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Ser ão chamadas Sér i es Geogr áf i cas aquel as cuj o el ement o var i ável ser á o
l ocal , per manecendo f i xos o t empo e a descr i ção do f enômeno. São i gual ment e
chamadas de séri es e spaci ai s, te rr i t ori ai s ou de l ocal i zação. Convém dedi car mos
especi al at enção a est es si nôni mos! Vej amos o exempl o abai xo:
PRODUTO I NTERNO BRUTO - 1980
Paí ses US$ ( *) val or es hi pot ét i cos.
( bi l hões) ( *)
Hol anda 126, 3
I t ál i a 106, 3
Fr ança 103, 6
Por t ugal 92, 0
Ver i f i ca- se, f aci l ment e, que são f i xos o f enômeno est udado ( pr odut o
i nt er no br ut o) e a época da pesqui sa ( 1980) . Todavi a, o el ement o l ocal sof r e
var i ação, car act er i zando, por i sso , est a sér i e est at í st i ca como séri e
geogr áf i ca .
Chamar - se- ão Sér i es Especí f i cas aquel as cuj a descr i ção do f enômeno sof r er á
var i ação, per manecendo f i xos os el ement os l ocal e t empo. Recebem ai nda os
si nôni mos de sér i es especi f i cat i vas ou cat egór i cas . Anal i semos o exempl o abai xo:
Númer o de al unos c oncl udent es.
UFPE – 2000
Cur sos n. º al unos ( *) ( *) val or es hi pot ét i cos
Di r ei t o 238
Medi ci na 125
Engenhar i a 74
Esta t í sti ca 1
Obser vemos que per manecem f i xos o l ocal da pesqui sa ( UFPE – Uni ver si dade
Feder al de Per nambuco) e a época ( ano 2000) . Todavi a, o f enômeno est udado est á
sof r endo uma var i ação, em di ver sas cat egor i as ( daí o nome cat egór i cas ) , dando
ensej o a est a cl assi f i cação das sér i es especí f i cas .
A quar t a e úl t i ma espéci e de sér i e est at í st i ca é, de l onge, a mai s
i mpor t ant e del as. Tr at a- se da chamada Di st r i bui ção de Fr eqüênci as ! A mai or i a das
pr ovas de est at í st i ca t r abal ha as quest ões t omando por base dados apr esent ados
sob est a f or ma, ou sej a, dados di spost os na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as . Por
est e mot i vo, dar emos r edobr ada ênf ase a est e t ópi co, r eser vando, i ncl usi ve, uma
aul a i nt ei r a par a t r at ar mos dest e assunt o. Na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, os
dados sã o or denados segundo um cr i t ér i o de magni t ude, em cl asses o u i nt er val os,
per manecendo f i xos o f at o, o l ocal e a época. I st o é, embor a o f enômeno est udado
sej a úni co, est e sof r er á uma subdi vi são em cl asse s! Vej amos o exempl o a segui r :
d) Uma popul ação só pode ser car act er i zada se f or em obser vados t odos os seu s
componentes.
FALSO. Vi mos que exi st e a possi bi l i dade de se t r abal har apenas com uma par t e da
popul ação, um subconj unt o, que dever á ser r epr esent at i vo do t odo. Est amos
f al ando da amost r a, e o est udo cor r espondent e, a amost r agem.
e) Par âmet r os são medi das car act er í st i cas de gr upos, det er mi nadas por mei o de
uma amost r a al eat ór i a.
FALSO.
conceiAt os
bem da apr
que verendem
dade, osasnaúl aul
t i maaspass
pr ovas
ada. da ESAF a,nãonão
Todavi t êm exi gi
poder doos dij am
í am r et
aiam
s ent os
deiexar
de conhecê- l os, por ser em o al i cer ce do pr ogr ama.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 3 de 8
Hoj e, mer gul har emos na Di st r i bui ção de Fr eqüênci a, par a conhecê- l a
apr of undadament e.
Não t enho r ecei o em af i r mar que est as pr i mei r as aul as são as mai s
i mpor t ant es do noss o cur so. Em br eve, compr ovar emos i ss o mai s concr et ament e!
Vamos à Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. . .
Conf or me vi mos na aul a passada, a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é um t i po de
sér i e est at í st i ca, ou sej a, uma t abel a que i nf or ma o r esul t ado de uma pesqui sa
est at í st i ca, de f or ma que, ol hando- se par a el a, sabe- se o obj et o da pesqui sa –
a var i ável –, al ém do l ocal e da época em que f oi est a pesqui sa rea l i zada.
Vi mos t ambém que, na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, a var i ável est udada é
úni ca, não var i a; cont udo, est a mesma var i ável est ar á subdi vi di da em cl asses.
Di st r iAbui
grção
ande demai or
Fr ieqüênci
a dos las,
i vr osa epar
apost
t i r i l dos
as ensi naent
el em a os
f or m
f aorde
necisedos.
constAqui
r ui r uma
nos
di f er enci ar emos dest es aut or es, por uma r azão bem si mpl es: se o pr ogr ama do
concur so j á pede que se cal cul e t ant as e t ant as medi das, ent ão o el abor ador não
vai quer er que você per ca t empo par a const r ui r a Di st r i bui ção. El a j á vem
pr ont a, ou quase!
Ver emos nas duas pr óxi mas aul as que exi st e, si m, um t r abal ho pr el i mi nar a
ser f ei t o na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, que di z r espei t o às co l unas de
f r eqüênci a, e que deve ant eceder à r esol ução da pr ova. Mas i ss o só apr ender emos
nas aul as que vi r ão!
Par t i r emos, por t ant o, de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as j á f or neci da.
Vej amos abai xo um exempl o, que nos most r a a var i ável “al t ur a” dos al unos de uma
cl asse .
Al t ur a dos al unos ( m) Fr eqüênci as
1, 50 |⎯ 1, 60 6
1, 60 |⎯ 1, 70 11
1, 70 |⎯ 1, 80 19
10
1, 80 |⎯ 1, 90 4
1, 90 |⎯ 2, 00
Tot al 50
Obser ve que nest e exempl o, t r abal hamos com a var i ável “est at ur a”, a qual
cl assi f i ca- se, conf or me j á vi st o, como uma var i ável quant i t at i va cont í nua! O
ent endi ment o das mesas el abor ador as, par a ef ei t o de uma quest ão t eór i ca, é que
em uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as só se pode t r abal har com var i ávei s
cont í nuas, nunca co m as di scr et as. Obvi ament e adot ar emos est a cor r ent e.
Ol hando a t abel a aci ma, t al vez s ur j a a per gunt a: onde est ão as
i dent i f i cações de l ugar e época da pesqui sa, que devem const ar numa sér i e
est at í st i ca? O quest i onament o pr ocede, por ém sai bamos, desde j á, que mui t as
quest ões de pr ova cost umam t r azer apenas a t abel a, com as cl asse s e
f r eqüênci as, sem mai or es escl ar eci ment os acer ca sequer da var i ável que se est á
apr esent ando. Daí , concl uí mos: par a i dent i f i car que os dados apr esent ados est ão
em f or ma de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, bast ar á obser var o f at o de os
el ement os est ar em agr upados em cl asse s. Se est i ver em agr upados em cl asse s,
pr ont o: é uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 4 de 8
Anal i semos, agor a, det al hadament e, cada um dos el ement os de uma
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. Posso af i r mar , sem medo de comet er exager os, que
est e t ópi co é a base da r esol ução de uma pr ova de est at í st i ca. Sem se domi nar ,
sem se conhecer a f undo est es el ement os de uma Di st r i bui ção, pouco se pode
f azer numa pr ova!
Cl asses:
Consi st em em um concei t o i nt ui t i vo: são aquel as sub di vi sões dos el ement os
do conj unt o. As cl asse s sã o sempr e def i ni das por doi s l i mi t es – i nf er i or e
super i or . No exempl o das al t ur as dos al unos, t emos que aquel a di st r i bui ção
apr esent a ci nco cl asses.
Vemos que a pr i mei r a cl asse é a que vai de 1, 50m a 1, 60m; a segunda cl ass e
vai de 1, 60m a 1, 70m e assi m por di ant e. A qui nt a cl asse v ai de 1, 90m a 2, 00m.
Não há di f i cul dades em i dent i f i car as cl asse s de uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as. Apr ender emos em br eve que convém ver i f i car se o númer o de cl asses
da Di st r i bui ção é par ou í mpar , par a ef ei t o de anal i sar a e xi st ênci a de
si met r i a no conj unt o. ( Ver emos i sso a seu t empo! ) .
I nt er val o de Cl asse :
Exi st e uma di f er ença sut i l ent r e o que ent endemos por cl asse e por
i nt er val o de cl asse! Um exempl o si mpl es el uci dar á o f at o: se t omar mos, por
exempl o, a quar t a cl asse d o nosso ex empl o de Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
ver emos que est a cl asse vai de 1, 80m a 1, 90m. Ei s a quest ão: um al uno que meça
exat ament e 1, 90m i nt egr ar á est a quar t a cl asse? Or a, ol hando- se at ent ament e,
vemos que est e val or 1, 90m t ambém f az par t e da qui nt a cl ass e ( como l i mi t e
i nf er i or ! ) . E aí ? O al uno com 1, 90m ser á comput ado na quar t a ou na qui nt a
cl asse? Aí é que ent r a o concei t o de i nt er val o de cl asse! Dependendo da
nomencl at ur a ut i l i zada pel a quest ão par a const r ui r as cl asses, t er emos
def i ni dos os i nt er val os de cl asse, e saber emos r esponder à quest ão col ocada.
São as se gui nt es as nomencl at ur as possí vei s par a o i nt er val o:
i) 1, 80 | ⎯ 1, 90 : di z- se i nt er val o f echado à esquer da e aber t o à
O t r acidi nho . ver t i cal i ndi ca i nt er val o f echado; a ausênci a dest e
re i tana
t r aci nho i ndi ca i nt er val o aber t o. O i nt er val o f echado si gni f i ca
i ncl usão, enquant o o i nt er val o aber t o si gni f i ca excl usão . Daí , nest e
caso, t er emos que o pr esent e i nt er val o i ncl ui o l i mi t e i nf er i or
dest a cl asse e excl ui o seu l i mi t e super i or . Logo, um al uno com
exat ament e 1, 90m não est ar i a par t i ci pando dest a cl ass e. Not e bem:
par a est e exempl o, a cl asse v ai de 1, 80m a 1, 90m; por ém, o i nt er val o
de cl ass e vai soment e de 1, 80m a 1, 89m.
i i ) 1, 80 ⎯| 1, 90 : aqui t emos a si t uação i nver sa, ou sej a,
i nt er val o aber t o à esquer da e f echado à di r ei t a . Est a nomencl at ur a
i mpl i ca na excl usão do l i mi t e i nf er i or e i ncl usão do l i mi t e super i or
da cl asse . Nest e caso, aquel e al uno de exat os 1, 90m est ar i a
par t i ci pando dest a cl asse , cuj o i nt er val o est á var i ando de 1, 81m a
1, 90m.
iii) 1, 80 | ⎯| 1, 90 : i nt er val o f echado à esquer da e à di r ei t a .
Vêem- se aqui i ncl uí dos nest e i nt er val o t ant o o l i mi t e i nf er i or
quant o o l i mi t e super i or da cl asse. É o úni co caso em que o
i nt er val o de cl asse se c onf unde com a pr ópr i a cl asse . Um al uno com
1,
1, 90m
80m. est ar i a par t i ci pando dest a cl asse , bem como um al uno com
Li mi t es de uma cl asse:
São os seu s ext r emos, mai s co nheci dos co mo l i mi t e i nf er i or ( l i nf ) e l i mi t e
super i or ( l sup) . J á vi mos que cl asse n em sempr e é o mesmo que i nt er val o de
cl asse , t odavi a, par a se def i ni r os l i mi t es ( i nf er i or e super i or ) de uma
cl ass e, bast a ol har onde el a começa e t er mi na, não se l evando em cont a a
quest ão do i nt er val o de cl asse.
Pori orexem
i nf er pl 80
é 1, o, epar
o al i amisegui nt e i cl
t e super orasse: 1, 80
é 1, 90. Só| i- sso
- - - ! 1, 90 , t er emos que o l i mi t e
Ol hando par a a Di st r i bui ção aci ma, qual ser i a o l i mi t e super i or da quar t a
cl asse? Nat ur al ment e que a r espost a ser á 1, 90!
Æ Pont o Médi o de uma Cl ass e:
Como o pr ópr i o nome i ndi ca, Pont o Médi o é aquel e el ement o que est á no mei o
da cl asse , ou sej a, que di vi de a cl asse e m duas par t es i guai s. Dor avant e,
desi gnar emos Pont o Médi o por PM, e o cal cul ar emos do segui nt e modo:
l sup+ l inf
PM =
2
Consi der ando a pr i mei r a cl asse d o nosso e xempl o: ( 1, 50 | - - - 1, 60) . Or a,
nest e caso at é no ol ho se pode af i r mar que ent r e 1, 50 e 1, 60 est ar á o 1, 55,
cer t o? Cer t í ssi mo! Ocor r e que nem sempr e dá par a se di zer o r esul t ado sem f azer
as cont as.
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 6 de 8
Daí , f ar í amos:
( 1, 50 + 1, 60) / 2 = 3, 10 / 2 = 1, 65 = PM
Const r uamos, agor a, a col una dos Pont os Médi os da nossa Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as! Ter emos o s egui nt e:
Al t ur a dos al unos PM
1, 50 |⎯ 1, 60 1, 55
1, 60 |⎯ 1, 70 1, 65
1, 70 |⎯ 1, 80 1, 75
1, 80 |⎯ 1, 90 1, 85
1, 90 |⎯ 2, 00 1, 95
Se obser var mos bem, const at ar emos que os Pont os Médi os de uma di st r i bui ção
est ão di spost os em uma pr ogr essão ar i t mét i ca, ou sej a, a di f er ença ent r e doi s
pont os médi os consecut i vos é sempr e uma const ant e ! Obser vemos que essa
di f er ença ent r e doi s pont os médi os consecut i vos, nest e exempl o, é i gual a 0, 10
( gr avemos est e val or ! ) .
Guar demos, desde j á, mai s est a segui nt e i nf or mação: o Pont o Médi o é o
l egí t i mo r epr esent at i vo de uma cl asse , ou sej a, é o el ement o que mel hor
r epr esent a cada cl asse! Usar emos est e dado no f ut ur o.
Ampl i t ude de um I nt er val o de Cl asse:
Tomar emos a pal avr a ampl i t ude como si nôni mo da pal avr a t amanho. Se est amos
f al ando em ampl i t ude da cl asse , t r at a- se do t amanho da cl ass e. Um concei t o
mui t o si mpl es e út i l !
Desi gnar emos a ampl i t ude da cl ass e por h, e a det er mi nar emos da segui nt e
manei r a:
h = l sup− l inf
l i |nf l sup
|
Agor a l embr emo- nos que o Pont o Médi o – PM – é aquel e el ement o que est á no
cent r o da cl asse. Ent ão t er emos:
l i nf PM l sup
| | |
Agor a nos l embr amos: Ampl i t ude é o mesmo que t amanho. O t amanho da cl ass e
é o h. Vej amos t ambém que, uma vez que o Pont o Médi o di vi de a cl ass e em duas
par t es i guai s, a di st ânci a do l i mi t e i nf er i or at é o PM ser á ( h/ 2) ; assi m como
será ( h/ 2) a di st ânci a do PM at é o l i mi t e super i or . Ter emos:
h/ 2 h/ 2
l i nf PM l sup
| | |
h
Apenas ol hando par a a f i gur a aci ma, concl uí mos que o l i mi t e super i or de
uma cl asse é o Pont o Médi o do i nt er val o dessa cl asse somado com a met ade da
Ampl i t ude de cl asse, ou sej a:
⎛ h⎞
l sup = PM +⎜ ⎟
⎝ 2⎠
⎛ h⎞
l inf = PM − ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
Ampl i t ude Tot al da Di st r i bui ção:
Chamamos ant es ampl i t ude de t amanho. Logo, Ampl i t ude Tot al , desi gnada por
AT, consi st e si mpl esment e no t amanho do conj unt o i nt ei r o. É um concei t o
f ací l i mo e há duas f or mas de se cal cul ar .
ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 8 de 8
A pr i mei r a f or ma é f azer o cá l cul o da di f er ença ent r e o l i mi t e super i or da
úl t i ma cl asse ( l i mi t e super i or máxi mo) e o l i mi t e i nf er i or da pr i mei r a cl asse
( l i mi t e i nf er i or mí ni mo) .
AT = L max− L min
A segunda manei r a de det er mi nar mos a Ampl i t ude Tot al ser á si mpl esment e
mul t i pl i car mos o val or da Ampl i t ude da Cl asse – h – pe l o númer o de cl asses da
Di st r i bui ção. O r esul t ado ser á o mesmo.
AT = ( númer o de cl asses ) . h
Di f í ci l é deci di r qual dest as duas manei r as é a mai s f áci l par a se chegar
ao val or da AT. Adi ant e ver emos que a Ampl i t ude Tot al é t ambém consi der ada uma
Medi da de Di sper são! A seu t empo. . .
De conver sa por hoj e j á chega! ! ! Agor a, passemos aos exer cí ci os. . . Gabar i t o
coment ado, você j á sabe, só no i ní ci o da pr óxi ma aul a. At é l á, e um gr ande
abr aço!
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
⎛ h⎞ ⎛ h⎞
l sup = PM + ⎜⎝ 2 ⎟⎠ e l inf = PM − ⎜⎝ 2⎟⎠
Como j á sabemos da aul a passada, onde acaba uma cl asse começa a próxi ma,
ou sej a, o l i mi t e super i or de uma cl asse é i gual ao l i mi t e i nf er i or da cl asse
segui nt e. Logo, na segunda cl asse , o l i mi t e i nf er i or ser á 55, ok? Daí ,
f i car emos ass i m:
Xi PM
49 !--- 55 52
55 !--- ? 58
? !--- ? 64
? !--- ? 70
? !--- ? 76
? !--- ? 82
Ent r ar emos nest e i nst ant e em um t ópi co cr uci al do pr ogr ama: o conheci ment o
dos di f er ent es t i pos de f r eqüênci as – as col unas de f r eqüênci a – que podem ser
const r uí das e ut i l i zadas em uma Di st r i bui ção!
Di r ei por que est e t ópi co é f undament al : sem saber como t r abal har com as
col unas de f r eqüênci as, de nada ser vi r á conhecer mos t odas as f ór mul as que
usar emos na pr ova; cor r emos o r i sco de er r ar uma quest ão após a out r a. . . !
Agor a que consegui pr ender sua at enção, vamos ao que i nt er ess a.
Por pr i mei r o, sai bamos que t r abal har emos co m f r eqüênci as que podem ser
absol ut as ou r el at i vas. Desi gnadas pel a l et r a f , mi núscul a ou mai úsc ul a, como
segue:
f Æ Fr eqüênci a Absol ut a.
F Æ Fr eqüênci a Rel at i va.
O que di f er enci a a f r eqüênci a absol ut a ( f ) da f r eqüênci a r el at i va ( F) é o
f at o de que, na absol ut a t r abal ha- se com númer o de el ement os; enquant o que na
r el at i va t r abal ha- se com per cent ual de el ement os! Logo ent ender emos i sso
mel hor !
Exi st em sei s t i pos de f r eqüênci as, sendo t r ês f r eqüênci as absol ut as e t r ês
f r eqüênci as r el at i vas! São el as as seg ui nt es:
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS F REQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág.4 de 9
f ad
fi fad ⇒ Cami nho das Pedr as!
Fac
Fi
Fad
Este cami nho i ndi ca o segui nt e: a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i , é a
mãe, por assi m di zer , di r et a ou i ndi r et ament e, de t odos os o ut r os t i pos de
f r eqüênci as.
São di r et ament e or i gi nadas por el a ( f i ) as f r eqüênci as absol ut as
acumul adas, cr escent e ( f ac) e decr escent e ( f ad) , bem como a f r eqüênci a r el at i va
si mpl es ( Fi ) ! Dest a úl t i ma or i gi nam- se as f r eqüênci as r el at i vas ac umul adas,
cr escent e ( Fac) e decr escent e ( Fad) .
Al ém de ser a mãe das demai s f r eqüênci as, a absol ut a si mpl es ( f i ) é a mai s
i mpor t ant e del as: seu conheci ment o se f az necess ár i o na det er mi nação de
pr at i cament e t udo o que se cost uma cobr ar numa pr ova de Est at í st i ca, como
cál cul o da médi a, moda, medi ana, desvi o- padr ão, var i ânci a, coef i ci ent e de
var i ação, medi das de assi met r i a, medi das de cur t ose, medi das s epar at r i zes et c.
Daída apel
f or neci per
asgunt a: ões?
quest se a Efii s éo assi
pontmo!t ão
At éessalenci
gunsal anos
numa atprrova, ser
ás, er a áj áel um
a sem
f atproe
cost umei r o que os enunci ados t r ouxess em ( de bandej a) a col una da f i . Tor nou- se
al go t ão comum, que mui t a gent e f oi sur pr eendi da quando i ss o dei xou de
acont ecer ! De f at o, em pr ovas oc or r i das nos úl t i mos t r ês ou quat r o anos, os
enunci ados passar am a f or necer out r as f r eqüênci as, que não a f i , embor a as
quest ões cont i nuassem a exi gi r t odas aquel as medi das cuj o conheci ment o da
f r eqüênci a absol ut a si mpl es ser i a esse nci al .
E ent ão? Como pr oceder ? Si mpl es! Bast a per cor r er o cami nho das pedr as ao
cont r ár i o, ou sej a, o cami nho de vol t a , par a se chegar da f r eqüênci a f or neci da
à f r eqüênci a absol ut a si mpl es.
Vamos ant es conhecer cada uma das f r eqüênci as!
Al t ur a dos al unos fi f ac ↓
1, 50 |⎯ 1, 60 6 6
1, 60 |⎯ 1, 70 11 .
1, 70 |⎯ 1, 80 19 .
10 .
1, 80 |⎯ 1, 90 .
1, 90 |⎯ 2, 00 4
Tot al n=50
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 6 de 9
Agor a, par a const r ui r o r est ant e da col una da f ac, nos bast ar á apenas
somar com a di agonal . Por t ant o, somar emos a f ac com a pr óxi ma f i , ou sej a,
somar emos com a f i da cl asse s egui nt e! Vej amos:
Al t ur a dos al unos fi f ac ↓
1, 50 |⎯ 1, 60 6 6 ( = à pr i mei r a f i )
1, 60 |⎯ 1, 70 11 17 ( = 6 + 11)
19 36 ( = 17 + 19)
1, 70 |⎯ 1, 80
10 46 ( = 36 + 10)
1, 80 |⎯ 1, 90
4 50 ( = 46 + 4)
1, 90 |⎯ 2, 00
Tot al n=50
Vej amos:
Al t ur a dos al unos f ac fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6 ?
1, 60 |⎯ 1, 70 17 ?
1, 70 |⎯ 1, 80 36 ?
1, 80 |⎯ 1, 90 46 ?
1, 90 |⎯ 2, 00 50 ?
Tot al n=50
Nest e caso, a vol t a do cami nho das pedr as se f ar á da segui nt e f or ma: j á
sabemos que a f i e a f ac t êm, na pr i mei r a cl ass e, o mesmo val or ! Daí , r epet e- se
a f r eqüênci a da pr i mei r a cl asse d a f ac na f i . Ter emos:
Al t ur a dos al unos f ac fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6 6
1, 60 |⎯ 1, 70 17 ?
1, 70 |⎯ 1, 80 36 ?
1, 80 |⎯ 1, 90 46 ?
1, 90 |⎯ 2, 00 50 ?
Tot al n=50
Agor a l embr e- se: no cami nho de vol t a do cami nho das pedr as nós não
somar emos com a di agonal ! Somar com a di agonal é o pr ocesso da i da no cami nho
das pedr as ! O cami nho de vol t a é di f er ent e!
Tr abal har emos com a col una da f ac , f azendo apenas uma subt r ação: pr óxi ma
f ac menos f ac ant er i or ! Só i sso : pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or . O r esul t ado da
subt r ação vai ser a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i .
Senão, vej amos:
Al t ur a dos al unos f ac fi
1, 50 | ⎯ 1, 60 6 6
1, 60 | ⎯ 1, 70 17 ( 17- 6=) 11
1, 70 | ⎯ 1, 80 36 ( 36- 17=) 19
1, 80 | ⎯ 1, 90 46 ( 46- 36=) 10
1, 90 | ⎯ 2, 00 50 ( 50- 46=) 4
Tot al n=50
Convém novament e r essal t ar : ant es de i ni ci ar mos a r esol ução das quest ões,
é pr eci so at ent ar par a qual f oi a f r eqüênci a f or neci da. Caso t enha si do a
f r eqüênci a absol ut a si mpl es ( f i ) , ent ão ót i mo, j á se poder á começar a r esol ver
a pr ova. Caso cont r ár i o, não há o que pensar : ser á pr eci so encont r ar a f i ,
ant es de qual quer coi sa!
ESTATÍSTICA *** PONTO 4 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS ABSOLUTAS *** Pág. 8 de 9
Concl uí mos, poi s, que a f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e de uma
cl asse ( f ad) i ndi ca o númer o de el ement os do conj unt o que t em val or aci ma do
l i mi t e i nf er i or dest a mesma cl asse.
Out r o exempl o: vej amos o que si gni f i ca o val or 14 const ant e na quar t a
cl asse da col una da f ad? Si gni f i ca exat ament e que exi st em 14 al unos na cl ass e,
com val or aci ma de 1, 80m, que é o l i mi t e i nf er i or dest a quar t a cl asse! Ent enda-
se es t e “aci ma de 1, 80m” como “mai or ou i gual a 1, 80m”. Fáci l , não? Soment e
i ss o!
As pr ovas mai s r ecent es t êm t r azi do a segui nt e ci l ada: f or necem a
f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e – f ad – e pedem que sej am
det er mi nadas medi das de posi ção, de di sper são et c. Nest e caso, obvi ament e, f az-
se i mpr esci ndí vel o conheci ment o da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – como j á
f oi di t o ant er i or ment e.
Par
Par at i indo
sso,dat er
úl em
t i os
ma que per cor
cl asse d a r col
er una
o sent
dai do
f adde( cuj
vol at af rdo
eqüênci a é i gual à da.
cami nho das pedr as
f i ) , f ar emos apenas uma subt r ação: pr óxi ma f ad menos f ad ant er i or ! O r esul t ado
da subt r ação vai ser a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i . Vej amos:
Al t ur a dos al unos f ad ↑ fi
1, 50 |⎯ 1, 60 50 ( 50- 44=) 6
1, 60 |⎯ 1, 70 44 ( 44- 33=) 11
1, 70 |⎯ 1, 80 33 ( 33- 14=) 19
1, 80 |⎯ 1, 90 14 ( 14- 4=) 10
1, 90 |⎯ 2, 00 4 4
Tot al n=50
Agor a, si m! Após const r uí da a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es,
est amos pr ont os par a i ni ci ar mos a r esol ução da pr ova.
Em out r as pal avr as: não bast a ao candi dat o det er o conheci ment o de t odas
as f ór mul as ( que j á não são poucas! ) das medi das de posi ção, di sper são,
assi met r i a, cur t ose et c! É pr eci so saber t r abal har com as co l unas de
f r eqüênci a, sob pena de sai r er r ando uma quest ão após out r a, soment e por uma
desat enção!
Fi camos hoj e por aqui , t endo concl uí do a apr esent ação das f r eqüênci as
absol ut as. Pr óxi ma aul a, conhecer emos as f r eqüênci as r el at i vas e a f or ma de
t r abal har com el as.
Dei xar ei os exer cí ci os dest a aul a acumul ar em com os da aul a segui nt e,
quando encer r ar emos est a t eor i a das co l unas de f r eqüênci as. At é l á, e um gr ande
abr aço!
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 1 de 7
Fac
fi Fi
Fad
A f r eqüênci a r el at i va si mpl es – Fi – s er á det er mi nada por mei o de uma
cont a, uma di vi são, que é a segui nt e:
⎛ ⎞ fi
Fi = ⎜⎜ ⎟
fi ⎟
⎝∑ ⎠
Onde f i é a f r eqüênci a absol ut a si mpl es da cl asse, e Σf i ( somat ór i o da
f r eqüênci a absol ut a si mpl es) é o númer o de el ement os do conj unt o, ou sej a, é o
nosso “ n”. J á vi mos que est e “ n” s er á encont r ado si mpl esment e somando- se a
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i .
Daí , t er emos:
⎛ fi ⎞
Fi =⎜ ⎟
⎝ n⎠
Por t ant o, t er emos que f azer est a di vi são par a cada uma das cl asses, par a
assi m compl et ar mos a col una da f r eqüênci a r el at i va si mpl es.
Vej amos o nosso exempl o:
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 2 de 7
Al t ur a dos al unos Fi Fi
1, 50 |⎯ 1, 60 6 0, 12 ou 12% ( =6/ 50)
1, 60 |⎯ 1, 70 11 0, 22 ou 22% ( =11/ 50)
1, 70 |⎯ 1, 80 19 0, 38 ou 38% ( =19/ 50)
1, 80 |⎯ 1, 90 10 0, 20 ou 20% ( =10/ 50)
1, 90 |⎯ 2, 00 4 0, 08 ou 8% ( =4/ 50)
Tot al n=50
Daí , t er emos:
Al t ur a dos al unos Fi fi
1, 50 |⎯ 1, 60 12% ( ou 0, 12) 6 ( = 0, 12 x 50)
Uma vez di spondo da col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – est amos
f i nal ment e apt os a i ni ci ar a reso l ução da pr ova.
Se você é bom obser vador , deve t er not ado o segui nt e: o somat ór i o da
col una da f r eqüênci a r el at i va si mpl es ( Fi ) ser á sempr e, necessar i ament e, 100%
( ou 1, 00 se usar mos a not ação uni t ár i a em vez da per cent ual ) . I st o é at é uma
r edundânci a, poi s se a Fi si gni f i ca o per cent ual de el ement os do conj unt o que
per t ence a cada cl asse, se somar mos os pe r cent uai s de t odas as cl asses t er emos
a t ot al i dade do conj unt o, ou sej a, 100%. Por t ant o, se f or mos obr i gados a
const r ui r a col una da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es, uma boa manei r a de
const at ar mos s e acer t amos as c ont as é somar mos es t a col una. Se der 100%, é
si nal que pr ovavel ment e acer t amos. Se der di f er ent e de 100%, é cer t eza que
er r amos!
Agor a o si gni f i cado dest a col una Fac: r epr esent a o per cent ual de el ement os
do conj unt o com val or “abai xo do” l i mi t e super i or da cl asse co r r espondent e. Por
exempl o, se per gunt ar mos qual o si gni f i cado do val or 34% pr esent e na segunda
cl asse da Fac: si mpl esment e que há 34% dos el ement os do conj unt o que t êm
est at ur a “abai xo de” 1, 70m ( que é o l i mi t e super i or dest a cl asse ) . Se
conf er i r mos na col una da Fi , conf i r mar emos que de f at o, são 12% da pr i mei r a
cl asse, e mai s 22% da segunda. Tot al : 34%. Out r o exempl o: o que si gni f i ca o
val or 92% na quar t a cl asse d a Fac? Apenas que 92% dos el ement os do conj unt o t êm
al t ur a “abai xo de” 1, 90m ( l i mi t e super i or dest a cl asse ) . E assi m por di ant e.
E se a pr ova, em vez de t r azer a Fi par a a const r ução da Fac, f i zer
exat ament e o cont r ár i o, ou sej a, f or necer a Fa c par a const r ui r mos a Fi ? Nest e
caso per cor r er emos a vol t a do cami nho das pedr as , de f or ma anál oga a que
ut i l i zamos na caso das f r eqüênci as absol ut as, ou sej a, na col una da Fac,
f ar emos “pr óxi ma Fac menos a Fac ant er i or ”.
Vej amos:
Al t ur a dos al unos Fac ↓ Fi
1, 50 |⎯ 1, 60 12% 12%
1, 60 |⎯ 1, 70 34%
72% (( 34%
72%-- 12%
34%=)
=) 22%
38%
1, 70 |⎯ 1, 80
1, 80 |⎯ 1, 90 92% ( 92%- 72%=) 20%
1, 90 |⎯ 2, 00 100% ( 100%- 92%=) 8%
Tot al 100%
Conf or me j á sabemos, a col una de f r eqüênci as i mpr esci ndí vel par a
i ni ci ar mos a r esol ução de uma pr ova de est at í st i ca é a da f r eqüênci a absol ut a
si mpl es – f i . Se, por acaso, o enunci ado da pr ova f or necer apenas a Fr eqüênci a
Rel at i va Acumul ada Cr escent e, Fac, o pass o que f i zemos aci ma ser á apenas o
pr i mei r o par a chegar mos à f i . Uma vez de poss e da Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es
( como f i zemos aci ma) , t er emos depoi s que passar da Fi par a a f i . E est e segundo
passo j á f oi f ei t o por nós hoj e mesmo, na pági na ant er i or !
Ou sej a, par a pass ar mos de qual quer das duas f r eqüênci as r el at i vas
acumul adas, ou Fac ou Fad, par a a f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i , t er emos que
f azê- l o em doi s moment os di st i nt os; sendo o pr i mei r o passo chegar mos à
Fr eqüênci a Rel at i va Si mpl es, Fi . Dest a, chegar emos f i nal ment e à f r eqüênci a
absol ut a si mpl es, f i .
ESTATÍSTICA *** Ponto 5 - TRABALHANDO COM AS FREQÜÊNCIAS RELATIVAS *** Pág. 5 de 7
O que si gni f i ca a Fad? Si gni f i ca o per cent ual de el ement os do conj unt o que
t em val or aci ma do l i mi t e i nf er i or da cl asse c or r espondent e. Por exempl o: o
val or 28% pr esent e na quar t a cl asse da Fad si gni f i ca o quê? Apenas que há 28%
dos el ement os do conj unt o com est at ur a aci ma de 1, 80m. ( 20% da quar t a cl asse
mai s 8% da qui nt a cl asse) . Out r o exempl o: o que si gni f i ca o val or 88% pr esent e
na segunda cl ass e da Fad? Que 88% dos el ement os do conj unt o t êm al t ur a aci ma de
1, 60m ( que é o l i mi t e i nf er i or ! ) .
encontObvi
r ar am
a ent
Fi .e, J ásabem
sabem
ososque
que aestpras
ovaduas
pode
col funas
or necer
t êm ao m
Fad,
esmo par
val aor t na
er múl
os t ique
ma
cl asse. Daí , t r abal hando na col una da Fad, f ar emos apenas aquel a subt r ação que
j á conhecemos: “pr óxi ma Fad menos Fad ant er i or ”. A r espost a ser á a Fi . Senão,
vej amos:
Al t ur a dos al unos Fad ↑ Fi
1, 50 |⎯ 1, 60 100% ( 100%- 88%) 12%
1, 60 |⎯ 1, 70 88% ( 88%- 66%=) 22%
1, 70 |⎯ 1, 80 66% ( 66%- 28%=) 38%
1, 80 |⎯ 1, 90 28% ( 28% - 8%) 20%
1, 90 |⎯ 2, 00 8% 8%
Tot al
Comoasbom
Fr eqüênci obser
Rel at i vasvador
Acumulque é, Fac
adas, vocêoudeve
Fad, t est
er ar
per
á cebi do que
pr esent em or
e o val qual quer
100% . das
OK! Enf i m, concl uí mos o est udo das col unas de f r eqüênci as de uma
Di st r i bui ção. Agor a vamos ent r ar na par t e pr át i ca. Ver emos, por mei o dos
exer cí ci os abai xo, como as pr ovas t êm exi gi do esse con heci ment o.
O i mpor t ant e é r ecor dar que, l ogo de car a, ser á nosso obj et i vo chegar mos à
f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . É exat ament e o que f ar emos nest as quest ões
que se seguem.
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
A or dem é apenas a mesma par a t odas as qu est ões abai xo: a par t i r dos
dados f or neci dos pel o enunci ado, t et e const r ui r a f r eqüênci a absol ut a
si mpl es.
Respost as coment adas no i ní ci o da pr óxi ma aul a. At é l á e um gr ande abr aço!
Cl asses Fr eqüênci a
(f)
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 – 49, 5 8
49, 5 - 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79,
89, 5
5 –– 89,
99, 5
5 18
10
Boa sor t e!
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 1 de 6
Cl asses F
29, 5 – 39, 5 2
39, 5 – 49, 5 6
49, 5 - 59, 5 13
59, 5 – 69, 5 23
69, 5 – 79, 5 36
79, 5 – 89, 5 45
89, 5 – 99, 5 50
Sol . :
Por cer t o você j á perceb eu que al guns enunci ados, no i nt ui t o de conf undi r ,
chamam f r eqüênci as si mpl es com a l et r a mai úscul a F. I sso n ão deve nos i l udi r . Quando
f or mos i ni ci ar a pr ova, t emos que t er pl ena cer t eza do t i po de f r eqüênci a que est amos
t r abal No
hando!
caso dest e enunci ado, t ambém nada f oi expl i ci t ado sobr e a f r eqüênci a ser do
t i po absol ut a ou r el at i va. Novament e, pr ocur aremos os “si nai s” que i ndi car i am ser uma
f r eqüênci a r el at i va. Basi cament e f azemos duas obser vações: 1) Exi st e o sí mbol o de % no
cabeçal ho da col una? 2) Exi st e o sí mbol o de % ao l ado das f r eqüênci as? Se ndo ambas
est as r espost as negat i vas, t udo i ndi ca que se t r at a de f r eqüênci as absol ut as! É est e
o pr esent e caso .
Di ss e expr essament e o enunci ado que est amos c om f r eqüênci as acumul adas. Como
est ão di spost as em uma seqüênci a cr escent e {2, 6, 13, 23. . . }, j á mat amos que a
f r eqüênci a é acumul ada cr escent e. Daí , chegamos f i nal ment e à nossa con cl usão: a pr ova
f or neceu uma col una de f r eqüênci as absol ut as acumul adas cr escent es – f ac.
Per f azendo o sent i do de vol t a do cami nho das pedr as , chegaremos à f i , daquel a
f or ma que j á conhecemos: pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or . Vej amos:
Cl asses f ac fi
29, 5 – 39, 5 2 2
39, 5 – 49, 5 6 ( 6- 2=) 4
49, 5 - 59, 5 13 ( 13- 6=) 7
59,5 – 69,5 23 (2 3-1 3=) 10
69,5 – 79,5 36 (3 6-2 3=) 13
79,5 – 89,5 45 (4 5-3 6=) 9
89,5 – 99,5 50 (5 0-4 5=) 5
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 5 de 6
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
De acor do com os dados f or neci dos por cada uma das quest ões abai xo, encont r e a
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es:
01. A t abel a abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( k) r el aci onadas
à di st r i bui ção de uma amost r a de 500 el ement os.
Cl asses k
10- 20 100%
20- 30 95%
30- 40 85%
40- 50 70%
50- 60 40%
60- 70 15%
70- 80 5%
ESTATÍSTICA *** Ponto 06 - EXERCÍCIOS DE COLUNAS DE FREQÜÊNCIAS *** Pág. 6 de 6
02. A t abel a abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F) r el aci onadas à
segui nt e di st r i bui ção:
Cl asses F
10- 20 5
20- 30 15
30- 40 40
40- 50 70
50- 60 85
60- 70 95
70- 80 100
03. um
de Aa t am
abel
ostar aabai
de xo
200aprelesent
ementaos.
as f r eqüênci as ( W) r el aci onadas à di st r i bui ção
Cl asses W ( %)
10- 20 5
20- 30 15
30- 40 40
40- 50 70
50- 60 85
60- 70 95
70- 80 100
04. A t abel a abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( Z) r el aci onadas à
segui nt e di st r i bui ção de f r eqüênci as:
Cl asses Z
10- 20 100
20-
30- 30
95
40 85
40- 50 70
50- 60 40
60- 70 15
70- 80 5
Boa sor t e!
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 1 de 4
Cl asses f ac fi
10- 20 5 5
20- 30 15 10
30- 40 40 25
40- 50 70 30
50- 60 85 15
60- 70 95 10
70- 80 100 5
Cl asses Fac Fi fi
10- 20 5% 5% 10
20-3 0 15% 10% 20
30-4 0 40% 25% 50
40-5 0 70% 30% 60
50-6 0 85% 15% 30
60-7 0 95% 10% 20
70-8 0 100% 5% 10
10- 30
20- 20 100
95 5
10
30- 40 85 15
40- 50 70 30
50- 60 40 25
60- 70 15 10
70- 80 55
E aí ? Tudo cer t o? Esper o que si m! O negóci o é pr est ar at enção e não se
dei xar i l udi r pel as apar ênci as. Cr ei o que a “casca de banana” que pode
t er ensej ado al gum er r o est ava pr esent e na t er cei r a quest ão, em que o
enunci ado não f al ava que a f r eqüênci a er a acumul ada. Acer t ei ?
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 2 de 4
Not emos que o enunci ado t r ouxe os dados do conj unt o em f or ma de Rol , e
pedi u que se cal cul asse m a Medi ana e a Var i ânci a. Est a úl t i ma é uma
medi da de di sper são, que ver emos f ut ur ament e. Por ém, par a se cal cul ar a
Var i ânci a, t í nhamos que conhecer a Médi a do conj unt o. Logo depoi s, na
quest ão segui nt e dest a pr ova, o enunci ado pedi a que se cal cul asse a Moda
r epor t ando- se aos dados do pr esent e enunci ado. Ou sej a, par a est e Rol ,
ser i a pr eci so ca l cul ar a Médi a, a Moda e a Medi ana - as t r ês medi das de
Tendênci a Cent r al , que est udar emos mui t o em br eve!
Dados Tabul ados Não- Agr upados em Cl ass es:
Uma out r a manei r a de se apr esent ar em os dados da quest ão ser i a
di spondo- os em uma t abel a, t odavi a sem agr upá- l os em cl asse s, ou sej a,
t r abal hando- os de f or ma i ndi vi dual i zada, na col una Xi . Vej amos o exempl o
abai xo:
Xi fi
0 2
1 5
2 7
3 4
4 3
5 1
Na col una do Xi est ão os el ement os do conj unt o; na col una à
di r ei t a, est ão as f r eqüênci as absol ut as si mpl es, ou sej a, o númer o de
vezes que cada el ement o se r epet e no conj unt o. É possí vel , f aci l ment e,
t r ansf or mar mos est a t abel a em um r ol . Senão, vej amos:
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 3 de 4
O el ement o 0 ( zer o) apar ece duas vezes ( f i =2) ; o el ement o 1 apar ece
5 vezes ( f i =5) , e assi m por di ant e. Logo t er í amos o segui nt e r ol :
{0, 0, 1, 1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 5}
Not e que o r ol e a t abel a aci ma r epr esent am exat ament e o mesmo
conj unt o, só que apr esent ados de f or mas di st i nt as. O que di f er enci a os
Dados Tabul ados Não- Agr upados ( que pass ar emos a chamar apenas Dados
Tabul ados) da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, é que nos Dados Tabul ados, os
el ement os Xi são di spost os de f or ma i ndi vi dual i zada, enquant o que na
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, os el ement os est ão di spost os em cl asses.
Di z- se que, nos Dados Tabul ados não há per da de i nf or mação. Por
exempl o, se per gunt ar mos quant as vezes apar ece no conj unt o aci ma o
el ement o 3, bast a conf er i r mos na col una da f r eqüênci a, e r esponder emos: 4
vezes.
Se per gunt ar mos quant as vezes exat ament e apar ecem no conj unt o o el ement o
8 ( oi t o) , não saber emos r esponder . Di r emos apenas que os el ement os ent r e
0 e 10 apar ecem 3 vezes ( f i =3) , mas não podemos dar uma i nf or mação
pr eci sa acer ca de um el ement o i sol adament e consi der ado.
São, por t ant o, est as t r ês manei r as de os dados vi r em nor mal ment e
pr esent es numa quest ão de pr ova. Ressal t amos que a di st r i bui ção de
f r eqüênci as é, de l onge, a f or ma pr ef er i da pel as mesas el abor ador as de
concur sos. Por i sso, dar emos sempr e gr ande ênf ase a el a, como, al i ás, j á
o t emos f ei t o.
Obser vação: é bem ver dade que vár i os ( bons) aut or es não vêem di st i nção
ent r e as duas úl t i mas f or mas de apr esent ação dos dados que most r amos
aci ma, chamando- as ambas de Di st r i bui ção de Fr eqüênci as. Não nos c abe
aqui ent r ar nest a di scussão, mesmo por que não at ende nossos ob j et i vos.
At é par a ef ei t os di dát i cos, e i ss o f aci l i t ar á r aci ocí ni os f ut ur os,
cont i nuar emos a sep ar á- l as em “Di st r i bui ção de Fr eqüênci as” e “Dados
Tabul ados”, conf or me os dados venham ou dei xem de vi r di spost os em
cl asseHoj
s. e, f i camos por aqui ! Essa a ul a f oi at é par a vocês poder em dar
uma r espi r ada! Ser i a i nt er essa nt e que vocês me desse m um r et or no, par a eu
t er uma i déi a se est ou cor r endo demai s, ou se o r i t mo est á bom assi m
dest e j ei t o. Se ni nguém di sser nada, eu vou- me embor a. . .
Aqui é assi m: quem manda é o f r eguês!
Al i ás, quer o abr i r um par ênt eses par a agr adecer os e- mai l s
af et uosos q ue t enho r ecebi do dest a “sa l a l ot ada” de novos al unos vi r t uai s
que eu ganhei , vi ndos dos quat r o cant os do paí s! Mui t o obr i gado, mesmo!
Pr óxi mo Pont o, vol t ar emos c om um ass unt o mui t o em voga: a
i nt er pol ação l i near da ogi va ! A par t i r dest a pr óxi ma aul a, est ar emos
ESTATÍ STI CA - Pont o dos concur sos Pont o 7 pag. 4 de 4
0 | - Xi
-- 10 f5i
10 | - - - 20 8
20 | - - - 30 13
30 | - - - 40 11
40 | - - - 50 7
50 | - - - 60 3
Se a quest ão da pr ova per gunt ass e, por exempl o, quant os el ement os
dest e conj unt o têm val or abai xo de 30 , como r esponder í amos? Or a,
obser vando as cl asses de st a di st r i bui ção, vemos f aci l ment e que
“par t i ci pam dest a r espost a” os el ement os das t r ês pr i mei r as cl asses.
Dest a f or ma, t er í amos 5 el ement os na pr i mei r a cl asse ( abai xo de 10) , mai s
8 el ement os na segunda cl ass e ( de 10 a 20) e f i nal ment e 13 el ement os na
t er cei r a cl asse ( val or es de 20 a 30) . Somando t udo, nossa r espost a ser i a
26. Essa f oi f áci l , não?
Mai s uma vez: a per gunt a agor a é “ quant os el ement os dest e conj unt o
t êm tval
“par i ciorpam
acidest
ma ade r 40? ” Tam
espost a” bém
os esem
l emgr
entandes di fduas
os das i cul dades,
úl t i masperclcebemos que
asses, ou
sej a, el ement os com val or de 40 a 50 ( qui nt a cl asse) e de 50 a 60 ( sext a
cl ass e) . Logo, como t emos 7 el ement os na penúl t i ma, e 3 el ement os na
úl t i ma cl asse, nossa r espost a ser i a a soma, ou sej a, 10 el ement os. At é
aqui , sem pr obl emas, cer t o?
# A Quest ão:
A nova per gunt a é: quant os el ement os dest e mesmo conj unt o t êm val or
menor ou i gual a 28? Obser vando os l i mi t es das cl asses ap r esent adas,
per cebemos que 28 não é nem l i mi t e super i or , nem i nf er i or de qual quer
dest as cl asses. Na ver dade, o val or 28 encont r a- se dent r o da t er cei r a
cl asse! Par a compl et ar o enunci ado, a quest ão vai pedi r ai nda que
det er mi nemos est a r espost a ut i l i zando- nos da I nt er pol ação Li near da
Ogi va.
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Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
Ou sej a:
Xi fi
0 |--- 10 5 Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
10 | - - - 20 8 Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
20 | - - - 30 13 Æ part i ci pa par ci al ment e da r espost a!
30 | - - - 40 11
40 | - - - 50 7
50 | - - - 60 3
O segr edo ent ão é t r abal har mos com est a cl asse q ue par t i ci pa apenas
par ci al ment e da r espost a!
Daí f ar emos:
A t er cei r a cl asse t em ampl i t ude h- 10, e f r eqüênci a si mpl es f i =13
Daí , a pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês est á f or mada:
10 - - - - 13 ( dez est á par a t r eze! )
t er ceiObser
r a cl vem os e que
asse est er espost
m nossa cal cula!ado ( 10,
O val or4)queé de
apenas a ocur
f at o pr par tam
i ci
os pação
r euni rda
á
t ambém as f r eqüênci as das duas pr i mei r as cl asses d esse co nj unt o, as
quai s, como vi mos, par t i ci pam i nt egr al ment e do r esul t ado!
Daí , t er emos:
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Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
Uma as:
f r eqüênci nova“ quant
questos
ão elagor a os
ement per dest
gunt ea, conj
parunt
a aquel a val
o t êm mesm
oramai
di st
or r ou
i buii gual
ção de
a
34? ”
Fi cou f áci l per ceber que t er emos que t r abal har a r egr a de t r ês com
a quar t a cl asse, par a descobr i r quant os de seus el ement os par t i ci par ão da
resposta.
Par a compor a r egr a de t r ês, i ni ci al ment e t r abal hamos com a cl asse
i nt ei r a. E nest a quar t a cl asse, t emos ampl i t ude h=10 e f r eqüênci a si mpl es
f i =11. Por t ant o, a pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês será a segui nt e:
10 - - - 11 ( dez est á par a onze! )
Or a, par a est a mesma quar t a cl asse, mai or es ou i guai s a 34 ser ão os
el ement os 34 a 40. Ou sej a, a ampl i t ude desej ada na r espost a par a essa
cl asse ser á apenas est a di f er ença: 40 – 34 = 6. Daí , a segunda l i nha da
regra de três será:
6 ---- X ( sei s est á par a X)
6, 6 el emOuent
sejos!
a, Par
em ar elchegar
ação màosquar
ao t a cl asse,
r esul t ado par
da tquest
i ci pam
ão, dat odavi
r espost
a, at em
apenas
os de
nos l embr ar que as f r eqüênci as das duas der r adei r as cl asses t er ão
par t i ci pação i nt egr al . Daí , t er emos:
Exi st e, t odavi a, uma var i ação dest a quest ão di gna de not a! Ser i a um
enunci ado do t i po que se segue:
Xi Fi
0 |--- 10 5%
10 | - - - 20 22%
20 | - - - 30 33%
30 | - - - 40 12%
40 | - - - 50 8%
Consi der ando a di st r i bui ção de f r eqüênci as ac i ma, em que Fi
r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va si mpl es, det er mi ne, vi a i nt er pol ação
l i near da ogi va , qual o el ement o dest e conj unt o que não é super ado por
45% das obser vações de Xi .
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Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
E agor a? Compl i cou? Pul amos par a a pr óxi ma quest ão? Ai nda não:
r aci oci nemos j unt os.
Temos aí uma col una com as f r eqüênci as r el at i vas, e a quest ão
per gunt a, em out r as pal avr as, qual o el ement o ( Xi ) que est á abai xo de 45%
do t ot al de el ement os do conj unt o.
Ou sej a: qual ser á a ampl i t ude ( X=?) dest a t er cei r a cl asse, que
abr anger á apenas 18% dos seus el ement os?
A r egr a de t r ês compl et a é a segui nt e:
10 - - - 33%
X - - - 18%
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Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
É i sso !
Na seqüênci a, a t r anscr i ção de al gumas quest ões de pr ovas r ecent es
el abor adas pel a ESAF, nas quai s est e assunt o f oi exi gi do. O gabar i t o
coment ado pr i nci pi ar á nossa pr óxi ma aul a. At é l á e um gr ande abr aço!
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
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Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
e) 53, 4%
02. Ext r aí da do AFRF- 2001:
tOam
atanho
r i but100
o doobtt i po
da cont
de umí nuo X, obser
a popul ação vado comoi ndi
de 1000 umvíi nt ei r o,prnum
duos, a am
oduzi u ost
a trabel
a dea
de f r eqüênci as s egui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 4 - - - 39, 5 4
39, 5 - - - 49, 5 8
49, 5 - - - 59, 5 14
59, 5 - - - 69, 5 20
69, 5 - - - 79, 5 26
79, 5 - - - 89, 5 18
89, 5 - - - 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do númer o de i ndi ví duos com
val or es do at r i but o X menor es ou i guai s a 95, 5 e mai or es do que 50, 5.
a) 700
b) 638
c) 826
d) 995
e) 900
04. Ext r aí da do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PI – 2001:
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Estatística– PontodosConcursos Ponto8-Interpolação Linear da Ogiva
Cl asses F
29, 4 - - - 39, 5 2
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao val or q, obt i do por i nt er pol ação da
ogi va, que, est i ma- se, não é super ado por 80% das r eal i zações de Y.
a) 82, 0
b)
c) 80, 9
83, 0
d) 74, 5
e) 84, 5
Boa sor t e!
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpol
açãoda ogiva Página 1 de 10
RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCI OS DE I NTERPOLAÇÃO DA OGI VA
Ol á, ami gos! Nós, de novo! E ai ? Resol ver am as quest ões da úl t i ma
aul a? Esper o que t enham t ent ado ( e consegui do, obvi ament e! ) . Far emos
apenas as r esol uções e os coment ár i os per t i nent es àquel as quest ões e, nas
pr óxi mas aul as avançar emos na mat ér i a. Vamos l á!
Ext r aí do do AFRF- 2002. 1
1. Em um ensaio para o stud
e o da d istribuição dem
u atributo financeiro (X), foramexaminados 200 itens
de naturezacontábildo ba lançco deuma empresa . Esse e xercício produziu a tabe
la de freqüências
abaixo. A coluna Classesrepresenta nterval
i os de valores de Xem reais e a col una P represen
ta a
freqüê
ncia relativa acumulada. Não existemobservaçõe s coincidentes comos extrem os das classes.
Cl asses P( %)
70- 90 5
90- 110 15
110- 130 40
130- 150 70
150- 170 85
170- 190 95
190- 210 100
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Conc
ursos Ponto 9 – Resulução dos exercícios de interpolação da ogiva Página 2 de 10
Cl asses Fi
70- 90 5% Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
90- 110 10% Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
110- 130 25% Æ par t i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
130- 150 30% Æ par t i ci pa par ci al ment e da r espost a!
150- 170 15%
170- 190 10%
190- 210 5%
A pr i mei r a par t e dest a r egr a de t r ês l evar á em cont a a quar t a cl asse
compl et a. Temos uma ampl i t ude de h=20 e uma f r eqüênci a r el at i va si mpl es de
Fi =30%. Daí :
Daí , t er emos que f azer duas r egr as de t r ês: uma par a cada cl asse q ue
par t i ci pa apenas par ci al ment e da r espost a. Fi car ão assi m:
Pr i mei r a Regr a de Tr ês, r ef er ent e à t er cei r a cl asse :
10 --- 14
9 - -- X
Daí : Y = ( 6 . 10) / 10 Æ Y = 60 / 10 Æ Y =6
Fi nal ment e, pass amos à composi ção do r esul t ado:
Æ Ter cei r a cl asse : ( 49, 5| - - - 59, 5) Æ 12, 6 el ement os ( X=12, 6)
Æ Quar t a cl asse : ( 59, 5| - - - 69, 5) Æ 20 el ement os ( f i =20)
Æ Qui nt a cl asse : ( 69, 5 | - - - 79, 5) Æ 26 el ement os ( f i =26)
Æ Sext a cl asse : ( 79, 5 | - - - 89, 5) Æ 18 el ement os ( f i =18)
Æ Sét i ma cl asse : ( 89, 5 | - - - 99, 5) Æ 6 el ement os ( Y=6)
-------------------------
Tot al : 82, 6 el ement os!
Como pr et endemos chegar ao r esul t ado r el aci onado à popul ação, t emos
que mul t i pl i car a r espost a da amost r a por 10, conf or me vi mos aci ma!
Fi car emos as si m:
82, 6 x 10 = 826 Respost a da Quest ão!
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ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página6 de 10
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ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página7 de 10
Poi s bem! Você j á deve t er per cebi do que est a quest ão é exat ament e
semel hant e àquel e exempl o da aul a pass ada ( Pont o 08) , a quem denomi namos
“Var i ação I mpor t ant e”. É i ss o mesmo!
Ent ão, vamos ver i f i car como f i cam os val or es acumul ados da f r eqüênci a
r el at i va – Fi - , a f i m de desco br i r mos com qual das cl asse s t r abal har emos
nossa r egr a de t r ês.
Vej amos: na pr i mei r a cl asse, t emos 12% dos el ement os do conj unt o;
somando aos 28% da segunda cl ass e, passamos a 40%; somando agor a ess es 40%
acumul ados com os 24% da t er cei r a cl asse, passar í amos ent ão a 52% dos
el ement os; somando a esses 52% acumul ados os 22% da quar t a cl ass e, chegamos
aos 74% do t ot al de el ement os; f i nal ment e, somando os 74% j á acumul ados aos
15% da qui nt a cl ass e, passar í amos j á aos 89% dos el ement os dest e conj unt o!
Ou sej a, quando chegamos à qui nt a cl ass e, se adi ci onar mos t oda a sua
f r eqüênci a r el at i va, ul t r apassar emos os 79% desej ados pel o enunci ado!
Concl usão: t r abal har emos a r egr a de t r ês com a qui nt a cl asse da nossa
di str i bui ção!
At enção agor a: ant es de chegar mos à qui nt a cl ass e, t í nhamos acumul ados
74% do t ot al dos el ement os. Par a chegar mos aos 79% desej ados pel a quest ão,
t er emos que “avançar ” mai s quant o? Or a, a di f er ença: ( 79% - 74%) =5%. Ou
sej a: f al t am 5% dos el ement os da qui nt a cl asse p ar a chegar mos a nossa
r espost a!
Nossa si t uação, por t ant o, é a segui nt e:
Cl asses d e f ac fi Fi
Sal ár i os
( 5. 000- 6. 500) 12 12 12% Æ 12% acumul ados
( 6. 500- 8. 000) 28 16 16% Æ 28% acumul ados
( 8. 000- 9. 500) 52 24 24% Æ 52% acumul ados
( 9. 500- 11. 000) 74 22 22% Æ 74% acumul ados
( 11. 000- 12. 500) 89 15 15% Æ f al t am 5% par a chegar mos aos 79%!
( 12. 500- 14. 000) 97 8 8%
( 14. 000- 15. 500) 100 3 3%
Tr abal hando a r egr a de t r ês na qui nt a quest ão, f i car emos com:
1500 - - - 15%
X - - - 5%
Daí , t er emos:
X = ( 1500. 5%) / 15% Æ E: X=500
Tr aduzi ndo: 500 el ement os r epr esent am exat ament e 5% do t ot al de
el ement os do conj unt o, que pr eci sar í amos “avançar ” nest a qui nt a cl ass e,
par a chegar mos aos 79% desej ados. Cui dado agor a par a saber o que f azer com
esse v al or encont r ado!
