6519panorama Do Novo Testamento PDF

Portuguese Manual 3
New Testament Survey

,
CURSO DE TREINAMENTO BIBLICO
PARAPASTORES
MANUAL DO CURSO
PANORAMA
DO
NOVO TESTAMENTO
© 1990 por Dennis J. Mock, Atlanta, CA, EUA

Todos os direitos reservados.
Este material não poderá ser copiado, duplicado, fotocopiado, reproduzido, trans-
mitido, gravado, traduzido, ou usado de qualquer outra forma sem a prévia autoriza-
ção escrita do detentor dos direitos autorais.
(Revisado em outubro/20D1)
CTBPITBLI
PREFÁCIO
o material contido neste manual foi preparado a partir de uma perspectiva que
representa um segmento tradicional da teologia cristã e sua prática, sendo, portanto,
• Conservador • Evangélico • Centrado na Biblia
Este manual do curso é parte integrante de um currículo constante de dez cursos
básicos que é unificado, com duração de um ano, completo em si mesmo e abrangente,
projetado para suprir a qualquer pastor no mundo com o conhecimento básico e a perícia
que são necessários para desempenhar bem sua responsabilidade bíblica como pastor. O
material inclui o que é essencialmente "genérico", quanto à sua natureza, e pode ser
utilizado praticamente por qualquer cultura. Já que a questão da "contextualização"
está primordialmente ligada à comunicação, e não ao conteúdo, o instrutor ou professor
será quem necessariamente haverá de suprir as ilustrações e os exemplos culturalmente
relevantes, quando necessários, para comunicar o conteúdo básico com maior eficácia.
Estes 10 manuais de curso, junto com a Bíblia de Estudo NVI, constituem o material
de ensino usado no Centro de Treinamento Bíblico para Pastores. Esta abordagem foi
planejada para responder ao desafio de equipar pastores de forma prática, adequada e
eficaz, isto é, aqueles que não tiveram a oportunidade de qualquer instrução teológica
formal, quer num Instituto Bíblico, quer num Seminário.
Estes manuais de curso não podem ser utilizados como "um guia de estudo pessoal"
ou ser ministrados por professores ou instrutores não devidamente qualificados. Cada
curso foi planejado para um mínimo de 40 horas de aula e 30 horas adicionais para
revisão, tarefas e assimilação do conteúdo e práticas apresentadas. Alguns dos cursos
poderão exigir 60 ou mais horas de aula. Os cursos geralmente compreendem um volume
de 100 a 300 páginas, dependendo do assunto. Quando o treinamento estiver completa-
do, estes 10 manuais de curso constituirão uma contínua "biblioteca de pesquisa e de
recursos para o trabalho" do pastor. Os mesmos também se constituirão numa fonte
extensiva de material bíblico da qual o pastor poderá ensinar e pregar por anos a fio.
A premissa bíblica subjacente para este tipo de abordagem encontra-se na admoes-
tação bíblica para o pastor de fazer discípulos e pregar a palavra de Deus (1 Tm 6.2; 2
Tm 2.2; Mt 28.18-20), sabendo que a Bíblia é o conteúdo de currículo que se impõe.
"Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente
preparado para toda boa obra" (2 Tm 3.16,17).
O alvo específico do material deste currículo é equipar homens, para que sejam
capazes como "pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do
ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado" (Ef 4.11,12), para a glória de
Deus e o avanço de Seus propósitos na Terra.
DIFERENÇA ENTRE OS CURSOS

O Centro de Treinamento Bíblico para Pastores (CfBP) é o curso completo de estudo
de todos os 10 manuais, que foi concebido para homens que são chamados de pastores,
pastores leigos, presbíteros (anciãos), evangelistas ou diáconos. O currículo de 10 cursos
do CTBP inclui o Curso 4P, A Pregação de Mensagens Biblicas e o Ministério Pastoral.
O Treinamento Bíblico para Líderes de Igreja (TBLI) é composto de 8 entre 10 cursos
escolhidos como o currículo central para o treinamento de todos os líderes de igreja,
tais como professores e missionários a serem equipados para a obra do ministério. O
TBLI inclui o Curso 4L Comunicando Mensagens Bíblicas em lugar de A Pregação de
Mensagens Biblicas e o Ministério Pastoral, cuja aplicação é específica para os objeti-
vos do CTBP. Os outros dois cursos (Curso 8, Princípios e Métodos de Ensino, e o Curso
2., Panorama da História da Igreja) podem ser lecionados como matérias eletivas na
ministração do TBLI para líderes de igreja.
4
Panorama do Novo Testamento
CURSO DE TREINAMENTO BÍBLICO

PARA PASTORES
CURSOS Carga Horária

1. Métodos de Estudo Bíblico e Regras de Interpretação 40
2. Panorama do Antigo Testamento 60
3. Panorama do Novo Testamento , 60
~ Pregação de Mensagens Bíblicas e o Ministério Pastoral (4P) 60
5. Panorama da Doutrina Bíblica 60
6. Vida Pessoal com Deus 40
7. Ministério, Administração e Educação Eclesiástica 40
8. Princípios e Métodos de Ensino 40
9. Panorama da História de Igreja 60
10. Missões, Evangelismo e Discipulado 60
Total 520
TREINAMENTO BÍBLICO
PARA LÍDERES DE IGREJA
CURSOS Carga Horária

1. Métodos de Estudo Bíblico/ Regras de Interpretação 40
2. Panorama do Antigo Testamento 60
3. Panorama do Novo Testamento 60
4L. Comunicando Mensagens Bíblicas (4L) ~ 40
5. Panorama da Doutrina Bíblica 60
6. Vida Pessoal com Deus 40
7. Ministério, Administração e Educação Eclesiástica 40
10. Missões, Evangelismo e Discipulado 60
Total 400*
Matérias Eletivas do TBLI Carga Horária

8. Princípios e Métodos de Ensino 40
9. Panorama da História de Igreja 60
Total 100·'"
.. Requer 2 anos para ser concluído, com 4 horas semanais, e com intervalos entre os cursos.
....R equer cerca de 6 semanas para ser concluído, com 4 horas semanais.
. OBSERVAÇÕES
1. A Bíblia de Estudo NV/ precisa ser utilizada como texto bíblico.
2. Cursos 1-6 precisam, necessariamente, ser feitos nessa ordem, tanto no CTBP como no TBLI.
5
CTBPffBLI
o ESTILO DE ENSINO DO CTBP

Para conseguir cobrir o material do curso em cada aula e não se atrasar em
detalhes ou desviar-se do assunto, o professor deve dar atenção às seguintes
sugestões:
Durante o período de aula:
m apresentar o conteúdo da lição.
m fazer perguntas direcionadoras.
W enfatizar e explicar os conceitos importantes.
W concentrar a atenção e utilizar-se de passagens bíblicas chave.
W destacar as partes importantes do material de estudo.
W estimular o interesse dos alunos.
W nortear o pensamento dos alunos numa direção específica.
m responder às perguntas rápida e diretamente, e sugerir que as demais

sejam
feitas no momento reservado posteriormente para perguntas e respostas.
m não procurar cobrir e ler o material do manual em detalhe ("palavra por

palavra") - os alunos lerão e estudarão o mesmo, completamente, mais
tarde.
lI) criar um contexto ou referencial dentro do qual os detalhes e as várias

partes
podem ser encaixados.
W referir-se a, e recapitular as verdades e princípios previamente cobertos e

introduzir outros.
m resumir e voltar a citar idéias-chave, etc.
W referir-se a material (e integrar o mesmo) pertencente a outros manuais dos

demais cursos.
W valer-se de uma combinação equilibrada de palestra, debate-diálogo e

perguntas-respos tas.
m fazer uso de perguntas "inquiridoras" para testar a eficácia do processo de

ensino-aprendizado.
W avaliar o progresso através das páginas e porções cobertas diariamente e

troque idéias com outros professores, quando possível.
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ÍNDICE
A RESPEITO DO AUTOR 02
PREFÁCIO 04
ESTILO DE ENSINO DO CTBP O8
INFORMAÇÕES GERAIS
• Plano de Estudo 08
• Cronograma do Curso 10
• Instruções de Ensino 11
• Esboço do Curso 13
CONTEÚDO DO CURSO
I. Introdução ...............................•......................................................................... 16
11. Os Livros do Antigo Testamento 26
III. Resumo - Os Capítulos Mais Marcantes do Antigo Testamento 274
APÊNDICE
• Os 66 Livros da Bíblia 2
• Plano de Salvação 3
• Declaração de Fé 4
7
CTBPíTBLI
CURSO 3
PANORAMA
DO
NOVO TESTAMENTO
Plano de Estudo
Descrição do Curso:
Um amplo panorama do Novo Testamento visando enfatizar a estrutura, o tema, o

propósito e o conteúdo básico de cada um de seus livros, relacionando-os, cada um ao
todo da Bíblia. Coloca-se forte ênfase, também, na aplicação de cada livro.
Alvos do Curso:
~ Prover cada pastor e líder de igreja com o conhecimento necessário para a

compreensão do significado e importância básicos do Novo Testamento, no
tocante à salvação e à santificação.
~ Ensinar a pastores e líderes de igreja a se valerem do método panorâmico de

estudo, inclusive dos gráficos de livros.
~ Instruir pastores e líderes de igreja quanto ao conteúdo básico de cada livro do

Novo Testamento e a respeito da aplicação desse conteúdo hoje.
o Aumentar neles a apreciação pelo escopo, unidade, propósito e confiabilidade

das Escrituras.
~ Preparar pastores e líderes de igreja para um ministério eficaz, através do

equipá-los com a Palavra de Deus.
o Aumentar neles a compreensão da Pessoa e Obra de Jesus Cristo.
o Estimular nos pastores e líderes de igreja a dependência da Palavra de Deus

como sendo o recurso fundamental p~ra o ministério.
0" Incentivar pastores e líderes de igreja a pregarem e ensinarem os princípios,

verdades e conceitos do Novo Testamento.
Conhecer o conteúdo e a estrutura do Novo Testamento

capacitará pastores e líderes de igreja a conhecerem a Cristo
mais profundamente e a ministrarem ao povo de forma eficaz.
8
Material de Apoio:
rn Este manual
m A Bfblia de Estudo NVI (Editora Vida)
Requisitos para o curso:

1. Atividade em classe. Esteja pronto para fazer anotações neste manual durante
as aulas e trocas de idéias, assim como para participar no debate.
2. Tarefas diárias. Leia o conteúdo coberto em aula e reveja cuidadosamente o que

foi aprendido no dia, lendo, inclusive, todas as referências bíblicas e fazendo
quaisquer tarefas que tenham sido designadas. Certifique-se de que você com-
preende o conteúdo, os conceitos e a aplicação do material (cerca de 4 a 10
páginas por aula). Quando as tarefas estiverem prontas, o aluno poderá fazer
suas leituras na Biblia de Estudo NVI, conforme apresentadas abaixo.
3. Presença em sala de aula. A presença é imperativa. Faltas excessivas poderão

resultar na dispensa do aluno. Quaisquer aulas que forem perdidas precisarão
ser recuperadas, ouvindo-se fita cassete (quando disponível) e completando-se
quaisquer tarefas que tenham sido dadas. Para receber um certificado do CTBP
ou TBLI, requer-se presença a 75% das aulas.
4. Avaliação. Para continuar estudando os cursos do CTBP, o aluno precisa de-

monstrar ao professor uma compreensão satisfatória do conteúdo e uma
capacidade para colocar em prática o que foi aprendido. Pergunte ao seu
professor quando houver quaisquer dúvidas, certificando-se de que tudo está
claro. Um instrutor revisará as tarefas feitas em seu manual de curso, avaliará
sua participação em sala de aula, seu envolvimento no ministério prático e o
entrevistará regularmente para assegurar que o aprendizado está, de fato, ocor-
rendo.
5. Requisitos adicionais:
a. Ao início da última aula, o aluno entregará uma folha descrevendo o
princípio, a verdade, o conceito ou personagem bíblico que mais o
impactou durante o curso.
b. Durante os intervalos entre os cursos, você terá que completar as se
guintes tarefas antes de prosseguir para o próximo módulo:
• Rever e reler cuidadosamente o manual deste curso.

• Ler as seguintes porções da Biblia de Estudo NVI:
Antes do início do Curso 3 Gênesis - 1 Reis

Antes do início do Curso 5 2 Reis - Cantares de Salomão
Antes do início do Curso 7 Isaías - Malaquias
Antes do início do Curso 10 Mateus - Apocalipse
(Obs: leia cerca de 30 páginas por dia - apenas o texto bíblico e não as
notas de estudo, etc.)
• Entregar uma declaração escrita de que você concluiu estas tarefas.
9
CTBPíTBLI
CRONOGRAMA DO CURSO
Aula Data Páginas Tópico/ Assunto

1 / /
2 / I
3 I I
4 I I
5 I I
6 I I
7 I /
8 I /
9 I I
10 / I
11 / /
12 / /
13 / /
14 / /
15 / /
16 / /
17 / /
18 / /
19 / /
20 / /
Etc.
Observação: O professor poderá preencher este cronograma, dando aos a/unos, portanto, a matéria que ele planeja cobrir em
cada aula (entre 5 a 10 páginas, dependendo do curso).
Horário Sugerido Sistema Modular

Existe, na prática, liberdade total para Um sistema modular de 6 horas por
ter-se um horário que se encaixe às neces- dia (30 horas por semana) estaria con-
sidades dos alunos. Apresentamos as su- cluído em 18 semanas. Uma semana
gestões mais comuns para se completar o modular por mês levaria um ano e meio
curso num máximo de 3 anos. para ser concluído.
Tempo Integral Aulas Noturnas ou de Fim-de-

Um programa de tempo integral con- Semana
siste de 3 a 4 horas de aula por dia, de Um sistema de aulas aos fins-de-se-
segunda a sexta, equivalendo entre 15 a mana ou à noite, com 4 horas por semana,
20 horas de aula por semana. Se for feito levaria cerca de dois anos e meio para ser
uso do sistema de 6 semanas de aula com concluído, e com 6 horas levaria um ano e
intervalos de 2 semanas entre os módulos, meio para ser concluído.
isso permitirá que o curso todo seja ter-
minado em 10 meses (3 horas por dia) ou
8 meses (4 horas por dia).
10
INSTRUÇÕES DE ENSINO
A filosofia de ensino que norteia esse curso é a de um treinamento prático - a
assimilação do conhecimento e das perícias básicas e úteis. As tarefas foram projetadas
para estimular o envolvimento pessoal do aluno na prática dos princípios que estão
sendo ensinados. Os momentos de revisão visam assegurar que os alunos captaram e
conseguem afirmar as verdades essenciais. O professor mesclará palestra, perguntas /
respostas e debate/diálogo para assegurar a boa interação, avaliando o processo de
aprendizado. O professor deverá complementar o ensino com ilustrações e exemplos
culturalmente relevantes.
A menos que haja permissão concedida o conteúdo deste curso foi preparado para
ser ensinado sem o uso de provas, exames, pesquisas ou outros livros-texto além da
Bíblia de Estudo NVI. Se o professor assim desejar, um jogo de transparências lhe será
fornecido. Usar as transparências para dar aulas e rever as tarefas passadas aos alunos
incrementará a participação e o aprendizado mútuo.
Os manuais dos cursos foram preparados para encorajar o uso contínuo do texto
principal - a Bíblia de Estudo NVI. As referências bíblicas principais contidas no manu-
al devem ser lidas em sala de aula e utilizadas como ênfase.
SUGESTÕES PARA0 ENSINO DO CURSO 2
PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO

Páginas: 324 Ritmo e horário: cerca de 10-12 páginas
Horas requeridas: 60 a cada 2 horas de aula, acomodadas
Aulas: 30 às divisões naturais do material.
Observação: após o material introdutório (p.12-32), que levará pelo menos 2 horas
para ser rapidamente visto, o professor talvez queira dividir o curso por livros, decidin-
do quanto tempo dedicará a cada um deles. Uma estratégia poderia ser, por exemplo,
conforme a seguinte sugestão:
• Introdução: p. 14-22 (Ih aula) • Mateus - João (1 aula/livro [4])

• Atos (2 aulas) • Romanos (2 aulas) • 1 e 2 Coríntios (2 aulas/livro [4])
• Gálatas - 2 Timóteo (1 aula/livro [8]) • Tito/Filemom (Ih aula)
• Hebreus (1 aula) • Tiago (1 aula) • 1 Pedro - Judas (4 aulas)
• Apocalipse (3 aulas)
Dicas e estilo
);. Pelo menos leia o livro "por cima" e os títulos, antes de ensiná-lo.
);. Familiarize-se com o conteúdo básico e os capítulos-chave.
> Ensine a respeito da ligação existente entre o AT e o NT e a unidade dos mes-
mos.
);. Para cada livro do NT, o professor deveria certificar-se de que os alunos com-
preendem...
-/ a estrutura básica; o conteúdo básico; o tema; a mensagem a ser aplicada
-/ como o livro se encaixa no cânon do AT e sua fluência na história do NT
-/ a contribuição que o livro presta à teologia e à nossa compreensão de
Deus e do homem
11
CTBPíFBLI
};> Especificamente:
o/' use o gráfico do livro para caminhar através do mesmo.
o/' utilize em sala de aula algumas passagens-chave que focalizam o tema
e os principais ensinamentos do livro.
o/' destaque alguns ensinamentos principais.
o/' concentre a atenção em algumas características-chave distintas e na
contribuição do livro à Bíblia como um todo.
./' não se deixe prender por detalhes ou não tente cobrir o livro todo.
o/' lembre-se: isto é um panorama, e a síntese - e não a análise - é o aspecto
mais importante.
./' tenha em mente que todas verdades, princípios e conceitos-chave de
cada livro serão tratados em cursos posteriores. Não procure fazer tudo
neste panorama. (a questão da batalha espiritual, por exemplo, de Efésios
6 é assunto tratado tanto no Panorama de Doutrina Bíblica como na
Vida Pessoal com Deus).
./' as tarefas dos cursos 2 e 3 foram preparadas para ajudar o aluno a
desenvolver a habilidade de descobrir a idéia central ou a verdade cen
traI de uma passagem. O professor deverá ilustrar o conceito em sala de
aula, utilizando-se do exemplo do manual.
Há mais detalhes na maioria dos livros do NT do que nos livros

do AJ; e muito mais, em termos de ensinamentos primordiais.
};> Enfatize o conceito e ministério da Igreja e a vida espiritual do crente.

};> Ao final, enfatize o arrebatamento da Igreja, a Segunda Vinda de Cristo, a
fidelidade de Deus, o plano e o propósito soberanos de Deus, conforme revela
dos nas Escrituras, e a natureza da revelação completada.
12
ESBOÇO DO CURSO
PANORAMA
DO
NOVO TESTAMENTO
Páginas
I. Introdução 16-24
A. Como o Novo Testamento chegou até nós 16
B. Os vinte e sete livros do Novo Testamento 17
C. Panorama dos desdoramentos entre o AT e o NT 18
D. Os períodos da história do Novo Testamento 19
E. A relação entre o Antigo e o Novo Testamento 20
F. Teologia do Novo Testamento 23
G. Terna do Novo Testamento 23
H. Sugestão quanto à ordem cronológica da escrita dos livros do NT 24
11. Os Livros do Novo Testamento 26

A. Os quatro evangelhos de Jesus Cristo 26
Introdução aos Evangelhos 26
~ Esboço panorâmico da vida de Cristo 28
~ Principais eventos na vida de Cristo 29
~ Cronologia selecionada na vida de Cristo 29
• Mapa a palestina no Novo Testamento

~ Mateus 32
~ Marcos 42
~ Lucas 48
~ Jõao 58
B. O livro da história da Igreja 70-79

~ Atos 70
C. As treze Epístola de Paulo 80-227

Introdução às Epístola de Paulo 80
~ Romanos 82
~ 1 Coríntios 94
~ 2 Coríntios .. 104
~ Gálatas 114
>- Efésios. 122
>- Filipenses 132
>- Colossenses 14 O
~ 1 Tessalonicenses 150
>- 2 Tessalonicenses 160
~ 1 Timóteo 166
>- 2 Timóteo 178
~ Tito ~ "' "186
~ Filemom 192
D. As oito Epístola Gerais 196

Introdução às Epístola Gerais 196
13
CTBPITBLI
};> Hebreus c 198
};> Tiago 21 O
};> 1 Pedro ,. 218
};> 2 Pedro 228
};> 1 Jõao 236
};> 2 Jõao 244
};> 3 Jõao 248
};> Judas 252
E. O Livro Profético 258-273

)i;o Apocalipse
IH. Resumo - Os Capítulos Mais Marcantes do Antigo Testamento 274-277
14
CTBPíTBLI
PANORAMA
DO
NOVO TESTAMENTO
1. Introdução
A. Como o Novo Testamento chegou até nós
o Novo Testamento retoma onde o Antigo Testamento pára, de forma a completar

o plano da redenção de Deus ao revelar Jesus Cristo como o Messias prometido do
Antigo Testamento. Ele concentra sua atenção na Primeira e Segunda Vindas de Cristo
e na resposta que Deus deseja que cada pessoa dê à revelação de Si mesmo, na Pessoa
de Cristo.
Alguns fatos acerca do Novo Testamento haverão de nos ajudar a compreendê-lo

melhor:
m Escrito durante um período de cerca de 50 anos (45 A.D. - 95 A.D.).
m Escrito por oito autores (humanos) diferentes.
W Vinte e sete livros com um só tema unificador.
m Escrito no grego falado no dia-a-dia.
W Mais de 5.000 cópias de manuscritos de todo ou parte do NT foram preser

vadas-é o mais atestado de todos os escritos antigos.
m Seu fragmento mais antigo pertence ao Evangelho de João e data por volta
do ano 135 A.D.
lI) As cópias de manuscrito mais completas datam do quarto século de nossa

era.
lI) No ano de 397 A.D., o Concílio de Cartago reconheceu todos os 27 livros

como sendo a Escritura inspirada.
lI) Cópias do Novo Testamento foram meticulosamente feitas pelos escribas

até a invenção da imprensa de Gutenberg, no século XV.
m No terceiro século de nossa era, a tradução conhecida como Vulgata Latina

foi feita por Jerônimo e tomou-se a Bíblia da cristandade no mundo ociden-
tal durante mais de mil anos.
lI) A tradução de 1611 de "King [ames" (Rei Tiago) tornou-se a Bíblia mais
usada no mundo Protestante desde aquela época. nós o temos hoje.
16
B. Os vinte e sete livros do Novo Testamento
IA Estrutura do Novo Testamento I
EVANGELHOS CARTAS PROFECIA

Mateus Epístolas de Paulo Apocalipse
Marcos Romanos 1 Livro
Lucas 1 e 2 Coríntios
João Gálatas
4 Livros Efésio
Felipenses
Colossenses
1 e2Timóteo
HISTÓRIA DA Tito
IGREJA Filemom 27
Atos ~pístolas Gerais
1 livro Hebreus
Tiago
livros
1 e2Pedro
1,2,3, João
Judas
21 Livros
17
CTBPirBLI
C Panorama dos desdobramento entre o AT e NT
1. Governo BabilÔnico
(605-539 a.C.)
• Pricipais desdobramentos_- Três deportações para o
cativeiro e a preservação da indentidade Judaica
2. Governo Persa 539-331 a.C)

• Pricipais desdobramentos_- Três retornos do cativeiro à
Jerusalém e a restauração do templo e da cidade, mas
não à sua gloria e posição anteriores (final do AT).
3. Governo Grego (331-143 a.C)

• Pricipais desdobramentos - Helenização da cultura
hebraica.
a) Os Ptolomeus do Egito reinaram entre 331 a 198 a.C.
b) Os Selêucidas da Síria reinaram de 198 a 143 a.C.; em
cuja época Antíoco Epifânio [o Anticristo do chifre pe-
queno, cf. Dn 8.9-14,23-251 aboliu a adoração no Tem-
plo (167 a.C.) até ser destronado na revolta dos Macabeus
(164 a.C.)
4. Governo
Hasmoneano (143-63 a.C)
• Pricipais desdobramentos -Era Dourada; independência
política; primórdios do Sinédrio (Saduceus e Fariseus).
5. Governo
Romano (63 a.C-192 AD)
• Pricipais desdobramentos - A vinda de Cristo; o início
do NT; o nascimento de Cristo em 4 a.C.; início de Seu
ministério em 29 A.D.; crucificação em 33 A.D.
a)63 a.C. - Tem início o governo romano (língua
comum; sistema de estradas)
b) 70 A.D. - Queda de Jerusalém
c) 70-192 A.O. - Sob governo romano
.. Maiores esclarecimentos, ver a Bfblia de Estudo NVI, gráfico "De Malaquias a Cristo - a época entre os Testamentos"
18
D. Os períodos de tempo da história do Novo Testamento
1. Evangelhos 4 a.C. -33 A.D. [Mateus - Lucas] (37 anos)

• Nascimento e ministério de João Batista
• Encarnação de Jesus Cristo
• A vida de Cristo
)- nascimento virginal
)- batismo
)- tentação
}i» ministério de pregação, ensino, cura, perdão,
milagres
}i» rejeição
:> crucificação
:> ressurreição corpórea
:> ascensão
2. A Igreja nos seus

primórdios 33-70 A.D. [Atos - Judas] (37 anos)
Pentecostes - nascimento da Igreja
• Martírio de Estevão
• Perseguição da Igreja
• Conversão do eunuco etíope
• Conversão de Paulo
• Pedro - apóstolo aos judeus
• Paulo - apóstolo aos gentios
• A igreja em Antioquia
• Tiago - líder da igreja em Jerusalém
• Viagens missionárias de Paulo
:> Barnabé
:> Silas
:> Lucas
• Concílio de Jerusalém, em 49 A.D.
• A expansão do Evangelho pela Europa
• Aprisionamento e julgamentos de Paulo
• A fundação de igrejas
• O desenvolvimento das igrejas
• Epístolas pastorais
• A igreja em Antioquia
• Intensa perseguição dos cristãos por Roma
• Destruição de Jerusalém no ano 70 A.D.
3. A Igreja ao final do
primeiro século 90-100 A.D. Escritos de João (10 anos)
• O amadurecimento da Igreja
• Falsas doutrinas e falsos mestres
• Cartas às sete igrejas da Ásia Menor
• O Apoclipse
• Final do NT no ano 100 A.D.
19
CTBPrrBLI
E. A relação entre o Novo e o Antigo Testamentos
A designação dos nomes dos primeiros 39 livros da Bíblia de Antigo Testamento e

os últimos 27 de Novo Testamento ocorreu durante o segundo século de nossa era.
O termo "Antigo Testamento" (aliança) concentra sua atenção especialmente na
Aliança Mosaica que Deus fez com Israel no Monte , depois do "Êxodo" e antes
que eles entrassem na Terra Prometida f~x 20-24; Dt 28-30; veja também Jr 31.32;
GI 3.6-26; Hb 9.15-22). Foi a violação da antiga aliança que levou Israel a cair
diante da Assíria em 722 a.C. e levou Judá a cair diante da Babilônia em 586 a.C.
O Antigo Testamento é mais do que a "lei" e relata a história teológica do povo da
aliança de Deus com relação a Seu plano de redenção, não apenas para os judeus, mas
também para os gentios.
O termo "Novo Testamento" (aliança) concentra sua atenção no que Cristo disse
nos Evangelhos referindo-se à "nova aliança no meu sangue" (Lucas 22.14-20; Hb
9.15; e 2 Co 3.3-9). Mas até mesmo a Nova Aliança não é realmente "nova", mas diz
respeito à•..
./ promessa de bênçãos espirituais a todas as nações através da Aliança Abraâmica

(Gn 12.3; GI 3.6-17) com base na qual a salvação de todos repousa (Rm 4.1-25).
./ Nova Aliança prometida a Israel em jr 31.31-37; Ez 36.22-36; Hb 8.6-13).
Os contrastes entre a Antiga e a Nova Alianças são destacados no gráfico da página

seguinte.
Por vezes, a Antiga Aliança é chamada de "lei" e a Nova Aliança de "graça" (veja
João 1.14-18,) mas essas designações são muito limitadas. Havia graça sob a Lei, no
Antigo Testamento e existe lei sob a graça, do Novo Testamento (veja 2 Sm 12.13,14; e
10 14.15).
Enquanto nos valemos dos termos "Antigo Testamento" e "Novo Testamento",
o melhor é pensarmos na Bíblia como um todo unificado que contém a plena, progres-
siva, redentora revelação divina de Deus, em dois estágios sucessivos (Hb 1.1-3).
Desse modo, ajuda-nos compreender as seguintes verdades acerca do relaciona-
mento entre o Antigo e o Novo Testamentos.
20
Os contrastes entre a Antiga Aliança e a Nova Aliança ficam claras no

seguinte gráfico
ANTIGA ALIANÇA NOVA ALIANÇA

-/ Lei exterior -/ Lei interior
-/ Relacionamento com Deus -/ Relacionamento íntimo e pessoal

somente através do sacerdote com Deus
-/ Conhecimento de Deus através -/ Conhecimento de Deus através da

daqueles que ensinavam habitação do Espírito e por meio
da palavra
./ Provisão temporária pelos -/ Provisão permanente pelos

pecados pecados
-/ Nenhuma capacitação ./ Capacitação divina

(motivação e habilidade)
-/ Visa nos mostrar a santidade de -/ Visa nos salvar; mostrar a

Deus e a pecaminosidade do santidade de Deus em Cristo
homem
-/ Obediência demonstra fé -/ Fé é demonstrada pela obediência
./ Coletiva ./ Individual
-/ Terminou com a morte de Cristo -/ Começou com a morte de Cristo
-/ Hebraico = berith -/ Grego = diatheke

(acordo, contrato) (testamento, legado)
Características gerais das alianças de Deus:

). Entre partes com poder de negociação desigual
). Unilateral (iniciada e feita apenas por Deus)
). Incondicional quanto às promessas
). Irrevogável - não pode ser modificada ou alterada senão, meramente, aceita
ou rejeitada
> Aceitação gera relacionamento

). Algumas bênçãos são condicionais, dependentes da obediência
Nova Aliança = A graciosa iniciativa de Deus [declaração de propósito] através

do sangue derramado por Jesus Cristo, através do qual Ele prometeu e proveu
salvação de forma incondicional a todos os que aceitam os benefícios e as
bênçãos da expiação pela fé.
21
CTBP/fBLI
Antigo Testamento Novo Testamento

» Dá início à revelação de Deus » Completa a revelação de Deus
» Profetiza Cristo como Messias » Apresenta Cristo como Messias
» Requer fé para a salvação » Requer fé para a salvação
}> Requer o viver pela fé » Requer o viver pela fé
» Prediz o plano profético }> Apresenta o plano profético

de Deus de Deus
}> Fornece compreensão de Deus }> Fornece mais compreensão de

e dos Seus caminhos Deus e dos Seus caminhos
}> Relata os princípios e verdades }> Reafirma e reforça os princípios

de Deus e verdades de Deus
}> NT oculto no AT }> AT revelado no NT
}> AT não completo sem o NT }> NT não compreensível sem o AT

}> Declara a verdade acerca de » Afirma a verdade acerca de
Deus, do homem, do pecado, Deus, do homem, do pecado,
da salvação, etc da salvação, etc
oNovo Testamento não contradiz o

Antigo Testamento, mas o completa,
confirma e complementa.
22
J I I
F. A Teologia do Novo Testamento
o NT completa a revelação progressiva que Deus deu de Si mesmo ao homem e nos

fornece um quadro claro de quem Deus realmente é (veja Hb 1.1-3; Jo 1.14,18; [o
14.8-11). Em Cristo nós também temos um quadro claro do homem conforme Deus
tencionou que ele fosse.
Todos os atributos de Deus-Pai, são vistos no NT, especialmente personificados em
Cristo. Assim sendo, a teologia do NT é a mesma do AT, só que mais completa.
A teologia do Reino de Deus na terra é especialmente proeminente no NT, pois é o
descortinar do propósito e do plano de Deus para o mundo, agora e para a eterni-
dade.
De todos os temas teológicos do NT, nenhum deles se destaca mais do que o da
salvação, à medida que Deus, em Cristo, completa Sua prometida redenção. A
fidelidade de Deus ao cumprir completamente Suas promessas do AT relaciona-
das, em especial, ao Messias e às profecias em geral, também são um motivo
teológico dominante. Grande ênfase é colocada sobre a encarnação de Cristo e a
importância de Sua ressurreição corpórea.
G. O Tema do Novo Testamento

Tema: A vinda de Jesus Cristo, o Messias, como homem para morrer e completar
o plano de Deus para a redenção na cruz; Sua rejeição pelos homens; Sua
morte e ressurreição; Sua provisão de ministério contínuo através da Igreja;e
o prenúncio de Sua Segunda Vinda em grande poder e glória, para julgar o
pecado, governar e reinar como Rei dos Reis.
As principais ênfases incluem:

W a fidelidade de Deus no cumprimento das profecias do AT
W a encarnação de Cristo
m o nascimento virginal de Cristo
W a morte expiatória substitutiva de Cristo na cruz para realizar a redenção e
fornecer perdão dos pecados
m a ressurreição corpórea de Cristo
m a rejeição de Jesus por parte de Israel
lI) a designação da Igreja durante a Era da Igreja
m a salvação pela graça, através da fé, somente
m a habitação permanente do Espírito Santo
m. o caminhar pela fé, e não por vista
m. um viver justo no poder do Espírito Santo
m testemunho de Cristo através da pregação do Evangelho
m o período da Grande Tribulação
m a Segunda Vinda de Cristo
m o Reino Milenar seguido pelo Juízo Final
m o fim da história humana e o estado eterno - novos céus/terra
23
CTBPITBLI
1. Tiago 45 A.D.
2. Gálatas 48 A.D.
3. 1 Tessalonicenses
4. 2 Tessalonicenses
5. 1 Coríntios
6. 2 Coríntios
7. Romanos
8. Marcos 58 A.D.
9. Mateus } 59 A.D.
10. Lucas
11. Atos 65 A.D.
12. Colossenses 61 A.O.

