Vous êtes sur la page 1sur 488

ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág.

1 de 7

PRI MEI ROS CONCEI TOS


Dar emos i ní ci o a nossa s aul as pel o seu al i cer ce: os co ncei t os i ni ci ai s,
aquel as noções bási cas, cuj o conheci ment o se f az ess enci al ao desenr ol ar da
mat ér i a.
Quer o dei xar cl ar o que nosso obj et i vo ser á o de at acar o pr ogr ama do AFRF
( Fi scal da Recei t a) , t endo em vi st a, i ncl usi ve, a expect at i va de novos co ncur sos
em br eve! Nest e i nt ui t o, ser ei o mai s obj et i vo possí vel , de f or ma que est ar ei
r essal t ando cer t os ass unt os e e xpl i cando out r os de f or ma menos enf át i ca,
conf or me est ej am ou não i nser i dos no espí ri to das úl t i mas pr ovas r eal i zadas pel a
ESAF!
Est a pr i mei r a aul a é a mai s, di gamos, enf adonha. . . pel o f at o de ser
t eór i ca em sua essê nci a. Mas sua i mpor t ânci a é i ndi scut í vel , par a nos dar a
noção Passemos,
i ni ci al dapoi
di s,
sc i aos
pl i na.
pr i mei r os con cei t os:
Esta t í sti ca:
Tr at a- se de um r amo da Mat emát i ca Apl i cada, uma met odol ogi a, uma t écni ca
ci ent í f i ca, adot ada par a se t r abal har com dados, ou sej a, com el ement os de
pesqui sa . Est a met odol ogi a consi st e em uma sér i e de et apas, que ser ão expl i cadas
por mei o do exempl o abai xo:
Se eu pr et endo r eal i zar uma pesqui sa par a saber dos al unos de um col égi o,
quant os l i vr os cada um del es l ê por ano, o pr i mei r o passo se r i a, obvi ament e,
col et ar est a i nf or mação, quest i onando um a um dos al unos. Fei t o i st o, ver ei que
as r espost as est ão desor denadas, desor gani zadas, ou sej a, est ão f or a de uma
or dem ( por exempl o: 8, 4, 7, 9, 5, 3, 15, 12, et c) . At é aqui , os dados sã o
chamados dados br ut os , com os quai s s equer podemos t r abal har . Sur ge, poi s, a
necessi dade de se pr oceder a uma or gani zação dos dados, par a enf i m pass ar mos à
sua apr esent ação. Podemos, ent ão, di spor est es dados br ut os em um ar r anj o
cr escent e ( que poder i a ser t ambém decr escent e! ) , a que chamar emos de r ol . E o
nosso r ol ser i a, nest e caso: {3, 4, 5, 7, 8, 9, 12, 15, . . . }.
Est as t r ês et apas i ni ci ai s r esumem- se em um úni co t er mo: sí nt ese dos
dados!
Real i zada a sí nt ese dos el ement os, chegamos a uma f ase mai s compl exa do
pr ocesso est at í st i co, que consi st e na anál i se dos dados, com a qual
descobr i r emos, por exempl o, quant os l i vr os em médi a l êem por ano os al unos
daquel e col égi o. Por f i m, a par t i r da anál i se r eal i zada, poder emos chegar a uma
t omada de deci são, par a, suponhamos, i nvest i r ou não em uma l i vr ar i a naquel a
ci dade ou naquel a r edondeza.
Os aut ores f azem, dent r e est as et apas, uma cl assi f i cação da est at í st i ca, a qual j á
f oi obj et o de quest ões t eór i cas e m al gumas pr ovas passadas!
Est at í st i ca Descri t i va ou Dedut i va:
Lembr ar emos del a como a Est at í st i ca do D. É aquel a encar r egada dos pr i mei r os
passos d o pr ocesso est at í st i co, quai s sej am, a col et a, a or gani zação e a descr i ção ( ou
apr esent ação) dos dados. Conf or me di t o aci ma, est as et apas i ni ci ai s podem ser r esumi das
apenas como sí nt ese dos dados. Por t ant o, se a quest ão pergunt ar se a est at í st i ca
descr i t i va é r esponsável pel a sí nt ese dos dados, i st o est ar á cor r et o!
Estatí sti ca I ndut i va ou I nf er enci al :
f i nai sSer
doá, prpar a ef eietst
ocesso osatm
í neum ôni cos,
st i co: a Est
a anál i seateí stai ca
t omadaI . de É deci
do a r esponsável
sões. É a pel
paras
t e etmai
apas
s
pr of unda, mai s el aborad a, enf i m, mai s compl exa da est at í st i ca!
ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág. 2 de 7

Di ca de Pr ova : par a di st i ngui r a est at í st i ca desc r i t i va da i ndut i va, bast a


l embr ar - se do D ( de descr i t i va) e do I ( de i ndut i va) e pensar que, no al f abet o,
o D vem ant es do I , l ogo, a est at í st i ca do D vem ant es, ou sej a, abr aça os
pr i mei r os passos d o mét odo est at í st i co, enquant o a do I vem depoi s, f i cando com
as et apas f i nai s.
Popul ação:
Também chamada de Conj unt o Uni ver so . É aquel e conj unt o do qual se desej a
ext r ai r a i nf or mação, e cuj os el ement os t êm, pel o menos, uma car act er í st i ca
comum.
Naquel e exempl o do col égi o, em que í amos pesqui sar o númer o de l i vr os que
os al unos l êem por ano, f i ca cl ar o que a popul ação ser i a o conj unt o dos
est udant es daquel a escol a. Pr i mei r ament e, por que é dest e conj unt o que se desej a
extr ai r a i nf or mação; em segundo l ugar , apr esent am a car act er í st i ca comum de
ser emObser
t odosveal unos
que do
o msi
esmo fcol
gni égi o. est at í st i co de popul ação di f er e do seu
i cado
si gni f i cado geogr áf i co! Se a quest ão af i r mar soment e que popul ação é um conj unt o
de pessoa s, i st o est ar á i ncompl et o, por t ant o er r ado!
Censo:
É uma das f or mas de se pr ocess ar um est udo est at í st i co. Suponha que aquel e
mesmo col égi o do exempl o aci ma t enha pr eci sament e mi l est udant es. Se, na mi nha
pesqui sa, eu r esol ver consul t ar t odos os al unos, ou sej a, t odos os el ement os da
mi nha popul ação, f azendo o quest i onament o a cada um del es, sem exceção, est ar ei
r eal i zando um censo.
Ou sej a, o censo é o t i po de est udo est at í st i co que abr ange t odos os
el ement os da popul ação.
Amost r agem:
É o t i po de est udo est at í st i co que se co nt r apõe ao censo. Como o pr ópr i o
nome i ndi ca, aqui ser á ut i l i zada uma amost r a, ou sej a, uma par t e, um subconj unt o
da popul ação, que t er á o condão de r epr esent ar o conj unt o i nt ei r o. Ou sej a, par a
que se poss a consi der ar uma par t e da popul ação como uma amost r a, é pr eci so que
est a par t e sej a rep r esent at i va do t odo.
Se a quest ão af i r mar que amost r a é uma par t e da popul ação, e apenas i ss o,
ent ão a quest ão est ar á er r ada! É pr eci so f r i sar a car act er í st i ca esse nci al de
uma amost r a, que é a r epr esent at i vi dade. Assi m, est ar i a cor r et a a asser t i va:
amost r a é uma par t e da popul ação ( um subconj unt o) , a par t i r da qual podemos
auf er i r concl usões acer ca dest a mesma popul ação . Obser va- se, assi m, o car át er de
r epr esent at i vi dade da amost r a.
Al gumas Razões par a a Adoção da Amost r agem:
São tod as el as i nt ui t i vas:
a) Quando a popul ação é mui t o gr ande. Por exempl o, uma pesqui sa el ei t or al ,
r eal i zada em um muni cí pi o com mi l hões de el ei t or es. Ser i a quase i mpossí vel
ent r evi st ar cada el ei t or ! Col et a- se, poi s, uma amost r a.
b) Quando se desej a o r esul t ado da pesqui sa em cur t o espaço de t empo . Val e o mesmo
exempl o da pesqui sa el ei t or al . Às vezes se d esej a at ual i zar o r esul t ado dest as
pesqui sas de doi s em doi s di as, ou mesmo di ari ament e. Não ser i a possí vel se
ent r evi st ar mi l hões de el ei t or es nest e i nt er val o.
c) c) Quando se desej a gast ar menos. Evi dent ement e, sai mai s barat o ent r evi st ar
al gumas cent enas ou mesmo mi l har es de pess oas, que ent r evi st ar al guns mi l hões.
ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág. 3 de 7

Exper i ment o Al eat ór i o, Espaço Amost r al e Event o:


Sur gem aqui t r ês concei t os, que ser ão apr esent ados conj unt ament e, por
est ar em i nt r i nsi cament e r el aci onados.
O si gni f i cado de Exper i ment o Al eat ór i o poder á ser mai s bem compr eendi do,
se sep ar ado em t r ês pont os:
1. º ) É t odo exper i ment o que pode ser r eal i zado i ndef i ni das vezes, mant i das
as mesmas condi ções i ni ci ai s;
2. º) Ant es de ser r eal i zado, não é possí vel af i r mar qual ser á o r esul t ado
do exper i ment o al eat ór i o.
Obser ve que est e segundo pont o é uma condi ção i mpr esc i ndí vel par a que um
exper i ment o sej a consi der ado al eat ór i o. A pr i or i , ou sej a, ant es de acont ecer ,
não se pode t er cer t eza de qual ser á o r esul t ado do exper i ment o al eat ór i o!
3. º ) Embor a não conhecendo a pr i or i o r esul t ado do exper i ment o al eat ór i o
( 2. º pont o) , mesmo ant es de r eal i zar o exper i ment o al eat ór i o é poss í vel
descr ever t odos os r esul t ados possí vei s dest e exper i ment o.
Or a, i magi nemos o l ançament o de um dado ( daquel es que a gent e j oga na
mesa) , e anal i semos se i st o poder i a ser consi der ado um exper i ment o al eat ór i o. . .
1. º) É possí vel r epet i r a exper i ênci a de l ançar um dado i ndef i ni das vezes,
mant i das as mesmas condi ções? Or a, cl ar o que si m! Se eu qui ses se ( t enho coi sa
mel hor a f azer ) , poder i a dedi car o r est o dos meus di as a l ançar o mesmo dadi nho
sobr e a mesma mesa, sempr e nas mesmas condi ções.
2. º ) É possí vel , ant es de l ançar o d ado, af i r mar qual ser á exat ament e o
seu r esul t ado? Cl ar o que não, se consi der ar mos que o dado é nor mal ( um dado de
sei s f aces, com um val or di f er ent e, de 1 a 6, em cada f ace) . Poder emos t ent ar
adi vi nhar , que dar á um 6 ou um 4, mas af i r mar com absol ut a cer t eza, i sso não
podemos.
3. º ) Ant es de l ançar o dado, é possí vel descr ever o conj unt o dos
r esul t ados possí vei s? Cl ar o! No caso, est e conj unt o ser á {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Sabemos que, se o dado é convenci onal , os r esul t ados poss í vei s s ão de 1 a 6.
Concl usão: o l ançament o de um dado ( convenci onal , não vi ci ado) é um
exper i ment o al eat ór i o!
Com est a concl usão, e par a ef ei t os mneumôni cos, l embr ar emos da Teor i a do
Dado, par a t r abal har mos os t r ês concei t os que est amos agor a est udando!
O segundo concei t o é o de Espaço Amost r al ( ou Espaço Amost r a) , que é um
concei t o, di gamos, ant er i or à r eal i zação do exper i ment o al eat ór i o, e nada mai s é
do que o conj unt o dos r esul t ados possí vei s de um exper i ment o al eat ór i o!
Com a Teor i a do Dado nos l embr ar emos que ant es de j ogar o dadi nho, sabemos
que os r esul t ados possí vei s dest e exper i ment o al eat ór i o são {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Poi s bem: est e é o espaço amost r al daquel e exper i ment o al eat ór i o! Repi t o:
obser vemos que o espaço amost r al j á é conheci do, mesmo ant es do exper i ment o ser
r eal i zado!
O t er cei r o concei t o é o de Event o, o qual , por sua vez, é um concei t o post er i or à
r eal i zação do exper i ment o al eat ór i o, poi s con si st e si mpl esment e no r esul t ado do
exper i ment o! Quando eu l ancei o dado, e cai u o númer o 5, est e é o event o: {5}.
Logi cament e, como vi mos, o event o só ser á conheci do a post er i or i , ou sej a, após a
r eal i zação do exper i ment o.
Uma quest ão i nt er essant e de concur so f al ava sobr e exper i ment o al eat ór i o com espaço
amost r al uni f or me, def i ni ndo- o como aquel e espaço amost r al cuj os el ement os ser i am t odos
i guai s. . . Vamos pensar sobr e i ss o! I magi nemos um dado
ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág. 4 de 7
vi ci ado, ou sej a, um dado que t r aga o númer o 6 em t odas as f aces. I st o est ar i a
de acor do com est e concei t o cri ado pel a quest ão. Nest e caso, o espaço amost r al –
o conj unt o dos r esul t ados possí vei s – ser i a: {6, 6, 6, 6, 6, 6}. Or a, dest e modo
ser i a possí vel pr ever o r esul t ado do l ançament o dest e dado? Cl ar o que si m! Ser i a
6, cer t o? Uma vez que t odas as f aces t r azem est e val or , não ser i a possí vel out r o
r esul t ado! Agor a, r ecor dando o segundo pont o do concei t o de exper i ment o
al eat ór i o, vemos que, uma das condi ções dest e concei t o é a i mpr evi si bi l i dade do
r esul t ado! Concl uí mos, daí , que espaço amost r al uni f or me é uma f i cção, não
exi st e, uma vez que dest r ói o pr ópr i o concei t o de exper i ment o al eat ór i o!
Var i ável :
É o obj et o da pesqui sa! É aqui l o que est amos i nvest i gando. Por exempl o, se
eu per gunt o quant os l i vr os voc ê l ê por ano, est a é a mi nha var i ável : númer o de
l i vr os l i dos por ano ; se a pesqui sa quest i ona qual a sua al t ur a, ent ão al t ura
ser
var á a var
i ávei s: i ní
ável
vel; de
da i mesm
nst raução,
f or ma,
r el ipode-
gi ão,se cor
pesqui
dossar uma ipeso,
ol hos, nf i ni dade de ciout
est ado vi rl as
,
naci onal i dade, r aça, númer o de pessoas que mor am na sua casa et c, et c. O obj et o
da pesqui sa, do est udo est at í st i co, ser á, poi s, a var i ável !
Cl assi f i cação das Var i ávei s:
Há, i ni ci al ment e, uma di vi são pr i nci pal par a as var i ávei s est at í st i cas,
que consi st e em consi der á- l as co mo: Var i ávei s Quant i t at i vas e Var i ávei s
Qual i t at i vas . Est a di vi são é de f ací l i ma compr eensão: será q uant i t at i va a
var i ável par a a qual se possa at r i bui r um val or numér i co! Ou sej a, se a r espost a
f or neci da à pesqui sa est i ver expr essa por um númer o, ent ão a var i ável é
quant i t at i va. Por exempl o: quant os l i vr os voc ê l ê por ano? A r espost a é um
númer o? Ent ão, var i ável quant i t at i va. Quant as pessoa s mor am em sua casa? A
r espost a é um númer o? Ent ão, novament e, var i ável quant i t at i va. Agor a, se a
per gunt a é “qual a sua cor pr ef er i da?”, l ogi cament e a r espost a não ser á um
númer o, daí est ar emos t r at ando de uma var i ável qual i t at i va , ou sej a, aquel a par a
a qual não se at r i bui um val or numér i co.
Dent r o dest a cl assi f i cação i ni ci al , há uma out r a, out r or a bast ant e
expl or ada em pr ovas, e que di z r espei t o às var i ávei s quant i t at i vas.
As Var i ávei s Quant i t at i vas podem ser : di scr et as ou cont í nuas.
Var i ável Di sc r et a é a var i ável quant i t at i va que não pode assumi r qual quer val or ,
dent r o de um i nt er val o de val or es de r esul t ados possí vei s. Por exempl o, se eu
per gunt o quant os i r mãos você t em, a r espost a j amai s poder i a ser “t enho 3, 75
i r mãos”, ou “t enho 4, 8 i r mãos” , ou sej a, a r espost a não poder i a assumi r t odos os
val or es de um i nt er val o! Ou ai nda, as r espost as possí vei s se r i am sempr e
descont í nuas .
Est e aci ma é o concei t o f or mal de var i ável di scr et a! O concei t o mneumôni co
é o segui nt e: aquel a var i ável obt i da por mei o de uma cont agem. Em out r as
pal avr as: a var i ável di scr et a você cont a!
Exempl os: quant as pessoa s mor am na sua casa? Quant os l i vr os você t em em sua
est ant e? Quant os car r os i mpor t ados você t em na sua gar agem? Se, par a r esponder à
pergunt a, você f az uma cont agem, ent ão est á di ant e de uma var i ável quant i t at i va di scr et a
( ou descont í nua) .
Por sua vez, a Vari ável Cont í nua é aquel a que pode assumi r qual quer val or dent r o
de um i nt er val o de resu l t ados possí vei s. Se eu per gunt o quant os qui l os você pesa, a
r espost a pode ser 65, 357kg. Se eu per gunt o qual a t emper at ur a na ci dade hoj e, a r espost a
pode ser 27, 35 C. Par a f aci l i t ar a memor i zaç ão, bast a l embr ar que a var i ável cont í nua
°

pode ser obt i da por uma medi ção, ou sej a, a


ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág. 5 de 7
var i ável cont í nua você mede! Exempl os: peso, al t ur a, dur ação de t empo par a
r esol ução de uma pr ova, pr essão , t emper at ur a et c, et c.
Dados Br ut os:
Como o pr ópr i o nome i ndi ca, são os dados obt i dos da pesqui sa, di spost os da
mesma f or ma como f or am col et ados, sem que t enha si do f ei t o com el es qual quer
or denament o. Em out r as pal avr as, podemos di zer que são os r esul t ados das
var i ávei s di spost os al eat or i ament e, i st o é, sem nenhuma or dem de gr andeza
cr escent e ou decr escent e.
Rol :
Vi mos que uma das et apas do pr ocesso e st at í st i co consi st e em or gani zar os
dados. I ncl usi ve, j á sabemos que or gani zar os dados é um dos passos d a
Est at í st i ca Descri t i va ou Dedut i va ( a Est at í st i ca do D! ) . Daí , uma f or ma de
or gani zar os dados br ut os consi st e em di spor est es dados em uma or dem cr escent e
ou decr escent e. Daí , r ol nada mai s é que a or denação dos dados br ut os, de um
modo cr esc ent e ou decr esc ent e.
Uma quest ão de pr ova af i r mava apenas que o r ol é um ar r anj o dos dados
br ut os. E aí , cer t o ou er r ado? Vej amos que ar r anj o pode ser qual quer f or ma de
di spor os dados. Par a ser r ol , t er i a a quest ão que f al ar em ar r anj o em or dem
cr escent e ou decr escent e. Er r ado, por t ant o, est e i t em.
Sér i es Estatí sti cas:
São nada mai s que t abel as, as quai s expr ess am o r esul t ado de um est udo
est at í st i co. Se, ol hando par a est a t abel a, puder mos i dent i f i car t r ês el ement os,
quai s s ej am: o obj et o do est udo, o l ocal e a época da pesqui sa, ent ão est ar emos
di ant e de uma sér i e est at í st i ca. É, por t ant o, uma manei r a de apr esent ar os dados
est at í st i cos, de uma f or ma t abul ada.
São t r ês, poi s, os el ement os de uma sér i e est at í st i ca: 1) o f at o : é o
f enômeno que f oi i nvest i gado, e cuj os val or es est ão sendo apr esent ados na
t abel a; 2) o l ocal : i ndi ca o âmbi t o geogr áf i co ou a r egi ão onde o f at o
acont eceu; 3) a época: r ef er e- se ao per í odo, dat a ou t empo, quando o assu nt o f oi
i nvest i gado.
Logo, ao apr esent ar mos uma sér i e est at í st i ca, devemos apr esent ar r espost as
às segui nt es per gunt as: O quê? Quando? Onde? Tai s per gunt as ser ão r espondi das,
r espect i vament e, pel os el ement os: descr i ção do f at o, época e l ocal .
Na sér i e est at í st i ca haver á sempr e um el ement o que sof r er á var i ações. A
par t i r dest e el ement o, est abel ecer emos uma cl assi f i cação par a as s ér i es
esta t í sti cas.
Cl assi f i cação das Sér i es Est at í st i cas:
Dependendo do el ement o que var i a e dos el ement os que per manecem f i xos, as s ér i es
ser ão cl assi f i cadas em: Hi st ór i cas, Geogr áf i cas, Especí f i cas e Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as.
Ser ão chamadas Sér i es Hi st ór i cas aquel as cu j o el ement o que sof r erá vari ação é a
época, per manecendo f i xos o l ocal e a descr i ção do f enômeno.
Vej amos o exempl o abai xo:

PRODUÇÃO DE MI NÉRI O DE MANGANÊS - - - - PARÁ


Anos Quant i dade ( *) ( *) Val or es hi pot ét i cos.
( t onel adas)
1978 12. 104. 375
1979 13. 072. 942
1980 18. 739. 223
1981 16. 435. 838
ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág. 6 de 7
Obser vemos que, ol hando est a t abel a aci ma, saber emos di zer qual f oi o
f enômeno est udado, qual o l ocal e a época da pesqui sa. Ver i f i camos ai nda que,
dest es el ement os, o obj et o do est udo é f i xo ( pr odução de manganês) , o l ocal é
f i xo ( Par á) , por ém a época da pesqui sa var i a de 1978 a 1981, det er mi nando, por
i sso , que se tr at a de uma sér i e hi st ór i ca.
Exi st em al guns si nôni mos par a est e ti po de sér i e est at í st i ca, e que devem
ser cui dadosament e memor i zados, par a o caso de uma quest ão t eór i ca. São el es:
sér i es cr onol ógi cas, t empor ai s ou de mar cha.

Ser ão chamadas Sér i es Geogr áf i cas aquel as cuj o el ement o var i ável ser á o
l ocal , per manecendo f i xos o t empo e a descr i ção do f enômeno. São i gual ment e
chamadas de séri es e spaci ai s, te rr i t ori ai s ou de l ocal i zação. Convém dedi car mos
especi al at enção a est es si nôni mos! Vej amos o exempl o abai xo:
PRODUTO I NTERNO BRUTO - 1980
Paí ses US$ ( *) val or es hi pot ét i cos.
( bi l hões) ( *)
Hol anda 126, 3
I t ál i a 106, 3
Fr ança 103, 6
Por t ugal 92, 0
Ver i f i ca- se, f aci l ment e, que são f i xos o f enômeno est udado ( pr odut o
i nt er no br ut o) e a época da pesqui sa ( 1980) . Todavi a, o el ement o l ocal sof r e
var i ação, car act er i zando, por i sso , est a sér i e est at í st i ca como séri e
geogr áf i ca .

Chamar - se- ão Sér i es Especí f i cas aquel as cuj a descr i ção do f enômeno sof r er á
var i ação, per manecendo f i xos os el ement os l ocal e t empo. Recebem ai nda os
si nôni mos de sér i es especi f i cat i vas ou cat egór i cas . Anal i semos o exempl o abai xo:
Númer o de al unos c oncl udent es.
UFPE – 2000
Cur sos n. º al unos ( *) ( *) val or es hi pot ét i cos
Di r ei t o 238
Medi ci na 125
Engenhar i a 74
Esta t í sti ca 1
Obser vemos que per manecem f i xos o l ocal da pesqui sa ( UFPE – Uni ver si dade
Feder al de Per nambuco) e a época ( ano 2000) . Todavi a, o f enômeno est udado est á
sof r endo uma var i ação, em di ver sas cat egor i as ( daí o nome cat egór i cas ) , dando
ensej o a est a cl assi f i cação das sér i es especí f i cas .
A quar t a e úl t i ma espéci e de sér i e est at í st i ca é, de l onge, a mai s
i mpor t ant e del as. Tr at a- se da chamada Di st r i bui ção de Fr eqüênci as ! A mai or i a das
pr ovas de est at í st i ca t r abal ha as quest ões t omando por base dados apr esent ados
sob est a f or ma, ou sej a, dados di spost os na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as . Por
est e mot i vo, dar emos r edobr ada ênf ase a est e t ópi co, r eser vando, i ncl usi ve, uma
aul a i nt ei r a par a t r at ar mos dest e assunt o. Na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, os
dados sã o or denados segundo um cr i t ér i o de magni t ude, em cl asses o u i nt er val os,
per manecendo f i xos o f at o, o l ocal e a época. I st o é, embor a o f enômeno est udado
sej a úni co, est e sof r er á uma subdi vi são em cl asse s! Vej amos o exempl o a segui r :

ESTATÍSTICA **** Ponto 2 – PRIMEIROS CONCEITOS **** Pág. 7 de 7

Al t ur a dos al unos do cur so X. – 27/ 08/ 2002


Al t ur as ( m) Nº de al unos
1, 50 | - - - - - 1, 60 14
1, 60 | - - - - - 1, 70 29
1, 70 | - - - - - 1, 80 37
1, 80 | - - - - - 1, 90 18
1, 90 | - - - - - 2, 00 2
Obser vemos que o f enômeno est udado é úni co ( al t ur a dos al unos) , t odavi a
est á se subdi vi di ndo em vár i as cl asse s ! Temos, poi s, a cl asse dos al unos com
al t ur a var i ando ent r e 1, 50m e 1, 60m; a cl asse dos al unos co m al t ur a ent r e 1, 60m
e 1, 70m, e assi m por di ant e. Quando f or mos det al har , em uma pr óxi ma aul a, a
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, vol t ar emos a f al ar sobr e as cl asses e sobr e t odos
os demai s el ement os dest e t i po de sér i e est at í st i ca!
OK! Chega de t eor i a por hoj e. . . Fi camos agor a com al gumas quest ões de
concur sos, e o gabar i t o coment ado i ni ci ar á a aul a segui nt e. At é l á, e um gr ande
abr aço!
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
1. ( TCU- 93) Ass i nal e a opção cor r et a:
a) Est
sí ntatese
í st de
i cadados
I nf ernum
enci
ér al
i cos.compr eende um conj unt o de t écni cas dest i nadas à
b) O pr ocesso ut i l i zado par a se medi r as ca r act er í st i cas de t odos os membr os de
uma dada população r ecebe o nome de censo.
c) A Est at í st i ca Descr i t i va compr eende as t écni cas por mei o das quai s são
t omadas deci sões s obr e uma popul ação com base na obser vação de uma amost r a.
d) Uma popul ação só pode ser car act er i zada se f or em obser vados t odos os seu s
componentes.
e) Par âmet r os são medi das car act er í st i cas de gr upos, det er mi nadas por mei o de
uma amost r a al eat ór i a.
2. ( TCDF- 95) Assi nal e a opção cor r et a:
a) Em Est at í st i ca, ent ende- se por popul ação um conj unt o de pessoa s.
b) A var i ável é di scr et a quando pode assumi r qual quer val or dent r o de
det er mi nado i nt er val o.
c) Fr eqüênci a r el at i va de uma var i ável al eat ór i a é o númer o de r epet i ções dess a
var i ável .
d) A sér i e est at í st i ca é cr onol ógi ca quando o el ement o var i ável é o t empo.
e) Ampl i t ude t ot al é a di f er ença ent r e doi s val or es quai squer do at r i but o.
3. ( TTN- 94) Mar que a opção cor r et a:
a) Um event o t em, no mí ni mo, doi s el ement os de espaço- amost r a de um exper i ment o
al eat ór i o.
b) Em um exper i ment o al eat ór i o uni f or me t odos os el ement os do espaço- amost r a são
i guai s.
c) Doi s exper i ment os al eat ór i os di st i nt os t êm, necessar i ament e, espaços- amost r a
di sti nt os.
d) Uma par t e não- nul a do espaço- amost r a de um exper i ment o al eat ór i o def i ne um
event o.
e) Um exper i ment o al eat ór i o pode ser r epet i do i ndef i ni dament e, mant i das as
condi ções i ni ci ai s.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 1 de 8

DI STRI BUI ÇÃO DE FREQÜÊNCI AS


Conf or me combi nado na aul a pass ada, i ni ci amos hoj e com o coment ár i o dos
exer cí ci os que f i car am. Vamos a el es:
1. ( TCU- 93) Ass i nal e a opção cor r et a:
a) Est at í st i ca I nf er enci al compr eende um conj unt o de técn i cas dest i nadas à
sí nt ese de dados numér i cos.
FALSO. Vi mos que sí nt ese é a pal avr a que r esume as pr i mei r as et apas do pr ocesso
est at í st i co ( col et a, or gani zação e descr i ção dos dados) , que f azem par t e da
Est at í st i ca Dedut i va ( a Est at í st i ca do D) .

b) O pr ocesso u t i l i zado par a se medi r as ca r act er í st i cas de t odos os membr os de


uma dada popul ação r ecebe o nome de censo.
VERDADEI RO. É exat ament e o concei t o de censo, que abr ange a t ot al i dade dos
el ement os da popul ação i nvest i gada.
c) A Est at í st i ca Descr i t i va compr eende as t écni cas por mei o das quai s são
t omadas deci sões sobr e uma popul ação com base na obser vação de uma amost r a.
FALSO. Anál i se dos dados e t omada de deci sões são a s et apas f i nai s do pr ocess o
est at í st i co, e per t encem à Est at í st i ca I ndut i va ou I nf er enci al ( a Esta t í sti ca
do I ) . Per cebamos que os i t ens ( a) e ( c) vi er am com os co ncei t os i nver t i dos!

d) Uma popul ação só pode ser car act er i zada se f or em obser vados t odos os seu s
componentes.
FALSO. Vi mos que exi st e a possi bi l i dade de se t r abal har apenas com uma par t e da
popul ação, um subconj unt o, que dever á ser r epr esent at i vo do t odo. Est amos
f al ando da amost r a, e o est udo cor r espondent e, a amost r agem.
e) Par âmet r os são medi das car act er í st i cas de gr upos, det er mi nadas por mei o de
uma amost r a al eat ór i a.
FALSO.

2. ( TCDF- 95) Assi nal e a opção cor r et a:


a) Em Est at í st i ca, ent ende- se por popul ação um conj unt o de pessoa s.
FALSO. De gr aça est a! Fal t am aqui as duas ca r act er í st i cas que def i nem uma
popul ação: o i nt er esse em se ext r ai r del a uma i nf or mação e que t odos os seu s
el ement os t enham ao menos uma car act er í st i ca c omum.
b) A var i ável é di scr et a quando pode ass umi r qual quer val or dent r o de
det er mi nado i nt er val o.
FALSO. É esse j ust ament e o concei t o de var i ável cont í nua ( aquel a que se mede! ) .
Cont r ar i ament e, a var i ável di scr et a ou descont í nua ( aquel a que se cont a) não
pode ass umi r qual quer val or .
c) Fr eqüênci a r el at i va de uma var i ável al eat ór i a é o númer o de r epet i ções dessa
var i ável .
FALSO. Ai nda não f al amos sob r e i sso. Est e assunt o, dos t i pos de f r eqüênci as, só
ser á vi st o na quar t a aul a, ent ão vamos por el i mi nação!
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 2 de 8
d) A sér i e est at í st i ca é cr onol ógi ca quando o el ement o var i ável é o t empo.
VERDADEI RO. I ss o j á vi mos e est á t ot al ment e de acor do. Só r ecor dando, out r os
si nôni mos de sér i e cr onol ógi ca sã o: séri es t empor ai s, hi st ór i cas ou de mar cha.
Nel as, o el ement o que sof r e var i ação é a época.
e) Ampl i t ude t ot al é a di f er ença ent r e doi s val or es quai squer do at r i but o.
FALSO. Também não f al amos ai nda sobr e Ampl i t ude Tot al , mas por el i mi nação j á
mat amos que é f al sa. Est e concei t o sur gi r á no f i nal da aul a de hoj e! Ent ão,
após est udar a pr esent e aul a, r et or ne a est e i t em par a compr ovar que est á
errado!

3. ( TTN- 94) Mar que a opção cor r et a:


a) Um event o t em, no mí ni mo, doi s el ement os de espaço- amost r a de um exper i ment o
al eat ór i o.
FALSO. Par a r esol ver est a quest ão, vamos nos l embr ar da Teor i a do Dado. O
Event o é o r esul t ado do exper i ment o al eat ór i o. J oguei o dado e deu {5}. Logo,
{5} é o event o. Or a, {5} é apenas um dos el ement os do Espaço Amost r al dest e
exper i ment o, l ogo a opção é i ncor r et a.
b) Em um exper i ment o al eat ór i o uni f or me t odos os el ement os do espaço- amost r a
são i guai s.
FALSO. I ncl usi ve j á coment amos est e i t em na aul a passada. Se t odos os el ement os
do Espaço Amost r al f ossem i guai s, j á se poder á conhecer , a pr i or i , qual ser á o
r esul t ado do Exper i ment o Al eat ór i o. I sso va i de encont r o, como sabemos, ao
pr ópr i o concei t o de Exper i ment o Al eat ór i o.
c) Doi s exper i ment os al eat ór i os di st i nt os t êm, necessar i ament e, espaços- amost r a
di st i nt os.
FALSO. Tomemos doi s exper i ment os al eat ór i os di st i nt os: o l ançament o do dado A,
e o l ançament o do dado B. Lancei o dado A, e o r esul t ado, ou sej a, o event o f oi
{3}. Lancei
“necess ar i amentoe” dado
do enunci
B, ado
e omat ou
r esul
o it tado
em. . .f oi , adi vi nhem, {3} t ambém. O
d) Uma par t e não- nul a do espaço- amost r a de um exper i ment o al eat ór i o def i ne um
event o.
FALSO. Est a é boa! Bast ant e sut i l ! Par a ent endê- l a t í nhamos que l embr ar que
Espaço Amost r al e Event o são concei t os que sur gem em moment os di st i nt os. Ou
sej a, o Espaço Amost r al é conheci do ant es da r eal i zação do Exper i ment o
Al eat ór i o; enquant o que Event o só é co nheci do após a su a r eal i zação. Daí ,
podemos pass ar o r est o da vi da a j ogar um dadi nho na mesa, e nunca – em t empo
al gum – o r esul t ado dar {5}. Ou sej a, um val or do Espaço Amost r al , enquant o não
se t or nar r esul t ado de um Exper i ment o Al eat ór i o, j amai s s er á t omado por Event o.
e) Um exper i ment o al eat ór i o pode ser r epet i do i ndef i ni dament e, mant i das as
condi ções i ni ci ai s.
VERDADEI RO. O i t em mai s f áci l da quest ão. Quem começou a r esol vê- l a de t r ás
par a f r ent e, mat ou est a quest ão na hor a! Temos aqui apenas uma par t e do
concei t o de Exper i ment o Al eat ór i o.

conceiAt os
bem da apr
que verendem
dade, osasnaúl aul
t i maaspass
pr ovas
ada. da ESAF a,nãonão
Todavi t êm exi gi
poder doos dij am
í am r et
aiam
s ent os
deiexar
de conhecê- l os, por ser em o al i cer ce do pr ogr ama.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 3 de 8
Hoj e, mer gul har emos na Di st r i bui ção de Fr eqüênci a, par a conhecê- l a
apr of undadament e.
Não t enho r ecei o em af i r mar que est as pr i mei r as aul as são as mai s
i mpor t ant es do noss o cur so. Em br eve, compr ovar emos i ss o mai s concr et ament e!
Vamos à Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. . .
Conf or me vi mos na aul a passada, a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é um t i po de
sér i e est at í st i ca, ou sej a, uma t abel a que i nf or ma o r esul t ado de uma pesqui sa
est at í st i ca, de f or ma que, ol hando- se par a el a, sabe- se o obj et o da pesqui sa –
a var i ável –, al ém do l ocal e da época em que f oi est a pesqui sa rea l i zada.
Vi mos t ambém que, na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, a var i ável est udada é
úni ca, não var i a; cont udo, est a mesma var i ável est ar á subdi vi di da em cl asses.
Di st r iAbui
grção
ande demai or
Fr ieqüênci
a dos las,
i vr osa epar
apost
t i r i l dos
as ensi naent
el em a os
f or m
f aorde
necisedos.
constAqui
r ui r uma
nos
di f er enci ar emos dest es aut or es, por uma r azão bem si mpl es: se o pr ogr ama do
concur so j á pede que se cal cul e t ant as e t ant as medi das, ent ão o el abor ador não
vai quer er que você per ca t empo par a const r ui r a Di st r i bui ção. El a j á vem
pr ont a, ou quase!
Ver emos nas duas pr óxi mas aul as que exi st e, si m, um t r abal ho pr el i mi nar a
ser f ei t o na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, que di z r espei t o às co l unas de
f r eqüênci a, e que deve ant eceder à r esol ução da pr ova. Mas i ss o só apr ender emos
nas aul as que vi r ão!
Par t i r emos, por t ant o, de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as j á f or neci da.
Vej amos abai xo um exempl o, que nos most r a a var i ável “al t ur a” dos al unos de uma
cl asse .
Al t ur a dos al unos ( m) Fr eqüênci as
1, 50 |⎯ 1, 60 6
1, 60 |⎯ 1, 70 11
1, 70 |⎯ 1, 80 19
10
1, 80 |⎯ 1, 90 4
1, 90 |⎯ 2, 00
Tot al 50
Obser ve que nest e exempl o, t r abal hamos com a var i ável “est at ur a”, a qual
cl assi f i ca- se, conf or me j á vi st o, como uma var i ável quant i t at i va cont í nua! O
ent endi ment o das mesas el abor ador as, par a ef ei t o de uma quest ão t eór i ca, é que
em uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as só se pode t r abal har com var i ávei s
cont í nuas, nunca co m as di scr et as. Obvi ament e adot ar emos est a cor r ent e.
Ol hando a t abel a aci ma, t al vez s ur j a a per gunt a: onde est ão as
i dent i f i cações de l ugar e época da pesqui sa, que devem const ar numa sér i e
est at í st i ca? O quest i onament o pr ocede, por ém sai bamos, desde j á, que mui t as
quest ões de pr ova cost umam t r azer apenas a t abel a, com as cl asse s e
f r eqüênci as, sem mai or es escl ar eci ment os acer ca sequer da var i ável que se est á
apr esent ando. Daí , concl uí mos: par a i dent i f i car que os dados apr esent ados est ão
em f or ma de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, bast ar á obser var o f at o de os
el ement os est ar em agr upados em cl asse s. Se est i ver em agr upados em cl asse s,
pr ont o: é uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 4 de 8
Anal i semos, agor a, det al hadament e, cada um dos el ement os de uma
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. Posso af i r mar , sem medo de comet er exager os, que
est e t ópi co é a base da r esol ução de uma pr ova de est at í st i ca. Sem se domi nar ,
sem se conhecer a f undo est es el ement os de uma Di st r i bui ção, pouco se pode
f azer numa pr ova!
Cl asses:
Consi st em em um concei t o i nt ui t i vo: são aquel as sub di vi sões dos el ement os
do conj unt o. As cl asse s sã o sempr e def i ni das por doi s l i mi t es – i nf er i or e
super i or . No exempl o das al t ur as dos al unos, t emos que aquel a di st r i bui ção
apr esent a ci nco cl asses.
Vemos que a pr i mei r a cl asse é a que vai de 1, 50m a 1, 60m; a segunda cl ass e
vai de 1, 60m a 1, 70m e assi m por di ant e. A qui nt a cl asse v ai de 1, 90m a 2, 00m.
Não há di f i cul dades em i dent i f i car as cl asse s de uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as. Apr ender emos em br eve que convém ver i f i car se o númer o de cl asses
da Di st r i bui ção é par ou í mpar , par a ef ei t o de anal i sar a e xi st ênci a de
si met r i a no conj unt o. ( Ver emos i sso a seu t empo! ) .
I nt er val o de Cl asse :
Exi st e uma di f er ença sut i l ent r e o que ent endemos por cl asse e por
i nt er val o de cl asse! Um exempl o si mpl es el uci dar á o f at o: se t omar mos, por
exempl o, a quar t a cl asse d o nosso ex empl o de Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
ver emos que est a cl asse vai de 1, 80m a 1, 90m. Ei s a quest ão: um al uno que meça
exat ament e 1, 90m i nt egr ar á est a quar t a cl asse? Or a, ol hando- se at ent ament e,
vemos que est e val or 1, 90m t ambém f az par t e da qui nt a cl ass e ( como l i mi t e
i nf er i or ! ) . E aí ? O al uno com 1, 90m ser á comput ado na quar t a ou na qui nt a
cl asse? Aí é que ent r a o concei t o de i nt er val o de cl asse! Dependendo da
nomencl at ur a ut i l i zada pel a quest ão par a const r ui r as cl asses, t er emos
def i ni dos os i nt er val os de cl asse, e saber emos r esponder à quest ão col ocada.
São as se gui nt es as nomencl at ur as possí vei s par a o i nt er val o:
i) 1, 80 | ⎯ 1, 90 : di z- se i nt er val o f echado à esquer da e aber t o à
O t r acidi nho . ver t i cal i ndi ca i nt er val o f echado; a ausênci a dest e
re i tana
t r aci nho i ndi ca i nt er val o aber t o. O i nt er val o f echado si gni f i ca
i ncl usão, enquant o o i nt er val o aber t o si gni f i ca excl usão . Daí , nest e
caso, t er emos que o pr esent e i nt er val o i ncl ui o l i mi t e i nf er i or
dest a cl asse e excl ui o seu l i mi t e super i or . Logo, um al uno com
exat ament e 1, 90m não est ar i a par t i ci pando dest a cl ass e. Not e bem:
par a est e exempl o, a cl asse v ai de 1, 80m a 1, 90m; por ém, o i nt er val o
de cl ass e vai soment e de 1, 80m a 1, 89m.
i i ) 1, 80 ⎯| 1, 90 : aqui t emos a si t uação i nver sa, ou sej a,
i nt er val o aber t o à esquer da e f echado à di r ei t a . Est a nomencl at ur a
i mpl i ca na excl usão do l i mi t e i nf er i or e i ncl usão do l i mi t e super i or
da cl asse . Nest e caso, aquel e al uno de exat os 1, 90m est ar i a
par t i ci pando dest a cl asse , cuj o i nt er val o est á var i ando de 1, 81m a
1, 90m.
iii) 1, 80 | ⎯| 1, 90 : i nt er val o f echado à esquer da e à di r ei t a .
Vêem- se aqui i ncl uí dos nest e i nt er val o t ant o o l i mi t e i nf er i or
quant o o l i mi t e super i or da cl asse. É o úni co caso em que o
i nt er val o de cl asse se c onf unde com a pr ópr i a cl asse . Um al uno com
1,
1, 90m
80m. est ar i a par t i ci pando dest a cl asse , bem como um al uno com

ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 5 de 8

i v) 1, 80 ⎯ 1, 90 : i nt er val o aber t o à esquer da e à di r ei t a .


Excl uem- se dest e i nt er val o ambos os l i mi t es – i nf er i or e super i or –
da cl asse. Nest e caso, soment e ser i am comput ados nest a cl asse al unos
cuj a al t ur a var i asse e nt r e 1, 81m a 1, 89m.
Conheci das as possi bi l i dades par a a def i ni ção dos i nt er val os de cl asses,
uma boa not í ci a: 99, 99% das Di st r i bui ções de Fr eqüênci as pr esent es nas quest ões
de concur so usam uma mesma nomencl at ur a par a est a def i ni ção, qual sej a:
i nt er val o f echado à esquer da e aber t o à di r ei t a ( l i nf | ⎯ l sup ) . Est a é a
nomencl at ur a cl ássi ca, i ncl ui ndo- se no i nt er val o o l i mi t e i nf er i or da cl asse e
excl ui ndo- se o super i or .
Consi der ando- se, poi s, est a nomencl at ur a cl ássi ca, obser vamos que, uma vez
que o l i mi t e super i or da cl asse não est á i ncl uí do no i nt er val o, f az- se
necessár i o que o l i mi t e i nf er i or da cl asse segui nt e sej a, necessar i ament e,
i gual ao l i mi t e super i or da cl asse pr ecedent e. Se assi m não f osse, haver i a uma
descont i nui dade, e como j á f oi ci t ado, t r abal hamos aqui com dados cont í nuos!
Em pal avr as mai s f ácei s: onde acaba uma cl asse, começa a pr óxi ma! Ou
ai nda: o l i mi t e super i or de uma cl asse coi nci de com o l i mi t e i nf er i or da cl asse
segui nt e. Obser vemos:
Al t ur a dos al unos
1, 50 |⎯ 1, 60
1, 60 |⎯ 1, 70
1, 70 |⎯ 1, 80
1, 80 |⎯ 1, 90
1, 90 |⎯ 2, 00

Li mi t es de uma cl asse:
São os seu s ext r emos, mai s co nheci dos co mo l i mi t e i nf er i or ( l i nf ) e l i mi t e
super i or ( l sup) . J á vi mos que cl asse n em sempr e é o mesmo que i nt er val o de
cl asse , t odavi a, par a se def i ni r os l i mi t es ( i nf er i or e super i or ) de uma
cl ass e, bast a ol har onde el a começa e t er mi na, não se l evando em cont a a
quest ão do i nt er val o de cl asse.
Pori orexem
i nf er pl 80
é 1, o, epar
o al i amisegui nt e i cl
t e super orasse: 1, 80
é 1, 90. Só| i- sso
- - - ! 1, 90 , t er emos que o l i mi t e
Ol hando par a a Di st r i bui ção aci ma, qual ser i a o l i mi t e super i or da quar t a
cl asse? Nat ur al ment e que a r espost a ser á 1, 90!
Æ Pont o Médi o de uma Cl ass e:
Como o pr ópr i o nome i ndi ca, Pont o Médi o é aquel e el ement o que est á no mei o
da cl asse , ou sej a, que di vi de a cl asse e m duas par t es i guai s. Dor avant e,
desi gnar emos Pont o Médi o por PM, e o cal cul ar emos do segui nt e modo:
l sup+ l inf
PM =
2
Consi der ando a pr i mei r a cl asse d o nosso e xempl o: ( 1, 50 | - - - 1, 60) . Or a,
nest e caso at é no ol ho se pode af i r mar que ent r e 1, 50 e 1, 60 est ar á o 1, 55,
cer t o? Cer t í ssi mo! Ocor r e que nem sempr e dá par a se di zer o r esul t ado sem f azer
as cont as.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 6 de 8

Daí , f ar í amos:
( 1, 50 + 1, 60) / 2 = 3, 10 / 2 = 1, 65 = PM
Const r uamos, agor a, a col una dos Pont os Médi os da nossa Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as! Ter emos o s egui nt e:
Al t ur a dos al unos PM
1, 50 |⎯ 1, 60 1, 55
1, 60 |⎯ 1, 70 1, 65
1, 70 |⎯ 1, 80 1, 75
1, 80 |⎯ 1, 90 1, 85
1, 90 |⎯ 2, 00 1, 95
Se obser var mos bem, const at ar emos que os Pont os Médi os de uma di st r i bui ção
est ão di spost os em uma pr ogr essão ar i t mét i ca, ou sej a, a di f er ença ent r e doi s
pont os médi os consecut i vos é sempr e uma const ant e ! Obser vemos que essa
di f er ença ent r e doi s pont os médi os consecut i vos, nest e exempl o, é i gual a 0, 10
( gr avemos est e val or ! ) .
Guar demos, desde j á, mai s est a segui nt e i nf or mação: o Pont o Médi o é o
l egí t i mo r epr esent at i vo de uma cl asse , ou sej a, é o el ement o que mel hor
r epr esent a cada cl asse! Usar emos est e dado no f ut ur o.
Ampl i t ude de um I nt er val o de Cl asse:
Tomar emos a pal avr a ampl i t ude como si nôni mo da pal avr a t amanho. Se est amos
f al ando em ampl i t ude da cl asse , t r at a- se do t amanho da cl ass e. Um concei t o
mui t o si mpl es e út i l !
Desi gnar emos a ampl i t ude da cl ass e por h, e a det er mi nar emos da segui nt e
manei r a:

h = l sup− l inf

Det er mi nemos a ampl i t ude das cl ass es do nosso exempl o:


1, 50 |--- 1, 60 Æ h = 1, 60 – 1, 50 Æ h = 0, 10
1, 60 |--- 1, 70 Æ h = 1, 70 – 1, 60 Æ h = 0, 10
1, 70 |--- 1, 80 Æ h = 1, 80 – 1, 70 Æ h = 0, 10
1, 80 |--- 1, 90 Æ h = 1, 90 – 1, 80 Æ h = 0, 10
1, 90 |--- 2, 00 Æ h = 2, 00 – 1, 90 Æ h = 0, 10
Obser vamos, poi s, que as cl asses t odas t êm mesma ampl i t ude! Ou sej a, o h é
sempr e o mesmo! Nest e caso, o h é i gual a 0, 10 ( j á vi mos est e val or ant es?) .
Or a, agor a há pouco vi mos que par a est a mesma Di st r i bui ção a di st ânci a ent r e
doi s pont os médi os consecut i vos er a i gual a 0, 10! Coi nci dênci a? Nenhuma!
Concl uí mos que a di f er ença ent r e doi s Pont os Médi os consecut i vos é i gual à
Ampl i t ude da Cl ass e!
Daí , descobr i mos uma nova f or ma, mai s pr át i ca, de const r ui r a col una dos
pont os médi os: bast a cal cul ar mos o pr i mei r o Pont o Médi o – o PM da pr i mei r a
cl asse –,
Senão, e os:
vej amdepoinos, noss
sai or mexem
os som ando
pl o, sem
o pr pr
imeier oo Pont
val or
o Mda
édi am
o pl
é i1,
t ude
55 edaa clam
asse h.
pl i t ude
da cl asse h=0, 10. Ter emos, poi s:
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 7 de 8

1, 50 |--- 1, 60 Æ PM = 1, 55 Æ 1, 55 + 0, 10 = 1, 65 = o próxi mo PM!


1, 60 |--- 1, 70 Æ PM = 1, 65 Æ 1, 65 + 0, 10 = 1, 75 = o próxi mo PM!
1, 70 |--- 1, 80 Æ PM = 1, 75 Æ 1, 75 + 0, 10 = 1, 85 = o próxi mo PM!
1, 80 |--- 1, 90 Æ PM = 1, 85 Æ 1, 85 + 0, 10 = 1, 95 = o próxi mo PM!
1, 90 |--- 2, 00 Æ PM = 1, 95
Descobr i r emos agor a al gumas r el ações poss í vei s que envol vem Pont o Médi o,
Ampl i t ude da Cl asse e os l i mi t es i nf er i or e super i or de uma cl asse!
I magi nemos que a cl asse é a r et a segui nt e, i ni ci ando no l i mi t e i nf er i or e
t er mi nando no l i mi t e super i or . Vej amos:

l i |nf l sup
|

Agor a l embr emo- nos que o Pont o Médi o – PM – é aquel e el ement o que est á no
cent r o da cl asse. Ent ão t er emos:
l i nf PM l sup
| | |

Agor a nos l embr amos: Ampl i t ude é o mesmo que t amanho. O t amanho da cl ass e
é o h. Vej amos t ambém que, uma vez que o Pont o Médi o di vi de a cl ass e em duas
par t es i guai s, a di st ânci a do l i mi t e i nf er i or at é o PM ser á ( h/ 2) ; assi m como
será ( h/ 2) a di st ânci a do PM at é o l i mi t e super i or . Ter emos:
h/ 2 h/ 2
l i nf PM l sup
| | |

h
Apenas ol hando par a a f i gur a aci ma, concl uí mos que o l i mi t e super i or de
uma cl asse é o Pont o Médi o do i nt er val o dessa cl asse somado com a met ade da
Ampl i t ude de cl asse, ou sej a:

⎛ h⎞
l sup = PM +⎜ ⎟
⎝ 2⎠

Concl uí mos ai nda que o l i mi t e i nf er i or de uma cl asse é o Pont o Médi o do


i nt er val o dessa c l asse subt r aí do da met ade da ampl i t ude de cl ass e, ou sej a:

⎛ h⎞
l inf = PM − ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
Ampl i t ude Tot al da Di st r i bui ção:
Chamamos ant es ampl i t ude de t amanho. Logo, Ampl i t ude Tot al , desi gnada por
AT, consi st e si mpl esment e no t amanho do conj unt o i nt ei r o. É um concei t o
f ací l i mo e há duas f or mas de se cal cul ar .
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 8 de 8
A pr i mei r a f or ma é f azer o cá l cul o da di f er ença ent r e o l i mi t e super i or da
úl t i ma cl asse ( l i mi t e super i or máxi mo) e o l i mi t e i nf er i or da pr i mei r a cl asse
( l i mi t e i nf er i or mí ni mo) .

AT = L max− L min
A segunda manei r a de det er mi nar mos a Ampl i t ude Tot al ser á si mpl esment e
mul t i pl i car mos o val or da Ampl i t ude da Cl asse – h – pe l o númer o de cl asses da
Di st r i bui ção. O r esul t ado ser á o mesmo.
AT = ( númer o de cl asses ) . h
Di f í ci l é deci di r qual dest as duas manei r as é a mai s f áci l par a se chegar
ao val or da AT. Adi ant e ver emos que a Ampl i t ude Tot al é t ambém consi der ada uma
Medi da de Di sper são! A seu t empo. . .
De conver sa por hoj e j á chega! ! ! Agor a, passemos aos exer cí ci os. . . Gabar i t o
coment ado, você j á sabe, só no i ní ci o da pr óxi ma aul a. At é l á, e um gr ande
abr aço!

EXERCÍ CI OS DE HOJ E

1. Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o que se pede:


Xi fi
10 ! - - - 25 2
25 ! - - - 40 7
40 ! - - - 55 11
55 ! - - - 70 13
70 ! - - - 85 8
85 ! - - - 100 4

a) Qual a ampl i t ude da cl asse?


b) Qual a ampl i t ude t ot al ?
c) Const r ua a col una dos Pont os Médi os
2. Se os pont os médi os de uma di st r i bui ção de f r eqüênci as dos pesos dos
est udant es de uma cl asse são: 52, 58, 64, 70, 76 e 82, det er mi ne a ampl i t ude
e os l i mi t es da qui nt a cl asse :
a) 5; (61 !--- 66)
b) 6; (73 !--- 79)
c) 5; (79 !--- 84)
d) 6; (67 !--- 73)
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 1 de 9

TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCI AS ABSOLUTAS


Oi , pessoa l ! Vamos r et omar , pel os exer cí ci os que f i car am da aul a passa da.
1. Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o que se pede:
Xi fi
10 !--- 25 2
25 !--- 40 7
40 !--- 55 11
55 !--- 70 13
70 !--- 85 8
85 ! - - - 100 4

Sol . : Quest ão das mai s f ácei s, apenas par a ef ei t os de f i xação!


a) Qual a ampl i t ude da cl asse ?
Resp. ) h=15 Bast a l embr ar que “ampl i t ude da cl ass e = t amanho da cl ass e”.
Daí : ( 25- 10=15; 40- 25=15; ...)
b) Qual a ampl i t ude t ot al ?
Resp. ) AT=90 Cl ar o! Ampl i t ude Tot al é o t amanho de t odo o conj unt o. Ass i m,
podemos f azer : ( Lsup – Li nf ) =100–10=90, ou ai nda AT={h. ( númer o de
cl ass es) }=6x15=90
c) Cons t r ua a col una dos Pont os Médi os
Resp. ) Bast a f azer mos a cont a do PM par a a pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma) ,
e daí , sai r mos s omando com o val or do h, que é 15. Vej amos:
Xi fi PM
10 !--- 25 2 17, 5 ( 10+25) / 2
25
40 !---
!--- 40
55 7
11 32, 5 ( 17, 5 + 15)
47, 5 ( 32, 5 + 15)
55 !--- 70 13 62, 5 ( 47, 5 + 15)
70 !--- 85 8
85 ! - - - 100 4 77, 5 ( 62, 5 + 15)
92, 5 ( 77, 5 + 15)

2. Se os pont os médi os de uma di st r i bui ção de f r eqüênci as dos pesos dos


est udant es de uma cl asse são : 52, 58, 64, 70, 76, 82, det er mi ne a ampl i t ude e
os l i mi t es da qui nt a cl asse :
a) 5; (61 !--- 66)
b) 6; (73 !--- 79)
c) 5; (79 !--- 84)
d) 6; (67 !--- 73)
Sol . : Aqui pr eci samos l embr ar dos concei t os e da r el ação que exi st e ent r e
Ampl i t ude de Cl ass e – h – e os Pont os Médi os – PM.
Sabemos que a di st ânci a ent r e doi s Pont os Médi os é i gual à Ampl i t ude da
Cl ass e. Ass i m, j á mat amos que o h=6. ( 58- 52=6; 64- 58=6; 70- 64=6 e ass i m por
di ant e) .
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 2 de 9

Or a, conhecendo o h, t r abal har emos par a desco br i r a pr i mei r a cl asse, cuj o PM é


i gual a 52. Façamos o desenho dest a cl ass e, par a poder mos enxer gar mel hor :
( h/ 2) =3 ( h/ 2) =3
l i nf PM=52 l sup
| | |
h=6
Daí , t omar emos aquel as duas r el ações ent r e PM, Ampl i t ude h e os l i mi t es da
cl asse , quai s se j am. . .

⎛ h⎞ ⎛ h⎞
l sup = PM + ⎜⎝ 2 ⎟⎠ e l inf = PM − ⎜⎝ 2⎟⎠

. . . e chegar emos aos segui nt es val or es:


Æ l sup = ( 52 + 3) = 55 e l i nf = ( 52 – 3) = 49
Pr ont o! Conhecendo a pr i mei r a cl ass e, pr at i cament e mat amos a quest ão!
Vamos desenhar a est r ut ur a dest a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, e ver o que j á
t emos:
Xi PM
49 !--- 55 52
? !--- ? 58
? !--- ? 64
? !--- ? 70
? !--- ? 76
? !--- ? 82

Como j á sabemos da aul a passada, onde acaba uma cl asse começa a próxi ma,
ou sej a, o l i mi t e super i or de uma cl asse é i gual ao l i mi t e i nf er i or da cl asse
segui nt e. Logo, na segunda cl asse , o l i mi t e i nf er i or ser á 55, ok? Daí ,
f i car emos ass i m:
Xi PM
49 !--- 55 52
55 !--- ? 58
? !--- ? 64
? !--- ? 70
? !--- ? 76
? !--- ? 82

Par a compl et ar a segunda cl asse, ou sej a, par a descobr i r o seu l i mi t e


super i or , bast ar á somar o l i mi t e i nf er i or com a Ampl i t ude da Cl asse, o h. Não é
cl ar o i ss o? Ter emos que, par a est a segunda cl ass e, l sup = 55 + 6 = 61.
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 3 de 9

Fi car emos agor a com:


Xi PM
49 !--- 55 52
55 !--- 61 58
? !--- ? 64
? !--- ? 70
? !--- ? 76
? !--- ? 82
Par a det er mi nar mos o r est ant e das cl ass es, só pr eci sar emos co nt i nuar com
est e mesmo pr ocedi ment o:
Æ O l i m i t e i nf er i or da cl asse é i gual ao l i mi t e super i or da cl asse
ant eri or; e
Æ o l i m
da Cl asse, h. i t e super i or da cl asse é o seu l i mi t e i nf er i or somado à Ampl i t ude
Daí , ao f i nal , t er emos a segui nt e Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Xi PM
49 !--- 55 52
55 !--- 61 58
61 !--- 67 64
67 !--- 73 70
73 !--- 79 76
79 !--- 85 82

A quest ão per gunt ou a r espei t o da qui nt a cl asse , e as r espost as s ão as


segui nt es:
Resp. ) h=6 ; l i nf =73 e l sup=79 Let r a B.

Ent r ar emos nest e i nst ant e em um t ópi co cr uci al do pr ogr ama: o conheci ment o
dos di f er ent es t i pos de f r eqüênci as – as col unas de f r eqüênci a – que podem ser
const r uí das e ut i l i zadas em uma Di st r i bui ção!
Di r ei por que est e t ópi co é f undament al : sem saber como t r abal har com as
col unas de f r eqüênci as, de nada ser vi r á conhecer mos t odas as f ór mul as que
usar emos na pr ova; cor r emos o r i sco de er r ar uma quest ão após a out r a. . . !
Agor a que consegui pr ender sua at enção, vamos ao que i nt er ess a.
Por pr i mei r o, sai bamos que t r abal har emos co m f r eqüênci as que podem ser
absol ut as ou r el at i vas. Desi gnadas pel a l et r a f , mi núscul a ou mai úsc ul a, como
segue:
f Æ Fr eqüênci a Absol ut a.
F Æ Fr eqüênci a Rel at i va.
O que di f er enci a a f r eqüênci a absol ut a ( f ) da f r eqüênci a r el at i va ( F) é o
f at o de que, na absol ut a t r abal ha- se com númer o de el ement os; enquant o que na
r el at i va t r abal ha- se com per cent ual de el ement os! Logo ent ender emos i sso
mel hor !
Exi st em sei s t i pos de f r eqüênci as, sendo t r ês f r eqüênci as absol ut as e t r ês
f r eqüênci as r el at i vas! São el as as seg ui nt es:
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS F REQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág.4 de 9

fi Æ f r eqüênci a absol ut a si mpl es


Absol ut as f ac Æ f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e
f ad Æ f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e
Fi Æ f r eqüênci a r el at i va si mpl es
Rel at i vas Fa c Æ f r eqüênci a r el at i va acumul ada cr escent e
Fad Æ f r eqüênci a r el at i va acumul ada decr escent e
Apr ender emos como se const r ui r ess as col unas de f r eqüênci as e o que
si gni f i ca cada uma del as! Ant es, por ém, é pr eci so co nhecer o Cami nho das
Pedr as , que ser á usado par a se const r ui r t ai s f r eqüênci as. Ei - l o:

f ad
fi fad ⇒ Cami nho das Pedr as!
Fac
Fi
Fad
Este cami nho i ndi ca o segui nt e: a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i , é a
mãe, por assi m di zer , di r et a ou i ndi r et ament e, de t odos os o ut r os t i pos de
f r eqüênci as.
São di r et ament e or i gi nadas por el a ( f i ) as f r eqüênci as absol ut as
acumul adas, cr escent e ( f ac) e decr escent e ( f ad) , bem como a f r eqüênci a r el at i va
si mpl es ( Fi ) ! Dest a úl t i ma or i gi nam- se as f r eqüênci as r el at i vas ac umul adas,
cr escent e ( Fac) e decr escent e ( Fad) .
Al ém de ser a mãe das demai s f r eqüênci as, a absol ut a si mpl es ( f i ) é a mai s
i mpor t ant e del as: seu conheci ment o se f az necess ár i o na det er mi nação de
pr at i cament e t udo o que se cost uma cobr ar numa pr ova de Est at í st i ca, como
cál cul o da médi a, moda, medi ana, desvi o- padr ão, var i ânci a, coef i ci ent e de
var i ação, medi das de assi met r i a, medi das de cur t ose, medi das s epar at r i zes et c.
Daída apel
f or neci per
asgunt a: ões?
quest se a Efii s éo assi
pontmo!t ão
At éessalenci
gunsal anos
numa atprrova, ser
ás, er a áj áel um
a sem
f atproe
cost umei r o que os enunci ados t r ouxess em ( de bandej a) a col una da f i . Tor nou- se
al go t ão comum, que mui t a gent e f oi sur pr eendi da quando i ss o dei xou de
acont ecer ! De f at o, em pr ovas oc or r i das nos úl t i mos t r ês ou quat r o anos, os
enunci ados passar am a f or necer out r as f r eqüênci as, que não a f i , embor a as
quest ões cont i nuassem a exi gi r t odas aquel as medi das cuj o conheci ment o da
f r eqüênci a absol ut a si mpl es ser i a esse nci al .
E ent ão? Como pr oceder ? Si mpl es! Bast a per cor r er o cami nho das pedr as ao
cont r ár i o, ou sej a, o cami nho de vol t a , par a se chegar da f r eqüênci a f or neci da
à f r eqüênci a absol ut a si mpl es.
Vamos ant es conhecer cada uma das f r eqüênci as!

Fr eqüênci a Absol ut a Si mpl es ( f i )


I ndi ca, si mpl esment e, quant os el ement os do conj unt o per t encem a cada
cl asse .
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 5 de 9

Tomemos nosso exempl o dos al unos de uma sal a de aul a:


Al t ur a dos al unos fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6
1, 60 |⎯ 1, 70 11
1, 70 |⎯ 1, 80 19
1, 80 |⎯ 1, 90 10
1, 90 |⎯ 2, 00 4
Tot al 50
A f i da pr i mei r a cl asse é 6, o que i ndi ca que há 6 el ement os do conj unt o
que par t i ci pam da pr i mei r a cl asse. Tr aduzi ndo, par a est e caso: há 6 al unos co m
al t ur a ent r e 1, 50m e 1, 60m ( na ver dade, at é 1, 59m! Vi de i nt er val o de cl asse ! )
A f i da segunda cl asse é 1 1, ou sej a, há 11 el ement os do conj unt o que
par t i ci pam da segunda cl asse. Ou ai nda: são 11 al unos que medem ent r e 1, 60m e
1, 70m ( mai s pr eci sament e, at é 1, 69m) . E assi m por di ant e!
Uma obser vação i mpor t ant e: a soma das f r eqüênci as absol ut as si mpl es é
chamada de f r eqüênci a t ot al ou t amanho do conj unt o e cor r esponde, obvi ament e,
ao númer o t ot al de el ement os do conj unt o. Est e t ot al de el ement os é,
ger al ment e, desi gnado pel a l et r a n. No nosso exempl o, t emos que n = 50, ou
sej a, noss o conj unt o t em 50 el ement os ( 50 al unos na sal a! ) .
Quando a quest ão apr esent ar a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as j á com a col una
da f i const r uí da, ent ão ót i mo! J á poder emos at é começar a r esol ver nossa pr ova!
Cont udo, quando i st o não acont ecer e, em vez de ser f or neci da a f i , a pr ova
t r ouxer uma das out r as f r eqüênci as – f ac, f ad, Fi , Fac ou Fad – ser á
necessár i o, ant es que se i ni ci e a r esol ução das quest ões, que se det er mi ne a
col una da f i , per f azendo o cami nho de vol t a do Cami nho das Pedr as !
Fr eqüênci a Absol ut a Acumul ada Cr escent e ( f ac)

A f ac é de f áci l compr eensão se ut i l i zar mos um exempl o! Pr i mei r ament e,


apr endamos como se const r ói est a col una de f r eqüênci a. Pel o cami nho das pedr as ,
sabe- se que i st o se f az par t i ndo- se da f i .
Pr eci samos sa ber que a f ac t em um apel i do, qual sej a, a f r eqüênci a do
“abai xo de” . Como seu apel i do é “abai xo de”, i ndi car emos est a col una t ambém com
uma set i nha par a bai xo, e ass i m, l embr ar emos que el a ser á const r uí da de ci ma
par a bai xo ( no mesmo sent i do da set a! ) . Tudo o que pr eci samos s aber é que, na
pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma) , a f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e
( f ac) t em o mesmo val or que a f r eqüênci a si mpl es ( f i ) ! Vej amos:

Al t ur a dos al unos fi f ac ↓
1, 50 |⎯ 1, 60 6 6
1, 60 |⎯ 1, 70 11 .
1, 70 |⎯ 1, 80 19 .
10 .
1, 80 |⎯ 1, 90 .
1, 90 |⎯ 2, 00 4
Tot al n=50
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 6 de 9

Agor a, par a const r ui r o r est ant e da col una da f ac, nos bast ar á apenas
somar com a di agonal . Por t ant o, somar emos a f ac com a pr óxi ma f i , ou sej a,
somar emos com a f i da cl asse s egui nt e! Vej amos:

Al t ur a dos al unos fi f ac ↓
1, 50 |⎯ 1, 60 6 6 ( = à pr i mei r a f i )

1, 60 |⎯ 1, 70 11 17 ( = 6 + 11)
19 36 ( = 17 + 19)
1, 70 |⎯ 1, 80
10 46 ( = 36 + 10)
1, 80 |⎯ 1, 90
4 50 ( = 46 + 4)
1, 90 |⎯ 2, 00
Tot al n=50

Se você é bom obser vador ( e eu j á dei uma f or ci nha. . . ) , j á t er á vi st o que


a f ac da úl t i ma cl asse é i gual ao t ot al de el ement os do conj unt o ( n) ! I sso n ão
f oi mer a coi nci dênci a! Se ao const r ui r a f ac , o úl t i mo val or dessa co l una f or
di f er ent e do n, ent ão r ef aça suas cont as.
Como se vê, não há di f i cul dades em se const r ui r a col una da f ac! Repet e-
se, na pr i mei r a cl asse, a f r eqüênci a si mpl es ( f i ) , e daí soma- se sempr e com a
di agonal t ambém da f i .
Agor a, vej amos o si gni f i cado dest a f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e:
conf or me o pr ópr i o apel i do dest a f r eqüênci a i ndi ca, a f ac de uma cl ass e
si gni f i ca o númer o de el ement os do conj unt o que t em val or abai xo do l i mi t e
super iTom
or ando
da pr oóprnosso
i a cl asse
exem !pl o, se per gunt ar mos quant os al unos dest a cl ass e t em
est at ur a abai xo de 1, 80m, ver emos que par t i ci pam da r espost a as f r eqüênci as
envol vi das nas t r ês pr i mei r as cl asses d est a Di st r i bui ção. Sendo que há 6 al unos
na pr i mei r a cl ass e, 11 al unos na segunda cl asse e 19 al unos na t er cei r a.
Somadas as f r eqüênci as s i mpl es dest as t r ês cl ass es ( 6+11+19) , chegamos a um
t ot al de 36 al unos. Exat ament e o val or da f r eqüênci a absol ut a acumul ada
cr escent e da ter cei r a cl asse !
Ou sej a, o val or 36 da f ac da t er cei r a cl asse si gni f i ca que exi st em 36
al unos c om al t ur a abai xo de 1, 80m ( que é o l i mi t e super i or dest a t er cei r a
cl asse ) ! Não é f áci l ?
De novo: o que si gni f i ca o val or 46 que est á na f ac da quar t a cl asse ?
Si gni f i ca que há 46 al unos co m al t ur a abai xo de 1, 90m ( l i mi t e super i or dest a
quar t a cl asse) ! OK?
Como di t o ant er i or ment e, t er emos, na r esol ução da pr ova, que conhecer a
f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . Preci sar emos dest a f i par a cal cul ar quase
t udo o que as quest ões i r ão pedi r ! Logo, se na pr ova vi er uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as que f or neça a f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e – f ac – em
vez da f r eqüênci a si mpl es, não poder emos começar a r esol ver nada, ant es de
encont r ar o acam
segui ndo f i i.nho
Acidas
ma, pedr
apr endem os a
as . Agor a, const ros
f ar emui ro acam
f ac pardet i vol
i nho ndot ada i . para
: ffac Est ávam
f i ! os
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 7 de 9

Vej amos:
Al t ur a dos al unos f ac fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6 ?
1, 60 |⎯ 1, 70 17 ?
1, 70 |⎯ 1, 80 36 ?
1, 80 |⎯ 1, 90 46 ?
1, 90 |⎯ 2, 00 50 ?
Tot al n=50
Nest e caso, a vol t a do cami nho das pedr as se f ar á da segui nt e f or ma: j á
sabemos que a f i e a f ac t êm, na pr i mei r a cl ass e, o mesmo val or ! Daí , r epet e- se
a f r eqüênci a da pr i mei r a cl asse d a f ac na f i . Ter emos:
Al t ur a dos al unos f ac fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6 6
1, 60 |⎯ 1, 70 17 ?
1, 70 |⎯ 1, 80 36 ?
1, 80 |⎯ 1, 90 46 ?
1, 90 |⎯ 2, 00 50 ?
Tot al n=50
Agor a l embr e- se: no cami nho de vol t a do cami nho das pedr as nós não
somar emos com a di agonal ! Somar com a di agonal é o pr ocesso da i da no cami nho
das pedr as ! O cami nho de vol t a é di f er ent e!
Tr abal har emos com a col una da f ac , f azendo apenas uma subt r ação: pr óxi ma
f ac menos f ac ant er i or ! Só i sso : pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or . O r esul t ado da
subt r ação vai ser a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i .
Senão, vej amos:
Al t ur a dos al unos f ac fi
1, 50 | ⎯ 1, 60 6 6
1, 60 | ⎯ 1, 70 17 ( 17- 6=) 11
1, 70 | ⎯ 1, 80 36 ( 36- 17=) 19
1, 80 | ⎯ 1, 90 46 ( 46- 36=) 10
1, 90 | ⎯ 2, 00 50 ( 50- 46=) 4
Tot al n=50
Convém novament e r essal t ar : ant es de i ni ci ar mos a r esol ução das quest ões,
é pr eci so at ent ar par a qual f oi a f r eqüênci a f or neci da. Caso t enha si do a
f r eqüênci a absol ut a si mpl es ( f i ) , ent ão ót i mo, j á se poder á começar a r esol ver
a pr ova. Caso cont r ár i o, não há o que pensar : ser á pr eci so encont r ar a f i ,
ant es de qual quer coi sa!
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 8 de 9

Fr eqüênci a Absol ut a Acumul ada Decr escent e ( f ad)

Apr ender emos, i ni ci al ment e, como se const r ói a f r eqüênci a absol ut a


acumul ada decr escent e e, depoi s, qual o seu si gni f i cado. Ret omando o cami nho
das pedr as vemos que também a f ad ser á const r uí da a par t i r da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es ( f i ) .
A f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e ( f ad) t ambém t em um apel i do:
f r eqüênci a do “aci ma de” . Com est e apel i do, usar emos par a est a f r eqüênci a uma
set i nha apont ada par a ci ma! No mesmo sent i do dest a set a i r emos const r ui r est a
col una, ou sej a, de bai xo par a ci ma. Desse modo, na úl t i ma cl asse ( a mai s de
bai xo) , a f ad t er á o mesmo val or que a f i . Vej amos:
Al t ur a dos al unos ( m) fi f ad ↑
1, 50 |⎯ 1, 60 6 .
1, 60 |⎯ 1, 70 11 .
1, 70 |⎯ 1, 80 19 .
1, 80 |⎯ 1, 90 10 .
1, 90 |⎯ 2, 00 4 4
Tot al n=50

Para completar a coluna, basta subi


rmos se
mpre somando com a di
agona
l, ou sej
a,
somando a fad com a próxima fi (a fi da diagonal), do modo abaixo descrito:
Al t ur a dos al unos fi f ad ↑
1, 50 |⎯ 1, 60 6 50 ( =44+6)
1, 60 |⎯ 1, 70 11 44 (=33+11)
1, 70 |⎯ 1, 80 19 33 (=14+19)
1, 80 |⎯ 1, 90 10 14 ( =4+10)
1, 90 |⎯ 2, 00 4 4
Tot al n=50
Obser ve que, quando usamos o cami nho das pedr as par a const r ui r as
f r eqüênci as ac umul adas, ut i l i zamos sempr e esse a r t i f í ci o de somar na di agonal .
No caso da f ac, descemos somando com a f i da di agonal ; no caso da f ad, subi mos!
E agor a, qual o si gni f i cado dest a col una? Por exempl o, vamos descobr i r o
que si gni f i ca o val or 33 da t er cei r a cl asse da f ad. Se per gunt ar mos quant os
el ement os do conj unt o apr esent am val or mai or que 1, 70m, ou sej a, quant os al unos
dest a cl asse t em est at ur a aci ma de 1, 70m, per ceber emos que par t i ci pam da
r espost a a t er cei r a, a quar t a e a qui nt a cl asses. Ter emos, ent ão, 19 al unos na
t er cei r a cl asse, 10 al unos na quar t a cl asse e 4 al unos na qui nt a cl asse,
t ot al i zando 33 al unos, est es co m al t ur a mai or ( ou i gual ) a 1, 70m. Se f or mos
di r et ament e na col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e, na l i nha
cor r espondent e à t er cei r a cl asse , achar emos j ust ament e est e val or : 33.
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 9 de 9

Concl uí mos, poi s, que a f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e de uma
cl asse ( f ad) i ndi ca o númer o de el ement os do conj unt o que t em val or aci ma do
l i mi t e i nf er i or dest a mesma cl asse.
Out r o exempl o: vej amos o que si gni f i ca o val or 14 const ant e na quar t a
cl asse da col una da f ad? Si gni f i ca exat ament e que exi st em 14 al unos na cl ass e,
com val or aci ma de 1, 80m, que é o l i mi t e i nf er i or dest a quar t a cl asse! Ent enda-
se es t e “aci ma de 1, 80m” como “mai or ou i gual a 1, 80m”. Fáci l , não? Soment e
i ss o!
As pr ovas mai s r ecent es t êm t r azi do a segui nt e ci l ada: f or necem a
f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e – f ad – e pedem que sej am
det er mi nadas medi das de posi ção, de di sper são et c. Nest e caso, obvi ament e, f az-
se i mpr esci ndí vel o conheci ment o da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – como j á
f oi di t o ant er i or ment e.
Par
Par at i indo
sso,dat er
úl em
t i os
ma que per cor
cl asse d a r col
er una
o sent
dai do
f adde( cuj
vol at af rdo
eqüênci a é i gual à da.
cami nho das pedr as
f i ) , f ar emos apenas uma subt r ação: pr óxi ma f ad menos f ad ant er i or ! O r esul t ado
da subt r ação vai ser a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i . Vej amos:
Al t ur a dos al unos f ad ↑ fi
1, 50 |⎯ 1, 60 50 ( 50- 44=) 6
1, 60 |⎯ 1, 70 44 ( 44- 33=) 11
1, 70 |⎯ 1, 80 33 ( 33- 14=) 19
1, 80 |⎯ 1, 90 14 ( 14- 4=) 10
1, 90 |⎯ 2, 00 4 4
Tot al n=50
Agor a, si m! Após const r uí da a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es,
est amos pr ont os par a i ni ci ar mos a r esol ução da pr ova.
Em out r as pal avr as: não bast a ao candi dat o det er o conheci ment o de t odas
as f ór mul as ( que j á não são poucas! ) das medi das de posi ção, di sper são,
assi met r i a, cur t ose et c! É pr eci so saber t r abal har com as co l unas de
f r eqüênci a, sob pena de sai r er r ando uma quest ão após out r a, soment e por uma
desat enção!
Fi camos hoj e por aqui , t endo concl uí do a apr esent ação das f r eqüênci as
absol ut as. Pr óxi ma aul a, conhecer emos as f r eqüênci as r el at i vas e a f or ma de
t r abal har com el as.
Dei xar ei os exer cí ci os dest a aul a acumul ar em com os da aul a segui nt e,
quando encer r ar emos est a t eor i a das co l unas de f r eqüênci as. At é l á, e um gr ande
abr aço!
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 1 de 7

TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCI AS RELATI VAS


Oi , mi nha gent e! Como não f i car am exer cí ci os r emanescent es da aul a
pass ada, par t i r emos i medi at ament e par a o ass unt o de hoj e, dando seqüênci a ao
est udo das col unas de f r eqüênci a.
Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es ( F i )
Agor a que conhecemos as t r ês col unas de f r eqüênci as absol ut as, pass ar emos
às f r eqüênci as r el at i vas. O que as di f er enci a – f r eqüênci as absol ut as e
r el at i vas – é o f at o de que as absol ut as i ndi cam ( como o pr ópr i o nome suger e)
val or es absol ut os, ou sej a, i ndi cam o númer o de el ement os; enquant o que as
r el at i vas i ndi cam per cent uai s de el ement os.
Desi gnam- se as f r eqüênci as si mpl es co m a l et r a “f ” ( mi núscul a) e as
r el at i vas pel a mai úscul a “F”. Daí , não podemos nos esquecer : se a quest ão t r at a
de númer o de el ement os, pensar emos em f r eqüênci as absol ut as; se a quest ão t r at a
de per cent ual de el ement os, pensar emos em f r eqüênci as r el at i vas.
A pr i mei r a col una de f r eqüênci a r el at i va que ver emos é a Fr eqüênci a
Rel at i va Si mpl es – Fi , que ser á or i gi nada a par t i r da f r eqüênci a absol ut a
si mpl es f i ( conf or me i l ust r a o cami nho das pedr as! ) e, por sua vez, dar á or i gem
aos doi s out r os t i pos de f r eqüênci a r el at i va. Rel embr emos est a par t e do cami nho
das pedr as :

Fac
fi Fi
Fad
A f r eqüênci a r el at i va si mpl es – Fi – s er á det er mi nada por mei o de uma
cont a, uma di vi são, que é a segui nt e:

⎛ ⎞ fi
Fi = ⎜⎜ ⎟
fi ⎟
⎝∑ ⎠
Onde f i é a f r eqüênci a absol ut a si mpl es da cl asse, e Σf i ( somat ór i o da
f r eqüênci a absol ut a si mpl es) é o númer o de el ement os do conj unt o, ou sej a, é o
nosso “ n”. J á vi mos que est e “ n” s er á encont r ado si mpl esment e somando- se a
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i .
Daí , t er emos:
⎛ fi ⎞
Fi =⎜ ⎟
⎝ n⎠

Por t ant o, t er emos que f azer est a di vi são par a cada uma das cl asses, par a
assi m compl et ar mos a col una da f r eqüênci a r el at i va si mpl es.
Vej amos o nosso exempl o:
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 2 de 7

Al t ur a dos al unos Fi Fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6 0, 12 ou 12% ( =6/ 50)
1, 60 |⎯ 1, 70 11 0, 22 ou 22% ( =11/ 50)
1, 70 |⎯ 1, 80 19 0, 38 ou 38% ( =19/ 50)
1, 80 |⎯ 1, 90 10 0, 20 ou 20% ( =10/ 50)
1, 90 |⎯ 2, 00 4 0, 08 ou 8% ( =4/ 50)
Tot al n=50

Vamos i l ust r ar um exempl o de como est as co nt as f or am el abor adas. Par a a


pr i mei r a cl asse, como t í nhamos f i = 5, a cont a f oi a segui nt e:
6 / 50 = 0, 12 ( = 12%)
Obser vemos que a r espost a em t er mos uni t ár i os ( 0, 12) si gni f i ca a
mesmí ss i ma coi sa que a r espost a em t er mos per cent uai s ( 12%) . Apenas é uma
manei r a di f er ent e de se r epr esent ar . Tant o é assi m que, nas pr ovas, podem vi r
f or neci das de qual quer dos doi s f or mat os ( 12% ou 0, 12) . Par a passar do modo
uni t ár i o par a o per cent ual , bast a desl ocar a ví r gul a duas ca sas par a a di r ei t a
e acr escer o sí mbol o do per cent ual ( %) .
At ent emos par a o segui nt e f at o: quando começamos a const r ui r est a col una
da Fi , ver i f i camos que o r esul t ado da cont a, nest e nosso exempl o, é sempr e – em
t er mos per cent uai s – o dobr o da f r eqüênci a si mpl es f i . Vej amos: na pr i mei r a
cl asse, a f i é 6 e a Fi é 12% ( 6x2=12) ; na segunda cl asse, a f i é 11 e a Fi é
22% ( 11x2=22) . Or a, se o ca ndi dat o qui ser cont i nuar f azendo sempr e aquel a
di vi são, i r á const at ar que, par a est e nosso e xempl o, a r egr a j á est á
est abel eci da ( uma vez que di vi di r por 50 r esul t ar i a o mesmo ef ei t o que
mul t i pl i car por 2, acr escent ando o sí mbol o do per cent ual ! ) . Est a obser vação na
hor a da pr ova pode nos dar al guns s egundos de vant agem sobr e a concor r ênci a!
Per cebemos, por t ant o, que não há di f i cul dade al guma em se const r ui r a Fi .
Bast a nos l embr ar mos da di vi são, e pr ont o! Agor a, qual o si gni f i cado dest a
col una de f r eqüênci a? Mui t o si mpl es: a Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es i ndi ca o
per cent ual de el ement os que per t ence a cada cl ass e.
No nosso e xempl o, o val or 20% pr esent e na quar t a cl asse d a Fi si gni f i ca
apenas que 20% do t ot al dos el ement os do conj unt o t êm al t ur a ent r e 1, 80 e 1, 90m
( 1, 89m par a ser mai s exat o. Vi de i nt er val o de cl asse ) . Ou sej a, f azem par t e da
quar t a cl asse, 20% dos el ement os do conj unt o.
A Fi da segunda cl asse é 22%. I st o si gni f i ca que há 22% do t ot al de el ement os do
conj unt o que est ão compr eendi dos nest a cl asse, ou sej a, com al t ur a ent r e 1, 60 e 1, 70m
( 1, 69m, exat ament e) . E assi m por di ant e!
Event ual ment e, pode a pr ova f or necer a Fi e pr eci sar mos encont r ar a f i ,
f r eqüênci a absol ut a si mpl es. Nest e caso, mai s uma vez, per cor r er emos o sent i do de
retorno do cami nho das pedr as . Aqui a coi sa ser á bem si mpl es. Bast a usar a mesma
f órmul a que vi mos aci ma, agora i sol ando a f i em vez da Fi .
Ter emos que: f i = Fi . n
Ou sej a, mul t i pl i car emos, ao i nvés de di vi di r mos! At enção: se i st o acont ecer na
fnoss
orneacer
pr ova ( e jou
o “n”, á sej
acont
a, eceu!
t er á) ,queobser
i nf ve queo onúm
or mar enunci
er o t ado
ot al t de
er á,el em
necess
ent osardo
i ament
conje,untque
o!
Vej amos o noss o exempl o, e suponhamos que a quest ão i nf or mou que o númer o t ot al de
el ement os do noss o conj unt o é n=50.
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 3 de 7

Daí , t er emos:
Al t ur a dos al unos Fi fi
1, 50 |⎯ 1, 60 12% ( ou 0, 12) 6 ( = 0, 12 x 50)

1, 60 |⎯ 1, 70 22% ( ou 0, 22) 11 ( = 0, 22 x 50)


38% ( ou 0, 38) 19 ( = 0, 38 x 50)
1, 70 |⎯ 1, 80
20% ( ou 0, 20) 10 ( =0, 20 x 50)
1, 80 |⎯ 1, 90
8% ( ou 0, 08) 4 ( =0, 08 x 50)
1, 90 |⎯ 2, 00
Tot al n=50 ( dado da quest ão)

Uma vez di spondo da col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – est amos
f i nal ment e apt os a i ni ci ar a reso l ução da pr ova.
Se você é bom obser vador , deve t er not ado o segui nt e: o somat ór i o da
col una da f r eqüênci a r el at i va si mpl es ( Fi ) ser á sempr e, necessar i ament e, 100%
( ou 1, 00 se usar mos a not ação uni t ár i a em vez da per cent ual ) . I st o é at é uma
r edundânci a, poi s se a Fi si gni f i ca o per cent ual de el ement os do conj unt o que
per t ence a cada cl asse, se somar mos os pe r cent uai s de t odas as cl asses t er emos
a t ot al i dade do conj unt o, ou sej a, 100%. Por t ant o, se f or mos obr i gados a
const r ui r a col una da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es, uma boa manei r a de
const at ar mos s e acer t amos as c ont as é somar mos es t a col una. Se der 100%, é
si nal que pr ovavel ment e acer t amos. Se der di f er ent e de 100%, é cer t eza que
er r amos!

Fr eqüênci a Rel at i va Acumul ada Cr escent e ( Fac)


Ger ada a par t i r da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es, a Fac é de const r ução
semel hant e à f r eqüênci a absol ut a cr escent e. O pr ocess o é o mesmo. A di f er ença
consi st e apenas no f at o de que a f ac é or i unda da f i , enquant o a Fac nasce da
Fi . Ou sej a, as acumul adas absol ut as – f ac e f ad – der i vam da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es f i ; enquant o que as acumul adas r el at i vas – Fac e Fad – der i vam
da f r eqüênci a r el at i va si mpl es Fi .
Bast a l embr ar do cami nho das pedr as :
f ad
fi fad ⇒ Cami nho das Pedr as!
Fac
Fi
Fad
Da mesma f or ma que a f ac, t ambém a Fac ser á apel i dada de col una do “abai xo
de”, e ser á const r uí da de ci ma par a bai xo, a par t i r da Fi . Obser vemos que na
pr i pl
com meietr ar
a claasse, ambas
Fac bast as r col
a sai somunas
ando– na
Fi dieagonal
Fac – . t Vej
êm am
o os,
mesmno
o val or o. exem
noss Daí , plpar
o, acom
seo
se f az a Fac:
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 4 de 7

Al t ur a dos al unos Fi Fac ↓


1, 50 |⎯ 1, 60 12% 12% ( = à pr i mei r a f i )
1, 60 |⎯ 1, 70 22% 34% ( = 12% + 22%)
1, 70 |⎯ 1, 80 38% 72% ( = 34% + 38%)
1, 80 |⎯ 1, 90 20% 92% ( = 72% + 20%)
1, 90 |⎯ 2, 00 8% 100% ( = 92% + 8%)
Tot al

Agor a o si gni f i cado dest a col una Fac: r epr esent a o per cent ual de el ement os
do conj unt o com val or “abai xo do” l i mi t e super i or da cl asse co r r espondent e. Por
exempl o, se per gunt ar mos qual o si gni f i cado do val or 34% pr esent e na segunda
cl asse da Fac: si mpl esment e que há 34% dos el ement os do conj unt o que t êm
est at ur a “abai xo de” 1, 70m ( que é o l i mi t e super i or dest a cl asse ) . Se
conf er i r mos na col una da Fi , conf i r mar emos que de f at o, são 12% da pr i mei r a
cl asse, e mai s 22% da segunda. Tot al : 34%. Out r o exempl o: o que si gni f i ca o
val or 92% na quar t a cl asse d a Fac? Apenas que 92% dos el ement os do conj unt o t êm
al t ur a “abai xo de” 1, 90m ( l i mi t e super i or dest a cl asse ) . E assi m por di ant e.
E se a pr ova, em vez de t r azer a Fi par a a const r ução da Fac, f i zer
exat ament e o cont r ár i o, ou sej a, f or necer a Fa c par a const r ui r mos a Fi ? Nest e
caso per cor r er emos a vol t a do cami nho das pedr as , de f or ma anál oga a que
ut i l i zamos na caso das f r eqüênci as absol ut as, ou sej a, na col una da Fac,
f ar emos “pr óxi ma Fac menos a Fac ant er i or ”.
Vej amos:
Al t ur a dos al unos Fac ↓ Fi
1, 50 |⎯ 1, 60 12% 12%
1, 60 |⎯ 1, 70 34%
72% (( 34%
72%-- 12%
34%=)
=) 22%
38%
1, 70 |⎯ 1, 80
1, 80 |⎯ 1, 90 92% ( 92%- 72%=) 20%
1, 90 |⎯ 2, 00 100% ( 100%- 92%=) 8%
Tot al 100%
Conf or me j á sabemos, a col una de f r eqüênci as i mpr esci ndí vel par a
i ni ci ar mos a r esol ução de uma pr ova de est at í st i ca é a da f r eqüênci a absol ut a
si mpl es – f i . Se, por acaso, o enunci ado da pr ova f or necer apenas a Fr eqüênci a
Rel at i va Acumul ada Cr escent e, Fac, o pass o que f i zemos aci ma ser á apenas o
pr i mei r o par a chegar mos à f i . Uma vez de poss e da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es
( como f i zemos aci ma) , t er emos depoi s que passar da Fi par a a f i . E est e segundo
passo j á f oi f ei t o por nós hoj e mesmo, na pági na ant er i or !
Ou sej a, par a pass ar mos de qual quer das duas f r eqüênci as r el at i vas
acumul adas, ou Fac ou Fad, par a a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i , t er emos que
f azê- l o em doi s moment os di st i nt os; sendo o pr i mei r o passo chegar mos à
Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es, Fi . Dest a, chegar emos f i nal ment e à f r eqüênci a
absol ut a si mpl es, f i .
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 5 de 7

Fr eqüênci a Rel at i va Acumul ada Decr escent e ( Fad)


Conf or me i ndi cado no cami nho das pedr as , nasce t ambém a Fad a par t i r da
Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es, Fi . Seu apel i do, da mesma f or ma que nas
f r eqüênci as absol ut as, é col una do “aci ma de”. E ser á const r uí da de bai xo par a
ci ma! Por t ant o, na úl t i ma cl asse, Fad e Fi t er ão o mesmo val or . At ent o( a) como
eu sei que você é, t enho cer t eza que at é j á sabe como f or mar est a col una.
Começando de bai xo ( da úl t i ma cl ass e) , subi r emos s omando com a di agonal da
Fi . Vej amos o noss o exempl o:

Al t ur a dos al unos Fi Fad ↑


1, 50 |⎯ 1, 60 12% 100% ( =88%+12%)
1, 60 |⎯ 1, 70 22% 88% ( =66%+22%)
1, 70 |⎯ 1, 80 38% 66% ( =28%+38%)
1, 80 |⎯ 1, 90 20% 28% ( =8%+20%)
1, 90 |⎯ 2, 00 8% 8%
Tot al 100%

O que si gni f i ca a Fad? Si gni f i ca o per cent ual de el ement os do conj unt o que
t em val or aci ma do l i mi t e i nf er i or da cl asse c or r espondent e. Por exempl o: o
val or 28% pr esent e na quar t a cl asse da Fad si gni f i ca o quê? Apenas que há 28%
dos el ement os do conj unt o com est at ur a aci ma de 1, 80m. ( 20% da quar t a cl asse
mai s 8% da qui nt a cl asse) . Out r o exempl o: o que si gni f i ca o val or 88% pr esent e
na segunda cl ass e da Fad? Que 88% dos el ement os do conj unt o t êm al t ur a aci ma de
1, 60m ( que é o l i mi t e i nf er i or ! ) .
encontObvi
r ar am
a ent
Fi .e, J ásabem
sabem
ososque
que aestpras
ovaduas
pode
col funas
or necer
t êm ao m
Fad,
esmo par
val aor t na
er múl
os t ique
ma
cl asse. Daí , t r abal hando na col una da Fad, f ar emos apenas aquel a subt r ação que
j á conhecemos: “pr óxi ma Fad menos Fad ant er i or ”. A r espost a ser á a Fi . Senão,
vej amos:
Al t ur a dos al unos Fad ↑ Fi
1, 50 |⎯ 1, 60 100% ( 100%- 88%) 12%
1, 60 |⎯ 1, 70 88% ( 88%- 66%=) 22%
1, 70 |⎯ 1, 80 66% ( 66%- 28%=) 38%
1, 80 |⎯ 1, 90 28% ( 28% - 8%) 20%
1, 90 |⎯ 2, 00 8% 8%
Tot al

Comoasbom
Fr eqüênci obser
Rel at i vasvador
Acumulque é, Fac
adas, vocêoudeve
Fad, t est
er ar
per
á cebi do que
pr esent em or
e o val qual quer
100% . das

ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 6 de 7


No caso da Fad, o 100% est ar á na pr i mei r a cl asse; j á na Fac, apar ecer á o 100%
na úl t i ma cl asse. Est amos f al ando em 100% por est ar mos usando a not ação
per cent ual ; caso est i véssemos usa ndo a not ação uni t ár i a, t er í amos, em l ugar de
100%, o val or da uni dade ( 1, 00) .
Em uma pr ova ant i ga da ESAF a quest ão per gunt ava se as Fr eqüênci as
Rel at i vas Acumul adas necess ar i ament e começavam ou t er mi navam com a uni dade.
I st o é ver dadei r o! No caso da Fad ( vej a aci ma) começamos com a uni dade ( 100%) ;
no caso d a Fac, encer r amos com el a!

OK! Enf i m, concl uí mos o est udo das col unas de f r eqüênci as de uma
Di st r i bui ção. Agor a vamos ent r ar na par t e pr át i ca. Ver emos, por mei o dos
exer cí ci os abai xo, como as pr ovas t êm exi gi do esse con heci ment o.
O i mpor t ant e é r ecor dar que, l ogo de car a, ser á nosso obj et i vo chegar mos à
f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . É exat ament e o que f ar emos nest as quest ões
que se seguem.
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
A or dem é apenas a mesma par a t odas as qu est ões abai xo: a par t i r dos
dados f or neci dos pel o enunci ado, t et e const r ui r a f r eqüênci a absol ut a
si mpl es.
Respost as coment adas no i ní ci o da pr óxi ma aul a. At é l á e um gr ande abr aço!

01) Ext r aí do da pr ova do AFRF- 2000:


Fr eqüênci as Acumul adas de Sal ár i os Anuai s, em Mi l har es de Reai s, da Ci a. Al f a
Cl ass es de Fr eqüênci as
Sal ári o Acumul adas
(3 ; 6] 12
(6 ; 9] 30
(9 ; 12] 50
( 12 ; 15] 60
( 15 ; 18] 65
( 18 ; 21] 68

02) Ext r aí do da pr ova de AFRF- 2002. 1:


Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X)
f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa. Esse
exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses r epr esent a
i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ext r emos das
cl asses. As quest ões de 38 a 43 r ef er em- se a esses en sai os.
Cl asses P ( %)
70- 90 5
90- 110 15
110- 130 40
130- 150 70
150- 170 85
170- 190 95
190- 210 100
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 7 de 7

03) Ext r aí do da pr ova de Agent e Fi scal de Tr i but os Est aduai s – PI :


A Tabel a abai xo most r a a di st r i bui ção de f r eqüênci as obt i da de uma amost r a
al eat ór i a dos sal ár i os anuai s em r eai s de uma f i r ma. As f r eqüênci as sã o
acumul adas.
Cl asses d e Fr eqüênci as
Sal ár i os
( 5. 000- 6. 500) 12
( 6. 500- 8. 000) 28
( 8. 000- 9. 500) 52
( 9. 500- 11. 000) 74
( 11. 000- 12. 500) 89
( 12. 500- 14. 000) 97
( 14. 000- 15. 500) 100

04) Ext r aí do da pr ova de Fi scal de Tr i but os Est aduai s – PA:


A t abel a de f r eqüênci as abai xo deve ser ut i l i zada nas quest ões 21, 22 e 23 e
apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F) cor r espondent es a uma amost r a da
di st r i bui ção dos sal ár i os anuai s de economi st as ( Y) – em R$1. 000, 00, do
depar t ament o de f i scal i zação da Ci a. X. Não exi st em r eal i zações de Y
coi nci dent es com as ext r emi dades das cl asses sal ar i ai s.
Cl asses F
29, 5 – 39, 5 2
39, 5 – 49, 5 6
49, 5 - 59, 5 13
59, 5 – 69, 5 23
69, 5 – 79, 5 36
79, 5 – 89, 5 45
89, 5 – 99, 5 50

05) Ext r aí do da pr ova de AFRF- 2002. 2:


O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci as seg ui nt e:

Cl asses Fr eqüênci a
(f)
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 – 49, 5 8
49, 5 - 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79,
89, 5
5 –– 89,
99, 5
5 18
10

Boa sor t e!
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 1 de 6

EXERCÍ CI OS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCI AS


01) Ext r aí do da pr ova do AFRF/ 2000:
Fr eqüênci as Acumul adas de Sal ár i os Anuai s, em Mi l har es de Reai s, da Ci a. Al f a
Cl ass es de Fr eqüênci as Acumul adas
Sal ári o
(3 ; 6] 12
(6 ; 9] 30
(9 ; 12] 50
( 12 ; 15] 60
( 15 ; 18] 65
( 18 ; 21] 68
Sol . :
O cabeçal
apenas ho una
a col da pr
dasovacl ass
apres,
esente ouumaa col
di st
unar i bui
de ção de f ras
f r eqüênci eqüênci
que as
f oi aci ma,adacom
cham de
“f r eqüênci as acumul adas”. As quest ões que se segui am, i r i am sol i ci t ar o
cál cul o de medi das de posi ção, di sper são, assi met r i a, cur t ose et c. Logo,
sabemos que não ser i a possí vel i ni ci ar a r esol ução da pr ova sem ant es
conhecer mos a f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i .
Vamos ao caso: quando a pr ova t r ouxe uma col una a quem chamou uni cament e
de f r eqüênci as acumul adas, o candi dat o vai l embr ar - se i ni ci al ment e que há
quat r o t i pos de f r eqüênci as acumul adas: duas absol ut as acu mul adas ( f ac e f ad)
e duas r el at i vas acu mul adas ( Fac e Fad) . Daí , a pr i mei r a pr eocupação é saber
se t r at a- se de uma f r eqüênci a absol ut a ou r el at i va.
J á sabemos que a di f er ença ent r e est es doi s gr upos de f r eqüênci as é que
a absol ut a di z r espei t o a númer o de el ement os, enquant o a r el at i va t r at a de
per cent ual de el ement os do conj unt o. Obser vando os val or es f or neci dos pel a
pr ova, const at amos que não são val or es per cent uai s ( como 12%, 30% ou 0, 12 ,
0, 30 et c) , e t ambém vi mos que no t í t ul o da col una havi a apenas “f r eqüênci as
acumul adas”, desacompanhado de um si nal de por cent agem “%”. Se assi m o f osse,
est ar í amos di ant e de uma f r eqüênci a r el at i va. Como não houve a pr esença de
nenhum dess es i ndi cador es, concl uí mos que a col una f or neci da é uma f r eqüênci a
acumulRest
ada am
absol ut m
assi a! duas opções: absol ut a acumul ada cr escent e ou decr escent e.
I st o é ai nda mai s f áci l de concl ui r . Bast a ol har mos par a a seqüênci a dos
val or es pr esent es nest a col una. Se os val or es est i ver em aument ando, a
f r eqüênci a é cr escent e; se est i ver em di mi nui ndo, decr escent e. No caso, t emos:
12, 30, 50, 60, . . . ; daí a concl usão: est amos t r abal hando com uma col una de
f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e! Est a descober t a é o pr i mei r o passo d a
pr ova! Agor a, r est a- nos che gar à f r eqüênci a absol ut a si mpl es.
Vej amos:
Cl asse s de f ac ↓ fi
Sal ári o
( 3 ; 6] 12 12
( 6 ; 9] 30 ( 30 – 12=) 18
( 9 ; 12] 50 ( 50 – 30=) 20
( 12 ; 15] 60 ( 60 – 50=) 10
( 15 ; 18] 65 ( 65 – 60=) 5
( 18 ; 21] 68 ( 68 – 65=) 3
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 2 de 6

02) Ext r aí do da pr ova de AFRF- 2002. 1:


Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X)
f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa.
Esse e xer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses
r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a
f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os
ext r emos das cl asses. As quest ões de 38 a 43 r ef er em- se a ess es ensai os.
Cl ass es P ( %)
70- 90 5
90- 110 15
110- 130 40
130- 150 70
150- 190
170- 170 85
95
190- 210 100
Sol . : Aqui a coi sa j á f oi mai s i nt er essant e um pouco! Vej a que a pr ova
t r ouxe a di st r i bui ção de f r eqüênci as co m apenas duas co l unas: a das cl asses, e
uma chamada de “P( %) ”. No enunci ado, f oi di t o que “P r epr esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada”, não dei xando com i sso q ual quer dúvi da a r espei t o de a
f r eqüênci a ser absol ut a ou r el at i va. Agor a que sabemos que é r el at i va e que é
acumul ada, bast a ol har par a os s eus val or es par a poder mos co ncl ui r se ser á
acumul ada cr escent e ou decr escent e. Aí não t em segr edo: 5, 15, 40, 70, . . . é
uma seqüênci a cr escent e. Concl usão: est amos di ant e de uma col una de f r eqüênci a
r el at i va acumul ada cr esce nt e, a noss a conheci da Fac!
Como j á se er a de esper ar , as quest ões dest e enunci ado i r ão exi gi r o
conheci ment o da f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i . Conhecê- l a é agor a o nosso
obj et i vo.
Lembr emo- nos de que, quando quer emos c hegar à f i , par t i ndo de uma
f r eqüênci a r el at i va, t emos, necessar i ament e, que conhecer o númer o de
el ement os do conj unt o “n”. Est e f oi f or neci do no enunci ado: “. . . f or am
exami nados
Como 200
pr i mieit ens. . . ”, ou pass
r o passo, sej a,ar em
n=os
200.da Fac par a a col una da f r eqüênci a
r el at i va si mpl es Fi . Vej amos:
Cl asses Fac Fi
70- 90 5% 5% ( ou 0, 05)
90- 110 15% ( 15%- 5%=) 10% ( ou 0, 10)
110- 130 40% ( 40%- 15%=) 25% ( ou 0, 25)
130- 150 70% ( 70%- 40%=) 30% ( ou 0, 30)
150- 170 85% ( 85%- 70%=) 15% ( ou 0, 15)
170- 190 95% ( 95%- 85%=) 10% ( ou 0, 10)
190- 210 100% ( 100%- 95%=) 5% ( ou 0, 05)
Fei t o i sso , r est a encont r ar agor a a f i , par t i ndo da Fi , usando a r el ação
que há ent r e est es doi s t i pos de f r eqüênci as, j á nossa co nheci da:
Fi = f i / n ou, i sol ando o f i : f i = Fi . n
Ter emos:
2. ª Cl ass e:
1. f i = 0, 10
05 x 200 = 20
10
3. ª Cl ass e: f i = 0, 25 x 200 = 50
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 3 de 6
Mesmo ant es de concl ui r est es cá l cul os, o bom obser vador j á not ou que a
r el ação ent r e est as duas f r eqüênci as co nsi st e em mul t i pl i car a Fi por 2 e
t i r ar o si nal de por cent agem! É cl ar o que se o candi dat o não t i vesse essa
per cepção, i r i a ai nda ass i m chegar ao mesmo r esul t ado. Cont i nuando as cont as:
4. ª Cl ass e: fi = 0, 30 x 200 = 60
5. ª Cl ass e: fi = 0, 15 x 200 = 30
6. ª Cl ass e: fi = 0, 10 x 200 = 20
7. ª Cl ass e: fi = 0, 05 x 200 = 10
Daí , t er emos f i nal ment e a noss a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es:
Cl asse s Fac Fi fi
70- 90 5% 5% ( ou0, 05) 10
90- 110 15% ( 15%- 5%=) 10% ( ou 0, 10) 20
110- 130 40% ( 40%- 15%=) 25% ( ou 0, 25) 50
130- 150 70% ( 70%- 40%=) 30% ( ou 0, 30) 60
150- 170 85% ( 85%- 70%=) 15% ( ou 0, 15) 30
170- 190 95% ( 95%- 85%=) 10% ( ou 0, 10) 20
190- 210 100% ( 100%- 95%=) 5% ( ou 0, 05) 10
Soment e nest e moment o a r esol ução das quest ões da pr ova poder i a ser
i ni ci ada! Em out r as pal avr as: mesmo que f ossem f or neci das t odas as f ór mul as da
pr ova ( o que não acont ece. . . ) , se est e t r abal ho i ni ci al de encont r ar a
f r eqüênci a absol ut a si mpl es não f osse f ei t o, o candi dat o cor r er i a o r i sco de
er r ar t odas as quest ões, uma após out r a!
03) Ext r aí do da pr ova de Agent e Fi scal de Tr i but os Est aduai s – PI :
A Tabel a abai xo most r a a di st r i bui ção de f r eqüênci as obt i da de uma amost r a
al eat ór i a dos sa l ár i os anuai s em r eai s de uma f i r ma. As f r eqüênci as sã o
acumul adas.
ClSal
asses de
ár i os Fr eqüênci as
( 5. 000- 6. 500) 12
( 6. 500- 8. 000) 28
( 8. 000- 9. 500) 52
( 9. 500- 11. 000) 74
( 11. 000- 12. 500) 89
( 12. 500- 14. 000) 97
( 14. 000- 15. 500) 100
Sol . : Vamos t ent ar descobr i r o t i po de f r eqüênci a que f oi f or neci da nest e enunci ado.
Absol ut a ou r el at i va? Como i sso nã o f oi expl i ci t ado na quest ão, t emos que buscar os
si nai s! Se as f r eqüênci as não t r azem um sí mbol o de per cent agem ( %) nem no cabeçal ho
da col una, nem ao l ado das f r eqüênci as, ent ão f i ca pat ent e que se t r at a de uma
f r eqüênci a absol ut a. É exat ament e est e nosso caso! Daí , uma vez que o enunci ado j á
nos di ss e que “as f r eqüênci as são a cumul adas”, r est a saber se ser á acumul ada
cr escent e ou decrescen t e. Aí é mol eza, bast a ver os val or es da col una {12, 28, 52,
74, . . . }, ou sej a, uma seqüênci a cr escent e. Daí , concl uí mos: a col una apr esent ada na
quest ão é uma f ac – f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e.
Parde
sent i do a vol
chegarmos à if nho
t a do cam r eqüênci
das apedrabsol
as , utt a si m
r abal pl es, com
hando f i , a t er
colemos da
una quef ac
percor r er o
e f azendo
sempr e pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or .
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 4 de 6
Vej amos:
Cl asse s de Sal ár i os f ac fi
( 5. 000- 6. 500) 12 12
( 6. 500- 8. 000) 28 ( 28- 12=) 16
( 8. 000- 9. 500) 52 ( 52- 28=) 24
( 9. 500- 11. 000) 74 ( 74- 52=) 22
( 11. 000- 12. 500) 89 ( 89- 74=) 15
( 12. 500- 14. 000) 97 ( 97- 89=) 8
( 14. 000- 15. 500) 100 ( 100- 97=) 3
E aí ? J á est amos f i cando pr át i cos? É só uma quest ão de t r ei no!

04) Ext r aí do da pr ova de Fi scal de Tri but os Est aduai s – PA:


A
aprtesent
abel aa asde f fr reqüênci
eqüências
as acum
abaiulxo
adasdeve
( F) ser ut i l i zadaesnas
cor r espondent quest
a um õesr a21,
a amost da di22st rei bui
23 ção
e
dos sal ári os anuai s de economi st as ( Y) – em R$1. 000, 00, do depar t ament o de
f i sca l i zaç ão da Ci a. X. Não exi st em r eal i zações de Y coi nci dent es com as ext r emi dades
das cl asse s sa l ar i ai s.

Cl asses F
29, 5 – 39, 5 2
39, 5 – 49, 5 6
49, 5 - 59, 5 13
59, 5 – 69, 5 23
69, 5 – 79, 5 36
79, 5 – 89, 5 45
89, 5 – 99, 5 50
Sol . :
Por cer t o você j á perceb eu que al guns enunci ados, no i nt ui t o de conf undi r ,
chamam f r eqüênci as si mpl es com a l et r a mai úscul a F. I sso n ão deve nos i l udi r . Quando
f or mos i ni ci ar a pr ova, t emos que t er pl ena cer t eza do t i po de f r eqüênci a que est amos
t r abal No
hando!
caso dest e enunci ado, t ambém nada f oi expl i ci t ado sobr e a f r eqüênci a ser do
t i po absol ut a ou r el at i va. Novament e, pr ocur aremos os “si nai s” que i ndi car i am ser uma
f r eqüênci a r el at i va. Basi cament e f azemos duas obser vações: 1) Exi st e o sí mbol o de % no
cabeçal ho da col una? 2) Exi st e o sí mbol o de % ao l ado das f r eqüênci as? Se ndo ambas
est as r espost as negat i vas, t udo i ndi ca que se t r at a de f r eqüênci as absol ut as! É est e
o pr esent e caso .
Di ss e expr essament e o enunci ado que est amos c om f r eqüênci as acumul adas. Como
est ão di spost as em uma seqüênci a cr escent e {2, 6, 13, 23. . . }, j á mat amos que a
f r eqüênci a é acumul ada cr escent e. Daí , chegamos f i nal ment e à nossa con cl usão: a pr ova
f or neceu uma col una de f r eqüênci as absol ut as acumul adas cr escent es – f ac.
Per f azendo o sent i do de vol t a do cami nho das pedr as , chegaremos à f i , daquel a
f or ma que j á conhecemos: pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or . Vej amos:

Cl asses f ac fi
29, 5 – 39, 5 2 2
39, 5 – 49, 5 6 ( 6- 2=) 4
49, 5 - 59, 5 13 ( 13- 6=) 7
59,5 – 69,5 23 (2 3-1 3=) 10
69,5 – 79,5 36 (3 6-2 3=) 13
79,5 – 89,5 45 (4 5-3 6=) 9
89,5 – 99,5 50 (5 0-4 5=) 5
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 5 de 6

05) Ext r aí do da pr ova de AFRF- 2002. 2:


O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a
de t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a
de f r eqüênci as s egui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a
(f)
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 – 49, 5 8
49, 5 - 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 99,
89, 89, 5 18
10
Sol . : E aí , f i zer am essa t ambém? Quem f ez? I nf el i zment e, t enho que comuni car
que quem f ez qual quer coi sa nest a quest ão j á er r ou! . . . Na ver dade, j á est á
t udo f ei t o! Eu col oquei esse e nunci ado aqui só pr a ver se vocês est ão at ent os!
Or a, o enunci ado não di sse ex pr essament e, nem deu qual quer si nal de se t r at ar
de uma f r eqüênci a r el at i va, pel o que concl uí mos que se t r at a de uma f r eqüênci a
absol ut a.
Al ém di sso, o enunci ado t ambém nada di sse a r espei t o de est a f r eqüênci a
ser acumul ada, donde deduzi mos que é f r eqüênci a absol ut a. Fi nal ment e, t r at a- se
de uma f r eqüênci a absol ut a si mpl es, a nossa f i .
Al guém cai u nessa ? Se cai u, al egr e- se! Mel hor er r ar em casa que er r ar na
pr ova. . .
Par a que nós possamos f i car mai s bem t r ei nados com est as col unas de
f r eqüênci as, col ocar ei abai xo al guns out r os exer cí ci os, t odos co m o obj et i vo
de chegar mos, a par t i r dos dados f or neci dos, à f r eqüênci a absol ut a si mpl es,
f i . Como j á vi mos r epet i dament e os pr ocedi ment os par a r esol ver esses
exer
cer t cí ci os,j á na
o que nãoprhaver
óxi maá aul
maias dar
di fei
i culapenas
dades!asSeguem
r espost
osas,
exersem
cí cicom
os ent á- l fas.
e eu i co Est
hojou
e
por aqui . Pr ossegui mos na pr óxi ma aul a. Um gr ande abr aço e at é l á!