Como haví amos vi st o na aul a pass ada, est e val or X=500 ser á somado ao
l i mi t e i nf er i or da cl asse n a qual t r abal hamos a r egr a de t r ês. Daí ,
f i car emos com:
11. 000 + 500 = 11. 500 Respost a da Quest ão!
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ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página8 de 10
05. Ext r aí da do Fi scal de Tr i but os Est aduai s do PA – 2002:
A t abel a de f r eqüênci as abai xo apr esent a as f r eqüênci as acumul adas ( F)
cor r espondent es a uma amost r a da di st r i bui ção dos s al ár i os anuai s de
economi st as ( Y) - em R$1. 000, 00, do depar t ament o de f i scal i zação da Ci a. X.
Não exi st em r eal i zações de Y coi nci dent es com as ext r emi dades das cl asses
sal ari ai s.
Cl asses F
29, 4 - - - 39, 5 2
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50
Assi nal e a opção que cor r esponde ao val or q, obt i do por i nt er pol ação da
ogi va, que, est i ma- se, não é super ado por 80% das r eal i zações de Y.
a) 82, 0 b) 80, 0 c) 83, 9 d) 74, 5 e) 84, 5
Sol . : Aqui , mai s uma quest ãozi nha no model o da ant er i or ! Desej a- se
encont r ar o val or não super ado por 80% dos el ement os. J á sabemos, por t ant o,
que vamos t r abal har com a f r eqüênci a rel at i va si mpl es, Fi ! A anál i se da
col una de f r eqüênci a f or neci da j á f oi r eal i zada no Pont o n. º06, em que
t r abal hamos est e enunci ado, par a chegar mos à f r eqüênci a absol ut a si mpl es. O
r esul t ado f oi o segui nt e:
Cl asses f ac fi
29, 5 – 39, 5 2 2
39, 5 – 49, 5 6 ( 6- 2=) 4
49, 5 - 59, 5 13 ( 13- 6=) 7
59,5 – 69, 5 23 (2 3-1 3=) 10
69,5
79,5 –– 89,5
79, 5 36 (4
45 (35-3
6-2 6=
3=)) 13
9
89,5 – 99,5 50 (5 0-4 5=) 5
Fei t o i sso, passar emos à co nst r ução da col una da Fr eqüênci a Rel at i va
Si mpl es. Bast a usar mos a r el ação ( Fi =f i / n) par a chegar mos ao segui nt e:
Cl asses f ac fi Fi
29, 5 – 39, 5 2 2 4%
39, 5 – 49, 5 6 4 8%
49, 5 - 59, 5 13 7 14%
59, 5 – 69, 5 23 10 20%
69, 5 – 79, 5 36 13 26%
79, 5 – 89, 5 45 9 18%
89, 5 – 99, 5 50 5 10%
Obser vemos que o “n” nest e caso f oi i gual a 50, que é o val or da f ac
da úl t i ma cl asse ! J á sabemos di sso, nat ur al ment e!
Far emos agor a a anál i se dos val or es acumul ados da Fi , par a
descobr i r mos com qual das cl asse s t r abal har emos a nossa r egr a de t r ês. Na
pr i mei r a cl asse, t emos 4% dos el ement os; somando com os 8% da segunda
cl asse, pass amos a 12%; somando est es 12% acumul ados com os 14% da t er cei r a
cl asse, pass amos a 26%; somando est es 26% acumul ados com os 20% da quar t a
cl asse, chegamos aos 46% dos el ement os do conj unt o; ( . . . cal ma, t a
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ESTATÍSTICA – PontodosConcursos Ponto9 – Resuluçãodosexercíciosde interpolaçãoda ogiva Página9 de 10
chegando! ) ; somando os 46% acumul ados c om os 26% da qui nt a cl ass e, chegamos
a 72% do t ot al dos el ement os; f i nal ment e, somando est es 72% acumul ados at é
aqui com os 18% da sext a cl asse, j á passar í amos dos 80% desej ados pel o
enunci ado!
E aí , meus bons ami gos, como nos s aí mos? Esper o que bem! De qual quer
f or ma, ni nguém sai per dendo: quem acer t ou, por que j á começa a sent i r
segur ança; quem er r ou, por que não vai er r ar mai s, e com i sso , j á gar ant i u
um pont o ext r a na pr óxi ma pr ova!
Tenho r ecebi do vár i os e- mai l s me pedi ndo pr a apr essar o passo . Out r os
t ant os pedem que eu cont i nue ness e r i t mo. . . O f at o é que est ou t r abal hando
nossas aul as na medi da que o tempo me permi t e!
Peço l i cença agor a par a f azer uma pequena pr opaganda ao pess oal de
For t al eza : est ou t ent ando f or mar uma t ur ma pr epar at ór i a de Est at í st i ca e
Mat emát i ca Fi nancei r a. Apr ovei t o o ensej o par a l embr ar que apenas com est e
cur so o al uno j á est ar á se pr epar ando par a vár i as pr ovas, como Fi scal da
Recei t a, Fi sca l de For t al eza ( I SS) , Fi sca l do Est ado do Cear á ( I CMS) e
Fi sca l do I NSS, al ém de out r os. . . I ní ci o I MEDI ATO! ! Aos i nt er essa dos ( se
houver al gum) , peço que me mandem um e- mai l . Obr i gado!
Pr óxi ma aul a, começar emos as medi das de posi ção! A pr i mei r a a ser
vi st a ser á a Médi a! O bonde est á andando, mi nha gent e!
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ESTATÍSTICA – Pontodos Concursos Ponto9 – Resulução dos exercíciosdeinterpolação da ogiva Página10 de10
O “dever de casa” de hoj e é r evi sar t odas as aul as pass adas, e r ef azer
t odos os e xer cí ci os que f or am pr opost os at é aqui ! I sso é i mpor t ant e que
sej a f ei t o, por que daqui pr a f r ent e, a mat ér i a vai se acumul ando, se
acumul ando. . . e quem não r evi sar o que j á apr endeu, vai esquecendo,
esquecendo. . . at é não saber mai s nem o que é um r ol ! Fi co por aqui . Um
gr ande abr aço e at é a pr óxi ma!
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ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 1 de 8
Xi ( cl asse s)
Daí , as cl asses se r ão r epr esent adas por r et ângul os ( um par a cada
cl asse ) , cuj a base ser á det er mi nada pel os l i mi t es da cl asse ( l i nf e l sup) e
cuj a al t ur a, pel a f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . Vej amos o exempl o abai xo,
consi der ando a se gui nt e Di st r i bui ção de f r eqüênci as:
Cl asse s fi
0 | - - - 10 2
10| - - - 20 3
20| - - - 30 6
30| - - - 40 9
40| - - - 50 12
50| - - - 60 15
60| - - - 70 12
70| - - - 90
80| 80 6
9
90| - - - 100 3
100| - - - 110 2
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE F REQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 2 de 8
Per cebamos que par a cada cl asse h aver á um r et ângul o, cuj a al t ur a nos
di r á a f r eqüênci a cor r espondent e! Mai s si mpl es, i mpossí vel ! Só de ol har mos
par a o Hi st ogr ama, j á t emos uma excel ent e noção vi sual de como os el ement os
dest e conj unt o se di st r i buem. No caso desse nosso co nj unt o, se t r açar mos um
pont i l hado di vi di ndo o gr áf i co ( ver t i cal ment e) em duas met ades, t er emos o
segui nt e:
Cl asse s fi
0 | - - - 10 2
10| - - - 20 6
20| - - - 30 11
30| - - - 40 15
40| - - - 50 8
50| - - - 60 7
60| - - - 70 6
70| - - - 80 4
80| - - - 90 3
90| - - - 100 2
100| - - - 110 1
Noss o Hi st ogr ama agor a ser á o segui nt e:
Separ ando- o em duas met ades a par t i r da cl asse i nt er medi ár i a, f i car emos
com o segui nt e:
Ant es de mai s nada, uma obser vação i mpor t ant e: dor avant e, sempr e que nos
depar ar mos com uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, a pr i mei r a pr eocupação que
t er emos s er á j ust ament e a segui nt e: SABER SE A DI STRI BUI ÇÃO É SI MÉTRI CA, ou
não!
Qual a r azão di ss o? Opor t unament e, ver emos as f aci l i dades de se
det er mi nar as medi das de posi ção ( médi a, moda e medi ana) par a uma di st r i bui ção
si mét r i ca, sem necessi t ar f azer uma só c ont a!
Por hor a, noss a pr eocupação ser á apenas i dent i f i car quando a
di st r i bui ção ser á si mét r i ca. E i st o é f ací l i mo!
CASO 01) Di st r i bui ção com númer o í mpar de cl asses.
Se a di st r i bui ção apr esent a um númer o í mpar de cl asses, o pr i mei r o passo
é achar a cl asse i nt er medi ár i a. Por exempl o, sendo ci nco cl asses, a
i nt er medi ár i a é a t er cei r a, poi s f i cam duas cl asse s par a ci ma e duas par a
bai xo.ão Se
f i car a di
t r ês cl st r i buipção
asses ar a tcii ver
ma eset
t r eês clpar
asse s, xo;
a bai a i nt
e er medimár
assi i a diser
por á e.a quar
ant t a:
Vej am os
os exempl os abai xo:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 5 de 8
as f rPar
eqüênci
t i ndoas dadas
f r eqüênci
cl assesa si
“vimplzi es
nhas”
da cl
parasse
a cii m
ntaeremedi
parárai a,baibast
xo. a Ou
comsej
par a,
ar
“s ubi ndo e descendo um andar ”, na col una da f i , obser vamos que os val or es são
i guai s. Par a ef ei t os mneumôni cos, est amos ut i l i zando a i nf al í vel “Técni ca do
El evador ” . Vej amos:
Cl asse s fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7
Se as f r eqüênci as que achamos com est e pr ocedi ment o são i guai s, ent ão
pr ossegui mos com a mesma t át i ca, ou sej a, “s ubi ndo e descendo um andar ”, a
par t i r de onde par amos. Dess e modo, par t i ndo das duas f r eqüênci as 28,
subi r emos e descer emos um andar , e chegar emos ao segui nt e:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 10-DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜENCIAS SIMÉTRICAS Página 6 de 8
Cl asses Fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7
Novament e, val or es i guai s: 16! Em sendo i guai s, cont i nuar emos “ subi ndo e
descendo um andar ”, a par t i r dest as f r eqüênci as 16. Fi nal ment e, t er emos:
Cl asses Fi
70- 90 7
90- 110 16
110- 130 28
130- 150 35
150- 170 28
170- 190 16
190- 210 7
Cl asses
10- 20
20- 30
30- 40 Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
40- 50 Æ Cl asse i nt er medi ár i a!
50- 60
60- 70
I ss o f ei t o, pr oceder emos exat ament e da f or ma como f i zemos no pr i mei r o
caso ( númer o í mpar de cl asses) , e apl i car emos a t écni ca do el evador ,
anal i sando a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i – par t i ndo das duas
cl asses i nt er medi ár i as. Vej amos o exempl o abai xo:
Cl asse s fi
10- 20 7
20- 30 15
30- 40 23
40- 50 23
50- 60 15
60- 70 7
Par a i ní ci o de conver sa, as duas f r eqüênci as absol ut as s i mpl es dest as
duas cl asse s i nt er medi ár i as t êm que ser i guai s. Caso cont r ár i o, nossa anál i se
j á est ar i a encer r ada. Consi der ando, por t ant o, a i gual dade ent r e as f i das
cl asses i nt er medi ár i as, pr oss egui r í amos compar ando as f r eqüênci as das cl asse s
“vi zi nhas” par a ci ma e par a bai xo. Ou sej a, “s ubi ndo e descendo um andar ”, na
col una da f i , obser vamos que os val or es s ão i guai s.
Vej amos:
Cl asse s fi
10- 20 7
20- 30 15
30- 40 23
40- 50 23
50- 60 15
60- 70 7
Se as f r eqüênci as que achamos com est e pr ocedi ment o são i guai s, ent ão
pr ossegui mos com a mesma t át i ca, ou sej a, “s ubi ndo e descendo um andar ”, a
par t i r de onde par amos. Desse modo, par t i do das duas f r eqüênci as 15, subi r emos
e desc er emos um andar , e chegar emos ao segui nt e:
Cl asse s fi
10- 20 7
20- 30 15
30- 40 23
40- 50 23
50- 60 15
60- 70 7
Ressal t amos mai s uma vez que a Di st r i bui ção só ser á Si mét r i ca se , em t odas as
vezes que “s ubi r mos e descer mos um andar ”, encont r ar mos o mesmo val or de f i ! Caso
cont r ári o, est amos di ant e de uma di st r i bui ção assi mét r i ca.
Est e assu nt o, Si metr i a da Di st r i bui ção, guarda est r ei t a r el ação com as medi das
de posi ção! Quando, em um f ut ur o pr óxi mo, concl ui r mos o est udo dest as medi das –
médi a, moda e medi ana - , r et or nar emos a f al ar de Ass i met r i a e pass ar emos a conhecer
mel hor est e assunt o.
Apr ender emos que uma di st r i bui ção, no t ocant e à sua si met r i a, pode assumi r uma
das seg ui nt es t r ês si t uações: ser si mét r i ca , ou de ass i met r i a posi t i va , ou ai nda de
ass i met r i a negat i va . Apr ender emos t ambém que, apenas c onhecendo duas quai squer dest as
medi das de posi ção, j á t eremos co mo af i r mar em qual das t r ês si t uações de si met r i a se
encont r a aquel e conj unt o!
Mas i ss o a seu t empo! Hoj e f i camos por aqui . Vou ver se consi go espr emer as
fhor
ei as
t o do meu posso
o que di a, ! par a toent
Cont comar aadipaci
ant ar
êncium
a (pouco
eu seinossa
que m éatdi
érfi ía.ci l Acr
! ) edi
de t em- me: tmenho
vocês, eus
al unos vi r t uai s! Pr óxi ma aul a, i mpr et eri vel ment e, i ni ci ar emos o assu nt o da Médi a! Um
gr ande abr aço e at é a pr óxi ma!
PS: Não t em exer cí ci o desse ass unt o, por t ant o mi nha r ecomendação é ai nda de uma boa
r evi são do que f oi vi st o! Sobr et udo pr a que ai nda não a f ez. . . !
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 1 de14
⎛ ∑ Xi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Par a quem não est á f ami l i ar i zado, o sí mbol o si gni f i ca “so mat ór i o”,
ent endendo- se que t er emos que somar o que est i ver di spost o após el e. No noss o
caso, ΣXi nos i ndi ca que somar emos os el ement os ( Xi ) do r ol . Conf or me o
r est ant e da f ór mul a, em segui da, di vi di r emos o r esul t ado dest a soma pel o
númer o de el ement os do conj unt o, o noss o “n”. Vej amos um exempl o!
Cal cul e a médi a ar i t mét i ca do conj unt o abai xo:
{1, 3, 5, 7, 9, 11, 13}
Não há nenhuma di f i cul dade em se co nst at ar que o conj unt o f oi
apr esent ado sob a f or ma de um r ol . Al i ás, t emos uma aul a passada – o Pont o
nº 07 – em que f al amos das f or mas de apr esent ação dos dados! Daí , i dent i f i cado
o r ol , r est a apenas apl i car mos a f ór mul a:
Sol . : = ( 1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13) → X = 49
X → Y =7
7 7
Fací l i mo, não? Pena que não sej am t ão f r eqüent es quest ões assi m. . . só
bem r ar ament e!
Æ Médi a par a Dados Tabul ados:
Quando o conj unt o nos f or apr esent ado sob a f or ma de Dados Tabul ados
Não Agr upados em Cl asses ( vi de Pont o nº 07! ) , nossa Médi a ser á cal cul ada pel a
segui nt e f ór mul a:
⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
que diCom
f erecem
enci os a jDados
a os unt ar Tabul
as peças do Di
ados da quebr
st r ia-bui
cabeça:
ção de no Pont o nº07
Fr eqüênci as é vi
o mf os
at oque
de o
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 3 de14
que nos Dados Tabul ados os el ement os apar ecem i ndi vi dual i zados ( Xi ) e na
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as apar ecem em cl asses. Logo, na f ór mul a da médi a
par a “Di st r i bui ção” não vai apar ecer o Xi – el ement o i ndi vi dual i zado. Em seu
l ugar , deve apar ecer um el ement o que r epr esent e a cl asse. Aí nos l embr amos de
uma obser vação f ei t a no Pont o n. º 03, quando t r at amos dos el ement os da
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, e ver emos o que f oi di t o: o Pont o Médi o é o
l egí t i mo r epr esent at i vo de uma cl asse, ou sej a, é o el ement o que mel hor
r epr esent a cada cl ass e!
Daí , par a chegar mos à f ór mul a da Médi a par a a Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as, r epet e- se a f ór mul a que usamos par a Dados Tabul ados, e t r ocamos
Xi ( el ement o i ndi vi dual i zado) pel o Pont o Médi o – PM – el ement o r epr esent at i vo
da cl ass e! Vej amos o exempl o abai xo.
Exempl o: Cal cul ar a médi a ar i t mét i ca dos dados abai xo:
Xi fi
2 !--- 4 3
4 !--- 6 5
6 !--- 8 10
10 !---
8 !--- 10
12 5
3
n=26
Ter emos aqui de cr i ar mai s duas col unas par a encont r ar a sol ução: a
pr i mei r a ser á a col una dos Pont os Médi os e a segunda ser á a do
pr odut o ( PM . fi ) !
Daí , t er emos:
Xi fi PM PM. f i
2 !--- 4 3 3 9
4 !--- 6 5 5 25
6 !--- 8 10 7 70
8 !--- 10 5 9 45
10 !--- 12 3 11 33
Soma 26 182
Est e cál cul o que f i zemos aci ma, ou sej a, a f ór mul a que ut i l i zamos par a
det er mi nar a Médi a da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as consi st e no que chamar emos
de Cál cul o Convenci onal da Médi a Ar i t mét i ca . Todavi a, exi st e uma out r a f or ma
de se achar est a medi da, e que pode se t or nar uma r esol ução mai s r ápi da e,
por t ant o, mai s conveni ent e!
Est e mét odo al t er nat i vo, na ver dade, é o que ut i l i zar emos na nossa
pr ova! Tr abal har emos, nest a nova f or ma de cal cul ar a médi a, com a chamada
Var i ável t r ansf or mada! Par a ent ender mos es t e novo mét odo, pr eci samos ant es
conhecer al gumas pr opr i edades da Médi a Ar i t mét i ca. Vamos a el as!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 4 de14
Toda at enção a est a pr opr i edade! Nós a chamar emos de Pr opr i edade da
Soma e Subtr ação. Pr eci sar emos del a t ant o par a mar car uma quest ão t eór i ca,
quant o par a r esol ver uma quest ão de cál cul o. E é bem si mpl es. Vej amos um
exempl o:
Consi der emos o conj unt o A = {1, 2, 3, 4, 5}, cuj a Médi a ser á cal cul ada da
segui nt e manei r a:
X = ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5) / 5 → E: X = 15 / 5 → X =3
Agor a, se a cad a el ement o Xi dest e conj unt o or i gi nal A somar mos a
const ant e k=5, por exempl o, pass ar emos a di spor do conj unt o B, dado por :
B= {6, 7, 8, 9, 10}. Se f or mos cal cul ar a Médi a dest e novo conj unt o B,
t er emos:
X = ( 6 + 7 + 8 + 9 + 10) / 5 → E: X = 40 / 5 → X =8
Or a, em vez de cal cul ar mos a Médi a do gr upo B, poder í amos s i mpl esment e
apl i car a pr opr i edade da Soma e Subt r ação!
Se a Médi a do conj unt o or i gi nal é i gual a 3, e apenas somamos t odos os
el ement os dest e conj unt o a uma const ant e, usando a pr opr i edade, a nova Médi a,
ou sej a, a Médi a do novo conj unt o ser á a Médi a do conj unt o or i gi nal somada a
est a mesma const ant e. Ter emos:
Médi a de B = Médi a de A + const ant e
Médi a de B = 3 + 5 = 8
Uma apl i cação pr át i ca dest a pr opr i edade ocor r eu na pr ova de Fi scal da Recei t a
de 1996, quando o enunci ado t r azi a uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, e di zi a que os
el ement os al i di spost os ser i am as i dades dos f unci onár i os de uma empr esa na dat a de
01/ 01/ 1990. Na pr i mei r a quest ão, pedi a- se o cál cul o da Médi a. At é aqui t udo bem!
Acont ece que na quart a quest ão, o enunci ado i r i a f al ar que sei s anos depoi s, ou
sej a, em 01/ 01/ 1996, o quadr o de pessoal da empr esa s e mant i nha o mesmo, as mesmas
pess oas, e se pedi a ent ão que se cal cul asse a n ova médi a do conj unt o.
Bem cr i at i va est a quest ão ( a r esol ver emos oport unament e) , e mui t o f áci l t ambém!
Bast ava que se per cebesse o segui nt e: se o conj unt o or i gi nal t r azi a uma sér i e de
i dades em uma dat a, e o novo conj unt o t r azi a as i dades dest as mesmas pess oas s ei s
anos mai s t ar de, é l ógi co que as novas i dades são as i dades or i gi nai s somadas a
sei s! Cl ar o: daqui a sei s anos t odos t er emos a i dade de hoj e adi ci onada a sei s. Daí ,
era só a pl i car a pr opr i edade!
Como a Médi a do conj unt o or i gi nal , das i dades em 1990, j á t i nha si do cal cul ada
na pr i mei r a quest ão, r est ava apenas t omar est e val or e somar mai s
Tão i mpor t ant e quant o a ant er i or , chamar emos est a de Pr opr i edade do
Pr odut o e da Di vi são . É a cor r espondent e da Pr opr i edade da Soma e Subt r ação,
só que par a as oper ações de mul t i pl i cação e di vi são. Vej amos um exempl o:
Sej a o conj unt o A = {1, 2, 3, 4, 5}, cuj a médi a j á conhecemos do exempl o
ant er i or : X =3. Agor a, suponhamos que a cada el ement o do conj unt o
mul t i pl i quemos a con st ant e k=5. Pass ar emos a t er o novo conj unt o
B = {5, 10, 15, 20, 25}. Se f or mos cal cul ar a médi a dest e novo conj unt o B,
f ar emos:
X = ( 5 + 10 + 15 + 20 + 25) / 5 Æ E: X = 75 / 5 → X = 15
Or a, poder í amos s i mpl esment e usando a pr opr i edade do Pr odut o e da
Di vi são, chegar mos ao mesmo r esul t ado. Se a médi a do conj unt o or i gi nal é
i gual 3, e cada um desses e l ement os f oi mul t i pl i cado pel a const ant e 5, ent ão
a nova médi a ( do novo conj unt o) ser á a médi a ant er i or , t ambém mul t i pl i cada
pel a const ant e. Ou sej a:
Médi a de B = ( Médi a de A) x ( const ant e)
Médi a de B = 3 x 5 = 15
⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎝⎜ n ⎠⎟
I sso ser i a o que chamamos de cál cul o convenci onal da Médi a . Par a est e
cál cul o, t er í amos que const r ui r a col una do numer ador , ou sej a: ( PM. f i ) . É o
pr óxi mo pass o:
Xi fi PM PM. f i
0 |--- 10 9 5 45
10 |--- 20 15 15 225
20 |--- 30 28 25 700
30 |--- 40 17 35 595
40 |--- 50 11 45 495
n=80 Σ=2060
Xi fi PM ( PM – 5)
10
0 |--- 10 9 5 0
10 |--- 20 15 15 1
20 |--- 30 28 25 2
30 |--- 40 17 35 3
40 |--- 50 11 45 4
n=80
Vej amos que a col una ( PM – 5) / 10 é exat ament e aqui l o que suger i mos
aci ma: no numer ador , ( PM – 5) é j ust ament e a subt r ação dos Pont os Médi os pel o
pr i mei r o PM ( que é 5) ; e depoi s di vi di mos por 10, que é a ampl i t ude da
cl asse .
Obser ve que, sempr e que const r ui r mos uma col una de t r ansf or mação da
var i ável or i gi nal por mei o dest a sugest ão apr esent ada aci ma, t er emos como
r esul t ado os mesmos val or es: uma seqüênci a dos númer os i nt ei r os, i ni ci ando
pel o zer o!
Fei t o i st o, t emos agor a que “bat i zar ” a col una que acabamos de
const r ui r ! Or a, nest e moment o j á não mai s est amos com a var i ável or i gi nal Xi !
Acabamos de t r ansf or má- l a em uma out r a var i ável ! Dess e modo, poder emos c hamar
a nova var i ável por uma out r a l et r a, Yi por exempl o. Ou Wi , ou Zi . . . f i ca a
gost o do f r eguês!
Nest e nosso ex er cí ci o, chamar emos a nova var i ável de Yi . E o pr óxi mo
passo
or se r á( aquel
i gi nal cal cul
a ardo a cál
Médi
culao daconvenci
Var i ável
onalTr! ansf
) soforrm á ! um
ada
er Aqui , a nossvar
a pequena a f iór mul a
ação.
Vej amos:
Quando t r abal hávamos com a var i ável or i gi nal , t í nhamos a se gui nt e
f ór mul a:
⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Agor a, que est amos t r abal hando com a nova var i ável Yi , nossa f ór mul a
ser á dada por :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Obser vemos que a al t er ação é mesmo i nt ui t i va: em l ugar do Pont o Médi o
( que
var rep rtesent
i ável r ansfava a varPer
or mada! i ável
ceberorem
i os,
gi nalagor
Xia,) com
usaremos om
o é bem Yi
ai ,s fque
áci lr epr esent
const r uiar aa
col una (Yi . f i ) . Senão, vej amos:
Xi fi PM ( PM– 5) = Yi Yi . f i
10
0 |--- 10 9 5 0 0
10 |--- 20 15 15 1 15
20 |--- 30 28 25 2 56
30 |--- 40 17 35 3 51
40 |--- 50 11 45 4 44
n=80 166
Var i ável Or i gi nal Xi Æ 1. º) ( –5) Æ 2.º) ( ÷10) Æ Vari ável Tr ansf or mada Yi
Obser vemos que a pr i mei r a oper ação do Cami nho de Vol t a é o i nver so da
úl t i ma oper ação do Cami nho de I da, e vi ce- ver sa. Ou sej a, onde t er mi na um
cami nho, começa o out r o. Bem, usar emos agor a apenas o Cami nho de Vol t a, par a
desco br i r mos o val or da Médi a da var i ável or i gi nal .
Or a, sabemos que a médi a da var i ável t r ansf or mada é di = 2, 075. Daí ,
per cor r emos o Cami nho de Vol t a, apl i cando as pr opr i edades da Médi a. Vej amos:
A pr i mei r a oper ação do Cami nho de Vol t a é um pr odut o: ( x10) .
Per gunt amos: a Médi a é i nf l uenci ada pel a mul t i pl i cação? Si m, conf or me
apr endemos na pr opr i edade! Daí , noss a Médi a pass a a ser :
2, 075 x 10 = 20, 75
A segunda oper ação do cami nho de vol t a é uma soma: ( +5) . Novament e a
per gunt a: a Médi a sof r e i nf l uênci a de oper ações de soma? Si m, t ambém de
acor do
f ar emos: com a pr opr i edade da mèdi a! Daí t omando nosso úl t i mo r esul t ado,
20, 75 + 5 = 25, 75 = X
Em suma, os pass os dest e mét odo, do Cál cul o da Médi a pel a Var i ável
Tr ansf or mada, são os seg ui nt es:
a) Const r ui r a col una da var i ável t r ansf or mada ( aqui chamada Yi ) , segui ndo
a s ugest ão que apr esent amos;
b) Const r ui r a col una ( Yi . f i ) e cal cul ar o seu somat ór i o;
e) Segui ndo, ent ão, esse Cami nho de Vol t a, cal cul ar emos a Médi a da Var i ável
Or i gi nal , segui ndo as pr opr i edades, e l embr ando- nos que a Médi a é
i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações ( soma, subt r ação, pr odut o e di vi são) .
Tal vez, a pr i mei r a i mpr essão dest e mét odo da Var i ável Tr ansf or mada sej a
a de um pr ocedi ment o t r abal hoso, ou compl exo. Mas, ao cont r ár i o do que possa
par ecer , t r abal har com a Var i ável Tr ansf or mada é, na mai or i a das vezes, a
manei r a mai s pr át i ca de se chegar ao val or da Médi a. I ss o se t or na mai s
ver dade ai nda se o pr ópr i o enunci ado j á t r ouxer const r uí da a col una de
t r ansf or mação da var i ável or i gi nal . Foi o que ocor r eu, por exempl o, na pr ova
de 1996 do AFRF, t r anscr i t a a segui r :
( AFTN- 96) Par a ef ei t o das ci nco pr óxi mas quest ões, consi der e os s egui nt es
dados:
DI STRI BUI ÇÃO DE FREQÜÊNCI AS DAS I DADES DOS
FUNCI ONÁRI OS DA EMPRESA ALFA, EM 1º/ 1/ 90
Cl asse s de Fr eqüênci as Pont os PM − 37 di.fi di 2.fi di 3. f i di 4. f i
I dades (fi) Médi os = di
( anos) ( PM) 5
Obser vemos que a quar t a col una, f or neci da pel o enunci ado na
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, f oi j ust ament e aquel a que f ez a t r ansf or mação da
var i ável or i gi nal . Dest a f or ma, est a t r ansf or mação ocor r eu por mei o de duas
oper ações: a pr i mei r a, a subt r ação dos Pont os Médi os por 37; a segunda, a
di vi são por 5. Logo, est e f oi o cami nho que o enunci ado escol heu par a
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 10 de 14
t r ansf or mar a var i ável or i gi nal na var i ável t r ansf or mada, que f oi aqui
chamada de “di ”.
Logo, o nosso Cami nho de I da será:
Var i ável Or i gi nal Xi Æ 1. º) ( – 37) Æ 2.º)( ÷5) Æ Var i ável Tran sf or mada di
Cal cul ar emos aqui a Médi a da var i ável t r ansf or mada – di – usando a
f ór mul a al t er ada, que nest e caso se r á:
⎛ ∑ di ⋅ fi ⎞
di =⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Obser vemos que a di st r i bui ção de f r eqüênci as f or neci da pel a pr ova j á
t r azi a, na col una segui nt e, os val or es de ( di . f i ) e o somat ór i o dest a col una,
que ser á ut i l i zado no numer ador , como se segue:
di = 16 / 100 Æ E: di = 0, 16
Fi nal ment e, per cor r endo o Cami nho de Vol t a com o val or da Médi a da
Var i ável Tr ansf or mada, l embr ando- nos de que a Médi a é i nf l uenci ada pel as
quat r o oper ações, chegar emos ao segui nt e:
Daí : X ( em 01/ 01/ 1996) = 37, 8 + 6 Æ E: X ( em 01/ 01/ 1996) = 43, 8 Respost a!
ATENÇÃO: Tal vez est ej a sur gi ndo a segui nt e dúvi da: di ss emos aci ma que na hor a
de const r ui r mos a col una de t r ansf or mação , o pr ocedi ment o suger i do ser i a
di vi di r PM pel o val or do pr i mei r o Pont o Médi o, par a, em segui da, di vi di r est e
r esul t ado pel a ampl i t ude da cl asse, h. Cer t o? Por ém, na quest ão aci ma, o
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 11-MÉDIA ARITMÉTICA Página 11 de 14
pr ópr i o enunci ado j á t r ouxe uma col una de t r ansf or mação const r uí da, só que de
uma out r a f or ma, di f er ent e do que suger i mos! E aí ? Or a, os passos qu e
i ndi camos par a chegar mos à col una de t r ansf or mação é uma sugest ão, que eu
r ecomendo que sej a acei t a, quando nós t i ver mos que const r ui r essa co l una!
Todavi a, se o pr ópr i o enunci ado j á t r ouxer uma col una de t r ansf or mação t oda
pr ont a, sej a el a como f or , ent ão não t er emos mai s de nos pr eocupar em
const r ui r uma out r a col una! Resumi ndo: acei t ar emos sempr e a col una de
t r ansf or mação f or neci da pel o enunci ado; quando i sso n ão acont ecer , a
const r ui r emos adot ando a sugest ão por nós ensi nada! Só i ss o!
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
Eu sou at é capaz de apost ar que t em mui t a gent e aí pensando o segui nt e:
“. . . ess e car a t á é doi do se acha que eu vou per der t empo apr endendo ess a t al
de var i ável t r ansf or mada! . . . vou é usar a mi nha f or mul azi nha do cál cul o
convenci onal , e pr ont o. . . o r esul t ado é o mesmo! ”
Aí eu r espondo di zendo que: “Tudo bem! A r espost a, de f at o, ser á a
mesma! Ent ão, f açamos o segui nt e: só pr eci sa apr ender a Var i ável Tr ansf or mada
quem qui ser passar no concur so, ok?”
Na ver dade, o que eu quer o di zer é que as pr ovas da ESAF não nos t êm
dei xado mui t a esc ol ha! I númer os al unos saem da pr ova di zendo que não houve
t empo suf i ci ent e par a as quest ões de Est at í st i ca, o que ( me per doem f al ar )
não é ver dade! A pr ova é f ei t a par a quem usar t odos os a r t i f í ci os necessár i os
par a economi zar o t empo! A Var i ável Tr ansf or mada é, t al vez, o mai s i mpor t ant e
desse s ar t i f í ci os!
Ent ão, col oquemos uma coi sa na cabeça: é mui t o f áci l t r abal har com a
Var i ável Tr ansf or mada , e ganhar vel oci dade com essa t écni ca é apenas uma
quest ão de t empo e de TREI NO! ! Por t ant o, na seqüênci a, col ocar ei umas
quest ões de concur so (j á bem conheci das nossa s! ) , al ém de out r as que
i nvent ar ei , apenas par a nos dar vel oci dade e pr át i ca com a var i ável
t r ansf or mada, ok?
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado Úni co: Par a cada um dos conj unt os abai xo, det er mi ne o val or da
Médi a Ar i t mét i ca, ut i l i zando o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada.
Obser vação: apr ovei t e o ensej o e r ef aça, quando necessá r i o, t odo aquel e
t r abal ho com as col unas de f r eqüênci a, par a chegar à f r eqüênci a absol ut a
si mpl es! !
Agor a, r ecor dando o que apr endemos na aul a pass ada, noss a f ór mul a da Médi a par a
a Var i ável Tr ansf or mada ser á a segui nt e:
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟
⎜ n ⎟⎠
⎝
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 2 de 20
Logo, par a encont r ar mos o numer ador , const r ui r emos a col una (Y i .fi ) . Fi car emos
ass i m:
Xi fi PM ( PM-5 ) = Yi Yi . f i
10
0 !--- 10 3 5 0 0
10 !--- 20 5 15 1 5
20 !--- 30 8 25 2 16
30 !--- 40 4 35 3 12
40 !--- 50 2 45 4 8
n=22 41
Per cebam que col oquei o n=22 em dest aque, j ust ament e par a l embr ar que, na
Di st unt
conj r i bui
o (ção de o Fr
n) pel someqüênci
at ór i oas, encont
da col una rdo
ar em
f i os
! sempr e o númer o de el ement os do
Agor a, det er mi nar emos o val or da Médi a da Var i ável Tr ansf or mada, que ser á:
Y = ( 41/ 22) Æ E: Y = 1, 86
Or a, como sabemos, i nt er essa- nos na r espost a det er mi nar não o val or da médi a da
var i ável t r ansf or mada, mas o d a var i ável or i gi nal Xi ! Par a i sso , vamos
t r anscr ever o cami nho ut i l i zado par a chegar mos do Xi à var i ável t r ansf or mada
Yi :
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 3 de 20
Ant es de pr oss egui r mos, uma per gunt a: t odos est ão l embr ados do mot i vo de t er mos
f ei t o ambas as oper ações do cami nho de vol t a ( um pr odut o e uma soma) ? Or a, f oi
devi do às Pr opr i edades da Médi a ( vi mos na aul a pass ada! ) , que nos di zem que a
Médi a ser á i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações – soma, subt r ação, pr odut o e
di vi são! Em f r ent e. . .
Daí , cal cul ar emos o val or da Médi a da nossa v ar i ável t r ansf or mada, Y , usando a
noss a f ór mul a j á conheci da:
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Fi car emos com: Y = ( 86/ 38) Æ E: Y =2, 26
⎜ n ⎟⎠
⎝
Agor a, i ável
da var é só or
f azer
i gi nalo “desenho”
Xi , par a a dos c am
t r ansf i nhos
or mada de
Yi , i da
e o er et
volortno!
a, que usam
Ter em os par a i r
os que:
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 4 de 20
Cami nho de I da
Per cebem que est á f i cando cada vez mai s f áci l ! Em f r ent e. . .
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
Sol . : Pr i mei r os passos: col una do PM e col una de t r ansf or mação! Ter emos:
Xi fi PM ( PM- 3, 5) = Yi
7
0 !--- 7 7 3, 5 0
7 !--- 14 11 10, 5 1
14 !--- 21 15 17, 5 2
21 !--- 28 9 24, 5 3
28 !--- 35 3 31, 5 4
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 5 de 20
Agora, cálculo do
Y:
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 80/ 45) Æ Y =1, 77
⎜ n ⎟⎠
⎝
Agor a, o desenho dos c ami nhos de i da e vol t a:
Cami nho de I da
Fi nal ment e, cor r er emos o cami nho de vol t a, par t i ndo do Y = 1, 77:
Nas pr óxi mas quest ões, padr oni zar emos nossos pa ss os, col ocando- os em dest aque,
par a f aci l i t ar nossa memor i zaçã o!
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
9, 5
19, 5 !! -- -- -- 19, 5
29, 5 4
6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 5
49, 5 !--- 59, 5 3
Sol . :
i ) Col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 14, 5) = Yi
10
9,5 !--- 19,5 4 14, 5 0
19, 5 ! - - - 29, 5 6 24, 5 1
29, 5 ! - - - 39, 5 7 34, 5 2
39, 5 ! - - - 49, 5 5 44, 5 3
49, 5 ! - - - 59, 5 3 54, 5 4
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i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Xi fi PM ( PM- 14, 5) = Yi Yi . f i
10
9, 5 !- - - 19, 5 4 14, 5 0 0
19, 5 !--- 29, 5 6 24, 5 1 6
29, 5 !--- 39, 5 7 34, 5 2 14
39, 5 !--- 49, 5 5 44, 5 3 15
49, 5 !--- 59, 5 3 54, 5 4 12
n=25 47
i i i ) Cál cul o do Y :
⎜∑ n
Y = ⎛⎜ Yi ⋅ fi ⎞⎟ Æ Y =( 47/ 25) Æ Y =1, 88
⎟
⎝ ⎠
i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :
Cami nho de I da
Æ Æ
1º) ( x10) 1, 88x10=18, 8 e 2º) ( +14, 5) 18, 8+14, 5=33, 3 que é nosso X !
Daí : X = 33, 3 Respost a da Quest ão!
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 7 de 20
Sol . :
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 92, 5) = Yi
5
90 !--- 95 40 92, 5 0
95 ! - - - 100 60 97, 5 1
100 ! - - - 105 140 102, 5 2
105 ! - - - 110 160 107, 5 3
110 ! - - - 115 180 112, 5 4
115 ! - - - 120 120 117, 5 5
120 !! -- -- -- 130
125 125 40
30 122,
127, 5
5 6
7
130 ! - - - 135 20 132, 5 8
135 ! - - - 140 10 137, 5 9
i i i ) Cál cul o do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 2840/ 800) Æ Y =3, 55
⎜ n ⎟⎠
⎝
i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :
Cami nho de I da
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 8 de 20
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 232/ 58) Æ Y =4, 0
⎜ n ⎟⎠
⎝
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 9 de 20
2º ) ( +35) e 1º ) ( x10)
Cami nho de Vol t a
Sol . : Est as pr óxi mas quest ões j á são nossas co nheci das; apar ecer am em aul as
pass adas, no nosso e st udo das col unas de f r eqüênci as, e no est udo da
i nt er pol ação da ogi va. Mesmo ass i m, par a não per der a opor t uni dade, f ar emos o
ser vi ço compl et o, ou sej a, t r abal har emos passo a passo o enunci ado, at é
chegar mos à Médi a pel a var i ável t r ansf or mada!
I ni ci ar emos com os passos p r el i mi nar es, par a chegar mos à f r eqüênci a absol ut a
si mpl es, f i ! A pr i mei r a coi sa a f azer é desco br i r quem é est a col una P( %) . Or a,
o enunci ado f oi cl ar o: “P r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va acumul ada”. Como os
val or es dest a col una est ão di spost os de f or ma cr esce nt e ( 5, 15, 40. . . ) , ent ão
concl uí mos:
f i . Segui ndo P(
o %cam
) éi nho
a noss
dasa pedr
Fac.asTer em
f ar ososque
em usar ntdoi
o segui e: s passos , par a chegar mos à
Fac Æ Fi Æ fi
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 10 de 20
Na pr i mei r a conver são, f ar emos “pr óxi ma Fac menos Fac a nt er i or ” e f i car emos
ass i m:
Cl asses Fac ↓ Fi
70–90 5% 5%
90 – 110 15% 10%
110 – 130 40% 25%
130 – 150 70% 30%
150 – 170 85% 15%
170 – 190 95% 10%
190 – 210 100% 5%
Na segunda conver são, obser var emos que o enunci ado nos di sse que n=200.
Daí , usar emos a r el ação ent r e Fi e f i , qual sej a: f i =Fi . n e f i car emos assi m:
Cl asses Fac ↓ Fi fi
70–90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Pr ont o! Todo esse t r abal ho pr el i mi nar nos ser vi u apenas par a chegar mos à nossa
col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es. A par t i r dest e pont o é que começar emos
os pass os necess ár i os par a chegar mos à Médi a!
Par a enxer gar mos mai s f aci l ment e, vamos r eduzi r noss a t abel a apenas às du as
col unas que nos i nt er essa r ão agor a: a das cl asse s e a f i . Em f r ent e!
Cl asse s fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Cl asse s fi PM ( PM- 80) = Yi
20
70 – 90 10 80 0
90 – 110 20 100 1
110 – 130 50 120 2
130 – 150 60 140 3
150 – 170 30 160 4
170 – 190 20 180 5
190 – 210 10 200 6
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 11 de 20
i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Cl asse s Fi PM ( PM- 80) = Yi Yi . f i
20
70 – 90 10 80 0 0
90 – 110 20 100 1 20
110 – 130 50 120 2 100
130 – 150 60 140 3 180
150 – 170 30 160 4 120
170 – 190 20 180 5 100
190 – 210 10 200 6 60
n=200 580
i i i ) Cál cul o do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 580/ 200) Æ Y =2, 9
⎜ n ⎟⎠
⎝
2º ) ( +80) e 1º ) ( x20)
Cami nho de Vol t a
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 12 de 20
Sol . : Aqui novament e vamos t r abal har os pass os pr el i mi nar es par a chegar mos à
f i ! Quem é est a “f r eqüênci as acumul adas” que o enunci ado f or neceu? Ser ão
f r eqüênci as absol ut as ou r el at i vas? Como não apr esent am nenhum “si nal ” de que
sej am r el at i vas ( nem um sí mbol o de %, no cabeçal ho ou nos próp r i os va l or es da
col una) , concl uí mos que se t r at a de f r eqüênci a absol ut a. Or a, como est a col una
apr esent a os val or es di spost os de f or ma cr escent e, não r est a dúvi da que est amos
di ant e de uma f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e – f ac!
Pr eci sar emos de um úni co passo ( vi de cami nho das pedr as, Pont o 04) par a
const r ui r mos noss a f i ! Far emos “pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or ”! Ter emos:
Cl asse s de f ac ↓ fi
sal ári os
3 ; 6 12 12
6
9 ;; 9
12 30
50 18
20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Agor a, si m: est amos pr ont os par a encont r ar a Médi a! Par a si mpl i f i car , novament e
r eduzi r emos nossa t abel a às cl asse s que nos i nt er ess ar ão. Ter emos:
Cl ass es de fi
sal ári os
3 ; 6 12
6 ; 9 18
9 ; 12 20
12 ; 15 10
15 ; 18 5
18 ; 21 3
Cl asses d e fi PM ( PM- 4, 5) = Yi Yi . f i
sal ár i os 3
3 ; 6 12 4, 5 0 0
6 ; 9 18 7, 5 1 18
9 ; 12 20 10, 5 2 40
12 ; 15 10 13, 5 3 30
15 ; 18 5 16, 5 4 20
18 ; 21 3 19, 5 5 15
n=68 123
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 13 de 20
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i i i ) Cál cul o do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 123/ 68) Æ Y =1, 81
⎜ n ⎟⎠
⎝
i v) Desenho dos cami nhos de i da e vol t a :
Cami nho de I da
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 14 de 20
i ) Col una do (Y i .fi ) :
i i i ) Cál cul o do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 350/ 100) Æ Y =3, 5
⎜ n ⎟⎠
⎝
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 15 de 20
Sol . : Est e enunci ado nos f or neceu uma col una com o nome de “f r eqüênci as”, e
di ss e expr essament e t r at ar - se de “f r eqüênci as acumul adas”. Como não se
ver i f i cam os “si nai s” d e que sej a uma f r eqüênci a r el at i va, const at amos est ar
di ant e de uma col una de f r eqüênci as absol ut as. Uma vez que os val or es dest a
col una aument am sucessi vament e, concl uí mos: t r at a- se da f ac!
Fei t a est a pr i mei r a descober t a, t er emos que segui r os passos ne cessár i os par a
chegar mos à f r eqüênci a absol ut a si mpl es – f i . Par a t ant o ( conf or me o r et or no do
cami nho das pedr as) , f ar emos “ pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or ”, e t er emos:
Cl asse s de Sal ár i os f ac ↓ fi
( 5. 000 – 6. 500) 12 12
( 6. 500 – 8. 000) 28 16
( 8. 000 – 9. 500) 52 24
( 9. 500 – 11. 000) 74 22
( 11. 000 – 12. 500) 89 15
( 12. 500 – 14. 000) 97 8
( 14. 000 – 15. 500) 100 3
Agor a, si m: pass ar emos aos pass os par a encont r ar a Médi a! Vamos usar a t abel a
r eduzi da ao que nos i nt er ess a:
Cl asse s de Sal ár i os fi
( 5. 000 – 6. 500) 12
( 6. 500 – 8. 000) 16
( 8. 000 – 9. 500) 24
( 9. 500 – 11. 000) 22
( 11. 000 – 12. 500) 15
( 12. 500 – 14. 000) 8
( 14. 000 – 15. 500) 3
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
Cl asse s de Sal ár i os fi PM ( PM- 5750) = Yi
1500
( 5. 000 – 6. 500) 12 5. 750 0
( 6. 500 – 8. 000) 16 7. 250 1
( 8. 000 – 9. 500) 24 8. 750 2
(9 .5 00 – 11.0 00) 22 10.2 50 3
(1 1.0 00 – 12.5 00) 15 11.7 50 4
(1 2.5 00 – 14.0 00) 8 13.2 50 5
(1 4.0 00 – 15.5 00) 3 14.7 50 6
i i ) Col una do (Y i .fi ) :
Cl asse s de Sal ár i os fi PM ( PM- 5750) = Yi Yi . f i
1500
( 5. 000 – 6. 500) 12 5. 750 0 0
( 6. 500 – 8. 000) 16 7. 250 1 16
( 8. 000 – 9. 500) 24 8. 750 2 48
( 9. 500 – 11. 000) 22 10. 250 3 66
( 11. 000 – 12. 500) 15 11. 750 4 60
( 12. 500 – 14. 000) 8 13. 250 5 40
( 14. 000 – 15. 500) 3 14. 750 6 18
n=100 248
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 248/ 100) Æ Y =2, 48
⎜ n ⎟⎠
⎝
2º ) ( +5750) e 1º ) ( x1500)
Cami nho de Vol t a
29, 4
Cl -asses
- - 39, 5 2
F
39, 5 - - - 49, 5 6
49, 5 - - - 59, 5 13
59, 5 - - - 69, 5 23
69, 5 - - - 79, 5 36
79, 5 - - - 89, 5 45
89, 5 - - - 99, 5 50
Sol . : O enunci ado f al a em “f r eqüênci as acumul adas” e só! Vamos concl ui r que não
são rel at i vas, pel a ausênci a dos “si nai s”. E, como est ão di spost as
cr escent ement e, const at amos que se t r at a de uma col una de f r eqüênci as absol ut as
acumul adas cr escent es, a nossa f ac.
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 17 de 20
Daí , como passo p r el i mi nar , encont r ar emos a col una da f i , pel o cami nho de vol t a
do cami nho das pedr as, f azendo “pr óxi ma f ac menos f ac ant er i or ”. Ter emos o
segui nt e:
Cl asses f ac ↓ Fi
29, 4 - - - 39, 5 2 2
39, 5 - - - 49, 5 6 4
49, 5 - - - 59, 5 13 7
59, 5 - - - 69, 5 23 10
69, 5 - - - 79, 5 36 13
79, 5 - - - 89, 5 45 9
89, 5 - - - 99, 5 50 5
Fei t o i sso, est amos pron t os par a r eal i zar mos os ci nco passos n ecessár i os par a
det er mi nar mos a Médi a, pel o mét odo da var i ável t r ansf or mada. Esper o que, nest a
al t ur a do campeonat o, est es passos j á t enham “ent r ado no sangue” de vocês! É
que exi st e uma di f er ença ent r e “decor ar ” e “e nt r ar no sangue”: nest e úl t i mo
caso, a memor i zação é pr of unda! Dur a meses e at é anos! Só é pr eci so usar uma
t écni ca que os j aponeses a dot am bast ant e: r epet i r o est udo, i ncansavel ment e,
mui t as e mui t as vezes, at é a exaust ão. . . acr edi t em- me: f unci ona! Nout r a
opor t uni dade eu ensi nar ei um mét odo de memor i zação que cr i ei , e se apl i ca
per f ei t ament e à Est at í st i ca! É o mét odo do chamequi nho! Mas, i sso é par a out r a
hor a. . . Vamos à Médi a!
i ) col una do PM e col una de t r ansf or mação:
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 18 de 20
⎛fp
i i i ) Cál cul o do =linf
Mo +⎜⎜ ⋅
:
+f
⎝fp
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 175/ 50) Æ Y =3, 5
⎜ n ⎟⎠
⎝
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 19 de 20
Exempl o: a quest ão 06 de hoj e! Vej amos:
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ PM=75
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ l sup=60
60 !--- 70 7 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ l i nf=60
70 !--- 80 3
80 !--- 90 1
Daí , di spensando- se t oda e qual quer cont a, concl uí mos que a nossa médi a ser á
essa: X =60. Nest e caso, é como se as duas cl ass es i nt er medi ár i as se
t r ansf or mass em em uma úni ca cl asse ( 50 a 70) , cuj o PM é exat ament e 60.
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos Ponto 12-EXERCÍCIOS DE MÉDIA ARITMÉTICA Página 20 de 20
Bem, f i ca r egi st r ada a di ca! Conf or me j á di sse a nt er i or ment e, é bast ant e r ar o
apar ecer uma di st r i bui ção de f r eqüênci as si mét r i ca em uma pr ova de concur so.
Mas não é i mpossí vel ! Se apar ecer , j á sabemos co mo t i r ar pr ovei t o di sso.
Par a f echar essa aul a, f i quem com o dever de casa de hoj e: uma quest ão do AFRF
de 1996. J á f al ei dessa quest ão, mas aqui est á el a novament e. E é t oda de
vocês. Encont r em a Médi a, ok? Fi co por aqui . Semana que vem, se Deus qui ser ,
vol t ar emos c om o est udo da Moda! Um gr ande abr aço e at é a pr óxi ma!
(AFTN-96) Para efeito das cinco próximas questões, considere os seguintes dados:
PS: Se eu f osse vo cês, f ar i a novament e t odas essas 11 quest ões da aul a de hoj e!
Pra ve r se “e nt r a no sangue”. . .
PS: Por f avor , qual quer er r o que eu t enha comet i do nest as r esol uções ( sej a nas
cont as ou qual quer out r o) , não dei xem de me avi sar , ok?
PS f i nal : Fel i z “d i a dos namor ados” p r a t odos! ( É hoj e. . . )
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ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página 1 de 15
MODA
Ol á, ami gos! Como se saí r am com as quest ões de Médi a? Esper o que
bem! Mesmo por que o bonde não pode par ar , e hoj e ver emos a segunda ( e a
mai s f áci l ! ) medi da de posi ção: a Moda.
Anal i sando o hi st ór i co de pr ovas pass adas da ESAF, vemos que a
Moda é, dent r e as medi das de posi ção, a menos exi gi da. I ss o não quer
di zer que nunca sej a cobr ada, conf or me ver emos ai nda nest a aul a, em
exer cí ci os ex t r aí dos de pr ovas r ecent es.
Nor mal ment e, quando o val or da Moda é exi gi do em um enunci ado, a
ESAF
Moda. cost uma i pedi
Tal vez ss o rpor
, nest
que adetmer
esmmianar
quest
a Mão,
oda al
sejgum
a ar eal
outment
r a ecoi
muisat oalf ém
áci lda
!
Vamos a e l a. . .
# Concei t o:
Na l i nguagem col oqui al ( as al unas o sabem per f ei t ament e! ) , moda é
al go que est á em evi dênci a, ou sej a, al go que se vê bast ant e! Na
Est at í st i ca, como o pr ópr i o nome suger e, a Moda é aquel e el ement o que
mai s vezes apar ece no conj unt o ! ( Lei a- se: é o el ement o de mai or
f r eqüênci a) . Sua det er mi nação é bast ant e si mpl es, como se v er á adi ant e.
Moda par a o Rol :
Det er mi nar a Moda par a um r ol é uma das coi sas mai s f ácei s dest e
cur so i nt ei r o! Di ant e de um r ol de el ement os, par a det er mi nar a Moda,
só t er emos que ver i f i car qual o el ement o que mai s s e r epet e! Vej amos um
exempl o:
Consi der emos o conj unt o abai xo:
{1, 2, 2, 2, 3, 3, 5, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 10}
Or a, ver i f i camos ( usando a mi l enar t écni ca do dedo ) que o
el ement o que apar ece mai s vezes no co nj unt o é o val or “7”. Logo, não
r est a dúvi da: a Moda dest e conj unt o é 7. Æ Mo = 7
Só i sso ! !
ATENÇÃO:
Convém at ent ar par a o f at o de que a Moda é o el ement o do conj unt o que
mai s s e r epet e, e não o númer o de vezes que el e apar ece! Est e úl t i mo ser i a a
f r eqüênci a do el ement o, como j á o sabemos!
Pode par ecer uma obser vação desnecess ár i a, mas mui t as pess oas ( bem
pr epar adas! ) er r ar am uma quest ão do AFRF de 1998, por não est ar em at ent as a
esse d et al he! A r ef er i da quest ão t r azi a um r ol , e pedi a que se det er mi nasse a
Moda. O r ol er a o segui nt e:
{4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8 , 9,
9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13,
13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23}
Fr i samos o el ement o 8 ( oi t o) do conj unt o, o qual se r epet i u 9 ( nove)
vezes. E ent ão? Qual ser i a a Moda, 8 ou 9? Or a, vi mos há pouco :
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página 2 de 15
⎛ Δa ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
onde:
l i nf = l i mi t e i nf eri or d a cl ass e modal .
Δa = di f er ença ent r e a f i da cl asse modal e a f i da cl asse a nt er i or .
Ent ender emos como cl ass e ant er i or aquel a que pr ecede à cl ass e modal .
Δp = di f er ença ent r e a f i da cl asse modal e a f i da cl asse post er i or
( aquel a que vem l ogo após a cl asse modal ) .
h = ampl i t ude da cl ass e modal .
Par a não haver qual quer conf usão, vamos i dent i f i car , nos exempl os
abai xo, quem são a cl asse ant er i or e a cl asse post er i or , cuj as f i ser ão
ut i l i zadas nos cá l cul os dos del t as ( Δa e Δp) . Ter emos:
a)
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15 Æ Cl asse A nt er i or !
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal !
30 |--- 40 17 Æ Cl asse Post er i or !
40 |--- 50 11
b)
Xi fi
90 ! - - - 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160 Æ Cl asse A nt er i or !
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal !
115 ! - - - 120 120 Æ Cl asse Post er i or !
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
Apr endamos o s egui nt e: del t a ( Δ) nor mal ment e si gni f i ca “di f er ença”.
Quando f al amos em Δa, est amos nos r ef er i ndo a “di f er ença ant er i or ” ( “a” de
“ant er i or ”! ) . Di f er ença ent r e quem? Ent r e duas f r eqüênci as si mpl es: a da
cl ass e modal e a da cl asse ant er i or . Ou sej a:
Da mesma f or ma, no cál cul o do Δp, nos l embr ar emos que o Δ si gni f i ca
“di f er ença” e o “p” si gni f i ca “post er i or ”! Logo Δp ser á a di f er ença ent r e
duas f r eqüênci as si mpl es: a da cl asse modal e a da cl asse post er i or . Ou sej a:
Fi nal ment e, est amos pr ont os par a apl i car o Mét odo de Czuber , e
det er mi nar a Moda de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as! Vamos aos exempl os:
a) Det er mi nar , pel o Mét odo de Czuber, o val or da Moda do segui nt e
conj unt o:
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28
30
40 |---
|--- 40
50 17
11
Sol . : Dest acar emos os p asso s a se r em segui dos, a f i m de f aci l i t ar nossa
memor i zação.
i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal ! ( a de mai or f i )
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
ESTATÍSTICA-Pontodos Concursos Ponto13 – MODA Página7 de15
b) Cal cul ar a Moda do conj unt o abai xo, pel o Mét odo de Czuber :
Xi fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
Sol . : É só se gui r a nossa “r ecei t a de bol o” e não t em di f i cul dade!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 13 – MODA Página8 de15
Xi Fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
i i ) Det er mi nação de Δa e Δp.
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=180-160 Æ a=20
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal !
115 ! - - - 120 120 Cl asse Poste ri or : Δp=180-120 Æ p=60
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
⎛ fpost ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
onde:
l i nf = l i mi t e i nf eri or d a cl ass e modal .
f post = f i da cl asse post er i or à cl ass e modal ;
f ant = f i da cl asse ant er i or à cl ass e modal ;
h = ampl i t ude da cl asse modal
Obser vemos que a f ór mul a de Ki ng não cont empl a “del t as” , ou sej a,
di f er enças! Em vez di sso , sur gem ent r e par ênt eses as p r ópr i as f r eqüênci as da
cl asse ant er i or ( f ant ) e da cl asse post er i or ( f post ) .
Fi que cl ar o que, t ambém nest e mét odo, ent ender emos cl asse ant er i or como
a que pr ecede a cl ass e modal ; e, cl asse post er i or a que a sucede.
I gual ment e aqui , r eal i zar emos o passo p r el i mi nar de i dent i f i cação da
cl ass e modal ( cuj o concei t o per manece i nal t er ado! ) .
val or es
Feina
t o fest
ór meul passo
a de Kip ng.
r el i Vej
mi nar
amos
, só
os nos
exemrplest
osarabai
á subst
xo: i t ui r os r espect i vos
a) Det er mi nar , pel o Mét odo de Ki ng, o val or da Moda do segui nt e
conj unt o:
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15
20 |--- 30 28
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
Sol . : I gual ment e aqui dest acar emos os passos da quest ão, no i nt ui t o de
f aci l i t ar nossa memor i zação.
i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !
Xi fi
0 |---
10 |--- 10
20 9
15
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal ! ( a de mai or f i )
30 |--- 40 17
40 |--- 50 11
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 10 de15
i i ) I dent i f i cação dos el ement os da f ór mul a f post e f ant .
Xi fi
0 |--- 10 9
10 |--- 20 15 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =15
20 |--- 30 28 Æ Cl asse Modal ! ( a de mai or f i )
30 |--- 40 17 Æ Cl asse post eri or Æ f post =17
40 |--- 50 11
E, f i nal ment e, no der r adei r o passo, apl i car emos a f ór mul a de Ki ng,
subst i t ui ndo os val or es r espect i vos:
⎛ fpost ⎞
Ter emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
Como os val or es de linf e h di zem r espei t o à cl asse modal , t er emos:
Æ l i nf =20 ( = l i mi t e i nf er i or da cl asse modal ) e
Æ h=10 ( = ampl i t ude da cl ass e modal )
Daí , t er emos:
⎛ fpost ⎞ ⎛ 17 ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h Æ Mo = 20 + ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=25, 31 Æ Respost a!
⎝ fpost+ fant⎟⎠ ⎝ 17 + 15⎠
Obser vação: Fi zemos o cál cul o da Moda par a est e mesmo exempl o usando o Mét odo
de Czuber ( vi de pági nas 6 e 7) , e encont r amos o r esul t ado de Mo=25, 42.
doi s usão:
Concl mét odos
os –valCzuber
or es da
e Moda,
Ki ng – par
s ão
a um
l i gei
mesm
r am
oent
conj
e unt
di f o,
er ent
detes.
er miMnados
as nãopelnos
os
i l udamos: é bast ant e pr ovável ( quase ce r t o) que ambos os r esul t ados est ej am
pr esent es ent r e as opções de r espost a! Por t ant o, t emos que est ar ci ent es de
qual das f ór mul as devemos usar .
Mai s um exempl o!
b) Cal cul ar a Moda do conj unt o abai xo, pel o Mét odo de Ki ng:
Xi fi
90 !--- 95 40
95 ! - - - 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 140
135 135 20
10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 11 de15
Sol . :
i ) Passo Pr el i mi nar : i dent i f i car a cl ass e modal !
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
115 ! - - - 120 120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 135
130 130 30
20
135 ! - - - 140 10
i i ) I dent i f i cação dos el ement os da f ór mul a f post e f ant .
Xi fi
90 !--- 95 40
95 !--- 100 60
100 ! - - - 105 140
105 ! - - - 110 160 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =160
110 ! - - - 115 180 Æ Cl ass e Modal ! ( a de mai or f i )
115 ! - - - 120 120 Æ Cl asse post eri or Æ f post =120
120 ! - - - 125 40
125 ! - - - 130 30
130 ! - - - 135 20
135 ! - - - 140 10
i i i ) Subst i t ui ção dos val or es co r r espondent es na f ór mul a de Ki ng:
⎛ fpost ⎞
Ter emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
Obser vando a cl ass e modal , ver i f i camos que:
Æ l i nf =110 ( = l i mi t e i nf er i or da cl asse modal ) e
Æ h=5 ( = ampl i t ude da cl ass e modal )
Daí , t er emos:
⎛ fpost ⎞ ⎛ 120 ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h Æ Mo = 110 + ⎜ ⎟ ⋅5 Æ E: Mo=112, 14 Respost a!
+ fant⎟⎠
Æ
⎝ fpost ⎝ 120+ 160⎠
Obs. : Também par a est e conj unt o, j á haví amos cal cul ado a Moda pel o Mét odo de
Czuber ( vi de pági nas 7 e 8) , ocasi ão em que encont r amos o val or de Mo=111, 25.
# Di ca de Memor i zação:
Par a f aci l i t ar a memor i zação dest as duas f ór mul as – Czuber e Ki ng –
poder emos segui r a segui nt e sugest ão:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 12 de15
1º) Memor i zemos o cor po de ambas as f ór mul as, que é exatament e o mesmo:
⎛ ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ ⎠
2º ) Agor a, nossa pr eocupação ser á apenas com o “mi ol o” da f ór mul a, ou
sej a, aqui l o que est ar á dent r o dos par ênt eses!
Æ Aí , l em br ar emos: “ a f ór mul a de Czuber é a f ór mul a dos del t as ” e com
a no numer ador! Per cebamos que quem est á no numer ador t ambém i ni ci a a soma
do denomi nador ! Daí :
⎛ Δa ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
Æ Or a, se Czuber é a f ór mul a dos del t as, ent ão Ki ng é a f ór mul a das
f r eqüênci as, começando com f post no numer ador ! Logo, f post t ambém i ni ci ar á a
soma no denomi nador! E t er emos:
⎛ fpost ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h
⎝ fpost+ fant⎟⎠
Cui dado com o numer ador dos par ênt eses dest as duas f ór mul as: em Czuber
sur ge o “del t a ant er i or ” , enquant o que em Ki ng t er emos a “f r eqüênci a
post er i or ”. É pr eci so t oda a at enção!
# Pr opr i edades da Moda:
Ant es de pass ar mos aos exer cí ci os de hoj e, convém quest i onar mos o
segui nt e: ser á que aquel as pr opr i edades da soma, subt r ação, pr odut o e
di vi são, que apr endemos par a a Médi a Ar i t mét i ca, t ambém se apl i car ão à Moda?
Or a, vej amos um exempl o: suponhamos que di spomos do segui nt e conj unt o abai xo:
A = {1, 2, 2, 3, 4, 5, 5, 5 , 8}
Sem qual quer di f i cul dade, j á i dent i f i camos que a Moda é o el ement o 5. Agor a,
caso t omemos t odos os el ement os dest e conj unt o or i gi nal A, e os s omemos a uma
const ant e, K=10, por exempl o, t er emos o novo conj unt o:
A’ = {11, 12, 12, 13, 14, 15, 15, 15, 18}
Ver i f i camos, por t ant o, que se apl i ca t ambém à Moda a Pr opr i edade da Soma e da
Subt r ação, uma vez que a nova Moda, ou sej a, a Moda do novo conj unt o, ser á
i gual à Moda do conj unt o or i gi nal ( 5) somada à const ant e k=10. Daí , a nova
Moda é: Mo=15.
Da mesma f or ma, se t omar mos cada el ement o do conj unt o or i gi nal A e os
mul t i pl i car mos por uma const ant e, k=2, por exempl o, t er emos o novo conj unt o:
A’ ’ = {2, 4, 4, 6, 8, 10, 10, 10, 16}
Noss
a a nova
Moda Moda
do conj untser á i 10,
o or gi nalque( 5)é exat
e a am ent e
const antoe r K=2.
esul t Dest
ado ar
dat e,
mul concl
t i pl i uí
cação ent ràe
mos que
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 13 de15
Moda t ambém se apl i ca a Pr opr i edade do Pr odut o e da Di vi são, que apr endemos
na Médi a.
É i ss o! Acho que j á est amos pr ont os par a r esol ver al gumas quest ões
r ecent es de pr ovas da ESAF, dent r e out r as! Vamos a el as!
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos conj unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Moda, das duas manei r as di st i nt as, ut i l i zando o mét odo
de Czuber e o Mét odo de Ki ng.
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 5
49, 5 !--- 59, 5 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto13– MODA Página 14 de15
Mar que a opção que r epr esent a a moda das i dades dos f unci onár i os em 01/ 01/ 90.
a) 35, 97 b) 36, 26 c) 36, 76 d) 37, 03 e) 37, 31
Ok, ami gos! Fi camos por aqui ! Na aul a segui nt e, pr ossegui r emos com as r esol uções
dest es exer cí ci os que vão f i cando de hoj e, como j á é de pr axe.
Quer o apr ovei t ar o ensej o e di r i gi r al gumas pal avr as de agr adeci ment o ao meu mai s
novo ami go do Pont o, o Pr of essor Sér gi o Gadel ha – de quem sou si ncer o admi r ador , e que
t i ve a honr a de mant er con t at o ( ai nda que por e- mai l ) –, pel o i ncent i vo que me t r ansmi t i u
e pel a gent i l acol hi da que me pr opor ci onou. Fi co l i sonj eado em par t i l har com est e gr ande
pr of i ssi onal a mi ssão de t ent ar f aci l i t ar aos a l unos o est udo e a compr eensão da
est at í st i ca. Um gr ande abr aço, Pr of esso r !
Amanhã, al i ás hoj e ( j á é uma e mei a da manhã) , compl et o um mês de Pont o dos
Concur sos! Só quer o ai nda agr adecer , mai s uma vez, ao Pr of essor Vi cent e Paul o, por essa
opor t uni dade de poder expandi r , a uma pr opor ção que nunca ant es i magi nei poss í vel , essa
at i vi dade que consi der o ent r e t odas a mai s subl i me, que é a de t r ansmi t i r conheci ment os e
r epassar exp er i ênci as. Não t enho pal avr as par a expr essar mi nha gr at i dão.
Ness es úl t i mos di as, uma vel ha pr eocupação vol t ou a me i ncomodar e, mai s uma vez,
vou pedi r um “r etor no” de vocês, meus al unos: não est arei eu cor r endo mui t o com a
mat ér i a? Mesmo sabendo que as aul as per manecem di sponí vei s no Si t e, t enho um gr ande
desej o de que aquel es que est ão me acompanhando desde o i ní ci o não per cam o “t empo” do
cur so, ent endem? Quer o di zer , que a mat ér i a não se t r ansf or me em uma bol a de neve, e com
i ss o, o al uno não f i que desani mado, achando que não vai apr endê- l a. E t ambém por que sou
mui t o acost umado à sal a de aul a, e não quer o ver ni nguém “per di do” nos ass unt os que
est amos vendo. Ent ão, se não f or abusar mui t o, pass em- me a i mpr ess ão de vocês, ok?
Mudando de ass unt o: peço novament e l i cença a t odos, par a anunci ar que est ou,
( acr edi t em! ) ai nda sem êxi t o, t ent ando reuni r umas dez ou doze cabeças pensant es, par a
i ni ci ar mos uma t ur mi nha de Mat emát i ca Fi nancei r a e Est at í st i ca, a pr eço de cust o ( eu t ô
quase pagando pr a dar aul a! ) , na Ter r a do Sol , nest a ci dade que é si nôni mo de
encant ament o, bel eza e al egr i a ( acho que é por i sso que ni nguém quer f azer cur so! ) , que é
a mi nha For t al eza! Pr a quem apar ecer , eu pr omet o at é o gabar i t o da pr ova! É só mandar um
e- mai l !
Dedi co a aul a de hoj e à mi nha amada esposa, Sí l vi a, que t em supor t ado comi go as
agr ur as da di st ânci a a qual somos or a f or çados a enf r ent ar , por cont a desses meus
concur sos. . . Fi ca com Deus, meu amor !
o Si t e Um
e, abr
semaço
que
especi
ni nguém
al para
perceb
os a,
a l unos
i mpr i si
meml enci
as osos,
aul as aquel
e estes
udam
quealsor
i no
r atei
seur am
cant
entienho,
acessam
sem
j amai s di zer pal avr a! Eu f i z mui t o i ss o com as aul as do Vi cent e e do Mar cel o. . . e el es
nem sabi am que eu exi st i a. . .
Um f or t e abr aço a t odos, e at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 1 de 13
EXERCÍCI OS DE MODA
Ol á, ami gos! Hoj e r esol ver emos as quest ões s obr e a Moda dei xadas na
úl t i ma aul a. E ver emos t ambém, conf or me pr omet i do, a Di ca de Our o da Moda.
Vamos a el as!
Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos con j unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Moda, das duas manei r as di st i nt as, ut i l i zando o Mét odo de
Czuber e o Mét odo de Ki ng.
Sol . : Nest as quest ões, segui r emos a seg ui nt e r ot i na: 1) Encont r ar emos a cl asse
modal ; 2) Det er mi nar emos os el ement os da f ór mul a de Czuber ; 3) Cal cul ar emos a
Moda de Czuber ; 4) Det er mi nar emos os el ement os da f ór mul a de Ki ng;
5) Cal cul ar emos a Moda de Ki ng. Ok? Vamos l á!
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
Obser vemos aqui que os el ement os comuns às duas f ór mul as da Moda ( Czuber e
Ki ng) são det er mi nados a par t i r da Cl asse Modal , quai s sej am: o l i mi t e i nf er i or
da cl ass e modal ( l i nf ) e a sua ampl i t ude ( h) . Nest e caso, t er emos:
l i nf =20 e h=10
Ter emos:
Xi fi
0 !--- 10 3
Æ Æ
10
20 !--- 20
30 5
8 Æ Cl
Cl asse
asse Ant eri! or: Δa=8- 5
Modal a=3
30 !--- 40 4 Cl asse Poste ri or : Δp=8- 4 Æ p=4
40 !--- 50 2
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 2 de 13
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 3 ⎞
Daí : Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=24, 28 Respost a!
⎝ 3+ 4⎠
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5 Æ Cl asse ant eri or Æ f ant =5
20 !--- 30 8 Æ Cl ass e Modal !
30 !--- 40 4 Cl asse post er i or f post =4
40 !--- 50 2
⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h
⎝ fpost+ fant⎟⎠
⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=24, 44 Respost a!
⎝ 4+ 5⎠
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
Sol . : Segui r emos os mesmos pass os, par a f i xá- l os mel hor !
Xi fi
0 !---
15 !--- 15
30 4
7
30 !--- 45 11 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 3 de 13
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7 Æ Cl asse Ant eri or: Δa=11- 7 Æ a=4
30 !--- 45 11 Æ Cl asse Modal !
45 !--- 60 9 Cl asse Poste ri or : Δp=11- 9 Æ p=2
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 30+ ⎜ ⎟ ⋅15 Æ E: Mo=40, 0 Respost a!
⎝ 4 + 2⎠
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7 Æ Cl asse ant eri or Æ f ant =7
30 !--- 45 11 Æ Cl
45 !--- 60 9 Cl asse Modaler! i or
asse post f post =9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
⎛ 9 ⎞
Daí : Mo = 30 + ⎜ ⎟ ⋅15 Æ E: Mo=38, 43 Respost a!
⎝ 9+ 7⎠
0 Xi 7
!--- f 7i
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 4 de 13
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=15- 11 Æ a=4
14 !--- 21 15 Æ Cl asse Modal !
21 !--- 28 9 Cl asse Poste ri or: Δp=15- 9 Æ p=6
28 !--- 35 3
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 14 + ⎜ ⎟⋅7 Æ E: Mo=16, 8 Respost a!
⎝ 4+ 6⎠
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =11
14 !--- 21 15 Æ Cl asse Modal !
21 !--- 28 9 Cl asse post er i or f post =9
28 !--- 35 3
⎛ 9 ⎞
Daí : Mo = 14 + ⎜ ⎟⋅7 Æ E: Mo=17, 15 Respost a!
⎝ 9+ 11⎠
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 5 de 13
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
9, 5 !- - - 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 5
49, 5 !--- 59, 5 3
Sol . : Per cebamos que a assi mi l ação dos passo s da Est at í st i ca é al go nat ur al ,
que acont ece na medi da em que os r epet i mos!
Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=7- 6 Æ a=1
29, 5 !--- 39, 5 7 Æ Cl asse Modal !
39, 5 !--- 49, 5 5 Cl asse Posteri or: Δp=7- 5 Æ p=2
49, 5 !--- 59, 5 3
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 1 ⎞
Daí : Mo = 29,5+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=32, 83 Respost a!
⎝ 1+ 2⎠
Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =6
29, 5 !--- 39, 5 7 Æ Cl ass e Modal !
39, 5 !--- 49, 5 5 Cl asse post er i or f post =5
49, 5 !--- 59, 5 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 6 de 13
⎛ 5 ⎞
Daí : Mo = 29,5+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=34, 04 Respost a!
⎝ 5+ 6⎠
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
Sol . : Toda a at enção par a est a quest ão! Pr i mei r ament e, a r esol ver emos pel as
f ór mul as convenci onai s, de Czuber e Ki ng. Depoi s vem a di ca!
Xi fi
30
40 !---
!--- 40
50 1
3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
61 !--- 70 11 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=14- 11 Æ a=3
70 !--- 80 14 Æ Cl asse Modal !
80 !--- 90 11 Cl asse Poste ri or: Δp=14- 11 Æ p=3
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 7 de 13
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 3 ⎞
Daí : Mo = 70+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=75 Respost a!
⎝ 3+ 3⎠
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
62 ! -- - 70 11 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =11
70 !--- 80 14 Æ Cl ass e Modal !
80 !--- 90 11 Cl asse post er i or f post =11
90 ! - - - 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
⎛ 11 ⎞
Daí : Mo = 70 + ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=75 Respost a!
⎝ 11+ 11⎠
Obser vação 01) A pr i mei r a coi sa i nt er essant e que obser vamos nest a quest ão é que
el a f oi , das ci nco que f i zemos at é aqui , a úni ca em que os r esul t ados da Moda
de Czuber e da Moda de Ki ng f or am exat ament e i guai s! O mot i vo é si mpl es: esse
nosso c onj unt o f oi a pr i mei r a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as Si mét r i ca que
t r abal hamos hoj e! Concl usão i ni ci al : se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é
si mét r i ca, est ar emos l i vr es par a cal cul ar a Moda t ant o por Czuber quant o por
Ki ng, poi s o r esul t ado ser á o mesmo. Fi ca a gost o do f r eguês!
Acont ece que est ou cer t o de que o f r eguês vai pr ef er i r não f azer cont a nenhuma!
E de f at o, i sso não ser á pr eci so! Vej amos a r azão:
Di ca de Our o da Moda
Se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, a Moda do conj unt o ser á
exat ament e i gual à Médi a!
Essa di ca de nada adi ant ar á se não nos l embr ar mos que a Médi a t em t ambém sua
di ca de our o , que f oi vi st a no Pont o nº 12, na pági na 17, e que r epr oduzi r ei
abai xo:
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 8 de 13
Daí , meus ami gos, a f aci l i dade de se t r abal har com uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as Si mét r i ca: somos di spensados de per der um t empo pr eci oso f azendo
cálstcul
di os ções
r i bui de Msiédimét
a r iecas!
de) M
eoda ( por
det er enquant
mi nadas pel o!
o ) PM
. Am
dabascl asse
s er ãoi nti er
guai s ár( inas
medi a,
conf or me expl i cado aci ma!
Caso haj a al guma di f i cul dade em r el embr ar como f unci ona ess a di ca de our o
da Médi a, bast a r et or nar mos ao Pont o nº 12, na pági na 17, par a r eavi var mos noss a
memór i a! Out r a coi sa: esper o que, dor avant e, r edobr emos noss a at enção quando
est i ver mos di ant e de uma di st r i bui ção de f r eqüênci as, par a que nossa pr i mei r a
pr eocupação sej a, SEMPRE, ver i f i car se el a é ou não si mét r i ca! ( Ser á que j á
di sse i sso ant es? . . . )
Daí , par a r ef azer mos ess a noss a quest ão 05 pel a Di ca de Our o da Moda,
t er í amos apenas que enxer gar que se t r at ava de uma di st r i bui ção si mét r i ca. Daí :
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60
70 !---
!--- 70
80 11
14 Æ Cl asse i nt er medi ár i a Æ PM=75
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
Xi Freq üênci a ( f )
29, 5 – 39, 5 4
39,
49, 5
5 -– 49,
59, 5
5 8
14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 9 de 13
Assi nal e a opção que cor r esponde ao val or modal do at r i but o X, no concei t o
de Czuber .
a) 69, 50 b) 73, 79 c) 71, 20 d) 74, 53 e) 80, 10
Sol . : Est a quest ão é exat ament e a que eu me r ef er i na aul a pass ada, quando
di sse que a ESAF especi f i cou qual dos mét odos dever i a ser ut i l i zado na
det er mi nação da Moda! I r emos al ém do que o enunci ado est á pedi ndo e, mai s uma
vez, det er mi nar emos a Moda por Czuber e por Ki ng.
i ) Det er mi nação da Cl asse Modal :
29, 5 Xi
– 39, 5 f4i
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
Xi fi
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 - 49, 5 8
49, 5 – 59, 5 14
Æ Δ Æ
59, 5 – 69,
69, 79, 5 20
26 Æ assee M
Cl ass Ant eri! or : a=26- 20
odal a=6
79, 5 – 89, 5 18 Cl asse Poste r i or: Δp=26- 18 Æ p=8
89, 5 – 99, 5 10
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 6 ⎞
Daí : Mo = 69,5 + ⎜ ⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=73, 79 Respost a da Quest ão!
⎝ 6 + 8⎠
Xi fi
29, 5 – 39, 5 4
39,
49, 5 -– 49,
59, 5 8
14
59, 5 – 69, 5 20 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =20
69, 5 – 79, 5 26 Æ Cl ass e Modal !
79, 5 – 89, 5 18 Cl asse post eri or f post =18
89, 5 – 99, 5 10
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 10 de 13
⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost+ fant⎠
⎛ 18 ⎞
Daí : Mo = 69,5 + ⎜ ⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=74, 24 Respost a!
⎝ 18 + 20⎠
Obser vemos que, ent r e as opções de r espost a, não apar ece est e r esul t ado que
encont r amos na Moda de Ki ng, mas há um r esul t ado pr óxi mo, que é a l et r a “d”
( 74, 53) . Daí , a i mpor t ânci a de ut i l i zar o mét odo cor r et o! Caso o enunci ado
dest a quest ão não houvess e especi f i cado que dever í amos usar o Mét odo de Czuber ,
t er í amos que ut i l i zá- l o de qual quer f or ma! J á f oi di t o ( na aul a passa da, pági na
4, t er cei r o par ágr af o) , que em caso de si l ênci o do enunci ado quant o ao mét odo a
ser empr egado no cál cul o da Moda, usamos o de Czuber !
Com base nest es dados, ass i nal e a opção que cor r esponde ao pr eço modal .
a) 8 b) 23 c) 7 d) 10 e) 9
Sol . : Aqui não t em Czuber nem Ki ng! Tem apenas a Técni ca do Dedo, par a
cont ar mos o el ement o que mai s se r epet e! Soment e i ss o! E a concl usão é quase
i medi at a: o el ement o 8 apar ece nest e r ol mai s vezes q ue os demai s. Por t ant o: Mo
=8 Respost a!
Mar que a opção que r epr esent a a moda das i dades dos f unci onár i os em 01/ 01/ 90.
a) 35, 97 b) 36, 26 c) 36, 76 d) 37, 03 e) 37, 31
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 11 de 13
Sol . : Per cebamos que aqui o enunci ado não especi f i cou se quer i a a Moda de
Czuber ou de Ki ng. Daí , não r est a dúvi da: usar emos o Mét odo de Czuber . Podemos
at é r eduzi r essa t abel a e usar mos só o que nos i nt er essa:
Xi fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23
34, 5 – 39, 5 29
39, 5 – 44, 5 18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7
Xi fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23
34, 5 – 39, 5 29 Æ Cl ass e Modal ! Æ ( a de mai or f i )
39, 5 – 44, 5 18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7
Xi fi
19,
24, 5
5 –– 24,
29, 5
5 2
9
29, 5 – 34, 5 23 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=29- 23 Æ a=6
34, 5 – 39, 5 29 Æ Cl asse Modal !
39, 5 – 44, 5 18 Cl asse Poste ri or : Δp=29- 18 Æ p=11
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 6 ⎞
Daí : Mo = 34,5+ ⎜ ⎟⋅5 Æ E: Mo=36, 26 Respost a da Quest ão!
⎝ 6+ 11⎠
J á que est amos aqui , vamos adi ant e e det er mi nemos a Moda de Ki ng!
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 12 de 13
Xi fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23 Æ Cl asse ant er i or Æ f ant =23
34, 5 – 39, 5 29 Æ Cl asse Modal !
39, 5 – 44, 5 18 Cl asse post er i or f post =18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7
⎛ fpost ⎞
Segundo Ki ng, t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⋅h
⎝ fpost+ fant⎟⎠
⎛ 18 ⎞
Daí : Mo = 34,5+ ⎜ ⎟⋅5 Æ E: Mo=36, 69 Respost a!
⎝ 18+ 23⎠
Obser vemos que est a úl t i ma r espost a, achada pel o mét odo de Ki ng, j á se apr oxi ma
mai s da opção “c ”, enquant o sabemos que a r espost a cor r et a da quest ão, a Moda
de Czuber , é a l et r a “b”, ou sej a: Mo=36, 26.
Ant es de encer r ar mos est a aul a, gost ar i a de dar mai s uma pequena di ca de
concur sei r o t ar i mbado. Vej amos o con j unt o abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
Suponhamos que o enunci ado est ej a pedi ndo o val or da Moda e que as opções de
r espost a sej am as seg ui nt es:
- Pr
veri m
i ei
f i rcar
o, descobr
quem é i raem os
m quem
ai or f i . é Logo,
a cl ass
come o modal
a mai. or
Or a,f i par
é a8, i sso , asse
a cl bast a
cor r espondent e ser á a cl asse modal . Daí , noss a cl ass e modal ser á a
t er cei ra : ( 20! - - - 30) .
ESTATÍSTICA-Ponto dos Concursos Ponto 14 - EXERCÍCIOS DE MODA Página 13 de 13
E aí ? Quem me di z qual ser á a r espost a dest a quest ão? Obvi ament e ser á a opção
“a”, que f oi a úni ca que est á i ncl uí da no i nt er val o da cl asse modal ! E aqui ,
sem di ca de our o nem nada, consegui mos mat ar a quest ão t ambém sem f azer cont as!
Mas não nos empol guemos mui t o, por que i sso não é comum de acont ecer ! Na mel hor
das hi pót eses, t er emos duas opções, possí vei s de ser a Moda, i ncl uí das no
i nt er val o da cl asse modal . Pel o si m e pel o não, não cust a nada dar uma
ol hadi nha nas r espost as da Moda ant es de começar as cont as. . . !
É i sso! Por hoj e t er mi namos! Pr óxi ma aul a, dar emos i ní ci o ao est udo da
Medi ana, que cost uma ser uma quest ão quase cer t a nas pr ovas da ESAF!
I mpor t ant í ssi mas, por t ant o, as pr óxi mas aul as!
Ol á! Como est ão t odos? E sobr e as quest ões de Moda, consegui mos f azê- l as
t odas? Sem pr obl emas? Ót i mo! Hoj e, i ni ci ar emos o est udo da Medi ana, a t er cei r a
e úl t i ma Medi da de Posi ção! Quando encer r ar mos est e est udo, pass ar emos a um
t ópi co i mpor t ant í ssi mo, que vem a ser exat ament e a r el ação ent r e Médi a, Moda,
Medi ana e o compor t ament o do conj unt o quant o ao aspect o da si met r i a!
# Obser vação Pr el i mi nar :
Desde que i ni ci amos o est udo da Médi a e da Moda, est amos s empr e as
chamando de Medi das de Posi ção ! E de f at o, o são; da mesma f or ma que a Medi ana!
Ocor r e que as Medi das de Posi ção não se r est r i ngem a est as t r ês, cuj o est udo
est amos pr est es a encer r ar . Na ver dade, a Médi a, a Moda e a Medi ana f azem par t e
de um
Cent r al gr
! upo de Medi das de Posi ção, o qual chamamos de Medi das de Tendênci a
Há, por ém, um out r o gr upo de Medi das de Posi ção, di t as Medi das
Separ at r i zes, as quai s est udar emos de f or ma por menor i zada em um out r o moment o
do cur so. São as seg ui nt es as medi das sep ar at r i zes: a Medi ana, o Quar t i l , o
Deci l e o Cent i l ( ou Per cent i l ) .
Médi a
Medi das de Tendênci a Cent r al Moda
Medi ana
Par a t er mos uma pr i mei r a vi são do que sej a a Medi ana de um conj unt o,
apr esent ar emos um concei t o escr i t o e um concei t o vi sual ( par a mel hor
assi mi l ação) .
A Medi ana – Md – s er á exat ament e aquel e el ement o que separ ar á o conj unt o
em duas par t es i guai s, ou sej a, em duas met ades. Por i sso , ser á t ambém
consi der ado uma Medi da Separ at r i z!
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 2 de 17
Or a, i dent i f i car a Medi ana dest e conj unt o si gni f i ca encont r ar aquel e
el ement o que est á exat ament e no cent r o ( no mei o do conj unt o) , di vi di ndo- o em
duas par t es i guai s, ou sej a em duas met ades!
Obser vemos que, t omando o el ement o “7” como r ef er ênci a, r est ar ão sei s
el ement os à sua esquer da, bem como sei s el ement os à sua di r ei t a! Daí ,
concl uí mos que o el ement o 7 est á no mei o do conj unt o, di vi di ndo- o em duas
met ades. Por t ant o, a Medi ana dest e conj unt o é 7: Md=7.
Ai nda não est amos ensi nando como cal cul ar a Medi ana. Est amos apenas
pr epar ando o t er r eno. . . , por t ant o, mui t a cal ma!
---x-x-x-x-x-x-x---
Agor a, i magi nemos que o noss o conj unt o é r epr esent ado por uma r et a, como
se segue:
!------- ---------------- ---------------- !
Per cebamos que est a r et a r epr esent a t odo o conj unt o! Se qui ser mos mar car a
Medi ana nest a r et a, obvi ament e que el a est ar á pr eci sament e no mei o da r et a,
di vi di ndo- a em duas par t es i guai s. Ent ão, vi sual ment e, t er emos:
!------------------- ! -------------------!
Md
At é aqui , t udo bem? Ent ão, apr ovei t ando o ensej o, vamos def i ni r , t ambém
vi sual ment e, as out r as Medi das Separ at r i zes!
O Quar t i l , por sua vez, é aquel a Medi da que “se par a”, ou sej a, di vi de o
conj unt o em quat r o par t es i guai s! Or a, é cl ar o que par a di vi di r uma ret a em
quat r o par t es, pr eci samos mar car t r ês pont os, cer t o? Cl ar o! Ent ão, haver á
sempr e t r ês Quar t i s em um conj unt o, os quai s desi gnar emos por Q1 ( pr i mei r o
quar t i l ) , Q2 ( segundo quar t i l ) e Q3 ( t er cei r o quar t i l ) . Vi sual ment e, t er emos:
!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 3 de 17
di vi di r á o conj unt o em cem par t es i guai s! Ter emos, ass i m, novent a e nove
Cent i s! I nf el i zment e, t or na- se i nvi ável desenhar o conj unt o com as su as ce m
di vi sões! Mas, bast a i magi nar a r et a aci ma ( a r et a do Deci l ) , e “enxer gar ” que,
ent r e doi s Deci s consecut i vos exi st em dez Cent i s! Dessa f or ma, quando chegar mos
ao pr i mei r o Deci l , t er emos andado dez Cent i s; quando chegar mos ao segundo
Deci l , est ar emos no vi gési mo Cent i l , e assi m por di ant e. Vej amos:
!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90
Agor a, chegamos ao pont o! Vamos obser var a r el ação que há ent r e est as
quat r o Medi das Separ at r i zes, apenas pel os co ncei t os vi suai s:
!------------------- ! -------------------!
Md
!--------- ! --------- ! --------- ! ---------!
Q1 Q2 Q3
!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
D1 D2 D3 D4D5 D6 D7 D8 D9
!--- ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! - - - ! ---!
C10 C20 C30 C40C50 C60 C70 C80 C90
Pr ont o! ! Mat amos a char ada! ! Apenas obser vando os conce i t os vi suai s das
Medi das Separ at r i zes, est amos apt os a concl ui r que:
Md = Q2 = D5 = C50
Ou sej a, se a quest ão da pr ova nos f or necer um conj unt o e sol i ci t ar que
cal cul emos o segundo quar t i l , ou o qui nt o deci l ou o qüi nquagési mo per cent i l ,
ent ão, na ver dade, o que a quest ão est á pedi ndo é apenas a Medi ana do conj unt o!
I ss o acont eceu bem r ecent ement e, numa das pr ovas do AFRF de 2002, em que a
quest ão pedi a a det er mi nação do qui nt o deci l ! E t eve mui t a gent e que sabi a
cal cul ar a Medi ana, mas f i cou apenas ol hando a quest ão e não a r esol veu, por
não conhecer est es out r os “si nôni mos”. . .
É quase a mesma coi sa da cr i ança que não sabe r esol ver o pr obl ema com
maçãs e di z: “se f osse com l ar anj as, eu saber i a. . . ”
O cál cul o da Medi ana par a um r ol é al go r eal ment e mui t o f áci l . Ver emos a
manei r a f or mal de encont r á- l a, e depoi s a manei r a concur sei r a!
Pr ocur ar pel a Medi ana de um r ol é, na ver dade, t ent ar i dent i f i car a
Posi ção Cent r al do conj unt o! Ou sej a, i dent i f i car o el ement o que ocupa aquel a
posi ção i nt er medi ár i a, a qual di vi de o conj unt o em duas par t es. Anal i semos o
conj unt o abai xo: {2, 5, 6, 11, 15}
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 4 de 17
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Vemos que exi st em ci nco el ement os, o que nos l eva a concl ui r que exi st em
ci nco posi ções! Cada el ement o ocupa uma posi ção. A Posi ção Cent r al dest e
conj unt o ser á exat ament e a t er cei r a posi ção, ocupada pel o el ement o 6. Tomando a
t er cei r a posi ção como r ef er ênci a, t er emos duas posi ções à s ua esquer da e duas à
sua di r ei t a.
Obser vemos que, por enquant o, não est amos f al ando em Medi ana. Est amos
apenas f al ando em Posi ção Cent r al do conj unt o!
A per gunt a é: qual ser á a Posi ção Cent r al dest e conj unt o? Or a, é f áci l
concl ui r m
apenas osa! )que,
um . E par a ão
ser est eel as
exema
pl o,quar
t ert aemose duas
a quiposi
nt ações
posicent r ai s ocupadas
ções, ( e não
r espect i vament e pel os el ement os 5 e 7. Tomando est as duas posi ções c ent r ai s
como r ef er ênci a, r est ar ão t r ês posi ções à sua esquer da e t r ês à sua di r ei t a.
Do expost o, ext r aí mos noss as pr i mei r as co ncl usões:
- Se o r ol apr esent a um númer o í mpar de el ement os ( pr i mei r o
exempl o) , t er emos apenas uma Posi ção Cent r al .
- Se o r ol apr esent a um númer o par de el ement os ( segundo exempl o) ,
t er emos duas Posi ções Cent r ai s .
Dest ar t e, nossa pr i mei r a pr eocupação par a encont r ar a Posi ção Cent r al ( ou
Posi ções Cent r ai s) do conj unt o ser á i dent i f i car se o númer o de el ement os do r ol
é par ou é í mpar !
Nos exempl os usados aci ma, não houve gr ande di f i cul dade em i dent i f i car
qual ser i a a Posi ção Cent r al ( ou Posi ções Cent r ai s) do conj unt o. Todavi a, se a
quest ão f or necer um r ol com dezenas e dezenas de el ement os, a coi sa pode
compl i car um pouco. Daí , apr ender emos c omo padr oni zar noss o pr ocedi ment o!
---x-x-x-x-x-x-x---
(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 5 de 17
(21+ 1)
Posi ção Cent r al = = 11 Æ Posi ção Cent r al = 11ª posi ção!
2
I dent i f i cada a Posi ção Cent r al , r est ar á apenas sai r mos cont ando com o
dedo, a par t i r da pr i mei r a posi ção do r ol , at é chegar mos na 11ª posi ção!
Achar emos o segui nt e:
{1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
Concl usão: o el ement o que ocupa a Posi ção Cent r al é o el ement o 9, que ser á
a pr ópr i a Medi ana! Logo, Md=9.
n
1ª Posi ção Cent r al =
2
n 22
1ª Posi ção Cent r al = = = 11 Æ 1ª Posi ção Cent r al = 11ª posi ção!
2 2
2ª Posi ção Cent r al = a post er i or ! Æ 2ª Posi ção Cent r al = 12ª posi ção!
Daí , só nos r est a pr ocur ar com o dedo, par t i ndo da pr i mei r a posi ção do
r ol , quai s os el ement os que ocupam a 11ª e a 12ª posi ções. Ter emos:
{1, 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
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ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 6 de 17
Uma vez i dent i f i cados os e l ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s ,
cal cul ar emos a Médi a dest es doi s el ement os, par a det er mi nar mos enf i m a Medi ana
do r ol . Vej amos:
{1, 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
Md=( 8+9) / 2 Md=8, 5
Ou sej a, somar emos os doi s el ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s , e
di vi di r emos o r esul t ado dest a soma por 2. O r esul t ado ser á a Medi ana.
Pr ont o! Só i ss o! Obser vemos que o val or da Medi ana encont r ado aci ma não é
nenhum dos el ement os do conj unt o! De f at o, naquel e r ol não const a nenhum
el ement
conj unt o comt em
o não esse v al orar (i 8,
, necess am5)
ent. e,Não
quei mpor tum
ser a! dos
Concl uí m
s eus elosemque a Medi ana de um
ent os!
---x-x-x-x-x-x-x---
Resumo dos Pass os: Cál cul o da Medi ana par a o Rol com n í mpar
1º) Det er mi namos o n, que é o númer o de el ement os do r ol ! Const at amos que n é
í mpar !
2º) Det er mi namos a Posi ção Cent r al , f azendo:
(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2
3º) Encont r amos ( cont ando com o dedo) o el ement o do r ol que ocupa aquel a
Posi ção Cent r al .
4º ) Concl usão: a Medi ana ser á o pr ópr i o el ement o encont r ado no pass o ant er i or !
---x-x-x-x-x-x-x---
Resumo dos Pass os: Cál cul o da Medi ana par a o Rol com n par
Página 6de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 7 de 17
4º) A Medi ana ser á a Médi a dos doi s el ement os encont r ados no pass o ant er i or . Ou
sej a, somar emos os el ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s , e di vi di r emos
est e r esul t ado por 2. A r espost a é a Medi ana!
---x-x-x-x-x-x-x---
# Cál cul o Concur sei r o da Medi ana par a o Rol :
Ter emos, par a est a pr át i ca, que usar as duas mãos! O dedo da mão esquer da
f i car á sobr e o pr i mei r o el ement o do rol , enquant o que o da mão di r ei t a f i car á
sobr e o úl t i mo el ement o. Da f or ma segui nt e:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
( A set i nha embai xo do el ement o é o noss o dedo! ) .
Fei t o i ss o, o pr ocedi ment o agor a ser á apr oxi mar ambos os dedos em di r eção
ao cent r o do conj unt o, sal t ando sempr e de um em um el ement o. Ou sej a,
si mul t aneament e, sal t ar emos cada dedo uma posi ção, na di r eção do cent r o.
Ter emos:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
Per cebamos que noss os dedos est ão, no mesmo pass o, apr oxi mando- se do
cent r o! Pr oss egui ndo, t er emos:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
E agor a:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑ ↑
E depoi s:
E mai s:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
↑........................ ↑
Página 7de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 8 de 17
At enção agor a! Quando der mos o úl t i mo sal t o ( que é o pr óxi mo) , ver emos que
noss os dedos se encont r ar ão em um úni co el ement o. Vej amos:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
Quando i ss o acont ecer , concl uí mos que est e r ol apr esent a apenas uma úni ca
Posi ção Cent r al , e que est e el ement o encont r ado na j unção dos dedos s er á a
noss a pr ópr i a Medi ana! Ou sej a:
{ 1, 1, 1, 3, 4, 5, 5, 7, 7, 8, 9, 9, 9, 9, 11, 13, 13, 15, 17, 18, 18}
Md=9
Só i sso !
---x-x-x-x-x-x-x---
Vej amos o pr óxi mo exempl o. Consi der emos o c onj unt o abai xo:
E depoi s, t er emos:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑
Página 8de 17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 9 de 17
At enção aqui ! No pr óxi mo sal t o que f i zer mos ( que ser á o úl t i mo) , ver emos
que nossos ded os não se encont r ar ão em um mesmo el ement o, por ém em el ement os
vi zi nhos! Vej amos:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑
Quando i sso a cont ecer , concl ui r emos que nest e r ol exi st em duas Posi ções
Cent r ai s .Logo, par a det er mi nar mos a Medi ana, t er emos que cal cul ar a Médi a
dest es doi s el ement os em cuj as posi ções nossos d edos se avi zi nhar am! Ou sej a:
{ 0, 1, 4, 5, 15, 18, 20, 22}
↑ ↑
Md=( 5+15) / 2 Md=10
Xi fi
2 5
4 10
6 15
8 11
10 5
12 3
n=49
(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2
(n +)1( ) + 1 50
49
Posi ção Cent r al = = = = 25 Æ Posi ção Cent r al = 25ª Posi ção!
2 2 2
At é aqui f oi t udo i dênt i co ao t r abal ho par a o r ol ! Agor a vem a
par t i cul ar i dade dos Dados Tabul ados! Ness e moment o, t er emos que compar ar est a
Posi ção Cent r al que acabamos de i dent i f i car com os val or es de uma det er mi nada
col una de f r eqüênci as, que ai nda nem const r uí mos: a col una da f r eqüênci a
absol ut a acumul ada cr escent e, a f ac!
É est e, por t ant o, nosso p r óxi mo passo: const r ui r a f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49
n=49
Par a ent
Encont ender
r am mosmamelque
os aci hor , a vej amos
Posi çãonoss o rexem
Cent al pl
é o.a 25ª . Ent ão, col oquemos na
cabeça esse va l or : 25 ( que ser á nosso val or de r ef er ênci a! ) . Daí , começar emos a
per gunt ar :
Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é m ai or ou i gual a 25? NÃO!
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 25? NÃO!
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49
Página 10 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 11 de 17
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 25? SI M!
8 11 41
10 5 46
12 3 49
Aqui a r espost a é “SI M”. Ent ão, par amos! E ol hamos qual é o el ement o Xi
cor r espondent e a est a f ac em que est amos est aci onados:
Xi Fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 5 46
12 3 49
Ser á j ust ament e o el ement o Xi =6, que ocupa a noss a Posi ção Cent r al , e que
ser á, por t ant o, a nossa Medi ana! Logo: Md=6.
---x-x-x-x-x-x-x---
Vamos a mai s um exempl o! Consi der emos o conj unt o abai xo e det er mi nemos o
val or da Medi ana:
Xi fi
1
2 2
3
3 6
4 4
5 2
Xi fi
1 2
2 3
3 6
4 4
5 2
n=17
Achamos n=17, por t ant o, í mpar ! Daí , sabemos que vamos t er apenas uma
Posi ção Cent r al no conj unt o, i dent i f i cada pel a segui nt e cont a:
(n + 1)
Posi ção Cent r al =
2
Página 11 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 12 de 17
(n +)1( ) + 1 18
17
Posi ção Cent r al = = = =9 Æ Posi ção Cent r al = 9ª Posi ção!
2 2 2
O pr óxi mo passo ser á a const r ução da f ac. Ter emos, ent ão:
Xi fi f ac ↓
1 2 2
2 3 5
3 6 11
4 4 15
5 2 17
n=17
Fi nal ment e, pass amos à f ase das per gunt as! Lembr emos que agor a o val or de
r ef er ênci a é 9 ( que si gni f i ca 9ª posi ção! ) . Ter emos:
Xi fi f ac ↓
1 2 2 Æ 2 é m ai or ou i gual a 9? NÃO!
2 3 5
3 6 11
4 4 15
5 2 17
n=17
Xi fi f ac ↓
1 2 2
2 3 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 9? NÃO!
3 6 11
4
5 4
2 15
17
n=17
Xi fi f ac ↓
1 2 2
2 3 5
3 6 11 Æ 11 é mai or ou i gual a 9? SI M!
4 4 15
5 2 17
n=17
Como a r espost a agor a f oi “SI M”, nós i medi at ament e par amos e pr ocur amos,
na col una do Xi , qual o el ement o cor r espondent e àquel a f ac em que nos
encont r amos!
E o el ement o cor r espondent e é Xi =3, que ocupa noss a Posi ção Cent r al e
ser á, por t ant o, a nossa p r ópr i a Medi ana! Logo: Md=3.
---x-x-x-x-x-x-x---
Página 12 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 13 de 17
Acabamos de f azer doi s exempl os par a cál cul o da Medi ana de Dados
Tabul ados, quando o númer o de el ement os do conj unt o é í mpar ! Pass emos aos
exempl os nos quai s o noss o n ser á um val or par !
Consi der ando o conj unt o abai xo, det er mi nemos o val or da Medi ana:
Xi fi
2 5
4 10
6 15
8 11
10 6
12 3
n=50
n
1ª Posi ção Cent r al =
2
Cal cul amos:
n 50
1ª Posi ção Cent r al = = = 25 Æ 1ª Posi ção Cent r al = 25ª Posi ção!
2 2
2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!
Logo, t er emos: Æ 2ª Posi ção Cent r al = 26a Posi ção!
Como pr óxi mo pass o, const r ui r emos a col una da f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50
Fi nal ment e, pass ar emos à f ase das per gunt as! Tr abal har emos i ni ci al ment e
com a pr i mei r a Posi ção Cent r al , que é a 25 a posi ção. Dest ar t e, nosso v al or de
r ef er ênci a é o 25. Far emos:
Xi fi Fac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 25? NÃO!
4 10 15
6
8 15
11 30
41
10 6 47
12 3 50
n=50
Página 13 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 14 de 17
Enquant o nossa r espost a f or “NÃO”, nós pr oss egui mos, pass ando à pr óxi ma
f ac. Daí :
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 25? NÃO!
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 25? SI M!
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50
Agor a, r epet i mos est e úl t i mo passo ( o das per gunt as) , só que usando a
a
segunda Posi ção
26 Posi ção! Cent
Logo, nosso do
r al v al conj
or deuntr ef
o, eraênci
quala , ser
conf or me oconst
á aqui 26. atTer
amos aci ma, ser á a
emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 26? NÃO!
4 10 15
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 26? NÃO!
6 15 30
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50
Página 14 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 15 de 17
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 15 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 26? SI M!
8 11 41
10 6 47
12 3 50
n=50
Pr ont o! Chegamos à r espost a af i r mat i va. Nest e moment o, ent ão, par amos e
ver i f i camos quem é o Xi cor r espondent e! E é exat ament e o Xi =6.
Descober t os os doi s el ement os que ocupam as Posi ções Cent r ai s , t er emos que
cal cul ar a sua Médi a, par a chegar mos à Medi ana do conj unt o! Vej amos:
---x-x-x-x-x-x-x---
Vamos a mai s um exempl o! Consi der emos o segui nt e conj unt o e cal cul emos o
val or da Medi ana:
Xi fi
2 5
4 10
6 8
8 7
n=30
n
1ª Posi ção Cent r al =
2
Página 15 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 16 de 17
Como pr óxi mo pass o, const r ui r emos a col una da f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 8 23
8 7 30
n=30
Tr abal har emos as per gunt as i ni ci ando com a pr i mei r a Posi ção Cent r al , que é
a 15a. Por t ant o, nosso v al or de r ef er ênci a par a as per gunt as ser á o 15.
Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 15? NÃO!
4 10 15
6 8 23
8 7 30
n=30
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 15? SI M!
6 8 23
8 7 30
n=30
Chegamos, enf i m, à r espost a af i r mat i va! Ent ão, par amos e con st at amos qual
é o el ement o cor r espondent e! Encont r amos, poi s, Xi =4. Este val or f i car á
guar dado par a o f i nal da quest ão.
Pass amos agor a a t r abal har com a segunda Posi ção Cent r al do conj unt o, que
é a 16a posi ção! Daí , nosso n ovo val or de r ef er ênci a par a as per gunt as s er á o
16. Daí , t er emos:
Xi fi f ac ↓
2 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 16? NÃO!
4 10 15
6 8 23
8 7 30
n=30
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 16? NÃO!
6 8 23
8 7 30
n=30
Página 16 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 15-MEDIANA PARTE 01 *** Página 17 de 17
Xi fi f ac ↓
2 5 5
4 10 15
6 8 23 Æ 23 é mai or ou i gual a 16? SI M!
8 7 30
n=30
Aqui , par amos, uma vez que a r espost a f oi af i r mat i va! Daí , pr ocur amos o Xi
cor r espondent e e encont r amos o val or : Xi =6.
Encont r amos, por t ant o, os doi s el ement os do conj unt o que ocupam as
Posi ções Cent r ai s! Det er mi namos que:
---x-x-x-x-x-x-x---
Tal vez mui t os de vocês est ej am se per gunt ando a r azão de t r abal har mos com
a f ac – f r eqüênci a acumul ada cr escent e, na det er mi nação da Medi ana dos Dados
Tabul ados. Ent ão, eu peço l i cença par a adi ar ess a expl i cação par a um out r o
moment o, quando t i ver mos mai s c ondi ção de r espi r ar . Ok?
Por hoj e é t udo! Pr óxi ma aul a, cont i nuar emos com o est udo da Medi ana. Na
ver dade, a par t e pr i nci pal est á por vi r , que é o cál cul o da Medi ana par a a
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as.
Far emos t r ês aul as de Medi ana, sendo ess a a pr i mei r a. A de amanhã ser á com
a Di st r i bui ção de Freq üênci as e os exer cí ci os, e a t er cei r a, f i nal ment e, com as
r esol uções dos exer cí ci os.
É i mpor t ant e, sobr et udo quem est á se pr epar ando par a o AFRF, que não se
dei xe acumul ar mat ér i a. Um gr ande abr aço a t odos e at é br eve!
Página 17 de17
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 1 de 15
MEDI ANA – PARTE 02
Ol á ami gos! Dando cont i nui dade ao est udo da Medi ana, pass amos hoj e à
anál i se dest a medi da no caso de os dados do conj unt o vi er em apr esent ados sob a
f or ma de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as.
Poss o ass egur ar que se t r at a do t ópi co mai s i mpor t ant e de t odos, t endo em
vi st a que a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é a f or ma de apr esent ação dos dados
mai s comuns nas pr ovas de Est at í st i ca, sej a da ESAF ou de qual quer out r a
el abor ador a!
Vamos em f r ent e!
Vi mos que, quando í amos pr ocur ar a Medi ana no r ol e nos dados t abul ados,
t í nhamos s empr e a pr eocupação de saber se o n ( númer o de el ement os do conj unt o)
er a par ou í mpar ! Essa pr eocupação dei xa de exi st i r no cál cul o da Medi ana par a
a di st r i bui ção de f r eqüênci as.
Aqui , t er emos si mpl esment e que apl i car a f ór mul a da Medi ana, cuj os
el ement os ser ão ext r aí dos de uma det er mi nada cl asse da di st r i bui ção: a chamada
Cl asse Medi ana.
Daí , basi cament e o que pr eci samos f azer par a det er mi nar a Medi ana de uma
di st r i bui ção ser á:
1o) Descobr i r quem é a Cl ass e Medi ana; e
2o) Apl i car a f ór mul a da Medi ana par a di st r i bui ção de f r eqüênci as!
n
2
Xi fi
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 7
40 !--- 50 4
50 !--- 60 1
n=20
O pr i mei r o passo é det er mi nar o n. Nesse caso , noss o n=20. Agor a não
i mpor t a mai s se n é par ou í mpar ! Far emos a segui nt e cont a:
n
2
n
E t er emos que: = 10 Est e ser á nosso v al or de r ef er ênci a, par a
2
compar ar mos com os va l or es da col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada
cr escent e, que vamos const r ui r agor a:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
O pass o segui nt e ser á o das per gunt as! Da mesma f or ma como f i zemos nos
Dados Tabul ados, i r emos agor a compar ar os val or es da f ac com o val or de
r ef er ênci a ( n/ 2) , que nesse ca so se r á 10. Far emos:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3 Æ 3 é m ai or ou i gual a 10? NÃO!
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Enquant o a r espost a f or negat i va, avançamos par a a pr óxi ma f ac! Ter emos:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ 8 é mai or ou i gual a 10? NÃO!
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 3 de 15
Se a r espost a ai nda é “NÃO”, pr oss egui mos:
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 10? SI M!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Aqui par amos, poi s noss a r espost a f oi af i r mat i va! E ness e moment o,
pr ocur amos qual a cl asse cor r espondent e a est a f ac em que nos encont r amos!
Nest e nosso caso, f oi a t er cei r a cl asse ( 30 ! - - - 40) , que ser á a nossa Cl asse
Medi ana!
---x-x-x-x-x-x-x---
Out r o exempl o: Det er mi ne a Cl ass e Medi ana do conj unt o abai xo.
Xi fi
0 !--- 15 8
15 !--- 30 12
30 !--- 45 7
45 !--- 60 4
60 !--- 75 2
n=33
Xi fi Fac ↓
0 !--- 15 8 8 Æ 8 é mai or ou i gual a 16, 5? NÃO!
15 !--- 30 12 20
30 !--- 45 7 27
45 !--- 75
60 60 4
2 31
33
n=33
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 4 de 15
Em caso d e r espost a negat i va ( como ocor r eu) , passamos à f ac seg ui nt e:
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
15 !--- 30 12 20 Æ 20 é mai or ou i gual a 16, 5? SI M!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33
Como a r espost a é af i r mat i va, par amos e ver i f i camos qual é a cl asse
cor r espondent e! Nest e caso, f oi a segunda cl asse ( 15 ! - - - 30) , que ser á
j ust ament e a noss a Cl ass e Medi ana!
Obser vação: Al guém mui t o obser vador deve t er r epar ado que, nos doi s exempl os
aci ma, ocor r eu de a Cl asse Medi ana ser t ambém a Cl asse Modal da Di st r i bui ção!
( Est amos l embr ados da Cl asse Modal ? A que apr esent a mai or f i ! ) . Daí poder i a
sur gi r a per gunt a: A Cl asse Medi ana e a Cl ass e Modal de uma di st r i bui ção de
f r eqüênci as s er ão sempr e a mesma cl asse? E a r espost a é NÃO! Podem at é
coi nci di r ( como mui t as vezes a cont ece) , mas é per f ei t ament e possí vel que sej am
cl asses di st i nt as, uma vez que são det er mi nadas por cami nhos di f er ent es!
Convém, por t ant o, não mi st ur ar mos as coi sas!
---x-x-x-x-x-x-x---
# Fór mul a da Medi ana:
Uma vez desc ober t a qual a Cl asse Medi ana da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
só nos r est a apl i car a Fór mul a da Medi ana! E é a segui nt e:
⎡⎢ ⎛⎜ n ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ 2⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Vamos l á:
Exempl o 1) Encont r amos aci ma que a Cl ass e Medi ana é a t er cei r a cl ass e.
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ Cl asse A nt er i or !
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40
50 !---
!--- 50
60 4
1 19
20
n=20
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 6 de 15
Local i zando a f i da Cl ass e Medi ana: f i =7
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15 Æ Cl ass e Medi ana!
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Temos ai nda que a ampl i t ude da Cl asse Medi ana é h=10 e que (n/ 2) =10,
conf or me j á haví amos cal cul ado ant er i or ment e!
⎡10 − 8⎤
Md = 30 +
⎢⎣ 7 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ E: Md=32, 8 Respost a!
---x-x-x-x-x-x-x---
Exempl o 2) Haví amos encont r ado que a Cl ass e Medi ana é a segunda cl ass e.
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
15 !--- 30 12 20 Æ Cl asse Medi ana!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
Æ
15 !--- 45
30 30 12
7 20
27 Cl asse Medi ana!
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 7 de 15
Local i zando a f ac ANT ( f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr esce nt e da cl asse
ant er i or à Cl asse Medi ana) : f ac ANT = 8
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8 Æ Cl asse A nt er i or !
15 !--- 30 12 20 Æ Cl asse Medi ana!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 8 8
15 !--- 30 12 20 Æ Cl asse Medi ana!
30 !--- 45 7 27
45 !--- 60 4 31
60 !--- 75 2 33
n=33
Sabemos ai nda que a Ampl i t ude da Cl ass e Medi ana é h=15 e que (n/ 2) = 16, 5
( conf or me j á haví amos cal cul ado) . Daí , j ogando t odos os da dos na f ór mul a,
encont r ar emos:
⎡16,5 − 8⎤
Md = 15 +
⎢⎣ 12 ⎥⎦ ⋅ 15 Æ E: Md=25, 6
---x-x-x-x-x-x-x---
Vamos a mai s um exempl o! Cal cul emos a Md do conj unt o abai xo:
Xi fi
10 !--- 20 2
20 !--- 30 7
30 !--- 40 11
40 !--- 50 20
50 !--- 60 11
60 !--- 70 7
70 !--- 80 2
n=60
Xi fi f ac ↓
10 !--- 202 2
20 !--- 307 9
30 !--- 40
11 20
40 !--- 50
20 40
50 !--- 60
11 51
60 !--- 707 58
70 !--- 802 60
n=60
4o Pass o) Compar ar emos os val or es da f ac com noss o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) ,
que nest e caso é 30.
Xi fi f ac ↓
10 !--- 20 2 2 Æ 3 é m ai or ou i gual a 30? NÃO!
20 !--- 30 7 9 Æ 9 é m ai or ou i gual a 30? NÃO!
30 !--- 40 11 20 Æ 20
40 !--- 50 20 40 Æ 40 é
é m
mai
ai or
or ou
ou ii gual
gual a
a 30?
30? NÃO!
SI M!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 9 de 15
Como a r espost a f oi af i r mat i va est ávamos per gunt ando com a f ac da quar t a
cl asse, ent ão j á descobr i mos que exat ament e est a ( 40 ! - - - - 50) ser á a nossa
Cl asse Medi ana!
5ª Passo) “Copi ar - col ar ” os da dos da di st r i bui ção par a a f ór mul a da Medi ana,
que se segue:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Ter emos ent ão, que:
Xi Fi f ac ↓
10
20 !---
!--- 20
30 2
7 2
9
30 !--- 40 11 20 Æ Cl asse A nt er i or !
40 !--- 50 20 40 Æ Cl asse Medi ana!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
⎡ 30 − 20⎤
Md = 40 +
Fazendo as cont as, t er emos: ⎢⎣ 20 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ E: Md=45
E aí eu l hes di go: eu j á sabi a que a Medi ana dest e conj unt o ser i a 45,
mesmo ant es de f azer qual quer cont a! ! De que manei r a eu t i nha ess e
conheci ment o? Por acaso t odos obser var am que nest e exempl o aci ma est amos
t r abal hando com uma di st r i bui ção de f r eqüênci as si mét r i ca? É exat ament e aqui
que sur ge a pr i mei r a Di ca de Our o da Medi ana!
a
# 1 DiQuando
ca de aOurDiostda Medição
r i bui ana:de Fr eqüênci as f or si mét r i ca, t er emos que a Medi ana
ser á i gual à Médi a! Como j á sabemos, nest es casos ser á i gual à Moda. Ou sej a,
quando a di st r i bui ção f or si mét r i ca, t er emos sempr e que:
X= M o = Md
Dessa f or ma, as cont as são d i spensávei s! Só t er emos que nos l embr ar da
Di ca de Our o da Médi a, que apr endemos na pági na 17 do Pont o 12! É só conf er i r !