13. Efésios
14. Filemom As epistolas da prisão de Paulo
15. Filipenses
16. 1 Timóteo 62 A.D.

17. TIto
18. 2 Timóteo As epistolas Pastorais de Paulo
19.1 Pedro 67 A.O.
20. Hebreus } 67 A.D.

21. Judas
22.2 Pedro} 68 A.D.
23. João 90 A.O.

24. 1 João
25. 2 João Os escritos de João
26.3 João
27. Apocalipse 100 A.D.
OBS: TODAS AS DATAS SÃOAPROXL\fADAS E NeM TODOS

CONCORDAM COM ESSE SISJT.MA. DE DATAÇÃO.
24
Anotações Pessoais
25
CTBPíTBLJ
11. Os 27 livros do Novo Testamento
A Os QUATRO EVANGELHOS DE JESUS

INTRODUÇÃO AOS EVANGEUlOS
"Evangelho" significa "boas novas" e por isso os relatos dos escritores dos
quatros Evangelhos contêm as boas novas acerca-
• da vida terrena, ministério e

• a missão redentora divina
de Jesus Cristo, o Eterno Filho de Deus, que veio ao mundo como homem para
se tomar o Salvador de todos os homens.
Os Evangelhos podem, quem sabe, ser melhor descritos como narrativas tópicas sele-
tivas ou biografias históricas de Jesus Cristo, a partir de uma perspectiva teológica.
Cada um dos relatos dos Evangelhos foi escrito por homens diferentes, sob inspira-
ção do Espírito Santo, em épocas diferentes, mas cada Evangelho apresenta -
)- basicamente a mesma mensagem

com relação ao ministério e missão de Jesus, centrados em Sua morte expiatória
e substitutiva na cruz, seguida por Sua singular ressurreição corpórea e triun-
fante.
)- de um ponto de vista diferente

visando apresentar um quadro completo de Jesus Cristo como Filho de Deus e
Filho do Homem, para os vários tipos de leitores.
Enquanto alguns estudiosos críticos alegam que os Evangelhos contradizem um o

outro e são repetitivos, na verdade, os relatos dos quatro Evangelhos-
,/ completam uns aos outros.
,/ complementam uns aos outros.
,/ confirmam uns aos outros.
Os primeiros três Evangelhos - Mateus, Marcos e Lucas - são, primordialmente, biográ-

ficos ou narrativas tópicas da vida e ministério de Cristo. São conhecidos como Evange-
lhos Sinópticos porque eles enxergam "juntos" a vida de Cristo, ao cobrir os mesmos
eventos básicos, enquanto cada um contribui com sua própria ênfase e material peculiar.
Eles foram escritos durante os anos 50 e 60 A.D., na provável seguinte ordem:
»- Marcos (50-60 A.D.)

> Mateus (60-65 A.D.)
)- Lucas (65-68 A.D.)
Marcos parece ser o Evangelho do relato básico, sendo que essencialmente tudo o
que ele contém está incluso em Mateus e Lucas. De todo conteúdo incluso em Mateus
42% é peculiar a ele mesmo, e cerca de 50% de Lucas é diferente dos demais. Os
sinópticos enfocam o ministério público de Cristo, Sua humanidade e Seus ensinamentos.
26
loão. por outro lado, é conhecido como o Evangelho Suplementar, tendo sido escrito
cerca de 30 anos mais tarde (90 A.D.) a partir de uma perspectiva puramente teológica,
com 92% de seu conteúdo sendo peculiar somente a ele. João se concentra no ministério
privado de Cristo e Sua divindade. Veja também na Bíblia de Estudo NVI, o "Ensaio
sobre os Evangelhos Sinópticos".
E enquanto vários dos outros livros do Novo Testamento foram aparentemente
escritos antes dos Evangelhos Sinópticos, estes ainda formam o âmago fundamental
do NT. Os quatro Evangelhos nos fornecem essencialmente tudo o que há de informa-
ção disponível e confiável, acerca da pessoa e obra de Jesus Cristo.
o gráfico seguinte ajuda a detalhar as distinções entre os quatro Evangelhos.
Comparação dos Quatro Evangelhos

Evangellhos Ênfase Retrato Destinatários Palavras -
de Cristo Chave
Mateus Majestade (Leão)
Ensinamentos Messias Prometi- Judeus "Se cumpriu"
(professor)
do/Rei
Marcos Redentor (Novilho) "Imediata-

Milagres O Servo Sofredor do Romanos
(Pregador) mente"
Senhor
Lucas Humanidade
Parábolas (Homem) O filho "Filho do
(Historiador)
do Homem Sem Gregos/Gentios Homem"
pecado
Divindade (Águia)
Doutrina O perfeito Filho Cristãos
João Crer
(Teólogo) de Deus Igreja Universal
27
CTBPíTBLI
Esboço Panorâmico - Vida de Cristo
I. INTRODUÇÃO
A. Advento; nascimento virginal - encarnação; visita a Jerusalém
B. João Batista
C. Batismo e tentação
11. AUTENTICAÇÃO - ACEITAÇÃo!AUTORIDADE

A. Milagres - vinho, cura, demônios, doenças, morte, distância, natureza
B. A leitura das Escrituras na sinagoga em Nazaré
C. O perdão de pecados
D. A controvérsia acerca do Sábado
E. O comissionamento dos Doze
F. O Sermão do Monte - ensinando e pregando
111. CONTROvtRSIA - REJEIÇÃO OFICIOSA

A. Rejeição por expelir demônios pelo poder de Satanás (Mateus 12)
B. A forma de um novo Reino - parábolas (Mateus 13)
C. Demonstra Seu poder - sobre natureza, demônios, doenças, cegos
IV. INTRODUÇÃO DOS DOZE - OISCIPUIADO

A. Alimentando cinco mil
B. Filiação, humildade, orgulho, perdão, atitude de servo
v. OPOSIÇÃO -AUTORIDADE E PESSOA QUESTIONADAS

A. Conflito quanto à lei/luz
B. Setenta e dois enviados
C. Instruções aos discípulos
VI.PREPARO DOS DISCrpULOS

A. Pecadores - riquezas, divórcio, oração, vida eterna
B. Reino postergado
VII. APRESENTAÇÃO OFICIAL

A. Entrada triunfal
B. Autoridade questionada - Templo purificado, figueira amaldiçoada
VIII. PREPARAÇÃO PARA A MORTE

A. Discurso do monte das Oliveiras (Mateus 24-25)
B. A traição de Judas e a negação de Pedro profetizadas
C. João 13-17 - O treinamento dos Doze e a oração sacerdotal
IX.REJEIÇÃO OFICIAL
A. Aprisionamento, julgamentos religiosos e civis
B. Cruz, crucificação e sepultamento - túmulo selado
x. RESSURfJÇÃo
A. Aparições, ensinamentos
B. Grande Comissão, ascensão
28
,I ..<,
Eventos Principais na Vida de Cristo
~ Nascimento virginal
~ Fuga para o Egito
~ Visita ao Templo, com a idade de 12-13 anos
~ Batismo
~ Início do ministério em Nazaré
~ Tentação
}> Reconhecimento de João Batista como Cordeiro de Deus
}> Encontro com Nicodemos
~ Encontro com a mulher samaritana ao poço
» A escolha dos Doze Apóstolos
» O Sermão do Monte
J;> Milagres de autenticação
:> Controvérsia sobre o Sábado
~ Rejeição por parte dos judeus
J;> Ensinamento das parábolas do Reino
~ Alimentando cinco mil
~ A confirmação de Pedro
~ A transfiguração
» A entrada em Jerusalém, no domingo de Ramos
~ A purificação do Templo
J;> A ceia pascal
~ O discurso do Cenáculo
~ O jardim do Getsêmani
» Prisão
~ Julgamentos religiosos e civis
J;> Crucificação
» Ressurreição corpórea
~ Aparições e ministério pós-ressurreição
» Ascensão
Cronologia Selecionada da Vida de Cristo

! Nascimento [entre 5-4 a.C.]
! Cristo (como menino) no Templo em Jerusalém [9 A.D.)
! Tem início o ministério de João Batista [29 A.D.]
! Tem início o ministério de Jesus (batismo/tentação) [meados de 29 A.D.]
! Ministério de Jesus (2° semestre de 29 A.D. - 1° semestre de 33 A.D.]
! Crucificação/ressurreição [abril de 33 A.D.]
29
CTBPíTBLI
Mapa: a Palestina nos tempos de Jesus
.~
'.1:1
4;
8'
Mar Rio Leontes
Mediterrâneo
Caná. Magadã
Monte '\...Tihe!iªdes
Carrnelo ~
Nazaré
Naim
Cesaréia -,
Filadélfia
IDUMÉIA
Autorizado por Edições Vida Nova (12/1999)
30
12 28 úJ
1
A pessoa de Cristo 4 4
OPrograma de Cristo
11
A persiguição de Cristo
20 20
O Prevalecer de Cristo .
C)
t
Genealol;ia: princípios do Reino Rejeido pelos ludeus Apresenta,ão
12.1-50 20.29-23.29 '"1
filho de Davi 4.12 - 7.29 ~h
•Z cegos curados
Filho de Abrão
1.1·17
r",.,,., '''I,d,
Discípulos Chamados 4.12-25
Controvérsias sobre o 5t1bRdo
Trama pIIra matar a Jesus •Entrada triunfal
I-t-,
~.
n
Obra de Jesus atribuida a Satanás • HEis o teu rei"
Povo Curado • Purificação do templo O
Nascimento vjrl;ina!: O pecado imperdaável - incredulidade 'Autoridade lfuestionRda c,
A virgem daríf R luz lesllS rejeita os Judells Reino Subtfllido por uma época O
R umfilho - Emanutl Sermão do Monte
progorama mudado
'Maior Mandamento ......
~.
5.1- 7.29 • O anúncio dos Ris <:
Is 7.14 1.18·25 • Ensinos de Jesus, Bem-aventuranças, 13.1-16.12
~
Pai Nosso Parábolas do Reino pIIra a Er« dR Igreja Predi,ões O
Decreto de morte • Vocês ouviram o que foi dito....~ eu lhes
U
Semeador/Sementes/Solos/Trigo/Joío 24.1-25.46
de Herodes digo· Eu vim pIIra cumprir - niSo para Rbolir Grão de Mostarda fermento • Discurso do Monte das Oliveiras
Tesouro escondido pirola de Grande Valor - Programe profético de Israel exibido ante-
Cristo nasceria em Belém cipadRmente
rede mais ministério
O alimentar os 5.000/milagres/persiguiçifo - Z' vinda descri/R
Visita dos Magoos O Poder do Rei -Iui::.o predito sobre isrlle1atr/lvés de parJ·
o alimentar de 4.000
Eu&a para o El;ito 8.1·9.34 bolas
falsa tutorat;ioljalsos ensin/lmentos dos fitriseus
Volla a Nazaré Sobre a doença R naturez» e Saduceus - [uiz» dos gentios - ovelhas/bodes
dislilncia osdemõnio» Reino milenar
2.1-21 a mortea cegueira Preparo dos DiScÍpulos
os discípulos os pecsdos« f.íI.ixlp
16,13-20.28 26.1-27-66
Confissão de Pedro Plano para matar Jesus
IOao Batista Mílagres Jesus predi::. Sua morte
Batismo de Jesus
TrairiSo de Judas
A transfiguração exibe antecipadamente a Z' Ceia do Senhor
U Este é meufilho H
Programa de Mistério vinda em gl6ria PrediriSo da negação de Pedro
9.35-11.30 Através das parJ/JoIRS, milagres e exemplo, lardim do Getsêmani
3. t -16 Ensino • Pregação. Curas Jesus treina Seus discfpulos para o MinisU- Aprisionamento
Envio dos 12 discípulos rio JulgRmentos diante dos judeus e pilatos
Tentaao de JesUs Autenticação de João Batista 'expelir demônios Jesus crucificado e sepu /tado
Servir e adorar Anúncio do Juízo vindouro • imposto do templo
• Maior no Reino é o servo Ressurei,ão
Somente a Deus 28,1·20
H Venha a mim todos os que estão cansados ... ·fé como criança
Eu lhe darei descanço" Ressureição carpõre» de Jesus
'servo ingrato Relato mentiroso dos guardas
'div6rcio
'jovem rico Grande Comissão
·trabalhadores na vinha 28.1-20
Fazer discípulos através do • ir • /latÍ%ar
ensinando todos os Meus mandamentos
t.t 4.11 4.12 11.30 12.1 20.28 20,29 28.20
Direito a Reinar A realidade de quem cristo é Rejeição de Jesus Ressureícão
• Para que se cumprisse Discurso n' 1 Sermão do Monte (5·7) Discurso n' 3 As pal/lvras do reino (13) Discurso n' 5 Profecia do Monte dRs Olillfiras (24-
o que o Senhor dissera por meio do Projeta· Discurso nOZ O envio das Doze (10) Discurso n' 4 O maior no Reino (18) Z5)
Discurso 71' 6 A grande Comissão (28)
1.22
_
DJM
........
o Evangelho ao Mundo Judaico 60-65 A.D.
CTBPffBLI
m Mateus - Jesus, o Messias/Rei Prometido
1. Introdução e esboço (ver a Biblia de Estudo NVI)

2. Estrutura e divisões principais
• Vinte e oito capítulos

• Quatro divisões principais
Capítulos Capítulos Capítulos Capítulos

1-10 4-11 12-20 21-28
A pessoa de o programa de A persiguição a A prevalência
Cristo Cristo Cristo de Cristo
• Genealogia • Pregação do • Rejeição pelos • Domingo de
• Nascimento evangelho Judeus Ramos
virginal • Sermão do Monte • Conflito do • Purificação do
• Fuga para o Egito • Milagres/Poder Sábado Templo
• João Batista • Envio dos Doze • Pecado imperdo- • Profecia do
• Tentação de Jesus • Juízo vindouro ável monte das
• Parábolas do Oliveiras
Reino • Paixão
• Ensinos falsos • Conspiração para
dos Fariseus matar Jesus
• Confissão de • Julgamentos
Pedro • Crucificação
• Transfiguração • Ressureição
• Grande Comissão
o Evangelho ao Mundo Judaico
32
CTBPffBLI
4. Resumo do conteúdo
Enquanto é provável que Marcos tenha sido escrito mais cedo, Mateus foi provavel-
mente incluído antes por sua ligação direta com o AT, e:.pecialmente no que diz respeito
ao cumprimento das profecias Messiânicas. Há pelo menos 27 citações do AT em
Mateus, a maioria ligada ao Messias. Mateus autentic a a Pessoa de Jesus através de
Suas palavras e obras (milagres) e afirma Seu direi o ao Reino como Messias-Rei.
Mateus foi originariamente dirigido a destinatários juc .eus,
Capítulos 1-4.11 > A pessoa de Cristo
Mateus começa seu relato do Evangelho com a genealogia de Jesus, mostrando

Seu direito de reinar como Rei dos Judeus - "Filho de Abraão" (o que faria de
Jesus o Messias prometido -veja Gn 12.3; Gl 3.6-9,16-18); e "Filho de Davi"
(que faria de Jesus o Rei prometido para se as sentar no trono de Davi-veja 2
Sm 7.12-16; SI 89.3-4,19-21,27-29,35; e Mt 1.] -17).
A genealogia de Mateus concentra-se no rela to público da linha genealógica
legítima de Jesus ("Filho de Davi") através dr José, que dá a Ele o direito de
reinar como o Messias-Rei!
A genealogia de Lucas (Lucas 3.23-38) focalis a-se na linha física, privada da
ascendência de Jesus ("Filho de Adão"), atn .vés de Maria, enfatizando Sua
humanidade e qualificando-O como o único F ilho de Deus que tinha direito a
redimir os homens do pecado.
Os seguintes eventos foram alistados na prime ira parte de Mateus, todos volta-
dos a autenticação da Pessoa de Jesus como) Messias prometido do AT ("0
Cristo") e para empossar Seu mínístérto Zmísião-c-
• Nascimento virginal
• Nascido em Belém
• Visita dos Magos para adorar o Rei dos Judeus
• Fuga para o Egito
• Conspiração de Morte de Herodes
• Volta a Nazaré
• Ministério de João Batista
• Batismo de Jesus
• Tentação de Jesus
Capítulos 4.12-11 > O programa de Cristo
Jesus começou Seu ministério-
• pregando o Evangelho
• exortando homens ao arrependimentc
• chamando os discípulos a seguí-IO
• curando os doentes1'
• ensinando nas sinagogas
Seu impacto foi imediato e estarrecedor. Jesus fo muito bem aceito entre o povo
comum.
Mateus também enfatiza o ministério de ensino d a Jesus, pois depois da introdução
de 1.1-4.11, cada uma das outras partes do Evr.ngelho contém pelo menos dois
discursos principais. Nesta parte os dois discursos são-
34
• Sermão do Monte (C'.:..pítulos 5-7)
• O envio dos Doze {Capítulo 10)
O Sermão do Monte visa demonstrar o tipo de atitudes e ações justas que caracte-
rizam as pessoas que colocaram sua fé em Deus e fazem parte de Seu Reino. A
justiça foi personificada em Cristo e s6 pode vir dEle. Ela constitui um tremendo
contraste com o legalismo presunçoso dos grupos religiosos dos dias de Jesus
(Fariseus e Saduceus). Jesus estava ensinando a eles o caminho reto e estreito para
Deus, em contraste com o caminho errado e largo que eles ensinavam, com base em
mérito e obras pessoais. Jesus passou muito tempo de Seu ministério corrigindo os
falsos ensinamentos.
Esta parte do Evangelho também enfatiza o poder miraculoso de Jesus sobre tudo,
inclusive a distância, a doença e a própria morte. Estes milagres visaram autenticar
a Pessoa de Cristo, glorificar a Deus e conduzir homens à fé.
Esta parte do Evangelho termina com Jesus-
• vendo as multidões perdidas e tendo compaixão delas.

• enviando os doze discípulos a pregar, ensinar e a curar pessoas.
• deixando clara a questão dEle ser ou não o Messias, com João Batista.
• predizendo o juízo sobre aquela geração, por deixar de se arrepender.
• prometendo descanso espiritual dos fardos da religião feita por
homens àqueles que a Ele vierem.
Capítulos 12-20 > A persiguição a Cristo
No capítulo 12, a tonalidade do Evangelho de Mateus muda radicalmente, à medida

que as controvérsias entre Jesus e os Fariseus se desenrolam, acerca da observância
do Sábado. Guardar o Sábado era o sinal que confirmava a Lei mosaica e encontrava-
se no âmago do sistema religioso judaico. O conceito do Sábado, entretanto, veio a
existir antes da lei, tendo sua origem em relação à criação (veja Gn. 2.1-3). Através
dos séculos, os líderes religiosos judaicos acrescentaram requisitos errados, pesados
e legalistas ao Sábado. Foi esse ensino e essa prática errôneos que Jesus condenou. E
já que a observância do Sábado era fundamental à existência do judaísmo, Jesus foi
visto como uma verdadeira ameaça ao sistema religioso de Seus dias.
A controvérsia foi tão intensa e a ameaça foi tão real que os Fariseus começaram a
planejar matar Jesus. Jesus foi erroneamente acusado de toda sorte de coisas, como
curar no Sábado. Mas quando Jesus foi acusado de fazer milagres pelo poder de
Satanás, em vez de pelo poder do Espírito Santo, isso equivaleu à rejeição informal
de Jesus pelos líderes religiosos de Israel (capítulo 12). Essa blasfêmia - uma clara
evidência de incredulidade - ficou conhecida como o pecado sem perdão.
Como reação a isso, Jesus anunciou o juízo sobre aquela geração e a rejeição
temporária por parte de Deus de Seu programa com relação a Israel.
Aí, o capítulo 13 de Mateus registra as parábolas do Reino para indicar a forma que
o Reino de Deus assumiria durante a época entre a ascensão de Jesus e Sua Segun-
da vinda. Durante esse período, que viria a ser conhecido como Era da Igreja, Israel
haveria de ser temporariamente substituída pela Igreja, como instrumento escolhi-
do por Deus, através do qual a mensagem e o plano de salvação seríam concretiza-
dos. Essas parábolas do Reino, nesse terceiro discurso de Jesus, descrevem as
características do Reino de Deus durante a Era da Igreja, quando o Evangelho é
amplamente pregado, com as mais variadas reações, mas o Reino de Deus conti-
nua a crescer pelo poder do Espírito.
35
CTBPíTBLI
o equilíbrio desse segmento do Evangelho concentra-se em-
• Jesus continuando a realizar milagres e a ensinar, a despeito da oposição

e perseguição dos líderes religiosos.
• Jesus predizendo Sua morte.
• A transfiguração como prenúncio da segunda glória vindoura do Reino
de Cristo, quando Ele voltar.
• A contínua preparação de Jesus e o ensinamento ministrado aos discí
pulos, antevendo Sua morte.
• O quarto discurso de Jesus sobre ser servo.
Capítulos 20-29-28.20 > A prevalência de Cristo
Cerca de 3 anos e meio agora haviam passado desde que Jesus iniciara Seu minis-
tério. No Domingo de Ramos, antes da crucificação de Jesus na sexta-feira seguinte,
Ele apresentou-se como Messias-Rei, ao entrar em Jerusalém cavalgando um ju-
mento, em cumprimento específico de Zacarias 9.9. Jesus foi bem recebido pelo
povo comum. Mas os líderes religiosos, que buscavam um Messias que os libertasse
da opressão de Roma, não haveriam de aceitar Jesus como o Messias Servo Sofredor
que veio morrer e libertá-los da escravidão de seus pecados.
Já que Jesus havia ensinado que a justiça deles não era suficiente para entrarem no
Reino de Deus e que o sistema religioso deles era corrupto e se baseava em doutrina
falsa, os judeus rejeitaram Jesus como seu Rei. Jesus era uma verdadeira ameaça à
religião e o estilo de vida deles, portanto eles O crucificaram.
Durante a última semana de Seu ministério terreno, Jesus-
• proferiu o discurso do monte das Oliveiras (discurso n." 5), revelando

o plano profético de Deus para Israel, enfocando Sua Segunda Vinda
para julgar.
• foi traído por Judas e participou da última ceia com Seus discípulos.
• depois da ceia, foi para o jardim do Getsêmani, no Monte das Olivei
ras, com Seus discípulos, onde foi preso pelos oficiais romanos, insti-
gados que foram pelos líderes judaicos.
• foi julgado diante do Sinédrio (o concílio religioso) por causa de blas
fêmia, ao afirmar que era Deus.
• foi declarado culpado pela corte religiosa judaica, embora tivesse
provado com Suas palavras e milagres que Ele era, sem dúvida,
Deus.
• foi julgado por traição diante do governador romano Pilatos porquê
os judeus não tinham autoridade de condenar um homem à morte.
• foi tido como inocente por Pilatos, das acusações de traição e insur-
reição, mas sentenciado à morte por crucificação por causa da insistên-
cia dos líderes judaicos.
• foi crucificado como Rei dos judeus e sepultado na sexta-feira.
• no domingo pela manhã ressurgiu de forma corpórea do túmulo, pelo
poder de Deus, em cumprimento às Suas predições e para validar
Suas reivindicações.
Após Sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos e a algumas mulheres. Mateus
encerra sua narrativa com Jesus na Galiléia, onde Ele entregou a Seus discípulos a
36
I ..•. .J .1 I
Grande Comissão de fazer discípulos de todas as nações, através do ir, batizar e
ensinar, prometendo estar para sempre com eles (discurso n.? 6).
Obs: Temos os seguintes auxüios na Biblia de Estudo NVI, acerca de Mateus.
Mapas Gráficos
Jornada a Belém; fuga para o Egito Os Evangelhos

O batismo e a tentação de Jesus A casa de Herodes
O Templo de Herodes
As seitas judaicas
A vida de Cristo
5. Tema/propósito/mensagem a ser aplicada

~ Tema/propÓsito
Mateus escreveu para provar que Jesus Cristo é o Messias-Rei Prometido no AT
que foi rejeitado pelos judeus, embora tenha autenticado a Si mesmo por Sua
palavras e obras.
b. MensaRem a ser aplicada:

As reivindicações Messiânicas de Jesus Cristo não podem ser ignoradas-elas,
necessariamente, têm que ser pessoalmente aceitas ou rejeitadas, e isso com
conseqüências eternas a partir da decisão que se toma.
6. Capítulos-chave
1 Genealogia legal - José
2 Visita dos Magos; decreto de morte de Herodes
3 Batismo
4 Tentação
5-7 Sermão do Monte
6 Pai Nosso
10 O envio dos Doze
11 Convite para vir a Mim
12 Controvérsias ligadas ao Sábado/pecado sem perdão/rejeição por parte
de Israel
13 Parábolas do Reino
16 Confissão de Pedro / a Igreja
17 Transfiguração
18 Disciplina na Igreja
19 Casamento, divórcio e ré-casamento
21 Entrada triunfal/Parábola da vinha-Israel rejeitado
24,25 Discurso do monte das Oliveiras
26 Traição por parte de Judas/Paixão
27 Julgamentos e crucificação
28 Ressurreição e Grande Comissão
37
CTBPITBLI
7. Passagens - chave
1.1-6 8.14-17 14.1-12 22.23-33
1.16-17 8.23-27 14.13-21 22.34-40
1.18-25 9.1-8 14.22-33 23.1-12
2.1-12 9.9-13 15.1-20 23.23-26
2.13-23 9.18-26 16.1-12 23.27-36
3.1-17 9.36-38 16.13-20 23.37-39
4.1-11 10.1-42 16.21-26 24.1-44
4.12-25 11.2-15 17.1-13 25.14-30
5.1-12 11.20-24 17.14-21 25.31-46
5.12-16 11.25-30 18.1-6 26.1-5
5.17-20 12.1-8 26.14-16
18.7-14
12.14-37 26.17-30
5.21,22 18.15-20
26.31-56
5.27-28 12.38-41 18.21-22 26.57-68
5.38-42 12.46-50 19.3-12 26.69-75
5.43-48 13.1-23 19.13-15 27.1-10
6.1-4 13.24-30 19.16-26 27.11-26
6.5-15 13.31,32 20.1-16 27.27-44
6.19-24 13.33 20.17-28 27.45-56
6.25-34 13.34-43 21.1-11 27.45-56
7.1-5 13.44 21.12-17 27.57-66
7.7-11 13.45-46 21.28-32 28.1-10
7.12 13.47-50 22.1-14 28.11-15
7.13-29 13.58 22.15-22 28.16-20
Tarefa: Selecione três das passagens acima citadas; em cada uma delas leia
a passagem e seu contexto imediato, e escreva em uma frase qual
a sua mensagem central:
Passagem: Mensagem: .
38
8. Principais ensinamentos
» Jesus é o Messias prometido do AT.

» Jesus nasceu de uma virgem.
» João Batista foi o mensageiro de Deus para preparar o caminho para Cristo.
~ Jesus fez uso das Escrituras para resistir às tentações de Satanás.
~ O ministério principal de Jesus consistiu de
• chamar e treinar discípulos

• pregar o Evangelho
• ensinar a verdade
• curar pessoas e suprir-lhes as necessidades
~ Atitudes internas resultam em ações externas.