EXERCÍ CI OS DE HOJ E
De acor do com os dados f or neci dos por cada uma das quest ões abai xo, encont r e a
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es:
01. A t abel a abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( k) r el aci onadas
à di st r i bui ção de uma amost r a de 500 el ement os.
Cl asses k
10- 20 100%
20- 30 95%
30- 40 85%
40- 50 70%
50- 60 40%
60- 70 15%
70- 80 5%
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 6 de 6
02. A t abel a abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F) r el aci onadas à
segui nt e di st r i bui ção:

Cl asses F
10- 20 5
20- 30 15
30- 40 40
40- 50 70
50- 60 85
60- 70 95
70- 80 100

03. um
de Aa t am
abel
ostar aabai
de xo
200aprelesent
ementaos.
as f r eqüênci as ( W) r el aci onadas à di st r i bui ção

Cl asses W ( %)
10- 20 5
20- 30 15
30- 40 40
40- 50 70
50- 60 85
60- 70 95
70- 80 100

04. A t abel a abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( Z) r el aci onadas à
segui nt e di st r i bui ção de f r eqüênci as:
Cl asses Z
10- 20 100
20-
30- 30
95
40 85
40- 50 70
50- 60 40
60- 70 15
70- 80 5
Boa sor t e!
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 1 de 4

APRESENTAÇÃO DOS DADOS


Oi , t ur ma! Conf or me combi nado, começamos hoj e com as r espost as dos
exer cí ci os que f i car am da aul a passada. Ant es só uma per gunt a: f i zer am as
quest ões? Ol ha l á, hei n? o mai or engano que exi st e é o pr ópr i o! Vamos às
r espost as:
01. O pr ocedi ment o dest a quest ão é Fad Æ Fi Æ fi:
Cl asses Fad Fi fi
10- 20 100% 5% 25
20-
30- 30
40 95%
85% 10%
15%75 50
40- 50 70% 30% 150
50- 60 40% 25% 125
60- 70 15% 10% 50
70- 80 5% 5% 25

02. O pr ocedi ment o dest a quest ão é f ac Æ fi:

Cl asses f ac fi
10- 20 5 5
20- 30 15 10
30- 40 40 25
40- 50 70 30
50- 60 85 15
60- 70 95 10
70- 80 100 5

03. O pr ocedi ment o dest a quest ão é Fac Æ Fi Æ fi:

Cl asses Fac Fi fi
10- 20 5% 5% 10
20-3 0 15% 10% 20
30-4 0 40% 25% 50
40-5 0 70% 30% 60
50-6 0 85% 15% 30
60-7 0 95% 10% 20
70-8 0 100% 5% 10

04. O pr ocedi ment o dest a quest ão é f ad Æ fi:


Cl asses f ad fi

10- 30
20- 20 100
95 5
10
30- 40 85 15
40- 50 70 30
50- 60 40 25
60- 70 15 10
70- 80 55
E aí ? Tudo cer t o? Esper o que si m! O negóci o é pr est ar at enção e não se
dei xar i l udi r pel as apar ênci as. Cr ei o que a “casca de banana” que pode
t er ensej ado al gum er r o est ava pr esent e na t er cei r a quest ão, em que o
enunci ado não f al ava que a f r eqüênci a er a acumul ada. Acer t ei ?
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 2 de 4

Or a, nest e caso, apesar do si l ênci o do enunci ado, t er í amos que


l embr ar que no caso das f r eqüênci as r el at i vas ( que é o nosso! ) , o
somat ór i o da col una t em necessar i ament e que ser i gual a 100%. Al ém di sso,
sabemos que nas r el at i vas acumul adas a col una ou começa ( Fad) ou t er mi na
( Fac) com 100%. Daí , não r est ar i a nenhuma dúvi da de que est a f r eqüênci a
r el at i va er a acumul ada. Cer t o?
Vamos a aul a de hoj e. . . que por si nal é bem l i ght !
Dando seqüênci a à mat ér i a, t emos que nos det er aqui em um pont o
bási co, que consi st e em r econhecer as t r ês f or mas mai s usuai s de co mo os
dados de um conj unt o são apr esent ados.
Sabemos que as quest ões das pr ovas i r ão nos pedi r que cal cul emos as
medi das de posi ção, de di sper são, de assi met r i a, de cur t ose et c, em
r el ação aos dados de um conj unt o.
Por t ant o, vamos agor a nos f ami l i ar i zar com as manei r as de como os
enunci ados expõem os el ement os co m os quai s i r emos t r abal har . Vamos a
el as:
Æ O Rol:
Como j á expl i cado em aul a passada, o r ol nada mai s é que uma
r el ação dos dados do conj unt o, di spost os um após out r o, em uma or dem
cr escent e ou decr escent e. Passemos a um exempl o que acont eceu na pr ova de
Audi t or - Fi scal da Recei t a Feder al de 1998. Vej amos est e enunci ado,
t r ansc r i t o a segui r :
“Os dados segui nt es, or denados do menor par a o mai or , f or am obt i dos de
uma amost r a al eat ór i a, de 50 pr eços ( Xi ) de ações, t omada numa bol sa
de val or es i nt er naci onal . A uni dade monet ár i a é o dól ar amer i cano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9,
9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13,
13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23”

Not emos que o enunci ado t r ouxe os dados do conj unt o em f or ma de Rol , e
pedi u que se cal cul asse m a Medi ana e a Var i ânci a. Est a úl t i ma é uma
medi da de di sper são, que ver emos f ut ur ament e. Por ém, par a se cal cul ar a
Var i ânci a, t í nhamos que conhecer a Médi a do conj unt o. Logo depoi s, na
quest ão segui nt e dest a pr ova, o enunci ado pedi a que se cal cul asse a Moda
r epor t ando- se aos dados do pr esent e enunci ado. Ou sej a, par a est e Rol ,
ser i a pr eci so ca l cul ar a Médi a, a Moda e a Medi ana - as t r ês medi das de
Tendênci a Cent r al , que est udar emos mui t o em br eve!
Dados Tabul ados Não- Agr upados em Cl ass es:
Uma out r a manei r a de se apr esent ar em os dados da quest ão ser i a
di spondo- os em uma t abel a, t odavi a sem agr upá- l os em cl asse s, ou sej a,
t r abal hando- os de f or ma i ndi vi dual i zada, na col una Xi . Vej amos o exempl o
abai xo:
Xi fi
0 2
1 5
2 7
3 4
4 3
5 1
Na col una do Xi est ão os el ement os do conj unt o; na col una à
di r ei t a, est ão as f r eqüênci as absol ut as si mpl es, ou sej a, o númer o de
vezes que cada el ement o se r epet e no conj unt o. É possí vel , f aci l ment e,
t r ansf or mar mos est a t abel a em um r ol . Senão, vej amos:
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 3 de 4

O el ement o 0 ( zer o) apar ece duas vezes ( f i =2) ; o el ement o 1 apar ece
5 vezes ( f i =5) , e assi m por di ant e. Logo t er í amos o segui nt e r ol :
{0, 0, 1, 1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 5}
Not e que o r ol e a t abel a aci ma r epr esent am exat ament e o mesmo
conj unt o, só que apr esent ados de f or mas di st i nt as. O que di f er enci a os
Dados Tabul ados Não- Agr upados ( que pass ar emos a chamar apenas Dados
Tabul ados) da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, é que nos Dados Tabul ados, os
el ement os Xi são di spost os de f or ma i ndi vi dual i zada, enquant o que na
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, os el ement os est ão di spost os em cl asses.
Di z- se que, nos Dados Tabul ados não há per da de i nf or mação. Por
exempl o, se per gunt ar mos quant as vezes apar ece no conj unt o aci ma o
el ement o 3, bast a conf er i r mos na col una da f r eqüênci a, e r esponder emos: 4
vezes.

Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:


Dest a j á f al amos exaust i vament e! A pr i nci pal car act er í st i ca dest a
f or ma de apr esent ação dos dados é j ust ament e a di sposi ção dos el ement os
em cl asse s!
Nest e caso, di z- se que há per da de i nf or mação. Vej amos o exempl o
abai xo:
Cl asse s fi
0- 10 3
10- 20 7
20- 30 12
30- 40 8
40- 50 5

Se per gunt ar mos quant as vezes exat ament e apar ecem no conj unt o o el ement o
8 ( oi t o) , não saber emos r esponder . Di r emos apenas que os el ement os ent r e
0 e 10 apar ecem 3 vezes ( f i =3) , mas não podemos dar uma i nf or mação
pr eci sa acer ca de um el ement o i sol adament e consi der ado.
São, por t ant o, est as t r ês manei r as de os dados vi r em nor mal ment e
pr esent es numa quest ão de pr ova. Ressal t amos que a di st r i bui ção de
f r eqüênci as é, de l onge, a f or ma pr ef er i da pel as mesas el abor ador as de
concur sos. Por i sso, dar emos sempr e gr ande ênf ase a el a, como, al i ás, j á
o t emos f ei t o.
Obser vação: é bem ver dade que vár i os ( bons) aut or es não vêem di st i nção
ent r e as duas úl t i mas f or mas de apr esent ação dos dados que most r amos
aci ma, chamando- as ambas de Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. Não nos c abe
aqui ent r ar nest a di scussão, mesmo por que não at ende nossos ob j et i vos.
At é par a ef ei t os di dát i cos, e i ss o f aci l i t ar á r aci ocí ni os f ut ur os,
cont i nuar emos a sep ar á- l as em “Di st r i bui ção de Fr eqüênci as” e “Dados
Tabul ados”, conf or me os dados venham ou dei xem de vi r di spost os em
cl asseHoj
s. e, f i camos por aqui ! Essa a ul a f oi at é par a vocês poder em dar
uma r espi r ada! Ser i a i nt er essa nt e que vocês me desse m um r et or no, par a eu
t er uma i déi a se est ou cor r endo demai s, ou se o r i t mo est á bom assi m
dest e j ei t o. Se ni nguém di sser nada, eu vou- me embor a. . .
Aqui é assi m: quem manda é o f r eguês!
Al i ás, quer o abr i r um par ênt eses par a agr adecer os e- mai l s
af et uosos q ue t enho r ecebi do dest a “sa l a l ot ada” de novos al unos vi r t uai s
que eu ganhei , vi ndos dos quat r o cant os do paí s! Mui t o obr i gado, mesmo!
Pr óxi mo Pont o, vol t ar emos c om um ass unt o mui t o em voga: a
i nt er pol ação l i near da ogi va ! A par t i r dest a pr óxi ma aul a, est ar emos
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 4 de 4

apt os a r esol ver a pr i mei r a quest ão da pr ova de est at í st i ca da ESAF! É


mol e, não? Um gr ande abr aço e at é l á!
Obser vação: você que est á i nt er essado soment e na nossa mat ér i a, poder á
dei xar de i mpr i mi r essa úl t i ma pági na, que só t em abobr i nha! E ai nda
economi za uma f ol ha!
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
1
I NTERPOLAÇÃO LI NEAR DA OGI VA

At é a úl t i ma aul a vi mos as noções i nt r odut ór i as do nosso cu r so.


Soment e hoj e est ar emos apt os a i ni ci ar a r esol ução da pr ova. O assu nt o
que ver emos agor a passou a el encar as pr ovas de est at í st i ca da ESAF j á há
al guns anos, mai s ou menos desde o AFRF de 2001, e desde ent ão não mai s
dei xou de ser cobr ado. Tr at a- se de uma quest ão mui t o f áci l , embor a o nome
do ass unt o possa assust ar um pouco.
Começar emos com um exempl o bem si mpl es. Vej amos a Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as abai xo:

0 | - Xi
-- 10 f5i
10 | - - - 20 8
20 | - - - 30 13
30 | - - - 40 11
40 | - - - 50 7
50 | - - - 60 3
Se a quest ão da pr ova per gunt ass e, por exempl o, quant os el ement os
dest e conj unt o têm val or abai xo de 30 , como r esponder í amos? Or a,
obser vando as cl asses de st a di st r i bui ção, vemos f aci l ment e que
“par t i ci pam dest a r espost a” os el ement os das t r ês pr i mei r as cl asses.
Dest a f or ma, t er í amos 5 el ement os na pr i mei r a cl asse ( abai xo de 10) , mai s
8 el ement os na segunda cl ass e ( de 10 a 20) e f i nal ment e 13 el ement os na
t er cei r a cl asse ( val or es de 20 a 30) . Somando t udo, nossa r espost a ser i a
26. Essa f oi f áci l , não?
Mai s uma vez: a per gunt a agor a é “ quant os el ement os dest e conj unt o
t êm tval
“par i ciorpam
acidest
ma ade r 40? ” Tam
espost a” bém
os esem
l emgr
entandes di fduas
os das i cul dades,
úl t i masperclcebemos que
asses, ou
sej a, el ement os com val or de 40 a 50 ( qui nt a cl asse) e de 50 a 60 ( sext a
cl ass e) . Logo, como t emos 7 el ement os na penúl t i ma, e 3 el ement os na
úl t i ma cl asse, nossa r espost a ser i a a soma, ou sej a, 10 el ement os. At é
aqui , sem pr obl emas, cer t o?
# A Quest ão:

A nova per gunt a é: quant os el ement os dest e mesmo conj unt o t êm val or
menor ou i gual a 28? Obser vando os l i mi t es das cl asses ap r esent adas,
per cebemos que 28 não é nem l i mi t e super i or , nem i nf er i or de qual quer
dest as cl asses. Na ver dade, o val or 28 encont r a- se dent r o da t er cei r a
cl asse! Par a compl et ar o enunci ado, a quest ão vai pedi r ai nda que
det er mi nemos est a r espost a ut i l i zando- nos da I nt er pol ação Li near da
Ogi va.

E aí ? Pul amos pr a pr óxi ma quest ão? De j ei t o nenhum! Embor a ai nda


nem t enhamos f al ado de Ogi va ( ou de out r os gr áf i cos est at í st i cos) ,
t er emos j á t ot al condi ção de r esol ver est e pr obl ema, f azendo uso de uma
r egr a de t r ês si mpl es, a mai s f áci l possí vel .
Per cebamos que é f áci l deduzi r que a pr i mei r a e a segunda cl asses
par t i ci par ão da r espost a i nt egr al ment e, poré m a te rce i ra cl ass e
( 20 | - - - 30) par t i ci par á apenas par ci al ment e do r esul t ado!

Página 1 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

Ou sej a:
Xi fi
0 |--- 10 5 Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
10 | - - - 20 8 Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
20 | - - - 30 13 Æ part i ci pa par ci al ment e da r espost a!
30 | - - - 40 11
40 | - - - 50 7
50 | - - - 60 3

O segr edo ent ão é t r abal har mos com est a cl asse q ue par t i ci pa apenas
par ci al ment e da r espost a!
Daí f ar emos:
A t er cei r a cl asse t em ampl i t ude h- 10, e f r eqüênci a si mpl es f i =13
Daí , a pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês est á f or mada:
10 - - - - 13 ( dez est á par a t r eze! )

Tr aduzi ndo: nest a ampl i t ude de 10, t emos 13 el ement os.


Par a o compl ement o da r egr a de t r ês pensar emos o segui nt e: a
quest ão quer saber “menor ou i gual a 28”. Or a, menor ou i gual a 28 nest a
cl asse, nós t er emos desde o l i mi t e i nf er i or da cl asse ( 20) at é o pr ópr i o
28. Ou sej a, a ampl i t ude desej ada par a est a cl ass e nest e moment o ser á
apenas est a di f er ença: ( 28 – 20) = 8. Daí , a segunda l i nha da r egr a de
três será:
8 - - - - X ( oi t o est á par a X)

Ou sej a, nest a ampl i t ude de apenas 8, quant os el ement os t er emos?


( X=?)
Agor a, nossa r egr a de t r ês co mpl et a ser á:
10- - - - - - - - 13
8 -- -- -- -- X

Mul t i pl i camos cr uzando e chegar emos a:


X = ( 8 . 13) / 10 - > E: X = 104 / 10 - > Donde: X = 10, 4

t er ceiObser
r a cl vem os e que
asse est er espost
m nossa cal cula!ado ( 10,
O val or4)queé de
apenas a ocur
f at o pr par tam
i ci
os pação
r euni rda
á
t ambém as f r eqüênci as das duas pr i mei r as cl asses d esse co nj unt o, as
quai s, como vi mos, par t i ci pam i nt egr al ment e do r esul t ado!

Daí , t er emos:

Æ Pr i mei r a cl asse : ( 0 | - - - 10) Æ 5 el ement os ( f i =5)


Æ Segunda cl asse: ( 10 | - - - 20) Æ 8 el ement os ( f i =8)

Página 2 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

Æ Ter cei r a cl asse : ( 20 | - - - 30) Æ 10, 4 el ement os ( X=10, 4)


-----------------------
Tot al de el ement os: 23, 4 el ement os Æ Respost a da quest ão!
Obvi ament e que est e r esul t ado r ef l et e apenas uma apr oxi mação, ou
sej a, uma est i mat i va, uma vez que quando t r abal hamos com a Di st r i bui ção
de Fr eqüênci as t er emos ef et i vament e uma per da de i nf or mação. Mas não nos
pr eocupemos: embor a ess a r espost a sej a o r ef l exo de uma apr oxi mação, el a
nos gar ant i r á um pont o de ver dade a mai s na nossa pr ova!
# Out r o exempl o:

Uma as:
f r eqüênci nova“ quant
questos
ão elagor a os
ement per dest
gunt ea, conj
parunt
a aquel a val
o t êm mesm
oramai
di st
or r ou
i buii gual
ção de
a
34? ”

Aqui est á de novo o nosso con j unt o:


Xi fi
0 |--- 10 5
10 | - - - 20 8
20 | - - - 30 13
30 | - - - 40 11
40 | - - - 50 7
50 | - - - 60 3
Obser vamos que est e val or , 34, não é l i mi t e i nf er i or ou super i or de
nenhuma das cl asses, ao cont r ár i o, est á dent r o da quar t a cl asse.
Const at amos, ai nda, pel a mer a obser vação, que se a quest ão pede
el ement os
r espost com val
a apenas deorf es
or maacipar
maci de
al . 34, est ao quar
Enquant i sso,t a ascl duas
asse úlpar
t i tmias
ci par á da
cl asses
par t i ci par ão i nt egr al ment e do resu l t ado. Ou sej a:
Xi fi
0 |--- 10 5
10 | - - - 20 8
20 | - - - 30 13
30 | - - - 40 11 Æ part i ci pa par ci al ment e da r espost a!
40 | - - - 50 7 Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
50 | - - - 60 3 Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!

Fi cou f áci l per ceber que t er emos que t r abal har a r egr a de t r ês com
a quar t a cl asse, par a descobr i r quant os de seus el ement os par t i ci par ão da
resposta.
Par a compor a r egr a de t r ês, i ni ci al ment e t r abal hamos com a cl asse
i nt ei r a. E nest a quar t a cl asse, t emos ampl i t ude h=10 e f r eqüênci a si mpl es
f i =11. Por t ant o, a pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês será a segui nt e:
10 - - - 11 ( dez est á par a onze! )
Or a, par a est a mesma quar t a cl asse, mai or es ou i guai s a 34 ser ão os
el ement os 34 a 40. Ou sej a, a ampl i t ude desej ada na r espost a par a essa
cl asse ser á apenas est a di f er ença: 40 – 34 = 6. Daí , a segunda l i nha da
regra de três será:
6 ---- X ( sei s est á par a X)

Ou sej a, na ampl i t ude de 6 t er emos X el ement os.


Página 3 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

Por t ant o, nossa r egr a de t r ês compl et a ser á a segui nt e:


10 ---- 11
6 ---- X

Resol vendo, t er emos:


X = ( 6 . 11) / 10 Æ E: X = 6, 6

6, 6 el emOuent
sejos!
a, Par
em ar elchegar
ação màosquar
ao t a cl asse,
r esul t ado par
da tquest
i ci pam
ão, dat odavi
r espost
a, at em
apenas
os de
nos l embr ar que as f r eqüênci as das duas der r adei r as cl asses t er ão
par t i ci pação i nt egr al . Daí , t er emos:

Æ Quar t a cl asse : ( 30 | - - - 40) Æ 6, 6 el ement os ( X=6, 6)


Æ Qui nt a cl asse : ( 40 | - - - 50) Æ 7 el ement os ( f i =7)
Æ Sext a cl asse : ( 50 | - - - 60) Æ 3 el ement os ( f i =3)
-----------------------
Tot al de el ement os: 16, 6 el ement os Æ Respost a da quest ão!

A quest ão é basi cament e i ss o! Há al gumas var i ações possí vei s, como


por exempl o, em vez de a quest ão per gunt ar “quant os el ement os”, el a
per gunt ar i a “ qual o per cent ual de el ement os ”, ou sej a, em vez de
t r abal har mos com a f r eqüênci a absol ut a si mpl es ( f i ) , t r abal har í amos com a
f r eqüênci a r el at i va si mpl es ( Fi ) .
Out r a var i ação é aquel a em que a quest ão per gunt a “quant os
el em
X e entY ossão
do conj
val orunt
es o não
t êm val
coior
nci aci
dentmaesde com
X e abai
os lxo
i mide
t esY?”i, nfde
er ifor
ores
ma que
ou
super i or es das cl asses d a di st r i bui ção. Nest e caso, t er í amos duas cl asses
par t i ci pando par ci al ment e da r espost a, l ogo, t er í amos que f azer duas
r egr as de t r ês: uma par a a cl asse e m que o X est ar á i nser i do, out r a par a
a cl asse a qual per t ence o Y.

# Var i ação I mpor t ant e:

Exi st e, t odavi a, uma var i ação dest a quest ão di gna de not a! Ser i a um
enunci ado do t i po que se segue:
Xi Fi
0 |--- 10 5%
10 | - - - 20 22%
20 | - - - 30 33%
30 | - - - 40 12%
40 | - - - 50 8%
Consi der ando a di st r i bui ção de f r eqüênci as ac i ma, em que Fi
r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va si mpl es, det er mi ne, vi a i nt er pol ação
l i near da ogi va , qual o el ement o dest e conj unt o que não é super ado por
45% das obser vações de Xi .

Página 4 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

E agor a? Compl i cou? Pul amos par a a pr óxi ma quest ão? Ai nda não:
r aci oci nemos j unt os.
Temos aí uma col una com as f r eqüênci as r el at i vas, e a quest ão
per gunt a, em out r as pal avr as, qual o el ement o ( Xi ) que est á abai xo de 45%
do t ot al de el ement os do conj unt o.

Vej amos: a pr i mei r a cl asse t em 5% dos el ement os, ok? A segunda


cl asse t em 22%. Somando est as duas pr i mei r as f r eqüênci as r el at i vas,
t er emos j á 27% do t ot al dos el ement os. Agor a: de 27% par a chegar mos a
45%, quant o f al t a? Obvi ament e que f al t am ai nda 18%, cer t o? É a di f er ença
( 45%- 27% =18%
Segui ) . Tudo
ndo: se eubem at ésoaqui
pr eci ? mai s 18% a par t i r da segunda cl asse,
andar
( par a chegar aos 45% desej ados) e a pr óxi ma cl asse, que é a t er cei r a, j á
t em 33% dos el ement os do conj unt o, i sso si gni f i ca que a r espost a que
est amos pr ocur ando est ar á exat ament e dent r o dest a t er cei r a cl asse!
Senão, vej amos: j á t í nhamos 27% dos el ement os acumul ados nas duas
pr i mei r as cl asses. Se somássemos a esse s 27% os 33% da t er cei r a cl asse,
passar í amos a 60% dos el ement os do conj unt o. E o nosso o bj et i vo é
chegarmos aos 45%.
Daí , t r abal har emos f or mando uma r egr a de t r ês si mpl es par a a
t er cei r a cl asse , cuj a f r eqüênci a r el at i va par t i ci pa apenas par ci al ment e
na busc a do r esul t ado! De ant emão, j á sabemos que noss a r espost a est ar á
dent r o da t er cei r a cl asse , ou sej a, ser á um val or no i nt er val o de 20 a
30.
A nossa si t uação é a segui nt e:
Xi Fi
0 |--- 10 5% Æ
10 | - - - 20 22% Æ 5% acum
27% ululados!
acum ados!
20 | - - - 30 33% Æ Fal t am 18% par a chegar mos aos 45%
30 | - - - 40 12%
40 | - - - 50 8%
Daí , f ar emos nossa r egr a de t r ês com o segui nt e r aci ocí ni o: na
t er cei r a cl asse, t emos ampl i t ude h=10 e f r eqüênci a r el at i va Fi =33%. Logo,
a pr i mei r a l i nha da reg r a de t r ês ser á:
10 - - - 33% ( dez est á par a t r i nt a e t r ês por cent o)

Ou sej a, em uma ampl i t ude de 10 t emos 33% dos el ement os do


conj unt o.
Par a const r ui r a segunda l i nha da r egr a de t r ês, pensar emos ass i m:
nos i nt er essam nest a t er cei r a cl asse a penas 18% dos el ement os, que ser ão
necess ár i os par a acumul ar mos os 45% desej ados. Daí , f ar emos:
X - - - 18% ( X est á par a dezoi t o por cent o)

Ou sej a: qual ser á a ampl i t ude ( X=?) dest a t er cei r a cl asse, que
abr anger á apenas 18% dos seus el ement os?
A r egr a de t r ês compl et a é a segui nt e:
10 - - - 33%
X - - - 18%

Página 5 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

Mul t i pl i cando em cr uz, t er emos:


X = ( 18%. 10) / 33% Æ E: X = 5, 45
Agor a o mai s i mpor t ant e: como usar ess e X encont r ado? Somando- o ao
l i mi t e i nf er i or d a t er cei r a cl asse !
Vamos t ent ar ent ender : se est amos no l i mi t e i nf er i or da t er cei r a
cl asse ( l i nf =20) e somamos a est e a ampl i t ude da cl ass e i nt ei r a ( h=10) ,
chegar í amos ao l i mi t e super i or ( l sup=30) . Todavi a, não nos i nt er essa somar
o l i mi t e i nf er i or com a ampl i t ude da cl asse , poi s assi m “avançar í amos”
mai s 33% dos el ement os.
Quer emos avançar apenas 18% dos el ement os, o que cor r esponde a uma
ampl i tLogo,
ude depar
X=5, 45 , conf
a chegar mos or
aomer esul
cal cul amos
t ado sol aci
i ci m
t a.
ado pel a quest ão, f ar emos:
20 + 5, 45 = 25, 45 Respost a da quest ão!

É i sso !
Na seqüênci a, a t r anscr i ção de al gumas quest ões de pr ovas r ecent es
el abor adas pel a ESAF, nas quai s est e assunt o f oi exi gi do. O gabar i t o
coment ado pr i nci pi ar á nossa pr óxi ma aul a. At é l á e um gr ande abr aço!

EXERCÍ CI OS DE HOJ E

Ext r aí do do AFRF- 2002. 1:

01. Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o


( X) , f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de
uma empr esa. Ess e exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo.
A col una Cl asses r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a
col una P r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em
obser vações

coi nci dent es com os ext r emos das cl asses.


Cl asses P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130
150 –– 150
170 70
85
170 – 190 95
190 – 210 100
Assi nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va da f r eqüênci a r el at i va de
obser vações de X menor es ou i guai s a 145.
a) 62, 5%
b) 70, 0%
c) 50, 0%
d) 45, 0%

Página 6 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

e) 53, 4%
02. Ext r aí da do AFRF- 2001:

Fr eqüênci as acumul adas de sal ár i os anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a.


Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12
15 ;; 15
18 60
65
18 ; 21 68
Suponha que a t abel a de f r eqüênci as acumul adas t enha si do const r uí da a
par t i r de uma amost r a de 10% dos empr egados da Ci a. Al f a. Desej a- se
est i mar , ut i l i zando i nt er pol ação l i near da ogi va, a f r eqüênci a
popul aci onal de sal ár i os anuai s i guai s ou i nf er i or es a R$7. 000, 00 na Ci a.
Al f a. Ass i nal e a opção que cor r esponde a est e númer o.
a) 150
b) 120
c) 130
d) 160
e) 180
03. Ext r aí da do AFRF- 2002. 2:

tOam
atanho
r i but100
o doobtt i po
da cont
de umí nuo X, obser
a popul ação vado comoi ndi
de 1000 umvíi nt ei r o,prnum
duos, a am
oduzi u ost
a trabel
a dea
de f r eqüênci as s egui nt e:

Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 4 - - - 39, 5 4
39, 5 - - - 49, 5 8
49, 5 - - - 59, 5 14
59, 5 - - - 69, 5 20
69, 5 - - - 79, 5 26
79, 5 - - - 89, 5 18
89, 5 - - - 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do númer o de i ndi ví duos com
val or es do at r i but o X menor es ou i guai s a 95, 5 e mai or es do que 50, 5.
a) 700
b) 638
c) 826
d) 995
e) 900
04. Ext r aí da do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PI – 2001:

Página 7 de 8
Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva

A t abel a abai xo most r a a di st r i bui ção de f r eqüênci as obt i da de uma


amost r a al eat ór i a dos sa l ár i os anuai s em r eai s de uma f i r ma. As
f r eqüênci as s ão acumul adas.
Cl asses de Sal ár i os Fr eqüênci as
( 5. 000 – 6. 500) 12
( 6. 500 – 8. 000) 28
( 8. 000 – 9. 500) 52
( 9. 500 – 11. 000) 74
( 11. 000 – 12. 500) 89
( 12. 500 – 14. 000) 97
( 14. 000 – 15. 500) 100
Desej a- se est i mar , vi a i nt er pol ação da ogi va, o ní vel sal ar i al
popul aci onal que não é ul t r apassad o por 79% da popul ação. Assi nal e a
opção que cor r esponde a ess a est i mat i va.
a) R$ 10. 000, 00
b) R$ 9. 500, 00
c) R$ 12. 500, 00
d) R$ 11. 000, 00
e) R$ 11. 500, 00

05. Ext r aí da do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PA – 2002:

A t abel a de f r eqüênci as abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F)


cor r espondent es a uma amost r a da di st r i bui ção dos sal ár i os anuai s de
economi st as ( Y) - em R$1. 000, 00, do depar t ament o de f i scal i zação da Ci a.
X. Não exi st em r eal i zações de Y coi nci dent es com as ex t r emi dades das
cl ass es sa l ar i ai s.

Cl asses F
29, 4 - - - 39, 5 2
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao val or q, obt i do por i nt er pol ação da
ogi va, que, est i ma- se, não é super ado por 80% das r eal i zações de Y.
a) 82, 0
b)
c) 80, 9
83, 0
d) 74, 5
e) 84, 5
Boa sor t e!

Página 8 de 8
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpol
açãoda ogiva Página 1 de 10
RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCI OS DE I NTERPOLAÇÃO DA OGI VA
Ol á, ami gos! Nós, de novo! E ai ? Resol ver am as quest ões da úl t i ma
aul a? Esper o que t enham t ent ado ( e consegui do, obvi ament e! ) . Far emos
apenas as r esol uções e os coment ár i os per t i nent es àquel as quest ões e, nas
pr óxi mas aul as avançar emos na mat ér i a. Vamos l á!
Ext r aí do do AFRF- 2002. 1
1. Em um ensaio para o stud
e o da d istribuição dem
u atributo financeiro (X), foramexaminados 200 itens
de naturezacontábildo ba lançco deuma empresa . Esse e xercício produziu a tabe
la de freqüências
abaixo. A coluna Classesrepresenta nterval
i os de valores de Xem reais e a col una P represen
ta a
freqüê
ncia relativa acumulada. Não existemobservaçõe s coincidentes comos extrem os das classes.
Cl asses P( %)
70- 90 5
90- 110 15
110- 130 40
130- 150 70
150- 170 85
170- 190 95
190- 210 100

Assi nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va da f r eqüênci a r el at i va de


obser vações de X menor es ou i guai s a 145.
a) 62, 5% d) 45, 0%
b) 70, 0% e) 53, 4%
c) 50, 0%
Sol . : Est a quest ão pede a r espost a em val or es per cent uai s, ou sej a, el a
quer que t r abal hemos com f r eqüênci as r el at i vas, mai s esp eci f i cament e com a
f r eqüênci a r el at i va si mpl es ( Fi ) . Essa const at ação f oi f áci l ! Rest a agor a
ver i f i ado
enunci car se
f oi a expl
col una
í ci tfo,
or neci
af i rda f oi que
mando j á aaFicol
, ou
unaseP f“r
oi epr
al esent
guma aouta r fa.r eqüênci
Or a, o a
r el at i va acumul ada”. J á apr endemos, nest e caso, o que f azer par a chegar mos
à col una da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es ( Fi ) . Esse est udo j á f oi obj et o do
Pont o n. º 05 ( “Tr abal hando com as Fr eqüênci as Acumul adas”) e na segunda
pági na do Pont o n. º 06 ( “Exer cí ci os de Col unas de Fr eqüênci as”) t r abal hamos
exat ament e est e enunci ado, de f or ma que chegamos ao segui nt e:
Cl asses Fac Fi
70- 90 5% 5%
90- 110 15% ( 15%- 5%=) 10%
110- 130 40% ( 40%- 15%=) 25%
130- 150 70% ( 70%- 40%=) 30%
150- 170 85% ( 85%- 70%=) 15%
170- 190 95% ( 95%- 85%=) 10%
190-210 100% ( 100%- 95%=) 5%
A quest ão quer saber val or es “ menor es ou i guai s a 145 ”. É f áci l
|ver
- - i 150)
f i car. Logo,
que estt reabal
val har
or em
( 145)
os a est á ai nser
r egr de ti rdo
ês na quar
exat t a ecl aí
ament asse
, t endo em vi( 130
st a
que as f r eqüênci as r el at i vas das t r ês pr i mei r as cl asse s par t i ci par ão
i nt egr al ment e da r espost a.
Ou sej a, a si t uação ser á a segui nt e:

Página 1 de 10
ESTATÍSTICA – Ponto dos Conc
ursos Ponto 9 – Resulução dos exercícios de interpolação da ogiva Página 2 de 10
Cl asses Fi
70- 90 5% Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
90- 110 10% Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
110- 130 25% Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
130- 150 30% Æ par t i ci pa par ci al ment e da r espost a!
150- 170 15%
170- 190 10%
190- 210 5%
A pr i mei r a par t e dest a r egr a de t r ês l evar á em cont a a quar t a cl asse
compl et a. Temos uma ampl i t ude de h=20 e uma f r eqüênci a r el at i va si mpl es de
Fi =30%. Daí :

20 - - - 30% ( vi nt e est á par a t r i nt a por cent o)


Na segunda par t e da r egr a de t r ês, t r abal hamos com a cl asse
“quebr ada”. Or a, menor es ou i guai s a 145, nest a cl asse, nós t emos de 130
at é 145. Logo, par a est e enunci ado, a ampl i t ude aqui desej ada ser á est a
di f er ença: ( 145 – 130) =15. Daí , t er emos:
15 - - - X% ( qui nze est á par a X%)
Noss a r egr a de t r ês co mpl et a f i car á assi m:
20 - - - 30%
15 - - - X%
Resol vendo, f i car emos c om:
X = ( 15 . 30%) / 20 Æ X = 450%/ 20 Æ X=22, 5%
Logo, est e val or encont r ado ser á a par cel a de par t i ci pação da quar t a
cl asse n a r espost a! Cont udo, é evi dent e que as f r eqüênci as r el at i vas das
t r ês pr i mei r as cl asse s t ambém par t i ci par ão do r esul t ado, e de f or ma
i nt egr al , como vi mos aci ma! Ass i m, t er emos:
Æ Pr i mei r a cl asse : ( 70 | - - - 90) Æ 5% dos el ement os ( Fi =5%)
Æ Segunda cl asse: ( 90 | - - - 110) Æ 10% dos el ement os ( Fi =10%)
Æ Ter cei r a cl asse : ( 110 | - - - 130) Æ 25% dos el ement os ( Fi =25%)
Æ Quar t a cl asse : ( 130 | - - - 150) Æ 22, 5% dos el ement os ( X=22, 5%)
-------------------------------------
Tot al : 62, 5% dos el ement os! Æ Respost a!

02. Ext r aí da do AFRF- 2001:


Fr eqüênci as acumul adas de sal ár i os anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a.
Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
Página 2 de 10
ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página3 de 10
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68
Suponha que a t abel a de f r eqüênci as acumul adas t enha si do const r uí da a
par t i r de uma amost r a de 10% dos empr egados da Ci a. Al f a. Desej a- se
est i mar , ut i l i zando i nt er pol ação l i near da ogi va, a f r eqüênci a popul aci onal
de sal ár i os anuai s i guai s ou i nf er i or es a R$7. 000, 00 na Ci a. Al f a. Assi nal e
a opção que cor r esponde a est e númer o.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
Sol . : Est a quest ão é par a obser vador es! Pr a começo de conver sa, o enunci ado
vem f al ando ou
empr egados, que sej
asa, f r eqüênci
apenas as10%
r eprdos
esentelam umaos am
ement ost r conj
do a de unt o10%estdos
ão
r epr esent ados na amost r a.
Obser vado i st o, a quest ão pede um r esul t ado r ef er ent e à “f r eqüênci a
popul aci onal ”. Or a, “popul aci onal ” si gni f i ca “da popul ação”! Se a amost r a
r epr esent a 10% da popul ação, qual quer r esul t ado encont r ado par a a amost r a
t er á que ser mul t i pl i cado por 10, par a se chegar ao r esul t ado
cor r espondent e da popul ação. Cl ar o:
10%( amost r a) x 10 = 100%( popul ação)
Out r a coi sa: os l i mi t es das cl asses são val or es expr essos n a casa das
uni dades ( 3, 6, 9) e das dezenas ( 12, 15, 18, 21) e o enunci ado f al a em
val or es “i guai s ou i nf er i or es a 7. 000”. A expl i cação est á aci ma da t abel a,
quando a quest ão di z “f r eqüênci as. . . em mi l har es de r eai s”. Ou sej a, onde
exi st e um 3, l ei a- se 3. 000; onde exi st e um 9, l ei a- se 9. 000, e assi m por
di ant e. Tudo i sso é f ei t o par a t ent ar compl i car um pouco o raci ocí ni o do
al uno, t odavi a, na essênci a, a quest ão é f áci l do mesmo j ei t o!
Fei t as est as pr el eções exor di ai s ( ! ) , t emos que passar àq uel e t r abal ho
j– á fconheci
i . I sso do nosso,
j á o de chegar
f i zemos nomos Pont
aos ovaln.orº6es (da“Exer
f r eqüênci
cí ci osa de
absolCol
utunas
a si mpl
dees
Fr eqüênci as”) , quando t r abal hamos exat ament e est e enunci ado. O r esul t ado
f oi o segui nt e:
Cl asse s de Sal ár i os f ac ↓ fi
(3 ; 6] 12 12
(6 ; 9] 30 ( 30 – 12=) 18
( 9 ; 12] 50 ( 50 – 30=) 20
( 12 ; 15] 60 ( 60 – 50=) 10
( 15 ; 18] 65 ( 65 – 60=) 5
( 18 ; 21] 68 ( 68 – 65=) 3
Poi s bem! Val or es i guai s ou i nf er i or es a R$7. 000, 00 passar ão a ser ,
par a nós, val or es i guai s ou i nf er i or es a 7 ( conf or me vi mos aci ma a quest ão
dos mi l har es de r eai s! ) . Pel a si mpl es obser vação, const at ar emos que
par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a a f r eqüênci a da pr i mei r a cl asse. J á a
segunda cl ass e par t i ci par á apenas par ci al ment e do r esul t ado.
Ou sej a:
Cl asses d e fi
Sal ár i os
(3 ; 6] 12 Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
Página 3 de 10
ESTATÍSTICA – Pontodos Concurso
s Ponto9 – Resuluçãodos exercícios
de interpol
açãoda ogiva Página 4 de 10
(6 ; 9] 18 Æ par t i ci pa par ci al ment e da r espost a!
( 9 ; 12] 20
( 12 ; 15] 10
( 15 ; 18] 5
( 18 ; 21] 3
Daí , t r abal hando a r egr a de t r ês com a segunda cl asse ( nat ur al ment e! ) ,
t er emos:
3 --- 18
1 --- X
Mul t i pl i cando em cr uz, chegamos a:
X = ( 1 . 18) / 3 Æ X =6

Achar emos a r espost a somando ao X a par t i ci pação i nt egr al da pr i mei r a


cl asse . Daí :
Æ Pr i mei r a cl asse : ( 3 | - - - 6) Æ 12 el ement os ( f i =12)
Æ Segunda cl asse : ( 6 | - - - 9) Æ 6 el ement os ( X=6)
-------------------------
Tot al : 18 el ement os!
Conf or me a obser vação que f i zemos no i ní ci o dest a r esol ução, os
r esul t ados obt i dos par a a amost r a t er i am que ser mul t i pl i cados por 10, par a
chegar mos aos r esul t ados da popul ação. Em vi st a di sso, f ar emos:
18 x 10 = 180 Æ Respost a da Quest ão!

03. Ext r aí da do AFRF- 2002. 2:


O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
tde
amfanho 100 as
r eqüênci obtsegui
i da de
nt e:uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 4 - - - 39, 5 4
39, 5 - - - 49, 5 8
49, 5 - - - 59, 5 14
59, 5 - - - 69, 5 20
69, 5 - - - 79, 5 26
79, 5 - - - 89, 5 18
89, 5 - - - 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do númer o de i ndi ví duos com
val or es do at r i but o X menor es ou i guai s a 95, 5 e mai or es do que 50, 5.
a) 700 b) 638 c) 826 d) 995 e) 900
Sol . : Est a quest ão é mai s t r abal hosa, mas i gual ment e f áci l ! Apenas que
t er emos doi s t r abal hos, em vez de um! Ou sej a, f ar emos duas r egr as de t r ês,
com asNovamduasent
cl easses q ueenunci
nesse par t i ado,
ci par ão
a par ci al
quest ãoment
veieodocom
r esul t ado!
aquel a Vam
hi stosórli á!
a de
amost r a e popul ação! Di sse que a amost r a é de 100 e que a popul ação é de
1000 i ndi ví duos! Or a, deduzi mos que a popul ação é “10 vezes” o t amanho da
amost r a. Logo, qual quer r esul t ado encont r ado par a a amost r a t er á que ser
mul t i pl i cado por 10, par a se chegar ao cor r espondent e r esul t ado da
popul ação! At é aqui , t udo bem!
Página 4 de 10
ESTATÍSTICA – Pontodos Concursos Ponto9 – Resulução dos exercíciosdeinterpolação da ogiva Página5 de10
A quest ão of er eceu ai nda al gumas f aci l i dades: pr i mei r ament e, el a j á
f or neceu a f r eqüênci a absol ut a si mpl es ( f i ) , e pedi u como r espost a um
“númer o de i ndi ví duos”, ou sej a, el a quer que t r abal hemos exat ament e com
esta f i .
Val or es mai or es que 50, 5 e menor es que 95, 5! Quai s as c l ass es que
par t i ci par ão dest a r espost a? Vej amos:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 4 - - - 39, 5 4
39, 5 - - - 49, 5 8
49, 5 - - - 59, 5 14 Æ part i ci pa par ci al ment e!
59, 5 - - - 69, 5 20 Æ par t i ci pa i nt egr al ment e!
69, 5 - - - 79, 5 26 Æ par t i ci pa i nt egr al ment e!
79, 5 - - - 89, 5 18 Æ par t i ci pa i nt egr al ment e!
89, 5 - - - 99, 5 10 Æ part i ci pa par ci al ment e!

Daí , t er emos que f azer duas r egr as de t r ês: uma par a cada cl asse q ue
par t i ci pa apenas par ci al ment e da r espost a. Fi car ão assi m:
Pr i mei r a Regr a de Tr ês, r ef er ent e à t er cei r a cl asse :
10 --- 14
9 - -- X

Daí : X = ( 9 . 14) / 10 Æ X = 126/ 10 Æ X = 12, 6


Segunda Regr a de Tr ês, r ef er ent e à úl t i ma cl asse:
10 --- 10
6 --- Y

Daí : Y = ( 6 . 10) / 10 Æ Y = 60 / 10 Æ Y =6
Fi nal ment e, pass amos à composi ção do r esul t ado:
Æ Ter cei r a cl asse : ( 49, 5| - - - 59, 5) Æ 12, 6 el ement os ( X=12, 6)
Æ Quar t a cl asse : ( 59, 5| - - - 69, 5) Æ 20 el ement os ( f i =20)
Æ Qui nt a cl asse : ( 69, 5 | - - - 79, 5) Æ 26 el ement os ( f i =26)
Æ Sext a cl asse : ( 79, 5 | - - - 89, 5) Æ 18 el ement os ( f i =18)
Æ Sét i ma cl asse : ( 89, 5 | - - - 99, 5) Æ 6 el ement os ( Y=6)
-------------------------
Tot al : 82, 6 el ement os!
Como pr et endemos chegar ao r esul t ado r el aci onado à popul ação, t emos
que mul t i pl i car a r espost a da amost r a por 10, conf or me vi mos aci ma!
Fi car emos as si m:
82, 6 x 10 = 826 Respost a da Quest ão!

Página 5 de 10
ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página6 de 10

04. Ext r aí da do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PI – 2001:


A t abel a abai xo most r a a di st r i bui ção de f r eqüênci as obt i da de uma amost r a
al eat ór i a dos sal ár i os anuai s em r eai s de uma f i r ma. As f r eqüênci as são
acumul adas.
Cl asses de Sal ár i os Fr eqüênci as
( 5. 000 – 6. 500) 12
( 6. 500 – 8. 000) 28
( 8. 000 – 9. 500) 52
( 9. 500 – 11. 000) 74
( 11. 000 – 12. 500) 89
( 12. 500 – 14. 000) 97
( 14. 000 – 15. 500) 100
Desej a- se est i mar , vi a i nt er pol ação da ogi va, o ní vel sal ar i al popul aci onal
que não é ul t r apassado por 79% da popul ação. Ass i nal e a opção que
cor r esponde a essa est i mat i va.
a) R$10. 000, 00 b) R$9. 500, 00 c) R$12. 500, 00 d) R$11. 000, 00 e) R$11. 500, 00
Sol . : Novament e aqui se f az necess ár i o t r abal har as col unas de f r eqüênci as
par a se chegar à f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i . Como i sso j á f oi f ei t o no
Pont o n. º 06 ( “Exer cí ci os de Col unas de Fr eqüênci as”) , par t i r emos par a o
r esul t ado, como segue abai xo:
Cl asse s de Sal ár i os f ac fi
( 5. 000- 6. 500) 12 12
(( 6.
8. 500-
000- 8.
9. 000)
500) 28
52 (( 28-
52- 12=
28=)) 16
24
( 9. 500- 11. 000) 74 ( 74- 52=) 22
( 11. 000- 12. 500) 89 ( 89- 74=) 15
( 12. 500- 14. 000) 97 ( 97- 89=) 8
( 14. 000- 15. 500) 100 ( 100- 97=) 3
Aqui , pr eci sar emos i r al ém, uma vez que o enunci ado pede os s al ár i os
“não ul t r apassados por 79% da popul ação”. Quer o di zer que pr eci sar emos
encont r ar a col una da f r eqüênci a r el at i va si mpl es ( Fi ) . Par a i sso, usamos a
r el ação que há ent r e est a Fi e a f r eqüênci a absol ut a si mpl es ( f i ) . No caso
dest a quest ão, ser á f ací l i mo est e t r abal ho, poi s o númer o de el ement os da
quest ão é n=100. Daí , t er emos:
Cl asse s de Sal ár i os f ac fi Fi
( 5. 000- 6. 500) 12 12 12%
( 6. 500- 8. 000) 28 ( 28- 12=) 16 16%
( 8. 000- 9. 500) 52 ( 52- 28=) 24 24%
((11.
9. 500-
000-11.
12.000)
500) 74
89 (( 74-
89- 52=
74=)) 22
15 22%
15%
( 12. 500- 14. 000) 97 ( 97- 89=) 8 8%
( 14. 000- 15. 500) 100 ( 100- 97=) 3 3%

Página 6 de 10
ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página7 de 10
Poi s bem! Você j á deve t er per cebi do que est a quest ão é exat ament e
semel hant e àquel e exempl o da aul a pass ada ( Pont o 08) , a quem denomi namos
“Var i ação I mpor t ant e”. É i ss o mesmo!
Ent ão, vamos ver i f i car como f i cam os val or es acumul ados da f r eqüênci a
r el at i va – Fi - , a f i m de desco br i r mos com qual das cl asse s t r abal har emos
nossa r egr a de t r ês.
Vej amos: na pr i mei r a cl asse, t emos 12% dos el ement os do conj unt o;
somando aos 28% da segunda cl ass e, passamos a 40%; somando agor a ess es 40%
acumul ados com os 24% da t er cei r a cl asse, passar í amos ent ão a 52% dos
el ement os; somando a esses 52% acumul ados os 22% da quar t a cl ass e, chegamos
aos 74% do t ot al de el ement os; f i nal ment e, somando os 74% j á acumul ados aos
15% da qui nt a cl ass e, passar í amos j á aos 89% dos el ement os dest e conj unt o!
Ou sej a, quando chegamos à qui nt a cl ass e, se adi ci onar mos t oda a sua
f r eqüênci a r el at i va, ul t r apassar emos os 79% desej ados pel o enunci ado!
Concl usão: t r abal har emos a r egr a de t r ês com a qui nt a cl asse da nossa
di str i bui ção!
At enção agor a: ant es de chegar mos à qui nt a cl ass e, t í nhamos acumul ados
74% do t ot al dos el ement os. Par a chegar mos aos 79% desej ados pel a quest ão,
t er emos que “avançar ” mai s quant o? Or a, a di f er ença: ( 79% - 74%) =5%. Ou
sej a: f al t am 5% dos el ement os da qui nt a cl asse p ar a chegar mos a nossa
r espost a!
Nossa si t uação, por t ant o, é a segui nt e:
Cl asses d e f ac fi Fi
Sal ár i os
( 5. 000- 6. 500) 12 12 12% Æ 12% acumul ados
( 6. 500- 8. 000) 28 16 16% Æ 28% acumul ados
( 8. 000- 9. 500) 52 24 24% Æ 52% acumul ados
( 9. 500- 11. 000) 74 22 22% Æ 74% acumul ados
( 11. 000- 12. 500) 89 15 15% Æ f al t am 5% par a chegar mos aos 79%!
( 12. 500- 14. 000) 97 8 8%
( 14. 000- 15. 500) 100 3 3%
Tr abal hando a r egr a de t r ês na qui nt a quest ão, f i car emos com:
1500 - - - 15%
X - - - 5%
Daí , t er emos:
X = ( 1500. 5%) / 15% Æ E: X=500
Tr aduzi ndo: 500 el ement os r epr esent am exat ament e 5% do t ot al de
el ement os do conj unt o, que pr eci sar í amos “avançar ” nest a qui nt a cl ass e,
par a chegar mos aos 79% desej ados. Cui dado agor a par a saber o que f azer com
esse v al or encont r ado!
Como haví amos vi st o na aul a pass ada, est e val or X=500 ser á somado ao
l i mi t e i nf er i or da cl asse n a qual t r abal hamos a r egr a de t r ês. Daí ,
f i car emos com:
11. 000 + 500 = 11. 500 Respost a da Quest ão!

Página 7 de 10
ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página8 de 10
05. Ext r aí da do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PA – 2002:
A t abel a de f r eqüênci as abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F)
cor r espondent es a uma amost r a da di st r i bui ção dos s al ár i os anuai s de
economi st as ( Y) - em R$1. 000, 00, do depar t ament o de f i scal i zação da Ci a. X.
Não exi st em r eal i zações de Y coi nci dent es com as ext r emi dades das cl asses
sal ari ai s.
Cl asses F
29, 4 - - - 39, 5 2
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50
Assi nal e a opção que cor r esponde ao val or q, obt i do por i nt er pol ação da
ogi va, que, est i ma- se, não é super ado por 80% das r eal i zações de Y.
a) 82, 0 b) 80, 0 c) 83, 9 d) 74, 5 e) 84, 5
Sol . : Aqui , mai s uma quest ãozi nha no model o da ant er i or ! Desej a- se
encont r ar o val or não super ado por 80% dos el ement os. J á sabemos, por t ant o,
que vamos t r abal har com a f r eqüênci a rel at i va si mpl es, Fi ! A anál i se da
col una de f r eqüênci a f or neci da j á f oi r eal i zada no Pont o n. º06, em que
t r abal hamos est e enunci ado, par a chegar mos à f r eqüênci a absol ut a si mpl es. O
r esul t ado f oi o segui nt e:
Cl asses f ac fi
29, 5 – 39, 5 2 2
39, 5 – 49, 5 6 ( 6- 2=) 4
49, 5 - 59, 5 13 ( 13- 6=) 7
59,5 – 69, 5 23 (2 3-1 3=) 10
69,5
79,5 –– 89,5
79, 5 36 (4
45 (35-3
6-2 6=
3=)) 13
9
89,5 – 99,5 50 (5 0-4 5=) 5
Fei t o i sso, passar emos à co nst r ução da col una da Fr eqüênci a Rel at i va
Si mpl es. Bast a usar mos a r el ação ( Fi =f i / n) par a chegar mos ao segui nt e:
Cl asses f ac fi Fi
29, 5 – 39, 5 2 2 4%
39, 5 – 49, 5 6 4 8%
49, 5 - 59, 5 13 7 14%
59, 5 – 69, 5 23 10 20%
69, 5 – 79, 5 36 13 26%
79, 5 – 89, 5 45 9 18%
89, 5 – 99, 5 50 5 10%
Obser vemos que o “n” nest e caso f oi i gual a 50, que é o val or da f ac
da úl t i ma cl asse ! J á sabemos di sso, nat ur al ment e!
Far emos agor a a anál i se dos val or es acumul ados da Fi , par a
descobr i r mos com qual das cl asse s t r abal har emos a nossa r egr a de t r ês. Na
pr i mei r a cl asse, t emos 4% dos el ement os; somando com os 8% da segunda
cl asse, pass amos a 12%; somando est es 12% acumul ados com os 14% da t er cei r a
cl asse, pass amos a 26%; somando est es 26% acumul ados com os 20% da quar t a
cl asse, chegamos aos 46% dos el ement os do conj unt o; ( . . . cal ma, t a
Página 8 de 10
ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página9 de 10
chegando! ) ; somando os 46% acumul ados c om os 26% da qui nt a cl ass e, chegamos
a 72% do t ot al dos el ement os; f i nal ment e, somando est es 72% acumul ados at é
aqui com os 18% da sext a cl asse, j á passar í amos dos 80% desej ados pel o
enunci ado!

Ou sej a, at é a qui nt a cl asse j á acumul amos 72% do t ot al dos el ement os.


Quant o f al t a “avançar ” par a al cançar mos os 80% pr ocur ados pel a quest ão?
Apenas a di f er ença: ( 80% - 72%) = 8%. Tr aduzi ndo: t er emos que “avançar ” 8%
na sext a cl asse, par a chegar mos à r espost a!
Fi cou evi dent e que t r abal har emos noss a r egr a de t r ês na se xt a cl asse
dest a di st r i bui ção. A si t uação é a segui nt e:
Cl asse s f ac fi Fi
29, 5
5 Æ
39, –– 39, 5
49, 5 2
6 2
4 4%
8% Æ
4% acum
12% ululados
acum ados
49, 5 – 59, 5 13 7 14% Æ 26% acumul ados
59, 5 – 69, 5 23 10 20% Æ 46% acumul ados
69, 5 – 79, 5 36 13 26% Æ 72% acumul ados
79, 5 – 89, 5 45 9 18% Æ f al t am 8% par a chegar mos aos 80%!
89, 5 – 99, 5 50 5 10%
A r egr a de t r ês que f ar emos é a seg ui nt e:
10 - - - 18%
X --- 8%
Daí , t er emos que:
X = ( 10 . 8%) / 18% Æ E: X=4, 4
Fi nal ment e, somando o val or encont r ado ao l i mi t e i nf er i or da sext a
cl asse, chegar emos à r espost a:
79, 5 + 4, 4 = 83, 9 Respost a da Quest ão!

E aí , meus bons ami gos, como nos s aí mos? Esper o que bem! De qual quer
f or ma, ni nguém sai per dendo: quem acer t ou, por que j á começa a sent i r
segur ança; quem er r ou, por que não vai er r ar mai s, e com i sso , j á gar ant i u
um pont o ext r a na pr óxi ma pr ova!
Tenho r ecebi do vár i os e- mai l s me pedi ndo pr a apr essar o passo . Out r os
t ant os pedem que eu cont i nue ness e r i t mo. . . O f at o é que est ou t r abal hando
nossas aul as na medi da que o tempo me permi t e!
Peço l i cença agor a par a f azer uma pequena pr opaganda ao pess oal de
For t al eza : est ou t ent ando f or mar uma t ur ma pr epar at ór i a de Est at í st i ca e
Mat emát i ca Fi nancei r a. Apr ovei t o o ensej o par a l embr ar que apenas com est e
cur so o al uno j á est ar á se pr epar ando par a vár i as pr ovas, como Fi scal da
Recei t a, Fi sca l de For t al eza ( I SS) , Fi sca l do Est ado do Cear á ( I CMS) e
Fi sca l do I NSS, al ém de out r os. . . I ní ci o I MEDI ATO! ! Aos i nt er essa dos ( se
houver al gum) , peço que me mandem um e- mai l . Obr i gado!

Pr óxi ma aul a, começar emos as medi das de posi ção! A pr i mei r a a ser
vi st a ser á a Médi a! O bonde est á andando, mi nha gent e!

Página 9 de 10
ESTATÍSTICA – Pontodos Concursos Ponto9 – Resulução dos exercíciosdeinterpolação da ogiva Página10 de10
O “dever de casa” de hoj e é r evi sar t odas as aul as pass adas, e r ef azer
t odos os e xer cí ci os que f or am pr opost os at é aqui ! I sso é i mpor t ant e que
sej a f ei t o, por que daqui pr a f r ent e, a mat ér i a vai se acumul ando, se
acumul ando. . . e quem não r evi sar o que j á apr endeu, vai esquecendo,
esquecendo. . . at é não saber mai s nem o que é um r ol ! Fi co por aqui . Um
gr ande abr aço e at é a pr óxi ma!

Página 10 de 10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 1 de 8

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS


Ol á ami gos! Eu havi a di t o na úl t i ma aul a que i ni ci ar í amos, na seqüênci a,
as medi das de posi ção, a começar pel a Médi a! Ocor r eu- me, t odavi a, que ser i a
mai s i nt er ess ant e e mai s conveni ent e apr esent ar um t ópi co bast ant e si mpl es da
nossa mat ér i a, e que, event ual ment e, nos poder á ser ext r emament e út i l ,
sobr et udo na det er mi nação dest as mesmas medi das – médi a, moda e medi ana!
Dest ar t e, embor a o est udo da Médi a f i que adi ado par a a pr óxi ma aul a,
est ou cer t o de que não sai r emos per dendo com i sso! ( Vocês mesmos me di r ão no
f ut ur o! ) . Hoj e, por t ant o, i r emos anal i sar a Di st r i bui ção de Fr eqüênci a, quant o
a um aspect o da mai or r el evânci a: a Si met r i a do conj unt o.
Fal ar em si met r i a de uma di st r i bui ção é f al ar , a gr osso modo, de como os
el ement os do conj unt o se “d i st r i buem” ent r e as cl asse s. Se o f azem de uma
f or ma “eqüi t at i va” ou não, ou por out r a, de uma f or ma si mét r i ca ou
assi mét r iaca.que o assunt o sej a mai s “ pal pável ”, apr esent ar emos o gr áf i co mai s
Par
i mpor t ant e da Est at í st i ca ( pel o menos, par a nós concur sei r os! ) : o chamado
HI STOGRAMA!
# Hi st ogr ama:
Sempr e que desej ar mos r epr esent ar gr af i cament e uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as, o f ar emos por mei o dest e t i po de gr áf i co! Ent ão, l embr ar emos que
o Hi st ogr ama é o gr áf i co que é um “r et r at o” da nossa d i st r i bui ção! E é mui t o
f áci l de ser const r uí do e i nt er pr et ado.
No ei xo das absci ssas ( o hor i zont al ) , est ar ão di spost os os e l ement os do
conj unt o – Xi – agr upados, nat ur al ment e, em cl asse s. Enquant o que nas
or denadas ( ei xo ver t i cal ) f i car ão as f r eqüênci as absol ut as si mpl es – f i .
Vej amos abai xo:
f i ( f r eqüênci a si mpl es)

Xi ( cl asse s)
Daí , as cl asses se r ão r epr esent adas por r et ângul os ( um par a cada
cl asse ) , cuj a base ser á det er mi nada pel os l i mi t es da cl asse ( l i nf e l sup) e
cuj a al t ur a, pel a f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . Vej amos o exempl o abai xo,
consi der ando a se gui nt e Di st r i bui ção de f r eqüênci as:
Cl asse s fi
0 | - - - 10 2
10| - - - 20 3
20| - - - 30 6
30| - - - 40 9
40| - - - 50 12
50| - - - 60 15
60| - - - 70 12
70| - - - 90
80| 80 6
9
90| - - - 100 3
100| - - - 110 2
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE F REQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 2 de 8

Ter emos par a esse conj unt o, o segui nt e Hi st ogr ama:

Per cebamos que par a cada cl asse h aver á um r et ângul o, cuj a al t ur a nos
di r á a f r eqüênci a cor r espondent e! Mai s si mpl es, i mpossí vel ! Só de ol har mos
par a o Hi st ogr ama, j á t emos uma excel ent e noção vi sual de como os el ement os
dest e conj unt o se di st r i buem. No caso desse nosso co nj unt o, se t r açar mos um
pont i l hado di vi di ndo o gr áf i co ( ver t i cal ment e) em duas met ades, t er emos o
segui nt e:

O que um bom obser vador const at ar i a nest e moment o? Que os el ement os do


conj unt o est ão di st r i buí dos de uma f or ma si mét r i ca, a consi der ar como
r ef er ênci a a cl asse i nt er medi ár i a! Todos per ceber am? É co mo se a l i nha
pont i l hada f osse um “espel ho”. Not ar am?
Out r o exempl o! Façamos o mesmo pr ocedi ment o, ou sej a, encont r emos o
Hi st ogr ama e t r acemos uma l i nha di vi sór i a par t i ndo da cl asse i nt er medi ár i a,
par a a se gui nt e Di st r i bui ção de Fr eqüênci a:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 3 de 8

Cl asse s fi
0 | - - - 10 2
10| - - - 20 6
20| - - - 30 11
30| - - - 40 15
40| - - - 50 8
50| - - - 60 7
60| - - - 70 6
70| - - - 80 4
80| - - - 90 3
90| - - - 100 2
100| - - - 110 1
Noss o Hi st ogr ama agor a ser á o segui nt e:

Separ ando- o em duas met ades a par t i r da cl asse i nt er medi ár i a, f i car emos
com o segui nt e:

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 4 de8


Faci l ment e ver i f i camos que, par a esse úl t i mo exempl o, não ocor r eu a
mesma si met r i a obser vada naquel e pr i mei r o conj unt o que est udamos. Ou sej a,
t omando a cl asse i nt er medi ár i a da di st r i bui ção como r ef er ênci a, os el ement os
não se di spuser am de uma f or ma si mét r i ca. Per cebamos que aqui a l i nha
pont i l hada não f unci onou como um “esp el ho”! Di z- se, nesse caso, que est a
di str i bui ção é assi mét r i ca.
Sur ge a per gunt a: pr eci sar emos const r ui r um Hi st ogr ama sempr e que
desej ar mos saber se uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é si mét r i ca? Cl ar o que
não! Apr esent amos o Hi st ogr ama com o i nt ui t o de pr opor ci onar um mel hor
ent endi ment o – uma mel hor i déi a i ni ci al – do que vem a ser a si met r i a!
Quando, por ém, desej ar mos af i r mar se uma di st r i bui ção é si mét r i ca ou
não, o f ar emos ut i l i zando uma t écni ca que, al i ás, não ser á encont r ada em
nenhumosl iavrexpl
passam o de Estnest
i car at í st
e im
ca ( que
oment o. se pr eze! ) : a Técni ca do El evador , que
# “Técni ca do El evador ”:

Ant es de mai s nada, uma obser vação i mpor t ant e: dor avant e, sempr e que nos
depar ar mos com uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, a pr i mei r a pr eocupação que
t er emos s er á j ust ament e a segui nt e: SABER SE A DI STRI BUI ÇÃO É SI MÉTRI CA, ou
não!
Qual a r azão di ss o? Opor t unament e, ver emos as f aci l i dades de se
det er mi nar as medi das de posi ção ( médi a, moda e medi ana) par a uma di st r i bui ção
si mét r i ca, sem necessi t ar f azer uma só c ont a!
Por hor a, noss a pr eocupação ser á apenas i dent i f i car quando a
di st r i bui ção ser á si mét r i ca. E i st o é f ací l i mo!
CASO 01) Di st r i bui ção com númer o í mpar de cl asses.
Se a di st r i bui ção apr esent a um númer o í mpar de cl asses, o pr i mei r o passo
é achar a cl asse i nt er medi ár i a. Por exempl o, sendo ci nco cl asses, a
i nt er medi ár i a é a t er cei r a, poi s f i cam duas cl asse s par a ci ma e duas par a
bai xo.ão Se
f i car a di
t r ês cl st r i buipção
asses ar a tcii ver
ma eset
t r eês clpar
asse s, xo;
a bai a i nt
e er medimár
assi i a diser
por á e.a quar
ant t a:
Vej am os
os exempl os abai xo:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 5 de 8

Di st r i bui ção com set e cl asse s:


Cl asses
70- 90
90- 110
110- 130
130- 150 Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
150- 170
170- 190
190- 210
Di st r i bui ção com ci nco cl asse s:
Cl asses
10- 20
20- 30
30- 40Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
40- 50
50- 60
Fei t o i sso , anal i sar emos s e a di st r i bui ção é si mét r i ca obser vando a
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – par t i ndo da cl asse i nt er medi ár i a.
Vej amos o exempl o abai xo:
Cl asse s fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7

as f rPar
eqüênci
t i ndoas dadas
f r eqüênci
cl assesa si
“vimplzi es
nhas”
da cl
parasse
a cii m
ntaeremedi
parárai a,baibast
xo. a Ou
comsej
par a,
ar
“s ubi ndo e descendo um andar ”, na col una da f i , obser vamos que os val or es são
i guai s. Par a ef ei t os mneumôni cos, est amos ut i l i zando a i nf al í vel “Técni ca do
El evador ” . Vej amos:

Cl asse s fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7
Se as f r eqüênci as que achamos com est e pr ocedi ment o são i guai s, ent ão
pr ossegui mos com a mesma t át i ca, ou sej a, “s ubi ndo e descendo um andar ”, a
par t i r de onde par amos. Dess e modo, par t i ndo das duas f r eqüênci as 28,
subi r emos e descer emos um andar , e chegar emos ao segui nt e:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 6 de 8

Cl asses Fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7
Novament e, val or es i guai s: 16! Em sendo i guai s, cont i nuar emos “ subi ndo e
descendo um andar ”, a par t i r dest as f r eqüênci as 16. Fi nal ment e, t er emos:
Cl asses Fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7

Chegamos, daí , ao f i nal da ut i l i zação da Técni ca do El evador , subi ndo e


descendo um andar a par t i r da f r eqüênci a absol ut a si mpl es da cl asse
i nt er medi ár i a, e const at amos que, a cada vez que subí amos e desc í amos uma
cl asse na col una da f i , os val or es dest as f r eqüênci as er am os mesmos!
Concl usão: est amos di ant e de uma di st r i bui ção de f r eqüênci as si mét r i ca!
Se em pel o menos uma das apl i cações da t écni ca do el evador , ou sej a, em
qual quer das vezes qu e subi r mos e descer mos um andar , encont r ar mos doi s
val or es de f i di f er ent es, ent ão a di st r i bui ção não ser á si mét r i ca, mas
assi mét r i ca!
Em 99, 9% das quest ões de concur so, as di st r i bui ções si mét r i cas não
apar ecem! Poi s f aci l i t ar i a sobr emanei r a a r esol ução da pr ova, como ver emos
opor t unament e. Mas, dor avant e, t oda vez que sur gi r uma di st r i bui ção de
f r eqüênci as em nossa f r ent e, t er emos est a pr eocupação: ver i f i car se el a é
si mét r i ca, ou se não o é!
CASO 02) Di st r i bui ção com númer o par de cl asses.
Se a di st r i bui ção t r ouxer um númer o par de cl asses, nosso p r i mei r o passo
ser á, i gual ment e, i dent i f i car as cl asse s i nt er medi ár i as, que agor a ser ão duas
( em vez de uma só) . Por exempl o, sendo quat r o cl ass es, as i nt er medi ár i as ser ão
a segunda e a t er cei r a, poi s f i car á uma cl asse par a ci ma e uma par a bai xo. Se
a di st r i bui ção t i ver sei s cl asse s, as i nt er medi ár i as se r ão a t er cei r a e a
quar t a: f i car ão duas cl asses p ar a ci ma e duas par a bai xo; e assi m por di ant e.
Vej amos os exempl os abai xo:
Di st r i bui ção com quat r o cl asse s:
Cl asses
10- 20
20- 30 Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
30- Æ
40- 40
50 Cl asse i nt er medi ár i a!

Di st r i bui ção com sei s cl asse s:


ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 7 de 8

Cl asses
10- 20
20- 30
30- 40 Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
40- 50 Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
50- 60
60- 70
I ss o f ei t o, pr oceder emos exat ament e da f or ma como f i zemos no pr i mei r o
caso ( númer o í mpar de cl asses) , e apl i car emos a t écni ca do el evador ,
anal i sando a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – par t i ndo das duas
cl asses i nt er medi ár i as. Vej amos o exempl o abai xo:
Cl asse s fi
10- 20 7
20- 30 15
30- 40 23
40- 50 23
50- 60 15
60- 70 7
Par a i ní ci o de conver sa, as duas f r eqüênci as absol ut as s i mpl es dest as
duas cl asse s i nt er medi ár i as t êm que ser i guai s. Caso cont r ár i o, nossa anál i se
j á est ar i a encer r ada. Consi der ando, por t ant o, a i gual dade ent r e as f i das
cl asses i nt er medi ár i as, pr oss egui r í amos compar ando as f r eqüênci as das cl asse s
“vi zi nhas” par a ci ma e par a bai xo. Ou sej a, “s ubi ndo e descendo um andar ”, na
col una da f i , obser vamos que os val or es s ão i guai s.
Vej amos:
Cl asse s fi
10- 20 7
20- 30 15
30- 40 23
40- 50 23
50- 60 15
60- 70 7
Se as f r eqüênci as que achamos com est e pr ocedi ment o são i guai s, ent ão
pr ossegui mos com a mesma t át i ca, ou sej a, “s ubi ndo e descendo um andar ”, a
par t i r de onde par amos. Desse modo, par t i do das duas f r eqüênci as 15, subi r emos
e desc er emos um andar , e chegar emos ao segui nt e:
Cl asse s fi
10- 20 7
20- 30 15
30- 40 23
40- 50 23
50- 60 15
60- 70 7

Chegamos, novament e, ao f i nal da ut i l i zação da t écni ca do el evador , par a est e


exempl o. Const at amos que, a cada vez que subí amos e desc í amos uma cl ass e na col una da
f i , os val or es dest as f r eqüênci as er am o mesmo!
Concl usão: est amos novament e di ant e de uma di st r i bui ção de f r eqüênci as
si mét r i ca!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 8 de 8

Ressal t amos mai s uma vez que a Di st r i bui ção só ser á Si mét r i ca se , em t odas as
vezes que “s ubi r mos e descer mos um andar ”, encont r ar mos o mesmo val or de f i ! Caso
cont r ári o, est amos di ant e de uma di st r i bui ção assi mét r i ca.
Est e assu nt o, Si metr i a da Di st r i bui ção, guarda est r ei t a r el ação com as medi das
de posi ção! Quando, em um f ut ur o pr óxi mo, concl ui r mos o est udo dest as medi das –
médi a, moda e medi ana - , r et or nar emos a f al ar de Ass i met r i a e pass ar emos a conhecer
mel hor est e assunt o.
Apr ender emos que uma di st r i bui ção, no t ocant e à sua si met r i a, pode assumi r uma
das seg ui nt es t r ês si t uações: ser si mét r i ca , ou de ass i met r i a posi t i va , ou ai nda de
ass i met r i a negat i va . Apr ender emos t ambém que, apenas c onhecendo duas quai squer dest as
medi das de posi ção, j á t eremos co mo af i r mar em qual das t r ês si t uações de si met r i a se
encont r a aquel e conj unt o!
Mas i ss o a seu t empo! Hoj e f i camos por aqui . Vou ver se consi go espr emer as
fhor
ei as
t o do meu posso
o que di a, ! par a toent
Cont comar aadipaci
ant ar
êncium
a (pouco
eu seinossa
que m éatdi
érfi ía.ci l Acr
! ) edi
de t em- me: tmenho
vocês, eus
al unos vi r t uai s! Pr óxi ma aul a, i mpr et eri vel ment e, i ni ci ar emos o assu nt o da Médi a! Um
gr ande abr aço e at é a pr óxi ma!
PS: Não t em exer cí ci o desse ass unt o, por t ant o mi nha r ecomendação é ai nda de uma boa
r evi são do que f oi vi st o! Sobr et udo pr a que ai nda não a f ez. . . !
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 1 de14

MÉDI A ARI TMÉTI CA


Agor a é pr a val er ! Todos bem? Vamos i ni ci ando hoj e as Medi das de
Posi ção! Se uma pr ova de Est at í st i ca t i ver apenas uma quest ão, há i mensa
chance de el a ver sar sobr e est e assu nt o. Por t ant o, nem pr eci so f al ar da
i mpor t ânci a dest a aul a, e das s egui nt es! Adi ant e!
A Médi a é a mai s i mpor t ant e das Medi das de Posi ção e saber cal cul á- l a é
si mpl esment e essen ci al par a qual quer pr ova de Est at í st i ca.
Quando a quest ão pedi r que se cal cul e a Médi a, si mpl esment e i ss o,
Médi a Ar i t mét i ca
Médiara:ema
est osGeom
t r atétando
r i ca da
e a Har môni ca. Como. est
Naasver
duas
dade,úl thá
i mas
outcrost
os um
doi
ams ser
t i pos
quase
de
sempr e i gnor adas nas pr ovas, embor a pr esent es no pr ogr amas dos edi t ai s, as
expl i car emos mai s adi ant e, em uma aul a à par t e.
Médi a par a o Rol :
Caso a quest ão da pr ova nos f or neça os dados do conj unt o di spost os em
f or ma de um r ol , ut i l i zar emos par a o cál cul o da Médi a a segui nt e f ór mul a:

⎛ ∑ Xi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠

Par a quem não est á f ami l i ar i zado, o sí mbol o si gni f i ca “so mat ór i o”,
ent endendo- se que t er emos que somar o que est i ver di spost o após el e. No noss o
caso, ΣXi nos i ndi ca que somar emos os el ement os ( Xi ) do r ol . Conf or me o
r est ant e da f ór mul a, em segui da, di vi di r emos o r esul t ado dest a soma pel o
númer o de el ement os do conj unt o, o noss o “n”. Vej amos um exempl o!
Cal cul e a médi a ar i t mét i ca do conj unt o abai xo:
{1, 3, 5, 7, 9, 11, 13}
Não há nenhuma di f i cul dade em se co nst at ar que o conj unt o f oi
apr esent ado sob a f or ma de um r ol . Al i ás, t emos uma aul a passada – o Pont o
nº 07 – em que f al amos das f or mas de apr esent ação dos dados! Daí , i dent i f i cado
o r ol , r est a apenas apl i car mos a f ór mul a:

Sol . : = ( 1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13) → X = 49
X → Y =7
7 7
Fací l i mo, não? Pena que não sej am t ão f r eqüent es quest ões assi m. . . só
bem r ar ament e!
Æ Médi a par a Dados Tabul ados:

Quando o conj unt o nos f or apr esent ado sob a f or ma de Dados Tabul ados
Não Agr upados em Cl asses ( vi de Pont o nº 07! ) , nossa Médi a ser á cal cul ada pel a
segui nt e f ór mul a:

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 2 de14


⎛ ∑ Xi ⋅ fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Obser vemos que, nest e caso, par a chegar mos ao somat ór i o dos el ement os
do conj unt o, ser á pr eci so const r ui r mos a col una “Xi . f i ”, e depoi s obt er mos
sua soma. Vej amos um exempl o.
Cal cul ar a médi a ar i t mét i ca dos dados do conj unt o abai xo:
Xi fi
4 1
5 5
6 6
7 5
8 3
n=20
Como pr i mei r o pass o const r ui r emos a col una Xi . fi ! Obt endo o somat ór i o
dest a col una, pr eci sar emos apenas di vi di - l o pel o númer o t ot al de
el ement os n. Obser vemos que o n – númer o de el ement os do conj unt o – ser á
cal cul ado pel a soma da col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i .
Ou sej a, n = f i . I ss o ser á sempr e ass i m, ou sej a, sempr e que os dados
do conj unt o vi er em apr esent ados em uma t abel a – ou dados t abul ados, ou
di st r i bui ção de f r eqüênci as – o “n ” ser á o somat ór i o da col una f i .
Daí , t er emos:
Xi fi Xi . fi
4 1 4x1=4
5 5 5x5=25
6 6 6x6=36
7 5 7x5=35
8a
Som 3
20 8x3=24
124

E, f i nal ment e: X = ( 124 / 20) → X = 6, 2

Médi a par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:


Aqui noss a at enção deve ser r edobr ada! E por uma r azão mui t o si mpl es: a
gr ande e consi der ável mai or i a das quest ões de pr ova que pedem o cál cul o da
Médi a cost uma apr esent ar o conj unt o sob a f or ma de uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as. Logo, é quase cer t o nos depar ar mos com essa si t uação, na qual
t er emos que ut i l i zar , par a det er mi nação da Médi a, a segui nt e f ór mul a:

⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
que diCom
f erecem
enci os a jDados
a os unt ar Tabul
as peças do Di
ados da quebr
st r ia-bui
cabeça:
ção de no Pont o nº07
Fr eqüênci as é vi
o mf os
at oque
de o
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 3 de14

que nos Dados Tabul ados os el ement os apar ecem i ndi vi dual i zados ( Xi ) e na
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as apar ecem em cl asses. Logo, na f ór mul a da médi a
par a “Di st r i bui ção” não vai apar ecer o Xi – el ement o i ndi vi dual i zado. Em seu
l ugar , deve apar ecer um el ement o que r epr esent e a cl asse. Aí nos l embr amos de
uma obser vação f ei t a no Pont o n. º 03, quando t r at amos dos el ement os da
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, e ver emos o que f oi di t o: o Pont o Médi o é o
l egí t i mo r epr esent at i vo de uma cl asse, ou sej a, é o el ement o que mel hor
r epr esent a cada cl ass e!
Daí , par a chegar mos à f ór mul a da Médi a par a a Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as, r epet e- se a f ór mul a que usamos par a Dados Tabul ados, e t r ocamos
Xi ( el ement o i ndi vi dual i zado) pel o Pont o Médi o – PM – el ement o r epr esent at i vo
da cl ass e! Vej amos o exempl o abai xo.
Exempl o: Cal cul ar a médi a ar i t mét i ca dos dados abai xo:
Xi fi
2 !--- 4 3
4 !--- 6 5
6 !--- 8 10
10 !---
8 !--- 10
12 5
3
n=26
Ter emos aqui de cr i ar mai s duas col unas par a encont r ar a sol ução: a
pr i mei r a ser á a col una dos Pont os Médi os e a segunda ser á a do
pr odut o ( PM . fi ) !
Daí , t er emos:
Xi fi PM PM. f i
2 !--- 4 3 3 9
4 !--- 6 5 5 25
6 !--- 8 10 7 70
8 !--- 10 5 9 45
10 !--- 12 3 11 33
Soma 26 182

E, f i nal ment e: X = 182 / 26 → X = 7, 00

Est e cál cul o que f i zemos aci ma, ou sej a, a f ór mul a que ut i l i zamos par a
det er mi nar a Médi a da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as consi st e no que chamar emos
de Cál cul o Convenci onal da Médi a Ar i t mét i ca . Todavi a, exi st e uma out r a f or ma
de se achar est a medi da, e que pode se t or nar uma r esol ução mai s r ápi da e,
por t ant o, mai s conveni ent e!
Est e mét odo al t er nat i vo, na ver dade, é o que ut i l i zar emos na nossa
pr ova! Tr abal har emos, nest a nova f or ma de cal cul ar a médi a, com a chamada
Var i ável t r ansf or mada! Par a ent ender mos es t e novo mét odo, pr eci samos ant es
conhecer al gumas pr opr i edades da Médi a Ar i t mét i ca. Vamos a el as!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 4 de14

# Pr opr i edades da Médi a Ar i t mét i ca:


São vár i as as pr opr i edades da Médi a! Apr ender emos agor a duas del as,
necessár i as par a ut i l i zar mos, na seqüênci a, o cál cul o da Médi a pel a Var i ável
Tr ansf or mada:

1ª Pr opr i edade) Se a cada el ement o de um conj unt o numér i co qual quer


somar mos ou su bt r ai r mos uma const ant e, a médi a f i car á acr esci da ou subt r aí da
dest a const ant e.

Toda at enção a est a pr opr i edade! Nós a chamar emos de Pr opr i edade da
Soma e Subtr ação. Pr eci sar emos del a t ant o par a mar car uma quest ão t eór i ca,
quant o par a r esol ver uma quest ão de cál cul o. E é bem si mpl es. Vej amos um
exempl o:
Consi der emos o conj unt o A = {1, 2, 3, 4, 5}, cuj a Médi a ser á cal cul ada da
segui nt e manei r a:
X = ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5) / 5 → E: X = 15 / 5 → X =3
Agor a, se a cad a el ement o Xi dest e conj unt o or i gi nal A somar mos a
const ant e k=5, por exempl o, pass ar emos a di spor do conj unt o B, dado por :
B= {6, 7, 8, 9, 10}. Se f or mos cal cul ar a Médi a dest e novo conj unt o B,
t er emos:

X = ( 6 + 7 + 8 + 9 + 10) / 5 → E: X = 40 / 5 → X =8
Or a, em vez de cal cul ar mos a Médi a do gr upo B, poder í amos s i mpl esment e
apl i car a pr opr i edade da Soma e Subt r ação!
Se a Médi a do conj unt o or i gi nal é i gual a 3, e apenas somamos t odos os
el ement os dest e conj unt o a uma const ant e, usando a pr opr i edade, a nova Médi a,
ou sej a, a Médi a do novo conj unt o ser á a Médi a do conj unt o or i gi nal somada a
est a mesma const ant e. Ter emos:
Médi a de B = Médi a de A + const ant e
Médi a de B = 3 + 5 = 8
Uma apl i cação pr át i ca dest a pr opr i edade ocor r eu na pr ova de Fi scal da Recei t a
de 1996, quando o enunci ado t r azi a uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, e di zi a que os
el ement os al i di spost os ser i am as i dades dos f unci onár i os de uma empr esa na dat a de
01/ 01/ 1990. Na pr i mei r a quest ão, pedi a- se o cál cul o da Médi a. At é aqui t udo bem!
Acont ece que na quart a quest ão, o enunci ado i r i a f al ar que sei s anos depoi s, ou
sej a, em 01/ 01/ 1996, o quadr o de pessoal da empr esa s e mant i nha o mesmo, as mesmas
pess oas, e se pedi a ent ão que se cal cul asse a n ova médi a do conj unt o.
Bem cr i at i va est a quest ão ( a r esol ver emos oport unament e) , e mui t o f áci l t ambém!
Bast ava que se per cebesse o segui nt e: se o conj unt o or i gi nal t r azi a uma sér i e de
i dades em uma dat a, e o novo conj unt o t r azi a as i dades dest as mesmas pess oas s ei s
anos mai s t ar de, é l ógi co que as novas i dades são as i dades or i gi nai s somadas a
sei s! Cl ar o: daqui a sei s anos t odos t er emos a i dade de hoj e adi ci onada a sei s. Daí ,
era só a pl i car a pr opr i edade!
Como a Médi a do conj unt o or i gi nal , das i dades em 1990, j á t i nha si do cal cul ada
na pr i mei r a quest ão, r est ava apenas t omar est e val or e somar mai s

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 5 de14


sei s! E chegava- se à nova r espost a! Uma quest ão de gr aça. . . par a quem
conheci a a pr opr i edade!
Agor a há pouco, chamamos a at enção par a o f at o de que a f ór mul a que
apr esent amos par a o cál cul o da Médi a er a a do cál cul o convenci onal . E que
i r í amos em br eve conhecer o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada. Poi s bem, par a
usar mos es t a nova f or ma de det er mi nar a Médi a, como ver emos l ogo a segui r ,
t er emos que apl i car t ambém est a Pr opr i edade da Soma e da Subt r ação, al ém da
pr óxi ma, que se segue.
2ª Pr opr i edade) Se cada el ement o de um conj unt o numér i co qual quer f or
mul t i pl i cado ou di vi di do por uma const ant e, a médi a f i car á mul t i pl i cada ou
di vi di da por est a const ant e.

Tão i mpor t ant e quant o a ant er i or , chamar emos est a de Pr opr i edade do
Pr odut o e da Di vi são . É a cor r espondent e da Pr opr i edade da Soma e Subt r ação,
só que par a as oper ações de mul t i pl i cação e di vi são. Vej amos um exempl o:
Sej a o conj unt o A = {1, 2, 3, 4, 5}, cuj a médi a j á conhecemos do exempl o
ant er i or : X =3. Agor a, suponhamos que a cada el ement o do conj unt o
mul t i pl i quemos a con st ant e k=5. Pass ar emos a t er o novo conj unt o
B = {5, 10, 15, 20, 25}. Se f or mos cal cul ar a médi a dest e novo conj unt o B,
f ar emos:

X = ( 5 + 10 + 15 + 20 + 25) / 5 Æ E: X = 75 / 5 → X = 15
Or a, poder í amos s i mpl esment e usando a pr opr i edade do Pr odut o e da
Di vi são, chegar mos ao mesmo r esul t ado. Se a médi a do conj unt o or i gi nal é
i gual 3, e cada um desses e l ement os f oi mul t i pl i cado pel a const ant e 5, ent ão
a nova médi a ( do novo conj unt o) ser á a médi a ant er i or , t ambém mul t i pl i cada
pel a const ant e. Ou sej a:
Médi a de B = ( Médi a de A) x ( const ant e)

Médi a de B = 3 x 5 = 15

# Cál cul o da Médi a pel a Var i ável Tr ansf or mada:


J á di spomos do necess ár i o par a apr ender mos o cál cul o da Médi a pel a
ut i l i zação da Var i ável Tr ansf or mada. J á conhecemos a f or ma convenci onal de se
cal cul ar a Médi a, pel a mer a apl i cação da f ór mul a. Todavi a, como j á f oi di t o,
as úl t i mas pr ovas, sobr et udo da ESAF, t êm t r azi do enunci ados que t or nar i am a
r esol ução da quest ão mai s r ápi da e mai s pr át i ca se ut i l i zar mos uma out r a
saí da, que é j ust ament e o t r abal ho com a chamada Var i ável Tr ansf or mada.
E o que é a var i ável t r ansf or mada? Or a, quando a quest ão apr esent a o
conj unt o or i gi nal , sej a em f or ma de um r ol , ou Dados Tabul ados ou de uma
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, est es dados cor r espondem, obvi ament e, à Var i ável
Or i gi nal . Agor a, se com cada el ement o dest e conj unt o or i gi nal , f i zer mos uma
ou mai s de uma oper ação – s ej a de soma, subt r ação, pr odut o ou di vi são –
dei xar emos ent ão de t r abal har com a var i ável or i gi nal e passar emos a
t r abal har com a var i ável t r ansf or mada . Por t ant o, di r emos que “a var i ável

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 6 de14


or i gi nal f oi t r ansf or mada” por mei o de oper ações a que f or am submet i dos t odos
os el ement os do conj unt o or i gi nal .
Ent ender emos mel hor est a expl i cação por mei o de exempl os. Senão,
vej amos o s egui nt e. Consi der emos o con j unt o abai xo:
Xi fi PM
0 |--- 10 9 5
10 |--- 20 15 15
20 |--- 30 28 25
30 |--- 40 17 35
40 |--- 50 11 45
n=80
Tr at a- se, obvi ament e, de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, em que f oi
f or neci da a var i ável or i gi nal Xi , cuj os el ement os est ão di spost os nas
cl asses. Se est a quest ão pedi sse o cál cul o da Médi a, poder í amos encont r á- l a
pel a mer a apl i cação da f ór mul a abai xo:

⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎝⎜ n ⎠⎟
I sso ser i a o que chamamos de cál cul o convenci onal da Médi a . Par a est e
cál cul o, t er í amos que const r ui r a col una do numer ador , ou sej a: ( PM. f i ) . É o
pr óxi mo pass o:
Xi fi PM PM. f i
0 |--- 10 9 5 45
10 |--- 20 15 15 225
20 |--- 30 28 25 700
30 |--- 40 17 35 595
40 |--- 50 11 45 495
n=80 Σ=2060

Daí , t er í amos que: X = ( 2060 / 80) Æ E: X = 25, 75


Obser vemos que as cont as que f omos obr i gados a f azer na const r ução
dest a col una ( PM. f i ) são t r abal hosas e poder i am vi r a ser bast ant e mai s
demor adas, sobr et udo se as cl asses t i vess em como Pont os Médi os val or es não-
i nt ei r os, ou sej a, val or es “q uebr ados”, o que ocor r e com f r eqüênci a nas
pr ovas de concur sos .
Aí é que ent r a a Var i ável Tr ansf or mada! I r emos, por t ant o, const r ui r uma
nova col una, que ser á a col una da t r ansf or mação da var i ável or i gi nal .
Cr i ar emos est a col una l ogo após a col una dos Pont os Médi os.
Par a const r ui r a col una da t r ansf or mação , poder emos usar sempr e a
segui nt e sugest ão:
90 No numer ador , f azer PM subt r aí do do pr i mei r o Pont o Médi o ( o PM da
pr i mei r a cl asse ) ; e
91 Di vi di r o r esul t ado pel a Ampl i t ude da Cl asse, o h.
Só i ss o! Vej amos na pr át i ca como f i car i a a nossa col una da
t r ansf or mação dest e nosso exempl o:

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 7 de14

Xi fi PM ( PM – 5)
10
0 |--- 10 9 5 0
10 |--- 20 15 15 1
20 |--- 30 28 25 2
30 |--- 40 17 35 3
40 |--- 50 11 45 4
n=80
Vej amos que a col una ( PM – 5) / 10 é exat ament e aqui l o que suger i mos
aci ma: no numer ador , ( PM – 5) é j ust ament e a subt r ação dos Pont os Médi os pel o
pr i mei r o PM ( que é 5) ; e depoi s di vi di mos por 10, que é a ampl i t ude da
cl asse .
Obser ve que, sempr e que const r ui r mos uma col una de t r ansf or mação da
var i ável or i gi nal por mei o dest a sugest ão apr esent ada aci ma, t er emos como
r esul t ado os mesmos val or es: uma seqüênci a dos númer os i nt ei r os, i ni ci ando
pel o zer o!
Fei t o i st o, t emos agor a que “bat i zar ” a col una que acabamos de
const r ui r ! Or a, nest e moment o j á não mai s est amos com a var i ável or i gi nal Xi !
Acabamos de t r ansf or má- l a em uma out r a var i ável ! Dess e modo, poder emos c hamar
a nova var i ável por uma out r a l et r a, Yi por exempl o. Ou Wi , ou Zi . . . f i ca a
gost o do f r eguês!
Nest e nosso ex er cí ci o, chamar emos a nova var i ável de Yi . E o pr óxi mo
passo
or se r á( aquel
i gi nal cal cul
a ardo a cál
Médi
culao daconvenci
Var i ável
onalTr! ansf
) soforrm á ! um
ada
er Aqui , a nossvar
a pequena a f iór mul a
ação.
Vej amos:
Quando t r abal hávamos com a var i ável or i gi nal , t í nhamos a se gui nt e
f ór mul a:

⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Agor a, que est amos t r abal hando com a nova var i ável Yi , nossa f ór mul a
ser á dada por :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Obser vemos que a al t er ação é mesmo i nt ui t i va: em l ugar do Pont o Médi o
( que
var rep rtesent
i ável r ansfava a varPer
or mada! i ável
ceberorem
i os,
gi nalagor
Xia,) com
usaremos om
o é bem Yi
ai ,s fque
áci lr epr esent
const r uiar aa
col una (Yi . f i ) . Senão, vej amos:
Xi fi PM ( PM– 5) = Yi Yi . f i
10
0 |--- 10 9 5 0 0
10 |--- 20 15 15 1 15
20 |--- 30 28 25 2 56
30 |--- 40 17 35 3 51
40 |--- 50 11 45 4 44
n=80 166

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 8 de14

Cal cul ada a col una ( Yi . f i ) , o pr óxi mo passo é encont r ar o val or da Y .


Ter emos que:

Y = ( 166 / 80) Æ E: Y = 2, 075


Or a, a quest ão quer saber o val or da Médi a da var i ável or i gi nal Xi , e
não a Médi a dest a var i ável t r ansf or mada que acabamos de achar . Ent ão,
pr eci samos usar as pr opr i edades da Médi a ( de Soma e Subt r ação, e de Pr odut o e
Di vi são) , que acabamos de apr ender , par a chegar mos ao val or que pr ocur amos.
Vamos r econst r ui r o cami nho que usamos par a sai r da var i ável or i gi nal
Xi e chegar à var i ável t r ansf or mada Yi : Cami nho de I da! Bast a ol har par a a
col una de t r ansf or mação , e ver mos o que f oi f ei t o com o PM ( que r epr esent a a
vari ável ori gi nal ) !

Var i ável Or i gi nal Xi Æ 1. º) ( –5) Æ 2.º) ( ÷10) Æ Vari ável Tr ansf or mada Yi

E agor a, i nver t endo o cami nho de i da – da var i ável or i gi nal par a a


t r ansf or mada –, const r ui r emos o cami nho de vol t a, ou sej a, aquel e que nos
t r ar á da var i ável t r ansf or mada – Yi – par a a var i ável or i gi nal – Xi . Bast a
usar as oper ações i nver sas às do cami nho de i da. Vej amos o Cami nho de Vol t a:

Vari ável Tr ansf or mada Yi Æ 1. º) ( x10) Æ 2. º) ( +5) Æ Var i ável Or i gi nal Xi

Obser vemos que a pr i mei r a oper ação do Cami nho de Vol t a é o i nver so da
úl t i ma oper ação do Cami nho de I da, e vi ce- ver sa. Ou sej a, onde t er mi na um
cami nho, começa o out r o. Bem, usar emos agor a apenas o Cami nho de Vol t a, par a
desco br i r mos o val or da Médi a da var i ável or i gi nal .
Or a, sabemos que a médi a da var i ável t r ansf or mada é di = 2, 075. Daí ,
per cor r emos o Cami nho de Vol t a, apl i cando as pr opr i edades da Médi a. Vej amos:
A pr i mei r a oper ação do Cami nho de Vol t a é um pr odut o: ( x10) .
Per gunt amos: a Médi a é i nf l uenci ada pel a mul t i pl i cação? Si m, conf or me
apr endemos na pr opr i edade! Daí , noss a Médi a pass a a ser :
2, 075 x 10 = 20, 75
A segunda oper ação do cami nho de vol t a é uma soma: ( +5) . Novament e a
per gunt a: a Médi a sof r e i nf l uênci a de oper ações de soma? Si m, t ambém de
acor do
f ar emos: com a pr opr i edade da mèdi a! Daí t omando nosso úl t i mo r esul t ado,
20, 75 + 5 = 25, 75 = X

Chegamos, por t ant o, ao val or da noss a médi a da var i ável or i gi nal ,


usando o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada!

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 9 de14

Em suma, os pass os dest e mét odo, do Cál cul o da Médi a pel a Var i ável
Tr ansf or mada, são os seg ui nt es:
a) Const r ui r a col una da var i ável t r ansf or mada ( aqui chamada Yi ) , segui ndo
a s ugest ão que apr esent amos;
b) Const r ui r a col una ( Yi . f i ) e cal cul ar o seu somat ór i o;

c) Encont r ar o val or da Médi a da Var i ável Tr ansf or mada, usando a f ór mul a


⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
d) Descr ever , a par t i r do Cami nho de I da, da var i ável or i gi nal par a a
t r ansf or mada, o cami nho i nver so, ou sej a, o Cami nho de Vol t a, que usar emos
par a achar a nossa r espost a!

e) Segui ndo, ent ão, esse Cami nho de Vol t a, cal cul ar emos a Médi a da Var i ável
Or i gi nal , segui ndo as pr opr i edades, e l embr ando- nos que a Médi a é
i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações ( soma, subt r ação, pr odut o e di vi são) .
Tal vez, a pr i mei r a i mpr essão dest e mét odo da Var i ável Tr ansf or mada sej a
a de um pr ocedi ment o t r abal hoso, ou compl exo. Mas, ao cont r ár i o do que possa
par ecer , t r abal har com a Var i ável Tr ansf or mada é, na mai or i a das vezes, a
manei r a mai s pr át i ca de se chegar ao val or da Médi a. I ss o se t or na mai s
ver dade ai nda se o pr ópr i o enunci ado j á t r ouxer const r uí da a col una de
t r ansf or mação da var i ável or i gi nal . Foi o que ocor r eu, por exempl o, na pr ova
de 1996 do AFRF, t r anscr i t a a segui r :
( AFTN- 96) Par a ef ei t o das ci nco pr óxi mas quest ões, consi der e os s egui nt es
dados:
DI STRI BUI ÇÃO DE FREQÜÊNCI AS DAS I DADES DOS
FUNCI ONÁRI OS DA EMPRESA ALFA, EM 1º/ 1/ 90
Cl asse s de Fr eqüênci as Pont os PM − 37 di.fi di 2.fi di 3. f i di 4. f i
I dades (fi) Médi os = di
( anos) ( PM) 5

19, 5 !- - - 24, 5 2 22 -3 -6 18 - 54 162


24, 5 !- - - 29, 5 9 27 -2 - 18 36 - 72 144
29, 5 !- - - 34, 5 23 32 -1 - 23 23 - 23 23
34, 5 !- - - 39, 5 29 37 --- --- --- --- ---
39, 5 !- - - 44, 5 18 42 1 18 18 18 18
44, 5 !- - - 49, 5 12 47 2 24 48 96 192
49, 5 !- - - 54, 5 7 52 3 21 63 189 567
Tot al n=100 16 206 154 1106

Obser vemos que a quar t a col una, f or neci da pel o enunci ado na
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, f oi j ust ament e aquel a que f ez a t r ansf or mação da
var i ável or i gi nal . Dest a f or ma, est a t r ansf or mação ocor r eu por mei o de duas
oper ações: a pr i mei r a, a subt r ação dos Pont os Médi os por 37; a segunda, a
di vi são por 5. Logo, est e f oi o cami nho que o enunci ado escol heu par a
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 10 de 14

t r ansf or mar a var i ável or i gi nal na var i ável t r ansf or mada, que f oi aqui
chamada de “di ”.
Logo, o nosso Cami nho de I da será:
Var i ável Or i gi nal Xi Æ 1. º) ( – 37) Æ 2.º)( ÷5) Æ Var i ável Tran sf or mada di

Far emos agor a o Cami nho de Vol t a:


Vari ável Tr ansf or mada di Æ 1. º) ( x5) Æ 2. º) ( +37) Æ Var i ável Or i gi nal Xi

Cal cul ar emos aqui a Médi a da var i ável t r ansf or mada – di – usando a
f ór mul a al t er ada, que nest e caso se r á:

⎛ ∑ di ⋅ fi ⎞
di =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Obser vemos que a di st r i bui ção de f r eqüênci as f or neci da pel a pr ova j á
t r azi a, na col una segui nt e, os val or es de ( di . f i ) e o somat ór i o dest a col una,
que ser á ut i l i zado no numer ador , como se segue:

di = 16 / 100 Æ E: di = 0, 16
Fi nal ment e, per cor r endo o Cami nho de Vol t a com o val or da Médi a da
Var i ável Tr ansf or mada, l embr ando- nos de que a Médi a é i nf l uenci ada pel as
quat r o oper ações, chegar emos ao segui nt e:

0, 16 x 5 = 0, 8 Æ E: 0, 8 + 37 = 37, 8 = X Respost a da Quest ão!


Par a f azer o ser vi ço compl et o, essa quest ão aci ma é exat ament e aquel a a
qual eu me r ef er i quando expl i cava a Pr opr i edade da Soma e da Subt r ação, par a
iadade
Médi dos
a! Est ão onár
f unci l embr ados?
i os A pr
da em Médi
esaaem
que01/acabam os de
01/ 1990. Na cal cul ar a,
seqüênci di ziem
a um
r espei t o ão
a quest à
post er i or , o enunci ado f al ava que est ávamos agor a em 01/ 01/ 1996, ou sej a,
sei s anos após!
E pedi a a nova médi a das i dades daquel e mesmo gr upo de pessoas! Mol eza
pur a! Só t í nhamos que apl i car a Pr opr i edade da Soma e Subt r ação e pensar : se
se passar am 6 anos, i sso q uer di zer que cada el ement o do conj unt o or i gi nal
f oi somado à const ant e 6. Daí , a nova médi a ser á a médi a ant er i or , somada
t ambém a 6. Logo:

X ( em 01/ 01/ 1996) = X ( em 01/ 01/ 1990) + 6

Daí : X ( em 01/ 01/ 1996) = 37, 8 + 6 Æ E: X ( em 01/ 01/ 1996) = 43, 8 Respost a!
ATENÇÃO: Tal vez est ej a sur gi ndo a segui nt e dúvi da: di ss emos aci ma que na hor a
de const r ui r mos a col una de t r ansf or mação , o pr ocedi ment o suger i do ser i a
di vi di r PM pel o val or do pr i mei r o Pont o Médi o, par a, em segui da, di vi di r est e
r esul t ado pel a ampl i t ude da cl asse, h. Cer t o? Por ém, na quest ão aci ma, o
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 11 de 14
pr ópr i o enunci ado j á t r ouxe uma col una de t r ansf or mação const r uí da, só que de
uma out r a f or ma, di f er ent e do que suger i mos! E aí ? Or a, os passos qu e
i ndi camos par a chegar mos à col una de t r ansf or mação é uma sugest ão, que eu
r ecomendo que sej a acei t a, quando nós t i ver mos que const r ui r essa co l una!
Todavi a, se o pr ópr i o enunci ado j á t r ouxer uma col una de t r ansf or mação t oda
pr ont a, sej a el a como f or , ent ão não t er emos mai s de nos pr eocupar em
const r ui r uma out r a col una! Resumi ndo: acei t ar emos sempr e a col una de
t r ansf or mação f or neci da pel o enunci ado; quando i sso n ão acont ecer , a
const r ui r emos adot ando a sugest ão por nós ensi nada! Só i ss o!
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
Eu sou at é capaz de apost ar que t em mui t a gent e aí pensando o segui nt e:
“. . . ess e car a t á é doi do se acha que eu vou per der t empo apr endendo ess a t al
de var i ável t r ansf or mada! . . . vou é usar a mi nha f or mul azi nha do cál cul o
convenci onal , e pr ont o. . . o r esul t ado é o mesmo! ”
Aí eu r espondo di zendo que: “Tudo bem! A r espost a, de f at o, ser á a
mesma! Ent ão, f açamos o segui nt e: só pr eci sa apr ender a Var i ável Tr ansf or mada
quem qui ser passar no concur so, ok?”
Na ver dade, o que eu quer o di zer é que as pr ovas da ESAF não nos t êm
dei xado mui t a esc ol ha! I númer os al unos saem da pr ova di zendo que não houve
t empo suf i ci ent e par a as quest ões de Est at í st i ca, o que ( me per doem f al ar )
não é ver dade! A pr ova é f ei t a par a quem usar t odos os a r t i f í ci os necessár i os
par a economi zar o t empo! A Var i ável Tr ansf or mada é, t al vez, o mai s i mpor t ant e
desse s ar t i f í ci os!
Ent ão, col oquemos uma coi sa na cabeça: é mui t o f áci l t r abal har com a
Var i ável Tr ansf or mada , e ganhar vel oci dade com essa t écni ca é apenas uma
quest ão de t empo e de TREI NO! ! Por t ant o, na seqüênci a, col ocar ei umas
quest ões de concur so (j á bem conheci das nossa s! ) , al ém de out r as que
i nvent ar ei , apenas par a nos dar vel oci dade e pr át i ca com a var i ável
t r ansf or mada, ok?

EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado Úni co: Par a cada um dos conj unt os abai xo, det er mi ne o val or da
Médi a Ar i t mét i ca, ut i l i zando o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada.

Obser vação: apr ovei t e o ensej o e r ef aça, quando necessá r i o, t odo aquel e
t r abal ho com as col unas de f r eqüênci a, par a chegar à f r eqüênci a absol ut a
si mpl es! !

01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 12 de 14

02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi Fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi Fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3

04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi Fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 ! - - - 29, 5 6
29, 5 ! - - - 39, 5 7
39, 5 ! - - - 49, 5 5
49, 5 ! - - - 59, 5 3
05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi Fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
06. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
90 !--- 80 14
90 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 13 de 14

07. Ext r aí do do AFRF- 2002. 1:


Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) ,
fEsse
or ame exam
xer cíi nados
ci o pr200
oduzii tuens
a tdeabelnat
a ur
deezaf r cont ábi as
eqüênci l do balxo.
abai ançoA de
col uma em
una prasses
Cl esa.
r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a
f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os
ext r emos das cl asses.
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
08. Ext r aí do do AFRF- 2001:
Fr eqüênci as acumul adas de sal ár i os anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a.
Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68
09. Ext r aí do do AFRF- 2002. 2:
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci as seg ui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 4 - - - 39, 5 4
39, 5 - - - 49, 5 8
49, 5 - - - 59, 5 14
59, 5 - - - 69, 5 20
69, 5 - - - 79, 5 26
79, 5 - - - 89, 5 18
89, 5 - - - 99, 5 10
10. Ext r aí do do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PI – 2001:
A t abel a abai xo most r a a di st r i bui ção de f r eqüênci as obt i da de uma amost r a
al eat ór i a dos sal ár i os anuai s em r eai s de uma f i r ma. As f r eqüênci as são
acumul adas.
Cl asses de Sal ár i os Fr eqüênci as
( 5. 000 – 6. 500) 12
( 6. 500 – 8. 000) 28
( 8. 000 – 9. 500) 52
( 9. 500 – 11. 000) 74
( 11. 000 – 12. 500) 89
( 12. 500 – 14. 000) 97
( 14. 000 – 15. 500) 100

ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 14 de 14

11. Ext r aí do do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PA – 2002:


A t abel a de f r eqüênci as abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F)
cor r espondent es a uma amost r a da di st r i bui ção dos s al ár i os anuai s de
economi st as ( Y) - em R$1. 000, 00, do depar t ament o de f i scal i zação da Ci a. X.
Nãoariexiaists.em r eal i zações de Y coi nci dent es co m as ext r emi dades das cl asses
sal
Cl asses F
29, 4 - - - 39, 5 2
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
E ent ão, meus ami gos? Uma aul a de 13 pági nas par a acer t ar mos uma quest ão na
pr ova. . . ! Ai nda chamam o f unci onári o públ i co de “vi da boa”. . . Mas, como di z o
di t ado, mui t o per t i nent ement e: “vi da boa é a dos out r os! ”
Dei xemos de l ado a vi da al hei a e cui demos da nossa, mesmo por que uma quest ão
pode nos dei xar de f or a das vagas do pr óxi mo concur so! Acr edi t em, i ss o j á acont eceu
comi go! Foi no AFRF de 2001. . . , águas passad as.
de t entO ar
gabarr esol
i t o ver
coment
esses
ado ei ni
xercicíarciá os!
nossO
a pr
maióxi
s miampor
aul ta!antNão
e épert ent
ca ar!
t empoMãos
nem àa chance
obr a,
portanto!
Peço l i cença para mandar um gr ande abr aço a t odos que me t êm escr i t o, com
pal avr as de i ncent i vo e de ami zade! Ser ei i nj ust o por não r el aci onar a t odos, mas
dedi co est a aul a e envi o um abr aço f or t e aos segui nt es novos ami gos que ganhei
nest as úl t i mas semanas: o Gean Bar r et o, de Manaus ( e bat al hando no Acr e! ) ; a t ur ma
de Macapá: St él i o, Rubeni t a e ci a. l t da. ; a Ana Beat r i z, do Reci f e; a El ba, de
Bel ém; a Cr i st i ane, do Chuí ; o Dani l o Mar t i ns, de São Paul o; a J ul i ana Maci el , de
For t al eza; o Ri car do Lopes, de Ni t erói ; e o Di ogo Cabeda, de Por t o Al egr e. Todos
f ut ur os AFRF!
O abr aço agor a é par a os meus “ vel hos” ami gos do Reci f e, aquel es r esponsávei s
por eu vi ver com saudades: Cr i st i ane Abr eu ( mi nha gr ande ami ga “Vi da Boa”! ) ; Fl ávi a
Si quei r a ( mi nha i r mã, Fl avi nha! ) ; Fábi o Ar aúj o ( meu i r mão, Fabão! ) ; mi nha car í ssi ma
Vanessa Fa l cão; os ami gos do pei t o Aqui l es Al bi no e Manuel a, do Cur so Especi al ; meu
quer i do pr of ess or Pompeu, do Pr ó- Concur so de Per nambuco e o meu gr ande ami go
pr of essor J oão Ant ôni o Car val ho ( o pai do Pedr o Aur él i o!) . Não poderi a esquecer de
menci onar meus bons ami gos de Suape: El eonor a Car val ho, Luí s Ant ôni o Bar r os, Ângel o
Car val ho (e a Mar i a J úl i a! ) , Schei l a Neher ( e o Paul ão e a J ul i nha) , Luí s August o,
Lomant o, J uarez Mi r anda, Gi nal do Fr ei r e, Vi l marcos Barbo sa ( e a pequena Eduar da!) ,
Raf ael Caval cant i , Ri car do Kukl i nsky, Fer nando Di as, Vani sse, Eduar do Mar t i ns, Esi el
Fer nandes, Renat o, Ana Hel ena, Eni Sávi o, Al cél i o Si l va, Tel ma Ti mót eo, e aquel es
que j á saí r am de l á: Cel ene Noguei r a (mi nha et er na “chef i nha”) , Moi sés de Fr ei t as
Cabr al , Car l os Fer nando, Paul o Sérgi o Sant os, Massac hi Kochi mi zu, Mar i a das Gr aças
Kochi mi zu, e J osé Er i son. Posso t er esq ueci do al guns na l i st a, mas não aqui no
pei t o! Que Deus abençoe a Regi na Cél i a, Weber Campos e Beat r i z! At é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 1 de 20
EXERCÍ CI OS DE MÉDI A ARI TMÉTI CA
Ol á, ami gos! Hoj e noss a mi ss ão ser á apenas r esol ver os exer cí ci os dei xados
par a vocês na úl t i ma aul a! E j á!
Enunci ado Úni co: Par a cada um dos conj unt os abai xo, det er mi ne o val or da Médi a
Ar i t mét i ca, ut i l i zando o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada.
Obser vação: apr ovei t e o ensej o e r ef aça, quando necessár i o, t odo aquel e
t r abal ho com as col unas de f r eqüênci a, par a chegar à f r eqüênci a absol ut a
si mpl es! !
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
Sol . : Par a achar mos a Médi a pel a Var i ável Tr ansf or mada, noss os pr i mei r os passos
ser ão const r ui r a col una dos Pont os Médi os, e a col una de t r ansf or mação da
nossa var i ável or i gi nal . A col una dos PM j á é nossa vel ha conheci da:
encont r ar emos o P M da pr i mei r a cl asse [ ( l i nf +l sup) / 2] , e depoi s saí mos somando
com o val or da ampl i t ude da cl asse ( h) . J á quant o à col una de t r ansf or mação,
segui r emos a sugest ão apr esent ada na aul a pass ada:
Var i ável t r ansf or mada = ( PM – pr i mei r o PM)
( ampl i t ude da cl asse)
Chamar emos aqui noss a var i ável t r ansf or mada de Yi .
Xi fi PM ( PM- 5) = Yi
10
0 !--- 10 3 5 0
10 !--- 20 5 15 1
20 !--- 30 8 25 2
30 !--- 40 4 35 3
40 !--- 50 2 45 4

Agor a, r ecor dando o que apr endemos na aul a pass ada, noss a f ór mul a da Médi a par a
a Var i ável Tr ansf or mada ser á a segui nt e:

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟
⎜ n ⎟⎠

Página 1 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 2 de 20

Logo, par a encont r ar mos o numer ador , const r ui r emos a col una (Y i .fi ) . Fi car emos
ass i m:
Xi fi PM ( PM-5 ) = Yi Yi . f i
10
0 !--- 10 3 5 0 0
10 !--- 20 5 15 1 5
20 !--- 30 8 25 2 16
30 !--- 40 4 35 3 12
40 !--- 50 2 45 4 8
n=22 41
Per cebam que col oquei o n=22 em dest aque, j ust ament e par a l embr ar que, na
Di st unt
conj r i bui
o (ção de o Fr
n) pel someqüênci
at ór i oas, encont
da col una rdo
ar em
f i os
! sempr e o númer o de el ement os do
Agor a, det er mi nar emos o val or da Médi a da Var i ável Tr ansf or mada, que ser á:

Y = ( 41/ 22) Æ E: Y = 1, 86
Or a, como sabemos, i nt er essa- nos na r espost a det er mi nar não o val or da médi a da
var i ável t r ansf or mada, mas o d a var i ável or i gi nal Xi ! Par a i sso , vamos
t r anscr ever o cami nho ut i l i zado par a chegar mos do Xi à var i ável t r ansf or mada
Yi :

Æ Cami nho de I da: ( Xi par a Yi ) : 1º) ( –5) e 2º) ( ÷10)


Logo, o Cami nho de Vol t a ( Yi par a Xi ) , que é o que nos i nt er essa a gor a, será
encont r ado si mpl esment e i nver t endo as oper ações do Cami nho de I da, de t r ás par a
f r ent e! Ter emos:

Æ Cami nho de Vol t a: ( Yi par a Xi ) : 1º) ( x10) e 2º) ( +5)


Par a poder mos enxer gar mel hor essas i das e vi ndas, podemos at é f azer um r ápi do
desenho:
Cami nho de I da

1º)(-5) e 2º)( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 1, 86

2º) ( +5) e 1º ) ( x10)


Cami nho de Vol t a
Per cebamos que, onde t er mi na o cami nho de i da começa o cami nho de vol t a!
Fi nal ment e, o que t emos que f azer par a chegar mos ao noss o X é segui r mos o
cami nho de vol t a, par t i ndo do val or do Y = 1, 86. Ter emos, que:

1º) ( x10) Æ 1, 86x10=18, 6 e 2º) ( +5) Æ 18, 6+5=23, 6 que é nosso X !


Daí: X =23,6Æ Resposta da Questão!

Página 2 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 3 de 20

Ant es de pr oss egui r mos, uma per gunt a: t odos est ão l embr ados do mot i vo de t er mos
f ei t o ambas as oper ações do cami nho de vol t a ( um pr odut o e uma soma) ? Or a, f oi
devi do às Pr opr i edades da Médi a ( vi mos na aul a pass ada! ) , que nos di zem que a
Médi a ser á i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações – soma, subt r ação, pr odut o e
di vi são! Em f r ent e. . .

02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30
45 !---
!--- 45
60 11
9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
Sol . : Novament e, i ni ci ar emos com os passos p r el i mi nar es, de const r ui r a col una
do Pont o Médi o e a col una de t r ansf or mação da var i ável or i gi nal ! Fi car emos
ass i m:
Xi fi PM ( PM- 7, 5) = Yi
15
0 !--- 15 4 7, 5 0
15 !--- 30 7 22, 5 1
30 !--- 45 11 37, 5 2
45 !--- 60 9 52, 5 3
60 !--- 75 5 67, 5 4
75 !--- 90 2 82, 5 5

Agor a, const r ui r emos a col una (Y i .fi ) . Ter emos que:


Xi Fi PM ( PM- 7, 5) = Yi Yi . f i
15
0 !--- 15 4 7, 5 0 0
15 !--- 30 7 22, 5 1 7
30 !--- 45 11 37, 5 2 22
45 !--- 60 9 52, 5 3 27
60 !--- 75 5 67, 5 4 20
75 !--- 90 2 82, 5 5 10
n=38 86

Daí , cal cul ar emos o val or da Médi a da nossa v ar i ável t r ansf or mada, Y , usando a
noss a f ór mul a j á conheci da:

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Fi car emos com: Y = ( 86/ 38) Æ E: Y =2, 26
⎜ n ⎟⎠

Agor a, i ável
da var é só or
f azer
i gi nalo “desenho”
Xi , par a a dos c am
t r ansf i nhos
or mada de
Yi , i da
e o er et
volortno!
a, que usam
Ter em os par a i r
os que:

Página 3 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 4 de 20

Cami nho de I da

1º) ( - 7, 5) e 2º) ( ÷15)


X =? Xi Yi Y = 2, 26

2º) ( +7, 5) e 1º) ( x15)


Cami nho de Vol t a
Fi cou f áci l , não? Só t er emos que per cor r er o cami nho de vol t a, par t i ndo de
Y = 2, 26, e l embr ando- nos que a Médi a é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações.
Daí , t er emos:
1º) ( x15) Æ 2, 26x15=33, 9 e 2º) ( +7, 5) Æ 33, 9+7, 5=41, 4 que é nosso X !

Daí : X = 41, 4 Respost a da Quest ão!

