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METALMECÂNICA
TORNEARIA
M Ó D U L O MECÂNICA
TORNEARIA MECÂNICA

4
Nesse capítulo
você encontra

A importância da refrigeração
no processo de usinagem

Parâmetros de corte
Fluido de corte
Funções dos fluidos de corte
Tipos de fluidos de corte


Aprendi na
vida que a
maioria dos
problemas
complexos
tem soluções
simples
A l e i d e s Ta p i a s

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Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem
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Principais parâmetros de corte para Vejamos, então, cada parâmetro de corte se-
o processo de torneamento bater de frente paradamente e sua respectiva utilização nas ope-
Parâmetros de corte são grandezas numéricas que defi- rações de torneamento.
Na maioria das publicações
nem, na usinagem, os diferentes esforços, velocidades,
que tratam do assunto
etc. a serem empregados. Eles nos auxiliam na obtenção Usinagem, o símbolo para Avanço (A)
de uma perfeita usinabilidade dos materiais, com a utili- a força de corte é Pc e O avanço, por definição, é a velocidade de deslo-
para a potência de corte
zação racional dos recursos oferecidos por uma determi- é Nc. Adotamos, porém, camento de uma ferramenta em cada volta de
nada máquina-ferramenta. a simbologia que está 360° de uma peça (avanço em mm/rotação), con-
no Quadro 1 para
No Quadro 1 estão os parâmetros de corte utilizados forme Figura 1, ou por unidade de tempo (avan-
efeito didático.
para as operações de torneamento. ço em mm/minuto), conforme Figura 2.

quadro figura figura


Avanço em Avanço em
1 Parâmetros de corte
1 mm/rotação 2 mm/min
3 10
Parâmetro Símbolo

Avanço A

Profundidade de corte P

Área de corte S

Tensão de ruptura Tr

Pressão específica de corte Ks

Força de corte Fc Ferramenta Ferramenta

Velocidade de corte Vc
A = 3mm/rot. A = 10mm/min.
Potência de corte Pc (A cada volta de 360° da peça, (A cada minuto de usinagem,
a ferramenta se desloca 3mm) a ferramenta se desloca 10mm)

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A escolha do avanço adequado deve ser feita levando-


se em consideração o material, a ferramenta e a operação para botar na moldura
que será executada na usinagem. Os fabricantes de ferra-
mentas trazem em seus catálogos os avanços adequados, quadro
Grau de rugosidade x avanço
já levando em consideração as variáveis acima citadas,
testadas em laboratório. 2 x raio da ponta da ferramenta
Ilustrativamente, apresentaremos alguns valores no
Quadro 2, que foi confeccionada em laboratório, após vá-
rios testes realizados, e leva em consideração o grau de Acabamento fino Classes de operações
Sistema de leitura
rugosidade em relação ao avanço e raio da ponta da fer-

DA PONTA DA FERRAMENTA
Aparelho do Senai

RAIO DA CURVATURA
ramenta, facilitando o estabelecimento do avanço ade-

MICRONS
Ra (CLA)

mm
(mm)
quado nas operações de torneamento. Rt

MICRONS-
INCHES
Rt
CHOQUE DE ORDEM AVANÇOS EM mm / ROTAÇÃO
Fórmulas

Rugosidade em µ m
(H-R-Rt)
Quando tem-se a unidade
de avanço em mm/rot. e R=
S2
4.r

se deseja passar para


Avanço em mm

mm/min. (ou vice e versa),


S = 4R . r
utiliza-se a seguinte
relação: r = Raio da ferramenta
em mm

Avanço (mm/min.) = Rotação por minutos x Avanço (mm/rot.)

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Profundidade de corte (P) figura


ligação
Trata-se da grandeza numérica que define a penetra-
ção da ferramenta para a realização de uma determi-
direta 4 Área de corte (S)

nada operação, possibilitando a remoção de certa Estes são


quantidade de cavaco (Figura 3). os dados
da Figura 4:
figura

3 Profundidade de corte (P) P = mm


A = mm/rot.

Concluímos que a Área


de corte (S) é a relação
entre a Profundidade de
corte (P) e o Avanço (A).