~ Sem Cristo, os homens não possuem a justiça necessária para entrar no Reino de
Deus.
~ A perseguição é um sinal de confirmação para o crente.
~ Os crentes devem ser como o sal e como a luz do mundo.
» Nossas boas obras deveriam glorificar a Deus.
~ Jesus veio para cumprir a Lei, não para aboli-la.
~ O ensinamento de Jesus é superior aos ensinamentos dos homens.
~ Atitudes erradas são tão pecado quanto ações erradas.
~ A prática do ritual religioso, pelos motivos errados, é rejeitada por Deus.
);> A oração precisa ser autêntica, sincera e buscar a vontade de Deus, não nossa
própria.
);> O Reino de Deus e Sua justiça deveriam estar em primeiro lugar em nossa vida.
~ Não deveríamos andar ansiosos/preocupados acerca das coisas que Deus pro-
meteu suprir.
» Quando julgamos os outros, julgamos e condenamos a nós mesmos.
);> O caminho para Deus é estreito e poucos o encontram.
);> Nem todo o que chama Jesus de Senhor e realiza obras em Seu nome é salvo.
);> A obediência à Palavra confirma a fé que professamos ter.
);> Deus tem poder sobre tudo, inclusive a morte.
~ Jesus envia os crentes a pregar o Evangelho e a proclamar a verdade a todos os
homens.
);> O relacionamento adequado com Jesus e o descanso nEle libertam-nos da escra
vidão e do fardo do ritual religioso.
~ O conceito do Sábado foi dado para ser obedecido de forma adequada.
~ O único pecado imperdoável é o da incredulidade.
» Já que os judeus rejeitaram a Jesus como Rei em Sua primeira vinda, Jesus
rejeitou temporariamente Israel da posição de Seu instrumento escolhido.
39
CTBPíTBLI
)i> As parábolas do Reino descrevem o programa de Deus na Era da Igreja.
)i> Somente Cristo pode discernir um crente de um incrédulo.
)i> Os milagres comprovam a Pessoa de Cristo e demonstram o Seu poder.
).> Os ensinamentos de Cristo são superiores às tradições dos homens.
)i> O engano do pecado vem de dentro e não de fora.
)i> Jesus é o Cristo, o Filho do Deus Vivo.
).> A realidade de quem Jesus é só pode ser discernida espiritualmente.
)i> A Igreja está alicerçada na confissão de fé em Cristo.
)i> Jesus veio para morrer pelo pecado.
)i> Deus não tencionou que nós vivêssemos continuamente num "topo de monta
nha" espiritual, mas sim na realidade da vida.
)i> A fé, como a de uma criança, é necessária à salvação.
)i> A disciplina da igreja com relação a um membro em pecado é ordenada pela
Bíblia e foi concebida para correção e restauração.
).> Nós deveríamos nos perdoar mutuamente, de contínuo.
)i> A intenção perfeita de Deus é que o casamento seja permanente.
)i> A salvação é impossível sem Deus.
).> Deus é "justo" em Seu tratamento com os homens.
).> A atitude de servo deveria ser a forma de vida para o que crê.
)i> Jesus ofereceu-se genuinamente aos judeus como seu Messias prometido.
)i> Muitos são chamados mas poucos escolhidos.
).> Os relacionamentos no céu serão de cunho espiritual, não relacionamentos físi-
cos ou ligados à família.
).> Amar a Deus e amar aos outros é o grande mandamento do NT que resume os
Dez Mandamentos do AT.
).> Deus ainda tem um programa profético para que Israel cumpra.
).> Em Sua Segunda Vinda, Cristo precisa vir em juízo, antes de poder reinar como
Rei.
).> A punição eterna pelo fogo foi preparada originalmente para Satanás e seus
demônios.
).> Jesus foi ilegalmente acusado de blasfêmia perante o Sinédrio.
).> Pilatos considerou Jesus inocente de traição sob a Lei Romana.
)i> Os judeus rejeitaram Jesus porque Ele constituiu ameaça ao sistema religioso
deles e não era o tipo de Messias que eles desejavam seguir.
).> Jesus foi crucificado, morreu e foi sepultado.
)- Pelo poder de Deus, ao terceiro dia, Jesus experimentou a ressureição corpórea.
).> Os judeus fizeram circular boatos de que os discípulos de Jesus haviam
roubado Seu corpo.
).> Jesus apareceu a muitos após Sua ressurreição.
)i> Jesus ordenou a Seus discípulos que fizessem "discípulos de todas as nações".
40
9. Seleção de textos bíblicos correlatos

Dt 6.4-6
t.x 20.1-17
15 53.4,5
Gl 3.1-4.7
Rm 9-11
1 Co 15.1-32
Ap 6.1-17
10. Características distintivas

• Cumprimento das profecias Messiânicas
• Genealogia legal de Jesus através de José
• Cumprimento do nascimento virginal - Is 7.14
• Anjo visitando a José
• O decreto de morte de Herodes
• A visita dos Magos
• A fuga para o Egito/volta para Nazaré
• O Sermão do Monte
• Pedro caminhando sobre as águas
• A resposta de Cristo à confissão de fé de Pedro
• Os "ais" contra os Fariseus
• O juízo das ovelhas/bodes
• O suicídio de Judas
• As parábolas do Reino
• A parábola dos talentos
• O convite de Jesus - "Venham a mim"
• A ênfase na rejeição de Israel em relação a Jesus
• A ressurreição parcial dos santos do AT durante a crucificação
• O suborno dos soldados romanos que guardavam o túmulo
• Os boatos dos judeus sobre o corpo roubado de Jesus
• O discurso mais extenso do Monte das Oliveiras
• A Grande .Comissão
41
CTBPITBLI
m Marcos -Jesus, o Precioso Servo Sofredor

1. Introdução e esboço (ver a Biblia de Estudo NVn
• Dezesseis capítulos
• Três divisões principais
Capítulos 1-10 Capítulos 11-15 Capítulo16

1.1-10.45 10.46-15.47 16.1-16.20
Serviço de Cristo Sacrifício de Cristo Sucesso de Cristo
Preparação Entrada Triunfal • Ressureição
• Batismo Ensino à luz da rejeição • Comissão
• Tentação • Ascensâo
• Previsões • Ação Resultante

Pregação e Milagres
• Arrenpendei-vos e
11
crede" • Paixão e Sacrifício

Parábolas e Poder
• Ensino pessoal aos disci
pulos na Galiléia e Peréia
o Evangelho ao Mundo Romano
42
MARcos
o Evangelho de Jesus - O precioso Servo Sofredor
Serviço de Cristo Sacrifício de Cristo Sucesso de Cristo
Preparacão 1.1-13 EntradaTriunfal 10.46·11.11 A Res-'!WiGo
Mensageiro - Iõao Batsita 16.6
Batismo I "/media/amen·1 IU/media/amen·1 Misericórdia - cego Barlimeu curado
Messias - Bem-aventurado é aquele
Tentação '" '" que vemem nome do Senhor"Hosana"
"Não tenham medo...
vocês estão procurando por
Pregaçãoe Milagres Ensino á luz de rejeição Jesus...quefoicrucificado...Ele
11.12-12.44 ressuscitou!
1.14-3.35
• "Arrependeí-vos e credeno EvangeUw" O almadíçoar da figueira/purificação do templo Não está aqui.
• Expulsão de demônios Ensinamentos: fé;autoridadede Jesus; Vão e digam aos discípulos dele"
• Cura:doênças,moléstia.lepra. paralisia rejeição comopedra angular.saduceuse aressureição
• Senhordo Sábado;odres velhos; Grandemandamento
• Chamado dos 12 apóstolos A ofertada viúva
• OPosição/rejeição Grande Comissão
Predições à luzda I'fjekão 16.15
Parábolas e Poder 4.1-5.43
Destruição do templo 13.1-37
"Vão pelo mundo todo e preguem o
.p.. • Semeados/solos; lâmpada;sementeque cresce Apostasia
Evangelho a todas as pessoas".
w • Podersobretempestades. demônios,morte;ensinouas multidões GrandeTribulação
• Pormeiode parábolas,masexplicoutudo aSeusdiscípulos Segundavinda de Cristopara julgar
Persjgu~ão e Oposição Pajxãoe Sacóficio Ascensão

6.1·8.26 14.1-15.47 16.19
• Rejeitado em Sua cidade natal; Herodes mata jõao Batista
• Jesusalimenta 5.000 e anda sobre as águas; Multidõescuradas Unçãopor maría "O Senhor Jesus foielevado ao céu
• Denúncia aos fariseus- hipocrisia, religiãode ritosexteriores; Última ceia
•
•
seguindoa tradiçãode homens(o pecadoé interno)
Cuidadocomo fermento dos fariseus(falsos ensinos)
Gehlêmani.
-a caminho ~
;:
-orando &ã2 <:l
Treinamento pessoaldos disípulos - traiçãoe aprisionamento 16.20 ~
8.27-10.45 CristoperanteCaifás 5
• Adeclaraçãode Pedro "Tués o Cristo" Anegaçãode Pedro l::l
"Então, discípulos saíram e pregaram
• Chamado ao discipulado e ao levar a cruz CristoperantePilatos por toda parte; e o senhor cooperava §-
• Transfiguração; Prediçãoda morte; Previsãodo inferno Cristocastigadoe injuriado com eles, confirmando-lhes a palavra
~
• Ensinocontra o divórcio Crucificação, morte,sepultamento
• Jesusveio para dar vida
-.:::
<:l
1.1 10. 45 10.46 15.47 16.1 16.20
Ministério na Galiléia e Peréia Ministério na Judéia e lerusalém Ministério avós SuaRessureicão
~
t.o,
" Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". 10.45 Ei
Si
('ll
o Evangelho aoMundoRomano 5lJ.6O AD ;:
C
CTBPfl'BLI
4. Resumo do Conteúdo
Já que a narrativa básica da vida de Cristo foi relatada em Mateus, não haverá
tentativa de repetir o que já foi dito. Em lugar disso, em cada parte, a ênfase e as
características distintivas de Marcos serão destacadas.
Marcos é o primeiro em termos de tempo e o menor em termos de tamanho, entre os
Evangelhos. Marcos provavelmente escreveu representando Pedro. É um relato
breve e direto, num ritmo intenso e concentra-se mais nas ações de Jesus do que nas
Suas palavras. "Imediatamente" é a palavra-chave do relato deste Evangelho.
Marcos se concentra na atitude de servo de Cristo e foi dirigido primordialmente a
leitores romanos.
Capítulos 1. 1-10. 45 > O Serviço de Cristo
Marcos omite completamente qualquer referência ao pano de fundo e ao nascimento

de Jesus e começa no início do ministério de João Batista, que anunciou a vinda de
Cristo - "Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus" (1.1).
O batismo e a tentação de Jesus são simplesmente relatados sem maiores detalhes
ou comentários.
Imediatamente Jesus é visto pregando o Evangelho na Galiléia - "0 Reino de Deus
está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas" (1.15). Aí Jesus chama Seus
discípulos e começa a fazer milagres poderosos para provar que Ele é o Cristo. As
controvérsias do Sábado e a rejeição não-oficial de Jesus pelos líderes judaicos é
relatada logo no início do capítulo 3, quando Jesus foi acusado de fazer milagres
pelo poder de Satanás.
O ministério de ensino de Jesus é enfatizado em Marcos através das parábolas que
Ele usou com as multidões. Marcos acrescenta que Jesus, entretanto, explicava
tudo em particular a Seus discípulos.
Marcos também enfatizou a rejeição de Jesus, não apenas pelos líderes religiosos,
mas também por Sua família e pelo povo da Sua cidade natal. A confrontação de
Jesus com os líderes religiosos concentrou-se nas tradições feitas pelos homens e nos
falsos ensinos dos Fariseus.
O tempo todo Jesus estava ocupado ensinando e treinando Seus discípulos, prepa-
rando-os para Sua morte vindoura, enquanto prometia Sua própria ressurreição.
Foi respondendo a um pedido de TIago e João sobre posição no Reino que Jesus os
repreendeu, com relação a quererem ser os "primeiros" ao invés de desejarem ser
"servos", pois o ministério terreno de Jesus fora dado para ministrar servindo aos
outros, indo de encontro a necessidades emocionais, físicas e espirituais.
Na altura do capítulo 8 Jesus já está nos últimos seis meses de Seu ministério, e em
10.45 encontra-se o versículo-tema de Marcos:
"Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido,

mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos".
44
Capítulos 10. 46-15. 47 > O Sacrifício de Cristo
A caminho de Jerusalém, passando por [erícó, Jesus curou um homem cego chama-
do Bartirneu, como claro sinal Messiânico, o qual acabou conduzindo-o à fé em
Cristo.
A entrada triunfal de Jesus no Domingo de Ramos, a maldição sobre a figueira
como sinal de juízo sobre aquela geração e a purificação do Templo, são todas
relatadas por Marcos. Grande atenção também é dada à questão da autoridade que
Jesus tinha para realizar Suas obras. Houve várias tentativas para colocar Jesus em
armadilhas através de várias perguntas feitas por mestres e doutores da Lei, escribas,
Fariseus e Saduceus, para que pudessem formular uma acusação com força jurídi-
ca contra Jesus. Todas essas tentativas foram infrutíferas, pois Jesus esvaziou as
perguntas deles com Suas respostas e Suas próprias perguntas a eles.
Por fim, Marcos relata os mesmos eventos básicos da vida de Cristo que estão
relacionados em Mateus-o ritmo é rápido e as ações são agudas. Essa parte termi-
na com o sepultamento de Jesus.
Capítulos 16. 1-20 > O Sucesso de Cristo
A contribuição mais singular de Marcos parece estar na última metade do capítulo

16. Em 16.1-8, encontra-se o relato da ressurreição de Cristo. Enquanto os versículos
9-20 do capítulo 16 não aparecem nas melhores cópias de manuscritos, eles aparen-
tam ser genuínos. O foco da atenção está sobre a responsabilidade das pessoas com
relação à ressurreição. A versão de Marcos também inclui a Grande Comissão:
"Vão pelo mundo todo e preguem o Evangelho a todas as pessoas" (16.15).
Marcos inclui referência à ascensão de Cristo e ao fato de que os discípulos obede-

ceram a Jesus e pregaram o Evangelho com muitos sinais de confirmação.
Obs: Veja a Bíblia de Estudo NVI, com relação aos seguintes detalhes de Marcos
Mapas Gráficos
Jerusalém Semana da Paixão
Decápolis e as terras além
do Iordão
Tiro e Sidom

a) Tema/ propósito:
Marcos salienta o ministério de servo de Cristo durante Sua vida e morte para
demonstrar que Cristo veio como o Servo Sofredor do Senhor.
b) Mensagem a ser aplicada:

Assim como Cristo serviu aos outros pregando o Evangelho e indo de encontro às
suas necessidades, assim devemos agir também.
45
T
CTBPITBLJ
6. Capítulos-chave
1 Início do ministério do Evangelho
3 Rejeição pelos líderes religiosos
4 Ensinamentos através de parábolas
6 Rejeição em Sua cidade natal
7 Confrontação com as tradições religiosas
9 Previsão de morte
10 Propósito do ministério
16 A "Grande" Comissão
7. Capítulos-chave
1.1 4.10-13 8.34-38 12.18-27
1.12-20 4.14-20 9.23 12.28-34
1.40-45 4.30-34 9.30-32 14.1-11
2.21,22 6.1-6 10.1-12 16.1-8
3.1-6 6.30-44 11.12-19 16.9-20
3.13-21 6.45-52 11.27-33
3.31-35 7.5-23 12.13-17
46
};> Arrependimento é a primeira mensagem do Evangelho.
};> Arrependimento faz parte da fé e é necessário à salvação.
};> É comum não crescermos rumo à maturidade porque a Palavra de Deus em nós
é sufocada
• pelas preocupações da vida

• pelo engano das riquezas
• pelos desejos por outras coisas
};> Jesus deu a Seus discípulos compreensão e percepção de Seus ensinamentos.

};> Momentos de descanso, oração e refrigério espiritual são necessários para man
ter-se a vitalidade.
};> Os falsos ensinos são contagiosos e infecciosos.
};> Jesus veio para sofrer e morrer pelos pecados.
};> Jesus não veio para ser servido mas para servir aos outros.
};> Jesus veio para dar Sua vida em resgate por muitos.
};> Jesus quer que respondamos a Ele em fé, provando o desejo genuíno de nosso
coração.
};> A autoridade de Jesus é inerente a quem Ele é.
)õ> A rejeição do ministério freqüentemente vem da família e de amigos.
};> Deveríamos pregar o Evangelho a toda criatura.
9. Passagens correlatas
Is 52.13-53.12
Ez 14.6
Ez 18.30-32
Lc 24.44,45
At 26.20

ti' o menor relato dentre os Evangelhos
ti' Ação - "imediatamente"
ti' Omite as narrativas de herança familiar e de nascimento
ti' Não há detalhes da tentação de Jesus
ti' Ensina as multidões por meio de parábolas
ti' Explica os ensinamentos em particular aos discípulos
ti' A atitude de servo de Cristo
ti' O discutido final do Evangelho de Marcos (16.9-20)
ti' "Vão pelo mundo todo e preguem o Evangelho a todas as pessoas"
ti' Ênfase nos cenários que incluíam barcos
47
CTBPirBLI
m Lucas - Jesus, o filho do homem sem pecado

L Introdução e esboço (ver a Bíblia de Estudo NVI)
./ Vinte e quatro capítulos

./ Quatro divisões principais
Capítulos Capítulos Capítulos Capítulos

1-4.13 4.14-9.50 9.51-19.27 19.28-24
Introdução Ministério Rejeição e Concretização
e Advento como Messias Resposta da Missão
PRÓLOGO Inauguração Jesus vai rumo a Domingos de
(FONTES E PROPÓSITOS) do ministério jerusalém ramos
messiânico
Naz aré
• Autoridade
• Nascimento e • Envio dos setenta desafiada
• Autoridade de e dois
progresso deJoão • Discurso do
demonstrada por • Rejeição monte das
Batista e Jesus milagres e • Ensinamentos Oliveiras
Cristo palavras • Última Ceia
como resposta à
• Ministério de • Chamado dos rejeição • Jardim do
[õao Batista apóstolos Getsêmani
> bom
11
• negação de Pedro
• Preparção de • Ministério em samaritano" • [ulgamentos
Jesus ação }> oração diante
}> batismo }> pregando }> dos Judeus
}> avareza
}> genealogia }> ensinando }> de Pilatos
}> arrependi-
}> de Herodes
}> tentação > curando mento }> de Pilatos
• Envio dos Doze }> salvação • Crucificação
• Alimentação dos }> discipulado • Sepultamento
cinco mil • Ressureição e
}>11 filho per- aparição
• Confissão de dido" }> no túmulo
Pedro }> riquezas );> aos dois
Transfiguração );> perdão discípulos no
• Jesus prediz a }> fidelidade caminho de
sua morte Emaús
}>11 zaqueu" » aos demais
discípulos
• Instruções finais
• "Grande Comis
são
• Promessa de Sua
ascensão / vinda
do Espírito Santo
o Evangelho ao Mundo Grego
48
LUCAS: OEvangelho deJesus, ofilho do homemsempecado
nem veio para buscar e salvar o perdido (19.10)
I_~_~ __ ,",,-fi U.L cRDIOO
19
I 19
JESUS SALVA o PERDIOO
19
Prólogo: Fontes e o ministério messiânico de Rejeição do Filho do Ho- A autoridade do Filho do Ho- R
Propósito Jesus ungido e anunciado mem e Sua missão mem desafiada e condenada E
1.1-1.4 "hoje se cumpriu a Escritura" 19.28-22.62
E N S
4.14-4.30 9.51-11.54 S
N A Filho do Homem traído dian-
Nascimento e progresso te dos homens U
C S A autoridade do ministério 22.63-23.25
de João Batista e Jesus
de Jesus demonstrada
Ministério de ensino em R
A C 1.5-2.52
4.31-6.11
rea-ção à rejeição: hipo- E
crisia, avareza, indiferen- Filho do Homem cruci-
R I ficado e sepul tado I
ça, arrependimento, o Rei-
~
Mensagem e ministério de Disípulos chamados para o 23.26-23.56
N M no, o amor de Deus, sal-
João Batista ministério e caráter descrito
A E 3.1-3.20 6.12-6.49 vação, serviço, inferno, A vitória do Filho do Homem O
.f:>.
ç N profecia, fidelidade, ora- sobre os homens e a morte -
r--
\O Ã T Preparação de Jesus para o o ministério de Jesus na prá- ção, dinheiro, discipulado 24.1-24.12
H
tica (suprindo as necessida- 12.1-19.27
o o ministério (batismo-linha-
gem-tentação) des das pessoas) A realidade do Filho do Ho- O
Ovelha Perdida
mem ressurreto M
3.21-4.13 24.13-24.43 E
7.1-9.17
V A grande comissão do Filho M
Moeda Perdida do Homem ressurreto
I "é que hoje vos nasceu, o A missão do ministério de A promessa do Espírito Santo
R Salvador, que é Cristo, o Se- Jesus declarada (O Filho do Arrependimento deveria ser V "'tI
Filho Perdido t:I
G
nhor" Homem deve morrer) proclamado em Seu nome a E ::
Q
~
'
2.11 9.18-9.50 todas as nações
I "Pai Amoroso (15)
24.44-24.49 ~
~
N t:I
Ascensão do Filho do Homem
A R ~
L 24.50-24.53
DEUS 11.1
. E
I
D ~
DEIRO . D
.. R ~
Q
VEROA- I . _ 4.131' 4.14 9.50 . 9.51 1927119.28 2453 A
lNTRODUÇAO E ADVENTO MINISTÉRIO COMO MESSIAS RiíEIÇÂO E RECEpÇÂO RÊÁLlZAÇÃO DA MISSÃo ~
\00
ENSINAMENTO E MISSÃO S
Esnsrro SANTO E MILAGRES ~
~
O Evangelho para o Mundo Grego c.65-68 DJM ::

....
A.D. Q
CTBPíl'BLI
Lucas representa o relato, dentre os Evangelhos, mais completo da vida de Cristo.
Enquanto boa parte de Mateus foi organizada por tópicos, e Marcos provavelmente
por critério geográfico, o relato de Lucas é primordialmente cronológico. Lucas enfatiza
a humanidade de Cristo como Filho do Homem, mas não excluindo Sua divindade.
Lucas apresenta Jesus como o verdadeiro Deus-homem, e destaca fortemente o
ministério do Espírito Santo na vida de Jesus.
Lucas, autor gentio e companheiro de Paulo, também escreveu Atos como uma
espécie de "volume 2" de seu Evangelho. Juntos, Lucas e Atos são responsáveis por
20% do conteúdo do NT - mais quantidade de conteúdo escrito, do que o produzi-
do por qualquer outro autor.
Quase 50% do conteúdo de Lucas é único a seu relato, e a maior parte desse
conteúdo encontra-se entre 9.51-19.27, com grande ênfase sobre o ensino, o
discipulado e as parábolas.
Lucas foi escrito, pensando primordialmente em leitores gentios do mundo grego.
Capítulos 1.1-4.13 > Introdução e o Advento de Cristo
Lucas começa de forma singular, com um prólogo que recapitula a fonte e o propó-
sito de seu Evangelho - escrever-te um relato ordenado ... para que tenhas a certeza das
11
coisas que te foram ensinadas" (1.3,4).

Lucas cobre, com riqueza de detalhes, os anúncios e nascimentos (de forma alterna-
da) de João Batista e de Jesus. Lucas faz uma conexão especial entre João Batista
como o mensageiro prometido que prepararia o caminho do SENHOR (ver MI 3.1-4) e
Jesus, às profecias Messiânicas da Aliança Davídica do AT (ver 2 Sm 7.16), à
medida que Zacarias e Simeão profetizam no Templo. Em sua parte introdutória,
Lucas também enfatiza-
• o ministério do Espírito Santo
• o miraculoso nascimento virginal que assegurou a Jesus nascer sem a natu
reza pecaminosa
• o nascimento de Jesus em Belém
• a tenra infância de Jesus
• a consciência Messiânica de Jesus no Templo, com 12/13 anos de idade
• a mensagem de João Batista quanto à verdadeira necessidade do arrependi
mento
• o batismo de Jesus como autenticação de quem Ele era
• a tentação de Jesus para qualificá-la como Redentor sem pecado
Lucas também inclui a genealogia de Jesus, diferente daquela aposentada em Mateus.

Lucas também salienta a humanidade de Jesus como Filho do Homem, alistando
Sua linhagem física através de Maria. Jesus tinha que ser tanto Deus quanto homem
para Se qualificar como o sacrifício exigido por Deus pelos pecados do homem.
Capítulos 4.14-9.50 > O Ministério de Jesus como Messias

s
o enfoque de Lucas nessa parte diz respeito a Jesus autenticando a Si mesmo como
o "Cristo" (Messias) através-e-
• da leitura de Isaías 61 na sinagoga em Nazaré e da afirmação que isso clara

mente era uma profecia Messiânica sendo cumprida nEle
50
II I
Panorama do Novo. Testamento
• da expulsão de demônios
• da cura de doenças
• do acalmar do mar revolto
• da purificação de um leproso
• da cura de um paralítico
• do perdão dos pecados
• do chamado dos discípulos para seguí-IO
• do chamado dos pecadores ao arrependimento
• do estabelecimento de Sua autoridade sobre o Sábado
• do ensino da verdade de Deus
• da ressurreição dos mortos
• do assegurar a João Batista de Sua autenticidade
• do envio de Seus discípulos a proclamar o Evangelho
• da realização de muitos milagres
• de previsão de Sua rejeição e morte pelas mãos dos líderes religiosos
judaicos
• da promessa de Sua Segunda Vinda em glória
o ministério de Jesus foi tríplice:
1 0. Para provar que Ele era o Messias, por meio de Suas palavras e obras (milagres).
2°. Para suprir as necessidades físicas e espirituais do povo.
3°. Para cumprir o plano de redenção de Deus na cruz.
Repare também que nesta parte do Evangelho há muitas referências ao Espírito
Santo e Sua obra na vida de Cristo.
Capítulos 9.51-19.27 > Rejeição de Jesus e Sua resposta
A maior parte dos nove primeiros capítulos de Lucas apresenta uma recepção cres-
cente ao glorioso ministério de Jesus por parte do povo. Mas ao final do capítulo 9,
Lucas começa a se concentrar na crescente rejeição a Jesus por parte dos líderes
religiosos judaicos. Quase tudo que está nesse trecho de Lucas não se encontra nos
demais Evangelhos - por exemplo, o envio dos setenta e dois numa missão de
pregação/ministério. E em quase todos os casos, o conteúdo do Evangelho tem o
formato de Jesus ensinando como resposta à rejeição a Sua pessoa.
Neste trecho Jesus interage pessoalmente com vários indivíduos, inclusive Zaqueu,
Marta e Maria, as irmãs de Lázaro. Muito do ensino tem a fórmula de parábolas,
corno a do Bom Samaritano, o Rico Insensato, o Filho Perdido e o Rico no Inferno.
Coloca-se forte ênfase na oração, na verdadeira justiça e no preço do discipulado.
Através de Seus ensinamentos, Jesus também refutou muitos dos ensinamentos
errados acerca de Deus e de Seu amor pelos pecadores. Cristo tratou especialmente
daquelas coisas que impedem uma pessoa de entrar no Reino de Deus.
Salvação somente através do poder de Deus é a resposta ao problema do homem
chamado pecado, conforme aprenderam o jovem rico e Zaqueu.
Quem sabe o versículo-tema de Lucas encontra-se em 19.10 - "Pois o Filho do homem
veio buscar e salvar o que estava perdido". Essa questão toda foi tremendamente
importante, uma vez que os Fariseus não criam que eles estavam perdidos e ensina-
vam, erroneamente, que Deus odiava os pecadores e Se regozijava na destruição
dos mesmos!
Nos primeiros dezenove capítulos de Lucas, Jesus havia, sem sombra de dúvida,
buscado os perdidos e ensinado a eles o caminho da salvação.
51
CTBPffBLI
Capítulos 19.28-24.53 > O Concretizar da Missão de Jesus
Lucas começa essa última parte de seu relato com a entrada de Jesus em Jerusalém,
no Domingo de Ramos, para apresentar-se como Rei, e isso seguido da purificação
do Templo. O povo comum estava dividido entre aceitar e rejeitar a Jesus, enquanto
os líderes religiosos procuravam enredá-la e produzir algum tipo de acusação
contra Ele. A autoridade de Jesus foi o que eles questionaram, a qual Jesus defen-
deu reiteradas vezes.
a relato de Lucas sobre a Última Ceia e o Jardim do Getsêmani é tanto pessoal
quanto tocante, salientando a verdadeira humanidade de Cristo, enquanto Ele lida
com aqueles que eram mais chegados a Ele. A prisão de Jesus e a negação de Pedro
têm a mesma tonalidade.
O relato de Lucas dos julgamentos de Jesus contém um fato adicional importante.
Já que a jurisdição local era de Herodes, o "rei dos judeus", Pilatos, após ouvir
Jesus, enviou-O a Herodes para ser inquirido, mas Herodes enviou-O de volta a
Pilatos, quando Jesus se recusou a responder.
a relato da crucificação inclui o diálogo importante entre Jesus e os dois ladrões na
cruz. Um aceitou e o outro rejeitou a Jesus. Mesmo na morte, Jesus ainda procurava
salvar o perdido.
Após Seu sepultamento e ressurreição, Jesus apareceu a dois discípulos no cami-
nho de Emaús, referindo-se às profecias do AT, falando do fato de que o Cristo
haveria de sofrer. Novamente salienta-se o fato de que Jesus estava interagindo
pessoalmente com Seus discípulos.
Ao final de seu Evangelho, Lucas relata-
• como Jesus forneceu perspectivas a Seus discípulos acerca de como Ele

cumpria as profecias do AT
• a essência da mensagem do Evangelho - a morte expiatória e a ressurreição
corpórea de Jesus
• a Grande Comissão
" ... e que em seu nome seria pregado o arrependimento para
perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vocês são testemunhas destas coisas" (Lucas 24.47,48).
• a promessa de Jesus de enviar o Espírito Santo a eles, vindo do Pai
• o alerta para permanecerem em Jerusalém até que viesse o Espírito Santo
• a ascensão de Jesus
• a reação alegre e o louvor dos Seus discípulos
o enfoque de encerramento de Lucas quanto ao seu tema: os discípulos deveri-

am continuar a "buscar e salvar os perdidos" no poder do Espírito Santo,
depois que Jesus tivesse voltado para o céu.
Obs: Quanto a ajuda adicional, procure na Bíblia de Estudo NVI
Mapas Gráficos
A Palestina sob Herodes A sinagoga de Cafarnaum
As parábolas de Jesus
Aparações após a ressureição
52
l I I

a. Tema/propósito
Lucas escreveu um relato organizado da vida e ministério de Jesus para demons-
trar a validade de Suas reivindicações de ser o "Cristo" que veio como Messias de
Deus, para buscar e salvar o perdido.
b. Mensa&em a ser aplicada

Como seguidores de Jesus, deveríamos continuar a "buscar e salvar o perdido",
proclamando o Evangelho no poder do Espírito e fazermos discípulos, ensinando-
os a verdade da Palavra de Deus.
6. Capítulo-chave
Lucas 1 Prólogo
Anúncio dos nascimentos de João Batista e de Jesus

Nascimento de João Batista
2 Nascimento de Jesus
Infância de Jesus
3 Batismo e genealogia através de Maria
4 Tentação
Início do ministério em Nazaré (cumprimento de Isaías 61)
5 Grande pesca - constatação de quem Jesus é
6 Grande sermão num lugar plano
9 Determinação para ir a Jerusalém
10 O envio dos setenta e dois
Parábola do bom samaritano
12 Parábola do rico tolo
14 Ensinamento sobre o que é necessário ao discipulado
15 A ovelha, a moeda e o filho perdido
16 Ensinamento sobre riqueza
Homem rico no inferno
19 Salvação de Zaqueu
22 A ceia do SENHOR - A Nova Aliança
Orando fervorosamente no Jardim
23 Julgamento diante de Herodes
Dois ladrões na cruz
24 Dois discípulos na estrada de Emaús
Últimas instruções
Grande Comissão
Promessa do Espírito Santo
Ascensão
53
CTBPffBLJ
7. Passagens -chave
1.1-4 3.23-38 7.11-37 12.40-48 16.1-14 22.14-23
1.5-17 4.1 7.36-50 12.49-53 16.16-17 22.31-32
1.18-23 4.14-21 8.1-3 13.1-5 16.18 22.39-46
1.26-45 4.22-30 9.18-26 13.10-17 16.19-31 23.6-12
1.46-56 4.38-40 9.51-56 13.18-24 17.11-19 23.32-38
1.57-66 5.1-11 9.57-62 14.1-6 17.20-37 23.39-47
1.67-80 5.17 10.1-16 14.7-11 18.1 24.13-35
2.1-20 5.20-26 10.17-24 14.15-24 18.31-34 24.36-43
2.21-38 5.32 10.25-37 14.25-35 19.1-10 24.44-49
2.39-52 6.12-16 10.38-42 15.1-7 19.45-48 24.50-53
3.1-6 6.17-19 11.1 15.8-10 20.1-8
3.7-18 6.20-49 12.13-34 15.11-32 21.1-4
Tarefa: Escolha quaisquer 3 passagens-chave alistadas acima. Leia-

as no contexto e em uma frase escreva a idéia principal ensinada na
paisagem.
./ João Batista veio em espírito e poder, à semelhança de Elias, como mensageiro
prometido de Deus.
./ Cristo é o último Rei que se assentará no trono de Davi.
./ Jesus foi miraculosamente concebido pelo Espírito Santo.
./ Salvação vem através do perdão dos pecados, com base na promessa da Alian-
ça Abraâmica.
ti' Jesus trouxe a luz da revelação aos gentios, tanto quanto aos judeus.
ti' Jesus estava ciente de Sua missão Messiânica na época que apareceu no templo,
com 12/13 anos.
./ A linhagem física de Jesus remonta a Adão, através de Maria.
ti' Jesus realizou Seu ministério terreno no poder do Espírito Santo.
./ Jesus cumpriu especificamente os requisitos Messiânicos de Isaías 61, conforme
Suas próprias palavras e obras.
./ No discipulado o alvo é que o aluno se tome como seu mestre.
./ Os demônios estão sujeitos à autoridade de Jesus.
54
I ~ I I I
." Jesus jamais hesitou na Sua decisão tomada para ir a Jerusalém e ali morrer
como Salvador do mundo.
ti' O discipulado cristão requer que Jesus tenha absoluta prioridade na vida do
discípulo. .
." O serviço do ministério não é o motivo principal para o regozijo - o motivo é a
salvação.
./' A misericórdia é tanto uma ação quanto é uma atitude.
./' As responsabilidades normais da vida geralmente nos distrairão de um tempo
com o SENHOR.
." A avareza pode tomar o lugar de Deus em nossas vidas.
." Quando Jesus nos chama à salvação, não há desculpas plausíveis para O
rejeitarmos.
." O chamado ao discipulado tem alto custo:
• colocar Cristo acima dos relacionamentos humanos
• negar a vontade própria e submeter-se a Deus
• abrir mão de nossos direitos em tudo
." Deus ama os pecadores e Cristo morreu pelos pecadores.