Per cebem que est á f i cando cada vez mai s f áci l ! Em f r ent e. . .
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3

Sol . : Pr i mei r os passos: col una do PM e col una de t r ansf or mação! Ter emos:
Xi fi PM ( PM- 3, 5) = Yi
7
0 !--- 7 7 3, 5 0
7 !--- 14 11 10, 5 1
14 !--- 21 15 17, 5 2
21 !--- 28 9 24, 5 3
28 !--- 35 3 31, 5 4

Na seqüênci a, col una do (Y i .fi ) . Ter emos:


Xi fi PM ( PM- 3, 5) = Yi Yi . f i
7
0 !--- 7 7 3, 5 0 0
7 !--- 14 11 10, 5 1 11
14 !--- 21 15 17, 5 2 30
21 !--- 28 9 24, 5 3 27
28 !--- 35 3
n=45 31, 5 4 12
80

Página 4 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 5 de 20

Agora, cálculo do
Y:

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 80/ 45) Æ Y =1, 77
⎜ n ⎟⎠

Agor a, o desenho dos c ami nhos de i da e vol t a:
Cami nho de I da

1º) ( - 3, 5) e 2º) ( ÷7)


X =? Xi Yi Y = 1, 77

2º) ( +3, 5) e 1º) ( x7)


Cami nho de Vol t a

Fi nal ment e, cor r er emos o cami nho de vol t a, par t i ndo do Y = 1, 77:

1º)(x7) Æ 1, 77x7=12, 4 e 2º) ( +3, 5) Æ 12, 4+3, 5=15, 9 que é nosso X !

Daí : X = 15, 9 Respost a da Quest ão!

Nas pr óxi mas quest ões, padr oni zar emos nossos pa ss os, col ocando- os em dest aque,
par a f aci l i t ar nossa memor i zaçã o!
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
9, 5
19, 5 !! -- -- -- 19, 5
29, 5 4
6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 5
49, 5 !--- 59, 5 3
Sol . :
i ) Col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 14, 5) = Yi
10
9,5 !--- 19,5 4 14, 5 0
19, 5 ! - - - 29, 5 6 24, 5 1
29, 5 ! - - - 39, 5 7 34, 5 2
39, 5 ! - - - 49, 5 5 44, 5 3
49, 5 ! - - - 59, 5 3 54, 5 4

ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 6 de 20

Página 5 de 20
i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Xi fi PM ( PM- 14, 5) = Yi Yi . f i
10
9, 5 !- - - 19, 5 4 14, 5 0 0
19, 5 !--- 29, 5 6 24, 5 1 6
29, 5 !--- 39, 5 7 34, 5 2 14
39, 5 !--- 49, 5 5 44, 5 3 15
49, 5 !--- 59, 5 3 54, 5 4 12
n=25 47

i i i ) Cál cul o do Y :

⎜∑ n
Y = ⎛⎜ Yi ⋅ fi ⎞⎟ Æ Y =( 47/ 25) Æ Y =1, 88

⎝ ⎠
i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :
Cami nho de I da

1º) ( - 14, 5) e 2º) ( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 1, 88

2º) ( +14, 5) e 1º ) ( x10)


Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :

Æ Æ
1º) ( x10) 1, 88x10=18, 8 e 2º) ( +14, 5) 18, 8+14, 5=33, 3 que é nosso X !
Daí : X = 33, 3 Respost a da Quest ão!

Pron t o! Est ão t r açados os nossos p assos n est a assunt o! Em f r ent e. . .


05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10

Página 6 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 7 de 20

Sol . :
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 92, 5) = Yi
5
90 !--- 95 40 92, 5 0
95 ! - - - 100 60 97, 5 1
100 ! - - - 105 140 102, 5 2
105 ! - - - 110 160 107, 5 3
110 ! - - - 115 180 112, 5 4
115 ! - - - 120 120 117, 5 5
120 !! -- -- -- 130
125 125 40
30 122,
127, 5
5 6
7
130 ! - - - 135 20 132, 5 8
135 ! - - - 140 10 137, 5 9

i i ) Col una do (Y i .fi ) :


Xi fi PM ( PM- 92, 5) = Yi Yi . f i
5
90 !--- 95 40 92, 5 0 0
95 !--- 100 60 97, 5 1 60
100 ! - - - 105 140 102, 5 2 280
105 ! - - - 110 160 107, 5 3 480
110 ! - - - 115 180 112, 5 4 720
115 ! - - - 120 120 117, 5 5 600
120 ! - - - 125 40 122, 5 6 240
125 ! - - - 130 30 127, 5 7 210
130 ! - - - 135 20 132, 5 8 160
135 ! - - - 140 10 137, 5 9 90
n=800 2. 840

i i i ) Cál cul o do Y :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 2840/ 800) Æ Y =3, 55
⎜ n ⎟⎠

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :
Cami nho de I da

1º) ( - 92, 5) e 2º) ( ÷5)


X =? Xi Yi Y = 3, 55

2º) ( +92, 5) e 1º) ( x5)


Cami nho de Vol t a

Página 7 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 8 de 20

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º)(x5) Æ 3, 55x5=17, 75 e 2º) ( +92, 5) Æ 17, 75+92, 5=110, 25
Daí : X = 110, 25 Respost a da Quest ão!

06. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60
90 !---
!--- 70 80 11
14
90 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 35) = Yi
10
30 !--- 40 1 35 0
40 !--- 50 3 45 1
50 !--- 60 7 55 2
60 !--- 70 11 65 3
70 !--- 80 14 75 4
80 !--- 90 11 85 5
90 !--- 100 7 95 6
100 !--- 110 3 105 7
110 !--- 120 1 115 8
i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Xi fi PM ( PM- 35) = Yi Yi . f i
10
30 !--- 40 1 35 0 0
40 !--- 50 3 45 1 3
50 !--- 60 7 55 2 14
60 !--- 70 11 65 3 33
70 !--- 80 14 75 4 56
80 !--- 90 11 85 5 55
90 ! - - - 100 7 95 6 42
100 ! - - - 110 3 105 7 21
110 ! - - - 120 1 115 8 8
n=58 232
i i i ) Cál cul o do Y :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 232/ 58) Æ Y =4, 0
⎜ n ⎟⎠

Página 8 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 9 de 20

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :


Cami nho de I da

1º)(-35) e 2º)( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 4, 0

2º ) ( +35) e 1º ) ( x10)
Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º) ( x10) Æ 4, 0x10=40, 0 e 2º) ( +35) Æ 40+35=75
Daí : X = 75 Respost a da Quest ão!
Obser vação: Daqui a pouco, no f i nal zi nho dest a aul a, dar ei uma di ca pr eci osa
sobr e a médi a – a pr i mei r a Di ca de Our o dest e noss o cur so! E aí , ver emos que
dava par a di zer a r espost a dest a quest ão 06 que acabamos de r esol ver , sem
pr eci sar f azer uma cont a sequer ! !

07. Ext r aí do do AFRF- 2002. 1:


Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) , f or am
exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa. Esse
exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses r epr esent a
i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada. Não exi st em observaç ões coi nci dent es com os ext r emos das
cl asse s.
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100

Sol . : Est as pr óxi mas quest ões j á são nossas co nheci das; apar ecer am em aul as
pass adas, no nosso e st udo das col unas de f r eqüênci as, e no est udo da
i nt er pol ação da ogi va. Mesmo ass i m, par a não per der a opor t uni dade, f ar emos o
ser vi ço compl et o, ou sej a, t r abal har emos passo a passo o enunci ado, at é
chegar mos à Médi a pel a var i ável t r ansf or mada!
I ni ci ar emos com os passos p r el i mi nar es, par a chegar mos à f r eqüênci a absol ut a
si mpl es, f i ! A pr i mei r a coi sa a f azer é desco br i r quem é est a col una P( %) . Or a,
o enunci ado f oi cl ar o: “P r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va acumul ada”. Como os
val or es dest a col una est ão di spost os de f or ma cr esce nt e ( 5, 15, 40. . . ) , ent ão
concl uí mos:
f i . Segui ndo P(
o %cam
) éi nho
a noss
dasa pedr
Fac.asTer em
f ar ososque
em usar ntdoi
o segui e: s passos , par a chegar mos à
Fac Æ Fi Æ fi

Página 9 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 10 de 20
Na pr i mei r a conver são, f ar emos “pr óxi ma Fac menos Fac a nt er i or ” e f i car emos
ass i m:
Cl asses Fac ↓ Fi
70–90 5% 5%
90 – 110 15% 10%
110 – 130 40% 25%
130 – 150 70% 30%
150 – 170 85% 15%
170 – 190 95% 10%
190 – 210 100% 5%
Na segunda conver são, obser var emos que o enunci ado nos di sse que n=200.
Daí , usar emos a r el ação ent r e Fi e f i , qual sej a: f i =Fi . n e f i car emos assi m:
Cl asses Fac ↓ Fi fi
70–90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Pr ont o! Todo esse t r abal ho pr el i mi nar nos ser vi u apenas par a chegar mos à nossa
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es. A par t i r dest e pont o é que começar emos
os pass os necess ár i os par a chegar mos à Médi a!
Par a enxer gar mos mai s f aci l ment e, vamos r eduzi r noss a t abel a apenas às du as
col unas que nos i nt er essa r ão agor a: a das cl asse s e a f i . Em f r ent e!

Cl asse s fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Cl asse s fi PM ( PM- 80) = Yi
20
70 – 90 10 80 0
90 – 110 20 100 1
110 – 130 50 120 2
130 – 150 60 140 3
150 – 170 30 160 4
170 – 190 20 180 5
190 – 210 10 200 6

Página 10 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 11 de 20
i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Cl asse s Fi PM ( PM- 80) = Yi Yi . f i
20
70 – 90 10 80 0 0
90 – 110 20 100 1 20
110 – 130 50 120 2 100
130 – 150 60 140 3 180
150 – 170 30 160 4 120
170 – 190 20 180 5 100
190 – 210 10 200 6 60
n=200 580

i i i ) Cál cul o do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 580/ 200) Æ Y =2, 9
⎜ n ⎟⎠

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :


Cami nho de I da

1º)(-80) e 2º)( ÷20)


X =? Xi Yi Y = 2, 9

2º ) ( +80) e 1º ) ( x20)
Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º) ( x20) Æ 2, 9x20=58, 0 e 2º) ( +80) Æ 58+80=
138
Daí : X = 138 Respost a da Quest ão!
Tal vez agor a vocês est ej am sent i ndo r eal ment e a i mpor t ânci a daquel as noss as
aul as i ni ci ai s s obr e como t r abal har mos as col unas de f r eqüênci as! Per cebam que
não adi ant a de nada conhecer a f ór mul a da Médi a, nem t odo o pr ocedi ment o par a
encont r á- l a, caso não soubéssemos como chegar à f r eqüênci a absol ut a si mpl es!
08. Ext r aí do do AFRF- 2001:
Fr eqüênci as acumul adas de sal ár i os anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a. Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68

Página 11 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 12 de 20
Sol . : Aqui novament e vamos t r abal har os pass os pr el i mi nar es par a chegar mos à
f i ! Quem é est a “f r eqüênci as acumul adas” que o enunci ado f or neceu? Ser ão
f r eqüênci as absol ut as ou r el at i vas? Como não apr esent am nenhum “si nal ” de que
sej am r el at i vas ( nem um sí mbol o de %, no cabeçal ho ou nos próp r i os va l or es da
col una) , concl uí mos que se t r at a de f r eqüênci a absol ut a. Or a, como est a col una
apr esent a os val or es di spost os de f or ma cr escent e, não r est a dúvi da que est amos
di ant e de uma f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e – f ac!
Pr eci sar emos de um úni co passo ( vi de cami nho das pedr as, Pont o 04) par a
const r ui r mos noss a f i ! Far emos “pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or ”! Ter emos:
Cl asse s de f ac ↓ fi
sal ári os
3 ; 6 12 12
6
9 ;; 9
12 30
50 18
20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Agor a, si m: est amos pr ont os par a encont r ar a Médi a! Par a si mpl i f i car , novament e
r eduzi r emos nossa t abel a às cl asse s que nos i nt er ess ar ão. Ter emos:
Cl ass es de fi
sal ári os
3 ; 6 12
6 ; 9 18
9 ; 12 20
12 ; 15 10
15 ; 18 5
18 ; 21 3

i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:


Cl asses d e fi PM ( PM- 4, 5) = Yi
sal ár i os 3
3 ; 6 12 4, 5 0
6 ; 9 18 7, 5 1
9 ; 12 20 10, 5 2
12 ; 15 10 13, 5 3
15 ; 18 5 16, 5 4
18 ; 21 3 19, 5 5

i i ) Col una do (Y i .fi ) :

Cl asses d e fi PM ( PM- 4, 5) = Yi Yi . f i
sal ár i os 3
3 ; 6 12 4, 5 0 0
6 ; 9 18 7, 5 1 18
9 ; 12 20 10, 5 2 40
12 ; 15 10 13, 5 3 30
15 ; 18 5 16, 5 4 20
18 ; 21 3 19, 5 5 15
n=68 123
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 13 de 20

Página 12 de 20
i i i ) Cál cul o do Y :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 123/ 68) Æ Y =1, 81
⎜ n ⎟⎠

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :
Cami nho de I da

1º) ( - 4, 5) e 2º) ( ÷3)


X =? Xi Yi Y = 1, 81

2º) ( +4, 5) e 1º) ( x3)


Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º)(x3) Æ 1, 81x3=5, 43 e 2º) ( +4, 5) Æ 5, 43+4, 5=9, 93
Daí : X = 9, 93 Respost a da Quest ão!
09. Ext r aí do do AFRF- 2002. 2:
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci as segui nt e:
Cl asse s Freq üênci a ( f )
29, 4 - - - 39, 5 4
39, 5 - - - 49, 5 8
49, 5 - - - 59, 5 14
59, 5 - - - 69, 5 20
69, 5
79, 5 -- -- -- 79, 5
89, 5 26
18
89, 5 - - - 99, 5 10

Sol . : Nest a quest ão, a col una de f r eqüênci as f or neci da j á f oi a pr ópr i a f i , de


f or ma que podemos i medi at ament e passar aos pass os do cál cul o da médi a!
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:

Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) = Yi


10
29, 4 --- 39, 5 4 34, 5 0
39, 5 --- 49, 5 8 44, 5 1
49, 5 --- 59, 5 14 54, 5 2
59, 5 --- 69, 5 20 64, 5 3
69, 5 --- 79, 5 26 74, 5 4
79, 5 --- 89, 5 18 84, 5 5
89, 5 --- 99, 5 10 94, 5 6

Página 13 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 14 de 20
i ) Col una do (Y i .fi ) :

Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) = Yi Yi . f i


10
29, 4 --- 39, 5 4 34, 5 0 0
39, 5 --- 49, 5 8 44, 5 1 8
49, 5 --- 59, 5 14 54, 5 2 28
59, 5 --- 69, 5 20 64, 5 3 60
69, 5 --- 79, 5 26 74, 5 4 104
79, 5 --- 89, 5 18 84, 5 5 90
89, 5 --- 99, 5 10 94, 5 6 60
n=100 350

i i i ) Cál cul o do Y :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 350/ 100) Æ Y =3, 5
⎜ n ⎟⎠

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :


Cami nho de I da

1º) ( - 34, 5) e 2º) ( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 3, 5

2º) ( +34, 5) e 1º ) ( x10)


Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º) ( x10) Æ 3, 5x10=35 e 2º) ( +34, 5) Æ 35+34, 5=69, 5
Daí : X = 69, 5 Respost a da Quest ão!

10. Ext r aí do do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PI – 2001:


A t abel a abai xo most r a a di st r i bui ção de f r eqüênci as obt i da de uma amost r a
al eat ór i a dos sa l ár i os anuai s em r eai s de uma f i r ma. As f r eqüênci as sã o
acumul adas.
Cl asses de Sal ár i os Fr eqüênci as
( 5. 000 – 6. 500) 12
( 6. 500 – 8. 000) 28
( 8. 000 – 9. 500) 52
( 9. 500 – 11. 000) 74
( 11. 000 – 12. 500) 89
(( 12.
14. 500
000 –– 14.
15. 000)
500) 97
100

Página 14 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 15 de 20
Sol . : Est e enunci ado nos f or neceu uma col una com o nome de “f r eqüênci as”, e
di ss e expr essament e t r at ar - se de “f r eqüênci as acumul adas”. Como não se
ver i f i cam os “si nai s” d e que sej a uma f r eqüênci a r el at i va, const at amos est ar
di ant e de uma col una de f r eqüênci as absol ut as. Uma vez que os val or es dest a
col una aument am sucessi vament e, concl uí mos: t r at a- se da f ac!
Fei t a est a pr i mei r a descober t a, t er emos que segui r os passos ne cessár i os par a
chegar mos à f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . Par a t ant o ( conf or me o r et or no do
cami nho das pedr as) , f ar emos “ pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or ”, e t er emos:
Cl asse s de Sal ár i os f ac ↓ fi
( 5. 000 – 6. 500) 12 12
( 6. 500 – 8. 000) 28 16
( 8. 000 – 9. 500) 52 24
( 9. 500 – 11. 000) 74 22
( 11. 000 – 12. 500) 89 15
( 12. 500 – 14. 000) 97 8
( 14. 000 – 15. 500) 100 3
Agor a, si m: pass ar emos aos pass os par a encont r ar a Médi a! Vamos usar a t abel a
r eduzi da ao que nos i nt er ess a:
Cl asse s de Sal ár i os fi
( 5. 000 – 6. 500) 12
( 6. 500 – 8. 000) 16
( 8. 000 – 9. 500) 24
( 9. 500 – 11. 000) 22
( 11. 000 – 12. 500) 15
( 12. 500 – 14. 000) 8
( 14. 000 – 15. 500) 3
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Cl asse s de Sal ár i os fi PM ( PM- 5750) = Yi
1500
( 5. 000 – 6. 500) 12 5. 750 0
( 6. 500 – 8. 000) 16 7. 250 1
( 8. 000 – 9. 500) 24 8. 750 2
(9 .5 00 – 11.0 00) 22 10.2 50 3
(1 1.0 00 – 12.5 00) 15 11.7 50 4
(1 2.5 00 – 14.0 00) 8 13.2 50 5
(1 4.0 00 – 15.5 00) 3 14.7 50 6
i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Cl asse s de Sal ár i os fi PM ( PM- 5750) = Yi Yi . f i
1500
( 5. 000 – 6. 500) 12 5. 750 0 0
( 6. 500 – 8. 000) 16 7. 250 1 16
( 8. 000 – 9. 500) 24 8. 750 2 48
( 9. 500 – 11. 000) 22 10. 250 3 66
( 11. 000 – 12. 500) 15 11. 750 4 60
( 12. 500 – 14. 000) 8 13. 250 5 40
( 14. 000 – 15. 500) 3 14. 750 6 18
n=100 248

ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 16 de 20


Página 15 de 20
i i i ) Cál cul o do Y :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 248/ 100) Æ Y =2, 48
⎜ n ⎟⎠

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :


Cami nho de I da

1º) ( - 5750) e 2º) ( ÷1500)


X =? Xi Yi Y = 2, 48

2º ) ( +5750) e 1º ) ( x1500)
Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º ) ( x1500) Æ 2, 48x1500=3720 e 2º) ( +5750) Æ 3720+5750= 9470,
Daí : X = 9. 470, Respost a da Quest ão!

11. Ext r aí do do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PA – 2002:


A t abel a de f r eqüênci as abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F)
cor r espondent es a uma amost r a da di st r i bui ção dos sal ár i os anuai s de
economi st as ( Y) - em R$1. 000, 00, do depar t ament o de f i scal i zaçã o da Ci a. X. Não
exi st em r eal i zações de Y coi nci dent es com as ext r emi dades das cl asse s
sal ari ai s.

29, 4
Cl -asses
- - 39, 5 2
F
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50

Sol . : O enunci ado f al a em “f r eqüênci as acumul adas” e só! Vamos concl ui r que não
são rel at i vas, pel a ausênci a dos “si nai s”. E, como est ão di spost as
cr escent ement e, const at amos que se t r at a de uma col una de f r eqüênci as absol ut as
acumul adas cr escent es, a nossa f ac.

Página 16 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 17 de 20
Daí , como passo p r el i mi nar , encont r ar emos a col una da f i , pel o cami nho de vol t a
do cami nho das pedr as, f azendo “pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or ”. Ter emos o
segui nt e:

Cl asses f ac ↓ Fi
29, 4 - - - 39, 5 2 2
39, 5 - - - 49, 5 6 4
49, 5 - - - 59, 5 13 7
59, 5 - - - 69, 5 23 10
69, 5 - - - 79, 5 36 13
79, 5 - - - 89, 5 45 9
89, 5 - - - 99, 5 50 5
Fei t o i sso, est amos pron t os par a r eal i zar mos os ci nco passos n ecessár i os par a
det er mi nar mos a Médi a, pel o mét odo da var i ável t r ansf or mada. Esper o que, nest a
al t ur a do campeonat o, est es passos j á t enham “ent r ado no sangue” de vocês! É
que exi st e uma di f er ença ent r e “decor ar ” e “e nt r ar no sangue”: nest e úl t i mo
caso, a memor i zação é pr of unda! Dur a meses e at é anos! Só é pr eci so usar uma
t écni ca que os j aponeses a dot am bast ant e: r epet i r o est udo, i ncansavel ment e,
mui t as e mui t as vezes, at é a exaust ão. . . acr edi t em- me: f unci ona! Nout r a
opor t uni dade eu ensi nar ei um mét odo de memor i zação que cr i ei , e se apl i ca
per f ei t ament e à Est at í st i ca! É o mét odo do chamequi nho! Mas, i sso é par a out r a
hor a. . . Vamos à Médi a!
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:

Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) = Yi


10
29, 4 --- 39, 5 2 34, 5 0
39, 5 --- 49, 5 4 44, 5 1
49, 5 --- 59, 5 7 54, 5 2
59, 5 --- 69, 5 10 64, 5 3
69, 5 --- 79, 5 13 74, 5 4
79, 5 --- 89, 5 9 84, 5 5
89, 5 --- 99, 5 5 94, 5 6

i i ) Col una do (Y i .fi ) :

Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) = Yi Yi . f i


10
29, 4 --- 39, 5 2 34, 5 0 0
39, 5 --- 49, 5 4 44, 5 1 4
49, 5 --- 59, 5 7 54, 5 2 14
59, 5 --- 69, 5 10 64, 5 3 30
69, 5 --- 79, 5 13 74, 5 4 52
79, 5 --- 89, 5 9 84, 5 5 45
89, 5 --- 99, 5 5 94, 5 6 30
n=50 175

Página 17 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 18 de 20
⎛fp
i i i ) Cál cul o do =linf
Mo +⎜⎜ ⋅
:
+f
⎝fp

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 175/ 50) Æ Y =3, 5
⎜ n ⎟⎠

i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :


Cami nho de I da

1º) ( - 34, 5) e 2º) ( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 3, 5
2º) ( +34, 5) e 1º ) ( x10)
Cami nho de Vol t a

v) Cál cul os do Cami nho de Vol t a, par t i ndo do Y :


1º) ( x10) Æ 3, 5x10=35 e 2º) ( +34, 5) Æ 35+34, 5=69, 5

Daí : X = 69, 5 Respost a da Quest ão!


Obser vação: Vou t est ar a capaci dade de obser vação dos meus al unos vi r t uai s!
Exi st em duas dest as 11 quest ões mui t o semel hant es! Mui t o mesmo! Al guém ser i a
capaz de di zer quai s? Est ou f azendo i ss o par a demonst r ar a i mpor t ânci a de se
est udar por pr ovas pass adas! Às vezes, como no caso dest as quest ões 11 e 9, at é
o r esul t ado é o mesmo! ! É cer t o que i ss o de dar a mesma r espost a é uma exceção,
e não i mpor t a mui t o! Mesmo por que ni nguém vai sai r “decor ando” r espost as de
pr ovas
o! passadas
O mesmo rde
Est ni
at o!
í st iOs
ca!mesm
O os
i mpor t ant
os!e é
que i gual
o est
! i Tal
l o vez
da quest
es sasãomi énhas
o
mesm aci ocí pass Tudo
pal avr as venham a ani mar al guém que sempr e achou que t i vess e pr obl emas com
númer os e mat ér i as af i ns ( mat emát i ca, est at í st i ca. . . ) . Essa s pesso as devem ver
que est ou f al ando a ver dade! ! Bast a ol har par a ess as 11 quest ões que acabamos
de f azer ! Por i sso, meu ami go, mi nha ami ga, acr edi t e: não é coi sa i mpossí vel
gabar i t ar uma pr ova de Est at í st i ca de concur so! Bast a f i car l i gado. . . ( como
di zem os r eci f enses! Tá l i gado?)
Agor a, conf or me pr omet i do na pági na 08 ( quest ão 06) dest a aul a de hoj e,
ensi nar ei a pr i mei r a Di ca de Our o do nosso cur so! E t em r el ação com o que
apr endemos no Pont o 10: Di st r i bui ções Si mét r i cas! A di ca é mui t o si mpl es:
Di ca de Our o da Médi a Ar i t mét i ca
Se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, e t em um númer o í mpar de cl asses,
a Médi a ser á o Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a!

Página 18 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 19 de 20
Exempl o: a quest ão 06 de hoj e! Vej amos:
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ PM=75
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1

Daí , noss a médi a ser á exat ament e ess e val or : X =75.


E não pr eci samos f azer uma cont a sequer ! ! Gost ar am? Uma per gunt a: t odo mundo
per cebeu, quando f oi r esol ver essa quest ão, que se t r at ava de uma di st r i bui ção
si mét r i ca? Se não per cebeu é por que não segui u o meu consel ho do Pont o 10. Vou
t r anscr evê- l o novament e:
“. . . dor avant e, sempr e que nos depar ar mos co m uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, a
pr i mei r a pr eocupação que t er emos ser á j ust ament e a segui nt e: SABER SE A
DI STRI BUI ÇÃO É SI MÉTRI CA, ou não! ”
( PONTO 10, pági na 4, 4º par ágr af o)
Comi go é ass i m: eu mat o a cobr a e di go at é a pági na em que eu f al ei a di ca!
Agor a, a ver são da Di ca de Our o par a di st r i bui ções com númer o par de cl asses:
Di ca de Our o da Médi a Ar i t mét i ca
Se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, e t em um númer o par de cl asse s, a
Médi a ser á o l i mi t e super i or da pr i mei r a cl asse i nt er medi ár i a, que é i gual ao
l i mi t e i nf er i or da segunda cl asse i nt er medi ár i a!

Vej amos um exempl o:

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ l sup=60
60 !--- 70 7 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ l i nf=60
70 !--- 80 3
80 !--- 90 1
Daí , di spensando- se t oda e qual quer cont a, concl uí mos que a nossa médi a ser á
essa: X =60. Nest e caso, é como se as duas cl ass es i nt er medi ár i as se
t r ansf or mass em em uma úni ca cl asse ( 50 a 70) , cuj o PM é exat ament e 60.

Página 19 de 20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 20 de 20
Bem, f i ca r egi st r ada a di ca! Conf or me j á di sse a nt er i or ment e, é bast ant e r ar o
apar ecer uma di st r i bui ção de f r eqüênci as si mét r i ca em uma pr ova de concur so.
Mas não é i mpossí vel ! Se apar ecer , j á sabemos co mo t i r ar pr ovei t o di sso.
Par a f echar essa aul a, f i quem com o dever de casa de hoj e: uma quest ão do AFRF
de 1996. J á f al ei dessa quest ão, mas aqui est á el a novament e. E é t oda de
vocês. Encont r em a Médi a, ok? Fi co por aqui . Semana que vem, se Deus qui ser ,
vol t ar emos c om o est udo da Moda! Um gr ande abr aço e at é a pr óxi ma!

(AFTN-96) Para efeito das cinco próximas questões, considere os seguintes dados:

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS


FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 1º/1/90
Classes de Freqüências Pontos PM − 37 = di di.fi di2.fi di3.fi di4.fi
Idades (fi) Médios 5
(anos) (PM)
19,5 !--- 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162
24,5 !--- 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 !--- 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5 !--- 39,5 29 37 --- --- --- --- ---
39,5 !--- 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 !--- 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 !--- 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total n=100 16 206 154 1106

PS: Se eu f osse vo cês, f ar i a novament e t odas essas 11 quest ões da aul a de hoj e!
Pra ve r se “e nt r a no sangue”. . .
PS: Por f avor , qual quer er r o que eu t enha comet i do nest as r esol uções ( sej a nas
cont as ou qual quer out r o) , não dei xem de me avi sar , ok?
PS f i nal : Fel i z “d i a dos namor ados” p r a t odos! ( É hoj e. . . )

Página 20 de 20
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página 1 de 15
MODA
Ol á, ami gos! Como se saí r am com as quest ões de Médi a? Esper o que
bem! Mesmo por que o bonde não pode par ar , e hoj e ver emos a segunda ( e a
mai s f áci l ! ) medi da de posi ção: a Moda.
Anal i sando o hi st ór i co de pr ovas pass adas da ESAF, vemos que a
Moda é, dent r e as medi das de posi ção, a menos exi gi da. I ss o não quer
di zer que nunca sej a cobr ada, conf or me ver emos ai nda nest a aul a, em
exer cí ci os ex t r aí dos de pr ovas r ecent es.
Nor mal ment e, quando o val or da Moda é exi gi do em um enunci ado, a
ESAF
Moda. cost uma i pedi
Tal vez ss o rpor
, nest
que adetmer
esmmianar
quest
a Mão,
oda al
sejgum
a ar eal
outment
r a ecoi
muisat oalf ém
áci lda
!
Vamos a e l a. . .
# Concei t o:
Na l i nguagem col oqui al ( as al unas o sabem per f ei t ament e! ) , moda é
al go que est á em evi dênci a, ou sej a, al go que se vê bast ant e! Na
Est at í st i ca, como o pr ópr i o nome suger e, a Moda é aquel e el ement o que
mai s vezes apar ece no conj unt o ! ( Lei a- se: é o el ement o de mai or
f r eqüênci a) . Sua det er mi nação é bast ant e si mpl es, como se v er á adi ant e.
Moda par a o Rol :
Det er mi nar a Moda par a um r ol é uma das coi sas mai s f ácei s dest e
cur so i nt ei r o! Di ant e de um r ol de el ement os, par a det er mi nar a Moda,
só t er emos que ver i f i car qual o el ement o que mai s s e r epet e! Vej amos um
exempl o:
Consi der emos o conj unt o abai xo:
{1, 2, 2, 2, 3, 3, 5, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 10}
Or a, ver i f i camos ( usando a mi l enar t écni ca do dedo ) que o
el ement o que apar ece mai s vezes no co nj unt o é o val or “7”. Logo, não
r est a dúvi da: a Moda dest e conj unt o é 7. Æ Mo = 7
Só i sso ! !
ATENÇÃO:
Convém at ent ar par a o f at o de que a Moda é o el ement o do conj unt o que
mai s s e r epet e, e não o númer o de vezes que el e apar ece! Est e úl t i mo ser i a a
f r eqüênci a do el ement o, como j á o sabemos!
Pode par ecer uma obser vação desnecess ár i a, mas mui t as pess oas ( bem
pr epar adas! ) er r ar am uma quest ão do AFRF de 1998, por não est ar em at ent as a
esse d et al he! A r ef er i da quest ão t r azi a um r ol , e pedi a que se det er mi nasse a
Moda. O r ol er a o segui nt e:

{4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8 , 9,
9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13,
13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23}
Fr i samos o el ement o 8 ( oi t o) do conj unt o, o qual se r epet i u 9 ( nove)
vezes. E ent ão? Qual ser i a a Moda, 8 ou 9? Or a, vi mos há pouco :
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página 2 de 15

a Moda é o el ement o que mai s se r epet e. Nest e caso, o el ement o


mai s f r eqüent e é o 8 ( oi t o) , por t ant o, r espost a da quest ão!
Uma das opções de r espost a er a o val or 9 ( nove) , que mui t a gent e,
por di spl i cênci a, acabou mar cando. A Moda, por t ant o, não é a mai or
f r eqüênci a, e si m o el ement o de mai or f r eqüênci a! Fi cou cl ar o?
Daí , concl uí mos que, par a det er mi nar a Moda de um r ol , não há
out r o cami nho, senão usar o bom e vel ho dedo, e sai r cont ando quant as
vezes s e r epet e cada el ement o. E só!
Suponhamos, agor a, que a quest ão sol i ci t e a Moda do segui nt e
conj unt o:
{1, 2, 3, 5, 8, 9, 11, 15}
Nest e caso, pel a mer a obser vação, const at amos que não há nenhum
el ement o que se r epi t a mai s vezes qu e os demai s. Or a, t odos el es
apar ecem uma só vez no conj unt o! Daí , concl uí mos: esse co nj unt o não
possu i Moda! Di zemos, dest ar t e, que se t r at a de um conj unt o amodal !
Anal i semos o conj unt o abai xo, quant o à pr esença da Moda:
{2, 3, 4, 4, 4 , 6, 7, 8}
J á i ncl usi ve dest acamos o el ement o 4, que é o que apar ece mai s
vezes no conj unt o! Ser á el e a nossa Moda, por t ant o: Mo=4. Or a, como só
t emos aqui uma úni ca Moda, di zemos que se t r at a de um conj unt o
uni modal !
Ocor r e que a pr ova pode apr esent ar um r ol da segui nt e f or ma:
{1, 2, 3, 3, 3 , 4, 5, 6, 6, 7, 7, 7 , 8, 9, 9}
Quant as Modas? Duas, nat ur al ment e: o 3 ( t r ês) e o 7 ( set e) .
Est amos, por t ant o, di ant e de um conj unt o di t o bi modal !
E se o conj unt o poss ui r t r ês ou mai s Modas, como no exempl o
abai xo?
{1, 2, 2, 2, 2 , 3, 4, 5, 5, 5, 5 , 7, 7, 8, 8, 8, 8 , 9, 13, 15}
Nest e caso, di r emos que o conj unt o é mul t i modal !
Daí , nós chegamos à s egui nt e concl usão: a Moda é de f at o uma
medi da at í pi ca, por que t ant o pode nem exi st i r , quant o pode haver uma,
ou duas, ou vár i as Modas no mesmo conj unt o. Di f er ent ement e da Médi a
que, conf or me j á est udamos, sempr e exi st e e é úni ca!
Recapi t ul ando:
Æ Conj unt o s em Moda: Am odal ;
Æ Conj unt o com um a úni ca Moda: Uni modal ;
Æ Conj unt o com duas Modas: Bi m odal ;
Æ Conj unt o com t r ês ou m ai s Modas: Mul t i modal .
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página 3 de 15
Ess a aul a de Moda é um “r ef r esco”, depoi s de est udar mos o cá l cul o
da Médi a pel a Var i ável Tr ansf or mada! Só há uma coi sa mai s f áci l que
cal cul ar a Moda de um r ol , e é exat ament e det er mi nar a Moda par a Dados
Tabul ados. Senão, vej amos:
Moda par a Dados Tabul ados:
Suponhamos que a quest ão da pr ova sol i ci t ou que se det er mi ne a
Moda do segui nt e conj unt o abai xo:
Xi fi
1
2 3
7
3 10
4 15
5 3
6 2
Ver i f i camos que, nest a quest ão, os el ement os não est ão
apr esent ados sob a f or ma de um r ol ; t ambém não vi er am subdi vi di dos em
cl asses! Vemos que, embor a t abel ados, os dados f or am di spost os
i ndi vi dual ment e ( vi de a col una do Xi ) . Por i sso, di zemos que est amos
di ant e de “Dados Tabul ados Não Agr upados em Cl ass es” , ou si mpl esment e,
“Dados Tabul ados”. ( Vi de Pont o nº 07: Apr esent ação dos Dados) .
Quando i ss o ocor r er , ou sej a, quando os el ement os f or em
apr esent ados s ob est a f or ma de “Dados Tabul ados” , par a det er mi nar mos a
Moda só t er emos que pr ocur ar , na col una do f i , qual é a mai or
f r eqüênci a! Vej amos:
Xi fi
1 3
2 7
3 10
4 15 Æ mai or f r eqüênci a!
5 3
6 2
Fei t o i st o, nosso tr abal ho se resu mi r á a i dent i f i car o el ement o
Xi ao qual cor r esponde aquel a mai or f r eqüênci a. Ou sej a:
Xi fi
1 3
2 7
3 10
4 15 Æ mai or f r eqüênci a!
5 3
6 2
ESTATÍSTICA-Pontodos Concursos Ponto13– MODA Página 4 de15
Nest e caso, ver i f i camos que a mai or f r eqüênci a si mpl es ( >f i ) é
f i =15, r ef er ent e ao el ement o Xi =4! Logo, noss a Moda ser á o el ement o 4.
Æ Mo = 4.
Est á f ei t o: noss a Moda é si mpl esment e o el ement o de mai or f r eqüênci a.
Só i sso !
Mai s f áci l , i mpossí vel !
Moda par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Exi st em di f er ent es f or mas de se cal cul ar a Moda de uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as. Par a ef ei t o de concur so, duas dest as manei r as nos i nt er essar ão!
São, na ver dade, doi s mét odos, cada um dos quai s t r aduzi do por uma f ór mul a.
Apr ender emos a det er mi nar a Moda da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as pel o
fMét odo
ór m de saber
ul as, Czuberaple i pel
cá- ol asMéte,odo deetKi
sobr ng! saber
udo, Ter emos ent ão
quando queum
usar conhecer
a ou out r am
a. bas as
A r egr a é a segui nt e: se a quest ão não especi f i car qual das f ór mul as a
ser empr egada, pedi ndo apenas que se cal cul e a Moda, usar emos a f ór mul a de
Czuber . Conseqüent ement e, só empr egar emos a f ór mul a de Ki ng quando ass i m f or
sol i ci t ado expr essament e pel o enunci ado.
# Passo P r el i mi nar : A Cl ass e Modal
A det er mi nação da Moda de uma Di st r i bui ção r equer que se pr oceda a um
passo pr el i mi nar , que consi st e em i dent i f i car a cl ass e modal daquel e
conj unt o. A cl ass e modal ser á, si mpl esment e, aquel a que apr esent ar mai or
f r eqüênci a absol ut a si mpl es, ou sej a, mai or f i . Apenas i sso !
Por exempl o, vamos det er mi nar a cl ass e modal dos seg ui nt es conj unt os:
a)
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
Sol . :
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28 Æ Mai or f i ( f i =28) ! Æ Cl ass e Modal !
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
b)
Xi fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
130 ! - - - 135
125 130 30
20
135 ! - - - 140 10

ESTATÍSTICA-Pontodos Concursos Ponto13 – MODA Página5 de15


Sol . :
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180 Æ Mai or f i ( f i =180) ! Æ Cl ass e Modal !
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
Não t em segr edo! Agor a, que j á i dent i f i camos a cl ass e modal da nossa
Di m
o stétr odo
i bui sol
ção,i cisó nospel
t ado r est a aprão!
a quest ender a f ór mul a que apl i car emos, de acor do com

# Moda pel o Mét odo de Czuber:


É dado pel a f ór mul a segui nt e:

⎛ Δa ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
onde:
l i nf = l i mi t e i nf eri or d a cl ass e modal .
Δa = di f er ença ent r e a f i da cl asse modal e a f i da cl asse a nt er i or .
Ent ender emos como cl ass e ant er i or aquel a que pr ecede à cl ass e modal .
Δp = di f er ença ent r e a f i da cl asse modal e a f i da cl asse post er i or
( aquel a que vem l ogo após a cl asse modal ) .
h = ampl i t ude da cl ass e modal .

Par a não haver qual quer conf usão, vamos i dent i f i car , nos exempl os
abai xo, quem são a cl asse ant er i or e a cl asse post er i or , cuj as f i ser ão
ut i l i zadas nos cá l cul os dos del t as ( Δa e Δp) . Ter emos:
a)
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15 Æ Cl asse A nt er i or !
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal !
30 |--- 40 17 Æ Cl asse Post er i or !
40 |--- 50 11

ESTATÍSTICA-Pontodos Concursos Ponto13 – MODA Página6 de15

b)
Xi fi
90 ! - - - 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160 Æ Cl asse A nt er i or !
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal !
115 ! - - - 120 120 Æ Cl asse Post er i or !
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10

Apr endamos o s egui nt e: del t a ( Δ) nor mal ment e si gni f i ca “di f er ença”.
Quando f al amos em Δa, est amos nos r ef er i ndo a “di f er ença ant er i or ” ( “a” de
“ant er i or ”! ) . Di f er ença ent r e quem? Ent r e duas f r eqüênci as si mpl es: a da
cl ass e modal e a da cl asse ant er i or . Ou sej a:

Δa = f i ( cl asse modal ) – f i ( cl asse ant er i or )

Da mesma f or ma, no cál cul o do Δp, nos l embr ar emos que o Δ si gni f i ca
“di f er ença” e o “p” si gni f i ca “post er i or ”! Logo Δp ser á a di f er ença ent r e
duas f r eqüênci as si mpl es: a da cl asse modal e a da cl asse post er i or . Ou sej a:

Δp = f i ( cl asse modal ) – f i ( cl asse post er i or )

Fi nal ment e, est amos pr ont os par a apl i car o Mét odo de Czuber , e
det er mi nar a Moda de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as! Vamos aos exempl os:
a) Det er mi nar , pel o Mét odo de Czuber, o val or da Moda do segui nt e
conj unt o:
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28
30
40 |---
|--- 40
50 17
11
Sol . : Dest acar emos os p asso s a se r em segui dos, a f i m de f aci l i t ar nossa
memor i zação.
i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !

Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal ! ( a de mai or f i )
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
ESTATÍSTICA-Pontodos Concursos Ponto13 – MODA Página7 de15

i i ) Det er mi nação de Δa e Δp.


Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=28- 15 Æ a=13
20 |--- 30 28 Æ Cl ass e Modal !
30 |--- 40 17 Æ Cl asse Poste ri or: Δp=28- 17 Æ p=11
40 |--- 50 11
i i i ) Subst i t ui ção dos val or es cor r espondent es na f ór mul a de Czuber :
⎛ Δa ⎞
Ter emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
Obser vemos na f ór mul a que os dados linf e h di zem r espei t o à cl asse
modal , por t ant o:
Æ l i nf =20 ( = l i mi t e i nf er i or da cl asse modal ) e
Æ h=10 ( = ampl i t ude da cl ass e modal )
Daí , t er emos:
⎛ Δa ⎞ ⎛ 13 ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h Æ Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=25, 42 Respost a!
⎝ Δa + Δp ⎠ ⎝ 13+ 11⎠

b) Cal cul ar a Moda do conj unt o abai xo, pel o Mét odo de Czuber :
Xi fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
Sol . : É só se gui r a nossa “r ecei t a de bol o” e não t em di f i cul dade!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página8 de15

i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !

Xi Fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
i i ) Det er mi nação de Δa e Δp.
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=180-160 Æ a=20
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal !
115 ! - - - 120 120 Cl asse Poste ri or : Δp=180-120 Æ p=60
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10

i i i ) Subst i t ui ção dos val or es cor r espondent es na f ór mul a de Czuber :

Ter emos que: Mo = l inf + ⎛⎜⎜ Δa ⎞⎟⎟ ⋅ h


⎝ Δa + Δp ⎠
Tomando os val or es da cl ass e modal , encont r ar emos que:
Æ l i nf =110 ( = l i mi t e i nf er i or da cl asse modal ) e
Æ h=5 ( = ampl i t ude da cl ass e modal )
Daí , t er emos:
⎛ Δa ⎞ ⎛ 20 ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h Æ Mo = 110+ ⎜ ⎟⋅5 Æ E: Mo=111, 25 Respost a!
⎝ Δa + Δp ⎠ ⎝ 20+ 60⎠

# Moda pel o Mét odo de Ki ng:


At é bem pouco t empo, as pr ovas da ESAF cos t umavam apr esent ar enunci ados
sol i ci t ando o cál cul o da Moda da di st r i bui ção de f r eqüênci as, sem a
pr eocupação
cál cul o. Comdei sso
especi
, f i fcava
i car sem
qual
pr e dos
i mpl m
í ét
ci odos
t a a dever i a aserde em
exi gênci utpri egado
l i zaçãonest
doe
Mét odo de Czuber . De f at o, t odas as r espost as – os gabar i t os of i ci ai s –
apont avam par a r esul t ados de apl i cação dest e mét odo.
ESTATÍSTICA-Pontodos Concursos Ponto13 – MODA Página9 de15
Todavi a, em pr ova bast ant e r ecent e, no segundo AFRF de 2002, o
enunci ado sol i ci t ou, expr essament e, que se cal cul asse a Moda do conj unt o,
pel o “concei t o de Czuber ”.
Or a, como i sso n unca acont ecer a ant es, f ui l evado a t er o segui nt e
r aci ocí ni o: se nest a pr ova a ESAF começou a i ndi car o mét odo a ser usado no
cál cul o da Moda, é bast ant e possí vel que r esol va i novar e, quem sabe no
pr óxi mo concur so, sol i ci t ar que se cal cul e a Moda pel o Mét odo de Ki ng! Não é
ver dade?
Dest ar t e, par ece- me dever as conveni ent e apr ender mos t ambém est e Mét odo
de Ki ng, o qual se t r aduz pel a segui nt e f ór mul a:

⎛ fpost ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠

onde:
l i nf = l i mi t e i nf eri or d a cl ass e modal .
f post = f i da cl asse post er i or à cl ass e modal ;
f ant = f i da cl asse ant er i or à cl ass e modal ;
h = ampl i t ude da cl asse modal
Obser vemos que a f ór mul a de Ki ng não cont empl a “del t as” , ou sej a,
di f er enças! Em vez di sso , sur gem ent r e par ênt eses as p r ópr i as f r eqüênci as da
cl asse ant er i or ( f ant ) e da cl asse post er i or ( f post ) .
Fi que cl ar o que, t ambém nest e mét odo, ent ender emos cl asse ant er i or como
a que pr ecede a cl ass e modal ; e, cl asse post er i or a que a sucede.
I gual ment e aqui , r eal i zar emos o passo p r el i mi nar de i dent i f i cação da
cl ass e modal ( cuj o concei t o per manece i nal t er ado! ) .

val or es
Feina
t o fest
ór meul passo
a de Kip ng.
r el i Vej
mi nar
amos
, só
os nos
exemrplest
osarabai
á subst
xo: i t ui r os r espect i vos
a) Det er mi nar , pel o Mét odo de Ki ng, o val or da Moda do segui nt e
conj unt o:
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
Sol . : I gual ment e aqui dest acar emos os passos da quest ão, no i nt ui t o de
f aci l i t ar nossa memor i zação.
i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !

Xi fi
0 |---
10 |--- 10
20 9
15
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal ! ( a de mai or f i )
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 10 de15
i i ) I dent i f i cação dos el ement os da f ór mul a f post e f ant .
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =15
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal ! ( a de mai or f i )
30 |--- 40 17 Æ Cl asse post eri or Æ f post =17
40 |--- 50 11

E, f i nal ment e, no der r adei r o passo, apl i car emos a f ór mul a de Ki ng,
subst i t ui ndo os val or es r espect i vos:

i i i ) Subst i t ui ção dos val or es co r r espondent es na f ór mul a de Ki ng:

⎛ fpost ⎞
Ter emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
Como os val or es de linf e h di zem r espei t o à cl asse modal , t er emos:
Æ l i nf =20 ( = l i mi t e i nf er i or da cl asse modal ) e
Æ h=10 ( = ampl i t ude da cl ass e modal )
Daí , t er emos:

⎛ fpost ⎞ ⎛ 17 ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h Æ Mo = 20 + ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=25, 31 Æ Respost a!
⎝ fpost+ fant⎟⎠ ⎝ 17 + 15⎠

Obser vação: Fi zemos o cál cul o da Moda par a est e mesmo exempl o usando o Mét odo
de Czuber ( vi de pági nas 6 e 7) , e encont r amos o r esul t ado de Mo=25, 42.
doi s usão:
Concl mét odos
os –valCzuber
or es da
e Moda,
Ki ng – par
s ão
a um
l i gei
mesm
r am
oent
conj
e unt
di f o,
er ent
detes.
er miMnados
as nãopelnos
os
i l udamos: é bast ant e pr ovável ( quase ce r t o) que ambos os r esul t ados est ej am
pr esent es ent r e as opções de r espost a! Por t ant o, t emos que est ar ci ent es de
qual das f ór mul as devemos usar .
Mai s um exempl o!
b) Cal cul ar a Moda do conj unt o abai xo, pel o Mét odo de Ki ng:
Xi fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 140
135 135 20
10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 11 de15

Sol . :
i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !

Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 135
130 130 30
20
135 ! - - - 140 10
i i ) I dent i f i cação dos el ement os da f ór mul a f post e f ant .
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =160
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal ! ( a de mai or f i )
115 ! - - - 120 120 Æ Cl asse post eri or Æ f post =120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
i i i ) Subst i t ui ção dos val or es co r r espondent es na f ór mul a de Ki ng:

⎛ fpost ⎞
Ter emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
Obser vando a cl ass e modal , ver i f i camos que:
Æ l i nf =110 ( = l i mi t e i nf er i or da cl asse modal ) e
Æ h=5 ( = ampl i t ude da cl ass e modal )
Daí , t er emos:

⎛ fpost ⎞ ⎛ 120 ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h Æ Mo = 110 + ⎜ ⎟ ⋅5 Æ E: Mo=112, 14 Respost a!
+ fant⎟⎠
Æ
⎝ fpost ⎝ 120+ 160⎠

Obs. : Também par a est e conj unt o, j á haví amos cal cul ado a Moda pel o Mét odo de
Czuber ( vi de pági nas 7 e 8) , ocasi ão em que encont r amos o val or de Mo=111, 25.

# Di ca de Memor i zação:
Par a f aci l i t ar a memor i zação dest as duas f ór mul as – Czuber e Ki ng –
poder emos segui r a segui nt e sugest ão:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 12 de15

1º) Memor i zemos o cor po de ambas as f ór mul as, que é exatament e o mesmo:
⎛ ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ ⎠
2º ) Agor a, nossa pr eocupação ser á apenas com o “mi ol o” da f ór mul a, ou
sej a, aqui l o que est ar á dent r o dos par ênt eses!
Æ Aí , l em br ar emos: “ a f ór mul a de Czuber é a f ór mul a dos del t as ” e com
a no numer ador! Per cebamos que quem est á no numer ador t ambém i ni ci a a soma
do denomi nador ! Daí :
⎛ Δa ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
Æ Or a, se Czuber é a f ór mul a dos del t as, ent ão Ki ng é a f ór mul a das
f r eqüênci as, começando com f post no numer ador ! Logo, f post t ambém i ni ci ar á a
soma no denomi nador! E t er emos:

⎛ fpost ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h
⎝ fpost+ fant⎟⎠

Cui dado com o numer ador dos par ênt eses dest as duas f ór mul as: em Czuber
sur ge o “del t a ant er i or ” , enquant o que em Ki ng t er emos a “f r eqüênci a
post er i or ”. É pr eci so t oda a at enção!
# Pr opr i edades da Moda:
Ant es de pass ar mos aos exer cí ci os de hoj e, convém quest i onar mos o
segui nt e: ser á que aquel as pr opr i edades da soma, subt r ação, pr odut o e
di vi são, que apr endemos par a a Médi a Ar i t mét i ca, t ambém se apl i car ão à Moda?
Or a, vej amos um exempl o: suponhamos que di spomos do segui nt e conj unt o abai xo:
A = {1, 2, 2, 3, 4, 5, 5, 5 , 8}
Sem qual quer di f i cul dade, j á i dent i f i camos que a Moda é o el ement o 5. Agor a,
caso t omemos t odos os el ement os dest e conj unt o or i gi nal A, e os s omemos a uma
const ant e, K=10, por exempl o, t er emos o novo conj unt o:
A’ = {11, 12, 12, 13, 14, 15, 15, 15, 18}
Ver i f i camos, por t ant o, que se apl i ca t ambém à Moda a Pr opr i edade da Soma e da
Subt r ação, uma vez que a nova Moda, ou sej a, a Moda do novo conj unt o, ser á
i gual à Moda do conj unt o or i gi nal ( 5) somada à const ant e k=10. Daí , a nova
Moda é: Mo=15.
Da mesma f or ma, se t omar mos cada el ement o do conj unt o or i gi nal A e os
mul t i pl i car mos por uma const ant e, k=2, por exempl o, t er emos o novo conj unt o:
A’ ’ = {2, 4, 4, 6, 8, 10, 10, 10, 16}

Noss
a a nova
Moda Moda
do conj untser á i 10,
o or gi nalque( 5)é exat
e a am ent e
const antoe r K=2.
esul t Dest
ado ar
dat e,
mul concl
t i pl i uí
cação ent ràe
mos que
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 13 de15
Moda t ambém se apl i ca a Pr opr i edade do Pr odut o e da Di vi são, que apr endemos
na Médi a.

É i ss o! Acho que j á est amos pr ont os par a r esol ver al gumas quest ões
r ecent es de pr ovas da ESAF, dent r e out r as! Vamos a el as!

EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos conj unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Moda, das duas manei r as di st i nt as, ut i l i zando o mét odo
de Czuber e o Mét odo de Ki ng.
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 5
49, 5 !--- 59, 5 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 14 de15

05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
Obs. : At ent e par a est a quest ão 05, poi s ser á obj et o da Regr a de Our o da Moda,
que apr ender emos soment e na pr óxi ma aul a!

06. Ext r aí do da pr ova de AFRF – 2002. 2:


O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a
de t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a
de f r eqüênci a segui nt e:
Xi Freq üênci a ( f )
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao val or modal do at r i but o X, no
concei t o de Czuber .
a) 69, 50 b) 73, 79 c) 71, 20 d) 74, 53 e) 80, 10

07. Ext r aí do da pr ova AFRF – 1998:


Os dados segui nt es, or denados do menor par a o mai or , f or am obt i dos de
uma amost r a al eat ór i a, de 50 pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de
val or es i nt er naci onal . A uni dade monet ár i a é o dól ar amer i cano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9,
9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15,
16, 16, 18, 23
Com base nest es dados, ass i nal e a opção que cor r esponde ao pr eço modal .
a) 8 b) 23 c) 7 d) 10 e) 9
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 15 de15

08. Ext r aí do da pr ova do AFRF – 1996:


DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 =di di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (fi) (Xi) 5
(anos)
19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162
24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5– 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 – 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 – 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total 100 16 206 154 1106

Mar que a opção que r epr esent a a moda das i dades dos f unci onár i os em 01/ 01/ 90.
a) 35, 97 b) 36, 26 c) 36, 76 d) 37, 03 e) 37, 31
Ok, ami gos! Fi camos por aqui ! Na aul a segui nt e, pr ossegui r emos com as r esol uções
dest es exer cí ci os que vão f i cando de hoj e, como j á é de pr axe.
Quer o apr ovei t ar o ensej o e di r i gi r al gumas pal avr as de agr adeci ment o ao meu mai s
novo ami go do Pont o, o Pr of essor Sér gi o Gadel ha – de quem sou si ncer o admi r ador , e que
t i ve a honr a de mant er con t at o ( ai nda que por e- mai l ) –, pel o i ncent i vo que me t r ansmi t i u
e pel a gent i l acol hi da que me pr opor ci onou. Fi co l i sonj eado em par t i l har com est e gr ande
pr of i ssi onal a mi ssão de t ent ar f aci l i t ar aos a l unos o est udo e a compr eensão da
est at í st i ca. Um gr ande abr aço, Pr of esso r !
Amanhã, al i ás hoj e ( j á é uma e mei a da manhã) , compl et o um mês de Pont o dos
Concur sos! Só quer o ai nda agr adecer , mai s uma vez, ao Pr of essor Vi cent e Paul o, por essa
opor t uni dade de poder expandi r , a uma pr opor ção que nunca ant es i magi nei poss í vel , essa
at i vi dade que consi der o ent r e t odas a mai s subl i me, que é a de t r ansmi t i r conheci ment os e
r epassar exp er i ênci as. Não t enho pal avr as par a expr essar mi nha gr at i dão.

Ness es úl t i mos di as, uma vel ha pr eocupação vol t ou a me i ncomodar e, mai s uma vez,
vou pedi r um “r etor no” de vocês, meus al unos: não est arei eu cor r endo mui t o com a
mat ér i a? Mesmo sabendo que as aul as per manecem di sponí vei s no Si t e, t enho um gr ande
desej o de que aquel es que est ão me acompanhando desde o i ní ci o não per cam o “t empo” do
cur so, ent endem? Quer o di zer , que a mat ér i a não se t r ansf or me em uma bol a de neve, e com
i ss o, o al uno não f i que desani mado, achando que não vai apr endê- l a. E t ambém por que sou
mui t o acost umado à sal a de aul a, e não quer o ver ni nguém “per di do” nos ass unt os que
est amos vendo. Ent ão, se não f or abusar mui t o, pass em- me a i mpr ess ão de vocês, ok?
Mudando de ass unt o: peço novament e l i cença a t odos, par a anunci ar que est ou,
( acr edi t em! ) ai nda sem êxi t o, t ent ando reuni r umas dez ou doze cabeças pensant es, par a
i ni ci ar mos uma t ur mi nha de Mat emát i ca Fi nancei r a e Est at í st i ca, a pr eço de cust o ( eu t ô
quase pagando pr a dar aul a! ) , na Ter r a do Sol , nest a ci dade que é si nôni mo de
encant ament o, bel eza e al egr i a ( acho que é por i sso que ni nguém quer f azer cur so! ) , que é
a mi nha For t al eza! Pr a quem apar ecer , eu pr omet o at é o gabar i t o da pr ova! É só mandar um
e- mai l !
Dedi co a aul a de hoj e à mi nha amada esposa, Sí l vi a, que t em supor t ado comi go as
agr ur as da di st ânci a a qual somos or a f or çados a enf r ent ar , por cont a desses meus
concur sos. . . Fi ca com Deus, meu amor !

o Si t e Um
e, abr
semaço
que
especi
ni nguém
al para
perceb
os a,
a l unos
i mpr i si
meml enci
as osos,
aul as aquel
e estes
udam
quealsor
i no
r atei
seur am
cant
entienho,
acessam
sem
j amai s di zer pal avr a! Eu f i z mui t o i ss o com as aul as do Vi cent e e do Mar cel o. . . e el es
nem sabi am que eu exi st i a. . .
Um f or t e abr aço a t odos, e at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 1 de 13

EXERCÍCI OS DE MODA

Ol á, ami gos! Hoj e r esol ver emos as quest ões s obr e a Moda dei xadas na
úl t i ma aul a. E ver emos t ambém, conf or me pr omet i do, a Di ca de Our o da Moda.
Vamos a el as!

Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos con j unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Moda, das duas manei r as di st i nt as, ut i l i zando o Mét odo de
Czuber e o Mét odo de Ki ng.

01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2

Sol . : Nest as quest ões, segui r emos a seg ui nt e r ot i na: 1) Encont r ar emos a cl asse
modal ; 2) Det er mi nar emos os el ement os da f ór mul a de Czuber ; 3) Cal cul ar emos a
Moda de Czuber ; 4) Det er mi nar emos os el ement os da f ór mul a de Ki ng;
5) Cal cul ar emos a Moda de Ki ng. Ok? Vamos l á!

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2

Obser vemos aqui que os el ement os comuns às duas f ór mul as da Moda ( Czuber e
Ki ng) são det er mi nados a par t i r da Cl asse Modal , quai s sej am: o l i mi t e i nf er i or
da cl ass e modal ( l i nf ) e a sua ampl i t ude ( h) . Nest e caso, t er emos:
l i nf =20 e h=10

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Ter emos:

Xi fi
0 !--- 10 3
Æ Æ
10
20 !--- 20
30 5
8 Æ Cl
Cl asse
asse Ant eri! or: Δa=8- 5
Modal a=3
30 !--- 40 4 Cl asse Poste ri or : Δp=8- 4 Æ p=4
40 !--- 50 2
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 2 de 13

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 3 ⎞
Daí : Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=24, 28 Respost a!
⎝ 3+ 4⎠

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5 Æ Cl asse ant eri or Æ f ant =5
20 !--- 30 8 Æ Cl ass e Modal !
30 !--- 40 4 Cl asse post er i or f post =4
40 !--- 50 2

v) Cál cul o da Moda de Ki ng

⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h
⎝ fpost+ fant⎟⎠

⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=24, 44 Respost a!
⎝ 4+ 5⎠

02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

Sol . : Segui r emos os mesmos pass os, par a f i xá- l os mel hor !

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

Xi fi
0 !---
15 !--- 15
30 4
7
30 !--- 45 11 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 3 de 13

Par a a qual t er emos: l i nf =30 e h=15

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7 Æ Cl asse Ant eri or: Δa=11- 7 Æ a=4
30 !--- 45 11 Æ Cl asse Modal !
45 !--- 60 9 Cl asse Poste ri or : Δp=11- 9 Æ p=2
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 30+ ⎜ ⎟ ⋅15 Æ E: Mo=40, 0 Respost a!
⎝ 4 + 2⎠

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7 Æ Cl asse ant eri or Æ f ant =7
30 !--- 45 11 Æ Cl
45 !--- 60 9 Cl asse Modaler! i or
asse post f post =9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

v) Cál cul o da Moda de Ki ng

⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠

⎛ 9 ⎞
Daí : Mo = 30 + ⎜ ⎟ ⋅15 Æ E: Mo=38, 43 Respost a!
⎝ 9+ 7⎠

03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

0 Xi 7
!--- f 7i
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 4 de 13

Sol . : Novament e, segui ndo a mesma seqüênci a.

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3

Par a a qual t er emos: l i nf =14 e h=7

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=15- 11 Æ a=4
14 !--- 21 15 Æ Cl asse Modal !
21 !--- 28 9 Cl asse Poste ri or: Δp=15- 9 Æ p=6
28 !--- 35 3

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 14 + ⎜ ⎟⋅7 Æ E: Mo=16, 8 Respost a!
⎝ 4+ 6⎠

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =11
14 !--- 21 15 Æ Cl asse Modal !
21 !--- 28 9 Cl asse post er i or f post =9
28 !--- 35 3

v) Cál cul o da Moda de Ki ng

Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎛⎜ fpost ⎞⎟ ⋅ h


⎝ fpost+ fant⎠

⎛ 9 ⎞
Daí : Mo = 14 + ⎜ ⎟⋅7 Æ E: Mo=17, 15 Respost a!
⎝ 9+ 11⎠
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 5 de 13
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 5
49, 5 !--- 59, 5 3

Sol . : Per cebamos que a assi mi l ação dos passo s da Est at í st i ca é al go nat ur al ,
que acont ece na medi da em que os r epet i mos!

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :


Xi fi
9, 5 ! - - - 19, 5 4
19, 5 ! - - - 29, 5 6
29, 5 ! - - - 39, 5 7 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
39, 5 ! - - - 49, 5 5
49, 5 ! - - - 59, 5 3

Par a a qual t er emos: l i nf =29, 5 e h=10

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=7- 6 Æ a=1
29, 5 !--- 39, 5 7 Æ Cl asse Modal !
39, 5 !--- 49, 5 5 Cl asse Posteri or: Δp=7- 5 Æ p=2
49, 5 !--- 59, 5 3

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 1 ⎞
Daí : Mo = 29,5+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=32, 83 Respost a!
⎝ 1+ 2⎠

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =6
29, 5 !--- 39, 5 7 Æ Cl ass e Modal !
39, 5 !--- 49, 5 5 Cl asse post er i or f post =5
49, 5 !--- 59, 5 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 6 de 13

v) Cál cul o da Moda de Ki ng


⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠

⎛ 5 ⎞
Daí : Mo = 29,5+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=34, 04 Respost a!
⎝ 5+ 6⎠

05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1

Sol . : Toda a at enção par a est a quest ão! Pr i mei r ament e, a r esol ver emos pel as
f ór mul as convenci onai s, de Czuber e Ki ng. Depoi s vem a di ca!

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

Xi fi
30
40 !---
!--- 40
50 1
3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1

Par a a qual t er emos: l i nf =70 e h=10

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
61 !--- 70 11 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=14- 11 Æ a=3
70 !--- 80 14 Æ Cl asse Modal !
80 !--- 90 11 Cl asse Poste ri or: Δp=14- 11 Æ p=3
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 7 de 13

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 3 ⎞
Daí : Mo = 70+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=75 Respost a!
⎝ 3+ 3⎠

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
62 ! -- - 70 11 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =11
70 !--- 80 14 Æ Cl ass e Modal !
80 !--- 90 11 Cl asse post er i or f post =11
90 ! - - - 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1

v) Cál cul o da Moda de Ki ng

⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠

⎛ 11 ⎞
Daí : Mo = 70 + ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=75 Respost a!
⎝ 11+ 11⎠

Obser vação 01) A pr i mei r a coi sa i nt er essant e que obser vamos nest a quest ão é que
el a f oi , das ci nco que f i zemos at é aqui , a úni ca em que os r esul t ados da Moda
de Czuber e da Moda de Ki ng f or am exat ament e i guai s! O mot i vo é si mpl es: esse
nosso c onj unt o f oi a pr i mei r a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as Si mét r i ca que
t r abal hamos hoj e! Concl usão i ni ci al : se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é
si mét r i ca, est ar emos l i vr es par a cal cul ar a Moda t ant o por Czuber quant o por
Ki ng, poi s o r esul t ado ser á o mesmo. Fi ca a gost o do f r eguês!
Acont ece que est ou cer t o de que o f r eguês vai pr ef er i r não f azer cont a nenhuma!
E de f at o, i sso não ser á pr eci so! Vej amos a r azão:
Di ca de Our o da Moda
Se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, a Moda do conj unt o ser á
exat ament e i gual à Médi a!

Essa di ca de nada adi ant ar á se não nos l embr ar mos que a Médi a t em t ambém sua
di ca de our o , que f oi vi st a no Pont o nº 12, na pági na 17, e que r epr oduzi r ei
abai xo:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 8 de 13

Di ca de Our o da Médi a Ar i t mét i ca


Se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, e t em um númer o í mpar de cl asses,
a Médi a ser á o Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a!

Di ca de Our o da Médi a Ar i t mét i ca


Se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, e t em um númer o par de cl asses, a
Médi a ser á o l i mi t e super i or da pr i mei r a cl asse i nt er medi ár i a, que é i gual ao
l i mi t e i nf er i or da segunda cl asse i nt er medi ár i a!

Daí , meus ami gos, a f aci l i dade de se t r abal har com uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as Si mét r i ca: somos di spensados de per der um t empo pr eci oso f azendo
cálstcul
di os ções
r i bui de Msiédimét
a r iecas!
de) M
eoda ( por
det er enquant
mi nadas pel o!
o ) PM
. Am
dabascl asse
s er ãoi nti er
guai s ár( inas
medi a,
conf or me expl i cado aci ma!

Caso haj a al guma di f i cul dade em r el embr ar como f unci ona ess a di ca de our o
da Médi a, bast a r et or nar mos ao Pont o nº 12, na pági na 17, par a r eavi var mos noss a
memór i a! Out r a coi sa: esper o que, dor avant e, r edobr emos noss a at enção quando
est i ver mos di ant e de uma di st r i bui ção de f r eqüênci as, par a que nossa pr i mei r a
pr eocupação sej a, SEMPRE, ver i f i car se el a é ou não si mét r i ca! ( Ser á que j á
di sse i sso ant es? . . . )

Daí , par a r ef azer mos ess a noss a quest ão 05 pel a Di ca de Our o da Moda,
t er í amos apenas que enxer gar que se t r at ava de uma di st r i bui ção si mét r i ca. Daí :

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60
70 !---
!--- 70
80 11
14 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ PM=75
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1

Concl usão: X = Mo = 75 Æ Respost a! ( O mesmo r esul t ado de Czuber e Ki ng)

06. Ext r aí do da pr ova de AFRF – 2002. 2:


O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci a segui nt e:

Xi Freq üênci a ( f )
29, 5 – 39, 5 4
39,
49, 5
5 -– 49,
59, 5
5 8
14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 9 de 13

Assi nal e a opção que cor r esponde ao val or modal do at r i but o X, no concei t o
de Czuber .
a) 69, 50 b) 73, 79 c) 71, 20 d) 74, 53 e) 80, 10
Sol . : Est a quest ão é exat ament e a que eu me r ef er i na aul a pass ada, quando
di sse que a ESAF especi f i cou qual dos mét odos dever i a ser ut i l i zado na
det er mi nação da Moda! I r emos al ém do que o enunci ado est á pedi ndo e, mai s uma
vez, det er mi nar emos a Moda por Czuber e por Ki ng.
i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

29, 5 Xi
– 39, 5 f4i
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10

Par a a qual t er emos: l i nf =69, 5 e h=10

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
Æ Δ Æ
59, 5 – 69,
69, 79, 5 20
26 Æ assee M
Cl ass Ant eri! or : a=26- 20
odal a=6
79, 5 – 89, 5 18 Cl asse Poste r i or: Δp=26- 18 Æ p=8
89, 5 – 99, 5 10

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 6 ⎞
Daí : Mo = 69,5 + ⎜ ⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=73, 79 Respost a da Quest ão!
⎝ 6 + 8⎠

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
29, 5 – 39, 5 4
39,
49, 5 -– 49,
59, 5 8
14
59, 5 – 69, 5 20 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =20
69, 5 – 79, 5 26 Æ Cl ass e Modal !
79, 5 – 89, 5 18 Cl asse post eri or f post =18
89, 5 – 99, 5 10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 10 de 13

v) Cál cul o da Moda de Ki ng

⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠

⎛ 18 ⎞
Daí : Mo = 69,5 + ⎜ ⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=74, 24 Respost a!
⎝ 18 + 20⎠

Obser vemos que, ent r e as opções de r espost a, não apar ece est e r esul t ado que
encont r amos na Moda de Ki ng, mas há um r esul t ado pr óxi mo, que é a l et r a “d”
( 74, 53) . Daí , a i mpor t ânci a de ut i l i zar o mét odo cor r et o! Caso o enunci ado
dest a quest ão não houvess e especi f i cado que dever í amos usar o Mét odo de Czuber ,
t er í amos que ut i l i zá- l o de qual quer f or ma! J á f oi di t o ( na aul a passa da, pági na
4, t er cei r o par ágr af o) , que em caso de si l ênci o do enunci ado quant o ao mét odo a
ser empr egado no cál cul o da Moda, usamos o de Czuber !

07. Ext r aí do da pr ova AFRF – 1998:


Os dados s egui nt es, or denados do menor par a o mai or , f or am obt i dos de uma
amost r a al eat ór i a, de 50 pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de val or es
i nt er naci onal . A uni dade monet ár i a é o dól ar amer i cano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9,
9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15,
16, 16, 18, 23

Com base nest es dados, ass i nal e a opção que cor r esponde ao pr eço modal .
a) 8 b) 23 c) 7 d) 10 e) 9
Sol . : Aqui não t em Czuber nem Ki ng! Tem apenas a Técni ca do Dedo, par a
cont ar mos o el ement o que mai s se r epet e! Soment e i ss o! E a concl usão é quase
i medi at a: o el ement o 8 apar ece nest e r ol mai s vezes q ue os demai s. Por t ant o: Mo
=8 Respost a!

08. Ext r aí do da pr ova do AFRF – 1996:


DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 =di Di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (fi) (Xi) 5
(anos)
19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162
24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5– 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 –– 54,5
49,5 49,5 12
7 47
52 2
3 24
21 48
63 96
189 192
567
Total 100 16 206 154 1106

Mar que a opção que r epr esent a a moda das i dades dos f unci onár i os em 01/ 01/ 90.
a) 35, 97 b) 36, 26 c) 36, 76 d) 37, 03 e) 37, 31
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 11 de 13
Sol . : Per cebamos que aqui o enunci ado não especi f i cou se quer i a a Moda de
Czuber ou de Ki ng. Daí , não r est a dúvi da: usar emos o Mét odo de Czuber . Podemos
at é r eduzi r essa t abel a e usar mos só o que nos i nt er essa:

Xi fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23
34, 5 – 39, 5 29
39, 5 – 44, 5 18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

Xi fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23
34, 5 – 39, 5 29 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
39, 5 – 44, 5 18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7

Par a a qual t er emos: l i nf =34, 5 e h=5

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
19,
24, 5
5 –– 24,
29, 5
5 2
9
29, 5 – 34, 5 23 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=29- 23 Æ a=6
34, 5 – 39, 5 29 Æ Cl asse Modal !
39, 5 – 44, 5 18 Cl asse Poste ri or : Δp=29- 18 Æ p=11
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 6 ⎞
Daí : Mo = 34,5+ ⎜ ⎟⋅5 Æ E: Mo=36, 26 Respost a da Quest ão!
⎝ 6+ 11⎠

J á que est amos aqui , vamos adi ant e e det er mi nemos a Moda de Ki ng!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 12 de 13

i v) El ement os da Fór mul a de Ki ng: f post e f ant

Xi fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =23
34, 5 – 39, 5 29 Æ Cl asse Modal !
39, 5 – 44, 5 18 Cl asse post er i or f post =18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7

v) Cál cul o da Moda de Ki ng

⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h
⎝ fpost+ fant⎟⎠

⎛ 18 ⎞
Daí : Mo = 34,5+ ⎜ ⎟⋅5 Æ E: Mo=36, 69 Respost a!
⎝ 18+ 23⎠

Obser vemos que est a úl t i ma r espost a, achada pel o mét odo de Ki ng, j á se apr oxi ma
mai s da opção “c ”, enquant o sabemos que a r espost a cor r et a da quest ão, a Moda
de Czuber , é a l et r a “b”, ou sej a: Mo=36, 26.

Ant es de encer r ar mos est a aul a, gost ar i a de dar mai s uma pequena di ca de
concur sei r o t ar i mbado. Vej amos o con j unt o abai xo:

Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2

Suponhamos que o enunci ado est ej a pedi ndo o val or da Moda e que as opções de
r espost a sej am as seg ui nt es:

a) 24, 28 b) 17, 35 c) 33, 72 d) 19, 74 e) 31, 16


Suponhamos ai nda que est á pr at i cament e esgot ado o t empo que di spomos par a
ent r egar a pr ova e o exami nador j á est á al i , no nosso pé, ol hando f ei o par a
nós, de f or ma que não dá mai s par a f azer mos c ont a nenhuma! Nest e caso, f ar emos
só o segui nt e:

- Pr
veri m
i ei
f i rcar
o, descobr
quem é i raem os
m quem
ai or f i . é Logo,
a cl ass
come o modal
a mai. or
Or a,f i par
é a8, i sso , asse
a cl bast a
cor r espondent e ser á a cl asse modal . Daí , noss a cl ass e modal ser á a
t er cei ra : ( 20! - - - 30) .
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 13 de 13

- Or a, se a cl asse modal vai de 20 a 30, i sso quer di zer ,


necess ar i ament e, que a nossa Moda est ar á i ncl uí da nest e i nt er val o. Ou
sej a, nest e caso, a Moda j amai s poder á t er um val or i nf er i or a 20 nem
super i or a 30.

E aí ? Quem me di z qual ser á a r espost a dest a quest ão? Obvi ament e ser á a opção
“a”, que f oi a úni ca que est á i ncl uí da no i nt er val o da cl asse modal ! E aqui ,
sem di ca de our o nem nada, consegui mos mat ar a quest ão t ambém sem f azer cont as!
Mas não nos empol guemos mui t o, por que i sso não é comum de acont ecer ! Na mel hor
das hi pót eses, t er emos duas opções, possí vei s de ser a Moda, i ncl uí das no
i nt er val o da cl asse modal . Pel o si m e pel o não, não cust a nada dar uma
ol hadi nha nas r espost as da Moda ant es de começar as cont as. . . !

É i sso! Por hoj e t er mi namos! Pr óxi ma aul a, dar emos i ní ci o ao est udo da
Medi ana, que cost uma ser uma quest ão quase cer t a nas pr ovas da ESAF!
I mpor t ant í ssi mas, por t ant o, as pr óxi mas aul as!

Um gr ande abr aço a t odos e at é l á!


ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 1 de 17

MEDI ANA – PARTE 01

Ol á! Como est ão t odos? E sobr e as quest ões de Moda, consegui mos f azê- l as
t odas? Sem pr obl emas? Ót i mo! Hoj e, i ni ci ar emos o est udo da Medi ana, a t er cei r a
e úl t i ma Medi da de Posi ção! Quando encer r ar mos est e est udo, pass ar emos a um
t ópi co i mpor t ant í ssi mo, que vem a ser exat ament e a r el ação ent r e Médi a, Moda,
Medi ana e o compor t ament o do conj unt o quant o ao aspect o da si met r i a!
# Obser vação Pr el i mi nar :
Desde que i ni ci amos o est udo da Médi a e da Moda, est amos s empr e as
chamando de Medi das de Posi ção ! E de f at o, o são; da mesma f or ma que a Medi ana!
Ocor r e que as Medi das de Posi ção não se r est r i ngem a est as t r ês, cuj o est udo
est amos pr est es a encer r ar . Na ver dade, a Médi a, a Moda e a Medi ana f azem par t e
de um
Cent r al gr
! upo de Medi das de Posi ção, o qual chamamos de Medi das de Tendênci a
Há, por ém, um out r o gr upo de Medi das de Posi ção, di t as Medi das
Separ at r i zes, as quai s est udar emos de f or ma por menor i zada em um out r o moment o
do cur so. São as seg ui nt es as medi das sep ar at r i zes: a Medi ana, o Quar t i l , o
Deci l e o Cent i l ( ou Per cent i l ) .

Em suma, t er emos o segui nt e:

Médi a
Medi das de Tendênci a Cent r al Moda
Medi ana

Medi das de Posi ção


Medi ana
Medi das Separ at r i zes Quar t i l
Deci l
Cent i l ( ou Per cent i l )
Obser vamos, quase que i medi at ament e, a segui nt e cur i osi dade: a Medi ana
f i gur a, a um t empo, t ant o como Medi da de Tendênci a Cent r al , quant o como Medi da
Separ at r i z. E i ss o por uma r azão mui t o si mpl es: como o pr ópr i o nome suger e,
Medi da Separ at r i z é aquel a que “separ a”, ou por out r a, di vi de os el ement os do
conj unt o em um númer o de par t es i guai s.
À exceção da Medi ana, f al ar emos hoj e apenas s uper f i ci al ment e das
Separ at r i zes. Apenas o su f i ci ent e par a saber mos i dent i f i car out r os si nôni mos da
Medi ana!

# A Medi ana e as Medi das Separ at r i zes

Par a t er mos uma pr i mei r a vi são do que sej a a Medi ana de um conj unt o,
apr esent ar emos um concei t o escr i t o e um concei t o vi sual ( par a mel hor
assi mi l ação) .
A Medi ana – Md – s er á exat ament e aquel e el ement o que separ ar á o conj unt o
em duas par t es i guai s, ou sej a, em duas met ades. Por i sso , ser á t ambém
consi der ado uma Medi da Separ at r i z!

Página 1de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 2 de 17

Consi der emos o conj unt o abai xo:


{1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13}

Or a, i dent i f i car a Medi ana dest e conj unt o si gni f i ca encont r ar aquel e
el ement o que est á exat ament e no cent r o ( no mei o do conj unt o) , di vi di ndo- o em
duas par t es i guai s, ou sej a em duas met ades!

Nest e caso, t er emos o segui nt e:


{1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13}

Obser vemos que, t omando o el ement o “7” como r ef er ênci a, r est ar ão sei s
el ement os à sua esquer da, bem como sei s el ement os à sua di r ei t a! Daí ,
concl uí mos que o el ement o 7 est á no mei o do conj unt o, di vi di ndo- o em duas
met ades. Por t ant o, a Medi ana dest e conj unt o é 7: Md=7.
Ai nda não est amos ensi nando como cal cul ar a Medi ana. Est amos apenas
pr epar ando o t er r eno. . . , por t ant o, mui t a cal ma!
---x-x-x-x-x-x-x---

Agor a, i magi nemos que o noss o conj unt o é r epr esent ado por uma r et a, como
se segue:
!------- ---------------- ---------------- !
Per cebamos que est a r et a r epr esent a t odo o conj unt o! Se qui ser mos mar car a
Medi ana nest a r et a, obvi ament e que el a est ar á pr eci sament e no mei o da r et a,
di vi di ndo- a em duas par t es i guai s. Ent ão, vi sual ment e, t er emos:
!------------------- ! -------------------!
Md

At é aqui , t udo bem? Ent ão, apr ovei t ando o ensej o, vamos def i ni r , t ambém
vi sual ment e, as out r as Medi das Separ at r i zes!
O Quar t i l , por sua vez, é aquel a Medi da que “se par a”, ou sej a, di vi de o
conj unt o em quat r o par t es i guai s! Or a, é cl ar o que par a di vi di r uma ret a em
quat r o par t es, pr eci samos mar car t r ês pont os, cer t o? Cl ar o! Ent ão, haver á
sempr e t r ês Quar t i s em um conj unt o, os quai s desi gnar emos por Q1 ( pr i mei r o
quar t i l ) , Q2 ( segundo quar t i l ) e Q3 ( t er cei r o quar t i l ) . Vi sual ment e, t er emos:

!--------- ! --------- ! --------- ! ---------!


Q1 Q2 Q3
J á o Deci l é r esponsável por di vi di r o conj unt o em dez par t es i guai s!
Concl uí mos que haver á, em um conj unt o, nove Deci s! Vi sual ment e:

!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9

Em se t r at ando do Cent i l ( ou Per cent i l ) , é a Medi da Separ at r i z que

Página 2de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 3 de 17

di vi di r á o conj unt o em cem par t es i guai s! Ter emos, ass i m, novent a e nove
Cent i s! I nf el i zment e, t or na- se i nvi ável desenhar o conj unt o com as su as ce m
di vi sões! Mas, bast a i magi nar a r et a aci ma ( a r et a do Deci l ) , e “enxer gar ” que,
ent r e doi s Deci s consecut i vos exi st em dez Cent i s! Dessa f or ma, quando chegar mos
ao pr i mei r o Deci l , t er emos andado dez Cent i s; quando chegar mos ao segundo
Deci l , est ar emos no vi gési mo Cent i l , e assi m por di ant e. Vej amos:

!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90

Agor a, chegamos ao pont o! Vamos obser var a r el ação que há ent r e est as
quat r o Medi das Separ at r i zes, apenas pel os co ncei t os vi suai s:

!------------------- ! -------------------!
Md
!--------- ! --------- ! --------- ! ---------!
Q1 Q2 Q3
!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
D1 D2 D3 D4D5 D6 D7 D8 D9
!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
C10 C20 C30 C40C50 C60 C70 C80 C90

Pr ont o! ! Mat amos a char ada! ! Apenas obser vando os conce i t os vi suai s das
Medi das Separ at r i zes, est amos apt os a concl ui r que:

Md = Q2 = D5 = C50
Ou sej a, se a quest ão da pr ova nos f or necer um conj unt o e sol i ci t ar que
cal cul emos o segundo quar t i l , ou o qui nt o deci l ou o qüi nquagési mo per cent i l ,
ent ão, na ver dade, o que a quest ão est á pedi ndo é apenas a Medi ana do conj unt o!
I ss o acont eceu bem r ecent ement e, numa das pr ovas do AFRF de 2002, em que a
quest ão pedi a a det er mi nação do qui nt o deci l ! E t eve mui t a gent e que sabi a
cal cul ar a Medi ana, mas f i cou apenas ol hando a quest ão e não a r esol veu, por
não conhecer est es out r os “si nôni mos”. . .
É quase a mesma coi sa da cr i ança que não sabe r esol ver o pr obl ema com
maçãs e di z: “se f osse com l ar anj as, eu saber i a. . . ”

# Det er mi nação da Medi ana – 1a PARTE

Medi ana par a o Rol :

O cál cul o da Medi ana par a um r ol é al go r eal ment e mui t o f áci l . Ver emos a
manei r a f or mal de encont r á- l a, e depoi s a manei r a concur sei r a!
Pr ocur ar pel a Medi ana de um r ol é, na ver dade, t ent ar i dent i f i car a
Posi ção Cent r al do conj unt o! Ou sej a, i dent i f i car o el ement o que ocupa aquel a
posi ção i nt er medi ár i a, a qual di vi de o conj unt o em duas par t es. Anal i semos o
conj unt o abai xo: {2, 5, 6, 11, 15}

ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 4 de 17
Página 3de 17
Vemos que exi st em ci nco el ement os, o que nos l eva a concl ui r que exi st em
ci nco posi ções! Cada el ement o ocupa uma posi ção. A Posi ção Cent r al dest e
conj unt o ser á exat ament e a t er cei r a posi ção, ocupada pel o el ement o 6. Tomando a
t er cei r a posi ção como r ef er ênci a, t er emos duas posi ções à s ua esquer da e duas à
sua di r ei t a.
Obser vemos que, por enquant o, não est amos f al ando em Medi ana. Est amos
apenas f al ando em Posi ção Cent r al do conj unt o!

Agor a, consi der emos o segui nt e conj unt o:


{0, 1, 4, 5, 7, 12, 15, 18}

A per gunt a é: qual ser á a Posi ção Cent r al dest e conj unt o? Or a, é f áci l
concl ui r m
apenas osa! )que,
um . E par a ão
ser est eel as
exema
pl o,quar
t ert aemose duas
a quiposi
nt ações
posicent r ai s ocupadas
ções, ( e não
r espect i vament e pel os el ement os 5 e 7. Tomando est as duas posi ções c ent r ai s
como r ef er ênci a, r est ar ão t r ês posi ções à sua esquer da e t r ês à sua di r ei t a.
Do expost o, ext r aí mos noss as pr i mei r as co ncl usões:
- Se o r ol apr esent a um númer o í mpar de el ement os ( pr i mei r o
exempl o) , t er emos apenas uma Posi ção Cent r al .
- Se o r ol apr esent a um númer o par de el ement os ( segundo exempl o) ,
t er emos duas Posi ções Cent r ai s .
Dest ar t e, nossa pr i mei r a pr eocupação par a encont r ar a Posi ção Cent r al ( ou
Posi ções Cent r ai s) do conj unt o ser á i dent i f i car se o númer o de el ement os do r ol
é par ou é í mpar !
Nos exempl os usados aci ma, não houve gr ande di f i cul dade em i dent i f i car
qual ser i a a Posi ção Cent r al ( ou Posi ções Cent r ai s) do conj unt o. Todavi a, se a
quest ão f or necer um r ol com dezenas e dezenas de el ement os, a coi sa pode
compl i car um pouco. Daí , apr ender emos c omo padr oni zar noss o pr ocedi ment o!
---x-x-x-x-x-x-x---

Medi ana par a o Rol com n í mpar :

Vej amos o conj unt o abai xo:


{1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
O pr i mei r o passo par a i dent i f i car a Posi ção Cent r al é saber se o númer o de
el ement os do r ol ( o nosso n) é par ou í mpar .

Daí , cont amos e const at amos que n=21 n é Í MPAR!

Se n é i mpar , i ss o si gni f i ca que t er emos apenas uma Posi ção Cent r al , a


qual será i dent i f i cada por mei o da segui nt e cont a:

(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2

Como n=21, f ar emos:

Página 4de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 5 de 17

(21+ 1)
Posi ção Cent r al = = 11 Æ Posi ção Cent r al = 11ª posi ção!
2

I dent i f i cada a Posi ção Cent r al , r est ar á apenas sai r mos cont ando com o
dedo, a par t i r da pr i mei r a posi ção do r ol , at é chegar mos na 11ª posi ção!
Achar emos o segui nt e:
{1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}

Concl usão: o el ement o que ocupa a Posi ção Cent r al é o el ement o 9, que ser á
a pr ópr i a Medi ana! Logo, Md=9.

Ou sej a: quando o r ol apr esent ar um númer o í mpar de el ement os ( n í mpar ) ,


aquel e el ement o que ocupar a Posi ção Cent r al ser á a pr ópr i a Medi ana!
At ent emos par a o segui nt e f at o: a cont a que f i zemos aci ma nos ser vi r á
apenas par a i dent i f i car a Posi ção Cent r al do conj unt o. Ou sej a, f ei t a est a
cont a, t emos que sai r em busca d o el ement o que ocupa aquel a posi ção! Obser vemos
que a Medi ana não é a Posi ção Cent r al , e si m o el ement o que a ocupa!
---x-x-x-x-x-x-x---

Medi ana par a o Rol com n Par :

Vej amos o conj unt o abai xo:


{1, 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}

Novament e, noss a pr i mei r a pr eocupação ser á saber se n é par ou í mpar .


Cont amos e concl uí mos que: n=22. Por t ant o, n é par !

Se n é par , j á sabemos que t er emos duas Posi ções Cent r ai s . A pr i mei r a


del as ser á det er mi nada pel a segui nt e cont a:

n
1ª Posi ção Cent r al =
2

E a segunda Posi ção Cent r al ser á a vi zi nha, post er i or à pr i mei r a! Ou sej a:


2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!

Par a noss o exempl o aci ma, t er emos o segui nt e:

n 22
1ª Posi ção Cent r al = = = 11 Æ 1ª Posi ção Cent r al = 11ª posi ção!
2 2

2ª Posi ção Cent r al = a post er i or ! Æ 2ª Posi ção Cent r al = 12ª posi ção!

Daí , só nos r est a pr ocur ar com o dedo, par t i ndo da pr i mei r a posi ção do
r ol , quai s os el ement os que ocupam a 11ª e a 12ª posi ções. Ter emos:
{1, 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}

Página 5de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 6 de 17

Uma vez i dent i f i cados os e l ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s ,
cal cul ar emos a Médi a dest es doi s el ement os, par a det er mi nar mos enf i m a Medi ana
do r ol . Vej amos:
{1, 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
Md=( 8+9) / 2 Md=8, 5

Ou sej a, somar emos os doi s el ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s , e
di vi di r emos o r esul t ado dest a soma por 2. O r esul t ado ser á a Medi ana.
Pr ont o! Só i ss o! Obser vemos que o val or da Medi ana encont r ado aci ma não é
nenhum dos el ement os do conj unt o! De f at o, naquel e r ol não const a nenhum
el ement
conj unt o comt em
o não esse v al orar (i 8,
, necess am5)
ent. e,Não
quei mpor tum
ser a! dos
Concl uí m
s eus elosemque a Medi ana de um
ent os!
---x-x-x-x-x-x-x---

Par a t ent ar si mpl i f i car , f ar emos um r esumo dos passos:

Resumo dos Pass os: Cál cul o da Medi ana par a o Rol com n í mpar
1º) Det er mi namos o n, que é o númer o de el ement os do r ol ! Const at amos que n é
í mpar !
2º) Det er mi namos a Posi ção Cent r al , f azendo:

(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2

3º) Encont r amos ( cont ando com o dedo) o el ement o do r ol que ocupa aquel a
Posi ção Cent r al .

4º ) Concl usão: a Medi ana ser á o pr ópr i o el ement o encont r ado no pass o ant er i or !

---x-x-x-x-x-x-x---

Resumo dos Pass os: Cál cul o da Medi ana par a o Rol com n par

1º) Det er mi namos o n, que é o númer o de el ement os do r ol ! Const at amos que n é


par!
2º) Det er mi namos as duas Posi ções Cent r ai s , f azendo:
n
1ª Posi ção Cent r al =
2

2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!


3º) Encont r amos ( cont ando com o dedo) os el ement os que ocupam as duas Posi ções
Cent r ai s .

Página 6de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 7 de 17

4º) A Medi ana ser á a Médi a dos doi s el ement os encont r ados no pass o ant er i or . Ou
sej a, somar emos os el ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s , e di vi di r emos
est e r esul t ado por 2. A r espost a é a Medi ana!
---x-x-x-x-x-x-x---
# Cál cul o Concur sei r o da Medi ana par a o Rol :

Na hor a da pr ova, sobr et udo se f or f or neci do um r ol não mui t o ext enso,


poder emos usar um mei o bast ant e si mpl es de det er mi nar as Posi ções Cent r ai s do
r ol . Vej amos o exempl o segui nt e:
{1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}

Ter emos, par a est a pr át i ca, que usar as duas mãos! O dedo da mão esquer da
f i car á sobr e o pr i mei r o el ement o do rol , enquant o que o da mão di r ei t a f i car á
sobr e o úl t i mo el ement o. Da f or ma segui nt e:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
( A set i nha embai xo do el ement o é o noss o dedo! ) .
Fei t o i ss o, o pr ocedi ment o agor a ser á apr oxi mar ambos os dedos em di r eção
ao cent r o do conj unt o, sal t ando sempr e de um em um el ement o. Ou sej a,
si mul t aneament e, sal t ar emos cada dedo uma posi ção, na di r eção do cent r o.
Ter emos:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

Cont i nuando o pr ocedi ment o, t er emos:


{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

Per cebamos que noss os dedos est ão, no mesmo pass o, apr oxi mando- se do
cent r o! Pr oss egui ndo, t er emos:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

E agor a:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

E depoi s:

{ 1, 1, 1, 3, 4, ↑5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13,


↑ 13, 15, 17, 18, 18}

E mai s:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑........................ ↑

Página 7de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 8 de 17

Cal ma, f al t a pouco:


{1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

Est amos quase chegando:


{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

Só mai s um pouqui nho:


{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑

At enção agor a! Quando der mos o úl t i mo sal t o ( que é o pr óxi mo) , ver emos que
noss os dedos se encont r ar ão em um úni co el ement o. Vej amos:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}

Quando i ss o acont ecer , concl uí mos que est e r ol apr esent a apenas uma úni ca
Posi ção Cent r al , e que est e el ement o encont r ado na j unção dos dedos s er á a
noss a pr ópr i a Medi ana! Ou sej a:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}

Md=9

Só i sso !
---x-x-x-x-x-x-x---

Vej amos o pr óxi mo exempl o. Consi der emos o c onj unt o abai xo:

{0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}


O pr ocedi ment o ser á exat ament e o mesmo. Par t i r emos com um dedo de cada mão
em um dos ext r emos do r ol , apr oxi mando- se, de uma em uma posi ção, em di r eção ao
cent r o do conj unt o. Ter emos, por t ant o:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑

( Novament e, a set a embai xo do el ement o ser á o nosso dedo! ) .


Em segui da, t er emos:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑

E depoi s, t er emos:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑

Página 8de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 9 de 17

At enção aqui ! No pr óxi mo sal t o que f i zer mos ( que ser á o úl t i mo) , ver emos
que nossos ded os não se encont r ar ão em um mesmo el ement o, por ém em el ement os
vi zi nhos! Vej amos:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑

Quando i sso a cont ecer , concl ui r emos que nest e r ol exi st em duas Posi ções
Cent r ai s .Logo, par a det er mi nar mos a Medi ana, t er emos que cal cul ar a Médi a
dest es doi s el ement os em cuj as posi ções nossos d edos se avi zi nhar am! Ou sej a:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑
Md=( 5+15) / 2 Md=10

E aí ? Mai s f áci l que i sso , só doi s di sso ! Concor dam? Em f r ent e!

# det er mi nação da Medi ana – 2ª PARTE

Medi ana par a Dados Tabul ados:


# Det er mi nação da Medi ana – 2a PARTE

Medi ana par a Dados Tabul ados:

Quando os dados do conj unt o vi er em apr esent ados s ob a f or ma de Dados


Tabul ados, encont r ar emos a Medi ana segui ndo os pass os que expl i car emos a
segui r . Consi der emos o exempl o abai xo:

Xi fi
2 5
4 10
6 15
8 11
10 5
12 3
n=49

O pr i mei r o passo será d escobr i r o n ( númer o de el ement os do conj unt o) .


Par a i sso, conf or me j á est udamos, bast a somar a col una da f i . Pr eci samos sab er
se o n ser á par ou í mpar !
Caso o n sej a í mpar , o conj unt o t er á apenas uma Posi ção Cent r al . Caso sej a
par , t er emos duas Posi ções Cent r ai s ! Por enquant o, t udo i gual ao que apr endemos
par a o r ol .
I dent i f i cado se n é par ou í mpar , det er mi nar emos – exat ament e como o
f i zemos par a o r ol – quai s são as Posi ções Cent r ai s do noss o conj unt o.
Nest e noss o exempl o, t emos n=49. Logo, sabemos que noss a úni ca Posi ção
Cent r al ser á det er mi nada pel a cont a:

(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2

Ent ão, cal cul amos:


Página 9de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 10 de 17

(n +)1( ) + 1 50
49
Posi ção Cent r al = = = = 25 Æ Posi ção Cent r al = 25ª Posi ção!
2 2 2
At é aqui f oi t udo i dênt i co ao t r abal ho par a o r ol ! Agor a vem a
par t i cul ar i dade dos Dados Tabul ados! Ness e moment o, t er emos que compar ar est a
Posi ção Cent r al que acabamos de i dent i f i car com os val or es de uma det er mi nada
col una de f r eqüênci as, que ai nda nem const r uí mos: a col una da f r eqüênci a
absol ut a acumul ada cr escent e, a f ac!
É est e, por t ant o, nosso p r óxi mo passo: const r ui r a f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49
n=49

Agor a vem o mai s i mpor t ant e: de que f or ma vamos compar ar o val or


encont r ado da Posi ção Cent r al com os val or es da col una da f ac? Da segui nt e
manei r a: par t i mos par a a f ac, t endo em ment e o val or da Posi ção Cent r al (neste
caso, com o val or 25, que si gni f i ca 25ª posi ção! ) .
Daí , i ni ci ando com a pr i mei r a f ac ( a mai s de ci ma) , par a cada val or dest a
col una f ar emos a segui nt e per gunt a:
“O val or de st a f ac é mai or ou i gual ao val or da Posi ção Cent r al ?”

E r epet i r emos est a per gunt a at é o moment o em que a r espost a f or


af i r mat i va.

Par a ent
Encont ender
r am mosmamelque
os aci hor , a vej amos
Posi çãonoss o rexem
Cent al pl
é o.a 25ª . Ent ão, col oquemos na
cabeça esse va l or : 25 ( que ser á nosso val or de r ef er ênci a! ) . Daí , começar emos a
per gunt ar :
Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é m ai or ou i gual a 25? NÃO!
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49

Se a r espost a f or “NÃO”, descer emos um andar e r epet i r emos a per gunt a,


usando agor a a f ac segui nt e:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 25? NÃO!
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49

Página 10 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 11 de 17

A r espost a é “NÃO”. Daí , pr ossegui mos par a a pr óxi ma f ac:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 25? SI M!
8 11 41
10 5 46
12 3 49

Aqui a r espost a é “SI M”. Ent ão, par amos! E ol hamos qual é o el ement o Xi
cor r espondent e a est a f ac em que est amos est aci onados:

Xi Fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49

Ser á j ust ament e o el ement o Xi =6, que ocupa a noss a Posi ção Cent r al , e que
ser á, por t ant o, a nossa Medi ana! Logo: Md=6.

---x-x-x-x-x-x-x---

Vamos a mai s um exempl o! Consi der emos o conj unt o abai xo e det er mi nemos o
val or da Medi ana:

Xi fi
1
2 2
3
3 6
4 4
5 2

O pr i mei r o passo é det er mi nar o n ( númer o de el ement os do conj unt o) par a


saber mos s e é par ou í mpar ! Par a i ss o, somamos a col una da f i ! Ter emos:

Xi fi
1 2
2 3
3 6
4 4
5 2
n=17

Achamos n=17, por t ant o, í mpar ! Daí , sabemos que vamos t er apenas uma
Posi ção Cent r al no conj unt o, i dent i f i cada pel a segui nt e cont a:

(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2

Cal cul amos:

Página 11 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 12 de 17

(n +)1( ) + 1 18
17
Posi ção Cent r al = = = =9 Æ Posi ção Cent r al = 9ª Posi ção!
2 2 2

O pr óxi mo passo ser á a const r ução da f ac. Ter emos, ent ão:

Xi fi f ac ↓
1 2 2
2 3 5
3 6 11
4 4 15
5 2 17
n=17
Fi nal ment e, pass amos à f ase das per gunt as! Lembr emos que agor a o val or de
r ef er ênci a é 9 ( que si gni f i ca 9ª posi ção! ) . Ter emos:
Xi fi f ac ↓
1 2 2 Æ 2 é m ai or ou i gual a 9? NÃO!
2 3 5
3 6 11
4 4 15
5 2 17
n=17

Se a r espost a é negat i va, pr oss egui mos par a a f ac seg ui nt e:

Xi fi f ac ↓
1 2 2
2 3 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 9? NÃO!
3 6 11
4
5 4
2 15
17
n=17

J á sabemos que, enquant o a r espost a f or “NÃO”, apenas pass ar emos à f ac que


se segue:

Xi fi f ac ↓
1 2 2
2 3 5
3 6 11 Æ 11 é mai or ou i gual a 9? SI M!
4 4 15
5 2 17
n=17

Como a r espost a agor a f oi “SI M”, nós i medi at ament e par amos e pr ocur amos,
na col una do Xi , qual o el ement o cor r espondent e àquel a f ac em que nos
encont r amos!
E o el ement o cor r espondent e é Xi =3, que ocupa noss a Posi ção Cent r al e
ser á, por t ant o, a nossa p r ópr i a Medi ana! Logo: Md=3.
---x-x-x-x-x-x-x---

Página 12 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 13 de 17

Acabamos de f azer doi s exempl os par a cál cul o da Medi ana de Dados
Tabul ados, quando o númer o de el ement os do conj unt o é í mpar ! Pass emos aos
exempl os nos quai s o noss o n ser á um val or par !

Consi der ando o conj unt o abai xo, det er mi nemos o val or da Medi ana:
Xi fi
2 5
4 10
6 15
8 11
10 6
12 3
n=50

O pr i mei r o pass o consi st e apenas em det er mi nar o númer o de el ement os do


conj unt o, o n. I ss o o f azemos somando a col una do f i . Nest e caso, encont r amos
n=50, donde concl uí mos que haver á duas Posi ções Cent r ai s nest e conj unt o! Na
seqüênci a, det er mi nar emos – por mei o daquel a mesma f ór mul a que apr endemos par a
o r ol – quai s est as duas Posi ções Cent r ai s :

n
1ª Posi ção Cent r al =
2
Cal cul amos:
n 50
1ª Posi ção Cent r al = = = 25 Æ 1ª Posi ção Cent r al = 25ª Posi ção!
2 2
2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!
Logo, t er emos: Æ 2ª Posi ção Cent r al = 26a Posi ção!

Como pr óxi mo pass o, const r ui r emos a col una da f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50

Fi nal ment e, pass ar emos à f ase das per gunt as! Tr abal har emos i ni ci al ment e
com a pr i mei r a Posi ção Cent r al , que é a 25 a posi ção. Dest ar t e, nosso v al or de
r ef er ênci a é o 25. Far emos:

Xi fi Fac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 25? NÃO!
4 10 15
6
8 15
11 30
41
10 6 47
12 3 50
n=50

Página 13 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 14 de 17

Enquant o nossa r espost a f or “NÃO”, nós pr oss egui mos, pass ando à pr óxi ma
f ac. Daí :

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 25? NÃO!
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50

Novament e, com a r espost a negat i va, avançamos par a a f ac segui nt e:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 25? SI M!
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50

Como a r espost a agor a f oi af i r mat i va, par amos e buscamos o Xi


cor r espondent e! Nest e caso , encont r amos como Xi da pr i mei r a Posi ção Cent r al o
val or Xi =6. Est e val or f i car á guar dado par a o f i nal da quest ão!

Agor a, r epet i mos est e úl t i mo passo ( o das per gunt as) , só que usando a
a
segunda Posi ção
26 Posi ção! Cent
Logo, nosso do
r al v al conj
or deuntr ef
o, eraênci
quala , ser
conf or me oconst
á aqui 26. atTer
amos aci ma, ser á a
emos:

Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 26? NÃO!
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50

Como a r espost a é negat i va, pass amos à pr óxi ma f ac:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 26? NÃO!
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50

Página 14 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 15 de 17

Ai nda r espost a negat i va! Adi ant e:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 26? SI M!
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50

Pr ont o! Chegamos à r espost a af i r mat i va. Nest e moment o, ent ão, par amos e
ver i f i camos quem é o Xi cor r espondent e! E é exat ament e o Xi =6.

Descober t os os doi s el ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s , t er emos que
cal cul ar a sua Médi a, par a chegar mos à Medi ana do conj unt o! Vej amos:

Æ Na 1a Posi ção Cent r al , t emos o e l ement o: Xi =6


Æ Na 2a Posi ção Cent r al , t emos o e l ement o: Xi =6

Daí : Md=( 6+6) / 2 E: Md=6

---x-x-x-x-x-x-x---

Vamos a mai s um exempl o! Consi der emos o segui nt e conj unt o e cal cul emos o
val or da Medi ana:

Xi fi
2 5
4 10
6 8
8 7
n=30

Pr i mei r o passo: det er mi nar o númer o de el ement os do conj unt o, o nosso n.


Somando a col una do f i , chegamos a n=30. Or a, como o n é par , i medi at ament e
sabemos que haverá duas Posi ções Cent r ai s , as quai s passar emos a det er mi nar :

n
1ª Posi ção Cent r al =
2

Cal cul amos:


n 30
1ª Posi ção Cent r al = =
= 15 Æ 1ª Posi ção Cent r al = 15ª Posi ção!
2 2
2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!

Logo, t er emos: Æ 2ª Posi ção Cent r al = 16a Posi ção!

Página 15 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 16 de 17

Como pr óxi mo pass o, const r ui r emos a col una da f ac! Ter emos:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 8 23
8 7 30
n=30

Tr abal har emos as per gunt as i ni ci ando com a pr i mei r a Posi ção Cent r al , que é
a 15a. Por t ant o, nosso v al or de r ef er ênci a par a as per gunt as ser á o 15.

Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 15? NÃO!
4 10 15
6 8 23
8 7 30
n=30

Respost a negat i va i mpl i ca passar mos à pr óxi ma f ac. Ter emos:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 15? SI M!
6 8 23
8 7 30
n=30
Chegamos, enf i m, à r espost a af i r mat i va! Ent ão, par amos e con st at amos qual
é o el ement o cor r espondent e! Encont r amos, poi s, Xi =4. Este val or f i car á
guar dado par a o f i nal da quest ão.
Pass amos agor a a t r abal har com a segunda Posi ção Cent r al do conj unt o, que
é a 16a posi ção! Daí , nosso n ovo val or de r ef er ênci a par a as per gunt as s er á o
16. Daí , t er emos:

Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 16? NÃO!
4 10 15
6 8 23
8 7 30
n=30

A r espost a é negat i va, daí pass amos à f ac seg ui nt e:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 16? NÃO!
6 8 23
8 7 30
n=30

Página 16 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 17 de 17

Novament e a r espost a é negat i va. Daí , pr ossegui mos:

Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 8 23 Æ 23 é mai or ou i gual a 16? SI M!
8 7 30
n=30

Aqui , par amos, uma vez que a r espost a f oi af i r mat i va! Daí , pr ocur amos o Xi
cor r espondent e e encont r amos o val or : Xi =6.

Encont r amos, por t ant o, os doi s el ement os do conj unt o que ocupam as
Posi ções Cent r ai s! Det er mi namos que:

Æ Na 1a Posi ção Cent r al , t emos o e l ement o: Xi =4


Æ Na 2a Posi ção Cent r al , t emos o e l ement o: Xi =6

Daí : Md=( 4+6) / 2 E: Md=5

---x-x-x-x-x-x-x---

Tal vez mui t os de vocês est ej am se per gunt ando a r azão de t r abal har mos com
a f ac – f r eqüênci a acumul ada cr escent e, na det er mi nação da Medi ana dos Dados
Tabul ados. Ent ão, eu peço l i cença par a adi ar ess a expl i cação par a um out r o
moment o, quando t i ver mos mai s c ondi ção de r espi r ar . Ok?

Por hoj e é t udo! Pr óxi ma aul a, cont i nuar emos com o est udo da Medi ana. Na
ver dade, a par t e pr i nci pal est á por vi r , que é o cál cul o da Medi ana par a a
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as.

Far emos t r ês aul as de Medi ana, sendo ess a a pr i mei r a. A de amanhã ser á com
a Di st r i bui ção de Freq üênci as e os exer cí ci os, e a t er cei r a, f i nal ment e, com as
r esol uções dos exer cí ci os.
É i mpor t ant e, sobr et udo quem est á se pr epar ando par a o AFRF, que não se
dei xe acumul ar mat ér i a. Um gr ande abr aço a t odos e at é br eve!

Página 17 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 1 de 15
MEDI ANA – PARTE 02

Ol á ami gos! Dando cont i nui dade ao est udo da Medi ana, pass amos hoj e à
anál i se dest a medi da no caso de os dados do conj unt o vi er em apr esent ados sob a
f or ma de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as.
Poss o ass egur ar que se t r at a do t ópi co mai s i mpor t ant e de t odos, t endo em
vi st a que a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é a f or ma de apr esent ação dos dados
mai s comuns nas pr ovas de Est at í st i ca, sej a da ESAF ou de qual quer out r a
el abor ador a!
Vamos em f r ent e!

# Det er mi nação da Medi ana – 3a PARTE

Medi ana par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:

Vi mos que, quando í amos pr ocur ar a Medi ana no r ol e nos dados t abul ados,
t í nhamos s empr e a pr eocupação de saber se o n ( númer o de el ement os do conj unt o)
er a par ou í mpar ! Essa pr eocupação dei xa de exi st i r no cál cul o da Medi ana par a
a di st r i bui ção de f r eqüênci as.

Aqui , t er emos si mpl esment e que apl i car a f ór mul a da Medi ana, cuj os
el ement os ser ão ext r aí dos de uma det er mi nada cl asse da di st r i bui ção: a chamada
Cl asse Medi ana.

Daí , basi cament e o que pr eci samos f azer par a det er mi nar a Medi ana de uma
di st r i bui ção ser á:
1o) Descobr i r quem é a Cl ass e Medi ana; e
2o) Apl i car a f ór mul a da Medi ana par a di st r i bui ção de f r eqüênci as!

# Det er mi nação da Cl ass e Medi ana:


Noss o pr i mei r o pass o na busc a da Cl ass e Medi ana ser á apenas det er mi nar o
val or do n, ou sej a, do númer o de el ement os do conj unt o. I st o o f ar emos somando
a col una da f i !
Fei t o i ss o, i ndependent ement e de encont r ar mos um n par ou í mpar , f ar emos a
segui nt e cont a:

n
2

Repet i ndo: não i nt er essa, no caso da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, se o n é


par ou í mpar . Em qual quer caso, f ar emos apenas a di vi são aci ma.
Na seqüênci a, t er emos que compar ar o val or de ( n/ 2) que acabamos de
cal cul ar , com os val or es da col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e,
a f ac!
Logo, noss o pr óxi mo passo ser á a const r ução da f ac!
Fi nal ment e, a compar ação do val or ( n/ 2) com os v al or es da f ac se r á f ei t a
da mesma f or ma que apr endemos par a os Dados Tabul ados. Ou sej a, por mei o
daquel a vel ha per gunt a, que aqui adapt amos:
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 2 de 15
“O val or dest a f ac é mai or ou i gual ao val or de ( n/ 2) ?”

E est a per gunt a ser á r epet i da, at é o moment o em que a r espost a f or


af i r mat i va. Ou sej a, quando a r espost a f or “ SI M”, par ar emos, pr ocur ar emos a
cl asse cor r espondent e, e di r emos que est a ser á a Cl ass e Medi ana. Par a
ent ender mos mel hor , vej amos o exempl o abai xo.
Encont r emos a Cl ass e Medi ana do segui nt e conj unt o:

Xi fi
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 7
40 !--- 50 4
50 !--- 60 1
n=20

O pr i mei r o passo é det er mi nar o n. Nesse caso , noss o n=20. Agor a não
i mpor t a mai s se n é par ou í mpar ! Far emos a segui nt e cont a:

n
2
n
E t er emos que: = 10 Est e ser á nosso v al or de r ef er ênci a, par a
2
compar ar mos com os va l or es da col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada
cr escent e, que vamos const r ui r agor a:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

O pass o segui nt e ser á o das per gunt as! Da mesma f or ma como f i zemos nos
Dados Tabul ados, i r emos agor a compar ar os val or es da f ac com o val or de
r ef er ênci a ( n/ 2) , que nesse ca so se r á 10. Far emos:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3 Æ 3 é m ai or ou i gual a 10? NÃO!
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Enquant o a r espost a f or negat i va, avançamos par a a pr óxi ma f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ 8 é mai or ou i gual a 10? NÃO!
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 3 de 15
Se a r espost a ai nda é “NÃO”, pr oss egui mos:

Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 10? SI M!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Aqui par amos, poi s noss a r espost a f oi af i r mat i va! E ness e moment o,
pr ocur amos qual a cl asse cor r espondent e a est a f ac em que nos encont r amos!
Nest e nosso caso, f oi a t er cei r a cl asse ( 30 ! - - - 40) , que ser á a nossa Cl asse
Medi ana!
---x-x-x-x-x-x-x---

Out r o exempl o: Det er mi ne a Cl ass e Medi ana do conj unt o abai xo.

Xi fi
0 !--- 15 8
15 !--- 30 12
30 !--- 45 7
45 !--- 60 4
60 !--- 75 2
n=33

1o Pass o) Det er mi nar o n. Nest e caso, t emos n=33.


2o Passo ) Cal cul ar ( n/ 2) . Ter emos: ( n/ 2) =16, 5

3º Pass o) Const r ui r a col una da f ac! Ter emos:


Xi fi f ac ↓
0! - - - 15 8 8
15! - - - 30 12 20
30! - - - 45 7 27
45! - - - 60 4 31
60! - - - 75 2 33
N=33

4o Passo) Compar ar os val or es da f ac co m o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) .


Ter emos:

Xi fi Fac ↓
0 !--- 15 8 8 Æ 8 é mai or ou i gual a 16, 5? NÃO!
15 !--- 30 12 20
30 !--- 45 7 27
45 !--- 75
60 60 4
2 31
33
n=33
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 4 de 15
Em caso d e r espost a negat i va ( como ocor r eu) , passamos à f ac seg ui nt e:

Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
15 !--- 30 12 20 Æ 20 é mai or ou i gual a 16, 5? SI M!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33

Como a r espost a é af i r mat i va, par amos e ver i f i camos qual é a cl asse
cor r espondent e! Nest e caso, f oi a segunda cl asse ( 15 ! - - - 30) , que ser á
j ust ament e a noss a Cl ass e Medi ana!
Obser vação: Al guém mui t o obser vador deve t er r epar ado que, nos doi s exempl os
aci ma, ocor r eu de a Cl asse Medi ana ser t ambém a Cl asse Modal da Di st r i bui ção!
( Est amos l embr ados da Cl asse Modal ? A que apr esent a mai or f i ! ) . Daí poder i a
sur gi r a per gunt a: A Cl asse Medi ana e a Cl ass e Modal de uma di st r i bui ção de
f r eqüênci as s er ão sempr e a mesma cl asse? E a r espost a é NÃO! Podem at é
coi nci di r ( como mui t as vezes a cont ece) , mas é per f ei t ament e possí vel que sej am
cl asses di st i nt as, uma vez que são det er mi nadas por cami nhos di f er ent es!
Convém, por t ant o, não mi st ur ar mos as coi sas!
---x-x-x-x-x-x-x---
# Fór mul a da Medi ana:

Uma vez desc ober t a qual a Cl asse Medi ana da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
só nos r est a apl i car a Fór mul a da Medi ana! E é a segui nt e:

⎡⎢ ⎛⎜ n ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ 2⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Onde: Æ l i nf é o l i mi t e i nf er i or da Cl asse Medi ana;

Æ f ac ANT é a f ac da cl asse ant er i or à cl asse medi ana;

Æ f i é a f r eqüênci a absol ut a si mpl es da cl asse medi ana;

Æ h é a am pl i t ude da cl ass e medi ana.


Obser vemos agor a a nossa f ór mul a em sua “est r ut ur a”, sem o “mi ol o” cont i do
nos col chet es:
⎡ ⎤
Md = l inf + ⋅h
⎢⎣ ⎥⎦
Est a “est r ut ur a” da f ór mul a da Medi ana nos f az l embr ar de al guém? Cl ar o! É
a mesma “est r ut ur a” das f ór mul as da Moda ( t ant o de Czuber , quant o de Ki ng) .
Ent ão, a r i gor , só t er emos que memor i zar o “mi ol o” da f ór mul a! E de t ant o a
usar mos e a r epet i r mos, l ogo, l ogo est ar á memor i zada!
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 5 de 15
Vamos apr ender a l ocal i zar os va l or es da f ór mul a na Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as. Tomando os doi s exempl os ant er i or es, nos quai s encont r amos a
Cl asse Medi ana, vamos apl i car noss a f ór mul a e det er mi nar o val or da Medi ana!