S=P.A

Tabela de tensão de ruptura (Tr)


É a máxima tensão (força) aplicada em um determinado
material, antes do seu completo rompimento, tensão es-
ta que é medida em laboratório, com aparelhos especiais.
A unidade de tensão de ruptura é o kg/mm².
Área de corte (S) Apresentamos, na página ao lado, o Quadro 3 com os
Constitui a área calculada da secção do cavaco que será principais materiais comumente utilizados em usinagem
retirada, definida como o produto da profundidade de e suas respectivas tensões de ruptura. Ela serve para con-
corte (P) com o avanço (A) (Figura 4). sultas constantes em nosso estudo.

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quadro Pressão específica de corte (Ks)

3 Tensão de ruptura (Tr) É, por definição, a força de corte para a unidade de área
da seção de corte (S). Também é uma variável medida em
Material que será usinado Tensão de Material que será usinado Tensão de
Ruptura Ruptura laboratório, obtida mediante várias experiências, onde se
(kg/mm²) (kg/mm²)
verificou que a pressão específica de corte depende dos
Alumínio-bronze (fundido) 46 a 56 Aço-níquel: seguintes fatores:
Alumínio 42 SAE 2315 (laminado ou forjado) 60
Bronze-manganês 42-49 SAE 2330 (laminado ou forjado) 67
SAE 2340 (laminado ou forjado) 77 Material em pregado (resistência)
Bronze-fósforo 35
Inconel 42 SAE 2350 (laminado ou forjado) 92 Secção de corte
Metal (Monel) (Fundido) 53 Aço-cromo-níquel: Geometria da ferramenta
Nicrome 46 SAE 3115 (laminado ou forjado) 53
Afiação da ferramenta
SAE 3135 (laminado ou forjado) 74
Ferro Fundido Especial 28 a 46
SAE 3145 (laminado ou forjado) 81 Velocidade de corte
Ferro Maleável (Fundido) 39
Aço sem liga 49
SAE 3240 (laminado ou forjado) 102 Fluido de corte
Aço-molibdênio: Rigidez da ferramenta
Aço-liga fundido 63-41
SAE (laminado ou forjado) 54
Aço-carbono:
SAE 4140 (laminado ou forjado) 92
SAE 1010 (laminado ou forjado) 40
SAE 4340 (laminado ou forjado) 194 Na prática, utilizam-se tabelas e diagramas que sim-
SAE 1020 (laminado ou forjado) 46
SAE 4615 (laminado ou forjado) 58 plificam o cálculo desse parâmetro de corte. Apresenta-
SAE 1030 (laminado ou forjado) 53
SAE 4640 (laminado ou forjado) 84
SAE 1040 (laminado ou forjado) 60 mos, a seguir, uma tabela, na Figura 5, para a obtenção
Aço-cromo:
SAE 1060 (laminado ou forjado) 74
SAE 5120 (laminado ou forjado) 70
direta da pressão específica de corte (Ks), em função da
SAE 1095 (laminado ou forjado) 102 resistência (tensão de ruptura) dos principais materiais e
SAE 5140 (laminado ou forjado) 81
Aço-carbono de corte fácil: 106
SAE 52100 (laminado ou forjado) dos avanços empregados comumente nas operações de
SAE 1112 (laminado ou forjado) 50 Aço-cromo-vanádio:
SAE 1120 (laminado ou forjado) 49
torneamento, bem como para ângulo de posição da fer-
SAE 6115 (laminado ou forjado) 58
Aço-manganês: SAE 6140 (laminado ou forjado) 93
ramenta de 90°.
SAE 1315 (laminado ou forjado) 51 Aço-silício-manganês: Para diferentes ângulos de posição da ferramenta, não
SAE 1340 (laminado ou forjado) 77 SAE 9255 (laminado ou forjado) 94 há necessidade de correção do valor de Ks, pois as dife-
SAE 1350 (laminado ou forjado) 84 Aço inoxidável 84-159
renças não são significativas.