." Os céus se regozijam quando um pecador se arrepende.
." Deus está pronto a perdoar Seus filhos instáveis.
." A espiritualidade de um crente é demonstrada pela forma que ele lida com o seu
dinheiro.
." Aquele que é fiel nas pequenas coisas receberá responsabilidades nas coisas
maiores.
./' O inferno é um lugar de tormento eterno consciente, do qual não há como es
capar.
." A fé aumenta ao ser exercitada.
./' Não é impossível um homem rico ser salvo (por exemplo, Zaqueu).
./' Jesus veio buscar e salvar o perdido.
./' A quem muito é dado, muito é requerido.
." A Nova Aliança está alicerçada no sangue de Cristo.
." No Jardim Jesus submeteu Sua vontade, como homem, plenamente à vontade
de Deus-Pai.
./' Jesus era inocente de todas as acusações que fizeram contra Ele.
./' Tarde demais para receber a [esus, somente depois de morto.
." Jesus tinha que sofrer e morrer para entrar em Sua glória.
./' Foi escrito sobre Jesus na Lei de Moisés, em todos os Profetas, e nos Salmos, ou
seja, em todas as Escrituras.
." Comunhão com Jesus traz consciência espiritual.
." A ressurreição corpórea de Jesus foi real.
./' Jesus abre nossa mente para que entendamos as Escrituras.
./' A mensagem do Evangelho é que Cristo sofreu, morreu e ressuscitou, e que o
arrependimento para o perdão dos pecados precisa ser pregado em Seu nome.
·55
CTBPITBLI
ti' Os crentes são testemunhas de Cristo.
ti' Os crentes precisam ministrar no poder do Espírito Santo.
ti' Jesus ascendeu aos céus depois de aparecer em Seu corpo ressurreto.
9 . Passagens correlatas
2 Sm 7.16
Is 61.1,2
At 1.8
1 Co 2.6-16
1 Tm 6.6-19
Hb 9.13-18
10.. Características distintivas

ti' Prólogo
ti' Detalhes dos nascimentos de João Batista e de Jesus
ti' Linhagem física - genealogia através de Maria
ti' Ministério do Espírito Santo
ti' Infância de Cristo
ti' Consciência Messiânica, desde quando criança
ti' "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir"
ti' A humanidade de Cristo
ti' Mulheres envolvidas no sustento do ministério de Cristo
ti' O preço e as exigências do discipulado
ti' Ensinamento sobre avareza e riqueza
ti' Ressuscitando o filho morto da viúva de Naim
Os setenta e dois enviados
ti' Marta e Maria
ti' Parábolas únicas
ti' Bom samaritano
ti' Rico insensato
ti' Moeda perdida
ti' Filho perdido
ti' A purificação dos dez leprosos
ti' Homem rico
ti' Zaqueu
ti' Jesus julgado perante Herodes
ti' Diálogo com os salteadores na cruz
ti' Dois discípulos no caminho a Emaús
ti' As últimas instruções de Jesus aos discípulos
ti' Relato cronológico mais completo
ti' Relato mais pessoal e íntimo
56
11 I
CTBPffBLl
lI) João -Jesus, O Perfeito Filho de Deus

L Introdução e esboço (veja a Bíblia de Estudo NVI)
../ Vinte e um capítulos
../ Cinco divisões principais
Capítulo Capítulos Capítulos Capítulos Capítulos

1 2-12 13-17 18-19 20-21
Prólogo Ministério Ministério Paixão Poslúdio
Público particular
Aprensentação Testemunho dos Discurso do Testemunho da Testemunho do

de Jesus com sete milagres! Cenáculo prisão túmulo vazio
Deus sianis
• A Palavra na • Testemunho a • Lavagem dos • Testemunho • Testemunho

eternidade ~ Nicodemos pés );> da prisão );> do
• A Palavra no );> Mulher • Caminho para ~ dos Julga túmulo
mundo samaritana o Pai mentos vazio
• A Palavra co- );> Judeus • Verbo como a ~ da crucifi- );> da ressurei-
mo revelação. ~ Mulher sur Videira cação ção
preendida • Obra do Espí- ~ da morte ~ das apari-
Apresentação em adultérí rito Santo ções
de Jesus por • Obra dos dis- "Eu Sou" );>- do encontro
J ao Batista a • Testemunho d
õ
cípulos no controle com os dis-
Seus discípulos );>- "Eu sou" no mundo cípulos
)- Bom Pastor
"Vejam! t: o "Grande
);>- Unção de
Cordeiro de Comissão"
Maria
Deus, que tira Então Eu envio
);>- Domingo d
o pecado do vocês para que
Ramos
mundo!" cuidem das
minhas ovelhas
o Evangelho ao Mundo inteiro
58
JOÃO
o Evangelho de Jesus, O Perfeito Filho de Deus
A Palavra de Deus revelando Deus aos homens, que precisam recebê-lO ou rejeta-lO
1 2 12113 17118 19120 21
Sinal n. ° 1 - Água em vinho Discurso A maldade dá seu jeito - pri- Testemunho do sepulcro va-
Propósito 1.1-18 zio-ressurreição
Purificação do Templo (2) do Cenáculo são, julgamentos (18)
Testemunho a Nicodemos (3) Testemunho das aparições
No princípio era a O lavar dos pés dos discípulos o mal parece estar prevalecen- (20)
(13) do - crucificação, morte Grande Comissão
Palavra, e a Palavra estava Testemunho à Mulher Samaritana " Assim corno o Pai me en-
(19)
com Deus, e a Palavra era A Palavra como o "Caminho até viou, eu os envio...recebam
Deus. Sinal n." 2 - Cura do filho de um ofi o Pai" (14) o Espírito Santo"
Quando Jesus disse: "Soueu",eles (20.21)
(1.1) cial de Cafamaum (4) recuaram e caíram por terra. Palavra-ao pescar e ali-
A Palavra como a "Videira Ver-
Sinal n," 3 - Cura do paralítico (5) (18.6) mentar (21)
A Palavra tomou-se carne e dadeira"-dando frutos (15)
Sinal n." 4 - O alimentar dos 5000
viveu entre nós. Vimos a sua Sinal n." 5 - O andar sobre as ãguas A Obra do Espírito Santo (16) Jesus respondeu: "Não terias Declaramo do Pro.pósito
glória, a glória como do (6) nenhuma autoridade sobre
Unigênito vindo do Pai, cheio A obra dos discípulos nesse mim, se esta não te fosse dada Jesus realizou na presença
:1 degraçaedeverdade. Testemunho ao mundo--crença/ in mundo (17) de cima". (19.11a) dos seus discípulos muitos
(1.14) outros sinais miraculosos,
credulidade (7)
que não estão registrados
Tendo-o tomado, Jesus disse:
Mulher surpreendida em adultério "Está consumado!" Com isso, neste livro. Mas estes foram
Ninguém jamais viu a Deus, A oração sacerdotal de Jesus
Testemunho do "EU SOU" curvou a cabeça e entregou o es- escritos para que vocês crei-
mas o Deus Unigênito, que está pelos crentes
Judeus confrontados com a verdade am que Jesus é o Cristo, o
junto do Pai, o tomou conheci- pírito. (19.30)
Filho de Adeus e, crendo, te-
do.(U8) Sinal n." 6 - cura do homem cego
(8)
nham vida em seu nome. ~
::s
Apresentação (9)
(20.30-31) c
Esta é a verdadeira vida eterna: =::
1.19-51 A Obra do Bom Pastor que te conheçam, o único Deus Além disso, Jesus fez mui- :=I::l
(10) verdadeiro, e a Jesus Cristo, a tas outras coisas. Se cada
Vejam! É o Cordeiro de Deus, Sinal n," 7 - Ressurreição de Lázarc quem enviaste. (17.3) uma delas fosseescrita, pen- ~
que tira o pecado do mundo! ESTÁ CONSUMADO
so que nem mesmo no mun-
(1.29)
(11)
do inteiro haveria espaço ~
..:
O testemunho da unção de Maria C
suficiente para os livros que
Testemunho do Domingo de Ramos seriam escritos. ~
(12) (21.25) ....
{,,;
I::l
PRÓLOGO MINISTÉRIO PÚBLICO MINISTÉRIO PARTICULAR PAIXÃO POSLÚOIO
:=
(\
;::s
SINAIS MIRACUWSOS INSTRUÇÃO MARAVILHOSA SACRIFtCIO INCOPARÁVEL
ê
Revelação - Resposta Recitação Redenção
o EVANGELHO PARA TODO O MUNDO - PARA OSCRENTES
CTBPírBLI
o Evangelho de João era conhecido na Igreja em seus primórdios como o "quarto
Evangelho" e muito provavelmente foi escrito no final do primeiro século, por volta
de 85-90 A.D.
A carta contém um apelo universal, mas foi escrito primordialmente para os cris-
tãos e contém muita instrução para a Igreja nos capítulos 13-17 (o discurso do
Cenáculo) embora a palavra "igreja" não apareça no Evangelho.
O Evangelho de João contém sua própria declaração de propósito bastante clara e
forte em 20.30,31:
"... mas estes [sinais] foram escritos para que vocês creiam que Jesus
é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome".
Três das palavras-chave de João encontram-se nessa declaração de propósito e nos

fornecem uma dica quanto ao rema e estrutura do Evangelho, ou seja-
1) Sinal/sinais (semeion) ocorre dezessete vezes em João e refere-se não tanto

ao milagre feito, mas sim, ao que ele indica. Os milagres foram sinais da
autenticação da divindade e da Messianidade de Cristo. Os sinais apontam
para a revelação que Deus deu de Si mesmo, em Cristo.
2) Crer (pisteuo) ocorre cerca de cem vezes em João e diz respeito à resposta que
Deus espera que Sua revelação em Cristo produza. João se especializa no con-
flito entre a crença (aceitação) de Cristo e a incredulidade (rejeição), sempre
forçando uma tomada de posição. Não é simplesmente um assentimento inte-
lectual, mas sempre requer um colocar ativo de confiança em Cristo. Crer im-
porta em enxergar; receber é obedecer a Cristo.
3) Vida (zoe) como pronome ou verbo ocorre cerca de quarenta vezes em João e
diz respeito ao resultado que advém de se crer em Cristo (veja 1.12,13; 20.30,31).
Outras palavras-chave em João são: luz, trevas, Palavra, testemunha(o), mundo,

permanecer, verdade, glória, Pai, amor.
Enquanto o tema aparece claramente na afirmação de propósito, quem sabe ele seja
mais destacado em versículos como:
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho

não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele" (3.36)
"Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados" (8.24)
Nos primeiros doze capítulos de João, o enfoque central reside sobre os sete sinais
miraculosos que apontam para Jesus como o Cristo de Deus, enquanto os capítulos
13-21 concentram-se no amor expresso nos relacionamentos espirituais e humanos.
O Evangelho de João é único, tanto pelo que omite (a seletividade de material é
mencionada - 20.30; 21.25) pelo que inclui. Portanto, ele se coloca num contraste
bem marcante em relação aos Evangelhos Sin6pticos (Mateus, Marcos e Lucas),
como um lindo complemento a estes.
Por outro lado ele é o mais profundo (1.1,2) e, ainda sim, o mais simples (3.16) de
todos os Evangelhos. Ele é também o de maior importância teológica e o mais
60
, I
Cristocêntrico dos Evangelhos, apresentando Cristo como Deus em carne.
Noventa por cento do conteúdo incluído em João encontra-se apenas neste Evangelho.
Dos sete sinais miraculosos de João, cinco só são relatados nele - apenas o caminhar
sobre as águas e o alimentar dos cinco mil aparece também nos Evangelhos Sin6pticos.
João se utiliza de temas que voltam a ocorrer, de contrastes marcantes e de lingua-
gem pitoresca para substanciar o seu propósito. O amor, por exemplo, é um tema
predominante - de Deus-Pai, pelo Filho, do Filho pelo Pai, do Pai e do Filho pelo
mundo, e o amor uns pelos outros que deveria resultar desses anteriores. Há um
contraste inusitado que é feito entre luz e trevas, carne e espírito, vida e morte. Mas
acima de tudo, Jesus é equacionado com o "EU SOU" do Antigo Testamento - o
próprio Deus tendo assumido forma humana. Cristo é visto como Vida, Luz, Pão
do Céu, Verdade, a Palavra, o Filho Unigênito, o Caminho, a Porta e a Ressurreição.
O ministério de Cristo é tríplice:
• fazer a vontade do Pai quanto ao Seu papel como Salvador

• glorificar ao Pai diante dos homens
• revelar aos homens o Pai
À medida que o Evangelho se desenrola, o leitor é tanto presenteado com um retrato

lindo e tocante de Cristo como Deus, mas também é confrontado com a necessidade
de dar atenção a isso - crer ou perecer. Esse atender do homem à apresentação que
Deus faz de Seu Filho Jesus deveria ser: crer para obter a vida eterna. Assim sendo,
João demonstra claramente que a dádiva do amor de Deus de Seu Filho provê
salvação, enquanto, ao mesmo tempo, deixa claro que o homem possui urna res-
ponsabilidade correspondente no sentido de crer. É também salientada a necessida-
de de se permanecer em Cristo como segredo para ter-se a vida de um crente
verdadeiro.
Capítulos 1.1-51 > Prólogo
O prólogo do Evangelho de João é especialmente importante, pois apresenta, de forma

resumida, o ministério inteiro de Cristo como sendo a Palavra eterna de Deus que veio
ao mundo revelar Deus aos homens, que não têm alternativa senão recebê-la ou rejeitá-
10. A divindade e a eternidade de Jesus são claramente apresentadas neste texto, assim
corno é Sua missão terrena. "Palavra" refere-se ao papel de Jesus na revelação feita por
Deus de Si mesmo, corporificado em forma humana (veja Hb 1.1-3).
Na primeira parte do prólogo (1.1-18) João apresenta Jesus Cristo como a eterna
Palavra de Deus que se tornou homem para revelar Deus aos homens, para que
estes pudessem crer nEle e ser salvos.
Na segunda parte do prólogo (1.19-51) Jesus é apresentado ao mundo por João
Batista como "0 Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (1.29). E à medida
que os discípulos de Jesus começaram a segui-la, ficou claro que Ele era, sem
dúvida, o Messias - "0 Filho de Deus, o Rei de Israel" (1.49).
Capítulos 2.1-12.50 > O Ministério Público de Jesus
Este trecho de João concentra-se em Jesus testemunhando ao povo, por meio de sete
sinais miraculosos que dão testemunho de quem Jesus é. Estes sinais miraculosos,
começando com a transformação da água em vinho, foram concebidos para
>- provar que Jesus era o Messias

>- glorificar a Deus
~ levar o povo a crer em Jesus
61
CTBPírBLI
A primeira purificação do Templo, no começo do ministério de Jesus, foi concebida
para estabelecer a autoridade dEle e a santidade do ministério de Jesus, em
contraposição ao sistema religioso de Sua época.
O encontro de Jesus com Nicodemos e com a mulher samaritana no poço demons-
tram o que é necessário para que uma pessoa "nasça de novo" pelo Espírito de
Deus. João entremeia discursos teológicos importantes (instrução) através de seu
Evangelho e ilustra continuamente as reações de pessoas e de grupos a Jesus.
Jesus estava se aproximando em testemunho dos judeus samaritanos e gentios -
isto é, de todas as pessoas.
A rejeição de Jesus pelo Seu próprio povo, os judeus, conforme prevista no prólogo,
ocupa grande parte da atenção dessa porção do Evangelho. Quanto mais sinais
miraculosos Jesus fez, mais intensa tomou-se Sua rejeição por parte dos líderes judeus.
E depois de cada sinal miraculoso, Jesus fez um importante pronunciamento de ensino.
Ao reivindicar ser o "Eu Sou", Jesus estava reivindicando ser Deus pois estava
usando o nome de Deus no AT em relação a Si mesmo (veja ~x 3.13-15).
Por fim, ao confrontar os judeus, Jesus disse-lhes que a menos que cressem nEle
como Messias, morreriam em seus pecados. E não parou por aí, disse que eles não
eram verdadeiramente filhos de Abraão a menos que reivindicassem as promessas
de Deus pela fé, o que não ocorreria pela guarda da Lei ou por mérito pessoal.
Ao curar um homem cego de nascença, Jesus trouxe o conflito com os religiosos a um
clímax- havia apenas duas escolhas- receber a Cristo ou rejeitá-lO. A maior contri-
buição, quem sabe, prestada pelo Evangelho de João, é o relato onde Cristo ressuscita
Lázaro. Só Deus poderia ressuscitar alguém... portanto a reivindicação de Jesus de ser
Deus em carne estava completa. Este sinal miraculoso levou muitos a crerem em Jesus.
Os líderes religiosos judaicos, entretanto, tornaram-se mais convictos do que nunca
que, a menos que Jesus fosse morto, o sistema religioso deles estava fadado à
destruição. Por isso tramaram matar Jesus. Outro testemunho com relação a Jesus
foi dado por Maria, quando esta O ungiu com perfume precioso, para o Seu sepul-
tamento e Sua entrada triunfal em Jerusalém.
Esta parte do Evangelho termina com o destaque de que, enquanto muitos criam
em Jesus, outros, especialmente os líderes religiosos, O rejeitavam a despeito das
muitas coisas que claramente testemunhavam da autenticidade de Jesus.
Capítulos 13.1-17.29 > O Ministério Particular
Os capítulos 13-17 constituem praticamente um intervalo, ou parênteses, no texto,

antes da história voltar a ser relatada no capítulo 18, quando Jesus é preso.
Aqui o enfoque de João repousa sobre a instrução reservada que Jesus dá aos Seus
discípulos, à luz de Sua morte iminente. Essas instruções geralmente recebem o
nome de Discurso do Cenáculo e provavelmente ocorreram durante - ou logo após
- a Última Ceia, na quinta-feira que antecedeu a crucificação de Jesus, na sexta-
feira pela manhã.
Jesus estava, sem dúvida, preparando Seus discípulos para ministrarem produti-
vamente depois que Ele tivesse partido. A mensagem destinava-se aos discípulos e
a todas as pessoas que mais tarde viessem a crer em Jesus.
Tanto em exemplo, como em palavras, Jesus instruiu cuidadosamente Seus díscí-
pulos quanto a atitude de servo e o perdão, quanto à Sua volta aos céus para
preparar-lhes lugar, quanto à vinda do Espírito Santo ensiná-los e revesti-los com
poder, quanto à promessa de paz nEle em meio às tribulações do mundo, quanto à
necessidade de se permanecer em Cristo como a Videira verdadeira, quanto ao
testemunho dos discípulos no mundo, quanto à unidade dos discípulos com Deus
e uns com os outros, à medida que viessem a desempenhar o propósito de Deus de
tomar Cristo conhecido a todos os homens.
62
Capítulos 18.1-19.42 > A Paixão
o relato da paixão de Jesus feito por João é curto e objetivo. A prisão, os julgamen-
tos e crucificação retratam vividamente a rejeição de Jesus. Mas fica muito claro
aqui também que Jesus estava no controle total da situação-
~ no Getsêmani
:> perante Pilatos
:> na cruz
porque Ele espontaneamente deu Sua vida por nós. A missão do sacrifício de Jesus
estava literalmente "consumada".
Capítulos 20.1-21.25 > Poslúdio
A conclusão do Evangelho de João concentra-se nas aparições de Jesus após Sua

ressurreição, ao lado do túmulo e a Seus discípulos em três ocasiões diferentes.
A ênfase repousa sobre a realidade de Sua ressurreição corpórea e nas várias reações
diferentes de Seus discípulos. A versão joanina da Grande Comissão concentra-se na
lição dada aos discípulos de serem o mesmo que Cristo - "Assim como o Pai me enviou,
Eu os envio" (20.21). João também inclui aqui a afirmação de propósito de sua
escrita-alistar os sinais miraculosos para que o povo pudesse crer em Jesus e ter
vida eterna nEle.
João encerra seu Evangelho com um encontro íntimo que Jesus teve com Seus
discípulos às margens do Mar da Galiléia, onde Ele pergunta se Pedro o ama e aí
instrui Pedro a "cuidar de Suas ovelhas".
A última menção de João é com referência à veracidade de Seu próprio testemunho,
embora tenha sido bastante seletivo.
O Evangelho de João, sem dúvida, suplementa e complementa os Evangelhos
Sinópticos com uma descrição singular de Cristo.
0&5: Para obter mais informações, consulte a Bíblia NVI
I
Mapas Gráficos
Jesus na Judéia e Samarina Milagres de Jesus
Jesus na Galiléia
5. Tema! propósito! mensagem a ser aplicada

a. Tema/propósito
O apóstolo João alistou e organizou conteúdo seleto da vida de Cristo, incluindo
sete sinais miraculosos, um prólogo teológico e um bom número de discursos de
Jesus, com a finalidade de mostrar que (1) Jesus Cristo não é apenas o Messias, mas
é o Filho de Deus (divindade), e (2) crendo nEle, obtêm-se vida eterna (20.31).
b. Mensagem a ser aplicada

Cristo requer um posicionamento quanto a quem Ele é e existem apenas duas postu-
ras possíveis - rejeitá-la e morrer em seus próprios pecados, ou recebê-Ia e receber
vida eterna com Ele, começando no presente, à medida que permanecemos nEle.
63
CTBP/TBLI
6. Capítulos-chave
João 1 Prólogo - a Palavra; o Cordeiro de Deus
2 Prfrnefro rrríl.agre / sinal - água e rri vinho
3 Nicodernos
4 Mulher s a rn a r tana
í
5 Cura no tanque de Betesda

6 O discurso do Pão da Vida
7 O discurso da Àgua Viva
8 A lTI.ulher surpreendida e rri adultério
IIEu Sou'"
9 A cura do cego de nascença
10 O discurso do Born Pastor
11 A ressurreição de Lázaro
13-17 O discurso do Cenáculo
20 A Grande Co.rn ías ão
21 Cuide das Minhas ovelhas
7. Capitulos-chave
1.1-13 8.1-11 15.1-17

1.14-18 8.12-24 15.18-27
1.19-34 8.25-30 16.1-6
1.43-51 8.31-47 16.7-15
2.1-11 8.48-59 16.25-33
2.12-25 9.1-12 17. J-5
3.1-9 9.13-23 17.t -19
3.10-21 9.24-41 17.:L)-26
3.22-36 10.1-18 18.1-11
4.1-29 10.19-21 18.12-14
4.30-42 10.22-42 18.28-40
4.43-54 11.1-44 19.1-16
5.1-9 11.45-57 19.25-27
5.10-18 12.1-11 19.28-30
5.19-47 12.12-19 19.38-42
6.15-21 12.20-50 20.10-18
6.22-40 13.1-15 20.19-25
6.41-51 13.16-20 20.26-31
6.52-71 13.21-30 21.1-14
7.1-13 13.31-35 21.15-23
7.14-29 14.1-14 21.24,25
7.30-36 14.15-26
7.37-53 14.27-31
64
~ Jesus é a eterna Palavra de Deus.
~ Jesus estava com Deus e era Deus.
~ Jesus esteve envolvido na Criação.
~ Jesus veio ao mundo como a luz da revelação.
~ Jesus foi rejeitado pelos judeus.
~ Aqueles que crêem em Jesus tornam-se filhos de Deus.
~ Jesus incorporou plenamente a glória de Deus.
~ Graça e verdade vieram através de Jesus.
~ Nenhum homem jamais viu a Deus, exceto por meio da revelação chamada
Jesus.
~ Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
~ Jesus é a "escada" da terra (homem) para os céus (Deus).
~ Os sinais miraculosos de Jesus-
• provaram que Ele era o Messias
• glorificaram a Deus
• fizeram com que alguns cressem nEle
~ Jesus sabia o que estava no coração dos homens.

~ É necessário nascer de novo, do Espírito, para entrar no Reino de Deus (ser
salvo).
~ O amor de Deus motivou-O a enviar Jesus como Salvador do mundo.
~ Aquele que crê em Jesus é salvo e recebe a vida eterna.
~ Aquele que não crê em Jesus permanece nas trevas, condenado por seus próprí
os pecados e recebe a justa recompensa - ira.
~ Os homens amaram seus feitos, próprios das trevas.
~ Jesus outorga o Espírito Santo como água viva àqueles que crêem.
~ Deus é Espírito.
65
CTBPíTBLI
)P. Deus procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade.
)P. Jesus veio para fazer a obra e a vontade do Pai.
)P. As Escrituras dão testemunho de quem Jesus é.
};> A vontade de Deus é que os que crêem sejam salvos.
)P. Os ensinamentos de Jesus quanto ao discipulado são exigentes-nem todos
estão dispostos a seguf-IO.
};> As palavras de Jesus são espírito e vida para aqueles que crêem.
};> Fazer a vontade de Deus traz consciência do conhecimento da verdade.
)P. O único pecado que não pode ser perdoado é o da incredulidade.
)P. Jesus é o Pão da Vida e a Luz do Mundo.
)P. Aqueles que se recusam crer em Jesus morrerão em seus pecados.
)P. Conhecer Jesus de verdade liberta-nos do domínio do pecado e da escravidão
aos sistemas religiosos.
)P. O discipulado é comprovado através da permanência na Palavra de Cristo.
» A salvação não é uma religião, mas sim um relacionamento correto com Deus,
através de Jesus Cristo.
)P. Antes de Abraão existir, Jesus era o "EU SOU".
~ Nem toda doença e enfermidade é causada pelo pecado.
~ Deus deseja que demos testemunho dEle, a despeito das conseqüências.
)P. Jesus é o Bom Pastor que conhece todas as Suas ovelhas pelo nome.
)P. O aprisco de Deus inclui tanto judeus, quanto gentios.
~ O crente está eternamente seguro em Cristo, que está nas mãos do Pai.
~ Jesus e o Pai são um em essência e propósito.
>- Jesus é a ressurreição e a vida.
>- A fé exige que levemos a Palavra de Jesus a sério.
>- Os judeus mataram Jesus com medo de sucumbir sua religião e sua posição
diante de Roma.
>- Quando Jesus é levantado, Ele atrai o ser humano a Si mesmo.
>- Jesus expulsou o dominador deste mundo (Satanás).
>- Jesus apareceu na glória de Deus, a Isaías.
>- Os discípulos que seguem a Jesus terão um espírito de servo e de perdão.
>- O discipulado é comprovado através de amarmos uns aos outros.
>- Jesus voltou aos céus para preparar lugar para todos os verdadeiros crentes.
>- Se você viu a Jesus, você viu a Deus, o Pai.
)P. Aqueles que amam a Jesus obedecem Seus mandamentos.
)P. Nenhum homem vem a Deus exceto através de Jesus - o Caminho, a Verdade, a
Vida.
>- Jesus enviou o Espírito Santo como Consolador, para ministrar no lugar de
Jesus.
)p. O Espírito Santo
• guia os crentes à verdade.
• dá testemunho de Jesus.
66
• ensina o crente acerca de Jesus.
• habita no crente.
• traz convicção ao mundo do pecado, da justiça e do juízo.
» Jesus é a Videira verdadeira -
• precisamos permanecer nEle para darmos fruto.

• sem Jesus nada podemos fazer.
• darmos fruto é comprovação de que somos Seus discípulos.
» Jesus nos escolheu e designou para que demos fruto nEle.