Test ando se apr endemos bem a 1a Di ca de Our o da Medi ana, r espondamos ( sem
pensar mui t o) qual o val or da Medi ana dos seg ui nt es conj unt os abai xo:
a)
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 11
60 !--- 75 7
75 !--- 90 4
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 10 de 15
Respost a) Md=Médi a=Mo=45
Aqui t emos uma di st r i bui ção si mét r i ca com númer o par de cl ass es! Logo:
médi a, moda e medi ana ser ão i guai s ao l i mi t e super i or da pr i mei r a cl asse
i nt er medi ár i a ( que por sua vez é t ambém i gual ao l i mi t e i nf er i or da segunda
cl asse i nt er medi ár i a! ) , que é i gual a 45!
b)
Xi fi
0 !--- 7 4
7 !--- 14 10
14 !--- 21 15
21 !--- 28 10
28 !--- 35 4
Aqui t emos uma di st r i bui ção si mét r i ca co m númer o í mpar de cl asses! Logo:
médi a, moda e medi ana ser ão i guai s ao Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a, que
é i gual a 17, 5! Só i sso, meus ami gos!
c)
Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 6
49, 5 !--- 59, 5 4
Aqui a mesma coi sa do exempl o ( b) . Temos uma di st r i bui ção si mét r i ca com
númer o í mpar de cl ass es, donde concl uí mos que médi a, moda e medi ana ser ão
i guai s ao Pont o Médi o da cl asse i nt er medi ár i a, que é i gual a 34, 5!
Tudo i sso sem pr eci sar f azer uma só cont a! !
---x-x-x-x-x-x-x---
Mai s um exempl o! Det er mi nemos a Medi ana do conj unt o abai xo:
Xi Fi
0 !--- 20 5
20 !--- 40 8
40 !--- 60 11
60 !--- 80 2
n=26
2o Passo) ( n/ 2) =13
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 11 de 15
o
3 Passo) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac ↓
0 !--- 205 5
20 !--- 40
8 13
40 !--- 60
11 24
60 !--- 80
2 26
n=26
4ª Passo) Compar ar mos os va l or es da f ac com o val or de (n/2):
Xi fi f ac ↓
0 ! - - - 20 5 5 Æ 5 é mai or ou i gual a 13? NÃO!
20 ! - - - 40 8 13 Æ 13 é m ai or ou i gual a 13? NÃO!
40 !! -- -- -- 80
60 60 11
2 24
26
n=26
Encont r amos que noss a Cl ass e Medi ana é a segunda ( 20! - - - 40) .
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡13− 5⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 20 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 8 ⎥⎦ ⋅ 20 Æ Daí : Md=40
⎢ ⎥
⎣ ⎦
E l á vem de novo o “sabe t udo” aqui di zer que j á sabi a, ant es das cont as,
que est a Medi ana ser i a i gual a 40! Mas, dest a vez, como eu poder i a adi vi nhar ? A
di st r i bui ção sequer é si mét r i ca, par a usar mos a 1 a Di ca de Our o?! ! É exat ament e
nest e pont o que sur ge a. . .
. . . # 2 a Di ca de Our o da Medi ana:
Quando est i ver mos na f ase de compar ar mos os val or es da f ac com o val or de
r ef er ênci a ( n/ 2) e, ao f azer mos a per gunt a de pr axe, encont r ar mos um val or de
f ac exat ament e i gual ao ( n/ 2) , par ar emos, e di r emos que a Medi ana ser á o l i mi t e
super i or da cl asse co r r espondent e !
Vej amos o exempl o que acabamos de f azer . Quando chegamos na f ase das
per gunt as, obser vemos o que acont eceu:
Xi fi f ac ↓
0 !--- 20 5 5
20 !--- 40 8 13 Æ 13 é mai or ou i gual a 13? SI M!
40 !--- 60 11 24 É o quê? É I GUAL! !
60 !--- 80 2 26
n=26
Xi Fi
0 !--- 10 8
10 !--- 20 12
20 !--- 30 10
30 !--- 40 20
40 !--- 50 10
n=60
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 8 8
10 !--- 20 12 20
20 !--- 30 10 30
30 !--- 40 20 50
40 !--- 50 10 60
n=60
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 8 8 Æ 8 é mai or ou i gual a 30? NÃO!
10 !--- 20 12 20 Æ 20 é mai or ou i gual a 30? NÃO!
20 !--- 30 10 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 30? SI M!
30
40 !---
!--- 40
50 20
10 50
60 É o quê? É I GUAL!
n=60
Md=30
---x-x-x-x-x-x-x---
# Pr opr i edades da Medi ana:
Ant es de passar mos aos exer cí ci os de hoj e, é conveni ent e anal i sar mos se a
Medi ana t ambém est ar á suj ei t a àquel as pr opr i edades que apr endemos par a a Médi a
e par a a Moda, quai s sej am: a “Pr opr i edade da Soma e Subt r ação” e a
“Pr opr i edade do Pr odut o e da Di vi são”.
A r espost a é af i r mat i va em ambos os casos. Consi der emos o conj unt o abai xo:
{1, 2, 3, 4, 5}
Nat ur al ment e que par a est e conj unt o or i gi nal , t er emos que a Medi ana ser á o
el ement o 3, de f or ma que r est ar ão doi s el ement os à sua esquer da e doi s à sua
di re i ta .
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 13 de 15
Agor a, se t omar mos cada el ement o do conj unt o aci ma, e os somar mos à
const ant e k=5 ( por exempl o! ) . Fi car emos com o novo conj unt o:
{6, 7, 8, 9, 10}
. . . cuj a Medi ana ser á exat ament e 8. Ou sej a, a Medi ana do novo conj unt o
ser á a Medi ana do conj unt o or i gi nal somada à const ant e k=5.
Da mesma f or ma, se t omar mos o conj unt o or i gi nal , e mul t i pl i car mos cada
el ement o pel a const ant e k=3, por exempl o, f i car emos com o segui nt e:
{3, 6, 9, 12, 15}
. esm
pel a m . . cuj a Medi
a const ana
ant ser á 9, ni nguém menos que a ant i ga Medi ana mul t i pl i cada
e k=3.
Dest ar t e, concl uí mos que as t r ês Medi das de Tendênci a Cent r al – Médi a,
Moda e Medi ana – f i cam i gual ment e suj ei t as à Pr opr i edade da Soma e Subt r ação e
à Pr opr i edade do Pr odut o e Di vi são! Par a r el embr ar mel hor est as pr opr i edades,
consul t ar o Pont o nº 11, pági nas 3 e 4!
--- X-X-X-X-X-X-X-X---
Eu acho que é i soo! Qual quer coi sa que me l embr e depoi s, acr escent o na pr óxi ma
aul a, da r esol ução dos exer cí ci os! Passemos, por t ant o, aos nossos. . .
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos co nj unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Medi ana.
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
0 Xi 7
!--- f 7i
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 14 de 15
04. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
9, 5 !--- 19, 5 4
19, 5 !--- 29, 5 6
29, 5 !--- 39, 5 7
39, 5 !--- 49, 5 2
49, 5 !--- 59, 5 1
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 ! - - - 110 3
110 ! - - - 120 1
Xi Fr eqüênci a ( f )
29, 5 – 39, 5 4
39, 5 -– 49,
49, 59, 5 8
14
59, 5 – 69, 5 20
69, 5 – 79, 5 26
79, 5 – 89, 5 18
89, 5 – 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va da Medi ana amost r al do
at r i but o X:
a) 71, 04 b) 65, 02 c) 75, 03 d) 68, 08 e) 70, 02
07. Ext r aí da da pr ova AFRF – 1998:
Os dados s egui nt es, or denados do menor par a o mai or , f or am obt i dos de uma
amost r a al eat ór i a, de 50 pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de val or es
i nt er naci onal . A uni dade monet ár i a é o dól ar amer i cano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9,
9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15,
16, 16, 18, 23
Ass i nal e a opção que cor r esponde à medi ana ( com apr oxi mação de uma casa
deci mal ) :
a) 9, 0 b) 9, 5 c) 8, 5 d) 8, 0 e) 10, 0
ESTATÍSTICA – Ponto dos Concursos *** Ponto 16 – MEDIANA PARTE 02 *** Página 15 de 15
08. Ext r aí da da pr ova AFRF – 2002. 1:
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) , f or am
exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa. Esse
exer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses r epr esent a
i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P rep r esent a a f r eqüênci a
r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os ext r emos das
cl asse s.
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Assi nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do qui nt o deci l da di st r i bui ção
de X:
a) 138, 00 b) 140, 00 c) 136, 67 d) 139, 01 e) 140, 66
09 e 10. Ext r aí das da pr ova do AFRF – 1996:
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 01/01/90
Classes das Freq. Ptos. Médios Xi-37 =di di . fi di2 . fi di3 . fi di4 . fi
idades (fi) (Xi) 5
(anos)
19,5 – 24,5 2 22 -3 -6 18 -54 162
24,5 – 29,5 9 27 -2 -18 36 -72 144
29,5 – 34,5 23 32 -1 -23 23 -23 23
34,5 – 39,5 29 37 - - - - -
39,5 – 44,5 18 42 1 18 18 18 18
44,5 – 49,5 12 47 2 24 48 96 192
49,5 – 54,5 7 52 3 21 63 189 567
Total 100 16 206 154 1106
09. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os em 01/ 01/ 90.
a) 35, 49 b) 35, 73 c) 35, 91 d) 37, 26 e) 38, 01
Par a ef ei t o da quest ão segui nt e, sabe- se que o quadr o de pess oal da empr esa cont i nua o mesmo em
01/ 01/ 96.
10. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os, em 01/ 01/ 96.
a) 35, 49 b) 36, 44 c) 41, 49 d) 41, 91 e) 43, 26
Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos conj unt os abai xo,
det er mi ne o val or da Medi ana.
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
Sol . : Vamos t ent ar est abel ecer l ogo os passos d a r esol ução e padr oni zá- l os, a
f i m de f aci l i t ar nossa memor i zação!
1º Pass o) Det er mi nar o “n” ( númer o de el ement os do conj unt o) , por mei o do
somat ór i o da col una f i , e o val or de ( n/ 2) :
Xi Fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30
40 !---
!--- 40
50 4
2
n=22
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 3 3 Æ 3 é 11? NÃO!
10 !--- 20 5 8 Æ 8 é 11? NÃO!
20 !--- 30 8 16 Æ 16 é 11? SI M!
30 !--- 40 4 20
40 !--- 50 2 22
n=22
Ass i m, achamos que nossa Cl asse Medi ana ser á a t er cei r a: ( 20 ! —30) ! Agor a
só nos r est a apl i car a f ór mul a!
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡⎢ ⎛⎜ n ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
⎢ ⎝ 2⎠ ⎥⋅h ⎡11− 8⎤
Md = l inf + Æ Md = 20 + ⎢ ⋅ 10 Æ Daí : Md=23, 75 Respost a!
⎢ fi ⎥ ⎣ 8 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
n=38
Logo: n=38 e ( n/ 2) =19
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 7 11
30 !--- 45 11 22
45 !--- 75
60 60 9
5 31
36
75 !--- 90 2 38
n=38
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 3 de 14
Or a, uma vez que encont r amos um val or da f ac exat ament e i gual ao ( n/ 2) , caí mos
no caso da 2a Regr a de Our o da Medi ana! ! Cl ar o! J á podemos af i r mar , di spensando
os rcál
cor espondent
cul os do
e! pr
Ouóxi
sejmoa: pass o, que a Medi ana ser á o l i mi t e super i or da cl asse
Md=29, 5 Respost a!
Todavi a ( par a os i ncr édul os) , par a não per der mai s uma opor t uni dade de
memor i zar a f ór mul a da Medi ana, f ar emos o pass o dos cál cul os!
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20 − 4⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 19,5 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 6 ⎥⎦ ⋅ 10 Æ Daí : Md=29, 5 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Ou sej a, quem se l embr ar das Regr as de Our o dest e cur so ce r t ament e l evar á
al guma vant agem em r el ação ao t empo!
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90 !--- 100 7
100 !--- 110 3
110 !--- 120 1
Daí , como t emos um númer o í mpar de cl ass es e a di st r i bui ção é si mét r i ca,
conclouíMédi
Pont moso que
da cla asse
Medi iana
nt er(m
que ser
edi ár á iOu
i a! gual à Médi a e à Moda) ser á j ust ament e o
sej a:
Md=75 Respost a!
Encont r amos esse r esul t ado sem pr eci sar mos f azer ne nhum dos passos
convenci onai s par a det er mi nação da Medi ana! ! Per cebamos que vant agem
sensaci onal !
Novament e, par a apr ovei t ar o ensej o, achar emos a Medi ana f azendo o ser vi ço
compl et o, a f i m de memor i zar mos ai nda mai s os pass os e a f ór mul a!
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Xi fi
30 !--- 40 1
40 !--- 50 3
50 !--- 60 7
60 !--- 70 11
70 !--- 80 14
80 !--- 90 11
90
100 !! -- -- -- 100
110 7
3
110 ! - - - 120 1
n=58
Achamos, por t ant o: n=58 e ( n/ 2) =29
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Xi fi f ac ↓
30 !--- 40 1 1
40 !--- 50 3 4
50 !--- 60 7 11
60 !--- 70 11 22
70 !--- 80 14 36
80 !--- 90 11 47
90 !--- 100 7 54
100 !--- 110 3 57
110 !--- 120 1 58
n=58
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 7 de 14
n
1ª Posi ção Cent r al =
2
e
2ª Posi ção Cent r al = a que sucede a pr i mei r a!
Daí , encont r ar emos que:
n
1ª Posi ção Cent r al = = ( 50/ 2) = 25a posi ção!
2
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Assi nal e a opção que cor r esponde à est i mat i va do qui nt o deci l da di st r i bui ção
de X:
a) 138, 00 b) 140, 00 c) 136, 67 d) 139, 01 e) 140, 66
Sol . :
Nosso p r i mei r o t r abal ho nest a quest ão ser á i dent i f i car a col una P( %)
f or neci da pel o enunci ado e, par t i ndo del a, const r ui r a col una da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es, f i !
Todo est e t r abal ho j á f oi f ei t o em out r as ocas i ões ( l ei a- se: em aul as
ant er i or es) , de modo que desco br i mos que o P( %) é a f r eqüênci a r el at i va
acumul ada cr escent e ( Fac) , e que par a chegar mos à f i , t er í amos que per f azer o
cami nho segui nt e: Fac Æ Fi Æ f i .
Fei t o i sso, chegar emos ao segui nt e:
Cl asses Fac ↓ Fi fi
70– 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130
150 –– 150
170 70%
85% 30%
15% 60
30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Agor a si m! Est amos apt os a i ni ci ar os pass os convenci onai s par a
det er mi nação da Medi ana!
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Tr abal har emos apenas com as col unas que i nt er ess am:
Cl asse s fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
n=200
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 11 de 14
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡100 − 80⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 130 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 60 ⎥⎦ ⋅ 20 Æ E: Md=136, 67 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦
09. Mar que a opção que r epr esent a a medi ana das i dades dos f unci onár i os em
01/ 01/ 90.
a) 35, 49 b) 35, 73 c) 35, 91 d) 37, 26 e) 38, 01
Sol . : Nest e enunci ado, j á t emos cal cul ado o val or do n ( somat ór i o da col una do
f i ) , ent ão j á est amos co m a concl usão do 1 oPass o. Vej amos:
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Cl asse s fi
19, 5 – 24, 5 2
24, 5 – 29, 5 9
29, 5 – 34, 5 23
34, 5 – 39, 5 29
39, 5 – 44, 5 18
44, 5 – 49, 5 12
49, 5 – 54, 5 7
Tot al n=100
Logo: n=100 e ( n/ 2) =50
2o Passo ) Const r ui r a f ac!
Cl asse s fi f ac ↓
19, 5 – 24, 5 2 2
24, 5 – 29, 5 9 11
29, 5 – 34, 5 23 34
34, 5 – 39, 5 29 63
39, 5 – 44, 5 18 81
44, 5 – 49, 5 12 93
49, 5 – 54, 5 7 100
Tot al 100
3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a
per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
Cl asse s fi f ac ↓
19, 5 – 24, 5 2 2 Æ 2 é ≥ 50? NÃO!
24, 5 – 29, 5 9 11 Æ 11 é ≥ 50? NÃO!
29, 5 – 34, 5 23 34 Æ 34 é ≥ 50? NÃO!
34, 5 – 39, 5 29 63 Æ 63 é ≥ 50? SI M!
39, 5 – 44, 5 18 81
44, 5 – 49, 5 12 93
49, 5 – 54, 5 7 100
Tot al 100
I dent i f i camos, poi s, nossa Cl asse Medi ana: ( 34, 5 ! - - 39, 5) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 13 de 14
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 50 − 34⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 34,5 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 29 ⎥⎦ ⋅ 5 Æ E: Md=37, 26 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦
11.eqüênci
Fr Ext r aíasdaacum
da pr
ul ova
adasAFRF – 2002.
de sal ár i os 1:anuai s, em mi l har es de r eai s, da Ci a. Al f a.
Cl asses de sal ár i os Fr eqüênci as
acumul adas
3 ; 6 12
6 ; 9 30
9 ; 12 50
12 ; 15 60
15 ; 18 65
18 ; 21 68
Quer - se est i mar o sal ár i o medi ano anual da Ci a. Al f a. Assi nal e a opção que
cor r esponde ao val or apr oxi mado dest a est at í st i ca, com base na di st r i bui ção de
f r eqüênci as.
a) 12, 50 b) 9, 60 c) 9, 00 d) 12, 00 e) 12, 10
Sol . :
Est e enunci ado f or neceu- nos a col una da f ac! Temos, como j á é do nosso
conheci
convenciment
onaio,s par
que const
a achar r uiar Medi
mos a ana.
f i ! EmFei
f r tent
o e!i sso, passar emos aos passos
ESTATÍSTICA – Ponto dos concursos **** Ponto 17-MEDIANA PARTE 03 *** Página 14 de 14
Ter emos, ass i m:
Cl asses d e f ac ↓ Fi
sal ár i os
3 ; 6 12 12
6 ; 9 30 18
9 ; 12 50 20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Na seqüênci a, f ar emos:
1o Pass o) Det er mi nar o “n” e ( n/ 2) :
Obvi ament e nem per der emos noss o t empo somando a col una do f i , par a encont r ar mos
o n! E por quê? Por que o n é sempr e i gual à úl t i ma f r eqüênci a absol ut a
acumul ada cr escent e, f ac! Lembr amos di ss o?
Daí , t er emos: n=68 e ( n/ 2) =34
o
2 Passo ) Const r ui r a f ac!
Também não necessi t ar emos f azer est e pass o, por que el e j á vei o f ei t o! O
pr ópr i o enunci ado j á nos f or neceu a f ac!
3o Passo) Compar ar os va l or es da f ac com o val or de r ef er ênci a ( n/ 2) , usando a
per gunt a de pr axe, e l ocal i zar a Cl asse Medi ana!
sal ári os fi f ac ↓
3 ; 6 12 12 Æ 12 é ≥ 34? NÃO!
6 ; 9 18 30 Æ 30 é ≥ 34? NÃO!
9 ; 12 20 50 Æ 50 é ≥ 34? SI M!
12 ; 15 10 60
15 ; 18 5 65
18 ; 21 3 68
I dent i f i camos a Cl asse Medi ana: ( 9 ! - - 12) !
4o Passo) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 34 − 30⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Md = 9 +
⎢ fi ⎥
Æ
⎢⎣ 20 ⎥⎦ ⋅ 3 Æ E: Md=9, 60 Respost a!
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Ok, ami gos! Fi camos hoj e por aqui ! Pr óxi ma aul a, apr ender emos al go da mai or i mpor t ânci a,
que é a r el ação ent r e as Medi das de Tendênci a Cent r al – Médi a, Moda e Medi ana – e a si t uação de
si met r i a de um conj unt o.
É uma t eor i a bast ant e f áci l de ser compreendi da e bast ant e út i l na prova ! Vár i as quest ões
de concur so j á versar am sobr e i sso! Na seqüênci a, cr ei o que j á est aremos pr ont os par a um pr i mei r o
si mul ado!
Isso tudo, ante
s deiniciarmos asMedidas Sepa
ratrizes eas Medi
dasde Dispersã
o! Um grandeabraço a
todos eté
a apróxima!
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 1 de 10
0Cl!--
asse
10s f 2i
10 ! - - 20 5
20 ! - - 30 8
30 ! - - 40 5
40 ! - - 50 2
Const r ui ndo o Hi st ogr ama par a est e conj unt o, t er í amos o seg ui nt e:
Poi s bem, ami gos! Est amos agor a di ant e de um novo gr áf i co, or i gi nado pel o
Hi st ogr ama, o qual chamar emos de Pol í gono de Fr eqüênci as !
Pr i mei r a concl usão de hoj e: o Pol í gono de Fr eqüênci as é um gr áf i co,
r epr esent at i vo da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, obt i do quando l i gamos os Pont os
Médi os das cl asses d o conj unt o, mar cados na par t e super i or dos r et ângul os do
Hi st ogr ama!
J á houve uma quest ão t eór i ca sobr e ess e gr áf i co em uma pr ova da ESAF.
Ver emos nos exer cí ci os do f i m da aul a!
Agor a é que vem! Se qui ser mos apr oxi mar est as r et as que f or mam o Pol í gono
de Fr eqüênci as par a uma curva , ou sej a, se qui sermos “s uavi zar ” o Pol í gono de
Fr eqüênci as, f azendo com que suas r et as t omem aspect o cur vi l í neo, t er í amos al go
par eci do com o segui nt e:
Est a cur va, que consi der ar emos apenas uma suavi zação do Pol í gono de
Fr eqüênci as, é a chamada Cur va de Fr eqüênci as , e t ambém ( como vi mos) ser á
r epr esent at i va de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as! Essa consi der ação que
est amos f azendo ( cur va como mer a suavi zação do Pol í gono) é apenas uma
apr oxi mação ( que f i que bem cl ar o i sso! ) e que, par a ef ei t o de concur so, nos
aj uda e não nos pr ej udi ca em nada! Por t ant o, acei t ar emos dessa f or ma!
Ou sej a, per cor r emos est e cami nho at é aqui , par a concl ui r que uma
Di st r i bui ção de Fr eqüênci as pode ser r epr esent ada por uma Cur va!
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 3 de 10
Agor a uma per gunt a: o que podemos di zer acer ca dest a Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as que est amos est udando? Nem pr eci sa pensar mui t o! De car a,
r espondemos que se t r at a de uma Di st r i bui ção Si mét r i ca!
Or a, j á vi mos nas aul as pr ecedent es ( nas Di cas de Our o da Médi a, Moda e
Medi ana) que quando uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as é si mét r i ca, t er emos que a
Médi a ser á i gual à Moda e à Medi ana. Cer t o? No caso de um conj unt o si mét r i co
com númer o í mpar de cl ass es, sabemos que:
Médi a = Moda = Medi ana= Pont o Médi o da Cl ass e I nt er medi ár i a!
Pass ando ess a i nf or mação par a nosso gr áf i co, t er emos:
Médi a=Mo=Md
J á sabí amos pr at i cament e t udo o que f oi di t o at é aqui ! Agor a consi der emos
as duas out r as si t uações, quando a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as não f or
si mét rObser
i ca, vem
ou os
sej oa,conj
quando
unt o oabai
conjxount( em
o pr
aprest
esent
ado ardoassi
Pontmoet nº
r i a!10! )
Cl asse s fi
0 | - - - 10 2
10| - - - 20 6
20| - - - 30 11
30| - - - 40 15
40| - - - 50 8
50| - - - 60 7
60| - - - 70 6
70| - - - 80 4
80| - - - 90 3
90| - - - 100 2
100| - - - 110 1
Se t r açar mos o Hi st ogr ama par a ess e conj unt o aci ma, como j á o f i zemos no
Pont o nº 10, t er emos o segui nt e:
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 4 de 10
Sal t ando os passos de mar car os pont i nhos ( os Pont os Médi os! ) , e de l i gá-
l os ( f or mando o Pol í gono de Fr eqüênci as) , t er emos ( apr oxi madament e) a segui nt e
Cur va de Fr eqüênci as:
Daí , se mar car mos os Pont os Médi os de cada cl ass e na par t e super i or dos
r et ângul os; se t r açar mos r et as uni ndo ess es pont os e const r ui r mos o Pol í gono de
Fr eqüênci as; se, enf i m, apr oxi mar mos as r et as do Pol í gono de Fr equenci as par a
uma Cur va de Fr eqüênci as , f i car í amos apr oxi madament e com o segui nt e:
O que t emos que apr ender agor a é o segui nt e: as duas Cur vas de
Fr eqüênci as que t r açamos aci ma, par a as duas Di st r i bui ções de Fr eqüênci as
assi mét r i cas, r epr esent am exat ament e as duas si t uações de assi met r i a possí vei s!
Par a mel hor di st i ngüi r essas d uas si t uações, obser var emos o segui nt e:
haver á, em cada caso, um l ado da cur va que t ende mai s par a a di r eção
hor i zont al , enquant o o out r o l ado t ende mai s par a a ver t i cal . O que f ar emos é
si mpl es: col ocar emos uma set i nha no l ado que t ende par a a hor i zont al , e daí
t er emos o nome da noss a ass i met r i a! Vej amos:
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 6 de 10
O r aci ocí ni o é si mpl es: o l ado que t ende par a a hor i zont al ( set i nha
ver mel ha) apont a par a a di r ei t a! Logo, est amos di ant e de uma Di str i bui ção
Assi mét r i ca à Di r ei t a , ou de Assi met r i a Posi t i va !
No out r o caso, t er emos:
Aqui , o l ado que t ende par a a hor i zont al ( set i nha ver mel ha) apont a par a a
esquer da! Concl uí mos: est amos di ant e de uma Di st r i bui ção Assi mét r i ca à Esquer da
ou de Assi met r i a Negat i va !
Est amos quase chegando aos “f i nal ment es” ! Só nos r est a agor a memor i zar
t r ês f r ases cur t as e si mpl es ( as Tr ês Fr ases Mági cas ) , quai s sej am:
1o) A set a puxa a Médi a!
2o) A Moda est á no t opo!
3o) A Medi ana est á no mei o!
Or a, est as f r ases t r aduzem as car act er í st i cas dest as t r ês Medi das de
Posi ção. Cl ar o! A Médi a é sempr e i nf l uenci ada por val or es ext r emos, os quai s
são “at r aí dos pel a set a”. A Moda é o el ement o de mai or f r eqüênci a, e a mai or
f r eqüênci a est á no t opo ( no pont o mai s al t o da cur va! ) . A Medi ana est á sempr e
no mei o do conj unt o, di vi di ndo- o em duas par t es i guai s! Daí , t r anspondo as três
f r ases mági cas par a nossos g r áf i cos, t er emos que:
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 7 de 10
Moda Medi ana Médi a
Ou sej a: sempr e que a Médi a f or mai or que a Medi ana, e est a f or mai or que
a Moda, est ar emos di ant e de uma Di st r i bui ção Assi mét r i ca à Di r ei t a, ou de
Assi met r i a Posi t i va!
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 8 de 10
Que out r as obser vações podemos f azer acer ca dest es t r ês gr áf i cos
concl usi vos?
o
Æ 1 ) Quando a di st r i bui ção f or ass i m ét r i ca, a Medi ana est ar á sempr e
ent r e a Médi a e a Moda;
o
Æ 2 ) Só ser á necessár i o conhecer mos os val or es de duas medi das de
t endênci a cent r al par a saber mos se a di st r i bui ção é assi mét r i ca posi t i va ou
negat i va.
Par t i cul ar ment e, eu pr ef i r o encont r ar Médi a e Moda. Daí :
Æ Se a Médi a f or m ai or que a Moda, a set a apont ar á par a a di r ei t a
( l embr emos que “a set a puxa a Médi a” e que o val or mai or f i ca sempr e na
di r ei t a! ) , l ogo o conj unt o é de assi met r i a posi t i va (a ssi mét r i co à di r ei t a! ) ;
Æ Se a Médi a f or menor que a Moda, a set a est ar á apont ando par a a
esquer da, l ogo t er emos uma ass i met r i a negat i va ( ou à esquer da! ) .
Conf esso, com t oda honest i dade, que em t odas as pr ovas que f i z de
Est at í st i ca ( sobr et udo as de AFRF! ) sempr e desenhei os t r ês gr áf i cos que
apr endemos hoj e! São r ápi dos de se f azer , e nos gar ant em uma quest ão!
E que quest ão é ess a? É a do t i po que per gunt a não o val or do í ndi ce de
assi met r i a, mas apenas se a di st r i bui ção é si mét r i ca, se é assi mét r i ca à
esquer da ou se é assi mét r i ca á di r ei t a! Daí , só t emos que cal cul ar duas medi das
de t endênci a cent r al , compar á- l as l embr ando das t r ês f r ases mági cas , e acer t ar
a quest ão! Fací l i mo!
X - Mo = 3( X - Md)
Por mei o dest a r el ação, se conhecer mos duas das medi das ( Médi a e Moda, ou
Médi a e Medi ana, ou Moda e Medi ana) t er emos condi ções de cal cul ar a t er cei r a!
Ocor r e que, como j á f oi di t o, t al r el ação não ser á ut i l i zada por nós na
pr ova, excet o se est a det er mi nação est i ver expl í ci t a no enunci ado da quest ão!
Quai s ser i am as par t i cul ar i dades e condi ções par a apl i cação dest a r el ação
empí r i ca? São os segui nt es:
o
Æ 1 ) Só se apl i car i a a di st r i bui ções de f r eqüênci a quase si m ét r i cas, ou
sej a, de f r aca assi met r i a;
o
Æ 2 ) Só se apl i car i a a conj unt os uni m odai s, ou sej a, que apr esent am
apenas uma Moda;
o
Æ 3 ) Só se apl i car i a se o conj unt o t i vess e um núm er o de el ement os n
bast ant e el evado.
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 9 de 10
E o mai s i mpor t ant e: t odas essas condi ções aci ma el encadas par a a
apl i cação da r el ação empí r i ca de Pear son ai nda não l he conf er em uma
car act er í st i ca de exat i dão dos r esul t ados. Em out r as pal avr as: mesmo que as
condi ções sej am at endi das, a r el ação de Pear son nos f or necer á apenas uma mer a
apr oxi mação do r esul t ado r eal !
Tal vez por i sso nunca t enha si do obj et o de pr ova at é hoj e ! Por conta
dest e “at é hoj e”, não podemos dei xar de menci onar est a r el ação! Al ém do mai s,
quando f or mos apr ender como cal cul ar o í ndi ce de Ass i met r i a de um conj unt o,
vol t ar emos a r ecor dar est a r el ação empí r i ca de Pear son!
EXERCÍ CI OS DE HOJ E
Enunci ado Úni co par a as Quest ões de 1 a 5: Par a cada um dos conj unt os abai xo,
di ga se a di st r i bui ção de f r eqüênci as é si mét r i ca, ou assi mét r i ca à di r ei t a ( de
assi met r i a posi t i va) , ou assi mét r i ca à esquer da ( de assi met r i a negat i va) .
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
02. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
ESTATÍSTICA-Ponto dos concursos *** Ponto 18 - RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 10 de 10
O im
Freq üênci por tcar
as, antact
e er
nest
í stesi cas
exer cí cit os
das r ês ser
si táuações
a memor i zação
possí vei s das
de tsir m
ês
et rCur
i a vas de
de um
conj unt o.
Ess a si mpl es t eor i a pode nos gar ant i r uma quest ão a mai s na pr ova!
Vou abr i r aqui um novo par ênt eses, pedi ndo a l i cença de t odos, par a di zer qu e
AGORA É PRA VALER! ! Pr óxi mo sábado, di a 05 de j ul ho, est ar emos i ni ci ando em For t al eza
nossa t ur ma de Mat emát i ca Fi nancei r a, cumpr i ndo o pr ogr ama de Fi scal da Recei t a, que
por si nal é o mesmo do Fi scal de For t al eza, cuj o edi t al acabou de sai r ! ! As aul as
acont ecer ão sempr e aos sábados pel a manhã, e o l ocal é uma sal a que eu pr ópr i o
or gani zei . I nf el i zment e a sal a não é mui t o gr ande, de modo que as vagas são,
r eal ment e, l i mi t adas. Começar emos às 8: 15h com um mí ni mo de ci nco al unos, ou às 8: 30h
com qual quer número de pr esent es! ( Tá i gual r euni ão de condomí ni o!) . Cont at os para
pr é- i nscr i ção, pel o númer o (85 ) 91. 11. 92. 21. Quem t i ver i nt er esse , por f avor l i gue com
ant ecedênci a par a gar ant i r sua vaga. O pr eço é i nacr edi t avel ment e pr omoci onal ! ! Só
vendo!
Nossos p l anos par a as aul as vi ndour as são os segui nt es: si mul ado est i l o
ESAF ( el abor ado por est e que vos escr eve) , par a ef ei t os de uma r evi são
si st emát i ca de t udo o que vi mos at é aqui . Na seqüênci a, pass ar emos às Medi das
Separ at r i zes e daí às t ão ansi osament e esper adas “Medi das de Di sper são”.
Devagar e sempr e, a gent e chega l á! Tenho pr a mi m que ant es do pr óxi mo
AFRF a gent e t er á condi ção de cumpr i r t odo o pr ogr ama e ai nda de f azer out r os
si mul ados. Se Deus qui ser !
Fi co por aqui ! Um f or t e abr aço a t odos e at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 1 de 14
Enunci
di ga seado Únistco
a di parção
r i bui a asdeQuest ões de
f r eqüênci as 1é a 5:ét rPar
si m a cada
i ca, ummdos
ou assi ét r i co
ca njà unt
di ros
ei tabai xo,
a ( de
assi met r i a posi t i va) , ou assi mét r i ca à esquer da ( de assi met r i a negat i va) .
01. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
Sol . : Vi mos na úl t i ma aul a que nos bast ar á conhecer o val or de duas Medi das de
Tendênci a Cent r al par a r esponder a est a quest ão! Fi ca, por t ant o, à escol ha do
candi dat o! Nor mal ment e, eu pr ef i r o cal cul ar Médi a e Moda, mas j á que est amos
aqui é par a t r ei nar e par a f i xar os passos t odos, i r emos det er mi nar , em cada um
dess es exer cí ci os, os val or es da Médi a, Moda e Medi ana!
Cál cul o da Médi a:
Vamos t r abal har com a Var i ável Tr ansf or mada! !
Pass o 01) Const r ui r a col una dos Pont os Médi os e a Col una de Tr ansf or mação:
Xi fi PM (P M – 5) = Yi
10
0 !--- 10 3 5 0
10 !--- 20 5 15 1
20 !--- 30 8 25 2
30 !--- 40 4 35 3
40 !--- 50 2 45 4
Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada Yi :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Daí : Y = ( 41 / 22) Æ E: Y = 1, 86
⎜ n ⎟⎠
⎝
Cami nho de I da
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5 Æ Cl asse Ant er i or: Δa=8- 5 Æ a=3
20 !--- 30 8 Æ Cl ass e Modal !
30 !--- 40 4 Cl asse Poste r i or: Δp=8- 4 Æ p=4
40 !--- 50 2
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 3 ⎞
Daí : Mo = 20+ ⎜ ⎟ ⋅10 Æ E: Mo=24, 28
⎝ 3+ 4⎠
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 3 de 14
Obs. : Também guar dar emos est e val or pa r a a anál i se f i nal !
Cál cul o da Medi ana:
Pass o 01) Achar a Cl ass e Medi ana:
Xi fi
0 !--- 10 3
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 4
40 !--- 50 2
n=22
Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 10 3 3 Æ 3 é 11? NÃO!
10 !--- 20 5 8 Æ 8 é 11? NÃO!
20 !--- 30 8 16 Æ 16 é 11? SI M!
30 !--- 40 4 20
40 !--- 50 2 22
n=22
E det er mi namos que nossa Cl asse Medi ana é a t er cei r a cl asse!
Pass o 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡11− 8⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 20 + ⎢ ⋅ 10 Æ Daí : Md=23, 75
⎢ fi ⎥ ⎣ 8 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Passo 01) Const r ui r a col una dos PM e a Col una de Tr ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 7, 5) = Yi
15
0 !--- 15 4 7, 5 0
15 !--- 30 7 22, 5 1
30 !--- 45 11 37, 5 2
45 !--- 60 9 52, 5 3
60 !--- 75 5 67, 5 4
75 !--- 90 2 82, 5 5
Passo 03) Apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada Yi :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Fi car emos com: Y = ( 86/ 38) Æ E: Y =2, 26
⎜ n ⎟⎠
⎝
Cami nho de I da
2º ) ( +7, 5) e 1º ) ( x15)
Cami nho de Vol t a
Daí , t er emos:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7 Æ Cl asse Ant eri or : Δa=11- 7 Æ a=4
30 !--- 45 11 Æ Cl ass e Modal !
45 !--- 60 9 Cl asse Poste ri or : Δp=11- 9 Æ p=2
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 30 + ⎜ ⎟ ⋅15 Æ E: Mo=40, 0 Respost a!
⎝ 4 + 2⎠
Obs. : Soment e at é aqui , pel a det er mi nação da Médi a e da Moda, j á somos c apazes
de “mat ar a quest ão! ”. Ou sej a, j á t emos el ement os suf i ci ent es par a di zer se a
di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da ou à di r ei t a. Todavi a, par a não per der a
opor t uni dade, cal cul emos t ambém o val or da Medi ana!
0 !---Xi15 f 4i
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 9
60 !--- 75 5
75 !--- 90 2
n=38
Logo: n=38 e ( n/ 2) =19
Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 7 11
30 !--- 45 11 22
45 !--- 60 9 31
60 !--- 75 5 36
75 !--- 90 2 38
n=38
Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é 19? NÃO!
15 !--- 30 7 11 Æ 11 é 19? NÃO!
30 !--- 45 11 22 Æ 22 é 19? SI M!
45 !--- 60 9 31
60 !--- 75 5 36
75 !--- 90 2 38
n=38
Por t ant o, achamos a Cl asse Medi ana, que é a t er cei r a: ( 30 ! - - 45) !
Pass o 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ 2 ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 30 + ⎡⎢19 − 11⎤⎥ ⋅ 15 Æ Daí : Md=40, 9
⎢ fi ⎥ ⎣ 11 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 7 de 14
Ent ão per gunt amos: A Médi a X est á à esquer da ou à di r ei t a dos val or es? Como a
r espost a é “à di r ei t a”, concl uí mos: est amos di ant e de uma Di st r i bui ção de
Fr eqüênci as Assi mét r i ca à Di r ei t a, ou de Assi met r i a Posi t i va !
03. Tr abal he a Di st r i bui ção abai xo:
Xi fi
0
7 !---
!--- 7
14 7
11
14 !--- 21 15
21 !--- 28 9
28 !--- 35 3
Sol . :
Cál cul o da Médi a:
Pass o 01) Const r ui r a col una dos PM e a Col una de Tr ansf or mação:
Xi fi PM ( PM- 3, 5) = Yi
7
0 !--- 7 7 3, 5 0
7 !--- 14 11 10, 5 1
14 !--- 21 15 17, 5 2
21 !--- 28 9 24, 5 3
28 !--- 35 3 31, 5 4
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =( 80/ 45) Æ Y =1, 77
⎜ n ⎟⎠
⎝
Cami nho de I da
Per cor r endo o cami nho de vol t a, par t i ndo do Y = 1, 77, t er emos:
Xi fi
0 !--- 7 7
7 !--- 14 11 Æ Cl asse Ant eri or: Δa=15- 11 Æ a=4
14 !--- 21 15 Æ Cl ass e Modal !
21 !--- 28 9 Cl asse Posteri or: Δp=15- 9 Æ p=6
28 !--- 35 3
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 4 ⎞
Daí : Mo = 14 + ⎜ ⎟⋅7 Æ E: Mo=16, 8
⎝ 4 + 6⎠
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 9 de 14
Daí : Xi fi f ac ↓
0 !--- 7 7 7
7 !--- 14 11 18
14 !--- 21 15 33
21 !--- 28 9 42
28 !--- 35 3 45
n=45
Daí :
Xi fi f ac ↓
0 !--- 7 7 7 Æ 7 é 22, 5? NÃO!
7 !--- 14 11 18 Æ 18 é 22, 5? NÃO!
14 !--- 21 15 33 Æ 33 é 22, 5? SI M!
21 !--- 28 9 42
28 !--- 35 3 45
n=45
Achamos, por t ant o, que nossa Cl ass e Medi ana é a t er cei r a: ( 14! - - 21) !
Passo 02) Apl i car a f ór mul a da Medi ana!
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 22,5− 18⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 14 + ⎢ ⋅7 Æ Daí : Md=16, 1
⎢ fi ⎥ ⎣ 15 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Novament e per gunt amos: A Médi a X est á à esquer da ou à di r ei t a dos val or es?
Como a r espost a é “à esquer da”, não nos r est ar á nenhuma dúvi da: est amos di ant e
de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as Assi mét r i ca à Esquer da, ou de Assi met r i a
Negat i va!
Y = ⎛⎜ ∑
Yi ⋅ fi ⎞⎟
Æ Y =( 30/ 20) Æ Y =1, 5
⎜ n ⎟⎠
⎝
Cami nho de I da
Xi fi
9, 5
19, 5 !! -- -- -- 19, 5
29, 5 4
6 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=7- 6 Æ a=1
29, 5 !--- 39, 5 7 Æ Cl asse Modal !
39, 5 !--- 49, 5 2 Cl asse Poste r i or : Δp=7- 2 Æ p=5
49, 5 !--- 59, 5 1
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 12 de 14
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
⎛ 1 ⎞
Daí : Mo = 29,5 + ⎜ ⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=31, 17
⎝ 1+ 5⎠
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20 − 4⎤
Md = l inf + ⎢ ⎥⋅h Æ Md = 19,5 + ⎢ ⋅ 10 Æ Daí : Md=29, 5
⎢ fi ⎥ ⎣ 6 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Daí , só nos r est ar á f azer a per gunt a de pr axe: A Médi a X est á à esquer da
ou à di r ei t a dos val or es? Como a r espost a é “à esquer da”, novament e concl uí mos:
est amos di ant e de uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as Assi mét r i ca à Esquer da, ou de
Assi met r i a Negat i va!
Por hoj e é só! Na pr óxi ma aul a ( esper o que amanhã! ) , f ar emos noss o
pr i mei r o si mul ado, envol vendo quest ões que abr angem t udo o que f oi vi st o at é
aqui !
ESTATÍSTICA *** Ponto 19 - EXERCÍCIOS DA RELAÇÃO ENTRE MÉDIA, MODA E MEDIANA*** Pág. 14 de 14
Quer o di zer a t odos da i mensa sa t i sf ação que sent i ont em, ao abr i r a
pági na do Si t e e encont r ar a f ot o do novo col abor ador do Pont o, o meu vel ho e
gr ande ami go Pr of . J oão Ant ôni o. ( J á havi a f ei t o r ef er ênci a a el e, no f i nal do
Pont o 11, quando mandei uma sér i e de abr aços! ) .
Quando eu ai nda mor ava no Reci f e, o bom Deus me concedeu a al egr i a de
conhecer o J oão e de nos t or nar mos pr óxi mos, como se f ôss emos i r mãos!
Ami zades à par t e, vocês t odos t er ão a opor t uni dade de desf r ut ar do
pr of undo conheci ment o de I nf or mát i ca que el e possui e, sobr et udo, i r ão usuf r ui r
do seu magní f i co dom de t r ansmi t i r a mat ér i a, de f or ma a t or ná- l a descompl i cada
e agr adável !
J oãozi nho, meu i r mão, um abr aço i menso dest e que sempr e t or ceu e cont i nua
t or cendo pel o seu sucesso, mai s que mer eci do! Que Deus o i l umi ne sempr e mai s!
Est amos t odos de par abéns com sua chegada! Essa mi nha aul a de hoj e eu a dedi co
a você. Sej a bem- vi ndo!
Agor a aos al unos s i l enci osos: por f avor , não esqueçam de me escr ever
avi sando se houve pr obl emas par a acessar a aul a passada ( Pont o 18) . É
i mpor t ant e que t odos os que vêm acompanhando noss o cur so não per cam nenhuma
aul a! Est ou aguar dando a r espost a de vocês.
Quer o ai nda agr adecer ao Pr of . Vi cent e, pel a r ef er ênci a que f ez em seu
úl t i mo Pont o, sobr e a boa acei t ação que t êm t i do mi nhas aul as por t odo o Paí s.
Fi co si ncer ament e mui t o f el i z e mui t o gr at o pel o r et or no car i nhoso que t enho
r ecebi do de t odos. Esper o cont i nuar aj udando da mel hor f or ma possí vel !
Fi co hoj e por aqui ! Um f or t e abr aço a t odos e at é a pr óxi ma!
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 1 de 9
SI MULADO Nº 01
I MPORTANTE: LEI A A PÁGI NA 2 ANTES DE COMEÇAR A RESOLVER O SI MULADO! !
Real i zou- se uma pesqui sa co m os f unci onár i os de uma det er mi nada f ábr i ca,
quest i onando- se acer ca do peso dos oper ár i os, no i nt ui t o de se i mpl ement ar um
cer t o “pr ogr ama de or i ent ação al i ment ar ” naquel a empr esa. Os r esul t ados obt i dos
f or am di spost os na t abel a abai xo. Consi der e- se que a col una S se r ef er e a uma
f r eqüênci a acumul ada.
operPeso
ár i osdos
( Kg) S
35, 5 ! - - - 50, 5 200
50, 5 ! - - - 65, 5 185
65, 5 ! - - - 80, 5 125
80, 5 ! - - - 95, 5 53
95, 5 ! - - - 110, 5 10
110, 5 ! - - - 125, 5 2
01. Det er mi ne o val or cor r espondent e ao peso médi o dest e conj unt o:
a) 68, 42 d) 71, 13
b) 73, 25 e) 69, 05
c) 78, 42
02. Det er mi ne o per cent ual de oper ár i os com peso aci ma de 60 e abai xo de 100
qui l ogr amas:
a) 69,7 % d) 72,4 %
b)
c) 75,8 %
63, 8% e) 71,3 %
04. Det er mi ne par a o conj unt o o peso que cor r esponde ao val or do segundo
quart i l :
a) 67, 38 b) 72, 45 c) 70, 71 d) 68, 62 e) 73, 24
Ol á, meus ami gos! Descul pem a ausênci a nesse s úl t i mos di as! Também me
ent r i st eço mui t o quando não consi go col ocar as aul as aqui no Si t e com a
f r eqüênci a que desej ar i a! Mas, “devagar e sempr e” a gent e chega l á. . .
Conf or me pr omet i do na úl t i ma aul a, pr ossegui r emos hoj e f azendo um pequeno
si mul ado – al gumas quest ões que eu cr i ei – e que abr angem os ass unt os vi st os at é
aqui . Acr edi t o na ef i cáci a dos bons si mul ados, poi s el es t êm o condão de dar
conf i ança ao al uno.
O i deal é que cada um t i r e um t empi nho par a r esol ver essas q uest ões, como
se es t i vesse mesmo f azendo a pr ova. Convém mar car o t empo de r esol ução, soment e
par a ef ei t o de saber como anda nossa ve l oci dade! ! Não haver á l i mi t e de t empo par a
esse pr i mei r o si mul ado. Ent enda- se: você i r á mar car o t empo gast o par a r esol ver
t udo, por ém esse t empo é l i vr e! Ao f i nal das quest ões, di r ei al go sobr e o t empo
i deal par a a r esol ução desse t est e.
Pr oposi t adament e, eu dei xei as quest ões do si mul ado na pági na 01, par a que
vocês possa m i mpr i mi - l a e r esol vê- l a, sem t er a t ent ação de f i car ol hando as
r esol uções das quest ões, que segui r ão abai xo!
I sso nã o é ci nema, mas não esqueçam de desl i gar seus cel ul ar es ant es de
começar a r esol ver o si mul ado! Podem começar a pr ova e boa sor t e a t odos!
RESOLUÇÃO DO SI MULADO
Peso dos S
oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 200
50, 5 ! - - - 65, 5 185
65, 5 ! - - - 80, 5 125
80, 5 ! - - - 95, 5 53
95, 5 ! - - - 110, 5 10
110, 5 ! - - - 125, 5 2
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 3 de 9
Quest ão 01) Sol . :
A quest ão pede que se det er mi ne a Médi a do conj unt o! Sabemos, por ém, que a
Médi a ( bem como as out r as medi das de posi ção) só poder á ser encont r ada após
const r ui r mos a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es, f i ! O pr i mei r o passo,
por t ant o, ser i a desco br i r qual f oi est a col una S f or neci da pel o enunci ado e, a
par t i r dest a, chegar mos à f i !
E o enunci ado f oi expl í ci t o, ao af i r mar que “a col una S se r ef er e a uma
f r eqüênci a acumul ada”. Pr i mei r a per gunt a: ser á uma f r eqüênci a absol ut a ou
r el at i va? Uma vez que i nexi st e qual quer “si nal ” que nos i ndi que se t r at ar de uma
f r eqüênci a r el at i va, concl uí mos que est amos di ant e de uma col una de f r eqüênci a
absol ut a!
Par a saber se a f r eqüênci a é acumul ada cr escent e ou decr escent e, bast a
ol har par a os val or es da col una, e ver i f i car se est ão aument ando ou di mi nui ndo.
Uma vez que os val or es est ão se r eduzi ndo, concl uí mos: a col una S é uma col una de
f r eqüênci a absol ut a acumul ada decr escent e – f ad!
Com est a descober t a, j á podemos t r at ar a col una pel a nomencl at ur a que
conhecemos. Ter emos, ent ão:
Par t i ndo da f ad e segui ndo o cami nho das pedr as pel o sent i do de vol t a,
encont r ar emos a col una da f i , l embr ando que ambas as c ol unas t er ão o mesmo val or
na úl t i ma cl asse. Na seqüênci a, f ar emos sempr e: “pr óxi ma f ad menos f ad ant er i or ”,
e assi m const r ui r emos a nossa f i . Ter emos, por t ant o:
Fei t o i ss o, usar emos o pr ocesso da Var i ável Tr ansf or mada par a det er mi nar a
Médi a! Par a t ant o, encont r ar emos a co l una dos Pont os Médi os dess a di st r i bui ção de
f r eqüênci as. Ter emos:
Obser vemos que par a const r ui r essa col una dos Pont os Médi os, só t i vemos que
cal cul ar o pr i mei r o PM, f azendo: PM=( l i nf +l sup) / 2. Daí , encont r amos que:
PM=( 35, 5+50, 5) / 2 Æ E: PM=86/ 2 Æ E: PM=43.
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 4 de 9
Na seqüênci a, saí mos apenas somando o PM com o val or do h ( Ampl i t ude da
Cl asse! ) . Nest e caso, t emos que h=15. Foi só sai r somando!
Cont i nuando a r esol ução, o pr óxi mo passo ser i a const r ui r a Col una de
Tr ansf or mação! Todos l embr ados? A su gest ão par a const r ui r essa col una é sempr e a
mesma: 1o) Fazer ( PM- 1 oPM) 2o) Di vi di r p or h. Daí , t er emos:
Pr osse gui ndo, const r ui r emos a co l una do (Yi . f i ) , par a f i m de det er mi nar mos
a Médi a da Var i ável Tr ansf or mada Yi . Ter emos:
Agor a r est ava apl i car a f ór mul a da Médi a par a a Var i ável Tr ansf or mada, par a
encont r ar mos que:
⎡ ∑ Yi. fi ⎤ ⎡ 375⎤
Y=⎢ ⎥ Æ Y=⎢ Æ E: Y = 1, 88
⎢⎣ n ⎥⎦ ⎣ 200⎥⎦
Nest e moment o, pr eci sar í amos nos l embr ar dos Cami nhos de I da e de Vol t a que
ut i l i zamos par a sai r da var i ável or i gi nal e chegar à var i ável t r ansf or mada, e
dest a r et or nar à pr i mei r a! Ter emos que:
Cami nho de I da
2º ) ( +43) e 1º ) ( x15)
Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a, sempr e nos r ecor dando das pr opr i edades
da Médi a, que é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações mat emát i cas, t er emos:
Peso dos fi Fi
oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 15 7, 5%
50, 5 ! - - - 65, 5 60 30%
65, 5 ! - - - 80, 5 72 36%
Obser vemos que par a const r ui r a col una da Fi , usamos apenas a r el ação que
há ent r e as duas f r eqüênci as si mpl es: a absol ut a f i e a r el at i va Fi . E a r el ação
é a segui nt e: Fi =f i / n
Or a, ao começar mos a f azer noss as con t as, ver i f i camos que o r esul t ado ser i a
sempr e a di vi são do f i por 2, acr esci do do si nal de por cent agem! Senão, vej amos:
Fei t o i sso , vamos desco br i r quai s as cl asse s que par t i ci par ão dest a
r espost a, sej a i nt egr al ment e, sej a par ci al ment e! Ter emos:
Peso dos fi Fi
oper ár i os ( Kg)
35, 5 ! - - - 50, 5 15 7, 5%
50, 5 ! - - - 65, 5 60 30% Æ part i ci pa parci al ment e da r espost a!
65, 5 ! - - - 80, 5 72 36% Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
80, 5 ! - - - 95, 5 43 21, 5% Æ part i ci pa i nt egr al ment e da r espost a!
95, 5 ! - - - 110, 5 8 4% Æ part i ci pa parci al ment e da r espost a!
110, 5 ! - - - 125, 5 2 1%
Ter emos que nos pr eocupar com as duas cl ass es que par t i ci par ão apenas
par ci al ment e do r esul t ado f i nal ! Como são duas, t er emos que f azer duas r egr as- de-
t r ês, par a desco br i r o per cent ual de par t i ci pação de cada uma dessas cl asses!
h Fi
15 - - - 30%
5, 5 - - - X%
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 6 de 9
Ou sej a: a segunda cl asse pa r t i ci par á da r espost a com apenas 11% dos el ement os do
conj unt o!
O r aci ocí ni o é semel hant e. Na pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês, t r abal hamos
com a cl asse i nt ei r a, ou sej a, a ampl i t ude “i nt egr al ” e a f r eqüênci a r el at i va
“i nt egr al ” da cl asse ! Assi m, nossa pr i mei r a l i nha ser a:
15 - - - 4%
4, 5 - - - Y%
15 - - - 4%
4, 5 - - - Y%
Fi nal
do,ment
t ere,
emosj unt
ando as par t i ci pações das quat r o cl asses n o r esul t ado
pr et endi que:
A quest ão pede o cál cul o da Moda! Como não f oi especi f i cada qual das duas
f ór mul as deve ser empr egada – Czuber ou Ki ng – ut i l i zar emos o mét odo de Czuber !
Xi fi
35, 5 ! - - - 50, 5 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60
65, 5 ! - - - 80, 5 72 Æ Cl asse Modal ! Æ ( a de mai or f i )
80, 5 ! - - - 95, 5 43
95, 5 ! - - - 110, 5 8
110, 5 ! - - - 125, 5 2
⎛ Δa ⎞
Segundo Czuber , t er emos que: Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp⎠
⎛ 12 ⎞
Daí : Mo = 65,5 + ⎜⎝ 12 + 29⎟⎠ ⋅ 15 Æ E: Mo=69, 89 Respost a! Opção B.
Acont ece, por ém, que nada dest e t r abal ho ser i a necessár i o! ! Bast ava col ocar
o ol ho na col una da f i , descobr i r que a Cl ass e Modal er a a t er cei r a ( uma vez que
apr esent ava a mai or f i ) e obser var o segui nt e: a Cl ass e Modal vai de 65, 5 a 80, 5,
l ogo a Moda t em, necessar i ament e, que est ar i ncl uí da nest e i nt er val o! ! Ol hando
r api dament e as opções de r espost a, concl ui r í amos que a úni ca r espost a possí vel
ser i a a opção B ( 69, 89) , por ser o úni co val or i nser i do no i nt er val o da Cl asse
Modal ! Tr aduzi ndo: essa q uest ão se f az em 20 segundos! ( Ou menos! ) .
A quest ão pede o cál cul o do Segundo Quar t i l ! J á apr endemos que a Medi ana
t em “out r os nomes”, e que se r á coi nci dent e com al gumas out r as Medi das
Separ at r i zes. Só t er í amos que r ecor dar que:
Em suma: o enunci ado est á pedi ndo o val or da Medi ana! Daí , não t em segr edo!
Bast a segui r mos os pa ss os j á apr endi dos! Ter emos:
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 8 de 9
Xi fi
35, 5 ! - - - 50, 5 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60
65, 5 ! - - - 80, 5 72
80, 5 ! - - - 95, 5 43
95, 5 ! - - - 110, 5 8
110, 5 ! - - - 125, 5 2
n=200
Xi fi f ac↓
35, 5 ! - - - 50, 5 15 15
50, 5 ! - - - 65, 5 60 75
65, 5 ! - - - 80, 5 72 147
80, 5 ! - - - 95, 5 43 190
95, 5 ! - - - 110, 5 8 198
110, 5 ! - - - 125, 5 2 200
n=200
Xi fi f ac↓
35, 5 ! - - - 50, 5 15 15 Æ 15 é 100? NÃO!
50, 5 ! - - - 65, 5 60 75 Æ 75 é 100? NÃO!
65, 5 ! - - - 80, 5 72 147 Æ 147 é 100? SI M!
80, 5 ! - - - 95, 5 43 190
95, 5 ! - - - 110, 5 8 198
110, 5 ! - - - 125, 5 2 200
n=200
Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥ ⎡100 − 75⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 65,5 + ⎢ ⋅ 15
⎢ fi ⎥ ⎣ 72 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦
Ocor r e que, t ambém nest a quest ão, se f or mos at ent os, não pr eci sar emos f azer
cont a nenhuma! ! Cl ar o que não! Apr endemos, há bem pouco t empo, que exi st e uma
r el ação ent r e os val or es das Medi das de Posi ção e o compor t ament o da ass i met r i a
do conj unt o! Est amos l embr ados di ss o?
ESTATÍ STI CA *** Pont o 20 – SI MULADO 01 *** Pág. 9 de 9
E vi mos que exi st em t r ês s i t uações quant o à assi met r i a de uma di st r i bui ção:
1ª ) Di st r i bui ção Si mét r i ca: Médi a = Moda = Medi ana
2ª) Di st r i bui ção Assi mét r i ca Posi t i va: Moda < Medi ana < Médi a
3ª) Di st r i bui ção Assi mét r i ca Negat i va: Médi a < Medi ana < Moda.
Or a, apr endemos j á há vár i as aul as ( Pont o 10) que é mui t o f áci l i dent i f i car
quando a di st r i bui ção é si mét r i ca! Bast a anal i sar a col una da f i , usando a
Técni ca do El evador ( subi ndo e descendo um andar e coi sa e t al ) . I medi at ament e
ver i f i camos que nossa d i st r i bui ção não é si mét r i ca, r est ando poi s as d uas
si t uações de assi met r i a – p osi t i va ou negat i va.
Conf or me acabamos de ver , nest as duas s i t uações de ass i met r i a, t er emos que
o vala ore da
Médi da Medi
M anaOréa,sem
oda! pr e quest
nas i nt erões
medi01
ár i eo, 03
ou dest
sej e
a, siest
mularado,
á entj ráe encont
os valror
am es
os da
os
val or es da Médi a e da Moda! São el es: Médi a = 71, 13 e Moda=69, 89.
