800 μ/m, ensaio conforme NBR 8490(6);
- absorção capilar: 1g/cm2, 14 dias, ensaio conforme NBR 9779(7);
- início de pega: 2h 30m.

4 EXECUÇÃO

4.1 Considerações Gerais

Os trechos das bainhas onde forem constatadas insuficiências de preenchimento da calda de


cimento, detectados através de ensaios de ultrassonografia, gamagrafia, ou outro tipo de
ensaio destrutivo, devem estar indicados no projeto de recuperação.

Podem ser detectadas três situações na falha de preenchimento das bainhas:

- poucos e pequenos trechos da bainha, não estão preenchidos, devido à retração ou


exsudação da calda;
- longos trechos da bainha não estão preenchidos;

- toda extensão da bainha necessita de preenchimento.

Para cada situação detectada deve-se adotar o correspondente procedimento executivo para
re-injeção da bainha descritos no item 4.2.

4.2 Procedimentos Executivos de Re-Injeção

a) poucos e pequenos trechos da bainha não estão preenchidos, devido à retração ou


exsudação da calda

- as operações de re-injeção dos trechos são as mesmas indicadas na NB 14931(1)


para injeção complementar, com a inserção de um tubo para respiro e um tubo para
injeção.
- para preenchimento do trecho vazio, o tubos de injeção e o de respiro devem ser
instalados nos pontos mais altos do trecho a ser preenchido; a calda é adicionada
por gravidade até que, tanto o respiro quanto o tubo de injeção, estejam com pelo
menos metade da altura preenchida pela calda.
- após a cura da calda, os tubos são removidos e o excesso de calda, já endurecida, é
retirado via quebra.

b) longos trechos da bainha não estão totalmente preenchidos

- delimitar os trechos que necessitam de re-injeção indicados no projeto;


- abrir janelas em pontos estratégicos para identificação dos cabos;

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- implantar as mangueiras de injeção e os bicos de expurgo, conforme indicações do


item B-8 da NBR 14931(1) para controle da atividade;
- o tubo de injeção deve ser instalado no ponto mais baixo do trecho não preenchido
da bainha;
- os bicos de expurgo, ou respiros, devem ser instalados em todos os pontos altos do
trecho não preenchido, e em locais onde possam ocorrer bolsas de ar;
- sempre que a distancia entre bicos exceder 30 m, os bicos de expurgo devem ser
colocados em pontos intermediários;
- executar os serviços de vedação e selagem;
- executar teste de intercomunicação, com água sob pressão, entre os bicos de
injeção e purgadores. Quando em algum segmento não ocorrer o fluxo de água
entre os dois bicos, devem ser introduzidos bicos intermediários, tantos quantos
forem necessários para obter o completo preenchimento da bainha. Este
procedimento deve ser executado até a distância mínima de 2 m entre os bicos de
uma mesma bainha;
- proceder à injeção de calda sob pressão não inferior a 1,5 MPa e não superior 2,0
MPa;
- o fluxo da nata deve ser mantido até que se garanta que toda a água do teste de
intercomunicação foi expulsa. O controle pode ser feito pela manutenção da
fluidez nos locais de entrada e expurgo da nata.

c) toda a extensão da bainha necessita de re-injeção;


- a re-injeção deve ser realizado conforme os procedimentos usuais de injeção, de
acordo NB 14931(1).

5 CONTROLE

O controle do serviço deve ser rigoroso, observando-se todo o disposto no anexo B da


NBR 14931(1), de modo que não resulte em bainhas não injetadas. Deve ser realizado
através das seguintes etapas.

- verificar que não seja utilizado cimento hidratado, e que a nata não contenha
substâncias agressivas ao aço tais como, cloretos, sulfatos e sulfetos;
- verificar se a água utilizada é potável, limpa, com teor máximo de cloro ≤ 25 ml/l, e
neutra, pH ≈ 7,2;
- verificar se a temperatura do cimento por ocasião da fabricação da calda é inferior a
40 ºC;
- verificar se as propriedades da nata atendem a todos os ensaios relacionados no item
4, subitem ‘h’;
- verificar se os trechos delimitados correspondem aos indicados pelo projeto, baseados
nos ensaios realizados;
- verificar se as mangueiras de injeção e os bicos de expurgo estão de acordo com o
estabelecido no item B-8 da NBR 14931(1);
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- verificar se a pressão de injeção está 1,5 MPa e 2 MPa.

- verificar se os bicos de expurgo foram fechados depois de assegurado que o volume


de calda, fluindo por eles, é igual ao volume injetado e não contem ar aprisionado;

- verificar se após o fechamento de todos os bicos de expurgo, a pressão de trabalho foi


acrescida de 0,1 MPa e mantida por pelo menos 30 s.

6 ACEITAÇÃO

Os serviços de re-injeção de calda de cimento em bainhas de protensão são aceitos se todos


os itens de controle foram observados e atendidos e de acordo com o disposto no anexo B da
NBR 149319(1).

Qualquer serviço que apresentar defeitos antes de sua aceitação, resultante de imperícia de
execução, descuido ou emprego de material impróprio ou material deteriorado, deve ser
revisto, de acordo com as especificações.

7 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água e à


segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do
meio ambiente a serem observados no decorrer da execução re-injeção de calda de cimento
em bainhas de protensão:
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) o material descartado deve ser removido para local apropriado, definido pela
fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais e não ser conduzido a
cursos d’água;
c) é proibido o lançamento da água de lavagem das betoneiras na drenagem superficial e
em corpos d’águas. A lavagem só deve ser executada nos locais pré-definidos e
aprovados pela fiscalização;
d) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido por quilo (kg) de cimento efetivamente utilizado.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo preço unitário
contratual, no qual estão inclusos: fornecimento de material, perdas e bem como mão de
obra com encargos sociais, BDI, ferramentas e equipamentos necessários à completa
execução do serviço e outros recursos utilizados.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

27.11.05.01 – Re-injeção de calda de cimento em bainhas de protensão kg

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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14931. Execução de


estruturas de concreto. Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

2 ____. NBR 7681. Calda de cimento para injeção. Rio de Janeiro, 1983.

3 ____. NBR 7682. Calda de cimento para injeção - Determinação do índice de fluidez.
Rio de Janeiro, 1983.

4 ____. NBR 7683. Calda de cimento para injeção - Determinação dos índices de
exsudação e expansão. Rio de Janeiro, 1983.

5 ____. NBR 7684. Calda de cimento para injeção - Determinação da resistência à


compressão. Rio de Janeiro, 1983.

6 ____. NBR 8490. Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - Retração por
secagem. Rio de Janeiro, 1984.

7 ____. NBR 9779. Argamassa e concreto endurecidos - Determinação da absorção de


água por capilaridade. Rio de Janeiro, 1995.

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