Vamos l á:
Exempl o 1) Encont r amos aci ma que a Cl ass e Medi ana é a t er cei r a cl ass e.

Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Daí , t er emos que apl i car a f ór mul a:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Local i zando o l i nf da Cl ass e Medi ana: l i nf =30

Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Local i zando a f ac ANT ( f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr esce nt e da cl asse


ant er i or à Cl asse Medi ana) : f ac ANT = 8

Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ Cl asse A nt er i or !
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40
50 !---
!--- 50
60 4
1 19
20
n=20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 6 de 15
Local i zando a f i da Cl ass e Medi ana: f i =7

Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Temos ai nda que a ampl i t ude da Cl asse Medi ana é h=10 e que (n/ 2) =10,
conf or me j á haví amos cal cul ado ant er i or ment e!

Daí , j ogando os dados encont r ados na f ór mul a da Medi ana, t er emos:

⎡10 − 8⎤
Md = 30 +
⎢⎣ 7 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ E: Md=32, 8 Respost a!

---x-x-x-x-x-x-x---

Exempl o 2) Haví amos encont r ado que a Cl ass e Medi ana é a segunda cl ass e.

Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
15 !--- 30 12 20 Æ Cl asse Medi ana!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33

Daí , apl i car emos a f ór mul a da Medi ana:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Novament e, l ocal i zando o l i nf da Cl ass e Medi ana: l i nf =15

Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
Æ
15 !--- 45
30 30 12
7 20
27 Cl asse Medi ana!
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 7 de 15
Local i zando a f ac ANT ( f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr esce nt e da cl asse
ant er i or à Cl asse Medi ana) : f ac ANT = 8

Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8 Æ Cl asse A nt er i or !
15 !--- 30 12 20 Æ Cl asse Medi ana!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33

Local i zando a f i da Cl ass e Medi ana: f i =12

Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
15 !--- 30 12 20 Æ Cl asse Medi ana!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33

Sabemos ai nda que a Ampl i t ude da Cl ass e Medi ana é h=15 e que (n/ 2) = 16, 5
( conf or me j á haví amos cal cul ado) . Daí , j ogando t odos os da dos na f ór mul a,
encont r ar emos:

⎡16,5 − 8⎤
Md = 15 +
⎢⎣ 12 ⎥⎦ ⋅ 15 Æ E: Md=25, 6

---x-x-x-x-x-x-x---

# Resumo dos Pass os par a Cál cul o da Md de uma Di st r i bui ção:


Est ou cer t o que j á f i cou cl ar o que, uma vez det er mi nada a Cl asse Medi ana,
o que r est a par a o cál cul o da Medi ana é um mer o “copi ar - col ar ” dos dados da
di st r i bui ção t r anspost os par a a f ór mul a!

Ou sej a, o i mpor t ant e mesmo é memor i zar a f ór mul a e col et ar os dados do


conj unt o, com t oda a at enção do mundo, par a não se conf undi r ! Com o t r ei nament o
e a pr át i ca, a coi sa f i ca at é sem gr aça!

Façamos um r esumo dos passos, desde o i ní ci o, par a se encont r ar a Medi ana


de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:

1o Pass o) Det er mi nar a Cl asse Medi ana, f azendo o segui nt e:

Æ Cal cul a- se o n ( pel o somat ór i o da col una do f i ) ;

Æ Cal cul a- se ( n/ 2) , i ndependent em ent e de n ser par ou í mpar . Est e


val or ( n/ 2) ser á nosso “v al or de r ef er ênci a”;

Æ Const r ói - se a col una da f ac;


ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 8 de 15

Æ Com par a- se os va l or es da f ac ( um a um, a começar da pr i mei r a


cl asse ) com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , f azendo- se a per gunt a: “est a f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 2) ?”

Æ Quando a r espost a f or af i r mat i va, pr ocur a- se a cl asse


cor r espondent e, a qual ser á a noss a Cl asse Medi ana!

2o Passo) Apl i ca- se a f ór mul a da Medi ana, abai xo t r anscr i t a, f azendo um


mer o “co pi ar - col ar ” com os dados da di st r i bui ção:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎣⎢ ⎦⎥
E i sso é t udo!

Vamos a mai s um exempl o! Cal cul emos a Md do conj unt o abai xo:
Xi fi
10 !--- 20 2
20 !--- 30 7
30 !--- 40 11
40 !--- 50 20
50 !--- 60 11
60 !--- 70 7
70 !--- 80 2
n=60

1o Pass o) Cal cul amos o n. Nest e caso, t emos que n=60.


2o Pass o) Cal cul amos ( n/ 2) , que ser á: ( n/ 2) =30

3o Passo) Const r ui r emos a co l una da f ac:

Xi fi f ac ↓
10 !--- 202 2
20 !--- 307 9
30 !--- 40
11 20
40 !--- 50
20 40
50 !--- 60
11 51
60 !--- 707 58
70 !--- 802 60
n=60
4o Pass o) Compar ar emos os val or es da f ac com noss o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) ,
que nest e caso é 30.
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 2 2 Æ 3 é m ai or ou i gual a 30? NÃO!
20 !--- 30 7 9 Æ 9 é m ai or ou i gual a 30? NÃO!
30 !--- 40 11 20 Æ 20
40 !--- 50 20 40 Æ 40 é
é m
mai
ai or
or ou
ou ii gual
gual a
a 30?
30? NÃO!
SI M!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 9 de 15
Como a r espost a f oi af i r mat i va est ávamos per gunt ando com a f ac da quar t a
cl asse, ent ão j á descobr i mos que exat ament e est a ( 40 ! - - - - 50) ser á a nossa
Cl asse Medi ana!
5ª Passo) “Copi ar - col ar ” os da dos da di st r i bui ção par a a f ór mul a da Medi ana,
que se segue:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Ter emos ent ão, que:
Xi Fi f ac ↓
10
20 !---
!--- 20
30 2
7 2
9
30 !--- 40 11 20 Æ Cl asse A nt er i or !
40 !--- 50 20 40 Æ Cl asse Medi ana!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60

⎡ 30 − 20⎤
Md = 40 +
Fazendo as cont as, t er emos: ⎢⎣ 20 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ E: Md=45
E aí eu l hes di go: eu j á sabi a que a Medi ana dest e conj unt o ser i a 45,
mesmo ant es de f azer qual quer cont a! ! De que manei r a eu t i nha ess e
conheci ment o? Por acaso t odos obser var am que nest e exempl o aci ma est amos
t r abal hando com uma di st r i bui ção de f r eqüênci as si mét r i ca? É exat ament e aqui
que sur ge a pr i mei r a Di ca de Our o da Medi ana!
a
# 1 DiQuando
ca de aOurDiostda Medição
r i bui ana:de Fr eqüênci as f or si mét r i ca, t er emos que a Medi ana
ser á i gual à Médi a! Como j á sabemos, nest es casos ser á i gual à Moda. Ou sej a,
quando a di st r i bui ção f or si mét r i ca, t er emos sempr e que:
X= M o = Md
Dessa f or ma, as cont as são d i spensávei s! Só t er emos que nos l embr ar da
Di ca de Our o da Médi a, que apr endemos na pági na 17 do Pont o 12! É só conf er i r !
Test ando se apr endemos bem a 1a Di ca de Our o da Medi ana, r espondamos ( sem
pensar mui t o) qual o val or da Medi ana dos seg ui nt es conj unt os abai xo:
a)
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 11
60 !--- 75 7
75 !--- 90 4
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 10 de 15
Respost a) Md=Médi a=Mo=45
Aqui t emos uma di st r i bui ção si mét r i ca com númer o par de cl ass es! Logo:
médi a, moda e medi ana ser ão i guai s ao l i mi t e super i or da pr i mei r a cl asse
i nt er medi ár i a ( que por sua vez é t ambém i gual ao l i mi t e i nf er i or da segunda
cl asse i nt er medi ár i a! ) , que é i gual a 45!
b)
Xi fi
0 !--- 7 4
7 !--- 14 10
14 !--- 21 15
21 !--- 28 10
28 !--- 35 4

Respost a) Md=Médi a=Mo=17, 5

Aqui t emos uma di st r i bui ção si mét r i ca co m númer o í mpar de cl asses! Logo:
médi a, moda e medi ana ser ão i guai s ao Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a, que
é i gual a 17, 5! Só i sso, meus ami gos!

c)
Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 6
49, 5 !--- 59, 5 4

Respost a) Md=Médi a=Mo=34, 5

Aqui a mesma coi sa do exempl o ( b) . Temos uma di st r i bui ção si mét r i ca com
númer o í mpar de cl ass es, donde concl uí mos que médi a, moda e medi ana ser ão
i guai s ao Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a, que é i gual a 34, 5!
Tudo i sso sem pr eci sar f azer uma só cont a! !

---x-x-x-x-x-x-x---

Mai s um exempl o! Det er mi nemos a Medi ana do conj unt o abai xo:

Xi Fi
0 !--- 20 5
20 !--- 40 8
40 !--- 60 11
60 !--- 80 2
n=26

Sol . : É só segui r a r ecei t a:


1o Pass o) Cal cul amos o n. Nest e exempl o: n=26

2o Passo) ( n/ 2) =13
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 11 de 15
o
3 Passo) Const r uí mos a f ac:

Xi fi f ac ↓
0 !--- 205 5
20 !--- 40
8 13
40 !--- 60
11 24
60 !--- 80
2 26
n=26
4ª Passo) Compar ar mos os va l or es da f ac com o val or de (n/2):
Xi fi f ac ↓
0 ! - - - 20 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 13? NÃO!
20 ! - - - 40 8 13 Æ 13 é m ai or ou i gual a 13? NÃO!
40 !! -- -- -- 80
60 60 11
2 24
26
n=26

Encont r amos que noss a Cl ass e Medi ana é a segunda ( 20! - - - 40) .

5o Pass o) Apl i camos a f ór mul a da Medi ana:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡13− 5⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 20 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 8 ⎥⎦ ⋅ 20 Æ Daí : Md=40
⎢ ⎥
⎣ ⎦

E l á vem de novo o “sabe t udo” aqui di zer que j á sabi a, ant es das cont as,
que est a Medi ana ser i a i gual a 40! Mas, dest a vez, como eu poder i a adi vi nhar ? A
di st r i bui ção sequer é si mét r i ca, par a usar mos a 1 a Di ca de Our o?! ! É exat ament e
nest e pont o que sur ge a. . .
. . . # 2 a Di ca de Our o da Medi ana:

Quando est i ver mos na f ase de compar ar mos os val or es da f ac com o val or de
r ef er ênci a ( n/ 2) e, ao f azer mos a per gunt a de pr axe, encont r ar mos um val or de
f ac exat ament e i gual ao ( n/ 2) , par ar emos, e di r emos que a Medi ana ser á o l i mi t e
super i or da cl asse co r r espondent e !
Vej amos o exempl o que acabamos de f azer . Quando chegamos na f ase das
per gunt as, obser vemos o que acont eceu:

Xi fi f ac ↓
0 !--- 20 5 5
20 !--- 40 8 13 Æ 13 é mai or ou i gual a 13? SI M!
40 !--- 60 11 24 É o quê? É I GUAL! !
60 !--- 80 2 26
n=26

Se é I GUAL, ent ão pr ocur amos o l i mi t e super i or dest a cl asse, que no caso é


40 e af i r mamos, sem pest anej ar : Md=40.
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 12 de 15
Out r o exempl o! Det er mi nemos a Md do conj unt o abai xo:

Xi Fi
0 !--- 10 8
10 !--- 20 12
20 !--- 30 10
30 !--- 40 20
40 !--- 50 10
n=60

1o Pass o) Cal cul amos n=60.

2o Pass o) Cal cul amos ( n/ 2) =30

3o Passo) Const r uí mos a f ac:

Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 8 8
10 !--- 20 12 20
20 !--- 30 10 30
30 !--- 40 20 50
40 !--- 50 10 60
n=60

4o Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) :

Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 8 8 Æ 8 é mai or ou i gual a 30? NÃO!
10 !--- 20 12 20 Æ 20 é mai or ou i gual a 30? NÃO!
20 !--- 30 10 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 30? SI M!
30
40 !---
!--- 40
50 20
10 50
60 É o quê? É I GUAL!
n=60

I medi at ament e pr ocur amos o l i mi t e super i or da cl asse co r r espondent e, e


encont r amos que l sup=30! Daí , não r est a dúvi da:

Md=30

---x-x-x-x-x-x-x---
# Pr opr i edades da Medi ana:

Ant es de passar mos aos exer cí ci os de hoj e, é conveni ent e anal i sar mos se a
Medi ana t ambém est ar á suj ei t a àquel as pr opr i edades que apr endemos par a a Médi a
e par a a Moda, quai s sej am: a “Pr opr i edade da Soma e Subt r ação” e a
“Pr opr i edade do Pr odut o e da Di vi são”.
A r espost a é af i r mat i va em ambos os casos. Consi der emos o conj unt o abai xo:

{1, 2, 3, 4, 5}
Nat ur al ment e que par a est e conj unt o or i gi nal , t er emos que a Medi ana ser á o
el ement o 3, de f or ma que r est ar ão doi s el ement os à sua esquer da e doi s à sua
di re i ta .
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 13 de 15
Agor a, se t omar mos cada el ement o do conj unt o aci ma, e os somar mos à
const ant e k=5 ( por exempl o! ) . Fi car emos com o novo conj unt o:
{6, 7, 8, 9, 10}

. . . cuj a Medi ana ser á exat ament e 8. Ou sej a, a Medi ana do novo conj unt o
ser á a Medi ana do conj unt o or i gi nal somada à const ant e k=5.

Da mesma f or ma, se t omar mos o conj unt o or i gi nal , e mul t i pl i car mos cada
el ement o pel a const ant e k=3, por exempl o, f i car emos com o segui nt e:
{3, 6, 9, 12, 15}

. esm
pel a m . . cuj a Medi
a const ana
ant ser á 9, ni nguém menos que a ant i ga Medi ana mul t i pl i cada
e k=3.
Dest ar t e, concl uí mos que as t r ês Medi das de Tendênci a Cent r al – Médi a,
Moda e Medi ana – f i cam i gual ment e suj ei t as à Pr opr i edade da Soma e Subt r ação e
à Pr opr i edade do Pr odut o e Di vi são! Par a r el embr ar mel hor est as pr opr i edades,
consul t ar o Pont o nº 11, pági nas 3 e 4!
--- X-X-X-X-X-X-X-X---
Eu acho que é i soo! Qual quer coi sa que me l embr e depoi s, acr escent o na pr óxi ma
aul a, da r esol ução dos exer cí ci os! Passemos, por t ant o, aos nossos. . .
EXERCÍ CI OS DE HOJ E

Enunci ado úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos co nj unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Medi ana.
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

0 Xi 7
!--- f 7i
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 14 de 15
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 2
49, 5 !--- 59, 5 1

05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1

06. Ext r aí da da pr ova de AFRF – 2002. 2:


O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci a segui nt e:

Xi Fr eqüênci a ( f )
29, 5 – 39, 5 4

39, 5 -– 49,
49, 59, 5 8
14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va da Medi ana amost r al do
at r i but o X:
a) 71, 04 b) 65, 02 c) 75, 03 d) 68, 08 e) 70, 02
07. Ext r aí da da pr ova AFRF – 1998:
Os dados s egui nt es, or denados do menor par a o mai or , f or am obt i dos de uma
amost r a al eat ór i a, de 50 pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de val or es
i nt er naci onal . A uni dade monet ár i a é o dól ar amer i cano.

4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9,
9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15,
16, 16, 18, 23

Ass i nal e a opção que cor r esponde à medi ana ( com apr oxi mação de uma casa
deci mal ) :
a) 9, 0 b) 9, 5 c) 8, 5 d) 8, 0 e) 10, 0
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 15 de 15
08. Ext r aí da da pr ova AFRF – 2002. 1:
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) , f or am
exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa. Esse
exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses r epr esent a
i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P rep r esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ext r emos das
cl asse s.
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Assi nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do qui nt o deci l da di st r i bui ção
de X:
a) 138, 00 b) 140, 00 c) 136, 67 d) 139, 01 e) 140, 66
09 e 10. Ext r aí das da pr ova do AFRF – 1996:
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 =di di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (fi) (Xi) 5
(anos)
19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162
24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5 – 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 – 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 – 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total 100 16 206 154 1106

09. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os em 01/ 01/ 90.
a) 35, 49 b) 35, 73 c) 35, 91 d) 37, 26 e) 38, 01
Par a ef ei t o da quest ão segui nt e, sabe- se que o quadr o de pess oal da empr esa cont i nua o mesmo em
01/ 01/ 96.
10. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os, em 01/ 01/ 96.
a) 35, 49 b) 36, 44 c) 41, 49 d) 41, 91 e) 43, 26

11. Ext r aí da da pr ova AFRF – 2002. 1:


Fr eqüênci as acumul adas de sal ár i os anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a. Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15
18 ;; 18
21 65
68
Quer - se est i mar o sal ár i o medi ano anual da Ci a. Al f a. Assi nal e a opção que cor r esponde ao val or
apr oxi mado desta e st atí st i ca, com base na di st r i bui ção de f r eqüênci as.
a) 12, 50 b) 9, 60 c) 9, 00 d) 12, 00 e) 12, 10
Boa sor t e!
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página1 de 14

MEDI ANA – PARTE 03


Ol á pessoa l ! Est amos de vol t a! Hoj e, encer r amos a Medi ana com a r esol ução
dos exer cí ci os pendent es. Todos r esol vi dos por você s, esper o! ( Ol ha que houve
bast ant e t empo par a i ss o! ) . Ser á mer ament e uma conf i r mação dos r esul t ados. Ou
não?
Dei xemos de conver sa mol e e passemos às quest ões!

Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos conj unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Medi ana.
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2

Sol . : Vamos t ent ar est abel ecer l ogo os passos d a r esol ução e padr oni zá- l os, a
f i m de f aci l i t ar nossa memor i zação!
1º Pass o) Det er mi nar o “n” ( númer o de el ement os do conj unt o) , por mei o do
somat ór i o da col una f i , e o val or de ( n/ 2) :

Xi Fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30
40 !---
!--- 40
50 4
2
n=22

Logo, t er emos: n=22 e ( n/ 2) =11


2o Passo) Const r ui r a col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e, f ac!
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 3 3
10 !--- 20 5 8
20 !--- 30 8 16
30 !--- 40 4 20
40 !--- 50 2 22
n=22

3o Passo) Compar ar os val or es da col una da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) ,


usando a per gunt a de pr axe: “est a f ac é mai or ou i gual a ( n/ 2) ?” Quando a
r espost a f or SI M, a cl asse co r r espondent e ser á a Cl asse Medi ana!
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 2 de 14

Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 3 3 Æ 3 é 11? NÃO!
10 !--- 20 5 8 Æ 8 é 11? NÃO!
20 !--- 30 8 16 Æ 16 é 11? SI M!
30 !--- 40 4 20
40 !--- 50 2 22
n=22
Ass i m, achamos que nossa Cl asse Medi ana ser á a t er cei r a: ( 20 ! —30) ! Agor a
só nos r est a apl i car a f ór mul a!
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:

⎡⎢ ⎛⎜ n ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
⎢ ⎝ 2⎠ ⎥⋅h ⎡11− 8⎤
Md = l inf + Æ Md = 20 + ⎢ ⋅ 10 Æ Daí : Md=23, 75 Respost a!
⎢ fi ⎥ ⎣ 8 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
Sol . :
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
n=38
Logo: n=38 e ( n/ 2) =19
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 7 11
30 !--- 45 11 22
45 !--- 75
60 60 9
5 31
36
75 !--- 90 2 38
n=38
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 3 de 14

3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a


per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é 19? NÃO!
15 !--- 30 7 11 Æ 11 é 19? NÃO!
30 !--- 45 11 22 Æ 22 é 19? SI M!
45 !--- 60 9 31
60 !--- 75 5 36
75 !--- 90 2 38
n=38
Daí , achamos a Cl asse Medi ana, que é a t er cei r a: ( 30 ! - - 45) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡19 − 11⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 30 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 11 ⎥⎦ ⋅ 15 Æ Daí : Md=40, 9 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦

03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
Sol . :
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
n=45
Ter emos: n=45 e ( n/ 2) =22, 5
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
0 !--- 7 7 7
7 !--- 14 11 18
14 !--- 21 15 33
21 !--- 28 9 42
28 !--- 35 3
n=45 45
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 4 de 14

3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a


per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Xi Fi f ac ↓
0 !--- 7 7 7 Æ 7 é 22, 5? NÃO!
7 !--- 14 11 18 Æ 18 é 22, 5? NÃO!
14 !--- 21 15 33 Æ 33 é 22, 5? SI M!
21 !--- 28 9 42
28 !--- 35 3 45
n=45
Achamos, por t ant o, que nossa Cl ass e Medi ana é a t er cei r a: ( 14! - - 21) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 22,5 − 18⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 14 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 15 ⎥⎦ ⋅ 7 Æ Daí : Md=16, 1 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦

04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 2
49, 5 !--- 59, 5 1
Sol . :
o
1 Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Xi fi
9,5 !--- 19,5 4
19, 5 ! - - - 29, 5 6
29, 5 ! - - - 39, 5 7
39, 5 ! - - - 49, 5 2
49, 5 ! - - - 59, 5 1
n=20
Achamos que: n=20 e ( n/ 2) =10
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
9, 5 !- - - 19, 5 4 4
19, 5 ! - - - 29, 5 6 10
29, 5 ! - - - 39, 5 7 17
39, 5 ! - - - 59,
49, 49, 5 1
2 20
19
n=20
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 5 de 14

3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a


per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Xi fi Fac ↓
9, 5 !--- 19, 5 4 4 Æ 4 é 10? NÃO!
19, 5 !--- 29, 5 6 10 Æ 10 é 10? SI M!
29, 5 !--- 39, 5 7 17 É o quê? É I GUAL! !
39, 5 !--- 49, 5 2 19
49, 5 !--- 59, 5 1 20
n=20

Or a, uma vez que encont r amos um val or da f ac exat ament e i gual ao ( n/ 2) , caí mos
no caso da 2a Regr a de Our o da Medi ana! ! Cl ar o! J á podemos af i r mar , di spensando
os rcál
cor espondent
cul os do
e! pr
Ouóxi
sejmoa: pass o, que a Medi ana ser á o l i mi t e super i or da cl asse
Md=29, 5 Respost a!
Todavi a ( par a os i ncr édul os) , par a não per der mai s uma opor t uni dade de
memor i zar a f ór mul a da Medi ana, f ar emos o pass o dos cál cul os!
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20 − 4⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 19,5 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 6 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ Daí : Md=29, 5 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Ou sej a, quem se l embr ar das Regr as de Our o dest e cur so ce r t ament e l evar á
al guma vant agem em r el ação ao t empo!

05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
Sol . :
Est a é a quest ão de sol ução mai s r ápi da de hoj e! Por quê? Quem me di z?
Bast a ol har mos a col una da f i ! ! Com est a di ca f i cou f áci l ! ! Tr at a- se de uma
Di st r i bui ção Si mét r i ca! Todos l embr ados de como se i dent i f i ca uma di st r i bui ção
si mét r i ca? Par t i ndo da f i da cl asse i nt er medi ár i a, apl i camos a Técni ca do
El evador ( Pont o nº10) , e ver i f i camos que, a cada sal t o, os val or es da f i são
i guai s. Vej amos:
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 6 de 14

Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
Daí , como t emos um númer o í mpar de cl ass es e a di st r i bui ção é si mét r i ca,
conclouíMédi
Pont moso que
da cla asse
Medi iana
nt er(m
que ser
edi ár á iOu
i a! gual à Médi a e à Moda) ser á j ust ament e o
sej a:
Md=75 Respost a!
Encont r amos esse r esul t ado sem pr eci sar mos f azer ne nhum dos passos
convenci onai s par a det er mi nação da Medi ana! ! Per cebamos que vant agem
sensaci onal !
Novament e, par a apr ovei t ar o ensej o, achar emos a Medi ana f azendo o ser vi ço
compl et o, a f i m de memor i zar mos ai nda mai s os pass os e a f ór mul a!
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90
100 !! -- -- -- 100
110 7
3
110 ! - - - 120 1
n=58
Achamos, por t ant o: n=58 e ( n/ 2) =29
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
30 !--- 40 1 1
40 !--- 50 3 4
50 !--- 60 7 11
60 !--- 70 11 22
70 !--- 80 14 36
80 !--- 90 11 47
90 !--- 100 7 54
100 !--- 110 3 57
110 !--- 120 1 58
n=58
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 7 de 14

3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a


per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Xi fi f ac ↓
30 !--- 40 1 1 Æ 1 é 29? NÃO!
40 !--- 50 3 4 Æ 4 é 29? NÃO!
50 !--- 60 7 11 Æ 11 é 29? NÃO!
60 !--- 70 11 22 Æ 22 é 29? NÃO!
70 !--- 80 14 36
Æ 36 é 29? SI M!
80 !--- 90 11 47
90 ! - - - 100 7 54
100 ! - - - 110 3 57
110 ! - - - 120 1 58
n=58

Achamos que a Cl asse Medi ana é a qui nt a cl asse: ( 70 ! - - 80) !


4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 29 − 22⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 70 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 14 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ Daí : Md=75 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Ent ão, quer emos f r i sar o segui nt e: na hor a da pr ova, se consegui r mos enxer gar
que caí mos em uma das Di cas de Our o da Medi ana, não hesi t emos: mar quemos a
r espost a e si gamos adi ant e! Pr óxi ma!

06. Ext r aí da da pr ova de AFRF – 2002. 2:


t amanhoO at100
r i but
obto i do
da tde
i poum
cont í nuoação
a popul X, obser vado icom
de 1000 ndiovíum i nt eiprroduzi
duos, o, numu aaam
t ost
abelr a de
de
f r eqüênci a segui nt e:
Xi Freq üênci a ( f )
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va da Medi ana amost r al do
at r i but o X:
a) 71, 04 b) 65, 02 c) 75, 03 d) 68, 08 e) 70, 02
Sol . :
Nest a quest ão, nossa pr i mei r a pr eocupação ser á desco br i r que t i po de
col una de f r eqüênci a é essa que el e f or neceu na t abel a! Como j á est amos
t r ei nados nest e aspect o, l ogo mat amos que se t r at a da pr ópr i a f i , f r eqüênci a
absol ut a si mpl es! Ent ão, nest e caso, est amos pr ont os par a segui r nossos p assos
convenci onai s!
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 8 de 14

1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :


Xi fi
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
n=100
Daí , achamos que: n=100 e ( n/ 2) =50
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
29, 5 – 39, 5 4 4
39, 5 - 49, 5 8 12
49, 5 – 59, 5 14 26
59, 5 – 69, 5 20 46
69, 5 – 79, 5 26 72
79, 5 – 89, 5 18 90
89, 5 – 99, 5 10 100
n=100

3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a


per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Xi fi f ac ↓
Æ
29, 5
39, -– 39, 5
49, 4
8 4
12 Æ 12éé≥ ≥50?
4 50? NÃO!
NÃO!
49, 5 – 59, 5 14 26 Æ 26 é ≥ 50? NÃO!
59, 5 – 69, 5 20 46 Æ 46 é ≥ 50? NÃO!
69, 5 – 79, 5 26 72 Æ 72 é ≥ 50? SI M!
79, 5 – 89, 5 18 90
89, 5 – 99, 5 10 100
n=100
I dent i f i camos como sendo a Cl asse Medi ana exat ament e: ( 69, 5 ! - - 79, 5) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 50 − 46⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 69,5 + ⎢ ⋅ 10 Æ E: Md=71, 04 Respost a!
⎢ fi ⎥ ⎣ 26 ⎥⎦
⎣⎢ ⎦⎥
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página9 de 14

07. Ext r aí da da pr ova AFRF – 1998:


Os dados segui nt es, or denados do menor par a o mai or , f or am obt i dos de uma
amost r a al eat ór i a, de 50 pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de val or es
i nt er naci onal . A uni dade monet ár i a é o dól ar amer i cano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9,
9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15,
16, 16, 18, 23
Ass i nal e a opção que cor r esponde à medi ana ( com apr oxi mação de uma casa
deci mal ) :
a) 9, 0 b) 9, 5 c) 8, 5 d) 8, 0 e) 10, 0
Sol . :
modo, Nest a os
t er emquest ão di
duas spom
posi os de
ções um
cent r ol
r ai s , nocom núm
conj er o,
unt o par
as de
quaielsementão
ser os: det
n=er
50.mi nadas
Dess e
da segui nt e f or ma: ( vi de Pont o nº 15, pági na 5)

n
1ª Posi ção Cent r al =
2
e
2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!
Daí , encont r ar emos que:
n
1ª Posi ção Cent r al = = ( 50/ 2) = 25a posi ção!
2

2ª Posi ção Cent r al = a post er i or = 26 a posi ção!


De r est o, só t er emos que encont r ar ( usando o bom e vel ho dedo! ) quai s os
a a
el ement
segui os do r ol que ocupam r espect i vament e a 25 e 26 posi ções! Ter emos o
nt e:
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9,
9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15,
16, 16, 18, 23
Uma vez i dent i f i cados os el ement os que ocupam as duas posi ções cent r ai s
r est ar á apenas soma- l os e di vi di r a soma por doi s, ou sej a, r est ar ext r ai r mos a
Médi a dos doi s el ement os encont r ados.
Ter emos: Md=( 9+9) / 2 Md=9 Respost a
08. Ext r aí da da pr ova AFRF – 2002. 1:
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) , f or am
exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa. Esse
exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses r epr esent a
i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ex t r emos das
cl asse s.
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 10 de 14

Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Assi nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do qui nt o deci l da di st r i bui ção
de X:
a) 138, 00 b) 140, 00 c) 136, 67 d) 139, 01 e) 140, 66
Sol . :
Nosso p r i mei r o t r abal ho nest a quest ão ser á i dent i f i car a col una P( %)
f or neci da pel o enunci ado e, par t i ndo del a, const r ui r a col una da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es, f i !
Todo est e t r abal ho j á f oi f ei t o em out r as ocas i ões ( l ei a- se: em aul as
ant er i or es) , de modo que desco br i mos que o P( %) é a f r eqüênci a r el at i va
acumul ada cr escent e ( Fac) , e que par a chegar mos à f i , t er í amos que per f azer o
cami nho segui nt e: Fac Æ Fi Æ f i .
Fei t o i sso, chegar emos ao segui nt e:
Cl asses Fac ↓ Fi fi
70– 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130
150 –– 150
170 70%
85% 30%
15% 60
30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Agor a si m! Est amos apt os a i ni ci ar os pass os convenci onai s par a
det er mi nação da Medi ana!
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Tr abal har emos apenas com as col unas que i nt er ess am:
Cl asse s fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
n=200
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 11 de 14

Ter emos: n=200 e ( n/ 2) =100


2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Cl asse s fi f ac ↓
70 – 90 10 10
90 – 110 20 30
110 – 130 50 80
130 – 150 60 140
150 – 170 30 170
170 – 190 20 190
190 – 210 10 200
n=200
3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a
per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Cl asse s fi f ac ↓
70 – 90 10 10 Æ 10 é ≥ 100? NÃO!
90 – 110 20 30 Æ 30 é ≥ 100? NÃO!
110 – 130 50 80 Æ 80 é ≥ 100? NÃO!
130 – 150 60 140 Æ 140 é ≥ 100? SI M!
150 – 170 30 170
170 – 190 20 190
190 – 210 10 200
n=200
Logo, i dent i f i camos nossa Cl asse Medi ana: ( 130 ! - - 150) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!

Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡100 − 80⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 130 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 60 ⎥⎦ ⋅ 20 Æ E: Md=136, 67 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦

09 e 10. Ext r aí das da pr ova do AFRF – 1996:


DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 =di di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (fi) (Xi) 5
(anos)
19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162
24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5 – 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 – 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 – 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total 100 16 206 154 1106
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 12 de 14

09. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os em
01/ 01/ 90.
a) 35, 49 b) 35, 73 c) 35, 91 d) 37, 26 e) 38, 01
Sol . : Nest e enunci ado, j á t emos cal cul ado o val or do n ( somat ór i o da col una do
f i ) , ent ão j á est amos co m a concl usão do 1 oPass o. Vej amos:
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Cl asse s fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23
34, 5 – 39, 5 29
39, 5 – 44, 5 18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7
Tot al n=100
Logo: n=100 e ( n/ 2) =50
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Cl asse s fi f ac ↓
19, 5 – 24, 5 2 2
24, 5 – 29, 5 9 11
29, 5 – 34, 5 23 34
34, 5 – 39, 5 29 63
39, 5 – 44, 5 18 81
44, 5 – 49, 5 12 93
49, 5 – 54, 5 7 100
Tot al 100
3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a
per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Cl asse s fi f ac ↓
19, 5 – 24, 5 2 2 Æ 2 é ≥ 50? NÃO!
24, 5 – 29, 5 9 11 Æ 11 é ≥ 50? NÃO!
29, 5 – 34, 5 23 34 Æ 34 é ≥ 50? NÃO!
34, 5 – 39, 5 29 63 Æ 63 é ≥ 50? SI M!
39, 5 – 44, 5 18 81
44, 5 – 49, 5 12 93
49, 5 – 54, 5 7 100
Tot al 100
I dent i f i camos, poi s, nossa Cl asse Medi ana: ( 34, 5 ! - - 39, 5) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 13 de 14

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 50 − 34⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 34,5 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 29 ⎥⎦ ⋅ 5 Æ E: Md=37, 26 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Par a ef ei t o da quest ão segui nt e, sabe- se que o quadr o de pessoa l da empr esa


cont i nua o mesmo em 01/ 01/ 96.
10. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os, em
01/ 01/ 96.
a) 35, 49 b) 36, 44 c) 41, 49 d) 41, 91 e) 43, 26
Sol . : Est a quest ão é de r esol ução i medi at a! ! Cl ar o! Bast a nos l embr ar mos que a
Medi ana ( ass i m como a Médi a e a Moda! ) est á suj ei t a à Pr opr i edade da Soma e da
Subt r ação, bem como à do Pr odut o e da Di vi são! Vi mos i ss o no Pont o nº16, pági na
13! É só conf er i r !
Daí , se na quest ão ant er i or est ávamos t r abal hando as i dades de pessoa s na
dat a de 01/ 01/ 90 e, pass amos a anal i sar as i dades daquel e mesmo gr upo de
pesso as se i s anos depoi s, ou sej a, em 01/ 01/ 96, i sso si gni f i ca que, a cada
el ement o do conj unt o adi ci onamos a const ant e 6.
Conseqüent ement e, pel a Pr opr i edade da Soma e Subt r ação, a nova Medi ana
ser á a Medi ana ant er i or ( do conj unt o or i gi nal ) somada à mesma const ant e!
Ou sej a: Md=( 37, 26+6) Md=43, 26 Respost a!

11.eqüênci
Fr Ext r aíasdaacum
da pr
ul ova
adasAFRF – 2002.
de sal ár i os 1:anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a. Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68
Quer - se est i mar o sal ár i o medi ano anual da Ci a. Al f a. Assi nal e a opção que
cor r esponde ao val or apr oxi mado dest a est at í st i ca, com base na di st r i bui ção de
f r eqüênci as.
a) 12, 50 b) 9, 60 c) 9, 00 d) 12, 00 e) 12, 10
Sol . :
Est e enunci ado f or neceu- nos a col una da f ac! Temos, como j á é do nosso
conheci
convenciment
onaio,s par
que const
a achar r uiar Medi
mos a ana.
f i ! EmFei
f r tent
o e!i sso, passar emos aos passos
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 14 de 14
Ter emos, ass i m:
Cl asses d e f ac ↓ Fi
sal ár i os
3 ; 6 12 12
6 ; 9 30 18
9 ; 12 50 20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Na seqüênci a, f ar emos:
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :

Obvi ament e nem per der emos noss o t empo somando a col una do f i , par a encont r ar mos
o n! E por quê? Por que o n é sempr e i gual à úl t i ma f r eqüênci a absol ut a
acumul ada cr escent e, f ac! Lembr amos di ss o?
Daí , t er emos: n=68 e ( n/ 2) =34
o
2 Passo ) Const r ui r a f ac!
Também não necessi t ar emos f azer est e pass o, por que el e j á vei o f ei t o! O
pr ópr i o enunci ado j á nos f or neceu a f ac!
3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a
per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
sal ári os fi f ac ↓
3 ; 6 12 12 Æ 12 é ≥ 34? NÃO!
6 ; 9 18 30 Æ 30 é ≥ 34? NÃO!
9 ; 12 20 50 Æ 50 é ≥ 34? SI M!
12 ; 15 10 60
15 ; 18 5 65
18 ; 21 3 68
I dent i f i camos a Cl asse Medi ana: ( 9 ! - - 12) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 34 − 30⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 9 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 20 ⎥⎦ ⋅ 3 Æ E: Md=9, 60 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Ok, ami gos! Fi camos hoj e por aqui ! Pr óxi ma aul a, apr ender emos al go da mai or i mpor t ânci a,
que é a r el ação ent r e as Medi das de Tendênci a Cent r al – Médi a, Moda e Medi ana – e a si t uação de
si met r i a de um conj unt o.
É uma t eor i a bast ant e f áci l de ser compreendi da e bast ant e út i l na prova ! Vár i as quest ões
de concur so j á versar am sobr e i sso! Na seqüênci a, cr ei o que j á est aremos pr ont os par a um pr i mei r o
si mul ado!
Isso tudo, ante
s deiniciarmos asMedidas Sepa
ratrizes eas Medi
dasde Dispersã
o! Um grandeabraço a
todos eté
a apróxima!
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 1 de 10

RELAÇÃO ENTRE MÉDI A, MODA E MEDI ANA


Car os ami gos, est amos de vol t a! Hoj e, t ent ar ei f azer uma aul a suci nt a
sobr e um assunt o mui t o si mpl es e t ambém mui t o i mpor t ant e! Fal ar emos sobr e a
r el ação que há ent r e as Medi das de Tendênci a Cent r al – Médi a, Moda e Medi ana –
e o compor t ament o da Si met r i a de um conj unt o.
# Cur va de Fr eqüênci as:
J á vi mos, no Pont o nº10 ( Di st r i bui ções Si mét r i cas) , o que é um
Hi st ogr ama. Est amos l embr ados? É aquel e gr áf i co que r epr esent a uma Di st r i bui ção
de Fr eqüênci as! Obser vemos o conj unt o abai xo:

0Cl!--
asse
10s f 2i
10 ! - - 20 5
20 ! - - 30 8
30 ! - - 40 5
40 ! - - 50 2
Const r ui ndo o Hi st ogr ama par a est e conj unt o, t er í amos o seg ui nt e:

Façamos agor a o segui nt e: mar quemos em cada r et ângul o do Hi st ogr ama, em


sua par t e super i or , o pont o cor r espondent e ao Pont o Médi o de cada cl asse.
Fi car í amos ass i m:
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 2 de 10
Nest e moment o, vol t ar emos ao nosso t empo de i nf ânci a e l i gar emos os
pont i nhos mar cados no hi st ogr ama aci ma. Pass ar emos ao s egui nt e:

Poi s bem, ami gos! Est amos agor a di ant e de um novo gr áf i co, or i gi nado pel o
Hi st ogr ama, o qual chamar emos de Pol í gono de Fr eqüênci as !
Pr i mei r a concl usão de hoj e: o Pol í gono de Fr eqüênci as é um gr áf i co,
r epr esent at i vo da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, obt i do quando l i gamos os Pont os
Médi os das cl asses d o conj unt o, mar cados na par t e super i or dos r et ângul os do
Hi st ogr ama!
J á houve uma quest ão t eór i ca sobr e ess e gr áf i co em uma pr ova da ESAF.
Ver emos nos exer cí ci os do f i m da aul a!
Agor a é que vem! Se qui ser mos apr oxi mar est as r et as que f or mam o Pol í gono
de Fr eqüênci as par a uma curva , ou sej a, se qui sermos “s uavi zar ” o Pol í gono de
Fr eqüênci as, f azendo com que suas r et as t omem aspect o cur vi l í neo, t er í amos al go
par eci do com o segui nt e:

Est a cur va, que consi der ar emos apenas uma suavi zação do Pol í gono de
Fr eqüênci as, é a chamada Cur va de Fr eqüênci as , e t ambém ( como vi mos) ser á
r epr esent at i va de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as! Essa consi der ação que
est amos f azendo ( cur va como mer a suavi zação do Pol í gono) é apenas uma
apr oxi mação ( que f i que bem cl ar o i sso! ) e que, par a ef ei t o de concur so, nos
aj uda e não nos pr ej udi ca em nada! Por t ant o, acei t ar emos dessa f or ma!
Ou sej a, per cor r emos est e cami nho at é aqui , par a concl ui r que uma
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as pode ser r epr esent ada por uma Cur va!
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 3 de 10
Agor a uma per gunt a: o que podemos di zer acer ca dest a Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as que est amos est udando? Nem pr eci sa pensar mui t o! De car a,
r espondemos que se t r at a de uma Di st r i bui ção Si mét r i ca!
Or a, j á vi mos nas aul as pr ecedent es ( nas Di cas de Our o da Médi a, Moda e
Medi ana) que quando uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é si mét r i ca, t er emos que a
Médi a ser á i gual à Moda e à Medi ana. Cer t o? No caso de um conj unt o si mét r i co
com númer o í mpar de cl ass es, sabemos que:
Médi a = Moda = Medi ana= Pont o Médi o da Cl ass e I nt er medi ár i a!
Pass ando ess a i nf or mação par a nosso gr áf i co, t er emos:

Médi a=Mo=Md
J á sabí amos pr at i cament e t udo o que f oi di t o at é aqui ! Agor a consi der emos
as duas out r as si t uações, quando a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as não f or
si mét rObser
i ca, vem
ou os
sej oa,conj
quando
unt o oabai
conjxount( em
o pr
aprest
esent
ado ardoassi
Pontmoet nº
r i a!10! )

Cl asse s fi
0 | - - - 10 2
10| - - - 20 6
20| - - - 30 11
30| - - - 40 15
40| - - - 50 8
50| - - - 60 7
60| - - - 70 6
70| - - - 80 4
80| - - - 90 3
90| - - - 100 2
100| - - - 110 1
Se t r açar mos o Hi st ogr ama par a ess e conj unt o aci ma, como j á o f i zemos no
Pont o nº 10, t er emos o segui nt e:
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 4 de 10

Sal t ando os passos de mar car os pont i nhos ( os Pont os Médi os! ) , e de l i gá-
l os ( f or mando o Pol í gono de Fr eqüênci as) , t er emos ( apr oxi madament e) a segui nt e
Cur va de Fr eqüênci as:

Tomemos agor a mai s um conj unt o, qual sej a:


Cl asse s fi
0 | - - - 10 1
10| - - - 20 2
20| - - - 30 3
30| - - - 40 4
40| - - - 50 6
50| - - - 60 7
60| - - - 70 8
70| - - - 80 15
80| - - - 90 11
90| - - - 100 6
100| - - - 110 2
Par a est a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, t er í amos o segui nt e Hi st ogr ama:
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 5 de 10

Daí , se mar car mos os Pont os Médi os de cada cl ass e na par t e super i or dos
r et ângul os; se t r açar mos r et as uni ndo ess es pont os e const r ui r mos o Pol í gono de
Fr eqüênci as; se, enf i m, apr oxi mar mos as r et as do Pol í gono de Fr equenci as par a
uma Cur va de Fr eqüênci as , f i car í amos apr oxi madament e com o segui nt e:

O que t emos que apr ender agor a é o segui nt e: as duas Cur vas de
Fr eqüênci as que t r açamos aci ma, par a as duas Di st r i bui ções de Fr eqüênci as
assi mét r i cas, r epr esent am exat ament e as duas si t uações de assi met r i a possí vei s!
Par a mel hor di st i ngüi r essas d uas si t uações, obser var emos o segui nt e:
haver á, em cada caso, um l ado da cur va que t ende mai s par a a di r eção
hor i zont al , enquant o o out r o l ado t ende mai s par a a ver t i cal . O que f ar emos é
si mpl es: col ocar emos uma set i nha no l ado que t ende par a a hor i zont al , e daí
t er emos o nome da noss a ass i met r i a! Vej amos:

ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 6 de 10
O r aci ocí ni o é si mpl es: o l ado que t ende par a a hor i zont al ( set i nha
ver mel ha) apont a par a a di r ei t a! Logo, est amos di ant e de uma Di str i bui ção
Assi mét r i ca à Di r ei t a , ou de Assi met r i a Posi t i va !
No out r o caso, t er emos:

Aqui , o l ado que t ende par a a hor i zont al ( set i nha ver mel ha) apont a par a a
esquer da! Concl uí mos: est amos di ant e de uma Di st r i bui ção Assi mét r i ca à Esquer da
ou de Assi met r i a Negat i va !
Est amos quase chegando aos “f i nal ment es” ! Só nos r est a agor a memor i zar
t r ês f r ases cur t as e si mpl es ( as Tr ês Fr ases Mági cas ) , quai s sej am:
1o) A set a puxa a Médi a!
2o) A Moda est á no t opo!
3o) A Medi ana est á no mei o!
Or a, est as f r ases t r aduzem as car act er í st i cas dest as t r ês Medi das de
Posi ção. Cl ar o! A Médi a é sempr e i nf l uenci ada por val or es ext r emos, os quai s
são “at r aí dos pel a set a”. A Moda é o el ement o de mai or f r eqüênci a, e a mai or
f r eqüênci a est á no t opo ( no pont o mai s al t o da cur va! ) . A Medi ana est á sempr e
no mei o do conj unt o, di vi di ndo- o em duas par t es i guai s! Daí , t r anspondo as três
f r ases mági cas par a nossos g r áf i cos, t er emos que:

ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 7 de 10
Moda Medi ana Médi a
Ou sej a: sempr e que a Médi a f or mai or que a Medi ana, e est a f or mai or que
a Moda, est ar emos di ant e de uma Di st r i bui ção Assi mét r i ca à Di r ei t a, ou de
Assi met r i a Posi t i va!

Ter emos ai nda que:

Médi a Medi ana Moda


Tr aduzi ndo: quando t i ver mos a si t uação em que a Moda f or mai or que a
Medi ana, e est a mai or que a Médi a, est ar emos di ant e de uma Di st r i bui ção
Assi mét r i ca à Esquer da, ou de Ass i met r i a Negat i va!
cal culPer
ar cebam os ces
os í ndi que,
de nest
Assi ametaul a, I sso
r i a! nossse
o r obj et ietvoo de
á obj nãoumaé aul
o adef utapr
ur aender
( se mos a
Deus
qui ser ! ) . Por hor a, noss a met a consi st e si mpl esment e em conhecer mos o
compor t ament o das Medi das de Tendênci a Cent r al , nos casos de D i st r i bui ções de
Fr eqüênci as Assi mét r i cas à Di r ei t a e à Esquer da!
Fi nal ment e, quando a di st r i bui ção f or si mét r i ca, conf or me j á vi mos no
i ní ci o dest a aul a, t er emos que Médi a, Moda e Medi ana ser ão coi nci dent es,
conf or me a Cur va de Fr eqüênci as abai xo:

Médi a=Medi ana=Moda

ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 8 de 10
Que out r as obser vações podemos f azer acer ca dest es t r ês gr áf i cos
concl usi vos?
o
Æ 1 ) Quando a di st r i bui ção f or ass i m ét r i ca, a Medi ana est ar á sempr e
ent r e a Médi a e a Moda;
o
Æ 2 ) Só ser á necessár i o conhecer mos os val or es de duas medi das de
t endênci a cent r al par a saber mos se a di st r i bui ção é assi mét r i ca posi t i va ou
negat i va.
Par t i cul ar ment e, eu pr ef i r o encont r ar Médi a e Moda. Daí :
Æ Se a Médi a f or m ai or que a Moda, a set a apont ar á par a a di r ei t a
( l embr emos que “a set a puxa a Médi a” e que o val or mai or f i ca sempr e na
di r ei t a! ) , l ogo o conj unt o é de assi met r i a posi t i va (a ssi mét r i co à di r ei t a! ) ;
Æ Se a Médi a f or menor que a Moda, a set a est ar á apont ando par a a
esquer da, l ogo t er emos uma ass i met r i a negat i va ( ou à esquer da! ) .
Conf esso, com t oda honest i dade, que em t odas as pr ovas que f i z de
Est at í st i ca ( sobr et udo as de AFRF! ) sempr e desenhei os t r ês gr áf i cos que
apr endemos hoj e! São r ápi dos de se f azer , e nos gar ant em uma quest ão!
E que quest ão é ess a? É a do t i po que per gunt a não o val or do í ndi ce de
assi met r i a, mas apenas se a di st r i bui ção é si mét r i ca, se é assi mét r i ca à
esquer da ou se é assi mét r i ca á di r ei t a! Daí , só t emos que cal cul ar duas medi das
de t endênci a cent r al , compar á- l as l embr ando das t r ês f r ases mági cas , e acer t ar
a quest ão! Fací l i mo!

# Rel ação Empí r i ca de Pear son:


Apr ender emos agor a uma nova f ór mul a, na ver dade uma r el ação ent r e Médi a,
Moda e Medi ana, desenvol vi da pel o mat emát i co Kar l Pear son.
Est a r el ação t em al gumas par t i cul ar i dades! A r i gor , par a ef ei t o de pr ova,
não a ut i l i zar emos par a cal cul ar as Medi das de Posi ção, a não ser ,
nat ur al ment e, que o enunci ado da quest ão o exi j a! ! At é hoj e i ss o não acont eceu!
É a segui nt e a Rel ação Empí r i ca de Pear son:

X - Mo = 3( X - Md)
Por mei o dest a r el ação, se conhecer mos duas das medi das ( Médi a e Moda, ou
Médi a e Medi ana, ou Moda e Medi ana) t er emos condi ções de cal cul ar a t er cei r a!
Ocor r e que, como j á f oi di t o, t al r el ação não ser á ut i l i zada por nós na
pr ova, excet o se est a det er mi nação est i ver expl í ci t a no enunci ado da quest ão!
Quai s ser i am as par t i cul ar i dades e condi ções par a apl i cação dest a r el ação
empí r i ca? São os segui nt es:
o
Æ 1 ) Só se apl i car i a a di st r i bui ções de f r eqüênci a quase si m ét r i cas, ou
sej a, de f r aca assi met r i a;
o
Æ 2 ) Só se apl i car i a a conj unt os uni m odai s, ou sej a, que apr esent am
apenas uma Moda;
o
Æ 3 ) Só se apl i car i a se o conj unt o t i vess e um núm er o de el ement os n
bast ant e el evado.

ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 9 de 10

E o mai s i mpor t ant e: t odas essas condi ções aci ma el encadas par a a
apl i cação da r el ação empí r i ca de Pear son ai nda não l he conf er em uma
car act er í st i ca de exat i dão dos r esul t ados. Em out r as pal avr as: mesmo que as
condi ções sej am at endi das, a r el ação de Pear son nos f or necer á apenas uma mer a
apr oxi mação do r esul t ado r eal !
Tal vez por i sso nunca t enha si do obj et o de pr ova at é hoj e ! Por conta
dest e “at é hoj e”, não podemos dei xar de menci onar est a r el ação! Al ém do mai s,
quando f or mos apr ender como cal cul ar o í ndi ce de Ass i met r i a de um conj unt o,
vol t ar emos a r ecor dar est a r el ação empí r i ca de Pear son!

De t eor i a é só i sso! Passemos aos exer cí ci os pr opost os par a hoj e, cuj as


r esol uções i ni ci ar ão nossa p r óxi ma aul a!

EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos conj unt os abai xo,
di ga se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, ou assi mét r i ca à di r ei t a ( de
assi met r i a posi t i va) , ou assi mét r i ca à esquer da ( de assi met r i a negat i va) .
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3

ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 10 de 10

04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 2
49, 5 !--- 59, 5 1
05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1

O im
Freq üênci por tcar
as, antact
e er
nest
í stesi cas
exer cí cit os
das r ês ser
si táuações
a memor i zação
possí vei s das
de tsir m
ês
et rCur
i a vas de
de um
conj unt o.
Ess a si mpl es t eor i a pode nos gar ant i r uma quest ão a mai s na pr ova!
Vou abr i r aqui um novo par ênt eses, pedi ndo a l i cença de t odos, par a di zer qu e
AGORA É PRA VALER! ! Pr óxi mo sábado, di a 05 de j ul ho, est ar emos i ni ci ando em For t al eza
nossa t ur ma de Mat emát i ca Fi nancei r a, cumpr i ndo o pr ogr ama de Fi scal da Recei t a, que
por si nal é o mesmo do Fi scal de For t al eza, cuj o edi t al acabou de sai r ! ! As aul as
acont ecer ão sempr e aos sábados pel a manhã, e o l ocal é uma sal a que eu pr ópr i o
or gani zei . I nf el i zment e a sal a não é mui t o gr ande, de modo que as vagas são,
r eal ment e, l i mi t adas. Começar emos às 8: 15h com um mí ni mo de ci nco al unos, ou às 8: 30h
com qual quer número de pr esent es! ( Tá i gual r euni ão de condomí ni o!) . Cont at os para
pr é- i nscr i ção, pel o númer o (85 ) 91. 11. 92. 21. Quem t i ver i nt er esse , por f avor l i gue com
ant ecedênci a par a gar ant i r sua vaga. O pr eço é i nacr edi t avel ment e pr omoci onal ! ! Só
vendo!
Nossos p l anos par a as aul as vi ndour as são os segui nt es: si mul ado est i l o
ESAF ( el abor ado por est e que vos escr eve) , par a ef ei t os de uma r evi são
si st emát i ca de t udo o que vi mos at é aqui . Na seqüênci a, pass ar emos às Medi das
Separ at r i zes e daí às t ão ansi osament e esper adas “Medi das de Di sper são”.
Devagar e sempr e, a gent e chega l á! Tenho pr a mi m que ant es do pr óxi mo
AFRF a gent e t er á condi ção de cumpr i r t odo o pr ogr ama e ai nda de f azer out r os
si mul ados. Se Deus qui ser !
Fi co por aqui ! Um f or t e abr aço a t odos e at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 1 de 14

EXERCÍ CI OS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDI A, MODA E MEDI ANA


Ol á, ami gos! Hoj e nos det er emos com as r esol uções dos exer cí ci os que
f i car am da úl t i ma aul a.
E por f al ar em úl t i ma aul a, r ecebi um e- mai l de uma al una di zendo- me que
não consegui u bai xá- l a, não consegui u acessá- l a! Como eu sei que a pr opor ção de
“al unos que escr evem” par a “al unos si l enci osos” é de um par a dez mi l ( i ss o nas
mi nhas cont as! ) , ent ão f i quei i medi at ament e pr eocupado! Ser á que out r os al unos
t ambém t i ver am o mesmo pr obl ema e não puder am acessar o noss o Pont o 18? Peço,
encar eci dament e, que me i nf or mem a r espei t o di st o, par a que possamos t omar
al guma pr ovi dênci a! Obr i gado!
E vamos às r esol uções!

Enunci
di ga seado Únistco
a di parção
r i bui a asdeQuest ões de
f r eqüênci as 1é a 5:ét rPar
si m a cada
i ca, ummdos
ou assi ét r i co
ca njà unt
di ros
ei tabai xo,
a ( de
assi met r i a posi t i va) , ou assi mét r i ca à esquer da ( de assi met r i a negat i va) .
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2

Sol . : Vi mos na úl t i ma aul a que nos bast ar á conhecer o val or de duas Medi das de
Tendênci a Cent r al par a r esponder a est a quest ão! Fi ca, por t ant o, à escol ha do
candi dat o! Nor mal ment e, eu pr ef i r o cal cul ar Médi a e Moda, mas j á que est amos
aqui é par a t r ei nar e par a f i xar os passos t odos, i r emos det er mi nar , em cada um
dess es exer cí ci os, os val or es da Médi a, Moda e Medi ana!
Cál cul o da Médi a:
Vamos t r abal har com a Var i ável Tr ansf or mada! !
Pass o 01) Const r ui r a col una dos Pont os Médi os e a Col una de Tr ansf or mação:

Xi fi PM (P M – 5) = Yi
10
0 !--- 10 3 5 0
10 !--- 20 5 15 1
20 !--- 30 8 25 2
30 !--- 40 4 35 3
40 !--- 50 2 45 4

Passo 0 2) Const r ui r a col una Yi . f i


Xi fi PM (P M – 5) = Yi Yi . f i
10
0 !--- 10 3 5 0 0
10 !--- 20 5 15 1 5
20 !--- 30 8 25 2 16
30 !--- 50
40 40 4
2 35
45 3
4 12
8
n=22 41
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 2 de 14

Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada Yi :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Daí : Y = ( 41 / 22) Æ E: Y = 1, 86
⎜ n ⎟⎠

Passo 04) Desenhar os Cami nhos de I da e de Vol t a e encont r ar o X

Cami nho de I da

1º)(-5) e 2º)( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 1, 86

2º ) ( +5) e 1º) ( x10)


Cami nho de Vol t a

Fazendo as cont as do Cami nho de Vol t a, t er emos:


1o) ( x10) Æ 1, 86x10=18, 6 e 2º) ( +5) Æ 18, 6+5=23, 6 Æ Daí : X = 23, 6
Obs. : Est e val or da Médi a f i car á guar dado par a o f i nal da quest ão! !

Cál cul o da Moda:


Passo 0 1) Encont r ar a Cl asse Modal ( a de mai or f i ! ) :
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 Æ Æ
30 !---
!--- 30
40 8
4 Cl ass e Modal ! ( a de mai or f i )
40 !--- 50 2

Passo 02) I dent i f i car os el ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=8- 5 Æ a=3
20 !--- 30 8 Æ Cl ass e Modal !
30 !--- 40 4 Cl asse Poste r i or: Δp=8- 4 Æ p=4
40 !--- 50 2

Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 3 ⎞
Daí : Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=24, 28
⎝ 3+ 4⎠

ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 3 de 14
Obs. : Também guar dar emos est e val or pa r a a anál i se f i nal !
Cál cul o da Medi ana:
Pass o 01) Achar a Cl ass e Medi ana:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
n=22

Logo, t er emos: n=22 e ( n/ 2) =11


Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 3 3
10 !--- 20 5 8
20 !--- 30 8 16
30 !--- 40 4 20
40 !--- 50 2 22
n=22

Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 3 3 Æ 3 é 11? NÃO!
10 !--- 20 5 8 Æ 8 é 11? NÃO!
20 !--- 30 8 16 Æ 16 é 11? SI M!
30 !--- 40 4 20
40 !--- 50 2 22
n=22
E det er mi namos que nossa Cl asse Medi ana é a t er cei r a cl asse!
Pass o 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡11− 8⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 20 + ⎢ ⋅ 10 Æ Daí : Md=23, 75
⎢ fi ⎥ ⎣ 8 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Anál i se da Rel ação Médi a- Moda- Medi ana:


Poi s bem! Agor a di spomos dos t r ês val or es: Médi a, Moda e Medi ana! Só t er emos
que compar á- l os! Encont r amos que:

X = 23, 6 Md=23, 75 Mo=24, 28


ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 4 de 14

O pr ocedi ment o é mui t o si mpl es: col ocamos os t r ês val or es na or dem


cr escent e, como f i zemos aci ma. Depoi s r aci oci nar emos assi m: quem vai nos di zer
a r espost a é a Médi a ( X ) , que est ar á ou à esquer da ou à di r ei t a dos val or es!
Da segui nt e f or ma:
Se a Médi a est i ver à esquer da, a Di st r i bui ção é Assi mét r i ca à Esquer da,
ou de Assi met r i a Negat i va!
Se a Médi a est i ver à di r ei t a, a Di st r i bui ção é Assi mét r i ca à Di r ei t a,
ou de Assi met r i a Posi t i va!
Nest e caso, t emos Médi a à esquer da, l ogo concl uí mos: a Di st r i bui ção é de
Assi met r i a Negat i va ( Cur va Assi mét r i ca à E squer da! ) .
Obser vemos que se houvéssemos det er mi nado apenas Médi a e Moda, o
r aci ocí ni o ser i a o mesmo: col ocar í amos ambos os val or es em or dem cr escent e e a
r espost a ser i a det er mi nada pel a posi ção da Médi a – à esquer da ou à di r ei t a! Só
i sso!

02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
Sol . :
Cál cul o da Médi a:

Passo 01) Const r ui r a col una dos PM e a Col una de Tr ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 7, 5) = Yi
15
0 !--- 15 4 7, 5 0
15 !--- 30 7 22, 5 1
30 !--- 45 11 37, 5 2
45 !--- 60 9 52, 5 3
60 !--- 75 5 67, 5 4
75 !--- 90 2 82, 5 5

Passo 0 2) Const r ui r a col una Yi . f i


Xi fi PM ( PM- 7, 5) = Yi Yi . f i
15
0 !--- 15 4 7, 5 0 0
15 !--- 30 7 22, 5 1 7
30 !--- 45 11 37, 5 2 22
45
60 !---
!--- 60
75 9
5 52,
67, 5
5 3
4 27
20
75 !--- 90 2 82, 5 5 10
n=38 86
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 5 de 14

Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada Yi :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Fi car emos com: Y = ( 86/ 38) Æ E: Y =2, 26
⎜ n ⎟⎠

Passo 04) Desenhar os Cami nhos de I da e de Vol t a e encont r ar o X

Cami nho de I da

1º) ( - 7, 5) e 2º) ( ÷15)


X =? Xi Yi Y = 2, 26

2º ) ( +7, 5) e 1º ) ( x15)
Cami nho de Vol t a

Daí , t er emos:

1º ) ( x15) Æ 2, 26x15=33, 9 e 2º) ( +7, 5) Æ 33, 9+7, 5=41, 4 Æ Daí : X = 41, 4

Cál cul o da Moda:


Passo 0 1) Encont r ar a Cl asse Modal ( a de mai or f i ! ) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

Passo 02) I dent i f i car os el ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7 Æ Cl asse Ant eri or : Δa=11- 7 Æ a=4
30 !--- 45 11 Æ Cl ass e Modal !
45 !--- 60 9 Cl asse Poste ri or : Δp=11- 9 Æ p=2
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Moda de Czuber :


⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ + Δp ⎠
Δa
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 6 de 14

⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 30 + ⎜ ⎟ ⋅15 Æ E: Mo=40, 0 Respost a!
⎝ 4 + 2⎠

Obs. : Soment e at é aqui , pel a det er mi nação da Médi a e da Moda, j á somos c apazes
de “mat ar a quest ão! ”. Ou sej a, j á t emos el ement os suf i ci ent es par a di zer se a
di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da ou à di r ei t a. Todavi a, par a não per der a
opor t uni dade, cal cul emos t ambém o val or da Medi ana!

Cál cul o da Medi ana:


Pass o 01) Achar a Cl ass e Medi ana:

0 !---Xi15 f 4i
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
n=38
Logo: n=38 e ( n/ 2) =19
Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 7 11
30 !--- 45 11 22
45 !--- 60 9 31
60 !--- 75 5 36
75 !--- 90 2 38
n=38
Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é 19? NÃO!
15 !--- 30 7 11 Æ 11 é 19? NÃO!
30 !--- 45 11 22 Æ 22 é 19? SI M!
45 !--- 60 9 31
60 !--- 75 5 36
75 !--- 90 2 38
n=38
Por t ant o, achamos a Cl asse Medi ana, que é a t er cei r a: ( 30 ! - - 45) !
Pass o 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ 2 ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 30 + ⎡⎢19 − 11⎤⎥ ⋅ 15 Æ Daí : Md=40, 9
⎢ fi ⎥ ⎣ 11 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 7 de 14

Anál i se da Rel ação Médi a- Moda- Medi ana:


Col ocando os val or es encont r ados em or dem cr esce nt e, t er emos:

Mo=40, 0 Md=40, 9 X = 41, 4

Ent ão per gunt amos: A Médi a X est á à esquer da ou à di r ei t a dos val or es? Como a
r espost a é “à di r ei t a”, concl uí mos: est amos di ant e de uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as Assi mét r i ca à Di r ei t a, ou de Assi met r i a Posi t i va !
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0
7 !---
!--- 7
14 7
11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
Sol . :
Cál cul o da Médi a:
Pass o 01) Const r ui r a col una dos PM e a Col una de Tr ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 3, 5) = Yi
7
0 !--- 7 7 3, 5 0
7 !--- 14 11 10, 5 1
14 !--- 21 15 17, 5 2
21 !--- 28 9 24, 5 3
28 !--- 35 3 31, 5 4

Passo 0 2) Const r ui r a col una Yi . f i


Xi fi PM ( PM- 3, 5) = Yi Yi . f i
7
0 !--- 7 7 3, 5 0 0
7 !--- 14 11 10, 5 1 11
14 !--- 21 15 17, 5 2 30
21 !--- 28 9 24, 5 3 27
28 !--- 35 3 31, 5 4 12
n=45 80
Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada Yi :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 80/ 45) Æ Y =1, 77
⎜ n ⎟⎠

Passo 04) Desenhar os Cami nhos de I da e de Vol t a e encont r ar o X


ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 8 de 14

Cami nho de I da

1º) ( - 3, 5) e 2º) ( ÷7)


X =? Xi Yi Y = 1, 77

2º) ( +3, 5) e 1º) ( x7)


Cami nho de Vol t a

Per cor r endo o cami nho de vol t a, par t i ndo do Y = 1, 77, t er emos:

1º)(x7) Æ 1, 77x7=12, 4 e 2º) ( +3, 5) Æ 12, 4+3, 5=15, 9 X = 15, 9

Cál cul o da Moda:


Passo 0 1) Encont r ar a Cl asse Modal ( a de mai or f i ! ) :
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3

Par a a qual t er emos: l i nf =14 e h=7

Passo 02) I dent i f i car os el ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11 Æ Cl asse Ant eri or: Δa=15- 11 Æ a=4
14 !--- 21 15 Æ Cl ass e Modal !
21 !--- 28 9 Cl asse Posteri or: Δp=15- 9 Æ p=6
28 !--- 35 3

Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 14 + ⎜ ⎟⋅7 Æ E: Mo=16, 8
⎝ 4 + 6⎠
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 9 de 14

Cál cul o da Medi ana:


Passo 01) Achar a Cl ass e Medi ana:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
n=45
Ter emos: n=45 e ( n/ 2) =22, 5

Daí : Xi fi f ac ↓
0 !--- 7 7 7
7 !--- 14 11 18
14 !--- 21 15 33
21 !--- 28 9 42
28 !--- 35 3 45
n=45

Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 7 7 7 Æ 7 é 22, 5? NÃO!
7 !--- 14 11 18 Æ 18 é 22, 5? NÃO!
14 !--- 21 15 33 Æ 33 é 22, 5? SI M!
21 !--- 28 9 42
28 !--- 35 3 45
n=45
Achamos, por t ant o, que nossa Cl ass e Medi ana é a t er cei r a: ( 14! - - 21) !
Passo 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 22,5− 18⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 14 + ⎢ ⋅7 Æ Daí : Md=16, 1
⎢ fi ⎥ ⎣ 15 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Anál i se da Rel ação Médi a- Moda- Medi ana:


Col ocando os val or es encont r ados em or dem cr esce nt e, t er emos:

X = 15, 9 Md=16, 1 Mo=16, 8


ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 10 de 14

Novament e per gunt amos: A Médi a X est á à esquer da ou à di r ei t a dos val or es?
Como a r espost a é “à esquer da”, não nos r est ar á nenhuma dúvi da: est amos di ant e
de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as Assi mét r i ca à Esquer da, ou de Assi met r i a
Negat i va!

Quer o novament e f r i sar o segui nt e: na hor a da pr ova, só t er emos que


conhecer duas medi das de t endênci a cent r al ( Médi a e Moda, ou Médi a e Medi ana,
ou Moda e Medi ana) par a chegar mos a est a r espost a! !
No caso em que conheçamos a Médi a e uma out r a medi da ( Moda ou Medi ana) ,
apenas l embr ar emos que a posi ção da Médi a é quem def i ne a r espost a: Médi a à
esquer da, Assi met r i a à esquer da; Médi a à di r ei t a, Assi met r i a à Di r ei t a!
No caso em que conheçamos os val or es da Moda e da Medi ana, l embr ar emos
apenas que a Medi ana est ar á sempr e ent r e a Moda e a Médi a. Daí , j á saber emos
l ocal i zar a Médi a e def i ni r a resp ost a da quest ão.
Por exempl o, se a Moda f or mai or que a Medi ana, col ocando- as na or dem
cr escent e, t er emos: Md Mo.
Or a, se “ a Medi ana est á no mei o” ( f r ase mági ca da úl t i ma aul a! ) ent ão a
posi ção da Médi a não poder i a ser out r a: Médi a Md Mo. Daí , concl ui r í amos: o
conj unt o ser i a assi mét r i co à esquer da!
Se a Medi ana, por out r o l ado, f or mai or que a Moda, col ocando- as em or dem
cr escent e, t er í amos: Mo Md.
Uma vez que “a Medi ana est á no mei o”, ent r e Médi a e Moda, a posi ção da
Médi a só poder i a ser a segui nt e: Mo Md Médi a. Daí , concl uí mos: é uma
di st r i bui ção assi mét r i ca à di r ei t a ( ou de assi met r i a posi t i va) !
Fi cou cl ar o?

04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19,
29, 5
5 !! -- -- -- 29,
39, 5
5 6
7
39, 5 !--- 49, 5 2
49, 5 !--- 59, 5 1
Sol . :

Cál cul o da Médi a:


Pass o 01) Const r ui r a col una dos PM e a Col una de Tr ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 14, 5) = Yi
10
9, 5 !--- 19, 5 4 14, 5 0
19, 5 !--- 29, 5 6 24, 5 1
29, 5 !--- 39, 5 7 34, 5 2
39, 5 !--- 49, 5 2 44, 5 3
49, 5 !--- 59, 5 1 54, 5 4
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 11 de 14

Passo 0 2) Const r ui r a col una Yi . f i


Xi fi PM ( PM- 14, 5) = Yi Yi . f i
10
9, 5 !--- 19, 5 4 14, 5 0 0
19, 5 !--- 29, 5 6 24, 5 1 6
29, 5 !--- 39, 5 7 34, 5 2 14
39, 5 !--- 49, 5 2 44, 5 3 6
49, 5 !--- 59, 5 1 54, 5 4 4
n=20 30
Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada Yi :

Y = ⎛⎜ ∑
Yi ⋅ fi ⎞⎟
Æ Y =( 30/ 20) Æ Y =1, 5
⎜ n ⎟⎠

Passo 04) Desenhar os Cami nhos de I da e de Vol t a e encont r ar o X

Cami nho de I da

1º) ( - 14, 5) e 2º) ( ÷10)


X =? Xi Yi Y = 1, 5

2º ) ( +14, 5) e 1º) ( x10)


Cami nho de Vol t a

Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a, t er emos:

1º ) ( x10) Æ 1, 5x10=15, 0 e 2º) ( +14, 5) Æ 15, 0+14, 5=29, 5 X = 29, 5

Cál cul o da Moda:


Passo 0 1) Encont r ar a Cl asse Modal ( a de mai or f i ! ) :
Xi fi
9, 5 ! - - - 19, 5 4
19, 5 ! - - - 29, 5 6
29, 5 ! - - - 39, 5 7 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
39, 5 ! - - - 49, 5 2
49, 5 ! - - - 59, 5 1
Par a a qual t er emos: l i nf =29, 5 e h=10

Passo 02) I dent i f i car os el ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp

Xi fi
9, 5
19, 5 !! -- -- -- 19, 5
29, 5 4
6 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=7- 6 Æ a=1
29, 5 !--- 39, 5 7 Æ Cl asse Modal !
39, 5 !--- 49, 5 2 Cl asse Poste r i or : Δp=7- 2 Æ p=5
49, 5 !--- 59, 5 1
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 12 de 14

Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

⎛ 1 ⎞
Daí : Mo = 29,5 + ⎜ ⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=31, 17
⎝ 1+ 5⎠

Cál cul o da Medi ana:

Passo 01) Achar a Cl ass e Medi ana:


Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 2
49, 5 !--- 59, 5 1
n=20
Achamos que: n=20 e ( n/ 2) =10
Daí :
Xi fi f ac ↓
9, 5 !--- 19, 5 4 4
19, 5 !--- 29, 5 6 10
29, 5 !--- 39, 5 7 17
39, 5 !--- 49, 5 2 19
49, 5 !--- 59, 5 1 20
n=20
Daí :
Xi fi Fac ↓
9, 5 !- - - 19, 5 4 4 Æ 4 é 10? NÃO!
19, 5 !--- 29, 5 6 10 Æ 10 é 10? SI M!
29, 5 !--- 39, 5 7 17 É o quê? É I GUAL! !
39, 5 !--- 49, 5 2 19
49, 5 !--- 59, 5 1 20
n=20
De acor do com a 2 a Regr a de Our o da Medi ana que apr endemos, quando a
r espost a às per gunt as aci ma f or “SI M” e o val or da f ac f or exat ament e I GUAL ao
val or de ( n/ 2) , j á af i r mar emos que a Medi ana ser á o l i mi t e super i or da cl asse
cor r espondent e! Est amos t odos l embr ados di ss o?
Daí : Md=29, 5
Caso não nos l embr emos dest a Di ca de Our o ( o que ser á uma l ást i ma! ) , só
nos r est ar á apl i car a f ór mul a da Medi ana! E t er emos:
Passo 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 13 de 14

Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20 − 4⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 19,5 + ⎢ ⋅ 10 Æ Daí : Md=29, 5
⎢ fi ⎥ ⎣ 6 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Anál i se da Rel ação Médi a- Moda- Medi ana:


Col ocando os val or es encont r ados em or dem cr esce nt e, t er emos:

X = 29, 5 Md=29, 5 Mo=31, 17


Aqui sur gi u um caso i nt er essa nt e! Vemos que a Médi a e a Medi ana t êm o
mesmo val or ! Est e é um cas o ext r emo ( e pouco comum! ) e quando acont ecer , no
moment o dest a anál i se, apenas c ol ocar emos a Medi ana no mei o, ent r e a Médi a e a
Moda, exat ament e como j á ví nhamos f azendo!

Daí , só nos r est ar á f azer a per gunt a de pr axe: A Médi a X est á à esquer da
ou à di r ei t a dos val or es? Como a r espost a é “à esquer da”, novament e concl uí mos:
est amos di ant e de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as Assi mét r i ca à Esquer da, ou de
Assi met r i a Negat i va!

05. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:


Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60
70 !---
!--- 70 80 11
14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
Sol . :
Na r eal i dade est a quest ão est á aqui apenas como “f i gur ant e”! É cl ar o que
ant es de começar mos a encont r ar os val or es das Medi das de Tendênci a Cent r al ,
nossa p r i mei r a pr eocupação ser á ver i f i car – pel a anál i se da col una da f i – s e a
di st r i bui ção é si mét r i ca ou não!
E aí j á mat amos a cha r ada! Est amos di ant e de uma di st r i bui ção de
f r eqüênci as si mét r i ca! Concl uí mos, poi s, que Médi a, Moda e Medi ana t er ão o
mesmo val or . Como nest e caso t emos um númer o í mpar de cl ass es, as t r ês medi das
ser ão i guai s ao Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a.
Ou sej a:
X = Md = Mo = 75

Por hoj e é só! Na pr óxi ma aul a ( esper o que amanhã! ) , f ar emos noss o
pr i mei r o si mul ado, envol vendo quest ões que abr angem t udo o que f oi vi st o at é
aqui !
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 14 de 14

Quer o di zer a t odos da i mensa sa t i sf ação que sent i ont em, ao abr i r a
pági na do Si t e e encont r ar a f ot o do novo col abor ador do Pont o, o meu vel ho e
gr ande ami go Pr of . J oão Ant ôni o. ( J á havi a f ei t o r ef er ênci a a el e, no f i nal do
Pont o 11, quando mandei uma sér i e de abr aços! ) .
Quando eu ai nda mor ava no Reci f e, o bom Deus me concedeu a al egr i a de
conhecer o J oão e de nos t or nar mos pr óxi mos, como se f ôss emos i r mãos!
Ami zades à par t e, vocês t odos t er ão a opor t uni dade de desf r ut ar do
pr of undo conheci ment o de I nf or mát i ca que el e possui e, sobr et udo, i r ão usuf r ui r
do seu magní f i co dom de t r ansmi t i r a mat ér i a, de f or ma a t or ná- l a descompl i cada
e agr adável !
J oãozi nho, meu i r mão, um abr aço i menso dest e que sempr e t or ceu e cont i nua
t or cendo pel o seu sucesso, mai s que mer eci do! Que Deus o i l umi ne sempr e mai s!
Est amos t odos de par abéns com sua chegada! Essa mi nha aul a de hoj e eu a dedi co
a você. Sej a bem- vi ndo!
Agor a aos al unos s i l enci osos: por f avor , não esqueçam de me escr ever
avi sando se houve pr obl emas par a acessar a aul a passada ( Pont o 18) . É
i mpor t ant e que t odos os que vêm acompanhando noss o cur so não per cam nenhuma
aul a! Est ou aguar dando a r espost a de vocês.
Quer o ai nda agr adecer ao Pr of . Vi cent e, pel a r ef er ênci a que f ez em seu
úl t i mo Pont o, sobr e a boa acei t ação que t êm t i do mi nhas aul as por t odo o Paí s.
Fi co si ncer ament e mui t o f el i z e mui t o gr at o pel o r et or no car i nhoso que t enho
r ecebi do de t odos. Esper o cont i nuar aj udando da mel hor f or ma possí vel !
Fi co hoj e por aqui ! Um f or t e abr aço a t odos e at é a pr óxi ma!
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 1 de 9

SI MULADO Nº 01
I MPORTANTE: LEI A A PÁGI NA 2 ANTES DE COMEÇAR A RESOLVER O SI MULADO! !

O enunci ado abai xo apl i ca- se às qu est ões 01 a 05:

Real i zou- se uma pesqui sa co m os f unci onár i os de uma det er mi nada f ábr i ca,
quest i onando- se acer ca do peso dos oper ár i os, no i nt ui t o de se i mpl ement ar um
cer t o “pr ogr ama de or i ent ação al i ment ar ” naquel a empr esa. Os r esul t ados obt i dos
f or am di spost os na t abel a abai xo. Consi der e- se que a col una S se r ef er e a uma
f r eqüênci a acumul ada.

operPeso
ár i osdos
( Kg) S
35, 5 ! - - - 50, 5 200
50, 5 ! - - - 65, 5 185
65, 5 ! - - - 80, 5 125
80, 5 ! - - - 95, 5 53
95, 5 ! - - - 110, 5 10
110, 5 ! - - - 125, 5 2

01. Det er mi ne o val or cor r espondent e ao peso médi o dest e conj unt o:
a) 68, 42 d) 71, 13
b) 73, 25 e) 69, 05
c) 78, 42

02. Det er mi ne o per cent ual de oper ár i os com peso aci ma de 60 e abai xo de 100
qui l ogr amas:
a) 69,7 % d) 72,4 %
b)
c) 75,8 %
63, 8% e) 71,3 %

03. Det er mi ne o val or cor r espondent e à Moda do conj unt o:


a) 64, 32 b) 69, 89 c) 84, 25 d) 82, 11 e) 63, 69

04. Det er mi ne par a o conj unt o o peso que cor r esponde ao val or do segundo
quart i l :
a) 67, 38 b) 72, 45 c) 70, 71 d) 68, 62 e) 73, 24

05. Assi nal e a asse r t i va cor r et a:


a) O conj unt o apr esent a assi met r i a negat i va, ou cur va assi mét r i ca à
di re i ta ;
b) O conj unt o apr esent a assi met r i a posi t i va, ou cur va assi mét r i ca à
esquer da;
c) O conj unt o é per f ei t ament e si mét r i co;
d) O conj unt o apr esent a cur va ass i mét r i ca à esquer da, ou assi met r i a
negat i va;
e) O conj unt o apr esent a cur va assi mét r i ca à di r ei t a, ou assi met r i a
posi t i va.
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 2 de 9

Obs. : LEI A AGORA, ANTES DE RESOLVER AS QUESTÕES! !

Ol á, meus ami gos! Descul pem a ausênci a nesse s úl t i mos di as! Também me
ent r i st eço mui t o quando não consi go col ocar as aul as aqui no Si t e com a
f r eqüênci a que desej ar i a! Mas, “devagar e sempr e” a gent e chega l á. . .
Conf or me pr omet i do na úl t i ma aul a, pr ossegui r emos hoj e f azendo um pequeno
si mul ado – al gumas quest ões que eu cr i ei – e que abr angem os ass unt os vi st os at é
aqui . Acr edi t o na ef i cáci a dos bons si mul ados, poi s el es t êm o condão de dar
conf i ança ao al uno.
O i deal é que cada um t i r e um t empi nho par a r esol ver essas q uest ões, como
se es t i vesse mesmo f azendo a pr ova. Convém mar car o t empo de r esol ução, soment e
par a ef ei t o de saber como anda nossa ve l oci dade! ! Não haver á l i mi t e de t empo par a
esse pr i mei r o si mul ado. Ent enda- se: você i r á mar car o t empo gast o par a r esol ver
t udo, por ém esse t empo é l i vr e! Ao f i nal das quest ões, di r ei al go sobr e o t empo
i deal par a a r esol ução desse t est e.
Pr oposi t adament e, eu dei xei as quest ões do si mul ado na pági na 01, par a que
vocês possa m i mpr i mi - l a e r esol vê- l a, sem t er a t ent ação de f i car ol hando as
r esol uções das quest ões, que segui r ão abai xo!
I sso nã o é ci nema, mas não esqueçam de desl i gar seus cel ul ar es ant es de
começar a r esol ver o si mul ado! Podem começar a pr ova e boa sor t e a t odos!

Obs. : LEI A DEPOI S, QUANDO TERMI NAR DE RESOLVER AS QUESTÕES! !

Pr ont o! Só i ss o. Mui t os de vocês podem at é pensar assi m: “essa d emor a


t oda par a col ocar o si mul ado, e quando col oca é só i ss o?” E eu r espondo: se vocês
t i ver em acer t ado as ci nco quest ões a ci ma, sem di f i cul dades, e s em mai or es
pr obl emas, ent ão meu obj et i vo est á sendo al cançado!
E eu expl i co a r azão: nor mal ment e, dent r e as quest ões de uma pr ova de
Est
est at
as í apr
st i esent
ca daadas
ESAF,acipel
ma!o m
Orenos t r ês uí
a, concl das
mosprpoi
i mei
s rque
as são e xt r emam
j á consegui ment
os e“mpar eci
at ar ” das
al gocom
em
t or no de 40% da pr ova! ! E ai nda est amos na aul a 20! Quando vi r mos, nas pr óxi mas
aul as, as medi das s epar at r i zes e a s medi das de di sper são, est e per cent ual subi r á
par a 80%!
Tal vez mui t os não est ej am se dando cont a, mas aos pouqui nhos vamos
“f echar ” t oda a pr ova.
Seguem agor a o gabar i t o do si mul ado e as r esol uções det al hadas das
quest ões!

GABARI TO) 01) D 02) A 03) B 04) C 05) E

RESOLUÇÃO DO SI MULADO

Peso dos S
oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 200
50, 5 ! - - - 65, 5 185
65, 5 ! - - - 80, 5 125
80, 5 ! - - - 95, 5 53
95, 5 ! - - - 110, 5 10
110, 5 ! - - - 125, 5 2
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 3 de 9
Quest ão 01) Sol . :
A quest ão pede que se det er mi ne a Médi a do conj unt o! Sabemos, por ém, que a
Médi a ( bem como as out r as medi das de posi ção) só poder á ser encont r ada após
const r ui r mos a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i ! O pr i mei r o passo,
por t ant o, ser i a desco br i r qual f oi est a col una S f or neci da pel o enunci ado e, a
par t i r dest a, chegar mos à f i !
E o enunci ado f oi expl í ci t o, ao af i r mar que “a col una S se r ef er e a uma
f r eqüênci a acumul ada”. Pr i mei r a per gunt a: ser á uma f r eqüênci a absol ut a ou
r el at i va? Uma vez que i nexi st e qual quer “si nal ” que nos i ndi que se t r at ar de uma
f r eqüênci a r el at i va, concl uí mos que est amos di ant e de uma col una de f r eqüênci a
absol ut a!
Par a saber se a f r eqüênci a é acumul ada cr escent e ou decr escent e, bast a
ol har par a os val or es da col una, e ver i f i car se est ão aument ando ou di mi nui ndo.
Uma vez que os val or es est ão se r eduzi ndo, concl uí mos: a col una S é uma col una de
f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e – f ad!
Com est a descober t a, j á podemos t r at ar a col una pel a nomencl at ur a que
conhecemos. Ter emos, ent ão:

Peso dos f ad↑


oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 200
50, 5 ! - - - 65, 5 185
65, 5 ! - - - 80, 5 125
80, 5 ! - - - 95, 5 53
95, 5 ! - - - 110, 5 10
110, 5 ! - - - 125, 5 2

Par t i ndo da f ad e segui ndo o cami nho das pedr as pel o sent i do de vol t a,
encont r ar emos a col una da f i , l embr ando que ambas as c ol unas t er ão o mesmo val or
na úl t i ma cl asse. Na seqüênci a, f ar emos sempr e: “pr óxi ma f ad menos f ad ant er i or ”,
e assi m const r ui r emos a nossa f i . Ter emos, por t ant o:

Peso dos f ad↑ fi


oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 200 15
50, 5 ! - - - 65, 5 185 60
65, 5 ! - - - 80, 5 125 72
80, 5 ! - - - 95, 5 53 43
95, 5 ! - - - 110, 5 10 8
110, 5 ! - - - 125, 5 2 2

Fei t o i ss o, usar emos o pr ocesso da Var i ável Tr ansf or mada par a det er mi nar a
Médi a! Par a t ant o, encont r ar emos a co l una dos Pont os Médi os dess a di st r i bui ção de
f r eqüênci as. Ter emos:

Peso dos f ad↑ fi PM


oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 200 15 43
50, 5 ! - - - 65, 5 185 60 58
65, 5 ! - - - 80, 5 125 72 73
80, 5 ! - - - 95, 5 53 43 88
95, 5 ! - - - 110, 5 10 8 103
110, 5 ! - - - 125, 5 2 2 118

Obser vemos que par a const r ui r essa col una dos Pont os Médi os, só t i vemos que
cal cul ar o pr i mei r o PM, f azendo: PM=( l i nf +l sup) / 2. Daí , encont r amos que:
PM=( 35, 5+50, 5) / 2 Æ E: PM=86/ 2 Æ E: PM=43.
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 4 de 9
Na seqüênci a, saí mos apenas somando o PM com o val or do h ( Ampl i t ude da
Cl asse! ) . Nest e caso, t emos que h=15. Foi só sai r somando!

Cont i nuando a r esol ução, o pr óxi mo passo ser i a const r ui r a Col una de
Tr ansf or mação! Todos l embr ados? A su gest ão par a const r ui r essa col una é sempr e a
mesma: 1o) Fazer ( PM- 1 oPM) 2o) Di vi di r p or h. Daí , t er emos:

Peso dos f ad↑ fi PM (P M-4 3)=Yi


oper ár i os ( Kg) 15
35, 5 ! - - - 50, 5 200 15 43 0
50, 5 ! - - - 65, 5 185 60 58 1
65, 5 ! - - - 80, 5 125 72 73 2
80, 5 ! - - - 95, 5 53 43 88 3

95, 55 !!------ 110,


110, 125,55 10
2 8
2 103
118 4
5

Pr osse gui ndo, const r ui r emos a co l una do (Yi . f i ) , par a f i m de det er mi nar mos
a Médi a da Var i ável Tr ansf or mada Yi . Ter emos:

Peso dos f ad↑ fi PM (P M-4 3)=Yi Yi . f i


oper ár i os ( Kg) 15
35, 5 ! - - - 50, 5 200 15 43 0 0
50, 5 ! - - - 65, 5 185 60 58 1 60
65, 5 ! - - - 80, 5 125 72 73 2 144
80, 5 ! - - - 95, 5 53 43 88 3 129
95, 5 ! - - - 110, 5 10 8 103 4 32
110, 5 ! - - - 125, 5 2 2 118 5 10
n=200 375

Agor a r est ava apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada, par a
encont r ar mos que:

⎡ ∑ Yi. fi ⎤ ⎡ 375⎤
Y=⎢ ⎥ Æ Y=⎢ Æ E: Y = 1, 88
⎢⎣ n ⎥⎦ ⎣ 200⎥⎦

Nest e moment o, pr eci sar í amos nos l embr ar dos Cami nhos de I da e de Vol t a que
ut i l i zamos par a sai r da var i ável or i gi nal e chegar à var i ável t r ansf or mada, e
dest a r et or nar à pr i mei r a! Ter emos que:

Cami nho de I da

1º) ( - 43) e 2º) ( ÷15)


X =? Xi Yi Y = 1, 88

2º ) ( +43) e 1º ) ( x15)

Cami nho de Vol t a

Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a, sempr e nos r ecor dando das pr opr i edades
da Médi a, que é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações mat emát i cas, t er emos:

1º ) ( x15) Æ 1, 88x15=28, 13 e 2º) ( +43) Æ 28, 13+43=71, 13 que é nosso X !

Daí : X = 71, 13 Respost a da Quest ão! Opção D


ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 5 de 9

Quest ão 02) Sol . :


A quest ão pede que se det er mi ne o per cent ual de oper ár i os com peso aci ma de
60 e abai xo de 100kg! Como se desej a um val or per cent ual , i medi at ament e
r aci oci namos que t er emos que t r abal har com a f r eqüênci a r el at i va, Fi ! Daí , nosso
pr i mei r o passo se r á esse: const r ui r a col una da f r eqüênci a r el at i va si mpl es!
Ter emos:

Peso dos fi Fi
oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 15 7, 5%
50, 5 ! - - - 65, 5 60 30%
65, 5 ! - - - 80, 5 72 36%

80,55 !!------ 110,


95, 95, 55 43
8 21,
4%5%
110, 5 ! - - - 125, 5 2 1%

Obser vemos que par a const r ui r a col una da Fi , usamos apenas a r el ação que
há ent r e as duas f r eqüênci as si mpl es: a absol ut a f i e a r el at i va Fi . E a r el ação
é a segui nt e: Fi =f i / n

Or a, ao começar mos a f azer noss as con t as, ver i f i camos que o r esul t ado ser i a
sempr e a di vi são do f i por 2, acr esci do do si nal de por cent agem! Senão, vej amos:

Par a a 1a Cl asse Æ Fi = 15 / 200 = 0, 075 = 7, 5%


Par a a 2a Cl asse Æ Fi = 60 / 200 = 0, 30 = 30%
. . . e ass i m por di ant e!

Fei t o i sso , vamos desco br i r quai s as cl asse s que par t i ci par ão dest a
r espost a, sej a i nt egr al ment e, sej a par ci al ment e! Ter emos:

Peso dos fi Fi
oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 15 7, 5%
50, 5 ! - - - 65, 5 60 30% Æ part i ci pa parci al ment e da r espost a!
65, 5 ! - - - 80, 5 72 36% Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
80, 5 ! - - - 95, 5 43 21, 5% Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
95, 5 ! - - - 110, 5 8 4% Æ part i ci pa parci al ment e da r espost a!
110, 5 ! - - - 125, 5 2 1%

Ter emos que nos pr eocupar com as duas cl ass es que par t i ci par ão apenas
par ci al ment e do r esul t ado f i nal ! Como são duas, t er emos que f azer duas r egr as- de-
t r ês, par a desco br i r o per cent ual de par t i ci pação de cada uma dessas cl asses!

Æ Tr abal ho com a 2 a Cl asse ( 50, 5 ! - - 65, 5) :

O r aci ocí ni o é o segui nt e: a cl asse t oda t em ampl i t ude h=15 e Fi =30%. A


ampl i t ude desej ada nesse caso e nvol ver á apenas os val or es mai or es que 60. Or a,
mai or es que 60, t er emos os val or es de 60 a 65, 5. Ou sej a, par a a quest ão nos
i nt er ess ar á t r abal har nest a cl ass e com uma ampl i t ude “quebr ada”, de 5, 5. ( Uma vez
que 65, 5- 60=5, 5) . Daí , noss a r egr a de t r ês ser á a segui nt e:

h Fi
15 - - - 30%
5, 5 - - - X%
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 6 de 9

Ass i m, encont r ar emos que:


X = ( 5, 5. 30) / 15 Æ E: X=11%

Ou sej a: a segunda cl asse pa r t i ci par á da r espost a com apenas 11% dos el ement os do
conj unt o!

Æ Trab al hando com a 5ª Cl asse ( 95, 5 ! — 110, 5) :

O r aci ocí ni o é semel hant e. Na pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês, t r abal hamos
com a cl asse i nt ei r a, ou sej a, a ampl i t ude “i nt egr al ” e a f r eqüênci a r el at i va
“i nt egr al ” da cl asse ! Assi m, nossa pr i mei r a l i nha ser a:

15 - - - 4%

A segunda l i nha da r egr a de t r ês l evar á em cont a a cl asse “quebr ada”, de


acor do com o que pede o enunci ado. E a quest ão pede per cent ual abai xo de 100 kg.
Abai xp de 100kg na qui nt a cl asse, t er emos os va l or es de 95, 5 a 100. Logo, a
ampl i t ude desej ada pel a quest ão par a est a cl asse nest e moment o ser á a di f er ença
( 100 menos 95, 5) , ou sej a: 4, 5! Daí , nossa se gunda l i nha ser á a segui nt e:

4, 5 - - - Y%

Agor a a r egr a de t r ês compl et a:

15 - - - 4%
4, 5 - - - Y%

Daí : Y=( 4, 5. 4) / 15 Æ E: Y=1, 2%

Ou sej a: dest a qui nt a cl asse , apenas 1, 2% par t i ci par á da resp ost a!

Fi nal
do,ment
t ere,
emosj unt
ando as par t i ci pações das quat r o cl asses n o r esul t ado
pr et endi que:

Æ Segunda cl asse : ( 50, 5| - - - 65, 5) Æ 11% el ement os ( X=11%)


Æ Ter cei r a c l asse : ( 65, 5| - - - 80, 5) Æ 36% dos el ement os ( Fi =36%)
Æ Quar t a cl asse : ( 80, 5| - - - 95, 5) Æ 21, 5% dos el ement os ( Fi =21, 5%)
Æ Qui nt a cl asse : ( 95, 5| - - - 110, 5) Æ 1, 2% dos el ement os ( Y=1, 2%)
-----------------------
Tot al do per cent ual de el ement os: 69, 7% el ement os

Daí : Æ Respost a da quest ão = 69, 7% Opção A

Quest ão 03) Sol . :

A quest ão pede o cál cul o da Moda! Como não f oi especi f i cada qual das duas
f ór mul as deve ser empr egada – Czuber ou Ki ng – ut i l i zar emos o mét odo de Czuber !

I ssi loi zada!


ut o f arOu
emos semapr reg
sej a: e rque
a é oCzuber
enunci
; aado si l enci
exceção ar ng,acer
é Ki ca davi er
quando f órexpl
mul ai ciat ado
ser
no enunci ado!

Só t í nhamos aqui que segui r aquel es passos j á noss os conheci dos!


ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 7 de 9

i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :

Xi fi
35, 5 ! - - - 50, 5 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60
65, 5 ! - - - 80, 5 72 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
80, 5 ! - - - 95, 5 43
95, 5 ! - - - 110, 5 8
110, 5 ! - - - 125, 5 2

Par a a qual t er emos: l i nf =65, 5 e h=15

i i ) El ement os da f ór mul a de Czuber : Δa e Δp


Xi fi
35, 5 ! - - - 50, 5 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=72- 60 Æ a=12
65, 5 ! - - - 80, 5 72 Æ Cl asse Modal !
80, 5 ! - - - 95, 5 43 Cl asse Poste ri or : Δp=72- 43 Æ p=29
95, 5 ! - - - 110, 5 8
110, 5 ! - - - 125, 5 2

i i i ) Cál cul o da Moda de Czuber :

⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp⎠

⎛ 12 ⎞
Daí : Mo = 65,5 + ⎜⎝ 12 + 29⎟⎠ ⋅ 15 Æ E: Mo=69, 89 Respost a! Opção B.

Acont ece, por ém, que nada dest e t r abal ho ser i a necessár i o! ! Bast ava col ocar
o ol ho na col una da f i , descobr i r que a Cl ass e Modal er a a t er cei r a ( uma vez que
apr esent ava a mai or f i ) e obser var o segui nt e: a Cl ass e Modal vai de 65, 5 a 80, 5,
l ogo a Moda t em, necessar i ament e, que est ar i ncl uí da nest e i nt er val o! ! Ol hando
r api dament e as opções de r espost a, concl ui r í amos que a úni ca r espost a possí vel
ser i a a opção B ( 69, 89) , por ser o úni co val or i nser i do no i nt er val o da Cl asse
Modal ! Tr aduzi ndo: essa q uest ão se f az em 20 segundos! ( Ou menos! ) .

Quest ão 04) Sol . :

A quest ão pede o cál cul o do Segundo Quar t i l ! J á apr endemos que a Medi ana
t em “out r os nomes”, e que se r á coi nci dent e com al gumas out r as Medi das
Separ at r i zes. Só t er í amos que r ecor dar que:

Medi ana = 2o Quar t i l = 5 o Deci l = 50 o Per cent i l

Em suma: o enunci ado est á pedi ndo o val or da Medi ana! Daí , não t em segr edo!
Bast a segui r mos os pa ss os j á apr endi dos! Ter emos:
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 8 de 9

1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :

Xi fi
35, 5 ! - - - 50, 5 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60
65, 5 ! - - - 80, 5 72
80, 5 ! - - - 95, 5 43
95, 5 ! - - - 110, 5 8
110, 5 ! - - - 125, 5 2
n=200

Logo: n=200 e ( n/ 2) =100

2o Passo ) Const r ui r a f ac!

Xi fi f ac↓
35, 5 ! - - - 50, 5 15 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60 75
65, 5 ! - - - 80, 5 72 147
80, 5 ! - - - 95, 5 43 190
95, 5 ! - - - 110, 5 8 198
110, 5 ! - - - 125, 5 2 200
n=200

3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac co m o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a


per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!

Xi fi f ac↓
35, 5 ! - - - 50, 5 15 15 Æ 15 é 100? NÃO!
50, 5 ! - - - 65, 5 60 75 Æ 75 é 100? NÃO!
65, 5 ! - - - 80, 5 72 147 Æ 147 é 100? SI M!
80, 5 ! - - - 95, 5 43 190
95, 5 ! - - - 110, 5 8 198
110, 5 ! - - - 125, 5 2 200
n=200

Daí , achamos a Cl asse Medi ana, que é a t er cei r a: ( 60, 5 ! - - 80, 5) !

4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!

Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥ ⎡100 − 75⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 65,5 + ⎢ ⋅ 15
⎢ fi ⎥ ⎣ 72 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦

Æ Daí : Md=70, 71 Respost a! Opção C.

Ocor r e que, t ambém nest a quest ão, se f or mos at ent os, não pr eci sar emos f azer
cont a nenhuma! ! Cl ar o que não! Apr endemos, há bem pouco t empo, que exi st e uma
r el ação ent r e os val or es das Medi das de Posi ção e o compor t ament o da ass i met r i a
do conj unt o! Est amos l embr ados di ss o?
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 9 de 9

E vi mos que exi st em t r ês s i t uações quant o à assi met r i a de uma di st r i bui ção:
1ª ) Di st r i bui ção Si mét r i ca: Médi a = Moda = Medi ana
2ª) Di st r i bui ção Assi mét r i ca Posi t i va: Moda < Medi ana < Médi a
3ª) Di st r i bui ção Assi mét r i ca Negat i va: Médi a < Medi ana < Moda.

Or a, apr endemos j á há vár i as aul as ( Pont o 10) que é mui t o f áci l i dent i f i car
quando a di st r i bui ção é si mét r i ca! Bast a anal i sar a col una da f i , usando a
Técni ca do El evador ( subi ndo e descendo um andar e coi sa e t al ) . I medi at ament e
ver i f i camos que nossa d i st r i bui ção não é si mét r i ca, r est ando poi s as d uas
si t uações de assi met r i a – p osi t i va ou negat i va.

Conf or me acabamos de ver , nest as duas s i t uações de ass i met r i a, t er emos que
o vala ore da
Médi da Medi
M anaOréa,sem
oda! pr e quest
nas i nt erões
medi01
ár i eo, 03
ou dest
sej e
a, siest
mularado,
á entj ráe encont
os valror
am es
os da
os
val or es da Médi a e da Moda! São el es: Médi a = 71, 13 e Moda=69, 89.
Concl usão: o val or da Medi ana só poder á est ar ent r e est es l i mi t es, ou sej a,
ent r e 69, 89 e 71, 13 ( Moda e Médi a, r espect i vament e! ) . Anal i sando as opções de
r espost a, mat amos a char ada: a úni ca r espost a com val or no i nt er val o aci ma ser á a
opção C, que é exat ament e 70, 71. Todas as demai s r espost as ou est avam abai xo de
69, 89 ou aci ma de 71, 13!
Em suma: l evar í amos al go em t or no de 40 segundos par a acer t ar essa q uest ão!

Quest ão 05) Sol . :


Est a quest ão j á est á pr at i cament e r esol vi da, pel a expl i cação que f i zemos
aci ma ( par a a quest ão 04) !

Par a i dent i f i car mos a si t uação de assi met r i a do conj unt o, só t er emos que
compar ar os val or es de duas medi das de posi ção! Nest e caso, j á di spomos das t r ês
medi das, ent ão as ut i l i zar emos, col ocando- as em or dem cr esce nt e. Fi camos assi m:
Moda=69, 89 Æ Medi ana=70, 71 Æ Médi a = 71, 13

Daí , r ecor dar emos que a Médi a é quem di t a a r espost a: Médi a na di r ei t a


i mpl i ca cur va assi mét r i ca à di r ei t a; Médi a na esquer da i mpl i ca cur va assi mét r i ca
à esquer da.

Concl uí mos, por t ant o, que noss o conj unt o apr esent a Assi met r i a Posi t i va, ou
Cur va Assi mét r i ca à Di r ei t a! Respost a! Opção E.

Fi camos hoj e por aqui ! Cada um f ar á sua anál i se, de como se sa i u no


si mul ado, quest i onando- se se co nsegui u se l embr ar dos det al hes t odos, das
f ór mul as, dos passos, enf i m, se os pr ocedi ment os das r esol uções j á est ão vi aj ando
pel a cor r ent e sangüí nea. Caso i ss o ai nda não t enha acont eci do, mi nha r ecomendação
é de uma nova r evi são! E das boas! Pr i nci pal ment e por que est ar emos i ngr essando
nas Mder
consi edi avel
das mde
entDi
e!sper são, e o vol ume de i nf or mações que vamos r eceber aument ar á

Desej o a t odos, por t ant o, uma boa r evi são! Um f or t e abr aço e at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 1 de 15

MEDI DAS SEPARATRI ZES

Ol á, meus ami gos! Todos bem? Como nos saí mos no si mul ado? At é o moment o
não t i ve nenhum r et or no sobr e i sso. . . ! Hoj e, ver emos co m mai s det al hes as
Medi das Separ at r i zes - úl t i mo passo ant es de adent r ar mos no est udo das Medi das
de Di sper são.
Em uma aul a passada ( Pont o 15) , quando i ni ci amos o est udo da Medi ana, j á
haví amos f ei t o as pr i mei r as consi der ações acer ca das Medi das Separ at r i zes,
af i r mando que são t ambém Medi das de Posi ção ( ass i m como as Medi das de Tendênci a
Cent r al - Médi a, Moda e Medi ana! ) . Vi mos t ambém que a Medi ana cl assi f i ca- se
t ant o como medi da de t endênci a cent r al , quant o como medi da separ at r i z, e que as
separ at r i zes - como o pr ópr i o nome suger e - são aquel as medi das que " separ am"
ou que di vi dem o conj unt o em um cer t o númer o de par t es i guai s.
No caso da Medi ana, vi mos que el a di vi de o conj unt o em duas met ades. J á o
Quar t i l , separ a o conj unt o em quat r o par t es i guai s; o Deci l , em dez par t es e,
f i nal ment e, o Cent i l ( ou Per cent i l ) , em cem par t es i guai s!
Recor dando di ss o, l embr ar emos t ambém que apr endemos uma r el ação
i mpor t ant í ss i ma ent r e as quat r o Medi das Separ at r i zes. Na ver dade é uma r el ação
at é vi sual , que não pr eci samos f azer esf or ço par a " decor ar " , bast ando t r açar
uma r et a ( que r epr esent ar á o conj unt o) , e depoi s f azer as di vi sões, exat ament e
como most r amos no Pont o 15 e t r anscr evemos abai xo:

!-------------------!-------------------!
Md

!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3

!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4D5 D6 D7 D8 D9

!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40C50 C60 C70 C80 C90

Daí , concl uí mos sem mai or es di f i cul dades que:


Md = Q2 = D5 = C50

A Medi ana j á sabemos como cal cul ar ! E as out r as medi das s epar at r i zes?
Apr ender emos agor a!
# Det er mi nação do Quar t i l

J á sabemos que par a di vi di r um conj unt o em quat r o par t es i guai s,


pr eci samos mar car t r ês pont os apenas ( como vi mos no desenho aci ma! ) . Por t ant o,
j á sabemos que exi st em t r ês quar t i s, os quai s desi gnar emos por Q1 ( pr i mei r o
quar t i l ) , Q2 ( segundo quar t i l ) e Q3 ( t er cei r o quar t i l ) .
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 2 de 15

Quando est udamos a Medi ana, vi mos que as quest ões que exi gi am o cál cul o
dest a medi da cost umavam di zer apenas al go como " det er mi ne o val or da Medi ana
dest e conj unt o" ( e só! ) . I sso po r que exi st e soment e uma Medi ana! Por ém, em se
t r at ando do Quar t i l , o enunci ado j amai s poder i a di zer apenas " det er mi ne o val or
do Quar t i l ". Se assi m o f i zesse , f i car i a no ar a per gunt a: "Qual del es?". Se
exi st em t r ês quar t i s, uma quest ão de pr ova t er i a, l ogi cament e, que expl i ci t ar
qual del es est á exi gi ndo.
Ocor r e que, nor mal ment e, as pr ovas da ESAF não cont empl am as Medi das
Separ at r i zes como uma quest ão excl usi va. Expl i cando mel hor : não cost uma cai r
uma quest ão exi gi ndo que se cal cul e est e ou aquel e quar t i l , est e ou aquel e
deci l . . . O que se pede é que se det er mi ne, por exempl o, o coef i ci ent e
per cent í l i co de Assi met r i a, ou o coef i ci ent e per cent í l i co de Cur t ose. Ai nda nem
est udamos ess es assunt os - Ass i met r i a e Cur t ose - , mas j á posso a di ant ar que na
det er mi nação desses r ef er i dos coe f i ci ent es, se f ar á necessár i o o conheci ment o
das Medi das Separ at r i zes!

Em suma: os quar t i s, deci s e per cent i s ser ão, nor mal ment e, cal cul ados como
um mei o par a se chegar ao f i m desej ado pel o enunci ado. Est e f i m ser á,
pr ovavel ment e, um coef i ci ent e de Ass i met r i a ou de Cur t ose ( assunt os que ver emos
embreve!).
Out r a coi sa i mpor t ant e: quem sabe cal cul ar a Medi ana, f at al ment e não t er á
di f i cul dades em apr ender a det er mi nar as o ut r as medi das separ at r i zes! Dar emos
ênf ase à det er mi nação do Quar t i l , Deci l e Per cent i l no âmbi t o das Di st r i bui ções
de Fr eqüênci as, que é a f or ma comument e exi gi da em pr ova.

Lembr emos de como se ac ha a Medi ana par a uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as!
Por pr i mei r o, t emos que encont r ar a Cl asse Medi ana. Par a i sso, f azemos a co nt a
( n/ 2) - i ndependent ement e de n ser um val or par ou í mpar - e depoi s c ompar amos
est e val or ( n/ 2) com os val or es da col una de f r eqüênci a absol ut a acumul ada
cr escent
ou i gual e a( f( ac)
n/ 2), ?"f .azendo
Repet iar em
perosgunt a de
a per praaxe
gunt at éque
queapr
a endem os: a "sej
r espost est aa af
f ac éatm
i rm iai
va.or
Daí , a cl asse cor r espondent e ser á a cl asse Medi ana.
# Cal cul ando o Pr i mei r o Quar t i l - Q1:

Poi s bem! Par a cal cul ar o pr i mei r o quar t i l , t emos ant es que det er mi nar
qual ser á a Cl asse d o Pr i mei r o Quar t i l !
Lembr emos que no caso da Medi ana, a pr i mei r a cont a que f azí amos er a ( n/ 2) !
Di vi dí amos o n por 2, exat ament e por que a Medi ana di vi de o conj unt o em duas
par t es! Agor a, sabemos que o Quar t i l di vi de o conj unt o em quat r o par t es!
Por t ant o, a cont a que f ar emos ( par a o pr i mei r o quar t i l ) é a segui nt e:
( n/ 4)

Par a f azer est a cont a, t ambém não nos pr eocupar emos se n é um val or par ou
í mpar ( da mesma f or ma da Medi ana! ) . Fei t a est a cont i nha, pass ar emos a compar ar
seu r esul t ado com os val or es da f ac, exat ament e da mesma f or ma que f i zemos par a
achar a Cl ass e Medi ana! A per gunt a, agor a adapt ada ao Quar t i l , ser á a segui nt e:
Est a f ac é mai or ou i gual a ( n/ 4) ?

Enquant o a r espost a f or negat i va, passar emos par a a cl asse se gui nt e, e


r epet i r emos a per gunt a, at é o moment o em que a r espost a f or SI M! Ao chegar mos à
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 3 de 15

r espost a af i r mat i va, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse cor r espondent e. Est a
ser á a Cl asse d o Pr i mei r o Quar t i l ! Ou sej a, ser á dest a cl asse q ue i r emos
ext r ai r os dados par a usar na f ór mul a do Q1!

Vej amos que, at é aqui , a úni ca di f er ença obser vada nos passos pa r a achar o
Quar t i l e a Medi ana, f oi que agor a f azemos ( n/ 4) - em vez de ( n/ 2) - e
compar amos est e ( n/ 4) com a col una da f ac!
Uma vez co nst at ada qual é a Cl ass e do Pr i mei r o Quar t i l , só nos r est ar á
apl i car a f ór mul a! A f aci l i dade em se memor i zar a f ór mul a do Q1 é absol ut a!
Vamos r ecor dar a f ór mul a da Medi ana:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ 2 ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢⎣ ⎥⎦

Agor a é só pensar o segui nt e: o que mudou at é aqui par a o Quar t i l f oi que


( n/ 2) passo u a ser ( n/ 4) . Ent ão t ambém ser á apenas i ss o que i r á mudar na
f ór mul a. Daí , o pr i mei r o quar t i l ser á det er mi nado por :

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Or a, esta f ór mul a nos f al a em l i mi t e i nf er i or ( l i nf ) , nos f al a em


ampl i t ude da cl asse ( h) , al ém de duas f r eqüênci as - f i e f ac ANT. A úni ca coi sa

rque
ef ert ênci
er emaosa que l embr
Cl asse doarPr iémei
quer o tQuar
odost i ess
l . es dados s er ão r et i r ados, t omando como
Em suma, os passos pa r a det er mi nação do Q1 de um conj unt o ser ão os
segui nt es:
Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Cal cul amos o val or de ( n/ 4) ( i ndependent ement e de n ser par ou í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( n/ 4) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 4) ?". Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o Pr i mei r o Quar t i l .
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do Q1, ext r ai ndo os dados dest a
cl ass e do Q1, que acabamos de encont r ar ! Novament e a f ór mul a:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Só i sso! Vamos a um exempl o!


Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do pr i mei r o quar t i l !
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 4 de 15

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3

Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 4) :

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 30
20 20 5
8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí , achamos que n=24 e, por t ant o, ( n/ 4) =6

2º Pass o) Const r uí mos a f ac:

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 4) , f azendo a per gunt a


de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o quar t i l :

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é mai or ou i gual a 6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 6? SI M!
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

Como a r espost a f oi af i r mat i va na segunda f ac, pr ocur amos a cl asse


cor r espondent e ( 10 ! - - - 20) e di zemos que est a ser á nossa Cl asse do Pr i mei r o
Quar t i l !

4º Passo) Só nos r est a agor a apl i car a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando
como r ef er ênci a a Cl ass e do Q1, que acabamos de encont r ar ! Ter emos:
⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ 6 − 2⎤
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h Æ Q1 = 10 + ⎡ ⋅ 10 Æ E: Q1=18
⎢ fi ⎥ ⎢
⎣ 5 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 5 de 15

Soment e i ss o!
# Cal cul ando o Segundo Quar t i l e o Ter cei r o Quar t i l :

A det er mi nação do Q2 e do Q3 é semel hant e à do Q1, com uma pequena


di f er ença! É pr eci so sa ber mos do segui nt e:
O que i r á ser al t er ado na det er mi nação do cál cul o dest as medi das se par at r i zes é
exat ament e aquel a f r ação que apar ece no numer ador da f ór mul a!

No caso da Medi ana, a f r ação é ( n/ 2) ; No caso do pr i mei r o quar t i l , é


( n/ 4) . E nos demai s quar t i s, como ser á?
Par a o segundo quar t i l , r epet e- se o ( n/ 4) do pr i mei r o quar t i l e põe- se um
al gar i smo 2 ( de Q2) no numer ador , j unt o ao n! Ass i m, t er emos:

Fr ação do Segundo Quar t i l : Q2 ( 2n/ 4) = ( n/ 2)


Daí , a f ór mul a do Segundo Quar t i l - Q2 - é a segui nt e:

⎡ ⎛ 2n ⎞ ⎤ ⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ ⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Q2 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Ou sej a: Q2 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h = Medi ana!
⎢ fi ⎥ ⎢ fi ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦

E di sso j á sabí amos: o Segundo Quar t i l é a pr ópr i a Medi ana! Por t ant o, não
vaci l ar emos na pr ova! Se o enunci ado da quest ão f or necer um conj unt o, e
sol i ci t ar que det er mi nemos o Q2, não nos r est ar á qual quer dúvi da: cal cul ar emos
a Medi ana!

J á no cas o do t er cei r o quar t i l , r epet e- se o ( n/ 4) do pr i mei r o quar t i l e


põe- se um al gar i smo 3 ( de Q3) no numer ador , ao l ado do n! Ter emos, poi s:

Fraç ão do Ter cei r o Quar t i l : Q 3 ( 3n/ 4)

Daí , a f ór mul a que empr egar emos par a det er mi nar o Ter cei r o Quar t i l ser á a
segui nt e:

⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q3 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Or a, conhecer a f r ação que const a na f ór mul a da Medi da Separ at r i z i mpl i ca


conhecer t ambém o pr i mei r o passo p ar a encont r á- l a!
Senão vej amos: no cál cul o da Medi ana, cal cul ávamos o val or de ( n/ 2); no
cál cul o do Pr i mei r o Quar t i l , cal cul ávamos o v al or de ( n/ 4) .
Por mer a dedução, o pr i mei r o passo par a encont r ar mos o val or do Ter cei r o
Quar t i l ser á exat ament e cal cul ar mos o val or de ( 3n/ 4) !
STATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 6 de 15

Os pass os par a det er mi nação do Q3 ser ão, por t ant o, os segui nt es:
Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Cal cul amos o val or de ( 3n/ 4) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( 3n/ 4) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( 3n/ 4) ?". Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l .
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do Q3, ext r ai ndo os dados dest a
cl ass e do Q1, que acabamos de encont r ar ! Novament e a f ór mul a:
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤

Q3 = l inf + ⎢⎢ ⎜⎝ ⎟⎠ ⎥⎥ ⋅ h
4 facANT

⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Nest e moment o, vocês t odos que são bons obser vador es j á per ceber am que a
úni ca di f er ença ver i f i cada nos passos d escr i t os par a cal cul ar mos o P r i mei r o e o
Ter cei r o Quar t i l consi st e naquel a f r ação pr esent e no numer ador da f ór mul a de
cada Medi da Separ at r i z!