Concl usão: o val or da Medi ana só poder á est ar ent r e est es l i mi t es, ou sej a,
ent r e 69, 89 e 71, 13 ( Moda e Médi a, r espect i vament e! ) . Anal i sando as opções de
r espost a, mat amos a char ada: a úni ca r espost a com val or no i nt er val o aci ma ser á a
opção C, que é exat ament e 70, 71. Todas as demai s r espost as ou est avam abai xo de
69, 89 ou aci ma de 71, 13!
Em suma: l evar í amos al go em t or no de 40 segundos par a acer t ar essa q uest ão!
Par a i dent i f i car mos a si t uação de assi met r i a do conj unt o, só t er emos que
compar ar os val or es de duas medi das de posi ção! Nest e caso, j á di spomos das t r ês
medi das, ent ão as ut i l i zar emos, col ocando- as em or dem cr esce nt e. Fi camos assi m:
Moda=69, 89 Æ Medi ana=70, 71 Æ Médi a = 71, 13
Concl uí mos, por t ant o, que noss o conj unt o apr esent a Assi met r i a Posi t i va, ou
Cur va Assi mét r i ca à Di r ei t a! Respost a! Opção E.
Desej o a t odos, por t ant o, uma boa r evi são! Um f or t e abr aço e at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 1 de 15
Ol á, meus ami gos! Todos bem? Como nos saí mos no si mul ado? At é o moment o
não t i ve nenhum r et or no sobr e i sso. . . ! Hoj e, ver emos co m mai s det al hes as
Medi das Separ at r i zes - úl t i mo passo ant es de adent r ar mos no est udo das Medi das
de Di sper são.
Em uma aul a passada ( Pont o 15) , quando i ni ci amos o est udo da Medi ana, j á
haví amos f ei t o as pr i mei r as consi der ações acer ca das Medi das Separ at r i zes,
af i r mando que são t ambém Medi das de Posi ção ( ass i m como as Medi das de Tendênci a
Cent r al - Médi a, Moda e Medi ana! ) . Vi mos t ambém que a Medi ana cl assi f i ca- se
t ant o como medi da de t endênci a cent r al , quant o como medi da separ at r i z, e que as
separ at r i zes - como o pr ópr i o nome suger e - são aquel as medi das que " separ am"
ou que di vi dem o conj unt o em um cer t o númer o de par t es i guai s.
No caso da Medi ana, vi mos que el a di vi de o conj unt o em duas met ades. J á o
Quar t i l , separ a o conj unt o em quat r o par t es i guai s; o Deci l , em dez par t es e,
f i nal ment e, o Cent i l ( ou Per cent i l ) , em cem par t es i guai s!
Recor dando di ss o, l embr ar emos t ambém que apr endemos uma r el ação
i mpor t ant í ss i ma ent r e as quat r o Medi das Separ at r i zes. Na ver dade é uma r el ação
at é vi sual , que não pr eci samos f azer esf or ço par a " decor ar " , bast ando t r açar
uma r et a ( que r epr esent ar á o conj unt o) , e depoi s f azer as di vi sões, exat ament e
como most r amos no Pont o 15 e t r anscr evemos abai xo:
!-------------------!-------------------!
Md
!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4D5 D6 D7 D8 D9
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40C50 C60 C70 C80 C90
A Medi ana j á sabemos como cal cul ar ! E as out r as medi das s epar at r i zes?
Apr ender emos agor a!
# Det er mi nação do Quar t i l
Quando est udamos a Medi ana, vi mos que as quest ões que exi gi am o cál cul o
dest a medi da cost umavam di zer apenas al go como " det er mi ne o val or da Medi ana
dest e conj unt o" ( e só! ) . I sso po r que exi st e soment e uma Medi ana! Por ém, em se
t r at ando do Quar t i l , o enunci ado j amai s poder i a di zer apenas " det er mi ne o val or
do Quar t i l ". Se assi m o f i zesse , f i car i a no ar a per gunt a: "Qual del es?". Se
exi st em t r ês quar t i s, uma quest ão de pr ova t er i a, l ogi cament e, que expl i ci t ar
qual del es est á exi gi ndo.
Ocor r e que, nor mal ment e, as pr ovas da ESAF não cont empl am as Medi das
Separ at r i zes como uma quest ão excl usi va. Expl i cando mel hor : não cost uma cai r
uma quest ão exi gi ndo que se cal cul e est e ou aquel e quar t i l , est e ou aquel e
deci l . . . O que se pede é que se det er mi ne, por exempl o, o coef i ci ent e
per cent í l i co de Assi met r i a, ou o coef i ci ent e per cent í l i co de Cur t ose. Ai nda nem
est udamos ess es assunt os - Ass i met r i a e Cur t ose - , mas j á posso a di ant ar que na
det er mi nação desses r ef er i dos coe f i ci ent es, se f ar á necessár i o o conheci ment o
das Medi das Separ at r i zes!
Em suma: os quar t i s, deci s e per cent i s ser ão, nor mal ment e, cal cul ados como
um mei o par a se chegar ao f i m desej ado pel o enunci ado. Est e f i m ser á,
pr ovavel ment e, um coef i ci ent e de Ass i met r i a ou de Cur t ose ( assunt os que ver emos
embreve!).
Out r a coi sa i mpor t ant e: quem sabe cal cul ar a Medi ana, f at al ment e não t er á
di f i cul dades em apr ender a det er mi nar as o ut r as medi das separ at r i zes! Dar emos
ênf ase à det er mi nação do Quar t i l , Deci l e Per cent i l no âmbi t o das Di st r i bui ções
de Fr eqüênci as, que é a f or ma comument e exi gi da em pr ova.
Lembr emos de como se ac ha a Medi ana par a uma Di st r i bui ção de Fr eqüênci as!
Por pr i mei r o, t emos que encont r ar a Cl asse Medi ana. Par a i sso, f azemos a co nt a
( n/ 2) - i ndependent ement e de n ser um val or par ou í mpar - e depoi s c ompar amos
est e val or ( n/ 2) com os val or es da col una de f r eqüênci a absol ut a acumul ada
cr escent
ou i gual e a( f( ac)
n/ 2), ?"f .azendo
Repet iar em
perosgunt a de
a per praaxe
gunt at éque
queapr
a endem os: a "sej
r espost est aa af
f ac éatm
i rm iai
va.or
Daí , a cl asse cor r espondent e ser á a cl asse Medi ana.
# Cal cul ando o Pr i mei r o Quar t i l - Q1:
Poi s bem! Par a cal cul ar o pr i mei r o quar t i l , t emos ant es que det er mi nar
qual ser á a Cl asse d o Pr i mei r o Quar t i l !
Lembr emos que no caso da Medi ana, a pr i mei r a cont a que f azí amos er a ( n/ 2) !
Di vi dí amos o n por 2, exat ament e por que a Medi ana di vi de o conj unt o em duas
par t es! Agor a, sabemos que o Quar t i l di vi de o conj unt o em quat r o par t es!
Por t ant o, a cont a que f ar emos ( par a o pr i mei r o quar t i l ) é a segui nt e:
( n/ 4)
Par a f azer est a cont a, t ambém não nos pr eocupar emos se n é um val or par ou
í mpar ( da mesma f or ma da Medi ana! ) . Fei t a est a cont i nha, pass ar emos a compar ar
seu r esul t ado com os val or es da f ac, exat ament e da mesma f or ma que f i zemos par a
achar a Cl ass e Medi ana! A per gunt a, agor a adapt ada ao Quar t i l , ser á a segui nt e:
Est a f ac é mai or ou i gual a ( n/ 4) ?
r espost a af i r mat i va, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse cor r espondent e. Est a
ser á a Cl asse d o Pr i mei r o Quar t i l ! Ou sej a, ser á dest a cl asse q ue i r emos
ext r ai r os dados par a usar na f ór mul a do Q1!
Vej amos que, at é aqui , a úni ca di f er ença obser vada nos passos pa r a achar o
Quar t i l e a Medi ana, f oi que agor a f azemos ( n/ 4) - em vez de ( n/ 2) - e
compar amos est e ( n/ 4) com a col una da f ac!
Uma vez co nst at ada qual é a Cl ass e do Pr i mei r o Quar t i l , só nos r est ar á
apl i car a f ór mul a! A f aci l i dade em se memor i zar a f ór mul a do Q1 é absol ut a!
Vamos r ecor dar a f ór mul a da Medi ana:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ 2 ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
rque
ef ert ênci
er emaosa que l embr
Cl asse doarPr iémei
quer o tQuar
odost i ess
l . es dados s er ão r et i r ados, t omando como
Em suma, os passos pa r a det er mi nação do Q1 de um conj unt o ser ão os
segui nt es:
Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Cal cul amos o val or de ( n/ 4) ( i ndependent ement e de n ser par ou í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( n/ 4) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 4) ?". Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o Pr i mei r o Quar t i l .
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do Q1, ext r ai ndo os dados dest a
cl ass e do Q1, que acabamos de encont r ar ! Novament e a f ór mul a:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 4) :
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 30
20 20 5
8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é mai or ou i gual a 6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 6? SI M!
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
4º Passo) Só nos r est a agor a apl i car a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando
como r ef er ênci a a Cl ass e do Q1, que acabamos de encont r ar ! Ter emos:
⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ 6 − 2⎤
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h Æ Q1 = 10 + ⎡ ⋅ 10 Æ E: Q1=18
⎢ fi ⎥ ⎢
⎣ 5 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 5 de 15
Soment e i ss o!
# Cal cul ando o Segundo Quar t i l e o Ter cei r o Quar t i l :
⎡ ⎛ 2n ⎞ ⎤ ⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ ⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Q2 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Ou sej a: Q2 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h = Medi ana!
⎢ fi ⎥ ⎢ fi ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
E di sso j á sabí amos: o Segundo Quar t i l é a pr ópr i a Medi ana! Por t ant o, não
vaci l ar emos na pr ova! Se o enunci ado da quest ão f or necer um conj unt o, e
sol i ci t ar que det er mi nemos o Q2, não nos r est ar á qual quer dúvi da: cal cul ar emos
a Medi ana!
Daí , a f ór mul a que empr egar emos par a det er mi nar o Ter cei r o Quar t i l ser á a
segui nt e:
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
Q3 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Os pass os par a det er mi nação do Q3 ser ão, por t ant o, os segui nt es:
Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Cal cul amos o val or de ( 3n/ 4) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( 3n/ 4) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( 3n/ 4) ?". Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l .
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do Q3, ext r ai ndo os dados dest a
cl ass e do Q1, que acabamos de encont r ar ! Novament e a f ór mul a:
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
−
Q3 = l inf + ⎢⎢ ⎜⎝ ⎟⎠ ⎥⎥ ⋅ h
4 facANT
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Nest e moment o, vocês t odos que são bons obser vador es j á per ceber am que a
úni ca di f er ença ver i f i cada nos passos d escr i t os par a cal cul ar mos o P r i mei r o e o
Ter cei r o Quar t i l consi st e naquel a f r ação pr esent e no numer ador da f ór mul a de
cada Medi da Separ at r i z!
J á per ceber am t ambém que est a f r ação é quem def i ne t udo! Cl ar o! El a ser á o
val or de r ef er ênci a, que ut i l i zar emos par a r eal i zar a compar ação com a col una
da f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr esce nt e ( f ac) , par a ef ei t os de encont r ar mos
a Cl asse d a Medi da Separ at r i z, ou sej a, a cl ass e que usar emos par a l ançar os
dados na f ór mul a! !
Façamos um exempl o par a cál cul o do Q3!
Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do t er cei r o quar t i l !
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 3n/ 4) :
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é mai or ou i gual a 18? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 18? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 18? NÃO!
30 !--- 40 6 21 Æ 21 é mai or ou i gual a 18? SI M!
40 !--- 50 3 24
n=24
4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do Q3, que
acabamos de i dent i f i car !
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜⎝ 4 ⎟⎠ − facANT ⎥ ⎡18 − 15⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h Q3 = 30 + ⎢ ⋅ 10 E: Q3=35
⎢ fi ⎥ ⎣ 6 ⎥ ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Si mpl esment e i ss o!
# Cal cul ando o Pr i mei r o Deci l - D1:
E por que f ar emos i ss o? Por que pr eci samos encont r ar a Cl asse do Pr i mei r o
Deci l ! Ou sej a, pr eci samos i dent i f i car a cl asse d a qual ext r ai r emos os dados
par a ut i l i zar mos na f ór mul a do D1!
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 8 de 15
Quando encont r ar mos a Cl ass e do D1, só t er emos que apl i car a f ór mul a do
D1. Cr ei o que j á est amos mat ando a char ada! A f ór mul a do D1 ser á i gual à da
Medi ana, com uma úni ca di f er ença! Qual ? Em l ugar de ( n/ 2) , apar ecer á a f r ação
( n/ 10) , uma vez que o Deci l di vi de o conj unt o em dez par t es i guai s!
Est amos per cebendo que os pass os t odos se i dent i f i cam, quando se t r at a de
det er mi nar mos as Medi das Separ at r i zes!
Ser ão, por t ant o, os seg ui nt es passos a dot ados par a cál cul o do Pr i mei r o
Deci l :
Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Cal cul amos o val or de ( n/ 10) ( i ndependent ement e de n ser par ou í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( n/ 10) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 10) ?". Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l .
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do Q3, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse do Q1, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Vamos a um exempl o!
Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do pr i mei r o deci l !
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
Sol . :
1º Passo) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
0 Xi 10
!--- f 2i f ac
2 Æ 2 é mai or ou i gual a 2, 4? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 2, 4? SI M!
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Achamos, por t ant o, que a cl ass e cor r espondent e ( 10 ! - - - 20) ser á noss a Cl asse
do Pr i mei r o Deci l !
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 2,4 − 2⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 10 + ⎢ ⎥ ⋅ 10 E: D1=10, 8
⎢ fi ⎥ ⎣ 5 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Soment e i ss o!
# Cal cul ando os Out r os Deci s - D2 a D9:
Cr ei o que j á est amos quase pr ont os par a gener al i zar o nosso e nt endi ment o
sobr e as Medi das Separ at r i zes ! Vej amos apenas o que haver á de novo na
det er mi nação dos demai s Deci s!
⎡ ⎛ 2n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
D2 = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Daí , concl uí mos que a f ór mul a do D3 ser á a f ór mul a da Medi ana com a
segui nt e al t er ação: em l ugar do ( n/ 2) , usarmos o ( 3n/ 10) ! Ter emos:
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
D3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
E assi m por di ant e! Ou sej a, o que i r á mudar nas f ór mul as dos nove Deci s
ser á apenas a f r ação do numer ador ! Segui ndo o mesmo r aci ocí ni o, t er emos que as
f r ações pr ópr i as dos pr óxi mos Deci s ser ão as segui nt es:
Exempl o: Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do nono deci l !
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30
40 !---
!--- 40
50 6
3 21
24
n=24
Xi fi f ac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
30 !--- 40 6 21 Æ 21 é mai or ou i gual a 21, 6? NÃO!
40 !--- 50 3 24 Æ 24 é mai or ou i gual a 21, 6? SI M!
n=24
Achamos, por t ant o, que a cl ass e cor r espondent e ( 40 ! - - - 50) ser á noss a Cl asse
do Nono Deci l !
4º Passo) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 12 de 15
⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 21,6 − 21⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 40 + ⎢ ⎥⎦ ⋅ 10 E: D9=42, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 3
⎢ ⎥
⎣ ⎦
E é só!
# Cal cul ando os Per cent i s:
Rest ar am agor a os Per cent i s! Lembr ar emos que o Per cent i l ( ou Cent i l )
di
a fvir ação
di r á o
doconj
numunt o emda
er ador cem
f órpar
mult aespar
i guai
a o s!Pr iPor
mei anal ogi ia,l jser
r o Cent á podem
á ( n/os100)
concl
! Euipar
r aque
os
demai s Per cent i s, t er emos que:
Daí , a seqüênci a de passos qu e usar emos par a det er mi nar os Per cent i s,
usando o mesmo ar t i f í ci o par a encont r ar mos o X- ési mo Per cent i l - o PX, ser á a
segui nt e:
Det
Caler miam
cul nam
osos oo va
n l( or
somando a col
de ( Xn/ una (da
100) fi );
i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Const r uí mos a co l una da f ac;
Compar amos o val or do ( Xn/ 100) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac
da pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 100) ?" . Se a r espost a f or NÃO, pass amos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a nossa Cl asse d o X- ési mo Cent i l , ou sej a, a Cl asse
do PX.
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do PX, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse do PX, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 100 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
PX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
É i ssoem
Repar ! que f i zemos quat r o exempl os nest a aul a, nos quai s det er mi namos os
val or es do Q1 ( Pr i mei r o Quar t i l ) , Q3 ( Ter cei r o Quar t i l ) , D1 ( Pr i mei r o Deci l ) e
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 13 de 15
D9 ( Nono Deci l ) ! I sso nã o f oi f ei t o por acaso! Quando chegar mos mai s adi ant e na
mat ér i a, e f or mos est udar os Coef i ci ent es Per cent í l i cos de Assi met r i a e de
Cur t ose, ou mesmo ant es di ss o, j á nas Medi das de Di sper são ( quando ver emos a
" Ampl i t ude Semi - i nt er quar t í l i ca" ) , const at ar emos que essas q uat r o Medi das
Separ at r i zes - Q1 e Q3, D1 e D9 - nos ser ão necessár i as!
Par a encer r ar est a aul a e t or nar o ent endi ment o mai s f áci l , r epet i r emos
nas pági nas segui nt es o r esumo dos passos par a det er mi nação das Medi das
Separ at r i zes e , na seqüênci a, o " dever de casa" ( apost o que est avam com
saudades, hei n?) .
RESUMO - MEDI DAS SEPARATRIZES
# Medi ana:
Æ Det er mi namos o n ( somando a col una da f i ) ;
Æ Cal cul am os o val or de ( n/ 2) ( i ndependent ement e de n ser par ou í mpar ! ) ;
Æ Const r uí mos a col una da f ac;
Æ Com par amos o val or do ( n/ 2) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac da
pr i mei r a cl ass e ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "esta f ac é
mai or ou i gual a ( n/ 2) ?" . Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a noss a Cl asse Medi ana.
Æ Fi nal m ent e, apl i car emos a f ór mul a da Md, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse da Medi ana, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
Æ Cal cul amos o val or de ( Xn/ 10) ( i ndependent ement e de n ser par ou
í mpar ! ) ;
Æ Const r uí mos a col una da f ac;
Æ Compar amos o val or do ( Xn/ 10) com os val or es da f ac, i ni ci ando da f ac
da pr i mei r a cl asse ( a mai s de ci ma! ) e f azendo a segui nt e per gunt a: "est a f ac é
mai or ou i gual a ( Xn/ 10) ?". Se a r espost a f or NÃO, passamos à f ac da cl asse
segui nt e. Quando a r espost a f or SI M, par ar emos e pr ocur ar emos a cl asse
cor r espondent e! Est a ser á a noss a Cl asse d o X- ési mo Deci l , ou sej a, a Cl asse d o
DX.
Æ Fi nal m ent e, apl i car emos a f ór mul a do DX, ext r ai ndo os dados dest a
cl asse d o DX, que acabamos de encont r ar ! Ei s a f ór mul a:
⎡⎢ ⎛⎜ Xn ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
⎝ 10 ⎠
DX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
. . . EXERCÍ CI OS DE HOJ E
01. Det er mi ne par a o conj unt o abai xo os val or es do Pr i mei r o Quar t i l , Ter cei r o
Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
ESTATÍSTICA *** Ponto 21 – MEDIDAS SEPARATRIZES *** Pág. 15 de 15
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Ok, meus ami gos! Hoj e f i car emos mesmo por aqui !
Vocês me dão l i cença par a duas pal avr i nhas? Como vocês puder am ver , est i ve
ausent e por uns di as. . . Recebi vár i os e vár i os e- mai l s, de al unos de t odos os
cant os, per gunt ando pel as aul as e se eu os havi a abandonado. . . Mas é l ógi co que
i ss o sequer se pass ou pel a mi nha cabeça! Ocor r e que ness es di as eu est ava de
mudança! Mudança de ci dade, mudança de vi da! E quem j á mudou sabe o t r abal ho
que é i sso . . .
Est i ve, r eal ment e, sem condi ções de col ocar as aul as como de pr axe. E i sso
me dei xou aper r eado ( como se di z aqui no Nor dest e! ) . I nf el i zment e, as coi sas
não saem sempr e como a gent e pl anej a. . . Sábado pass ado, eu i ni ci ei a el abor ação
dest
f at aias”aulea eu
de sihoj
mple;esm
j áent
est
e ava
per dina túl t i maPassei
udo! pági na,maiquando ocor
s de hor a tr ent
eu ando
um desses “e ar
r ecuper r r oso
ar qui vo, mas em vão! O j ei t o f oi r ecomeçar e r ef azer t udi nho! Esper o que val ha
a pena est a mão- de- obr a, e que vocês apr ovei t em bem est a t eor i a!
Um abr aço f or t e a t odos! E at é a pr óxi ma!
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 1 de18
MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01
Ol á, ami gos! Como est ão t odos? Par ece que, f i nal ment e, é chegado o
moment o de i ni ci ar mos o est udo das t ão esper adas Medi das de Di sper são! Ant es
di ss o, como é de pr axe, começar emos r esol vendo as quest ões que f i car am da
aul a pass ada! Vamos a el as!
01. Det er mi ne par a o conj unt o abai xo os val or es do Pr i mei r o Quar t i l , Ter cei r o
Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
Sol . :
Começando pel o Pr i mei r o Quar t i l , t er emos apenas que segui r aquel es
passos que j á conhecemos!
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 4) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48
Daí , achamos que n=48, por t ant o, ( n/ 4) =12
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 2 de18
Como a r espost a f oi af i r mat i va na segunda f ac, pr ocur amos a cl asse
cor r espondent e ( 15 ! - - - 30) e di zemos que est a ser á nossa Cl asse do Pr i mei r o
Quar t i l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando como r ef er ênci a a
Cl ass e do Q1! Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎡12 − 4⎤
Q1 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Q1= 15+ ⎢ ⋅15 Æ E: Q1=24, 2
⎢ fi ⎥ ⎣ 13 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Xi fi fa c
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 36? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 36? NÃO!
30 !--- 45 15 32 Æ 32 é mai or ou i gual a 36? NÃO!
45 !--- 60 10 42 Æ 42 é mai or ou i gual a 36? SI M!
60 !--- 75 6 48
n=24
Como a r espost a SI M sur gi u na f ac da quar t a cl asse ( 45 ! - - - 60) , di r emos que
est a ser á nossa Cl asse do Ter cei r o Quar t i l !
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 3 de18
4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do Q3, que
acabamos de i dent i f i car !
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 36 − 32⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h Q3 = 45+ ⎢ ⋅ 15 E: Q3=51
⎢ fi ⎥ ⎣ 10 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48
Daí , achamos que n=48 e, por t ant o, ( n/ 10) =4, 8
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 60
45 45 15
10 32
42
60 !--- 75 6 48
n=48
3º Passo) Compar amos os va l or es da f ac com o val or de ( n/ 10) , f azendo a
per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o deci l :
Xi fi fa c
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 4, 8? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 4, 8? SI M!
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48
Achamos, por t ant o, que a cl asse cor r espondent e ( 15 ! - - - 30) ser á nossa Cl ass e
do Pr i mei r o Deci l !
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 4 de18
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 4,8− 4⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 15+ ⎢ ⋅15 E: D1=15, 9
⎢ fi ⎥ ⎣ 13 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Fi nal ment e, encont r ar emos o Nono Deci l – D9:
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
n=48
Daí , achamos que n=48 e, por t ant o, ( 9n/ 10) =43, 2
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4
15 !--- 30 13 17
30 !--- 45 15 32
45 !--- 60 10 42
60 !--- 75 6 48
n=48
3º gunt
per Passao)deCom
pr par
axe,amos osada
adapt valao
or es dadeci
nono f acl : com o val or de ( 9n/ 10) , f azendo a
Xi fi f ac
0 !--- 15 4 4 Æ 4 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
15 !--- 30 13 17 Æ 17 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
30 !--- 45 15 32 Æ 32 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
45 !--- 60 10 42 Æ 42 é mai or ou i gual a 43, 2? NÃO!
60 !--- 75 6 48
Æ 48 é mai or ou i gual a 43, 2? SI M!
n=48
Achamos, por t ant o, que a cl asse cor r espondent e ( 60 ! - - - 75) ser á nossa Cl ass e
do Nono Deci l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :
Página 4 de18
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 5 de 18
⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 43,2 − 42⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 60 + ⎢ ⎥⎦ ⋅ 15 E: D9=63, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 6
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Segunda Quest ão) Ut i l i zando- se do enunci ado abai xo, det er mi ne os val or es do
Pr i mei r o Quar t i l , Ter cei r o Quar t i l , Pr i mei r o Deci l e Nono Deci l :
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o ( X) ,
f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de uma empr esa.
Esse e xer cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as abai xo. A col una Cl asses
r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a col una P r epr esent a a
f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em obser vações coi nci dent es com os
ext r emos das cl asses.
Cl ass es P ( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Sol . :
Em r el ação a est e enunci ado, j á est amos at é cansados de saber que
t er emos de f azer t odo um t r abal ho pr el i mi nar , a f i m de chegar mos à cl asse d a
f r eqüênci a absol ut a si mpl es – a f i !
Est es passos p r el i mi nar es j á f or am exaust i vament e est udados em nossas
aul as as
aqui i nicol
ci aiunas
s ( fde
i zem
f os essa aquest
r eqüênci as ão,
quai isnclchegar
usi ve!em
)os,
, deok?
f or Qual
ma que
querj á dúvi
col ocar
da (eiou
par a r ef r escar a memór i a, bast a dar uma ol hada no Pont o xx) !
Fi car emos com:
Cl asse s Fac Fi fi
70–90 5% 5% 10
90– 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190– 210 100% 5% 10
Agor a, mãos à obr a!
Cál cul o do Pr i mei r o Quar t i l – Q1:
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 6 de18
Xi 90
70 !--- f10
i f ac
10 Æ 10 é mai or ou i gual a 50? NÃO!
90 !--- 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 50? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 50? SI M!
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Como a r espost a f oi af i r mat i va na t er cei r a f ac, pr ocur amos a cl asse
cor r espondent e ( 110 ! - - - 130) e di zemos que est a ser á nossa Cl asse do
Pr i mei r o Quar t i l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando como r ef er ênci a a
Cl ass e do Q1! Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Q1 = l inf + ⎢ ⎝ 4 ⎠ ⎥⋅h Æ Q1= 110 + ⎡⎢ 50 − 30⎤⎥ ⋅ 20 Æ E: Q1=118, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 50 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 7 de18
Cál cul o do Ter cei r o Quar t i l : Q3!
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 3n/ 4) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( 3n/ 4) =150
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
Q3 = l inf + ⎢ ⎝ 4 ⎠ ⎥⋅h Q3 = 150 + ⎡⎢150 − 140⎤⎥ ⋅ 20 E: Q3=156, 6
⎢ fi ⎥ ⎣ 30 ⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 8 de18
Cál cul o do Pr i mei r o Deci l : D1!
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( n/ 10) =20
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Passo) Compar amos os va l or es da f ac com o val or de ( n/ 10) , f azendo a
per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o deci l :
Xi 90
70 !--- f i 10 f ac 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 20? NÃO!
90 !--- 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 20? SI M!
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Achamos, por t ant o, que a cl asse co r r espondent e ( 90 ! - - - 110) ser á noss a
Cl asse do Pr i mei r o Deci l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Deci l :
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20− 10⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 90 + ⎢ ⋅ 20 E: D1=100, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦
ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág. 9 de18
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Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e cal cul ar emos ( 9n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200 e, por t ant o, ( 9n/ 10) =180
2º Pass o) Const r uí mos a f ac:
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( 9n/ 10) , f azendo a
per gunt a de pr axe, adapt ada ao nono deci l :
Xi fi f ac
70 !--- 90 10 10 Æ 10 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
90 !--- 110 20 30 Æ 30 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 180? NÃO!
150 ! - - - 170
130 150 60
30 140
170 Æ
Æ
140
170 é
é m
mai
ai or
or ou
ou ii gual a 180
gual a 180?? NÃO
NÃO!!
170 ! - - - 190 20 190 Æ 190 é mai or ou i gual a 180? SI M!
190 ! - - - 210 10 200
n=200
Achamos, por t ant o, que a cl ass e cor r espondent e ( 170 ! - - - 190) ser á noss a
Cl asse d o Nono Deci l !
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :
⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡180 − 170⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 170 + ⎢ ⋅ 20 E: D9=180
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Obs. : Est
est udo daaMedi
segunda
da de quest ão f oiverext
Cur t ose, i f ir car
aí da do que
emos AFRF-t odo
2002.est
1. e Quando chegar
t r abal ho f oi mos gi
exi aodo
por um enunci ado dest a r ef er i da pr ova! Ver emos i ss o a seu t empo!
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Agor a, dar emos i ní ci o de f at o ao est udo das Medi das de Di sper são. Por
ser um assunt o um t ant o ext enso, t er emos que, à semel hança do que f i zemos com
as Medi das de Posi ção, di vi di - l o em vár i as aul as!
# Medi das de Di sper são:
Como pr of essor de Est at í st i ca par a concur sos, const ant ement e t enho
obser vado que um dos mai or es ent r aves sof r i dos por boa par t e dos al unos di z
r espei t o a uma necess i dade ( nor mal ment e não supr i da) da compr eensão do
si gni f i cado das medi das est udadas.
Noss o cér ebr o assi mi l a mel hor aqui l o que compr eende. I númer as vezes me
f i zer am per gunt as do t i po: “Par a que ser vem essas medi das de di sper são?” Or a:
”Par a ganhar al guns pont i nhos a mai s na pr ova” s er i a uma r espost a
possí vel . . . , mas cr ei o que mui t o pouco convi ncent e! Mel hor mesmo é cr i ar
al guns exempl os el uci dat i vos! Vamos a el es.
Oação
i nf or m cál cul
mai os cdas
omplMedi
et a das
acer de Di sper
ca do conjsão
unt oser
queve,estaam
ros
i gor
est, udando.
par a nos dar uma
Par a i ní ci o de compr eensão, “di sper são” pode ser ent endi da ( a gr oss o
modo) como “af ast ament o” ou “di st anci ament o”! Quando est udamos a di sper são de
um conj unt o, na ver dade est amos quer endo saber se seus el ement os est ão se
di st r i bui ndo de uma f or ma mai s “ pr óxi ma” ou mai s “ di st ant e”! Or a, esses
par âmet r os – pr oxi mi dade e af ast ament o – obvi ament e só podem ser anal i sados
se t omar mos por base um pont o de r ef er ênci a. Est e r ef er enci al , conf or me
ver emos adi ant e, ser á ( quase sempr e) a pr ópr i a Médi a do conj unt o!
Vamos a um exempl o pr át i co!
Suponhamos que uma det er mi nada empr esa cont r at ou doi s es t agi ár i os de
engenhar i a mecâni ca ( a mi nha ár ea! ) , pr é- concl udent es, par a aval i ar o
desempenho de ambos, com vi st as a uma f ut ur a ef et i vação no car go de
engenhei r o de pr oj et os. O cr i t ér i o de aval i ação é baseado no númer o de
pr oj et os de novas peças apr esent ados por mês, por cada um del es, em um
per í odo de sei s meses. O r esul t ado obser vado f oi o segui nt e:
FI RMI NO = {3, 8, 12, 15, 3, 1}
RI VELI NO = {6, 7, 8, 8, 7, 6}
Or a, se f or mos cal cul ar a Médi a da pr odução dos doi s est agi ár i os,
obser var emos que ambos t i ver am o mesmo r esul t ado. Senão, vej amos:
(3+ 8+ 12 + 15+ 3+ 1) 42
Médi a ( Fi r mi no) Æ = =7
6 6
(6 + 7 + 8+ 8+ 7 + 6) 42
Médi a ( Ri vel i no) Æ = =7
6 6
Ou sej a, de acor do com a Medi da de Posi ção que anal i samos, ambos t i ver am
um desempenho semel hant e, al cançando a Médi a de 7 pr oj et os/ mês!
Todavi a, se l ançar mos um ol har mai s apur ado sobr e a pr odução de cada
est
mai sagii ár i o, ant
nconst f acie,l mde
ent ef orobser var em
ma que os que
seus r esulot ados
col ega Fi r smi sof
mensai no rt er
eveamum
umadesem
var i penho
ação
de 1 ( um) pr oj et o at é 15 ( qui nze) . Em out r as pal avr as, seus r esul t ados est ão
mai s “di sper sos”, mai s af ast ados em r el ação à Médi a!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.11 de 18
J á no caso do col ega Ri vel i no, est e mant eve um desempenho quase que
const ant e, de modo que sua pr odução mensal var i ou apenas ent r e 6 ( sei s) e 8
( oi t o) pr oj et os! A di sper são ver i f i cada nos r esul t ados dest e úl t i mo
est agi ár i o f oi bem menor , o que conf er e a esse f unci onár i o, nest e exempl o,
uma car act er í st i ca de mai or const ânci a, bast ant e desej ável pel a di r et or i a da
empr esa!
Est a concl usão a que chegamos aci ma não nos s er i a poss í vel pel o mer o
cál cul o das Medi das de Posi ção! Soment e a anál i se das Medi das de Di sper são
nos poder i a t ê- l a f or neci do! Dest ar t e, conf or me j á di ssemos, as Medi das de
Di sper são compl ement am as i nf or mações a r espei t o do conj unt o anal i sado, nos
dando uma vi são mai s compl et a dest e!
Pass emos às pr i mei r as Medi das de Di sper são!
# Ampl i t ude Tot al : ( AT)
A Ampl i t ude Tot al , consi der ada uma Medi da de Di sper são ( a mai s s i mpl es
de t odas) , j á é nossa vel ha conheci da! Foi obj et o de est udo em uma de nossas
pr i mei r as aul as, quando vi mos com det al hes os el ement os de uma Di st r i bui ção
de Fr eqüênci as!
Se puxar mos pel a memór i a, r ecor dar emos que adot amos a pal avr a
“ampl i t ude” como si nôni mo de “t amanho”! ( Lembr am- se?) . Daí , a Ampl i t ude Tot al
r epr esent ar i a o t amanho do conj unt o i nt ei r o! Soment e i ss o!
Em suma: a Ampl i t ude Tot al ser á a di f er ença ent r e o mai or e o menor
el ement o do nosso c onj unt o!
Ampl i t ude Tot al par a um Rol :
Fací l i mo! ( Di spensa at é mai or es coment ár i os! ) .
Exempl o: Consi der emos o conj unt o segui nt e:
{2, 3, 3, 5, 7, 11, 12, 12, 15, 18, 22}
Mai or el ement o = 22
Menor el ement o = 2
Daí : AT = ( 22 – 2) Æ AT=20
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.12 de 18
Ampl i t ude Tot al par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
I gual ment e f áci l ! Vej amos o co nj unt o abai xo:
Xi fi
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 8
40 !--- 50 4
50 !--- 60 2
60 !--- 70 1
Mai or el ement o = 70
Menor el ement o = 10
Daí : AT = ( 70 – 10) Æ AT=60
A Ampl i t ude Tot al não é uma boa f or ma par a anal i sar mos a di sper são de um
conj unt o, t endo em vi st a que só l eva em consi der ação os se us val or es
ext r emos, nada i nf or mando acer ca dos demai s el ement os. Tem, por t ant o, est e
f or t e i nconveni ent e!
De f at o, não me r ecor do de nenhuma quest ão de pr ova sol i ci t ando que se
det er mi ne a Ampl i t ude Tot al de um conj unt o. . . Quem sabe não ser á no pr óxi mo
concur so que você i r á pr est ar ? É t or cer par a cai r e par t i r par a o abr aço!
A pr
i nt er val o opr
comipredade mar ent
eendi do cantr ee os
dest
doia s Medi
val da
or esdesegui
Di sper são– aé M
nt es oedif at
anao subt
de que
r aí dao
do Desvi o Quar t í l i co e a Medi ana somada ao Desvi o Quar t í l i co – abr ange
apr oxi madament e 50% ( ci nqüent a por cent o) dos el ement os do conj unt o! Vamos
vi sual i zar est a pr opr i edade:
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.13 de 18
Ou sej a, apr
abr ange, a ár eamadam
oxi sob ent
a cur
e, va
50%e do
lim
t iott ada por elesses
al dos ement vosal do ( M
or esconj d- Dq
unt e ( Md+Dq
o! ) Obser vemos)
que est a se t r at a, em r egr a, de uma pr opr i edade de apr oxi mação, e não de
exat i dão! Tant o mai s s e apr oxi mar á da pr eci são quant o mai s pr óxi mo da
si met r i a f or o nosso co nj unt o. Se o conj unt o f or per f ei t ament e si mét r i co,
ent ão a pr opr i edade dei xar á de ser apr oxi mat i va e passar á a ser exat a!
Temos, por t ant o, que o Desvi o Quar t í l i co é uma Medi da de Di sper são que
t oma como el ement o de r ef er ênci a a Medi ana do conj unt o ( e não a Médi a! ) .
Obser vamos ai nda que a anál i se da Di sper são por mei o dest e Desvi o não r ef l et e
o compor t ament o dos el ement os do conj unt o que est ej am aquém do pr i mei r o
quar t i l ( Q1) ou al ém do t er cei r o quar t i l ( Q3) . Em out r as pal avr as, o val or do
Desvi o Quar t í l i co não é i nf l uenci ado pel os val or es ext r emos do conj unt o!
É uma Medi da de Di sper são que t oma como r ef er ênci a par a det er mi nação dos
desvi os ( “af ast ament os”) o val or da Médi a do conj unt o! E a car act er í st i ca
mar cant e dest a Medi da é que ser ão consi der ados os val or es absol ut os dest es
desvi os! Daí o nome “Desvi o Absol ut o”. Vej amos como se cal cul a o DM!
Desvi o Absol ut o par a o Rol :
Ser á det er mi nado da segui nt e manei r a:
DM =
∑ Xi − X
n
Exempl o: Det er mi nemos o Desvi o Absol ut o do conj unt o: {1, 3, 5, 7, 9}
(1+ 3+ 5+ 7 + 9) 25
1º Pass o) Cal cul amos a Médi a do conj unt o: X= = =5
5 5
2º Passo) Const r uí mos o conj unt o dos Desvi os dos el ement os Xi em r el ação à
Médi a:
Xi − X = {− 4,−2,0,2,4}
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.14 de 18
3º Pass o) Tomando os val or es do conj unt o aci ma, consi der ar emos agor a apenas
os seus val or es absol ut os, ou sej a, quem est i ver negat i vo passa r á a ser
posi ti vo:
Xi − X = {4,2,0,2,4}
4º Pas so) Agor a, somar emos os val or es do conj unt o aci ma par a chegar mos ao
numer ador da noss a f ór mul a! Ter emos que:
∑ Xi − X = 12
5º Pass o) Fi nal ment e, consi der ando que nosso con j unt o apr esent a 5 el ement os,
ou sej a, n=5, apl i car emos a f ór mul a do Desvi o Médi o Absol ut o, e encont r ar emos
que:
DM =
∑ Xi − X Æ DM =
12
= 2,4 Æ Respost a da Quest ão!
n 5
Desvi o Absol ut o par a Dados Tabul ados:
Ser á det er mi nado por :
DM =
∑ Xi − X . fi
n
Obser vemos que, a t r ansi ção que se ver i f i ca nas f ór mul as do Desvi o
Absol ut o par a as t r ês f or mas de apr esent ação dos dados ( r ol , dados t abul ados
e di st r i bui ção de f r eqüênci as) ser á exat ament e a mesma t r ansi ção que
apr endemos par a as f ór mul as da Médi a de um conj unt o!
Dess e modo, par a chegar mos a est a f ór mul a do DM par a Dados Tabul ados s ó
pr eci samos r epet i r a f ór mul a do r ol e mul t i pl i car mos por f i o numer ador!
Façamos um exempl o.
Exempl o: Cal cul ar o Desvi o Absol ut o do conj unt o abai xo:
Xi fi
1 1
2 2
3 3
4 2
5 1
1º Pass o) Det er mi nar emos o val or da Médi a do conj unt o. Par a t ant o,
const r ui r emos a col una ( Xi . fi ) . Ter emos:
Xi fi Xi . fi
1 1 1
2 2 4
3 3 9
4 2 8
5 1 5
n=9 27
Ai nda dent r o do 1º pass o, apl i car emos a f ór mul a da Médi a par a Dados
Tabul ados, e encont r ar emos:
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X=
∑ Xi. fi Æ Daí : X =
27
Æ E: X =3
n 9
DM =
∑ Xi − X . fi Æ DM =
8
Æ E: DM = 0,89 Æ Respost a da Quest ão!
n 9
DM = ∑ PM − X . fi
n
Mai s uma vez se r epet i u a mesma t r ansi ção obser vada nas f ór mul as da
Médi a! Ao passar mos à f ór mul a do DM par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.16 de 18
dei xamos de t r abal har com val or es i ndi vi dual i zados ( Xi ) e passa mos a
t r abal har com Cl asses , de modo que não há mai s que se f al ar em Xi , mas em
Pont o Médi o ( PM) , que é o l egí t i mo r epr esent ant e de cada cl asse!
Exempl o: Det er mi nemos o DM par a o conj unt o abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 3
40 !--- 50 2
1ºPass o) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o! Or a, pr oposi t adament e eu j á
f or neci um conj unt o que não t omass e mui t o o noss o t empo. Todos enxer gar am?
Est amos di ant e de uma Di st r i bui ção Si mét r i ca! ( Lembr am- se da Técni ca do
El evador ? Vi de Pont o 10! ) .
Dessa f or ma, pel a Di ca de Our o da Médi a e sem necess i t ar de nenhum
cál cul o, sabemos que a Médi a ser á o Pont o Médi o da Cl asse I nt er medi ár i a!
Nest e caso, t er emos:
X = 25
2º Pass o) Const r ui r emos a col una dos Pont os Médi os:
Xi fi PM
0 !--- 10 2 5
10 !--- 20 3 15
20 !--- 30 5 25
30 !--- 40 3 35
40 !--- 50 2 45
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.17 de 18
De t eor i a por hoj e j á é o suf i ci ent e! Mesmo por que j á são t r ês e qui nze
da “madr uga”. . . Al ém do que, como j á di ss e ant es, esse ass unt o Medi das de
Di sper são não ser á est udado de uma só vez .
Poss o di zer - l hes que as Medi das mai s “ i nt er essant es” ai nda est ão por
vi r , e são j ust ament e o Desvi o- Padr ão e a Var i ânci a – ambas campeãs de
audi ênci a nas pr ovas de concur so!
Só par a não per der mos o cost ume, seguem par a vocês se d i ver t i r em um
pouco em casa, os nossos. . .
. . . EXERCÍ CI OS DE HOJ E
01. Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do Desvi o Quar t í l i co e do
Desvi o Médi o Absol ut o:
Xi fi
15 !--- 15
0 !--- 30 4
13
30 !--- 45 15
45 !--- 60 10
60 !--- 75 6
02. Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 2 ( A pr ova mai s r ecent e de AFRF! ! ) .
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de
t amanho 100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de
f r eqüênci as seg ui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 5 ! - - - 39, 5 4
39, 5 ! - - - 49, 5 8
49, 5 ! - - - 59, 5 14
59, 5 ! - - - 69, 5 20
69, 5 ! - - - 79, 5 26
79, 5 ! - - - 89, 5 18
89, 5 ! - - - 99, 5 10
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ESTATÍSTICA *** Ponto 22 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 01*** Pág.18 de 18
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao Desvi o Absol ut o Médi o do at r i but o X:
a) 16, 0
b) 17, 0
c) 16, 6
d) 18, 1
e) 13, 0
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 1 de20
MEDI DAS DE DI SPERSÃO – PARTE 02
Ol á, ami gos! Todos bem? Esper o que si m! Hoj e, cont i nuar emos nosso est udo
acer ca das Medi das de Di sper são. Como é noss o cost ume, i ni ci ar emos est a aul a com
a r esol ução dos exer cí ci os que f i car am da úl t i ma. Esper o que t enham consegui do
f azê- l os sem mai or es di f i cul dades! Vamos a el es. . .
01. Par a o conj unt o abai xo, det er mi ne o val or do Desvi o Quar t í l i co e do Desvi o
Médi o Absol ut o:
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 13
45 !--- 60
30 45 15
10
60 !--- 75 6
Sol . :
a) Desvi o Quar t í l i co:
Col oquei est e conj unt o pr oposi t adament e, por que j á o haví amos t r abal hado na
aul a de Medi das Separ at r i zes, e encont r amos par a el e os val or es do Pr i mei r o
Quar t i l ( Q1) , Ter cei r o Quar t i l ( Q3) , Pr i mei r o Deci l ( D1) e Nono Deci l ( D9) . Est es
val or es f or am encont r ados l ogo no i ní ci o da úl t i ma aul a ( Pont o 22) ! Quem qui ser ,
é só dar uma conf er i da!
Dest ar t e, det er mi namos que, par a o conj unt o aci ma: Q1=24, 2 e Q3=51, 0. Daí ,
par a cal cul ar mos o va l or do Desvi o Quar t í l i co, só t er emos ent ão que apl i car a
f ór mul a segui nt e:
(Q3− Q1)
Dq =
2
E t er emos que:
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 2 de20
Daí , na seqüênci a, const r ui r emos a Col una de Tr ansf or mação! Ter emos:
Xi fi PM ( PM- 7, 5) =Yi
15
0 !--- 15 4 7, 5 0
15 !--- 30 13 22, 5 1
30 !--- 45 15 37, 5 2
45 !--- 60 10 52, 5 3
60 !--- 75 6 67, 5 4
Agor a, const r ui r emos a col una do ( Yi . f i ) . Fi car emos com:
Xi fi PM (P M-7 , 5)=Yi Yi . f i
0 !--- 15 4 7, 5 150 0
15 !--- 30 13 22, 5 1 13
30 !--- 45 15 37, 5 2 30
45 !--- 60 10 52, 5 3 30
60 !--- 75 6 67, 5 4 24
n=48 97
Daí , apl i car emos a f ór mul a par a det er mi nar mos a Médi a da Var i ável
Tr ansf or mada. Ter emos:
Y=
∑ Yi. fi Æ Daí : Y=
97
Æ E: Y = 2,02
n 48
Agor a, descr ever emos os Cami nhos de I da e de Vol t a , que ut i l i zamos par a sai r
da var i ável or i gi nal Xi e chegar mos à var i ável t r ansf or mada Yi . Ter emos o
segui nt e:
Cami nho de I da
Fi nal ment e, per cor r endo o Cami nho de Vol t a, a par t i r do val or da Var i ável
Tr ansf or mada, r ecor dando sempr e a Médi a é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações,
chegar emos ao val or da Médi a da Var i ável Or i gi nal . Ter emos:
1º) ( x15) Æ 2, 02x15=30, 30 e 2º) ( +7, 5) Æ 30, 30+7, 5=37, 8
Daí : X = 37, 8
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3º Pass o) Const r ui r emos a col una | PM- X | :
Xi fi PM PM- X | PM- X |
0 !--- 15 4 7, 5 - 30, 3 30, 3
15 !--- 30 13 22, 5 - 15, 3 15, 3
30 !--- 45 15 37, 5 -0,3 0, 3
45 !--- 60 10 52, 5 14, 7 14, 7
60 !--- 75 6 67, 5 29, 7 29, 7
n=48
DM =
∑ PM − X . fi Æ Daí : DM =
649,80
Æ E: DM = 13,54 Æ Respost a!
n 48
02. Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 2 ( A pr ova mai s r ecent e de AFRF! ! ) .
O at r i but o do t i po cont í nuo X, obser vado como um i nt ei r o, numa amost r a de t amanho
100 obt i da de uma popul ação de 1000 i ndi ví duos, pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci as
segui nt e:
Cl asses Fr eqüênci a ( f )
29, 5 ! - - - 39, 5 4
39, 5 ! - - - 59,
49, 49, 5 8
14
59, 5 ! - - - 69, 5 20
69, 5 ! - - - 79, 5 26
79, 5 ! - - - 89, 5 18
89, 5 ! - - - 99, 5 10
Ass i nal e a opção que cor r esponde ao Desvi o Absol ut o Médi o do at r i but o X:
a) 16, 0
b) 17, 0
c) 16, 6
d) 18, 1
e) 13, 0
Sol . : Não t em nem o que pensar : Bast a segui r mos os pass os j á conheci dos!
1º Pas so) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o!
Novament e, i r emos apl i car o Mét odo da Var i ável Tr ansf or mada! Escl ar eço que o
val or da Médi a j á havi a si do sol i ci t ado em out r a quest ão dest a pr ova, de f or ma
que est Por
pr ova! a nossa
pr i mreiesol
r o, ução
consti rr ui
á ri em
mplosi car , lna
a co unaver dade,
dos Pontna
os sol ução
Médi os. de
Terduas
emos,quest ões da
ent ão:
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Cl asse s fi PM
29, 5 ! - - - 39, 5 4 34, 5
39, 5 ! - - - 49, 5 8 44, 5
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49, 5 !--- 59, 5 14 54, 5
59, 5 !--- 69, 5 20 64, 5
69, 5 !--- 79, 5 26 74, 5
79, 5 !--- 89, 5 18 84, 5
89, 5 !--- 99, 5 10 94, 5
Na seqüênci a, const r ui r emos a Col una de Tr ansf or mação! Fi car emos com:
Cl asse s fi PM ( PM- 34, 5) =Yi
10
29, 5 !--- 39, 5 4 34, 5 0
39, 5 !--- 49, 5 8 44, 5 1
49, 5 !--- 59, 5 14 54, 5 2
59, 5 !--- 69, 5 20 64, 5 3
69, 5 !--- 79, 5 26 74, 5 4
79,
89, 5
5 !! -- -- -- 89,
99, 5
5 18
10 84, 5 5
6
94, 5
Y=
∑ Yi. fi Æ Daí : Y=
350
Æ E: Y = 3,50
n 100
Fei t o i st o, descr ever emos os Cami nhos de I da e de Vol t a , da Var i ável
Or i gi nal par a a Var i ável Tr ansf or mada. Ter emos:
Cami nho de I da
1º) ( - 34, 5) e 2º) ( ÷10)
X =? Xi Yi Y = 3, 50
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Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a, a par t i r do val or da Var i ável
Tr ansf or mada, e l embr ando- nos das pr opr i edades da Médi a, t er emos:
1º) ( x10) Æ 3, 50x10=35, 0 e 2º) ( +34, 5) Æ 35+34, 5=69, 5
Daí : X = 69, 5
DM =
∑ PM − X . fi Æ Daí : DM = 1300 Æ E: DM = 13,00 Æ Respost a!
n 100
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E aí , meus ami gos? Consegui r am f azer as quest ões aci ma, sem pr obl emas?
Fácei s, não é ver dade? Ok!
Agor a, avançar emos no conheci ment o das Medi das de Di sper são, com o est udo de
uma das mai s i mpor t ant es e mai s exi gi das em pr ovas de concur sos: o Desvi o- Padr ão.
Vamos a el e!
# DESVI O- PADRÃO: S
O Desvi o Padr ão ser á desi gnado pel a l et r a S ( mai úscul a) . É uma Medi da de
Di sper são que, da mesma f or ma que o Desvi o Médi o Absol ut o, t ambém t oma como val or
de r ef er ênci a a Médi a Ar i t mét i ca do conj unt o.
Lembr ar - nos- emos que, enquant o o Desvi o Médi o Absol ut o ( DM) é a “medi da do
módul o”, o Desvi o Padr ão ser á a “medi da da r ai z quadr ada”: a úni ca f ór mul a do
nosso cur so em que apar ecer á a r ai z quadr ada!
Vej amos como cal cul ar emos o S par a as di f er ent es f or mas de apr esent ação de
um conj unt o.
Æ Desvi o Padr ão par a o Rol :
No caso do r ol , apl i car emos a se gui nt e f ór mul a:
∑ (Xi − X )
2
S=
n
Per cebamos que nest a f ór mul a do Desvi o Padrão – do mesmo modo que ocor r e
par a o Desvi o Absol ut o – sur ge a necessi dade de conhecer mos a Médi a do conj unt o,
par a cal cul ar mos os desvi os em t or no dest a. Est e ref er i do desvi o é r epr esent ado
por ( Xi - X ) .
Vamos a um exempl o:
Exempl o) Det er mi nar o Desvi o Padr ão par a o segui nt e conj unt o:
A = {1, 2, 2, 4, 6, 9}
Pr el i mi nar ment e, obser vamos que noss o conj unt o A di spõe de 6 el ement os, ou sej a,
t er emos nesse caso que n=6.
1º Pas so) Det er mi nar emos a Médi a do conj unt o:
(1+ 2 + 2 + 4 + 6 + 9) 24
X= = =4
6 6
2º Pass o) Const r ui r emos o Conj unt o dos Desvi os em t or no da Médi a cal cul ada:
Xi - X ={( 1- 4) , ( 2- 4) , ( 2- 4) , ( 4- 4) , ( 6- 4) , ( 9- 4) }
Daí : Xi - X ={- 3, - 2, - 2, 0, 2, 5}
3º Pass o) Const r ui r emos o conj unt o do quadr ado dos desvi os em t or no da Médi a, e
det er mi namos seu somat ór i o:
(X i - X ) 2={( - 3) 2, (-2) 2
, (-2) 2
, (0) 2
, (2) 2
, (5) 2
}
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Logo: ( Xi - X ) 2={9, 4, 4, 0, 4, 25} Æ Daí : ∑ (Xi − X ) = 46
2
∑ (Xi − X )
2
46
S= Æ S= = 7,67 Æ Daí : S=2, 77 Æ Respost a!
n 6
∑ (Xi − X )
2
S=
n− 1
Obser vemos que o denomi nador da f ór mul a convenci onal ( par a popul ação) ganhou
um “menos 1” no denomi nador !
Ent ão, par a não dei xar nenhum r esquí ci o de dúvi da, r esumi mos novament e:
Desvi o Padr ão de um r ol , consi der ando t oda a popul ação:
ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 8 de20
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∑ (Xi − X )
2
S=
n
Desvi o Padr ão de um r ol , consi der ando apenas uma amost r a:
∑ (Xi − X )
2
S=
n− 1
Vej amos agor a uma quest ão mui t o si mpl es, de um concur so pass ado, par a
sent i r mos a i mpor t ânci a dest e “f at or de cor r eção de Bessel ” na det er mi nação do
r esul t ado:
( AFC- 94) Ent r e os f unci onár i os de um ór gão do gover no, f oi r et i r ada uma amost r a
de dez i ndi ví duos. Os númer os que r epr esent am as ausênci as ao t r abal ho
r egi st r adas par a cada um del es, no úl t i mo ano, são: 0, 0, 0, 2, 2, 2, 4, 4, 6 e
10. Sendo ass i m, o val or do desvi o padr ão dest a amost r a é:
a) 3 b) 9 c) 10 d 30
Sol . : Obser vemos que o enunci ado f al ou, expr ess ament e, que os dados apr esent ados
f azem par t e de uma amost r a. Daí , f oi sol i ci t ado que det er mi nemos o val or do
Desvi o Padr ão!
Nesse ca so, não nos r est a qual quer dúvi da! Apl i car emos a f ór mul a cor r i gi da
pel o f at or de Bessel ( com “menos 1” no denomi nador ! ) . Ou sej a, usar emos o
segui nt e:
∑ (Xi − X )
2
S=
n− 1
1º Pass o) Det er mi namos a Médi a do conj unt o:
X = (0 + 0 + 0 + 2+ 2 + 2 + 4 + 4 + 6 + 10) = 30 = 3,0
10 10
(X i - X ) ={( 0- 3) , ( 0- 3) , ( 0- 3) , ( 2- 3) , ( 2- 3) , ( 2- 3) , ( 4- 3) , ( 4- 3) , ( 6- 3) , ( 10- 3) }
3º Pass o) Const r uí mos o conj unt o do quadr ado dos desvi os (X i - X ) 2 e det er mi namos
seu somat ór i o:
(X i - X ) 2={( - 3) 2,(-3) 2
,(-3) 2
,(-1) 2
,(-1) 2
,(-1) 2
,(1) 2,(1) 2,(3) 2,(7) 2}
(X i - X ) 2={9, 9, 9, 1, 1, 1, 1, 1, 9, 49}
Daí : (X i - X ) 2= 90
∑
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 9 de20
4º Passo) Ver i f i cando que est e conj unt o t em 10 el ement os, ou sej a, n=10,
apl i car emos a f ór mul a cor r i gi da do Desvi o Padr ão:
∑ (Xi − X )
2
90 90
S= Æ S= Æ S= Æ S = 10 Æ Respost a da Quest ão!
n− 1 (10 − 1) 9
∑ (Xi − X )
2
90
S= Æ S= Æ S= 9 Æ Respost a Er r ada! ( gabar i t o “B”)
n 10
Fi co pensando com meus bot ões, quant a gent e er r ou ess a quest ão pensando t er
acer t ado. . . ! Conosco não há mai s qual quer r i sco de i sso v i r a ocor r er !
Æ Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados:
Nest e cas o, a f ór mul a adot ada obedecer á àquel a mesma t r ansi ção obser vada
par a as f ór mul as da Médi a! Est amos l embr ados? Repet i r emos a f ór mul a do r ol , e
mul t i pl i car emos o numer ador por f i . Apenas i ss o! Fi car emos com:
∑ (Xi − X ) . fi
2
S=
n
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Xi fi Xi . fi
1 2 2
2 3 6
3 3 9
4 2 8
5 1 5
n=10 30
Daí , apl i car emos a f ór mul a da Médi a par a Dados Tabul ados. Ter emos:
X=
∑ ( Xi. fi ) Æ Daí : X =
30
Æ E: X = 3,0
n 10
4º Pass o) Const r uí mos a col una {( Xi - X ) 2.fi} e det er mi nar emos s eu somat ór i o:
Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2 (X i - X ) 2. f i
1 2 -2 4 8
2 3 0 0 0
3 3 0 0 0
4 2 1 1 2
5 1 2 4 4
n=10 14
5º Pass o) Apl i camos a f ór mul a convenci onal do Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados:
∑ (Xi − X ) . fi
2
14
S= Æ S= Æ S = 1,4 Æ S = 1,4 Æ S = 1,18 Æ Respost a!
n 10
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# Fat or de Cor r eção de Bess el par a Dados Tabul ados:
Tudo o que f oi di t o acer ca do f at or de cor r eção de Bessel par a o r ol se
apl i car á – anal ogament e – par a os Dados Tabul ados!
Ou sej a, se o enunci ado i nf or mar – expr essa o u i mpl i ci t ament e – que o
conj unt o apr esent ado consi st e em uma amost r a, o denomi nador da f ór mul a
convenci onal sof r er á a cor r eção do f at or de Bessel , qual sej a, apar ecer á um
“menos 1” no denomi nador!