» O mundo odeia e persegue os crentes porque odiou e perseguiu a Jesus.
» No mundo os crentes terão aflições, mas a fé em Jesus nos capacitará a sermos
vitoriosos em meios às dificuldades.
» Vida eterna é conhecer a Jesus.
» A Palavra de Deus é verdade.
» Jesus enviou os crentes ao mundo para tornar a verdade de Deus conhecida.
» Os crentes deveriam estar unidos em espírito e propósito.
» Jesus tinha o controle e a autoridade sobre Seu próprio aprisionamento e julga-
mentos.
» Jesus morreu por estar disposto a fazê-lo, quando encerrou a missão que o Pai
lhe dera.
» O corpo ressurreto de Jesus era real, e mesmo assim Ele podia passar através de
portas fechadas.
» A crença em Jesus traz vida eterna.
» Aqueles que seguem a Jesus precisam cuidar de Suas ovelhas.
» João não relatou tudo que Jesus disse ou fez.
t.x3.13-15
Lv 16.20-22
15 55.8-11
1 Jo 5.1-13
Hb 1.1-3

);> Omissões
ti' sem narrativa de nascimento ou infância
ti' sem relato da tentação de Cristo
ti' sem o Sermão do Monte
ti' sem parábolas
ti' sem expulsão de demônios ou cura de leprosos
ti' sem a confissão de Pedro
ti' sem a Transfiguração
ti' sem o discurso escatológico
ti' sem relato da Ceia do Senhor
67
CTBP/rBLI
./ sem o relato da agonia no Getsêmani

./ sem o relato da ascensão
~ Peculiaridades
,/ o prólogo e Jesus como a Palavra (Logos)
,/ Nicodemos
,/ a mulher samaritana
,/ a mulher surpreendida em adultério
,/ a ressurreição de Lázaro
,/ o discurso no Cenáculo
,/ sete sinais miraculosos
,/ sete afirmativas uEU SOU"
,/ longos discursos de ensino nos temas de grande significado teológico
,/ Jesus como o Cordeiro de Deus sacrificado pelos pecados do mundo
,/ a purificação do Templo no início do ministério
Os sete milagres/sinais do Evangelho de João
Demonstram poder sobre.. Milagre / sinal
.,. elementos naturais • água transformada em vinho (2.1-11)

... distância • filho do oficial de Cafarnaum curado
... doença (4.46-54)
... escassez • cura do paralítico no tanque de
... leis da Natureza Betesda (5.1-15)
... cegueira • a alimentação dos cinco mil (6.1-14)
,.. morte • o andar sobre o mar (6.16-21)
• a cura do homem cego (9.1-41)
• a ressurreição de Lázaro (11.1-45)
68
As sete afirmações "Eu Sou" de Cristo no Evangelho de João
Ilustra UEu sou•••
• provisão (física) ... o pão da vida" (6.35)

• provisão (salvação) ... a luz do mundo" (8.12)
• portal ... a porta das ovelhas" (10.7)
• protetor ... o bom pastor" (10.11)
• poder ... a ressurreição e a vida" (11.25)
• caminho ... o caminho, a verdade e a vida" (14.6)
• provisão (espiritual) ... a videira verdadeira" (15.1)
Gráfico Estrutural do Evangelho de Jõao

Prólogo Ministério Ministério Paixão Declaração de Poslúdio
público particular propósito
A Palavra A Palavra A Palavra A Palavra A Palavra A Palavra

revelada, revelada, revelada e Compreendida reconhecida nos refletida no
exibida rejei tada pelo recebida pelos em Sua missão milagres/ sinais relacionamento
antecipada- mundo Seus discípulos
mente
1.1-18 1.19 12.50 13.1 17.26 18.1 20.29 20.30-31 21.1-15
69
CTBP/TBLI
mAtos - A fundação e o crescimento da Igreja
1. Introdução e esboço (ver a Bíblia de Estudo NVI)

• Vinte e oito capítulos

• Três divisões principais
Capítulos 1-7 Capítulos 8-12 Capítulos 13-28
A Igreja é fundada A Igreja é forçada a sair A Igreja é liberada no

mundo
Pentecostes Pedro Paulo
• Ascensão de Jesus • Filpe - a expansão do • Paulo e Barnabé

Cristo Evangelho separados
• Grande Comissão • A conversão de Paulo • 1a. viagem missiomária
• Descida do Espírito • O Evangelho aos gentios >- Concílio de Jerusalém
a
Santo • A igreja em Antioquia • 2 • viagem missionária
• Poder de Deus • "Cristãos" )I.> Filipos
• Persiguição • Pedro libertado )I.> Atenas
a
• Purificação da Igreja da prisão • 3 • viagem missionária
• Diáconos • Paulo e Barnabé )I.> Corinto
• Apedrejamento de voltam à Antioquia )I.> Éfeso
Estevão • Prisão de Paulo em
• Igreja espalhada Jerusalém
• Defesa de Paulo
)I.> Sinédrio
)I.> Félix
)I.> Festo
)I.> Agripa
• Naufrágio
• Roma
o livro da história da Igreja
70
Atos
o fundar e o crescimento da Igreja
"O testemunho da igreja primitiva quanto ao Evangelho de Jesus Cristo, pelos apóstolos Pedro e Paulo, através do poder do Espiríto Santo"
Atos do Espírito Santo por meio de PEDRO Atos do Espírito por meio de PAULO
1 7 8 11. I 11 28
Ascensão de Jesus (1) l' Viagem Missionária

Felipe--o espalhar do evangelho (8)
Descida do Espírito Santo (2) Conversão de Paulo (9) Paulo e Barnabé separados (13)
A igreja dinâmica em ação (2) Visão de Pedro-Cornélio (10) Paulo apedrejado em Listra (14)
O Poder Miraculoso de Deus (3) Igreja em Antioquia (11) Concílio de Ierusalém-c-círcuncísão (15)
A perseguição segue o poder (4) Pedro é liberto da prisão(12)
Purificação - Ananias e Safira (5) 2' Viagem Missionária
Viúvas e diáconos (6)
Paulo e o carcereiro romano em Filipos (16)
Estêvão - Sermão e apedrejamento (7) "Então Pedro começou a falar: Agora percebo
I Paulo e os gregos em Atenas (17)
verdadeiramente que Deus não trata as pessoas Paulo com Aquila e Priscila em Corinto (18)
"Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à co- com parcialidade, mas todas as nações aceita
munhão, ao partir do pão e às orações. Todos esta- todo aquele que o teme e faz o que é justo'", 3' Viagem Missionária
vam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais (10.34-35)
eram feitos por meio dos apóstolos... E o Senhor lhes Paulo em Éfeso (19)
.....,J
~ acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos". "Todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados Paulo em Mileto com os presbíteros (20)
(2.42-43A7) mediante oseu nome". A Caminho de Roma
(10.43)
A volta e a prisão de Paulo em Jerusalém (21)
"Todos ficaram cheios do Espírito Santo e A defesa de Paulo--o relato da conversão (22)
anunciavam corajosamente a palavra de Deus". Paulo perante o Sinédrio-rumo a Cesaréia (23)
A defesa de Paulo perante Félix (24)
(4.31)
A defesa de Paulo perante Festa (25)
~
;::I
A defesa de Paulo perante Agripa (26) c
;S
O naufrágio de Paulo (27) ~
Paulo em Roma (28) l::i
~
Igreja Fundada Igreja Expulsa Igreja Libertada no Mundo
Testemunhas aos Judeus
~
-:::
Testemunhas até os confins da c
Testemunhas na Judéia e Samaria
em Ierusalém terra aos gentios
~
PENTECOSTES- PODER-PEDRo-PREGAÇÁo- PERSEGUIÇÁo-PURIFICAÇÃO- PAULO-PROGRESSO ....
~
l:l
DJM
s
"Ma» receberão poder... e serão minhas testemunhas" (1.8) "S
;::I
CTBPffBLI
Atos foi escrito por Lucas por volta de 64-65 A.O. como seqüência a seu Evangelho,
para relatar a história da Igreja em seus primórdios, por um período aproximado de
trinta anos, de 33-65 A.O. Atos é um livro de transição e serve para fazer a conexão
entre os Evangelhos e as Epístolas, que, por sua vez, trazem instrução para a Igreja.
Atos, entretanto, não é apenas história - é história pela perspectiva teológica que
demonstra a continuidade entre o ensino e o ministério de Jesus e o ensino e minis-
tério dos apóstolos, à medida que a Grande Comissão começou a ser cumprida.
Atos serve como ligação-chave, demonstrando a mudança de enfoque:
• da Lei para a graça

• do legalismo para a liberdade em Cristo
• do Judaísmo para o Cristianismo
• do Evangelho dos judeus apenas, para o Evangelho dos judeus e gentios
• de Israel como instrumento escolhido de Deus, para a Igreja
• da sinagoga/Templo, para a Igreja
• de Jerusalém para o mundo
• da observância do sábado para a observância do Dia do Senhor (domingo)
• do desempenho das obras para o poder do Espírito Santo
Aliás, o personagem principal no livro de Atos é o Espírito Santo. Atos destaca os

primórdios, o crescimento e a expansão da Igreja como reação à perseguição, e o
estabelecimento da Igreja em lugares tão distantes quanto Roma, na Itália.
Capítulos 1-7 > A Igreja [Pentecostes]
Lucas dá início a Atos fazendo um elo com o seu relato do Evangelho escrito
anteriormente e com a promessa de Jesus de enviar Seu Santo Espírito para capa-
citar os discípulos a testemunhar de Cristo e para ministrarem em Seu nome (veja
Lucas 24.45-53). Este tema permeia fielmente o livro de Atos.
O relato dos quarenta dias que Jesus passou na terra após Sua ressurreição tam-
bém é enfatizado por Lucas, à medida que ele relata um outro aspecto da Grande
Comissão.
"Ma» receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra."
(Atos 1.8)
Jesus, então, ascendeu aos céus e os discípulos ficaram à espera do Espírito Santo.
No dia de Pentecostes, cinqüenta dias após a ressurreição, o Espírito Santo desceu
e revestiu os cento e vinte que estavam reunidos com grande poder, de forma que
eles começaram a falar línguas estrangeiras que eram desconhecidas a eles, mas
conhecidas pelos ouvintes que lá estavam. Foi um tremendo milagre/sinal para
autenticar a mensagem deles e dar início à era da Igreja.
Pedro, então, cheio do Espírito, pregou um sermão (mensagem bíblica) centrado na
ressurreição e como resultado naquele dia três mil pessoas foram salvas.
Foi um momento de grande poder, maravilha, emoção e admiração à medida que
a Igreja se engajou em comunhão, ensino, oração, adoração e louvor - tudo para
a glória de Deus.
72
Milagres e mensagens de grande poder caracterizaram aquele período, mas a per-
seguição por parte dos líderes religiosos, assim como Jesus havia previsto, logo
viria. Pedro e João foram perseguidos e encarcerados por pregarem o Evangelho,
mas no poder da oração eles continuaram a pregar com grande ousadia. Os proble-
mas não vieram apenas daqueles que estavam fora da Igreja, mas também por
parte daqueles que estavam dentro da mesma. Um ato direto de Deus, para purificá-
la da mentira, da avareza e do engano, resultou na morte de Ananias e Safira.
Os apóstolos foram novamente encarcerados por pregar o Evangelho, mas Deus os
libertou e eles continuaram a pregar a mensagem de arrependimento aos judeus.
À medida que a obra do ministério cresceu, os apóstolos se entregaram à oração e
ao ministério da Palavra (pregação/ensino) e tomaram providências para que
homens cheios do Espírito, sábios e de boa reputação, fossem escolhidos para
atuar como "diáconos". Um deles, Estevão, começou a falar de forma intrépida em
nome do Evangelho e a fazer milagres/sinais. Aí o Sinédrio o prendeu por blasfê-
mia. Em sua defesa, Estevão pregou uma mensagem maravilhosa, que gerou gran-
de convicção nos ouvintes e como resultado da mesma foi apedrejado até a morte,
tornando-se o primeiro mártir cristão.
Capítulos 8-12 > A Igreja forçada a sair [Pedro]
Foi a perseguição e a morte de Estevão que levaram a Igreja a se espalhar de

Jerusalém para toda a Judéia e Samaria, e finalmente até ao mundo inteiro. Saulo
(que mais tarde se tornou Paulo), intensificou sua perseguição aos cristãos, depois
de testemunhar - com aprovação - a morte de Estevão.
Através da pregação de Filipe, o Evangelho se espalhou para a Samaria e aí até a
um eunuco etíope que foi, provavelmente, o primeiro gentio convertido. Isto foi
uma mini-exibição abreviada da rejeição do Evangelho por parte dos judeus e a
recepção do Evangelho por parte de muitos gentios.
Enquanto isso, Saulo encontrou-se com o Senhor no caminho para Damasco e foi
miraculosamente convertido, embora tenha levado vários anos até que Saulo, ago-
ra como Paulo, pudesse se tornar o apóstolo mais importante.
O enfoque desta parte de Atos repousa sobre Pedro, a quem foi dada uma visão da
parte do Senhor, enquanto se encontrava na casa de Simão, o curtidor de couro, em
[ope, que claramente ensinou a ele que os aspectos reguladores da Lei haviam
cessado, e que o Evangelho não era exclusivamente para os judeus mas também
para os gentios. Simão foi conduzido por Deus até a casa de um gentio chamado
Cornélio, que ouviu o Evangelho e foi salvo. O Espírito Santo foi dado àqueles
crentes gentios e a implicação era clara-uma pessoa não precisava se tornar judia
e obedecer o legalismo do judaísmo para ser salva. Isso foi muito importante para
a expansão do Evangelho.
Com o judaísmo - que possuía o reconhecimento oficial do Estado - ainda rejeitan-
do o cristianismo, o ponto de convergência da Igreja cristã começou a mudar de
Jerusalém para a Antioquia da Síria, cerca de 480 km a noroeste de Jerusalém.
Barnabé foi enviado para essa cidade para verificar os relatos miraculosos e, depois
de confirmá-los, saiu à procura de Saulo, a quem trouxe até a Antioquia.
Foi lá em Antioquia que -
~ Saulo e Barnabé ensinaram durante um ano

~ os discípulos foram primeiramente chamados de cristãos
}õo- Saulo e Barnabé levantaram uma coleta para aliviar a fome dos santos da
Judéia
73
CTBPrrBLI
Em Jerusalém a perseguição aumentou à medida que Pedro foi aprisionado e
Tiago, o irmão de João, foi morto pelo rei Herodes. Mas Deus livrou Pedro da, que
foi para a Cesaréia. Enquanto isso, Deus castigou Herodes, o qual morreu, e o
Evangelho continuou a se espalhar, e a igreja a crescer. Barnabé e Saulo retornaram
à igreja de Antioquia, que logo se tornaria a agência de envio missionário por
excelência, dos primórdios do cristianismo.
A perseguição e o poder de Deus haviam compelido os discípulos à obediência e à
expansão do Evangelho.
Capítulos 13-28 > A Igreja liberada para o mundo [Paulo]
o enfoque de Atos aí deixa de ser sobre Pedro, o apóstolo aos judeus, e recai sobre
Paulo como o apóstolo do Evangelho aos gentios. A Igreja agora havia sido forçado
a sair dos limites geográficos de Jerusalém.
Em Antioquia, Paulo e Barnabé foram separados pelo Espírito Santo e enviados
pela Igreja na primeira viagem missionária à Ásia Menor, concentrando-se em
várias cidades na província da Galácia: Perge, Antioquia da Pisídia, Icõnio, Listra
e Derbe. Enquanto Paulo continuava a testemunhar aos judeus, seu ministério foi-
se tornando progressivamente mais voltado aos gentios. Nessa primeira viagem
missionária, Paulo se firmou como o principal apóstolo aos gentios.
A primeira viagem missionária destacou-se-
)õ.> pela grande aceitação do Evangelho

)õ.> pela grande perseguição a Paulo
)õ.> pelo estabelecimento de igrejas na Ásia Menor e a constituição de presbíteros.
Muitos receberam a mensagem do Evangelho, mas muitos também a rejeitaram. Quan-

do Paulo retomou à Antioquia, deu um relatório acerca da atuação poderosa de Deus
e da resposta de fé por parte dos gentios.
E enquanto, por um lado, as restrições geográficas de Jerusalém já haviam sido quebra-
das, as restrições religiosas continuavam de pé. Em Atos 15 Lucas relata um evento
conhecido como O Concilio de Jerusalém, que ocorreu no ano de 49 A.D. e pôs um ponto
final na questão altamente polêmica: um gentio precisava ser circuncidado e tomar-se
judeu antes de ser salvo? Paulo e Barnabé conduziram o debate, e ao final, essa foi a
posição que prevaleceu (porque era a posição de Deus): a salvação é pela fé em Cristo
apenas; não há necessidade de alguém tomar-se "um judeu" para ser salvo.
Após ensinarem e pregarem a Palavra na Antioquia durante algum tempo, Paulo e
Barnabé saíram numa segunda viagem missionária. Primeiro, eles visitaram as
cidades onde as igrejas haviam sido anteriormente estabelecidas e aí Paulo ouviu o
chamado de Deus para ir para o ocidente, rumo à Macedônia, à Grécia e até a divisa
com a Europa. A maior parte do ministério ocorreu em Filipos, Tessalôníca, Beréia
e em Atenas, onde Paulo pregou aos gregos. A última parte da segunda viagem
ocorreu em Corinto, na Grécia. O Evangelho se expandiu ainda mais nessa segunda
viagem, com grandes resultados, embora a perseguição também tenha sido intensa.
Uma terceira viagem missionária a partir da Antioquia concentrou-se em Éfeso, onde

Paulo passou quase três anos ensinando e pregando o Evangelho. Dali Paulo voltou
a visitar a maioria das igrejas que havia fundado na segunda viagem, na Macedônia
e na Galácia. Paulo chamou os presbíteros de Éfeso até Mileto e aconselhou-os, antes
de partir para Jerusalém, viagem contrária a opinião de muitos deles. Os judeus
ainda estavam muito transtornados com o ministério de Paulo aos gentios.
74
Ao chegar em Jerusalém, Paulo foi preso pelos judeus que teriam-no matado caso
os romanos não tivessem intervindo, porque Paulo era cidadão romano.
A seguir, Paulo se defendeu-
}i> perante os romanos

}i> perante o Sinédrio judaico
}i> perante o oficial romano Félix, em Cesaréia (para onde ele foi levado por ques
tão de segurança)
}i> perante Festo
}i> perante o rei Agripa (o neto de Herodes, o Grande)
Paulo não foi tido como culpado, mas foi detido durante dois anos por razões
políticas. Em lugar de cair nas mãos dos judeus, Paulo, como cidadão romano, fez
uso de seus direitos legais e apelou a César. Por fim, Paulo foi enviado de navio a
Roma. Embora ele tenha enfrentado um naufrágio no trajeto, Deus soberanamente
o trouxe a Roma onde foi posto em "prisão domiciliar" por dois anos, pregando o
Evangelho. Atos termina com Paulo tendo levado o Evangelho até Roma. Sem som-
bra de dúvida, Atos 1.8 havia começado a se cumprir no poder de Deus, por meio
de homens obedientes. O ministério de Cristo na terra estava tendo continuidade
através de Sua igreja.
Obs: para maiores detalhes, consulte o seguinte na Bíblia de Estudo NVI.
Mapas Gráficos
Países e pessoas mencionadas Principais achados arqueológicos
em Pentecostes ligados ao NT
As viagens missionárias de Linha de tempo da vida de Paulo
Filipe e Pedro
A Damasco romana
A expansão do Evangelho
A la. viagem missionária de Paulo
A 2a • viagem missionária de Paulo
A 3 a • viagem missionária de Paulo
A viagem de Paulo a Roma
5. Temal propósito! mensagem a ser aplicada

a. Tema/propósito
Em Atos Lucas relata a história teológica da Igreja desde seu início, em Pentecos-
tes, até sua expansão pelo mundo conhecido na época, à medida que os discípu-
los, no poder do Espírito Santo, testemunharam do Evangelho de Cristo tanto a
judeus como gentios, começando a cumprir a Grande Comissão.
b. MensaKem a ser aplicada

No poder do Espírito Santo, todos os crentes são chamados a desempenhar o
ministério terreno de Jesus, através do testemunho de Cristo e do ministério em
Seu nome como parte de Seu corpo, a Igreja.
75
CTBP/TBLI
6. Capítulos-chave
1 "Serão minhas testemunhas"
2 A vinda do Espírito Santo em Pentecostes
4 Pregação a despeito da perseguição
5 A purificação da Igreja
6 A escolha dos diáconos
7 O apedrejamento de Estevão
8 A expansão da Igreja
A conversão do eunuco etíope
9 A conversão de Paulo
10 A visão de Pedro-salvação também para os gentios
11 A Igreja se desloca para a Antioquia
12 A morte de TIago
13 Paulo e Barnabé separados-la. viagem missionária
15 O Concílio de Jerusalérn
16 2 a. viagem rnissionária-Filipos, Tessalônica
17 Paulo e rn Atenas
18 Paulo em Corinto
3 a. viagern tnissionária-Éfeso
20 Discurso de despedida aos presbíteros de Éfeso
21 Paulo é preso etn Jerusalérn
26 A defesa de Paulo e o apelo a César, diante de Agripa
27 Naufrágio a carrlinho de ROIna
28 Paulo em ROIna
7. Passagens-chave
1.1-5 8.14-25 15.1-29 25.1-11

1.6-11 8.26-40 15.30-35 26.1-8
1.12-14 9.1-19 15.36-40 26.12-20
1.15-26 9.20-31 16.1-5 26.22-32
2.1-13 9.32-43 16.6-10 27.21-25
2.14-21 10.1-28 16.11-15 28.16-24
2.22-24 10.34-48 16.25-34 28.28-31
2.25-41 11.1-18 17.1-6
2.42-47 11.19-24 17.10-12
3.1-11 11.25-30 17.16-34
3.12-21 12.1,2 18.1-5
4.1-22 12.3-11 18.23-28
4.23-31 12.21-23 19.1-9
4.32-37 12.24,25 19.13-20
5.1-11 13.1-3 19.21
5.12-42 13.4-12 20.17-28
6.1-7 13.16-39 21.11-14
6.8-15 13.42-48 21.15-19
7.48-53 13.49-52 23.1-10
7.54-60 14.1-4 23.11
8.1-3 14.19,20 24.1-5
8.4,5 14.21-28 24.16-21
76
~ Jesus apareceu durante quarenta dias, após Sua ressurreição.
~ Os crentes deveriam ser testemunhas de Cristo, no poder do Espírito Santo, ao
mundo inteiro.
)l>- Jesus voltará da mesma forma que ascendeu aos céus.
»- A salvação veio apenas através da operação poderosa do Espírito Santo.
Cristo foi crucificado por homens, de acordo com o plano soberano de Deus.
»- A pregação da Palavra, no poder do Espírito, produz resultados.
»- A Igreja deve envolver-se -
• na comunhão
• no ensino
• na oração
• no louvor
• na adoração
• no evangelismo
)l>- O evangelismo dos perdidos e a edificação dos crentes é a obra da Igreja.

)l>- Jesus é a única coisa que nós temos a oferecer aos homens.
»- Arrependimento é necessário para a salvação.
)l>- Deveríamos esperar perseguição quando pregamos o Evangelho.
)l>- A obediência a Deus tem precedência sobre a obediência a homens.
»- A oração fará com que o nosso testemunho seja ousado.
)l>- Os crentes deveriam partilhar livremente de tudo que possuem, para suprir as
necessidades da Igreja.
»- Mentir ao Espírito Santo e enganar os homens é pecado grave.
);> Nada pode frustrar o ministério da pregação do Evangelho, quando ela é
verdadeiramente obra de Deus e não falsificada.
~ Os servos de Deus deveriam ser
• sábios
• de boa reputação
• cheios do Espírito Santo
77
CTBPíTBLI
;.. o pastor deve se concentrar na oração e no ministério da Palavra.

;.. Israel rejeitou seu Messias.
;.. A perseguição fez com que a Igreja se espalhasse e crescesse.
;.. Receber o Espírito Santo é comprovação da salvação.
;.. O Antigo Testamento aponta para Cristo.
;.. Jesus é o Servo Sofredor prometido no livro de Isaías, no Antigo Testamento.
;.. Só o poder de Deus pode gerar a verdadeira conversão.
;.. Os novos convertidos deveriam amadurecer antes de exercerem autoridade na
igreja.
;.. Jesus trouxe a um término os aspectos reguladores da Lei.
;.. O Evangelho é para os gentios, assim como para os judeus.
;.. O perdão dos pecados vêm através do crer em Cristo.
;.. Deus procura homens bons, cheios de fé e do Espírito Santo.
;.. Os crentes foram chamados de "seguidores do caminho" e, depois, de cristãos.
;.. O ponto de convergência da Igreja cristã mudou de Jerusalém para Antioquia,
de onde as três viagens missionárias de Paulo partiram.
;.. Alguns que pregam o Evangelho serão martirizados.
;.. A Palavra de Deus gera crescimento espiritual e numérico na Igreja.
;.. O Espírito Santo separa homens para o ministério e para a obra missionária.
;.. A igreja local deve enviar missionários.
~ O Evangelho será recebido por alguns e rejeitado por outros.
~ Deus está procurando homens que
• O busquem
• possuem um espírito obediente
• estão dispostos a servi-lO em sua própria geração
;.. Enquanto Pedro foi o apóstolo de Cristo primordialmente aos judeus, Paulo foi
o apóstolo de Cristo aos gentios.
~ Salvação vem através da terceira promessa da Aliança Abraâmica.
;.. O Evangelho, pregado no poder do Espírito, haverá de mexer com as pessoas e
causar dissensão.
;.. Os crentes deveriam se fortalecer e encorajar-se mutuamente.
;.. Os crentes deveriam partilhar alegremente o que Deus está fazendo através
deles.
»- Presbíteros espiritualmente qualificados deveriam ser escolhidos em cada igreja.
;.. Apenas a fé em Cristo é necessária para a salvação.
;.. Não é necessário tornar-se judeu para ser salvo.
;.. Deveríamos ser obedientes ao chamado de Deus para ministrarmos num lugar
específico.
~ Vivemos a arrazoar com os incrédulos acerca das verdades do Evangelho.
~ Devemos examinar diligente e diariamente as Escrituras para ver se o que os
homens ensinam e pregam é verdade.
~ A mensagem central do Evangelho é a ressurreição corpórea de Cristo, que
garante o perdão dos pecados e a vida eterna.
;.. O verdadeiro arrependimento inclui voltar-se para Deus e um real voltar as costas
para o pecado.
~ Nós deveríamos corrigir mutuamente os ensinamentos uns dos outros, em amor
e verdade.
78
~ As funções de presbítero, bispo e pastor são intercambiáveis.
~ O pastor precisa ter o cuidado de não ensinar o que é errado, mas sim ensinar a
sã doutrina.
~ Deus, por vezes, trará sofrimento injusto e dificuldades sobre a vida do crente.
~ Deveríamos estar sempre prontos a apresentar uma boa defesa para o Evange-
lho, defesa esta que centra-se em Cristo e na Sua obra na cruz.
~ Deus opera a Sua vontade, do Seu jeito e a Seu tempo.
~ Jamais deveríamos nos envergonhar ou ficar sem jeito de testemunhar de Cristo
diante dos homens.
~ Deus é fiel às Suas promessas.
~ Fé é aceitar o que Deus diz em Sua Palavra literalmente.
~ Nosso relacionamento com Deus é prioritário sobre o nosso serviço a Deus.
~ Deveríamos utilizar o Antigo Testamento, tanto quanto o Novo Testamento,
para ensinarmos a respeito de Cristo.
Is 49.6
Ez 36.22-28
Jl 2.28-32
Lc 24.45-49
Rm 10.8-9
1 Co 15.1-3
CI 1.24-29
Ap 5.5-14
10. Características distintas

ti' "Vocês serão minhas testemunhas"
ti' A vinda do Espírito Santo em Pentecostes
ti' O início da Igreja
ti' O perfil dos primórdios da Igreja
ti' Perseguição e a expansão da Igreja
ti' Os primeiros "diáconos" são escolhidos
ti' O apedrejamento de Estevão
ti' Filipe e o eunuco etíope
ti' A conversão de Saulo no caminho de Damasco
ti' A visão de Pedro - salvação aos gentios
ti' Barnabé - filho da consolação
ti' Antioquia como uma igreja/agência missionária
ti' O Espírito Santo separando para o serviço
ti' Os crentes sendo chamados de "seguidores do Caminho"
ti' Os crentes primeiramente chamados de "cristãos" em Antioquia
ti' Concílio de Jerusalém-não há necessidade de se tornar judeu para ser salvo
ti' As três viagens missionárias da Paulo
ti' O sermão de Paulo aos gregos em Atenas
ti' A reação mista ao Evangelho
ti' A prisão de Paulo e seu apelo a César
ti' O naufrágio de Paulo
ti' Paulo em Roma-do jeito de Deus
79
CTBPíTBLl
A. As treze Epístola de Paulo
INTRODUÇÃO As EpÍSTOLAS DE PAULO
Foi ao apóstolo Paulo que Deus confiou a escrita da maior parte das cartas de
instrução à comunidade cristã em seus primórdios, tanto igrejas, quanto indivíduos.
Quem sabe a herança de Paulo como judeu, sua fervorosa perseguição à Igreja em
seu início e seu dramático encontro pessoal com o Senhor no caminho de Damasco
tenham equipado Paulo melhor do que qualquer outra pessoa para compreender o
Evangelho.
Estas treze epístolas/cartas (nove a igrejas e quatro a indivíduos) foram escritas
por Paulo durante um período de aproximadamente vinte anos (48 A.D. - 68 A.D.) em
momentos diferentes, de lugares diferentes, em três viagens missionárias.
As epístolas do NT foram cartas de verdade, endereçadas a gente de verdade,
trataram dos problemas e questões da Igreja em seus primórdios, mas também consti-
tuíram revelação divina inspirada por Deus (Escrituras) instruindo a Igreja nas coisas
básicas da salvação e da vida cristã. Essas cartas deveriam ser vistas como guias
sempre atualizados, quanto ao viver uma vida que é agradável a Deus.
Está correto que Romanos seja a primeira carta na ordem canônica, uma vez que é a
carta mais longa e mais exaustiva quanto a apresentação da verdade do Evangelho e
dos princípios do viver pela fé, no poder do Espírito,
A maioria das epístolas/cartas do NT seguem um padrão estipulado -
0/ apresentação/saudações
0/ a parte doutrinária
0/ a parte da aplicação prática
0/ o encerramento
E trata de questões específicas ou problemas em particular que constituíram instru-

ção especial aos destinatários, mas que também foram de instrução e aplicação geral às
igrejas da época e de hoje.
As nove cartas endereçadas a igrejas (Romanos até 2 Tessalonicenses) começam com a
mais longa delas e terminam com a mais curta. As quatro cartas a indivíduos (1
Timóteo até Filemom) seguem o mesmo padrão.
As datas prováveis e a ordem de escrita de todas as cartas do NT são abordadas na
parte introdutória do NT.
80
CTBPffBLl
W Romanos - o Evangelho explicado e aplicado

• Seis divisões principais
(obs: estas seis divisões principais estão contidas dentro de duas subdivisões
básicas de Romanos - Doutrina [1-111 e Prática [12-161