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figura
Diagrama de obtenção pressão
5 específica de corte (Ks) Material
Tensão de ruptura em
bola na rede
Kg/mm2 ou dureza
1. Aço duro manganês
2. Aço liga 140-180 Kg/mm2
Aço Ferram. 150-180 Kg/mm2 Como utilizar a tabela
3. Aço liga 100-140 Kg/mm2
4. Aço inoxidável 60-70 Kg/mm2
a Definir o material que se quer usinar.
5. Aço Cr Mg 85-100 Kg/mm2
6. Aço Mn Cr Ni 70-85 Kg/mm2
7. Aço 85-100 Kg/mm2
b Definir o avanço em mm/rot para
8. Aço 70-85 Kg/mm2
a usinagem.
9. Aço 60-70 Kg/mm2
10. Aço 50-60 Kg/mm2
c Definir Tensão de ruptura (Tr) do
11. Aço fundido acima de TO Kg/mm2
12. Aço até 50 Kg/mm2
material a ser usinado, utilizando
Aço Fundido 50-70 Kg/mm2
Fundição de concha 65-90 shore tabela específica (Quadro 3).
13. Aço fundido 30-50 Kg/mm2
Ferro fundido de liga 250-400 brinell d Aplicar o valor da tensão de ruptura
14. Ferro fundido 200-250 brinell
15. Ferro fundido maleável achado, na relação de material na
16. Ferro fundido até 200 brinell
tabela da pressão especifica de
corte (Ks) (Figura 5), determinado-se
assim uma das 16 retas do gráfico.

e Procurar o avanço empregado em

mm/rot. no eixo das abscissas.

f Traçar uma linha até interceptar a

reta determinada no item d e passar


uma perpendicular até o eixo das
ordenadas, determinado-se assim o
Ks em Kg/mm².

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Finalmente aplicamos esses valores na Figura 5 (na pá-


CHOQUE DE ORDEM gina ao lado) de Ks. A partir da abscissa (eixo denomina-
do Avanço – mm/rotação) traçamos uma reta vertical até
atingirmos a reta diagonal com número 12 (obtido ante-
Exemplo
riormente). Nesse ponto de intersecção, seguir com uma
Usinar uma peça cujo
reta horizontal e paralela ao eixo das abscissas até tocar
material é aço SAE 1020,
um ponto no eixo das coordenadas (Pressão específica de
forjado, com um avanço
de 0,2 mm/rot. Vamos
corte). A reta tocou no valor 250, o que significa que te-
até à tabela da tensão mos um Ks = 250 kg/mm².
de ruptura e localizamos o
material e sua respectiva Tr. Força de corte (Fc)
A força de corte Fc (também conhecida por força princi-
Aço-carbono:
pal de corte) é, por definição, a projeção da força de usi-
SAE 1010 (laminado ou forjado) 40
nagem sobre a direção de corte, conforme a Figura 6.
SAE 1020 (laminado ou forjado) 46
SAE 1030 (laminado ou forjado) 53 figura
SAE 1040 (laminado ou forjado) 60 olha
Olha aí!
SAE 1060 (laminado ou forjado) 74 6 Força de corte
SAE 1095 (laminado ou forjado) 102 Então, para aços

Para aços SAE 1020, forjado Tr = 46 kg/mm² até 50 kg/mm²,


temos a reta
Com o valor de Tr = 46 kg/mm² (resistência),
número 12.
vamos até a tabela de Ks e determinamos a reta
O avanço
do material empregado.
já foi dado =
Para isso, devemos verificar na legenda do 0,2mm/rot.
quadro o número da reta indicada para o material
com Tr = 46kg/mm2.
Força de usinagem

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Esse parâmetro resulta do produto da pressão especi- figura


Representação do
fica de corte (Ks) com a área de corte (S). A unidade é da-
da em kgf. Então:
7 movimento circunferencial

Fc = Ks . S ou Fc = Ks . P . A

pois S=P.A

Lembrando: P = Profundidade de corte (mm)


A = Avanço (mm/rot.)

Para calcular a velocidade de corte


Velocidade de corte (Vc) Vc = Velocidade de corte (metros/minuto)
Por definição, a velocidade de corte (Vc) é a velocidade π.D.N π = Constante = 3,1416
Vc =
circunferencial ou de rotação da peça. Em cada rotação 1.000
D = Diâmetro (mm)
da peça a ser torneada, o seu perímetro passa uma vez pe- N = Rotação do eixo-árvore (rpm)
la aresta cortante da ferramenta, conforme a Figura 7.
A velocidade de corte é importantíssima no estabele-
cimento de uma boa usinabilidade do material (quebra Uma A maioria dos fabricantes de ferramenta informa,
de cavaco, grau de rugosidade e vida útil da ferramenta) luz em tabela, a Vc em função do material e da classe
e varia conforme o tipo de material; classe do inserto; a do inserto utilizado. Nesse caso, calcula-se a rotação
ferramenta e a operação de usinagem. É uma grandeza do eixo-árvore pela fórmula destacada abaixo.
numérica diretamente proporcional ao diâmetro da pe-
Vc . 1.000
ça e à rotação do eixo-árvore, é dada pela fórmula que es- N=
π.D
tá no quadro Para calcular ou velocidade de corte.