Em suma:
Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados, consi der ando t oda a popul ação:
2
Xi − X . fi
S=
∑( n )
Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados, consi der ando apenas uma amost r a:
∑ (Xi − X ) . fi
2
S=
n− 1
Façamos um exempl o:
Exempl o) Det er mi ne o Desvi o Padr ão amost r al do conj unt o abai xo:
Xi fi
1 2
2 3
3 3
4 2
5 1
n=10
Sol . : Ei s aí uma out r a manei r a de o enunci ado “r evel ar ” que o conj unt o
apr esent ado consi st e um uma amost r a! Cl ar o: a pal avr a “amost r al ” r ef er e- se à
“amost r a”. Se a quest ão est á pedi ndo o “Desvi o Padr ão Amost r al ” não nos r est a
qual quer dúvi da: ut i l i zar emos a f ór mul a do Desvi o Padr ão, cor r i gi da pel o f at or de
Bessel !
Como est es dados são os mesmos que ut i l i zamos no exempl o ant er i or , f i ca
ent endi do que segui r emos t odos os passos j á descr i t os na r esol ução apr esent ada, à
exceção do úl t i mo, uma vez que aqui a noss a f ór mul a ser á out r a!
Daí , ut i l i zando- nos dos r esul t ados j á encont r ados, passar emos ao passo
der r adei r o, de apl i cação da f ór mul a conveni ent e a est e enunci ado. Ter emos:
∑ (Xi − X ) . fi
2
14 14
S= Æ S= Æ S= Æ S = 1,55 Æ S = 1,25 Æ Respost a!
n− 1 10− 1 9
Apr
ser ovei
ão ast ando o ensej
que cham ar emo,osexpl i coór que
de “f mul asestconvenci
as f ór mul as s”
onai t odas que est
do Desvi amosão!
o Padr aprAtesent
é o ando
fi m
dest a aul a ( acr edi t o) , est ar emos sendo apr esent ados a “f ór mul as al t er nat i vas”
par a a det er mi nação do S. Ver emos t ambém as ( i mpor t ant í ss i mas) Pr opr i edades do
Desvi o Padr ão, sem cuj o conheci ment o não
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 12 de 20
t er emos condi ções de r esol ver as quest ões mai s r ecent es el abor adas pel a ESAF!
Vamos em f r ent e!
Æ Desvi o Padr ão par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Novament e obser var emos aqui a t r ansi ção que se dá nas f ór mul as da Médi a. Ou
sej a, quando t r abal hamos com Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, dei xamos de l ado os
el ement os i ndi vi duai s Xi e passamos a co nsi der ar as Cl ass es! Dest ar t e, não mai s
i r á const ar em nossa f ór mul a o Xi ( el ement o i ndi vi dual ) , mas, em seu l ugar ,
sur gi r á o PM ( Pont o Médi o) , o qual é o l egí t i mo r epr esent ant e de cada cl asse!
Em suma: par a a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, r epet i r emos a f ór mul a dos Dados
Tabul ados, e t r ocar emos Xi por PM. Ter emos o segui nt e:
2
S= ∑ (PM n− X ) . fi
# Fat or de Cor r eção de Besse l par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Da mesma f or ma que ocor r eu com o conj unt o apr esent ado sob a f or ma de r ol e
de Dados Tabul ados, na Di st r i bui ção de Fr eqüênci as t ambém haver á a cor r eção de
Bess el – com o acr ésc i mo de “menos 1” no denomi nador – sempr e que o enunci ado
suger i r que est amos t r abal hando com uma amost r a!
Em suma, t er emos:
Desvi o Padr ão para Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, consi deran do t oda a popul ação:
∑ (PM − X ) . fi
2
S=
n
Desvi o Padrão pa r a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as, consi der ando apenas uma amost r a:
∑ (PM − X ) . fi
2
S=
n−1
Façamos um exempl o:
Exempl o) Det er mi nar o Desvi o Padr ão do conj unt o abai xo:
Xi fi
0 !--- 10 1
10 !--- 20 2
20 !--- 30 5
30 !--- 40 2
40 !--- 50 1
1º Pass o) Det er mi nar a Médi a do conj unt o:
Nest e exempl o, pr oposi t adament e ( par a ganhar mos t empo) , usamos uma
Di st r i bui ção Si mét r i ca ( esper o que t odos t enham enxer gado! ) , de modo que sem
necessi t ar nenhuma cont a, j á podemos af i r mar – c at egor i cament e – que:
X = 25
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 13 de 20
Que é o PM da cl ass e i nt er medi ar i a!
2º Pass o) Const r ui r emos a col una dos Pont os Médi os:
Xi fi PM
0 !--- 10 1 5
10 !--- 20 2 15
20 !--- 30 5 25
30 !--- 40 2 35
40 !--- 50 1 45
4º Pass o) Const r ui r emos a col una do quadr ado dos desvi os ( PM- X ) 2:
Xi fi PM ( PM- X ) ( PM- X ) 2
0 !--- 10 1 5 - 20 400
10 !--- 20 2 15 - 10 100
20 !--- 30 5 25 0 0
30 !--- 40 2 35 10 100
40 !--- 50 1 45 20 400
2
5º Pass o) Const r uí mos a col una {( PM- X ) .fi} e det er mi nar emos s eu somat ór i o:
Xi fi PM ( PM- X ) ( PM- X ) 2 ( PM- X ) 2. f i
0 !--- 10 1 5 - 20 400 400
10 !--- 20 2 15 - 10 100 200
20 !--- 30 5 25 0 0 0
30 !--- 40 2 35 10 100 200
40 !--- 50 1 45 20 400 400
n=11 1200
6º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Desvi o Padr ão:
∑ (PM − X ) . fi
2
1200
S= Æ S= Æ S = 109,09 Æ E: S = 10,44 Æ Respost a!
n 11
Obser vemos que, caso est e mesmo enunci ado nos i nf or mass e que os dados dest e
conj unt o são r epr esent at i vos de uma amost r a, não poder í amos nos esquecer de
al t er ar a f ór mul a padr ão, usando o f at or de cor r eção de Bessel ! Dest ar t e,
consi der ando est a hi pót ese, ou sej a, supondo que a quest ão i ndagou o val or do S,
af i r mando t r at ar - se o nosso con j unt o de uma amost r a, t er í amos como r esul t ado o
segui nt e:
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 14 de 20
∑ (PM − X ) . fi
2
1200
S= Æ S= Æ S = 120,00 Æ E: S = 10,95 Æ Respost a!
n− 1 10
Par a o r ol :
Æ S=
∑ (Xin− X ) ou S=
∑ (Xi
n− 1 )
−X
∑ (Xi − X ) . fi ∑ (Xi − X ) . fi
2 2
∑ (PM − X ) . fi ∑ (PM − X ) . fi
2 2
Æ P/ Di st . de Fr eqüênci as: S = ou S=
n n− 1
O que f aci l ment e obser vamos é que, no numer ador de cada uma dessas f ór mul as,
est á pr esent e um pr odut o not ável daquel e t i po ( a- b) 2. Enxer gar am? Poi s bem!
Pr ocedendo ao desenvol vi ment o al gébr i co dest e pr odut o not ável , chegar emos no
f i nal a novas apr esent ações dess as f ór mul as or i gi nai s, as quai s chamar emos de
f ór mul as desenvol vi das do Desvi o Padr ão ! São el as as seg ui nt es:
⎢∑ Xi 2 − ∑
1⎡ ( Xi )2 ⎤ ⎛ ∑ Xi 2 ⎞ ⎛ ∑ Xi ⎞
S= ⎥ ou S= ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎦ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢ n ⎥
⎣ ⎦
∑ (Xi − X )
2
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 15 de 20
⎢∑ Xi 2 − ∑
1⎡ ( Xi )2 ⎤
Fór mul a Si mpl i f i cada: S = ⎥
n⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Embor a o r esul t ado do S encont r ado por ambas as f ór mul as s ej a pr eci sament e o
mesmo, a di f er ença mai or ent r e as duas apl i cações consi st e no f at o de que o
cál cul o “si mpl i f i cado” di spensa o co nheci ment o pr évi o da Médi a do conj unt o! Todos
per ceber am i sso ?
Daí a per gunt a: quando saber emos s e devemos ut i l i zar uma f ór mul a ou out r a?
Or a, j á di ss emos que o r esul t ado é o mesmo. Por t ant o, deci di r emos pel a ut i l i zação
de uma ou out r a f ór mul a de acor do com os dados apr esent ados no enunci ado. Vamos a
um exempl o! Far ei uma pequena adapt ação de uma quest ão do Fi sc al da Recei t a 1998:
Exempl o: Os dados s egui nt es f or am obt i dos de uma pequena amost r a al eat ór i a, de 50
pr eços ( Xi ) de ações, t omadas numa bol sa de val or es i nt er naci onal . A uni dade
monet ár i a é o dól ar amer i cano.
{4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9,
9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16,
16, 18, 23}
Os val or es segui nt es f or am cal cul ados par a a amost r a:
(∑ Xi )2
∑ Xi = 490 e ∑ Xi 2
−
50
= 668
∑ (Xi − X )
2
⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤
S= ou S= ⎥
n− 1 n − 1⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Or a, se f i zer mos uma pequena anál i se, f aci l ment e const at ar emos que, se nos
deci dí ssemos pel a f ór mul a r eduzi da ( a pr i mei r a) , gast ar í amos o r est ant e do t empo
da pr ova par a const r ui r mos o conj unt o dos desvi os (Xi − X ) e depoi s ai nda o
conj unt o dos quadr ados dos desvi os (Xi − X ) ,2
par a, f i nal ment e, cal cul ar mos o
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 16 de 20
Por out r o l ado, os dados adi ci onai s f or neci dos pel o enunci ado nos i ndi cam
cl ar ament e que poder emos chegar sem demor as ao r esul t ado, caso ut i l i zemos aquel a
segunda i nf or mação que nos f oi dada, qual sej a:
(∑ Xi ) 2
∑ Xi 2 − 50
= 668
Compar emos est a i nf or mação com a noss a f ór mul a desenvol vi da do S:
⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Pr ont o! Mat amos a char ada! Temos que noss o n ( númer o de el ement os da
amost r a) é 50, daí , o r est ant e da r esol ução r eduzi u- se a um mer o “co pi ar - col ar ”.
Ter emos:
⎢∑ Xi 2 − ∑
1 ⎡ ( Xi )2 ⎤ 1 668
S= ⎥ Æ S= ⋅ (668) Æ S=
n − 1⎢
⎣
n ⎥
⎦
(50 − 1) 49
Æ E: S = 13,6 Æ Respost a!
⎢∑ Xi 2. fi − ∑
1 ⎡ ( Xi. fi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢ n ⎥⎦
⎣
Da mesma f or ma que se dá com o Rol , t ambém aqui os r esul t ados obt i dos pel as
f ór mul as r eduzi das e desenvol vi das do Desvi o Padr ão ser ão exat ament e os mesmos!
Caber á a nós obser var mos os da dos f or neci dos pel a quest ão, par a deci di r mos
qual das duas f ór mul as nos ser á mai s conveni ent e!
Fór mul a Desenvol vi da do S par a Di st r i bui ção de Fr eqüênci as:
Par a el ement os de uma popul ação, t er emos:
2
⎢∑ PM 2. fi − ∑ ∑
1⎡ ( PM . fi ) ⎤ PM 2. fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2
⎛
S= ⎥ ou S= ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
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No cas o de est ar mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:
⎢∑ PM 2. fi − ∑
1 ⎡ ( PM . fi )2 ⎤
S= ⎥
n − 1⎢
⎦⎥
n
⎣
Obser vação: Se f or mos at ent os, ver i f i car emos que t ambém aqui nas f ór mul as
desenvol vi das do Desvi o Padr ão, obedecemos àquel as mesmas t r ansi ções obser vadas
nas f ór mul as da Médi a, quando pass amos de r ol par a dados t abul ados, e dest es par a
a di st r i bui ção de f r eqüênci as! Vej amos:
⎢∑ Xi 2. fi − ∑
1⎡ ⎤
2
( Xi. fi )
Æ Fór mul a do S par a Dados Tabul ados: S = ⎥
n⎢ n ⎥⎦
⎣
Na nova t r ansi ção, agor a par a a f ór mul a do S da Di st r i bui ção de Fr eqüênci as,
l embr ar emos que dei xamos de t r abal har com el ement os i ndi vi dual i zados ( Xi ) e
passamos a t r abal har com cl asses! Dest ar t e, em subst i t ui ção ao Xi ( que r epr esent a
os el ement os i ndi vi dual i zados) col ocar emos o Pont o Médi o – PM - , que r epr esent ar á
cada cl asse do conj unt o! Ter emos, por t ant o:
⎢∑ PM 2. fi − ∑
1⎡ ( PM . fi ) ⎤
2
Est e r aci ocí ni o cer t ament e nos auxi l i ar á a memor i zação dest as f ór mul as
t odas!
# Pr opr i edades do Desvi o Padr ão:
Agor a, si m! Vamos ao que i nt er ess a! Est amos à pági na 17 da noss a aul a de
hoj e, e soment e agor a chegamos ao Pont o pr i nci pal ! Convém r essa l t ar , por t ant o,
que as quest ões de pr ova at ual ment e el abor adas ( pel a ESAF, sobr et udo) - e que
pedem a det er mi nação do Desvi o Padr ão – t êm expl or ado cont i nuament e o
conheci ment o de al gumas das pr opr i edades dest a medi da!
Ver emos i ni ci al ment e duas pr opr i edades, e sua apl i cação pr át i ca em quest ões
de pr ova!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 18 de 20
Em out r as pal avr as: o Desvi o Padr ão de um conj unt o não é i nf l uenci ado por oper ações
de soma ou subt r ação!
E i st o é de f áci l compr eensão: i magi nemos um conj unt o si mét r i co, r epr esent ado por
uma cur va de f r eqüênci as – aquel a em f or ma de si no. Poi s bem: se somar mos t odos os
el ement os do nosso conj unt o por uma mesma const ant e, o ef ei t o di ss o ser á apenas que
est ar emos desl ocando aquel a nossa cur va ori gi nal para a di r ei t a. Todavi a, o f ormat o da
cur va per manecer á exat ament e o mesmo!
Em out r as pal avr as: est aremos modi f i cando a Posi ção da noss a cur va, mas não a sua
Di sper são ! É por i ss o que as Medi das de Posi ção sof r em a i nf l uênci a das oper ações de soma
e subt r ação! J á o mesmo não ocor r e com as Medi das de Di sper são, uma vez que ao ef et uar mos
essas mesmas oper ações, o “af ast ament o” dos el ement os do conj unt o não se al t er ar á!
2º ) ( +30) e 1º ) ( x3)
Cami nho de Vol t a
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ESTATÍSTICA *** Ponto 23 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 02*** Pág. 19 de 20
Obser vemos que, como j á er a do noss o conheci ment o, o Cami nho de Vol t a será
exat ament e o i nver so do Cami nho de I da, de f or ma que oper ações ( no cami nho de
i da) de adi ção, t r ansf or mam- se em subt r ação ( no cami nho de vol t a) .
Anal ogament e, subt r ação vi r a adi ção, pr odut o vi r a di vi são, e di vi são vi r a
pr odut o!
Cabe r essal t ar que o Cami nho de Vol t a começa onde ter mi na o Cami nho de I da!
Di ss o t ambém j á sabí amos!
Daí , se qui ser mos chegar ao val or do Desvi o Padr ão da var i ável or i gi nal
( Sx) , par t i r emos do val or do Desvi o Padr ão da var i ável Z – Sz – per cor r endo o
Cami nho de Vol t a – e nos l embr ando das pr opr i edades que est udamos há pouco! Daí
t er emos:
1º)(x3) Æ Pensar emos assi m: oper ações de mul t i pl i cação i nf l uenci am o Desvi o
Padr ão? Si m! Logo, f ar emos: 2, 0x3=6, 0
2º ) ( +30) Æ Per gunt ar emos o seg ui nt e: oper ações de soma i nf l uenci am o Desvi o
Padr ão? A r espost a é “não”! Logo, não f ar emos est a segunda cont a! Dest ar t e, j á
chegamos ao f i nal pr ocur ado, que ser á o r esul t ado da pr i mei r a oper ação do
Cami nho de Vol t a!
2º ) ( +200) e 1º ) ( x5)
Cami nho de Vol t a
Daí , per cor r endo o Cami nho de Vol t a e obser vando as pr opr i edades do S,
t er emos que:
1º)(x5) Æ A per gunt a: mul t i pl i cação al t er a o Desvi o Padr ão? Si m! Logo, f ar emos:
13x5=65, 0
2º) ( +200) Æ Per gunt ar emos: soma al t er a o Desvi o Padr ão? Não! Logo, não f ar emos
ess a t segunda
r esul ado! oper ação do Cami nho de Vol t a. Dest ar t e, j á chegamos ao nosso
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Ol á, meus ami gos! Tudo bem com vocês?
Começar emos noss a aul a de hoj e de uma f or ma di f er ent e: com uma er r at a.
Recebi al guns e- mai l s, pel o que sou mui t o gr at o, al er t ando- me acer ca de doi s
" desl i zes" comet i dos na nossa ú l t i ma aul a.
# ERRATA DO PONTO 23:
1) O pr i mei r o engano f oi um " er r o de cont a" , que sur gi u l ogo na pági na 1 do Pont o
23, quando est ava r esol vendo a pr i mei r a quest ão que havi a f i cado ai nda do Pont o
22. Nest a quest ão, pr ocur ávamos cal cul ar o val or do Desvi o Quar t í l i co, e j á
t í nhamos encont r ado os val or es do Pri mei r o e do Ter cei r o Quar t i l , que er am os
segui nt es:
Q1=24, 2 e Q3=51, 0
Quando f oi na hor a de apl i car a f ór mul a do Desvi o Quar t í l i co, adi vi nhem!
Er r ei a subt r ação! O cor r et o ser i a:
Quem me al er t ou acer ca dest e equí voco que comet i na subt r ação f oi o ami go
par anaense Mar cos Aur él i o. Mui t o obr i gado!
2) O segundo er r o acont eceu na pági na 10 de noss a aul a, quando est ávamos no
segundo passo da r esol ução de um exempl o, a f i m de encont r ar mos o val or do Desvi o
Padr ão. Vou r epet i r a t abel a em que se deu o equí voco, e dest acá- l o em ver mel ho:
Xi fi (X i - X )
1 2 - 2 ( =1- 3)
2 3 0 ( =3- 3)
3 3 0 ( =3- 3)
4 2 1 ( =4- 3)
5 1 2 ( =5- 3)
n=11
Xi fi (X i - X )
1 2 - 2 ( =1- 3)
2 3 - 1 ( =2- 3)
3 3 0 ( =3- 3)
4 2 1 ( =4- 3)
5 1 2 ( =5- 3)
n=11
Obvi ament e que esse " pequeno desl i ze" i nf l uenci ou t odo o r est ant e da quest ão
que, por f i m, f i cou com r esul t ado pr ej udi cado. Por t ant o, a segui r , apr esent amos o
r esul t ado j á cor r i gi do da quest ão: ( as al t er ações vê m em dest aque, em ver mel ho! )
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Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2
1 2 -2 4
2 3 -1 1
3 3 0 0
4 2 1 1
5 1 2 4
n=11
4ºPasso) Const r uí mos a col una {( Xi - X ) 2.fi} e det er mi nar emos seu somat ór i o:
Xi fi (X i - X ) ( Xi - X ) 2 (X i - X ) 2. f i
1 2 -2 4 8
2 3 -1 1 3
3 3 0 0 0
4 2 1 1 2
5 1 2 4 4
n=11 17
5ºPasso) Apl i camos a f ór mul a convenci onal do Desvi o Padr ão par a Dados Tabul ados:
∑ (Xi − X ) . fi
2
17
S= Æ S= Æ S = 1,55 Æ S = 1,24 Æ Respost a!
n 11
Quem col abor ou conosco par a i ndi car est e segundo equí voco f or am os ami gos do
Amapá, a t ur ma do St él i o, Rubeni t a e Ci a. , al ém do ami go Cí cer o Cl áudi o Fal cão.
Val eu mesmo!
E j á que hoj e é o “di a da er r at a”, apr ovei t o o ensej o par a f azer uma
cor r eção de uma pal avr a que usei j á em di ver sas oca si ões, escr evendo- a sempr e de
f or ma er r ada! A pal avr a é mnemôni co ( esse é o cer t o! ) , e eu est ava usando
“mneumôni co”. Essa l et r a “u” não exi st e! Descul pem- me! Não f oi er r o de di gi t ação:
f oi er r o de f at o!
Quem me adver t i u acer ca di sso f oi uma al una do Espí r i t o Sant o que, por uso
do e- mai l , se t or nou uma gr ande e quer i da ami ga: a Fát i ma! Depoi s dess a,
cont r at ei - a como mi nha r evi sor a de or t ogr af i a e gr amát i ca! Obr i gado, Faf á, um
gr ande abr aço!
Fal t ou- nos f al ar acer ca de uma out r a pr opr i edade do Desvi o- Padr ão, que é de
mui t o f áci l compr eensão e que j á f oi obj et o de quest ão de pr ova do AFRF!
Tr at a- se de uma pr opr i edade “vi sual ”, por que apenas ol hando par a o “desenho”
abai xo, j á t er emos como ent endê- l a. Vej amos:
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a
1 Par t e da Pr opr i edade:
Se est i ver mos t r abal hando com uma di st r i bui ção si mét r i ca , ou mui t o pr óxi ma
da si met r i a, t er emos que, no i nt er val o compr eendi do sob a cur va de f r eqüênci a,
l i mi t ada pel os val or es de ( X - S) a ( X +S) , haver á aí apr oxi madament e 68% dos
el ement os do conj unt o!
( X - S) X ( X +S)
68%
a
2 Par t e da Pr opr i edade:
Se est i ver mos t r abal hando com uma di st r i bui ção si mét r i ca , ou mui t o pr óxi ma
da si met r i a, t er emos que, no i nt er val o compr eendi do sob a cur va de f r eqüênci a,
l i mi t ada pel os val or es de ( X - 2S) a ( X +2S) , haver á aí apr oxi madament e 95% dos
el ement os do conj unt o!
( X - 2S) X ( X +2S)
95%
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( X - 3S) X ( X +3S)
99%
1º) Só se apl i ca a di st r i bui ções si mét r i cas ou “ quase si mét r i cas ”. Este
“ quase si mét r i cas ” j á é um concei t o subj et i vo. Quando podemos di zer que a
di st r i bui ção é “quase si mét r i ca”?? Fi ca est a per gunt a no ar !
2º ) Tr at a- se de uma pr opr i edade de apr oxi mação, e não de exat i dão! Se o
enunci ado da quest ão vi er nos f al ar pal avr as como “exat ament e”, “pr eci sament e”
( ou anál ogas) , j á saber emos que é f al sa!
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Soment e pel a l embr ança dessa seg unda condi ção – da car act er í st i ca de
apr oxi mação – j á t er í amos condi ções de acer t ar a quest ão! Cl ar o!
Bast a ol har mos par a as opções b, c, d e e. Todas el as vêm di zendo que o mer o
conheci ment o da Médi a e do Desvi o Padr ão “ é suf i ci ent e par a det er mi nar
exat ament e. ”
A Var i ânci a, conf or me se depr eende pel o sí mbol o que a desi gna, r epr esent a
nada mai s que o quadr ado do Desvi o- Padr ão!
Dest ar t e, assi m como o Desvi o- Padr ão, a Var i ânci a ser á t ambém uma medi da de
di sper são que t oma como r ef er ênci a o val or da Médi a Ar i t mét i ca do conj unt o.
Or a, sabendo que a Var i ânci a é o quadr ado do Desvi o- Padr ão, concl uí mos que
não haver á nenhuma di f i cul dade em memor i zar mos as f ór mul as dest a medi da. Senão,
vej amos:
∑ (Xi − X ) ∑ (Xi − X )
2 2
∑ (Xi − X ) ∑ (Xi − X )
2 2
S 2
= ou, no caso da a most r a: S 2
=
n n− 1
Fazendo o mesmo par a o caso das Fór mul as Desenvol vi das do Desvi o Padr ão, ou
sej a, ext r ai ndo o r adi cal daquel as f ór mul as, chegar emos t ambém a f ór mul as
desenvol vi das da Var i ânci a ! Par a o r ol , t er emos:
1⎡ (∑ Xi ) ⎤ ⎛ ∑ Xi 2 ⎞ ⎛ ∑ Xi ⎞
2 2
S2 = ⎢∑ Xi 2 − ⎥ , ou S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
1 ⎡ (∑ Xi ) 2
⎤
S2 = ⎢∑ Xi 2 − ⎥
n− 1 ⎢ n ⎥⎦
⎣
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 6 de15
Obser vação: Como podemos ver aci ma, t ambém no caso da Var i ânci a haver á o fator de
cor r eção de Bess el par a t odas as f ór mul as, quando o enunci ado da quest ão di ss er
que o conj unt o apr esent ado se t r at a de uma amost r a ( e não a popul ação i nt ei r a! ) .
O pr ocedi ment o ser á o mesmo: t omar emos as f ór mul as do Desvi o- Padr ão,
excl ui r emos o si nal da r ai z quadr ada, e pr ont o! Soment e i sso! Ter emos:
∑ (Xi − X ) . fi ∑ (Xi − X ) . fi
2 2
1⎡ (∑ Xi. fi )
2
⎤ ⎛ ∑ Xi 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ Xi. fi ⎞
2
S2 = ⎢∑ Xi 2 . fi − ⎥ ou S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
1 ⎡ (∑ Xi. fi ) ⎤
2
S2 = ⎢∑ Xi 2 . fi − ⎥
n−1 ⎢ n ⎥⎦
⎣
∑ (PM − X ) . fi ∑ (PM − X ) . fi
2 2
1⎡ (∑ PM . fi ) 2
⎤ ⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2
S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥ ou S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
n⎢ n ⎥⎦ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Ou, se est i ver mos t r abal hando com el ement os de uma amost r a:
1 ⎡ (∑ PM . fi ) 2
⎤
S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥
n− 1 ⎢ n ⎥⎦
⎣
Al guém pode est ar pensando: “Puxa! São mui t as f ór mul as par a memor i zar ! ” Bem! Podemos
di zer i ss o de out r a manei r a: há, de f at o, mui t o a ser memor i zado, mas se r aci oci nar mos do
j ei t o cer t o, a coi sa f i ca bem mai s f áci l !
Senão, vej amos: j á sabemos que as f ór mul as - t ant o do Desvi o Padr ão, quant o da
Var i ânci a – o bedecem àquel a r egr a de t r ansi ção que obser vamos nas f ór mul as da Médi a
Ar i t mét i ca. Qual sej a: das f ór mul as do r ol para a s dos dados t abul ados, mul t i pl i camos o
numer ador por f i ; dos dados t abul ados par a a di st r i bui ção de f r eqüênci as, t r ocamos Xi
( el ement o i ndi vi dual i zado) por PM ( Pont o Médi o) .
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 7 de15
Sabemos, t ambém, que a Var i ânci a é o quadr ado do Desvi o Padr ão! Dess e modo,
não t er emos que per der t empo t ent ando “decor ar ” as f ór mul as da S 2! Bast a excl ui r o
si nal da rai z, pr esent e nas f ór mul as do Desvi o Padr ão, e pr ont o!
Em suma: se s ouber mos as f ór mul as do Desvi o Padr ão, necess ar i ament e t ambém
conhecer emos as da Var i ânci a!
Acont ece que, ul t i mament e ( l ei a- se: nos úl t i mos co ncur sos! ) , as el abor ador as
vêm exi gi ndo al go al ém do mer o conheci ment o das f ór mul as! Passamos a t er ,
por t ant o, quest ões mai s “i nt el i gent es”, que t ambém ser ão f aci l ment e r esol vi das,
cas o conheçamos t ambém as. . .
J á vi mos na aul a pass ada a r azão pel a qual oper ações de soma e subt r ação não
i nf l uenci am o val or do Desvi o Padr ão! Or a, sendo t ambém a Var i ânci a uma medi da de
di sper são, cont i nuar á val endo par a est a a mesma expl i cação.
Rel embr ando: quando, par a t odos os el ement os de um conj unt o, f azemos uma
mesma oper ação de soma ou subt r ação, o ef ei t o di st o ser á o mer o “desl ocament o” da
cur va ( par a a di r ei t a ou esquer da, r espect i vament e) , de modo que a “posi ção” do
conj unt o ser á modi f i cado, mas o “f or mat o” da cur va per manecer á exat ament e o
mesmo!
Em out r as pal avr as: oper ações de soma e subt r ação al t er am a posi ção do
conj unt o, mas não sua di sper são! Por consegui nt e, as Medi das de Posi ção – Médi a,
Moda e Medi ana – sof r er ão i nf l uênci a dest as oper ações ( soma e subt r ação) , o mesmo
não ocor r endo às Medi das de Di sper são!
Concl usão: A Var i ânci a não é i nf l uenci ada por oper ações de soma e subt r ação!
Aqui t oda at enção é pouca! Par a memor i zar mos est a r egr a, pensar emos no que
apr endemos par a o Desvi o Padr ão! Par a est e ( S) , vi mos que se mul t i pl i car mos ou
fdii car
vi dii a
r mm
os
ul tos
i pl el ement
i cado ouosdi do
vi di conj unt oestpor
do por uma const
a mesm constant
ante!e, Todos
o novo Desvi
l embr adosodiPadr
sso?ão
Poi s bem! O r aci ocí ni o agor a é o segui nt e: a Var i ânci a é o quadr ado do
Desvi o Padr ão, cer t o? Lo go, se mul t i pl i car mos ou di vi di r mos os el ement os de um
conj unt o por uma const ant e, a nova Var i ânci a f i car á mul t i pl i cada ou di vi di da pel o
quadr ado da const ant e! !
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 8 de15
Vej amos um exempl o:
Consi der emos que, par a o conj unt o or i gi nal W, o val or da Var i ânci a é S2 =
3, 0. Se t omar mos t odos os el ement os dest e mesmo conj unt o, e os mul t i pl i car mos
pel a const ant e k=2, qual ser á o val or da nova Var i ânci a?
Sol . : A si t uação é a segui nt e:
Aí vem a per gunt a: qual f oi a oper ação que f i zemos par a modi f i car o conj unt o
or i gi nal ? Mul t i pl i camos os el ement os pel a const ant e k=3
Logo,ado
pel o quadr a Var
da iconst
ânci aantdo
e! !novo conj unt o ser á a Var i ânci a ant er i or , mul t i pl i cada
Daí , t er emos:
S2 ( Nova) = S2 ( ori gi nal ) x ( k) 2
Logo: S2 ( Nova) = ( 3, 0) x ( 2) 2
S2 ( Nova) = 12, 0 Respost a!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 9 de15
Cami nho de I da
2º ) ( +30) e 1º ) ( x3)
Cami nho de Vol t a
Rest a- nos agor a apenas per cor r er mos as oper ações do Cami nho de Vol t a,
l embr ando- nos das pr opr i edades da Var i ânci a! Ass i m, t er emos:
1º)(x3) Æ Pensar emos assi m: oper ações de mul t i pl i cação i nf l uenci am a Var i ânci a?
Si m! De que f or ma? De f or ma que a nova Var i ânci a ser á a Var i ânci a or i gi nal
mul t i pl i cada pel o quadr ado da const ant e! ! Logo, f ar emos: 3, 0 x ( 3) 2 = 3, 0 x 9, 0
= 27, 0
2º) ( +30) Æ Per gunt ar emos o segui nt e: oper ações de soma i nf l uenci am a Var i ânci a?
A r espost a é “não”! Logo, dei xar emos de ef et uar essa seg unda cont a! Por t ant o,
al cançamos a r espost a desej ada, que ser á o r esul t ado da pr i mei r a oper ação do
Cami nho de Vol t a!
Consi der e a t r ansf or mação Z=( X- 140) / 10. Par a o at r i but o Z encont r ou- se
∑ Z 2
. fi = 1680 , onde f i é a f r eqüênci a si mpl es da cl asse i e Zi o pont o médi o de
cl asse t r ansf or mado. Assi nal e a opção que dá a var i ânci a amost r al do at r i but o X.
a) 720, 00
b) 840, 20
c) 900, 00
d) 1200, 15
e) 560, 30
Obs. : Consi der ando i nf or mações da pr i mei r a quest ão dest a pr ova, t er emos que o
númer o de el ement o dest e conj unt o é n=200.
2º ) ( +140) e 1º ) ( x10)
Daí , pr ocur ar emos em nossas f ór mul as da Var i ânci a, al guma del as com a qual
poss amos t r abal har o dado f or neci do pel a quest ão! Ou sej a, al guma f ór mul a na qual
2
apar eça o PM . f i .
Se t omar mos as f ór mul as convenci onai s, ver emos que t odas t r abal ham com os
desvi os (X i - X ) 2 ou ( PM- X ) 2. Como não di spomos dest a i nf or mação par a a var i ável
t r ansf or mada Zi , ent ão j á per cebemos que i r emos usar , de f at o, a f ór mul a
desenvol vi da da Var i ânci a !
1⎡ (∑ PM . fi ) 2
⎤
(I ) S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥
n⎢ n ⎥⎦
⎣
⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2
(II) S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
⎝⎜ n ⎠⎟ ⎝⎜ n ⎠⎟
1 ⎡ (∑ PM . fi ) 2
⎤
(III) S2 = ⎢∑ PM 2 . fi − ⎥
n− 1 ⎢ n ⎥⎦
⎣
J á sabemos que a f ór mul a ( I I I ) se apl i car á aos cas os em que o conj unt o
apr esent ado f or uma amost r a! É o nosso c aso? Si m! Uma vez que o enunci ado
sol i ci t ou o cál cul o da Var i ânci a Amost r al !
E out r a: se o el abor ador quer i a mesmo que t r abal háss emos com uma r esol ução
r ápi davej
Senão ( quase
amos: i medi at a) , t ambém não dever i a t r at ar o conj unt o como uma amost r a.
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 11 de 15
⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
2
S2 = ⎜ ⎟−⎜ ⎟
⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Daí , f ar í amos ai nda a segui nt e consi der ação: a segunda par cel a dest a f ór mul a
t em como denomi nador o n2. Como n é i gual a 200, t er í amos, por t ant o que n2=40. 000.
Or a, qual quer coi sa di vi di da por 40. 000 t or na- se um val or mui t o pequeno, que
poder í amos “ despr ezar ”.
Dest ar t e, r eduzi r í amos nossa f ór mul a ( I I ) a apenas:
2
S2 = ⎛⎜ PM . fi ⎞⎟
⎜∑ n ⎟
⎝ ⎠
E, agor a si m, usar í amos o dado f or neci do pel o enunci ado, pel o qual
chegar í amos ao segui nt e:
⎛ ∑ PM 2 . fi ⎞ ⎛ ∑ Z 2 . fi ⎞ ⎛ 1680 ⎞
S2 = ⎜ ⎟ Æ S2 ( Z) = ⎜ ⎟ Æ S2 ( Z) = ⎜ ⎟ Æ S2 ( Z) = 8,40
⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟⎠ ⎝ 200 ⎠
⎝ ⎠ ⎝
Na seqüênci a, r et or nar emos aos Cami nhos, par a enf i m per cor r er mos o de Vol t a
e chegar mos ao val or da Var i ânci a da Var i ável or i gi nal , l embr ando- nos das
pr opr i edades da Var i ânci a. Ter emos:
Cami nho de I da
1º ) (-1 40) e ÷
2 )º ( 10)
S2( x) =? Vari
Xi
ável Or i gi nal
Zi
Vari ável Tran sf ormada
S2( z) =8, 4
2º ) ( +140) e 1º ) ( x10)
Daí :
1º ) ( x10) Æ Mul t i pl i car emos pel o quadr ado da const ant e! ( Lembr ados?) . Ou sej a,
f ar emos: 8, 4 x ( 10) 2 = 8, 4 . 100 = 840, 00
2º) ( +140) Æ Se a oper ação agor a é de soma, sabemos que não a ef et uar emos com a
Var i ânci a, uma vez que est a medi da não se al t er a di ant e de somas ou subt r ações!
Por t ant o, chegamos onde quer í amos, r eal i zando apenas a pr i mei r a cont a do
Cami nho de Vol t a!
O pr obl ema é que, pr ocur ando no r esul t ado, não achamos exat ament e est a
r espost a! O que encont r amos é uma bem pr óxi ma, que é a l et r a ( b) : 840, 20 que, por
si nal , é o gabar i t o of i ci al da quest ão! E est a é, de f at o, a r espost a a qual
chegar í amos, se t i véssemos usado o cami nho mai s demor ado, e apl i cado a f ór mul a
convenci onal da Var i ânci a. Quer em ver ?
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 12 de 15
Apr esent ar ei o conj unt o f or neci do pel a quest ão, j á com a col una da f r eqüênci a
absol ut a si mpl es! Foi o segui nt e:
Cl asse s fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 - 210 10
S2 =
n− 1
Obs. : Não podemos esquecer da Cor r eção de Bess el , ou sej a, do “menos 1” no
denomi nador , uma vez que est amos t r abal hando com uma amost r a!
1o Pass o) Const r ui r a col una dos Pont os Médi os!
Cl asse s fi PM
70 – 90 10 80
90 – 110 20 100
110 – 130 50 120
130 – 150 60 140
150 – 170 30 160
170 – 190 20 180
190 - 210 10 200
o
2 Pass o) Const r ui r a col una do ( PM- X ) :
Cl asse s fi PM ( PM- X )
70 – 90 10 80 - 58
90 – 110 20 100 - 38
110 – 130 50 120 - 18
130 – 150 60 140 2
150 – 170 30 160 22
170 – 190 20 180 42
190 - 210 10 200 62
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 13 de 15
∑ (PM − X ) . fi
2
167.200 167.200
S2 = Æ S2 = Æ S2 =
n− 1 (200 − 1) 199
Uf a!
E aí , meus ami gos? Ul t i mament e est e model o de quest ão aci ma é o que t em si do
nor mal ment e cobr ado em pr ovas de est at í st i ca dos concur sos. Ou sej a: quest ões que
t r abal ham com a var i ável t r ansf or mada !
Ver emos agor a o Coef i ci ent e de Var i ação, o qual pr at i cament e encer r ar á
noss os est udos s obr e as Medi das de Di sper são!
A pr i mei r a consi der ação é que o CV é uma Medi da de Di sper são Rel at i va! O que
é i sso? É um t i po de medi da que se ut i l i za de uma r el ação ent r e o val or do Desvi o
Padr ão e o val or de uma Medi da de Tendênci a Cent r al .
Exi st em, por t ant o, di f er ent es t i pos de Coef i ci ent e de Var i ação! I nt er essa r -
nos- á apenas um: o CV de Pear son! Est e consi st e no quoci ent e ent r e o val or do
Desvi o Padr ão e o val or da Médi a Ar i t mét i ca do conj unt o. Ou sej a:
S
CV =
X
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 14 de 15
Por i ss o chama- se Di sper são Rel at i va : é o val or do Desvi o Padr ão em r el ação
a al guém! E esse al guém é a Médi a!
Por t ant o, se conhecer mos, par a um det er mi nado conj unt o, o val or do Desvi o
Padr ão e o val or da Médi a Ar i t mét i ca, ent ão j á poder emos cal cul ar i medi at ament e o
Coef i ci ent e de Var i ação!
Out r a obser vação i mpor t ant e: o CV é uma medi da adi mensi onal . Ou sej a, não
t em uni dade! Por exempl o, se est i ver mos anal i sando um conj unt o cuj os el ement os
r epr esent am a al t ur a de um gr upo de pessoa s, medi das em qui l ogr amas ( kg) . Dessa
f or ma, se cal cul ar mos os val or es do Desvi o Padr ão e da Médi a Ar i t mét i ca desse
conj unt o, ambos est ar ão r epr esent ados i gual ment e em qui l ogr amas. Daí , se
qui ser mos cal cul ar o Coef i ci ent e de Var i ação dest e mesmo conj unt o, t er emos:
CV = S( kg) , de f or ma que as uni dades s e anul ar ão, e o que r est ar á ser á um
X ( kg)
r esul t ado adi mensi onal ! Est a obser vação j á f oi exi gi da em uma pr ova ant i ga, em
uma quest ão t eór i ca!
At ual ment e, é out r o o enf oque das quest ões de concur so a r espei t o do
Coef i ci ent e de Var i ação! Vej amos o enunci ado abai xo, ext r aí do da pr ova do AFRF
2001:
Quest ão) Numa amost r a de t amanho 20 de uma popul ação de cont as a r eceber ,
r epr esent adas gener i cament e por X, f or am det er mi nadas a médi a amost r al M=100 e o
desvi o- padr ão S=13 da var i ável t r ansf or mada ( X- 200) / 5. Ass i nal e a opção que dá o
coef i ci ent e de var i ação amost r al de X.
a) 3, 0%
b) 9, 3%
c) 17, 0%
d) 17, 3%
e) 10, 0%
Sol . : Est e enunci ado é o “r et r at o” at ual das quest ões que envol vem cál cul o do CV!
Novament e aqui t er emos que t r abal har com a var i ável t r ansf or mada ! Desenharemos,
poi s, os Cami nhos de I da e Vol t a de t r ansf or mação das var i ávei s, da f or ma
det er mi nada pel a quest ão! Ter emos:
Cami nho de I da
2º ) ( +200) e 1º ) ( x5)
Cl ar o!Tenho cer
Ter emost eza
que que j á har
t r abal sabem
, osi ndi
qual sermáentnoss
vi dual e, ocom
pr ocedi
as ment o! m
duas Est
ediou
das cerque
t o?
conhecemos: Médi a e Desvi o- Padr ão!
Daí , pr i mei r o encont r ar emos o val or da Médi a da var i ável or i gi nal ,
per cor r endo o Cami nho de Vol t a e l embr ando as pr opr i edades da Médi a.
Depoi s, f ar emos o mesmo par a o Desvi o- Padr ão, ou sej a: per cor r er emos o
Cami nho de Vol t a par t i ndo do Sz, e l embr ando- nos das pr opr i edades do Desvi o-
Padr ão!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 24 – MEDI DAS DE DI PERSÃO – PARTE 03*** Pág. 15 de 15
Fazendo i ss o, chegar emos ao que nos i nt er essa: os val or es da Médi a e do
Desvi o- Padr ão da var i ável or i gi nal . E aí , f i ca f áci l ! Só nos r est ar á apl i car a
f ór mul a do CV.
Ou sej a: X =700
Encont r ar emos agor a o Sx:
Daí , apl i cando agor a a f ór mul a do Coef i ci ent e de Var i ação, t er emos que:
S 65
CV = Æ CV = Æ E: CV = 0,093 Æ CV=9, 3% Respost a da Quest ão!
X 700
É i sso! Fi car emos hoj e por aqui ! E encer r amos, com i sso, o est udo das
Medi das de Di sper são!
I r ei t ent ar sel eci onar al gumas boas quest ões de pr ova, e as col ocar ei na
pr óxi ma aul a, sob t í t ul o de SI MULADO 02. Que t al ?
Aos apr essa di nhos de pl ant ão ( e como t em gent e “aper r eada” com a expect at i va
do edi t al . . . ! ) , di go que est amos bem mai s pr óxi mos que di st ant es de ver mos t oda a
t eor i a par a a pr ova do AFRF.
Quer o mandar um abr aço f or t e ao meu ami go Pr of . J oão Ant ôni o, com quem
est i ve ess a semana passada no Reci f e ( eu est ava de f ér i as! ) , dando aul as de
Mat emát i ca Fi nancei r a par a vár i as t ur mas ( cer ca de 800 al unos! ) , cul mi nando com
um “aul ão”, ocor r i do no Teat r o Guar ar apes. O Pr of . J oão Ant ôni o reg i st r ou al guns
moment os dest e aul ão e os col ocou no seu si t e pess oal , o <www. j oaoant oni o. com>.
Se al guém qui ser conf er i r , é só acessa r .
Dedi co est a nossa aul a a t odos os que, assi m como eu, est ão ani ver sar i ando
hoj e! ( O Ser gi nho aqui est á f azendo 31. . . )
Um abr aço f or t e a t odos! At é a pr óxi ma!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 25 – SIMULADO 02 *** Pág. 1 de 3
SIMULADO 02
a) 0,5 (347/3)0.5
b) 6
c) 0,9 (345/3)0.5
d) 28,91
e) 8
RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02
b) freqüências
A freqüênciasimples
acumulada denominada
em ordem “abaixo de” resulta da soma das
decrescente.
Sol.: Falso! A coluna “apelidada” de abai xo de, conforme já estamos
cansados de saber, é a coluna da freqüência absoluta acumulada
crescente – fac! E, portanto, é uma freqüência que se acumula pela soma
da freqüência simples, em ordem crescente!
Se olharmos bem para a turma 1, veremos que a maior parte dos seus
elementos (90% deles) se encontra distribuído nas três primeiras classes.
Daí, podemos estar certos de que a Mediana deste conjunto será um valor
menor do que o valor que seria encontrado caso a distribuição fosse
simétrica.
Não é claro isso? Então, por mera dedução, concluímos que a resposta
da questão é a letra a. Caso, na hora da prova, não conseguíssemos
desenvolver esse raciocínio, calcularíamos a Média ou a Mediana da turma
1 (só é preciso uma delas!) e chegaríamos à mesma resposta correta!
S
CV =
X
Sol.: Esta era a mais fácil desta seqüência! Aliás, já sabíamos sua
resposta desde o início: são simétricas as distribuições “turma 2” e
“turma 3”.
Sol.: Uma questão bastante fácil, desde que saibamos ler as ent r el i nhas
do enunciado!
O que precisamos fazer aqui é apenas t r aduzi r a informação fornecida
pela questão! E a informação foi a seguinte: todos os elementos do
conjunto sofreram um aumento de 10%.
Daí, qual seria a mesma operação que aplicaríamos aos valores 100,
200 e 300, para que os resultados fossem exatamente aqueles (110, 220 e
330).
Todos enxergaram, agora? É um produto!
Sol.: Também uma questão muito fácil! O que complica um pouco é a mistura
das letrinhas! Então, minha dica é que demos “nomes aos bois”, mas
aqueles nomes com os quais já estamos acostumados.
W −W
Z=
Sw
Onde: W é nossa Var i ável Or i gi nal e Z, nossa Var i ável Tr ansf or mada!
Cami nho de I da
1º)(- W ) e 2º)(÷Sw)
Sw Wi Zi Sz
W Variável Original Variável Transformada Z
2º)(+ W ) e 1º)(xSw)
CV = Sz
Z
Cami nho de I da
1º)(- W ) e 2º)(÷Sw)
W Wi Zi Z
Variável Origi nal Variável Transfo rmada
Cami nho de I da
1º)(x5) e 2º)(
+5)
Sw=1 Wi Yi Sy=?
W =5 Variável Original Variável Transformada Y =?
2º)(÷5) e 1º)(-5)
Sy
CV =
Y
Sy 5
CV = Æ CV = Æ E: CV=0,167=16,7% Æ Opção a Resposta da Questão!
Y 30
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 8 de 9
a) 0,5 (347/3)0.5
b) 6
c) 0,9 (345/3)0.5
d) 28,91
e) 8
Sol.: Outra questão bastante fácil! Até parece mais uma questão de
Álgebra do que, propriamente, uma de Estatística!
1 ⎡ (∑ PM . fi )
2
⎤
S= ⎢∑ PM 2. fi − ⎥
n − 1⎢ n ⎥⎦
⎣
Se fizermos o somatório da coluna do fi, descobriremos que o número
de elementos do nosso conjunto será n=25
694
S= Æ S = 28,91
24
ESTATÍSTICA *** Ponto 26 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 02 *** Pág. 9 de 9
Encontramos aí uma resposta par eci da com a opção d. Mas, parecido não
é igual! A letra d não traz o sinal da raiz! Logo, percebemos que vamos
ter que desenvolver o nosso radical, até encontrarmos uma das outras
opções de resposta!
694 347
S= =
24 12
São, portanto, estes dois assuntos – Assimetria e Curtose - que nos faltam
estudar, para compor todo o “time” da Estatística Descritiva! Todavia, para
passarmos a estes assuntos, teremos que conhecer um outro tipo de medida
estatística, o qual chamamos de Moment os !
-
- Momento Natural;
Momento Centrado numa Origem Qualquer; e
- Momento Centrado na Média Aritmética.
mr =
∑ ( Xi )
n
r 1 1 1 1 1
mr =
∑ ( Xi ) Æ m1 =
∑ (1) +( )2 (+) 3( )+ (4) + 5
=
15
=3 Æ Respost a!
n 5 5
mr =
∑ ( Xi ) Æ m2 =
∑ (1) +( )2 ( +) 3( ) + (4) + 5
=
55
= 11 Æ Respost a!
n 5 5
8 8 8 8 8
m8 =
∑ (1) +( )2 ( +) 3( ) + (4) + 5
5
Não daremos este resultado acima para não perdermos mais tempo com as
contas. O que importa é saber como se calcula! E isso, acho que já conseguimos.
t r ansi Veremos
ção das aqui que da
fórmulas as Média
fórmulas dos Momentos
Aritmética! seguem
Portanto, as caso,
neste mesmas r egr
para o as de
Dados
Tabulados, repetiremos a fórmula do rol, e multiplicaremos o numerador por f i !
Termemos:
mr =
∑ ( Xi ) . fi
n
Xi fi
1 2
2 3
3 2
4 1
m2 =
∑ ( Xi ) . fi
n
Xi fi Xi2
1 2 1
2 3 4
3 2 9
4 1 16
Xi fi Xi2 Xi2.fi
1 2 1 2
2 3 4 12
3 2 9 18
4 1 16 16
n=8 48
Finalmente, aplicamos a fórmula:
m2 =
∑ ( Xi ) . fi Æ m2 =
48
=6 Æ Respost a!
n 8
Somente isso! Caso tenhamos que determinar qualquer outro Momento Natural
para Dados Tabulados basta lembrar: o r da fórmula é a ordem daquele momento que
se deseja encontrar!
Como ficaria a fórmula, por exemplo, do Oitavo Momento Natural do conjunto
acima? Teríamos que:
8 8 8 8
m8 =
∑ (1) .2(+) 2 (.)3+ 3( ) .2 + 4 .1
5
∑ (PM ) . fi
r
mr =
n
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 4 de 10
Exemplo: Consideremos o conjunto abaixo.
Xi fi
0 - 4 1
4 – 8 2
8 – 12 2
12 – 16 1
m3 =
∑ (PM ) . fi
n
Xi fi PM
0 - 4 1 2
4 – 8 2 6
8 – 12 2 10
12 – 16 1 14
Xi fi PM (PM)3
0 - 4 1 2 8
4 – 8 2 6 216
8 – 12 2 10 1000
12 – 16 1 14 2744
m3 =
∑ (PM ) . fi Æ m3 =
5184
= 864 Æ Respost a!
n 6
Par a o r ol :
Aqui, neste segundo tipo de Momento, em lugar de usarmos no numerador
apenas o valor do elemento Xi, usaremos um desvio – uma diferença – entre o
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 5 de 10
elemento Xi e um elemento qualquer Yi. Por isso tem esse nome: “Centrado Numa
Origem Qualquer”.
mr =
∑ ( Xi − Y )
n
Neste caso, nossa fórmula adaptada ao que se está pedindo na questão seria
a seguinte:
m3 =
∑ ( Xi − 2)
n
Logo: m3 =
∑ ( Xi − 2) Æ m3 =
8
=2 Æ Respost a!
n 4
mr =
∑ ( Xi − Y ) . fi
n
mr =
∑ (PM − Y ) . fi
n
Obser vação: Deixamos de colocar exemplos para as duas últimas fórmulas por um
motivo muito simples! Este segundo tipo de Momento – Centrado Numa Origem
Qualquer – não será usado por nós na nossa prova!
Destarte, apenas os citei para que saibamos que ele existe, mas não vale a
pena nos prolongarmos com exemplos que não nos serão úteis no concurso.
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 6 de 10
# Moment o Cent r ado na Médi a Ar i t mét i ca:
Esse sim, é o principal! É este que precisamos conhecer, e bem! Será
exatamente este tipo de Momento que encontraremos nas nossas fórmulas de
Assimetria e Curtose!!
Nossas fórmulas aqui serão as mesmas do Momento Centrado numa Origem
Qualquer, com uma diferença: em lugar da “srcem qualquer (Y)”, colocaremos a
Média Aritmética do conjunto! Ou seja, a Média X será o valor de referência da
fórmula!
Æ Par a o r ol :
Usaremos o seguinte:
r
mr = ∑ (Xi − X )
n
∑ (Xi − X )
2
m2 =
n
Agora olhemos bem para a fórmula acima!! É parecida com algo que já
conhecemos?
∑ (Xi − X ) . fi
r
mr =
n
∑ (PM − X ) . fi
r
mr =
n
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 7 de 10
Obs. : Observemos que as fórmulas dos Momentos não sofrem a Correção de Bessel!
Estamos lembrados do Bessel? Para quem está esquecido, a correção de Bessel nada
mais é do que o “menos 1”, colocado nas fórmulas do Desvio-Padrão e da Variância,
quando o conjunto trazido pela questão representar uma amostra! Portanto, não
esqueçamos disso: Correção de Bessel é somente para Desvio Padrão (S) e para
Variância (S2)!
Xi fi
0 – 4 1
4 – 8 2
8 – 12 2
12 – 16 1
∑ (PM − X ) . fi
3
m =
3
n
Daí, a Média (que será igual à Moda e à Mediana) será exatamente o limite
superior da primeira classe intermediária, que é também igual ao limite inferior
da segunda classe intermediária! Esta é uma das nossas Regr as de Our o!
Como próximo passo, construiremos a coluna dos Pontos Médios (PM). Teremos,
portanto:
Xi fi PM
0 - 4 1 2
4 – 8 2 6
8 – 12 2 10
12 – 16 1 14
Xi fi PM (PM- X )
0 - 4 1 2 -6
4 – 8 2 6 -2
8 – 12 2 10 2
12 – 16 1 14 6
Xi fi PM (PM- X ) (PM- X )3
0 – 4 1 2 -6 -216
4 – 8 2 6 -2 -8
8 – 12 2 10 2 8
12 – 16 1 14 6 216
Observemos que não é preciso “decorar” esta seqüência de passos! Basta olharmos
para a fórmula – que será nossa guia! – e vermos o que dispomos e o que precisamos
encontrar. Daí, saberemos imediatamente qual será nosso passo seguinte! É assim sempre!!
O que nos falta agora é acharmos a coluna do [ ( PM- X ) 3.fi] e determinarmos
seu somatório. Teremos, portanto:
Xi fi PM (PM- X ) (PM- X )3 (PM- X )3.fi
0 – 4 1 2 -6 -216 -216
4 – 8 2 6 -2 -8 -16
8 – 12 2 10 2 8 16
12 – 16 1 14 6 216 216
n=6 0
Finalmente, aplicando a fórmula do Terceiro Momento, teremos:
∑ (PM − X ) . fi
3
0
m3 = Æ m3 = =0 Æ Respost a!
n 6
∑ (PM − X ) . fi
4
m4 =
n
Uma vez que se trata do mesmo conjunto do exemplo anterior, saltaremos aqui
os passos iniciais e apresentaremos já a coluna do (PM- X ). Teremos:
Xi fi PM (PM- X )
0 - 4 1 2 -6
4 – 8 2 6 -2
8 – 12 2 10 2
12 – 16 1 14 6
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 9 de 10
Xi fi PM (PM- X ) (PM- X )4
0 - 4 1 2 -6 1296
4 – 8 2 6 -2 16
8 – 12 2 10 2 16
12 – 16 1 14 6 1296
∑ (PM − X ) . fi
4
2656
m4 = Æ m4 = = 442,67 Æ Respost a!
n 6
- valores
O denatural
momento Assimetria e Curtose;
de primeira ordem é o mesmo que a Média;
- O momento centrado na Média de segunda ordem é o mesmo que a Variância;
- Daremos ênfase ao M3 e ao M4 para efeito de utilização das fórmulas (que
aprenderemos em breve!) de Assimetria e de Curtose!
Moment o Nat ur al :
r r r
mr =
∑ ( Xi ) ; mr =
∑ ( Xi ) . fi ou mr =
∑ (PM ) . fi
n n n
mr = ∑ ( Xi − Y ) ; mr = ∑ ( Xi − Y ) . fi ou mr = ∑ (PM − Y ) . fi
n n n
ESTATÍSTICA *** Ponto 27 – MOMENTOS ESTATÍSTICOS *** Pág. 10 de 10
mr = ; mr = ou mr =
n n n
ASSIMETRIA
A respeito deste assunto, já temos inclusive uma boa noção, uma vez que
aprendemos, em uma aula anterior, que existe uma relação estreita entre o
comportamento da curva no tocante à sua assimetria, e entre as Medidas de
Tendência Central.
Naquela ocasião, vimos que existem três situações distintas sob as quais
um conjunto pode
comportamento apresentar-se,
da Média, em termos
Moda e Mediana paradecada
assimetria. E ainda,
uma daquelas qual seria o
situações.
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Curva Simétrica:
Média=Mediana=Moda
Pois bem! Este conhecimento seria suficiente para acertarmos uma questão
que quisesse saber apenas se o conjunto é simétrico, ou assimétrico à esquerda
ou à direita!
Porém, se o enunciado vier solicitando o valor do í ndi ce ( ou coef i ci ent e)
de assi met r i a , então precisaríamos conhecer as fórmulas necessárias para
chegarmos a essa resposta!
Na questão, nossa primeira preocupação será saber qual dos métodos está
sendo requerido! E a segunda, naturalmente, será conhecer a fórmula solicitada!
A = Q3 Q1
Q3 Q1
Q3+ Q1
2o) Depois, coloco o “mais e menos”: A =
Q3− Q1
Página 2 de13
Acerca desta fórmula, convém sabermos que seus resultados estarão sempre
no intervalo de –1 a +1. De forma que, se o índice der positivo, isso indica,
naturalmente, uma Curva de Assimetria Positiva (Curva Assimétrica à Direita).
Se o índice der negativo, teremos uma Curva de Assimetria Negativa (Curva
Assimétrica à Esquerda).
Classes Freqüência
(fi)
29,5 – 39,5 4
39,5 – 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10
Classes Freqüência
(fi)
29,5 – 39,5 4
39,5 – 49,5 8
49,5 – 59,5 14
59,5 – 69,5 20
69,5 – 79,5 26
79,5 – 89,5 18
89,5 – 99,5 10
n=100
Página 3 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 4 de 13
2o Passo) Construiremos a coluna da freqüência absoluta acumulada crescente
(fac):
Classes fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4
39,5 – 49,5 8 12
49,5 – 59,5 14 26
59,5 – 69,5 20 46
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100
o
3 Passo) Passamos às perguntas comparativas dos valores da fac com o valor de
referência (n/2). Teremos:
Classes fi fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 50? Não!
39,5 – 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 50? Não!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 50? Não!
59,5 – 69,5 20 46
Æ 46 é ≥ 50? Não!
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90 Æ 72 é ≥ 50? SIM!
89,5 – 99,5 10 100
n=100
Daí, nossa Cl ass e Medi ana será a quinta classe (69,5 – 79,5). Agora é só
aplicarmos a fórmula:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥ ⎡ 50− 46⎤
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢⎢ ⎥⎥.h Æ Md = 69,5+ ⎢⎣ Æ Md = 71,04
fi 26 ⎥⎦.10
⎢ ⎥⎦
⎣
Agora, partamos em busca do Primeiro Quartil – Q1:
Classes fi Fac↓
29,5 – 39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 25? Não!