1.1-17 1.18-5 6-8 9-11 12-15.13
Prólogo Pecado Santificação Soberania Serviço
Salvação
• Evangelho • Todos os ho- • O crente sendo • O plano de • Sacrifício vivo
}i> É o poder de mens carecem liberto do po Deus para • vida transfor-
Deus para a de justiça der do pecado Israel: mada, não
salvação • Todo os homens • O crente não }i> A eleição conformada
}i> Revela a jus- pecaram pode viver a passada • Utilizando
tiça de Deus • Todo os homens vida cristã em }i> A seleção dons pessoais
estão perdidos sua própria presente • Relacionando-
}i> Obras força }i> A redençã se adequada-
}i> Mérito
mente com:
• Andar no po- futura }i> Deus
pessoal der do Espí-
}i> Igreja
• Salvação vem rito Santo é o "Até que chegue }i> Governo
através da fé em segredo a plenitude dos }i> Crentes
Cristo • O crente está gentios" }i> Não-cren-
• Condenação ternamente se- tes
• Justificação uro em Cristo • Liberdade em
Cristo
IRA/GRAÇA PODER/AMOR • Questões dú
MISERICÓRDIA
bias
E DlF1CAÇÃO
Capítulos
15.14-16-17
Ambição
• Encerramento
• Aspirando
pregar
o Evangelho
Epístola de Paulo à igreja de Roma.
82
ROMANOS
A Justiça de Deus
P Justiça de Deus Proclamada A Justiça de Deus Praticada E

R f
5 6 8 9 11 1Ci
6
1
" o
L
L
Condenação-Justificação Santificação Rejeição & Para com Para com os Para com os G
o Deusea outrosea irmãos mais
G
Restauração Igreja sociedade fortes e mais O
O fracos
---,.....-.----1----- ~----
O Evangelho é o Asituação A provisão o poderde o plano de Um sacrifício
vivo
Venceromal
como bem Aceitaruns
"Sempre fiz
poderde Deus crítica do de Deus Deus Deuspara questãode
Israel aos outros pregar o
para homem Transforma- evangellio"
a Salvação Atravésde Prática da do não
feem Cristo Eleição
Todos justiça passada conformado Nãojulg,ue
pecaram e não (9) nemja
00I e estão -pela lei ou Exercitando pedra e Saudações
wI destituídos -por obras O crentee rejeição os dons tropeço pessoais
glória de presente espirituais
Deus; ~ ~ ~ (10)
Liberdade
ímpios Entrar do p lei E.S.
e & vi- redenção emquestões
moralistas pecado c futura discutíveis
através de
caro ven-
judeus a ne do (11)
todos Adão.da d ~
Justiçarevelada o t:l
:=
jusitiçade "Atéque c
Revelação Cristo 6 7 8 chegassea ~
rejeitada plenitude ;s
vocês não tem dos gentios" l:l
mais que pecar
~
I Ira I I Graça I I Poder I IMisericórdia I
~
-e
1.1-17 1.18 3.20 3.21 5.21 6 8 9 11 12.1 12.8 12.9 13.14 14.1 15.P 15.14 16.27 C
Filho Pecado/Salvação Santificação Soberania Serviço Santificado Espírito ~
Doutrina Aplicação ~
;s
1\
:=
o evangelho explicado eaplicado DJM e
CTBPITBLI
Romanos foi escrito por Paulo, provavelmente de Corínto, em sua terceira viagem
missionária. Paulo tencionava parar em Roma a caminho da Espanha, para pregar
o Evangelho. Paulo chegou a Roma por causa de seu aprisionamento e apelo a
César (veja Atos 21-28), não exatamente como ele antecipara.
Romanos foi escrito por Paulo antevendo essa visita e apresenta uma explicação
doutrinária, sistemática, exaustiva, e ordeira do Evangelho, mostrando como po-
demos nos apropriar e aplicar sua verdade pela fé.
O tema de Romanos diz respeito à justiça de Deus ("retidão; posição reta diante
de") e como o homem perdido pode obter a (e viver na) justiça de Deus.
• revelada na natureza do Evangelho

• rejeitada pelo homem
• a falta e a necessidade de justiça, por parte dos homens
• a provisão de justiça em Cristo feita por Deus
• a apropriação da justiça pela fé para a salvação
• a aplicação da justiça pela fé para o crescimento rumo à maturidade cristã
Cada uma das divisões principais de Romanos contribui para a nossa compre-
ensão da justiça de Deus.
Capítulo 1.1-17 > A justiça de Deus revelada no Evangelho [Prólogo]
Paulo apresenta-se como "servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, sepa-
rado para o Evangelho de Deus", Evangelho centrado na pessoa e obra de Cristo.
Paulo escreve aos santos em Roma, descreve o motivo por estar escrevendo e aí
declara que está debaixo de obrigação quanto à pregação do Evangelho tanto a
judeus como a gentios.
O tema de Romanos é mencionado nos versículos 16 e 17 do capítulo primeiro:
"Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo

aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego"
"Porque no Evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao

fim é pela fé, como está escrito: '0 justo viverá pela fé'",
Repare que o enfoque é na justiça de Deus, a qual é revelada no Evangelho e

recebida pela fé. Justiça é retidão para com Deus e um relacionamento correto com
Deus. Desde que Deus é justo e o homem não é, como um homem pecaminoso pode
voltar a ter uma posição correta (relacionamento) perante Deus? É a essa pergunta
que Romanos responde.
Capítulos 1.18 - 5.21 > A necessidade universal do homem por justiça

[Pecado/Salvação]
Nos capítulos 4 e 5 Paulo mostrará claramente que é somente pela fé em Cristo que
o homem obtém a justiça de Deus, a qual é necessária para "estar bem com Deus".
Mas antes de Paulo explicar como o sangue derramado por Cristo torna essa justiça
disponível, ele prova, de forma conclusiva, que todos os homens estão perdidos e
carecem da justiça de Deus.
84
Antes que um homem possa ser salvo ele precisa ter consciência de que está perdido!
E Paulo começa com a intenção de demonstrar que todos os homens estão, de fato,
perdidos, e acham-se condenados diante de Deus por causa de seus pecados.
» O ímpio (1.18-32)
O ímpio está perdido porque rejeitou a revelação que Deus deu de Si mesmo na
criação e optou por viver uma vida de pecado e de ser o seu próprio deus.
)- O moralista (2.1-16)
O moralista está perdido porque não vive à altura da revelação que recebeu e
não guarda o seu próprio código de moralidade (padrão de conduta). O moralista
pode ser tanto um religioso, como um não religioso.
» O judeu (2.17-3.8)
O judeu está perdido porque confia na revelação de Deus (Lei e ritos religiosos)
em lugar de confiar no próprio Deus. Para o judeu (e outras pessoas religiosas)
suas próprias leis e rituais religiosos tornam-se o seu "deus".
}i> Todos (3.9-20)

Para deixar claro que ninguém está isento, Paulo destaca que ninguém é justo,
quando comparado ao Deus Santo. Todos pecaram e praticaram o -mal; todos
carecem da glória de Deus.
Ao final do capítulo 3 Paulo apresenta o conceito da justificação pela fé ("salva-

ção") que nos é dada como um presente gratuito através da graça de Jesus Cristo,
ao morrer na cruz como um pagamento substitutivo pelos nossos pecados.
Ser justificado significa ser declarado judicialmente -
• não culpado do pecado, porque a penalidade já foi paga por Cristo

• justo diante de Deus, porque a justiça de Cristo foi creditada. ao crente no
momento em que ele colocou sua fé em Cristo.
No capítulo 4, Paulo se utiliza de Abraão como exemplo bíblico máximo de que

todos os homens são salvos apenas pela fé. Abraão-
• é o pai de todos os verdadeiros crentes

• é aquele a quem Deus deu a promessa da bênção espiritual da salvação
• Abraão foi salvo pela fé
» antes de ser circuncidado
» não pelas obras
» não por mérito pessoal
» não por religiosidade ou herança de família
A única forma pela qual alguma pessoa já foi ou pode ser salva é pela fé em Deus.
No capítulo 5, Paulo conclui seu argumento mostrando como o pecado de Adão
trouxe a condenação do pecado e o juízo de Deus-morte física e espiritual a todos
os homens. Em contrapartida, a morte de Cristo tornou a justiça disponível para
remediar o problema do pecado para todos aqueles que colocam sua fé em Cristo.
O que Paulo afirmou nesta parte doutrinária de Romanos é que -'
• Deus é justo
• O homem é injusto
85
CTBPITBLI
• o pecado faz com que o homem seja condenado diante de Deus e separado
dEle
• A falta de justiça do homem foi remediada pela morte de Jesus, como paga
menta substitutivo pelos pecados do homem
• O homem só pode ser salvo ao colocar a sua fé na obra completa de Cristo sobre
a cruz
• Deus salva (declara justo e perdoa os pecados) todo aquele que crê em Cristo
pela fé
• O homem não pode ser salvo
~ por ser bom ou por fazer o bem

~ por herança
~ por mérito pessoal
~ por boas obras ou guardar a lei
Capítulos 6-8 > O crente foi liberto do poder do pecado para viver de forma
reta [Santificação]
Paulo agora começa a concentrar-se não tanto no meio de salvação, mas sim nos
resultados da salvação -
• justiça
• perdão dos pecados
• vida eterna
e
• libertação do poder do pecado, agora
Os capítulos 6 a 8 precisam ser lidos conjuntamente para entendermos claramente

o que Paulo está dizendo:
./ Capítulo 6 Verdade doutrinária

./ Capítulo 7 A luta, em termos práticos
./ Capítulo 8 Solução para o problema
No capítulo 6, Paulo declara a tremenda verdade doutrinária que -
• o crente se tomou unido com a vida e a morte de Cristo por meio do Espírito
Santo
• Cristo morreu para o pecado e quebrou seu poder
• o crente também morreu para o pecado e foi liberto do poder do pecado.
A salvação gera -
• perdão da penalidade do pecado

• libertação do poder do pecado
o crente precisa conhecer essa verdade, confiar nela como verídica, e agir com base
nela pela fé.
No capítulo 7, Paulo apresenta a luta que todos os crentes, na prática, têm continu-
amente com o pecado. Quando procuramos vencer o pecado com nossas próprias
forças, fracassamos. O que de fato queremos fazer, não fazemos, e o que não
queremos fazer, acabamos fazendo. Saber que estamos livres do poder do pecado
86
não nos tornará livres, na prática, enquanto estivermos dependendo de nossa pró-
pria força para resistir ao pecado. Render-se ao poder do Espírito Santo é o que traz
a vitória.
No capítulo 8, Paulo declara que o crente -
• não está mais sob a condenação do pecado

• que depende e vive no poder do Espírito Santo, o qual nele habita, pode, na
prática, ser liberto do pecado.
• é filho de Deus, por meio de adoção divina
• é auxiliado na oração, pelo Espírito Santo
• é destinado a tornar-se semelhante a Jesus
• está eternamente seguro no amor de Cristo e não pode perder sua salvação.
Capítulos 9-11 > A justiça de Deus expressa em Seu plano redentor para
Israel [Soberania}
Os capítulos 9-11 deveriam ser lidos conjuntamente, como os capítulos 6-8.

Paulo agora se volta para consideração de uma questão importante. Já que a
salvação vem pela fé, apenas - e não por ser nascido judeu ou por se guardar a Lei-
onde é que isso deixa Israel no plano redentor de Deus?
Em misericórdia, Deus selecionou Israel como Seu instrumento escolhido através
do qual Ele cumpriria Seu plano e propósito redentores, através de Jesus Cristo.
Mas já que Israel rejeitou a Cristo como seu Messias (Salvador) e Rei, Deus rejeitou
a Israel temporariamente como Seu instrumento escolhido. Em seu lugar, desde a
morte de Cristo, Deus tem cumprido Seu plano redentor através da Igreja. E ainda
assim Deus não rejeitou Israel completamente, pois quando o plano de Deus atra-
vés da Igreja estiver completo e o número total dos gentios tiver sido salvo, Deus
mais uma vez usará Israel como instrumento de redenção escolhido para realizar
Seus propósitos. Deus salvará um remanescente crente de todo Israel, quando
Cristo voltar (veja Dn 12.1; Is 59.20).
O Corpo de Cristo é composto tanto de crentes judeus como de crentes gentios-
todos que colocaram sua fé em Deus. O verdadeiro Israel, então, é composto de
todos os filhos de Deus que, pela fé, reivindicaram a promessa Abraâmica.
O desejo mais sincero de Paulo é que a salvação que havia vindo aos gentios,
tornasse os judeus ciumentos a ponto de anelarem pelo Evangelho -qualquer um
que clamar pelo nome do Senhor será salvo.
O capítulo 11 termina a parte doutrinária básica de Romanos e no capítulo 12 Paulo
se volta para a aplicação prática.
Capítulos 12-15.13 >. A justiça de Deus colocada em prática [Serviço}
Já que Deus forneceu a justiça pela graça através da fé, que tipo de eco o crente
deveria gerar em seu viver diário?
Nesta parte de Romanos, Paulo sugere que a justiça de Deus no crente deve ser
alimentada de forma prática, em cada área da vida -
• com relação a Deus

~ ao nos darmos a Ele como sacrifício vivo
};> ao sermos transformados através da renovação da nossa mente, pela Pala
vra de Deus
};> ao não nos conformarmos aos padrões da época em que vivemos
87
CTBPírBLI
• com relação à Igreja
);;> ao nos enxergarmos pela perspectiva de Deus como membros do Corpo de
Cristo, num relacionamento adequado uns para com os outros
);;> ao exercitarmos os dons espirituais que Deus nos deu na Igreja
• com relação ao mundo

);;> ao nos amarmos uns aos outros
);;> ao praticarmos os princípios das Escrituras com relação aos não-salvos
);;> ao vencermos o mal com o bem
• com relação às autoridades governamentais

);;> ao nos submetermos à sua autoridade
);;> ao reconhecermos o propósito de Deus sendo cumprido através dos sistemas
de autoridade civil e judicial
:> ao desempenharmos nosso dever como cidadãos
• com relação a todos

);;> ao vivermos a lei do amor
);;> ao refletirmos espiritualidade em nosso caráter e conduta
• com relação a outros crentes

);;> ao não julgarmos os outros de forma crítica
);;> ao respeitarmos as opiniões pessoais dos outros em questões dúbias
);;> ao nos lembrarmos que daremos conta ao Senhor Jesus Cristo - não uns aos
outros
);;> ao não sermos impedimento ou "pedra de tropeço" a outros crentes
}i> ao nos edificarmos e agradarmos mutuamente
:> ao usarmos ou não nossa liberdade em Cristo, conforme o que couber no mo
mento
);;> ao aceitarmos uns aos outros como Cristo nos aceitou, (tal como somos!)
Capítulos 15.14-16.17 > Ambição de pregar o Evangelho da justiça [Ambição]
Ao encerrar esta parte, Paulo volta a enfatizar a importância do Evangelho e dos

resultados miraculosos que ele concretizou. Paulo aspirava pregar o Evangelho em
regiões novas e seu desejo era ir até a Espanha, via Roma. Paulo também envia
saudações àqueles que ele conhece de outros lugares, de viagens missionárias ante-
riores.
Paulo termina Romanos como faz freqüentemente em outras cartas, com uma linda
e reverente bênção.
5. Temal propósitol mensagem a ser aplicada

a. Tema/propósito
Paulo escreveu Romanos para declarar a justiça de Deus e para demonstrar como o
homem pode, através da fé em Cristo, obter a justiça necessária para restaurar seu
relacionamento com Deus, o qual foi partido pelo pecado, e viver de forma que
agrade a Deus.

Quando estamos retos diante de Deus, através da fé em Cristo, viveremos correta-
mente no poder do Espírito em cada área da vida.
88
6. Capítulos-chave
1 o Evangelho é o poder de Deus
3 Todos pecaram
4 Abraão salvo pela fé
5 O pecado de Adão/justiça de Cristo
6 Livres do poder do pecado
7 A luta em nossa própria força
8 O andar no poder do Espírito Santo
9 Misericórdia - eleição de Israel
10 Salvação a todos que crêem
11 A rejeição temporária de Israel
12 Sacrifício vivo
13 Submissão às autoridades; pena capital
14 O princípio da "pedra de tropeço"
15 Aceitando uns aos outros em Cristo
7. Passagens-chave
1.1-4 4.22-25 8.26-30 13.1-7
1.11,12 5.1-11 8.31-39 13.8-14
1.16,17 5.12-14 9.6-16 14.1-12
1.18-23 5.15-21 9.30-33 14.13-23
1.24-32 6.1-11 10.8-13 15.1-7
2.1,2 6.12-18 10.14-17 15.14-19
2.11-16 6.22-23 11.1-6 15.20,21
2.17-29 7.7-12 11.11-14 16.1,2
3.1-4 7.15-23 11.25-32 16.17-19
3.9-20 8.1-4 11.33-36 16.25-27
3.21-31 8.5-11 12.1,2
4.1-12 8.12-17 12.3-8
4.13-16 8.18-25 12.9-21
Passagem: Mensagem: ..
. . . . . . . . . . . . . . . . . "' ~ I "' .
89
CTBPíFBLI
~ o Evangelho ué o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê".
~ O Evangelho revela a justiça de Deus pela fé.
~ Deus derrama Sua ira contra o pecado e a impiedade.
~ Deus revelou-se a Si mesmo na Sua criação.
~ A maioria dos homens rejeita a revelação de Deus na criação.
~ A maioria dos homens opta por ser seu próprio deus e viver uma vida de
pecado.
~ A maioria dos homens adora a si mesmo em lugar de Deus.
~ A pessoa que julga aos outros condena a si própria.
~ A pessoa que adota um código de lei moral está presa a obedecer essa lei
completamente.
~ Os judeus cultuavam a Lei em lugar de adorar ao Deus que lhes deu a Lei.
> Os judeus permitiram que os ritos religiosos tomassem o lugar do relaciona-
mento deles com Deus.
~ Todos os homens pecaram e carecem da glória de Deus, e permanecem conde-
nados por seu pecado.
~ A salvação é um presente gratuito da graça de Deus, possível graças à morte
sacrificial de Cristo como pagamento substitutivo pelos nossos pecados.
~ A justificação é somente pela fé.
~ Abraão foi salvo pela fé, antes da Lei ter sido dada e antes de ter sido circunci
dado.
~ Abraão é o pai de todos aqueles que se apropriam, pela fé, da promessa de
Deus para a salvação.
• A salvação não pode ser -

oi'" ganha
./ comprada
./ merecida
./ herdada
~ O pecado de Adão trouxe a maldição da morte física e espiritual (separação) a

todos os homens.
~ A natureza do homem (imagem de Deus no homem) caiu quando Adão pecou.
~ O ato de justiça de Cristo, morrendo na cruz, torna possível a reversão dos
efeitos do pecado.
~ Um crente é batizado no Corpo de Cristo e unido com Cristo no momento da
salvação, pelo Espírito Santo.
> O crente morreu para o pecado, estando, portanto, livre do poder do pecado.
> "O salário do pecado é a morte".
> "O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus".
~ A Lei é boa - seu propósito principal é revelar a justiça de Deus e a pecaminosidade
do homem.
90
};> Quando procuramos viver a vida livres do pecado por nossa própria força,
fracassamos.
:> Aqueles que estão em Cristo não mais estão debaixo da condenação do pecado.
:> Um crente deve andar no poder do Espírito Santo e viver uma vida de justiça.
:> Os crentes são filhos de Deus por adoção - Ele é nosso Pai.
:> Toda criação será redimida e restaurada por Deus.
:> O Espírito Santo intercede por nós em nossa fraqueza, de acordo com a vontade
de Deus.
:> Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que O amam.
:> Deus predestinou os crentes para serem conformes a imagem de Cristo.
:> A eleição para a salvação e o serviço baseiam-se na misericórdia de Deus, não
no mérito do homem.
:> Deus é soberanamente livre como Criador para fazer o que bem entende.
:> Sempre houve um remanescente crente em todas as gerações.
:> Israel tropeçou porque tentou obter justiça por meio da guarda da Lei, a qual
jamais foi concebida para salvar.
:> Qualquer um que clamar pelo e crer no nome do Senhor, será salvo.
:> Todos os crentes deveriam estar envolvidos no partilhar do Evangelho de Cristo.
:> A rejeição de Israel por parte de Deus.. como Seu instrumento escolhido.. é
temporária e parcial.
:> Deus não abandonou Israel.
:> Os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.
:> Os caminhos de Deus estão além da possibilidade do homem entendê-los.
:> A reação adequada do crente a Deus deve ser entregar-se a Ele como sacrifício
vivo.
:> O crente deve ser transformado pela renovação da sua mente, através da Pala-
vra de Deus.
:> O crente não deve conformar-se aos padrões da sociedade / era maligna na qual
ele vive.
:> O crente deve ver a si mesmo como membro do Corpo de Cristo, pela perspec-
tiva de Deus.
:> O crente não deve ter uma visão alta demais ou baixa demais de si mesmo em
relação aos outros.
:> O crente deve exercer seus dons, dados por Deus, para edificar o Corpo de
Cristo.
:> O crente deve viver de forma reta no mundo.. e vencer o mal pelo bem.
:> O crente deve viver em sujeição às autoridades governamentais.
}> Toda autoridade é autoridade delegada por Deus.
:> A pena capital é bíblica.
» O crente deve ser um bom cidadão.
);lo O crente deve viver pela lei do amor.
:> O crente não deve julgar ou condenar criticamente outros crentes.
:> Em questões dúbias, o crente não deve rejeitar opiniões pessoais dos outros.
:> Cada crente é julgado apenas por Deus e dará contas a Deus.
91
CTBPffBLI
» Cada crente precisa decidir por si mesmo, pela fé, e com uma consciência limpa,
no que ele pessoalmente crê.
» O crente não deveria fazer uso de sua liberdade em Cristo para prejudicar o
crescimento espiritual de outro crente ou fazê-lo tropeçar espiritualmente.
» As Escrituras foram escritas para a nossa instrução e encorajamento.
» Deveríamos nos aceitar uns aos outros como somos, porque Deus nos aceitou
em Cristo como somos.
» Deveríamos nos gloriar apenas no Evangelho de Cristo e no poder de Deus.
» Deveríamos aspirar pregar o Evangelho onde ele ainda não foi ouvido.
};> Deus procura obreiros cristãos que possuem um coração sincero.
Precisamos sempre estar atentos contra falsos ensinamentos
Cn 4.7
Cn 15.6
51 14.1-3
51 19.1-6
15 45.9
Is 59.16
Is 63.7,8
10. Características distintas

ti' o Evangelho como o poder de Deus para a salvação
ti' A revelação da justiça de Deus
ti' Porque todos estão perdidos e acham-se condenados
ti' Justificação somente pela fé
ti' O pecado de Adão trazendo morte
ti' Identificação com a morte de Cristo
ti' Não ter mais que pecar - livres de seu poder
ti' "O salário do pecado é a morte"
ti' Andando no poder do Espírito Santo
ti' O Espírito Santo testemunhando que somos filhos de Deus
ti' O Espírito Santo intercedendo por nós
ti' Deus fazendo todas as coisas cooperarem para o bem
ti' Eternamente seguros no amor de Cristo
ti' Predestinados à conformidade em Cristo
ti' O plano de Deus para Israel
ti' A plenitude dos gentios
ti' Um remanescente crente
ti' Sacrifício vivo
ti' Vida transformada, não conformada
ti' Submissão às autoridades
ti' Liberdade em questões dúbias
ti' Não ser "pedra de tropeço"
ti' As Escrituras para instrução e encorajamento
ti' Aceitando uns aos outros como Cristo o fez
ti' Pregando o Evangelho onde nenhum homem pregou antes
92
C TBPíFB LI
m 1 Coríntios - As respostas de Deus aos problemas da igreja local

• Duas divisões principais
Capítulo Capítulos Capítulos Capítulo

1.1-9 1.10-6 7-16.4 16.4-24
Conselhos
Introdução Relatando os sobre questões Conclusão
problemas específicas
• Gratidão pela • Condição causas: • Casamento/divórcio • Advertência
graça de Cristo imaturidade espiri- • Questões dúbias >- estejam vigi-
em vocês tual • Tentação lantes
• Vocês não tem >- seguindo a ho- • Culto público >- Mantenham-se
falta de nenhum mens >- atitude firmes na fé
dom >- compreenden- >- Ceia do Senhor >- amem uns aos
do mal o Evan- >- dons espirituais outros
>- gelho
não discerni-
C d C
>- orpo e risto • Bênção
coisas espiri-
>- prioridade do
tuais amor
• Conseqüências >- línguas/profecias liA GRAÇA DO SENHOR
)o> falta de cresci- )o> O verdadeiro JESUS SEJA COM vocts"
mento espiritual amor

>- perda de >- Ressurreição
galardão corpórea
• Cura )o> Contribuição
>- seguir a Cristo
e Seus caminhos
• Outros problemas:
>- Imoralidade/
incesto
>- Disciplina de
igreja
>- processos
Epístola de Paulo à igreja de Roma.
94
1 CORÍNTIOS
As respostas de Deus aos problemas da igreja local 56AD
1.6 1 7.16
Introdução Conclusão
1.1-9 1.10 Relatos acerca dos problemas Conselhos a respeito de questões específicas 16.5-24
6.20 7.1 16.4
I Louvor I I Imaturidade I Incesto
5 IDisciplina
I Casamento I Questões
discutíveis
IAti tude correta f o verdadeiro
Evangelho
I Alerta I
" Sempre dou graças Condição 7 11.2-16 "Estejam
a meu Deus por Imoralidade Não é bom 8-9 Mulheres com véu 15.1-10
Comendo a vigilantes;
Desunião/ casar; é bom Submissão a Cristo
vocês. por causa da
conflito/ disputas
grosseira Cristo morreu mantenham-
comida impura
graça que lhes foi
dada em Cristo
Jesus"
Wüs. 1-21
Livrar-se do
fermento velho
casar
Cumprir os Não exercer

IA Ceia do Senhor I por nossos
pecados, foi
sepultado e
se firmes na
fé, sejam
sua liberdade 11.17-34 homens de
deveres ressuscitou ao coragem,
1.4 Seguindo homens para se tomar
Expulsara conjugais Fazei isso em terceiro dia de sejam fortes.
ao invés de Cristo uma pedra de
perverso do memória de mim acordo com as Façam tudo
Não se tropeços para Não tomem de
In terpretando meio de vocês escrituras e com amor"
divorciar os outros forma indigna
mal a mensagem apareceu aos
" não lhes falta do evangelho
J Processos I Estamos livres I Dons Espirituais I homens
I I
nenhum dom
espiritual" Confiando na
sabedoria e
6
Não processar
Permanecer
na situação a
que Deus lhe
para não
exercer nossa 12.1-11
r
Ressureíção I Alerta
"A graça do
""
VI
1.7 palavra dos
homens não
outro crente em
corte secular
chamou liberdade por
causa de Cristo
Dons diferentes
mas o mesmo
corporea
15.1-58
Senhor Jesus
seja com
entendendo as
coisas espirituais Deixar que os
Somente a
morte quebra I Tentação I espírito - usar para
o bem comum é cntico-egarante
vocês"
Consequência
santos julguem
a questão
a união do
casamento
10.1-13
Cuide-se para
IUm corpo de Cristo I - perdão dos pecados
-salvação
-vida eterna
3-4 que não caia 12.12-31
Falta de - validade da fé
crescimento Imoralidade Muitos membros- ressureição do corpo
espiritual
A obra de Deus
6 I Conselho I mas um Senhor e
um propósito
vs. corpo terreno
Seu corpo é o 10.14-3
não promovida
Perda de
recompensa no
templo de Deus Glorificar a
Deus em tudo
ISupremacia do Amor I I Contribuir
16.1-4
I
tribunal de Cristo que fizer 13
O maior é o amor
Cura Seguir o
exemplo de
f LÚlguas/profecia I Separe uma
quantia, de
acordo com sua
Seguir os caminhos de Cristo Buscar edificar
Buscar paz e ordem renda
Cristo como Paulo fez
. . . . 16.5-24
1.1-9 1.10 4.211 5.1 6.20 17.1 7.40 8.1 11.1 11.2 14.40 15.1 16.4
Divisões I Desordens Casamento Benção
-azem como meros homens!
Um só Senhor, Um só Espírito, Um só corpo - Seguir A Cristo
CTBPffBLI
A igreja em Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária.
1 Coríntios foi escrita por Paulo em meados de 56 A.D., provavelmente de Éfeso,
enquanto em sua terceira viagem missionária. A carta foi escrita por causa de
relatos de problemas e questões que haviam surgido na igreja desde a partida de
Paulo.
1 Coríntios retrata vividamente todos os tipos de problemas práticos e doutrinários,
e as questões que geralmente aparecem numa igreja local. Trata-se tanto de um
manual acerca do que não fazer, quanto ao comportamento, e à crença correta.
Capítulo 1.1-9 > Introdução: Vocês não tem falta de nenhum dom espiritual
Paulo começa a carta referindo-se a si mesmo como "apóstolo de Cristo Jesus pela
vontade de Deus", dirigindo-se à "igreja de Deus que está em Corinto",
Paulo também expressou gratidão pela evidência da graça de Deus entre eles. A
igreja em Corinto havia sido verdadeiramente abençoada, e não carecia de conheci-
mento ou de dons espirituais. Aliás, o uso inadequado dos dons espirituais era um
dos maiores problemas na igreja. Quanto a outras passagens sobre dons espiritu-
ais, consulte:
);o> 1 Co 12.1-31
);o> Rm 12.3-8
);o> Ef 4.11-16
);o> 1 Pe 4.10,11
Capítulos 1.10 - 6.20 > Relatando os problemas
A natureza dos problemas na igreja de Corinto fica bem clara desde o princípio.
Havia disputas, divisão e desunião, ( lisas que atrapalham o ministério e não têm
lugar no Corpo de Cristo.
Paulo aí se propõe a tratar das causas da desunião e das divisões. Cita quatro
razões principais:
1. As pessoas seguiam a homens, não a Cristo.
2. Elas estavam entendendo a mensagem do Evangelho de forma errada, mensa-

gem que repousa no poder de Deus, e não na sabedoria dos homens.
3. Eles estavam dependendo de palavras persuasivas e de capacidades humanas,

em lugar de dependerem do poder de Deus.
4. Eles não compreenderam o ministério do Espírito Santo ao revelar e iluminar as

coisas de Deus.
As conseqÜências desses problemas também estavam muito claras:
• havia falta de crescimento espiritual rumo à maturidade

• o trabalho de homens estava sendo promovido, e não a obra de Deus
• haveria uma perda de galardões (que se tem por serviço fiel) quando Cristo
voltasse.
96
A rum. para esses problemas era muito simples - seguir o exemplo de Paulo, que
exaltava apenas a Cristo e a mensagem do Evangelho, e que realizava o seu minis-
tério no poder de Deus.
Mas estes problemas, de natureza primordialmente espiritual, estavam promoven-
do e produzindo outros pecados na igreja. Havia flagrante imoralidade e até inces-
to escancarado que não haviam sido lidados através da disciplina de igreja (1 Co
5.3-13; veja também Mt 18.14-20; GI 6).
Um crente processando outro crente era coisa comum e implicava num mau teste-
munho, pois quando dois crentes não conseguiam concordar, permitiam que não
crentes julgassem entre eles. Novamente no capítulo 6 Paulo trata do problema da
imoralidade sexual, relembrando os Coríntios que se tratava de pecado grave con-
tra os seus próprios corpos, templos onde o Espírito Santo habitava. Os crentes
deveriam glorificar a Deus em seus corpos.
O conselho básico de Paulo nesta parte era no sentido dos crentes seguirem a Cristo
em Seus caminhos, e não aos homens e os caminhos do mundo.
Capítulos 7.1-16.4 > Conselho sobre questões específicas
Aparentemente, de acordo com 7.1, a igreja de Corinto havia pedido o conselho de