J á per ceber am t ambém que est a f r ação é quem def i ne t udo! Cl ar o! El a ser á o
val or de r ef er ênci a, que ut i l i zar emos par a r eal i zar a compar ação com a col una
da f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr esce nt e ( f ac) , par a ef ei t os de encont r ar mos
a Cl asse d a Medi da Separ at r i z, ou sej a, a cl ass e que usar emos par a l ançar os
dados na f ór mul a! !
Façamos um exempl o par a cál cul o do Q3!

Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do t er cei r o quar t i l !
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3

Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 3n/ 4) :

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí , achamos que n=24 e, por t ant o, ( 3n/ 4) =18


ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 7 de 15

2º Pass o) Const r uí mos a f ac:

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

3º Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( 3n/ 4) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao t er cei r o quar t i l :

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é mai or ou i gual a 18? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 18? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 18? NÃO!
30 !--- 40 6 21 Æ 21 é mai or ou i gual a 18? SI M!
40 !--- 50 3 24
n=24

Como a r espost a SI M sur gi u na f ac da quar t a cl asse ( 30 ! - - - 40) , di r emos que


est a ser á nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l !

4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do Q3, que
acabamos de i dent i f i car !

⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜⎝ 4 ⎟⎠ − facANT ⎥ ⎡18 − 15⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h Q3 = 30 + ⎢ ⋅ 10 E: Q3=35
⎢ fi ⎥ ⎣ 6 ⎥ ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Si mpl esment e i ss o!
# Cal cul ando o Pr i mei r o Deci l - D1:

Vamos l á! Como j á apr endemos aqui , o Deci l di vi di r á o conj unt o em dez


par t es i guai s! Daí , a f r ação que const ar á no numer ador da f ór mul a do Pr i mei r o
Deci l ser á j ust ament e ( n/ 10) !

Daí , f ar emos o seg ui nt e: i ndependent ement e de n ser um val or par ou í mpar ,


cal cul ar emos o val or de ( n/ 10) e compar ar emos est e val or com a col una da f ac! A
noss a per gunt a de pr axe, agor a adapt ada ao Pr i mei r o Deci l ser á: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 10) ?" .

E por que f ar emos i ss o? Por que pr eci samos encont r ar a Cl asse do Pr i mei r o
Deci l ! Ou sej a, pr eci samos i dent i f i car a cl asse d a qual ext r ai r emos os dados
par a ut i l i zar mos na f ór mul a do D1!
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 8 de 15

Quando encont r ar mos a Cl ass e do D1, só t er emos que apl i car a f ór mul a do
D1. Cr ei o que j á est amos mat ando a char ada! A f ór mul a do D1 ser á i gual à da
Medi ana, com uma úni ca di f er ença! Qual ? Em l ugar de ( n/ 2) , apar ecer á a f r ação
( n/ 10) , uma vez que o Deci l di vi de o conj unt o em dez par t es i guai s!
Est amos per cebendo que os pass os t odos se i dent i f i cam, quando se t r at a de
det er mi nar mos as Medi das Separ at r i zes!
Ser ão, por t ant o, os seg ui nt es passos a dot ados par a cál cul o do Pr i mei r o
Deci l :
Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Cal cul amos o val or de ( n/ 10) ( i ndependent ement e de n ser par ou í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( n/ 10) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 10) ?". Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l .
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do Q3, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse do Q1, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Vamos a um exempl o!

Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do pr i mei r o deci l !

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3

Sol . :
1º Passo) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 10) :

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí , achamos que n=24 e, por t ant o, ( n/ 10) =2, 4


ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 9 de 15

2º Pass o) Const r uí mos a f ac:

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

3º Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 10) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o deci l :

0 Xi 10
!--- f 2i f ac
2 Æ 2 é mai or ou i gual a 2, 4? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 2, 4? SI M!
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

Achamos, por t ant o, que a cl ass e cor r espondent e ( 10 ! - - - 20) ser á noss a Cl asse
do Pr i mei r o Deci l !

4º Passo) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Deci l :

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 2,4 − 2⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 10 + ⎢ ⎥ ⋅ 10 E: D1=10, 8
⎢ fi ⎥ ⎣ 5 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Soment e i ss o!
# Cal cul ando os Out r os Deci s - D2 a D9:
Cr ei o que j á est amos quase pr ont os par a gener al i zar o nosso e nt endi ment o
sobr e as Medi das Separ at r i zes ! Vej amos apenas o que haver á de novo na
det er mi nação dos demai s Deci s!

J á sabemos que o que di f er enci a uma Medi da Separ at r i z de out r a, par a f i ns


de cál dul o, é aquel a f r ação que apar ece no numer ador da f ór mul a! Par a o
Pr i mei r o Deci l ( D1) , essa f r ação é ( n/ 10) , conf or me vi mos aci ma! E par a os
demai s Deci s, qual ser á a f r ação de cada um del es?
Par a o segundo Deci l , r epet e- se o ( n/ 10) do pr i mei r o deci l e põe- se um
al gar i smo 2 ( de D2) no numer ador , j unt o ao n! Ass i m, t er emos:

Fr ação do Segundo Deci l : D2 ( 2n/ 10)


Logo, par a saber mos a f ór mul a do D2, bast a r epet i r a f ór mul a da Medi ana e,
em l ugar do ( n/ 2) , usar mos o ( 2n/ 10) ! Ter emos:
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 10 de 15

⎡ ⎛ 2n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
D2 = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Par a o t er cei r o Deci l , r epet e- se o ( n/ 10) do pr i mei r o deci l e põe- se um


al gar i smo 3 ( de D3) no numer ador , j unt o ao n! Ass i m, t er emos:

Fr ação do Ter cei r o Deci l : D 3 ( 3n/ 10)

Daí , concl uí mos que a f ór mul a do D3 ser á a f ór mul a da Medi ana com a
segui nt e al t er ação: em l ugar do ( n/ 2) , usarmos o ( 3n/ 10) ! Ter emos:
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
D3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

E assi m por di ant e! Ou sej a, o que i r á mudar nas f ór mul as dos nove Deci s
ser á apenas a f r ação do numer ador ! Segui ndo o mesmo r aci ocí ni o, t er emos que as
f r ações pr ópr i as dos pr óxi mos Deci s ser ão as segui nt es:

Fr ação do Quar t o Deci l : D4 à ( 4n/ 10)


Fr ação do Qui nt o Deci l : D5 à ( 5n/ 10)
Fr ação do Sext o Deci l : D6 à ( 6n/ 10)
Fr ação do Sét i mo Deci l : D7 à ( 7n/ 10)
Fr ação do Oi t avo Deci l : D8 à ( 8n/ 10)
Fr ação do Nono Deci l : D9 à ( 9n/ 10)
Ent ão, t r açar emos os pass os par a det er mi nação de qual quer um dos Deci s!
Usar emos o ar t i f í ci o de subst i t ui r o númer o do Deci l por X, de f or ma que
encont r ar emos o X- ési mo Deci l , ok? Os pass os são os segui nt es:

Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;


Cal cul amos o val or de ( Xn/ 10) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( Xn/ 10) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac
da pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 10) ?". Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o X- ési mo Deci l , ou sej a, a Cl asse d o
DX.
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do DX, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse do DX, que acabamos de encont r ar⎡ ⎛ !XnEi⎞ s a f ór⎤mul a:
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
DX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 11 de 15

Apr ovei t emos o ensej o par a mai s um exempl o!

Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do nono deci l !

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3

Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí , achamos que n=24 e, por t ant o, ( n/ 10) =21, 6

2º Pass o) Const r uí mos a f ac:

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30
40 !---
!--- 40
50 6
3 21
24
n=24

3º Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( 9n/ 10) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao nono deci l :

Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
30 !--- 40 6 21 Æ 21 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
40 !--- 50 3 24 Æ 24 é mai or ou i gual a 21, 6? SI M!
n=24

Achamos, por t ant o, que a cl ass e cor r espondent e ( 40 ! - - - 50) ser á noss a Cl asse
do Nono Deci l !
4º Passo) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 12 de 15

⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 21,6 − 21⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 40 + ⎢ ⎥⎦ ⋅ 10 E: D9=42, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 3
⎢ ⎥
⎣ ⎦

E é só!
# Cal cul ando os Per cent i s:

Rest ar am agor a os Per cent i s! Lembr ar emos que o Per cent i l ( ou Cent i l )
di
a fvir ação
di r á o
doconj
numunt o emda
er ador cem
f órpar
mult aespar
i guai
a o s!Pr iPor
mei anal ogi ia,l jser
r o Cent á podem
á ( n/os100)
concl
! Euipar
r aque
os
demai s Per cent i s, t er emos que:

Fr ação do Segundo Per cent i l : P 2 ( 2n/ 100)


Fraç ão do Ter cei r o Per cent i l : P 3 ( 3n/ 100)
Fr ação do Quar t o Per cent i l : P 4 ( 4n/ 100)
.
Fr ação do Nonagési mo Per cent i l : P 90 ( 90n/ 100)
.
Fr ação do Nonagési mo Oi t avo Per cent i l : P 98 ( 98n/ 100)
Fr ação do Nonagési mo Nono Per cent i l : P 99 ( 99n/ 100)

Daí , a seqüênci a de passos qu e usar emos par a det er mi nar os Per cent i s,
usando o mesmo ar t i f í ci o par a encont r ar mos o X- ési mo Per cent i l - o PX, ser á a
segui nt e:

Det
Caler miam
cul nam
osos oo va
n l( or
somando a col
de ( Xn/ una (da
100) fi );
i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( Xn/ 100) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac
da pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 100) ?" . Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o X- ési mo Cent i l , ou sej a, a Cl asse
do PX.
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do PX, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse do PX, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 100 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
PX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

É i ssoem
Repar ! que f i zemos quat r o exempl os nest a aul a, nos quai s det er mi namos os
val or es do Q1 ( Pr i mei r o Quar t i l ) , Q3 ( Ter cei r o Quar t i l ) , D1 ( Pr i mei r o Deci l ) e
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 13 de 15

D9 ( Nono Deci l ) ! I sso nã o f oi f ei t o por acaso! Quando chegar mos mai s adi ant e na
mat ér i a, e f or mos est udar os Coef i ci ent es Per cent í l i cos de Assi met r i a e de
Cur t ose, ou mesmo ant es di ss o, j á nas Medi das de Di sper são ( quando ver emos a
" Ampl i t ude Semi - i nt er quar t í l i ca" ) , const at ar emos que essas q uat r o Medi das
Separ at r i zes - Q1 e Q3, D1 e D9 - nos ser ão necessár i as!

Par a encer r ar est a aul a e t or nar o ent endi ment o mai s f áci l , r epet i r emos
nas pági nas segui nt es o r esumo dos passos par a det er mi nação das Medi das
Separ at r i zes e , na seqüênci a, o " dever de casa" ( apost o que est avam com
saudades, hei n?) .
RESUMO - MEDI DAS SEPARATRIZES

# Medi ana:
Æ Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Æ Cal cul am os o val or de ( n/ 2) ( i ndependent ement e de n ser par ou í mpar ! ) ;
Æ Const r uí mos a col una da f ac;
Æ Com par amos o val or do ( n/ 2) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 2) ?" . Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a noss a Cl asse Medi ana.
Æ Fi nal m ent e, apl i car emos a f ór mul a da Md, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse da Medi ana, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢⎣ ⎥⎦

# Quar t i s: ( Par a Det er mi nação do X- ési mo Quar t i l - QX)


Æ Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Æ Cal cul am os o val or de ( Xn/ 4) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Æ Const r uí mos a col una da f ac;
Æ Com par amos o val or do ( Xn/ 4) com os va l or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 4) ?". Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a noss a Cl asse do X- ési mo Quar t i l , ou sej a, a Cl asse
do QX.
Æ Fi nal m ent e, apl i car emos a f ór mul a do QX, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse d o QX, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
QX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎣⎢ ⎦⎥

# Deci s: ( Par a Det er mi nação do X- ési mo Deci l - DX)


Æ Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 14 de 15

Æ Cal cul amos o val or de ( Xn/ 10) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Æ Const r uí mos a col una da f ac;
Æ Compar amos o val or do ( Xn/ 10) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac
da pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 10) ?". Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a noss a Cl asse d o X- ési mo Deci l , ou sej a, a Cl asse d o
DX.
Æ Fi nal m ent e, apl i car emos a f ór mul a do DX, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse d o DX, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:

⎡⎢ ⎛⎜ Xn ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
⎝ 10 ⎠
DX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

# Per cent i s: ( Par a Det er mi nação do X- ési mo Per cent i l - P X)


Æ Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Æ Cal cul am os o val or de ( Xn/ 100) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Æ Const r uí mos a col una da f ac;
Æ Com par amos o val or do ( Xn/ 100) com os va l or es da f ac, i ni ci ando da f ac
da pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 100) ?" . Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o X- ési mo Cent i l , ou sej a, a Cl asse
do PX.Æ Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do P X, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse d o P X, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 100 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
PX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Ok! De t eor i a por hoj e é só! Fi quemos agor a com os. . .

. . . EXERCÍ CI OS DE HOJ E

01. Det er mi ne par a o conj unt o abai xo os val or es do Pr i mei r o Quar t i l , Ter cei r o
Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :

Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 15 de 15

02. Ut i l i zando- se do enunci ado abai xo, det er mi ne os val or es do Pr i mei r o


Quar t i l , Ter cei r o Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :

Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) , f or am


exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa. Esse
exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses representa
i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P rep r esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ext r emos das
cl asse s.

Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100

Ok, meus ami gos! Hoj e f i car emos mesmo por aqui !

Vocês me dão l i cença par a duas pal avr i nhas? Como vocês puder am ver , est i ve
ausent e por uns di as. . . Recebi vár i os e vár i os e- mai l s, de al unos de t odos os
cant os, per gunt ando pel as aul as e se eu os havi a abandonado. . . Mas é l ógi co que
i ss o sequer se pass ou pel a mi nha cabeça! Ocor r e que ness es di as eu est ava de
mudança! Mudança de ci dade, mudança de vi da! E quem j á mudou sabe o t r abal ho
que é i sso . . .
Est i ve, r eal ment e, sem condi ções de col ocar as aul as como de pr axe. E i sso
me dei xou aper r eado ( como se di z aqui no Nor dest e! ) . I nf el i zment e, as coi sas
não saem sempr e como a gent e pl anej a. . . Sábado pass ado, eu i ni ci ei a el abor ação
dest
f at aias”aulea eu
de sihoj
mple;esm
j áent
est
e ava
per dina túl t i maPassei
udo! pági na,maiquando ocor
s de hor a tr ent
eu ando
um desses “e ar
r ecuper r r oso
ar qui vo, mas em vão! O j ei t o f oi r ecomeçar e r ef azer t udi nho! Esper o que val ha
a pena est a mão- de- obr a, e que vocês apr ovei t em bem est a t eor i a!
Um abr aço f or t e a t odos! E at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 1 de18
MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01
Ol á, ami gos! Como est ão t odos? Par ece que, f i nal ment e, é chegado o
moment o de i ni ci ar mos o est udo das t ão esper adas Medi das de Di sper são! Ant es
di ss o, como é de pr axe, começar emos r esol vendo as quest ões que f i car am da
aul a pass ada! Vamos a el as!
01. Det er mi ne par a o conj unt o abai xo os val or es do Pr i mei r o Quar t i l , Ter cei r o
Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
Sol . :
Começando pel o Pr i mei r o Quar t i l , t er emos apenas que segui r aquel es
passos que j á conhecemos!
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 4) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48
Daí , achamos que n=48, por t ant o, ( n/ 4) =12
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48

3º Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 4) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o quar t i l :
Xi fi fa c
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 12? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 12? SI M!
30 !--- 45 15 32
45
60 !---
!--- 60
75 10
6 42
48
n=48

Página 1 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 2 de18
Como a r espost a f oi af i r mat i va na segunda f ac, pr ocur amos a cl asse
cor r espondent e ( 15 ! - - - 30) e di zemos que est a ser á nossa Cl asse do Pr i mei r o
Quar t i l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando como r ef er ênci a a
Cl ass e do Q1! Ter emos:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎡12 − 4⎤
Q1 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Q1= 15+ ⎢ ⋅15 Æ E: Q1=24, 2
⎢ fi ⎥ ⎣ 13 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Cál cul o do Ter cei r o Quar t i l : Q3!


Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 3n/ 4) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48

Daí , achamos que n=48 e, por t ant o, ( 3n/ 4) =36


2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48

3º Passo) Compar amos os va l or es da f ac com o val or de ( 3n/ 4) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao t er cei r o quar t i l :

Xi fi fa c
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 36? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 36? NÃO!
30 !--- 45 15 32 Æ 32 é mai or ou i gual a 36? NÃO!
45 !--- 60 10 42 Æ 42 é mai or ou i gual a 36? SI M!
60 !--- 75 6 48
n=24
Como a r espost a SI M sur gi u na f ac da quar t a cl asse ( 45 ! - - - 60) , di r emos que
est a ser á nossa Cl asse do Ter cei r o Quar t i l !

Página 2 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 3 de18

4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do Q3, que
acabamos de i dent i f i car !

⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 36 − 32⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h Q3 = 45+ ⎢ ⋅ 15 E: Q3=51
⎢ fi ⎥ ⎣ 10 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Cál cul o do Pr i mei r o Deci l : D1!

Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48
Daí , achamos que n=48 e, por t ant o, ( n/ 10) =4, 8
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 60
45 45 15
10 32
42
60 !--- 75 6 48
n=48
3º Passo) Compar amos os va l or es da f ac com o val or de ( n/ 10) , f azendo a
per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o deci l :
Xi fi fa c
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 4, 8? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 4, 8? SI M!
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48
Achamos, por t ant o, que a cl asse cor r espondent e ( 15 ! - - - 30) ser á nossa Cl ass e
do Pr i mei r o Deci l !

4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Deci l :

Página 3 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 4 de18

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 4,8− 4⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 15+ ⎢ ⋅15 E: D1=15, 9
⎢ fi ⎥ ⎣ 13 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Fi nal ment e, encont r ar emos o Nono Deci l – D9:
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48
Daí , achamos que n=48 e, por t ant o, ( 9n/ 10) =43, 2
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48

3º gunt
per Passao)deCom
pr par
axe,amos osada
adapt valao
or es dadeci
nono f acl : com o val or de ( 9n/ 10) , f azendo a
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
30 !--- 45 15 32 Æ 32 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
45 !--- 60 10 42 Æ 42 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
60 !--- 75 6 48
Æ 48 é mai or ou i gual a 43, 2? SI M!
n=48
Achamos, por t ant o, que a cl asse cor r espondent e ( 60 ! - - - 75) ser á nossa Cl ass e
do Nono Deci l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :

Página 4 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 5 de 18

⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 43,2 − 42⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 60 + ⎢ ⎥⎦ ⋅ 15 E: D9=63, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 6
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Segunda Quest ão) Ut i l i zando- se do enunci ado abai xo, det er mi ne os val or es do
Pr i mei r o Quar t i l , Ter cei r o Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) ,
f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa.
Esse e xer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses
r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a
f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os
ext r emos das cl asses.
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Sol . :
Em r el ação a est e enunci ado, j á est amos at é cansados de saber que
t er emos de f azer t odo um t r abal ho pr el i mi nar , a f i m de chegar mos à cl asse d a
f r eqüênci a absol ut a si mpl es – a f i !
Est es passos p r el i mi nar es j á f or am exaust i vament e est udados em nossas
aul as as
aqui i nicol
ci aiunas
s ( fde
i zem
f os essa aquest
r eqüênci as ão,
quai isnclchegar
usi ve!em
)os,
, deok?
f or Qual
ma que
querj á dúvi
col ocar
da (eiou
par a r ef r escar a memór i a, bast a dar uma ol hada no Pont o xx) !
Fi car emos com:
Cl asse s Fac Fi fi
70–90 5% 5% 10
90– 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190– 210 100% 5% 10
Agor a, mãos à obr a!
Cál cul o do Pr i mei r o Quar t i l – Q1:

Página 5 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 6 de18

1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 4) :


Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200, por t ant o, ( n/ 4) =50

2º Pass o) Const r uí mos a f ac:


Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200

3º Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 4) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o quar t i l :

Xi 90
70 !--- f10
i f ac
10 Æ 10 é mai or ou i gual a 50? NÃO!
90 !--- 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 50? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 50? SI M!
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Como a r espost a f oi af i r mat i va na t er cei r a f ac, pr ocur amos a cl asse
cor r espondent e ( 110 ! - - - 130) e di zemos que est a ser á nossa Cl asse do
Pr i mei r o Quar t i l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando como r ef er ênci a a
Cl ass e do Q1! Ter emos:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢ ⎝ 4 ⎠ ⎥⋅h Æ Q1= 110 + ⎡⎢ 50 − 30⎤⎥ ⋅ 20 Æ E: Q1=118, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 50 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Página 6 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 7 de18
Cál cul o do Ter cei r o Quar t i l : Q3!
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 3n/ 4) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( 3n/ 4) =150
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200

3º Passo) Compar amos os va l or es da f ac com o val or de ( 3n/ 4) , f azendo a


per gunt a de pr axe, adapt ada ao t er cei r o quar t i l :
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
90 ! - - - 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
130 ! - - - 150 60 140 Æ 140 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190 Æ 170 é mai or ou i gual a 150? SI M!
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Como a r espost a SI M sur gi u na f ac da qui nt a cl asse ( 150 ! - - - 170) , di r emos
que est a ser á nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l !
4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do Q3, que
acabamos de i dent i f i car !

⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Q3 = l inf + ⎢ ⎝ 4 ⎠ ⎥⋅h Q3 = 150 + ⎡⎢150 − 140⎤⎥ ⋅ 20 E: Q3=156, 6
⎢ fi ⎥ ⎣ 30 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Página 7 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 8 de18
Cál cul o do Pr i mei r o Deci l : D1!
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( n/ 10) =20
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Passo) Compar amos os va l or es da f ac com o val or de ( n/ 10) , f azendo a
per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o deci l :

Xi 90
70 !--- f i 10 f ac 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 20? NÃO!
90 !--- 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 20? SI M!
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Achamos, por t ant o, que a cl asse co r r espondent e ( 90 ! - - - 110) ser á noss a
Cl asse do Pr i mei r o Deci l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Deci l :

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20− 10⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 90 + ⎢ ⋅ 20 E: D1=100, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦

Fi nal ment e, encont r ar emos o Nono Deci l – D9:

ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 9 de18

Página 8 de18
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( 9n/ 10) =180
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( 9n/ 10) , f azendo a
per gunt a de pr axe, adapt ada ao nono deci l :
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
90 !--- 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
150 ! - - - 170
130 150 60
30 140
170 Æ
Æ
140
170 é
é m
mai
ai or
or ou
ou ii gual a 180
gual a 180?? NÃO
NÃO!!
170 ! - - - 190 20 190 Æ 190 é mai or ou i gual a 180? SI M!
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Achamos, por t ant o, que a cl ass e cor r espondent e ( 170 ! - - - 190) ser á noss a
Cl asse d o Nono Deci l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :

⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡180 − 170⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 170 + ⎢ ⋅ 20 E: D9=180
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Obs. : Est
est udo daaMedi
segunda
da de quest ão f oiverext
Cur t ose, i f ir car
aí da do que
emos AFRF-t odo
2002.est
1. e Quando chegar
t r abal ho f oi mos gi
exi aodo
por um enunci ado dest a r ef er i da pr ova! Ver emos i ss o a seu t empo!

ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.10 de 18

Página 9 de18
Agor a, dar emos i ní ci o de f at o ao est udo das Medi das de Di sper são. Por
ser um assunt o um t ant o ext enso, t er emos que, à semel hança do que f i zemos com
as Medi das de Posi ção, di vi di - l o em vár i as aul as!
# Medi das de Di sper são:
Como pr of essor de Est at í st i ca par a concur sos, const ant ement e t enho
obser vado que um dos mai or es ent r aves sof r i dos por boa par t e dos al unos di z
r espei t o a uma necess i dade ( nor mal ment e não supr i da) da compr eensão do
si gni f i cado das medi das est udadas.
Noss o cér ebr o assi mi l a mel hor aqui l o que compr eende. I númer as vezes me
f i zer am per gunt as do t i po: “Par a que ser vem essas medi das de di sper são?” Or a:
”Par a ganhar al guns pont i nhos a mai s na pr ova” s er i a uma r espost a
possí vel . . . , mas cr ei o que mui t o pouco convi ncent e! Mel hor mesmo é cr i ar
al guns exempl os el uci dat i vos! Vamos a el es.

Oação
i nf or m cál cul
mai os cdas
omplMedi
et a das
acer de Di sper
ca do conjsão
unt oser
queve,estaam
ros
i gor
est, udando.
par a nos dar uma

Par a i ní ci o de compr eensão, “di sper são” pode ser ent endi da ( a gr oss o
modo) como “af ast ament o” ou “di st anci ament o”! Quando est udamos a di sper são de
um conj unt o, na ver dade est amos quer endo saber se seus el ement os est ão se
di st r i bui ndo de uma f or ma mai s “ pr óxi ma” ou mai s “ di st ant e”! Or a, esses
par âmet r os – pr oxi mi dade e af ast ament o – obvi ament e só podem ser anal i sados
se t omar mos por base um pont o de r ef er ênci a. Est e r ef er enci al , conf or me
ver emos adi ant e, ser á ( quase sempr e) a pr ópr i a Médi a do conj unt o!
Vamos a um exempl o pr át i co!
Suponhamos que uma det er mi nada empr esa cont r at ou doi s es t agi ár i os de
engenhar i a mecâni ca ( a mi nha ár ea! ) , pr é- concl udent es, par a aval i ar o
desempenho de ambos, com vi st as a uma f ut ur a ef et i vação no car go de
engenhei r o de pr oj et os. O cr i t ér i o de aval i ação é baseado no númer o de
pr oj et os de novas peças apr esent ados por mês, por cada um del es, em um
per í odo de sei s meses. O r esul t ado obser vado f oi o segui nt e:
FI RMI NO = {3, 8, 12, 15, 3, 1}
RI VELI NO = {6, 7, 8, 8, 7, 6}
Or a, se f or mos cal cul ar a Médi a da pr odução dos doi s est agi ár i os,
obser var emos que ambos t i ver am o mesmo r esul t ado. Senão, vej amos:

(3+ 8+ 12 + 15+ 3+ 1) 42
Médi a ( Fi r mi no) Æ = =7
6 6

(6 + 7 + 8+ 8+ 7 + 6) 42
Médi a ( Ri vel i no) Æ = =7
6 6
Ou sej a, de acor do com a Medi da de Posi ção que anal i samos, ambos t i ver am
um desempenho semel hant e, al cançando a Médi a de 7 pr oj et os/ mês!
Todavi a, se l ançar mos um ol har mai s apur ado sobr e a pr odução de cada
est
mai sagii ár i o, ant
nconst f acie,l mde
ent ef orobser var em
ma que os que
seus r esulot ados
col ega Fi r smi sof
mensai no rt er
eveamum
umadesem
var i penho
ação
de 1 ( um) pr oj et o at é 15 ( qui nze) . Em out r as pal avr as, seus r esul t ados est ão
mai s “di sper sos”, mai s af ast ados em r el ação à Médi a!

Página 10 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.11 de 18
J á no caso do col ega Ri vel i no, est e mant eve um desempenho quase que
const ant e, de modo que sua pr odução mensal var i ou apenas ent r e 6 ( sei s) e 8
( oi t o) pr oj et os! A di sper são ver i f i cada nos r esul t ados dest e úl t i mo
est agi ár i o f oi bem menor , o que conf er e a esse f unci onár i o, nest e exempl o,
uma car act er í st i ca de mai or const ânci a, bast ant e desej ável pel a di r et or i a da
empr esa!
Est a concl usão a que chegamos aci ma não nos s er i a poss í vel pel o mer o
cál cul o das Medi das de Posi ção! Soment e a anál i se das Medi das de Di sper são
nos poder i a t ê- l a f or neci do! Dest ar t e, conf or me j á di ssemos, as Medi das de
Di sper são compl ement am as i nf or mações a r espei t o do conj unt o anal i sado, nos
dando uma vi são mai s compl et a dest e!
Pass emos às pr i mei r as Medi das de Di sper são!
# Ampl i t ude Tot al : ( AT)
A Ampl i t ude Tot al , consi der ada uma Medi da de Di sper são ( a mai s s i mpl es
de t odas) , j á é nossa vel ha conheci da! Foi obj et o de est udo em uma de nossas
pr i mei r as aul as, quando vi mos com det al hes os el ement os de uma Di st r i bui ção
de Fr eqüênci as!
Se puxar mos pel a memór i a, r ecor dar emos que adot amos a pal avr a
“ampl i t ude” como si nôni mo de “t amanho”! ( Lembr am- se?) . Daí , a Ampl i t ude Tot al
r epr esent ar i a o t amanho do conj unt o i nt ei r o! Soment e i ss o!
Em suma: a Ampl i t ude Tot al ser á a di f er ença ent r e o mai or e o menor
el ement o do nosso c onj unt o!
Ampl i t ude Tot al par a um Rol :
Fací l i mo! ( Di spensa at é mai or es coment ár i os! ) .
Exempl o: Consi der emos o conj unt o segui nt e:
{2, 3, 3, 5, 7, 11, 12, 12, 15, 18, 22}
Mai or el ement o = 22
Menor el ement o = 2
Daí : AT = ( 22 – 2) Æ AT=20

Ampl i t ude Tot al par a Dados Tabul ados:


Também sem nenhum segr edo!
Exempl o: Det er mi ne a Ampl i t ude Tot al do conj unt o abai xo:
Xi fi
1 2
3 5
5 7
6 4
8 1
Mai or el ement o = 8
Menor el ement o = 1
Daí : AT = ( 8 – 1) Æ AT=7

Página 11 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.12 de 18
Ampl i t ude Tot al par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
I gual ment e f áci l ! Vej amos o co nj unt o abai xo:
Xi fi
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 8
40 !--- 50 4
50 !--- 60 2
60 !--- 70 1
Mai or el ement o = 70
Menor el ement o = 10
Daí : AT = ( 70 – 10) Æ AT=60
A Ampl i t ude Tot al não é uma boa f or ma par a anal i sar mos a di sper são de um
conj unt o, t endo em vi st a que só l eva em consi der ação os se us val or es
ext r emos, nada i nf or mando acer ca dos demai s el ement os. Tem, por t ant o, est e
f or t e i nconveni ent e!
De f at o, não me r ecor do de nenhuma quest ão de pr ova sol i ci t ando que se
det er mi ne a Ampl i t ude Tot al de um conj unt o. . . Quem sabe não ser á no pr óxi mo
concur so que você i r á pr est ar ? É t or cer par a cai r e par t i r par a o abr aço!

# Desvi o Quar t í l i co ( ou Ampl i t ude Semi - i nt er quar t í l i ca) : Dq


Cal ma, ami gos! Não nos dei xemos ass ust ar pel o nome!
O cál cul o dest a Medi da de Di sper são ser á mui t o f áci l par a nós, que
acabamos de est udar ( no Pont o 21) as Medi das Separ at r i zes! Só t er emos que nos
l embr ar da f ór mul a que def i ne est e Desvi o. E é a segui nt e:
(Q3− Q1)
Dq =
2
Onde: Q3 é o T er cei r o Quar t i l ; e
Q1 é o Pr i mei r o Quar t i l .
Par a t ent ar mos memor i zar com mai s f aci l i dade, t r aduzi r emos Ampl i t ude
I nte rq uart í l i ca como “Ampl i t ude ent r e os Quar t i s ” e ser á cal cul ada apenas
como ( Q3- Q1) . Uma vez que o pr ef i xo “ semi ” i ndi ca “ met ade”, concl uí mos que a
“ Ampl i t ude Semi - I nt er quar t í l i ca” ser á det er mi nada ( como vi mos aci ma) por
[ ( Q3- Q1) /2].
A f or ma de det er mi nação dos Quar t i s – Q3 e Q1 – j á f oi bast ant e
expl i ci t ada na aul a ant er i or ( e no i ní ci o dest a aul a, com a reso l ução dos
exer cí ci os!) .

A pr
i nt er val o opr
comipredade mar ent
eendi do cantr ee os
dest
doia s Medi
val da
or esdesegui
Di sper são– aé M
nt es oedif at
anao subt
de que
r aí dao
do Desvi o Quar t í l i co e a Medi ana somada ao Desvi o Quar t í l i co – abr ange
apr oxi madament e 50% ( ci nqüent a por cent o) dos el ement os do conj unt o! Vamos
vi sual i zar est a pr opr i edade:

Página 12 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.13 de 18

( Md- Dq) Md ( Md+Dq)


50%

Ou sej a, apr
abr ange, a ár eamadam
oxi sob ent
a cur
e, va
50%e do
lim
t iott ada por elesses
al dos ement vosal do ( M
or esconj d- Dq
unt e ( Md+Dq
o! ) Obser vemos)
que est a se t r at a, em r egr a, de uma pr opr i edade de apr oxi mação, e não de
exat i dão! Tant o mai s s e apr oxi mar á da pr eci são quant o mai s pr óxi mo da
si met r i a f or o nosso co nj unt o. Se o conj unt o f or per f ei t ament e si mét r i co,
ent ão a pr opr i edade dei xar á de ser apr oxi mat i va e passar á a ser exat a!
Temos, por t ant o, que o Desvi o Quar t í l i co é uma Medi da de Di sper são que
t oma como el ement o de r ef er ênci a a Medi ana do conj unt o ( e não a Médi a! ) .
Obser vamos ai nda que a anál i se da Di sper são por mei o dest e Desvi o não r ef l et e
o compor t ament o dos el ement os do conj unt o que est ej am aquém do pr i mei r o
quar t i l ( Q1) ou al ém do t er cei r o quar t i l ( Q3) . Em out r as pal avr as, o val or do
Desvi o Quar t í l i co não é i nf l uenci ado pel os val or es ext r emos do conj unt o!

# Desvi o Médi o Absol ut o: DM


Também chamado apenas de Desvi o Médi o, ou Desvi o Absol ut o!

É uma Medi da de Di sper são que t oma como r ef er ênci a par a det er mi nação dos
desvi os ( “af ast ament os”) o val or da Médi a do conj unt o! E a car act er í st i ca
mar cant e dest a Medi da é que ser ão consi der ados os val or es absol ut os dest es
desvi os! Daí o nome “Desvi o Absol ut o”. Vej amos como se cal cul a o DM!
Desvi o Absol ut o par a o Rol :
Ser á det er mi nado da segui nt e manei r a:

DM =
∑ Xi − X
n
Exempl o: Det er mi nemos o Desvi o Absol ut o do conj unt o: {1, 3, 5, 7, 9}

(1+ 3+ 5+ 7 + 9) 25
1º Pass o) Cal cul amos a Médi a do conj unt o: X= = =5
5 5
2º Passo) Const r uí mos o conj unt o dos Desvi os dos el ement os Xi em r el ação à
Médi a:
Xi − X = {− 4,−2,0,2,4}

Página 13 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.14 de 18
3º Pass o) Tomando os val or es do conj unt o aci ma, consi der ar emos agor a apenas
os seus val or es absol ut os, ou sej a, quem est i ver negat i vo passa r á a ser
posi ti vo:
Xi − X = {4,2,0,2,4}
4º Pas so) Agor a, somar emos os val or es do conj unt o aci ma par a chegar mos ao
numer ador da noss a f ór mul a! Ter emos que:

∑ Xi − X = 12
5º Pass o) Fi nal ment e, consi der ando que nosso con j unt o apr esent a 5 el ement os,
ou sej a, n=5, apl i car emos a f ór mul a do Desvi o Médi o Absol ut o, e encont r ar emos
que:

DM =
∑ Xi − X Æ DM =
12
= 2,4 Æ Respost a da Quest ão!
n 5
Desvi o Absol ut o par a Dados Tabul ados:
Ser á det er mi nado por :

DM =
∑ Xi − X . fi
n
Obser vemos que, a t r ansi ção que se ver i f i ca nas f ór mul as do Desvi o
Absol ut o par a as t r ês f or mas de apr esent ação dos dados ( r ol , dados t abul ados
e di st r i bui ção de f r eqüênci as) ser á exat ament e a mesma t r ansi ção que
apr endemos par a as f ór mul as da Médi a de um conj unt o!
Dess e modo, par a chegar mos a est a f ór mul a do DM par a Dados Tabul ados s ó
pr eci samos r epet i r a f ór mul a do r ol e mul t i pl i car mos por f i o numer ador!
Façamos um exempl o.
Exempl o: Cal cul ar o Desvi o Absol ut o do conj unt o abai xo:
Xi fi
1 1
2 2
3 3
4 2
5 1
1º Pass o) Det er mi nar emos o val or da Médi a do conj unt o. Par a t ant o,
const r ui r emos a col una ( Xi . fi ) . Ter emos:
Xi fi Xi . fi
1 1 1
2 2 4
3 3 9
4 2 8
5 1 5
n=9 27
Ai nda dent r o do 1º pass o, apl i car emos a f ór mul a da Médi a par a Dados
Tabul ados, e encont r ar emos:

Página 14 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.15 de 18

X=
∑ Xi. fi Æ Daí : X =
27
Æ E: X =3
n 9

2º Passo) Const r ui r emos a col una Xi - X :


Xi fi Xi . fi Xi - X
1 1 1 -2
2 2 4 -1
3 3 9 0
4 2 8 1
5 1 5 2
n=9 27
3º Pass o) Const r ui r emos a col una do módul o | Xi - X | . Quem er a negat i vo f i car á
posi t i vo! Fi car emos com:
Xi fi Xi . fi Xi - X | Xi - X |
1 1 1 -2 2
2 2 4 -1 1
3 3 9 0 0
4 2 8 1 1
5 1 5 2 2
n=9 27

4º Passo) Const r ui r emos a col una | Xi - X | . f i


Ter emos:
Xi fi Xi . fi Xi - X | Xi - X | | Xi - X | . f i
1 1 1 -2 2 2
2 2 4 -1 1 2
3 3 9 0 0 0
4 2 8 1 1 2
5 1 5 2 2 2
n=9 27 8
5º Pass o) Apl i car emos, f i nal ment e, a f ór mul a do Desvi o Absol ut o! Ter emos:

DM =
∑ Xi − X . fi Æ DM =
8
Æ E: DM = 0,89 Æ Respost a da Quest ão!
n 9

Desvi o Absol ut o par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:


Ser á det er mi nado por :

DM = ∑ PM − X . fi
n
Mai s uma vez se r epet i u a mesma t r ansi ção obser vada nas f ór mul as da
Médi a! Ao passar mos à f ór mul a do DM par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,

Página 15 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.16 de 18
dei xamos de t r abal har com val or es i ndi vi dual i zados ( Xi ) e passa mos a
t r abal har com Cl asses , de modo que não há mai s que se f al ar em Xi , mas em
Pont o Médi o ( PM) , que é o l egí t i mo r epr esent ant e de cada cl asse!
Exempl o: Det er mi nemos o DM par a o conj unt o abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 3
40 !--- 50 2
1ºPass o) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o! Or a, pr oposi t adament e eu j á
f or neci um conj unt o que não t omass e mui t o o noss o t empo. Todos enxer gar am?
Est amos di ant e de uma Di st r i bui ção Si mét r i ca! ( Lembr am- se da Técni ca do
El evador ? Vi de Pont o 10! ) .
Dessa f or ma, pel a Di ca de Our o da Médi a e sem necess i t ar de nenhum
cál cul o, sabemos que a Médi a ser á o Pont o Médi o da Cl asse I nt er medi ár i a!
Nest e caso, t er emos:
X = 25
2º Pass o) Const r ui r emos a col una dos Pont os Médi os:
Xi fi PM
0 !--- 10 2 5
10 !--- 20 3 15
20 !--- 30 5 25
30 !--- 40 3 35
40 !--- 50 2 45

3º Pass o) Const r ui r emos a col una PM- X :


Xi fi PM PM- X
0 !--- 10 2 5 - 20
10 !--- 20 3 15 - 10
20 !--- 30 5 25 0
30 !--- 40 3 35 10
40 !--- 50 2 45 20

4º Pass o) Agor a, const r ui r emos a col una do módul o | PM - X | . O ef ei t o, j á


sabemos: val or es ant es negat i vos f i car ão posi t i vos! Ter emos:
Xi fi PM PM- X | PM- X |
0 !--- 10 2 5 - 20 20
10 !--- 20 3 15 - 10 10
20 !--- 30 5 25 0 0
30 !--- 40 3 35 10 10
40 !--- 50 2 45 20 20

Página 16 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.17 de 18

5º Passo) Const r ui r emos a col una | PM- X | . f i :


Xi fi PM PM- X | PM- X | | PM- X | . f i
0 !--- 10 2 5 - 20 20 40
10 !--- 20 3 15 - 10 10 30
20 !--- 30 5 25 0 0 0
30 !--- 40 3 35 10 10 30
40 !--- 50 2 45 20 20 40
n=15 140
6º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Desvi o Absol ut o. Ter emos:

DM = ∑ PMn− X . fi Æ Daí : DM = 140


15
Æ E: DM = 9,33 Æ Respost a!

De t eor i a por hoj e j á é o suf i ci ent e! Mesmo por que j á são t r ês e qui nze
da “madr uga”. . . Al ém do que, como j á di ss e ant es, esse ass unt o Medi das de
Di sper são não ser á est udado de uma só vez .
Poss o di zer - l hes que as Medi das mai s “ i nt er essant es” ai nda est ão por
vi r , e são j ust ament e o Desvi o- Padr ão e a Var i ânci a – ambas campeãs de
audi ênci a nas pr ovas de concur so!
Só par a não per der mos o cost ume, seguem par a vocês se d i ver t i r em um
pouco em casa, os nossos. . .
. . . EXERCÍ CI OS DE HOJ E
01. Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do Desvi o Quar t í l i co e do
Desvi o Médi o Absol ut o:
Xi fi
15 !--- 15
0 !--- 30 4
13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
02. Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 2 ( A pr ova mai s r ecent e de AFRF! ! ) .
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci as seg ui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 5 ! - - - 39, 5 4
39, 5 ! - - - 49, 5 8
49, 5 ! - - - 59, 5 14
59, 5 ! - - - 69, 5 20
69, 5 ! - - - 79, 5 26
79, 5 ! - - - 89, 5 18
89, 5 ! - - - 99, 5 10

Página 17 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.18 de 18
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao Desvi o Absol ut o Médi o do at r i but o X:
a) 16, 0
b) 17, 0
c) 16, 6
d) 18, 1
e) 13, 0

Vocês vi r am que na pági na 10 ( dez) da aul a de hoj e, quando est ava


expl i cando com um exempl o pr át i co a i déi a do que ser i am as Medi das de
Di sper são, eu ut i l i zei aquel es doi s nomes: Fi r mi no e Ri vel i no! E não f oi
mer o acaso! Fi r mi no e Ri vel i no são doi s dos meus mel hor es ami gos!
Engenhei r os Mecâni cos c omo eu, e que dur ant e al guns anos bat al har am
comi go na boa e vel ha UFC ( Uni ver si dade Feder al do Cear á) com os Cál cul os
e Fí si cas da vi da. . . Vel hos t empos aquel es!
Apesar dos noss os oi t o anos de f or mados, a ami zade e o companhei r i smo
per manecer am! Um abr aço f or t í ssi mo a esses do i s guer r ei r os e i r mãos! Ao
Fi r mi no, Al essandr a e ao pequeno Fel i pe e ao Ri vel i no, Sandr a e à pequena
Cecí l i a é dedi cada est a aul a de hoj e! Fi quem com Deus e at é a pr óxi ma!

Página 18 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 1 de20
MEDI DAS DE DI SPERSÃO – PARTE 02
Ol á, ami gos! Todos bem? Esper o que si m! Hoj e, cont i nuar emos nosso est udo
acer ca das Medi das de Di sper são. Como é noss o cost ume, i ni ci ar emos est a aul a com
a r esol ução dos exer cí ci os que f i car am da úl t i ma. Esper o que t enham consegui do
f azê- l os sem mai or es di f i cul dades! Vamos a el es. . .
01. Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do Desvi o Quar t í l i co e do Desvi o
Médi o Absol ut o:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
45 !--- 60
30 45 15
10
60 !--- 75 6
Sol . :
a) Desvi o Quar t í l i co:
Col oquei est e conj unt o pr oposi t adament e, por que j á o haví amos t r abal hado na
aul a de Medi das Separ at r i zes, e encont r amos par a el e os val or es do Pr i mei r o
Quar t i l ( Q1) , Ter cei r o Quar t i l ( Q3) , Pr i mei r o Deci l ( D1) e Nono Deci l ( D9) . Est es
val or es f or am encont r ados l ogo no i ní ci o da úl t i ma aul a ( Pont o 22) ! Quem qui ser ,
é só dar uma conf er i da!
Dest ar t e, det er mi namos que, par a o conj unt o aci ma: Q1=24, 2 e Q3=51, 0. Daí ,
par a cal cul ar mos o va l or do Desvi o Quar t í l i co, só t er emos ent ão que apl i car a
f ór mul a segui nt e:

(Q3− Q1)
Dq =
2
E t er emos que:

(Q3− Q1) (51− 24,2) (26,5)


Dq = Æ Dq = Æ Dq = Æ E: Dq=13, 25
2 2 2
b) Desvi o Médi o Absol ut o:
Par a achar mos o DM, t er emos apenas que per cor r er aquel es pass os que
apr endemos na aul a pass ada. São os s egui nt es:
1º Pas so) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o!
Par a i ss o, só par a não per der mos a opor t uni dade, vamos ut i l i z o Mét odo da
Var i ável Tr ansf or mada, cuj o pr i mei r o pass o é const r ui r a col una dos Pont os
Médi os. Ter emos:
Xi fi PM
0 !--- 15 4 7, 5
15 !--- 30 13 22, 5
30 !--- 45 15 37, 5
45 !--- 60 10 52, 5
60 !--- 75 6 67, 5

Página 1 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 2 de20
Daí , na seqüênci a, const r ui r emos a Col una de Tr ansf or mação! Ter emos:
Xi fi PM ( PM- 7, 5) =Yi
15
0 !--- 15 4 7, 5 0
15 !--- 30 13 22, 5 1
30 !--- 45 15 37, 5 2
45 !--- 60 10 52, 5 3
60 !--- 75 6 67, 5 4
Agor a, const r ui r emos a col una do ( Yi . f i ) . Fi car emos com:
Xi fi PM (P M-7 , 5)=Yi Yi . f i
0 !--- 15 4 7, 5 150 0
15 !--- 30 13 22, 5 1 13
30 !--- 45 15 37, 5 2 30
45 !--- 60 10 52, 5 3 30
60 !--- 75 6 67, 5 4 24
n=48 97
Daí , apl i car emos a f ór mul a par a det er mi nar mos a Médi a da Var i ável
Tr ansf or mada. Ter emos:

Y=
∑ Yi. fi Æ Daí : Y=
97
Æ E: Y = 2,02
n 48
Agor a, descr ever emos os Cami nhos de I da e de Vol t a , que ut i l i zamos par a sai r
da var i ável or i gi nal Xi e chegar mos à var i ável t r ansf or mada Yi . Ter emos o
segui nt e:
Cami nho de I da

1º) ( - 7, 5) e 2º) ( ÷15)


X =? Xi Yi Y = 2, 02

2º) ( +7, 5) e 1º ) ( x15)


Cami nho de Vol t a

Fi nal ment e, per cor r endo o Cami nho de Vol t a, a par t i r do val or da Var i ável
Tr ansf or mada, r ecor dando sempr e a Médi a é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações,
chegar emos ao val or da Médi a da Var i ável Or i gi nal . Ter emos:
1º) ( x15) Æ 2, 02x15=30, 30 e 2º) ( +7, 5) Æ 30, 30+7, 5=37, 8
Daí : X = 37, 8

2º Pass o) Const r ui r emos a col una ( PM- X ) :


Xi fi PM PM- X
15
0 !--- 15
30 13
4 22,
7, 5 - 15,
30, 3
30 !--- 45 15 37, 5 -0,3
45 !--- 60 10 52, 5 14, 7
60 !--- 75 6 67, 5 29, 7
n=48
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 3 de20

Página 2 de20
3º Pass o) Const r ui r emos a col una | PM- X | :
Xi fi PM PM- X | PM- X |
0 !--- 15 4 7, 5 - 30, 3 30, 3
15 !--- 30 13 22, 5 - 15, 3 15, 3
30 !--- 45 15 37, 5 -0,3 0, 3
45 !--- 60 10 52, 5 14, 7 14, 7
60 !--- 75 6 67, 5 29, 7 29, 7
n=48

4º Pass o) Const r uí mos a col una {| PM- X |. fi }:


Xi fi PM PM- X | PM- X | | PM- X |.fi
0 !--- 15 4 7, 5 - 30, 3 30, 3 121, 20
15
30 !---
!--- 30
45 13
15 22,
37, 5
5 - 15,
-0,33 15,
0, 3
3 198,
4, 90
50
45 !--- 60 10 52, 5 14, 7 14, 7 147, 0
60 !--- 75 6 67, 5 29, 7 29, 7 178, 20
n=48 90, 3 649, 80
5º Passo) Apl i camos a f ór mul a do DM par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:

DM =
∑ PM − X . fi Æ Daí : DM =
649,80
Æ E: DM = 13,54 Æ Respost a!
n 48
02. Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 2 ( A pr ova mai s r ecent e de AFRF! ! ) .
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de t amanho
100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as
segui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 5 ! - - - 39, 5 4
39, 5 ! - - - 59,
49, 49, 5 8
14
59, 5 ! - - - 69, 5 20
69, 5 ! - - - 79, 5 26
79, 5 ! - - - 89, 5 18
89, 5 ! - - - 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao Desvi o Absol ut o Médi o do at r i but o X:
a) 16, 0
b) 17, 0
c) 16, 6
d) 18, 1
e) 13, 0
Sol . : Não t em nem o que pensar : Bast a segui r mos os pass os j á conheci dos!
1º Pas so) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o!
Novament e, i r emos apl i car o Mét odo da Var i ável Tr ansf or mada! Escl ar eço que o
val or da Médi a j á havi a si do sol i ci t ado em out r a quest ão dest a pr ova, de f or ma
que est Por
pr ova! a nossa
pr i mreiesol
r o, ução
consti rr ui
á ri em
mplosi car , lna
a co unaver dade,
dos Pontna
os sol ução
Médi os. de
Terduas
emos,quest ões da
ent ão:

ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 4 de20
Cl asse s fi PM
29, 5 ! - - - 39, 5 4 34, 5
39, 5 ! - - - 49, 5 8 44, 5

Página 3 de20
49, 5 !--- 59, 5 14 54, 5
59, 5 !--- 69, 5 20 64, 5
69, 5 !--- 79, 5 26 74, 5
79, 5 !--- 89, 5 18 84, 5
89, 5 !--- 99, 5 10 94, 5
Na seqüênci a, const r ui r emos a Col una de Tr ansf or mação! Fi car emos com:
Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) =Yi
10
29, 5 !--- 39, 5 4 34, 5 0
39, 5 !--- 49, 5 8 44, 5 1
49, 5 !--- 59, 5 14 54, 5 2
59, 5 !--- 69, 5 20 64, 5 3
69, 5 !--- 79, 5 26 74, 5 4
79,
89, 5
5 !! -- -- -- 89,
99, 5
5 18
10 84, 5 5
6
94, 5

Fei t o i st o, const r ui r emos a col una do ( Yi . f i ) . Ter emos:


Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) =Yi Yi . f i
10
29, 5 !--- 39, 5 4 34, 5 0 0
39, 5 !--- 49, 5 8 44, 5 1 8
49, 5 !--- 59, 5 14 54, 5 2 28
59, 5 !--- 69, 5 20 64, 5 3 60
69, 5 !--- 79, 5 26 74, 5 4 104
79, 5 !--- 89, 5 18 84, 5 5 90
89, 5 !--- 99, 5 10 94, 5 6 60
n=100 350
Dando cont i nui dade, apl i car emos a f ór mul a par a det er mi nação da Médi a da
Var i ável Tr ansf or mada. Fi car emos com:

Y=
∑ Yi. fi Æ Daí : Y=
350
Æ E: Y = 3,50
n 100
Fei t o i st o, descr ever emos os Cami nhos de I da e de Vol t a , da Var i ável
Or i gi nal par a a Var i ável Tr ansf or mada. Ter emos:
Cami nho de I da
1º) ( - 34, 5) e 2º) ( ÷10)
X =? Xi Yi Y = 3, 50

2º ) ( +34, 5) e 1º) ( x10)


Cami nho de Vol t a

Página 4 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 5 de20

Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a, a par t i r do val or da Var i ável
Tr ansf or mada, e l embr ando- nos das pr opr i edades da Médi a, t er emos:
1º) ( x10) Æ 3, 50x10=35, 0 e 2º) ( +34, 5) Æ 35+34, 5=69, 5

Daí : X = 69, 5

2º Pass o) Const r ui r emos a col una ( PM- X ) :


Cl asse s fi PM PM- X
29, 5
39, 5 !! -- -- -- 39, 5
49, 5 4
8 34, 5
44, 5 -- 25
35
49, 5 !--- 59, 5 14 54, 5 - 15
59, 5 !--- 69, 5 20 64, 5 -5
69, 5 !--- 79, 5 26 74, 5 5
79, 5 !--- 89, 5 18 84, 5 15
89, 5 !--- 99, 5 10 94, 5 25
n=100

3º Pass o) Const r ui r emos a col una | PM- X | :


Cla sses fi PM PM- X | PM- X|
29, 5 ! - - - 39, 5 4 34, 5 - 35 35
39, 5 ! - - - 49, 5 8 44, 5 - 25 25
49, 5 ! - - - 59, 5 14 54, 5 - 15 15
59, 5 ! - - - 69, 5 20 64, 5 -5 5
69, 5 ! - - - 79, 5 26 74, 5 5 5
79, 5 ! - - - 89, 5 18 84, 5 15 15
89, 5 ! - - - 99, 5 10 94, 5 25 25
n=100

4º Pass o) Const r uí mos a col una {| PM- X |. fi }:


Cl asse s fi PM PM- X | PM- X | |PM - X |.fi
29, 5 ! - - - 39, 5 4 34, 5 - 35 35 140
39, 5 ! - - - 49, 5 8 44, 5 - 25 25 200
49, 5 ! - - - 59, 5 14 54, 5 - 15 15 210
59, 5 ! - - - 69, 5 20 64, 5 -5 5 100
69, 5 ! - - - 79, 5 26 74, 5 5 5 130
79, 5 ! - - - 89, 5 18 84, 5 15 15 270
89, 5 ! - - - 99, 5 10 94, 5 25 25 250
n=100 1300

5º Passo) Apl i camos a f ór mul a do DM par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:

DM =
∑ PM − X . fi Æ Daí : DM = 1300 Æ E: DM = 13,00 Æ Respost a!
n 100

Página 5 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 6 de20
E aí , meus ami gos? Consegui r am f azer as quest ões aci ma, sem pr obl emas?
Fácei s, não é ver dade? Ok!
Agor a, avançar emos no conheci ment o das Medi das de Di sper são, com o est udo de
uma das mai s i mpor t ant es e mai s exi gi das em pr ovas de concur sos: o Desvi o- Padr ão.
Vamos a el e!
# DESVI O- PADRÃO: S
O Desvi o Padr ão ser á desi gnado pel a l et r a S ( mai úscul a) . É uma Medi da de
Di sper são que, da mesma f or ma que o Desvi o Médi o Absol ut o, t ambém t oma como val or
de r ef er ênci a a Médi a Ar i t mét i ca do conj unt o.
Lembr ar - nos- emos que, enquant o o Desvi o Médi o Absol ut o ( DM) é a “medi da do
módul o”, o Desvi o Padr ão ser á a “medi da da r ai z quadr ada”: a úni ca f ór mul a do
nosso cur so em que apar ecer á a r ai z quadr ada!
Vej amos como cal cul ar emos o S par a as di f er ent es f or mas de apr esent ação de
um conj unt o.
Æ Desvi o Padr ão par a o Rol :
No caso do r ol , apl i car emos a se gui nt e f ór mul a:

∑ (Xi − X )
2

S=
n

Per cebamos que nest a f ór mul a do Desvi o Padrão – do mesmo modo que ocor r e
par a o Desvi o Absol ut o – sur ge a necessi dade de conhecer mos a Médi a do conj unt o,
par a cal cul ar mos os desvi os em t or no dest a. Est e ref er i do desvi o é r epr esent ado
por ( Xi - X ) .
Vamos a um exempl o:
Exempl o) Det er mi nar o Desvi o Padr ão par a o segui nt e conj unt o:
A = {1, 2, 2, 4, 6, 9}
Pr el i mi nar ment e, obser vamos que noss o conj unt o A di spõe de 6 el ement os, ou sej a,
t er emos nesse caso que n=6.
1º Pas so) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o:

(1+ 2 + 2 + 4 + 6 + 9) 24
X= = =4
6 6

2º Pass o) Const r ui r emos o Conj unt o dos Desvi os em t or no da Médi a cal cul ada:

Xi - X ={( 1- 4) , ( 2- 4) , ( 2- 4) , ( 4- 4) , ( 6- 4) , ( 9- 4) }

Daí : Xi - X ={- 3, - 2, - 2, 0, 2, 5}
3º Pass o) Const r ui r emos o conj unt o do quadr ado dos desvi os em t or no da Médi a, e
det er mi namos seu somat ór i o:

(X i - X ) 2={( - 3) 2, (-2) 2
, (-2) 2
, (0) 2
, (2) 2
, (5) 2
}

ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 7 de20

Página 6 de20
Logo: ( Xi - X ) 2={9, 4, 4, 0, 4, 25} Æ Daí : ∑ (Xi − X ) = 46
2

4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Desvi o Padr ão:

∑ (Xi − X )
2
46
S= Æ S= = 7,67 Æ Daí : S=2, 77 Æ Respost a!
n 6

# Fat or de Cor r eção de Bess el :


Far emos aqui uma r essal va i mpor t ant í ss i ma: est a f ór mul a aci ma apr esent ada
par a o Desvi o Padr ão de um r ol soment e ser á empr egada no caso de est ar mos
t r abal hando, em nossa quest ão, com a popul ação do conj unt o.
t r abalEst
haramos
comt odos
doi sr ecor dados
t i pos de ( est
esper
udoo! )di que,
st i ntem
os: umao pesqui
est udosa por
est at ícenso
st i ca, epodemos
o por
amost r agem. Vi mos i ss o no Pont o 02 ( Pr i mei r os Concei t os) . De f or ma que, no censo
t r abal hamos consi der ando t oda a popul ação do conj unt o; enquant o i ss o, na
amost r agem, apenas u m subconj unt o do tod o (co m car acterí st i ca de
r epr esent at i vi dade) ser á anal i sada.
Dest ar t e, quando o enunci ado sol i ci t ar que det er mi nemos o Desvi o Padr ão de
um conj unt o, t er emos essa pr i mei r a pr eocupação: ver i f i car se nel e est ar á
r epr esent ada t oda a popul ação ou apenas uma amost r a!
A r egr a é si mpl es: se a quest ão não f al ar em amost r a, ent ender emos que
est amos di ant e da popul ação!
Vi mos al gumas quest ões cuj o enunci ado r evel a, às vezes at é mesmo sem usar a
pal avra amost r a, que est amos di ant e de uma par t e apenas do t odo.
Vej amos um exempl o ext r aí do de uma quest ão que f oi t r abal hada por nós no
i ní ci o dest a aul a:
“Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 2
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de t amanho
100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos , pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as
segui nt e: . . . ”
Est e enunci ado expl i ci t ou a pal avr a amost r a, mas devemos est ar at ent os ( e
mui t o! ) às ent r el i nhas da quest ão, quando as i nf or mações r el evant es não nos f or em
f or neci das de f or ma expr essa!
Bem, par a uma quest ão como est a aci ma, se o enunci ado det er mi nar o cál cul o
do Desvi o Padr ão, a nossa f ór mul a convenci onal ( par a uso da popul ação) sof r er á
uma l i gei r a modi f i cação – o f at or de cor r eção de Bessel - , de modo que passar emos
a ut i l i zar a segui nt e f ór mul a:

∑ (Xi − X )
2

S=
n− 1

Obser vemos que o denomi nador da f ór mul a convenci onal ( par a popul ação) ganhou
um “menos 1” no denomi nador !
Ent ão, par a não dei xar nenhum r esquí ci o de dúvi da, r esumi mos novament e:
Desvi o Padr ão de um r ol , consi der ando t oda a popul ação:

ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 8 de20

Página 7 de20
∑ (Xi − X )
2

S=
n
Desvi o Padr ão de um r ol , consi der ando apenas uma amost r a:

∑ (Xi − X )
2

S=
n− 1

Vej amos agor a uma quest ão mui t o si mpl es, de um concur so pass ado, par a
sent i r mos a i mpor t ânci a dest e “f at or de cor r eção de Bessel ” na det er mi nação do
r esul t ado:
( AFC- 94) Ent r e os f unci onár i os de um ór gão do gover no, f oi r et i r ada uma amost r a
de dez i ndi ví duos. Os númer os que r epr esent am as ausênci as ao t r abal ho
r egi st r adas par a cada um del es, no úl t i mo ano, são: 0, 0, 0, 2, 2, 2, 4, 4, 6 e
10. Sendo ass i m, o val or do desvi o padr ão dest a amost r a é:
a) 3 b) 9 c) 10 d 30
Sol . : Obser vemos que o enunci ado f al ou, expr ess ament e, que os dados apr esent ados
f azem par t e de uma amost r a. Daí , f oi sol i ci t ado que det er mi nemos o val or do
Desvi o Padr ão!
Nesse ca so, não nos r est a qual quer dúvi da! Apl i car emos a f ór mul a cor r i gi da
pel o f at or de Bessel ( com “menos 1” no denomi nador ! ) . Ou sej a, usar emos o
segui nt e:
∑ (Xi − X )
2

S=
n− 1
1º Pass o) Det er mi namos a Médi a do conj unt o:

X = (0 + 0 + 0 + 2+ 2 + 2 + 4 + 4 + 6 + 10) = 30 = 3,0
10 10

2º Pass o) Const r uí mos o conj unt o dos desvi os (X i - X ) :

(X i - X ) ={( 0- 3) , ( 0- 3) , ( 0- 3) , ( 2- 3) , ( 2- 3) , ( 2- 3) , ( 4- 3) , ( 4- 3) , ( 6- 3) , ( 10- 3) }

(X i - X ) ={(- 3), (- 3), (- 3), (- 1), (- 1), (- 1), (1 ), (1 ), (3 ), (7 )}

3º Pass o) Const r uí mos o conj unt o do quadr ado dos desvi os (X i - X ) 2 e det er mi namos
seu somat ór i o:

(X i - X ) 2={( - 3) 2,(-3) 2
,(-3) 2
,(-1) 2
,(-1) 2
,(-1) 2
,(1) 2,(1) 2,(3) 2,(7) 2}

(X i - X ) 2={9, 9, 9, 1, 1, 1, 1, 1, 9, 49}

Daí : (X i - X ) 2= 90

Página 8 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 9 de20
4º Passo) Ver i f i cando que est e conj unt o t em 10 el ement os, ou sej a, n=10,
apl i car emos a f ór mul a cor r i gi da do Desvi o Padr ão:

∑ (Xi − X )
2
90 90
S= Æ S= Æ S= Æ S = 10 Æ Respost a da Quest ão!
n− 1 (10 − 1) 9

Nossa r espost a – co r r et a - cor r esponde ao gabar i t o “C” das opções!


Agor a obser vemos o seg ui nt e: se, por acaso, não nos at i véss emos ao f at o de
est ar mos t r abal hando com uma amost r a, e não nos l embr áss emos de que dever í amos
t r abal har , na f ór mul a, com o f at or de cor r eção de Besse l , encont r ar í amos a
segui nt e sol ução:

∑ (Xi − X )
2
90
S= Æ S= Æ S= 9 Æ Respost a Er r ada! ( gabar i t o “B”)
n 10
Fi co pensando com meus bot ões, quant a gent e er r ou ess a quest ão pensando t er
acer t ado. . . ! Conosco não há mai s qual quer r i sco de i sso v i r a ocor r er !
Æ Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados:
Nest e cas o, a f ór mul a adot ada obedecer á àquel a mesma t r ansi ção obser vada
par a as f ór mul as da Médi a! Est amos l embr ados? Repet i r emos a f ór mul a do r ol , e
mul t i pl i car emos o numer ador por f i . Apenas i ss o! Fi car emos com:

∑ (Xi − X ) . fi
2

S=
n

Vamos a um exempl o pr át i co.


Exempl o) Det er mi ne o Desvi o Padr ão do conj unt o abai xo:
Xi fi
1 2
2 3
3 3
4 2
5 1
n=10
Como passo p r el i mi nar , j á ver i f i camos que o conj unt o t em 10 el ement os, ou sej a,
n=10. Nat ur al ment e, r ecor damos que par a descobr i r est e n só pr eci samos s omar a
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i !
1º Pass o) Cal cul ar emos a Médi a do conj unt o:

Par a t ant o, const r ui r emos a col una do ( Xi . fi ) !

Página 9 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 10 de 20

Xi fi Xi . fi
1 2 2
2 3 6
3 3 9
4 2 8
5 1 5
n=10 30
Daí , apl i car emos a f ór mul a da Médi a par a Dados Tabul ados. Ter emos:

X=
∑ ( Xi. fi ) Æ Daí : X =
30
Æ E: X = 3,0
n 10

2º Pass o) Const r ui r emos a col una dos desvi os (X i - X ) :


Xi fi (X i - X )
1 2 - 2 ( =1- 3)
2 3 0 ( =3- 3)
3 3 0 ( =3- 3)
4 2 1 ( =4- 3)
5 1 2 ( =5- 3)
n=10

3º Pass o) Const r ui r emos a col una do quadr ado dos desvi os (X i - X ) 2:


Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2
1 2 -2 4
2 3 0 0
3 3 0 0
4 2 1 1
5 1 2 4
n=10

4º Pass o) Const r uí mos a col una {( Xi - X ) 2.fi} e det er mi nar emos s eu somat ór i o:
Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2 (X i - X ) 2. f i
1 2 -2 4 8
2 3 0 0 0
3 3 0 0 0
4 2 1 1 2
5 1 2 4 4
n=10 14

5º Pass o) Apl i camos a f ór mul a convenci onal do Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados:

∑ (Xi − X ) . fi
2
14
S= Æ S= Æ S = 1,4 Æ S = 1,4 Æ S = 1,18 Æ Respost a!
n 10

Página 10 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 11 de 20
# Fat or de Cor r eção de Bess el par a Dados Tabul ados:
Tudo o que f oi di t o acer ca do f at or de cor r eção de Bessel par a o r ol se
apl i car á – anal ogament e – par a os Dados Tabul ados!
Ou sej a, se o enunci ado i nf or mar – expr essa o u i mpl i ci t ament e – que o
conj unt o apr esent ado consi st e em uma amost r a, o denomi nador da f ór mul a
convenci onal sof r er á a cor r eção do f at or de Bessel , qual sej a, apar ecer á um
“menos 1” no denomi nador!
Em suma:
Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados, consi der ando t oda a popul ação:
2
Xi − X . fi
S=
∑( n )
Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados, consi der ando apenas uma amost r a:
∑ (Xi − X ) . fi
2

S=
n− 1

Façamos um exempl o:
Exempl o) Det er mi ne o Desvi o Padr ão amost r al do conj unt o abai xo:
Xi fi
1 2
2 3
3 3
4 2
5 1
n=10
Sol . : Ei s aí uma out r a manei r a de o enunci ado “r evel ar ” que o conj unt o
apr esent ado consi st e um uma amost r a! Cl ar o: a pal avr a “amost r al ” r ef er e- se à
“amost r a”. Se a quest ão est á pedi ndo o “Desvi o Padr ão Amost r al ” não nos r est a
qual quer dúvi da: ut i l i zar emos a f ór mul a do Desvi o Padr ão, cor r i gi da pel o f at or de
Bessel !
Como est es dados são os mesmos que ut i l i zamos no exempl o ant er i or , f i ca
ent endi do que segui r emos t odos os passos j á descr i t os na r esol ução apr esent ada, à
exceção do úl t i mo, uma vez que aqui a noss a f ór mul a ser á out r a!
Daí , ut i l i zando- nos dos r esul t ados j á encont r ados, passar emos ao passo
der r adei r o, de apl i cação da f ór mul a conveni ent e a est e enunci ado. Ter emos:

∑ (Xi − X ) . fi
2
14 14
S= Æ S= Æ S= Æ S = 1,55 Æ S = 1,25 Æ Respost a!
n− 1 10− 1 9

Apr
ser ovei
ão ast ando o ensej
que cham ar emo,osexpl i coór que
de “f mul asestconvenci
as f ór mul as s”
onai t odas que est
do Desvi amosão!
o Padr aprAtesent
é o ando
fi m
dest a aul a ( acr edi t o) , est ar emos sendo apr esent ados a “f ór mul as al t er nat i vas”
par a a det er mi nação do S. Ver emos t ambém as ( i mpor t ant í ss i mas) Pr opr i edades do
Desvi o Padr ão, sem cuj o conheci ment o não

Página 11 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 12 de 20
t er emos condi ções de r esol ver as quest ões mai s r ecent es el abor adas pel a ESAF!
Vamos em f r ent e!
Æ Desvi o Padr ão par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:

Novament e obser var emos aqui a t r ansi ção que se dá nas f ór mul as da Médi a. Ou
sej a, quando t r abal hamos com Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, dei xamos de l ado os
el ement os i ndi vi duai s Xi e passamos a co nsi der ar as Cl ass es! Dest ar t e, não mai s
i r á const ar em nossa f ór mul a o Xi ( el ement o i ndi vi dual ) , mas, em seu l ugar ,
sur gi r á o PM ( Pont o Médi o) , o qual é o l egí t i mo r epr esent ant e de cada cl asse!
Em suma: par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, r epet i r emos a f ór mul a dos Dados
Tabul ados, e t r ocar emos Xi por PM. Ter emos o segui nt e:
2

S= ∑ (PM n− X ) . fi
# Fat or de Cor r eção de Besse l par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Da mesma f or ma que ocor r eu com o conj unt o apr esent ado sob a f or ma de r ol e
de Dados Tabul ados, na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as t ambém haver á a cor r eção de
Bess el – com o acr ésc i mo de “menos 1” no denomi nador – sempr e que o enunci ado
suger i r que est amos t r abal hando com uma amost r a!
Em suma, t er emos:
Desvi o Padr ão para Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, consi deran do t oda a popul ação:

∑ (PM − X ) . fi
2

S=
n

Desvi o Padrão pa r a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, consi der ando apenas uma amost r a:
∑ (PM − X ) . fi
2

S=
n−1

Façamos um exempl o:
Exempl o) Det er mi nar o Desvi o Padr ão do conj unt o abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 1
10 !--- 20 2
20 !--- 30 5
30 !--- 40 2
40 !--- 50 1
1º Pass o) Det er mi nar a Médi a do conj unt o:
Nest e exempl o, pr oposi t adament e ( par a ganhar mos t empo) , usamos uma
Di st r i bui ção Si mét r i ca ( esper o que t odos t enham enxer gado! ) , de modo que sem
necessi t ar nenhuma cont a, j á podemos af i r mar – c at egor i cament e – que:

X = 25

Página 12 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 13 de 20
Que é o PM da cl ass e i nt er medi ar i a!
2º Pass o) Const r ui r emos a col una dos Pont os Médi os:
Xi fi PM
0 !--- 10 1 5
10 !--- 20 2 15
20 !--- 30 5 25
30 !--- 40 2 35
40 !--- 50 1 45

3º Pass o) Const r ui r emos a col una dos desvi os ( PM- X ) :


Xi fi PM ( PM- X )
0 !--- 10 1 5 - 20
10 !--- 20 2 15 - 10
20 !--- 30 5 25 0
30 !--- 40 2 35 10
40 !--- 50 1 45 20

4º Pass o) Const r ui r emos a col una do quadr ado dos desvi os ( PM- X ) 2:
Xi fi PM ( PM- X ) ( PM- X ) 2
0 !--- 10 1 5 - 20 400
10 !--- 20 2 15 - 10 100
20 !--- 30 5 25 0 0
30 !--- 40 2 35 10 100
40 !--- 50 1 45 20 400
2
5º Pass o) Const r uí mos a col una {( PM- X ) .fi} e det er mi nar emos s eu somat ór i o:
Xi fi PM ( PM- X ) ( PM- X ) 2 ( PM- X ) 2. f i
0 !--- 10 1 5 - 20 400 400
10 !--- 20 2 15 - 10 100 200
20 !--- 30 5 25 0 0 0
30 !--- 40 2 35 10 100 200
40 !--- 50 1 45 20 400 400
n=11 1200
6º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Desvi o Padr ão:

∑ (PM − X ) . fi
2
1200
S= Æ S= Æ S = 109,09 Æ E: S = 10,44 Æ Respost a!
n 11

Obser vemos que, caso est e mesmo enunci ado nos i nf or mass e que os dados dest e
conj unt o são r epr esent at i vos de uma amost r a, não poder í amos nos esquecer de
al t er ar a f ór mul a padr ão, usando o f at or de cor r eção de Bessel ! Dest ar t e,
consi der ando est a hi pót ese, ou sej a, supondo que a quest ão i ndagou o val or do S,
af i r mando t r at ar - se o nosso con j unt o de uma amost r a, t er í amos como r esul t ado o
segui nt e:

Página 13 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 14 de 20

∑ (PM − X ) . fi
2
1200
S= Æ S= Æ S = 120,00 Æ E: S = 10,95 Æ Respost a!
n− 1 10

# Fór mul as Desenvol vi das do Desvi o Padr ão:


At é ess e moment o, as f ór mul as aci ma apr esent adas – par a r ol , dados t abul ados
e di st r i bui ção de f r eqüênci as – r epr esent am o que chamar emos de f ór mul as
r eduzi das do Desvi o Padr ão .
Obser vemos novament e nossas f ór mul as r eduzi das:
2 2

Par a o r ol :
Æ S=
∑ (Xin− X ) ou S=
∑ (Xi
n− 1 )
−X

∑ (Xi − X ) . fi ∑ (Xi − X ) . fi
2 2

Æ P/ Dados Tabul ados: S= ou S=


n n−1

∑ (PM − X ) . fi ∑ (PM − X ) . fi
2 2

Æ P/ Di st . de Fr eqüênci as: S = ou S=
n n− 1

O que f aci l ment e obser vamos é que, no numer ador de cada uma dessas f ór mul as,
est á pr esent e um pr odut o not ável daquel e t i po ( a- b) 2. Enxer gar am? Poi s bem!
Pr ocedendo ao desenvol vi ment o al gébr i co dest e pr odut o not ável , chegar emos no
f i nal a novas apr esent ações dess as f ór mul as or i gi nai s, as quai s chamar emos de
f ór mul as desenvol vi das do Desvi o Padr ão ! São el as as seg ui nt es:

Fór mul a Desenvol vi da do S par a o Rol :


No caso de est ar mos t r abal hando com os el ement os de uma popul ação:
2

⎢∑ Xi 2 − ∑
1⎡ ( Xi )2 ⎤ ⎛ ∑ Xi 2 ⎞ ⎛ ∑ Xi ⎞
S= ⎥ ou S= ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎦ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

No cas o de est ar mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:

⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢ n ⎥
⎣ ⎦

Est as f ór mul as desenvol vi das do Desvi o Padr ão j á f or am chamadas, em


pr ogr amas de est at í st i ca de al guns concur sos pa ss ados, de Cál cul o Si mpl i f i cado !
Não
quest é deentseo. . est
i onam r anhar
. ! Com quenovam
par emos ess ent
a e:nomencl at ur a por vezes pr ovocass e cer t o

∑ (Xi − X )
2

Fór mul a Or i gi nal : S = e


n

Página 14 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 15 de 20

⎢∑ Xi 2 − ∑
1⎡ ( Xi )2 ⎤
Fór mul a Si mpl i f i cada: S = ⎥
n⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Embor a o r esul t ado do S encont r ado por ambas as f ór mul as s ej a pr eci sament e o
mesmo, a di f er ença mai or ent r e as duas apl i cações consi st e no f at o de que o
cál cul o “si mpl i f i cado” di spensa o co nheci ment o pr évi o da Médi a do conj unt o! Todos
per ceber am i sso ?
Daí a per gunt a: quando saber emos s e devemos ut i l i zar uma f ór mul a ou out r a?
Or a, j á di ss emos que o r esul t ado é o mesmo. Por t ant o, deci di r emos pel a ut i l i zação
de uma ou out r a f ór mul a de acor do com os dados apr esent ados no enunci ado. Vamos a
um exempl o! Far ei uma pequena adapt ação de uma quest ão do Fi sc al da Recei t a 1998:
Exempl o: Os dados s egui nt es f or am obt i dos de uma pequena amost r a al eat ór i a, de 50
pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de val or es i nt er naci onal . A uni dade
monet ár i a é o dól ar amer i cano.
{4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9,
9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16,
16, 18, 23}
Os val or es segui nt es f or am cal cul ados par a a amost r a:
(∑ Xi )2
∑ Xi = 490 e ∑ Xi 2

50
= 668

Ass i nal e a opção que cor r esponde os Desvi o Padr ão amost r al :


a) 12
b) 13
c) 13,6
d) 14
Sol . : Per cebemos que o conj unt o f oi apr esent ado sob a f or ma de um r ol . Como est e
mesmo conj unt o r epr esent a uma amost r a, conf or me di t o expr ess ament e no enunci ado,
as duas f ór mul as que poder í amos empr egar par a chegar mos à r espost a ser i am as
segui nt es:

∑ (Xi − X )
2

⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤
S= ou S= ⎥
n− 1 n − 1⎢ n ⎥
⎣ ⎦

Or a, se f i zer mos uma pequena anál i se, f aci l ment e const at ar emos que, se nos
deci dí ssemos pel a f ór mul a r eduzi da ( a pr i mei r a) , gast ar í amos o r est ant e do t empo
da pr ova par a const r ui r mos o conj unt o dos desvi os (Xi − X ) e depoi s ai nda o
conj unt o dos quadr ados dos desvi os (Xi − X ) ,2
par a, f i nal ment e, cal cul ar mos o

somat ór i o dest e úl t i mo conj unt o e chegar mos ao numer ador da f ór mul a!


Ou sej a, t or nou- se pr at i cament e i nvi ável a r esol ução dest a quest ão pel a
ut i l i zação da f ór mul a r eduzi da!

Página 15 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 16 de 20
Por out r o l ado, os dados adi ci onai s f or neci dos pel o enunci ado nos i ndi cam
cl ar ament e que poder emos chegar sem demor as ao r esul t ado, caso ut i l i zemos aquel a
segunda i nf or mação que nos f oi dada, qual sej a:

(∑ Xi ) 2
∑ Xi 2 − 50
= 668
Compar emos est a i nf or mação com a noss a f ór mul a desenvol vi da do S:

⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢ n ⎥
⎣ ⎦

Pr ont o! Mat amos a char ada! Temos que noss o n ( númer o de el ement os da
amost r a) é 50, daí , o r est ant e da r esol ução r eduzi u- se a um mer o “co pi ar - col ar ”.
Ter emos:

⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤ 1 668
S= ⎥ Æ S= ⋅ (668) Æ S=
n − 1⎢

n ⎥

(50 − 1) 49

Æ E: S = 13,6 Æ Respost a!

Fór mul a Desenvol vi da do S par a Dados Tabul ados:


Se est i ver mos t r abal hando com uma popul ação, t er emos:
2
⎡ 2
⎤ ⎛ 2
⎞ ⎛ ⎞
n ⎢∑ ∑ n ⎥⎦
S = 1 ⎢ Xi . fi − ( Xi. fi ) ⎥
2
ou ∑
S = ⎜ Xi . fi ⎟ − ⎜
n ∑ Xi. fi ⎟
n
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

No cas o de est ar mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:

⎢∑ Xi 2. fi − ∑
1 ⎡ ( Xi. fi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢ n ⎥⎦

Da mesma f or ma que se dá com o Rol , t ambém aqui os r esul t ados obt i dos pel as
f ór mul as r eduzi das e desenvol vi das do Desvi o Padr ão ser ão exat ament e os mesmos!
Caber á a nós obser var mos os da dos f or neci dos pel a quest ão, par a deci di r mos
qual das duas f ór mul as nos ser á mai s conveni ent e!
Fór mul a Desenvol vi da do S par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Par a el ement os de uma popul ação, t er emos:
2

⎢∑ PM 2. fi − ∑ ∑
1⎡ ( PM . fi ) ⎤ PM 2. fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2

S= ⎥ ou S= ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

Página 16 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 17 de 20
No cas o de est ar mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:

⎢∑ PM 2. fi − ∑
1 ⎡ ( PM . fi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢
⎦⎥
n

Obser vação: Se f or mos at ent os, ver i f i car emos que t ambém aqui nas f ór mul as
desenvol vi das do Desvi o Padr ão, obedecemos àquel as mesmas t r ansi ções obser vadas
nas f ór mul as da Médi a, quando pass amos de r ol par a dados t abul ados, e dest es par a
a di st r i bui ção de f r eqüênci as! Vej amos:

Fór mul a do S par a o Rol : S = 1 ⎡⎢∑ Xi 2 − (∑ ) ⎤⎥


Xi 2
Æ
n⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Na t r ansi ção dest a f ór mul a par a a dos Dados Tabul ados, o que ocor r er á? Qual
é a “novi dade” que sur ge nos Dados Tabul ados e que não havi a no r ol ? É a
f r eqüênci as absol ut a si mpl es - f i - , a qual apar ecer á na nova f ór mul a,
mul t i pl i cando no numer ador . Ter emos:

⎢∑ Xi 2. fi − ∑
1⎡ ⎤
2
( Xi. fi )
Æ Fór mul a do S par a Dados Tabul ados: S = ⎥
n⎢ n ⎥⎦

Na nova t r ansi ção, agor a par a a f ór mul a do S da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
l embr ar emos que dei xamos de t r abal har com el ement os i ndi vi dual i zados ( Xi ) e
passamos a t r abal har com cl asses! Dest ar t e, em subst i t ui ção ao Xi ( que r epr esent a
os el ement os i ndi vi dual i zados) col ocar emos o Pont o Médi o – PM - , que r epr esent ar á
cada cl asse do conj unt o! Ter emos, por t ant o:

⎢∑ PM 2. fi − ∑
1⎡ ( PM . fi ) ⎤
2

Æ Fór mul a do S p/ Di st . de Fr eqüênci as: S= ⎥


n⎢ n ⎥⎦

Est e r aci ocí ni o cer t ament e nos auxi l i ar á a memor i zação dest as f ór mul as
t odas!
# Pr opr i edades do Desvi o Padr ão:
Agor a, si m! Vamos ao que i nt er ess a! Est amos à pági na 17 da noss a aul a de
hoj e, e soment e agor a chegamos ao Pont o pr i nci pal ! Convém r essa l t ar , por t ant o,
que as quest ões de pr ova at ual ment e el abor adas ( pel a ESAF, sobr et udo) - e que
pedem a det er mi nação do Desvi o Padr ão – t êm expl or ado cont i nuament e o
conheci ment o de al gumas das pr opr i edades dest a medi da!
Ver emos i ni ci al ment e duas pr opr i edades, e sua apl i cação pr át i ca em quest ões
de pr ova!

Pr opr i edade do Desvi o Padr ão da Soma e Subt r ação:


Reza o segui nt e: Se somar mos ou subt r ai r mos t odos os el ement os de um
conj unt o or i gi nal por uma const ant e, o Desvi o Padr ão dest e mesmo conj unt o não se
al t er ar á, ou sej a, per manecer á exat ament e o mesmo.

Página 17 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 18 de 20
Em out r as pal avr as: o Desvi o Padr ão de um conj unt o não é i nf l uenci ado por oper ações
de soma ou subt r ação!
E i st o é de f áci l compr eensão: i magi nemos um conj unt o si mét r i co, r epr esent ado por
uma cur va de f r eqüênci as – aquel a em f or ma de si no. Poi s bem: se somar mos t odos os
el ement os do nosso conj unt o por uma mesma const ant e, o ef ei t o di ss o ser á apenas que
est ar emos desl ocando aquel a nossa cur va ori gi nal para a di r ei t a. Todavi a, o f ormat o da
cur va per manecer á exat ament e o mesmo!
Em out r as pal avr as: est aremos modi f i cando a Posi ção da noss a cur va, mas não a sua
Di sper são ! É por i ss o que as Medi das de Posi ção sof r em a i nf l uênci a das oper ações de soma
e subt r ação! J á o mesmo não ocor r e com as Medi das de Di sper são, uma vez que ao ef et uar mos
essas mesmas oper ações, o “af ast ament o” dos el ement os do conj unt o não se al t er ar á!

Pr opr i edade do Desvi o Padr ão do Pr odut o e Di vi são:


Semel hant e à pr opr i edade da Médi a: Se mul t i pl i car mos ou di vi di r mos t odos os
el ement os de um conj unt o or i gi nal por uma const ant e, o Desvi o Padr ão do novo conj unt o
ser á o Desvi o Padr ão do conj unt o or i gi nal mul t i pl i cado ou di vi di do por aquel a mesma
const ant e.
Em out r as pal avr as: o Desvi o Padr ão é uma medi da que é i nf l uenci ada por oper ações
de pr odut o e di vi são!
# O Desvi o Padr ão e a Var i ável Tr ansf or mada:
Quest ões r ecent es de concur so t êm expl or ado o Desvi o Padr ão, associ ando- o à ( nossa
j á conheci da) Var i ável Tr ansf or mada! Est amos l embr ados que par a t r ansf or mar uma var i ável
ori gi nal em out r a, soment e pr eci samos r eal i zar uma ou mai s operaçõe s com os el ement os do
conj unt o. Essas op eraçõe s, conf or me j á sabemos, podem ser de adi ção, subt r ação, pr odut o
ou di vi são.
Quando apr endemos a cal cul ar a Médi a de um conj unt o, t r abal hando com a Var i ável
Tr ansf or mada, vi mos que, na mai or i a das vezes , nós mesmos pr eci sávamos const r ui r uma
Col una de Tr ansf or mação da var i ável or i gi nal . J á nas quest ões que envol vem o Desvi o
Padr ão, o mai s c omum é que o enunci ado apr esent e, el e mesmo, a t r ansf or mação que deve ser
consi der ada!
Vamos a um exempl o!
Exempl o: Consi der e a t r ansf or mação Z=( X- 30) / 3. Sabendo que o desvi o padr ão do at r i but o Z
é Sz=2, 0, det ermi ne o desvi o padr ão da var i ável X.
Sol . : Est e é um enunci ado cl ássi co! Caberá a n ós apenas anal i sar a t r ansf ormação descr i t a
pel a quest ão par a, a part i r di sso, “desenharmos” o Cami nho de I da e o Cami nho de Vol t a,
ut i l i zados par a sai r da var i ável or i gi nal e chegar à tr ansf or mada e vi ce- ver sa.
Or a, a var i ável or i gi nal é a Xi . Par a chegar mos à var i ável Zi , quai s f or am as
oper ações r eal i zadas com Xi ? Pr i mei r ament e, subt r aí mos o Xi da const ant e 30; e depoi s,
di vi di mos pel a const ant e 3. Daí , t eremos:
Cami nho de I da

1º)(-30) e 2º)( ÷3)


Sx=? Xi Zi Sz=2, 0
Vari ável Or i gi nal Vari ável Tran sf ormada

2º ) ( +30) e 1º ) ( x3)
Cami nho de Vol t a

Página 18 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 19 de 20
Obser vemos que, como j á er a do noss o conheci ment o, o Cami nho de Vol t a será
exat ament e o i nver so do Cami nho de I da, de f or ma que oper ações ( no cami nho de
i da) de adi ção, t r ansf or mam- se em subt r ação ( no cami nho de vol t a) .
Anal ogament e, subt r ação vi r a adi ção, pr odut o vi r a di vi são, e di vi são vi r a
pr odut o!
Cabe r essal t ar que o Cami nho de Vol t a começa onde ter mi na o Cami nho de I da!
Di ss o t ambém j á sabí amos!
Daí , se qui ser mos chegar ao val or do Desvi o Padr ão da var i ável or i gi nal
( Sx) , par t i r emos do val or do Desvi o Padr ão da var i ável Z – Sz – per cor r endo o
Cami nho de Vol t a – e nos l embr ando das pr opr i edades que est udamos há pouco! Daí
t er emos:
1º)(x3) Æ Pensar emos assi m: oper ações de mul t i pl i cação i nf l uenci am o Desvi o
Padr ão? Si m! Logo, f ar emos: 2, 0x3=6, 0
2º ) ( +30) Æ Per gunt ar emos o seg ui nt e: oper ações de soma i nf l uenci am o Desvi o
Padr ão? A r espost a é “não”! Logo, não f ar emos est a segunda cont a! Dest ar t e, j á
chegamos ao f i nal pr ocur ado, que ser á o r esul t ado da pr i mei r a oper ação do
Cami nho de Vol t a!

Ou sej a: Sx=6, 0 Respost a da Quest ão!

Vamos a mai s um exempl o!


Exempl o: Sabendo que o desvi o padr ão da var i ável t r ansf or mada Y=( X- 200) / 5 é
Sy=13, det er mi ne o val or do desvi o padr ão da var i ável or i gi nal X.
Sol . : O pr ocedi ment o é o mesmo! Const r ui r emos o desenho dos Cami nhos de i da e de
Vol pr
as , usado
t aopr pardo
i edades a iDesvi
r mos odePadr
umaão!varTer
i ável
emos àque:
out r a e, post er i or ment e, anal i sar emos
Cami nho de I da

1º) ( - 200) e 2º) ( ÷5)


Sx=? Xi Yi Sy=13, 0
Vari ável Or i gi nal Vari ável Tran sf ormada

2º ) ( +200) e 1º ) ( x5)
Cami nho de Vol t a

Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a e obser vando as pr opr i edades do S,
t er emos que:
1º)(x5) Æ A per gunt a: mul t i pl i cação al t er a o Desvi o Padr ão? Si m! Logo, f ar emos:
13x5=65, 0
2º) ( +200) Æ Per gunt ar emos: soma al t er a o Desvi o Padr ão? Não! Logo, não f ar emos
ess a t segunda
r esul ado! oper ação do Cami nho de Vol t a. Dest ar t e, j á chegamos ao nosso

Æ Achamos, por t ant o: Sx=65, 0 Respost a da Quest ão!

Página 19 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 20 de 20

Tudo cl ar o? Tudo ent endi do? Esper o que si m!


Acho eu que por hoj e é só! Al i ás, ess a nossa a ul a de hoj e f oi quase um
t r at ado sobr e o Desvi o Padr ão, não f oi mesmo? Só não di go que f oi um t r at ado
por que ai nda não esgot amos o ass unt o! Pasmem! Pr óxi ma aul a ai nda começar emos com
o que f al t ou f al ar sobr e essa medi da!
Quer o apr ovei t ar o ensej o e, mai s uma vez, agr adecer si ncer ament e pel o
car i nho que t enho const ant ement e r ecebi do de vocês t odos, meus al unos vi r t uai s!
Ai nda ont em r ecebi um e- mai l vi ndo do Ur uguai , agr adecendo- me pel as nossas a ul as!
Sent i - me bast ant e l i sonj eado. A cada di a que pass a me sur pr eendo mai s e mai s com
o al cance e a r eper cuss ão do “Pont o dos Concur sos ”. Si nt o- me cada vez mai s
honr ado em f azer par t e dest a equi pe!
Domi ngo úl t i mo comemor ou- se o Di a dos Pai s. Quer o, por t ant o, dedi car est a
aul a de hoj e ao meu pai , o Sr . Sér gi o de Car val ho, cuj o nome eu car r ego com
or gul ho e al egr i a. Obr i gado, meu pai , pel o seu i ni gual ável exempl o de vi da e de
dedi cação aos s eus. Deus o abençoe sempr e mai s! É t ambém dedi cada a noss a aul a
aos meus al unos que são pai s, e que t êm que di vi di r o t empo ent r e o t r abal ho, os
est udos e a f amí l i a. For ça, meus ami gos! A r ecompensa se apr oxi ma a cada di a!
Um f or t e abr aço a t odos e at é a pr óxi ma!

Página 20 de20
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 1 de15
Ol á, meus ami gos! Tudo bem com vocês?
Começar emos noss a aul a de hoj e de uma f or ma di f er ent e: com uma er r at a.
Recebi al guns e- mai l s, pel o que sou mui t o gr at o, al er t ando- me acer ca de doi s
" desl i zes" comet i dos na nossa ú l t i ma aul a.
# ERRATA DO PONTO 23:

1) O pr i mei r o engano f oi um " er r o de cont a" , que sur gi u l ogo na pági na 1 do Pont o
23, quando est ava r esol vendo a pr i mei r a quest ão que havi a f i cado ai nda do Pont o
22. Nest a quest ão, pr ocur ávamos cal cul ar o val or do Desvi o Quar t í l i co, e j á
t í nhamos encont r ado os val or es do Pri mei r o e do Ter cei r o Quar t i l , que er am os
segui nt es:

Q1=24, 2 e Q3=51, 0
Quando f oi na hor a de apl i car a f ór mul a do Desvi o Quar t í l i co, adi vi nhem!
Er r ei a subt r ação! O cor r et o ser i a:

(Q3 − Q1) (51 − 24,2 ) (26,8)


Dq = Æ Dq = Æ Dq = Æ E: Dq=13, 40
2 2 2

Quem me al er t ou acer ca dest e equí voco que comet i na subt r ação f oi o ami go
par anaense Mar cos Aur él i o. Mui t o obr i gado!
2) O segundo er r o acont eceu na pági na 10 de noss a aul a, quando est ávamos no
segundo passo da r esol ução de um exempl o, a f i m de encont r ar mos o val or do Desvi o
Padr ão. Vou r epet i r a t abel a em que se deu o equí voco, e dest acá- l o em ver mel ho:

2ºPasso) Const r ui r emos a col una dos desvi os (X i - X ) :

Xi fi (X i - X )
1 2 - 2 ( =1- 3)
2 3 0 ( =3- 3)
3 3 0 ( =3- 3)
4 2 1 ( =4- 3)
5 1 2 ( =5- 3)
n=11

Vi r am aí ? Na segunda l i nha da col una ( Xi - X ) , na hor a de col ocar o Xi , eu


chamei de 3, quando o cor r et o ser i a 2. Al ém do mai s, na hor a de somar a col una do
f i , achei o val or 10, quando o cor r et o ser i a 11. ( Nossa! Como f oi que eu consegui
passar no concur so?! ) Daí , a t abel a cor r et a t er i a o segui nt e f or mat o:

Xi fi (X i - X )
1 2 - 2 ( =1- 3)
2 3 - 1 ( =2- 3)
3 3 0 ( =3- 3)
4 2 1 ( =4- 3)
5 1 2 ( =5- 3)
n=11
Obvi ament e que esse " pequeno desl i ze" i nf l uenci ou t odo o r est ant e da quest ão
que, por f i m, f i cou com r esul t ado pr ej udi cado. Por t ant o, a segui r , apr esent amos o
r esul t ado j á cor r i gi do da quest ão: ( as al t er ações vê m em dest aque, em ver mel ho! )

Página 1 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 2 de15

3ºPasso) Const r ui r emos a col una do quadr ado dos desvi os (X i - X ) 2:

Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2
1 2 -2 4
2 3 -1 1
3 3 0 0
4 2 1 1
5 1 2 4
n=11

4ºPasso) Const r uí mos a col una {( Xi - X ) 2.fi} e det er mi nar emos seu somat ór i o:

Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2 (X i - X ) 2. f i
1 2 -2 4 8
2 3 -1 1 3
3 3 0 0 0
4 2 1 1 2
5 1 2 4 4
n=11 17

5ºPasso) Apl i camos a f ór mul a convenci onal do Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados:

∑ (Xi − X ) . fi
2
17
S= Æ S= Æ S = 1,55 Æ S = 1,24 Æ Respost a!
n 11

Quem col abor ou conosco par a i ndi car est e segundo equí voco f or am os ami gos do
Amapá, a t ur ma do St él i o, Rubeni t a e Ci a. , al ém do ami go Cí cer o Cl áudi o Fal cão.
Val eu mesmo!
E j á que hoj e é o “di a da er r at a”, apr ovei t o o ensej o par a f azer uma
cor r eção de uma pal avr a que usei j á em di ver sas oca si ões, escr evendo- a sempr e de
f or ma er r ada! A pal avr a é mnemôni co ( esse é o cer t o! ) , e eu est ava usando
“mneumôni co”. Essa l et r a “u” não exi st e! Descul pem- me! Não f oi er r o de di gi t ação:
f oi er r o de f at o!

Quem me adver t i u acer ca di sso f oi uma al una do Espí r i t o Sant o que, por uso
do e- mai l , se t or nou uma gr ande e quer i da ami ga: a Fát i ma! Depoi s dess a,
cont r at ei - a como mi nha r evi sor a de or t ogr af i a e gr amát i ca! Obr i gado, Faf á, um
gr ande abr aço!

Conf or me di t o na aul a ant er i or , ai nda nos f al t ou f al ar al go sobr e o Desvi o


Padr ão! É o que f ar emos agor a!
# Pr opr i edade do Desvi o Padr ão:

Fal t ou- nos f al ar acer ca de uma out r a pr opr i edade do Desvi o- Padr ão, que é de
mui t o f áci l compr eensão e que j á f oi obj et o de quest ão de pr ova do AFRF!
Tr at a- se de uma pr opr i edade “vi sual ”, por que apenas ol hando par a o “desenho”
abai xo, j á t er emos como ent endê- l a. Vej amos:

Página 2 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 3 de15
a
1 Par t e da Pr opr i edade:
Se est i ver mos t r abal hando com uma di st r i bui ção si mét r i ca , ou mui t o pr óxi ma
da si met r i a, t er emos que, no i nt er val o compr eendi do sob a cur va de f r eqüênci a,
l i mi t ada pel os val or es de ( X - S) a ( X +S) , haver á aí apr oxi madament e 68% dos
el ement os do conj unt o!

( X - S) X ( X +S)

68%
a
2 Par t e da Pr opr i edade:
Se est i ver mos t r abal hando com uma di st r i bui ção si mét r i ca , ou mui t o pr óxi ma
da si met r i a, t er emos que, no i nt er val o compr eendi do sob a cur va de f r eqüênci a,
l i mi t ada pel os val or es de ( X - 2S) a ( X +2S) , haver á aí apr oxi madament e 95% dos
el ement os do conj unt o!

( X - 2S) X ( X +2S)

95%

3a Par t e da Pr opr i edade:


Se est i ver mos t r abal hando com uma di st r i bui ção si mét r i ca , ou mui t o pr óxi ma
da si met r i a, t er emos que, no i nt er val o compr eendi do sob a cur va de f r eqüênci a,
l i mi t ada pel os val or es de ( X - 3S) a ( X +3S) , haver á aí apr oxi madament e 99% dos
el ement os do conj unt o!

Página 3 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 4 de15

( X - 3S) X ( X +3S)

99%

Como podemos ver , t r at a- se de uma pr opr i edade chei a de l i mi t ações que,


exat ament e por i ss o, não ser á apl i cada por nós em uma quest ão numér i ca. Dest ar t e,
r est ar i a pr eci sar mos del a di ant e de uma quest ão t eór i ca. E é exat ament e o que j á
ocor r eu!
O que t emos, ef et i vament e, que t er em ment e acer ca dest a pr opr i edade?

1º) Só se apl i ca a di st r i bui ções si mét r i cas ou “ quase si mét r i cas ”. Este
“ quase si mét r i cas ” j á é um concei t o subj et i vo. Quando podemos di zer que a
di st r i bui ção é “quase si mét r i ca”?? Fi ca est a per gunt a no ar !
2º ) Tr at a- se de uma pr opr i edade de apr oxi mação, e não de exat i dão! Se o
enunci ado da quest ão vi er nos f al ar pal avr as como “exat ament e”, “pr eci sament e”
( ou anál ogas) , j á saber emos que é f al sa!

Vej amos a quest ão abai xo, ext r aí da do AFRF 2001:


Quest ão) Tem- se um conj unt o de n mensur ações X1, . . . , Xn com médi a ar i t mét i ca M e
var i ânci a S 2 , onde M=( X1+. . . +Xn) / n e S 2=( 1/ n) ∑( Xi - M) 2. Sej a θ a pr opor ção dess as
mensur ações que di f er em de M, em val or absol ut o, por pel o menos 2S. Assi nal e a
opção cor r et a:
a) Apenas c om o conheci ment o de M e S não podemos det er mi nar θ exat ament e,
mas s abe- se que 0, 25≥θ.
b) O conheci ment o de M e S é suf i ci ent e par a det er mi nar θ exat ament e, na
r eal i dade t em- se θ=5%, par a qual quer conj unt o de dados X1, . . . , Xn.
c) O conheci ment o de M e S é suf i ci ent e par a det er mi nar θ exat ament e, na
r eal i dade t em- se θ=95%, par a qual quer conj unt o de dados X1, . . . , Xn.
d) O conheci ment o de M e S é suf i ci ent e par a det er mi nar θ exat ament e, na
r eal i dade t em- se θ=30%, par a qual quer conj unt o de dados X1, . . . , Xn.
e) O conheci ment o de M e S é suf i ci ent e par a det er mi nar θ exat ament e, na
r eal i dade t em- se θ=15%, par a qual quer conj unt o de dados X1, . . . , Xn.
Sol . : O que é pr eci so aqui é, dur ant e a l ei t ur a do enunci ado, i dent i f i car que el e
se r ef er e a uma di f er ença, em val or absol ut o, ent r e a Médi a e duas vezes o Desvi o
Padr ão. A l ei t ur a dest a quest ão, r econheço, não é das mai s f ácei s, mas s er i a o
suf i ci ent e par a nos l embr ar mos da pr opr i edade vi sual do Desvi o Padr ão e, com
i sso, r ecor dar mos suas duas l i mi t ações! Quai s sej am:
1) Apenas par a conj unt os si mét r i cos o u quase si mét r i cos ;
2) For nece- nos apenas uma apr oxi mação!

Página 4 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 5 de15
Soment e pel a l embr ança dessa seg unda condi ção – da car act er í st i ca de
apr oxi mação – j á t er í amos condi ções de acer t ar a quest ão! Cl ar o!
Bast a ol har mos par a as opções b, c, d e e. Todas el as vêm di zendo que o mer o
conheci ment o da Médi a e do Desvi o Padr ão “ é suf i ci ent e par a det er mi nar
exat ament e. ”

A úni ca opção que não ci t a essa ca r act er í st i ca mas, ao cont r ár i o, di z


expr ess ament e que “não podemos det er mi nar o exat ament e” é a l et r a a, r espost a da
quest ão! !
Agor a, si m! Vamos f al ar em Var i ânci a!
# VARI ÂNCI A: S2

A Var i ânci a, conf or me se depr eende pel o sí mbol o que a desi gna, r epr esent a
nada mai s que o quadr ado do Desvi o- Padr ão!

Dest ar t e, assi m como o Desvi o- Padr ão, a Var i ânci a ser á t ambém uma medi da de
di sper são que t oma como r ef er ênci a o val or da Médi a Ar i t mét i ca do conj unt o.
Or a, sabendo que a Var i ânci a é o quadr ado do Desvi o- Padr ão, concl uí mos que
não haver á nenhuma di f i cul dade em memor i zar mos as f ór mul as dest a medi da. Senão,
vej amos:

Æ Var i ânci a par a o Rol :

O pont o de par t i da é a f ór mul a do Desvi o- Padr ão:

∑ (Xi − X ) ∑ (Xi − X )
2 2

S= ou, no cas o da amost r a: S=


n n− 1
Daí , par a chegar mos às f ór mul as da Var i ânci a, el evar emos as do Desvi o Padr ão
ao quadr ado, de f or ma que desapar ecer ão os s i nai s de r adi cal , ou sej a,
desapar ecer á a r ai z quadr ada! Ter emos, por t ant o:

∑ (Xi − X ) ∑ (Xi − X )
2 2

S 2
= ou, no caso da a most r a: S 2
=
n n− 1

Fazendo o mesmo par a o caso das Fór mul as Desenvol vi das do Desvi o Padr ão, ou
sej a, ext r ai ndo o r adi cal daquel as f ór mul as, chegar emos t ambém a f ór mul as
desenvol vi das da Var i ânci a ! Par a o r ol , t er emos:

1⎡ (∑ Xi ) ⎤ ⎛ ∑ Xi 2 ⎞ ⎛ ∑ Xi ⎞
2 2

S2 = ⎢∑ Xi 2 − ⎥ , ou S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

ou, no caso da a most r a:

1 ⎡ (∑ Xi ) 2

S2 = ⎢∑ Xi 2 − ⎥
n− 1 ⎢ n ⎥⎦

Página 5 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 6 de15
Obser vação: Como podemos ver aci ma, t ambém no caso da Var i ânci a haver á o fator de
cor r eção de Bess el par a t odas as f ór mul as, quando o enunci ado da quest ão di ss er
que o conj unt o apr esent ado se t r at a de uma amost r a ( e não a popul ação i nt ei r a! ) .

Var i ânci a par a Dados Tabul ados:

O pr ocedi ment o ser á o mesmo: t omar emos as f ór mul as do Desvi o- Padr ão,
excl ui r emos o si nal da r ai z quadr ada, e pr ont o! Soment e i sso! Ter emos:

∑ (Xi − X ) . fi ∑ (Xi − X ) . fi
2 2

S2 = ou, no caso da a most r a: S2 =


n n− 1

No caso das f ór mul as desenvol vi das, t er emos:

1⎡ (∑ Xi. fi )
2
⎤ ⎛ ∑ Xi 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ Xi. fi ⎞
2

S2 = ⎢∑ Xi 2 . fi − ⎥ ou S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

No cas o de est ar mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:

1 ⎡ (∑ Xi. fi ) ⎤
2

S2 = ⎢∑ Xi 2 . fi − ⎥
n−1 ⎢ n ⎥⎦

Var i ânci a par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:


Fi nal ment e, pr oceder emos de f or ma anál oga par a det er mi nar mos as f ór mul as da
Var i ânci a – S 2 – de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. Ter emos, por t ant o:

∑ (PM − X ) . fi ∑ (PM − X ) . fi
2 2

S2 = ou, no cas o de amost r a: S2 =


n n− 1

Ter emos, ai nda, as segui nt es f ór mul as desenvol vi das:

1⎡ (∑ PM . fi ) 2
⎤ ⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2

S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥ ou S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠

Ou, se est i ver mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:

1 ⎡ (∑ PM . fi ) 2

S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥
n− 1 ⎢ n ⎥⎦

Al guém pode est ar pensando: “Puxa! São mui t as f ór mul as par a memor i zar ! ” Bem! Podemos
di zer i ss o de out r a manei r a: há, de f at o, mui t o a ser memor i zado, mas se r aci oci nar mos do
j ei t o cer t o, a coi sa f i ca bem mai s f áci l !
Senão, vej amos: j á sabemos que as f ór mul as - t ant o do Desvi o Padr ão, quant o da
Var i ânci a – o bedecem àquel a r egr a de t r ansi ção que obser vamos nas f ór mul as da Médi a
Ar i t mét i ca. Qual sej a: das f ór mul as do r ol para a s dos dados t abul ados, mul t i pl i camos o
numer ador por f i ; dos dados t abul ados par a a di st r i bui ção de f r eqüênci as, t r ocamos Xi
( el ement o i ndi vi dual i zado) por PM ( Pont o Médi o) .

Página 6 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 7 de15
Sabemos, t ambém, que a Var i ânci a é o quadr ado do Desvi o Padr ão! Dess e modo,
não t er emos que per der t empo t ent ando “decor ar ” as f ór mul as da S 2! Bast a excl ui r o
si nal da rai z, pr esent e nas f ór mul as do Desvi o Padr ão, e pr ont o!

Em suma: se s ouber mos as f ór mul as do Desvi o Padr ão, necess ar i ament e t ambém
conhecer emos as da Var i ânci a!

Acont ece que, ul t i mament e ( l ei a- se: nos úl t i mos co ncur sos! ) , as el abor ador as
vêm exi gi ndo al go al ém do mer o conheci ment o das f ór mul as! Passamos a t er ,
por t ant o, quest ões mai s “i nt el i gent es”, que t ambém ser ão f aci l ment e r esol vi das,
cas o conheçamos t ambém as. . .

# . . . PROPRI EDADES DA VARI ÂNCI A:


As pr i nci pai s pr opr i edades da Var i ânci a, que apr ender emos, ver sam acer ca do
ef ei t o que as oper ações de so ma, subt r ação, pr odut o e di vi são pr ovocar ão sobr e o
val or dest a medi da!
Da mesma f or ma que j á est udamos par a a Médi a e par a o Desvi o Padr ão, ver emos
agor a o que ocor r er á ao val or da Var i ânci a, quando cada el ement o de um
det er mi nado conj unt o f or somado a uma const ant e, ou subt r aí do, mul t i pl i cado ou
di vi di do por uma const ant e.

Pr opr i edade da Soma e da Subt r ação:

J á vi mos na aul a pass ada a r azão pel a qual oper ações de soma e subt r ação não
i nf l uenci am o val or do Desvi o Padr ão! Or a, sendo t ambém a Var i ânci a uma medi da de
di sper são, cont i nuar á val endo par a est a a mesma expl i cação.

Rel embr ando: quando, par a t odos os el ement os de um conj unt o, f azemos uma
mesma oper ação de soma ou subt r ação, o ef ei t o di st o ser á o mer o “desl ocament o” da
cur va ( par a a di r ei t a ou esquer da, r espect i vament e) , de modo que a “posi ção” do
conj unt o ser á modi f i cado, mas o “f or mat o” da cur va per manecer á exat ament e o
mesmo!
Em out r as pal avr as: oper ações de soma e subt r ação al t er am a posi ção do
conj unt o, mas não sua di sper são! Por consegui nt e, as Medi das de Posi ção – Médi a,
Moda e Medi ana – sof r er ão i nf l uênci a dest as oper ações ( soma e subt r ação) , o mesmo
não ocor r endo às Medi das de Di sper são!
Concl usão: A Var i ânci a não é i nf l uenci ada por oper ações de soma e subt r ação!

Pr opr i edade do Pr odut o e da Di vi são:

Aqui t oda at enção é pouca! Par a memor i zar mos est a r egr a, pensar emos no que
apr endemos par a o Desvi o Padr ão! Par a est e ( S) , vi mos que se mul t i pl i car mos ou

fdii car
vi dii a
r mm
os
ul tos
i pl el ement
i cado ouosdi do
vi di conj unt oestpor
do por uma const
a mesm constant
ante!e, Todos
o novo Desvi
l embr adosodiPadr
sso?ão
Poi s bem! O r aci ocí ni o agor a é o segui nt e: a Var i ânci a é o quadr ado do
Desvi o Padr ão, cer t o? Lo go, se mul t i pl i car mos ou di vi di r mos os el ement os de um
conj unt o por uma const ant e, a nova Var i ânci a f i car á mul t i pl i cada ou di vi di da pel o
quadr ado da const ant e! !

Página 7 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 8 de15
Vej amos um exempl o:
Consi der emos que, par a o conj unt o or i gi nal W, o val or da Var i ânci a é S2 =
3, 0. Se t omar mos t odos os el ement os dest e mesmo conj unt o, e os mul t i pl i car mos
pel a const ant e k=2, qual ser á o val or da nova Var i ânci a?
Sol . : A si t uação é a segui nt e:

Par a o conj unt o or i gi nal : S2 = 3, 0

Aí vem a per gunt a: qual f oi a oper ação que f i zemos par a modi f i car o conj unt o
or i gi nal ? Mul t i pl i camos os el ement os pel a const ant e k=3

Logo,ado
pel o quadr a Var
da iconst
ânci aantdo
e! !novo conj unt o ser á a Var i ânci a ant er i or , mul t i pl i cada

Daí , t er emos:
S2 ( Nova) = S2 ( ori gi nal ) x ( k) 2

Logo: S2 ( Nova) = ( 3, 0) x ( 2) 2
S2 ( Nova) = 12, 0 Respost a!

# Resumo das Pr opr i edades da Soma, Subt r ação, Pr odut o e Di vi são:

O quadr o abai xo poder á auxi l i ar noss a memór i a, no t ocant e às pr opr i edades


est udadas, e em r el ação às medi das j á vi st as:
Se t omar mos t odos os el ement os de um conj unt o e os. . .

. . . Somar mos . . . Subt r ai r mos . . . Mul t i pl i carmos . . . Di vi di r mos


a uma de uma por uma const ant e por uma
const ant e const ant e const ant e
A nova Também Também Também Também
Médi a somada a subt r aí da mul t i pl i cada por di vi di da por
estará: esta dest a est a const ant e esta
const ant e const ant e const ant e
O novo Também Também
Desvi o I nal t er ado I nal t er ado mul t i pl i cado di vi di do por
Padr ão por est a esta
estará: const ant e const ant e
A nova Mul t i pl i cada pel o Di vi di da pel o
Var i ânci a I nal t er ada I nal t er ada quadr ado dest a quadr ado
estará: const ant e desta
const ant e

# A Var i ânci a e a Var i ável Tr ansf or mada:

J á er a de se esper ar que, da mesma f or ma que pr ovas r ecent es t êm expl or ado


as pr opr i edades da Médi a Ar i t mét i ca e do Desvi o Padr ão, o mesmo t ambém ocor r esse
com a Var i ânci a!
Ter emos, por t ant o, que apr ender a t r abal har a quest ão de Var i ânci a,
associ ada ao est udo da Var i ável Tr ansf or mada !

Página 8 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 9 de15

Vamos a um exempl o i l ust r at i vo:


Exempl o: Consi der emos a t r ansf or mação Z=( X- 30) / 3. Sabendo que a Var i ânci a do
at r i but o Z é S2( z) =3, 0, det er mi ne a Var i ânci a da var i ável X.
Sol . :
Tenho cer t eza que j á sabemos como pr oceder , f r ent e a uma quest ão como ess a!
Nat ur al ment e, t er emos que “desenhar ” o Cami nho de I da e o Cami nho de Vol t a, que
consi st em na “t r ansf or mação” descr i t a pel o enunci ado. Assi m, t er emos:

Cami nho de I da

1º) ( - 30) e 2º) ( ÷3)


S2( x) =? Xi Zi S2( z) =3, 0
Vari ável Or i gi nal Vari ável Tran sf ormada

2º ) ( +30) e 1º ) ( x3)
Cami nho de Vol t a

Rest a- nos agor a apenas per cor r er mos as oper ações do Cami nho de Vol t a,
l embr ando- nos das pr opr i edades da Var i ânci a! Ass i m, t er emos:

1º)(x3) Æ Pensar emos assi m: oper ações de mul t i pl i cação i nf l uenci am a Var i ânci a?
Si m! De que f or ma? De f or ma que a nova Var i ânci a ser á a Var i ânci a or i gi nal
mul t i pl i cada pel o quadr ado da const ant e! ! Logo, f ar emos: 3, 0 x ( 3) 2 = 3, 0 x 9, 0
= 27, 0

2º) ( +30) Æ Per gunt ar emos o segui nt e: oper ações de soma i nf l uenci am a Var i ânci a?
A r espost a é “não”! Logo, dei xar emos de ef et uar essa seg unda cont a! Por t ant o,
al cançamos a r espost a desej ada, que ser á o r esul t ado da pr i mei r a oper ação do
Cami nho de Vol t a!

Ou sej a: S2( x) =27, 0 Respost a da Quest ão!

Vamos aí a uma quest ão de prova!

Ext r aí da do AFRF 2002. 1:

Consi der e a t r ansf or mação Z=( X- 140) / 10. Par a o at r i but o Z encont r ou- se
∑ Z 2
. fi = 1680 , onde f i é a f r eqüênci a si mpl es da cl asse i e Zi o pont o médi o de
cl asse t r ansf or mado. Assi nal e a opção que dá a var i ânci a amost r al do at r i but o X.
a) 720, 00
b) 840, 20
c) 900, 00
d) 1200, 15
e) 560, 30
Obs. : Consi der ando i nf or mações da pr i mei r a quest ão dest a pr ova, t er emos que o
númer o de el ement o dest e conj unt o é n=200.