39,5 – 49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 25? Não!
49,5 – 59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 25? SIM!
59,5 – 69,5 20 46
69,5 – 79,5 26 72
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 5 de 13
Página 4 de13
Daí, a classe do Q1 é a terceira classe (49,5 – 59,5). Resta-nos aplicar a
fórmula do Primeiro Quartil. Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4⎟ − facANT ⎥ ⎡ 25− 12⎤
Q1= l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ Q1= 49,5+ ⎢ .10 Æ Q1= 58,78
⎢ fi ⎥ ⎣ 14 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦
n=100
⎡ ⎛ 3n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ 75− 72⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ Q3 = 79,5+ ⎡⎢ .10 Æ Q1= 81,17
⎢ fi ⎥ ⎣ 18 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣
Agora, vamos relacionar os⎦ valores das medidas encontradas por nós:
Æ Q1=58,78
Æ Q3=81,17
Æ Md=71,04
Acharam muito trabalhosa? Claro que, à primeira vista, parece ser bem mais
demorada do que fato é! Na hora da prova, com o candidato já bastante
“treinado”, realmente não se perde muito tempo nesta resolução! Mesmo porque é
um procedimento tão repetitivo...! Já vai estar, certamente, automatizado!
Página 5 de13
que foi igual a 71,04. (Md=71,04). Na terceira, foi pedido o valor da Moda, que
seria igual a 73,78. (Mo=73,78).
Ora, somente dispondo destes dois valores, já tínhamos como extrair uma
conclusão importante acerca da Assimetria deste conjunto! Claro! Se a Moda foi
maior que a Mediana, então já sabemos que a Média será menor que as duas (Mo e
Md), e que estaremos diante de uma distribuição assimétrica à esquerda ou de
assimetria negativa!
Por amor a Deus, ninguém diga por aí que o professor Sérgio Carvalho é um
incentivador do “chute”. Absolutamente! Não sou! Apenas que, como bom
concur sei r o, já enfrentei diversas situações adversas e sei o quão preciosa
pode vir a ser uma dica como essa!
A=
(X − Mo)
S
Onde:
- X é a Média Aritmética;
- Mo é a Moda; e
- S é o Desvio-Padrão do conjunto.
Página 6 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 7 de 13
Segundo Coeficiente de Assimetria de Pearson:
Será calculado da seguinte maneira:
3(X − Md)
A=
S
Onde: - X é a Média Aritmética;
- Md é a Mediana; e
- S é o Desvio-Padrão do conjunto.
Página 7 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 8 de 13
Seja S o desvio padrão do atributo X. Assinale a opção que corresponde à
medida de assimetria de X como definida pelo primeiro coeficiente de Pearson.
a) 3/S
b) 4/S
c) 5/S
d) 6/S
e) 0
Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Agora o que nos resta é apenas recordarmos da fórmula do Primeiro
Coeficiente de Assimetria de Pearson:
A=
(X − Mo)
S
Se observarmos as opções de resposta, veremos que elas vêm com o Desvio-
Padrão – S – no denominador. Ou seja, só precisaremos nos preocupar com o
numerador da fórmula.
Classes fi PM (PM-80)= Yi
20
70 – 90 10 80 0
90 – 110 20 100 1
110 – 130 50 120 2
130 – 150 60 140 3
150 – 170 30 160 4
170 – 190 20 180 5
190 – 210 10 200 6
Página 8 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 9 de 13
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜ ⎟ Æ Y =(580/200) Æ Y =2,9
⎜ n ⎟⎠
⎝
4º Passo) Desenharemos os cami nhos de i da e vol t a da transformação das
variáveis:
Cami nho de I da
1º)(-80) e 2º)(÷20)
X =? Xi Yi Y = 2,9
2º)(+80) e 1º)(x20)
Daí: X = 138
Agora, tudo o que temos que fazer é descobrir o valor da Moda desta
distribuição de freqüências. Seguiremos os passos já nossos conhecidos para
isso:
Classes fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
Página 9 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 10 de 13
A=
(X − Mo) Æ A=
(138− 135)
Æ A=
3
Æ Resposta da Questão!
S S S
m3
A=
S3
Página 10 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 11 de 13
Onde: - m3 é o Terceiro Momento Centrado na Média Aritmética; e
- S3 é o Desvio-Padrão, elevado à terceira potência.
Para efeitos mnemônicos, lembraremos deste cálculo como sendo a Fór mul a do
3, uma vez que é o único algarismo que aparece nela.
∑ (PM − X ) . fi
3
m3 = n
E, no denominador, o Desvio-Padrão ao cubo, que poderá ser encontrado da
seguinte maneira:
3
⎛
∑ (PM − X ) . fi ⎞⎟
2
⎜
S =⎜
3
⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
Daí, teremos que a fórmula completa do Índice Momento de Assimetria será:
∑ (PM − X ) . fi
3
A= n
3
⎛
∑ (PM − X ) . fi ⎞⎟
2
⎜
⎜ n ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
Percebemos, portanto, que para encontrar o Índice Momento de Assimetria
teríamos que trabalhar o numerador e o denominador da fórmula isoladamente,
para em seguida chegar ao resultado. Exatamente como se fossem duas questões em
uma só.
Página 11 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 12 de 13
Nossa resolução, neste caso, se resumiria quase a uma transposição dos
dados da tabela para a fórmula. Teríamos, portanto:
F
A= n
3
⎛ E⎞
⎜ ⎟
⎜ n⎟
⎝ ⎠
# Resumo das Fórmulas de Assimetria:
Segue, que
Assimetria abaixo, um sumário
aprendemos hoje, das fórmulas
e que dos índices
seguramente poderão eser
coeficientes de
cobrados nas
próximas provas de estatística dos concursos.
A=
(X − Mo)
S
3 X − Md
A= ( S )
Índice Momento de Assimetria:
∑ (PM − X ) . fi
3
m3 n
A= Æ A= 3
S3 ⎛
∑ (PM − X ) . fi ⎞⎟
2
⎜
⎜ n ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
Bem, meus caros alunos virtuais! Por hoje é só!
Espero que estudem essa aula com carinho, porque certamente haverá uma
questão deste assunto na próxima prova. É só esperar para conferir.
Página 12 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 28 – ASSIMETRIA *** Pág. 13 de 13
Dedico esta aula de hoje a todos vocês, meus batalhadores alunos virtuais, que
dedicam o melhor de seu tempo e o maior de seus esforços, no objetivo de crescer
profissionalmente. Que Deus abençoe a todos!
Na próxima aula, Curtose! E depois, Números Índices. E ainda teremos tempo pra
ficar resolvendo questões e mais questões, até chegar o dia da prova. Olha, e tem mais:
eu, na condição de professor exigente que sou, não quero ver ninguém acertando menos
que 90% dessa prova de Estatística. Falei? Tá falado!
Até a próxima!
Página 13 de13
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 1 de 14
CURTOSE
Ol á, ami gos! Hoj e est udar emos um assu nt o r ápi do, f áci l e
bast ant e cobr ado em pr ovas de est at í st i ca: a Cur t ose!
O que si gni f i ca anal i sar um conj unt o quant o à Cur t ose?
Si gni f i ca apenas ver i f i car o “gr au de achat ament o da cur va”. Ou
sej a, saber se a Cur va de Fr eqüênci a que r epr esent a o conj unt o é
mai s “ af i l ada” ou mai s “ achat ada” em r el ação a uma Cur va Padr ão,
chamada de Cur va Nor mal !
Ter emos, por t ant o, no t ocant e às si t uações de Cur t ose de um
conj unt o, as se gui nt es possi bi l i dades:
Cur va Le t ocúr t i ca
Cur va Mesocúr t i ca
Cur va Pl at i cúr t i ca
Logo, como vemos aci ma, uma cur va ( um conj unt o) poder á ser ,
quant o à sua Cur t ose:
Página 1 de 14
ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 2 de 14
Out r a obser vação r el evant e, e que j á f oi bast ant e expl or ada em
quest ões t eór i cas de pr ovas ant er i or es, é que não exi st e uma r el ação
ent r e as si t uações de Assi met r i a e as si t uações de Cur t ose de um
mesmo conj unt o. Ou sej a, Ass i met r i a e Cur t ose são medi das
i ndependent es e que não se i nf l uenci am mut uament e!
Apr ender emos duas di st i nt as manei r as de cal cul ar o Í ndi ce de
Cur t ose de um conj unt o!
# Í ndi ce Per cent í l i co de Cur t ose:
Encont r ar emos est e í ndi ce usando a segui nt e f ór mul a:
(Q3 − Q1)
C=
2(D9 − D1 )
Onde:
- Q3 é o t er cei r o quar t i l ;
- Q1 é o pr i mei r o quar t i l ;
- D9 é o nono deci l e
- D1 é o pr i mei r o deci l .
Ou sej a, t r abal har emos aqui com duas Medi das Separ at r i zes – o
Quar t i l e o Deci l !
Conf or me vi mos no Pont o 22, uma das pr i mei r as Medi das de
Di sper são que est udamos f oi a chamada Ampl i t ude Semi - I nt er quar t í l i ca
- k. Est amos l embr ados del a? É dada por :
(Q3 − Q1 )
k=
2
k
C=
(D9 − D1)
Onde:
- K é a Ampl i t ude Semi - i nt er quar t í l i ca;
- D1 é o pr i mei r o Deci l e
- D9 é o nono Deci l .
Aí vem a per gunt a: não se t or nar i a mui t o demor ada a r esol ução
de uma quest ão ass i m, que exi gi ss e o cál cul o de Q1, Q3, D1 e D9?
Si m! De f at o, não é uma quest ão das mai s r ápi das. . . ! Mas j á f oi
cobr ada em pr ova e bem r ecent ement e. Vej amos!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 3 de 14
Quest ão ext r aí da do AFRF- 2002. 1:
Em um ensai o par a o est udo da di st r i bui ção de um at r i but o f i nancei r o
( X) , f or am exami nados 200 i t ens de nat ur eza cont ábi l do bal anço de
uma empr esa. Esse ex er cí ci o pr oduzi u a t abel a de f r eqüênci a abai xo.
A col una Cl asses r epr esent a i nt er val os de val or es de X em r eai s e a
col una P r epr esent a a f r eqüênci a r el at i va acumul ada. Não exi st em
obser vações coi nci dent es com os ext r emos das cl asses.
Cl ass es P( %)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 - 210 100
Ent ende- se por cur t ose de uma di st r i bui ção seu gr au de
achat ament o em ger al medi do em r el ação à di st r i bui ção nor mal . Uma
medi da de cur t ose é dada pel o quoci ent e k = Q / ( P90- P10) , onde Q é
a met ade da di st ânci a i nt er quar t í l i ca e P90 e P10 r epr esent am os
per cent i s de 90% e 10%, r espect i vament e. Ass i nal e a opção que dá o
val or da cur t ose k par a a di st r i bui ção de X.
a) 0, 263
b) 0, 250
c) 0, 300
d) 0, 242
e) 0, 000
Sol . :
No enunci ado, o el abor ador t ent ou compl i car um pouco a
compr eensão da f ór mul a do í ndi ce per cent í l i co de Cur t ose. Al ém
di sso , usou Per cent i s em l ugar de Deci s. Todavi a, sabemos
per f ei t ament e que Déci mo Per cent i l ( P10) é o mesmo que Pr i mei r o
Deci l ( D1) , e que Nonagési mo Per cent i l ( P90) é a mesma coi sa que
Nono Deci l ( D9) .
Daí , t udo escl ar eci do. Usar emos, de f at o, par a encont r ar est a
r espost a, o Í ndi ce Per cent í l i co de Cur t ose, exat ament e da f or ma como
o conhecemos:
(Q3 − Q1)
C=
2(D9 − D1 )
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 4 de 14
Como j á f oi f al ado exaust i vament e sobr e est e pr ocedi ment o de usar o Cami nho
das Pedr as par a chegar às f r eqüênci as desej adas, expomos a segui r o r esul t ado
dest as operaçõ es e, f i nal ment e, a col una da f i .
Cl asses Fac ↓ Fi fi
70–90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Cál cul o do Pr i mei r o Quar t i l – Q1:
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 4) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
Daí , achamos que n=200, por t ant o, ( n/ 4) =50
2º Passo) Const r uí mos a f ac:
Xi Fi f ac↓
70 !--- 90 10 10
90 ! - - - 110 20 30
110 ! - - - 130 50 80
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
3º Pass o) Compar amos os val or es da f ac com o val or de ( n/ 4) , f azendo
a per gunt a de pr axe, adapt ada ao pr i mei r o quar t i l :
Xi fi f ac↓
70 !!---
90 - - - 90
110 10
20 10
30 Æ
Æ 10
30 é
é m
mai
ai or
or ou
ou ii gual
gual a
a 50?
50? NÃ
NÃO!
O!
110 ! - - - 130 50 80 Æ 80 é mai or ou i gual a 50? SI M!
130 ! - - - 150 60 140
150 ! - - - 170 30 170
170 ! - - - 190 20 190
190 ! - - - 210 10 200
n=200
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 5 de 14
Como a r espost a f oi af i r mat i va na t er cei r a f ac, pr ocur amos a
cl asse cor r espondent e ( 110 ! - - - 130 ) e di zemos que est a ser á nossa
Cl asse do Pr i mei r o Quar t i l .
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Quar t i l , t omando como
r ef er ênci a a Cl asse do Q1. Ter emos:
⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥ ⎡ 50− 30⎤
Q1 = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Q1= 110+ ⎢ ⋅ 20 Æ E: Q1=118, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 50 ⎥⎦
⎣⎢ ⎦⎥
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 6 de 14
Como a r espost a SI M sur gi u na f ac da qui nt a cl asse ( 150 ! - - - 170 ) ,
di r emos que est a ser á nossa Cl asse d o Ter cei r o Quar t i l .
4º Pass o) Apl i car emos a f ór mul a do Q3, usando os dados da Cl ass e do
Q3, que acabamos de i dent i f i car .
⎡ ⎛ 3n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡150− 140⎤
Q3 = l inf + ⎢ ⎥⋅h Q3 = 150+ ⎢ ⋅ 20
⎢ fi ⎥ ⎣ 30 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
E: Q3=156, 6
Cál cul o do Pr i mei r o Deci l : D1
Sol . :
1º Pass o) Encont r ar emos n e ca l cul ar emos ( n/ 10) :
Xi fi
70 !--- 90 10
90 ! - - - 110 20
110 ! - - - 130 50
130 ! - - - 150 60
150 ! - - - 170 30
170 ! - - - 190 20
190 ! - - - 210 10
n=200
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 7 de 14
Achamos, por t ant o, que a cl asse co r r espondent e ( 90 ! - - - 110 ) será
nossa Cl asse do Pr i mei r o Deci l !
4º Passo) Apl i camos a f ór mul a do Pr i mei r o Deci l :
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡ 20− 10⎤
D1= l inf + ⎢ ⎥⋅h D1= 90 + ⎢ ⋅ 20 E: D1=100, 0
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 8 de 14
Achamos, por t ant o, que a cl asse co r r espondent e ( 170 ! - - - 190) será
nossa Cl asse do Nono Deci l .
4º Pass o) Apl i camos a f ór mul a do Nono Deci l :
⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ ⎡180− 170⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎥⋅h D9 = 170 + ⎢ ⋅ 20
⎢ fi ⎥ ⎣ 20 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
E: D9=180
Æ C = 0,242 Æ Respost a!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 9 de 14
3. Í ndi ce Moment o de Cur t ose:
Ser á dado pel a segui nt e f ór mul a:
m4
C= 4
S
Onde:
- m4 é o Moment o de 4a Or dem Cent r ado na Médi a Ar i t mét i ca; e
- S4 é o Desvi o- Padr ão do conj unt o, el evado à quar t a pot ênci a.
Como só apar ece númer o “4” nest a f ór mul a, l embr ar emos del a como
sendo a f ór mul a do 4.
Est a nos par ece t ão t r abal hosa quant o a pr i mei r a ( a do í ndi ce
per cent í l i co) . Poi s, na ver dade, t er í amos que encont r ar i sol adament e
o val or do numer ador ( que j á é uma quest ão em si ) e depoi s o val or
do denomi nador . As f ór mul as ser i am as segui nt es:
Æ O numer ador ( m4) : Quar t o Moment o Cent r ado na Médi a:
∑ (PM − X ) . fi
4
m4 =
n
∑ (PM − X ) . fi
4
C= n
2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤
⎢∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Quest ão de pr ova que venha a exi gi r o cál cul o dest e í ndi ce
Moment o de Cur t ose dever á, nat ur al ment e, f or necer uma t abel a j á
bast ant e compl et a, de modo que, apenas pel as col unas f or neci das na
di st r i bui ção, j á t i vésse mos co ndi ções chegar ao r esul t ado.
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 10 de 14
Caso a pr ova nos dê na quest ão apenas uma t abel a com a col una
das cl asses e a col una da f r eqüênci a absol ut a si mpl es, t er í amos que
f azer um t r abal ho bast ant e demor ado par a chegar mos à r espost a.
Vej amos um exempl o i l ust r at i vo dos passos q ue pr eci sar í amos
segui r .
A t abel a abai xo r epr esent a os dados f or neci dos pel o enunci ado:
Cla sses fi
... ...
Daí , como pr i mei r o passo, t er í amos que encont r ar o val or da
Médi a do conj unt o. Pr ovavel ment e, ser i a mai s r ápi do det er mi nar mos o
X se ut i l i zar mos o mét odo da Var i ável Tr ansf or mada. Ent ão,
const r ui r í amos a col una dos Pont os Médi os – PM:
Cl asse s fi PM
... ... ...
Em segui da, a Col una de Tr ansf or mação da Var i ável :
Cl asse s fi PM ( PM- 1ºPM) =Yi
h
... ... ... ...
Y=
∑ Yi. fi
n
E, com est e r esul t ado, per cor r er í amos o Cami nho de Vol t a da
t r ansf or mação, f azendo:
(Y x h ) e {( Y x h) + 1ºPM} = X
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 11 de 14
E a col una ( PM- X)2 :
Cl asse s fi PM ( PM- 1ºP M) =Yi Yi . f i PM- X ( PM- X)2
h
... ... ... ... ... ... ...
∑ (PM − X ) . fi
4
C= n
2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤
⎢∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 12 de 14
Apr ender emos a se gui r a f or ma de i nt er pr et ar o r esul t ado do
í ndi ce Moment o de Ass i met r i a e, na seqüênci a, f ar emos uma quest ão
ext r aí da da pr ova do AFRF- 2002. 2, par a t er mos uma noção mai s pr eci sa
de como est e ass unt o t em si do cobr ado.
3. 1. I nt er pr et ação do Resul t ado do Í ndi ce Moment o de Cur t ose:
Novament e aqui pr eci sar emos conhecer como anal i sar o r esul t ado
do í ndi ce de Cur t ose, a f i m de poder mos def i ni r nossa di st r i bui ção
como Mesocúr t i ca, Lept ocúr t i ca, ou Pl at i cúr t i ca.
I nt er pr et ar emos o Í ndi ce Moment o de Cur t ose da segui nt e manei r a:
Se C > 3 A di st r i bui ção é LEPTOCÚRTI CA;
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 13 de 14
Assi nal e a opção cor r et a. Consi der e par a sua r espost a a f ór mul a da
cur t ose com base nos moment os cent r ados e s uponha que o val or de
cur t ose encont r ado é popul aci onal .
a) A di st r i bui ção do at r i but o X é l ept ocúr t i ca.
b) A di st r i bui ção do at r i but o X é pl at i cúr t i ca.
c) A di st r i bui ção do at r i but o X é i ndef i ni da do pont o de vi st a da
i nt ensi dade da cur t ose.
d) A i nf or mação dada se pr est a apenas ao cál cul o do coef i ci ent e de
ass i met r i a com base nos moment os c ent r ados de X.
e) A di st r i bui ção de X é nor mal .
Sol . : A quest ão f oi bast ant e cl ar a, ao def i ni r que o í ndi ce de
cur t ose a ser empr egado ser á o í ndi ce Moment o. Daí , t er emos que
r el embr ar a f ór mul a:
∑ (PM − X ) . fi
4
m4 n
C= 4
C= 2
S ⎡ (PM − X )2. fi ⎤
⎢∑ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Agor a, r epar emos nos dados f or neci dos pel o enunci ado.
Obser vemos que o que el e chamou de Xi é o nosso Pont o Médi o, que
chamamos de PM. Daí , não r est a dúvi da: j á nos f or am f or neci dos o
numer Or
ador
a, do o m
n e– onúm
4 num
erero ador
de do S4ent
el em . os do conj unt o – s er á obt i do
somando a col una da f i . E chegar emos ao val or de n=100. Daí ,
concl uí mos: j á di spomos de t odos os el ement os da f ór mul a. Rest a- nos
t r anspô- l os.
Ass i m, t er emos:
∑ (PM − X ) . fi
4
14.682.500
C= n C= 100 C = 2,44
2 2
⎡ (PM − X )2. fi ⎤ ⎡ 24.500⎤
⎢∑ ⎥ ⎢⎣ 100 ⎥⎦
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
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ESTATÍSTICA *** Ponto 29 – CURTOSE *** Pág. 14 de 14
Sobr e a Cur t ose, é i sso! A ESAF vem expl or ando esse assu nt o,
or a exi gi ndo o cál cul o por um í ndi ce ( per cent í l i co) , or a por out r o
( moment o) ! Vamos ver qual ser á o pr óxi mo!
Fi nal ment e, sai u o edi t al ! Acr edi t o que a sensação de t odos
vocês deve ser a mesma que vej o em meus al unos aqui em For t al eza:
mui t a apr eensão devi do as mudanças do pr ogr ama, e o sent i ment o de t er
que r ef azer a pr ogr amação de est udos at é o di a da pr ova, em
decor r ênci a, sobr et udo da mat ér i a de Di r ei t o Admi ni st r at i vo, que
vol t ou a ser cobr ado. O Vi cent e, i ncl usi ve, j á havi a “ca nt ado” essa
novi
há doidade
s laqui
i vrosnoq Si
uet e.
serAli am
i ás,muipenso
t í ssi que no t ocant
mo bem e a essa
i ndi cados. di scida
Ambos pl iEd.
na
I mpet us: o de aut or i a do Vi cent e Paul o e Mar cel o Al exandr i no, com
t eor i a e exer cí ci os, e um edi t ado mai s r ecent ement e, com pr ovas
r esol vi das e pr i mor osament e coment adas pel o col ega e Pr of . Gust avo
Bar chet . Tenho est es doi s l i vr os, e os i ndi co aos meus al unos
const ant ement e.
Out r a coi sa: as mat ér i as Mat emát i ca Fi nancei r a e Est at í st i ca
r eduzi r am- se agor a par a apenas dez quest ões ( ant es er am qui nze) ! A
l ógi ca nos di z que ser ão ci nco quest ões par a cada uma.
J á ouvi al guns coment ár i os de al unos, di zendo que est as
mat ér i as agor a “per der am a i mpor t ânci a”.
Pensament o dos mai s i nf el i zes. . . ! Não é quer endo “puxar a
sar di nha pr a mi nha l at a”, mas não exi st e, nest e concur so, mat ér i a
sem i mpor t ânci a. Vá di zer i sso pr a qual quer pessoa que t enha f i cado
de f or a das vagas por uma ou por duas quest ões. . . ! ( Como f oi o meu
caso, em 2001! ) . Al ém do que, cont i nua havendo o chamado “pont o de
cor t e”. Ou sej a, das dez, quat r o t er ão que ser acer t adas! E quant o
mai s pont os você f i zer , mel hor ! Aument a a cont agem ger al !
A pr ova ser á, como j á é de conheci ment o de t odos, em 29 de
novembr o. São quase doi s meses at é l á. Tempo suf i ci ent e par a se
f azer as r evi sões necessá r i as, i nt ensi f i car a r esol ução dos
exer cí ci os. ( E ai nda apr ender o que r est a ser apr endi do! ) No nosso
caso, aqui , da Est at í st i ca, meu pl ano é encer r ar o pr ogr ama, com
mai s uma aul a – a de Númer os Í ndi ces – e, na seqüênci a, pass ar a
r esol ver as quest ões dos ci nco úl t i mos concur sos: 1996, 1998, 2001,
2002/ a e 2002/ b. É cer t o que mui t as dest as quest ões, mui t as mesmo,
j á f or am r esol vi das em nossas aul as, mas não t em pr obl ema,
r esol vemos novament e e f i xamos mel hor o que f oi apr endi do. E, al ém
di sso, pr et endo col ocar novos si mul ados, com quest ões bem pr óxi mas
da l i nha da ESAF.
Esper o que i sso se j a mai s que suf i ci ent e pr a nos dei xar apt os a
acer t ar as c i nco quest ões da nossa pr ova!
Fi co por aqui ! Um gr ande abr aço a t odos e at é a pr óxi ma.
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 1 de 14
SI MULADO 03
Lei a agor a!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 2 de 14
Resol va agor a!
Par a r esol ver as quest ões que se seguem, consi der e a segui nt e t abel a
de f r eqüênci as abai xo, sabendo que f or am f ei t as 300 obser vações da
var i ável Xi :
Cl asse s ( Xi ) K( %)
29, 5 ; 39, 5 100
39, 5 ; 49, 5 95
49, 5 ; 59, 5 80
59, 5 ; 79,
69, 69, 5 57
20
79, 5 ; 89, 5 8
1. Ass i nal e a opção que cor r esponde, r espect i vament e, aos val or es
mai s apr oxi mados da médi a e do segundo quar t i l do conj unt o.
a) 58, 5 e 55, 72 c) 63, 09 e 60, 5 e) 58, 5 e 61, 39
b) 60, 5 e 61, 39 d) 60, 5 e 63, 09
2. Ass i nal e a opção que i ndi ca quant os el ement os dest e conj unt o
apr esent am val or menor ou i gual a 55.
a) 95, 97 c) 97, 95 e) 90, 37
b) 129, 00 d) 92, 54
3. Sabendo que a var i ânci a da var i ável Xi é 156, 0 e consi der ando
que Zi =( 2Xi - 3) / 4, det er mi ne a opção que cor r esponde aos val or es
mai s apr oxi mados, r espect i vament e, da var i ânci a e do
coef i ci ent e de var i ação da var i ável Zi .
a) 78, 0 e 0, 442 c) 6, 24 e 0, 325 e) 31, 2 e 0, 340
b) 52, 0 e 0, 212 d) 39, 0 e 0, 212
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 3 de 14
Lei a depoi s que r esol ver o si mul ado!
E aí , mi nha gent e? Ter mi nar am? Ent ão, pass emos agor a às
r esol uções!
Tr abal hamos t odo est e si mul ado com a segui nt e di st r i bui ção de
f r eqüênci as:
Cl asse s ( Xi ) K( %)
29, 5 ; 39, 5 100
39, 5
49, ; 49, 5
59, 95
80
59, 5 ; 69, 5 57
69, 5 ; 79, 5 20
79, 5 ; 89, 5 8
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 4 de 14
No passo seg ui nt e, chegar emos f i nal ment e à f i , l embr ando que a
r el ação que há ent r e as duas f r eqüênci as si mpl es – a absol ut a ( f i ) e
a acumul ada ( Fi ) – é dada por : Fi =( f i / n) , ou escr i t o de out r a f or ma:
f i =Fi . n . O enunci ado da pr ova nos di sse que f or am f ei t as 300
obser vações da var i ável Xi , ou sej a, n=300. Daí , t er emos:
Æ f i da 1ª cl asse : f i =0, 05x300=15
Æ f i da 2ª cl asse : f i =0, 15x300=45
Aqui você j á per cebeu que o ef ei t o de mul t i pl i car qual quer val or
per
m ul tcent
i pl iual
car por
por 300 é ar
3. Cl o o:mesm
oso doi
ques tze
i rr ar o sit nal
os do deosper
r ezent i rcent
ão agem
sempr ee
cor t ar com os doi s ze r os do por cent o . Daí , nossa co l una da
f r eqüênci a si mpl es absol ut a ( f i ) ser á a segui nt e:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24
n=300
Agor a, si m, meus ami gos, est amos pr ont os par a começar a r esol ver
as quest ões! Ant es di sso, não!
1. Ass i nal e a opção que cor r esponde, r espect i vament e, ao s val or es
mai s apr oxi mados da médi a e do segundo quar t i l do conj unt o.
Sol . : Vamos encont r ar a Médi a dest e conj unt o, t r abal hando pel o mét odo
da var i ável t r ansf or mada. Como pr i mei r o passo, const r ui r emos a col una
dos pont os médi os:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi PM
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 34, 5
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 44, 5
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 54, 5
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 64, 5
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 74, 5
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 84, 5
n=300
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 5 de 14
Agor a, const r ui r emos a col una de t r ansf or mação da var i ável , adot ando
aquel a sugest ão: “( PM menos o pr i mei r o PM) / ampl i t ude da cl ass e” .
Ter emos:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi PM (P M-3 4,5 )=Yi
10
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 34, 5 0
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 44, 5 1
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 54, 5 2
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 64, 5 3
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 74, 5 4
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 84, 5 5
n=300
t r ansfNa
or mseqüênci
ada Yi . a, encont
Ter emos: r ar emos o val or da Médi a da var i ável
Y=
∑ Yi. fi Æ Y=
780
Æ E: Y = 2,60
n 300
Caminho de Volta
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 6 de 14
Par a chegar mos ao X , t er emos que per cor r er o Cami nho de Vol t a,
r ecor dando que a Médi a é i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações
mat emát i cas. Ou sej a, qual quer oper ação que sur j a no cami nho de vol t a
ser á aqui ef et uada. Ter emos, por t ant o:
Daí : X = 60, 5
A out r a coi sa que a quest ão est á pedi ndo é exat ament e o val or do
segundo quar t i l . Or a, j á sabemos que segundo quar t i l – Q2 – é
si nôni mo de Medi ana! Todos l embr ados? Da mesma f or ma que Qui nt o Deci l
( D5) e Qüi nquagési mo Cent i l ( P50) .
Par a apl i car mos a f ór mul a da Medi ana, t er emos que saber qual
será a Cl ass e Medi ana. E par a t ant o, i ndependent ement e de n ser um
val or par ou í mpar , ef et uar emos a segui nt e cont a: ( n/ 2)
n 300
Daí , t er emos que: = = 150
2 2
Ent ão, 150 ser á nosso v al or de r ef er ênci a, que ser á compar ado
aos val or es da col una da f r eqüênci a absol ut a acumul ada cr escent e
( f ac) , por mei o daquel as per gunt as de pr axe: “est a f ac é mai or ou
i gual a ( n/ 2) ?” . Const r ui ndo a col una da f ac, t er emos:
Cl asse s ( Xi ) Fad ↑ Fi fi f ac ↓
29, 5 ; 39, 5 100% 5% 15 15
39, 5 ; 49, 5 95% 15% 45 60
49, 5 ; 59, 5 80% 23% 69 129
59, 5 ; 69, 5 57% 37% 111 240
69, 5 ; 79, 5 20% 12% 36 276
79, 5 ; 89, 5 8% 8% 24 300
n=300
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 7 de 14
Como a r espost a af i r mat i va sur ge na f ac da quar t a cl asse, sabemos
i medi at ament e que est a é a nossa cl asse medi ana: ( 59, 5 ; 69, 5) .
Agor a, r est a apl i car mos a f ór mul a da Md. Ter emos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥ ⋅ h Æ Md = 59,5 + ⎡150 − 129⎤ ⋅ 10 Æ Daí : Md=61, 39
⎢ fi ⎥ ⎢⎣ 111 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 8 de 14
d) A di st r i bui ção é mesocúr t i ca, t endo em vi st a que é t ambém
si mét r i ca.
Novament e o enunci ado t ent ou est abel ecer uma r el ação ent r e ass i met r i a
e cur t ose. Fal so, por t ant o.
e) A di st r i bui ção é assi mét r i ca à esquer da, ou de assi met r i a
negat i va.
É a r espost a CORRETA , conf or me expl i cado no i t em “c”. Apr ovei t emos o
ensej o e r el embr emos o desenho de uma cur va ass i mét r i ca à esquer da,
ou de assi met r i a negat i va!
Tr abal har emos, poi s, com a t er cei r a cl asse, f azendo uma r egr a de
t r ês par a cal cul ar mos com quant os el ement os est a cl asse p ar t i ci par á
da r espost a.
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 9 de 14
Nossa cl asse é essa: ( 49, 5 ; 59, 5)
Na pr i mei r a l i nha da r egr a de t r ês, t r abal hamos co m a cl asse
compl et a, f azendo “ampl i t ude da cl asse e st á par a f r eqüênci a si mpl es”.
Ou sej a: ( h --- fi ) . Ter emos:
10 - - - 69
Na segunda l i nha da r egr a de t r ês, t r abal har emos com a cl asse
quebr ada. Or a, nest a cl asse, val or es at é 55 são os se gui nt es: ( 49, 5 -
- - 55) . Daí , t er emos:
5,5 --- X
Onde 5, 5 é a ampl i t ude quebr ada, encont r ada por ( 55- 49, 5) . Daí ,
nossa r egr a de t r ês compl et a ser á a segui nt e:
10 - - - 69
5,5 --- X
Achar emos que X=37, 95. Est e val or cor r esponde exat ament e à
par t i ci pação da t er cei r a cl asse na r espost a. Agor a passar emos a
compor nosso r esul t ado, f azendo:
Caminho de Volta
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 10 de 14
Começar emos t r abal hando com a Var i ânci a, r ecor dando as suas
pr opr i edades! Lembr ar emos que a var i ânci a não é i nf l uenci ada por
oper ações de soma e subt r ação, cont udo sof r e o ef ei t o de oper ações de
pr odut o e di vi são.
Al ém di ss o, t emos que l embr ar que quando mul t i pl i camos ou
di vi di mos os el ement os de um conj unt o por uma const ant e, a nova
var i ânci a f i car á mul t i pl i cada ou di vi di da pel o quadr ado daquel a
const ant e!
Assi m, as oper ações que i nf l uenci ar ão a var i ânci a, em nosso
cami nho de i da, são as seg ui nt es:
1º) (x2) Æ a var i ânci a f i car á mul t i pl i cada por ( 2) 2, ou sej a,
por 4;
2
2º) ( ÷4) Æ a var i ânci a f i car á di vi di da por ( 4) = 16.
Daí , mul t i pl i car um val or qual quer por 4, e em segui da di vi di -
l o por 16 é exat ament e o mesmo que apenas di vi di - l o por 4. Senão,
vej amos:
⎛ 4⎞ ⎛ 1⎞ X
X .⎜ ⎟ = X .⎜ ⎟ =
⎝ 16⎠ ⎝ 4⎠ 4
2 156 2
Sz = Æ E: Sz = 39 Æ Respost a!
4
Sz
CVz = , ou sej a: desvi o- padr ão di vi di do pel a médi a!
Z
A Médi a da var i ável or i gi nal - X - j á f oi cal cul ada na pr i mei r a
quest ão, na qual encont r amos que: X =60, 5. Só que agor a nos i nt er ess a
conhecer o val or da médi a da var i ável t r ansf or mada Zi . Par a i sso,
per cor r er emos o cami nho de i da, l embr ando- nos de que a médi a é
i nf l uenci ada pel as quat r o oper ações, de modo que par a encont r ar o Z ,
f ar emos:
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 11 de 14
Daí , r est a- nos det er mi nar o val or do desvi o- padr ão da var i ável
Z. Sabemos a r el ação que há ent r e desvi o- padr ão e var i ânci a: S = S 2 .
Assi m, t endo j á cal cul ado o val or da var i ânci a ( S 2) da var i ável Zi ,
t er emos agor a que cal cul ar a r ai z quadr ada dest e val or !
Ou sej a:
2
Æ Se Sz = 39 , ent ão: Sz = 39 Æ Daí : Sz = 6,24
Fi nal ment e, apl i car emos a f ór mul a do coef i ci ent e de var i ação,
par a cal cul ar que:
Sz 6,24
CVz = Æ E: CV = Æ Daí : CVz =0, 212 Respost a!
Z 29,5
Obs. : Tal vez al guns de vocês ( ou mui t os! ) t enham se ass ust ado um
pouco pel o f at o de t er si do exi gi do nest a quest ão que se soubess e
cal cul ar o val or de uma r ai z quadr ada. O f at o é que a ESAF at é hoj e
evi t ou de exi gi r ess e conheci ment o! Mas a ver dade é que não há nada,
absol ut ament e nada, que a i mpeça de f azê- l o quando bem ent ender !
Na pr ova, soment e nos dar emos ao t r abal ho de cal cul ar uma r ai z
quadr ada quando i ss o f or t ot al ment e i mpr esci ndí vel ! Ou sej a, quando
não houver outum
I magi ne ra
a fsiort uação
ma de se
em chegar ao f rez
que você esul t ado.os cál cul os, e chegou
t odos
ao segui nt e: S = 27 . I magi ne ai nda que est a mesma quest ão est á
pedi ndo o val or que mai s se apr oxi ma do desvi o- padr ão S dest a
var i ável . O que você vai f azer ? Suponha que as opções de r espost a são
as s egui nt es:
a) 4, 8; b) 5, 2; c) 5, 5; d) 5, 6; e) 5, 8
Or a, em vez de per der t empo t ent ando cal cul ar o val or da r ai z de
27, você i r á f azer o segui nt e: pegar á cada opção de r espost a e
mul t i pl i car á por el a mesma! Aquel a r espost a que ao quadr ado der 27
ser á j ust ament e a que est amos pr ocur ando!
A mi nha sugest ão é que você comece pel a opção “C”. Por que assi m,
haver á doi s val or es menor es e doi s mai or es que o val or dest a opção.
Daí , f ar emos:
Æ opção C: ( 5, 5) x( 5, 5) =30, 2
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 12 de 14
Or a, como o r esul t ado f oi um val or mai or que 27, ent ão nossa
r espost a est ar á ent r e as opções A e B. Pass amos à anál i se da opção B.
Ter emos:
Como j á haví amos cal cul ado na pr i mei r a quest ão o val or da Médi a
da var i ável Xi – ( X =60, 5) - t er emos, dest ar t e, que nos dedi car aos
cál cul os da Moda e do Desvi o- Padr ão.
Vamos à Moda!
O pr i mei r o passo é descobr i r a Cl asse Modal , qual sej a, aquel a
que apr esent a mai or f i ! Ter emos:
Cl asse s ( Xi ) fi
29, 5 ; 39, 5 15
39, 5 ; 49, 5 45
49, 5 ; 59, 5 69
59, 5 ; 69, 5 111 Æ Cl asse Modal !
69, 5 ; 79, 5 36
79, 5 ; 89, 5 24
n=300
Descober
de Czuber ! E ét aa asegui
Cl asse
nt e:Modal , r est a- nos apl i car a f ór mul a da Moda
⎛ Δa ⎞
Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ Δa + Δp ⎠
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 13 de 14
Vamos l ogo saber quem ser ão os del t as:
Cl asse s ( Xi ) fi
29, 5 ; 39, 5 15
39, 5 ; 49, 5 45
49, 5 ; 59, 5 69 Æ Cl asse Ant er i or : Δa=111-69 Æ a=42
59, 5 ; 69, 5 111 Æ Cl asse Modal !
69, 5 ; 79, 5 36 Cl asse Poste r i or : Δp=111-36 Æ p=75
79, 5 ; 89, 5 24
n=300
Daí : Mo = 59,5 + ⎛⎜
42 ⎞
⎟ ⋅ 10 Æ E: Mo=63, 09
⎝ + 75⎠
42
A=
(X − Mo) Æ E: A =
(60,5 − 63,09)
Æ Daí : A=- 0, 207
S 12,49
Respost a: OPÇÃO A.
Or a, como j á sabí amos que est e conj unt o apr esent a assi met r i a à
esquer da, j á est ávamos esper ando como r esul t ado do coef i ci ent e de
assi met r i a um val or negat i vo! Nas opções de r espost a, só havi a duas
opções com val or es negat i vos. Daí , se est i véssemos naquel a si t uação
deses per ador a, de o t empo da pr ova est ar esgot ado e o exami nador j á
se apr oxi mando de você par a t omá- l a, obvi ament e que di r eci onar í amos o
nosso “chut e” par a uma daquel as opções ( A ou D) .
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ESTATÍSTICA *** Ponto 30 –SIMULADO 03 *** Pág. 14 de 14
Bem, ami gos! Por hoj e é só. Esper o que est e t est e t enha ser vi do
como uma pequena r evi são. Nest a r et a f i nal , o mai s i mpor t ant e de
t udo, al ém de mant er a cal ma, é r esol ver o máxi mo de exer cí ci os!
Est ou ai nda concl ui ndo a aul a de Númer os Í ndi ces. Enquant o i ss o,
se f or o caso, apr esent ar ei um novo si mul ado. O i mpor t ant e é que não
f i quemos mui t os di as sem aul a.
Est ej am cer t os que f ar ei de t udo par a não me ausent ar por l ongos
di as, at é que chegue nossa pr ova.
Úl t i mo avi so aos concu r sandos de For t al eza. Na pr óxi ma semana,
est ar emos i ni ci ando novas t ur mas – as úl t i mas ant es do AFRF – de
Est at í st i ca e de Mat emát i ca Fi nancei r a! Vagas l i mi t adas. Pr eço de f i m
de f ei r a! É l i gar par a conf er i r : ( 85) 91. 11. 92. 21.
Dedi co est e Pont o de hoj e a um gr upo de ami gos do Reci f e, que
t i ve a opor t uni dade de r ever há poucos di as: El eonor a, Vani ce, Luí s
August o e o casal Mar cos Sant a Cl ar a e Sandr a. Todos concur sei r os de
pr i mei r a cat egor i a! Que Deus os i l umi ne, e que o sucess o est ej a mai s
pr óxi mo a cada di a.
For t e abr aço a t odos, e at é br eve!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 1 de 21
SI MULADO 04
EXEMPLO 01)Quant o é 9?
Sol . : Façamos de cont a que não sabemos o r esul t ado. Est e mét odo se
basei a em subt r ações s ucess i vas dos númer os í mpar es ! !
Daí : 9 =3 Respost a!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 2 de 21
Pr oss egui ndo, bai xar emos as duas pr óxi mas cas as. Lembr em- se que sempr e
t r abal har emos bai xando duas casas! Ter emos: 1´44
1
0 44
Agor
vou a,
explati car
enção!
nestOe segr edoo, dest
moment enteãomét
matodo
amosvem agor ada!
a char a! Se ent ender mos o que
1´44
1 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
0 44
1-
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ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 3 de 21
Foi o númer o “1”. Daí , somamos ( 1+1) =2. Logo, o númer o 2 i r á acompanhar
a uni dade na pr óxi ma subt r ação. Vej amos:
1´44
1 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
0 44
21-
Ter emos:
1´44
1
0 44
21-
23
Quem é o pr óxi mo númer o í mpar , depoi s de 21? Nat ur al ment e que é o 23.
Ter emos:
1´44
1
0 44
21-
23
23-
0
Quando a r espost a f or zer o, est amos di ant e de uma r ai z exat a ! Temos
agor a que cont ar quant as subt r ações f or am r eal i zadas após a desc i da das
duas úl t i mas casas ! ! Or a, as duas úl t i mas casa s f or am “44”, e depoi s que
descemos o “44”, f i zemos duas subt r ações. Ent ão, o númer o 2 é o segundo
al gar i smo da nossa r espost a! Ter emos:
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ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 4 de 21
Podemos cont i nuar subt r ai ndo pel o pr óxi mo númer o í mpar ? Si m! Ter emos:
5´90´49
1 –
4
3 –
1
Podemos cont i nuar subt r ai ndo pel o pr óxi mo í mpar ? Não! Quando a r espost a
f or “NÃO”, par ar emos, e cont ar emos quant as s ubt r ações f or am f ei t as.
Quant as? Duas! Ent ão, o númer o 2 é o pr i mei r o na composi ção do r esul t ado
dest a r ai z. Ou sej a: 59049 = 2. . .
Aqui , novament e, a gr ande quest ão! A par t i r de qual númer o í mpar nós
r ei ni ci ar emos nossas sub t r ações? No l ugar das uni dades, é sempr e el e: o
númer o 1. Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
1-
Página 4 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 5 de 21
Daí , somar emos est e númer o a um! Ter emos: ( 3+1) =4 . Ter emos, poi s, o
númer o 4 acompanhando a uni dade no l ado esquer do. Ou sej a, nossas
subt r ações r ei ni ci ar ão a par t i r do númer o 41. Vej amos:
5´90´49
1
4
3 úl t i mo númer o í mpar usado par a subt r ai r !
190
41-
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
Quem é o pr óxi mo í mpar depoi s de 43? É o 45! Dá par a subt r ai r por el e?
Si m! Ent ão, t er emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
Página 5 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 6 de 21
Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 47. É possí vel subt r ai r por el e? Si m! Em
f r ent e:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47-
14
59049 = 24. . .
O que f azemos agor a? Descemos as duas pr óxi mas cas as! Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47-
1449
Página 6 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 7 de 21
E agor a? A par t i r de qual númer o í mpar r et omar emos nossas subt r ações? No
l ugar das uni dades, j á sabemos, sempr e el a: a pr ópr i a uni dade!
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47-
1449
1-
E acompanhando a uni dade, no seu l ado esquer do, pegar emos o úl t i mo í mpar
usado par a subt r ai r e o somar emos a um. Quem f oi o úl t i mo í mpar usado
par a subt r ai r ? Foi o 47. Somando ( 47+1) , chegamos a 48. Est e val or
f i car á ao l ado da uni dade, de modo que r ei ni ci ar emos nossas sub t r ações,
a par t i r do númer o 481. Vej amos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47- úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r !
1449
481-
[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
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ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 8 de 21
Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
61-
45
47-
1449
481-
968
Quem é o pr óxi mo númer o í mpar ? É o 483. Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
45-
61
47-
1449
481-
968
483-
485
Página 8 de 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 9 de 21
Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 485. Podemos ai nda subt r ai r ? Si m! Ter emos:
5´90´49
1
4
3
190
41-
149
43-
106
61-
45
47-
1449
481-
968
483-
485
485-
0
Podemos cont i nuar subt r ai ndo? Não! Ent ão par amos e cont amos quant as
subt r ações f or am f ei t as, depoi s que descer am as duas úl t i mas ca sas.
Nest e caso, per gunt amos: quant as subt r ações f i zemos depoi s que desceu o
49? A r espost a é “ três subt r ações ”! Logo, 3 pass a a compor noss o
r esul t ado. Como o úl t i mo r est o f oi i gual a zer o, di zemos que nossa r ai z
é exat a!
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ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 10 de 21
Pr óxi mo í mpar : 5. Podemos subt r ai r ? Si m. Em f r ent e:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
Acont
zer o! ece
De que,
modo aqui
que , a pel
nossa a prr ai
i mzei não
r a vez, nosso
é exat r esta ocont
a ! ! Par f oii nuar
di f er
mosentnossas
e de
cont as, j á sabemos que t er í amos que descer duas casas ( não é assi m?) .
Mas, não há mai s ni nguém par a descer ! E agor a?
2 00
É i ss o! As duas casas que vamos cr i ar “quando não houver mai s ni nguém
par a descer ” ser ão sempr e “zer o- zer o”.
Daí , t emos agor a que descobr i r o númer o í mpar , a par t i r do qual i r emos
r ei ni ci ar nossas sub t r ações. No l ugar das uni dades, o númer o 1, sempr e!
Página 10 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 11 de 21
E quem f oi o úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r ? Foi o 7. Somado a um,
f i ca 8. Ent ão, t er emos o segui nt e:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 - úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r !
200
81
[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
Daí , t er emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81-
119
Pr óxi mo í mpar ? 83. Podemos? Si m! Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
36
É possí vel cont i nuar subt r ai ndo do pr óxi mo númer o í mpar ? Não! Ent ão,
par amos e cont amos quant as subt r ações f or am ef et uadas após a desc i da das
duas úl t i mas casas, que f or am o “zer o- zer o”. Quant as? Duas! Ent ão, o
númer o 2 pass a a compor noss o r esul t ado! Ter emos, por enquant o, que:
18 =4, 2. . .
Página 11 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 12 de 21
Aqui , ver i f i camos que o r est o ai nda f oi di f er ent e de zer o. I sso
si gni f i ca que, se qui ser mos, poder emos con t i nuar nossas con t as. Vai
depender de com quant as casas deci mai s nós quer emos t r abal har . A meu
ver , duas casas d eci mai s cost umam nos f or necer uma apr oxi mação j á
r azoavel ment e segur a. Ent ão, si gamos em busc a da segunda casa deci mal !
A per gunt a é: quem vai descer par a cont i nuar mos as sub t r ações? Or a, como
não há mai s ni nguém par a descer , “escor r egar emos” aqui um “zer o- zer o”.
Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
36 00
[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
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d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 13 de 21
Daí , t er emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
Pr oss egui ndo! Quem é o pr óxi mo í mpar ? É o 843. Podemos usá- l o? Si m!
Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
843 –
1916
Página 13 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 14 de 21
O pr óxi mo í mpar é 845. Ter emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
843 –
1916
845 –
1071
O pr óxi mo í mpar é o númer o 847. Podemos us á- l o? Si m! Ent ão, t er emos:
18
1 –
17
3 -
14
5 -
9
7 -
200
81 -
119
83 -
3600
841 -
2759
843 –
1916
845 –
1071
847 –
224
Página 14 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 15 de 21
E agor a? Podemos pr oss egui r subt r ai ndo do pr óxi mo númer o í mpar ? A
r espost a é NÃO! Ent ão par amos, e cont amos quant as s ubt r ações f or am
f ei ta s desde a desci da das úl t i mas duas casas ! Quant as f or am? For am
quat r o subt r ações! Daí , o númer o 4 passa a f azer par t e do nosso
r esul t ado! Chegamos, por t ant o, ao segui nt e: 18 =4, 24
Com
Vej o di sse,
amos que ( duas
4, 24) 2casas
=17, 98deci
, o mai s j áj ábem
que nospr fóxi
or m
necem uma boa apr oxi mação!
o de 18!
Al guém pode pensar que est e mét odo é demor ado. Não é! Sobr et udo quando
se pega a pr át i ca!
EXEMPLO 05)
Vamos f azer um úl t i mo exempl o. No si mul ado da aul a passada, pr eci samos
cal cul ar 156 . Est ão l embr ados? Vamos f azer ess a cont a! Começar emos
t r abal hando com o “1”. Ter emos:
1´56
1 -
0
Fi zemos apenas uma subt r ação e j á par amos. Si gni f i ca que o númer o 1 j á
compõe noss o r esul t ado. Por enquant o, t emos que: 156 =1. . .
Descemos agor a o 56 ( duas pr óxi mas casas) . E vamos r ei ni ci ar nossas
subt r ações. Ter emos:
1´56
1 - úl t i mo í mpar usado par a subt r ai r
0 56
21 -
[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
Ter emos, por t ant o:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
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d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 16 de 21
Pr óxi mo í mpar ? 23. Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
12
Aqui não dá pr ossegui r . Por t ant o, par amos, e cont amos quant as subt r ações
fque:
or am f156
ei t=as
12. após
.. a desci da do 56. Quant as? Duas. Ter emos, por enquant o,
[ ( úl t i mo í mpar ) +1]
Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
1200 –
241
959
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d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 17 de 21
Pr óxi mo í mpar : 243. Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
1200
241 –
959
243 –
716
Pr óxi mo í mpar : 245. Ter emos:
1´56
1 -
0 56
21 -
35
23 –
1200
241 –
959
243 –
716
245 –
471
Página 17 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 18 de 21
Se qui ser mos, podemos r ei ni ci ar as subt r ações, a f i m de encont r ar novas
casas d eci mai s no r esul t ado. Par t i cul ar ment e, gost o de encont r ar sempr e
at é a segunda casa deci mal . Aqui vou dei xar ess e t r abal ho com vocês.
Acho que j á t emos el ement os suf i ci ent es par a apl i car o mét odo!
Esper o que t enham gost ado. Apr endi est e mét odo com o Pr of . J onof on
Sér at es, em ent r evi st a ocor r i da há mui t os anos, no pr ogr ama do J ô
Soar es. Pr of ess or J onof on é um mat emát i co br asi l ei r o dos mai s r enomados.
É aut or de di ver sos l i vr os de mat emát i ca, e cr i ador do MCL – Mét odo Cuca
Legal ! El e f oi al uno do gr ande Mal ba Tahan ( de “O Homem que Cal cul ava”) .
Se não est ou mui t o enganado, o pr of essor J onof on par t i ci pou ( não sei se
contassi
de i nua)
st i da bancaa el
r àquel entabor
r eviador
st a,a da ESAF.
( deve t er Eu, et er
si do l ánopeli nsone,
os i dost ide
ve 1997)
a sor tee
nunca esqueci essa aul a.
Bem, pass emos agor a ao noss o SI MULADO Nº 04. Nest e Pont o de hoj e,
apr esent ar ei apenas as qu est ões. As r esol uções vi r ão no segui nt e!
As r egr as s ão as mesmas: t ent e r eser var um t empo ( uma hor a, mai s ou
menos) par a f azer o exer cí ci o. Concent r e- se. Faça de cont a que est á
f azendo a pr ova! As quest ões que est ou apr esent ando nest e si mul ado, em
sua mai or i a, são dúvi das que me f or am apr esent adas por vocês, meus
al unos vi r t uai s! Ent ão, apr ovei t o o ensej o par a dar mai s uma
opor t uni dade a quem não consegui u f azê- l as de t ent ar novament e, e a quem
não as conhece, de t ent ar r esol vê- l as pel a pr i mei r a vez!
Boa sor t e a t odos!
Página 18 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 31 –SIMULADO 04 *** Pág. 19 de 21
SI MULADO 04
Cl ass es ( Xi ) fi
4 - 9 5
9 - 14 9
14
19 -- 19
24 10
15
24 - 29 12
29 - 34 6
34 - 39 4
39 - 44 3
44 - 49 2
Cl asse s ( Xi ) P( %)
14, 5 - 24, 5 5
24, 5 - 34, 5 10
34, 5 - 44, 5 20
44, 5 - 54, 5 50
54, 5 - 64, 5 70
64, 5 - 74, 5 95
74, 5 - 84, 5 100
3. Sej a S o desvi o- padr ão do at r i but o X. Assi nal e a opção que
cor r esponde à medi da de ass i met r i a de X como def i ni da pel o
segundo coef i ci ent e de Pear son.
a) Negat i vo e mai or que menos um;
b) Posi t i vo e mai or que um;
c) Posi t i vo e menor que um;
d) Negat i vo e menor que menos um;
f) Zer o.
4. Consi der e a segui nt e t r ansf or mação Z=( X- 75) / 20. Par a o at r i but o Z
encont r ou- se que ∑ Zi 2. fi = 15,6250 , onde f i é a f r eqüênci a si mpl es
da cl asse i e Zi o pont o médi o de cl asse t r ansf or mado. Assi nal e a
opção que dá o desvi o- padr ão amost r al do at r i but o X. Sabe- se que
a
85.amost r a possui 50 el ement os e que a médi a dess es el ement os é
a) 5, 00
b) 5, 05
c) 5, 10
d) 25, 00
e) 25, 51
Página 21 e
d 21
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 1 de 9
Olá, amigos! Hoje, começamos com as questões do “Simulado 4”, que
ficou da última aula. Sem tempo a perder, vamos às resoluções!
A tabela abaixo dá a distribuição de freqüências de um atributo X, para
uma amostra de tamanho 66. As observações foram agrupadas em 9 classes
de tamanho 5. Não existem observações coincidentes com os extremos das
classes:
Classes (Xi) fi
4 - 9 5
9 - 14 9
14 - 19 10
19 - 24 15
24 -
29 - 34
29 12
6
34 - 39 4
39 - 44 3
44 - 49 2
1. Sabe-se que o desvio-padrão da distribuição de X é aproximadamente
10. Assinale a opção que dá o valor do coeficiente de assimetria
de Pearson que é baseado na média, na mediana e no desvio-padrão.
a) -0,600
b) 0,191
c) 0,709
d) 0,603
e) -0,610
fórmula: A =
(
3 X − Md )
S
Sabendo disso, teremos agora que fazer todo o trabalho para
calcular essas três medidas que compõem a nossa fórmula!
24
29 -
- 29
34 12
6 26,5
31,5 4
5 48
30
34 - 39 4 36,5 6 24
39 - 44 3 41,5 7 21
44 - 49 2 46,5 8 16
n=66 213
Página 1 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 2 de 9
Agora, calcularemos o valor da Média da variável transformada Yi,
Teremos que: Y =
∑ Yi. fi Æ Y =
213
Æ Y = 3,227
n 66
Caminho de Ida
3º)(+6,5) ← 1º)(x5)
Caminho de Volta
Página 2 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 3 de 9
Teremos:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2⎟ − fac
ANT ⎥ ⎡ 33− 24⎤.5
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥.h Æ Md = 19 + Æ Md=22, 0
⎢ fi ⎥ ⎢⎣ 15 ⎥⎦
⎢⎣ ⎥⎦
# Cál cul o do Desvi o Padr ão:
# Cal cul ando o Segundo Coef i ci ent e de Ass i met r i a de Pear son:
3 X − Md 3(22,64 − 22)
A= Æ A= Æ A=0, 191 Respost a! !
S 10
∑ (Xi − X )
3
m3 =
n
Página 3 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 4 de 91
potência”. Em outras palavras: o numerador é o cubo dos desvios em
relação à média!
O denominador é apenas o número de elementos do conjunto. Se
estamos dividindo o somatório de um conjunto de elementos pelo seu
número de elementos, estamos na verdade determinando a sua Média!
Daí, o entendimento completo da fórmula do M3, será a seguinte: ”a
média dos cubos dos desvios em relação à média”.
Portanto: Opção E Respost a! !
3. Seja S o desvio-padrão
corresponde do atributo
à medida de assimetria de X X.
comoAssinale
definida apelo
opção que
segundo
coeficiente de Pearson.
a) Negativo e maior que menos um;
b) Positivo e maior que um;
c) Positivo e menor que um;
d) Negativo e menor que menos um;
e) Zero.
Página 4 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 5 de 91
O Segundo Coeficiente de Pearson é determinado pela fórmula
seguinte: A =
(
3 X − Md )
, conforme havíamos visto na primeira questão!
S
# Cálculo da Média:
∑ Yi. fi 1400
Y = n Æ Y = 400 Æ Y = 3,5
Desenhando os cami nhos de t r ansf or mação, teremos:
Caminho de Ida
3º)(+19,5) ← 1º)(x10)
Caminho de Volta
Página 5 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 6 de 9
Fazemos (n/ 2)=200, e comparamos esse valor (200) com os valores da
fac! Teremos:
3 X − Md 3(54,5− 54,5) 0
A= Æ A= Æ A= Æ A=0 ( zer o) Respost a!
S S S
Sol.: Uma questãozinha das boas! Aqui, temos que saber, e bem,
trabalhar com a variável transformada! Comecemos construindo os
cami nhos de t r ansf or mação das variáveis. Teremos:
Caminho de Ida
3º)(+75) ← 1º)(x20)
Caminho de Volta
⎡ ( PM . fi )2 ⎤
SX =
1
⎢(∑ PM 2. fi ) − ∑ ⎥
(n − 1) ⎢ n ⎥⎦
⎣
⎡ ( Zi. fi )2 ⎤
⎢(∑ Zi 2. fi ) − ∑
1
SZ = ⎥
(n − 1) ⎢ n ⎥⎦
⎣
calculá-la?