Paulo sobre uma série de questões específicas e o restante de 1 Coríntios procura
responder essas dúvidas.
O capítulo 7 é dedicado à santidade do casamento e do sexo apenas no casamento.
Paulo trata da questão do celibato vs. casamento e da obrigação mútua que os
parceiros de casamento têm um para com o outro. Pela perspectiva de Paulo e do
SENHOR, o casamento de um homem com uma mulher é para a vida toda - somente
a morte deveria romper o elo do casamento (veja também Mt 19.1-12; Rm 7.1).
A seguir, Paulo trata da questão do exercício da liberdade em questões dúbias, tais
como, ser correto ou não comer carne sacrificada a ídolos. A verdadeira questão não
era o comer da carne, pois era uma coisa neutra em si, mas se isso causava ou não
um tropeço na fé para o irmão mais fraco.
Paulo acrescenta que, por amor de Cristo, era cabível não fazermos uso da liberda-
de que nEle temos de forma que, enquanto Paulo poderia ser, por critérios bíblicos,
pago pela pregação, ele optou por não sê-lo. A ênfase principal da vida de Paulo era
a pregação do Evangelho e um viver de tal forma que não fosse desqualificado
como ministro.
Na área da tentação, Paulo relembrou os Coríntios dos exemplos do AT que foram
escritos para encorajar, advertir e instruir os crentes. Quando permanecemos firmes
na fé, e dependemos de Deus, não precisamos cair na tentação.
A idolatria, como a imoralidade, era um problema de Corinto, e Paulo os advertiu
a fugir da mesma, pois haveria de corromper as coisas de Deus.
Os princípios dominantes que Paulo ensinou aos Coríntios foram:
• Seja sábio e tenha discernimento em tudo que fizer - mesmo que algo seja
permitido, talvez não seja proveitoso ou edificante a outros crentes
• Pense primeiro no interesse de outros crentes, não em seus próprios
• Não faça nada que gere ofensa ou que faça outra pessoa tropeçar
• Faça tudo para glorificar a Deus
• Imite crentes piedosos, à medida que eles imitam a Cristo.
Os capítulos 11-14 de 1 Coríntios tratam de várias questões ligadas ao culto públi-

co na igreja. Em cada uma dessas questões, Paulo fornece conselhos justos para
97
CTBPnBLI
assegurar que os propósitos de Deus venham a se cumprir. As questões principais
são respondidas da seguinte maneira:
o uso de véu por parte das mulheres. na igreja

Essa questão surgiu por causa das prostitutas culturais que não cobriam sua cabeça
com o véu ou xale, que era, na época, sinal de submissão ao marido. O ensino de
Paulo atinge o âmago da questão-será que a mulher tem a atitude certa de sub-
missão? Na cultura de Corinto, na época, usar um véu significava submissão,
então Paulo enfatizou o uso. A questão da submissão ("sujeição") da mulher ao
homem não tem nada a ver com o homem ter ou não maior valor, pois tanto homens
como mulheres possuem valor igual como pessoas diante de Deus. Paulo, entretan-
to, trata da real questão da submissão, em termos dos papéis funcionais. Deus
criou as mulheres para fazer certas coisas e os homens para fazer outras-nenhuma
delas é melhor, são apenas diferentes.
A Ceia do Senhor
Outro problema em Corinto era a violação da Ceia do Senhor como algo sagra
do. A observância da Ceia do Senhor estava sendo tratada de forma leviana.
Alguns enxergavam a ocasião como oportunidade para comer bem e ficar bêba
dos; outros, estavam tomando o cálice e comendo do pão sem confessar seus
pecados. Paulo relembrou a igreja quão sagrada e merecedora de consideração
era a Ceia do Senhor e o propósito pelo qual Deus a instituiu - como um
memorial à morte sacrificial de Cristo e para proclamá-la até que Ele venha.
Dons espirituais
O uso e abuso dos dons espirituais era uma preocupação principal em Corinto,
pois havia sido generosamente abençoada nesse particular (veja 1.5-7). Paulo
relembrou os Coríntios de várias verdades importantes:
1. Os dons espirituais são capacidades dadas por Deus para o serviço dentro do
Corpo de Cristo, não para o benefício pessoal ou para vanglória ou orgulho.
2. O Espírito Santo determina os dons específicos dados aos indivíduos, que
devem ser usados para o bem comum e para a edificação do corpo.
3. Deus opera através de todos os dons espirituais.
4. Enquanto o Corpo de Cristo (a Igreja) tem muitos membros, há apenas um
Espírito e um Corpo.
5. No momento da salvação o crente é batizado no (unido com) o Corpo de
Cristo.
6. Todos os membros do Corpo de Cristo são igualmente importantes e possuem
dons espirituais para uso, visando o benefício do Corpo. Cada membro do
Corpo precisa dos outros membros.
7. Ninguém deve se vangloriar dos dons espirituais ou utilizá-los para criar divi
são e desunião.
8. Os crentes deveriam desejar os melhores dons, que mais edificam ao Corpo.
9. a amor "agape" deve ser desejado acima de tudo, pois é superior a todos os
dons espirituais.
10. a dom de profecia (proclamar a verdade) é superior ao dom de línguas (falar
numa língua desconhecida).
11. O dom de línguas era sinal para os incrédulos, como em Pentecostes, em Atos 2.
12. Sem a interpretação, as línguas só edificavam o que as falava e não ao Corpo
de Cristo.
13. As línguas geralmente são impróprias numa reunião de crentes para culto
público.
14. A profecia é um sinal para os crentes e mais útil no culto público, porque
edifica.
Paulo conclui este "tratado" sobre os dons espirituais, delineando várias diretrizes
para o culto público.
98
./ Tudo deve ser feito para a edificação.
./ Não deve haver confusão.
./ Tudo deve ser feito com decência e em boa ordem.
./ As mulheres, em linhas gerais, não deveriam falar no culto público, pelo menos
no tocante a ensinarem, profetizarem e falarem em línguas.
)P> Doutrina
O último tópico principal que Paulo trata é a essência do verdadeiro Evangelho
que se centraliza na ressurreição corpórea de Cristo. Paulo delineia claramente
em 15.1-5 a mensagem fundamental do Evangelho.
• Que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras

• Que Cristo foi sepultado e ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia, segun-
do as Escrituras
• Que Cristo apareceu aos homens após sua ressurreição, para validar a verdade
de Sua vida e ensino, e para efetuar Sua morte expiatória na cruz.
Não há outro Evangelho e não há cristianismo sem a ressurreição corpórea de
Cristo - ela é a doutrina central do cristianismo.
A ressurreição corpórea de Cristo garante:

./ a veracidade daquilo que Cristo disse
./ o perdão dos pecados
./ a ressurreição corpórea de todos os crentes
./ o cancelamento do poder da morte e do pecado
./ a vida eterna com Deus.
Sem a mesma, a nossa fé é vã e ainda estamos mortos em nossos pecados. Paulo

continua descrevendo a ressurreição futura de todos os crentes, com corpos celestes
e glorificados, o qual cada um receberá. A vitória sobre o pecado vem através da
ressurreição.
Antes de suas últimas palavras, Paulo relembra os crentes a contribuir conforme
Deus abençoou a cada um, contribuição esta para o ministério e necessidades dos
santos (16.1-4).
Capítulos 16.5-24 > Conclusão: Advertência e bênção
Paulo exorta e adverte os Coríntios a:

./ estarem vigilantes
./ manterem-se firmes na fé
./ serem homens de coragem
./ serem fortes
./ fazerem tudo com amor (16.13-14)
Ao encerrar a epístola, Paulo expressa seu desejo pela vinda do Senhor, para que a
graça de Cristo esteja com todos e aí envia seu amor pessoal.
Obs: Para maiores detalhes, veja o mapa de Corinto na Bfblia de Estudo NVI.
99
CTBPffBLI

a. Tema/propósito
Ao tratar de problemas e responder às dúvida da igreja, Paulo exorta os Coríntios a:
,/ seguirem a Cristo, não aos homens
,/ servirem e adorarem em harmonia e unidade na igreja, para a edificação e não
para orgulho ou benefício pessoal
,/ pregar o verdadeiro Evangelho no poder de Deus
,/ praticar o amor
,/ obedecer os caminhos do Senhor
,/ fazer tudo para a glória de Deus
,/ reconhecer que existe apenas um Senhor, um Espírito, um corpo
b. MensaKem a ser aplicada

Quando a igreja segue os caminhos dos homens, em lugar de seguir a Cristo, ela estará
cheia de disputas e desunião, e não crescerá espiritualmente rumo à maturidade. .
6. Capítulos-chave
1 Sem a falta de qualquer dom espiritual
Cruz é o poder de Deus
2 Sabedoria espiritual não é a sabedoria do mundo
.3 Andando como meros homens e construindo sobre madeira, feno e palha
4 Cristo julga as motivações
5 Disciplina na igreja
6 Processos: imoralidade
7 Casamento/divórcio
10 Permanecendo firme durante a tentação
11 A observância da Ceia do Senhor
12 Um SENHOR, um Espírito, um Corpo
Dons espirituais
13. Prioridade do amor
14 A regulamentação das línguas
15 O verdadeiro Evangelho; a ressurreição corpórea
16 A contribuição cristã
7. Passagens-chave
1.1-3 4.16,17 9.16-18

1.4-7 4.20 9.19-27 14.1-19
1.10-17 5.6-13 10.1-13 14.20-25
1.18-25 6.1-8 10.14-22 14.26-40
1.26-31 6.9-20 10.23-11.1 15.1-11
2.1-5 7.1-9 11.2-16 - 15.12-19
2.6-16 7.10-24 11.17-30 15.20-34
3.16,17 7.39,40 12.1-11 15.35-50
3.18-23 8.5-8 12.12-27 15.51-58
4.1-5 8.9-13 12.28-31 16.1,2
4.10 9.7-14 13.1-13 16.13,14
100
...........................................................................................................................................................................
)õ- As divisões na igreja são normalmente causadas por seguir-se a homens e não
a Cristo.
» O poder de Deus reside na palavra da cruz.
)õ- A sabedoria de Deus é superior à do mundo.
)õ- Deus usa as coisas fracas e tolas do mundo para .confundír as sábias.
);o Cristo tornou-se, da parte de Deus, por nós
,/ sabedoria
,/ justiça
./ santidade
,/ redenção
)õ- A pregação precisa ser sempre feita no poder de Deus.

)õ- A pregação não pode se basear em oratória elevada ou em palavras persuasivas.
)õ- O Espírito nos revela as coisas de Deus.
)õ- As coisas espirituais não podem ser discernidas pelos não-salvos.
)õ- Os crentes têm a mente de Cristo.
)õ- É impossível um crente viver de forma mundana e crescer em Cristo.
)õ- Deus é quem gera todo o genuíno crescimento espiritual.
);o Os crentes receberão recompensas pela qualidade espiritual da obra que fize-
rem por Cristo.
» O que fizemos no ministério em nossa própria força, para nós mesmos, não tem
qualquer valor diante de Deus.
);o O Espírito Santo habita em cada crente.
);o Os crentes são simples servos e mordomos de Cristo.
)õ- Cristo revelará todas as verdadeiras motivações de nossas ações, quando com
parecermos diante dEle.
);o A imoralidade não deve ser tolerada na igreja.
);o O pecado precisa ser expurgado do Corpo de Cristo através da disciplina da
igreja.
101
CTBPITBLI
Jo. Os crentes não deveriam levar uns aos outros aos tribunais humanos.
Jo. A imoralidade é um pecado contra o corpo da pessoa que é templo de Deus.
Jo. Os crentes deveriam glorificar a Deus em seus corpos.
Jo. O celibato, por amor a Cristo, é algo bom.
Jo. O casamento é bom para aqueles a quem ele se encaixa.
~ Os parceiros do casamento têm responsabilidades mútuas um para com o
outro.
~ O casamento deve ser entre um homem e uma mulher, para a vida toda.
~ O crente é livre para deixar um cônjuge incrédulo partir, se este assim desejar.
~ A viúva ou viúvo é livre para casar novamente, mas com outro crente.
~ Apenas a morte rescinde a aliança do casamento.
~ A comida, em si mesma, é neutra.
~ Um crente não deve lançar mão de sua liberdade em Cristo para levar um irmão
ao tropeço.
~ Os crentes estão livres para não exercer sua liberdade, por amor a Cristo.
~ Não ministrar de acordo com as "regras" da Palavra de Deus poderá
desqualificar um crente de certas posições de ministério.
~ As Escrituras do AT foram escritas para nosso exemplo e instrução.
Jo. Nenhum crente está livre de cair em tentações.
~ Deus é fiel e nos livrará em meio à tentação, à medida que dEle dependemos.
~ A idolatria não tem qualquer lugar na vida de um crente.
Jo. Tudo que fizermos tem que ser feito para a glória de Deus.
~ Embora algo seja permissível. não significa que seja proveitoso, sensato ou
edificante.
~ Devemos imitar os crentes piedosos, enquanto estes imitam a Cristo
~ A mulher deve demonstrar a atitude bíblica de submissão no culto público.
~ A Ceia do Senhor é sagrada e não deve ser tratada com leviandade ou não se
deve dela participar quando houver pecado não confessado.
~ A Ceia do Senhor é
,,/ urna lembrança da morte de Cristo
,,/ uma proclamação de Sua Segunda Vinda
~ Vários dons espirituais foram dados pelo Espírito Santo aos crentes para o bem
comum e para a edificação da igreja.
~ Há apenas um Senhor, um Espírito e um Corpo de Cristo.
~ Todos os crentes são membros importantes do Corpo de Cristo e têm uma
contribuição a prestar.
~ Nenhum membro do Corpo de Cristo é mais importante ou de menor valor do
que outro.
~ Cristo deu diferentes "papéis funcionais" aos membros do Corpo de Cristo.
~ Na salvação, o Espírito Santo batiza (identifica e une) o crente ao Corpo de
Cristo.
~ O amor bíblico é de maior valor do que qualquer dom espiritual.
~ Línguas geralmente não são para uso no culto público.
~ A profecia tem mais valor do que as línguas.
~ As línguas foram um sinal para os incrédulos.
Jo. A profecia era um sinal para os crentes.
~ As mulheres deveriam, via de regra, manterem-se em silêncio no culto público.
~ Os dons espirituais deveriam ser exercitados pela igreja

,,/ para edificar
,,/ com decência e ordem
102
)1;0- Os dons espirituais não são para vanglória, orgulho ou benefício pessoal.
)1;0- O cerne da mensagem do Evangelho é a ressurreição corpórea de Jesus Cristo.
)1;0- Se Cristo não tivesse ressuscitado corporalmente dentre os mortos, nossa fé não
teria valor, seria vã e estaríamos mortos nos nossos pecados.
)1;0- A ressurreição corpórea de Cristo garante nossa ressurreição corpórea para a
vida eterna.
)1;0- Os crentes receberão o mesmo tipo de corpo celestial glorificado e ressurreto que
Cristo recebeu.
)1;0- A ressurreição corpórea de Cristo derrotou a morte e o pecado.
)1;0- Os crentes deveriam contribuir regularmente, na medida que Deus os faz pros-
perar.
Mt 18.15-20 Rm 7.1-6
Mt 19.1-12 Rm 12.3-8
Lc 24.1-53 G16.1
At 2.1-21 1 Pe 4.10,11
At 17.22-34 2 Co 8,9
Rrn 1.1-4

./ Dons espirituais
0/ Maturidade espiritual
0/ Compreensão espiritual através do Espírito
0/ Salvos, não-salvos e cristãos mundanos
0/ Seguindo a homens, não a Cristo
0/ Madeira, palha, feno
0/ Cristo julgando nossas motivações
0/ Galardões para os crentes
0/ Disciplina na Igreja
./ Restrições quanto ao processo no tribunal humano
./ Ênfase na Ceia do Senhor
./ O corpo do crente corno templo do Espírito Santo
0/ A imoralidade denunciada
0/ Casamento e divórcio
./ Celibato
0/ Resistindo à tentação
0/ Glorificando a Deus em tudo o que você faz
0/ Restrições às mulheres no culto público
0/ Um Senhor, um Espírito, um Corpo
./ Muitos membros, diferentes funções, um corpo
./ As línguas no culto público
0/ O amor como dom supremo
0/ O Evangelho
./ A doutrina da ressurreição corpórea
./ Contribuindo à medida que Deus lhe fez prosperar, no primeiro dia da semana
(domingo)
103
CTBPffBLl
W 2 Coríntios - A Natureza do Ministério

./ Treze capítulos

1.1-11 1.12-2 3-7 8,9 10.1-13.10
Conduta no Ir aracterís ticas Coleta r'onfirmacão do
ministério do ministério no ministério ministério
u A igreja de ~ Com uma cons- • Nova Aliança: • Entregar-se • Chamado por
Deus que está ciência limpa ~ espírito primeiramen- Deus
em Corinto" ~ na santidade ~ não letra te a si mes- ~ Ministro por:
~ amor aos ou-
~ na sinceri- • Pregue a Cristo mos tros
u Bendito seja o dade • Ande na fé ~ Dar
~ em humilde
Deus de toda pessoal • Agrade a Cris sacrifi-
}> para edificar
consolação" ~ na verdade to cialmente
» na compai- • Embaixador » Dar com
U A vocês, graça xão de Cristo: alegria
e paz" ~ no amor » em circuns- ~ Dar com
» na obediên- tâncias propósito
da a Cristo difíceis ~ Deus usará
» na integri- }> em santi- a multipli-
dade dade cação do
» no poder de ministério
Deus
}> para os
propósitos
de Deus
Capítulos
13.11-14
Encerramento
• Estejam
unidos
Vivam...
... na graça de
Cristo,
... no amor de Deus,
... na comunhão do
Espírito Santo
Epístola de Paulo à igreja de Corinto.
104
2 CORÍNTIOS
A natureza do minisério da pregação do Evangelho
PAULO DEFENDESEU MINISTtRIO APOTÓLiCO
1 2 I 3 71lí ':lI lU !j
Conduta no Confirmação do
Saudações Características do Ministério Coleta para o Ministério Ministério Encerramento
Ministério
da Nova Aliança(3) Prioridade (8.1-6) Autoridade (10,1-18) Tenham um só
Paulo ministrou
com: • escrita em nossos corações • chamado por Deus pensamento.
• do espírito e nãoda letra da lei • Entregar-se primeiramente vivam em paz
" À igreja de Deus • Dar sacrificialmente aos outros • aprovado por Deus,
que está em consciencia • de glória, não de condenação não por homens
Corínto" limpa • de se tornar como Cristo • compatível na mensagem,
em
Propósito (8,7-15) A
de pregar a Cristo (4) quer presente, quer au-
Bendito seja o Pai,

I santidade
em
I •
•
pregamos com sinceridade
pregamos a Cristo, não a nós
Suprir necessidades dos outros
Princípios (8,16-9.7)
sente
AçÕes (11,1-33) I Graça de Cristo I
o Deus de toda
consolação que
nos consola em
I sinceridade I •
•
pregamos em Seu poder
com Sua perpectiva eterna
de andar pela fé (5,1-8)
• Dando contas a Deus através
• por privar de ser pago
para pregar
o
em das igrejas • por sofrer injustamente
todas as nossas
tribulações para I verdade I Estamos confiantes, pois andamos pela • Conforme coração por amor de Cristo I amor de Deus I
nos equipar e fé, e não por vista • Generosamente • Por arcar com pressões
-
consolar os que na • voluntariamente pela preocupação com as ea
O
estão passando
por tribulações IGraçade Deus
em
I de agradar a Cristo (5,9-13)
Nosso alvo e agradar a Ele, pois compa-
• com propósito
• com alegria
• não por obrigação
igrejas
• Por com~ater o engano e o II comunhão do 1I
recemos ao Tribunal de Cristo falso ensmo Esoirito
• Santo
Vl
Vocês nos ajudam

I amor I como embaixadores de Cristo (S.U-2U
• Vivemos para Ele, não para nós
Promessas (9.8-9,15) Atitude(12,1-13-1D>
'--..:.----
com suas orações comum Sejam com todos

• Temos o ministério da reconciliação Deus: • Humildade-quando sou vocês 2 Co 13.14
espírito • Deus apela a um mundo perdido, • suprirá c/ abundância fraco, então sou forte em
perdoador para nosso intermédio • aumentará a semente Cristo Benção Trinitaríana
• abençoará • Serviço generoso "ti
A vocês, graça e ~
paz l°bediência I em circunstância difíceis 16.1-13) •
•
será glorificado
aumentará ministério
• unidade com todos
• edificando outros Graça
;::
O
I para Cristo I • como servos de Deus em privações/

sofrimentos/tristezas
em santidade (6.14-7.1>
de Deus é suficiente ~
s
~
como
g-
I Seu aroma
ensinando a
I • Não temos nada em comum c/o mal
• Purifiquemo-nos/aperfeiçoando a <:
c
santidade ~
Palavra de O
Deus com alegres pl arrependimento (Z,2-16)
motivação Nos regozijando que tristeza conduziu ~
~
pura ao arrependimento E
;s
(';\
1.12 2.17 3.1 7.16 8.1 9.17 I 10.1 13.10 ;:s
1.1 1.11 Ministre com Ministre no poder de Deus, p/ os Seus Ministre contribuindo Ministre na suficiência 13.11 13.14 s
integridade propósito, como seus servos generosamente da graça de Cristo
DJM
CTBPffBLI
Paulo havia visitado Corinto depois de sua primeira carta, mas logo descobriu que
os problemas não haviam sido resolvidos. Tito foi a Corinto a pedido de Paulo e
entregou uma "carta cheia de pesar", carta esta que foi perdida. Após Paulo ter se
encontrado com Tito na Macedônia e receber um bom relatório, ele escreveu 2
Coríntios. Boa parte da carta é uma defesa pessoal das credenciais apostólicas de
Paulo. No processo de escrita, entretanto, Paulo revela muito a respeito de si mes-
mo pessoalmente e descreve a natureza do ministério da pregação do Evangelho.
Capítulo 1.1-11 > Saudações
Paulo começa sua carta mais pessoal se referindo novamente às suas credenciais
apostólicas e louvando a Deus por ser dEle toda a consolação, a qual conforta o
crente em seu sofrimento e aflição. À medida que 2 Coríntios vai se desenvolvendo,
torna-se cada vez mais claro que Paulo havia, sem sombra de dúvida, participado
de mais sofrimentos e aflições que se podia esperar - alguns deles vindos da própria
igreja de Corinto. Paulo deixou claro, entretanto, que Deus não apenas conforta os
crentes para o seu próprio bem, mas também os equipa para confortar outros
crentes que estão sofrendo e estão sendo afligidos. O lugar da oração neste processo
de consolo também é enfatizado por Paulo.
Capítulos 1.12 - 2.17 > A conduta no ministério
Paulo aí começa imediatamente a demonstrar como ele havia conduzido o seu

ministério entre os Coríntios com grande integridade. Nesse processo, recebemos
uma lista de como conduzir um ministério de forma adequada. A ênfase recai sobre
o ministério -
• com uma consciência limpa

• em santidade
• em sinceridade
• em verdade
• no amor de Deus
• com compaixão
• com espírito perdoador
• em obediência
• para Cristo
Todo o ministério de Paulo focalizou-se em cima da Palavra de Deus, sempre com

motivações puras.
Capítulos 3-7 > Características do ministério
Nesta porção do livro, Paulo descreve detalhadamente as características essenciais

do ministério da pregação do Evangelho que ele viu transformar vidas em Corinto.
O genuíno ministério da pregação do Evangelho concentra-se:
);> Na Nova Aliança (3)

A morte de Cristo na cruz pôs fim à antiga aliança da Lei Mosaica. O Evangelho
centra-se na Nova Aliança do Espírito que escreveu a lei de Deus no coração dos
homens, em lugar de fazê-lo em tábuas de pedra. Ainda havia mandamentos a
106
serem obedecidos, mas agora havia o poder do Espírito habitando cada crente para
capacitá-lo a obedecer. O alvo da Nova Aliança para cada crente é transformá-lo na
imagem de Cristo.
~ Na Pregação de Cristo (4)

O novo ministério prega a Cristo no poder de Deus, para apresentá-lo aos homens
à luz do conhecímento da glória de Deus. O pastor/pregador é meramente um vaso
(um jarro de barro) através do qual o Evangelho de Cristo é apresentado. E que a
perseguição e a aflição surgem, mas a perspectiva eterna capacitará o crente a
suportá-las de forma bem sucedida.
~ No caminhar pela fé (5.1-8)

O princípio norteador para o novo ministério é viver pela fé e não por vista, depen-
dendo apenas das promessas e provisão de Deus (5.9-13). O objetivo do crente
deve ser agradar a Cristo acima de todas as demais coisas, pois um dia, cada crente
comparecerá perante o tribunal de Cristo para prestar-lhe contas pelas coisas feitas,
enquanto no corpo.
~ Nos embaixadores de Cristo (5.14-21)

Os crentes não deveriam viver para si mesmos, mas para serem embaixadores de
Cristo. Os cristãos são ministros da reconciliação, implorando às pessoas perdidas
que se reconciliem com Deus por causa de Cristo ter se tornado pecado em favor
dos pecadores.
» Nas circunstâncias difíceis (6.1-13)

O ministério da pregação do Evangelho, entretanto, é freqüentemente revestido de
dificuldades, aflições e perseguição para o verdadeiro servo de Deus, que deveria
suportar isso fielmente na verdade e no poder de Deus.
~ Na santidade (6.14-7.1)
A vida do crente deve ser marcada por uma separação das coisas do mundo e por
um viver santo através de uma contínua purificação do pecado.
~ Na alegria (7.2-7.16)
Por fim, a vida do crente deve ser regada de alegria, regozijando-se. Assim como a
tristeza pelo pecado conduz ao arrependimento, a alegria vem do conhecer e do fazer
da vontade de Deus!
Capítulos 8,9 > Coleta para o ministério
Já que o ministério não pode acontecer sem recursos financeiros, Paulo expõe os
princípios pelos quais os crentes deveriam contribuir para a obra do ministério e
para o sustento daqueles que estão no ministério de tempo integral.
E assim, como em outros aspectos do ministério, a contribuição financeira deve ser
um transbordamento natural ou um sub-produto do relacionamento adequado
com Deus. Paulo estabelece os seguintes princípios básicos para a contribuição -
• Primeiramente, entregue-se ao Senhor.