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quadro
Velocidades de corte (Vc) para torno
bola na rede 4 (em metros por minuto)
Ferramentas de
Ferramentas de aço rápido
carboneto-metálico
Materiais
Exemplo Roscar
Desbaste Acabamento Desbaste Acabamento
Recartilhar
Utilizando-se uma Vc = 160m/min,
Aço 0,35%C 25 30 10 200 300
qual é a rotação do eixo-árvore para
Aço 0,45%C 15 20 8 120 160
a usinagem de uma peça de 60mm
Aço extraduro 12 16 6 40 60
de diâmetro? Ferro fundido maleável 20 25 8 70 85

Aplique a fórmula Ferro fundido gris 15 20 8 65 95


Ferro fundido duro 10 15 6 30 50

Vc . 1.000 Bronze 30 40 10-25 300 380


N=
π.D Latão e cobre 40 50 10-25 350 400
Alumínio 60 90 15-35 500 700

160 . 1.000 Fibra e ebonite 25 40 10-20 120 150


N= N ≅ 849 rpm
π . 60

CHOQUE DE ORDEM

Tabelas de velocidades de corte destinadas à usinagem


Visando facilitar o trabalho,
seriada de grandes lotes são tabelas completas que levam costuma-se utilizar tabelas
em conta todos os fatores que permitem trabalhar com relacionando velocidade
parâmetros muito perto dos valores ideais. Podemos con- de corte e diâmetro de
material, para a determinação
tar também com tabelas que levam em conta apenas o fa-
da rotação ideal.
tor mais representativo, ou o mais crítico, possibilitando
Vejamos um tipo de tabela
a determinação dos valores de usinagem de maneira mais no Quadro 5, na página a seguir.
simples e rápida (Quadro 4).

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quadro Para determinar a N (rpm) necessária para usinar um

5 Rotações por minuto (rpm) cilindro de aço 1020, com uma ferramenta de aço rápido,
conforme desenho da Figura 8, onde o valor de Ø100,
V Diâmetro do material em milímetros
“maior”, é para desbaste, enquanto o de Ø95, “menor”, é
m/min 6 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 120 para acabamento.
6 318 191 96 64 48 38 32 27 24 21 19 16
9 477 287 144 96 72 57 48 41 36 32 29 24
figura
12 636 382 191 127 96 76 64 54 48 42 38 32
15
19
21
794
1 108
1 114
477
605
669
238
303
335
159
202
223
119
152
168
96
121
134
80
101
112
68
86
95
60
76
84
53
67
74
48
60
67
40
50
56
8 Desgaste e acabamento

24 1 272 764 382 255 191 152 128 109 96 85 76 64


28 1 483 892 446 297 223 178 149 127 112 99 89 75
30 1 588 954 477 318 238 190 159 136 119 106 95 80
36 1 908 1 146 573 382 286 230 191 164 143 127 115 96
40 2 120 1 272 636 424 318 254 212 182 159 141 127 106
45 2 382 1 431 716 477 358 286 239 205 179 159 143 120
50 2 650 1 590 795 530 398 318 265 227 199 177 159 133
54 2 860 1 720 860 573 430 344 287 245 215 191 172 144
60 3 176 1 908 954 636 477 382 318 272 239 212 191 159

Ø100
Ø95
65 3 440 1 070 1 035 690 518 414 345 296 259 230 207 173
72 4 600 2 292 1 146 764 573 458 382 327 287 255 229 191
85 4 475 2 710 1 355 903 679 542 452 386 339 301 271 226
120 6 352 3 816 1 908 1 272 945 764 636 544 477 424 382 318
243 12 900 7 750 3 875 2 583 1 938 1 550 1 292 1 105 969 861 775 646

Vamos a um exemplo
Na olha
Olha aí!
prático, considerando linha
desbaste e acabamento, do Na página ao lado você
tomando os Quadros 4 e 5 vento encontra os dados e
e as fórmulas já a solução para debaste.
apresentadas. Confira e acompanhe.