Sol . : Vamos i ni ci ar est a quest ão “desenhando” os Cami nhos de I da e de Vol t a ,


per cor r i dos par a sai r mos da var i ável or i gi nal – Xi – e chegar mos à t r ansf or mada –
Yi - , e vi ce- ver sa! Ter emos:
Página 9 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 10 de 15
Cami nho de I da

1º) ( - 140) e 2º) ( ÷10)


S2( x) =? Xi Zi Z2. f i =1680,
Vari ável Or i gi nal Vari ável Tran sf ormada

2º ) ( +140) e 1º ) ( x10)

Cami nho de Vol t a

Daí , pr ocur ar emos em nossas f ór mul as da Var i ânci a, al guma del as com a qual
poss amos t r abal har o dado f or neci do pel a quest ão! Ou sej a, al guma f ór mul a na qual
2
apar eça o PM . f i .

Se t omar mos as f ór mul as convenci onai s, ver emos que t odas t r abal ham com os
desvi os (X i - X ) 2 ou ( PM- X ) 2. Como não di spomos dest a i nf or mação par a a var i ável
t r ansf or mada Zi , ent ão j á per cebemos que i r emos usar , de f at o, a f ór mul a
desenvol vi da da Var i ânci a !

Ter emos, como vi mos aci ma, as segui nt es poss i bi l i dades:

1⎡ (∑ PM . fi ) 2

(I ) S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥
n⎢ n ⎥⎦

⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2

(II) S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
⎝⎜ n ⎠⎟ ⎝⎜ n ⎠⎟

1 ⎡ (∑ PM . fi ) 2

(III) S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥
n− 1 ⎢ n ⎥⎦

J á sabemos que a f ór mul a ( I I I ) se apl i car á aos cas os em que o conj unt o
apr esent ado f or uma amost r a! É o nosso c aso? Si m! Uma vez que o enunci ado
sol i ci t ou o cál cul o da Var i ânci a Amost r al !

De uma f or ma ou de out r a, par ece- me que o enunci ado f oi f al ho em apr esent ar


os dados, poi s se o bser var mos qual quer de st as t r ês possi bi l i dades, ver emos que
nos f oi f or neci da apenas a pr i mei r a par t e da f ór mul a, ou sej a, a par t e que t r at a
do ( Σ PM2.fi) . Não t emos nada a r espei t o do que ser i a o val or de ( Σ PM. f i ) 2! !

E out r a: se o el abor ador quer i a mesmo que t r abal háss emos com uma r esol ução
r ápi davej
Senão ( quase
amos: i medi at a) , t ambém não dever i a t r at ar o conj unt o como uma amost r a.

Se nosso co nj unt o não se t r at asse d e uma amost r a, ut i l i zar í amos a f ór mul a


( I I ) , e t er í amos o segui nt e:

Página 10 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 11 de 15

⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2

S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

Daí , f ar í amos ai nda a segui nt e consi der ação: a segunda par cel a dest a f ór mul a
t em como denomi nador o n2. Como n é i gual a 200, t er í amos, por t ant o que n2=40. 000.
Or a, qual quer coi sa di vi di da por 40. 000 t or na- se um val or mui t o pequeno, que
poder í amos “ despr ezar ”.
Dest ar t e, r eduzi r í amos nossa f ór mul a ( I I ) a apenas:
2

S2 = ⎛⎜ PM . fi ⎞⎟
⎜∑ n ⎟
⎝ ⎠

E, agor a si m, usar í amos o dado f or neci do pel o enunci ado, pel o qual
chegar í amos ao segui nt e:

⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ Z 2 . fi ⎞ ⎛ 1680 ⎞
S2 = ⎜ ⎟ Æ S2 ( Z) = ⎜ ⎟ Æ S2 ( Z) = ⎜ ⎟ Æ S2 ( Z) = 8,40
⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟⎠ ⎝ 200 ⎠
⎝ ⎠ ⎝

Na seqüênci a, r et or nar emos aos Cami nhos, par a enf i m per cor r er mos o de Vol t a
e chegar mos ao val or da Var i ânci a da Var i ável or i gi nal , l embr ando- nos das
pr opr i edades da Var i ânci a. Ter emos:

Cami nho de I da

1º ) (-1 40) e ÷
2 )º ( 10)
S2( x) =? Vari
Xi
ável Or i gi nal
Zi
Vari ável Tran sf ormada
S2( z) =8, 4

2º ) ( +140) e 1º ) ( x10)

Cami nho de Vol t a

Daí :

1º ) ( x10) Æ Mul t i pl i car emos pel o quadr ado da const ant e! ( Lembr ados?) . Ou sej a,
f ar emos: 8, 4 x ( 10) 2 = 8, 4 . 100 = 840, 00

2º) ( +140) Æ Se a oper ação agor a é de soma, sabemos que não a ef et uar emos com a
Var i ânci a, uma vez que est a medi da não se al t er a di ant e de somas ou subt r ações!
Por t ant o, chegamos onde quer í amos, r eal i zando apenas a pr i mei r a cont a do
Cami nho de Vol t a!

Ou sej a: S2( x) =840, 0 Respost a da Quest ão!

O pr obl ema é que, pr ocur ando no r esul t ado, não achamos exat ament e est a
r espost a! O que encont r amos é uma bem pr óxi ma, que é a l et r a ( b) : 840, 20 que, por
si nal , é o gabar i t o of i ci al da quest ão! E est a é, de f at o, a r espost a a qual
chegar í amos, se t i véssemos usado o cami nho mai s demor ado, e apl i cado a f ór mul a
convenci onal da Var i ânci a. Quer em ver ?

Página 11 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 12 de 15
Apr esent ar ei o conj unt o f or neci do pel a quest ão, j á com a col una da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es! Foi o segui nt e:
Cl asse s fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 - 210 10

O val or da Médi a f oi det er mi nado na pr i mei r a quest ão dest a pr ova, de f or ma


que, quando chegáss emos a est e pr esent e enunci ado, j á di spor í amos do seu val or !
Ter emos, poi s que: X =138, 00.
Como di t o aci ma, vamos encont r ar par a esse con j unt o o val or da Var i ânci a
amost r al , usando a f ór mul a convenci onal ! Empr egar emos, por t ant o:
∑ (PM − X ) . fi
2

S2 =
n− 1
Obs. : Não podemos esquecer da Cor r eção de Bess el , ou sej a, do “menos 1” no
denomi nador , uma vez que est amos t r abal hando com uma amost r a!
1o Pass o) Const r ui r a col una dos Pont os Médi os!
Cl asse s fi PM
70 – 90 10 80
90 – 110 20 100
110 – 130 50 120
130 – 150 60 140
150 – 170 30 160
170 – 190 20 180
190 - 210 10 200
o
2 Pass o) Const r ui r a col una do ( PM- X ) :

Cl asse s fi PM ( PM- X )
70 – 90 10 80 - 58
90 – 110 20 100 - 38
110 – 130 50 120 - 18
130 – 150 60 140 2
150 – 170 30 160 22
170 – 190 20 180 42
190 - 210 10 200 62

3o Pass o) Const r ui r a col una do ( PM- X ) 2:

Cl asse s fi PM ( PM- X ) ( PM- X ) 2


70 –– 110
90 90 10
20 80
100 58
- 38 3. 444,
1. 364,
110 – 130 50 120 - 18 324,
130 – 150 60 140 2 4,
150 – 170 30 160 22 484,
170 – 190 20 180 42 1. 764,
190 – 210 10 200 62 3. 844,

Página 12 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 13 de 15

4o Passo) Const r ui r a col una do [ ( PM- X ) 2. f i ] e det er mi nar seu somat ór i o:

Cl asse s fi PM ( PM- X ) ( PM- X ) 2 ( PM- X ) 2. f i


70 – 90 10 80 - 58 3. 364, 33. 640,
90 – 110 20 100 - 38 1. 444, 28. 880,
110 – 130 50 120 - 18 324, 16. 200,
130 – 150 60 140 2 4, 240,
150 – 170 30 160 22 484, 14. 520,
170 – 190 20 180 42 1. 764, 35. 280,
190 - 210 10 200 62 3. 844, 38. 440,
n=200 167.200,
o
5 Passo) Apl i car a f ór mul a.
Ter emos:

∑ (PM − X ) . fi
2
167.200 167.200
S2 = Æ S2 = Æ S2 =
n− 1 (200 − 1) 199

Æ E: S2 = 840,20 Æ Respost a da Quest ão!

Essa si m, i gual a do gabar i t o!


Agor a compar emos as duas r esol uções. Nem há como f azer i ss o. . . ! Levar í amos
i nf i ni t ament e mai s t empo par a r esol ver pel a f ór mul a convenci onal ( segunda
r esol ução) , do que pel a f ór mul a desenvol vi da ( pr i mei r a r esol ução) , embor a aqui
t i véss emos que f azer uma sér i e de consi der ações e encont r ar í amos, ai nda ass i m,
uma r espost a apr oxi mada.

Uf a!
E aí , meus ami gos? Ul t i mament e est e model o de quest ão aci ma é o que t em si do
nor mal ment e cobr ado em pr ovas de est at í st i ca dos concur sos. Ou sej a: quest ões que
t r abal ham com a var i ável t r ansf or mada !

Ver emos agor a o Coef i ci ent e de Var i ação, o qual pr at i cament e encer r ar á
noss os est udos s obr e as Medi das de Di sper são!

# Coef i ci ent e de Var i ação de Pear son: CV

Fal ar emos r ápi do a resp ei t o do Coef i ci ent e de Var i ação!

A pr i mei r a consi der ação é que o CV é uma Medi da de Di sper são Rel at i va! O que
é i sso? É um t i po de medi da que se ut i l i za de uma r el ação ent r e o val or do Desvi o
Padr ão e o val or de uma Medi da de Tendênci a Cent r al .

Exi st em, por t ant o, di f er ent es t i pos de Coef i ci ent e de Var i ação! I nt er essa r -
nos- á apenas um: o CV de Pear son! Est e consi st e no quoci ent e ent r e o val or do
Desvi o Padr ão e o val or da Médi a Ar i t mét i ca do conj unt o. Ou sej a:
S
CV =
X

Página 13 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 14 de 15
Por i ss o chama- se Di sper são Rel at i va : é o val or do Desvi o Padr ão em r el ação
a al guém! E esse al guém é a Médi a!

Por t ant o, se conhecer mos, par a um det er mi nado conj unt o, o val or do Desvi o
Padr ão e o val or da Médi a Ar i t mét i ca, ent ão j á poder emos cal cul ar i medi at ament e o
Coef i ci ent e de Var i ação!

Out r a obser vação i mpor t ant e: o CV é uma medi da adi mensi onal . Ou sej a, não
t em uni dade! Por exempl o, se est i ver mos anal i sando um conj unt o cuj os el ement os
r epr esent am a al t ur a de um gr upo de pessoa s, medi das em qui l ogr amas ( kg) . Dessa
f or ma, se cal cul ar mos os val or es do Desvi o Padr ão e da Médi a Ar i t mét i ca desse
conj unt o, ambos est ar ão r epr esent ados i gual ment e em qui l ogr amas. Daí , se
qui ser mos cal cul ar o Coef i ci ent e de Var i ação dest e mesmo conj unt o, t er emos:
CV = S( kg) , de f or ma que as uni dades s e anul ar ão, e o que r est ar á ser á um
X ( kg)
r esul t ado adi mensi onal ! Est a obser vação j á f oi exi gi da em uma pr ova ant i ga, em
uma quest ão t eór i ca!

At ual ment e, é out r o o enf oque das quest ões de concur so a r espei t o do
Coef i ci ent e de Var i ação! Vej amos o enunci ado abai xo, ext r aí do da pr ova do AFRF
2001:
Quest ão) Numa amost r a de t amanho 20 de uma popul ação de cont as a r eceber ,
r epr esent adas gener i cament e por X, f or am det er mi nadas a médi a amost r al M=100 e o
desvi o- padr ão S=13 da var i ável t r ansf or mada ( X- 200) / 5. Ass i nal e a opção que dá o
coef i ci ent e de var i ação amost r al de X.
a) 3, 0%
b) 9, 3%
c) 17, 0%
d) 17, 3%
e) 10, 0%
Sol . : Est e enunci ado é o “r et r at o” at ual das quest ões que envol vem cál cul o do CV!
Novament e aqui t er emos que t r abal har com a var i ável t r ansf or mada ! Desenharemos,
poi s, os Cami nhos de I da e Vol t a de t r ansf or mação das var i ávei s, da f or ma
det er mi nada pel a quest ão! Ter emos:

Cami nho de I da

1º)(-200) e 2º)( ÷5)


X =? Xi Zi Z =100,
Sx=? Vari ável Or i gi nal Vari ável Tran sf ormada Sz=13,

2º ) ( +200) e 1º ) ( x5)

Cami nho de Vol t a

Cl ar o!Tenho cer
Ter emost eza
que que j á har
t r abal sabem
, osi ndi
qual sermáentnoss
vi dual e, ocom
pr ocedi
as ment o! m
duas Est
ediou
das cerque
t o?
conhecemos: Médi a e Desvi o- Padr ão!
Daí , pr i mei r o encont r ar emos o val or da Médi a da var i ável or i gi nal ,
per cor r endo o Cami nho de Vol t a e l embr ando as pr opr i edades da Médi a.
Depoi s, f ar emos o mesmo par a o Desvi o- Padr ão, ou sej a: per cor r er emos o
Cami nho de Vol t a par t i ndo do Sz, e l embr ando- nos das pr opr i edades do Desvi o-
Padr ão!

Página 14 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 15 de 15
Fazendo i ss o, chegar emos ao que nos i nt er essa: os val or es da Médi a e do
Desvi o- Padr ão da var i ável or i gi nal . E aí , f i ca f áci l ! Só nos r est ar á apl i car a
f ór mul a do CV.

Pass emos ao pass o de achar a Médi a X :

1º)(x5) Æ Mul t i pl i car emos pel a const ant e!


Ou sej a, f ar emos: 100 x 5 = 500

2º) ( +200) Æ Somar emos ao val or da const ant e!


Ter emos, por t ant o: 500+200= 700

Ou sej a: X =700
Encont r ar emos agor a o Sx:

1º)(x5) Æ Mul t i pl i car emos pel a const ant e!


Ou sej a, f ar emos: 13 x 5 = 65

2º) ( +140) Æ A soma não i nf l uenci a o val or do Desvi o- Padr ão!


Ou sej a: Sx=65

Daí , apl i cando agor a a f ór mul a do Coef i ci ent e de Var i ação, t er emos que:

S 65
CV = Æ CV = Æ E: CV = 0,093 Æ CV=9, 3% Respost a da Quest ão!
X 700

É i sso! Fi car emos hoj e por aqui ! E encer r amos, com i sso, o est udo das
Medi das de Di sper são!
I r ei t ent ar sel eci onar al gumas boas quest ões de pr ova, e as col ocar ei na
pr óxi ma aul a, sob t í t ul o de SI MULADO 02. Que t al ?
Aos apr essa di nhos de pl ant ão ( e como t em gent e “aper r eada” com a expect at i va
do edi t al . . . ! ) , di go que est amos bem mai s pr óxi mos que di st ant es de ver mos t oda a
t eor i a par a a pr ova do AFRF.

O moment o é de mant er a cal ma, a t r anqüi l i dade e a per sever ança!


Após o si mul ado da pr óxi ma aul a, ver emos Ass i met r i a e Cur t ose, que são doi s
assunt os f ací l i mos! ! E r ápi dos! E f i car á r est ando apenas Númer os Í ndi ces!

Nas mi nhas cont as, vai dar t empo de sobr a!

Quer o mandar um abr aço f or t e ao meu ami go Pr of . J oão Ant ôni o, com quem
est i ve ess a semana passada no Reci f e ( eu est ava de f ér i as! ) , dando aul as de
Mat emát i ca Fi nancei r a par a vár i as t ur mas ( cer ca de 800 al unos! ) , cul mi nando com
um “aul ão”, ocor r i do no Teat r o Guar ar apes. O Pr of . J oão Ant ôni o reg i st r ou al guns
moment os dest e aul ão e os col ocou no seu si t e pess oal , o <www. j oaoant oni o. com>.
Se al guém qui ser conf er i r , é só acessa r .
Dedi co est a nossa aul a a t odos os que, assi m como eu, est ão ani ver sar i ando
hoj e! ( O Ser gi nho aqui est á f azendo 31. . . )
Um abr aço f or t e a t odos! At é a pr óxi ma!

Página 15 de 15
ESTATÍSTICA *** Ponto 25 – SIMULADO 02 *** Pág. 1 de 3

SIMULADO 02

Olá, amigos! Conforme combinado, apresentamos hoje nosso segundo


simulado, envolvendo apenas questões de concurso acerca dos assuntos já
estudados em nossas aulas!
Diferentemente do simulado anterior, estamos apresentando apenas os
enunciados, e deixamos as resoluções para o início do próximo Ponto.
Convém que ninguém deixe de tentar resolver esse simulado, e mais
agora que os concursos fiscais foram autorizados! O momento é de
intensificar os estudos, porém com tranqüilidade e, sobretudo, com
planejamento!
Vamos às questões...

1. (TTN-94) Marque a alternativa correta:


a) O intervalo de classe que contém a moda é o de maior freqüência
relativa acumulada (crescentemente).
b) A freqüência acumulada denominada “abaixo de” resulta da soma das
freqüências simples em ordem decrescente.
c) Em uma distribuição de freqüências existe uma freqüência relativa
acumulada unitária, ou no primeiro, ou no último intervalo de
classe.
d) O intervalo de classe que contém a mediana é o de maior freqüência
absoluta simples.
e) Os intervalos de classe de uma distribuição de freqüência têm o
ponto médio eqüidistante dos limites inferior e superior de cada
classe e sua amplitude ou é constante ou guarda uma relação de
multiplicidade com a freqüência absoluta simples da mesma classe.

(AFC-94) Para a solução das três próximas questões (2, 3 e 4) considere


os dados da tabela abaixo, que representa a distribuição de freqüências
das notas em uma prova de estatística aplicada em três turmas de 100
alunos cada.

Classes Freqüências das Notas na Prova de Estatística


de Notas TURMA 01 TURMA 02 TURMA 03
0 !--- 2 20 10 5
2 !--- 4 40 15 10
4 !--- 6 30 50 70
6 !--- 8 6 15 10
8 !--- 10 4 10 5
Total 100 100 100

2. (AFC-94) Assinale a afirmação correta:


a) Moda (turma 2) < Moda (turma 3)
b) Média (turma 1) > Média (turma 2)
c) Média (turma 2) < Média (turma 3)
d) Mediana (turma 1) < Mediana (turma 2)
e) Mediana (turma 2) > Mediana (turma 3)
ESTATÍSTICA *** Ponto 25 – SIMULADO 02 *** Pág. 2 de 3

3. (AFC-94) A única opção errada é:


a) 1º quartil (turma 1) > 1º quartil (turma 3)
b) desvio-padrão (turma 2) > desvio-padrão (turma 3)
c) média (turma 2) = média (turma 3)
d) coeficiente de variação (turma 2) > coeficiente de variação (turma 3)
e) na turma 3: média = mediana = moda

4. (AFC-94) A distribuição de notas é simétrica em relação à média


aritmética:
a) Nas três turmas
b) Nas turmas 1 e 2
c) Nas turmas 1 e 3
d) Somente na turma 1
e) Nas turmas 2 e 3

5. (BANCO CENTRAL-94) Em certa empresa, o salário médio era de $90.000,00


e o desvio-padrão era de $10.000,00. Todos os salários receberam um
aumento de 10%. O salário médio passou a ser de:
a) $ 90.000,00 d) $ 99.000,00
b) $ 91.000,00 e) $ 100.000,00
c) $ 95.000,00

6. (AFRF-2002) Um atributo W tem média amostral a≠0 e desvio padrão


positivo b≠1. Considere a transformação Z=(W-a)/b. Assinale a opção
correta.
a) A média amostral de Z coincide com a de W.
b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.
c) O coeficiente de variação amostral de Z não está definido.
d) A média de Z é a/ b.
e) O coeficiente de variação amostral de W e o de Z coincidem.

7. (FTE-PA-2002/ESAF) Um certo atributo W, medido em unidades


apropriadas, tem média amostral 5 e desvio-padrão unitário. Assinale a
opção que corresponde ao coeficiente de variação, para a mesma amostra,
do atributo Y = 5 + 5W.
a) 16,7%
b) 20,0%
c) 55,0%
d) 50,8%
e) 70,2%

ESTATÍSTICA *** Ponto 25 – SIMULADO 02 *** Pág. 3 de 3


8. (ACE-MICT-1998/ESAF) Num estudo sobre a distribuição do preço de venda
de um produto obteve-se, a partir de uma amostra aleatória de 25
revendedores, a tabela de freqüências seguinte:
Classe de mi fi
Preços
[ 5 – 9) 7 3
[ 9 – 13) 11 5
[13 – 17) 15 7
[17 – 21) 19 6
[21 – 25) 23 3
[25 – 29) 27 1
As quantidades mi e fi representam o ponto médio e a freqüência da
classe de preços i. Sabendo-se que:
2 2
∑(fi mi ) – (∑ fi mi) / 25 ≈ 694
assinale a opção que melhor aproxima o desvio padrão amostral.

a) 0,5 (347/3)0.5
b) 6
c) 0,9 (345/3)0.5
d) 28,91
e) 8

Boa sorte a todos! Resoluções na próxima aula. Até lá!


ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 1 de 9

RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02

Olá, amigos! Sem perda de tempo, passemos às resoluções do Simulado


02! Vamos às questões!

1. (TTN-94) Marque a alternativa correta:


a) O intervalo de classe que contém a moda é o de maior freqüência
relativa acumulada (crescentemente).
Sol.: Falso! O intervalo que contém a Moda, sabemos bem disso, é o da
Cl ass e Modal , a qual é aquela que possui maior freqüência absoluta
simples, ou seja, maior fi!

b) freqüências
A freqüênciasimples
acumulada denominada
em ordem “abaixo de” resulta da soma das
decrescente.
Sol.: Falso! A coluna “apelidada” de abai xo de, conforme já estamos
cansados de saber, é a coluna da freqüência absoluta acumulada
crescente – fac! E, portanto, é uma freqüência que se acumula pela soma
da freqüência simples, em ordem crescente!

c) Em uma distribuição de freqüências existe uma freqüência relativa


acumulada unitária, ou no primeiro, ou no último intervalo de
classe.
Sol.: Verdadeiro! Conforme estudamos, no tocante às freqüências
relativas acumuladas, a Fac(↓) termina com 100% e a Fad ( ↑) começa com
100%. E 100%=1, logo, este item está perfeito!

d) O intervalo de classe que contém a mediana é o de maior freqüência


absoluta simples.
Sol.: Falso! Tornar-se-ia correto este item, se trocássemos a palavra
“mediana” pela palavra “moda”. Pois sabemos que a classe de maior fi é
justamente a Cl ass e Modal !

e) Os intervalos de classe de uma distribuição de freqüência têm o


ponto médio eqüidistante dos limites inferior e superior de cada
classe e sua amplitude ou é constante ou guarda uma relação de
multiplicidade com a freqüência absoluta simples da mesma classe.
Sol.: Falso! Esta proposição está correta até a palavra “classe” no
começo da terceira linha! Daí em diante, a informação que passou a ser
fornecida está inteiramente equivocada, uma vez que inexiste qualquer
relação (de multiplicidade ou outra) entre a amplitude da classe – h –
e a freqüência absoluta simples – f i .
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 2 de 9

(AFC-94) Para a solução das três próximas questões (2, 3 e 4) considere


os dados da tabela abaixo, que representa a distribuição de freqüências
das notas em uma prova de estatística aplicada em três turmas de 100
alunos cada.

Classes Freqüências das Notas na Prova de Estatística


de Notas TURMA 01 TURMA 02 TURMA 03
0 !--- 2 20 10 5
2 !--- 4 40 15 10
4 !--- 6 30 50 70
6 !--- 8 6 15 10
8 !--- 10 4 10 5
Total 100 100 100
2. (AFC-94) Assinale a afirmação correta:
a) Moda (turma 2) < Moda (turma 3)
b) Média (turma 1) > Média (turma 2)
c) Média (turma 2) < Média (turma 3)
d) Mediana (turma 1) < Mediana (turma 2)
e) Mediana (turma 2) > Mediana (turma 3)

Sol.: Façamos uma análise preliminar acerca das três distribuições de


freqüências que nos foram fornecidas! Já disse em outras ocasiões e
repito aqui: nossa primeira preocupação ao nos depararmos com uma
distribuição em nossa prova será a de verificar se ela é simétrica ou
não!
Neste caso, facilmente constatamos que são simétricos os conjuntos
“Turma 02” e “Turma 03”. Como as três distribuições têm as mesmas

já podemos, somente lembrando das di cas de our o do nosso curso,


classes, que:
concluir

Média (turma 2) = Moda (turma 2) = Mediana (turma 2) = 5


Média (turma 3) = Moda (turma 3) = Mediana (turma 3) = 5

Uma vez que 5 é o Ponto Médio da classe intermediária!

Somente por esta constatação, já eliminamos das possibilidades de


resposta as opções a, c e e, as quais fazem comparativos entre medidas
das turmas 2 e 3.

Restam-nos, portanto, duas opções. Na letra b, o item compara a Média


das turmas 1 e 2. Na letra d, compara a Mediana destas mesmas turmas.
Daí, como já sabemos que Média e Mediana da turma 2 têm valor igual a 5,
bastaria que calculássemos ou Média, ou Mediana da turma 1 e chegaríamos
à resposta!

Todavia, podemos até poupar esse trabalho, se tivermos o seguinte


raciocínio: O que significa a Mediana de um conjunto? Significa aquele
elemento que o divide em duas partes iguais, ou seja, exatamente ao meio.
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 3 de 9

Se olharmos bem para a turma 1, veremos que a maior parte dos seus
elementos (90% deles) se encontra distribuído nas três primeiras classes.
Daí, podemos estar certos de que a Mediana deste conjunto será um valor
menor do que o valor que seria encontrado caso a distribuição fosse
simétrica.
Não é claro isso? Então, por mera dedução, concluímos que a resposta
da questão é a letra a. Caso, na hora da prova, não conseguíssemos
desenvolver esse raciocínio, calcularíamos a Média ou a Mediana da turma
1 (só é preciso uma delas!) e chegaríamos à mesma resposta correta!

3. (AFC-94) A única opção errada é:


a) 1º quartil (turma 1) > 1º quartil (turma 3)
b) desvio-padrão (turma 2) > desvio-padrão (turma 3)
c) média (turma 2) = média (turma 3)
d) coeficiente de variação (turma 2) > coeficiente de variação (turma 3)
e) na turma 3: média = mediana = moda

Sol.: As opções c e e trazem assertivas verdadeiras, conforme já havíamos


concluído pela análise da questão anterior. Logo, uma vez que a questão
quer saber a opção errada, aquelas já estão excluídas das nossas
possibilidades de resposta!

Agora, observemos as letras b e d. Elas comparam Desvio-Padrão e


Coeficiente de Variação das turmas 2 e 3.

Acerca das turmas 2 e 3, já sabemos que ambas são simétricas e,


portanto, têm a mesma Média, Moda e Mediana.

Lembremos, então, de qual é a relação que há entre o Coeficiente de


Variação (CV) e o Desvio-Padrão (S) de um conjunto:

S
CV =
X

Ora, uma vez que, para as turmas 2 e 3, o valor da Média (que é o


denominador da fórmula) é o mesmo, então podemos concluir que, nesse
caso:

Æ Se S(turma 2) > S(turma 3) CV(turma 2) > CV(turma 3) e


Æ Se S(turma 2) < S(turma 3) CV(turma 2) < CV(turma 3)

Em suma: se a opção b estiver correta, necessariamente a opção d


também o estará! E se a opção b estiver errada, necessariamente o mesmo
valerá para a opção d. Como nesta questão só poderemos ter um único item
errado, a opção que nos restou foi a letra a, que é exatamente a nossa
resposta!

Daí: Opção a Resposta da Questão!


ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 4 de 9

Obs.: A prova da ESAF de estatística geralmente é assim: ela é feita para


dar tempo de ser resolvida, desde que o aluno perceba os caminhos que o
levarão a economizar o tempo de resolução! São exatamente estes caminhos
que estou tentando mostrar aqui!

4. (AFC-94) A distribuição de notas é simétrica em relação à média


aritmética:
a) Nas três turmas
b) Nas turmas 1 e 2
c) Nas turmas 1 e 3
d) Somente na turma 1
e) Nas turmas 2 e 3

Sol.: Esta era a mais fácil desta seqüência! Aliás, já sabíamos sua
resposta desde o início: são simétricas as distribuições “turma 2” e
“turma 3”.

Portanto: Opção e Resposta da Questão!

5. (BANCO CENTRAL-94) Em certa empresa, o salário médio era de $90.000,00


e o desvio-padrão era de $10.000,00. Todos os salários receberam um
aumento de 10%. O salário médio passou a ser de:
a) $ 90.000,00 d) $ 99.000,00
b) $ 91.000,00 e) $ 100.000,00
c) $ 95.000,00

Sol.: Uma questão bastante fácil, desde que saibamos ler as ent r el i nhas

do enunciado!
O que precisamos fazer aqui é apenas t r aduzi r a informação fornecida
pela questão! E a informação foi a seguinte: todos os elementos do
conjunto sofreram um aumento de 10%.

Que operação é essa, aumentar 10%? É uma soma? É um produto? É uma


divisão? Qual?

Podemos fazer um teste. Usemos os elementos 100, 200 e 300.

Æ 100 aumentado de 10% vai para 110;


Æ 200 aumentado de 10% vai para 220;
Æ 300 aumentado de 10% vai para 330.

Daí, qual seria a mesma operação que aplicaríamos aos valores 100,
200 e 300, para que os resultados fossem exatamente aqueles (110, 220 e
330).
Todos enxergaram, agora? É um produto!

Aumentar um valor em 10% é o mesmo que multiplicá-lo por 1,10.


ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 5 de 9

Agora é só lembrar das propriedades da Média, e recordar que se


multiplicarmos todos os elementos do conjunto por uma constante, nossa
nova Média ficará também multiplicada por esta mesma constante!

Daí: Média srcinal=90.000


E: 90.000 x 1,10 = 99.000,00 Æ Opção d Resposta da Questão!
6. (AFRF-2002) Um atributo W tem média amostral a≠0 e desvio padrão
positivo b≠1. Considere a transformação Z=(W-a)/b. Assinale a opção
correta.
a) A média amostral de Z coincide com a de W.
b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.
c) O coeficiente de variação amostral de Z não está definido.
d)
e) A
O média a/ variação
de Z éde
coeficiente b. amostral de W e o de Z coincidem.

Sol.: Também uma questão muito fácil! O que complica um pouco é a mistura
das letrinhas! Então, minha dica é que demos “nomes aos bois”, mas
aqueles nomes com os quais já estamos acostumados.

Por exemplo: a questão chamou média da variável W de a. Nós a


chamaremos de W ! A questão chamou Desvio-Padrão da variável W de b. Nós
o chamaremos de Sw.

Logo, a transformação proposta pelo enunciado, quando traduzido para


a nossa nomenclatura convencional, ficará a seguinte:

W −W
Z=
Sw

Onde: W é nossa Var i ável Or i gi nal e Z, nossa Var i ável Tr ansf or mada!

Daí, desenhemos os Cami nhos de I da e Vol t a desta t r ansf or mação:

Cami nho de I da

1º)(- W ) e 2º)(÷Sw)
Sw Wi Zi Sz
W Variável Original Variável Transformada Z

2º)(+ W ) e 1º)(xSw)

Cami nho de Vol t a

Agora, sim! Analisemos as opções!

a) A média amostral de Z coincide com a de W.


ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 6 de 9

Sol.: Falso! Para sairmos de W e chegarmos a Z teremos que percorrer o


caminho de ida da transformação. Daí, faremos duas operações! Na primeira
delas, faremos ( W - W )=0. Na segunda, dividiríamos o resultado por Sw.
Ora, zero dividido por qualquer coisa é zero, mesmo! Daí, concluímos que
o Z =0. Como o enunciado falou que o W é um valor diferente de zero,
então concluímos que W e Z não podem ser iguais!

b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.


Sol.: Teremos que nos lembrar da fórmula do Coeficiente de Variação! No
caso da variável transformada Z, será a seguinte:

CV = Sz
Z

Como o item quer saber a respeito do CV da variável transformada Z,


teremos que conhecer os valores da sua média e do seu desvio-padrão! Para
isso, percorreremos o Cami nho de I da da transformação!

Primeiramente, com a Média W ! Teremos:

Cami nho de I da

1º)(- W ) e 2º)(÷Sw)
W Wi Zi Z
Variável Origi nal Variável Transfo rmada

Logo na primeira operação, quando fizermos W - W , chegaremos a zero!


E zero dividido por qualquer coisa (2 a operação) fica zero, mesmo!
Conclusão: a Média da Variável Transformada - Z - é igual a zero.
Sz
Voltemos à fórmula da CV: CV =
Z
Ora, se achamos que Z =0 e está no denominador, então “matamos” a
questão! Pode haver zero no denominador? Não!
Então, “o coeficiente de variação amostral de Z, o CVz, não está
definido”. É o que reza a opção c!

Portanto: Opção c Resposta da Questão!

7. (FTE-PA-2002/ESAF) Um certo atributo W, medido em unidades


apropriadas, tem média amostral 5 e desvio-padrão unitário. Assinale a
opção que corresponde ao coeficiente de variação, para a mesma amostra,
do atributo Y = 5 + 5W.
a) 16,7%
b) 20,0%
c) 55,0%
d) 50,8%
e) 70,2%
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 7 de 9

Sol.: Facílima esta questão! Sobretudo se desenharmos os caminhos da


transformação da variável proposta pelo enunciado!

Aqui, uma observação importante: olhemos bem para essa transformação


trazida pela questão! Nossa variável srcinal é W. Qual foi a primeira
operação realizada com o W? Foi somar mais 5 ou foi multiplicar por 5? O
produto foi a primeira! (Não é o produto que está acompanhando o nosso
W?). Daí, o desenho será o seguinte:

Cami nho de I da

1º)(x5) e 2º)(
+5)
Sw=1 Wi Yi Sy=?
W =5 Variável Original Variável Transformada Y =?

2º)(÷5) e 1º)(-5)

Cami nho de Vol t a

A questão quer saber o valor do CV da variável Y. Nossa fórmula do CV


para esta variável será, portanto:

Sy
CV =
Y

Daí, conhecendo os valores da Média e do Desvio-Padrão da variável


srcinal W, só precisaremos percorrer o Cami nho de I da da transformação
acima desenhada, recordando-nos das propriedades destas duas medidas.

Comecemos com a Média:


Temos: W =5, logo: 1o) 5x5=25 e 2o)25+5=30. Daí: Y =30

Trabalhando com o Desvio –Padrão, teremos:

SW=1, logo: 1º) 1x5=5 e


2º)Soma não altera o S. Daí: Sy=5

Finalmente, aplicando a fórmula do Coeficiente de Variação, teremos:

Sy 5
CV = Æ CV = Æ E: CV=0,167=16,7% Æ Opção a Resposta da Questão!
Y 30
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 8 de 9

8. (ACE-MICT-1998/ESAF) Num estudo sobre a distribuição do preço de venda


de um produto obteve-se, a partir de uma amostra aleatória de 25
revendedores, a tabela de freqüências seguinte:
Classe de mi fi
Preços
[ 5 – 9) 7 3
[ 9 – 13) 11 5
[13 – 17) 15 7
[17 – 21) 19 6
[21 – 25) 23 3
[25 – 29) 27 1
As quantidades mi e fi representam o ponto médio e a freqüência da
classe de preços i. Sabendo-se que:
∑(fi mi ) – (∑ fi mi) / 25 ≈ 694
2 2

assinale a opção que melhor aproxima o desvio padrão amostral.

a) 0,5 (347/3)0.5
b) 6
c) 0,9 (345/3)0.5
d) 28,91
e) 8

Sol.: Outra questão bastante fácil! Até parece mais uma questão de
Álgebra do que, propriamente, uma de Estatística!

O que precisaríamos, neste caso, era nos recordarmos da f ór mul a


desenvol vi da do Desvi o- Padr ão, para o caso da Distribuição de
Freqüências, e paraEstamos
correção de Bessel! da amostra
o casolembrados , ou seja, incluindo o fator de
disso?

Nossa fórmula seria, portanto:

1 ⎡ (∑ PM . fi )
2

S= ⎢∑ PM 2. fi − ⎥
n − 1⎢ n ⎥⎦

Se fizermos o somatório da coluna do fi, descobriremos que o número
de elementos do nosso conjunto será n=25

Agora, observemos que o valor do colchete da fórmula acima já foi


fornecido pelo enunciado! E é igual a 694.

Daí, resta-nos concluir as nossas contas! Teremos que:

694
S= Æ S = 28,91
24
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 9 de 9

Encontramos aí uma resposta par eci da com a opção d. Mas, parecido não
é igual! A letra d não traz o sinal da raiz! Logo, percebemos que vamos
ter que desenvolver o nosso radical, até encontrarmos uma das outras
opções de resposta!

Dividindo numerador e denominador por 2, teremos:

694 347
S= =
24 12

Agora, fatorando o 12, teremos:

694 347 347 1 347 0,5


S= = = = . = 0,5.(347/ 3) Æ Opção a Resposta da Questão!
24 12 4x3 2 3

É isso, meus amigos!

Como se saíram neste segundo simulado? Espero que bem!

Não demora muito agora, até termos visto o restante do programa do


AFRF!

Próxima aula, aprenderemos a calcular os Coeficientes de Assimetria.


Na seqüência, veremos o estudo da Curtose. E, para fechar a matéria,
Números Índices!

Estou certo que haverá tempo de sobra...


Tenho uma notícia em primeira mão! É a respeito do meu livro de
Estatística Básica Para Concursos. Agora é pra valer: estou apenas dando
o acabamento final, e logo, logo, se Deus quiser, estará à venda nas
livrarias desse “Brasilzão sem porteira”...

Fico hoje por aqui! Um abraço forte a todos! E até a próxima!


ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 1 de 10
MOMENTOS ESTATÍ STI COS
Olá, amigos! Tudo bem?

Na última aula concluímos o estudo das Medidas de Dispersão. Anteriormente,


havíamos já encerrado também a análise das Medidas de Posição. Destarte, para
darmos termo à descr i ção de um conjunto, resta-nos apenas conhecer duas de suas
características, que dizem respeito ao “formato” da Cur va de Fr eqüênci a !

Uma destas características é a Assimetria, cujas primeiras noções já foram


vistas em aula anterior. A segunda, chamada Curtose, trata acerca do achatamento
da curva!

São, portanto, estes dois assuntos – Assimetria e Curtose - que nos faltam
estudar, para compor todo o “time” da Estatística Descritiva! Todavia, para
passarmos a estes assuntos, teremos que conhecer um outro tipo de medida
estatística, o qual chamamos de Moment os !

Se verificarmos alguns editais de concursos anteriores, constataremos que


este assunto – Momentos – não consta como parte dos programas! Ora, se não são
exigidos expr ess ament e, por que então teremos que estudá-los? Por um motivo muito
simples. Sem conhecer os Moment os Est at í st i cos , não teremos condições de chegar
aos resultados dos índices de Assimetria e de Curtose!

Destarte, pensaremos nos Momentos como um assunto intermediário (um “ator


coadjuvante”), para chegarmos às respostas principais, que virão nas nossas
provas, quais sejam: Assimetria e Curtose!

# Ti pos de Moment os:


Teremos três tipos distintos de Momentos:

-
- Momento Natural;
Momento Centrado numa Origem Qualquer; e
- Momento Centrado na Média Aritmética.

Para cada um destes tipos de Momento, aprenderemos como calculá-lo para o


rol, para os dados tabulados e para a distribuição de freqüências.

# Moment o Nat ur al de Or dem r :

Moment o Nat ur al par a o Rol :


Será determinado pela seguinte fórmula:

mr =
∑ ( Xi )
n

Exemplo: Consideremos o conjunto W = {1, 2, 3, 4, 5}

Determinemos o valor do Moment o Nat ur al de Or dem 1 para o conjunto acima.

Sol . : Teremos que o “1” de “ordem 1” substituirá o r da fórmula. Daí:


ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 2 de 10

r 1 1 1 1 1

mr =
∑ ( Xi ) Æ m1 =
∑ (1) +( )2 (+) 3( )+ (4) + 5
=
15
=3 Æ Respost a!
n 5 5

Pela mera observação, concluímos que o Moment o Nat ur al de Or dem 1 ( ou


Pr i mei r o Moment o Nat ur al ) de um conj unt o é a mesma coi sa que a sua Médi a
Ar i t mét i ca !
Determinemos para o mesmo conjunto W, o valor do Momento Natural de Ordem 2 (ou
Segundo Momento Natural).

Sol . : Neste caso, em lugar do r da fórmula, usaremos o 2 de “ordem 2”. Daí,


teremos:
r 2 2 2 2 2

mr =
∑ ( Xi ) Æ m2 =
∑ (1) +( )2 ( +) 3( ) + (4) + 5
=
55
= 11 Æ Respost a!
n 5 5

E assim por diante! Se quiséssemos calcular, por exemplo, o Momento Natural


de Ordem 8, nossa contas seriam:

8 8 8 8 8

m8 =
∑ (1) +( )2 ( +) 3( ) + (4) + 5
5

Não daremos este resultado acima para não perdermos mais tempo com as
contas. O que importa é saber como se calcula! E isso, acho que já conseguimos.

Moment o Nat ur al par a Dados Tabul ados:

t r ansi Veremos
ção das aqui que da
fórmulas as Média
fórmulas dos Momentos
Aritmética! seguem
Portanto, as caso,
neste mesmas r egr
para o as de
Dados
Tabulados, repetiremos a fórmula do rol, e multiplicaremos o numerador por f i !
Termemos:

mr =
∑ ( Xi ) . fi
n

Exemplo: Consideremos o conjunto abaixo:

Xi fi
1 2
2 3
3 2
4 1

Determinemos o valor do Momento Natural de Ordem 2.

Sol . : Neste caso, a nossa fórmula teria o seguinte formato:


ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 3 de 10

m2 =
∑ ( Xi ) . fi
n

Daí, como primeiro passo, construiremos a coluna do (Xi) 2 :

Xi fi Xi2
1 2 1
2 3 4
3 2 9
4 1 16

Na seqüência, construiremos a coluna [( Xi ) 2.fi] e encontraremos o seu


somatório:

Xi fi Xi2 Xi2.fi
1 2 1 2
2 3 4 12
3 2 9 18
4 1 16 16
n=8 48
Finalmente, aplicamos a fórmula:

m2 =
∑ ( Xi ) . fi Æ m2 =
48
=6 Æ Respost a!
n 8

Somente isso! Caso tenhamos que determinar qualquer outro Momento Natural
para Dados Tabulados basta lembrar: o r da fórmula é a ordem daquele momento que

se deseja encontrar!
Como ficaria a fórmula, por exemplo, do Oitavo Momento Natural do conjunto
acima? Teríamos que:

8 8 8 8

m8 =
∑ (1) .2(+) 2 (.)3+ 3( ) .2 + 4 .1
5

Não precisamos fazer essas contas agora! É só pra saber se entendemos a


fórmula! Ficou claro?

Moment o Nat ur al par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:


Prosseguindo aquela mesma seqüência de transições, chegaremos à fórmula
para a Distribuição de Freqüências se repetirmos a fórmula dos dados tabulados e,
em lugar do Xi (elemento individualizado) colocarmos o PM (Ponto Médio) da
classe! Teremos, pois, o seguinte:

∑ (PM ) . fi
r

mr =
n
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 4 de 10
Exemplo: Consideremos o conjunto abaixo.

Xi fi
0 - 4 1
4 – 8 2
8 – 12 2
12 – 16 1

Determinemos o valor do Momento Natural de Terceira Ordem!


Sol . : Nossa fórmula, adaptada ao Terceiro Momento Natural, será a seguinte:
3

m3 =
∑ (PM ) . fi
n

Daí, como passo inicial, construiremos a coluna dos Pontos Médios:

Xi fi PM
0 - 4 1 2
4 – 8 2 6
8 – 12 2 10
12 – 16 1 14

Depois, faremos a coluna (PM)3:

Xi fi PM (PM)3
0 - 4 1 2 8
4 – 8 2 6 216
8 – 12 2 10 1000
12 – 16 1 14 2744

Na seqüência, construiremos [(PM)3.fi], e acharemos seu somatório:


Xi Fi PM (PM)3 (PM)3.fi
0 –
4 4
– 8 1
2 2
6 8
216 8
432
8 – 12 2 10 1000 2000
12 – 16 1 14 2744 2744
N=6 5184
Daí, aplicaremos a fórmula:

m3 =
∑ (PM ) . fi Æ m3 =
5184
= 864 Æ Respost a!
n 6

# Moment o Cent r ado Numa Or i gem Qual quer:

Par a o r ol :
Aqui, neste segundo tipo de Momento, em lugar de usarmos no numerador
apenas o valor do elemento Xi, usaremos um desvio – uma diferença – entre o
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 5 de 10
elemento Xi e um elemento qualquer Yi. Por isso tem esse nome: “Centrado Numa
Origem Qualquer”.

Será calculado da seguinte maneira:

mr =
∑ ( Xi − Y )
n

Exemplo: Consideremos o conjunto V={1, 2, 3, 4} . Determinemos, para este


conjunto, o valor do “Moment o de Or dem 3 Cent r ado na Or i gem 2 ”:

Neste caso, nossa fórmula adaptada ao que se está pedindo na questão seria
a seguinte:

m3 =
∑ ( Xi − 2)
n

Daí, a princípio, encontraremos o conjunto do (Xi-2):

Xi - 2={(1-2), (2-2), (3-2), (4-2)} = {-1, 0, 1, 2}


Na seqüência, buscaremos o conjunto (Xi-2)3. Teremos:

( Xi - 2) 3={(-1)3, (0)3, (1)3, (2)3} = {-1, 0, 1, 8}


Daí, tiramos que: ∑(X i - 2) 3=8

Logo: m3 =
∑ ( Xi − 2) Æ m3 =
8
=2 Æ Respost a!
n 4

Par a Dados Tabul ados:


Obedecendo às regras de transição das fórmulas da Média, usaremos aqui a
seguinte fórmula:

mr =
∑ ( Xi − Y ) . fi
n

Par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:


Teremos que:

mr =
∑ (PM − Y ) . fi
n

Obser vação: Deixamos de colocar exemplos para as duas últimas fórmulas por um
motivo muito simples! Este segundo tipo de Momento – Centrado Numa Origem
Qualquer – não será usado por nós na nossa prova!
Destarte, apenas os citei para que saibamos que ele existe, mas não vale a
pena nos prolongarmos com exemplos que não nos serão úteis no concurso.
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 6 de 10
# Moment o Cent r ado na Médi a Ar i t mét i ca:
Esse sim, é o principal! É este que precisamos conhecer, e bem! Será
exatamente este tipo de Momento que encontraremos nas nossas fórmulas de
Assimetria e Curtose!!
Nossas fórmulas aqui serão as mesmas do Momento Centrado numa Origem
Qualquer, com uma diferença: em lugar da “srcem qualquer (Y)”, colocaremos a
Média Aritmética do conjunto! Ou seja, a Média X será o valor de referência da
fórmula!

Æ Par a o r ol :
Usaremos o seguinte:
r

mr = ∑ (Xi − X )
n

Se durante nossa prova precisássemos determinar o Momento de Ordem 2


Centrado na Média, para um determinado conjunto, como ficaria nossa fórmula? Da
seguinte forma:

∑ (Xi − X )
2

m2 =
n

Agora olhemos bem para a fórmula acima!! É parecida com algo que já
conhecemos?

Acertou quem disse:”Sim! É igual à Variância”! Daqui, extraímos mais esta


conclusão: O Moment o de Segunda Or dem Cent r ado na Médi a Ar i t mét i ca de um conj unt o
é o mesmo que a sua Var i ânci a!

Em 99% das questões de prova de estatística, quando eventualmente


precisarmos trabalhar com o cálculo do Momento, o faremos quando o conjunto vier
apresentado sob a forma de uma Distribuição de Freqüênicas. Então, vamos poupar
um pouco de tempo e apresentar as outras fórmulas, e deixar os exemplos para o
caso da Distribuição de Freqüências.

Par a Dados Tabul ados:


Teremos que:

∑ (Xi − X ) . fi
r

mr =
n

Æ Par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:

∑ (PM − X ) . fi
r

mr =
n
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 7 de 10

Obs. : Observemos que as fórmulas dos Momentos não sofrem a Correção de Bessel!
Estamos lembrados do Bessel? Para quem está esquecido, a correção de Bessel nada
mais é do que o “menos 1”, colocado nas fórmulas do Desvio-Padrão e da Variância,
quando o conjunto trazido pela questão representar uma amostra! Portanto, não
esqueçamos disso: Correção de Bessel é somente para Desvio Padrão (S) e para
Variância (S2)!

Exemplo: Consideremos o conjunto abaixo.

Xi fi
0 – 4 1
4 – 8 2
8 – 12 2
12 – 16 1

Determinemos o valor do Terceiro Momento Centrado na Média para o conjunto


acima.

Sol . : Para o que a questão solicitou, nossa fórmula será a seguinte:

∑ (PM − X ) . fi
3

m =
3
n

Ora, como o Momento será centrado na Média, o primeiro passo será,


necessariamente, calcular o X !

A pergunta: para essa distribuição de freqüências apresentada, precisaremos


fazer contas para determinar o valor da Média? Observaram bem? Então, perceberam
todos que se trata de uma distribuição simétrica (com um número par de classes!).

Daí, a Média (que será igual à Moda e à Mediana) será exatamente o limite
superior da primeira classe intermediária, que é também igual ao limite inferior
da segunda classe intermediária! Esta é uma das nossas Regr as de Our o!

Então, teremos que: X = 8

Como próximo passo, construiremos a coluna dos Pontos Médios (PM). Teremos,
portanto:

Xi fi PM
0 - 4 1 2
4 – 8 2 6
8 – 12 2 10
12 – 16 1 14

Na seqüência, encontraremos a coluna ( PM- X ) . Teremos:

ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 8 de 9

Xi fi PM (PM- X )
0 - 4 1 2 -6
4 – 8 2 6 -2
8 – 12 2 10 2
12 – 16 1 14 6

Prosseguindo, encontraremos a coluna [ ( PM- X ) 3] . Ficaremos com:

Xi fi PM (PM- X ) (PM- X )3
0 – 4 1 2 -6 -216
4 – 8 2 6 -2 -8
8 – 12 2 10 2 8
12 – 16 1 14 6 216

Observemos que não é preciso “decorar” esta seqüência de passos! Basta olharmos
para a fórmula – que será nossa guia! – e vermos o que dispomos e o que precisamos
encontrar. Daí, saberemos imediatamente qual será nosso passo seguinte! É assim sempre!!
O que nos falta agora é acharmos a coluna do [ ( PM- X ) 3.fi] e determinarmos
seu somatório. Teremos, portanto:
Xi fi PM (PM- X ) (PM- X )3 (PM- X )3.fi
0 – 4 1 2 -6 -216 -216
4 – 8 2 6 -2 -8 -16
8 – 12 2 10 2 8 16
12 – 16 1 14 6 216 216
n=6 0
Finalmente, aplicando a fórmula do Terceiro Momento, teremos:

∑ (PM − X ) . fi
3
0
m3 = Æ m3 = =0 Æ Respost a!
n 6

Exemplo: Para o mesmo conjunto abaixo, determinemos o valor do Momento Centrado


na Média de Ordem 4. Eis o conjunto:
Xi fi
0 – 4 1
4 – 8 2
8 – 12 2
12 – 16 1

Nossa fórmula adaptada seria a seguinte:

∑ (PM − X ) . fi
4

m4 =
n
Uma vez que se trata do mesmo conjunto do exemplo anterior, saltaremos aqui
os passos iniciais e apresentaremos já a coluna do (PM- X ). Teremos:
Xi fi PM (PM- X )
0 - 4 1 2 -6
4 – 8 2 6 -2
8 – 12 2 10 2
12 – 16 1 14 6
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 9 de 10

Na seqüência, encontraremos a coluna (PM- X )4:

Xi fi PM (PM- X ) (PM- X )4
0 - 4 1 2 -6 1296
4 – 8 2 6 -2 16
8 – 12 2 10 2 16
12 – 16 1 14 6 1296

E agora a coluna (PM- X )4.fi:

Xi fi PM (PM- (PM- X )4 (PM- X )4.fi


X)
0 - 4 1 2 -6 1296 1296
4 – 8 2 6 -2 16 32
8 – 12 2 10 2 16 32
12 – 16 1 14 6 1296 1296
n=6 2656
Daí, aplicando a fórmula, teremos o seguinte:

∑ (PM − X ) . fi
4
2656
m4 = Æ m4 = = 442,67 Æ Respost a!
n 6

Fizemos questão de apresentar dois exemplos, com M3 e M4 (Terceiro e Quarto


Momentos), porque serão precisamente estes os que serão exigidos em cálculos de
Assimetria e Curtose, como veremos oportunamente!

Daí, conclusões finais:


- Usaremos esta teoria dos Momentos como “muletas” para chegarmos aos

- valores
O denatural
momento Assimetria e Curtose;
de primeira ordem é o mesmo que a Média;
- O momento centrado na Média de segunda ordem é o mesmo que a Variância;
- Daremos ênfase ao M3 e ao M4 para efeito de utilização das fórmulas (que
aprenderemos em breve!) de Assimetria e de Curtose!

# Resumo das Fór mul as de Moment o:

Moment o Nat ur al :
r r r

mr =
∑ ( Xi ) ; mr =
∑ ( Xi ) . fi ou mr =
∑ (PM ) . fi
n n n

Æ Moment o Cent r ado Numa Or i gem Qual quer ( Y) :


r r r

mr = ∑ ( Xi − Y ) ; mr = ∑ ( Xi − Y ) . fi ou mr = ∑ (PM − Y ) . fi
n n n
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 10 de 10

Moment o Cent r ado na Médi a Ar i t mét i ca:

∑ (Xi − X ) ∑ (Xi − X ) . fi ∑ (PM − X ) . fi


r r r

mr = ; mr = ou mr =
n n n

Por hoje, ficaremos nisso!


O assunto foi rápido e necessário! Não havia como falarmos em Assimetria e
Curtose sem antes explicarmos esses Momentos...! Próxima aula, sim! Assimetria. E
depois, Curtose. E depois, para fechar esse primeiro momento meu aqui no Ponto,
Números Índices.

assim Quero desculpar-me


tão perto por
do edital! esta ausência
E quero agradecer dos últimos
a Deus dias,
por ter sobretudo
restituído estando
a saúde do
meu pai, que esteve abalada, a ponto de me deixar sem condição nenhuma de
elaborar nova aula. Agora, tudo bem!
Só quero dizer que vai dar tempo de vermos tudo! Estou convicto de que
vocês, meus alunos virtuais, no que depender da prova de estatística, serão todos
Auditores-Fiscais da Receita Federal! É essa a minha torcida!

Um abraço forte a todos e até a próxima!


ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 1 de 13

ASSIMETRIA

Olá, amigos! Todos bem? Hoje, avançaremos na matéria e aprenderemos a


calcular os índices de Assimetria de um conjunto!

A respeito deste assunto, já temos inclusive uma boa noção, uma vez que
aprendemos, em uma aula anterior, que existe uma relação estreita entre o
comportamento da curva no tocante à sua assimetria, e entre as Medidas de
Tendência Central.

Naquela ocasião, vimos que existem três situações distintas sob as quais
um conjunto pode
comportamento apresentar-se,
da Média, em termos
Moda e Mediana paradecada
assimetria. E ainda,
uma daquelas qual seria o
situações.

Vamos dar uma relembrada rápida?

Distribuição Assimétrica à Direita (ou de Assimetria Positiva):

Moda Mediana Média

Distribuição Assimétrica à Esquerda (ou de Assimetria Negativa):

Média Mediana Moda

STATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 2 de 13

Página 1 de13
Curva Simétrica:

Média=Mediana=Moda
Pois bem! Este conhecimento seria suficiente para acertarmos uma questão
que quisesse saber apenas se o conjunto é simétrico, ou assimétrico à esquerda
ou à direita!
Porém, se o enunciado vier solicitando o valor do í ndi ce ( ou coef i ci ent e)
de assi met r i a , então precisaríamos conhecer as fórmulas necessárias para
chegarmos a essa resposta!

Existem quatro formas distintas de determinarmos índices de Assimetria!

Na questão, nossa primeira preocupação será saber qual dos métodos está
sendo requerido! E a segunda, naturalmente, será conhecer a fórmula solicitada!

# Índice Quartílico de Assimetria:

Será calculado pela fórmula seguinte:

(Q3+ Q1− 2Md)


A=
Onde: (Q3− Q1)
- Q1 é o primeiro Quartil;
- Q3 é o terceiro Quartil;
- Md é a Mediana.

Gosto de memorizar esta fórmula usando as seguintes etapas:

1o) Ponho na fórmula apenas o Q3 e o Q1:

A = Q3 Q1
Q3 Q1

Q3+ Q1
2o) Depois, coloco o “mais e menos”: A =
Q3− Q1

3o) Completo o numerador com o “menos duas Medianas”:

Q3+ Q1− 2Md


A=
Q3− Q1
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 3 de 13

E pronto! Claro que essa é apenas uma sugestão!

Página 2 de13
Acerca desta fórmula, convém sabermos que seus resultados estarão sempre
no intervalo de –1 a +1. De forma que, se o índice der positivo, isso indica,
naturalmente, uma Curva de Assimetria Positiva (Curva Assimétrica à Direita).
Se o índice der negativo, teremos uma Curva de Assimetria Negativa (Curva
Assimétrica à Esquerda).

No mais, já sabemos como calcular as Medidas Separatrizes, de modo que


estamos mais que preparados para enfrentar uma questão de prova que exija a
determinação da Assimetria por esse método! Vamos a um exemplo!

Questão extraída do AFRF-2002.2 (a mais recente!):

O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de


tamanho 100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de
freqüências seguinte:

Classes Freqüência
(fi)
29,5 – 39,5 4
39,5 – 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10

Assinale a opção que dá o valor do coeficiente quartílico de assimetria:


a) 0,080
b) –0,206
c) 0,000
d) –0,095
e) 0,300

Sol.: Comecemos pela Mediana!

1o Passo) Determinamos n pelo somatório da coluna do fi e calculamos (n/2):

Classes Freqüência
(fi)
29,5 – 39,5 4
39,5 – 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10
n=100

Daí, teremos n=100 e (n/2)=50

Página 3 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 4 de 13
2o Passo) Construiremos a coluna da freqüência absoluta acumulada crescente
(fac):
Classes fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4
39,5 – 49,5 8 12
49,5 – 59,5 14 26
59,5 – 69,5 20 46
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100
o
3 Passo) Passamos às perguntas comparativas dos valores da fac com o valor de
referência (n/2). Teremos:

Classes fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 50? Não!
39,5 – 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 50? Não!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 50? Não!
59,5 – 69,5 20 46
Æ 46 é ≥ 50? Não!
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90 Æ 72 é ≥ 50? SIM!
89,5 – 99,5 10 100
n=100

Daí, nossa Cl ass e Medi ana será a quinta classe (69,5 – 79,5). Agora é só
aplicarmos a fórmula:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥ ⎡ 50− 46⎤
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢⎢ ⎥⎥.h Æ Md = 69,5+ ⎢⎣ Æ Md = 71,04
fi 26 ⎥⎦.10
⎢ ⎥⎦

Agora, partamos em busca do Primeiro Quartil – Q1:

1o Passo) Determinemos o valor de ( n/4):

Como n=100, teremos que (n/4)=25


o
2 Passo) Como já dispomos da coluna da fac, passamos às perguntas
comparativas:

Classes fi Fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 25? Não!
39,5 – 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 25? Não!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 25? SIM!
59,5 – 69,5 20 46
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 5 de 13

Página 4 de13
Daí, a classe do Q1 é a terceira classe (49,5 – 59,5). Resta-nos aplicar a
fórmula do Primeiro Quartil. Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4⎟ − facANT ⎥ ⎡ 25− 12⎤
Q1= l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ Q1= 49,5+ ⎢ .10 Æ Q1= 58,78
⎢ fi ⎥ ⎣ 14 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦

Finalmente, resta-nos encontrar o valor do Terceiro Quartil, Q3:

1o Passo) Calculemos o valor de ( 3n/4)!

Como n=100, teremos: (3n/4)=75


2o Passo) Uma vez que já temos a coluna da fac, passemos às perguntas de praxe:
Classes fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 75? Não!
39,5 – 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 75? Não!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 75? Não!
59,5 – 69,5 20 46
Æ 46 é ≥ 75? Não!
69,5 – 79,5 26 72
Æ 72 é ≥ 75? Não!
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100 Æ 90 é ≥ 75? SIM!

n=100

Achamos nossa Classe do Terceiro Quartil: é a penúltima classe (79,5 –


89,5). Daí, aplicaremos a fórmula do Q3:

⎡ ⎛ 3n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ 75− 72⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ Q3 = 79,5+ ⎡⎢ .10 Æ Q1= 81,17
⎢ fi ⎥ ⎣ 18 ⎥⎦
⎢ ⎥

Agora, vamos relacionar os⎦ valores das medidas encontradas por nós:
Æ Q1=58,78
Æ Q3=81,17
Æ Md=71,04

Daí, aplicando a fórmula do Índice Quartílico de Assimetria, teremos:

Q3+ Q1− 2Md 81,17 + 58,78− 2x71,04


A= Æ A= Æ E: A = −0,095 Resposta!
Q3− Q1 81,17 − 58,78

Acharam muito trabalhosa? Claro que, à primeira vista, parece ser bem mais
demorada do que fato é! Na hora da prova, com o candidato já bastante
“treinado”, realmente não se perde muito tempo nesta resolução! Mesmo porque é
um procedimento tão repetitivo...! Já vai estar, certamente, automatizado!

ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 6 de 13


Uma observação acerca desta questão: na prova do AFRF-2002.2, este enunciado
apareceu como a quinta questão. Na primeira, foi solicitado o valor da Mediana,

Página 5 de13
que foi igual a 71,04. (Md=71,04). Na terceira, foi pedido o valor da Moda, que
seria igual a 73,78. (Mo=73,78).

Ora, somente dispondo destes dois valores, já tínhamos como extrair uma
conclusão importante acerca da Assimetria deste conjunto! Claro! Se a Moda foi
maior que a Mediana, então já sabemos que a Média será menor que as duas (Mo e
Md), e que estaremos diante de uma distribuição assimétrica à esquerda ou de
assimetria negativa!

Com isso, se na hora da prova você estiver em situação de desesper o, com o


tempo já esgotado e o examinador pedindo que entregue o gabarito, então seu
“chute” já estaria bem melhor “encaminhado”, porque só há, entre as opções de
resposta, duas delas com valor de assimetria negativa. Sua chance de acerto
saltou para 50%!

Por amor a Deus, ninguém diga por aí que o professor Sérgio Carvalho é um
incentivador do “chute”. Absolutamente! Não sou! Apenas que, como bom
concur sei r o, já enfrentei diversas situações adversas e sei o quão preciosa
pode vir a ser uma dica como essa!

# Coeficientes de Assimetria de Pearson:

Veremos agora duas outras maneiras de calcular o índice de assimetria de


um conjunto, as quais envolvem as Medidas de Tendência Central. São as
seguintes:

Primeiro Coeficiente de Assimetria de Pearson:

Será dado pela fórmula que se segue:

A=
(X − Mo)
S
Onde:
- X é a Média Aritmética;
- Mo é a Moda; e
- S é o Desvio-Padrão do conjunto.

Observando bem esta fórmula que define o Primeiro Coeficiente de Pearson,


verificamos que o sinal da assimetria será definido pelo seu numerador. Assim,
apenas comparando os valores da Média Aritmética e da Moda, saberemos qual o
tipo de assimetria da distribuição.

Assim, de acordo com este coeficiente, teremos:

→ Se X = Mo → Assimetria Nula! Ou seja, distribuição Simétrica!


→ Se X > Mo → Assimetria Positiva! Curva Assimétrica à Direita!
→ Se X < Mo → Assimetria Negativa! Curva Assimétrica à Esquerda.

Naturalmente que já sabíamos disso!

Página 6 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 7 de 13
Segundo Coeficiente de Assimetria de Pearson:
Será calculado da seguinte maneira:

3(X − Md)
A=
S
Onde: - X é a Média Aritmética;
- Md é a Mediana; e
- S é o Desvio-Padrão do conjunto.

Aqui, para este Segundo Coeficiente de Pearson, observamos que o sinal da


assimetria será definido apenas comparando os valores da Média Aritmética e da
Mediana do conjunto. Teremos, portanto:
Se X = Md → Assimetria Nula. Ou seja, distribuição Simétrica.
Se X > Md → Assimetria Positiva. Curva Assimétrica à Direita.
Se X < Md → Assimetria Negativa. Curva Assimétrica à Esquerda.

Novamente aqui não há nenhuma novidade para nós!


Uma boa maneira para memorizarmos os Coeficientes de Assimetria de Pearson
é justamente recordarmos da Rel ação Empí r i ca de Pear son , que aprendemos no
estudo das relações entre as Medidas de Tendência Central. Recordemos:

Relação Empírica de Pearson :


X - Mo = 3( X - Md)

Como podemos verificar, o numerador do Primeiro Coeficiente de Assimetria


de Pearson é igual à primeira parte da equação que define a Relação Empírica
(X - Mo); enquanto que o Segundo Coeficiente de Assimetria de Pearson traz,
também em seu numerador, a segunda parte da equação acima: [3( X - Md)].
Estes dois Coeficientes de Assimetria de Pearson não costumavam ser muito
exigidos em provas de Estatística Básica dos concursos. Tal foi, portanto, a surpresa
dos candidatos que enfrentaram a prova do AFRF 2002.1! Vejamos a questão abaixo:

Questão Extraída do AFRF-2002.1:


Em um ensaio para o estudo da distribuição de um atributo financeiro (X), foram
examinados 200 itens de natureza contábil do balanço de uma empresa. Esse exercício
produziu a tabela de freqüências abaixo. A coluna Cl asses representa intervalos de
valores de X em reais e a coluna P representa a freqüência relativa acumulada. Não
existem observações coincidentes com os extremos das classes.
Classes P (%)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100

Página 7 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 8 de 13
Seja S o desvio padrão do atributo X. Assinale a opção que corresponde à
medida de assimetria de X como definida pelo primeiro coeficiente de Pearson.
a) 3/S
b) 4/S
c) 5/S
d) 6/S
e) 0

Sol.: Para resolvermos esta questão, precisaríamos inicialmente trabalhar com


as colunas de freqüências, para chegarmos à freqüência absoluta simples – fi. O
resultado deste procedimento, já realizado para este enunciado em aulas
anteriores, é o seguinte:

Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Agora o que nos resta é apenas recordarmos da fórmula do Primeiro
Coeficiente de Assimetria de Pearson:

A=
(X − Mo)
S
Se observarmos as opções de resposta, veremos que elas vêm com o Desvio-
Padrão – S – no denominador. Ou seja, só precisaremos nos preocupar com o
numerador da fórmula.

Na primeira questão desta prova, já havia sido exigido o cálculo da Média.


Inclusive já a fizemos, em oportunidade anterior. Vamos transcrever aquela
solução:

1º Passo) Construiremos a coluna do PM e col una de t r ansf or mação:

Classes fi PM (PM-80)= Yi
20
70 – 90 10 80 0
90 – 110 20 100 1
110 – 130 50 120 2
130 – 150 60 140 3
150 – 170 30 160 4
170 – 190 20 180 5
190 – 210 10 200 6

Página 8 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 9 de 13

2º Passo) Construiremos a coluna do (Yi.fi):

Classes fi PM (PM-80)= Yi Yi.fi


20
70 – 90 10 80 0 0
90 – 110 20 100 1 20
110 – 130 50 120 2 100
130 – 150 60 140 3 180
150 – 170 30 160 4 120
170 – 190 20 180 5 100
190 – 210 10 200 6 60
n=200 580

3º Passo) Efetuaremos o cálculo do Y :

⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =(580/200) Æ Y =2,9
⎜ n ⎟⎠

4º Passo) Desenharemos os cami nhos de i da e vol t a da transformação das
variáveis:
Cami nho de I da

1º)(-80) e 2º)(÷20)
X =? Xi Yi Y = 2,9
2º)(+80) e 1º)(x20)

Cami nho de Vol t a


5º Passo) Efetuaremos os cálculos do Cami nho de Vol t a, partindo do Y :

1º)(x20)Æ 2,9x20=58,0 e 2º)(+80)Æ 58+80=138

Daí: X = 138
Agora, tudo o que temos que fazer é descobrir o valor da Moda desta
distribuição de freqüências. Seguiremos os passos já nossos conhecidos para
isso:
Classes fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10

Página 9 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 10 de 13

1º Passo) Determinaremos da Classe Modal:


Xi fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60 Æ Classe Modal! Æ (a de maior fi)
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10

Para a qual teremos: linf=130 e h=10

2º Passo) Calcularemos os elementos da fórmula de Czuber: Δa e Δp


Xi fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50 Æ Classe Anterior: Δa=60-50 Æ a=10
130 – 150 60 Æ Classe Modal!
150 – 170 30 Classe Posterior: Δp=60-30 Æ p=30
170 – 190 20
190 – 210 10

3º Passo) Aplicaremos a fórmula da Moda de Czuber:


⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber, teremos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δ + Δp ⎠
a
⎛ 10 ⎞
Daí: Mo = 130+ ⎜ ⎟ ⋅ 20 Æ E: Mo=135
⎝ 10+ 30⎠
Finalmente, dispondo já de todos os elementos que procurávamos,
aplicaremos a fórmula do Primeiro Coeficiente de Assimetria de Pearson.
Teremos:

A=
(X − Mo) Æ A=
(138− 135)
Æ A=
3
Æ Resposta da Questão!
S S S

(Não ficaria surpreso se, na próxima prova do AFRF, uma questão de


Estatística cobrasse o Segundo Coeficiente de Assimetria de Pearson...!)

# Índice Momento de Assimetria:


Esta é o quarto e último método pelo qual aprenderemos a determinar o
valor do grau de Assimetria de um conjunto.
Será dado pela seguinte fórmula:

m3
A=
S3

Página 10 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 11 de 13
Onde: - m3 é o Terceiro Momento Centrado na Média Aritmética; e
- S3 é o Desvio-Padrão, elevado à terceira potência.

Para efeitos mnemônicos, lembraremos deste cálculo como sendo a Fór mul a do
3, uma vez que é o único algarismo que aparece nela.

Trata-se de um índice cuja aplicação não é das mais rápidas. Vamos


relembrar como se calculam os elementos deste índice.

No numerador, teremos m3, que é dado por:

∑ (PM − X ) . fi
3

m3 = n
E, no denominador, o Desvio-Padrão ao cubo, que poderá ser encontrado da
seguinte maneira:

3

∑ (PM − X ) . fi ⎞⎟
2

S =⎜
3

⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Daí, teremos que a fórmula completa do Índice Momento de Assimetria será:

∑ (PM − X ) . fi
3

A= n
3

∑ (PM − X ) . fi ⎞⎟
2

⎜ n ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
Percebemos, portanto, que para encontrar o Índice Momento de Assimetria
teríamos que trabalhar o numerador e o denominador da fórmula isoladamente,
para em seguida chegar ao resultado. Exatamente como se fossem duas questões em
uma só.

O que pode acontecer, é de a prova já fornecer uma tabela de freqüências


bastante completa, de forma que já nos estivessem disponíveis todas as colunas
que precisaríamos para usar na fórmula. Por exemplo, suponhamos que o enunciado
da questão nos fornecesse uma distribuição nos moldes dessa abaixo:

Classes Fi PM PM- X (PM- X )2 (PM- X )2.fi (PM- X )3 (PM- X )3.fi


... ... ... ... ... ... ... ...
Σ N E F

Observemos que designamos algumas l et ra s (E e F) para os somatórios das


colunas que nos interessarão, somente para efeitos de desenvolvermos o
raciocínio a seguir.

Página 11 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 12 de 13
Nossa resolução, neste caso, se resumiria quase a uma transposição dos
dados da tabela para a fórmula. Teríamos, portanto:

F
A= n
3
⎛ E⎞
⎜ ⎟
⎜ n⎟
⎝ ⎠
# Resumo das Fórmulas de Assimetria:

Segue, que
Assimetria abaixo, um sumário
aprendemos hoje, das fórmulas
e que dos índices
seguramente poderão eser
coeficientes de
cobrados nas
próximas provas de estatística dos concursos.

Índice Percentílico de Assimetria:

(Q3+ Q1− 2Md)


A=
(Q3− Q1)
Primeiro Coeficiente de Assimetria de Pearson:

A=
(X − Mo)
S

Segundo Coeficiente de Assimetria de Pearson:

3 X − Md
A= ( S )
Índice Momento de Assimetria:

∑ (PM − X ) . fi
3

m3 n
A= Æ A= 3
S3 ⎛
∑ (PM − X ) . fi ⎞⎟
2

⎜ n ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
Bem, meus caros alunos virtuais! Por hoje é só!

Espero que estudem essa aula com carinho, porque certamente haverá uma
questão deste assunto na próxima prova. É só esperar para conferir.

Para Tenho uma boa


Concursos! notícia:
Eu sei terminei,
que sou fi-nal-men-te,
suspeito o livro coisa,
para dizer qualquer de Estatística
mas vou
dizer mesmo assim, e no estilo dos meus amigos recifenses: “o livro não tá ruim
não, visse?” Agora é só uma questão de esperar um pouquinho para encontrá-lo
nas livrarias.

Página 12 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 13 de 13

No mais, quero agradecer o carinho de várias pessoas que mandaram mensagens


desejando o restabelecimento da saúde do meu pai. Muito obrigado, de coração!

Dedico esta aula de hoje a todos vocês, meus batalhadores alunos virtuais, que
dedicam o melhor de seu tempo e o maior de seus esforços, no objetivo de crescer
profissionalmente. Que Deus abençoe a todos!

Um abraço especial a Adriana Franco, minha amiga curitibana, que “devagar e


sempre”, assim como tantos outros, vai certamente conquistar a sua vaga!

Na próxima aula, Curtose! E depois, Números Índices. E ainda teremos tempo pra
ficar resolvendo questões e mais questões, até chegar o dia da prova. Olha, e tem mais:
eu, na condição de professor exigente que sou, não quero ver ninguém acertando menos
que 90% dessa prova de Estatística. Falei? Tá falado!

Até a próxima!

Página 13 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 1 de 14
CURTOSE

Ol á, ami gos! Hoj e est udar emos um assu nt o r ápi do, f áci l e
bast ant e cobr ado em pr ovas de est at í st i ca: a Cur t ose!
O que si gni f i ca anal i sar um conj unt o quant o à Cur t ose?
Si gni f i ca apenas ver i f i car o “gr au de achat ament o da cur va”. Ou
sej a, saber se a Cur va de Fr eqüênci a que r epr esent a o conj unt o é
mai s “ af i l ada” ou mai s “ achat ada” em r el ação a uma Cur va Padr ão,
chamada de Cur va Nor mal !
Ter emos, por t ant o, no t ocant e às si t uações de Cur t ose de um
conj unt o, as se gui nt es possi bi l i dades:

Cur va Le t ocúr t i ca

Cur va Mesocúr t i ca

Cur va Pl at i cúr t i ca

Logo, como vemos aci ma, uma cur va ( um conj unt o) poder á ser ,
quant o à sua Cur t ose:

- Mesocúr t i ca: ou de cur t ose médi a! Ser á ess a a nossa Cur va


Nor mal . “Meso” l embr a mei o! Est a cur va est á no mei o t er mo:
nem mui t o achat ada, nem mui t o af i l ada;
- Pl at i cúr t i ca: é a cur va mai s achat ada. Seu desenho l embr a o
de um pr at o embor cado, est ão vendo? Ent ão “pr at o” l embr a
“pl at i ” e “pl at i ” l embr a “pl at i cúr t i ca”;
- Lept ocúr t i ca: é a cur va mai s af i l ada!

Em aul as ant er i or es, vi mos que exi st e uma r el ação est r ei t a


ent r e o val or das Medi das de Tendênci a Cent r al ( Médi a, Moda e
Medi ana) e o compor t ament o da Ass i met r i a de um conj unt o! Est amos
l embr ados di ss o?
Todavi a, quando se t r at a de Cur t ose, não há como ext r ai r mos uma
concl usão sobr e qual ser á a si t uação da di st r i bui ção – se
mesocúr t i ca, pl at i cúr t i ca ou l ept ocúr t i ca – apenas conhecendo os
val or es da Médi a, Moda e Medi ana.

Página 1 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 2 de 14
Out r a obser vação r el evant e, e que j á f oi bast ant e expl or ada em
quest ões t eór i cas de pr ovas ant er i or es, é que não exi st e uma r el ação
ent r e as si t uações de Assi met r i a e as si t uações de Cur t ose de um
mesmo conj unt o. Ou sej a, Ass i met r i a e Cur t ose são medi das
i ndependent es e que não se i nf l uenci am mut uament e!
Apr ender emos duas di st i nt as manei r as de cal cul ar o Í ndi ce de
Cur t ose de um conj unt o!
# Í ndi ce Per cent í l i co de Cur t ose:
Encont r ar emos est e í ndi ce usando a segui nt e f ór mul a:
(Q3 − Q1)
C=
2(D9 − D1 )

Onde:
- Q3 é o t er cei r o quar t i l ;
- Q1 é o pr i mei r o quar t i l ;
- D9 é o nono deci l e
- D1 é o pr i mei r o deci l .
Ou sej a, t r abal har emos aqui com duas Medi das Separ at r i zes – o
Quar t i l e o Deci l !
Conf or me vi mos no Pont o 22, uma das pr i mei r as Medi das de
Di sper são que est udamos f oi a chamada Ampl i t ude Semi - I nt er quar t í l i ca
- k. Est amos l embr ados del a? É dada por :
(Q3 − Q1 )
k=
2

Daí , uma out r a f or ma de apr esent ar o Í ndi ce Per cent í l i co de


Cur t ose é o segui nt e:

k
C=
(D9 − D1)
Onde:
- K é a Ampl i t ude Semi - i nt er quar t í l i ca;
- D1 é o pr i mei r o Deci l e
- D9 é o nono Deci l .
Aí vem a per gunt a: não se t or nar i a mui t o demor ada a r esol ução
de uma quest ão ass i m, que exi gi ss e o cál cul o de Q1, Q3, D1 e D9?
Si m! De f at o, não é uma quest ão das mai s r ápi das. . . ! Mas j á f oi
cobr ada em pr ova e bem r ecent ement e. Vej amos!

Página 2 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 3 de 14
Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 1:
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o
( X) , f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de
uma empr esa. Esse ex er cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci a abai xo.
A col una Cl asses r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a
col una P r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em
obser vações coi nci dent es com os ext r emos das cl asses.
Cl ass es P( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 - 210 100
Ent ende- se por cur t ose de uma di st r i bui ção seu gr au de
achat ament o em ger al medi do em r el ação à di st r i bui ção nor mal . Uma
medi da de cur t ose é dada pel o quoci ent e k = Q / ( P90- P10) , onde Q é
a met ade da di st ânci a i nt er quar t í l i ca e P90 e P10 r epr esent am os
per cent i s de 90% e 10%, r espect i vament e. Ass i nal e a opção que dá o
val or da cur t ose k par a a di st r i bui ção de X.
a) 0, 263
b) 0, 250
c) 0, 300
d) 0, 242
e) 0, 000
Sol . :
No enunci ado, o el abor ador t ent ou compl i car um pouco a
compr eensão da f ór mul a do í ndi ce per cent í l i co de Cur t ose. Al ém
di sso , usou Per cent i s em l ugar de Deci s. Todavi a, sabemos
per f ei t ament e que Déci mo Per cent i l ( P10) é o mesmo que Pr i mei r o
Deci l ( D1) , e que Nonagési mo Per cent i l ( P90) é a mesma coi sa que
Nono Deci l ( D9) .
Daí , t udo escl ar eci do. Usar emos, de f at o, par a encont r ar est a
r espost a, o Í ndi ce Per cent í l i co de Cur t ose, exat ament e da f or ma como
o conhecemos:
(Q3 − Q1)
C=
2(D9 − D1 )

Apr ovei t ar emos que t odo esse t r abal ho de encont r ar os Quar t i s


( Q1 e Q3) e os Deci s ( D1 e D9) j á f or am f ei t os par a est e mesmo
enunci ado, e r epr oduzi r emos aqui a r esol ução dest a quest ão.
Obvi ament e que t odos per ceber am que havi a um t r abal ho
pr el i mi nar a ser r eal i zado, que er a exat ament e o de chegar mos à
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i .

Página 3 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 4 de 14
Como j á f oi f al ado exaust i vament e sobr e est e pr ocedi ment o de usar o Cami nho
das Pedr as par a chegar às f r eqüênci as desej adas, expomos a segui r o r esul t ado
dest as operaçõ es e, f i nal ment e, a col una da f i .

Cl asses Fac ↓ Fi fi
70–90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Cál cul o do Pr i mei r o Quar t i l – Q1:
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 4) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200, por t ant o, ( n/ 4) =50
2º Passo) Const r uí mos a f ac:
Xi Fi f ac↓
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 4) , f azendo
a per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o quar t i l :
Xi fi f ac↓
70 !!---
90 - - - 90
110 10
20 10
30 Æ
Æ 10
30 é
é m
mai
ai or
or ou
ou ii gual
gual a
a 50?
50? NÃ
NÃO!
O!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 50? SI M!
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200

Página 4 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 5 de 14
Como a r espost a f oi af i r mat i va na t er cei r a f ac, pr ocur amos a
cl asse cor r espondent e ( 110 ! - - - 130 ) e di zemos que est a ser á nossa
Cl asse do Pr i mei r o Quar t i l .
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando como
r ef er ênci a a Cl asse do Q1. Ter emos:

⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ ⎡ 50− 30⎤
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Q1= 110+ ⎢ ⋅ 20 Æ E: Q1=118, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 50 ⎥⎦
⎣⎢ ⎦⎥

Cál cul o do Ter cei r o Quar t i l : Q3


Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( 3n/ 4) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200

Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( 3n/ 4) =150


2º Passo) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac↓
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( 3n/ 4) ,
f azendo a per gunt a de pr axe, adapt ada ao t er cei r o quar t i l :
Xi fi f ac↓
70 !--- 90 10 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
90 ! - - - 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
130 ! - - - 150 60 140 Æ 140 é mai or ou i gual a 150? NÃO!
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190 Æ 170 é mai or ou i gual a 150? SI M!
190 ! - - - 210 10 200
n=200

Página 5 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 6 de 14
Como a r espost a SI M sur gi u na f ac da qui nt a cl asse ( 150 ! - - - 170 ) ,
di r emos que est a ser á nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l .
4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do
Q3, que acabamos de i dent i f i car .

⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡150− 140⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h Q3 = 150+ ⎢ ⋅ 20
⎢ fi ⎥ ⎣ 30 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

E: Q3=156, 6
Cál cul o do Pr i mei r o Deci l : D1
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200

Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( n/ 10) =20


2º Passo) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac↓
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 10) ,
f azendo a per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o deci l :
Xi fi f ac↓
70 !--- 90 10 10 Æ 10 é m ai or ou i gual a 20? NÃO!
90 ! - - - 110 20 30 Æ 30 é m ai or ou i gual a 20? SI M!
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200

Página 6 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 7 de 14
Achamos, por t ant o, que a cl asse co r r espondent e ( 90 ! - - - 110 ) será
nossa Cl asse do Pr i mei r o Deci l !
4º Passo) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Deci l :

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20− 10⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 90 + ⎢ ⋅ 20 E: D1=100, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Fi nal ment e, encont r ar emos o Nono Deci l – D9:


Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( 9n/ 10) =180

2º Passo) Const r uí mos a f ac:


Xi fi f ac↓
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Passo) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( 9n/ 10) ,
f azendo a per gunt a de pr axe, adapt ada ao nono deci l :
Xi fi f ac↓
70 !--- 90 10 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
90 ! - - - 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
130 ! - - - 150 60 140 Æ 140 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190 Æ 170 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
190 ! - - - 210 10 200 Æ 190 é mai or ou i gual a 180? SI M!
n=200

Página 7 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 8 de 14
Achamos, por t ant o, que a cl asse co r r espondent e ( 170 ! - - - 190) será
nossa Cl asse do Nono Deci l .
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :

⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡180− 170⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 170 + ⎢ ⋅ 20
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

E: D9=180

Agor a si m! Chegou o moment o de r euni r mos os val or es


encont r ados, par a compor mos a f ór mul a da Cur t ose! Ter emos, por t ant o:
(Q3 − Q1) (156,6 − 118)
C= Æ C=
2(D9 − D1 ) 2(180 − 100)

Æ C = 0,242 Æ Respost a!

2. 1. I nt er pr et ação do Resul t ado do Í ndi ce Per cent í l i co de Cur t ose:


A quest ão aci ma f oi r esol vi da pel a mer a apl i cação da f ór mul a do
í ndi ce per cent í l i co. Todavi a, quest ões haver á que sol i ci t ar ão não
apenas o r esul t ado do í ndi ce, mas quest i onar ão a si t uação de cur t ose
em que se encont r a aquel e conj unt o. Ou sej a, desej ar ão saber se a
di st r i bui ção ser á Mesocúr t i ca, Lept ocúr t i ca, ou Pl at i cúr t i ca.
Daí , t er emos que saber i nt er pr et ar o r esul t ado do í ndi ce de
Cur t ose.
No caso dest e Í ndi ce Per cent í l i co, a l ei t ur a que f ar emos do
r esul t ado é a segui nt e:
Se C<0, 263 A di st r i bui ção é LEPTOCÚRTI CA;

Se C=0, 263 A di st r i bui ção é MESOCÚRTI CA;

Se C>0, 263 A di st r i bui ção é PLATI CÚRTI CA.


Par a a quest ão que r esol vemos aci ma, por exempl o, t endo
encont r ado C=0, 242, concl ui r í amos que se t r at ava de uma di st r i bui ção
Lept ocúr t i ca, caso i sso est i vesse se ndo quest i onado pel a quest ão.

Página 8 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 9 de 14
3. Í ndi ce Moment o de Cur t ose:
Ser á dado pel a segui nt e f ór mul a:

m4
C= 4
S
Onde:
- m4 é o Moment o de 4a Or dem Cent r ado na Médi a Ar i t mét i ca; e
- S4 é o Desvi o- Padr ão do conj unt o, el evado à quar t a pot ênci a.
Como só apar ece númer o “4” nest a f ór mul a, l embr ar emos del a como
sendo a f ór mul a do 4.
Est a nos par ece t ão t r abal hosa quant o a pr i mei r a ( a do í ndi ce
per cent í l i co) . Poi s, na ver dade, t er í amos que encont r ar i sol adament e
o val or do numer ador ( que j á é uma quest ão em si ) e depoi s o val or
do denomi nador . As f ór mul as ser i am as segui nt es:
Æ O numer ador ( m4) : Quar t o Moment o Cent r ado na Médi a:

∑ (PM − X ) . fi
4

m4 =
n

Æ O denomi nador ( S4) : Quar t a pot ênci a Desvi o- Padr ão:


2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤
S = S
4
( )2 2
=⎢
∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦

Como vi mos aci ma, a quar t a pot ênci a do Desvi o- Padr ão é a


mesmí ss i ma coi sa que o quadr ado da Var i ânci a.
Ent ão, noss a f ór mul a compl et a do í ndi ce moment o de Cur t ose
ser i a a segui nt e:

∑ (PM − X ) . fi
4

C= n
2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤
⎢∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Quest ão de pr ova que venha a exi gi r o cál cul o dest e í ndi ce
Moment o de Cur t ose dever á, nat ur al ment e, f or necer uma t abel a j á
bast ant e compl et a, de modo que, apenas pel as col unas f or neci das na
di st r i bui ção, j á t i vésse mos co ndi ções chegar ao r esul t ado.

Página 9 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 10 de 14
Caso a pr ova nos dê na quest ão apenas uma t abel a com a col una
das cl asses e a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es, t er í amos que
f azer um t r abal ho bast ant e demor ado par a chegar mos à r espost a.
Vej amos um exempl o i l ust r at i vo dos passos q ue pr eci sar í amos
segui r .
A t abel a abai xo r epr esent a os dados f or neci dos pel o enunci ado:
Cla sses fi
... ...
Daí , como pr i mei r o passo, t er í amos que encont r ar o val or da
Médi a do conj unt o. Pr ovavel ment e, ser i a mai s r ápi do det er mi nar mos o
X se ut i l i zar mos o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada. Ent ão,
const r ui r í amos a col una dos Pont os Médi os – PM:
Cl asse s fi PM
... ... ...
Em segui da, a Col una de Tr ansf or mação da Var i ável :
Cl asse s fi PM ( PM- 1ºPM) =Yi
h
... ... ... ...

Daí , f ar í amos a col una do ( Yi . f i ) :


Cl ass es f i PM ( PM- 1ºP M) =Yi Yi . f i
h
... ... ... ... ...
E apl i car í amos a f ór mul a da Médi a da Var i ável Tr ansf or mada:

Y=
∑ Yi. fi
n

E, com est e r esul t ado, per cor r er í amos o Cami nho de Vol t a da
t r ansf or mação, f azendo:

(Y x h ) e {( Y x h) + 1ºPM} = X

Nest e pont o, const r ui r í amos a co l una ( PM- X ) :


Cl asse s f i PM ( PM- 1ºP M) =Yi Yi . f i PM- X
h
... ... ... ... ... ...

Página 10 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 11 de 14
E a col una ( PM- X)2 :
Cl asse s fi PM ( PM- 1ºP M) =Yi Yi . f i PM- X ( PM- X)2
h
... ... ... ... ... ... ...

E a col una [ ( PM- X ) 2.fi]:

Cl asse s fi PM ( PM- 1ºPM) =Yi Yi . f i PM- X ( PM- X)2 ( PM- X ) 2. fi


... ... ... . h. . ... ... ... ...

E a col una ( PM- X ) 4 : ( Desapar ecer ão aqui a col una de


t r ansf or mação e a col una do ( Yi . f i ) apenas por uma quest ão de
espaço) .
Xi f i PM PM- X ( PM- X)2 ( PM- X ) 2. fi ( PM- X)4
... ... ... ... ... ... ...

E, f i nal ment e, a col una [ ( PM- X ) 4.fi]:

Xi f i PM PM- X ( PM- X)2 ( PM- X ) 2. fi ( PM- X)4 ( PM- X ) 4. fi


... ... ... ... ... ... ... ...
Daí , vamos desi gnar nomes aos s omat ór i os das col unas que nos
i nt er ess am, só par a enxer gar mos mel hor como ser á nossa c oncl usão:
Xi f i PM PM- X ( PM- X)2 ( PM- X ) 2. fi ( PM- X)4 ( PM- X ) 4. fi
... ... ... ... ... ... ... ...
n E F
Par a concl ui r a quest ão, apl i car í amos a f ór mul a do 4:

∑ (PM − X ) . fi
4

C= n
2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤
⎢∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦

E encont r ar í amos que:


⎛F ⎞
⎜ ⎟
C=
⎝ n⎠ Æ Respost a da Quest ão!
2
⎛E⎞
⎜ ⎟
⎝ n⎠

Página 11 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 12 de 14
Apr ender emos a se gui r a f or ma de i nt er pr et ar o r esul t ado do
í ndi ce Moment o de Ass i met r i a e, na seqüênci a, f ar emos uma quest ão
ext r aí da da pr ova do AFRF- 2002. 2, par a t er mos uma noção mai s pr eci sa
de como est e ass unt o t em si do cobr ado.
3. 1. I nt er pr et ação do Resul t ado do Í ndi ce Moment o de Cur t ose:
Novament e aqui pr eci sar emos conhecer como anal i sar o r esul t ado
do í ndi ce de Cur t ose, a f i m de poder mos def i ni r nossa di st r i bui ção
como Mesocúr t i ca, Lept ocúr t i ca, ou Pl at i cúr t i ca.
I nt er pr et ar emos o Í ndi ce Moment o de Cur t ose da segui nt e manei r a:
Se C > 3 A di st r i bui ção é LEPTOCÚRTI CA;

Se C = 3 A di st r i bui ção é MESOCÚRTI CA;

Se C < 3 A di st r i bui ção é PLATI CÚRTI CA.


É, por t ant o, de suma i mpor t ânci a que t enhamos bem memor i zados
est es val or es de r ef er ênci a, a par t i r dos quai s poder emos di zer em
qual das si t uações de Cur t ose se en cont r a det er mi nado conj unt o.
Pass emos agor a a uma quest ão de pr ova, bast ant e r ecent e.

EXERCÍ CI O RESOLVI DO DE CURTOSE


Quest ão Ext r aí da do AFRF- 2002- 2:
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa
amost r a de t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos,
pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as segui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a
(fi)
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 – 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
Par a a di st r i bui ção de f r eqüênci as do at r i but o X, sabe- se que:

∑ (Xi − X ) . fi = 24.500 ∑ (Xi − X ) . fi = 14.682.500


2 4
e

Ness as expr essõ es os Xi r epr esent am os pont os médi os das cl asses e


X a médi a amost r al .

Página 12 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 13 de 14
Assi nal e a opção cor r et a. Consi der e par a sua r espost a a f ór mul a da
cur t ose com base nos moment os cent r ados e s uponha que o val or de
cur t ose encont r ado é popul aci onal .
a) A di st r i bui ção do at r i but o X é l ept ocúr t i ca.
b) A di st r i bui ção do at r i but o X é pl at i cúr t i ca.
c) A di st r i bui ção do at r i but o X é i ndef i ni da do pont o de vi st a da
i nt ensi dade da cur t ose.
d) A i nf or mação dada se pr est a apenas ao cál cul o do coef i ci ent e de
ass i met r i a com base nos moment os c ent r ados de X.
e) A di st r i bui ção de X é nor mal .
Sol . : A quest ão f oi bast ant e cl ar a, ao def i ni r que o í ndi ce de
cur t ose a ser empr egado ser á o í ndi ce Moment o. Daí , t er emos que
r el embr ar a f ór mul a:

∑ (PM − X ) . fi
4

m4 n
C= 4
C= 2
S ⎡ (PM − X )2. fi ⎤
⎢∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦

Agor a, r epar emos nos dados f or neci dos pel o enunci ado.
Obser vemos que o que el e chamou de Xi é o nosso Pont o Médi o, que
chamamos de PM. Daí , não r est a dúvi da: j á nos f or am f or neci dos o
numer Or
ador
a, do o m
n e– onúm
4 num
erero ador
de do S4ent
el em . os do conj unt o – s er á obt i do
somando a col una da f i . E chegar emos ao val or de n=100. Daí ,
concl uí mos: j á di spomos de t odos os el ement os da f ór mul a. Rest a- nos
t r anspô- l os.
Ass i m, t er emos:

∑ (PM − X ) . fi
4
14.682.500
C= n C= 100 C = 2,44
2 2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤ ⎡ 24.500⎤
⎢∑ ⎥ ⎢⎣ 100 ⎥⎦
⎢ n ⎥
⎣ ⎦

E agor a passamos à i nt er pr et ação do r esul t ado. Se ut i l i zamos o


í ndi ce Moment o de Cur t ose, e encont r amos que C=2, 44 ( por t ant o, um
val or menor que 3) concl uí mos que a di st r i bui ção é pl at i cúrt i ca!
Logo: Opção b Respost a da Quest ão!

Página 13 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 14 de 14
Sobr e a Cur t ose, é i sso! A ESAF vem expl or ando esse assu nt o,
or a exi gi ndo o cál cul o por um í ndi ce ( per cent í l i co) , or a por out r o
( moment o) ! Vamos ver qual ser á o pr óxi mo!
Fi nal ment e, sai u o edi t al ! Acr edi t o que a sensação de t odos
vocês deve ser a mesma que vej o em meus al unos aqui em For t al eza:
mui t a apr eensão devi do as mudanças do pr ogr ama, e o sent i ment o de t er
que r ef azer a pr ogr amação de est udos at é o di a da pr ova, em
decor r ênci a, sobr et udo da mat ér i a de Di r ei t o Admi ni st r at i vo, que
vol t ou a ser cobr ado. O Vi cent e, i ncl usi ve, j á havi a “ca nt ado” essa
novi
há doidade
s laqui
i vrosnoq Si
uet e.
serAli am
i ás,muipenso
t í ssi que no t ocant
mo bem e a essa
i ndi cados. di scida
Ambos pl iEd.
na
I mpet us: o de aut or i a do Vi cent e Paul o e Mar cel o Al exandr i no, com
t eor i a e exer cí ci os, e um edi t ado mai s r ecent ement e, com pr ovas
r esol vi das e pr i mor osament e coment adas pel o col ega e Pr of . Gust avo
Bar chet . Tenho est es doi s l i vr os, e os i ndi co aos meus al unos
const ant ement e.
Out r a coi sa: as mat ér i as Mat emát i ca Fi nancei r a e Est at í st i ca
r eduzi r am- se agor a par a apenas dez quest ões ( ant es er am qui nze) ! A
l ógi ca nos di z que ser ão ci nco quest ões par a cada uma.
J á ouvi al guns coment ár i os de al unos, di zendo que est as
mat ér i as agor a “per der am a i mpor t ânci a”.
Pensament o dos mai s i nf el i zes. . . ! Não é quer endo “puxar a
sar di nha pr a mi nha l at a”, mas não exi st e, nest e concur so, mat ér i a
sem i mpor t ânci a. Vá di zer i sso pr a qual quer pessoa que t enha f i cado
de f or a das vagas por uma ou por duas quest ões. . . ! ( Como f oi o meu
caso, em 2001! ) . Al ém do que, cont i nua havendo o chamado “pont o de
cor t e”. Ou sej a, das dez, quat r o t er ão que ser acer t adas! E quant o
mai s pont os você f i zer , mel hor ! Aument a a cont agem ger al !
A pr ova ser á, como j á é de conheci ment o de t odos, em 29 de
novembr o. São quase doi s meses at é l á. Tempo suf i ci ent e par a se
f azer as r evi sões necessá r i as, i nt ensi f i car a r esol ução dos
exer cí ci os. ( E ai nda apr ender o que r est a ser apr endi do! ) No nosso
caso, aqui , da Est at í st i ca, meu pl ano é encer r ar o pr ogr ama, com
mai s uma aul a – a de Númer os Í ndi ces – e, na seqüênci a, pass ar a
r esol ver as quest ões dos ci nco úl t i mos concur sos: 1996, 1998, 2001,
2002/ a e 2002/ b. É cer t o que mui t as dest as quest ões, mui t as mesmo,
j á f or am r esol vi das em nossas aul as, mas não t em pr obl ema,
r esol vemos novament e e f i xamos mel hor o que f oi apr endi do. E, al ém
di sso, pr et endo col ocar novos si mul ados, com quest ões bem pr óxi mas
da l i nha da ESAF.
Esper o que i sso se j a mai s que suf i ci ent e pr a nos dei xar apt os a
acer t ar as c i nco quest ões da nossa pr ova!
Fi co por aqui ! Um gr ande abr aço a t odos e at é a pr óxi ma.

Página 14 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 1 de 14
SI MULADO 03

Lei a agor a!

Quer i dos ami gos, VOLTAMOS! !


Não sei quant o a vocês, mas eu est ava com saudades. E j á que
vol t amos, não t emos mai s um segundo a per der !
Como vocês s abem, f al t a ai nda par a encer r ar mos a noss a t eor i a do
pr ogr ama de Est at í st i ca do AFRF um assunt o, que é o de Númer os
Í ndi ces.
Mas, como t i vemos est as duas semanas de r ecess o, sem acompanhar
nenhuma aul a, achei por bem r et omar mos com um novo si mul ado,
abr angendo quest ões r el at i vas aos assun t os j á est udados por nós, e
que r epr esent am uns 90% ou mai s do noss o pr ogr ama!
Assi m, nós apr ovei t amos par a r evi sar t udo o que f oi vi st o, e
r eavi var noss a memór i a! Ok?
Al i ás, não há mui t o mai s o que ser f ei t o, al ém de r esol ver
exer cí ci os! Dess e modo, f ar emos est e si mul ado hoj e, e mai s al guns
out r os, at é chegar o di a da pr ova.
Est ou adapt ando ess e nosso t est e par a apenas ci nco quest ões, que
é exat ament e o mesmo f or mat o que vi r á em noss a pr ova. Como me par ece
humanament e i mposs í vel abor dar t odos os t ópi cos do pr ogr ama em ci nco
enunci ados, ent ão t er emos mesmo que f azer mai s de um si mul ado.
Ent ão f i camos assi m: escol ha um hor ár i o em que você possa t er
pel o menos uma hor a l i vr e. Daí , concent r e- se e co mece a r esol ver est e
si mul ado, f azendo de cont a que você est á na pr ova! Tent e não
consul t ar o mat er i al t eór i co. I sso vai ser vi r par a você ver i f i car se
os assun t os est udados f or am bem apr endi dos, se est ão bem memor i zados,
ou se é o caso de uma nova e boa r evi são!
Quando t er mi nar as quest ões, ent ão pass e a compar ar sua
r esol ução com a mi nha. Vou separ ar as r esol uções em pági nas di st i nt as
das do enunci ado, par a que ni nguém se si nt a “t ent ado” a co nsul t á- l as
ant es do t empo.
Se o seu r esul t ado não f or o mai s sa t i sf at ór i o possí vel , não
desani me. Ai nda, nest e i nst ant e, podemos nos dar ao l uxo de er r ar . E
er r ar em casa pode ser a mel hor coi sa do mundo, desde que você at ent e
par a o seu er r o, e apr enda, def i ni t i vament e, a r esol ver a quest ão da
f or ma cor r et a!
Ent ão, se acer t ar t udo, par abéns! Se er r ou al guma coi sa,
par abéns t ambém: dor avant e pass ar á a acer t ar o que er r ou!
Chega de l er o! E vamos ao t est e.

Página 1 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 2 de 14
Resol va agor a!
Par a r esol ver as quest ões que se seguem, consi der e a segui nt e t abel a
de f r eqüênci as abai xo, sabendo que f or am f ei t as 300 obser vações da
var i ável Xi :

Cl asse s ( Xi ) K( %)
29, 5 ; 39, 5 100
39, 5 ; 49, 5 95
49, 5 ; 59, 5 80
59, 5 ; 79,
69, 69, 5 57
20
79, 5 ; 89, 5 8

1. Ass i nal e a opção que cor r esponde, r espect i vament e, aos val or es
mai s apr oxi mados da médi a e do segundo quar t i l do conj unt o.
a) 58, 5 e 55, 72 c) 63, 09 e 60, 5 e) 58, 5 e 61, 39
b) 60, 5 e 61, 39 d) 60, 5 e 63, 09

2. Ass i nal e a opção que i ndi ca quant os el ement os dest e conj unt o
apr esent am val or menor ou i gual a 55.
a) 95, 97 c) 97, 95 e) 90, 37
b) 129, 00 d) 92, 54

3. Sabendo que a var i ânci a da var i ável Xi é 156, 0 e consi der ando
que Zi =( 2Xi - 3) / 4, det er mi ne a opção que cor r esponde aos val or es
mai s apr oxi mados, r espect i vament e, da var i ânci a e do
coef i ci ent e de var i ação da var i ável Zi .
a) 78, 0 e 0, 442 c) 6, 24 e 0, 325 e) 31, 2 e 0, 340
b) 52, 0 e 0, 212 d) 39, 0 e 0, 212

4. Ass i nal e a opção que mai s s e apr oxi ma do val or do pr i mei r o


coef i ci ent e de Assi met r i a de Pear son do conj unt o.
a) - 0, 207 c) 0, 432 e) 0, 235
b) 0, 325 d) - 0, 702

5. Assi nal e a opção cor r et a:


a) Uma vez que a di st r i bui ção é ass i mét r i ca à esquer da, apr esent ar á uma
cur va l ept ocúr t i ca.
b)
c) A di st r i bui ção é assi mét r i ca à di
esquer da, ououdedeassi
r ei t a, assimet
metr ir ai aposi
posit it va.
i va.
d) A di st r i bui ção é mesocúr t i ca, t endo em vi st a que é t ambém si mét r i ca.
e) A di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da, ou de assi met r i a negat i va.

Página 2 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 3 de 14
Lei a depoi s que r esol ver o si mul ado!

E aí , mi nha gent e? Ter mi nar am? Ent ão, pass emos agor a às
r esol uções!
Tr abal hamos t odo est e si mul ado com a segui nt e di st r i bui ção de
f r eqüênci as:
Cl asse s ( Xi ) K( %)
29, 5 ; 39, 5 100
39, 5
49, ; 49, 5
59, 95
80
59, 5 ; 69, 5 57
69, 5 ; 79, 5 20
79, 5 ; 89, 5 8

Or a, j á é do nosso i nt ei r o conheci ment o que não podemos i ni ci ar


a r esol ução da pr ova ant es de chegar mos à col una da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es – f i . Daí , nosso pr i mei r o passo consi st e em
desco br i r qual f oi a col una de f r eqüênci a f or neci da pel o enunci ado,
par a ent ão nos l embr ar mos do cami nho das pedras, e per cor r ê- l o par a
const r ui r mos a f i .
Pr i mei r o: a col una f or neci da é de f r eqüênci a absol ut a ou
r el at i va? Or a, o si nal de per cent agem ( %) f oi col ocado no cabeçal ho
da col una, l ogo, não há dúvi das: est amos di ant e de uma f r eqüênci a
r el at i va.
Par a saber mos se est a f r eqüênci a r el at i va é acumul ada ou não, é
só nos l embr ar mos do segui nt e: a f r eqüênci a r el at i va acumul ada ou
começa ou t er mi na com 100%. No caso dest a noss a col una, o pr i mei r o
val or é 100%, pel o que const at amos que se t r at a de uma f r eqüênci a
r el at i va acumul ada.
Por f i m, est a f r eqüênci a r el at i va acumul ada ser á cr escent e ou
decr escent e? Or a, aí f i ca f áci l ! Os val or es da col una est ão
di mi nui ndo! Concl usão: a pr ova f or neceu uma col una de f r eqüênci a
r el at i va acumul ada decr escent e – Fad .
Segui ndo o cami nho das pedras, t er emos que f azer doi s pass os,
par a chegar mos à f i . No pr i mei r o passo, chegar emos à f r eqüênci a
r el at i va si mpl es – Fi . Lembr emos que o pr ocedi ment o a ser r eal i zado
nest e passo se r á f azer “pr óxi ma Fac menos Fac ant er i or ” . Ter emos,
por t ant o:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi
29, 5 ; 39, 5 100% 5%
39, 5 ; 49, 5 95% 15%
49, 5 ; 59, 5 80% 23%
59, 5 ; 69, 5 57% 37%
69, 5 ; 79, 5 20% 12%
79, 5 ; 89, 5 8% 8%

Página 3 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 4 de 14
No passo seg ui nt e, chegar emos f i nal ment e à f i , l embr ando que a
r el ação que há ent r e as duas f r eqüênci as si mpl es – a absol ut a ( f i ) e
a acumul ada ( Fi ) – é dada por : Fi =( f i / n) , ou escr i t o de out r a f or ma:
f i =Fi . n . O enunci ado da pr ova nos di sse que f or am f ei t as 300
obser vações da var i ável Xi , ou sej a, n=300. Daí , t er emos:
Æ f i da 1ª cl asse : f i =0, 05x300=15
Æ f i da 2ª cl asse : f i =0, 15x300=45

Aqui você j á per cebeu que o ef ei t o de mul t i pl i car qual quer val or
per
m ul tcent
i pl iual
car por
por 300 é ar
3. Cl o o:mesm
oso doi
ques tze
i rr ar o sit nal
os do deosper
r ezent i rcent
ão agem
sempr ee
cor t ar com os doi s ze r os do por cent o . Daí , nossa co l una da
f r eqüênci a si mpl es absol ut a ( f i ) ser á a segui nt e:

Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24
n=300

Agor a, si m, meus ami gos, est amos pr ont os par a começar a r esol ver
as quest ões! Ant es di sso, não!
1. Ass i nal e a opção que cor r esponde, r espect i vament e, ao s val or es
mai s apr oxi mados da médi a e do segundo quar t i l do conj unt o.

Sol . : Vamos encont r ar a Médi a dest e conj unt o, t r abal hando pel o mét odo
da var i ável t r ansf or mada. Como pr i mei r o passo, const r ui r emos a col una
dos pont os médi os:

Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi PM
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 34, 5
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 44, 5
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 54, 5
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 64, 5
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 74, 5
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 84, 5
n=300

Página 4 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 5 de 14
Agor a, const r ui r emos a col una de t r ansf or mação da var i ável , adot ando
aquel a sugest ão: “( PM menos o pr i mei r o PM) / ampl i t ude da cl ass e” .
Ter emos:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi PM (P M-3 4,5 )=Yi
10
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 34, 5 0
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 44, 5 1
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 54, 5 2
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 64, 5 3
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 74, 5 4
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 84, 5 5
n=300

Daí , const r ui r emos a col una Yi . f i :


Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi PM (P M-3 4,5 )=Yi Yi . f i
10
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 34, 5 0 0
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 44, 5 1 45
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 54, 5 2 138
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 64, 5 3 333
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 74, 5 4 144
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 84, 5 5 120
n=300 780

t r ansfNa
or mseqüênci
ada Yi . a, encont
Ter emos: r ar emos o val or da Médi a da var i ável

Y=
∑ Yi. fi Æ Y=
780
Æ E: Y = 2,60
n 300

Or a, não nos i nt er ess a o val or da médi a da var i ável


t r ansf or mada, e si m a médi a da var i ável or i gi nal Xi . Daí ,
desenharemos os cami nhos de i da e de vol t a ut i l i zados par a mi gr ar de
uma a out r a var i ável . Ter emos:
Caminho de Ida

1º) (-34,5) e 2º) (÷10)


X =? Xi Yi Y = 2,60
(Variável Original) (Variável Transformada)

2º) (+34,5) e 1º) (x10)

Caminho de Volta

Página 5 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 6 de 14
Par a chegar mos ao X , t er emos que per cor r er o Cami nho de Vol t a,
r ecor dando que a Médi a é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações
mat emát i cas. Ou sej a, qual quer oper ação que sur j a no cami nho de vol t a
ser á aqui ef et uada. Ter emos, por t ant o:

1º) ( x10) Æ 2, 6x10=26, 0 e 2º) ( +34, 5) Æ 26+34, 5=60, 5

Daí : X = 60, 5

A out r a coi sa que a quest ão est á pedi ndo é exat ament e o val or do
segundo quar t i l . Or a, j á sabemos que segundo quar t i l – Q2 – é
si nôni mo de Medi ana! Todos l embr ados? Da mesma f or ma que Qui nt o Deci l
( D5) e Qüi nquagési mo Cent i l ( P50) .
Par a apl i car mos a f ór mul a da Medi ana, t er emos que saber qual
será a Cl ass e Medi ana. E par a t ant o, i ndependent ement e de n ser um
val or par ou í mpar , ef et uar emos a segui nt e cont a: ( n/ 2)

n 300
Daí , t er emos que: = = 150
2 2

Ent ão, 150 ser á nosso v al or de r ef er ênci a, que ser á compar ado
aos val or es da col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e
( f ac) , por mei o daquel as per gunt as de pr axe: “est a f ac é mai or ou
i gual a ( n/ 2) ?” . Const r ui ndo a col una da f ac, t er emos:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi f ac ↓
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 15
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 60
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 129
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 240
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 276
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 300
n=300

E passamos às per gunt as:


Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi f ac ↓
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 15 Æ 15 é ≥ 150? Não!
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 60 Æ 60 é ≥ 150? Não!
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 129 Æ 129 é ≥ 150? Não!
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 240 Æ 240 é ≥ 150? SI M!
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 276
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24
n=300 300

Página 6 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 7 de 14
Como a r espost a af i r mat i va sur ge na f ac da quar t a cl asse, sabemos
i medi at ament e que est a é a nossa cl asse medi ana: ( 59, 5 ; 69, 5) .
Agor a, r est a apl i car mos a f ór mul a da Md. Ter emos:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h Æ Md = 59,5 + ⎡150 − 129⎤ ⋅ 10 Æ Daí : Md=61, 39
⎢ fi ⎥ ⎢⎣ 111 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Por t ant o, a r espost a da pr i mei r a quest ão ser á est a:

Médi a=60, 5 e Medi ana=61, 39 OPÇÃO B.

Or a, i medi at ament e nos l embr ar emos que, quando conhecemos duas


medi das de t endênci a cent r al de um mesmo conj unt o, j á somos capazes
de i dent i f i car qual ser á o compor t ament o da cur va de f r eqüênci a que
r epr esent a est e conj unt o, no t ocant e à sua assi met r i a! Est amos
r ecor dados di sso?
Cl ar o! Ent ão j á pass ar emos uma vi st a nas quest ões segui nt es,
par a ver se al guma del as quest i ona exat ament e i sso: se a di st r i bui ção
é si mét r i ca ou assi mét r i ca, e, caso sej a assi mét r i ca, se é
assi mét r i ca posi t i va ( à di r ei t a) ou negat i va ( à esquer da) !
Houve uma quest ão ass i m? HOUVE! ! É a qui nt a quest ão! Sal t ar emos
l ogo par a el a!

5. Assi nal e a opção cor r et a:


a) Uma vez que a di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da, apr esent ar á
uma cur va l ept ocúr t i ca.
Vár i as quest ões t eór i cas j á t ent ar am est abel ecer uma r el ação ent r e o
compor t ament o da assi met r i a de um conj unt o e seu compor t ament o quant o
à Cur t ose! E nós s abemos que ess a r el ação não exi st e! Er r ado,
por t ant o, esse i t em.
b) A di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da, ou de assi met r i a
posi t i va.
Or a, sabemos que ass i met r i a à esquer da é o mesmo que ass i met r i a
negat i va, e não posi t i va como af i r ma est e i t em. Er r ado, por t ant o!
c) A di st r i bui ção é assi mét r i ca à di r ei t a, ou de assi met r i a posi t i va.
Na quest ão ant er i or , ver i f i camos que, par a o nosso co nj unt o, a Médi a
é menor que a Medi ana. Daí , l embr ar emos daquel a pequena f r ase que di z
“a set a puxa a médi a” , e j á enxer gar emos aquel a cur va, com a set i nha
apont ando par a o l ado da esquer da, e puxando a médi a par a o seu l ado!
Or a, est a cur va r epr esent a o quê? Uma di st r i bui ção assi mét r i ca à
esquer da, ou de assi met r i a negat i va! Er r ado est e i t em.

Página 7 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 8 de 14
d) A di st r i bui ção é mesocúr t i ca, t endo em vi st a que é t ambém
si mét r i ca.
Novament e o enunci ado t ent ou est abel ecer uma r el ação ent r e ass i met r i a
e cur t ose. Fal so, por t ant o.
e) A di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da, ou de assi met r i a
negat i va.
É a r espost a CORRETA , conf or me expl i cado no i t em “c”. Apr ovei t emos o
ensej o e r el embr emos o desenho de uma cur va ass i mét r i ca à esquer da,
ou de assi met r i a negat i va!

Médi a < Medi ana < Moda

Por t ant o: Respost a) OPÇÃO E.

Pass emos à quest ão doi s!


2. Ass i nal e a opção que i ndi ca quant os el ement os dest e conj unt o
apr
Sol esent
.: am val or menor ou i gual a 55.
Est e enunci ado, caso qui sesse , poder i a t er acr escent ado o
segui nt e: “. . . ou i gual a 55, ut i l i zando a i nt er pol ação l i near da
ogi va. ” Est amos l embr ados di ss o?
Como pr i mei r o passo, descobr i r emos quai s s ão as cl asses qu e
par t i ci par ão da composi ção da r espost a, e de que f or ma o f ar ão.
Vej amos. Abai xo de 55, t er emos:
Cl asse s ( Xi ) fi
29, 5 ; 39, 5 15 Æ 1ªcl asse : par t i ci pa i nt egr al ment e
39, 5 ; 49, 5 45 Æ 2ªcl asse : par t i ci pa i nt egr al ment e
49, 5 ; 59, 5 69 Æ 3ªcl asse : par t i ci pa par ci al ment e
59, 5 ; 69, 5 111
69, 5 ; 79, 5 36
79, 5 ; 89, 5 24
n=300

Tr abal har emos, poi s, com a t er cei r a cl asse, f azendo uma r egr a de
t r ês par a cal cul ar mos com quant os el ement os est a cl asse p ar t i ci par á
da r espost a.