=∑
Zi. fi
Sabemos que a fórmula da Média é a seguinte: Z
n
Zi. fi
Z =∑ Æ ∑ Zi. fi = Z.n Æ ∑ Zi. fi = 0,5x50 Æ ∑ Zi. fi = 25,00
n
Página 7 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 32 – RESOLUÇÃO DO SIMULADO 04 *** Pág. 8 de 9
⎡ ( Zi. fi )2 ⎤
⎢(∑ Zi 2. fi ) − ∑ 1⎡
1
⎥
(25)2 ⎤
SZ = Æ SZ = ⎢ (15,6250) − ⎥ Æ Sz=0, 2525
(n − 1) ⎢ n ⎥⎦ 49 ⎣ 50 ⎦
⎣
Sol.: Essa aqui é bem mais simples! Basta construirmos os cami nhos de
t r ansf or mação e nos lembrarmos das propriedades do desvio padrão!
Teremos que:
Caminho de Ida
3º)(+14) ← 1º)(x4)
Caminho de Volta
Página 8 d
e9
AFRF, e nosso trabalho será apenas dizer se são verdadeiras (V) ou
falsas (F).
SI MULADO 05
1) A média aritmética é uma medida de posição, cuja representatividade
independe da variação da variável, mas depende do grau de assimetria da
distribuição de freqüências.
Boa sorte!
Página 9 d
e9
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 1 de 23
Resolução do Simulado 05
n
Xh =
1
∑ Xi
Exemplo: Para o conjunto {1,2,3,4}, calcular a média harmônica. Teremos:
n 4
Xh = Æ Xh =
1 1 1 1 1
∑ Xi + + +
1 2 3 4
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 2 de 23
Aí, é só tirar o mmc do denominador, e concluir as contas!
Outro exemplo:
∑ (Xi − X )
2
∑ (Xi − X ) . fi
2
n
Xh =
fi
∑ PM
3) A soma dos quadrados dos resíduos em relação à
média aritmética é nula.
Sol.: Falso! Este item versou sobre uma das propriedades da média
aritmética, só que maneira equivocada! Na verdade, há duas
propriedades da média que são muito parecidas, muito próximas uma
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 3 de 23
a outra, quase irmãs. Os enunciados destas propriedades são os
seguintes:
(Xi- X )= 0
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 4 de 23
Consideremos a constante k=2. Observemos que a média do conjunto é 3,
diferente da constante k, portanto!
(Xi-k)={(1-2),(2-2),(3-2),(4-2),(5-2)} = {-1, 0, 1, 2, 3}
(Xi-k)2 = {(-1)2,(0)2,(1)2,(2)2,(3)2}={1, 0, 1, 4, 9}
Página 4 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 5 de 23
Bem! O momento simples de primeira ordem confunde-se com a média
de um conjunto; e o momento de segunda ordem, centrado na média
aritmética confunde-se com a variância de um conjunto! Vimos ainda
que há uma forma de se calcular a assimetria que se utiliza do
cálculo do terceiro momento centrado na média aritmética. Só isso!
Então, não será toda medida de posição ou de assimetria que será
um momento!
O enunciadodesomente
coeficiente estaria
assimetria correto
como sendoseo tivesse
segundoespecificado
de Pearson!esse
Ou
seja, para o segundo coeficiente de assimetria de Pearson, esta
medida poderia assumir valores variando entre -3 e +3.
X − Mo
A=
S
Æ segundo coeficiente de assimetria de Pearson:
3 X − Md
A=
S
Æ coeficiente quartílico de assimetria:
Página 5 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 6 de 23
Q3+ Q1− 2Md Q3+ Q1− 2Q2
A= ou A=
Q3− Q1 Q3− Q1
m4
C=
S4
(Q3− Q1)
C=
2(D9 − D1)
Página 6 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 7 de 23
E interpretado da seguinte forma:
Se C>3 Æ distribuição leptocúrtica;
Se C=3 distribuição mesocúrtica;
Se C<3 Æ distribuição platicúrtica.
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 8 de 23
pn
po,n =
po
Onde, conforme já sabemos:
Æ po é o preço do bem no ano base; e
Æ pn é o preço do bem no ano dado.
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 9 de 23
Vamos a um exemplo! Suponhamos que nos foi fornecida a seguinte
tabela abaixo, a qual expressa preços de determinados produtos em
duas épocas distintas – anos de 2000 e de 2002 – considerando como
ano de referência o de 2000. Teremos:
Agora,novejamos
com base como calcular
ano 2000, Í ndi ce Relapresentados
para os oprodutos at i vo de Pr eço
na de 2002,
tabela!
Faremos o seguinte cálculo:
p2002
p2000,2002 =
p2000
Teremos:
Página 9 de 23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 10 de 23
Analisando o produto A, veremos o seguinte:
Página 10 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 11 de 23
O próximo número índice simples que aprenderemos é o Í ndi ce
Rel at i vo de Quant i dade ! Este é designado por qo, n.
É praticamente a mesma coisa que o índice relativo de preços,
com uma única diferença: em vez de tratarmos de preços, estaremos
lidando com quantidades dos produtos!
qn
qo,n =
qo
Teremos que:
q2002
q2000,2002=
q2000
Daí: q2000,2002=(300/120)=2,5=250%
Página 11 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 12 de 23
Pois bem! O Í ndi ce Rel at i vo de Val or será dado por:
vn
vo,n =
vo
Apenas isso!
# Propriedades:
Página 12 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 13 de 23
100%! Já vimos isso antes, quando construímos a tabela dos relativos!
Verificamos que os índices no ano base são sempre iguais a 100%.
Lembrados? Quando construímos a tabela dos relativos de preço, no
topo da página 03, encontramos o seguinte:
po
po,o = = 1= 100%
po
Ix,y = (1 / Iy,x)
Æ p2000,2002 =125%
Propriedade Circular!
Página 13 de23
ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 14 de 23
Se tivermos na questão dados relativos a variações de índices
(de preço, quantidade ou valor) de um bem em diversos anos
consecutivos, poderemos trabalhar com o uso desta propriedade!
Æ
pt0,t0+1 = 100% + 2% = 102%
Æ pt0+1,t0+ 2 = 100% + 2% = 102%
Pt0-1=100
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 15 de 23
O próximo delta é 2%. Daí, calcularemos 2% de 103. Chegaremos a:
103x0,02=2,06. Somando este valor ao último preço, teremos:
103+2,06=105,06. Daí:
Pt0+1=105,06
Pt0+2=107,16
Ia =
∑p o,n
=
pAo,n + pB o,n + pC o,n + Κ
n n
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 16 de 23
Ia =
∑p o,n
=
133,3 + 100 + 58,3
Æ Daí: I a=97,2 Resposta!
n 3
Ia =
∑q o,n
=
qAo,n + qB o,n + qC o,n + Κ
n n
Aqui, a única diferença em relação ao índice anterior é que, em
vez de trabalharmos com preços, estaremos trabalhando com
quantidades!
Observemos que estes índices aritméticos são ditos “simples”
justamente porque trabalham com um único elemento: ou preço ou
quantidade!
Iap = =
∑
po,n.q pAo,n.qA + pB o,n.qB + pC o,n.qC + Κ
q ∑ qA + qB + qC + ...
X=
∑ Xi. fi
n
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 17 de 23
Relativos de Preços Quantidades 2002(qn)
Produto 2002( pn ) (em %) (unid.)
A 125 120
B 95 200
C 110 185
)( + 95
(125x120 )( x200) + 110x185 54350
Ia = = = 107,62
(120 + 200 + 185) 505
n n
Ih = =
1 1 1 1
+ + +Κ
Vamos a um
∑p p
exemplo! Usando
pBo,n pCo,n
o,n Ao,n
3
Ih == = 86,57 Æ Daí: I h=86,57
1 1 1
+ +
133,3 100 58,3
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 18 de 23
Aqui, há única diferença em relação ao índice acima será que
agora trabalharemos com quantidades, em vez de preços! Teremos,
portanto, que:
n n
Ih = =
1 1 1 1
∑ q q + q + q +Κ
o,n Ao,n Bo,n Co,n
Ihp =
∑q =
∑q
⎛ q ⎞ qA
+
qB q
+ C +Κ
∑ ⎜⎜ p ⎟
⎟ pAo,n pBo,n pCo,n
⎝ o,n ⎠
X g = n ∏ Xi
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 19 de 23
O símbolo ∏
significa “produtório”. É o irmão do somatório , com ∑
a diferença que o somatório soma, e o produtório multiplica!
Daí, produtório de um conjunto de elementos Xi nada mais é que o
produto destes elementos!
X g = n ∏ Xi fi
X g = n ∏ PM fi
Aqui,
trocando repetiremos
apenas Xi pelos arelativos
fórmula de
da preço!
Média Teremos:
Geométrica para o rol,
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∑ p .q
o n
∑ q .p
o n
∑ p .q
o o
∑ q .p
o o
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 21 de 23
É...! A primeira impressão não é das melhores! Temos que
aprender um meio de memorizar estas quatro fórmulas! Vamos lá.
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ ..........
∑ ..........
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q.p
∑ q.p
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q.p
∑ q.p
3ºPasso) Agora, “amarraremos” as quatro fórmulas, dando um “nó” (n,o)
na vertical!
Ficaremos com:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p .q
n
∑ p .q
o
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte01 *** Pág. 22 de 23
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .p
n
∑ q .p
o
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n
∑ p .q
o
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p
n
o
∑ q .p
Teremos:
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ p .q
o o
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p
n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ q .p
o o
Æ Preço de Paasche: Pa = ∑ p .q
n n
(“Paasche é n”!)
∑ p .q
o n
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ESTATÍSTICA *** Ponto 33 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 01 *** Pág. 23 de 23
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .p
n n
(“Paasche é n”!)
∑ q .p
o n
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 1 de 11
Númer os Í ndi ces – Par t e 02
Ol á, ami gos! Vamos concl ui r o ass unt o dos Númer os Í ndi ces,
r esol vendo quest ões de pr ovas pass adas! De quebr a, ver emos ai nda a
t eor i a sobr e o assu nt o mudança de base! Vamos às quest ões!
Quest ão do AFTN/ 94:
Consi der e a est r ut ur a de pr eços e de quant i dades r el at i va a um
conj unt o de quat r o bens, t r anscr i t a a segui r , par a r esponder as t r ês
pr óxi mas quest ões.
Anos ANO 0 ( BASE) ANO 1 ANO 2 ANO 3
Bens Pr eços Quanti dade Preços Quanti dade Preços Quanti dade Preços Quanti dade
B1 5 5 8 5 10 10 12 10
B2 10 5 12 10 15 5 20 10
B3 15 10 18 10 20 5 20 5
B4 20 10 22 5 25 10 30 5
1. ( AFTN/ 1994) Os í ndi ces de quant i dade de Paasche, cor r espondent es aos
quat r o anos, são i guai s, r espect i vament e a:
a) 100, 0; 90, 8; 92, 3; 86, 4
b) 100, 0; 90, 0; 91, 3; 86, 4
c) 100, 0; 90, 0; 91, 3; 83, 4
d) 100, 0; 90, 8; 91, 3; 82, 2
e) 100, 0; 90, 6; 91, 3; 86, 4
Sol . : A pr i mei r a coi sa que t emos que r ecor dar é a f ór mul a do í ndi ce de
quant i dade de Paasche. Lembr ando dos ar t i f í ci os mnemôni cos que
col oquei na aul a passada, saber emos que a f ór mul a que nos i nt er essa
aqui é a segui nt e:
Pa =
∑ q .p
n n
∑ q .p
o n
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Ant es de i ni ci ar mos as cont as, ol har emos par a as r espost as! Quai s
são os s egundos val or es que vêm nas opções de r espost a? Temos 90, 8 ,
90, 0 e 90, 6. Or a, como t emos val or es di f er ent es, f ar emos ess e pr i mei r o
cál cul o, do í ndi ce de quant i dade de Paasche do ano 1 em r el ação ao ano
zer o! Ter emos:
Pa =
∑ q .p
n n
=
(5)x8( + 10) x( 12 +) (10x18
) + 5x22 450
= = 0,900
∑ q .p
o n (5x)8( + 5
) x( 12 +) (10x18) + 10x22 500
Est e r esul t ado ser á mul t i pl i cado por 100! Ter emos: Pa=0, 90x100=90, 0
Agor a, anal i semos as opções! Com est e val or 90, 0 r eduzi mos as
possi bi l i dades de r espost a às opções b e c. Quem f or bom obser vador j á
vi u que após o 90, 0, nest as duas opções, encont r ar emos o mesmo val or
91, 3, que cor r esponde ao í ndi ce de Paasche do ano 2 em r el ação ao ano
zer o! Como a r espost a é a mesma, o “desempat e” s ai r á mesmo com as
cont as do í ndi ce do ano 3 em r el ação ao ano zer o! É o que f ar emos
agor a! Ter emos:
Pa =
∑ q .p
n n
=
(10x12
) ( + 10 ) (x20) +( 5x)20 + 5x30 570
= = 0,864
∑ q .p
o n (5x12
)( + 5) (x20 +) ( 10x20) + 10x30 660
∑ p .q
o o
Obser vando as r espost as, vi mos que t odas as opções começam com o
val or 100, 0. J á sabemos o mot i vo di sso: esse v al or r epr esent a o í ndi ce
cal cul ado par a o ano zer o ( ano base) , em r el ação a el e pr ópr i o! Ant es
de pass ar mos às pr óxi mas cont as, vamos escol her com qual “ano dado”
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 3 de 11
i r emos t r abal har ! Como escol her i ss o? Ol hando par a as r espost as, e
buscando aquel a que, em t odas as opções, há val or es di f er ent es!
Vej amos: o segundo val or das ci nco opções ou ser ão 117, 7 ou ser ão
112, 6. I ss o não é bom! Não vai nos t r azer concl usão nenhuma! J á, o
t er cei r o val or das opções – que se r ef er e ao í ndi ce do ano doi s em
r el ação ao ano zer o – nos t r az um l eque mai or : 135, 3 ou 128, 7 ou 132, 5
ou 133, 3. A úni ca r espost a que se r epet e é o 132, 5. Ou sej a, se der
qual quer uma das out r as r espost as, j á t er emos “mat ado” a quest ão! !
La =
∑ p .q
n o
=
(10x)5( + )15
( x5 +) ( 20x10
) + 25x10 575
= = 1,353
∑ p .q
o o (5x)5( + 10
) ( x5 +) (15x10
) + 20x10 425
Pa =
∑ p .q
n n
∑ p .q
o n
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 4 de 11
c) Os í ndi ces de Paasche sat i sf azem à pr ova de r ever são de f at or es,
i st o é, o pr odut o dos í ndi ces de pr eços e de quant i dades coi nci de com
os í ndi ces de val or , em cada per í odo de t empo.
d) Os í ndi ces de pr eços e de quant i dades de Laspeyr es são í ndi ces
r el at i vos ponder ados, mas os de Paasche não o são.
e) Não se pode pr oceder à j unção de duas sér i es de í ndi ces de base f i xa
quando el es são r ef er enci ados a bases di st i nt as.
( AFTN- 1996) Par a ef ei t o das duas pr óxi mas quest ões, consi der e os
segui nt es dados:
Art i g Quant i dades ( 1000t ) Pr eços ( R$/ t )
os 1993 1994 1995 1993 1994 1995
A1 12 13 14 58 81 109
A2 20 25 27 84 120 164
4. ( AFTN- 1996) Mar que a opção que r epr esent a os í ndi ces de Laspeyr es de
pr eços, no per í odo de 1993 a 1995, t omando por base o ano de 1993.
a) 100, 0; 141, 2; 192, 5
b) 100, 0; 141, 4; 192, 8
c) 100, 0; 141, 8; 193, 1
d) 100, 0; 142, 3; 193, 3
e) 100, 0; 142, 8; 193, 7
Sol . : Bem! Aqui , se você é bom obser vador , j á vi u que só apl i car emos a
f ór mul a uma úni ca vez! Cl ar o! Par a o ano de 1995, em r el ação ao ano de
1993 ( que é o base! ) . Por que i sso? Po r que os ci nco val or es, nas ci nco
opções de r espost a, são t odos di f er ent es!
Ter emos:
La =
∑ p .q
n o
=
(109x12
)( + 164
) x20 4588
= = 1,931
∑ p .q
o o (58x12
)( + 84
) x20 2376
Mul t i pl i cando esse r esul t ado por 100, chegar emos à r espost a! Por t ant o:
La=193, 1 Æ Respost a) Opção “C”!
5. ( AFTN- 1996) Mar que a opção que r epr esent a os í ndi ces de Paasc he de
pr eços, no per í odo de 1993 a 1995, t omando por base o ano de 1993.
a) 100, 0; 141, 3; 192, 3
b) 100, 0; 141, 6; 192, 5
c) 100, 0;
d) 141, 0;
142, 8; 192, 3
193, 7
e) 100, 0; 142, 4; 193, 6
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Sol . : Nest a quest ão, da mesma f or ma que na ant er i or , só pr eci sar emos
apl i car a f ór mul a do í ndi ce uma úni ca vez! Bast a ol har mos com cui dado
par a as opções de r espost a e ver emos que os s egundos val or es de cada
opção são t odos di st i nt os. Os t er cei r os val or es t ambém! Daí , podemos
escol her , ent r e f azer o cál cul o do ano 94 em r el ação a 93, ou do ano
95 em r el ação a 93. Fi ca a gost o do f r eguês!
Apl i car emos aqui o pr eço de Paasc he de 1994 em r el ação a 1993.
Ter emos:
=
∑ p .q
n n
=
(81x13
)( + 120
) x25 4053
= =
Pa
∑ p .q
o n (58x13
)( + 84
) x25 2854 1,420
Mul t i pl i cando est e val or por 100, chegar emos à r espost a!
Daí : 1, 42x100=142, 0 Æ Respost a) Opção “D”!
Ass i nal e a opção que cor r esponde apr oxi madament e ao í ndi ce de
Laspeyr es par a 1979 com base em 1960.
a) 415, 1
b) 413, 6
c) 398, 6
d) 414, 4
e) 416, 6
Sol . : Aqui t emos uma quest ão mai s f áci l ai nda! Obser vemos que o
enunci ado nada di spôs acer ca de qual dos í ndi ces de Laspeyr es dever i a
ser ut i l i zado, se o de pr eços ou o de quant i dades!
Por ém, anal i sando os dados f or neci dos na t abel a aci ma, vemos que
a
somat ór i úl
sua os!t i m
Ea t odos
l i nhael apr
es esent
est ãoa i ni
al ci
guns
ando r com
esul tpr
ados
eço! j Daí
á ,emconcl
f or uí
mamos:
de
vamos t r abal har buscando o í ndi ce de pr eços de Laspeyr es, do ano de
1979 em r el ação a 1960! Ter emos:
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La =
∑ p .q
n o
=
37262
,0
= 4,136
∑ p .q
o o 9009
,7
Mudança de Base
Ess e si m, é o úl t i mo t ópi co do pr ogr ama do AFRF! E o mai s f áci l
de t odos! Na quest ão de “mudança de base”, ser á f or neci da uma t abel a
mui t o si mpl es, com duas l i nhas: na de ci ma, uma seqüênci a de épocas
di st i nt as ( nor mal ment e anos! ) ; na de bai xo, í ndi ces que r epr esent am
ger al ment e pr eços de um det er mi nado pr odut o!
Em suma, t er emos pr eços de um bem em di f er ent es anos!
Nest a t abel a, apenas um dos val or es da segunda l i nha ser á i gual a
100. Est e ano ser á, por t ant o, chamado ano base! Todos os demai s
í ndi ces de pr eços podem ser i medi at ament e “compar ados” de f or ma
per cent ual ao pr eço do ano base, uma vez que est e úl t i mo é i gual a
100! Por exempl o, consi der emos a t abel a abai xo:
Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 75 88 92 100 110 122
i gual Aqui
a ,100!
nosso
Se aqui
no ser
base
mos é com
1984,
par arpoios que
é o houve
úni co com
que tor az o í ndi
pr eço cee
dess
pr odut o no ano de 1985, di r emos se m di f i cul dades que ocor r eu um
aument o de 10%. Cl ar o! ( 110- 100=10) .
Poi s bem! O pr obl ema agor a é o segui nt e: quer emos mudar a base
dessa t abel a! Ou sej a, quer emos que o ano base dei xe de ser 1984 e
pass e a ser out r o qual quer ! Por exempl o, quer emos que o ano base pass e
a ser o de 1981. O que f ar emos?
Or a, se a nova base vai ser o ano de 1981, nat ur al ment e que o
í ndi ce dest e ano t er á que assu mi r o val or de 100. A per gunt a: qual é
seu val or at ual ment e? É 75! Ent ão, t er emos que f azer uma oper ação,
par a que 75 t r ansf or mem- se em 100!
Bast a, par a t ant o, di vi di r mos por 0, 75. Vej amos:
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 7 de 11
Pr ont o! Com i sso, nosso í ndi ce que ant es er a 75, agor a passou a
100! Er a i ss o o que quer í amos f azer !
O que nos r est a agor a é apenas saber que, a mesma oper ação que
f oi r eal i zada com o í ndi ce da nova base se r á t ambém f ei t a com t odos os
out r os í ndi ces da t abel a! Ou sej a, não vai mudar só o í ndi ce do ano-
base: mudar á t oda a t abel a! E a oper ação ser á a mesma: di vi di r por
0, 75. Ter emos, por t ant o:
Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 100 0,8875 0,92
75 0,
10075 0,
110
75 0,
12275
Chegar í amos a:
Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 100 117, 3 122, 7 133, 3 146, 7 162, 7
Est a é noss a nova t abel a, cuj a nova base é o ano de 1981!
Nat ur al ment e que, na pr ova, não i r emos const r ui r t oda a nova
t abel a! I r emos nos f i xar apenas no que f or sol i ci t ado pel o enunci ado!
Uma quest ão ver sando sobr e ess e assunt o cai u na pr ova do AFRF- 98, e
pegou mui t a gent e! Vej amos es sa quest ão!
7. ( AFTN- 1998) A t abel a segui nt e dá a evol ução de um í ndi ce de pr eço
cal cul ado com base no ano de 1984.
8. Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986
Í ndi ce 75 88 92 100 110 122
No cont ext o da mudança de base do í ndi ce par a 1981 ass i nal e a opção
correta:
a) Bast a di vi di r a sér i e de pr eços pel a médi a ent r e 0, 75 e 1, 00
b) Bast a a di vi são por 0, 75 par a se obt er a sér i e de pr eços na nova
base
c) Bast a mul t i pl i car a sér i e por 0, 75 par a se obt er a sér i e de pr eços
na nova base
d) O aj ust e da base depende do mét odo ut i l i zado na const r ução da sér i e
de pr eços, mas a di vi são por 0, 75 pr oduz uma apr oxi mação sat i sf at ór i a.
e) Bast a mul t i pl i car a sér i e de pr eços pel a médi a ent r e 0, 75 e 1, 00
Sol . : Ess a t abel a f or neci da na quest ão j á é nossa conheci da: é
exat ament e o exempl o que acabamos de t r abal har ! Daí , j á sabemos que
nossa oper ação, par a passar mos o ano base de 1984 par a 1981 ser á
aquel a de di vi di r os í ndi ces por 0, 75.
Agor a, r epar emos mel hor as opções b e d:
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 8 de 11
b) Bast a a di vi são por 0, 75 par a se obt er a sér i e de pr eços na nova
base.
d) O aj ust e da base depende do mét odo ut i l i zado na const r ução da
sér i e de pr eços, mas a di vi são por 0, 75 pr oduz uma apr oxi mação.
A mi m, mui t o me par ece que ambas est ão cor r et as! I ncl usi ve eu f i z
ess a pr ova, na época, ( meu pr i mei r o AFRF! ) , e embor a pensando que
est avam as duas opções per f ei t ament e escor r ei t as, j á t i nha
conheci ment o das “mal í ci as” da ESAF. Daí , pensando ni ss o, mar quei a
l etra D e acer t ei a quest ão!
Daí , f ar emos o cami nho i nver so: apr ender emos pel a r espost a!
Dor avant e, ent ender emos que, no pensament o da ESAF, a di vi são por 0, 75
é um pr ocedi ment o que conduz a uma apr oxi mação. Li al guns l i vr os so br e
o ass unt o, e nenhum del es f al ou dessa f or ma. Mas, como nosso o bj et i vo
aqui é um pont o a mai s na pr ova, eu, se f osse v ocês, acei t ar i a esse
ent endi ment o como se l ei f osse! Nunca mai s vol t ou a cai r mudança de
base nas pr ovas do AFRF. Quem sabe no pr óxi mo sábado?. . .
8. ( AFRF- 2000) Uma empr esa pr oduz e comer ci al i za um det er mi nado
bem X. A empr esa quer aument ar em 60% seu f at ur ament o com X. Pr et ende
at i ngi r est e obj et i vo aument ando o pr eço do pr odut o e a quant i dade
pr oduzi da em 20%. Supondo que o mer cado absor va o aument o de of er t a e
event uai s acr ésci mos de pr eço, qual ser i a o aument o de pr eço
necess ár i o par a que a f i r ma obt enha o aument o de f at ur ament o desej ado?
a) 25, 3 %
b) 20, 5 %
c) 33, 3 %
d) 40, 0 %
e) 35, 6 %
Sol . : Uma quest ãozi nha que se r esol ve só pel a ál gebr a! Só pr eci samos
saber que f at ur ament o é quant i dade vezes pr eço! Ou sej a:
Fat ur ament o = Quant i dade x Pr eço
Como o enunci ado vem f al ar em aument os per cent uai s, um ót i mo
ar t i f í ci o s er i a est abel ecer os val or es i ni ci as de pr eço e quant i dade
como sendo i guai s a 100. Daí , t er í amos:
10. 000 ( f at . ) = 100 ( q) x 100 ( p)
Daí , a quest ão quer aument ar o f at ur ament o em 60% e a quant i dade
em 20%. Ter í amos, por t ant o:
16. 000 ( f at . ) = 120 ( q) x preço
Página 8 de11
ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 9 de 11
Daí : preço = 16. 000 / 120 Æ E: preço =133, 3
Or a, se par t i mos de um pr eço i gual a 100, e passamos a 133, 3 ,
concl uí mos que o aument o f oi apenas dess a di f er ença. Ou sej a:
Aument o do pr eço = 133, 3 – 100 = 33, 3
E como o val or de r ef er ênci a é i gual a 100, podemos col ocar o
si nal de % no r esul t ado. Ter emos:
1
ação=
desvaloriz −1
IPo,t
Onde I Po, t si gni f i ca exat ament e o í ndi ce de pr eço, e ser á
cal cul ado com base no val or da i nf l ação do per í odo, da segui nt e f or ma:
I Po, t =I NFLAÇÃO+100%
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 10 de 11
Est a i nf l ação f oi f or neci da pel o enunci ado como sendo i gual a 30%.
Daí , t er emos:
I Po, t =30%+100%=130%=1, 30
Agor a, é só apl i car a f ór mul a do def l at or . Ter emos:
⎛ 1 ⎞
ação= ⎜
desvaloriz ⎟ − 1 = −0,2308= −23,08%
⎝ 1,30⎠
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ESTATÍSTICA ** Ponto 34 – NÚMEROS ÍNDICES – Parte 02 ** Pág. 11 de 11
Aqui encer r o o que consi der o a pr i mei r a f ase de mi nha
par t i ci pação no Si t e. Há mui t os e bons pl anos par a um f ut ur o br eve.
Desej o a t odos você s excel ent es pr ovas! Mui t o sucess o e que Deus
os abençoe e i l umi ne! Um abr aço f or t e do ami go,
Sér gi o Car val ho
PS. Semana que vem, est ar ei de vol t a par a coment ar as quest ões da
pr ova!
PS 2: Vão descul pando as f al has comet i das!
PS Fi nal : Dedi co ess a aul a de hoj e a t odos vocês, meus ami gos
vi rt uai s!
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16/05/2003 - APRESENTAÇÃO
Caros Amigos,
E vamos ao Ponto...!
PROVA DE ESTATÍ STI CA – AFRF 2003
01. As r eal i zações anuai s de Xi dos sal ár i os anuai s de
uma tf íi sti
esta r macas:
com N empr egados pr oduzi r am as segui nt es
0,5
1 ⎡1 N 2⎤
∑ S = ⎢ ∑i =1(Xi − X ) ⎥
N
X= i =1
Xi = R$14.300,00 e = R$1.200,00
N ⎣N ⎦
1
P (máxima) = 2
⎛ h⎞
⎜ ⎟
⎝ 2S ⎠
dado Nest
por e[ 12.
enunci
500 ado,
; 16.t emos . que
100] Daí ,o o
i ntPont
er val
o oMédi
de ovalser
ories
a oé
segui nt e:
12.500 + 16.100
PM = = 14.300 = X
2
Ou sej a: a exi gênci a da f ór mul a est á cumpr i da! Os
dados adi ci onai s f or am os segui nt es:
2.0 Cl
00asses
– 4.0 00 Fac
5% 5%Fi
4.0 00 – 6.0 00 16% 11%
6.0 00 – 8.0 00 42% 26%
8. 000 – 10. 000 77% 35%
10. 000 – 12. 000 89% 12%
12. 000 – 14. 000 100% 11%
Obvi ament e que, par a const r ui r a Fi , segui ndo a vol t a
do cami nho das pedr as , t er í amos que f azer a subt r ação:
“pr óxi ma Fac menos Fac an t er i or ”.
Fei t o i st o, vamos ver o que a quest ão est á pedi ndo: o
X não super ado por 80% das obser vações! Or a, ol hando a
cl asse da Fac, vemos que at é a quar t a cl asse ( 8. 000 –
10. 000) j á t í nhamos 77% dos el ement os do conj unt o! Se
somar mos os 12% da cl asse seg ui nt e, passar emos a 89% do
t ot al . Daí , concl uí mos: o el ement o X que pr ocur amos
encont
t r abal rhar
a- se
emos!exat ament e na qui nt a cl asse , com a qual
D9 + D1− 2Md
A=
D9 − D1
Poi s bem! Aí vei o uma out r a “pegadi nha” da ESAF. Dest a
vez, el a “esqueceu” de i nf or mar quant os el ement os há nest e
conj unt o! Como ess a i nf or mação não nos f oi dada, poder í amos
t r abal har mesmo com as f r eqüênci as r el at i vas si mpl es ( Fi ) ,
l embr ando os concei t os das separ at r i zes.
Sabemos que o deci l di vi de o conj unt o em quat r o par t es
i guai s, l ogo o pr i mei r o deci l – D1 – ocupa a posi ção 25%!
Segui ndo esse r aci ocí ni o, o nono deci l ocupa a posi ção 90%;
e a medi ana, a posi ção 50%. Daí , f ar í amos o t r abal ho que
usamos na quest ão ant er i or – a da ogi va – e encont r ar í amos
quem é o pr i mei r o deci l , o nono deci l e a medi ana!
Uma out r a manei r a mai s s i mpl es de r aci oci nar ser i a
usando o segui nt e ar t i f í ci o: se o enunci ado não di z quant os
são os el ement os do conj unt o, consi der amos que são 100. E
t r abal hamos dessa f or ma! Vamos t ent ar :
Cl asses Fac ↓ Fi fi
2. 000– 4. 000 5% 5% 5
4. 000 – 6. 000 16% 11% 11
6. 000 – 8. 000 42% 26% 26
8. 000 – 10. 000 77% 35% 35
10.0 00 – 12.0 00 89% 12% 12
12.0 00 – 14.0 00 100% 11% 11
Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5
4. 000 – 6. 000 11 16
6. 000 – 8. 000 26 42
8. 000 – 10. 000 35 77
10. 000 – 12. 000 12 89
12. 000 – 14. 000 11 100
Poros
Apl i cam t ant o, a aa fclórasse
agor mul a do pr i mTer
do D1. ei r em
o os:
deci l é a segunda!
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥ 10 − 5⎤
D1= l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ D1= 4000+ ⎡⎢ .2000 Æ E: D1=4. 909, 09
⎢ fi ⎥ ⎣ 11 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5 Æ 5 é ≥ 90? Não!
4. 000 – 6. 000 11 16 Æ 16 é ≥ 90? Não!
6. 000 – 8. 000 26 42 Æ 42 é ≥ 90? Não!
8. 000 – 10. 000 35 77 Æ 77 é ≥ 90? Não!
10. 000 – 12. 000 12 89 Æ 89 é ≥ 90? Não!
12. 000 – 14. 000 11 100 Æ 100 é ≥ 90? SI M!
⎡ ⎛ 9n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − facANT ⎥ ⎡ 90 − 89⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ D9 = 12000
+⎢ .2000 Æ E:
⎢ fi ⎥ ⎣ 11 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
D9=12. 181, 81
Cl asse s fi f ac↓
2. 000 – 4. 000 5 5 Æ 5 é ≥ 50? Não!
4. 000 – 6. 000 11 16 Æ 16 é ≥ 50? Não!
6. 000 – 8. 000 26 42 Æ 42 é ≥ 50? Não!
8. 000 – 10. 000 35 77 Æ 77 é ≥ 50? SI M!
10. 000 – 12. 000 12 89
12. 000 – 14. 000 11 100
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10⎟ − facANT ⎥ 50− 42⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Æ Md = 8000+ ⎡⎢ .2000 Æ E:
⎢ fi ⎥ ⎣ 35 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Md=8. 457, 14
Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300
Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300
Daí , par a que se pudess e est abel ecer uma compar ação
ent
o mresm
e as t r êsbase!
o ano- sér i es, uma saí da ser i a col ocá- l as t odas com
Uma f or ma mui t o f áci l de f azer i ss o er a, por exempl o,
escol hendo o ano de 1999 par a ser a base das t r ês sér i es!
Par a que a sér i e S1 t i vesse base no ano de 1999,
vej amos o que t er í amos que f azer :
Ano S1
1999 50
2000 75
2001 100
2002 150
Agor a, t r abal hemos com a sér i e S2, par a que seu ano-
base pass e a ser t ambém o de 1999. Ter í amos:
Ano S2
1999
2000 75
100
2001 125
2002 175
Aqui , o í ndi ce 75 deve t r ansf or mar - se em 100. A
oper ação ser á, por t ant o, mul t i pl i car por 1, 33 ( uma vez que
100/ 75=1, 33) . E ess a mesma oper ação ( x1, 33) t er i a que ser
f ei t a com os demai s í ndi ces da sér i e! Chegar í amos, dessa
f or ma, ao segui nt e:
as t rFei
ês t os éri ss o, apr
i es compar em
esent os agor
ando o amesm
a nossa
o anonova
base,t abel
de a,1999.
com
Ter emos:
Ano S1 S2 S3
1999 100 100 100
2000 150 133, 33 150
2001 200 166, 67 200
2002 300 233, 33 300
05. O
var iatânci
r i but
a oamost
Z=( rX-al2) / 32, 56.
t em Assi
médinal
a e ama
ost ropção
al 20 que
e
cor r esponde ao coef i ci ent e de var i ação amost r al de
X.
a) 12, 9%
b) 50, 1%
c) 7, 7%
d) 31, 2%
e) 10, 0%
Sol . : Est a f oi uma quest ão exaust i vament e anal i sada em
nossas a ul as! O enunci ado f or nece um cami nho de
t r ansf or mação da var i ável . Tr abal har emos desenhando os
nossos ve l hos conheci dos: cami nho de i da e cami nho de vol t a
da t r ansf or mação! Ter emos:
Caminho de Ida
1º)(-2) e ÷3)
2º)(
Xi Zi
Z = 20
(Variável Original) (Variável Transformada)
2
S =2,56
2º)(+2) e 1º)(x3)
Caminho de Volta
A quest ão quer que encont r emos o val or do Coef i ci ent e
de Var i ação da var i ável or i gi nal Xi ! Sabemos que o CV é
dado por :
S
CV =
X
S 4,8
CV = = = 0,077 = 7,7% Æ Respost a da Quest ão!
X 62
1
P (máxima) = 2
⎛ h ⎞
⎜ ⎟
⎝ 2.S ⎠
Sal ár i os Fr eqüênci a
12. 500, 00 2
14. 300, 00 5
16. 100, 00 2
Par a esses da dos f or neci dos, cal cul emos a pr opor ção
de empr egados com sal ár i os f or a do i nt er val o {12. 500, 00 ;
16. 100, 00}. Ter emos:
0
P= =0
9
Æ Cal cul emos, agor a, a pr opor ção de empr egados com
sal ár i os menor es ou i guai s a 12. 500, 00 e mai or es ou i guai s
a 16.
4 1
P= =
9 2,25
1
θ (máxima) = 2
Æ
⎛ h ⎞
⎜ ⎟
⎝ 2.S ⎠
θ (máxima) = 1 =
1 = 1 = 0,25
2 2
⎛ (X + 2)(S − X) − 2S ⎞ 4
⎛ ⎞S 4
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜ 2.S ⎟ ⎝ 2S ⎠
⎝ ⎠
É i sso !
Est amos con venci dos, pl enament e convi ct os, t ant o eu
quant o o pr of ess or Weber Campos, de que a quest ão 36 de
Est at í st i ca do AFRF- 2003 deve ser anul ada, por não t r azer
nenhuma r espost a cor r et a.
Rest a- nos agor a aguar dar o r esul t ado dos r ecur sos, e
esper ar que a Mesa que os anal i sar á r econheça que o er r o
exi sti u.
Esper o, e sei , que est a anul ação poder á aj udar mui t a
gent e!
Fi co hoj e por aqui . Um f or t e abr aço a t odos e at é a
pr óxi ma.
“Uma empresa
obra de 100.000domramo
2 em de construção
12 meses. civil contratou
A tabela 200 operários
abaixo apresenta para executar
a distribuição uma
dos salários
semanais brutos – S – dos 200 operários.”
Para cada função, essa empresa apresenta ainda as seguintes estatísticas sobre o salário
semanal bruto por função.
5) 36,25% dos operários recebem salário semanal bruto entre R$130,00 e R$155,00.
6) Se a empresa pagar R$10,00 a mais para cada um dos seus 200 operários, a
variância do salário semanal bruto dos operários não sofrerá alteração.
7) Se a empresa der um aumento de 10% para cada um dos seus 200 operários, a
variância do salário semanal bruto dos operários aumentará em 21%.
8) 7,5% dos operários receberam salário semanal bruto maior ou igual a R$280,00.
9) Considere, por hipótese, que os operários, insatisfeitos com seu salário, ameaçam
fazer greve, e que a empresa prontamente lhes faça uma proposta de aumento
salarial de 20% sobre o valor bruto para todos os operários, descontando, porém,
as refeições fornecidas no valor de R$34,00/semana para cada um dos operários.
Nessa hipótese, a proposta apresentada pela empresa não alterará a média dos
salários semanais brutos dos operários.
GABARITO DEFINITIVO: 1)E 2)E 3)E 4)E 5)E 6)C 7)C 8)C
9)C
Passos:
1) Construir a coluna da variável transformada (aqui chamada Yi),
seguindo a sugestão que apresentamos;
Daí:
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟
⎝ n ⎟⎠
Após, construiremos a coluna (Yi.fi):
Xi fi PM (PM-5)=Yi Yi.fi
10
0 !--- 10 3 5 0 0
10 !--- 20 5 15 1 5
20 !--- 30 8 25 2 16
30 !--- 40 4 35 3 12
40 !--- 50 2 45 4 8
n =22 41
1º)(-5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 1,86
2º)(+5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta
Xi fi PM (PM-15
7,5)= Yi Yi.fi
0 !--- 15 4 7,5 0 0
15 !--- 30 7 22,5 1 7
30 !--- 45 11 37,5 2 22
45 !--- 60 9 52,5 3 27
60 !--- 75 5 67,5 4 20
75 !--- 90 2 82,5 5 10
n=38 86
1º)(-7,5) e 2º)(÷15)
X =? Xi Yi Y = 2,26
2º)(+7,5) e 1º)(x15)
Caminho de Volta
iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Y =(47/25) Æ Y =1,88
⎝ n ⎟⎠
1º)(-14,5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 1,88
2º)(+14,5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta
÷
X =? Xi 1º)(-35) e 2º)( 10)
Yi Y = 4,0
2º)(+35) e 1º)(x10)
Caminho de Volta
Classes Fac ↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Para enxergarmos
colunas mais facilmente,
que nos interessarão vamos
agora: a das reduzir
classes nossa tabela apenas às duas
e a fi:
Classes fi
70 – 90 10
90 – 110 20
110 – 130 50
130 – 150 60
150 – 170 30
170 – 190 20
190 – 210 10
1º)(-80) e 2º)(÷20)
X =? Xi Yi Y = 2,9
2º)(+80) e 1º)(x20)
Caminho de Volta
Classes
29,4 --- 39,5 Freqüência
4 (f)
39,5 --- 49,5 8
49,5 --- 59,5 14
59,5 --- 69,5 20
69,5 --- 79,5 26
79,5 --- 89,5 18
89,5 --- 99,5 10
iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y =⎜
⎜
⎟ Æ Y =(350/100) Æ Y =3,5
⎝ n ⎟⎠
1º)(-34,5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 3,5
2º)(+34,5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta
iii) Cálculo do Y :
⎛ ∑ Yi ⋅ fi ⎞
Y = ⎜⎜ ⎟ Æ Y =(175/50) Æ Y =3,5
⎝ n ⎟⎠
iv) Desenho dos caminhos de ida e volta:
Caminho de Ida
1º)(-34,5) e 2º)(÷10)
X =? Xi Yi Y = 3,5
2º)(+34,5) e 1º)(x10)
Caminho de Volta
# Conceito:
Medianaé amedida detendênci
a cen
tral, e tam
bémuma medida se
paratri
z, que
“separa”, que divide o conjunto em duas partes iguais.
!-------------------!-------------------!
Md
!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90
Ou seja:
Md = Q2 = D5 = C50
Onde: Æ Q2 = segundo Quartil
Æ D5 = quinto Decil
Æ C50 (ou P50) = qüinquagésimo centil (ou percentil)
Encontremos a Classe
Xi Mediana dofiseguinte conjunto:
10 !--- 20 3
20 !--- 30 5
30 !--- 40 7
40 !--- 50 4
50 !--- 60 1
n=20
O primeiro passo é determinar o n. Nesse caso, nosso n=20. Agora não
importa mais se n é par ou ímpar! Faremos a seguinte conta:
n
2
n
E teremos que: = 10 Este será nosso valor de referência, para
2
compararmos com os valores da coluna da freqüência absoluta acumulada
crescente, que vamos construir agora:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3 Æ 3 é maior ou igual a 10? NÃO!
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
Enquanto a resposta for negativa, avançamos para a próxima fac! Teremos:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8 Æ 8 é maior ou igual a 10? NÃO!
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Logo:
⎡⎢ ⎛⎜ n ⎞⎟ − facANT ⎤⎥
2 ⎡10 − 8⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 30 + ⎢ ⋅ 10 Æ Md = 32,8
⎢ fi ⎥ ⎣ 7 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎣⎢ ⎦⎥
---x-x-x-x-x-x-x---
Xi fi
10 !--- 20 2
20 !--- 30 7
30 !--- 40 11
40 !--- 50 20
50 !--- 60 11
60 !--- 70 7
70 !--- 80 2
n=60
1o Passo) Calculamos o n. Neste caso, temos que n=60.
2o Passo) Calculamos (n/2), que será: (n/2)=30
3o Passo) Construiremos a coluna da fac:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2
20 !--- 30 7 9
30 !--- 40 11 20
40 !--- 50 20 40
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
4o Passo) Compararemos os valores da fac com nosso valor de referência (n/2),
que neste caso é 30.
Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2 Æ 3 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 7 9 Æ 9 é maior ou igual a 30? NÃO!
30 !--- 40 11 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
40 !--- 50 20 40 Æ 40 é maior ou igual a 30? SIM!
50 !--- 60 11 51
60 !--- 70 7 58
70 !--- 80 2 60
n=60
Exemplo: a)
Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 11
60 !--- 75 7
75 !--- 90 4
Resposta) Md=Média=Mo=45
b)
Xi fi
0 !--- 7 4
7 !--- 14 10
14 !--- 21 15
21 !--- 28 10
28 !--- 35 4
Resposta) Md=Média=Mo=17,5
Xi Fi
0 !--- 10 8
10 !--- 20 12
20 !--- 30 10
30 !--- 40 20
40 !--- 50 10
n=60
Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8
10 !--- 20 12 20
20 !--- 30 10 30
30 !--- 50
40 40 20
10 50
60
n=60
Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8 Æ 8 é maior ou igual a 30? NÃO!
10 !--- 20 12 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 10 30 Æ 30 é maior ou igual a 30? SIM!
30 !--- 40 20 50 É o quê? É IGUAL!
40 !--- 50 10 60
n=60
Md=30
# Propriedades da Mediana:
A Mediana será, assim como a Média, influenciada por operações de
soma, subtração, produto e divisão.
Æ Se somarmos todos os elementos de um conjunto por uma constante, a
nova Mediana será (a Mediana anterior) também somada àquela mesma
constante;
Æ Se subtrairmos todos os elementos de um conjunto de uma constante,
a nova Mediana será (a Mediana anterior) também subtraída daquela mesma
constante;
Æ Se multiplicarmos todos os elementos de um conjunto por uma
constante, a nova Mediana será (a Mediana anterior) também multiplicada
àquela mesma constante;
Æ Se dividirmos todos os elementos de um conjunto por uma constante,
a nova Mediana será (a Mediana anterior) também dividida por aquela mesma
constante.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Sol.:
Sol.:
Nesta questão dispomos de um rol, com número par de elementos: n=50.
Desse modo, teremos duas posições centrais no conjunto, as quais serão
determinadas da seguinte forma: (vide Ponto nº15, página 5)
n
1ª Posição Central =
2
e
2ª Posição Central = a que sucede a primeira!
De resto,
elementos do rolsóqueteremos
ocupamque encontrar (usando
respectivamente a 25oa bom
e 26ea velho dedo!)
posições! quais oso
Teremos
seguinte:
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Uma vez identificados os elementos que ocupam as duas posições centrais,
restará apenas somá-los e dividir a soma por dois, ou seja, restará extrairmos a
Média dos dois elementos encontrados.
Classes P (%)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
04. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em
01/01/90.
a) 35,49 b) 35,73 c) 35,91 d) 37,26 e)
38,01
Sol.: Neste enunciado, já temos calculado o valor do n (somatório da coluna do fi),
então já estamos com a conclusão do 1oPasso. Vejamos:
39,5
44,5 – 44,5
49,5 18
12 81
93
49,5 – 54,5 7 100
Total 100
Identificamos, pois, nossa Classe Mediana: (34,5 !-- 39,5)!
Resposta!
05. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários, em
01/01/96.
a) 35,49 b) 36,44 c) 41,49 d) 41,91 e)
43,26
Sol.: Lembraremos aqui que a Mediana (assim como a Média e a Moda) está sujeita
à Propriedade da Soma e da Subtração, bem como à do Produto e da Divisão!
Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que
corresponde ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de
freqüências.
a) 12,50 b)9,60 c)9,00 d) 12,00 e)12,10
Sol.:
Este enunciado forneceu-nos a coluna da fac! Temos, como já é do nosso
conhecimento, que construir a fi! Feito isso, passaremos aos passos convencionais
para acharmos a Mediana. Em frente!
Teremos, assim:
Classes de fac↓ fi
salários
3 ; 6 12 12
6 ; 9 30 18
9 ; 12 50 20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Na seqüência, faremos:
1o Passo) Determinar o “n” e (n/2):
Daí, teremos: n=68 e (n/2)=34
# Conceito:
Medianaé amedida detendênci
a cen
tral, e tam
bémuma medida se
paratri
z, que
“separa”, que divide o conjunto em duas partes iguais.
!-------------------!-------------------!
Md
!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90
Ou seja:
Md = Q2 = D5 = C50
Onde: Æ Q2 = segundo Quartil
Æ D5 = quinto Decil
Æ
C50 (ou P50) = qüinquagésimo centil (ou percentil)
Mediana para Distribuição de Freqüências:
Seguiremos os seguintes passos:
1o) Descobrir quem é a Classe Mediana; e
2o) Aplicar a fórmula da Mediana para distribuição de freqüências!
# Determinação da Classe Mediana:
n
E teremos que: = 10 Este será nosso valor de referência, para
2
compararmos com os valores da coluna da freqüência absoluta acumulada
crescente, que vamos construir agora:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 3 3
20 !--- 30 5 8
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
30 !--- 40 7 15
40 !--- 50 4 19
50 !--- 60 1 20
n=20
# Fórmula da Mediana:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
Md = l inf + ⎢
⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Logo:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎡10 − 8⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h Æ Md = 30 + ⎢ ⋅ 10 Æ Md = 32,8
⎢ fi ⎥ ⎣ 7 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Æ
Constrói-se a coluna da fac;
Æ Comparam-se os valores da fac (um a um, a começar da
primeira classe) com o valor de referência ( n/2), fazendo-se a pergunta: “esta
fac é maior ou igual a (n/2)?”
Æ Quando a resposta for afirmativa, procura-se a classe
correspondente, a qual será a nossa Classe Mediana!
2o Passo) Aplica-se a fórmula da Mediana, abaixo transcrita, fazendo um
mero “copiar-colar” com os dados da distribuição:
⎡ ⎛ n⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠
Md = l inf + ⎢⎢ fi ⎥⎥ ⋅ h
⎢ ⎥
⎣ ⎦
---x-x-x-x-x-x-x---
Xi fi
10 !--- 20 2
20 !--- 30 7
30 !--- 40 11
40 !--- 50 20
50 !--- 60 11
60 !--- 70 7
70 !--- 80 2
n=60
1o Passo) Calculamos o n. Neste caso, temos que n=60.
2o Passo) Calculamos (n/2), que será: (n/2)=30
3o Passo) Construiremos a coluna da fac:
Xi fi fac↓
10 !--- 20 2 2
20 !--- 30 7 9
30 !--- 40 11 20
40 !--- 50 20 40
50 !--- 60 11 51
60 !--- 80
70 70 72 58
60
n=60
Exemplo: a) Xi fi
0 !--- 15 4
15 !--- 30 7
30 !--- 45 11
45 !--- 60 11
60 !--- 75 7
75 !--- 90 4
Resposta) Md=Média=Mo=45
b)
Xi fi
0 !--- 7 4
7 !--- 14 10
14 !--- 21 15
21 !--- 28 10
28 !--- 35 4
Resposta) Md=Média=Mo=17,5
Xi 10
0 !--- Fi
8
10 !--- 20 12
20 !--- 30 10
30 !--- 40 20
40 !--- 50 10
n=60
1o Passo) Calculamos n=60.
2o Passo) Calculamos (n/2)=30
3o Passo) Construímos a fac:
Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8
10 !---
20 !--- 20
30 12
10 20
30
30 !--- 40 20 50
40 !--- 50 10 60
n=60
Xi fi fac↓
0 !--- 10 8 8 Æ 8 é maior ou igual a 30? NÃO!
10 !--- 20 12 20 Æ 20 é maior ou igual a 30? NÃO!
20 !--- 30 10 30 Æ 30 é maior ou igual a 30? SIM!
30 !--- 40 20 50 É o quê? É IGUAL!
40 !--- 50 10 60
n=60
Imediatamente procuramos o limite superior da classe correspondente,
e encontramos que lsup=30! Daí, não resta dúvida:
Md=30
# Propriedades da Mediana:
A Mediana será, assim como a Média, influenciada por operações de
soma, subtração, produto e divisão.
Æ Se somarmos todos os elementos de um conjunto por uma constante, a
nova Mediana será (a Mediana anterior) também somada àquela mesma
constante;
Æ
Se subtrairmos
a nova Mediana todos os anterior)
será (a Mediana elementostambém
de um conjunto de daquela
subtraída uma constante,
mesma
constante;
Æ Se multiplicarmos todos os elementos de um conjunto por uma
constante, a nova Mediana será (a Mediana anterior) também multiplicada
àquela mesma constante;
Æ Se dividirmos todos os elementos de um conjunto por uma constante,
a nova Mediana será (a Mediana anterior) também dividida por aquela mesma
constante.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Sol.:
Æ
69,5 – 79,5 26 72 72 é ≥ 50? SIM!
79,5 – 89,5 18 90
89,5 – 99,5 10 100
n=100
Sol.:
Primeira preocupação: identificar a coluna P(%) fornecida pelo enunciado e,
partindo dela, construir a coluna da freqüência absoluta simples, fi!
Descobrimos que o P(%) é a freqüência relativa acumulada crescente (Fac),
e que para chegarmos à fi, teríamos que perfazer o caminho seguinte: Fac Æ Fi Æ
fi.
Feito isso, chegaremos ao seguinte:
Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
04. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em
01/01/90.
a) 35,49 b) 35,73 c) 35,91 d) 37,26 e)
38,01
05. Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários, em
01/01/96.
a) 35,49 b) 36,44 c) 41,49 d) 41,91 e)
43,26
Sol.: Lembraremos aqui que a Mediana (assim como a Média e a Moda) está sujeita
à Propriedade da Soma e da Subtração, bem como à do Produto e da Divisão!
Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que
corresponde ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de
freqüências.
b) 12,50 b)9,60 c)9,00 d) 12,00 e)12,10
Sol.:
Este enunciado forneceu-nos a coluna da fac! Temos, como já é do nosso
conhecimento, que construir a fi! Feito isso, passaremos aos passos convencionais
para acharmos a Mediana. Em frente!
Teremos, assim:
Classes de fac↓ fi
salários
3 ; 6 12 12
6 ; 9 30 18
9 ; 12 50 20
12 ; 15 60 10
15 ; 18 65 5
18 ; 21 68 3
Na seqüência, faremos:
O Cespe
final das usaémais
contas, os sinais
a mesma de Daí,
coisa! “menor que” classes,
nossas e “maior fornecidas
que”, o que,pelo
no
enunciado, são as seguintes:
Salário semanal bruto (S)
100,00 !--- 140,00
140,00 !--- 160,00
160,00 !--- 240,00
240,00 !--- 360,00
como Mediana
Assim, a oprimeira
valor 120,
classe
transformou-se
srcinal, que nas
era seguintes
100 !--- classes:
140 e que100tinha
!---
120 e 120 !--- 140.
10) O salário médio semanal bruto dos operários dessa empresa é igual a
R$175,00.
Aqui usaremos adistribuição ori
ginal e as médias decada classe!
X=
∑ PM . fi
n
X=
∑ Xc. fi
n
⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜ 4⎟ − facANT ⎥
⎣⎝ ⎠ ⎦ .h
Q1 = l inf +
fi
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢⎜ 4⎟ + 1⎥ − facANT
⎝ ⎠ ⎦
Q1''= l inf + ⎣ .h
fi
Daí, teremos que fazer essas duas contas:
(n/4) = 200 / 4 = 50 e
(n/4)+1 = 51
⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜⎝ 4⎟⎠ − facANT ⎥⎦
⎣ [50 − 25]
Q1'= l inf + .h Æ Q1'= 120 + .20 Æ Q1’ = 140
fi 25
⎡⎛ n ⎞ ⎤ ⎡⎛ n⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ − facANT ⎥ ⎢⎜ 2⎟ + 1⎥ − facANT
⎣ ⎝ ⎠ ⎦ .h ⎝ ⎠ ⎦
Md'= l inf + e Md''= l inf + ⎣ .h
fi fi
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ − facANT ⎥
⎝ ⎠ 100 − 90
Md'= l inf + ⎣ ⎦ .h Æ Md'= 145 + .15 Æ Md’ = 148,75
fi 40
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢⎜ 2⎟ + 1⎥ − facANT
⎝ ⎠ ⎦ 101− 90
Md''= l inf + ⎣ .h Æ Md'= 145 + .15 Æ Md’’ = 149,125
fi 40
14) 36,25% dos operários recebem salário semanal bruto entre R$130,00
e R$155,00.
Trabalharemos com a nova distribuição de freqüências.
Calculemos logo de cara a quantos elementos do conjunto
correspondem 36,25% dos
36,25% dá um total de: 36,25% x 200 = 72,5 pessoas
1) Vamos calcular o número de pessoas que recebem abaixo de R$
130,00 .
Podemos usar a seguinte fórmula, derivativa das separatrizes:
116,7 pessoas
37,5 pessoas
130,00 155,00
Como há 116,7 pessoas que recebem abaixo de 155,00 e
37,5 pessoas que recebem abaixo de 130,00 , então teremos
que o número de pessoas que recebem entre 130,00 e 155,00 é
de:
116,7 – 37,5 = 79,2 pessoas
!-------------------!-------------------!
Md
!---------!---------!---------!---------!
Q1 Q2 Q3
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9
!---!---!---!---!---!---!---!---!---!---!
C10 C20 C30 C40 C50 C60 C70 C80 C90
Ou seja:
Md = Q2 = D5 = C50
ou ímpar!);
Æ Construímos a coluna da fac;
Æ Comparamos o valor do (n/10) com os valores da fac, iniciando
da fac da primeira classe (a mais de cima!) e fazendo a seguinte
pergunta: "esta fac é maior ou igual a (n/10)?". Se a resposta for
NÃO, passamos à fac da classe seguinte. Quando a resposta for
SIM, pararemos e procuraremos a classe correspondente! Esta
será a nossa Classe do Terceiro Quartil.
Æ Finalmente, aplicaremos a fórmula do Q3, extraindo os dados
desta classe do Q1, que acabamos de encontrar! Eis a fórmula:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ ⎟ − facANT ⎥
D1= l inf + ⎢ ⎝ 10⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
7. Exemplos Resolvidos:
Exemplo 1) Para o conjunto abaixo, determine o valor do
primeiro quartil (Q1):
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
1º Passo) Encontraremos n e calcularemos (3n/4):
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é maior ou igual a 18? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 18? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é maior ou igual a 18? NÃO!
30 !---40 6 21 Æ 21 é maior ou igual a 18? SIM!
40 !--- 50 3 24
n=24
Xi fi
0 !--- 10 2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
3º Passo) Comparamos os valores da fac com o valor de (n/10),
fazendo a pergunta de praxe, adaptada ao primeiro decil:
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ 2 é maior ou igual a 2,4? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 2,4? SIM!
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Sol.:
1º Passo) Encontraremos n e calcularemos (9n/10):
Xi 10
0 !--- fi2
10 !--- 20 5
20 !--- 30 8
30 !--- 40 6
40 !--- 50 3
n=24
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2
10 !--- 20 5 7
20 !--- 30 8 15
30 !--- 40 6 21
40 !--- 50 3 24
n=24
Xi fi fac
0 !--- 10 2 2 Æ
2 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
10 !--- 20 5 7 Æ 7 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
20 !--- 30 8 15 Æ 15 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
30 !--- 40 6 21 Æ 21 é maior ou igual a 21,6? NÃO!
40 !--- 50 3 24 Æ 24 é maior ou igual a 21,6? SIM!
n=24
⎡ ⎛⎜ 9n ⎞⎟ − fac ⎤
⎢ 10 ANT ⎥
⎡ 21,6 − 21⎤
D9 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h D9 = 40 + ⎢ ⋅ 10 E:
⎢ fi ⎥ ⎣ 3 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
D9=42,0