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Potência de corte (Pc) É diretamente proporcional à velocidade de cor-


Reúnem-se todos os dados necessários
Potência de corte é a grandeza despen- te (Vc) e à força de corte (Fc).
Ø de desbaste dida no eixo-árvore para a realização de
Para desbaste
Vc de desbaste
uma determinada usinagem. É um pa-
Fc . Vc
râmetro de corte que nos auxilia a esta- Pc =
Ø de acabamento  . 60 . 75
Para acabamento belecer o quanto podemos exigir de
Vc de acabamento uma máquina-ferramenta para um má-
A velocidade de corte obtém-se no Quadro 3. ximo rendimento, sem prejuízo dos Fc = Ks . P . A

Monta-se a fórmula e substituem-se os valores.


componentes dessa máquina, obtendo-
se assim uma perfeita usinabilidade.
Ks . P . A . Vc
Pc =
 . 4.500
Uma
luz Solução para desbaste Solução para acabamento Onde: Ks = Pressão específica de corte (kg/mm²)
P = Profundidade de corte (mm)
Valor obtido na Figura 8 Valor obtido na Figura 8 Valor obtido na Tabela 3 A = Avanço (mm/rot.)
m Vc = Velocidade de corte (m/min)
D = 100 mm D = 95 mm
Vc = 30  = Rendimento da máquina (%)
min
Pc = Potência de corte (CV)
Valor obtido na Tabela 3
Para materiais de aço
m Vc . 1.000
Vc = 25 0,35%C o desbaste com N=
min ferramentas de aço π.D
rápido indica Vc = 25 ligação direta
Pc (potência de corte) é
Vc . 1.000 25 . 1.000 mm 1 30 . 1.000 mm 1
N= = = 80 N= = 100 dada em CV (cavalo-vapor),
π.D π mm . min . 100 mm 95 . π mm . min mm
utilizando-se corretamente os
parâmetros em suas unidades
N ≅ 80 rpm N ≅ 100 rpm mencionadas acima.

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Quando se deseja obter a potência de corte (Pc) em kw Observe que não é dado o valor da potência de corte
(quilowatt), basta transformar a unidade (da Pc que é CV) olha
Olha aí! (Pc), mas já foi indicado que Pc pode ser dada em cava-
pela relação: lo-vapor (CV) que, por sua vez, pode ser transformada em
Duas dicas
kw e vice-versa.
1 CV = 0,736 kw 1 Então, primeiramente, vamos obter Pc a partir de kw.
O rendimento ()
Geralmente, em
Na prática, também é fornecida a potência do motor 1 CV 0,736 kw
máquinas novas, tem-se X 35 kw
principal da máquina-ferramenta. Então, no lugar de cal-
um rendimento entre
cularmos a Pc (potência de corte) e compararmos o re- 35
70% e 80% (0,7 a 0,8). X= X = 47,55 CV
0,736
sultado com a potência do motor, aplicamos a fórmula Em máquinas usadas,
para o cálculo da profundidade de corte (P) permitida de um rendimento entre
acordo com a potência fornecida pela máquina. 50% e 60% (0,5 a 0,6). Agora, aplicamos todos os valores à fórmula.
O rendimento é uma
Pc .  . 4.500 grandeza que leva em
P= 47,55 . 0,8 . 4.500
Ks . A . Vc consideração as perdas P=
230 . 0,3 . 180
de potência da máquina
por atrito, transmissão, P = 13 mm
Visando consolidar o entendimento, vamos a um entre outras.
exemplo para cálculo da profundidade de corte (P).
2 Logo, a máxima profundidade de corte (P) permitida
O HP é também nas condições acima, para uma potência do motor prin-
Dados:
uma unidade de cipal da máquina de 35 kw (47,55 CV), é de 13mm.
Potência da máquina: 35kw
potência,
Ks = 230 kg/mm² e podemos
A = 0,3 mm/rot. A fórmula apresentada, na
considerar que
prática,
A fórmulaé a mais utilizada, pois
apresentada, na prática, Pc .  . 4.500
Vc = 180 m/min. P =é a mais utilizada,
1 HP = 1 CV sempre é fornecida a potência Ks . A . Vc
pois sempre é fornecida a potência nominal da máquina.
 = 0,8 (máquina nova) nominal da máquina.

