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O Rapto de Margareth – O delírio de Charles

© JUNIOR OMNI - 2009


O Rapto de Margareth – O delírio de Charles

Charles revolvia-se em sua cama, tendo um terrível pesadelo.


E desesperadamente ele apalpava os lençóis, tentando encontrar sua
companheira. Virando-se de um lado para o outro, aquele homem estava entre o
sonho e a realidade, sentindo grande aflição ele gritava:

- “Margareth!”
- “Margareth!”

O desespero de Charles aumentava ainda mais, à medida que ele se espalhava


em sua cama, jogando no chão os travesseiros, e desforrando todo o seu colchão.
Ele estava tendo um delírio, pois um grande pavor apoderava-se de sua alma
durante aquela madrugada. Depois de muito alvoroço, Charles, caindo da cama,
“acordou”!

O seu olhar estava apreensivo, e profundamente assustado. Ao levantar-se do


chão, bastante “ofegante”, e “suado”, ele pensava ter tido uma espécie de aviso,
ou uma visão. Caminhando até o banheiro, com seu corpo trêmulo, ele foi lavar o
rosto, que de pavor estava pálido. E ao se aproximar do espelho, notou que seus
olhos estavam avermelhados, e cheios de lágrimas.
O que Charles não esperava, era a triste notícia que estaria por vir.
O seu pesadelo era mesmo um aviso, uma mensagem que veio a ele de maneira
perturbadora, roubando-lhe o sono, e deixando-o totalmente confuso e cheio de
temor. Ele teve visões assustadoras, inefáveis, e indescritíveis. Depois daquele
grande transtorno, a sua vida nunca mais seria a mesma. Margareth, sua fiel
companheira, havia desaparecido de repente, sem deixar rastros, ou qualquer
pista que levasse Charles ao seu encontro. As portas estavam fechadas, e todas
as janelas trancadas.

© JUNIOR OMNI - 2009


O Rapto de Margareth – O delírio de Charles

Lá fora, notava-se um misterioso silêncio, que deixava aquele cenário ainda mais
sombrio e assustador. Cheio de interrogações em sua mente. Levando as mãos á
cabeça, ele chorava aos soluços descompassados, andando de um lado para o
outro, á procura de Margareth, a sua amada. Ele investigava cada cômodo, pois
queria ter uma resposta concreta, supondo que encontraria sua esposa
desmaiada em algum lugar da casa. O relógio, naquela madrugada estranha,
marcava três e quinze.

Nesse momento, Charles abre uma garrafa de whisky, tentando controlar seus
nervos, pois estavam bastante agitados. Ele estava pálido. Após algumas doses,
em sua sala, sentado no canto do sofá, Charles lembrou-se que, na noite
passada, momentos antes de eles dormirem, sua esposa havia comentado a
respeito das grandes tragédias, apresentadas pelos noticiários da TV, nestes
últimos dias.

Ela chegou a dizer que - os terremotos, as enchentes, as mudanças climáticas, os


tsunamis, os furacões, as catástrofes, os tremores de terra, a violência nas
cidades, a pedofilia, a crise financeira, os ataques terroristas, como os do „World
Trade Center‟, que deixaram o mundo em desespero – todos estes
acontecimentos eram sinais que estavam ligados ao livro do Apocalipse, escrito na
Ilha de Patmos, pelo apóstolo João – o discípulo amado.

Margareth não tinha formação acadêmica, porém, com toda sua humildade,
explicava-lhe sobre o cumprimento de antigas profecias, escritas na Bíblia
Sagrada, há mais de dois mil anos. Entre um gole e outro, Charles chorava
amargamente, relembrando as palavras de sua companheira que, por várias
vezes, lhe falou sobre o amor de Jesus Cristo.

Porém, ele, seguro de suas “convicções”, nunca se deixou levar pelos discursos
de Margareth, uma simples atendente de lanchonete, que sempre se reunia aos
domingos pela manhã, com seus irmãos, todos fiéis, de uma comunidade cristã.

Dono de uma vasta biblioteca, possuindo uma infinidade de livros que


contrariavam a fé de sua esposa. Charles, cheio de filosofias, confiando em seus
próprios conhecimentos científicos, e em suas formações acadêmicas, nunca deu
valor ás Sagradas Escrituras, pois ele era um “ateu confesso”.

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O Rapto de Margareth – O delírio de Charles

Para ele, um homem culto, um filósofo dado á razão, tais escritos eram “fábulas” e
“lendas”, que eram transmitidas de pai para filho durante vários séculos, de
geração á geração. Por várias vezes ele afirmou ser Jesus apenas um “mito”, um
personagem do folclore judaico, que apareceu na história para conquistar
pescadores ignorantes, prometendo-lhes vida eterna.

Para Charles, sua esposa sempre esteve enganada pelo pastor de sua igreja, que
sempre lia na Bíblia, trechos sobre o “RAPTO de SERES HUMANOS” - um evento
que seria marcado pelo desaparecimento de milhares de pessoas, de diversas
partes do mundo, ao mesmo tempo. Algo incompreensível pela mente humana.

Ainda sem resposta, nervoso e perturbado, Charles resolve pegar a Bíblia de sua
esposa. Ele resolveu deixar de lado todo o seu orgulho, e assim, folheava as
Escrituras Sagradas, a fim de encontrar nelas uma resposta que acalmasse o seu
coração, pondo um fim ás suas dúvidas e inquietações. As horas se avançavam, e
ele, ainda trêmulo, procurava uma mensagem que lhe explicasse melhor o que
havia acontecido com sua amada esposa. Ele queria decifrar aquele “enigma”.

O sono havia passado, e assim, Charles lia atentamente o capítulo dezessete do


livro de São Lucas. Havia em seu coração uma guerra, pois ele sempre
desprezara aquele livro, e jamais imaginara que um dia fosse recorrer a ele, para
encontrar respostas. Com seus olhos, já bastante cansados, e suas pálpebras
inchadas de tanto chorar, Charles se depara com um pequeno versículo naquela
Bíblia, antes por ele desprezada. Era um alerta do Senhor Jesus sobre a sua
segunda vinda. Eis o texto sagrado que deixara Charles perplexo:

...Naquele dia, quem estiver no eirado, tendo os seus bens em casa, não desça para
tirá-los; e, da mesma sorte, o que estiver no campo, não volte para trás. Lembrai-
vos da mulher de Ló. Qualquer que procurar preservar a sua vida perdê-la-á, e
qualquer que a perder, conservá-la-á. Digo-vos: Naquela noite estarão dois numa
cama; um será tomado, e o outro será deixado...

Lucas 17:26-34
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* “O Rapto de Margareth – o delírio de Charles” é um conto fictício, porém, a segunda vinda de Jesus é real!

Jesus está voltando!

Prepare-se!

© JUNIOR OMNI - 2009

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