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A economia do Egito antigo dependia do Rio Nilo, que fornecia água e terra fértil para a agricultura. O Faraó controlava todas as atividades econômicas e distribuía a riqueza para sustentar o estado, enquanto os camponeses pagavam tributos em forma de produtos ou trabalho. O comércio interno era desenvolvido, mas o externo dependia do Faraó e envolvia a exportação de grãos e importação de bens de luxo.
A economia do Egito antigo dependia do Rio Nilo, que fornecia água e terra fértil para a agricultura. O Faraó controlava todas as atividades econômicas e distribuía a riqueza para sustentar o estado, enquanto os camponeses pagavam tributos em forma de produtos ou trabalho. O comércio interno era desenvolvido, mas o externo dependia do Faraó e envolvia a exportação de grãos e importação de bens de luxo.
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A economia do Egito antigo dependia do Rio Nilo, que fornecia água e terra fértil para a agricultura. O Faraó controlava todas as atividades econômicas e distribuía a riqueza para sustentar o estado, enquanto os camponeses pagavam tributos em forma de produtos ou trabalho. O comércio interno era desenvolvido, mas o externo dependia do Faraó e envolvia a exportação de grãos e importação de bens de luxo.
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Os registros iniciais da civilização que se formou às margens do Rio Nilo datam de
aproximadamente 6 mil anos. O que conhecemos sobre aquela civilização nos indica que atingiu um padrão complexo na arte, na ciência, no comércio e na religião. Essa cultura elaborada acentuava a diferença entre os que tinham e os que não tinham posses.
A economia baseava-se na agricultura e na pecuária. Eram cultivados cereais, como
a cevada e o trigo, legumes e abundantes árvores frutíferas. Eram criados porcos, cabras, bois e mais tarde cavalos. Com o papiro, que era encontrado nas margens do Nilo, fabricava-se papel, cordas, cestas, sandálias e esteiras. Os egípcios eram “mestres” na arte de tecer, portanto a tecelagem era bem desenvolvida. A caça e a pesca eram largamente praticadas.
Havia um comércio interno bastante desenvolvido, apesar de não haver moedas, o
que dificultava a negociação, a qual era feita da forma monetária. O comércio com o exterior era fraco, pois dependia exclusivamente do faraó. Mas os egípcios exportavam cereais, vinho, óleos vegetais, papiro e móveis e importavam pedras preciosas, marfim, perfumes e madeiras. O estado egípcio era proprietário dos meios de produção, incluindo terras e instrumentos de trabalho. Os camponeses recebiam terras para o cultivo, mas pagavam tributos para usá-las, a forma de pagamento era na forma de produtos ou de trabalho.
O rio Nilo exerceu importância fundamental na economia do Egito, oferecendo água
e terra cultivável a uma região situada em pleno deserto. Mas era preciso utilizar a inundação, distribuir a água eqüitativamente, aumentar a superfície irrigada e drenar pântanos. Isso foi feito a partir dos nomos, num trabalho coletivo que envolvia a população de várias aldeias.
O grande rio fornecia a alimentação, a maior parte da riqueza e determinava a
distribuição do trabalho das massas camponesas nas aldeias. Durante a Inundação (jul/out), com os campos alagados, os homens transportavam pedras para as obras de construção dos faraós, escavavam poços e trabalhavam nas atividades artesanais. Na Vazante (nov/fev), com o reaparecimento da terra cultivável, captavam as águas e semeavam. Com a Estiagem (mar/jun), colhiam e debulhavam os cereais. A alimentação era complementada pela pesca e pela caça realizada nos pântanos do delta do Nilo. A agricultura produzia cevados, trigo, legumes, frutas, uvas e linho.
As atividades artesanais, de artigos destinados ao consumo da população, eram
realizadas nas oficinas das aldeias. Desenvolviam-se em função das matérias primas e dos produtos agrícolas oferecidos pelo rio: tijolos e vasilhames fabricados com a argila úmida das margens; vinho, pão, cerveja e objetos de couro; fiação e tecelagem do linho; utilização do papiro para a produção de cordas, redes, papel e barcos. O Delta era o principal centro pecuário e vinícola.
O artesanato de luxo, de consumo da aristocracia, de alta especialização e
qualificação excepcional, ourivesaria, metalurgia, fabricação de vasos de pedra dura ou de alabastro, faiança, móveis, tecidos finos, concentrava-se em oficinas mais importantes, pertencentes ao faraó e ao templo. A cidade de Mênfis possuía a melhor metalurgia.
Os funcionários do Faraó eram responsáveis pela circulação dos produtos entre as
diversas regiões do país e pela organização do trabalho de mineração e das pedreiras, exploradas através de expedições ocasionais.
O pequeno comércio local trocava produto por produto; em transações maiores
usavam-se pesos de metal. O grande comércio externo, por terra ou por mar, era realizado com as ilhas de Creta e Chipre, com a Fenícia e com a costa da Somália, para a importação de madeira para a construção naval, prata, estanho, cerâmica de luxo, lápis-lazúli. Organizava-se através de grandes expedições ordenadas pelo Faraó, mobilizando mercadores, funcionários e soldados.
O Faraó, através de seus funcionários, controlava diretamente todas as atividades
econômicas, proprietário que era das terras do Egito: planejava as obras de irrigação, a construção de tempos, pirâmides e palácios; fiscalizava a produção agrícola e artesanal; organizava o comércio e a exploração das minas; distribuía o excedente; cobra os impostos dos camponeses, usados para sustentar o Estado. O Palácio e o tempo dos deuses eram o centro da acumulação da riqueza.