Página 8 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 9 de 14
Nossa cl asse é essa: ( 49, 5 ; 59, 5)
Na pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês, t r abal hamos co m a cl asse
compl et a, f azendo “ampl i t ude da cl asse e st á par a f r eqüênci a si mpl es”.
Ou sej a: ( h --- fi ) . Ter emos:
10 - - - 69
Na segunda l i nha da r egr a de t r ês, t r abal har emos com a cl asse
quebr ada. Or a, nest a cl asse, val or es at é 55 são os se gui nt es: ( 49, 5 -
- - 55) . Daí , t er emos:
5,5 --- X

Onde 5, 5 é a ampl i t ude quebr ada, encont r ada por ( 55- 49, 5) . Daí ,
nossa r egr a de t r ês compl et a ser á a segui nt e:
10 - - - 69
5,5 --- X

Achar emos que X=37, 95. Est e val or cor r esponde exat ament e à
par t i ci pação da t er cei r a cl asse na r espost a. Agor a passar emos a
compor nosso r esul t ado, f azendo:

1ªcl asse Æ 15 el ement os ( f i =15)


2ªcl asse Æ 45 el ement os ( f i =45)
3ªcl asse Æ 37, 95 el ement os ( X=37, 95)
Tot al = 97, 95 el ement os Respost a: OPÇÃO C.
3. Sabendo que a var i ânci a da var i ável Xi é 156, 0 e consi der ando que
Zi =( 2Xi - 3) / 4, det er mi ne a opção que cor r esponde aos val or es mai s
apr oxi mados, r espect i vament e, da var i ânci a e do coef i ci ent e de
var i ação da var i ável Zi .
Sol . :
Nest e enunci ado a quest ão nos f or neceu uma t r ansf or mação da
var i ável or i gi nal , em uma nova var i ável Zi ! Const r ui r emos de i medi at o
os cami nhos de i da e vol t a de conver são de uma var i ável em out r a.
Ter emos:
Caminho de Ida

1º) (x2) Æ 2º) (-3) Æ 3º)(÷4)


2 2
Sx = 156 Xi Zi Sz = ?
(Variável Original) (Variável Transformada)

3º)(÷2) ← 2º) (+3) ← 1º) (x4)

Caminho de Volta

Página 9 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 10 de 14
Começar emos t r abal hando com a Var i ânci a, r ecor dando as suas
pr opr i edades! Lembr ar emos que a var i ânci a não é i nf l uenci ada por
oper ações de soma e subt r ação, cont udo sof r e o ef ei t o de oper ações de
pr odut o e di vi são.
Al ém di ss o, t emos que l embr ar que quando mul t i pl i camos ou
di vi di mos os el ement os de um conj unt o por uma const ant e, a nova
var i ânci a f i car á mul t i pl i cada ou di vi di da pel o quadr ado daquel a
const ant e!
Assi m, as oper ações que i nf l uenci ar ão a var i ânci a, em nosso
cami nho de i da, são as seg ui nt es:
1º) (x2) Æ a var i ânci a f i car á mul t i pl i cada por ( 2) 2, ou sej a,
por 4;
2
2º) ( ÷4) Æ a var i ânci a f i car á di vi di da por ( 4) = 16.
Daí , mul t i pl i car um val or qual quer por 4, e em segui da di vi di -
l o por 16 é exat ament e o mesmo que apenas di vi di - l o por 4. Senão,
vej amos:
⎛ 4⎞ ⎛ 1⎞ X
X .⎜ ⎟ = X .⎜ ⎟ =
⎝ 16⎠ ⎝ 4⎠ 4

Por t ant o, nossa nova Var i ânci a ser á dada por :

2 156 2
Sz = Æ E: Sz = 39 Æ Respost a!
4

A quest ão pede agor a o val or do Coef i ci ent e de Var i ação da


var i ável Zi . Temos que o val or do CV é dado por :

Sz
CVz = , ou sej a: desvi o- padr ão di vi di do pel a médi a!
Z
A Médi a da var i ável or i gi nal - X - j á f oi cal cul ada na pr i mei r a
quest ão, na qual encont r amos que: X =60, 5. Só que agor a nos i nt er ess a
conhecer o val or da médi a da var i ável t r ansf or mada Zi . Par a i sso,
per cor r er emos o cami nho de i da, l embr ando- nos de que a médi a é
i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações, de modo que par a encont r ar o Z ,
f ar emos:

1º) (x2) Æ 60, 5 x 2 = 121, 00;


2º) (-3) Æ 121, 0- 3=118, 0
3º) ( ÷4) Æ 118, 0÷4=29, 5

Det er mi namos, por t ant o, que: Z =29, 5

Página 10 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 11 de 14
Daí , r est a- nos det er mi nar o val or do desvi o- padr ão da var i ável
Z. Sabemos a r el ação que há ent r e desvi o- padr ão e var i ânci a: S = S 2 .
Assi m, t endo j á cal cul ado o val or da var i ânci a ( S 2) da var i ável Zi ,
t er emos agor a que cal cul ar a r ai z quadr ada dest e val or !
Ou sej a:
2
Æ Se Sz = 39 , ent ão: Sz = 39 Æ Daí : Sz = 6,24

Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do coef i ci ent e de var i ação,
par a cal cul ar que:
Sz 6,24
CVz = Æ E: CV = Æ Daí : CVz =0, 212 Respost a!
Z 29,5

Os val or es sol i ci t ados como r espost a f or am, por t ant o, os


2
segui nt es: Sz = 39 & CVz =0, 212 Respost a: OPÇÃO D.

Obs. : Tal vez al guns de vocês ( ou mui t os! ) t enham se ass ust ado um
pouco pel o f at o de t er si do exi gi do nest a quest ão que se soubess e
cal cul ar o val or de uma r ai z quadr ada. O f at o é que a ESAF at é hoj e
evi t ou de exi gi r ess e conheci ment o! Mas a ver dade é que não há nada,
absol ut ament e nada, que a i mpeça de f azê- l o quando bem ent ender !
Na pr ova, soment e nos dar emos ao t r abal ho de cal cul ar uma r ai z
quadr ada quando i ss o f or t ot al ment e i mpr esci ndí vel ! Ou sej a, quando
não houver outum
I magi ne ra
a fsiort uação
ma de se
em chegar ao f rez
que você esul t ado.os cál cul os, e chegou
t odos
ao segui nt e: S = 27 . I magi ne ai nda que est a mesma quest ão est á
pedi ndo o val or que mai s se apr oxi ma do desvi o- padr ão S dest a
var i ável . O que você vai f azer ? Suponha que as opções de r espost a são
as s egui nt es:
a) 4, 8; b) 5, 2; c) 5, 5; d) 5, 6; e) 5, 8
Or a, em vez de per der t empo t ent ando cal cul ar o val or da r ai z de
27, você i r á f azer o segui nt e: pegar á cada opção de r espost a e
mul t i pl i car á por el a mesma! Aquel a r espost a que ao quadr ado der 27
ser á j ust ament e a que est amos pr ocur ando!
A mi nha sugest ão é que você comece pel a opção “C”. Por que assi m,
haver á doi s val or es menor es e doi s mai or es que o val or dest a opção.
Daí , f ar emos:

Æ opção C: ( 5, 5) x( 5, 5) =30, 2

Página 11 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 12 de 14
Or a, como o r esul t ado f oi um val or mai or que 27, ent ão nossa
r espost a est ar á ent r e as opções A e B. Pass amos à anál i se da opção B.
Ter emos:

Æ opção B: ( 5, 2) x( 5, 2) =27, 04 ≈ 27, 0


Pr ont o! Achamos noss a r espost a: opção B!
Agor a, se t i ver mos r eal ment e que cal cul ar uma r ai z quadr ada,
exi stoem
gost muivár
t o,i ose que
di f erme
entpar
es ece
mét odos
o mai par
s faácisel fde
azer i sso!Com
t odos. Conheço umodo,
esse mét que
cal cul amos a r ai z quadr ada t r abal hando apenas com subt r ações!
Não hoj e, mas t al vez j á na pr óxi ma aul a eu pr omet o apr esent ar -
l hes es t e mét odo. Ok?
Vamos à quest ão quat r o!

4. Ass i nal e a opção que mai s s e apr oxi ma do val or do pr i mei r o


coef i ci ent e de Assi met r i a de Pear son do conj unt o.
Sol . :
Aqui a coi sa mai s i mpor t ant e ser i a apenas conhecer a f ór mul a do
pr i mei r o coef i ci ent e de assi met r i a de Pear son. Todos l embr ados? É a
segui nt e:
A=
(X − Mo)
S

Como j á haví amos cal cul ado na pr i mei r a quest ão o val or da Médi a
da var i ável Xi – ( X =60, 5) - t er emos, dest ar t e, que nos dedi car aos
cál cul os da Moda e do Desvi o- Padr ão.
Vamos à Moda!
O pr i mei r o passo é descobr i r a Cl asse Modal , qual sej a, aquel a
que apr esent a mai or f i ! Ter emos:
Cl asse s ( Xi ) fi
29, 5 ; 39, 5 15
39, 5 ; 49, 5 45
49, 5 ; 59, 5 69
59, 5 ; 69, 5 111 Æ Cl asse Modal !
69, 5 ; 79, 5 36
79, 5 ; 89, 5 24
n=300
Descober
de Czuber ! E ét aa asegui
Cl asse
nt e:Modal , r est a- nos apl i car a f ór mul a da Moda
⎛ Δa ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠

Página 12 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 13 de 14
Vamos l ogo saber quem ser ão os del t as:
Cl asse s ( Xi ) fi
29, 5 ; 39, 5 15
39, 5 ; 49, 5 45
49, 5 ; 59, 5 69 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=111-69 Æ a=42
59, 5 ; 69, 5 111 Æ Cl asse Modal !
69, 5 ; 79, 5 36 Cl asse Poste r i or : Δp=111-36 Æ p=75
79, 5 ; 89, 5 24
n=300

Daí : Mo = 59,5 + ⎛⎜
42 ⎞
⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=63, 09
⎝ + 75⎠
42

Fei t o i sso, f al t a- nos conhecer o val or do desvi o- padr ão da


var i ável or i gi nal Xi . Or a, j á nos f oi f or neci do na quest ão ant er i or
que o val or da Var i ânci a de Xi é i gual a 156. Ou sej a:
2
Sx = 156

Daí , t er emos que: Sx = 156 Æ Daí : Sz = 12,49

Agor a, apl i cando a f ór mul a da assi met r i a pel o 1º coe f i ci ent e de


Pear son, t er emos que:

A=
(X − Mo) Æ E: A =
(60,5 − 63,09)
Æ Daí : A=- 0, 207
S 12,49

Respost a: OPÇÃO A.

Or a, como j á sabí amos que est e conj unt o apr esent a assi met r i a à
esquer da, j á est ávamos esper ando como r esul t ado do coef i ci ent e de
assi met r i a um val or negat i vo! Nas opções de r espost a, só havi a duas
opções com val or es negat i vos. Daí , se est i véssemos naquel a si t uação
deses per ador a, de o t empo da pr ova est ar esgot ado e o exami nador j á
se apr oxi mando de você par a t omá- l a, obvi ament e que di r eci onar í amos o
nosso “chut e” par a uma daquel as opções ( A ou D) .

Página 13 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 14 de 14
Bem, ami gos! Por hoj e é só. Esper o que est e t est e t enha ser vi do
como uma pequena r evi são. Nest a r et a f i nal , o mai s i mpor t ant e de
t udo, al ém de mant er a cal ma, é r esol ver o máxi mo de exer cí ci os!
Est ou ai nda concl ui ndo a aul a de Númer os Í ndi ces. Enquant o i ss o,
se f or o caso, apr esent ar ei um novo si mul ado. O i mpor t ant e é que não
f i quemos mui t os di as sem aul a.
Est ej am cer t os que f ar ei de t udo par a não me ausent ar por l ongos
di as, at é que chegue nossa pr ova.
Úl t i mo avi so aos concu r sandos de For t al eza. Na pr óxi ma semana,
est ar emos i ni ci ando novas t ur mas – as úl t i mas ant es do AFRF – de
Est at í st i ca e de Mat emát i ca Fi nancei r a! Vagas l i mi t adas. Pr eço de f i m
de f ei r a! É l i gar par a conf er i r : ( 85) 91. 11. 92. 21.
Dedi co est e Pont o de hoj e a um gr upo de ami gos do Reci f e, que
t i ve a opor t uni dade de r ever há poucos di as: El eonor a, Vani ce, Luí s
August o e o casal Mar cos Sant a Cl ar a e Sandr a. Todos concur sei r os de
pr i mei r a cat egor i a! Que Deus os i l umi ne, e que o sucess o est ej a mai s
pr óxi mo a cada di a.
For t e abr aço a t odos, e at é br eve!

Página 14 de14
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 1 de 21

SI MULADO 04

Ol á, ami gos! E aí , como se saí r am no “s i mul ado 03”? Esp er o que


est ej am no cami nho cer t o. Quem event ual ment e não f ez um bom t est e,
esper o que se r ecor de das mi nhas pal avr as e t i r e pr ovei t o dos er r os
comet i dos, par a que não se r epi t am no f ut ur o, especi al ment e na hor a da
pr ova!
Enquant o a aul a de númer os í ndi ces “não sai ”, vamos pass ar hoj e a
um novo si mul ado e, conf or me pr omet i do, vou t ent ar ensi nar um mét odo
bast ant e pr át i co par a cal cul ar mos a r ai z quadr ada de um val or qual quer .
# Apr endendo a Cal cul ar a Rai z Quadr ada:

EXEMPLO 01)Quant o é 9?

Sol . : Façamos de cont a que não sabemos o r esul t ado. Est e mét odo se
basei a em subt r ações s ucess i vas dos númer os í mpar es ! !

Quem é o pr i mei r o númer o í mpar ? É o númer o 1. Ent ão, começar emos


subt r ai ndo por el e!
Ter emos:
9
1 –
8
A per gunt a: podemos c ont i nuar subt r ai ndo pel o pr óxi mo númer o í mpar ? Quem
é o pr óxi mo númer o í mpar , depoi s de 1? É o númer o 3. Ent ão, podemos
subt r ai r . Ter emos:
8
3 –
5
Quem é o pr óxi mo númer o í mpar ? É o 5. Podemos cont i nuar subt r ai ndo? Si m!
Ter emos:
5
5 –
0
Quando nosso r esul t ado der i gual a zer o ( f oi o caso! ) , di r emos que a
nossa r ai z é exat a. Ent ão, par amos, e cont amos quant as subt r ações f or am
f ei t as! Quant as? Tr ês! Logo, 3 é nossa r espost a!

Daí : 9 =3 Respost a!

Página 1 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 2 de 21

EXEMPLO 02)Quant o é 144 ?


Façamos de cont a que não sabemos a r espost a!
O pr i mei r o passo ser á sempr e ess e: di vi di r nosso númer o de duas em duas
casas, da di r ei t a par a a esquer da. E começamos a t r abal har com quem est á
à noss a esquer da!

Ter emos: 1´ 44 Æ Ou sej a, começar emos a t r abal har com o 1.

I ni ci ar emos nossas s ubt r ações, a par t i r do pr i mei r o númer o í mpar !


Ter emos: 1´44
1 –
0
Quando não f or possí vel pr ossegui r as subt r ações, ou por que o r esul t ado
f oi zer o ( nosso ca so) , ou por que o r esul t ado f oi um val or menor que o
pr óxi mo númer o í mpar , f ar emos o s egui nt e: par ar emos, e cont ar emos
quant as subt r ações f or am f ei t as! Quant as? Uma. Ent ão, o númer o 1 é o
pr i mei r o al gar i smo da nossa r espost a!

Ou sej a, por enquant o: 144 =1. . .

Pr oss egui ndo, bai xar emos as duas pr óxi mas cas as. Lembr em- se que sempr e
t r abal har emos bai xando duas casas! Ter emos: 1´44
1
0 44

Agor
vou a,
explati car
enção!
nestOe segr edoo, dest
moment enteãomét
matodo
amosvem agor ada!
a char a! Se ent ender mos o que

A gr ande quest ão é: a par t i r de qual númer o í mpar nós i r emos r ei ni ci ar


nossas s ubt r ações ? A r egr a é a segui nt e: no l ugar das uni dades, t er emos
sempr e o númer o 1. Vej amos:
1´44
1
0 44
1-

E, acompanhando a uni dade, no l ado esquer do, t er emos o val or do úl t i mo


númer o í mpar que usamos par a subt r ai r , somado a um! Quem f oi o úl t i mo
númer o í mpar usado par a subt r ai r ? Vej amos:

1´44
1 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
0 44
1-

Página 2 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 3 de 21
Foi o númer o “1”. Daí , somamos ( 1+1) =2. Logo, o númer o 2 i r á acompanhar
a uni dade na pr óxi ma subt r ação. Vej amos:
1´44
1 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
0 44
21-

[ ( úl t i mo númer o í mpar ) +1]


Ou sej a: r ei ni ci ar emos nossas su bt r ações, a par t i r do númer o í mpar 21.

Ter emos:
1´44
1
0 44
21-
23
Quem é o pr óxi mo númer o í mpar , depoi s de 21? Nat ur al ment e que é o 23.
Ter emos:
1´44
1
0 44
21-
23
23-
0
Quando a r espost a f or zer o, est amos di ant e de uma r ai z exat a ! Temos
agor a que cont ar quant as subt r ações f or am r eal i zadas após a desc i da das
duas úl t i mas casas ! ! Or a, as duas úl t i mas casa s f or am “44”, e depoi s que
descemos o “44”, f i zemos duas subt r ações. Ent ão, o númer o 2 é o segundo
al gar i smo da nossa r espost a! Ter emos:

144 =12 Respost a!

EXEMPLO 03)Quant o é 59049?

Façamos de cont a que não sabemos! ( Al guém j á sabe quant o é?)


Como pr i mei r o pass o, di vi di r emos o noss o númer o de duas em duas cas as,
i ni ci ando da di r ei t a par a a esquer da! Ter emos: 5´90´49
J á sabemos que vamos começar as subt r ações pel o l ado esquer do, ou sej a,
pel o 5. Ter emos: 5´90´49
1 –
4

Página 3 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 4 de 21
Podemos cont i nuar subt r ai ndo pel o pr óxi mo númer o í mpar ? Si m! Ter emos:
5´90´49
1 –
4
3 –
1
Podemos cont i nuar subt r ai ndo pel o pr óxi mo í mpar ? Não! Quando a r espost a
f or “NÃO”, par ar emos, e cont ar emos quant as s ubt r ações f or am f ei t as.
Quant as? Duas! Ent ão, o númer o 2 é o pr i mei r o na composi ção do r esul t ado
dest a r ai z. Ou sej a: 59049 = 2. . .

Na seqüênci a, j á sabemos, t êm que descer as duas pr óxi mas casa s!


Ter emos, por t ant o:
5´90´49
1
4
3
190

Aqui , novament e, a gr ande quest ão! A par t i r de qual númer o í mpar nós
r ei ni ci ar emos nossas sub t r ações? No l ugar das uni dades, é sempr e el e: o
númer o 1. Ter emos:
5´90´49
1

4
3
190
1-

E acompanhando a uni dade, no l ado esquer do, t omar emos o úl t i mo númer o


í mpar usado par a subt r ai r , e somar emos a um. Quem f oi est e úl t i mo í mpar
que ut i l i zamos?
5´90´49
1
4
3 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
190
1-

Página 4 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 5 de 21
Daí , somar emos est e númer o a um! Ter emos: ( 3+1) =4 . Ter emos, poi s, o
númer o 4 acompanhando a uni dade no l ado esquer do. Ou sej a, nossas
subt r ações r ei ni ci ar ão a par t i r do númer o 41. Vej amos:

5´90´49
1
4
3 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
190
41-

[ ( úl t i mo númer o í mpar ) +1]


Ter emos, por t ant o, que:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 43. Ter emos:

5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
Quem é o pr óxi mo í mpar depoi s de 43? É o 45! Dá par a subt r ai r por el e?
Si m! Ent ão, t er emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61

Página 5 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 6 de 21
Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 47. É possí vel subt r ai r por el e? Si m! Em
f r ent e:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-

106
45-
61
47-
14

Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 49. Dá pr a subt r ai r ? NÃO! Logo, como a


r espost a é “NÃO”, nós par ar emos, e cont ar emos quant as s ubt r ações f or am
f ei ta s desde que descer am as duas úl t i mas casas ! Quem f or am as duas
úl t i mas casas q ue descer am? For am os 90! E depoi s que descer am os 90,
f or am f ei t as exat ament e quat r o subt r ações ! Por t ant o, o númer o 4 passa a
compor nosso r esul t ado. At é aqui , t emos o se gui nt e:

59049 = 24. . .

O que f azemos agor a? Descemos as duas pr óxi mas cas as! Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47-
1449

Página 6 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 7 de 21
E agor a? A par t i r de qual númer o í mpar r et omar emos nossas subt r ações? No
l ugar das uni dades, j á sabemos, sempr e el a: a pr ópr i a uni dade!
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-

106
45-
61
47-
1449
1-

E acompanhando a uni dade, no seu l ado esquer do, pegar emos o úl t i mo í mpar
usado par a subt r ai r e o somar emos a um. Quem f oi o úl t i mo í mpar usado
par a subt r ai r ? Foi o 47. Somando ( 47+1) , chegamos a 48. Est e val or
f i car á ao l ado da uni dade, de modo que r ei ni ci ar emos nossas sub t r ações,
a par t i r do númer o 481. Vej amos:

5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47- úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r !
1449
481-

[ ( úl t i mo í mpar ) +1]

Página 7 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 8 de 21
Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
61-
45
47-
1449
481-
968
Quem é o pr óxi mo númer o í mpar ? É o 483. Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47-
1449
481-
968
483-
485

Página 8 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 9 de 21
Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 485. Podemos ai nda subt r ai r ? Si m! Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
61-
45
47-
1449
481-
968
483-
485
485-
0
Podemos cont i nuar subt r ai ndo? Não! Ent ão par amos e cont amos quant as
subt r ações f or am f ei t as, depoi s que descer am as duas úl t i mas ca sas.
Nest e caso, per gunt amos: quant as subt r ações f i zemos depoi s que desceu o
49? A r espost a é “ três subt r ações ”! Logo, 3 pass a a compor noss o
r esul t ado. Como o úl t i mo r est o f oi i gual a zer o, di zemos que nossa r ai z
é exat a!

Daí , concl uí mos: 59049= 243 Respost a!

Exempl o 04) Quant o é 18 ?

Começar emos s ubt r ai ndo pel o pr i mei r o í mpar . Ter emos:


18
1 –
17
Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 3. Dá par a subt r ai r ? Si m. Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14

Página 9 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 10 de 21
Pr óxi mo í mpar : 5. Podemos subt r ai r ? Si m. Em f r ent e:

18
1 –
17
3 -
14
5 -
9

Pr óxi mo í mpar ? É o 7. Podemos? Si m, podemos! Ent ão, t er emos:


18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
2
Pr óxi mo í mpar : 9. Dá par a subt r ai r ? NÃO! Ent ão, par amos, e cont amos as
subt r ações r eal i zadas. Quant as f or am? For am 4. Logo, 4 i ni ci a nossa
r espost a. Ou sej a: 18 =4. . .

Acont
zer o! ece
De que,
modo aqui
que , a pel
nossa a prr ai
i mzei não
r a vez, nosso
é exat r esta ocont
a ! ! Par f oii nuar
di f er
mosentnossas
e de
cont as, j á sabemos que t er í amos que descer duas casas ( não é assi m?) .
Mas, não há mai s ni nguém par a descer ! E agor a?

Agor a, pass amos uma ví r gul a no noss o 4, ou sej a: 18 =4, . . . e descemos


duas novas casas . Vej amos quai s:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -

2 00
É i ss o! As duas casas que vamos cr i ar “quando não houver mai s ni nguém
par a descer ” ser ão sempr e “zer o- zer o”.
Daí , t emos agor a que descobr i r o númer o í mpar , a par t i r do qual i r emos
r ei ni ci ar nossas sub t r ações. No l ugar das uni dades, o númer o 1, sempr e!
Página 10 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 11 de 21
E quem f oi o úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r ? Foi o 7. Somado a um,
f i ca 8. Ent ão, t er emos o segui nt e:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 - úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r !
200
81
[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
Daí , t er emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81-
119
Pr óxi mo í mpar ? 83. Podemos? Si m! Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
36
É possí vel cont i nuar subt r ai ndo do pr óxi mo númer o í mpar ? Não! Ent ão,
par amos e cont amos quant as subt r ações f or am ef et uadas após a desc i da das
duas úl t i mas casas, que f or am o “zer o- zer o”. Quant as? Duas! Ent ão, o
númer o 2 pass a a compor noss o r esul t ado! Ter emos, por enquant o, que:
18 =4, 2. . .
Página 11 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 12 de 21
Aqui , ver i f i camos que o r est o ai nda f oi di f er ent e de zer o. I sso
si gni f i ca que, se qui ser mos, poder emos con t i nuar nossas con t as. Vai
depender de com quant as casas deci mai s nós quer emos t r abal har . A meu
ver , duas casas d eci mai s cost umam nos f or necer uma apr oxi mação j á
r azoavel ment e segur a. Ent ão, si gamos em busc a da segunda casa deci mal !
A per gunt a é: quem vai descer par a cont i nuar mos as sub t r ações? Or a, como
não há mai s ni nguém par a descer , “escor r egar emos” aqui um “zer o- zer o”.
Ter emos:
18
1 –

17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
36 00

A vel ha per gunt a: a par t i r de qual númer o í mpar r ei ni ci ar emos nossas


subt r ações? No l ugar da uni dade, sempr e o “1”. Ao l ado esquer do dest e,
col ocar emos o úl t i mo í mpar ut i l i zado par a subt r ai r somado a 1. Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 - úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r !
3600
841

[ ( úl t i mo í mpar ) +1]

Página 12 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 13 de 21
Daí , t er emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -

119
83 -
3600
841 -
2759
Pr oss egui ndo! Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 843. Podemos usá- l o? Si m!
Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
843 –
1916

Página 13 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 14 de 21
O pr óxi mo í mpar é 845. Ter emos:

18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -

200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
843 –
1916
845 –
1071
O pr óxi mo í mpar é o númer o 847. Podemos us á- l o? Si m! Ent ão, t er emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
843 –
1916
845 –
1071
847 –
224

Página 14 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 15 de 21
E agor a? Podemos pr oss egui r subt r ai ndo do pr óxi mo númer o í mpar ? A
r espost a é NÃO! Ent ão par amos, e cont amos quant as s ubt r ações f or am
f ei ta s desde a desci da das úl t i mas duas casas ! Quant as f or am? For am
quat r o subt r ações! Daí , o númer o 4 passa a f azer par t e do nosso
r esul t ado! Chegamos, por t ant o, ao segui nt e: 18 =4, 24

Como ai nda houve na nossa úl t i ma subt r ação um r est o di f er ent e de zer o,


sabemos que ai nda não chegamos a uma r espost a exat a. Ou sej a, se
qui ser mos, poder emos pr ossegui r com as subt r ações, par a conhecer mos a
r espost a com mai s casa s deci mai s! Fi ca a gost o do f r eguês!

Com
Vej o di sse,
amos que ( duas
4, 24) 2casas
=17, 98deci
, o mai s j áj ábem
que nospr fóxi
or m
necem uma boa apr oxi mação!
o de 18!

Al guém pode pensar que est e mét odo é demor ado. Não é! Sobr et udo quando
se pega a pr át i ca!

EXEMPLO 05)
Vamos f azer um úl t i mo exempl o. No si mul ado da aul a passada, pr eci samos
cal cul ar 156 . Est ão l embr ados? Vamos f azer ess a cont a! Começar emos
t r abal hando com o “1”. Ter emos:
1´56
1 -
0

Fi zemos apenas uma subt r ação e j á par amos. Si gni f i ca que o númer o 1 j á
compõe noss o r esul t ado. Por enquant o, t emos que: 156 =1. . .
Descemos agor a o 56 ( duas pr óxi mas casas) . E vamos r ei ni ci ar nossas
subt r ações. Ter emos:
1´56
1 - úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r
0 56
21 -

[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
Ter emos, por t ant o:
1´56
1 -
0 56
21 -
35

Página 15 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 16 de 21
Pr óxi mo í mpar ? 23. Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
12
Aqui não dá pr ossegui r . Por t ant o, par amos, e cont amos quant as subt r ações
fque:
or am f156
ei t=as
12. após
.. a desci da do 56. Quant as? Duas. Ter emos, por enquant o,

Na seqüênci a, t er emos que descer duas casas, t endo em vi st a que o úl t i mo


r est o f oi di f er ent e de zer o, ou sej a, não est amos co m um r ai z exat a!
Quem descer emos? A dupl a “z er o- zer o”. Não podemos es quecer que t er emos
de col ocar uma ví r gul a no nosso r esul t ado! Daí , f i car emos que
156 =12, . . .

E r ei ni ci ar emos nossas sub t r ações a par t i r de quem? No l ugar das


uni dades, sempr e el e: o “1”. Ao l ado del e ( na esquer da) , por emos o
úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r , somado a 1. Fi car emos, por t ant o,
ass i m:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 – úl t i mo í mpar
1200
241 –

[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –

1200 –
241
959

Página 16 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 17 de 21
Pr óxi mo í mpar : 243. Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
1200
241 –
959
243 –

716
Pr óxi mo í mpar : 245. Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
1200
241 –
959
243 –
716
245 –
471

Pr óxi mo í mpar : 247. Ter emos, agor a:


1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
1200
241 –
959
243 –
716
245 –
471
247 –
224
Ser á que é possí vel cont i nuar subt r ai ndo pel o pr óxi mo í mpar ? NÃO. Ent ão,
par amos e cont amos quant as subt r ações f or am f ei t as depoi s que descer am
as duas úl t i mas casa s ( o “ze r o- zer o”) . Quant as? Quat r o! Logo, 4 vai par a
o r esul t ado! Daí , por enquant o, f i camos com: 156 =12, 4. . .

Página 17 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 18 de 21
Se qui ser mos, podemos r ei ni ci ar as subt r ações, a f i m de encont r ar novas
casas d eci mai s no r esul t ado. Par t i cul ar ment e, gost o de encont r ar sempr e
at é a segunda casa deci mal . Aqui vou dei xar ess e t r abal ho com vocês.
Acho que j á t emos el ement os suf i ci ent es par a apl i car o mét odo!
Esper o que t enham gost ado. Apr endi est e mét odo com o Pr of . J onof on
Sér at es, em ent r evi st a ocor r i da há mui t os anos, no pr ogr ama do J ô
Soar es. Pr of ess or J onof on é um mat emát i co br asi l ei r o dos mai s r enomados.
É aut or de di ver sos l i vr os de mat emát i ca, e cr i ador do MCL – Mét odo Cuca
Legal ! El e f oi al uno do gr ande Mal ba Tahan ( de “O Homem que Cal cul ava”) .
Se não est ou mui t o enganado, o pr of essor J onof on par t i ci pou ( não sei se
contassi
de i nua)
st i da bancaa el
r àquel entabor
r eviador
st a,a da ESAF.
( deve t er Eu, et er
si do l ánopeli nsone,
os i dost ide
ve 1997)
a sor tee
nunca esqueci essa aul a.
Bem, pass emos agor a ao noss o SI MULADO Nº 04. Nest e Pont o de hoj e,
apr esent ar ei apenas as qu est ões. As r esol uções vi r ão no segui nt e!
As r egr as s ão as mesmas: t ent e r eser var um t empo ( uma hor a, mai s ou
menos) par a f azer o exer cí ci o. Concent r e- se. Faça de cont a que est á
f azendo a pr ova! As quest ões que est ou apr esent ando nest e si mul ado, em
sua mai or i a, são dúvi das que me f or am apr esent adas por vocês, meus
al unos vi r t uai s! Ent ão, apr ovei t o o ensej o par a dar mai s uma
opor t uni dade a quem não consegui u f azê- l as de t ent ar novament e, e a quem
não as conhece, de t ent ar r esol vê- l as pel a pr i mei r a vez!
Boa sor t e a t odos!

( Vi de pr óxi ma pági na! )

Página 18 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 19 de 21
SI MULADO 04

A t abel a abai xo dá a di st r i bui ção de f r eqüênci as de um at r i but o X, par a


uma amost r a de t amanho 66. As obser vações f or am agr upadas em 9 cl ass es
de t amanho 5. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ext r emos das
cl asse s:

Cl ass es ( Xi ) fi
4 - 9 5
9 - 14 9
14
19 -- 19
24 10
15
24 - 29 12
29 - 34 6
34 - 39 4
39 - 44 3
44 - 49 2

1. Sabe- se que o desvi o- padr ão da di st r i bui ção de X é


apr oxi madament e 10. Ass i nal e a opção que dá o val or do
coef i ci ent e de ass i met r i a de Pear son que é baseado na médi a, na
medi ana e no desvi o- padr ão.
a) - 0, 600
b) 0, 191
c) 0, 709
d) 0, 603
e) - 0, 610
2. Uma est at í st i ca i mpor t ant e par a o cál cul o do coef i ci ent e de
assi met r i a de um conj unt o de dados é o moment o cent r al de or dem
3, μ3. Assi nal e a opção cor r et a:
a) O val or de μ3 é obt i do cal cul ando- se a médi a dos desvi os absol ut os
em r el ação à médi a.
b) O val or de μ3 é obt i do cal cul ando- se a médi a dos quadr ados dos
desvi os em r el ação à médi a.
c) O val or de μ3 é obt i do cal cul ando- se a médi a dos desvi os posi t i vos
em r el ação à médi a.
d) O val or de μ3 é obt i do subt r ai ndo- se o cubo da médi a da mass a de
dados da médi a dos c ubos das obser vações.
e) O val or de μ3 é obt i do cal cul ando- se a médi a dos cubos dos desvi os
em r el ação à médi a.

Em um ensai o par a o estu do da di st r i bui ção de um at r i but o


f i nancei r o ( X) f or am exami nados 400 i t ens de nat ur eza c ont ábi l do
bal anço de uma empr esa. Ess e exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses r epr esent a i nt er val os de val or es
de X em r eai s e a col una P r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va
Página 19 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 20 de 21
acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ext r emos das
cl asses. A pr óxi ma quest ão se r ef er e a ess es ensai os.

Cl asse s ( Xi ) P( %)
14, 5 - 24, 5 5
24, 5 - 34, 5 10
34, 5 - 44, 5 20
44, 5 - 54, 5 50
54, 5 - 64, 5 70
64, 5 - 74, 5 95
74, 5 - 84, 5 100
3. Sej a S o desvi o- padr ão do at r i but o X. Assi nal e a opção que
cor r esponde à medi da de ass i met r i a de X como def i ni da pel o
segundo coef i ci ent e de Pear son.
a) Negat i vo e mai or que menos um;
b) Posi t i vo e mai or que um;
c) Posi t i vo e menor que um;
d) Negat i vo e menor que menos um;
f) Zer o.

4. Consi der e a segui nt e t r ansf or mação Z=( X- 75) / 20. Par a o at r i but o Z
encont r ou- se que ∑ Zi 2. fi = 15,6250 , onde f i é a f r eqüênci a si mpl es
da cl asse i e Zi o pont o médi o de cl asse t r ansf or mado. Assi nal e a
opção que dá o desvi o- padr ão amost r al do at r i but o X. Sabe- se que
a
85.amost r a possui 50 el ement os e que a médi a dess es el ement os é
a) 5, 00
b) 5, 05
c) 5, 10
d) 25, 00
e) 25, 51

5. Apl i cando a t r ansf or mação z = ( x - 14) / 4 aos pont os médi os das


cl asses ( x) obt eve- se o desvi o padr ão de 1, 10 sal ár i os mí ni mos. Assi nal e
a opção que cor r esponde ao desvi o padr ão dos sal ár i os não t r ansf or mados.
a) 6, 20
b) 4, 40
c) 5, 00
d) 7, 20
e) 3, 90

É i sso ! As quest ões 3 e 4 f or am ext r aí das de um si mul ado, vul go


“naci onal ”, que houve r ecent ement e. For am di ver sos o s e- mai l s que
r ecebi pedi ndo a r esol ução par t i cul ar ment e dest as duas quest ões. As
Página 20 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 21 de 21
quest ões 1 e 2 caí r am na pr ova do AFPS- 2002, que f oi r eal i zada pel a
ESAF, e a úl t i ma quest ão f oi do TJ - CE/ 2002, par a o car go de of i ci al
de j ust i ça.
Boa sor t e a t odos! Um abr aço f or t e e at é a pr óxi ma, se Deus qui ser !

Página 21 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 1 de 9
Olá, amigos! Hoje, começamos com as questões do “Simulado 4”, que
ficou da última aula. Sem tempo a perder, vamos às resoluções!
A tabela abaixo dá a distribuição de freqüências de um atributo X, para
uma amostra de tamanho 66. As observações foram agrupadas em 9 classes
de tamanho 5. Não existem observações coincidentes com os extremos das
classes:
Classes (Xi) fi
4 - 9 5
9 - 14 9
14 - 19 10
19 - 24 15
24 -
29 - 34
29 12
6
34 - 39 4
39 - 44 3
44 - 49 2
1. Sabe-se que o desvio-padrão da distribuição de X é aproximadamente
10. Assinale a opção que dá o valor do coeficiente de assimetria
de Pearson que é baseado na média, na mediana e no desvio-padrão.
a) -0,600
b) 0,191
c) 0,709
d) 0,603
e) -0,610

Sol . : Nesta questão, nossa primeira preocupação será a de descobrir o


que está sendo solicitado. Ora, temos dois coeficientes de assimetria de
Pearson! Aquele que se baseia nos valores da Média, Mediana e do Desvio-
Padrão é exatamente o Segundo Coeficiente de Pearson, que é dado pela

fórmula: A =
(
3 X − Md )
S
Sabendo disso, teremos agora que fazer todo o trabalho para
calcular essas três medidas que compõem a nossa fórmula!

# Cál cul o da Médi a:


Trabalharemos pelo método da variável transformada! Perfazendo os
passos já nossos conhecidos, teremos:
Classes (Xi) fi PM (PM-6,5)=Yi Yi.fi
5
4 - 9 5 6,5 0 0
9 - 14 9 11,5 1 9
14 - 19 10 16,5 2 20
19 - 24 15 21,5 3 45

24
29 -
- 29
34 12
6 26,5
31,5 4
5 48
30
34 - 39 4 36,5 6 24
39 - 44 3 41,5 7 21
44 - 49 2 46,5 8 16
n=66 213

Página 1 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 2 de 9
Agora, calcularemos o valor da Média da variável transformada Yi,

pela utilização da fórmula: Y =


Yi. fi ∑
n

Teremos que: Y =
∑ Yi. fi Æ Y =
213
Æ Y = 3,227
n 66

Construindo os caminhos de transformação da variável, teremos:

Caminho de Ida

1º) (-6,5) Æ 2º)(÷5)


X =? Xi Yi Y = 3,227
(Variável Original) (Variável Transformada)

3º)(+6,5) ← 1º)(x5)

Caminho de Volta

Daí, percorrendo o cami nho de vol t a, e lembrando-nos das


propriedades da média, que é influenciada pelas quatro operações,
teremos que:
1o) 3,227 x 5 = 16,14 e
2o) 16,14 + 6,5 = 22,64 Æ Ou seja: X = 22,64

# Cál cul o da Medi ana:

Para descobrirmos quem é a Cl ass e Medi ana, calcularemos o (n/ 2).


Teremos que: (n/ 2)=33 Æ Nosso valor de referência!

Partimos para as perguntas de praxe, comparando o ( n/ 2) com os


valores da f ac ! Teremos:

Classes (Xi) fi fac↓


4 - 9 5 5 Æ 5 é ≥ 33? NÃO!
9 - 14 9 14 Æ 14 é ≥ 33? NÃO!
14 - 19 10 24 Æ 24 é ≥ 33? NÃO!
19 - 24 15 39 Æ 39 é ≥ 33? SI M!
24 - 29 12 51
29 - 34 6 57
34 - 39 4 61
39 - 44 3 64
44 - 49 2 66
n=66
Daí, descobrimos que a Cl ass e Medi ana é a quarta classe: (19 –
24)! Agora, resta aplicarmos a fórmula da Mediana.

Página 2 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 3 de 9
Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − fac
ANT ⎥ ⎡ 33− 24⎤.5
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥.h Æ Md = 19 + Æ Md=22, 0
⎢ fi ⎥ ⎢⎣ 15 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦
# Cál cul o do Desvi o Padr ão:

Este não precisaremos calcular, porque já foi fornecido pelo


enunciado!! Toda atenção é pouca, quando se trata de ler as questões!
Alguém mais desatento talvez fosse perder um tempo incomensuravelmente
valioso,
bandeja”! calculando este Desvio Padrão, que já havia sido “dado de

Segundo o enunciado, teremos: S=10, 0

# Cal cul ando o Segundo Coef i ci ent e de Ass i met r i a de Pear son:

Aplicando a fórmula, teremos:

3 X − Md 3(22,64 − 22)
A= Æ A= Æ A=0, 191 Respost a! !
S 10

2. Uma estatística importante para o cálculo do coeficiente de


assimetria de um conjunto de dados é o momento central de ordem 3,
μ3. Assinale a opção correta:
a) O valor de μ3 é obtido calculando-se a média dos desvios absolutos
em relação à média.
b) O valor de μ3 é obtido calculando-se a média dos quadrados dos
desvios em relação à média.
c) O valor de μ3 é obtido calculando-se a média dos desvios positivos
em relação à média.
d) O valor de μ3 é obtido subtraindo-se o cubo da média da massa de
dados da média dos cubos das observações.
e) O valor de μ3 é obtido calculando-se a média dos cubos dos desvios
em relação à média.

Sol . : Esta questão é meramente conceitual! Quer saber se o aluno


conhece a fórmula do Terceiro Momento ou Momento de Terceira Ordem
Centrado na Média Aritmética! Apenas isso!
A fórmula do m3 (chamado de μ3 pelo enunciado!) é a seguinte:

∑ (Xi − X )
3

m3 =
n

Traduzindo a fórmula acima, vemos que o seu numerador representa


“os desvios dos elementos Xi em relação à Média, elevados à terceira

Página 3 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 4 de 91
potência”. Em outras palavras: o numerador é o cubo dos desvios em
relação à média!
O denominador é apenas o número de elementos do conjunto. Se
estamos dividindo o somatório de um conjunto de elementos pelo seu
número de elementos, estamos na verdade determinando a sua Média!
Daí, o entendimento completo da fórmula do M3, será a seguinte: ”a
média dos cubos dos desvios em relação à média”.
Portanto: Opção E Respost a! !

Em um ensaio para o estudo da distribuição de um atributo


financeiro (X) foram examinados 400 itens de natureza contábil do
balanço de uma empresa. Esse exercício produziu a tabela de freqüências
abaixo. A coluna Cl asses representa intervalos de valores de X em reais
e a coluna P representa a freqüência relativa acumulada. Não existem
observações coincidentes com os extremos das classes. A próxima questão
se refere a esses ensaios.

Classes (Xi) P(%)


14,5 - 24,5 5
24,5 - 34,5 10
34,5 - 44,5 20
44,5 - 54,5 50
54,5 - 64,5 70
64,5 - 74,5 95
74,5 - 84,5 100

3. Seja S o desvio-padrão
corresponde do atributo
à medida de assimetria de X X.
comoAssinale
definida apelo
opção que
segundo
coeficiente de Pearson.
a) Negativo e maior que menos um;
b) Positivo e maior que um;
c) Positivo e menor que um;
d) Negativo e menor que menos um;
e) Zero.

Sol . :Sabemos que antes de qualquer coisa, teremos que trabalhar as


colunas de freqüências, para chegarmos à fi! É o que faremos agora:

Classes (Xi) Fac Fi fi


14,5 - 24,5 5% 5% 20
24,5 - 34,5 10% 5% 20
34,5 - 44,5 20% 10% 40
44,5 - 54,5 50% 30% 120
54,5 - 64,5 70% 20% 80
64,5 - 74,5 95% 25% 100
74,5 - 84,5 100% 5% 20

Página 4 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 5 de 91
O Segundo Coeficiente de Pearson é determinado pela fórmula

seguinte: A =
(
3 X − Md )
, conforme havíamos visto na primeira questão!
S

Daí, calcularemos a Média e a Mediana deste conjunto!

# Cálculo da Média:

Usando o método da variável transformada, teremos:

Classes (Xi) fi PM (PM-19,5)=Yi Yi.fi


10
14,5 - 24,5 20 19,5 0 0
24,5 - 34,5 20 29,5 1 20
34,5 - 44,5 40 39,5 2 80
44,5 - 54,5 120 49,5 3 360
54,5 - 64,5 80 59,5 4 320
64,5 - 74,5 100 69,5 5 500
74,5 - 84,5 20 79,5 6 120
n=400 1400

Após isso, acharemos o valor da média da variável transformada Yi.


Da seguinte forma:

∑ Yi. fi 1400
Y = n Æ Y = 400 Æ Y = 3,5
Desenhando os cami nhos de t r ansf or mação, teremos:

Caminho de Ida

1º) (-19,5) Æ 2º)(÷10)


X =? Xi Yi Y = 3,5
(Variável Original) (Variável Transformada)

3º)(+19,5) ← 1º)(x10)

Caminho de Volta

Daí, percorrendo o cami nho de vol t a, e lembrando-nos das


propriedades da média, que é influenciada pelas quatro operações,
teremos que:
1o) 3,5 x 10 = 35,0 e
2o) 35,0 + 19,5 = 54,5 Æ Ou seja: X = 54,5

# Cál cul o da Medi ana:

Vamos logo descobrir quem é a Cl ass e Medi ana!

Página 5 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 6 de 9
Fazemos (n/ 2)=200, e comparamos esse valor (200) com os valores da
fac! Teremos:

Classes (Xi) fi fac


14,5 - 24,5 20 20 Æ 20 é ≥ 200? NÃO!
24,5 - 34,5 20 40 Æ 40 é ≥ 200? NÃO!
34,5 - 44,5 40 80 Æ 80 é ≥ 200? NÃO!
44, 5 - 54, 5 120 200 Æ 200 é ≥ 200? SI M! É o quê?
54,5 - 64,5 80 280 É I GUAL! ! ! Logo: 2 a REGRA DE OURO
64,5 - 74,5 100 380 DA MEDI ANA! ! !
74,5 - 84,5 20 400
n=400
Olha que beleza!! Sem fazer mais nenhuma conta, já podemos afirmar
que: Md=54, 5 (=limite superior da classe correspondente!)

Finalmente, aplicando a fórmula do Segundo Coeficiente de Pearson a este


conjunto, verificamos que o numerador irá se anular! Vejamos:

3 X − Md 3(54,5− 54,5) 0
A= Æ A= Æ A= Æ A=0 ( zer o) Respost a!
S S S

4. Considere a seguinte transformação Z=( X- 75) / 20. Para o atributo Z


encontrou-se que 2

Zi . fi = 15,6250 , onde f i é a freqüência simples
da classe i e Zi o ponto médio de classe transformado. Assinale a
opção que dá o desvio-padrão amostral do atributo X. Sabe-se que a
amostra possui 50 elementos e que a média desses elementos é 85.
a) 5,00
b) 5,05
c) 5,10
d) 25,00
e) 25,51

Sol.: Uma questãozinha das boas! Aqui, temos que saber, e bem,
trabalhar com a variável transformada! Comecemos construindo os
cami nhos de t r ansf or mação das variáveis. Teremos:

Caminho de Ida

1º) (-75) Æ 2º)(÷20)


X = 85 Xi Zi ∑ Zi . fi = 15,65
2

(Variável Original) (Variável Transformada)

3º)(+75) ← 1º)(x20)

Caminho de Volta

O enunciado pede que encontremos o valor do Desvio-Padrão Amostral


da variável srcinal Xi. Pelos dados fornecidos na questão,
percebemos facilmente que a fórmula a ser empregada é a seguinte:
Página 6 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 7 de 9

⎡ ( PM . fi )2 ⎤
SX =
1
⎢(∑ PM 2. fi ) − ∑ ⎥
(n − 1) ⎢ n ⎥⎦

Observando a presença do “menos 1” no denominador (fora dos


colchetes!) por conta do fator de correção de Bessel, presente no
cálculo do desvio-padrão (e variância) amostral.

Agora ficou fácil enxergar que teremos de calcular a Variância da


variável transformada Zi para, em seguida, percorrermos o cami nho de
vol t a da t r ansf or mação e chegarmos à resposta procurada!

O cálculo do Desvio-Padrão de Zi será dado por:

⎡ ( Zi. fi )2 ⎤
⎢(∑ Zi 2. fi ) − ∑
1
SZ = ⎥
(n − 1) ⎢ n ⎥⎦

Ora, desta fórmula já conhecemos o valor do n (=50) e da parcela


∑ 2
Zi . fi = 15,6250 , ambos fornecidos pelo enunciado. Resta encontrarmos o
quê? Apenas o valor de (∑ Zi. fi )2 e só!

Aqui vale a atenção do aluno! O enunciado forneceu mais algum dado


adicional? SIM! Forneceu a Média da variável Xi! Ora, se quiséssemos
saber a Média da variável transformada Zi, como faríamos para

calculá-la?

=∑
Zi. fi
Sabemos que a fórmula da Média é a seguinte: Z
n

Percebamos que, para chegarmos ao valor do numerador ∑ Zi. fi ,


teríamos que conhecer o n e o Z . Aquele já sabemos quem é; esse ainda
não! Mas podemos chegar ao valor do Z , trabalhando com a variável
transformada! Teremos apenas que percorrer o Cami nho de I da da
t r ansf or mação, e teremos o seguinte:

Partindo do X =85,0 Æ 1o) 85-75=10 e 2o) 10:20=0,5 Æ Z =0,5

Agora, podemos fazer o seguinte:

Zi. fi
Z =∑ Æ ∑ Zi. fi = Z.n Æ ∑ Zi. fi = 0,5x50 Æ ∑ Zi. fi = 25,00
n

Daí, retornaremos à fórmula do Sz , e chegaremos ao seguinte:

Página 7 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 8 de 9

⎡ ( Zi. fi )2 ⎤
⎢(∑ Zi 2. fi ) − ∑ 1⎡
1

(25)2 ⎤
SZ = Æ SZ = ⎢ (15,6250) − ⎥ Æ Sz=0, 2525
(n − 1) ⎢ n ⎥⎦ 49 ⎣ 50 ⎦

Finalmente, agora só teremos que percorrer o cami nho de vol t a da


t r ansf or mação, para chegarmos ao Desvio-Padrão do X! Teremos:

Partindo do Sz=0, 2525 Æ 1o)0,2525x20=5,05 Æ 2o)A soma não influencia


o valor do Desvio-Padrão! Æ Logo: Sx=5, 05 Respost a!

5. Aplicando a transformação z = (x - 14)/4 aos pontos médios das


classes (x) obteve-se o desvio padrão de 1,10 salários mínimos. Assinale
a opção que corresponde ao desvio padrão dos salários não transformados.
a) 6,20
b) 4,40
c) 5,00
d) 7,20
e) 3,90

Sol.: Essa aqui é bem mais simples! Basta construirmos os cami nhos de
t r ansf or mação e nos lembrarmos das propriedades do desvio padrão!
Teremos que:

Caminho de Ida

1º) (-14) Æ 2º)(÷4)


Sx = ? Xi Zi Sz = 1,10
(Variável Original) (Variável Transformada)

3º)(+14) ← 1º)(x4)

Caminho de Volta

Daí, percorrendo o Cami nho de Vol t a, faremos:

1o)1,10x4=4,40 e 2o)Soma não altera o desvio-padrão!

Chegamos, finalmente a: Sx=4, 40 Respost a! !

Pronto, amigos! Lá se foi mais esse simulado. Espero que estejam se


saindo bem. Espero, mais ainda, que estejam aprendendo com eventuais
erros cometidos!

Na seqüência, deixo com vocês o “SIMULADO 5”. Este é bem diferente.


Apenas teórico! Contém assertivas extraídas de provas anteriores do

Página 8 d
e9
AFRF, e nosso trabalho será apenas dizer se são verdadeiras (V) ou
falsas (F).

ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 9 de 9

Na verdade, estou aproveitando um e-mail de um aluno virtual, o


Edson Luiz, um paraense que anda batalhando na capital maranhense. Ele
me mandou esta relação e achei-a apropriada a se tornar um pequeno
simulado! Obrigado ao Edson, um forte abraço!
Dedico esta aula de hoje aos meus muitos e bons amigos – os
Técnicos da Receita Federal de todo o País – dos quais recebo e-mails
quase que diariamente. É uma categoria da qual me orgulho
profundamente em dizer que já fiz parte, e que admiro sinceramente. Um
forte abraço aos colegas TRF!
Sem mais delongas, deixo-os com o nosso SIMULADO 05.
Até a próxima!

SI MULADO 05
1) A média aritmética é uma medida de posição, cuja representatividade
independe da variação da variável, mas depende do grau de assimetria da
distribuição de freqüências.

2) Em qualquer distribuição de freqüências, a média aritmética é mais


representativa do que a média harmônica.

3) A soma dos quadrados dos resíduos em relação à média aritmética é nula.

4) A moda, a mediana e a média aritmética são medidas de posição com


valores expressos em reais que pertencem ao domínio da variável a que se
referem.

5) Toda medida de posição ou de assimetria é um momento de uma variável


aleatória.

6) O coeficiente de assimetria, em qualquer distribuição de freqüência, é


menor do que o coeficiente de curtose.

7) O coeficiente de assimetria, em uma distribuição de freqüência, é um


real no intervalo [-3,3].

8) O coeficiente de curtose, em uma distribuição de freqüência, é igual a


três vezes o quadrado da variância da distribuição.

9) O coeficiente de curtose é igual a três em uma


distribuição normal padrão.

10) Em uma distribuição simétrica, o coeficiente de curtose é nulo.

Boa sorte!
Página 9 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 1 de 23

Números Índices – Parte 01

Olá, amigos! Começaremos esta aula de hoje comentando o “Simulado 05”,


que ficou da última aula. Depois, iniciaremos as explicações acerca dos
Números Índices – último tópico do programa do AFRF. Sem mais demora...

Resolução do Simulado 05

1) A média aritmética é uma medida de posição, cuja representatividade


independe da variação da variável, mas depende do grau de assimetria
da distribuição de freqüências.
Sol.: Falso! Esta assertiva já se torna falsa quando afirma que a média
aritmética não depende da variação da variável. Ora, sabemos
perfeitamente que se apenas um dos elementos do conjunto for alterado,
isso já irá – necessariamente – modificar a média.

2) Em qualquer distribuição de freqüências, a média


aritmética é mais representativa do que a média
harmônica.
Sol.: Falso! Quero desculpar-me com vocês por ter colocado –
indevidamente – este item no simulado. Por uma razão muito simples:
ainda não ensinei nada sobre média harmônica.
Mas, para não dar viagem totalmente perdida, vale ressaltar sobre o
cuidado extremo que devemos ter com assertivas que tragam palavras do
tipo: “qualquer”, “sempre”, “nunca”, “jamais”, “necessariamente”,
“obrigatoriamente”, e outras do gênero! São palavras perigosíssimas, uma
vez que excluem a possibilidade de haver exceções, na situação a ser
analisada.
Neste nosso caso, por exemplo: a palavra “qualquer” está amar r ando o
enunciado. Se houver ao menos uma distribuição de freqüências para a
qual a média harmônica seja mais representativa que a média aritmética,
o item já se torna falso!
Aproveitando o ensejo, vamos aprender como se calcula a Média
Harmônica para um conjunto de elementos:

Æ Média Harmônica para o rol! É dado por:

n
Xh =
1
∑ Xi
Exemplo: Para o conjunto {1,2,3,4}, calcular a média harmônica. Teremos:

n 4
Xh = Æ Xh =
1 1 1 1 1
∑ Xi + + +
1 2 3 4

Página 1 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 2 de 23
Aí, é só tirar o mmc do denominador, e concluir as contas!

Æ Média Harmônica para Dados Tabulados:


É dada por:
n
Xh =
fi
∑ Xi
Observemos que aqui, mais uma vez, ocorre aquela t r ansi ção com a qual
já estamos acostumados! Só que o f i vai surgir multiplicando no
“numerador do denominador”! Uma dica muito útil para memorizarmos o
local onde o fi surgirá na fórmula dos dados tabulados é essa:
lembraremos que o fi estará sempre onde também estiver o sinal do
somatório (Σ)! Senão, vejamos:

Média Aritmética para o rol: X =


∑ Xi
n

Média Aritmética p/ dados tabulados: X =


∑ Xi. fi
n

Outro exemplo:
∑ (Xi − X )
2

Variância para o rol: S2 =


n

∑ (Xi − X ) . fi
2

Variância p/ dados tabulados: S 2


=
n
Média Harmônica para Distribuição de Freqüências:

Essa é fácil! Repetiremos a fórmula dos dados tabulados,


lembrando-nos de trocar o Xi (elemento individualizado) por PM
(ponto médio)! Apenas isso. Teremos:

n
Xh =
fi
∑ PM
3) A soma dos quadrados dos resíduos em relação à
média aritmética é nula.
Sol.: Falso! Este item versou sobre uma das propriedades da média
aritmética, só que maneira equivocada! Na verdade, há duas
propriedades da média que são muito parecidas, muito próximas uma

Página 2 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 3 de 23
a outra, quase irmãs. Os enunciados destas propriedades são os
seguintes:

A soma dos desvios dos elementos de um conjunto em relação à


média aritmética é igual a zero!

Quer dizer o quê? Tomemos um exemplo:

Seja o conjunto: {1, 2, 3, 4, 5}, cuja média é X = 3.

Se construirmos agora o conjunto dos desvios, ou seja, da


diferença entre cada elemento Xi e a média X , teremos o seguinte:

Xi- X ={(1-3), (2-3), (3-3), (4-3), (5-3)}

Daí: Xi- X ={-2, -1, 0, 1, 2}

Fazendo o somatório deste conjunto, chegamos ao seguinte:

(Xi- X )= 0

E isto é exatamente a tradução da nossa primeira propriedade!


Vamos à segunda:

A soma dos quadrados dos desvios dos elementos de um conjunto em


relação à média aritmética é um valor mínimo!

O que quer dizer isso? Vejamos com um exemplo! Consideremos o


mesmo conjunto do exemplo anterior. Encontramos para ele que:

Xi- X ={-2, -1, 0, 1, 2} Æ Este é o conjunto dos desvios em relação


à média!

Se construirmos agora o conjunto dos quadrados dos desvios,


teremos o seguinte:

(Xi- X )2 ={(-2)2, (-1)2, (0)2, (1)2, (2)2} = {4, 1, 0, 1, 4}

Fazendo o somatório deste último conjunto, acharemos que:

Σ(Xi- X )2 ={4+1+0+1+4}=10 Æ Este “10” é um valor mínimo!

Isso significa dizer que, se construirmos, a partir do conjunto


srcinal, um outroà conjunto
mais em relação de desvios
média, mas (ou adiferenças),
em relação só que
uma constante não
qualquer
e, após isso, concluirmos o mesmo procedimento feito acima,
acharemos um resultado final maior que 10! Senão, vejamos:

Página 3 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 4 de 23
Consideremos a constante k=2. Observemos que a média do conjunto é 3,
diferente da constante k, portanto!

Construamos o conjunto dos desvios dos elementos Xi do conjunto em


relação à constante k. Teremos:

Conjunto Original: {1, 2, 3, 4, 5}

Conjunto dos desvios em relação a K:

(Xi-k)={(1-2),(2-2),(3-2),(4-2),(5-2)} = {-1, 0, 1, 2, 3}

Agora, elevemos este conjunto ao quadrado. Teremos:

(Xi-k)2 = {(-1)2,(0)2,(1)2,(2)2,(3)2}={1, 0, 1, 4, 9}

Finalmente, somando este conjunto, teremos:

∑(Xi-k)2 = 15 (>10!!) Ou seja, “10 é o mínimo!”


Voltando à nossa questão, percebamos que o enunciado misturou as duas
propriedades, tornando a assertiva falsa!

4) A moda, a mediana e a média aritmética são


medidas de posição com valores expressos em reais que
pertencem ao domínio da variável a que se referem.
Sol.: Falso! Aqui precisaríamos saber apenas que o domínio da variável
significa o grupo de todos os elementos do conjunto. Se temos o
conjunto: {1, 2, 3, 4, 5}, então o domínio deste conjunto serão os
próprios elementos 1, 2, 3, 4 e 5.
Sabemos, perfeitamente, que é inteiramente possível encontrarmos, por
exemplo, uma mediana de um conjunto que não seja um de seus elementos.
Consideremos o conjunto {1, 2, 3, 4}. Quem é a mediana? Espero que
estejam todos bem lembrados de como se determina a mediana para um rol!
Estão? Ainda bem! Neste caso, nossa mediana é Md=2,5. E podemos ver que
2,5 não é elemento do conjunto, logo, não pertence ao seu domínio!
Com a média, sabemos que pode ocorrer o mesmo. Tomando o mesmo
conjunto acima, qual seria a média? Média=(1+2+3+4)/4=10/4=2,5 , que
também não pertence ao domínio!

5) Toda medida de posição ou de assimetria é um momento de uma


variável aleatória.
Sol.: Falso! Quando estudamos momentos estatísticos, vimos que há
dois tipos de momentos que se identificam com medidas outras
estudadas por nós! Estão lembrados de quais seriam essas medidas?

Página 4 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 5 de 23
Bem! O momento simples de primeira ordem confunde-se com a média
de um conjunto; e o momento de segunda ordem, centrado na média
aritmética confunde-se com a variância de um conjunto! Vimos ainda
que há uma forma de se calcular a assimetria que se utiliza do
cálculo do terceiro momento centrado na média aritmética. Só isso!
Então, não será toda medida de posição ou de assimetria que será
um momento!

6) O coeficiente de assimetria, em qualquer


distribuição de freqüência, é menor do que o
coeficiente de curtose.
Sol.: Falso! Sabemos que não há qualquer relação entre os valores
dos coeficientes de assimetria e de curtose de um conjunto. São
medidas que expressam características distintas de uma curva de
freqüências. Vale ressaltar, ainda, a presença da palavra
“qualquer” nesta assertiva!

7) O coeficiente de assimetria, em uma


distribuição de freqüência, é um real no intervalo
[-3,3].
Sol.: Falso! Esta assertiva merece uma análise mais precisa. Como
sabemos, há quatro formas diferentes de se calcular a assimetria
de um conjunto, quais sejam:
Æ primeiro coeficiente de assimetria de Pearson;
Æ segundo coeficiente de assimetria de Pearson;
Æ coeficiente quartílico de assimetria;
Æ índice momento de assimetria.

O enunciadodesomente
coeficiente estaria
assimetria correto
como sendoseo tivesse
segundoespecificado
de Pearson!esse
Ou
seja, para o segundo coeficiente de assimetria de Pearson, esta
medida poderia assumir valores variando entre -3 e +3.

Já no tocante aos demais índices de assimetria isso não ocorre!


Para o coeficiente quartílico, por exemplo, a assimetria varia no
intervalo entre -1 e +1.

Vamos aproveitar o ensejo, e relembrar as quatro fórmulas,


referentes às distintas maneiras de se calcular a assimetria:
Æ primeiro coeficiente de assimetria de Pearson:

X − Mo
A=
S
Æ segundo coeficiente de assimetria de Pearson:

3 X − Md
A=
S
Æ coeficiente quartílico de assimetria:

Página 5 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 6 de 23
Q3+ Q1− 2Md Q3+ Q1− 2Q2
A= ou A=
Q3− Q1 Q3− Q1

(Lembremos que a Mediana é sinônimo de Segundo Quartil!)

Æ índice momento de assimetria:


m
A = 43
S

8) O coeficiente de curtose, em uma distribuição de


freqüência, é igual a três vezes o quadrado da
variância da distribuição.
Sol.: Falso! A questão está perguntando, na linguagem estatística
se: C = 3.S2 ???
Ora, basta nos lembrarmos da fórmula de curtose que envolve a
variância! É o índice momento de curtose, ou, como conhecemos, a
“fórmula do 4”, dada por:

m4
C=
S4

Onde, m4 é o momento de quarta ordem centrado na média aritmética,


e S4 é o quadrado da variância. Inteiramente diferente do que foi
proposto no enunciado!

9) O coeficiente de curtose é igual a três em uma


distribuição normal padrão.
Sol.: Verdadeiro! Aprendemos que há duas formas de se calcular a
curtose de um conjunto. E que, para cada uma dessas formas, há uma
maneira diferente de se interpretar o resultado!
As duas formas de calcular curtose de um conjunto são: pelo
índice momento de curtose, e pelo índice percentílico.
Neste último, temos que:

(Q3− Q1)
C=
2(D9 − D1)

E o resultado é interpretado, tendo como padrão o valor


0,263! Vejamos:
Se C<0,263 Æ distribuição Leptocúrtica;
Se C=0,263 Æ distribuição Mesocúrtica;
Se C>0,263 Æ distribuição Platicúrtica.

Já o índice momento de curtose é dada por:


m
C = 44
S

Página 6 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 7 de 23
E interpretado da seguinte forma:
Se C>3 Æ distribuição leptocúrtica;
Se C=3 distribuição mesocúrtica;
Se C<3 Æ distribuição platicúrtica.

A distribuição normal padrão é uma distribuição mesocúrtica, o que


significa que a assertiva em análise é verdadeira!

10) Em uma distribuição simétrica, o coeficiente de


curtose é nulo.
Sol.: Falso! de
coeficientes Mais uma vez, elembremos
assimetria que pois,
de curtose, inexiste relação
como entre
falamos os
acima,
são medidas que analisam situações diferentes em uma curva de
freqüência.

Agora, sim! Apresento-lhes, finalmente, a aula de Números


Índices! Este é o assunto que faltava ainda ser visto para cobrirmos
a prova do AFRF. Conforme previsto, conseguimos concluir o programa
antes do grande dia.

Tenho recebido muitos e-mails e percebo (facilmente) o nível de


ansiedade e de estresse dos candidatos. Tem muita gente com os nervos
estourando... e isso é péssimo!

Se me permitem falar da minha própria experiência, sempre me saí


melhor nas provas que fiz “sem compromisso”. Não que eu não quisesse
muito a minha vaga, mas houve certas provas em que consegui,
conscientemente, tirar das costas a obrigação de passar! Eu dizia
comigo: “Eu fiz a minha parte! Fiz o melhor que podia ter feito!”

Então só restava relaxar e me concentrar ao máximo na hora da


prova. Penso que a concentração é o segredo para uma boa prova!
Quando for começar a prova, esqueça tudo! A prova é o seu mundo e
nada mais existe. O caminho é esse e não há outro.

Bem... vamos ao que interessa.

Página 7 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 8 de 23

“Númer os Í ndi ces – A Aul a”


Este assunto – Números Índices – é diferenciado de tudo o que
vimos até aqui. Deixaremos de trabalhar com elementos de um conjunto
dispostos em rol, dados tabulados ou distribuição de freqüências.

Trabalharemos sim com dados relativos a preços e quantidades,


normalmente apresentados em uma tabela, e referentes a bens ou
produtos, em diferentes épocas.

A princípio, saibamos que existem númer os í ndi ces si mpl es e


compost os ! Oao número
quantidade, índice
longo do tempo,simples
para umanalisa variações
único produto; de preço
enquanto e
isso,
o número índice composto o faz em relação a um grupo de bens.

Antes de mais nada, convém sabermos que quando tratamos de


preços e quantidades de um bem qualquer, estaremos sempre
relacionando estes preços ou quantidades a duas épocas distintas!
Normalmente, essas épocas são anos! Por exemplo, compararemos o preço
do produto A no ano de 1990 e no ano de 1995. Ou então, compararemos
a quantidade vendida do produto B no ano de 2002 e no ano de 2003. E
assim por diante!

Convencionou-se então chamar estas duas épocas, estes dois anos,


pela seguinte nomenclatura: ano base (que é o ano de referência!) e
ano dado. E mais: doravante, adotaremos que o ano base será designado
pelo símbolo (o) enquanto que o ano dado será designado pelo símbolo
(n).

Desta forma, se falarmos em preços e quantidades de um


determinado bem X, nos anos de 2000 e de 2002, tomando como
r ef er ênci a (ano base!!) o ano de 2000, teremos que:
Æ po é o preço do bem no ano base (2000);
Æ pn é o preço do bem no ano dado (2002);
Æ qo é a quantidade do bem no ano base (2000);
Æ qn é a quantidade do bem ano dado (2002).

# Número Índice Relativo de Preço:


O primeiro número índice simples que aprenderemos é o Í ndi ce
Rel at i vo de Pr eço ! É designado por po, n.
Definiremos o Rel at i vo de Pr eço da seguinte maneira:

pn
po,n =
po
Onde, conforme já sabemos:
Æ po é o preço do bem no ano base; e
Æ pn é o preço do bem no ano dado.

Página 8 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 9 de 23
Vamos a um exemplo! Suponhamos que nos foi fornecida a seguinte
tabela abaixo, a qual expressa preços de determinados produtos em
duas épocas distintas – anos de 2000 e de 2002 – considerando como
ano de referência o de 2000. Teremos:

Preço (em R$1,00)


Produtos 2000 ( po) 2002( pn )
A 15 20
B 8 8
C 12 7

Agora,novejamos
com base como calcular
ano 2000, Í ndi ce Relapresentados
para os oprodutos at i vo de Pr eço
na de 2002,
tabela!
Faremos o seguinte cálculo:

p2002
p2000,2002 =
p2000

Daí, teríamos que:

Para o Produto A Æ p2000,2002 =(20/15)=1,33=133,33%

Para o Produto B Æ p2000,2002 =(8/8)=1,0=100,0%

Para o Produto C Æ p2000,2002 =(7/12)=0,583=58,3%

Feito isso, passamos à elaboração de uma nova tabela, agora


utilizando os resultados encontrados nos índices relativos de preços!

Teremos:

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 100 133,3
B 100 100
C 100 58,3

Observemos que os índices relativos dos produtos no ano base


serão sempre iguais a 100! Caso contrário, não poderíamos tomar estes
valores como base ou de r ef er ênci a! Confiramos novamente:

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 133,3
B 100 100
C 100 58,3

Agora vamos i nt er pr et ar estes resultados! Os cálculos dos


índices relativos de preços nos informam que:

Página 9 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 10 de 23
Analisando o produto A, veremos o seguinte:

Índices Relativos de Preço (%)


Produto 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 100 133,3

Æ O preço do bem A elevou-se 33,3% no ano de 2002, tomando por


base o ano de 2000! Bast a f azer a subt r ação dos í ndi ces de pr eço!
Vejamos: 133,3-100=33,3.

Para o produto B, teremos:


Índices Relativos de Preço (%)
Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
B 100 100

Æ O preço do produto B não sofreu qualquer variação no ano de


2002, tomando como referência o seu preço em 2000. Novamente, basta
subtrair: 100-100=0!

Para o produto C, finalmente, teremos:

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
C 100 58,3

Aqui, entenderemos que, no ano de 2002, houve uma redução no


preço do bem C, em relação ao preço do mesmo bem no ano de 2000. E de
quanto foi essa redução? Ora, é só subtrair:58,3-100= -41,7. O sinal
negativo no resultado da subtração nos indica que houve uma r edução
no preço do produto no ano dado em relação ao ano base!

Observemos que estes três valores que encontramos, 33,3%, 0% e –


41,7%, correspondem ao que chamamos de var i ação de pr eço ! Daí,
podemos ainda afirmar que:

Variação de preço = po,n − 100

Daí, chegamos também ao seguinte:

po,n = 100 + variação de preço

Só isso! Não é fácil? Já sabemos o primeiro número índice!

# Número Índice Relativo de Quantidade:

Página 10 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 11 de 23
O próximo número índice simples que aprenderemos é o Í ndi ce
Rel at i vo de Quant i dade ! Este é designado por qo, n.
É praticamente a mesma coisa que o índice relativo de preços,
com uma única diferença: em vez de tratarmos de preços, estaremos
lidando com quantidades dos produtos!

Calcularemos o relativo de quantidade da seguinte forma:

qn
qo,n =
qo

Conforme já sabemos, qo é a quantidade do bem no ano base; e qn


quantidade do produto no ano dado!

Suponhamos um exemplo, em que uma determinada loja conseguiu


vender 300 aparelhos de DVD em 2002, enquanto apenas 120 no ano de
2000. Qual seria o í ndi ce r el at i vo de quant i dade em 2002, com base no
ano de 2000?

Teremos que:
q2002
q2000,2002=
q2000

Daí: q2000,2002=(300/120)=2,5=250%

Se fôssemos colocar esse resultado em uma tabela, teríamos o


seguinte:

Índices Relativos de Quantidade (%)


Produto 2000 (qo) 2002 (q o,n)
DVD 100 250,0

Concluímos, portanto, que houve uma var i ação de quant i dade de


150%. Ou seja, fazendo a diferença entre o índice relativo de
quantidade que calculamos e 100% (que é o índice do ano-base!),
chegamos à variação de quantidade! Ou seja: 250%-100%=150%.

Em outras palavras: em termos de quantidade, foram vendidos


nesta loja 150% aparelhos de DVD a mai s em 2002, em relação à
quantidade vendida no ano de 2000.

# Número Índice Relativo de Valor:


De antemão, precisamos saber que o conceito de valor é um
produto! Teremos que: valor=(preço x quantidade). E isso é bem
intuitivo! Se eu comprar duas canetas, ao preço de R$10,00 cada, qual
o valor que estarei pagando? É só multiplicar!

Página 11 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 12 de 23
Pois bem! O Í ndi ce Rel at i vo de Val or será dado por:

vn
vo,n =
vo

E, como dissemos acima, Valor=(Quantidade.Preço). Daí:

Vo= po.qo e Vn=pn.qn

Daí, podemos concluir que:

vo,n = vn = pn × qn = pn × qn = po,n × qo,n


vo po × qo po qo

Ou seja, o Í ndi ce Rel at i vo de Val or pode ser decomposto em um


r el at i vo de pr eço e um r el at i vo de quant i dade .
Façamos um exemplo! Suponhamos que uma loja vendeu, no ano de
2000, uma quantia de 520 fogões, ao preço de R$350,00. Em 2002, essa
mesma loja conseguiu vender apenas 400 fogões, ao preço de R$600,00
cada. Qual seria o í ndi ce r el at i vo de val or , tomando por base o ano
de 2000? Se quisermos, podemos colocar os dados deste enunciado numa
tabela, de forma que teremos o seguinte:

Preços (em R$1,00) Quantidades (unid.)


Produto 2000 ( po) 2002( pn ) 2000 (qo) 2002(qn)

Fogão 350,00 600,00 520 400


Daí, faríamos:

v2002 pn ⋅ qn 600x400 240.000


v2000,2002 = = = = = 1,3187= 131,87%
v2000 po ⋅ qo 350x520 182.000

Traduzindo: no ano de 2002, o faturamento desta loja foi 31,87%


(=131,87%-100%) maior que em 2000!

Apenas isso!

# Propriedades:

Passemos a algumas propriedades desses números índices já


aprendidos.
Propriedade da Identidade!
Esta nos diz que, se o ano base e o ano dado se confundem, ou
seja, se ano base e ano dado são um só, então o valor do índice é

Página 12 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 13 de 23
100%! Já vimos isso antes, quando construímos a tabela dos relativos!
Verificamos que os índices no ano base são sempre iguais a 100%.
Lembrados? Quando construímos a tabela dos relativos de preço, no
topo da página 03, encontramos o seguinte:

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 100 133,3
B 100 100
C 100 58,3

E encontramos estes valores 100 nos preços relativos de 2000,


simplesmente pelo seguinte:

po
po,o = = 1= 100%
po

Propriedade da Reversão do Tempo!

Se trocarmos os anos x e y, no cálculo dos índices,


encontraremos a seguinte relação:

Ix,y = (1 / Iy,x)

Este “I” está substituindo o “p” (de preço), ou o “q” (de


quantidade), ou o “v” (de valor)!

Isso quer dizer que se tivermos, por exemplo:

Æ p2000,2002 =125%

Podemos afirmar imediatamente que:

Æ p2002,2000 = (1/p2000,2002 )=(1/125%)=80%

A mesma coisa se aplica a índices relativos de quantidade e de


valor!

Propriedade Circular!

Essa é boa e já caiu em prova recente do AFRF!!

Será entendida da seguinte forma:

I 0,1 × I 1,2 × I 2,3 × Κ × I n−1,n = I 0,n

Novamente aqui o “I” está em lugar de “p” (de preço), ou de “q”


(de quantidade), ou de “v” (de valor)!

Página 13 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 14 de 23
Se tivermos na questão dados relativos a variações de índices
(de preço, quantidade ou valor) de um bem em diversos anos
consecutivos, poderemos trabalhar com o uso desta propriedade!

Vamos a uma questão do AFRF-2001:

(AFRF-2001) Um índice de preços com a propriedade circular, calculado


anualmente, apresenta a seqüência de acréscimos 1=3%, 2=2% e 3=2%,
medidos relativamente ao ano anterior, a partir do ano t 0. Assinale a
opção que corresponde ao aumento de preço do período t 0+2 em relação
ao período t 0-1.
a) 7,00% b) 6,08% c) 7,16% d) 9,00% e) 6,11%
Sol.: Vamos anotar as var i ações apresentadas pelo enunciado!

Variações de preço: δ1=3% ; δ2=2% ; δ3=2%

Vimos agora há pouco, na página 8, que:


po,n = 100 + variação de preço

O segredo agora é ter atenção! O enunciado falou que os acréscimos


são medidos em relação ao ano anterior, a partir do ano t 0. Logo, o
ano anterior a t0 é a ano t 0-1! Daí, a primeira variação (o primeiro
δ) será exatamente a do ano t0 em relação ao ano t0-1!

Teremos, portanto, os seguintes relativos de preço:


Æ pt0−1,t0 = 100% + 3% = 103%

Æ
pt0,t0+1 = 100% + 2% = 102%
Æ pt0+1,t0+ 2 = 100% + 2% = 102%

Daí, o relativo de preço em t0+2 com relação a t0-1 será o seguinte:

Pt0-1,t0+2 =(1,03)x(1,02)x(1,02) = 1,0716 = 107,16%

Daí, restaria fazer: Variação de Preço = Pt0-1,t0+2 - 100%

Daí: Variação de Preço = 7,16% Resposta!

Uma outra forma de resolver esta questão, talvez até mais


simples, consistia apenas em adotar o valor 100 para o primeiro preço
(o preço em t0-1). Daí, faríamos as variações descritas no enunciado,
até chegarmos ao preço do ano desejado, que é o t0+2. Vejamos:

Pt0-1=100

A primeira variação será de 3%. Ora, 3% de 100 é 100x0,03=3.


Daí, passaríamos a:
Pt0=103

Página 14 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 15 de 23
O próximo delta é 2%. Daí, calcularemos 2% de 103. Chegaremos a:
103x0,02=2,06. Somando este valor ao último preço, teremos:
103+2,06=105,06. Daí:

Pt0+1=105,06

Finalmente, a última variação foi de 2%. Calculando 2% de


105,06, teremos: 105,06x0,02=2,1012. Daí, somando este valor ao
último preço encontrado, chegaremos a:

Pt0+2=107,16

Pronto! Como a questão quer saber a variação do preço de Pt0+2 em


relação a Pt0-1, só teremos agora que subtrair!

Daí, teremos: 107,16-100=7,16 Æ E poderemos colocar o sinal de


%, uma vez que a referência é 100.

Teremos, finalmente: 7,16% Resposta!!

# Índice Aritmético Simples:

Aqui inicia nosso estudo dos números índices compostos! O Índice


Aritmético Simples é o primeiro deles! Designado por I a, representa
tão somente a Média Aritmética dos índices relativos!

Será calculado, portanto, da seguinte forma:

Índice Aritmético Simples de Preço:

Ia =
∑p o,n
=
pAo,n + pB o,n + pC o,n + Κ
n n

Onde o numerador é a soma dos relativos de preço dos produtos


apresentados numa tabela, e n é o número de produtos! Vejamos um
exemplo! Consideremos a tabela de índices relativos de preços
extraída construída por nós na página 7:

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 100 133,3
B 100 100
C 100 58,3

Teríamos que o índice aritmético simples de preço neste caso


será igual a:

Página 15 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 16 de 23
Ia =
∑p o,n
=
133,3 + 100 + 58,3
Æ Daí: I a=97,2 Resposta!
n 3

Concluímos, por este cálculo, que houve uma redução de


2,8% (=100-97,2) nos preços dos três produtos – observados
conjuntamente – no ano de 2002, em relação ao ano de 2000.

Índice Aritmético Simples de Quantidade:

Ia =
∑q o,n
=
qAo,n + qB o,n + qC o,n + Κ

n n
Aqui, a única diferença em relação ao índice anterior é que, em
vez de trabalharmos com preços, estaremos trabalhando com
quantidades!
Observemos que estes índices aritméticos são ditos “simples”
justamente porque trabalham com um único elemento: ou preço ou
quantidade!

O próximo número índice será dito “ponderado”, uma vez que


levará em conta os dois elementos - preço e quantidade -, de modo que
a quantidade será o “fator de ponderação”. Funcionará como uma
espécie de “peso”. Vejamos!

# Índice Aritmético Ponderado:

Designado por I ap, e calculado da seguinte forma:

Iap = =

po,n.q pAo,n.qA + pB o,n.qB + pC o,n.qC + Κ
q ∑ qA + qB + qC + ...

A dica é simples: basta pensar no cálculo da média aritmética


para dados tabulados! Estamos todos lembrados? Recordemos que este
cálculo seria dado por:

X=
∑ Xi. fi
n

Pois bem! Aqui, nos números índices, o Xi daria lugar aos


preços, enquanto que o fi daria lugar às quantidades! Lembraremos
ainda que o n da fórmula acima é dado por Σfi. Vejamos um exemplo!

Consideremos a tabela abaixo, de preços e quantidades de uma


série de produtos. Observemos que os preços já estão expressos como
relativos de preços! Vejamos:

Página 16 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 17 de 23
Relativos de Preços Quantidades 2002(qn)
Produto 2002( pn ) (em %) (unid.)
A 125 120
B 95 200
C 110 185

Daí, o Índice Aritmético Ponderado neste caso seria dado por:

)( + 95
(125x120 )( x200) + 110x185 54350
Ia = = = 107,62
(120 + 200 + 185) 505

# Índice Harmônico Simples:

Será designado por I h, e representa tão somente a média


harmônica dos índices relativos. No começo desta aula de hoje, nas
páginas 1 e 2, aprendemos a calcular a Média Harmônica! Pois é
exatamente o que vamos fazer aqui novamente, só que agora usando
preços e quantidades! Vejamos.

Índice Harmônico Simples de Preço:

Aqui, repetiremos a fórmula da Média Harmônica para o rol,


substituindo Xi pelos índices relativos de preços! Apenas isso!
Teremos:

n n
Ih = =
1 1 1 1
+ + +Κ

Vamos a um
∑p p
exemplo! Usando
pBo,n pCo,n
o,n Ao,n

os dados da tabela da página 12,


abaixo transcrita, calculemos o índice harmônico simples de preço.

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 100 133,3
B 100 100
C 100 58,3

3
Ih == = 86,57 Æ Daí: I h=86,57
1 1 1
+ +
133,3 100 58,3

Segundo este cálculo, houve uma redução de 13,43% (=100-86,57)


nos
2002,preços dos três
em relação produtos
ao ano – observados conjuntamente – no ano de
de 2000.

Índice Harmônico Simples de Quantidade:

Página 17 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 18 de 23
Aqui, há única diferença em relação ao índice acima será que
agora trabalharemos com quantidades, em vez de preços! Teremos,
portanto, que:

n n
Ih = =
1 1 1 1
∑ q q + q + q +Κ
o,n Ao,n Bo,n Co,n

# Índice Harmônico Ponderado:

Designado por I hp, e calculado da seguinte forma:

Ihp =
∑q =
∑q
⎛ q ⎞ qA
+
qB q
+ C +Κ
∑ ⎜⎜ p ⎟
⎟ pAo,n pBo,n pCo,n
⎝ o,n ⎠

Novamente a dica se repete: basta lembrarmos da fórmula da Média


Harmônica para Dados Tabulados! Daí, trocaremos Xi pelos relativos de
preços e trocaremos fi pelas quantidades! Vamos a um exemplo!
Considerando os dados da tabela abaixo, calculemos o índice harmônico
ponderado:

Relativos de Preços Quantidades 2002(qn)


Produto 2002( pn ) (em %) (unid.)
A 125 120
B 95 200
C 110 185

120 + 200 + 185


Ihp = Æ Daí, feitas as contas: I hp=106,38 Resposta!
120 200 185
+ +
125 95 110

# Índice Geométrico Simples:

Será designado por I g, e representa apenas a média geométrica


dos índices relativos.

Abriremos parêntese para aprender como se calcula a Média


Geométrica de um conjunto! E é muito simples. Designaremos por X g !
Teremos:

Média Geométrica para o Rol:

X g = n ∏ Xi

Página 18 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 19 de 23

O símbolo ∏
significa “produtório”. É o irmão do somatório , com ∑
a diferença que o somatório soma, e o produtório multiplica!
Daí, produtório de um conjunto de elementos Xi nada mais é que o
produto destes elementos!

Exemplo: Calculemos a média geométrica do conjunto {1, 2, 3, 4, 5}.

X g = n ∏ Xi Æ X g = 5 1x2x3x4x5 Æ X g = 5 120 Æ E: X g = 2,61

Média Geométrica para Dados Tabulados:

Faremos a transição já nossa conhecida! Aqui, surgirá o fi. Teremos:

X g = n ∏ Xi fi

Observemos que neste caso, o fi ficará no expoente do Xi!

Æ Média Geométrica para Distribuição de Freqüências:

Basta substituir Xi por Ponto Médio (PM). Teremos:

X g = n ∏ PM fi

Índice Geométrico Simples de Preço:

Aqui,
trocando repetiremos
apenas Xi pelos arelativos
fórmula de
da preço!
Média Teremos:
Geométrica para o rol,

Ig = n ∏ p0,n = n pAo,n × pBo,n × pCo,n × Κ

Exemplo: calculemos o índice geométrico simples de preços dos


dados abaixo.

Índices Relativos de Preço (%)


Produtos 2000 ( po) 2002 ( po,n)
A 100 133,3
B 100 100
C 100 58,3

Ig = n pAo,n × pBo,n × pCo,n × Κ = 3 133,3x100x58,3 = 3 777.139 = 91,94

Índice Geométrico Simples de Quantidade:

Usaremos a fórmula do índice anterior, apenas trocando os


relativos de preços por relativos de quantidades! Teremos:

Página 19 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 20 de 23

Ig = n ∏ q0,n = n qAo,n × qBo,n × qCo,n × Κ

# Índice Geométrico Ponderado:

Designado por I gp, e calculado da seguinte forma:

Igp = ∑ ∏p = ∑ pAo,t qA × pBo,t qB × pCo,t qC × Κ


q q q
0,t

Exemplo: Calculemos o índice geométrico ponderado dos dados abaixo.

Índices Complexos de Quantidade e de Preço:

Observando o programa apresentado pela ESAF este ano para o


concurso do AFRF ocorrerá em alguns dias, vi que ela cometeu um
pequeno deslize, quando chamou “índices complexos de qualidade e de
preço”. Na verdade, não era “qualidade” que eles queriam dizer, mas
“quantidade”. Às vezes uma palavrinha à toa deixa muito aluno
preocupado...

Estes dois índices que vamos aprender – Laspeyres e Paasche – já


foram, outrora, muito exigidos em provas do AFRF! De um tempo pra cá,
desde 2001, deixaram de ser cobrados. O que não quer dizer,
absolutamente, que não possam voltar a qualquer momento!

São índices que envolvem preços e quantidades, simultaneamente,


referentes a duas épocas distintas: ano base e ano dado! Então, o que
poderia ser efetivamente mais complicado aqui seria apenas conhecer
as quatro fórmulas! Teremos duas fórmulas para Paasche e duas para
Laspeyres.

Um primeiro contato com as fórmulas:

Æ Índice de Preço de Paasche: Pa =


∑ p .q
n n

∑ p .q
o n

Æ Índice de Quantidade de Paasche: Pa =


∑ q .p
n n

∑ q .p
o n

Índice de Preço de Laspeyres: La =


∑ p .q
n o

∑ p .q
o o

Índice de Quantidade de Laspeyres: La = ∑ q .p


n o

∑ q .p
o o

Página 20 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 21 de 23
É...! A primeira impressão não é das melhores! Temos que
aprender um meio de memorizar estas quatro fórmulas! Vamos lá.

# Memorizando Laspeyres e Paasche:

1º Passo) As quatro fórmulas começam com somatório sobre somatório!

Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ ..........
∑ ..........

Æ Quantidade de Paasche: Pa = ..........


.
∑ ...........

Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........

Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........

2º Passo) Índice de preço começa com preço , enquanto índice de


quantidade começa com quantidade! Teremos:

Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q.p
∑ q.p

Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p.q
∑ p.q

Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q.p
∑ q.p
3ºPasso) Agora, “amarraremos” as quatro fórmulas, dando um “nó” (n,o)
na vertical!

Ficaremos com:

Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p .q
n

∑ p .q
o

Página 21 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 22 de 23

Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .p
n

∑ q .p
o

Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n

∑ p .q
o

Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p
n

o
∑ q .p

4º Passo) Agora só nos resta complementar os dois preços ou


quantidades que estão faltando em cada fórmula com os índices ( o) ou
(n). Saibamos que, para cada uma destas fórmulas, os índices que
estão faltando são iguais, ou seja, estão faltando ou dois ( o) ou
dois (n). Aí, iremos nos lembrar do “bizú do pão-de-ló”. (Essa
teoria, se é que podemos chamar assim, não existe em livro nenhum...é
mais uma das minhas invenções malucas!)
Do bizú do pão-de-ló, nós só vamos aproveitar o “ló”. O “ló”
traz o “L” de Laspeyres e o “o” do índice “o”. Daí, lembraremos da
frase: “Laspeyres é ló!” E se Laspeyres é ló, então os dois índices
que estão faltando para concluirmos a fórmula são ambos o próprio
“o”.

Teremos:

Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ p .q
o o

Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p
n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ q .p
o o

E quanto ao Paasche? Ora, Paasche não é ló! Então, concluímos


que “Paasche é n”! Teremos:

Æ Preço de Paasche: Pa = ∑ p .q
n n
(“Paasche é n”!)
∑ p .q
o n

Página 22 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 23 de 23

Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .p
n n
(“Paasche é n”!)
∑ q .p
o n

Queridos amigos, mudança nos planos! Essa aula está se tornando


muito grande. Se prosseguir, certamente vai haver gente que não vai
conseguir “baixar”
Então, toda o
vou deixar ela. É sempre assim!
complemento para depois, quando resolverei
algumas questões de Paasche e Laspeyres e comentarei as últimas
questões de números índices dos AFRF mais recentes.
Um abraço a todos e até a próxima!

Página 23 de23
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 1 de 11
Númer os Í ndi ces – Par t e 02
Ol á, ami gos! Vamos concl ui r o ass unt o dos Númer os Í ndi ces,
r esol vendo quest ões de pr ovas pass adas! De quebr a, ver emos ai nda a
t eor i a sobr e o assu nt o mudança de base! Vamos às quest ões!
Quest ão do AFTN/ 94:
Consi der e a est r ut ur a de pr eços e de quant i dades r el at i va a um
conj unt o de quat r o bens, t r anscr i t a a segui r , par a r esponder as t r ês
pr óxi mas quest ões.
Anos ANO 0 ( BASE) ANO 1 ANO 2 ANO 3
Bens Pr eços Quanti dade Preços Quanti dade Preços Quanti dade Preços Quanti dade
B1 5 5 8 5 10 10 12 10
B2 10 5 12 10 15 5 20 10
B3 15 10 18 10 20 5 20 5
B4 20 10 22 5 25 10 30 5

1. ( AFTN/ 1994) Os í ndi ces de quant i dade de Paasche, cor r espondent es aos
quat r o anos, são i guai s, r espect i vament e a:
a) 100, 0; 90, 8; 92, 3; 86, 4
b) 100, 0; 90, 0; 91, 3; 86, 4
c) 100, 0; 90, 0; 91, 3; 83, 4
d) 100, 0; 90, 8; 91, 3; 82, 2
e) 100, 0; 90, 6; 91, 3; 86, 4

Sol . : A pr i mei r a coi sa que t emos que r ecor dar é a f ór mul a do í ndi ce de
quant i dade de Paasche. Lembr ando dos ar t i f í ci os mnemôni cos que
col oquei na aul a passada, saber emos que a f ór mul a que nos i nt er essa
aqui é a segui nt e:

Pa =
∑ q .p
n n

∑ q .p
o n

Agor a, obser vemos as r espost as! Todas el as começam com o val or


100! I sso por quê? Por que esse pr i mei r o í ndi ce di z r espei t o ao cál cul o
do ano zer o ( ano base) em r el ação a el e pr ópr i o! Logi cament e, que
di spensar emos esse cál cul o!
Nosso t r abal ho ser á f azer as cont as r est ant es: Æ Ano 1, em
rr el Æ Ano 2 em r el ação ao ano zer o; e Æ Ano 3 em
el ação
ação ao
ao ano
ano zer
zer o;
o! Obser vemos que est amos f azendo t udo “em r el ação
ao ano zer o”, exat ament e por que o ano zer o é o ano de r ef er ênci a!

Página 1 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 2 de 11
Ant es de i ni ci ar mos as cont as, ol har emos par a as r espost as! Quai s
são os s egundos val or es que vêm nas opções de r espost a? Temos 90, 8 ,
90, 0 e 90, 6. Or a, como t emos val or es di f er ent es, f ar emos ess e pr i mei r o
cál cul o, do í ndi ce de quant i dade de Paasche do ano 1 em r el ação ao ano
zer o! Ter emos:

Pa =
∑ q .p
n n
=
(5)x8( + 10) x( 12 +) (10x18
) + 5x22 450
= = 0,900
∑ q .p
o n (5x)8( + 5
) x( 12 +) (10x18) + 10x22 500

Est e r esul t ado ser á mul t i pl i cado por 100! Ter emos: Pa=0, 90x100=90, 0
Agor a, anal i semos as opções! Com est e val or 90, 0 r eduzi mos as
possi bi l i dades de r espost a às opções b e c. Quem f or bom obser vador j á
vi u que após o 90, 0, nest as duas opções, encont r ar emos o mesmo val or
91, 3, que cor r esponde ao í ndi ce de Paasche do ano 2 em r el ação ao ano
zer o! Como a r espost a é a mesma, o “desempat e” s ai r á mesmo com as
cont as do í ndi ce do ano 3 em r el ação ao ano zer o! É o que f ar emos
agor a! Ter emos:

Pa =
∑ q .p
n n
=
(10x12
) ( + 10 ) (x20) +( 5x)20 + 5x30 570
= = 0,864
∑ q .p
o n (5x12
)( + 5) (x20 +) ( 10x20) + 10x30 660

Que mul t i pl i cado por 100, f i car á: 0, 864x100=86, 4


Fi nal ment e, chegamos à r espost a! Opção B!

2. ( AFTN/ 1994) Os í ndi ces de pr eços de Laspeyr es cor r espondent es aos


quat r o anos são i guai s, r espect i vament e, a:
a) 100, 0; 117, 7; 135, 3; 155, 3
b) 100, 0; 112, 6; 128, 7; 142, 0
c) 100, 0; 112, 6; 132, 5; 146, 1
d) 100, 0; 117, 7; 132, 5; 146, 1
e) 100, 0; 117, 7; 133, 3; 155, 3
Sol . : O pont o de par t i da aqui ser á t ambém a f ór mul a! Sem conhecer mos a
f ór mul a, como poder emos quer er acer t ar a quest ão? Não dá! Ei - l a:

Í ndi ce de Pr eço de Laspeyr es Æ La =


∑ p .q
n o

∑ p .q
o o

Obser vando as r espost as, vi mos que t odas as opções começam com o
val or 100, 0. J á sabemos o mot i vo di sso: esse v al or r epr esent a o í ndi ce
cal cul ado par a o ano zer o ( ano base) , em r el ação a el e pr ópr i o! Ant es
de pass ar mos às pr óxi mas cont as, vamos escol her com qual “ano dado”

Página 2 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 3 de 11
i r emos t r abal har ! Como escol her i ss o? Ol hando par a as r espost as, e
buscando aquel a que, em t odas as opções, há val or es di f er ent es!
Vej amos: o segundo val or das ci nco opções ou ser ão 117, 7 ou ser ão
112, 6. I ss o não é bom! Não vai nos t r azer concl usão nenhuma! J á, o
t er cei r o val or das opções – que se r ef er e ao í ndi ce do ano doi s em
r el ação ao ano zer o – nos t r az um l eque mai or : 135, 3 ou 128, 7 ou 132, 5
ou 133, 3. A úni ca r espost a que se r epet e é o 132, 5. Ou sej a, se der
qual quer uma das out r as r espost as, j á t er emos “mat ado” a quest ão! !

Pass emos às cont as:

La =
∑ p .q
n o
=
(10x)5( + )15
( x5 +) ( 20x10
) + 25x10 575
= = 1,353
∑ p .q
o o (5x)5( + 10
) ( x5 +) (15x10
) + 20x10 425

Esse v al or , mul t i pl i cado por 100, r esul t ar á em: 135, 3


Com i ss o, j á chegamos à r espost a! Æ Opção A.

3. ( AFTN/ 1994) Assi nal e a asse r t i va cor r et a:


a)
cadaO íper
ndií ce
odo de
de pr eços
t empo, de Paasche
ao val or quer ef
esteraenci a o val
pr odução ori adana pr
t er odução, em
base.
VERDADEI RO! Par a chegar mos a ess a concl usão, t emos que conhecer a
f ór mul a dest e í ndi ce. E é a segui nt e:

Pa =
∑ p .q
n n

∑ p .q
o n

Obser vamos que o numer ador da f ór mul a si gni f i ca a pr odução no ano


dado, ou sej a, em um ano qual quer ; enquant o que o denomi nador
si gni f i ca o val or que aquel a pr odução ( aquel a quant i dade) t er i a, se
consi der ado o pr eço pr at i cado no ano base! É exat ament e i ss o o que a
asser t i va aci ma est á nos di zendo, com pal avr as par eci das!
Por uma economi a de t empo ( que j á não mai s exi st e! ) , pul ar ei os
coment ár i os dos pr óxi mos i t ens.
b) No í ndi ce de pr eços de Laspeyr es, as quant i dades dos bens, e os s eus
r espect i vos pr eços, var i am a cada per í odo de t empo.

Página 3 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 4 de 11
c) Os í ndi ces de Paasche sat i sf azem à pr ova de r ever são de f at or es,
i st o é, o pr odut o dos í ndi ces de pr eços e de quant i dades coi nci de com
os í ndi ces de val or , em cada per í odo de t empo.
d) Os í ndi ces de pr eços e de quant i dades de Laspeyr es são í ndi ces
r el at i vos ponder ados, mas os de Paasche não o são.
e) Não se pode pr oceder à j unção de duas sér i es de í ndi ces de base f i xa
quando el es são r ef er enci ados a bases di st i nt as.
( AFTN- 1996) Par a ef ei t o das duas pr óxi mas quest ões, consi der e os
segui nt es dados:
Art i g Quant i dades ( 1000t ) Pr eços ( R$/ t )
os 1993 1994 1995 1993 1994 1995
A1 12 13 14 58 81 109
A2 20 25 27 84 120 164

4. ( AFTN- 1996) Mar que a opção que r epr esent a os í ndi ces de Laspeyr es de
pr eços, no per í odo de 1993 a 1995, t omando por base o ano de 1993.
a) 100, 0; 141, 2; 192, 5
b) 100, 0; 141, 4; 192, 8
c) 100, 0; 141, 8; 193, 1
d) 100, 0; 142, 3; 193, 3
e) 100, 0; 142, 8; 193, 7
Sol . : Bem! Aqui , se você é bom obser vador , j á vi u que só apl i car emos a
f ór mul a uma úni ca vez! Cl ar o! Par a o ano de 1995, em r el ação ao ano de
1993 ( que é o base! ) . Por que i sso? Po r que os ci nco val or es, nas ci nco
opções de r espost a, são t odos di f er ent es!
Ter emos:

La =
∑ p .q
n o
=
(109x12
)( + 164
) x20 4588
= = 1,931
∑ p .q
o o (58x12
)( + 84
) x20 2376

Mul t i pl i cando esse r esul t ado por 100, chegar emos à r espost a! Por t ant o:
La=193, 1 Æ Respost a) Opção “C”!

5. ( AFTN- 1996) Mar que a opção que r epr esent a os í ndi ces de Paasc he de
pr eços, no per í odo de 1993 a 1995, t omando por base o ano de 1993.
a) 100, 0; 141, 3; 192, 3
b) 100, 0; 141, 6; 192, 5
c) 100, 0;
d) 141, 0;
142, 8; 192, 3
193, 7
e) 100, 0; 142, 4; 193, 6

Página 4 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 5 de 11
Sol . : Nest a quest ão, da mesma f or ma que na ant er i or , só pr eci sar emos
apl i car a f ór mul a do í ndi ce uma úni ca vez! Bast a ol har mos com cui dado
par a as opções de r espost a e ver emos que os s egundos val or es de cada
opção são t odos di st i nt os. Os t er cei r os val or es t ambém! Daí , podemos
escol her , ent r e f azer o cál cul o do ano 94 em r el ação a 93, ou do ano
95 em r el ação a 93. Fi ca a gost o do f r eguês!
Apl i car emos aqui o pr eço de Paasc he de 1994 em r el ação a 1993.
Ter emos:

=
∑ p .q
n n
=
(81x13
)( + 120
) x25 4053
= =
Pa
∑ p .q
o n (58x13
)( + 84
) x25 2854 1,420
Mul t i pl i cando est e val or por 100, chegar emos à r espost a!
Daí : 1, 42x100=142, 0 Æ Respost a) Opção “D”!

6. ( AFTN- 1998) A t abel a abai xo apr esent a a evol ução de pr eços e


quant i dades de ci nco pr odut os:
Ano 1960 ( ano base) 1970 1979
Preço Quant . Preço Preço
( po) ( qo) ( p1) ( p2)
Pr odut o A 6, 5 53 11, 2 29, 3
Pr odut o B 12, 2 169 15, 3 47, 2
Pr
Pr odut
odut o
o C
D 7,
4, 9
0 27
55 22,
4, 97 42,
21, 6
0
Pr odut o E 15, 7 393 26, 2 64, 7
Tot ai s po. qo=9009, 7 p1. qo=14358, 3 p2. qo=37262, 0

Ass i nal e a opção que cor r esponde apr oxi madament e ao í ndi ce de
Laspeyr es par a 1979 com base em 1960.
a) 415, 1
b) 413, 6
c) 398, 6
d) 414, 4
e) 416, 6
Sol . : Aqui t emos uma quest ão mai s f áci l ai nda! Obser vemos que o
enunci ado nada di spôs acer ca de qual dos í ndi ces de Laspeyr es dever i a
ser ut i l i zado, se o de pr eços ou o de quant i dades!
Por ém, anal i sando os dados f or neci dos na t abel a aci ma, vemos que
a
somat ór i úl
sua os!t i m
Ea t odos
l i nhael apr
es esent
est ãoa i ni
al ci
guns
ando r com
esul tpr
ados
eço! j Daí
á ,emconcl
f or uí
mamos:
de
vamos t r abal har buscando o í ndi ce de pr eços de Laspeyr es, do ano de
1979 em r el ação a 1960! Ter emos:

Página 5 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 6 de 11

La =
∑ p .q
n o
=
37262
,0
= 4,136
∑ p .q
o o 9009
,7

Mul t i pl i cando i st o por 100, t er emos nosso r esul t ado f i nal !


Daí : 4, 136 x 100 = 413, 6 Æ Respost a) Opção B!

Mudança de Base
Ess e si m, é o úl t i mo t ópi co do pr ogr ama do AFRF! E o mai s f áci l
de t odos! Na quest ão de “mudança de base”, ser á f or neci da uma t abel a
mui t o si mpl es, com duas l i nhas: na de ci ma, uma seqüênci a de épocas
di st i nt as ( nor mal ment e anos! ) ; na de bai xo, í ndi ces que r epr esent am
ger al ment e pr eços de um det er mi nado pr odut o!
Em suma, t er emos pr eços de um bem em di f er ent es anos!
Nest a t abel a, apenas um dos val or es da segunda l i nha ser á i gual a
100. Est e ano ser á, por t ant o, chamado ano base! Todos os demai s
í ndi ces de pr eços podem ser i medi at ament e “compar ados” de f or ma
per cent ual ao pr eço do ano base, uma vez que est e úl t i mo é i gual a
100! Por exempl o, consi der emos a t abel a abai xo:
Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 75 88 92 100 110 122

i gual Aqui
a ,100!
nosso
Se aqui
no ser
base
mos é com
1984,
par arpoios que
é o houve
úni co com
que tor az o í ndi
pr eço cee
dess
pr odut o no ano de 1985, di r emos se m di f i cul dades que ocor r eu um
aument o de 10%. Cl ar o! ( 110- 100=10) .
Poi s bem! O pr obl ema agor a é o segui nt e: quer emos mudar a base
dessa t abel a! Ou sej a, quer emos que o ano base dei xe de ser 1984 e
pass e a ser out r o qual quer ! Por exempl o, quer emos que o ano base pass e
a ser o de 1981. O que f ar emos?
Or a, se a nova base vai ser o ano de 1981, nat ur al ment e que o
í ndi ce dest e ano t er á que assu mi r o val or de 100. A per gunt a: qual é
seu val or at ual ment e? É 75! Ent ão, t er emos que f azer uma oper ação,
par a que 75 t r ansf or mem- se em 100!
Bast a, par a t ant o, di vi di r mos por 0, 75. Vej amos:

75 = 75 = 75x⎛⎜ 100⎞⎟ = 100


0,75 ⎛ 75 ⎞ ⎝ 75 ⎠
⎜ ⎟
⎝ 100⎠

Página 6 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 7 de 11
Pr ont o! Com i sso, nosso í ndi ce que ant es er a 75, agor a passou a
100! Er a i ss o o que quer í amos f azer !
O que nos r est a agor a é apenas saber que, a mesma oper ação que
f oi r eal i zada com o í ndi ce da nova base se r á t ambém f ei t a com t odos os
out r os í ndi ces da t abel a! Ou sej a, não vai mudar só o í ndi ce do ano-
base: mudar á t oda a t abel a! E a oper ação ser á a mesma: di vi di r por
0, 75. Ter emos, por t ant o:
Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 100 0,8875 0,92
75 0,
10075 0,
110
75 0,
12275

Chegar í amos a:
Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 100 117, 3 122, 7 133, 3 146, 7 162, 7
Est a é noss a nova t abel a, cuj a nova base é o ano de 1981!
Nat ur al ment e que, na pr ova, não i r emos const r ui r t oda a nova
t abel a! I r emos nos f i xar apenas no que f or sol i ci t ado pel o enunci ado!
Uma quest ão ver sando sobr e ess e assunt o cai u na pr ova do AFRF- 98, e
pegou mui t a gent e! Vej amos es sa quest ão!
7. ( AFTN- 1998) A t abel a segui nt e dá a evol ução de um í ndi ce de pr eço
cal cul ado com base no ano de 1984.
8. Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 75 88 92 100 110 122
No cont ext o da mudança de base do í ndi ce par a 1981 ass i nal e a opção
correta:
a) Bast a di vi di r a sér i e de pr eços pel a médi a ent r e 0, 75 e 1, 00
b) Bast a a di vi são por 0, 75 par a se obt er a sér i e de pr eços na nova
base
c) Bast a mul t i pl i car a sér i e por 0, 75 par a se obt er a sér i e de pr eços
na nova base
d) O aj ust e da base depende do mét odo ut i l i zado na const r ução da sér i e
de pr eços, mas a di vi são por 0, 75 pr oduz uma apr oxi mação sat i sf at ór i a.
e) Bast a mul t i pl i car a sér i e de pr eços pel a médi a ent r e 0, 75 e 1, 00
Sol . : Ess a t abel a f or neci da na quest ão j á é nossa conheci da: é
exat ament e o exempl o que acabamos de t r abal har ! Daí , j á sabemos que
nossa oper ação, par a passar mos o ano base de 1984 par a 1981 ser á
aquel a de di vi di r os í ndi ces por 0, 75.
Agor a, r epar emos mel hor as opções b e d:

Página 7 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 8 de 11
b) Bast a a di vi são por 0, 75 par a se obt er a sér i e de pr eços na nova
base.
d) O aj ust e da base depende do mét odo ut i l i zado na const r ução da
sér i e de pr eços, mas a di vi são por 0, 75 pr oduz uma apr oxi mação.
A mi m, mui t o me par ece que ambas est ão cor r et as! I ncl usi ve eu f i z
ess a pr ova, na época, ( meu pr i mei r o AFRF! ) , e embor a pensando que
est avam as duas opções per f ei t ament e escor r ei t as, j á t i nha
conheci ment o das “mal í ci as” da ESAF. Daí , pensando ni ss o, mar quei a
l etra D e acer t ei a quest ão!
Daí , f ar emos o cami nho i nver so: apr ender emos pel a r espost a!
Dor avant e, ent ender emos que, no pensament o da ESAF, a di vi são por 0, 75
é um pr ocedi ment o que conduz a uma apr oxi mação. Li al guns l i vr os so br e
o ass unt o, e nenhum del es f al ou dessa f or ma. Mas, como nosso o bj et i vo
aqui é um pont o a mai s na pr ova, eu, se f osse v ocês, acei t ar i a esse
ent endi ment o como se l ei f osse! Nunca mai s vol t ou a cai r mudança de
base nas pr ovas do AFRF. Quem sabe no pr óxi mo sábado?. . .
8. ( AFRF- 2000) Uma empr esa pr oduz e comer ci al i za um det er mi nado
bem X. A empr esa quer aument ar em 60% seu f at ur ament o com X. Pr et ende
at i ngi r est e obj et i vo aument ando o pr eço do pr odut o e a quant i dade
pr oduzi da em 20%. Supondo que o mer cado absor va o aument o de of er t a e
event uai s acr ésci mos de pr eço, qual ser i a o aument o de pr eço
necess ár i o par a que a f i r ma obt enha o aument o de f at ur ament o desej ado?

a) 25, 3 %
b) 20, 5 %
c) 33, 3 %
d) 40, 0 %
e) 35, 6 %

Sol . : Uma quest ãozi nha que se r esol ve só pel a ál gebr a! Só pr eci samos
saber que f at ur ament o é quant i dade vezes pr eço! Ou sej a:
Fat ur ament o = Quant i dade x Pr eço
Como o enunci ado vem f al ar em aument os per cent uai s, um ót i mo
ar t i f í ci o s er i a est abel ecer os val or es i ni ci as de pr eço e quant i dade
como sendo i guai s a 100. Daí , t er í amos:
10. 000 ( f at . ) = 100 ( q) x 100 ( p)
Daí , a quest ão quer aument ar o f at ur ament o em 60% e a quant i dade
em 20%. Ter í amos, por t ant o:
16. 000 ( f at . ) = 120 ( q) x preço

Página 8 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 9 de 11
Daí : preço = 16. 000 / 120 Æ E: preço =133, 3
Or a, se par t i mos de um pr eço i gual a 100, e passamos a 133, 3 ,
concl uí mos que o aument o f oi apenas dess a di f er ença. Ou sej a:
Aument o do pr eço = 133, 3 – 100 = 33, 3
E como o val or de r ef er ênci a é i gual a 100, podemos col ocar o
si nal de % no r esul t ado. Ter emos:

Aument o do preço = 33, 3% Respost a!

9. ( AFRF- 2000) Um í ndi ce de pr eços co m a pr opr i edade ci r cul ar ,


cal cul ado anual ment e, apr esent a a seqüênci a de acr ésci mos 1 = 3 %, 2
= 2% e 3 = 2 %, medi dos r el at i vament e ao ano ant er i or , a par t i r do
ano t o . Ass i nal e a opção que cor r esponde ao aument o de pr eço do
per í odo t o + 2 em r el ação ao per í odo t o – 1.
a) 7, 00 %
b) 6, 08 %
c) 7, 16 %
d) 9, 00 %
e) 6, 11 %
Obs. : Est a j á r esol vemos na úl t i ma aul a! É só dar uma conf er i da!

10. ( AFRF- 2002) A i nf l ação de uma economi a, em um per í odo de t empo t ,


medi da por um í ndi ce ger al de pr eços, f oi de 30%. Ass i nal e a opção que
dá a desval or i zação da moeda dessa economi a no mesmo per í odo.
a) 30, 00%
b) 23, 08%
c) 40, 10%
d) 35, 30%
e) 25, 00%
Sol . : Est a quest ão, que f oi cobr ada no pr i mei r o concur so da ano
passado ( bendi t o concur so! ) , exi gi u o conheci ment o de um í ndi ce que,
ao meu ver , não est ava no pr ogr ama. Tr at a- se do í ndi ce def l at or , ou
í ndi ce de desval or i zação da moeda! Seu cál cul o é dado pel o segui nt e:

1
ação=
desvaloriz −1
IPo,t
Onde I Po, t si gni f i ca exat ament e o í ndi ce de pr eço, e ser á
cal cul ado com base no val or da i nf l ação do per í odo, da segui nt e f or ma:
I Po, t =I NFLAÇÃO+100%

Página 9 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 10 de 11
Est a i nf l ação f oi f or neci da pel o enunci ado como sendo i gual a 30%.
Daí , t er emos:
I Po, t =30%+100%=130%=1, 30
Agor a, é só apl i car a f ór mul a do def l at or . Ter emos:

⎛ 1 ⎞
ação= ⎜
desvaloriz ⎟ − 1 = −0,2308= −23,08%
⎝ 1,30⎠

O si nal negat i vo apenas i ndi ca que o di nhei r o se desval or i zou


naquel e per í odo. Daí , chegamos à nossa r espost a:
Desval or i z ação = 23, 08% Respost a!
É i sso !
Sei que o i deal ser i a t er mos concl uí do ess e pr ogr ama com mai or
ant ecedênci a. Só quer o que sai bam que f i z o meu possí vel !
Mi nha di ca de úl t i ma hor a é a segui nt e: por mai or es que sej am o
est r ess e e a expect at i va pel a pr ova, não dei xem o ner vosi smo t omar
cont a da si t uação. Tent em, ao máxi mo, mant er a cal ma. E a
concent r ação! Na hor a da pr ova, esqueçam os pr obl emas e dei xem o mundo
de l ado. Di r eci onem seus pensament os par a as quest ões e só!
Sempr e que f aço mi nhas pr ovas, j á chego na sal a com um
“cr onogr ama” def i ni do. Ou sej a, j á sei qual a mat ér i a que r esol ver ei
pr i mei r o e t oda a seqüênci a, at é o f i nal . Se começo a per der mui t o
t empo em uma quest ão, cost umo mar car um enor me ast er i sco ao l ado, e
si go em f r ent e. Quando t er mi no de r esol ver t udo, ent ão passo d e vol t a,
quest ão por quest ão, em busca de al gum ast er i sco! Nunca me ar r ependi
de f azer i sso .
Out r a coi sa: ni nguém vai par a uma pr ova de AFRF sem r el ógi o! É
i mpor t ant e t er uma noção mui t o cl ar a do t empo que se pode gast ar em
cada pr ova. Se esse t empo f or ul t r apassad o, deve- se t er t ot al
consci ênci a di ss o. Por exempl o, se per co mui t o t empo r esol vendo a
pr ova de por t uguês, mai s t empo que o pr evi st o, ent ão j á sei que t er ei
que cor r er mai s nas out r as mat ér i as.
Cont r ol ar o t empo é i mpr esci ndí vel !
No mai s, meus car os ami gos, quer o di zer que f oi um pr azer i menso
par a m
al gum ai m
f ort m
era. par
Esst as
i ci nossas
pado dessa p r repar
a ul as ação
ender am de
um vocês
f r ut o, e que
t ê- léosmeu
aj udado
l i vr o de
de
Est at í st i ca Bási ca, j á em f ase de edi t or ação na I mpet us. I nf el i zment e,
não f oi possí vel publ i cá- l o ant es dessa p r ova, mas ce r t ament e i r á
auxi l i ar os est udos de f ut ur os candi dat os.