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Tempo de fabricação
bater de para botar na moldura
O tempo de fabricação abarca desde o começo até a en-
frente
trega do produto de uma tarefa que não tenha sofrido in-
terrupção anormal em nenhuma de suas etapas. Vamos Cálculo do tempo
O tempo de fabricação engloba tempos de caracterís- então, ao de corte (Tc)
estudo de
ticas diferentes, dentre os quais consta o tempo de usina- Inicialmente, antes de
uma variável
gem propriamente dito, tecnicamente chamado tempo vermos o tempo de corte
importante
de corte (Tc). propriamente dito, vamos
para a determinação do
Senão, vejamos: preparar e desmontar a máquina se recordar como se processa o
tempo de fabricação:
faz uma única vez por tarefa; já o corte se repete tantas cálculo do tempo em física.
Tempo de Corte (Tc).
vezes quantas forem as peças. O tempo (t) necessário para que um objeto realize

Fixar, medir, posicionar resultam em tempo de mano- um movimento é o quociente de uma distância S
(comprimento) por uma velocidade V. Se pensarmos
bra, operações necessárias, mas sem dar progresso na
no nosso trabalho, especificamente, o tempo para
conformação da peça. Também podemos ter desperdícios
que a ferramenta execute um movimento está
de tempo ocasionados por quebra de ferramentas, falta
representando na equação
de energia etc.
S (comprimento)

Tempo de corte (Tc) V (avanço)

Também chamado tempo principal, é aquele em que a


peça se transforma tanto por conformação (tirar mate- olha
Olha aí!
rial) como por deformação.
Nesta unidade só trataremos do cálculo do tempo de A seguir vamos
corte (Tc) em que a unidade usual e adequada é o segun- apresentar um
do ou o minuto. exemplo prático.

Tc = [s; min]

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Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem
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METALMECÂNICA
TORNEARIA
M Ó D U L O MECÂNICA
TORNEARIA MECÂNICA

Portanto, a fórmula para o cálculo do tempo de corte

bola na rede pode ser:

S
Tc = [ min ]
a.n
Exemplo
Um comprimento de 60mm deve ser
percorrido por uma ferramenta com a Conforme o desenho e a notação da Figura 9, e levan-
velocidade (avanço) de 20 mm/min. do em conta o número de passes (i), podemos ter a fór-
Qual o tempo necessário para mula completa:
percorrer essa distância?
L.i
Tc = [ min ]
Solução a.N
S 60mm . min
Fórmula geral t= t=
V 20mm

Onde: L = eixo de comprimento


i = nº de passes (movimentos)
a = avanço
Vejamos agora, a fórmula do Tc, considerando tais re- N = rotação por minuto
lações entre comprimento e velocidade.
O avanço (a) é caracterizado por milímetros de deslo-
camento por volta. Através da fórmula do tempo, vemos ligação direta
que velocidade de avanço (Va) pode ser determinada pe-
lo produto do avanço (mm) e da rotação (rpm). Veja na página ao lado um exemplo
de aplicação desta fórmula em um
processo de torneamento longitudinal.
Va = a . n mm . 1
min Observe a Figura 9.

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Torneamento longitudinal
Solução
figura
1º passo Calcular N = rpm
9 Torneamento longitudinal
a Vc . 1.000
N=
L d.π

14 . 1.000 46,93
n N= =
95mm . πmm min

N = 48

a
2º passo Calcular o Tempo de corte

a L.i
Tc =
a.n

bola na rede
1.350mm . 3
Tc = = 42min
2mm . 48
Exemplo min
Calcule
Um eixo de comprimento L = 1.350 mm;
Vc = 14m/min; diâmetro Ø = 95mm; a rpm

avanço a = 2mm, deve ser torneado b Tempo de corte Tc


longitudinalmente com 3 passes. Torneamento transversal
Veja a solução do
Rotações da máquina:
exemplo no O cálculo de Tc neste tipo de torneamento é o mesmo que
quadro ao lado.
24 – 33,5 – 48 – 67 – 96 – 132/min para o torneamento longitudinal, sendo que o comprimen-
to L é calculado em função do diâmetro da peça (Figura 10).

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figura
Anote e guarde
10 Torneamento transversal

d d

d D–d
L= L=
2 2

bola na rede

Agora que terminamos a


apresentação dos diversos elementos
e procedimentos envolvidos no
torneamento, vamos à prática.

Aproveite o espaço ao lado para


suas anotações.

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Ação de lubrificação e refrigeração na usinagem

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