Página 10 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 11 de 11
Aqui encer r o o que consi der o a pr i mei r a f ase de mi nha
par t i ci pação no Si t e. Há mui t os e bons pl anos par a um f ut ur o br eve.
Desej o a t odos você s excel ent es pr ovas! Mui t o sucess o e que Deus
os abençoe e i l umi ne! Um abr aço f or t e do ami go,
Sér gi o Car val ho

PS. Semana que vem, est ar ei de vol t a par a coment ar as quest ões da
pr ova!
PS 2: Vão descul pando as f al has comet i das!
PS Fi nal : Dedi co ess a aul a de hoj e a t odos vocês, meus ami gos
vi rt uai s!

Página 11 de11
16/05/2003 - APRESENTAÇÃO
Caros Amigos,

É com alegria indizível que acolho o convite do Site, na


pessoa do Prof. Vicente, para fazer parte da equipe do
Ponto dos Concursos. Os que me conhecem, sobretudo
amigos do Recife e de Fortaleza, sabem do prazer
imensurável que imensa
vinculado a uma sinto emresponsabilidade,
ensinar. Prazer intrinsecamente
da qual tenho
plena ciência.

Sou engenheiro mecânico por formação, e concurseiro por


vocação. No serviço público ingressei nos idos de 1995, no
Tribunal de Justiça do Ceará, tendo iniciado o exercício no
exato dia em que colava grau. Os anos seguintes foram de
descoberta deste “universo” dos concursos.

Naquele tempo (ainda no milênio passado), não se pode


dizer que já havia toda esta estrutura de apoio ao
concursando que hoje há. Por vezes, precisávamos ter um
olho clínico para saber em que material investir. Não havia
muitas indicações, nem livros voltados objetivamente para
a esfera dos concursos. Lembro-me que comprei a primeira
edição do Alexandre de Moraes. Hoje, quem não o
conhece?!! Mas, naquele dia (recordo-me perfeitamente!)
folheei o livro (a capa ainda era amarela), e pensei com
meus botões: “este livro deve ser muito bom...!”

O tempo deu razão àquele meu juízo solitário... Com o


passar dos anos, outros trabalhos foram surgindo, em
substituição aos livros universitários pelos quais tínhamos
que estudar. Não que estes fossem maus livros,
absolutamente! Apenas não traziam o enfoque tão
procurado (e tão sonhado) pelos candidatos. Penso até que
os autores tinham certo receio de adentrar nesta seara, e
de ser taxados de medíocres.

Graças a Deus, surgiram alguns bravos professores que


provaram, com suas obras, que exige maestria (e não
mediocridade) o ofício de escrever para este público dos
concursandos. E uma nova escola se criou, primando pela
objetividade e pela excelência, sem se deixar eivar pela
superficialidade.

Com o auxílio destes verdadeiros mestres e com a ajuda de


Deus, consegui aprovação em outros concursos:
Papiloscopista da Polícia Federal (em 1997), Técnico da
Receita Federal (em 1998), Escrivão da Polícia Federal (em
2002) e, prova
primeira por último,
do anoAuditor-Fiscal da Receita
passado), cargo Federal
que hoje ocupo,(na
no
Juazeiro do Norte (CE).

Paralelamente aos estudos, dediquei-me também a ensinar


(desde 1997) as matérias de Estatística e Matemática
Financeira, voltando-me sobretudo para o programa de
Fiscal da Receita. E é exatamente esta minha experiência
de sala de aula que pretendo estender aqui no Site,
procurando tornar estas nossas aulas quase que
presenciais. A princípio, daremos ênfase à Estatística, que
tem sido o calo de muita gente... e que, conforme veremos,
não é de fato nenhum bicho de sete cabeças!

Agradeço a todos os que me incentivaram nestes anos


todos: aos meus alunos, que tanto me ensinaram; ao Prof.
Vicente Paulo, por ser um daqueles bravos professores aos
quais me referi acima; à minha família, e à minha esposa,
pelo amor sempre dispensado; a Deus, a quem tudo devo,
por mais esta oportunidade!

E vamos ao Ponto...!
PROVA DE ESTATÍ STI CA – AFRF 2003
01. As r eal i zações anuai s de Xi dos sal ár i os anuai s de
uma tf íi sti
esta r macas:
com N empr egados pr oduzi r am as segui nt es
0,5
1 ⎡1 N 2⎤
∑ S = ⎢ ∑i =1(Xi − X ) ⎥
N
X= i =1
Xi = R$14.300,00 e = R$1.200,00
N ⎣N ⎦

Sej a P a pr opor ção de empr egados co m sal ár i os f or a do


i nt er val o {R$12. 500, 00 ; R$16. 100, 00}. Assi nal e a
opção cor r et a.
a) P é no máxi mo 1/ 2
b) P é no máxi mo 1/ 1, 5
c) P é no mí ni mo 1/ 2
d) P é no máxi mo 1/ 2, 25
e) P é no máxi mo 1/ 20
Sol . : A meu ver , a quest ão mai s di f í ci l da pr ova!

Exi st e uma f ór mul a que cal cul a a pr opor ção máxi ma de


el
umem entstosr i bui
a di queção
estqual
ar ãoquer
f or.a Edeé dada
um i nt erovalsegui
pel o dentval
e: or es, em

1
P (máxima) = 2
⎛ h⎞
⎜ ⎟
⎝ 2S ⎠

Onde: Æ h é a ampl i t ude da cl asse; e


Æ S é o desvi o- padr ão.
Exi st e ai nda uma r est r i ção ao uso dest a f ór mul a: par a
que sej a ut i l i zada, é pr eci so que a Médi a Ar i t mét i ca da
di st r i bui ção sej a i gual ao Pont o Médi o da cl asse f or neci da,
ou sej a, do i nt er val o que se est á anal i sando!

dado Nest
por e[ 12.
enunci
500 ado,
; 16.t emos . que
100] Daí ,o o
i ntPont
er val
o oMédi
de ovalser
ories
a oé
segui nt e:

12.500 + 16.100
PM = = 14.300 = X
2
Ou sej a: a exi gênci a da f ór mul a est á cumpr i da! Os
dados adi ci onai s f or am os segui nt es:

Æ Ampl i t ude da Cl asse: h=16. 100- 12. 500 Æ h=3. 600


Æ Desvi o Padr ão: S=1200

Daí , apl i cando na f ór mul a, t er emos:

P (máxima) = P (máxima) = = (1,1


1
⎛ h⎞
2 1
⎛ 3600 ⎞
2
5)2 = 2,125
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ 2S ⎠ ⎝ 2x1200⎠
Respost a!
Vocês devem est ar se per gunt ando por que r azão ser i a
est a quest ão a mai s di f í ci l da pr ova, uma vez que é uma
apl i cação di r et a de f ór mul a! O pr obl ema est á aí : onde est a
f ór mul a ser i a encont r ada? Por t odos os l i vr os e apost i l as
que consul t ei , não vi nada par eci do.
Quem chegou a est a f ór mul a, cuj a dedução eu devo
apr esent ar numa das pr óxi mas aul as, f oi o Pr of essor Weber
Campos, meu i l ust r í ssi mo ami go do Reci f e, que sai u
desenvol vendo r aci ocí ni os al gébr i cos at é chegar a est a
concl usão!
O enunci ado est á per f ei t o, assi m como o gabar i t o! Só o
ní vel da quest ão é que f oi , penso eu, um despr opósi t o!

As quest ões 2 e 3 di zem r espei t o ao enunci ado segui nt e:


Consi der e a t abel a de f r eqüênci as segui nt e cor r espondent e a
uma amost r a da var i ável X. Não exi st em obser vações
coi nci dent es com os ext r emos das cl asses.

Cl ass es Fr eqüênci as Acumul adas


( %)
2. 000 – 4. 000 5
4. 000 – 6. 000 16
6. 000 – 8. 000 42
8. 000 – 10. 000 77
10. 000 – 12. 000 89
12. 000 – 14. 000 100

02. Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do


val or X da di st r i bui ção amost r al de X que não é
super ado por cer ca de 80% das obser vações.
a) 10. 000
b) 12. 000
c) 12. 500
d) 11. 000
e) 10. 500
Sol . : Quest ão nos mesmos mol des da que resol vemos na aul a
de i nt er pol ação l i near da ogi va ! Como pr i mei r o pass o,
encont r ar emos a col una da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es.
Ter emos:

2.0 Cl
00asses
– 4.0 00 Fac
5% 5%Fi
4.0 00 – 6.0 00 16% 11%
6.0 00 – 8.0 00 42% 26%
8. 000 – 10. 000 77% 35%
10. 000 – 12. 000 89% 12%
12. 000 – 14. 000 100% 11%
Obvi ament e que, par a const r ui r a Fi , segui ndo a vol t a
do cami nho das pedr as , t er í amos que f azer a subt r ação:
“pr óxi ma Fac menos Fac an t er i or ”.
Fei t o i st o, vamos ver o que a quest ão est á pedi ndo: o
X não super ado por 80% das obser vações! Or a, ol hando a
cl asse da Fac, vemos que at é a quar t a cl asse ( 8. 000 –
10. 000) j á t í nhamos 77% dos el ement os do conj unt o! Se
somar mos os 12% da cl asse seg ui nt e, passar emos a 89% do
t ot al . Daí , concl uí mos: o el ement o X que pr ocur amos
encont
t r abal rhar
a- se
emos!exat ament e na qui nt a cl asse , com a qual

E mai s: se j á t emos, at é a quar t a cl asse , 77% dos


el ement os, pr eci sar emos “avançar ” mai s 3%, j ust ament e na
qui nt a cl asse, par a chegar mos aos 80% que a quest ão est á
pedi ndo!
Daí , i r emos f azer a r egr a de t r ês, t r abal hando com a
qui nt a cl asse. Ter emos:
h --- Fi
2000 – 12% Æ “Cl ass e i nt ei r a! ”
x - - - 3% Æ “Cl asse quebr ada! ”
Encont r amos, por t ant o: X = 500, 00
Est e val or , j á sabemos di sso, ser á somado ao l i mi t e
i nf er i or da nossa q ui nt a cl asse , par a chegar mos, enf i m, ao
r esul t ado! Ter emos:

10. 000 + 500 = 10. 500 Respost a!

03. Ass i nal e a opção que cor r esponde ao val or do


coef i ci ent e de assi met r i a per cent í l i co da amost r a de
X, baseado no 1o, 5o e 9o deci s.
a) 0, 024
b) 0, 300
c) 0, 010
d) –0, 300
e) –0, 028
Sol . : Aqui a ESAF f oi buscar ( no f undo do baú, di ga- se de
passagem) uma out r a manei r a de se cal cul ar a assi met r i a de
um conj unt o. Tr at a- se de um out r o í ndi ce de assi met r i a que
se ut i l i za das medi das se par at r i zes. Nest e caso, as
separ at r i zes envol vi das sã o os deci s!
A f ór mul a é a segui nt e:
D9 + D1− 2D5
A=
D9 − D1

Como sabemos que o qui nt o deci l ( D5) é si nôni mo de


Medi ana, poder í amos t ambém escr ever ess a f ór mul a como:

D9 + D1− 2Md
A=
D9 − D1
Poi s bem! Aí vei o uma out r a “pegadi nha” da ESAF. Dest a
vez, el a “esqueceu” de i nf or mar quant os el ement os há nest e
conj unt o! Como ess a i nf or mação não nos f oi dada, poder í amos
t r abal har mesmo com as f r eqüênci as r el at i vas si mpl es ( Fi ) ,
l embr ando os concei t os das separ at r i zes.
Sabemos que o deci l di vi de o conj unt o em quat r o par t es
i guai s, l ogo o pr i mei r o deci l – D1 – ocupa a posi ção 25%!
Segui ndo esse r aci ocí ni o, o nono deci l ocupa a posi ção 90%;
e a medi ana, a posi ção 50%. Daí , f ar í amos o t r abal ho que
usamos na quest ão ant er i or – a da ogi va – e encont r ar í amos
quem é o pr i mei r o deci l , o nono deci l e a medi ana!
Uma out r a manei r a mai s s i mpl es de r aci oci nar ser i a
usando o segui nt e ar t i f í ci o: se o enunci ado não di z quant os
são os el ement os do conj unt o, consi der amos que são 100. E
t r abal hamos dessa f or ma! Vamos t ent ar :

Cl asses Fac ↓ Fi fi
2. 000– 4. 000 5% 5% 5
4. 000 – 6. 000 16% 11% 11
6. 000 – 8. 000 42% 26% 26
8. 000 – 10. 000 77% 35% 35
10.0 00 – 12.0 00 89% 12% 12
12.0 00 – 14.0 00 100% 11% 11

Acabamos de const r ui r a col una da f i , consi der ando que


n=100. Par a encont r ar os deci s, t er emos que di spor da
col una da f ac , par a pass ar mos às per gunt as de pr axe!
Ter emos:

Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5
4. 000 – 6. 000 11 16
6. 000 – 8. 000 26 42
8. 000 – 10. 000 35 77
10. 000 – 12. 000 12 89
12. 000 – 14. 000 11 100

Pass emos ao cál cul o do pr i mei r o deci l – D1:


A cont a que f ar emos é ( n/ 10) =10. Daí , pass amos às
per gunt as:
Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5 Æ 5 é ≥ 10? Não!
4. 000 – 6. 000 11 16 Æ 16 é ≥ 10? Si m!
6. 000 – 8. 000 26 42
8. 000 – 10. 000 35 77
10. 000 – 12. 000 12 89
12. 000 – 14. 000 11 100

Poros
Apl i cam t ant o, a aa fclórasse
agor mul a do pr i mTer
do D1. ei r em
o os:
deci l é a segunda!

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥ 10 − 5⎤
D1= l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ D1= 4000+ ⎡⎢ .2000 Æ E: D1=4. 909, 09
⎢ fi ⎥ ⎣ 11 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Vamos ao D9! A cont a a ser f ei t a é a segui nt e:


( 9n/ 10) =90. As per gunt as ser ão, poi s, as segui nt es:

Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5 Æ 5 é ≥ 90? Não!
4. 000 – 6. 000 11 16 Æ 16 é ≥ 90? Não!
6. 000 – 8. 000 26 42 Æ 42 é ≥ 90? Não!
8. 000 – 10. 000 35 77 Æ 77 é ≥ 90? Não!
10. 000 – 12. 000 12 89 Æ 89 é ≥ 90? Não!
12. 000 – 14. 000 11 100 Æ 100 é ≥ 90? SI M!

Achamos a cl ass e do nono deci l ! Pass emos à f ór mul a:

⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥ ⎡ 90 − 89⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ D9 = 12000
+⎢ .2000 Æ E:
⎢ fi ⎥ ⎣ 11 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
D9=12. 181, 81

Fi nal ment e, pass emos à Medi ana! A cont a é ( n/ 2) =50. As


per gunt as ser ão:

Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5 Æ 5 é ≥ 50? Não!
4. 000 – 6. 000 11 16 Æ 16 é ≥ 50? Não!
6. 000 – 8. 000 26 42 Æ 42 é ≥ 50? Não!
8. 000 – 10. 000 35 77 Æ 77 é ≥ 50? SI M!
10. 000 – 12. 000 12 89
12. 000 – 14. 000 11 100

Sabendo que a cl asse medi ana é a quar t a cl asse, r est a-


nos apl i car a f ór mul a. Ter emos:

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥ 50− 42⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ Md = 8000+ ⎡⎢ .2000 Æ E:
⎢ fi ⎥ ⎣ 35 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Md=8. 457, 14

Daí , r eunamos os dados encont r ados nas c ont as aci ma:


Æ D1=4. 909, 09
Æ D9=12. 181, 81
Æ Md=8. 457, 14

E apl i quemos est es dados na noss a f ór mul a:

D9 + D1− 2Md 12.181,81+ 4.909,09 − 2x8.457,14


A= Æ A= Æ A=0, 024
D9 − D1 12.181,81− 4.909,09
Respost a!

04. Dadas as t r ês s ér i es de í ndi ces de pr eços abai xo,


assi nal e a opção cor r et a.

Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300

a) As t r ês sér i es most r am a mesma evol ução de pr eços.


b) A sér i e S2 most r a evol ução de pr eços di st i nt a das
sér i es S1 e S3.
c) A sér i e S3 most r a evol ução de pr eços di st i nt a das
sér i es S1 e S2.
d) A sér i e S1 most r a evol ução de pr eços di st i nt a das
sér i es S2 e S3.
e) As t r ês sér i es não podem ser compar adas poi s t êm
per í odos- base di st i nt os.
Sol . : Est a f oi f áci l ! Obser vamos que nas t r ês sé r i es, S1,
S2 e S3, havi a um ano base di f er ent e par a cada uma! Na
sér i e S1, o ano base er a 2001; na sér i e S2, er a 2000 e na
sér i e S3, 1999. Bast ava ver onde havi a um í ndi ce 100.
Vej amos:

Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300

Daí , par a que se pudess e est abel ecer uma compar ação
ent
o mresm
e as t r êsbase!
o ano- sér i es, uma saí da ser i a col ocá- l as t odas com
Uma f or ma mui t o f áci l de f azer i ss o er a, por exempl o,
escol hendo o ano de 1999 par a ser a base das t r ês sér i es!
Par a que a sér i e S1 t i vesse base no ano de 1999,
vej amos o que t er í amos que f azer :

Ano S1
1999 50
2000 75
2001 100
2002 150

Esse í ndi ce 50 t er i a que se t r ansf or mar em 100! Qual a


oper ação a ser f ei t a, ent ão? Mul t i pl i car por 2,
nat ur al ment e! E ess a mesma oper ação t er i a que ser r epet i da
par a t odos os í ndi ces da sér i e! Fi car í amos, assi m, com:

Ano S1 S1 ( nova base)


1999 50 100 ( =50x2)
2000 75 150 ( =75x2)
2001 100 200 ( =100x2)
2002 150 300 ( =150x2)

Agor a, t r abal hemos com a sér i e S2, par a que seu ano-
base pass e a ser t ambém o de 1999. Ter í amos:

Ano S2
1999
2000 75
100
2001 125
2002 175
Aqui , o í ndi ce 75 deve t r ansf or mar - se em 100. A
oper ação ser á, por t ant o, mul t i pl i car por 1, 33 ( uma vez que
100/ 75=1, 33) . E ess a mesma oper ação ( x1, 33) t er i a que ser
f ei t a com os demai s í ndi ces da sér i e! Chegar í amos, dessa
f or ma, ao segui nt e:

Ano S2 S2 ( nova base)


1999 75 100 ( =75x1, 33)
2000 100 133, 33 ( =100x1, 33)
2001 125 166, 67 ( =125x1, 33)
2002 175 233, 33 ( =175x1, 33)

as t rFei
ês t os éri ss o, apr
i es compar em
esent os agor
ando o amesm
a nossa
o anonova
base,t abel
de a,1999.
com
Ter emos:

Ano S1 S2 S3
1999 100 100 100
2000 150 133, 33 150
2001 200 166, 67 200
2002 300 233, 33 300

Daí , f i cou mui t o f áci l concl ui r que “a sér i e S2 most r a


evol ução de pr eços di st i nt a das sér i es S1 e S3”, exat ament e
como af i r ma a opção B! Respost a da Quest ão!

05. O
var iatânci
r i but
a oamost
Z=( rX-al2) / 32, 56.
t em Assi
médinal
a e ama
ost ropção
al 20 que
e
cor r esponde ao coef i ci ent e de var i ação amost r al de
X.
a) 12, 9%
b) 50, 1%
c) 7, 7%
d) 31, 2%
e) 10, 0%
Sol . : Est a f oi uma quest ão exaust i vament e anal i sada em
nossas a ul as! O enunci ado f or nece um cami nho de
t r ansf or mação da var i ável . Tr abal har emos desenhando os
nossos ve l hos conheci dos: cami nho de i da e cami nho de vol t a
da t r ansf or mação! Ter emos:
Caminho de Ida

1º)(-2) e ÷3)
2º)(
Xi Zi
Z = 20
(Variável Original) (Variável Transformada)
2
S =2,56
2º)(+2) e 1º)(x3)

Caminho de Volta
A quest ão quer que encont r emos o val or do Coef i ci ent e
de Var i ação da var i ável or i gi nal Xi ! Sabemos que o CV é
dado por :

S
CV =
X

Daí , pr eci samos t r abal har com Médi a e com Desvi o-


Padr ão! O enunci ado nos deu a Var i ânci a de Zi ! E sabemos
que o desvi
var i ânci o em
a. Far padr
os ão
essenada maio,
cál cul s éda que
seguiantreaifzor quadr
ma: ada da
256 256 16
S = 2,56 = = = = 1,6
100 100 10
Vemos aqui que a ESAF f oi “camar ada” e j á col ocou um
val or f áci l de se encont r ar a r ai z!
Fei t o i sso , só nos r est a per cor r er o cami nho de vol t a
da t r ansf or mação, pr i mei r o anal i sando a Médi a, e depoi s o
Desvi o- Padr ão. Ter emos:
Æ Médi a: 1o) 20x3=60, 0 e 2o) 60+2=62, 0 Æ X =62,0
Æ Desvi o- Padr ão) 1o) 1, 6x3=4, 8 e 2 o) Não i nf l uenci a o
S! Æ Sx=4, 8
Daí , f i nal ment e, apl i camos a f ór mul a do Coef i ci ent e de
Var i ação, e chegamos ao segui nt e:

S 4,8
CV = = = 0,077 = 7,7% Æ Respost a da Quest ão!
X 62

Por hoj e, f i co por aqui ! Acho que, no ger al , as pr ovas


de Est at í st i ca e de Mat emát i ca Fi nancei r a não f or am
di f i cí l i mas, mas t ambém não f or am, absol ut ament e, “dadas de
gr aça”! Er a pr eci so uma boa base! Não é poss í vel
negl i genci ar essas di sci pl i nas! Como nenhuma out r a!
Esper o que t enham f ei t o boas pr ovas e r et or no em br eve
com out r os coment ár i os! Um f or t e abr aço e at é a pr óxi ma!

QUESTÃO 36 DE ESTATÍSTI CA DO AFRF- 2003

Ol á, ami gos! Est e Pont o de hoj e se dest i na,


uni cament e, a um escl ar eci ment o i mpor t ant í ssi mo, r ef er ent e
à r esol ução da quest ão 36 da pr ova de Est at í st i ca do AFRF-
2003.
Na aul a ant er i or , r esol vi as ci nco quest ões dessa
pr ova, t endo di t o que est avam t odas per f ei t as, em seu
enunci ado e em seu gabar i t o of i ci al .
Mudanças houve! ! Anal i sando mai s mi nuci osament e ai nda
as r ef er i das quest ões, encont r amos – eu e o pr of essor Weber
Campos ( do Reci f e) – o que consi der amos um “er r o f at al ” no
enunci ado da quest ão 36, de modo que, segundo a noss a
anál i se, não há nenhuma das opções di sponí vei s que a
r esponda cor r et ament e, conf or me vamos demonst r ar abai xo!
Quer o di zer ai nda que pr epar amos um r ecur so, que f oi
apr esent ado ão
A quest t emépest i vament
a segui e à ESAF!
nt e:
As r eal i zações anuai s de Xi dos sal ár i os anuai s de uma
f i r ma com N empr egados pr oduzi r am as segui nt es
esta t í sti cas:
0,5
1 ⎡1 N 2⎤
∑ S = ⎢ ∑i =1(Xi − X ) ⎥
N
X= i =1
Xi = R$14.300,00 e = R$1.200,00
N ⎣ N ⎦

Sej a P a pr opor ção de empr egados co m sal ár i os f or a do


i nt er val o {R$12. 500, 00 ; R$16. 100, 00}. Assi nal e a
opção cor r et a.
f) P é no máxi mo 1/ 2
g) P é no máxi mo 1/ 1, 5
h) P é no mí ni mo 1/ 2
i) P é no máxi mo 1/ 2, 25
j) P é no máxi mo 1/ 20

Em nossa resolução, na aula passada, afirmamos que para se encontrar a proporção


de elementos que estariam excluídos, ou seja, fora de um determinado intervalo,
utilizaríamos a fórmula seguinte:

1
P (máxima) = 2
⎛ h ⎞
⎜ ⎟
⎝ 2.S ⎠

I ss o que di ss emos est á par ci al ment e cor r et o, uma vez


que est a f ór mul a nos f or nece, na ver dade, a pr opor ção de
el
queement
contosando
que com
est ãoos flor
imai tde
es um
( i nfdet
er er
i ormi nado i nti er
e super orval o, e
) dest só
mesmo i nt er val o! ! !
Ou sej a, a pr opor ção “P” q ue a r espost a of i ci al est á
expr essando, cor r esponde à pr opor ção de empr egados com
sal ár i os menor es ou i guai s a R$12. 500, 00 e mai or es ou
i guai s a R$16. 100, 00!
No i nst ant e em que o enunci ado def i ne “P” mer ament e
como a pr opor ção de empr egados com sal ár i os f or a do
i nt er val o {R$12. 500, 00 ; R$16. 100, 00}, não r est a nenhuma
dúvi da de que est es val or es l i mí t r of es – R$12. 500, 00 e
R$16. 100, 00 – est ão excl uí dos dest a pr opor ção!
Vamos c onsi der ar o exempl o segui nt e, que el abor amos no
i nt ui t o de demonst r ar o nosso ar gument o:
Exempl o:
As r eal i zações anuai s dos s al ár i os de uma f i r ma com
nove empr egados ( n=9) pr oduzi r am as s egui nt es est at í st i cas:
X = 14.300,00 e S=1. 200, 00.
Os sal ár i os desses empr egados est ão r epr esent ados na
t abel a abai xo:

Sal ár i os Fr eqüênci a
12. 500, 00 2
14. 300, 00 5
16. 100, 00 2

Par a esses da dos f or neci dos, cal cul emos a pr opor ção
de empr egados com sal ár i os f or a do i nt er val o {12. 500, 00 ;
16. 100, 00}. Ter emos:
0
P= =0
9
Æ Cal cul emos, agor a, a pr opor ção de empr egados com
sal ár i os menor es ou i guai s a 12. 500, 00 e mai or es ou i guai s
a 16.

4 1
P= =
9 2,25

Est e exempl o é si mpl es, mas demonst r a que par a se


obt er a pr opor ção máxi ma de ( 1/ 2, 25) é necessár i o i ncl ui r
os l i mi t es i nf er i or e super i or do i nt er val o {12. 500, 00 ;
16. 100, 00}.
Vascul hando quest ões el abor adas pel a pr ópr i a ESAF,
l embr amo- nos de uma quest ão do AFRF- 2000, a qual ,
i gual ment e, i r á r at i f i car o ar gument o que apr esent amos, e
que demonst r a, i nequi vocament e, que o enunci ado da quest ão
36 ( AFRF- 2003) est á er r ado! Vej amos:
“( AFRF- 2000) Tem- se um conj unt o de n mensur ações X 1, ...
, Xn com médi a ar i t mét i ca M e var i ânci a S 2, onde M = ( X 1
+ . . . + Xn ) / n e S 2 = ( 1/ n) i
2
( Xi – M ) . Sej a a pr opor ção dess as mensur ações que
di f er em de M, em val or absol ut o, por pel o menos 2S.
Assi nal e a opção cor r et a. ”
A r espost a of i ci al dest a quest ão f oi a segui nt e:
“Apenas com o conheci ment o de M e S não podemos det er mi nar
exat ament e, mas s abe- se que 0, 25 . ”

Nest e enunci ado, a pr opor ção θ r epr esent a pr eci sament e


os el ement os que di f er em da Médi a, em val or absol ut o, por
pel o menos 2S ( duas vezes o desvi o- padr ão) .

Ou sej a, θ é a pr opor ção máxi ma de el ement os que


est ar i a aquém da ( Médi a menos 2S) , e al ém de ( Médi a mai s
2S) , de modo que est es l i mi t es( “M- 2S” e “M+2S”) est ão
i gual ment e i ncl uí dos na r espost a.
A i ncl usão dest es l i mi t es é expl í ci t a, uma vez que o
enunci ado se r ef er i u ao i nt er val o como as di f er enças da
Médi a “em val or absol ut o por pel o menos 2S”. As pal avr as
“pel o menos” d ei xam cl ar o que os val or es l i mi t es est ão
i nser i das na pr opor ção θ.
Apl i cando aquel a nossa f ór mul a, t er í amos:

1
θ (máxima) = 2
Æ
⎛ h ⎞
⎜ ⎟
⎝ 2.S ⎠
θ (máxima) = 1 =
1 = 1 = 0,25
2 2
⎛ (X + 2)(S − X) − 2S ⎞ 4
⎛ ⎞S 4
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜ 2.S ⎟ ⎝ 2S ⎠
⎝ ⎠

De modo que, se θ máxi mo é i gual a 0, 25, concl uí mos


que 0, 25≥θ.
Em out r as pal avr as, encont r amos uma quest ão, el abor ada
pel a mesma ESAF, e cuj a sol ução e gabar i t o of i ci al
cor r obor am nossa “t ese” de que a pr opor ção “P”, t al como
def i ni da pel a quest ão 36 do AFRF 2003, não r esul t a em
nenhuma das opções de r espost a apr esent adas.

É i sso !
Est amos con venci dos, pl enament e convi ct os, t ant o eu
quant o o pr of ess or Weber Campos, de que a quest ão 36 de
Est at í st i ca do AFRF- 2003 deve ser anul ada, por não t r azer
nenhuma r espost a cor r et a.
Rest a- nos agor a aguar dar o r esul t ado dos r ecur sos, e
esper ar que a Mesa que os anal i sar á r econheça que o er r o
exi sti u.
Esper o, e sei , que est a anul ação poder á aj udar mui t a
gent e!
Fi co hoj e por aqui . Um f or t e abr aço a t odos e at é a
pr óxi ma.

Fiscal de Tributos Estaduais do Mato Grosso - 2002

“Uma empresa
obra de 100.000domramo
2 em de construção
12 meses. civil contratou
A tabela 200 operários
abaixo apresenta para executar
a distribuição uma
dos salários
semanais brutos – S – dos 200 operários.”

função Salário semanal bruto (S) Número de operários


F1 R$100,00 < S < R$140,00 50
F2 R$140,00 < S < R$160,00 80
F3 R$160,00 < S < R$240,00 40
F4 R$240,00 < S < R$360,00 30
Total 200

Para cada função, essa empresa apresenta ainda as seguintes estatísticas sobre o salário
semanal bruto por função.

função Média Mediana


F1
F2 R$ 130,00
R$ 150,00 R$
R$ 120,00
145,00
F3 R$ 170,00 R$ 200,00
F4 R$ 290,00 R$ 280,00

Considerando os dados fornecidos acima, julgue os itens abaixo:


1) O salário médio semanal bruto dos operários dessa empresa é igual a R$175,00.
2) O primeiro quartil da distribuição dos salários é igual a R$140,00.
3) A mediana da distribuição dos salários é igual a R$152,50.
4) A moda da distribuição dos salários, segundo a fórmula de Czuber, é igual a
R$148,57.

5) 36,25% dos operários recebem salário semanal bruto entre R$130,00 e R$155,00.
6) Se a empresa pagar R$10,00 a mais para cada um dos seus 200 operários, a
variância do salário semanal bruto dos operários não sofrerá alteração.
7) Se a empresa der um aumento de 10% para cada um dos seus 200 operários, a
variância do salário semanal bruto dos operários aumentará em 21%.
8) 7,5% dos operários receberam salário semanal bruto maior ou igual a R$280,00.
9) Considere, por hipótese, que os operários, insatisfeitos com seu salário, ameaçam
fazer greve, e que a empresa prontamente lhes faça uma proposta de aumento
salarial de 20% sobre o valor bruto para todos os operários, descontando, porém,
as refeições fornecidas no valor de R$34,00/semana para cada um dos operários.
Nessa hipótese, a proposta apresentada pela empresa não alterará a média dos
salários semanais brutos dos operários.

GABARITO DEFINITIVO: 1)E 2)E 3)E 4)E 5)E 6)C 7)C 8)C
9)C

RESUMO DE MÉDIA ARITMÉTICA

01. A Média é a primeira e mais importante das Medidas de Posição.


Designada por X .
02. Cálculo da Média para o Rol:
⎛ ∑ Xi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠

03. Cálculo da Média para Dados Tabulados:


⎛ ∑ Xi ⋅ fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠

04. Cálculo da Média para Distribuição de Freqüências:


⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠

05. Propriedades da Média Aritmética:


Æ
constante, aDamédia
Somaficará
e Subtração)
acrescidaSe
ouasubtraída
cada elemento de um conjunto numérico qualquer somarmos ou subtrairmos uma
desta constante.

Æ Do Produto e Divisão) Se cada elemento de um conjunto numérico


qualquer for multiplicado ou dividido por uma constante, a média ficará
multiplicada ou dividida por esta constante.
06. Cálculo da Média pela Variável Transformada:

Passos:
1) Construir a coluna da variável transformada (aqui chamada Yi),
seguindo a sugestão que apresentamos;

2) Construir a coluna (Yi.fi) e calcular o seu somatório;


3) Encontrar o valor da Média da Variável Transformada, usando a
fórmula:
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟
⎝ n ⎟⎠
4) Descrever, a partir do Caminho de Ida, da variável srcinal para a
transformada, o caminho inverso, ou seja, o Caminho de Volta, que
usaremos para achar a nossa resposta!
5) Seguindo, então, esse Caminho de Volta, calcularemos a Média da
Variável Original, seguindo as propriedades, e lembrando-nos que a
Média ée divisão).
produto influenciada pelas quatro operações (soma, subtração,

07. Dica de Ouro da Média Aritmética:


i) Se a distribuição de freqüências é simétrica, e tem um número ímpar
de classes, a Média será o Ponto Médio da classe intermediária.
ii) Se a distribuição de freqüências é simétrica, e tem um número par de
classes, a Média será o limite superior da primeira classe intermediária,
que é igual ao limite inferior da segunda classe intermediária.
EXERCÍCIOS de MÉDIA ARITMÉTICA
Enunciado Único: Para cada um dos conjuntos abaixo, determine o valor da Média
Aritmética, utilizando o método da Variável Transformada.

01. Trabalhe a Distribuição abaixo:


Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
Sol.:
Variável transformada = (PM – primeiro PM)
(amplitude da classe)
Chamaremos aqui nossa variável transformada de Yi.
Xi fi PM (PM-5)= Yi
10
0 !--- 10 3 5 0
10 !--- 20 5 15 1
20 !--- 30 8 25 2
30 !--- 40 4 35 3
40 !--- 50 2 45 4

Daí:
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟
⎝ n ⎟⎠
Após, construiremos a coluna (Yi.fi):
Xi fi PM (PM-5)=Yi Yi.fi
10
0 !--- 10 3 5 0 0
10 !--- 20 5 15 1 5
20 !--- 30 8 25 2 16
30 !--- 40 4 35 3 12
40 !--- 50 2 45 4 8
n =22 41

Calculamos o valor da Média da Variável Transformada:


Y = (41/22) Æ E: Y = 1,86
Transcreveremos o caminho utilizado para chegarmos do Xi à variável
transformada Yi:
Æ Caminho de Ida: (Xi para Yi): 1º)(–5) e 2º)(÷10)
Logo, o Caminho de Volta (Yi para Xi), que é o que nos interessa agora,
será encontrado simplesmente invertendo as operações do Caminho de
Ida, de trás para frente! Teremos:

Æ Caminho de Volta: (Yi para Xi): 1º)(x10) e 2º)(+5)


Para podermos enxergar melhor essas idas e vindas, podemos até
fazer um rápido desenho:
Caminho de Ida

1º)(-5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 1,86

2º)(+5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta

Seguindo o caminho de volta, partindo do valor do Y = 1,86, teremos,


que:
1º)(x10)Æ 1,86x10=18,6 e 2º)(+5)Æ 18,6+5=23,6 = X Resposta
da Questão!

02. Trabalhe a Distribuição abaixo:


Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2

Sol.: Construir a coluna do Ponto Médio e a coluna de transformação


da variável srcinal:
Xi fi PM (PM-7,5)= Yi
15
0 !--- 15 4 7,5 0
15 !--- 30 7 22,5 1
30 !--- 45 11 37,5 2
45 !--- 60 9 52,5 3
60 !--- 75 5 67,5 4
75 !--- 90 2 82,5 5

Construiremos a coluna (Yi.fi):

Xi fi PM (PM-15
7,5)= Yi Yi.fi
0 !--- 15 4 7,5 0 0
15 !--- 30 7 22,5 1 7
30 !--- 45 11 37,5 2 22
45 !--- 60 9 52,5 3 27
60 !--- 75 5 67,5 4 20
75 !--- 90 2 82,5 5 10
n=38 86

Calcularemos o valor da Média da nossa variável transformada, Y :


⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Acharemos: Y = (86/38) Æ E: Y =2,26

⎝ n ⎠

Faremos o “desenho” dos caminhos de ida e volta, que usamos para ir


da variável srcinal Xi, para a transformada Yi, e o retorno:
Caminho de Ida

1º)(-7,5) e 2º)(÷15)
X =? Xi Yi Y = 2,26

2º)(+7,5) e 1º)(x15)
Caminho de Volta

Percorreremos o caminho de volta, partindo de Y = 2,26, e lembrando-


nos que a Média é influenciada pelas quatro operações:
1º)(x15)Æ 2,26x15=33,9 e 2º)(+7,5)Æ 33,9+7,5=41,4 = X
Resposta da Questão!
03. Trabalhe a Distribuição abaixo:
Xi fi
9,5 !--- 19,5 4
19,5 !--- 29,5 6
29,5 !--- 39,5 7
39,5
49,5 !---
!--- 49,5
59,5 53
Sol.:
i) Coluna do PM e coluna de transformação:
Xi fi PM (PM-14,5)= Yi
10
9,5 !--- 19,5 4 14,5 0
19,5 !--- 29,5 6 24,5 1
29,5 !--- 39,5 7 34,5 2
39,5 !--- 49,5 5 44,5 3
49,5 !--- 59,5 3 54,5 4

ii) Coluna do (Yi.fi):


Xi fi PM (PM-14,5)= Yi Yi.fi
10
9,5 !--- 19,5 4 14,5 0 0
19,5 !--- 29,5 6 24,5 1 6
29,5 !--- 39,5 7 34,5 2 14
39,5 !--- 49,5 5 44,5 3 15
49,5 !--- 59,5 3 54,5 4 12
n=25 47

iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Y =(47/25) Æ Y =1,88
⎝ n ⎟⎠

iv) Desenho dos caminhos de ida e volta:


Caminho de Ida

1º)(-14,5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 1,88

2º)(+14,5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta

v) Cálculos do Caminho de Volta, partindo do Y :


1º)(x10)Æ 1,88x10=18,8 e 2º)(+14,5)Æ 18,8+14,5=33,3 que é nosso X!

Daí: X = 33,3 Resposta da Questão!

04. Trabalhe a Distribuição abaixo:


Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1

i) coluna do PM e coluna de transformação:


Xi fi PM (PM-35)= Yi
10
30 !--- 40 1 35 0
40 !--- 50 3 45 1
50 !--- 70
60 60 7
11 55
65 23
70 !--- 80 14 75 4
80 !--- 90 11 85 5
90 !--- 100 7 95 6
100 !--- 110 3 105 7
110 !--- 120 1 115 8
ii) Coluna do (Yi.fi):
Xi fi PM (PM-35)= Yi Yi.fi
10
30 !--- 40 1 35 0 0
40 !--- 50 3 45 1 3
50 !--- 60 7 55 2 14
60 !--- 70 11 65 3 33
70 !--- 80 14 75 4 56
80 !--- 90 11 85 5 55
90 !--- 100 7 95 6 42
100 !--- 110 3 105 7 21
110 !--- 120 1 115 8 8
n =58 232
iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Y =(232/58) Æ Y =4,0
⎝ n ⎟⎠

iv) Desenho dos caminhos de ida e volta:


Caminho de Ida

÷
X =? Xi 1º)(-35) e 2º)( 10)
Yi Y = 4,0

2º)(+35) e 1º)(x10)
Caminho de Volta

v) Cálculos do Caminho de Volta, partindo do Y :


1º)(x10)Æ 4,0x10=40,0 e 2º)(+35)Æ 40+35=75 = X Resposta da
Questão!
05. Extraído do AFRF-2002.1:
Em um ensaio200
examinados paraitens
o estudo da distribuição
de natureza contábildedoumbalanço
atributodefinanceiro (X), foram
uma empresa. Esse
exercício produziu a tabela de freqüências abaixo. A coluna Classes representa
intervalos de valores de X em reais e a coluna P representa a freqüência relativa
acumulada. Não existem observações coincidentes com os extremos das classes.
Classes P (%)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100

Sol.: Faremos os “trabalhos preliminares”, para chegarmos à coluna da freqüência


absoluta simples! O caminho a seguir será o seguinte:
Fac Æ Fi Æ fi

Na primeira conversão, faremos “próxima Fac menos Fac anterior” e ficaremos


assim:
Classes Fac ↓ Fi
70 – 90 5% 5%
90 – 110 15% 10%
110 – 130 40% 25%
130 – 150 70% 30%
150 – 170 85% 15%
170 – 190 95% 10%
190 – 210 100% 5%

Na segunda conversão, observaremos que o enunciado nos disse que n=200.


Daí,usaremos a relação entre Fi e fi, qual seja: fi=Fi.n e ficaremos assim:

Classes Fac ↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10

A partir deste ponto é que começaremos os passos necessários para chegarmos à


Média!

Para enxergarmos
colunas mais facilmente,
que nos interessarão vamos
agora: a das reduzir
classes nossa tabela apenas às duas
e a fi:
Classes fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10

i) coluna do PM e coluna de transformação:


Classes fi PM (PM-80)= Yi
20
70 – 90 10 80 0
90 – 110 20 100 1
110 – 130 50 120 2
130 – 150 60 140 3
150 – 170 30 160 4
170 – 190 20 180 5
190 – 210 10 200 6

ii) Coluna do (Yi.fi):


Classes fi PM (PM-80)= Yi Yi.fi
20
70 – 90 10 80 0 0
90 – 110 20 100 1 20
110 – 130 50 120 2 100
130 – 150 60 140 3 180
150 – 170 30 160 4 120
170
190 –– 190
210 20
10 180
200 56 100
60
n=200 580
iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Y =(580/200) Æ Y =2,9
⎝ n ⎟⎠

iv) Desenho dos caminhos de ida e volta:


Caminho de Ida

1º)(-80) e 2º)(÷20)
X =? Xi Yi Y = 2,9

2º)(+80) e 1º)(x20)
Caminho de Volta

v) Cálculos do Caminho de Volta, partindo do Y :


1º)(x20)Æ 2,9x20=58,0 e 2º)(+80)Æ 58+80=138 = X Resposta
da Questão!
06. Extraído do AFRF-2002.2:
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de
tamanho 100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de
freqüências seguinte:

Classes
29,4 --- 39,5 Freqüência
4 (f)
39,5 --- 49,5 8
49,5 --- 59,5 14
59,5 --- 69,5 20
69,5 --- 79,5 26
79,5 --- 89,5 18
89,5 --- 99,5 10

Sol.: Nesta questão, a coluna de freqüências fornecida já foi a


própria fi, de forma que podemos imediatamente passar aos passos do
cálculo da média:

i) coluna do PM e coluna de transformação:


Classes fi PM (PM-34,5)= Yi
10
29,4 --- 39,5 4 34,5 0
39,5 --- 49,5 8 44,5 1
49,5 --- 59,5 14 54,5 2
59,5 --- 69,5 20 64,5 3
69,5 --- 79,5 26 74,5 4
79,5 --- 89,5 18 84,5 5
89,5 --- 99,5 10 94,5 6

ii) Coluna do (Yi.fi):


Classes fi PM (PM-34,5)= Yi Yi.fi
10
29,4 --- 39,5 4 34,5 0 0
39,5 --- 49,5 8 44,5 1 8
49,5 --- 59,5 14 54,5 2 28
59,5 --- 69,5 20 64,5 3 60
69,5 --- 79,5 26 74,5 4 104
79,5 --- 89,5 18 84,5 5 90
89,5 --- 99,5 10 94,5 6 60
n=100 350

iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜

⎟ Æ Y =(350/100) Æ Y =3,5
⎝ n ⎟⎠

iv) Desenho dos caminhos de ida e volta:


Caminho de Ida

1º)(-34,5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 3,5

2º)(+34,5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta

v) Cálculos do Caminho de Volta, partindo do Y :

1º)(x10)Æ 3,5x10=35 e 2º)(+34,5) Æ


35+34,5=69,5 =
da Questão!
X Resposta

07. Extraído do Fiscal de Tributos Estaduais do PA – 2002:


A tabela de freqüências abaixo apresenta as freqüências acumuladas
(F) correspondentes a uma amostra da distribuição dos salários anuais
de economistas (Y)- em R$1.000,00, do departamento de fiscalização
da Cia. X. Não existem realizações de Y coincidentes com as
extremidades das classes salariais.
Classes F
29,4 --- 39,5 2
39,5 ---
49,5 --- 59,5
49,5 6
13
59,5 --- 69,5 23
69,5 --- 79,5 36
79,5 --- 89,5 45
89,5 --- 99,5 50
Sol.: Teremos que passar da fac fornecida pelo enunciado para a
freqüência absoluta simples, fi:
Classes fac ↓ fi
29,4 --- 39,5 2 2
39,5 --- 49,5 6 4
49,5 --- 59,5 13 7
59,5 --- 69,5 23 10
69,5
79,5 --- 79,5
89,5 36
45 13
9
89,5 --- 99,5 50 5
Feito isso, estamos prontos para realizarmos os cinco passos necessários para
determinarmos a Média, pelo método da variável transformada.

i) coluna do PM e coluna de transformação:


Classes fi PM (PM-34,5)= Yi
10
29,4 --- 39,5 2 34,5 0
39,5 --- 49,5 4 44,5 1
49,5 --- 59,5 7 54,5 2
59,5 --- 69,5 10 64,5 3
69,5 --- 79,5 13 74,5 4
79,5 --- 89,5 9 84,5 5
89,5 --- 99,5 5 94,5 6

ii) Coluna do (Yi.fi):


Classes fi PM (PM-34,5)= Yi Yi.fi
10
29,4 --- 39,5 2 34,5 0 0
39,5 --- 49,5 4 44,5 1 4
49,5 --- 59,5 7 54,5 2 14
59,5 --- 69,5 10 64,5 3 30
69,5 --- 79,5 13 74,5 4 52
79,5 --- 89,5 9 84,5 5 45
89,5 --- 99,5 5 94,5 6 30
n=50 175

iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Y =(175/50) Æ Y =3,5
⎝ n ⎟⎠
iv) Desenho dos caminhos de ida e volta:
Caminho de Ida

1º)(-34,5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 3,5
2º)(+34,5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta

v) Cálculos do Caminho de Volta, partindo do Y :


1º)(x10)Æ 3,5x10=35 e 2º)(+34,5)Æ 35+34,5=69,5
Daí: X = 69,5 Resposta da Questão!

Aul a- Resumo da Medi ana

# Conceito:
Medianaé amedida detendênci
a cen
tral, e tam
bémuma medida se
paratri
z, que
“separa”, que divide o conjunto em duas partes iguais.

# Relação entre a Mediana e as Demais Medidas Separatrizes:


Trata-se de uma relação visual. Considerando o conjunto como sendo uma reta, teremos:

!-------------------!-------------------!
Md
!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3

!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90

Ou seja:
Md = Q2 = D5 = C50
Onde: Æ Q2 = segundo Quartil
Æ D5 = quinto Decil
Æ C50 (ou P50) = qüinquagésimo centil (ou percentil)

Mediana para Distribuição de Freqüências:


Seguiremos os seguintes passos:
1o) Descobrir quem é a Classe Mediana; e
2o) Aplicar a fórmula da Mediana para distribuição de freqüências!
# Determinação da Classe Mediana:

Para tanto, determinaremos o valor do n, ou seja, do número de


elementos do conjunto, somando a coluna da fi. Feito isso, independentemente
de encontrarmos um n par ou ímpar, faremos a seguinte conta:
n
2

Após isso, compararemos o valor de ( n/2) com os valores da coluna da


freqüência absoluta acumulada crescente, a fac.
Logo, teremos que construir a fac.
A comparação entre o valor ( n/2) e os valores da fac será feita por meio
da seguinte pergunta:
“O valor desta fac é maior ou igual ao valor de (n/2)?”

Esta pergunta será repetida, até o momento em que a resposta for


“SIM”, ou seja, quando a resposta for afirmativa, para-se, procura-se a classe
correspondente, e diz-se que esta é a Classe Mediana. Vejamos o exemplo
abaixo.

Encontremos a Classe
Xi Mediana dofiseguinte conjunto:
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 7
40 !--- 50 4
50 !--- 60 1
n=20
O primeiro passo é determinar o n. Nesse caso, nosso n=20. Agora não
importa mais se n é par ou ímpar! Faremos a seguinte conta:
n
2

n
E teremos que: = 10 Este será nosso valor de referência, para
2
compararmos com os valores da coluna da freqüência absoluta acumulada
crescente, que vamos construir agora:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

O passo seguinte será o das perguntas! Da mesma forma como fizemos


nos Dados Tabulados, iremos agora comparar os valores da fac com o valor de
referência (n/2), que nesse caso será 10. Faremos:

Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3 Æ 3 é maior ou igual a 10? NÃO!
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Enquanto a resposta for negativa, avançamos para a próxima fac! Teremos:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ 8 é maior ou igual a 10? NÃO!
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Se a resposta ainda é “NÃO”, prosseguimos:


Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ 15 é maior ou igual a 10? SIM!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Aqui paramos, pois nossa resposta foi afirmativa! E nesse momento,


procuramos qual a classe correspondente a esta fac em que nos encontramos!
Neste nosso caso, foi a terceira classe (30 !--- 40), que será a nossa Classe
Mediana!
# Fórmula da Mediana:

Uma vez descoberta qual a Classe Mediana da Distribuição de


Freqüências, restará apenas aplicar a Fórmula da Mediana:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Onde: Æ linf é o limite inferior da Classe Mediana;

Æ facANT é a fac da classe anterior à classe mediana;

Æ fi é a freqüência absoluta simples da classe mediana;

Æ h é a amplitude da classe mediana.

Para o exemplo acima, temos que:


Æ linf = 30 Æ fi = 7
Æ facANT= 8 Æ h = 10

Logo:
⎡⎢ ⎛⎜ n ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
2 ⎡10 − 8⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 30 + ⎢ ⋅ 10 Æ Md = 32,8
⎢ fi ⎥ ⎣ 7 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

# Resumo dos Passos para Cálculo da Md de uma Distribuição:


1o Passo) Determinar a Classe Mediana, fazendo o seguinte:
Æ Calcula-se o n (pelo somatório da coluna do fi);
Æ Calcula-se (n/2), independentemente de n ser par ou ímpar.
Este valor (n/2) será nosso “valor de referência”;
Æ Constrói-se a coluna da fac;
Æ Comparam-se os valores da fac (um a um, a começar da
primeira classe) com o valor de referência ( n/2), fazendo-se a pergunta: “esta
fac é maior ou igual a (n/2)?”
Æ Quando a resposta for afirmativa, procura-se a classe
correspondente, a qual será a nossa Classe Mediana!
2o Passo) Aplica-se a fórmula da Mediana, abaixo transcrita, fazendo um
mero “copiar-colar” com os dados da distribuição:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎣⎢ ⎦⎥

---x-x-x-x-x-x-x---

Exemplo: Calcular a Md do conjunto abaixo:

Xi fi
10 !--- 20 2
20 !--- 30 7
30 !--- 40 11
40 !--- 50 20
50 !--- 60 11
60 !--- 70 7
70 !--- 80 2
n=60
1o Passo) Calculamos o n. Neste caso, temos que n=60.
2o Passo) Calculamos (n/2), que será: (n/2)=30
3o Passo) Construiremos a coluna da fac:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2
20 !--- 30 7 9
30 !--- 40 11 20
40 !--- 50 20 40
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
4o Passo) Compararemos os valores da fac com nosso valor de referência (n/2),
que neste caso é 30.
Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2 Æ 3 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 7 9 Æ 9 é maior ou igual a 30? NÃO!
30 !--- 40 11 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
40 !--- 50 20 40 Æ 40 é maior ou igual a 30? SIM!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60

Encontramos a Classe Mediana: (40!---50).


5o Passo) “Copiar-colar” os dados da distribuição para fórmula da Mediana, que
se segue:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Teremos então, que:
Xi Fi Fac↓
10 !--- 20 2 2
20 !--- 30 7 9
30 !--- 40 11 20 Æ Classe Anterior!
40 !--- 50 20 40 Æ Classe Mediana!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
Fazendo as contas, teremos: Md = 40 + ⎡⎢ 30 − 20⎤⎥ ⋅ 10 Æ E: Md=45
⎣ 20 ⎦
# 1a Dica de Ouro da Mediana:
Quando a Distribuição de Freqüências for simétrica, teremos que a
Mediana será igual à Média e à Moda:
X = Mo = Md

Exemplo: a)
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 11
60 !--- 75 7
75 !--- 90 4

Resposta) Md=Média=Mo=45

b)
Xi fi
0 !--- 7 4
7 !--- 14 10
14 !--- 21 15
21 !--- 28 10
28 !--- 35 4

Resposta) Md=Média=Mo=17,5

# 2a Dica de Ouro da Mediana:


Quando estivermos na fase de compararmos os valores da fac com o
valor de referência (n/2) e, ao fazermos a pergunta de praxe, encontrarmos um
valor de fac exatamente igual ao (n/2), pararemos, e diremos que a Mediana
será o limite superior da classe correspondente!

Exemplo: calcular a Md do conjunto abaixo:

Xi Fi
0 !--- 10 8
10 !--- 20 12
20 !--- 30 10
30 !--- 40 20
40 !--- 50 10
n=60

1o Passo) Calculamos n=60.


2o Passo) Calculamos (n/2)=30
3o Passo) Construímos a fac:

Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8
10 !--- 20 12 20
20 !--- 30 10 30
30 !--- 50
40 40 20
10 50
60
n=60

4o Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de referência (n/2):

Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8 Æ 8 é maior ou igual a 30? NÃO!
10 !--- 20 12 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 10 30 Æ 30 é maior ou igual a 30? SIM!
30 !--- 40 20 50 É o quê? É IGUAL!
40 !--- 50 10 60
n=60

Imediatamente procuramos o limite superior da classe correspondente,


e encontramos que lsup=30! Daí, não resta dúvida:

Md=30

# Propriedades da Mediana:
A Mediana será, assim como a Média, influenciada por operações de
soma, subtração, produto e divisão.
Æ Se somarmos todos os elementos de um conjunto por uma constante, a
nova Mediana será (a Mediana anterior) também somada àquela mesma
constante;
Æ Se subtrairmos todos os elementos de um conjunto de uma constante,
a nova Mediana será (a Mediana anterior) também subtraída daquela mesma
constante;
Æ Se multiplicarmos todos os elementos de um conjunto por uma
constante, a nova Mediana será (a Mediana anterior) também multiplicada
àquela mesma constante;
Æ Se dividirmos todos os elementos de um conjunto por uma constante,
a nova Mediana será (a Mediana anterior) também dividida por aquela mesma
constante.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Extraída da prova de AFRF – 2002.2:


O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro,
numa amostra de tamanho 100 obtida de uma população de 1000
indivíduos, produziu a tabela de freqüência seguinte:
Xi Freqüência (f)
29,5 – 39,5 4
39,5 - 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10
Assinale a opção que corresponde à estimativa da Mediana amostral do
atributo X:
a) 71,04
e)70,02 b)65,02 c)75,03 d)68,08

Sol.:

1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):


Xi fi
29,5 – 39,5 4
39,5 - 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10
n=100

Daí, achamos que: n=100 e (n/2)=50

2o Passo) Construir a fac!


Xi fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4
39,5 - 49,5 8 12
49,5 – 59,5 14 26
59,5 – 69,5 20 46
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100

3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),


usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Xi fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 50? NÃO!
39,5 - 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 50? NÃO!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 50? NÃO!
59,5 – 69,5 20 46 Æ 46 é ≥ 50? NÃO!
69,5 – 79,5 26 72 Æ 72 é ≥ 50? SIM!
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100

Identificamos como sendo a Classe Mediana exatamente: (69,5 !-- 79,5)!

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎡ 50 − 46⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 69,5 + ⎢ ⋅ 10 Æ E: Md=71,04
⎢ fi ⎥ ⎣ 26 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Resposta!

02. Extraída da prova AFRF – 1998:


Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior,
foram obtidos de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações,
tomadas numa bolsa de valores internacional. A unidade monetária é o
dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23

Assinale a opção que corresponde à mediana (com aproximação de uma casa


decimal):
a) 9,0 b)9,5 c)8,5 d) 8,0 e)10,0

Sol.:
Nesta questão dispomos de um rol, com número par de elementos: n=50.
Desse modo, teremos duas posições centrais no conjunto, as quais serão
determinadas da seguinte forma: (vide Ponto nº15, página 5)
n
1ª Posição Central =
2
e
2ª Posição Central = a que sucede a primeira!

Daí, encontraremos que:


n
1ª Posição Central = = (50/2) = 25a posição!
2

2ª Posição Central = a posterior = 26 a posição!

De resto,
elementos do rolsóqueteremos
ocupamque encontrar (usando
respectivamente a 25oa bom
e 26ea velho dedo!)
posições! quais oso
Teremos
seguinte:
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Uma vez identificados os elementos que ocupam as duas posições centrais,
restará apenas somá-los e dividir a soma por dois, ou seja, restará extrairmos a
Média dos dois elementos encontrados.

Teremos: Md=(9+9)/2 Md=9 Resposta!

03. Extraída da prova AFRF – 2002.1:


Em um ensaio para o estudo da distribuição de um atributo financeiro (X), foram
examinados 200 itens de natureza contábil do balanço de uma empresa. Esse
exercício produziu a tabela de freqüências abaixo. A coluna Classes representa
intervalos de valores de X em reais e a coluna P representa a freqüência relativa
acumulada. Não existem observações coincidentes com os extremos das classes.

Classes P (%)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100

Assinale a opção que corresponde à estimativa do quinto decil da distribuição de X:

a) 138,00 b)140,00 c)136,67 d) 139,01 e)140,66


Sol.:
Primeira preocupação: identificar a coluna P(%) fornecida pelo enunciado e,
partindo dela, construir a coluna da freqüência absoluta simples, fi!

Descobrimos que o P(%) é a freqüência relativa acumulada crescente (Fac),


e que para chegarmos à fi, teríamos que perfazer o caminho seguinte: Fac Æ Fi Æ
fi.

Feito isso, chegaremos ao seguinte:

Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10

Agora sim, encontraremos a Mediana!

1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):


Trabalharemos apenas com as colunas que interessam:
Classes fi
70 –– 110
90 90 10
20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
n=200
Teremos: n=200 e (n/2)=100

2o Passo) Construir a fac!


Classes fi fac↓
70 – 90 10 10
90 – 110 20 30
110 – 130 50 80
130 – 150 60 140
150 – 170 30 170
170 – 190 20 190
190 – 210 10 200
n=200

3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),


usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Classes fi fac↓
70 – 90 10 10 Æ 10 é ≥ 100? NÃO!
90 – 110 20 30 Æ 30 é ≥ 100? NÃO!
110 – 130 50 80 Æ 80 é ≥ 100? NÃO!
130 – 150 60 140 Æ 140 é ≥ 100? SIM!
150 – 170 30 170
170 – 190 20 190
190 – 210 10 200
n=200
Logo, identificamos nossa Classe Mediana: (130 !-- 150)!

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡100 − 80⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 130 + ⎢ ⋅ 20 Æ E: Md=136,67
⎢ fi ⎥ ⎣ 60 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Resposta!

04 e 05. Extraídas da prova do AFRF – 1996:


DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA
ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 = di di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (anos) (fi) (Xi) 5

19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162


24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5 – 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 – 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 – 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total 100 16 206 154 1106

04. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em
01/01/90.
a) 35,49 b) 35,73 c) 35,91 d) 37,26 e)
38,01
Sol.: Neste enunciado, já temos calculado o valor do n (somatório da coluna do fi),
então já estamos com a conclusão do 1oPasso. Vejamos:

1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):


Classes fi
19,5 – 24,5 2
24,5 – 29,5 9
29,5 – 34,5 23
34,5 – 39,5 29
39,5 – 44,5 18
44,5
49,5 –– 49,5
54,5 12
7
Total n=100

Logo: n=100 e (n/2)=50

2o Passo) Construir a fac!


Classes fi fac↓
19,5 – 24,5 2 2
24,5 – 29,5 9 11
29,5 – 34,5 23 34
34,5 – 39,5 29 63
39,5 – 44,5 18 81
44,5 – 49,5 12 93
49,5 – 54,5 7 100
Total 100
3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),
usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Classes fi fac↓
19,5 – 24,5 2 2 Æ 2 é ≥ 50? NÃO!
24,5 – 29,5 9 11 Æ 11 é ≥ 50? NÃO!
29,5 – 34,5 23 34 Æ 34 é ≥ 50? NÃO!
34,5 – 39,5 29 63 Æ 63 é ≥ 50? SIM!

39,5
44,5 – 44,5
49,5 18
12 81
93
49,5 – 54,5 7 100
Total 100
Identificamos, pois, nossa Classe Mediana: (34,5 !-- 39,5)!

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 50 − 34⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 34,5 + ⎢ ⋅5 Æ E: Md=37,26
⎢ fi ⎥ ⎣ 29 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Resposta!

Para efeito da questão seguinte, sabe-se que o quadro de pessoal da empresa


continua o mesmo em 01/01/96.

05. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários, em
01/01/96.
a) 35,49 b) 36,44 c) 41,49 d) 41,91 e)
43,26

Sol.: Lembraremos aqui que a Mediana (assim como a Média e a Moda) está sujeita
à Propriedade da Soma e da Subtração, bem como à do Produto e da Divisão!

Daí, se na questão anterior estávamos trabalhando as idades de pessoas na


data de 01/01/90 e, passamos a analisar as idades daquele mesmo grupo de pessoas
seis anos depois, ou seja, em 01/01/96, isso significa que, a cada elemento do
conjunto adicionamos a constante 6.
Conseqüentemente, pela Propriedade da Soma e Subtração, a nova Mediana
será a Mediana anterior (do conjunto srcinal) somada à mesma constante!
Ou seja: Md=(37,26+6) Md=43,26 Resposta!

06. Extraída da prova AFRF – 2002.1:


Freqüências acumuladas de salários anuais, em milhares de reais, da Cia. Alfa.

Classes de salários Freqüências


acumuladas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68

Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que
corresponde ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de
freqüências.
a) 12,50 b)9,60 c)9,00 d) 12,00 e)12,10

Sol.:
Este enunciado forneceu-nos a coluna da fac! Temos, como já é do nosso
conhecimento, que construir a fi! Feito isso, passaremos aos passos convencionais
para acharmos a Mediana. Em frente!

Teremos, assim:

Classes de fac↓ fi
salários
3 ; 6 12 12
6 ; 9 30 18
9 ; 12 50 20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Na seqüência, faremos:
1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):
Daí, teremos: n=68 e (n/2)=34

2o Passo) Construir a fac!


Também não necessitaremos fazer este passo, porque ele já veio feito!

3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),


usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Classes de salários fi fac↓
3 ; 6 12 12 Æ 12 é ≥ 34? NÃO!
6 ; 9 18 30 Æ 30 é ≥ 34? NÃO!
Æ ≥
9 ;; 12
12 15 20
10 50
60 50 é 34? SIM!
15 ; 18 5 65
18 ; 21 3 68

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 34 − 30⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 9 + ⎢ ⋅3 Æ E: Md=9,60
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Resposta!

Aul a- Resumo da Medi ana

# Conceito:
Medianaé amedida detendênci
a cen
tral, e tam
bémuma medida se
paratri
z, que
“separa”, que divide o conjunto em duas partes iguais.

# Relação entre a Mediana e as Demais Medidas Separatrizes:


Trata-se de uma relação visual. Considerando o conjunto como sendo uma reta, teremos:

!-------------------!-------------------!
Md

!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3

!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90

Ou seja:
Md = Q2 = D5 = C50
Onde: Æ Q2 = segundo Quartil
Æ D5 = quinto Decil

Æ
C50 (ou P50) = qüinquagésimo centil (ou percentil)
Mediana para Distribuição de Freqüências:
Seguiremos os seguintes passos:
1o) Descobrir quem é a Classe Mediana; e
2o) Aplicar a fórmula da Mediana para distribuição de freqüências!
# Determinação da Classe Mediana:

Para tanto, determinaremos o valor do n, ou seja, do número de


elementos do conjunto, somando a coluna da fi. Feito isso, independentemente
de encontrarmos um n par ou ímpar, faremos a seguinte conta:
n
2

Após isso, compararemos o valor de ( n/2) com os valores da coluna da


freqüência absoluta acumulada crescente, a fac.
Logo, teremos que construir a fac.
A comparação entre o valor ( n/2) e os valores da fac será feita por meio
da seguinte pergunta:
“O valor desta fac é maior ou igual ao valor de (n/2)?”

Esta pergunta será repetida, até o momento em que a resposta for


“SIM”, ou seja, quando a resposta for afirmativa, para-se, procura-se a classe
correspondente, e diz-se que esta é a Classe Mediana. Vejamos o exemplo
abaixo.
Encontremos a Classe Mediana do seguinte conjunto:
Xi fi
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 7
40 !--- 50 4
50 !--- 60 1
n=20

O primeiro passo é determinar o n. Nesse caso, nosso n=20. Agora não


importa mais se n é par ou ímpar! Faremos a seguinte conta:
n
2

n
E teremos que: = 10 Este será nosso valor de referência, para
2
compararmos com os valores da coluna da freqüência absoluta acumulada
crescente, que vamos construir agora:

Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

O passo seguinte será o das perguntas! Da mesma forma como fizemos


nos Dados Tabulados, iremos agora comparar os valores da fac com o valor de
referência (n/2), que nesse caso será 10. Faremos:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3 Æ 3 é maior ou igual a 10? NÃO!
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Enquanto a resposta for negativa, avançamos para a próxima fac! Teremos:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ 8 é maior ou igual a 10? NÃO!

30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Se a resposta ainda é “NÃO”, prosseguimos:


Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ 15 é maior ou igual a 10? SIM!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20

Aqui paramos, pois nossa resposta foi afirmativa! E nesse momento,


procuramos
Neste nossoqual
caso,a classe correspondente
foi a terceira classe (30a esta fac que
!--- 40), em que
serános encontramos!
a nossa Classe
Mediana!

# Fórmula da Mediana:

Uma vez descoberta qual a Classe Mediana da Distribuição de


Freqüências, restará apenas aplicar a Fórmula da Mediana:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Onde: Æ linf é o limite inferior da Classe Mediana;

Æ facANT é a fac da classe anterior à classe mediana;

Æ fi é a freqüência absoluta simples da classe mediana;

Æ h é a amplitude da classe mediana.

Para o exemplo acima, temos que:


Æ linf = 30 Æ fi = 7
Æ facANT= 8 Æ h = 10

Logo:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎡10 − 8⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 30 + ⎢ ⋅ 10 Æ Md = 32,8
⎢ fi ⎥ ⎣ 7 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

# Resumo dos Passos para Cálculo da Md de uma Distribuição:


1o Passo) Determinar a Classe Mediana, fazendo o seguinte:
Æ Calcula-se o n (pelo somatório da coluna do fi);
Æ Calcula-se (n/2), independentemente de n ser par ou ímpar.
Este valor (n/2) será nosso “valor de referência”;

Æ
Constrói-se a coluna da fac;
Æ Comparam-se os valores da fac (um a um, a começar da
primeira classe) com o valor de referência ( n/2), fazendo-se a pergunta: “esta
fac é maior ou igual a (n/2)?”
Æ Quando a resposta for afirmativa, procura-se a classe
correspondente, a qual será a nossa Classe Mediana!
2o Passo) Aplica-se a fórmula da Mediana, abaixo transcrita, fazendo um
mero “copiar-colar” com os dados da distribuição:

⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢⎢ fi ⎥⎥ ⋅ h
⎢ ⎥
⎣ ⎦

---x-x-x-x-x-x-x---

Exemplo: Calcular a Md do conjunto abaixo:

Xi fi
10 !--- 20 2
20 !--- 30 7
30 !--- 40 11
40 !--- 50 20
50 !--- 60 11
60 !--- 70 7
70 !--- 80 2
n=60
1o Passo) Calculamos o n. Neste caso, temos que n=60.
2o Passo) Calculamos (n/2), que será: (n/2)=30
3o Passo) Construiremos a coluna da fac:

Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2
20 !--- 30 7 9
30 !--- 40 11 20
40 !--- 50 20 40
50 !--- 60 11 51
60 !--- 80
70 70 72 58
60
n=60

4o Passo) Compararemos os valores da fac com nosso valor de referência (n/2),


que neste caso é 30.
Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2 Æ 3 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 7 9 Æ 9 é maior ou igual a 30? NÃO!
30 !--- 40 11 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
40 !--- 50 20 40 Æ 40 é maior ou igual a 30? SIM!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
Encontramos a Classe Mediana: (40!---50).
5o Passo) “Copiar-colar” os dados da distribuição para fórmula da Mediana, que
se segue:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Teremos então, que:
Xi Fi Fac↓
10 !--- 20 2 2
20 !--- 30 7 9
30 !--- 40 11 20 Æ Classe Anterior!
40 !--- 50 20 40 Æ Classe Mediana!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
⎡ 30 − 20⎤
Fazendo as contas, teremos: Md = 40 + ⎢ ⋅ 10 Æ E: Md=45
⎣ 20 ⎥⎦

# 1a Dica de Ouro da Mediana:


Quando a Distribuição de Freqüências for simétrica, teremos que a
Mediana será igual à Média e à Moda:
X = Mo = Md

Exemplo: a) Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 11
60 !--- 75 7
75 !--- 90 4

Resposta) Md=Média=Mo=45

b)
Xi fi
0 !--- 7 4
7 !--- 14 10
14 !--- 21 15
21 !--- 28 10
28 !--- 35 4

Resposta) Md=Média=Mo=17,5

# 2a Dica de Ouro da Mediana:


Quando estivermos na fase de compararmos os valores da fac com o
valor de referência (n/2) e, ao fazermos a pergunta de praxe, encontrarmos um
valor de fac exatamente igual ao (n/2), pararemos, e diremos que a Mediana
será o limite superior da classe correspondente!

Exemplo: calcular a Md do conjunto abaixo:

Xi 10
0 !--- Fi
8
10 !--- 20 12
20 !--- 30 10
30 !--- 40 20
40 !--- 50 10
n=60
1o Passo) Calculamos n=60.
2o Passo) Calculamos (n/2)=30
3o Passo) Construímos a fac:

Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8
10 !---
20 !--- 20
30 12
10 20
30
30 !--- 40 20 50
40 !--- 50 10 60
n=60

4o Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de referência (n/2):

Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8 Æ 8 é maior ou igual a 30? NÃO!
10 !--- 20 12 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 10 30 Æ 30 é maior ou igual a 30? SIM!
30 !--- 40 20 50 É o quê? É IGUAL!
40 !--- 50 10 60
n=60
Imediatamente procuramos o limite superior da classe correspondente,
e encontramos que lsup=30! Daí, não resta dúvida:
Md=30

# Propriedades da Mediana:
A Mediana será, assim como a Média, influenciada por operações de
soma, subtração, produto e divisão.
Æ Se somarmos todos os elementos de um conjunto por uma constante, a
nova Mediana será (a Mediana anterior) também somada àquela mesma
constante;
Æ
Se subtrairmos
a nova Mediana todos os anterior)
será (a Mediana elementostambém
de um conjunto de daquela
subtraída uma constante,
mesma
constante;
Æ Se multiplicarmos todos os elementos de um conjunto por uma
constante, a nova Mediana será (a Mediana anterior) também multiplicada
àquela mesma constante;
Æ Se dividirmos todos os elementos de um conjunto por uma constante,
a nova Mediana será (a Mediana anterior) também dividida por aquela mesma
constante.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Extraída da prova de AFRF – 2002.2:


O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro,
numa amostra de tamanho 100 obtida de uma população de 1000
indivíduos, produziu a tabela de freqüência seguinte:
Xi Freqüência (f)
29,5 – 39,5 4
39,5 - 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5
89,5 –– 89,5
99,5 18
10
Assinale a opção que corresponde à estimativa da Mediana amostral do
atributo X:
a) 71,04 b)65,02 c)75,03 d)68,08
e)70,02

Sol.:

1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):


Xi fi
29,5 – 39,5 4
39,5 - 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10
n=100

Daí, achamos que: n=100 e (n/2)=50


2o Passo) Construir a fac!
Xi fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4
39,5 - 49,5 8 12
49,5 – 59,5 14 26
59,5 – 69,5 20 46
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100

3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),


usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Xi fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 50? NÃO!
39,5 - 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 50? NÃO!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 50? NÃO!
59,5 – 69,5 20 46 Æ 46 é ≥ 50? NÃO!

Æ
69,5 – 79,5 26 72 72 é ≥ 50? SIM!
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100

Identificamos como sendo a Classe Mediana exatamente: (69,5 !-- 79,5)!

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 50 − 46⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 69,5 + ⎢ ⋅ 10 Æ E: Md=71,04
⎢ fi ⎥ ⎣ 26 ⎥⎦
⎣⎢ ⎦⎥
Resposta!

02. Extraída da prova AFRF – 1998:


Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior,
foram obtidos de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações,
tomadas numa bolsa de valores internacional. A unidade monetária é o
dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23

Assinale a opção que corresponde à mediana (com aproximação de uma casa


decimal):
b) 9,0 b)9,5 c)8,5 d) 8,0 e)10,0
Sol.:
Nesta questão dispomos de um rol, com número par de elementos: n=50.
Desse modo, teremos duas posições centrais no conjunto, as quais serão
determinadas da seguinte forma: (vide Ponto nº15, página 5)
n
1ª Posição Central =
2
e
2ª Posição Central = a que sucede a primeira!

Daí, encontraremos que:


n
1ª Posição Central = = (50/2) = 25a posição!
2
2ª Posição Central = a posterior = 26 a posição!

De resto, só teremos que encontrar (usando o bom e velho dedo!) quais os


elementos do rol que ocupam respectivamente a 25a e 26a posições! Teremos o
seguinte:
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Uma vez identificados os elementos que ocupam as duas posições centrais,
restará apenas somá-los e dividir a soma por dois, ou seja, restará extrairmos a
Média dos dois elementos encontrados.

Teremos: Md=(9+9)/2 Md=9 Resposta!

03. Extraída da prova AFRF – 2002.1:


Em um ensaio para o estudo da distribuição de um atributo financeiro (X), foram
examinados 200 itens de natureza contábil do balanço de uma empresa. Esse
exercício produziu a tabela de freqüências abaixo. A coluna Classes representa
intervalos de valores de X em reais e a coluna P representa a freqüência relativa
acumulada. Não existem observações coincidentes com os extremos das classes.
Classes P (%)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100

Assinale a opção que corresponde à estimativa do quinto decil da distribuição de X:


b) 138,00 b)140,00 c)136,67 d) 139,01 e)140,66

Sol.:
Primeira preocupação: identificar a coluna P(%) fornecida pelo enunciado e,
partindo dela, construir a coluna da freqüência absoluta simples, fi!
Descobrimos que o P(%) é a freqüência relativa acumulada crescente (Fac),
e que para chegarmos à fi, teríamos que perfazer o caminho seguinte: Fac Æ Fi Æ
fi.
Feito isso, chegaremos ao seguinte:

Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10

Agora sim, encontraremos a Mediana!


o
1 Passo) Determinar
Trabalharemos o “n
apenas com e (n/2que
as ”colunas ): interessam:
Classes fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
n=200
Teremos: n=200 e (n/2)=100

2o Passo) Construir a fac!


Classes fi fac↓
70 – 90 10 10
90 – 110 20 30
110 – 130 50 80
130 – 150 60 140
150 – 170 30 170
170 – 190 20 190
190 – 210 10 200
n=200

3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),


usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Classes fi fac↓
70 – 90 10 10 Æ 10 é ≥ 100? NÃO!
90 – 110 20 30 Æ 30 é ≥ 100? NÃO!
110 – 130 50 80 Æ 80 é ≥ 100? NÃO!

130 – 150 60 140 Æ 140 é ≥ 100? SIM!


150 – 170 30 170
170 – 190 20 190
190 – 210 10 200
n=200
Logo, identificamos nossa Classe Mediana: (130 !-- 150)!

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎡100 − 80⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 130 + ⎢ ⋅ 20 Æ E: Md=136,67
⎢ fi ⎥ ⎣ 60 ⎥⎦
⎣⎢ ⎦⎥
Resposta!

04 e 05. Extraídas da prova do AFRF – 1996:


DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA
ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 = di di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (anos) (fi) (Xi) 5

19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162


24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5 – 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 – 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 – 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total 100 16 206 154 1106

04. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em
01/01/90.
a) 35,49 b) 35,73 c) 35,91 d) 37,26 e)
38,01

Sol.: Neste enunciado, já temos calculado o valor do n (somatório da coluna do fi),


então já estamos com a conclusão do 1oPasso. Vejamos:

1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):


Classes fi
19,5 – 24,5 2
24,5 – 29,5 9
29,5
34,5 – 34,5
39,5 23
29
39,5 – 44,5 18
44,5 – 49,5 12
49,5 – 54,5 7
Total n=100

Logo: n=100 e (n/2)=50

2o Passo) Construir a fac!


Classes fi fac↓
19,5 – 24,5 2 2
24,5 – 29,5 9 11
29,5 – 34,5 23 34
34,5 – 39,5 29 63
39,5 – 44,5 18 81
44,5 – 49,5 12 93
49,5 – 54,5 7 100
Total 100
3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),
usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Classes fi fac↓
19,5 – 24,5 2 2 Æ 2 é ≥ 50? NÃO!
24,5 – 29,5 9 11 Æ 11 é ≥ 50? NÃO!
29,5 – 34,5 23 34 Æ 34 é ≥ 50? NÃO!
Æ ≥
34,5 39,5
39,5 – 44,5 29
18 63
81 63 é 50? SIM!
44,5 – 49,5 12 93
49,5 – 54,5 7 100
Total 100
Identificamos, pois, nossa Classe Mediana: (34,5 !-- 39,5)!

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 50 − 34⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 34,5 + ⎢ ⋅5 Æ E: Md=37,26
⎢ fi ⎥ ⎣ 29 ⎥⎦
⎢ ⎥
Resposta! ⎣ ⎦

Para efeito da questão seguinte, sabe-se que o quadro de pessoal da empresa


continua o mesmo em 01/01/96.

05. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários, em
01/01/96.
a) 35,49 b) 36,44 c) 41,49 d) 41,91 e)
43,26

Sol.: Lembraremos aqui que a Mediana (assim como a Média e a Moda) está sujeita
à Propriedade da Soma e da Subtração, bem como à do Produto e da Divisão!

Daí, se na questão anterior estávamos trabalhando as idades de pessoas na


data de 01/01/90 e, passamos a analisar as idades daquele mesmo grupo de pessoas
seis anos depois, ou seja, em 01/01/96, isso significa que, a cada elemento do
conjunto adicionamos a constante 6.
Conseqüentemente, pela Propriedade da Soma e Subtração, a nova Mediana
será a Mediana anterior (do conjunto srcinal) somada à mesma constante!

Ou seja: Md=(37,26+6) Md=43,26 Resposta!

06. Extraída da prova AFRF – 2002.1:


Freqüências acumuladas de salários anuais, em milhares de reais, da Cia. Alfa.

Classes de salários Freqüências


acumuladas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68

Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que
corresponde ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de
freqüências.
b) 12,50 b)9,60 c)9,00 d) 12,00 e)12,10

Sol.:
Este enunciado forneceu-nos a coluna da fac! Temos, como já é do nosso
conhecimento, que construir a fi! Feito isso, passaremos aos passos convencionais
para acharmos a Mediana. Em frente!
Teremos, assim:

Classes de fac↓ fi
salários
3 ; 6 12 12
6 ; 9 30 18
9 ; 12 50 20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Na seqüência, faremos:

1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):


Daí, teremos: n=68 e (n/2)=34
2o Passo) Construir a fac!
Também não necessitaremos fazer este passo, porque ele já veio feito!

3o Passo) Comparar os valores da fac com o valor de referência (n/2),


usando a pergunta de praxe, e localizar a Classe Mediana!
Classes de salários fi fac↓
Æ
63 ;; 69 12
18 12
30 Æ 12
30 éé ≥≥ 34
34?? NÃO
NÃO!!
9 ; 12 20 50 Æ 50 é ≥ 34? SIM!
12 ; 15 10 60
15 ; 18 5 65
18 ; 21 3 68

4o Passo) Aplicar a fórmula da Mediana!


Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 34 − 30⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 9 + ⎢ ⋅3 Æ E: Md=9,60
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Resposta!

PROVA DO CESPE – RESOLUÇÃO

Olá, amigos! Chegou a hora, finalmente, de resolvermos as questões


da prova do Fiscal do MT, elaborada pelo Cespe. São as questões “estilo
Cespe”, como as chamamos. Eu as lancei como desafio, no Ponto n.º6, para
que vocês vissem que o gabarito oficial iria destoar um pouco das respostas
que vocês encontrariam.
E não foi isso mesmo que aconteceu? Creio que sim. Passemos às
questões.
“Uma empresa do ramo de construção civil contratou 200 operários para
executar uma obra de 100.000 m 2 em 12 meses. A tabela abaixo apresenta a
distribuição de salários semanais brutos – S – dos 200 operários.”
função Salário semanal bruto (S) Número de operários
F1 R$100,00 < S < R$140,00 50
F2 R$140,00 < S < R$160,00 80
F3 R$160,00 < S < R$240,00 40
F4 R$240,00 < S < R$360,00 30
Total 200

Para cada função, essa empresa apresenta ainda as seguintes


estatísticas sobre o salário semanal bruto por função.
função Média Mediana
F1 R$ 130,00 R$ 120,00
F2 R$ 150,00 R$ 145,00
F3 R$ 170,00 R$ 200,00
F4 R$ 290,00 R$ 280,00

Sol.: Vejamos que a coisa já é diferente desde o início. Nas questões da


Esaf, estamos acostumados a ver os limites das classes separados por
símbolos como !--- ou mesmo como “ --- “ , ou até com “ ; “ . Em qualquer
caso, conforme aprendemos, o entendimento é de que estamos trabalhando
com o intervalo “clássico”, que inclui o limite inferior da classe e exclui o
superior.

O Cespe
final das usaémais
contas, os sinais
a mesma de Daí,
coisa! “menor que” classes,
nossas e “maior fornecidas
que”, o que,pelo
no
enunciado, são as seguintes:
Salário semanal bruto (S)
100,00 !--- 140,00
140,00 !--- 160,00
160,00 !--- 240,00
240,00 !--- 360,00

Logo de pronto, somos tomados por duas surpresas: 1o) as classes


o
fornecidas
segunda apresentam
tabela, amplitudes
informando, para cadadiferentes; e 2 e) afoi
classe, a média fornecida uma
mediana.
Ora, aprendemos que Média e Mediana são medidas de tendência
central, e que se referem ao conjunto inteiro! E aqui, diferentemente, a
Cespe tratou cada classe como se fosse um conjunto particular. Como
entenderemos isso?
Ora, as medidas estatísticas, da forma como aprendemos a calculá-
las, resultam em valores apenas aproximados, uma vez que não conhecemos
os elementos de cada classe, mas somente seus limites. Portanto, se a
questão nos fornecer dados que nos permitam um cálculo mais preciso,
deveremos utilizá-los.
Como faremos isso?
Para calcular as Medidas de Posição e de Dispersão, em cujas
fórmulas aparece o Ponto Médio (PM), substituiremos esse último pela
Média de cada classe! Claro! Só usávamos o PM para representar uma classe
porque não dispúnhamos de um outro dado mais representativo. E a Média
de uma classe
Poré, sua
inegavelmente,
vez, nasmais representativa
medidas cujas que o Ponto Médio.
fórmulas não possuem o Ponto
Médio, quais sejam, a moda, as medidas separatrizes (mediana, quartis, deci
s e
percentis) e as questões relacionadas com a interpolação linear da ogiva,
utilizarem
os a outrainforma çãoforneci
da: as medianas de cada classe. Neste
caso, teremos que construir uma nova distribuição de freqüências, utilizando-nos
dessa s medianas de classe
s.
Or a, sabemos que a medi ana di vi de um conj unt o em duas
par t es dei xando à sua esquerda o mesmo númer o de el ement os
que há à sua di r ei t a. Dest ar t e, t er emos a segui nt e
di st r i bui ção de f r eqüênci as, par t i ndo da or i gi nal :

Salário semanal bruto (S) Número de


operários
R$100,00 !--- R$120,00 25
R$120,00 !--- R$140,00 25
R$140,00 !--- R$145,00 40
R$145,00 !--- R$160,00 40
R$160,00 !--- R$200,00 20
R$200,00 !--- R$240,00 20
R$240,00 !--- R$280,00 15
R$280,00 !--- R$360,00 15
200
Todos enxergaram o que nós fizemos aqui? Transformamos cada
classe (da distribuição srcinal) em duas novas classes, utilizando-nos da
Mediana das classes srcinais, fornecidas pelo enunciado.

como Mediana
Assim, a oprimeira
valor 120,
classe
transformou-se
srcinal, que nas
era seguintes
100 !--- classes:
140 e que100tinha
!---
120 e 120 !--- 140.

E quanto ao número de elementos da classe? Ora, se a classe srcinal


tinha 50 elementos, cada nova classe agora terá apenas metade disso, ou
seja, 25 elementos. Não poderia deixar de ser diferente, uma vez que a
mediana divide a classe em duas metades!
Feitas essas primeiras explicações, passemos à resolução em si.

10) O salário médio semanal bruto dos operários dessa empresa é igual a
R$175,00.
Aqui usaremos adistribuição ori
ginal e as médias decada classe!

A fórmula que aprendemos para cálculo da Média de uma


distribuição de freqüências era a seguinte:

X=
∑ PM . fi
n

Agor a, como di t o, t r at ar emos cada cl asse como um


“s ubconj unt o”, cuj a médi a é nossa co nheci da, daí , onde
houver Pont o Médi o, pass ar á a haver Médi a da Cl ass e! Noss a
f ór mul a agor a ser á:

X=
∑ Xc. fi
n

Em que chamamos “ Xc ” de Médi a da Cl ass e! Ter emos,


por t ant o:

130 ⋅ 50 + 150 ⋅ 80 + 170 ⋅ 40 + 290 ⋅ 30


X= = 170
200

A resposta está, portanto, ERRADA.

11) O primeiro quartil da distribuição dos salários é igual a R$140,00.


Usaremos a nova distribuição de freqüências!
E tem mais novidades: nós aprendemos que, no cálculo da mediana,
ou no cálculonãdas
FREQÜÊNCIAS, medidas
sava se oseparatrizes
o interes PARA d
número de leementos oAconj
DISTRIBUIÇÃO
unto erapar DE
ou era ímpar. Fazíamos, em qualquer caso, uma única conta, e encontrávamos o
valor de referência, que seria comparado com os valores da freqüência absoluta
acumulada cres
cente – fac. MAS, entretanto, contudo,
todavia e não obsta
nte, o
Cespe pensa diferentemente!
Ou seja, para o Cespe, haverá sempre duas posições a serem
consideradas no cálculo das medidas separatrizes!
Vamos entender isso melhor, encontrando o primeiro quartil, como
nos pede a segunda questão.
Construamos logo a coluna da fac. Teremos:

Salário semanal bruto (S) Número de fac ↓


operários
R$100,00 !--- R$120,00 25 25
R$120,00 !--- R$140,00 25 50
R$140,00
R$145,00 !---
!--- R$145,00
R$160,00 40
40 90
130
R$160,00 !--- R$200,00 20 150
R$200,00 !--- R$240,00 20 170
R$240,00 !--- R$280,00 15 185
R$280,00 !--- R$360,00 15 200
200

Conforme aprendemos, a fórmula do primeiro quartil é a seguinte:

⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜ 4⎟ − facANT ⎥
⎣⎝ ⎠ ⎦ .h
Q1 = l inf +
fi

Para a Esaf, o primeiro quartil é o elemento que ocupa a posição


(n/4). Já, parao Cespe, o Q1 ocupa
rá a posição intermediária entre (n/4)e
[(n/4)+1].
Desse modo, teremos também que aplicar a seguinte fórmula:

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢⎜ 4⎟ + 1⎥ − facANT
⎝ ⎠ ⎦
Q1''= l inf + ⎣ .h
fi
Daí, teremos que fazer essas duas contas:
(n/4) = 200 / 4 = 50 e
(n/4)+1 = 51

E iremos comparar tais valores de referência – 50 e 51 – com os


valores da coluna da fac, fazendo aquelas perguntas de praxe (“Esta fac é
maior ou igual ao valor de referência?”).
Começando com o valor de referência “50”, a 50a posição, teremos:
Salário semanal bruto (S) fi fac ↓
R$100,00 !--- R$120,00 25 25 Æ 25 é ≥ 50? Não!
R$120,00 !--- R$140,00 25 50 Æ 50 é ≥ 50? Sim! É o quê? É
IGUAL! (2a. Regra de Ouro das
Separatrizes)!
R$140,00 !--- R$145,00 40 90
R$145,00 !--- R$160,00 40 130
R$160,00 !--- R$200,00 20 150
R$200,00 !--- R$240,00 20 170
R$240,00 !--- R$280,00 15 185
R$280,00 !--- R$360,00 15 200
200

Pela “Segunda Regra de Ouro” das separatrizes, nem precisaremos


fazer conta, para podermos afirmar que o elemento que ocupa a 50 a posição
é o elemento 140.
Contudo, caso, na hora da prova, tenhamos esquecido essa “regra de
ouro”, as contas serão as seguintes:

⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜⎝ 4⎟⎠ − facANT ⎥⎦
⎣ [50 − 25]
Q1'= l inf + .h Æ Q1'= 120 + .20 Æ Q1’ = 140
fi 25

Fazendo agora o mesmo para o valor de referência 51, ou seja, para a


51a posição, acharemos o Q1’’. Teremos:

Salário semanal bruto (S) fi fac ↓


R$100,00 !--- R$120,00 25 25 Æ 25 é ≥ 51? Não!
R$120,00 !--- R$140,00 25 50 Æ 50 é ≥ 51? Não!
R$140,00 !--- R$145,00 40 90 Æ 90 é ≥ 51? SIM!
R$145,00 !--- R$160,00 40 130
R$160,00
R$200,00 !---
!--- R$200,00
R$240,00 20
20 150
170
R$240,00 !--- R$280,00 15 185
R$280,00 !--- R$360,00 15 200
200

Daí, aplicando a fórmula do Q1’’, teremos:


⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜ 4⎟ + 1⎥ − facANT
⎝ ⎠ ⎦ ⎡ 51− 50⎤
Q1''= l inf + ⎣ .h Æ Q1''= 140 + ⎢ .20 Æ Q1’’ = 140,8
fi ⎣ 25 ⎥⎦

Finalmente, o cálculo do primeiro quartil será extraído da média dos


dois valores encontrados acima. Ou seja:
Q1 = (Q1’ + Q1’’) / 2
Teremos, portanto, que: Q1 = (140 + 140,8) / 2 Æ Q1 = 140,4 Æ
Resposta!
Em suma, no cálculo das Medidas Separatrizes (Mediana, Quartil,
Decil, Centil) de uma Distribuição de Freqüências, para o Cespe, deveremos
agir da mesma forma como se estivéssemos trabalhando com um ROL. Ou
seja, estas medidas estarão sempre entre duas posições! A primeira delas é
dada pela fração da fórmula. E a segunda delas, é a posição “vizinha
posterior” à primeira!
Neste nosso caso, tivemos que a fração é a (n/4), que resultou na
posição 50. E a vizinha posterior, utilizada no segundo cálculo, foi a posição
51.
Tudo esclarecido, a resposta desta questão está, portanto, ERRADA!
12) A mediana da distribuição dos salários é igual a R$152,50.
Agora ficou áf cil. Senão, vejamos. Usaremos também aqui a nova
distribuição de freqüências, e encontraremos os elementos intermediários do
conjunto, os quais ocupam, respectivamente, as posições {(n/2)} e {(n/2)+1}.
Esses dois valores serão nossos “valores de referência”, que usaremos para
comparar com os valores da fac. Daí, usaremos as duas fórmulas que se seguem:

⎡⎛ n ⎞ ⎤ ⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ − facANT ⎥ ⎢⎜ 2⎟ + 1⎥ − facANT
⎣ ⎝ ⎠ ⎦ .h ⎝ ⎠ ⎦
Md'= l inf + e Md''= l inf + ⎣ .h
fi fi

O primeiro passo seria construir a coluna da fac, o que já foi feito na


questão ante
rior. Apenas reproduzi
ndo a ta
bela, terem
os o seguinte:

Salário semanal bruto (S) fi fac ↓


R$100,00 !--- R$120,00 25 25
R$120,00 !--- R$140,00 25 50
R$140,00 !--- R$145,00 40 90
R$145,00 !--- R$160,00 40 130
R$160,00 !--- R$200,00 20 150
R$200,00 !--- R$240,00 20 170
R$240,00 !--- R$280,00 15 185
R$280,00 !--- R$360,00 15 200
⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎣⎝ ⎠ ⎦ .h
A primeira fórmula nos diz: Md'= l inf +
fi

Logo, o valor de referência é a fração (n/2). Teremos que: (n/2)=1000


Comparando esse valor 100 com os valores da fac, acharemos que:

Salário semanal bruto (S) fi fac ↓


R$100,00 !--- R$120,00 25 25 Æ 25 é ≥ 100? Não!
R$120,00 !--- R$140,00 25 50 Æ 50 é ≥ 100? Não!
R$140,00 !--- R$145,00 40 90 Æ 90 é ≥ 100? Não!
R$145,00 !--- R$160,00 40 130 Æ 130 é ≥ 100? SIM!
R$160,00 !--- R$200,00 20 150
R$200,00 !--- R$240,00 20 170
R$240,00 !--- R$360,00
R$280,00 R$280,00 15 185
200
200

Aplicando a fórmula usando os dados da classe encontrada, teremos:

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ 100 − 90
Md'= l inf + ⎣ ⎦ .h Æ Md'= 145 + .15 Æ Md’ = 148,75
fi 40

Agora, trabalharemos a segunda posição central, que é a “vizinha


posterior” à primeira. Se a primeira posição central foi a centésima
(n/2=100), então a vizinha posterior é 101a posição. Nosso valor de
referência agora é o 101. Comparando-o com os valores da fac, teremos:
Salário semanal bruto (S) fi fac ↓
R$100,00 !--- R$120,00 25 25 Æ 25 é ≥ 101? Não!
R$120,00 !--- R$140,00 25 50 Æ 50 é ≥ 101? Não!
R$140,00 !--- R$145,00 40 90 Æ 90 é ≥ 101? Não!
R$145,00 !--- R$160,00 40 130 Æ 130 é ≥ 101? SIM!
R$160,00 !--- R$200,00 20 150
R$200,00 !--- R$240,00 20 170
R$240,00 !--- R$280,00 15 185
R$280,00 !--- R$360,00 15 200
200

Trabalharemos com a mesma classe da primeira fórmula.


Aplicando a fórmula Md’’, teremos agora:

⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ + 1⎥ − facANT
⎝ ⎠ ⎦ 101− 90
Md''= l inf + ⎣ .h Æ Md'= 145 + .15 Æ Md’’ = 149,125
fi 40

Daí, para acharmos o valor da Mediana, somaremos os resultados


obtidos em Md’ e Md’’ e dividiremos essa quantia por 2. Ou seja, faremos:
Md = (Md’ + Md’’) / 2 Æ Md = (148,75 + 149,125) / 2 Æ Md = 148,93Æ
Resposta!
Este item está, portanto, INCORRETO, o que está perfeitamente de
acordo com o resultado do Cespe!
13) A moda da distribuição dos salários, segundo a fórmula de Czuber, é
igual a R$148,57.
Aqui tem mais novidade!
Para aplicarmos o cálculo da Moda de Czuber, é necessário que as
classes tenham mesma amplitude! Quando isso não ocorrer, e é o nosso caso,
teremos que usar um artifício, que chamaremos de “Normalização das
Freqüências”.
Obteremos novas freqüências, e as chamaremos de “freqüências
normalizadas”. Como se faz isso? A freqüência normalizada é a freqüência
absoluta simples (fi) dividida pela amplitude da classe respectiva (h).
Ou seja: fNORMALIZADA = (fi / h)
Esta freqüência normalizada será assumida como a nova fi, e será,
essa sim, utilizada no cálculo da Moda! Construindo a coluna das freqüências
normalizadas, teremos o seguinte:

h Salário semanal bruto (S) fi Freqüência


normalizada (fi/h)
20 R$100,00 !--- R$120,00 25 25/20 = ¼
20 R$120,00 !--- R$140,00 25 25/20 = ¼
5 R$140,00 !--- R$145,00 40 40/5 = 8
15 R$145,00 !--- R$160,00 40 40/15 = 8/3
40 R$160,00 !--- R$200,00 20 20/40 = ½
40 R$200,00 !--- R$240,00 20 20/40 = ½
40 R$240,00 !--- R$280,00 15 15/40 = 3/8
80 R$280,00 !--- R$360,00 15 15/80 = 3/16

Pronto! Agora é só seguir o procedimento normal. Qual será a classe


modal? Será aquela de maior freqüência, no nosso caso, a de maior
freqüência normalizada. Logo, a maior freqüência normalizada é 8, da
terceira classe. Ou seja:
Salário semanal bruto (S) fi Freqüência
normalizada
(fi/h)
R$100,00 !--- R$120,00 25 25/20 = ¼
R$120,00 !--- R$140,00 25 25/20 = ¼
R$140,00 !--- R$145,00 40 40/5 = 8 Æ Classe Modal
R$145,00 !--- R$160,00 40 40/15 = 8/3
R$160,00 !--- R$200,00 20 20/40 = ½
R$200,00 !--- R$240,00 20 20/40 = ½
R$240,00 !--- R$280,00 15 15/40 = 3/8
R$280,00 !--- R$360,00 15 15/80 = 3/16

Se a classe modal é a terceira, já é fato cediço que a Moda deverá


estar, necessariamente, entre seus limites. Ou seja, será um valor entre
140 (inclusive) e 145 (exclusive).
A questão afirma que a Moda é igual a 148,57.
Nem será preciso fazer mais nada. ERRADO, portanto, este item.
Mas, como nós não somos de nadar e morrer na praia, já que estamos
na chuva mesmo, vamos logo encharcar tudo e calcular o valor da Moda.
Teremos:
Δa
Mo = l inf + .h
Δa + Δp

Da fórmula acima, extraímos que:


linf = 140
fi = 8
fi ant = 5/4, logo: Δa = 8 – 5/4 = 27/4
fi pos = 8/3, logo: Δp = 8 – 8/3 = 16/3
h=5
(27/ 4)
Daí: Mo = 140 + .5 Æ E: Mo=142,8
(27/ 4) + (16/ 3)

14) 36,25% dos operários recebem salário semanal bruto entre R$130,00
e R$155,00.
Trabalharemos com a nova distribuição de freqüências.
Calculemos logo de cara a quantos elementos do conjunto
correspondem 36,25% dos
36,25% dá um total de: 36,25% x 200 = 72,5 pessoas
1) Vamos calcular o número de pessoas que recebem abaixo de R$
130,00 .
Podemos usar a seguinte fórmula, derivativa das separatrizes:

elemento procurado = (posição do elemento – facant) . h


fi
130 está na 2ª classe.
130 = 120 + (“posição do 130” – 25) . 20
25
Daí: posição do 130 = 37,5
Ou seja, há 37,5 pessoas que recebem menos do que R$ 130,00.
2) Vamos calcular o número de pessoas que recebem abaixo de R$
155,00 .
elemento procurado = (“posição do elemento” – facant) . h
fi
155 está na 4ª classe.
155 = 145 + (posição do 155 – 90) . 15
40
Daí: posição do 155 = 116,7
Logo, há 116,7 pessoas que recebem menos do que R$ 155,00.
3) Vamos, finalmente, calcular o número de pessoas que recebem
entre R$ 130,00 e R$ 155,00 .

116,7 pessoas
37,5 pessoas

130,00 155,00
Como há 116,7 pessoas que recebem abaixo de 155,00 e
37,5 pessoas que recebem abaixo de 130,00 , então teremos
que o número de pessoas que recebem entre 130,00 e 155,00 é
de:
116,7 – 37,5 = 79,2 pessoas

Isto representa um porcentual deResposta!


79,2/200 = 39,6/100 = 39,6%

O item está, portanto, ERRADO, uma vez que informa um percentual


de 36,25%.
15) Se a empresa pagar R$10,00 a mais para cada um dos seus 200
operários, a variância do salário semanal bruto dos operários não
sofrerá alteração.

Essa é barbada! Teremos apenas que nos lembrar das propriedades da


variância! Ora, a Variância, conforme já é do nosso conhecimento, não
sofre influência de operações de soma e subtração! Não é isso mesmo?
Logo, pagar R$10,00 a mais para cada funcionário, nada mais é do que
somar a constante 10 a todos os elementos do conjunto!
Como conseqüência, a Variância do conjunto não se altera, de modo
que está CORRETO este item. (E nem precisamos fazer uma conta
sequer)!
16) Se a empresa der um aumento de 10% para cada um dos seus 200
operários, a variância do salário semanal bruto dos operários
aumentará em 21%.
Outra barbada! Novamente aqui apenas teríamos de nos lembrar das
propriedades da Variância. Aumentar em 10% os salários significa
apenas MULTIPLICAR os elementos por 1,10.
Daí, sabemos que a Variância sofre o efeito das operações de
produto e divisão, de
srcinal multiplicada pelomodo que: “A nova
QUADRADO Variância será a variância
da constante”!
Logo, como a constante é 1,10, temos que o quadrado da
constante é (1,10)2=1,21.
E multiplicar um valor por 1,21 é aumentá-lo em 21%.
Certo? Certíssimo!
Está CORRETO este item!
17) 7,5% dos operários receberam salário semanal bruto maior ou igual a
R$280,00.
Essa também é quase de graça! Usaremos a nova distribuição de
freqüências.
Por primeiro, teremos que 7,5% dos elementos dá um total de:
7,5% x 200 = 15 pessoas

Portanto, se o item estiver correto deverá haver : 200 – 15 = 185


pessoas que recebem abaixo de 280,00. Vamos verificar se está correto.
Apenas pela mera observação da nossa distribuição de freqüências,
constatamos que é isso é verdadeiro. Senão vejamos:

Salário semanal bruto (S) fi


R$100,00 !--- R$120,00 25
R$120,00
R$140,00 !---
!--- R$140,00
R$145,00 25
40
R$145,00 !--- R$160,00 40
R$160,00 !--- R$200,00 20
R$200,00 !--- R$240,00 20
R$240,00 !--- R$280,00 15
R$280,00 !--- R$360,00 15
Logo, o item está CORRETO!

18) Considere, por hipótese, que os operários, insatisfeitos com seu


salário, ameaçam fazer greve, e que a empresa prontamente lhes faça
uma proposta de aumento salarial de 20% sobre o valor bruto para
todos os operários, descontando, porém, as refeições fornecidas no
valor de aR$34,00/semana
hipótese, para pela
proposta apresentada cadaempresa
um dosnãooperários.
alterará a Nessa
média
dos salários semanais brutos dos operários.
Aqui, o quea questã
o fez of i “brincar” coms apropri
edadesda Média. Aproposta feita pelapresa
em trazia embutida as
seguintes operações:

1o) Aumentar os salários em 20%. Operação correspondente: multiplicar por


1,20;
2o) Subtrair os salários em R$34,00. Operação correspondente: subtrair de
34.
Aplicando-se essas duas operações a todos os elementos do conjunto,
o que ocorrerá ao valor da Média dos salários?
Ora, havíamos, na primeira questão da prova, calculado que a Média do
conjunto é igual a 170. O ponto de partida é, pois, esse valor: 170.
Sabemos também que a Média é influenciada pelas quatro operações
matemáticas (soma, subtração, produto e divisão). Logo, nossa média
sofrerá os seguintes efeitos:
1o) 170 x 1,20 = 204 e 2o) 204 – 34 = 170 Æ Que é a própria Média!
Ou seja, a proposta da empresa resultaria em trocar seis por meia dúzia!

O item está perfeitamente CORRETO!

É isso, meus amigos!


Aproveito o ensejo para desculpar-me pela demora em veicular essa
resolução! O problema é o tempo, que é escasso. E agora ainda mais, que
comecei a faculdade de Direito, à noite.
Daqui a uns anos, se Deus permitir, serei também professor de
Direito.
Quero lembrar-lhes, nesta oportunidade, que o CURSO ELETRÔNICO
DE MATEMÁTICA FINANCEIRA está por começar! Sou suspeito pra dizer
qualquer coisa, mas quem acha esta matéria muito complicada, eu
recomendo, sinceramente, que faça esse curso, pois irei provar o contrário.
Muitos têm me perguntado sobre o livro de Estatística. Já está na
gráfica da Editora Impetus, e chegará às livrarias AINDA NESTE MÊS DE
MARÇO! Pra quem já esperou um bocado, não demora muito agora!
Mudando de assunto: o que vocês têm achado das aulas-resumo?
Tenho recebido alguns e-mails de alunos, bastante satisfeitos com as tais
aulas. Eles dizem, e eu já sabia disso, que os resumos são um “refresco” para
a memória! O ideal, naturalmente, é que você já tenha estudado a
estatística pelo meu curso eletrônico, que, infelizmente, teve de ser
indisponibilizado. Quem não teve oportunidade de estudar pelas minhas
aulas, terá sua chance de fazê-lo com o livro. É só uma questão de pouco
tempo!
No mais, estou ansioso por darmos início ao curso de Matemática
Financeira.
Aos alunos de Fortaleza, tem turma nova começando essa semana (na
sexta-feira próxima, dia 5/março). Interessados, liguem para 91.11.92.21.
Vagas limitadas e início imediato!
Um abraço forte e Deus abençoe a todos!

Aula-Resumo de MEDIDAS SEPARATRIZES


Olá, amigos! Todos bem? Espero que sim.
Hoje damos continuidade a nossas “aulas-resumo”, relembrando um
pouco as Medidas Separatrizes.
Pretendo, ao concluir toda esta revisão do programa do AFRF, por
meio destes resumos, e caso ainda não tenha saído o próximo edital
deste concurso, iniciar a resolução sistemática das últimas provas de
AFRF. De estatística, naturalmente.
Quanto à Matemática Financeira, continuo empenhado na
elaboração das aulas que compõem o “Curso à Distância”, que será
veiculado aqui no Site, e dirigido aos alunos interessados que efetuarem
matrícula. Conforme fui informado, este curso está realmente bem
próximo de ter seu início. A programação é de doze aulas – uma por
semana –, abrangendo todo o programa do AFRF. De uma ponta a outra.
Haverá ainda um fórum, também semanal, com minha participação, para
tirar alguma possível dúvida ou fazer qualquer esclarecimento.
Posso assegurar-lhes que o curso está bastante consistente.
Propício tanto a quem não conhece a matéria, quanto aos que pretendem
reforçar seu conhecimento. É grande o número de questões resolvidas e
de exercícios propostos. Penso que seja uma boa oportunidade,
sobretudo para quem não dispõe de muito tempo para sair de casa e
fazer cursos presenciais.
Um grande abraço a todos e segue a nossa aula!

1. Relação Visual entre Mediana e as Medidas Separatrizes:

!-------------------!-------------------!
Md

!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9

!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90

Ou seja:
Md = Q2 = D5 = C50

2. Determinação do Primeiro Quartil (Q1):


Os passos para se chegar ao Q1 são os seguintes:
Æ Determinamos o n (somando a coluna da fi);
Æ Calculamos o valor de (n/4) (independentemente de n ser par
ou ímpar!);
Æ Construímos a coluna da fac;
Æ Comparamos o valor do (n/4) com os valores da fac, iniciando
da fac da primeira classe (a mais de cima!) e fazendo a seguinte
pergunta: "esta fac é maior ou igual a (n/4)?". Se a resposta for
NÃO, passamos à fac da classe seguinte. Quando a resposta for
SIM, pararemos e procuraremos a classe correspondente! Esta
será a nossa Classe do Primeiro Quartil.
Æ
Finalmente, aplicaremos a fórmula do Q1, extraindo os dados
desta classe do Q1, que acabamos de encontrar! Novamente a
fórmula:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

3. Determinação dos Demais Quartis (Q2 e Q3):


Para Determinação do X-ésimo Quartil (QX) seguiremos os
seguintes passos:
Æ
Æ Determinamos o n (somando
Calculamos o valor de (Xn/4)a(independentemente
coluna da fi); de n ser par
ou ímpar!);
Æ Construímos a coluna da fac;
Æ Comparamos o valor do (Xn/4) com os valores da fac, iniciando
da fac da primeira classe (a mais de cima!) e fazendo a seguinte
pergunta: "esta fac é maior ou igual a (Xn/4)?". Se a resposta
for NÃO, passamos à fac da classe seguinte. Quando a resposta
for SIM, pararemos e procuraremos a classe correspondente!
Esta será a nossa Classe do X-ésimo Quartil, ou seja, a Classe do
QX.
Æ
Finalmente,
desta classe doaplicaremos a fórmula
QX, que acabamos do QX, extraindo
de encontrar! os dados
Eis a fórmula:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
QX = l inf + ⎢ ⎝
⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
4. Determinação do Primeiro Decil (D1):
Os passos para se chegar ao D1 são os seguintes:
Æ Determinamos o n (somando a coluna da fi);
Æ Calculamos o valor de (n/10) (independentemente de n ser par

ou ímpar!);
Æ Construímos a coluna da fac;
Æ Comparamos o valor do (n/10) com os valores da fac, iniciando
da fac da primeira classe (a mais de cima!) e fazendo a seguinte
pergunta: "esta fac é maior ou igual a (n/10)?". Se a resposta for
NÃO, passamos à fac da classe seguinte. Quando a resposta for
SIM, pararemos e procuraremos a classe correspondente! Esta
será a nossa Classe do Terceiro Quartil.
Æ Finalmente, aplicaremos a fórmula do Q3, extraindo os dados
desta classe do Q1, que acabamos de encontrar! Eis a fórmula:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
D1= l inf + ⎢ ⎝ 10⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

5. Determinação dos Demais Decis (D1 a D9):


Para Determinação do X-ésimo Decil (DX) seguiremos os
seguintes passos:
Æ Determinamos o n (somando a coluna da fi);
Æ Calculamos o valor de (Xn/10) (independentemente de n ser
par ou ímpar!);
Æ Construímos a coluna da fac;
Æ
Comparamos
iniciando da fac dao primeira
valor doclasse
(Xn/10) comdeoscima!)
(a mais valores da fac,a
e fazendo
seguinte pergunta: "esta fac é maior ou igual a (Xn/10)?". Se a
resposta for NÃO, passamos à fac da classe seguinte. Quando a
resposta for SIM, pararemos e procuraremos a classe
correspondente! Esta será a nossa Classe do X-ésimo Decil, ou
seja, a Classe do DX.
Æ Finalmente, aplicaremos a fórmula do DX, extraindo os dados
desta classe do DX, que acabamos de encontrar! Eis a fórmula:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
DX = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

6. Determinação dos Centis ou Percentis (C1):


Os passos para se chegar aos Centis ou Percentis são os
seguintes:
Æ Determinamos o n (somando a coluna da fi);
Æ Calculamos o valor de (Xn/100) (independentemente de n ser
par ou ímpar!);
Æ Construímos a coluna da fac;
Æ Comparamos o valor do (Xn/100) com os valores da fac,
iniciando da fac da primeira classe (a mais de cima!) e fazendo a
seguinte pergunta: "esta fac é maior ou igual a (Xn/100)?". Se a
resposta for NÃO, passamos à fac da classe seguinte. Quando a
resposta for SIM, pararemos e procuraremos a classe
correspondente! Esta será a nossa Classe do X-ésimo Centil, ou
seja, a Classe do PX.
Æ Finalmente, aplicaremos a fórmula do PX, extraindo os dados
desta classe do PX, que acabamos de encontrar! Eis a fórmula:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 100 ⎟ − facANT ⎥
PX = l inf + ⎢ ⎝
⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

7. Exemplos Resolvidos:
Exemplo 1) Para o conjunto abaixo, determine o valor do
primeiro quartil (Q1):
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3

1º Passo) Encontraremos n e calcularemos (n/4):


Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Daí, achamos que n=24 e, portanto, (n/4)=6
2º Passo) Construímos a fac:
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

3º Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de (n/4),


fazendo a pergunta de praxe, adaptada ao primeiro quartil:
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é maior ou igual a 6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 6? SIM!

20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

Assim encontramos a Classe do Primeiro Quartil.


4º Passo) Só nos resta agora aplicar a fórmula do Primeiro
Quartil, tomando como referência a Classe do Q1, que acabamos
de encontrar. Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ −
Q1 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h Æ Q1 = 10 + ⎡⎢ 6 2⎤⎥ ⋅ 10 Æ E: Q1=18
⎢ fi ⎥ ⎣ 5 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Exemplo 02) Para o conjunto abaixo, ache o valor do terceiro


quartil (Q3):

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
1º Passo) Encontraremos n e calcularemos (3n/4):
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí, achamos que n=24 e, portanto, (3n/4)=18

2º Passo) Construímos a fac:

Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

3º Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de (3n/4),


fazendo a pergunta de praxe, adaptada ao terceiro quartil:

Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é maior ou igual a 18? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 18? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é maior ou igual a 18? NÃO!
30 !---40 6 21 Æ 21 é maior ou igual a 18? SIM!
40 !--- 50 3 24
n=24

Assim encontramos a Classe do Terceiro Quartil.

4º Passo) Aplicaremos a fórmula do Q3, usando os dados da


Classe do Q3, que acabamos de identificar!
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎡18 − 15⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Q3 = 30 + ⎢ ⋅ 10 E: Q3=35
⎢ fi ⎥ ⎣ 6 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Exemplo 03) Para o conjunto abaixo, ache o valor do primeiro


decil (D1):
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
1º Passo) Encontraremos n e calcularemos (n/10):

Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí, achamos que n=24 e, portanto, (n/10)=2,4


2º Passo) Construímos a fac:

Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
3º Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de (n/10),
fazendo a pergunta de praxe, adaptada ao primeiro decil:

Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é maior ou igual a 2,4? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 2,4? SIM!
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

Assim encontramos a Classe do Primeiro Decil.


4º Passo) Aplicamos a fórmula do Primeiro Decil:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 2,4 − 2⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 10 + ⎢ ⋅ 10 E: D1=10,8
⎢ fi ⎥ ⎣ 5 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦

Exemplo 04) Para o conjunto abaixo, ache o valor do nono decil


(D9):
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3

Sol.:
1º Passo) Encontraremos n e calcularemos (9n/10):
Xi 10
0 !--- fi2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24

Daí, achamos que n=24 e, portanto, (n/10)=21,6


2º Passo) Construímos a fac:

Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24

3º Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de (9n/10),


fazendo a pergunta de praxe, adaptada ao nono decil:

Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ
2 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
30 !--- 40 6 21 Æ 21 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
40 !--- 50 3 24 Æ 24 é maior ou igual a 21,6? SIM!
n=24

Assim encontramos a Classe do Nono Decil.


4º Passo) Aplicamos a fórmula do Nono Decil:

⎡ ⎛⎜ 9n ⎞⎟ − fac ⎤
⎢ 10 ANT ⎥
⎡ 21,6 − 21⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h D9 = 40 + ⎢ ⋅ 10 E:
⎢ fi ⎥ ⎣ 3 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
D9=42,0

Vous aimerez peut-être aussi