• Aí, contribua sacrificialmente para suprir as necessidades legítimas dos outros.
• Contribua...
./ espontaneamente, não com pesar
./ generosamente
107
CTBPffBLI
./ '" com propósito
./ alegremente
./ não por coação
Quando a contribuição está de acordo com o que Deus quer que seja, Ele promete:
• suprir abundantemente às necessidades das pessoas
• multiplicar as dádivas
• glorificar a Si mesmo através das ofertas
• gerar disso, um ministério frutífero
Capítulos 10-13.12 > Confirmação do ministério
Mais uma vez Paulo defende fervorosamente o caráter e a conduta de seu ministé-
rio da pregação do Evangelho, demonstrando o que Deus está realmente procuran-
do em Seus servos.
Em termos de autoridade, Paulo:

• foi chamado por Deus
• recebeu de Deus a ordem para pregar
• ensinou continuamente, quer pessoalmente ou por carta
Em termos de ações, Paulo:
• "abriu mão" de seu direito de ser pago
• sofreu injustamente por amor a Cristo
• lidou com pressões enormes vindas da igreja
• lutou contra o engano e os falsos ensinamentos
Em termos de atitude, Paulo:

• era fraco e humilde em si mesmo, mas forte em Cristo
• possuía um espírito altruísta de serviço
• procurava a unidade com todos
• tinha uma mentalidade que visava edificar os outros crentes
Paulo se recusou a gloriar-se exceto em Cristo e possuía um tremendo espírito de

humildade e submissão, especialmente à luz da tremenda verdade de Deus que a
ele havia sido revelada.
O teste de fé de Paulo, com o qual ele desafiou os Coríntios, era se eles haveriam ou
não de manifestar a vida de Cristo em suas próprias vidas, assim como Paulo fizera.
A defesa de Paulo quanto a seu ministério foi mais do que apropriada - foi admi-
rável e digna de ser imitada.
Capítulo 13.11-14 > Encerramento
Ao concluir 2 Coríntios, Paulo exortou a igreja rumo à maturidade e um viver de

mente singela na paz e no amor de Deus.
Paulo encerra com uma das mais importantes bênçãos das Escrituras, à medida
que ele exalta a divindade em sua plenitude trinitariana.
"A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus

e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês."
2 Co 13.14
108

a. Tema/propÓsito
Paulo escreveu 2 Coríntios para defender o seu ministério da pregação do Evangelho
e demonstrar que o verdadeiro ministério concentra-se em ser servo de Jesus Cristo,
sob a Nova Aliança do Espírito.
b. Mensasem a ser aplicada

Como ministro da reconciliação e como embaixadores de Cristo sob a Nova Alian-
ça, devemos andar na fé, no poder do Espírito Santo, ministrando com integridade,
santidade, humildade, verdade e amor, procurando proclamar a Cristo e agradá-
lO, e não a nós mesmos.
6. Capítulos-chave
1 Deus de toda consolação
2 Aroma de Cristo
3 A Nova Aliança do Espírito
4 A glória de Deus e o poder em vasos de barro
5 Andar pela fé
Tribunal de Cristo
Nova criação
Embaixadores de Cristo
6 Ministério do sofrimento
Não associados aos descrentes
8 Dê a si mesmo-dê sacrificialmente
9 Os princípios da contribuição cristã
10 Levando cada pensamento cativo a Cristo
11 Satanás como anjo de luz
7. Passagens-chave
1.3-6 7.8-10
1.12 8.1-5
1.17-22 8.7-9
2.4-11 8.10-15
2.14-17 8.24
3.1-3 9.5-15
3.4-18 10.1-5
4.1-7 10.11-18
4.8-10 11.1-7
4.16-18 11.13-15
. 5.1-9
11.18-33
5.10-13
12.1-6
5.14-17
12.7-10
5.18-21
6.1,2 12.15
6.3-10 13.4-6
6.14-18 13.11
7.1 13.1
109
CTBPífBLI
... •• 111 .
» Deus é o Deus de toda consolação.
» Deus nos consola nos sofrimentos e nos equipa para consolar os outros no
sofrimento deles.
» Os crentes deveriam ministrar em verdade, santidade e integridade.
» Os crentes deveriam dizer o que querem dizer e querer dizer o que acabam
dizendo.
» O crente deve ter um coração repleto da verdadeira compaixão e também um
espírito perdoador.
» Deus abre as portas da oportunidade de ministério.
» Os crentes são o aroma de Cristo, tanto para os salvos como para os perdidos.
» Os crentes não deveriam mercadejar a Palavra de Deus para benefício e ganho
próprio.
» Os crentes são "cartas vivas" de Cristo, conhecidas e lidas por todos os homens.
» O ministério da pregação do Evangelho concentra-se na Nova Aliança do Espírito.
» Olhando para Cristo e obedecendo Sua Palavra, os crentes devem ser transfor-
mados à glória de imagem de Cristo.
» Os pregadores não deveriam diluir ou distorcer a Palavra de Deus, ou andar de
forma enganosa.
),;>. Satanás cegou as mentes dos incrédulos quanto à verdade do Evangelho.
» Os crentes devem proclamar a Cristo, não a si mesmos.
» Os crentes deveriam deixar a luz e o amor da glória de Cristo brilhar através de
si mesmos.
» O ministério da pregação do Evangelho inclui sofrimento e perseguição.
),;>. Manter uma perspectiva da eternidade capacitará os crentes a suportarem as
aflições terrenas temporárias.
» Deus dará um corpo glorificado para cada crente.
» Os crentes devem andar pela fé e não por vista, buscando agradar apenas a
Cristo.
» Todos os crentes comparecerão diante do tribunal de Cristo para prestar contas
daquilo que fizeram no corpo.
» Já que Cristo morreu por todos, os crentes deveriam viver para Ele.
110
}õ- Os crentes são uma nova criação espiritual em Cristo.
}õ- Deus confiou Seu ministério de reconciliação aos crentes.
jo>- Os crentes são embaixadores de Cristo, implorando ao povo para que se recon-
cilie com Deus.
~ Deus fez com que Jesus, que não conheceu o pecado, Se tornasse pecado em
nosso favor, para que pudéssemos nos tornar justiça de Deus, nEle.
» O momento apropriado para a salvação é agora.
jo>- Pecado e justiça, trevas e luz não podem ter comunhão um com o outro.
}õ- Deus chamou os crentes para serem Seus santos templos.
}õ- Os crentes deveriam aperfeiçoar a santidade no temor de Deus, através da
purificação de pecados. .
» O crente deve se regozijar no fato de que existe uma tristeza vinda de Deus que
conduz ao arrependimento.
}õ- Deus deseja que os crentes dêem-se primeiramente a Ele e aí dêem aos outros.
}õ- O crente deve graciosamente partilhar de seus recursos materiais e financeiros,
para suprir as necessidades dos outros.
jo>- O princípio da semeadura e da colheita aplica-se às questões financeiras e à
contribuição.
» O crente deve contribuir:

./ livremente
./ de forma disposta
./ generosamente
./ com alegria
}õ- Deus multiplica as dádivas dos crentes, produzindo mais fruto e ministério
eficazes.
» Deus é glorificado através da contribuição, conforme a Bíblia.
~ Os crentes estão engajados na batalha espiritual.
~ O crente deve levar todo o pensamento cativo à obediência de Cristo Jesus.
» O crente deve ser a mesma pessoa, tanto quando ausente, quanto presente.
» O crente deve gloriar-se apenas no Senhor.
» Satanás enganou Eva por meio de sua astúcia.
~ Os crentes não devem se afastar da simplicidade e da pureza de Cristo.
}õ- Existem falsos apóstolos, obreiros fraudulentos e falsos servos de Cristo.
» Satanás se disfarça em Manjo de luz" para enganar os crentes.
jo>- O ministério apostólico de Paulo foi repleto de bastante sofrimento, aflição,
perseguição e perseverança.
~ Pode haver três níveis diferentes de céu.
jo>- Deus fez grandes revelações a Paulo e resolveu quebrantá-lo com um "espinho
na carne".
» Nem sempre Deus retira o sofrimento, em resposta às nossas orações.
» Por vezes Deus se vale de Satanás para humilhar Seus servos.
jo>- A graça de Deus é suficiente para toda e qualquer situação.
jo>- Quando o crente é fraco em si mesmo, então pode ser forte em Deus.
» O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza dos crentes.
jo>- Os crentes devem estar dispostos a darem-se, por amor dos santos.
» A prova da verdadeira fé é que Cristo está em você.
» O crente deve viver:

.,/ na graça de Cristo
.,/ no amor de Deus
.,/ na comunhão do Espírito Santo
111
CTBP/TBLl
Ez 36.24-28
1 Tm. 4.12
2 Tm. 3.10-12
Tg 1.2-8

." A carta m.ais pessoal de Paulo
." O Deus de toda consolação
." Os crentes são o aroma de Cristo
." A Nova Aliança do Espírito
." Os crentes são "cartas vivas"
v: Trarrsfo rrrracfos na glória de Deus
." Satanás cega a rrrervte dos perdidos
." O Evangelho em. vasos de barro
." Perspectiva eterna - contem.plando coisas não vistas
." Andando pela fé, não por vista
." Nova criação em Cristo
." Embaixadores de Cristo
." Cristo tornando-se pecado em nosso favor
." Nenhuma associação entre o pecado e a justiça
." A tristeza vinda de Deus que conduz ao arrependimento
." Princípios da contribuição cristã
." Levando os pensamentos cativos a Cristo
." Satanás disfarçado de "anjo de luz"
." Três céus
." O"espinho na carne" de Paulo
." A graça de Cristo é suficiente
../ O poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza
." Os testes da verdadeira fé
." A bênção trinitariana
112
CTBPíTBLI
[49 A.D. Paulo]

m Gálatas - Salvos pela fé, santificados pela fé
L Introdução e esboço (veja a Biblia de Estudo NVI)
./ Seis capítulos
./ Três divisões principais
Capítulos Capítulos Capítulos Capítulo Capítulo

1.1-10 1.11-2 3,4 5-6.10 6.11-18
Introdução Argumentos a Argumento a Argumento a Conclusão
partir da partir da posição partir da
experiência doutrinária aplicação prática
1#
às igrejas
000
pessoal Gloriar somen te
da Galâcia" em Cristo e Sua
• O Evangelho • A santificação • Permaneçam cruz
Por que vocês é revívificado é somente pela firmes na líber-
estão abando- por revelação fé dade em Cristo
nando tão rapí- de Deus • Abraão foi sal • Não se deixem • Lembre-se d e
damente o Evan- • Salvação é vo pela fé que vocês s ão
submeter nova- nova criaçã o,
gelho da fé? pela fé, não • A lei não foi mente ao jugo pela fé em
pelas obras projetada do pecado
• O crente vive para salvar Cristo
~ Usem a liberda-
pela fé • A lei tomou o de em Cristo
homem cons- para:
ciente do peca );. servir aos
do e apontou outros em
para Cristo amor
• Os cris tãos );. viver por
foram um Espírito
redimidos );. semear
pela lei coisas
• Os cristãos são espirituais
filhos da p ro- le Não se desani-
messa através mem em fazer
de Isaque o bem
Epístola de Paulo às igrejas da Galácia.
114
I I I
Introdução Argumento da Argumento da Argumento da
Experiência Pessoal Experiência Doutrinária Experiência Prática Encerramento
1.1-10 1.11 2.21 3.1 4.31 5.1 6.10 6.11-18

1~ Exortação 5.1-12
Às igrejas na Evangelho recebido através Gloriar-se apenas
de revelação I" Verdade 3.1-5 Permaneçam firmes na fé na sua li- na cruz de Cristo
Galácia,
de Paulo, por Cristo berdade em Cristo; não estejam em
Uma vez que a salvação não é pelas jugo de escravi-dão novamente
um apóstolo obras, também não é a santificação
enviado por
2~ Exortação 5.13-15 Paz e misericórdia
Jesus Cristo 2" verdade 3.6
Evangelho de liberdade a todosos que andam
Usem a liberdade para servir uns
em Cristo pregado Abraão foi salvo pela fé e não pelas conforme esta regra
aos outros em amor
aos gentios <bras
Admiro-me 3~ Exortação 5.16-26
de que vocês 3" verdade 3.7-9
estejam a Evangelho é pela fé A salvação se baseia na promessa de
Usem a liberdade para andar e vi- a que importa é que vocês
abandonando em Cristo não pela prática de ver pelo Espírito, não em sua natu- são novas criaturas
bênção espiritual da aliança reza pecaminosa
tão rapidamente lei abraãmíca em Cristo
-
VI
o evangelho
da fê em
Cristo
Cristo vive em mim; vivo pela
fé no Filho de Deus
4~ verdade 3.10-18
A Lei não foi designada para salvar

e não anula a promessa de salvação
através de Abraão .
4~ Exortação 6.1-6
Usem sua liberdade para restaurar

os crentes em pecado e ajuda-los a
levar seus fardos pesados
5" Exortação 6.3-8

5" verdade 3.19-29
Usem sua liberdade para semear
a propósito da Lei é alertar o ho- coisas espirituais e colher resulta-
mem acerca do pecado e leva-lo a
Cristo para a justificação pela fé
dos espirituais ~
;:1
6~ Exortação 6.9 ~
6" verdade 4.1-20 ~
Não se cansem de fazer o bem ~
Aqueles que crêem em Cristo foram l:l
redimidos da maldição da lei e são
filhos adotivos de Deus ~
'" verdade 4.21-31
za Exortação 6.10 ~
-o:::
Façam o bem a todos, espedalrnen- C
Os crentes são os filhos da promessa
através de Isaque e não da escraví-
te aos da família da fé ~
1 2 3dão através de Ismael 4 5 , 6 ""
E'
o problema Fé pessoal em A verdade poderosa A prática da liberdade A prioridade a cruz Si
~
afirmado Cristo da salvação pela fé em Cristo ;:1
Cristo nos tomou livres da lei para vivermos pela fé na liberdade do amor
S
A DECLRAÇÃO DE DEUS DE LIBERDADE EM CRISTO DJM
CTBPfiBLI
Embora ainda seja questão debatida, Gálatas foi 'provavelmente escrito ao final da
primeira viagem missionária de Paulo, talvez de Antioquia antes do Concílio de
Jerusalém, em 49 A.D. Pode bem ser a primeira carta de Paulo, e ainda até, o
primeiro dos livros do NT a ter sido escrito.
Gálatas toca no cerne da fé cristã e tem sido chamada de a "Carta Magna do
Cristianismo" e a "Declaração de Liberdade do Cristianismo". Gálatas parte do
pressuposto e reafirma a salvação somente pela fé, e argumenta firmemente que o
crente precisa também viver pela fé.
A igreja cristã, em seus primórdios, estava confusa quanto ao relacionamento do
Judaísmo e da Lei para com os cristãos. Muitos estavam dizendo, com efeito -
"salvos pela fé, mas santificados pelas obras e pela guarda da Lei"! A mensagem
básica de Paulo é a seguinte:
Os cristãos são salvos pela fé e vivem a vida cristã pela fé.
As obras e a lei não salvam, nem santificam. A decisão do Concílio de Jerusalém, em

49 A.D. (Atos 15), ajudou a resolver a questão de forma razoavelmente conclusiva.
Tenha em mente que a santificação é tanto uma posição santa do crente em Cristo
quanto um processo de se tornar espiritualmente maduro em Cristo, ao viver a vida
cristã pela fé, no poder do Espírito Santo. .
Capítulos 1.1-11 > Introdução
Por que vocês estão abandonando tão rapidamente

o Evangelho da fé em Cristo?
Paulo endereçou a sua carta às "igrejas da Galâcia" e deu o contexto imediatamente.

Paulo disse:
"Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente

aquele que os chamou pela graça de Cristo,
para seguir outro Evangelho que, na realidade, não é o Evangelho" (1.6,7).
o verdadeiro Evangelho que estava sendo abandonado era a mensagem da fé em

Cristo para a salvação e para a vida cristã. Muitas igrejas estavam aparentemente
advogando uma volta às obras e ao judaísmo legalista para obter aprovação de
Deus. Esse é o problema básico tratado em Gálatas.
Capítulos 1.11-2.21 > Argumento a partir da expenencia pessoal:

Paulo foi salvo pela fé e viveu pela fé
Paulo inicia formulando seu argumento com base em sua experiência pessoal.
Como "judeu de judeus", ele havia sido salvo como resultado direto da revelação
de Deus, e não pelo ensinamento de homens ou por tradição religiosa. Além do
mais, Paulo pregou o Evangelho da fé aos gentios e refutou os judeus que queriam
fazê-lo retomar ao legalismo judaico. Até mesmo Pedro foi repreendido por Paulo
por quase voltar ao judaísmo, e o Evangelho das obras, ao insistir que os gentios
tinham que observar as leis do judaísmo.
Paulo argumentou firmemente a favor da justificação somente pela fé, e não pelas
obras da lei. Com Cristo, o crente morreu para a maldição da lei e suas exigências.
116
Aliás, se um homem pudesse ser salvo pelas obras ou pela guarda, da lei, então
Cristo morreu desnecessariamente na cruz.
Capítulos 3.1-7.16 > Argumento a partir da posição doutrinária:

salvo pela fé, santificado pela fé
Nesta importante parte doutrinária de Gálatas, Paulo começa desafiando os gálatas

com uma série de perguntas provocativas, feitas para fazê-los considerar quão tolo
seria se eles cressem que, tendo sido salvos pela fé, Deus cobraria deles que vives-
sem pela lei. Se isso fosse verdade, então por que Jesus morreu?
Nesta parte Paulo apresenta sete (7) verdades doutrinárias importantes que deve-
riam ancorar todo crente no Evangelho da fé em Cristo. .
}i> Verdade ntl. 1 (3.1-5)

Já que a salvação é pela fé e não pelas obras, a santificação também não pode
ser pelas obras.
}i> Verdade ntl. 2 (3.6)

Abraão, o pai de todos os verdadeiros crentes, foi salvo pela fé. Paulo aqui cita
Gn 15.6 que aconteceu muito antes da Lei, antes da circuncisão ou da nação
judaica.
)- Verdade nf2. 3 (3.7-9)

A salvação baseia-se na bênção espiritual prometida pela Aliança Abraâmica,
não pela Lei.
)- Verdade ntl. 4 (3.10-18)

A lei, que veio quatrocentos anos depois da Aliança Abraâmica, não foi conce-
bida para salvar e nem anulou a promessa de salvação através da semente de
Abraão. Paulo, aqui, identifica especificamente a "semente" de Abraão como
sendo Jesus Cristo.
)- Verdade ntl. 5 (3.19-29)

O propósito da Lei foi tornar os homens conscientes da justiça de Deus e de seu
próprio pecado, e, em última análise, conduzir os homens à verdade de que a
salvação vem somente pela fé em Cristo. Todos os filhos de Deus, através da fé
em Cristo, sãe descendência de Abraão.
}i> Verdade ntl. 6 (4.1-20)

Aqueles que crêem em Cristo foram redimidos da maldição da lei e foram
adotados como filhos de Deus, não sendo mais escravos da lei, do pecado e da
tradição religiosa.
)- Verdade nf2. 7 (4.21-31)

Os crentes são filhos da promessa através de Isaque, e não filhos da escravidão
através de Ismael. Aqui Paulo usa um relato do Antigo Testamento a respeito
de Abraão e Sara primeiro terem tido Ismael, de acordo com a carne (por meio
de Hagar, a escrava), e depois terem tido Isaque como filho da promessa, de
acordo com o Espírito.
Paulo aí volta a aconselhar os gálatas acerca de como deveriam viver - na prática -

pela fé, com base na liberdade que tinham em Cristo, isto é, livres da lei.
117
CTBPITBLI
Capítulos 5.1-6.10 > Argumento a partir da aplicação prática: use sua
liberdade em Cristo para servi-lO e para amar os outros
Nesta parte, Paulo apresenta sete (7) exortações acerca da prática da liberdade
em Cristo:
» Exorta,ão nlL. 1 (5.1-12)

Permaneçam firmes na fé, em sua liberdade em Cristo e não voltem novamente
à escravidão da lei. A fé, operando pelo amor, e não através da guarda de regras
legalistas, é o princípio norteador para o crente.
» Exorta,ão nlL. 2 (5,13-15)

Não utilizem de sua liberdade em Cristo como autorização para pecar, mas
sirvam uns aos outros através do amor, Aqui Paulo resume o "espírito" da lei
do amar ao próximo corno a si mesmo. O espírito e os princípios por trás da lei
são bons, é a letra e as regras legalistas que são ruins.
» Exortação nlL. 3 (5,16-26)

Utilizem sua liberdade para viver e andar no Espírito, e não em sua natureza
pecaminosa. O crente deve ser dirigido pelo Espírito e não pelo legalismo, e deve
manifestar o fruto do Espírito Santo, e não as obras de carne. Repare o nítido
contraste que Paulo estabelece entre o que o Espírito produz e o que a natureza
pecaminosa produz.
» Exortação nlL. 4 (6.1-6)

Utilizem sua liberdade em Cristo para restaurar o irmão em pecado e ajudar a
carregar o excesso de fardos dos outros crentes. Essa é a forma apropriada de se
cumprir a "lei" de Cristo.
» Exortação nlL. 5 <6.7-8)

Utilizem sua liberdade em Cristo para cultivar sementes espirituais e colher um
fruto espiritual. Paulo, a esta altura, adverte firmemente os crentes que estão
sendo enganados pela mentira de que o pecado não traz conseqüências.
» Exortação nlL. 6 (6.9)

Não desanimem em fazer o bem - urna colheita, a seu tempo, surgirá.
» Exortação nlL. 7 (6.10)

Façam o bem a todos, especialmente aos crentes.
A liberdade para andar na fé em Cristo significa liberdade para viver no poder do

Espírito, pelos princípios da Palavra de Deus.
Capítulos 6.11-18 > Encerramento: gloriar-se apenas na cruz e no fato

de que você é uma nova criação
Paulo encerra sua carta mais instrutiva, relembrando os gálatas a não se gloriarem
na carne ou naquilo que realizaram, mas sim na cruz de Cristo e naquilo que ela
realizou. A única coisa" que realmente importa é que eles são novas criaturas em
Cristo.
118

a. Tema/propÓsito
Paulo escreveu Gálatas para persuadir a igreja que não apenas a salvação é pela fé
e não pelas obras de lei, mas que também a vida cristã deve ser vivida pela fé, à
medida que os cristãos exercitam sua liberdade em Cristo.

Para um crente que foi salvo pela fé, viver a vida cristã por obras legalistas equivale
a anular a obra da cruz e deixar escapar a liberdade do viver pela fé.
6. Capítulos-chave
1 Não abandonem o Evangelho da fé
2 Crucificados com Cristo
3 Salvos pela fé - santificados pela fé (exemplo de Abraão - Lei não foi conce-
bida para salvar)
4 Cristo veio na plenitude dos tempos para redimir os homens da escravidão do
pecado.
5 Liberdade para viver pela fé no Espírito
6 Princípio da semeadura e da colheita
7. Passagens-chave
1.10 4.8-11
1.11-16 4.18-31
2.1-10 5.1-12
2.17-21 5.13-15
3.1-5 5.16-26
3.6-9 6.1-5
3.10-29 6.6-10
4.1-7 6.12-15
. a sua mensagem central:
...................................................................................................................... " .
Passagem: Mensagem: : .
119
CTBPITBLI
};> o verdadeiro Evangelho é exposto nos ensinamentos de Cristo e no Novo Testa
mento.
};> Todo falso Evangelho precisa ser rejeitado.
>- A compreensão de quem Jesus Cristo é, vem apenas através de revelação divina.
>- Paulo iniciou seu ministério de pregação do Evangelho com mais intensidade
somente quatorze anos após sua conversão.
>- Escravidão ao legalismo, para o cristão, é um ensinamento falso.
>- Professores proeminentes e líderes de igreja devem ser confrontados e corrigi
dos, com base nas Escrituras, quando estiverem errados quanto à doutrina ou
quanto à prática.
>- A salvação vem pela fé, não pelas obras da lei.
};> Através da "co-crucificação" com Cristo, o crente morreu para a lei.
> O crente agora vive pela fé em Cristo, através da permissão para que Cristo viva
Sua vida através do próprio crente.
>- Um crente que não vive pela fé está anulando a cruz e dizendo que Cristo
morreu desnecessariamente.
> Salvo pela fé - santificado pela fé.
};> A mensagem do Evangelho de salvação fez parte da promessa da Aliança
Abraâmica feita por Deus.
> A Lei não foi concebida para salvar, mas para conscientizar os homens do
pecado e conduzi-los a enxergarem sua necessidade da justiça de Deus.
>- A Lei veio quatrocentos e trinta anos depois da promessa feita a Abraão, e não
anula ou modifica a mesma.
> Todos os verdadeiros crentes pela fé em Cristo são herdeiros da Aliança
Abraâmica.
Cristo
-./ veio na plenitude dos tempos
-./ nasceu de uma mulher
-./ nasceu sob a Lei para redimir aqueles que estavam sob a Lei
> Todos os verdadeiros crentes pela fé são filhos de Deus, através da adoção.
> Ismael foi o "filho da escravidão" - Isaque foi o "filho da promessa".
> Os crentes devem permanecer firmes em sua liberdade em Cristo e não se deixar
escravizar novamente pelo legalismo.
};> Os crentes estão livres para viver pela fé, operando através do amor.
>- O amor é o cumprimento da lei. .
>- Andar na carne produz resultados pecaminosos.
> Quando andamos no Espírito, não satisfazemos nossa natureza pecaminosa.
};> Os atos da natureza pecaminosa são maus.
);>- O fruto do Espírito Santo na vida do crente é:

-./ amor
-./ alegria
-./ paz
-./ paciência
-./ amabilidade
-./ bondade
-./ fidelidade
oi' mansidão
oi' domínio próprio
120
>- O crente deve viver no poder do Espírito Santo.
>- O crente deve confrontar um irmão em pecado, visando sua restauração espiritual.
>- Os crentes devem levar os "jardas pesados uns dos outros".
>- Os professores bíblicos devem ser adequadamente pagos pelo ensino, por parte
daqueles que são ensinados.
>- Semeadura e colheita é um princípio universal.
>- Semear a natureza pecaminosa traz uma colheita de coisas pecaminosas e más.
>- Semear no Espírito traz uma colheita de boas coisas espirituais.
>- O crente não deve se desanimar em fazer o bem a todos os homens, especial
mente aos cristãos.
>- O crente não deve gloriar-se, a não ser na cruz de Cristo.
>- O crente deve regozijar-se pelo fato de ser uma nova criação em Cristo.
Gn 12.1-3
Gn 15.6
Hc2.4
Jo 1.17
At 15.1-29
Rm 6.3-7
Rm 7.7-12
Ef 2.8-10
Hb 9.8-14

./ Abandonando o Evangelho da fé em Cristo
./ A salvação por meio da revelação divina
./ Paulo repreende a Pedro
./ Crucificado com Cristo
./ Salvo pela fé - santificado pela fé
.r A salvação através da promessa da Aliança Abraâmica continha o Evangelho
./ Cristo resgatou os homens da maldição da lei
./ O justo viverá pela fé
./ A lei veio quatrocentos e trinta anos depois da promessa da Aliança Abraâmica
./ Jesus como a "semente" de Abraão
./ A Lei não foi concebida para salvar
./ A Lei como um !,:ltor que conduz a Cristo
./ Advertência contra o retomo ao legalismo, após ter sido salvo pela fé
./ Cristo veio na plenitude dos tempos
./ Os filhos da mulher livre e da escrava
./ Liberdade em Cristo
./ O amor como cumprimento da Lei
./ O fruto do Espírito vs, as obras da natureza pecaminosa
./ A restauração de um irmão em pecado
./ Carregando os "[ardos pesados uns dos outros"
./ O princípio da semeadura e colheita
./ Não se deixar desanimar por fazer o bem
./ Fazer o bem a todos os homens, especialmente os crentes
./ Gloriar-se apenas na cruz de Cristo
121
''r
CTBPífBLI
W Efésios - A Igreja em Cristo e Cristo na Igreja

L Introdução e esboço (veja a Biblia de Estudo NVI)
-I' Seis capítulos
-I' Duas divisões principais

1.1-2 1.3-3.2-1 4.1-6.20 6.21-24
Saudações A posição dos A prática dos

Conclusão
crentes em Cristo crentes na igreja
"Paulo, apóstolo • Escolhidos em Cristo • Na igreja " A graça seja com
de Cristo Jesus )o> abençoados com )o> em unidade, utili- odos os que amam
pela vontade todas as bênçãos zando os dons espi- a nosso Senhor
espirituais tuais para edificar Jesus Cristo com
de Deus" o Corpo de Cristo
)o> redimidos por meio mor incorruptiuel
• Na vida pessoal
de Seu sangue )o> despindo-se da "
• Salvos pela graça velha natureza
)o> estavam anterior- pecaminosa
mente mortos em )o> revestindo-se da
pecados nova natureza
)o> dom de Deus )- cheios do Espírito,
)o> graça pela fé andando em amor
)o> vivos para Deus • Em casa
)- sujeitando-se uns
• Membros da Igreja de aos outros em cristo
Cristo )o> esposas submis-
)o> judeus e gentios sas aos maridos
com membros )o> maridos amando
iguais da Igreja suas esposas
> arraigados e )- filhos obedecendo
alicerçados aos pais
em amor • No trabalho
)- obedecendo as
autoridades
)- trabalhando, como
que para Deus
• Na batalha espiritual
)o> fortes, no poder
de Deus
)o> vestindo toda ar-
madura de Deus
)- orando no Espírito
permanecendo fir-
mes pela fé
Epístola de Paulo à igreja de Efésio

122
EFÉSIOS 6OA.D.
DJM
A Igreja em Cristo e Cristo na Igreja
Saudações 1.1-3 1.3 A posição dos crentes 3.21 4.1 A prática dos crentes 6.20 I Ofechar 6.21-24
Na igreja 4.1-16
Escolhidos em Cristo 1.3-23
Paz seja com os
• seja humilde, gentil e paciente
• escolhidos antes da criação do mundo • preservar um ao outro em amor irmãos, em amor
• abençoados com todos as bênçãos espirituais • manter uma unidade de espírito com fé da parte
De: Paulo, apóstolo • predestinados para a adoção como filhos • usar os dons espirituais para a edificação do corpo de Deus
de Cristo Jesus pela • redimidos através do Seu sangue de Cristo
vontade de Deus • selados pelo Espírito Santo
• iluminados de acordo com as riquezas em Cristo Na vida pessoal 4.17-5.20
• fortalecidos em Seu poder
• assentados com Ele nas regiões celestiais Graça
• despojar do velho homem; se revestir do novo homem
• sujeitos a Cristo como Cabeça seja com todos os
Aos: santos e fiéis • cuidado com as palavras
• não entristeça o Espírito Santo que amam a nosso
em CristoJesus SalvOS pela ~Ua 2.1-22 • ser bom, compassivo e perdoador Senhor
em Éfeso • andar em amor' ser imitador de Cristo' ser santo Jesus Cristo com
• formalmente mortos nos pecados • vivam como filhos da luz no mundo das trevas amor incorruptível
-
N
w
• agora vivos na justiça de Cristo
• a salvação é uma dádiva da graça de Deus através
da fé e não de obras
• mas somos criados para fazer boas obras
• separados como santos, concidadãos trabalhando
•
•
andem sabiamente; aproveitem o tempo ao máximo
se encham do Espírito Santo
N2..W 5.21-6.4
juntos para a edificação do corpo de Cristo • sujeitem-se uns aos outros em Cristo
• esposas, sujeitem-se aos seus maridos, corno ao Senhor
Membros da iarda de Cristo 3.1-21 .• maridos amem suas esposas como Cristo amou a igreja
• filhos obedeçam seus pais
• mistério - judeus e gentios são membros iguais na • pais-nao provoquem seus filhos mas os discipline e treine
igreja de Cristo ~
• de acordo com o propósito eterno de Deus No trabalho 6.5-9
6
;s
• Cristo habita no coração do crente pela fé
• enraizados e fundamentados no amor SI
• obedeçam seus senhores' trabalhe para Deus l::I
• cheios da plenitude de • tratem os empregados de forma justa
• bênçãos imensuráveis em Cristo §-
Na batalha espiritual 6.10-20 ~
-e
C
•
sejam fortes no poder de Deus
•
coloquem a armadura de Cristo ~
~
•
frustar os ataques de Satanás através da fé ~
•
orar no Espírito em todas as ocasiões SI
1
Doutrina
Sã Doutrina 3
I
4
Conduta
Viver Santo 6
~
...
~
I;;)
o manual de Cristo da crença e da conduta aos cristãos e à igreja

CTBPffBLl
Efésios é uma das chamadas Epístolas da Prisão, escritas por Paulo (junto com
Filipenses, Colossenses e Filemom). Estas cartas foram aparentemente escritas enquan-
to Paulo estava não sua prisão domiciliar em Roma, mencionada em Atos 28.
Paulo foi solto durante três ou quatro anos antes de ser novamente aprisionado por
volta de 67 A.D., o que acabou levando ao seu martírio.
A igreja de Éfeso era muito amada por Paulo por ele haver passado três anos ali, em
sua terceira viagem missionária. A carta não trata de qualquer problema em parti-
cular e circulou abertamente, tendo sido lida entre as igrejas da Ásia Menor, corno
uma espécie de manual para a Igreja.
Efésios trata primeiro com a questão doutrinária para assegurar aos cristãos sobre
quem eles são em Jesus Cristo e, posteriormente, trata do comportamento em cada
área de vida que é compatível com a posição de grande bênção espiritual.
Paulo, como apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, escreveu aos santos
em Éfeso.
Capítulos 1.3 - 3.21 > A posição dos crentes [parte doutrinária]
o propósito de Paulo nestes três primeiros capítulos era ter certeza absoluta de que
os cristãos em Éfeso comp:eendiam Quem eles eram em Jesus Cristo, incluindo a
posição e as bênçãos espirituais, que eram deles como filhos de Deus.
Para que os crentes vivam a vida que é coerente com sua posição em Cristo, eles
precisam conhecer a verdade a respeito dessa posição. Cada um dos três capítulos
iniciais focaliza num dos aspectos dessa posição.
• Escolhidos em Cristo (1.3-23)

Paulo apresenta um bom número de verdades importantes que precisam ser com-
preendidas para que sejam apreciadas e aplicadas:
}o> Deus escolheu os crentes em Cristo antes da criação do mundo.

}o> Deus abençoou os crentes com toda sorte de bênção espiritual possível.
}o> Deus predestinou os crentes para a adoção como Seus filhos, através de Cristo.
}o> Em Cristo os crentes foram redimidos através de Seu sangue, e têm o perdão
dos pecados.
}o> Os crentes foram selados com o Espírito Santo da promessa, como garantia.
}o> Os crentes também
./ foram iluminados
./ receberam uma herança
./ foram fortalecidos em Seu poder
./ foram assentados nas regiões celestiais com Ele
./ foram feitos sujeitos a Cristo como Cabeça
Todos estes benefícios e outros fluem para os cristãos por meio da graça de Deus
em Cristo, e isso deveria gerar generoso louvor para a Sua glória. Uma vez que o
crente compreende quem ele é em Cristo e o que Cristo lhe deu gratuitamente,
louvor e ações de graças sempre estarão em seus lábios.
124
II I
• Salvacão pela graça (2.1-22)
No capítulo 2, Paulo volta o seu enfoque para a maior de todas as bênçãos espiri-
tuais - a salvação do pecado. Paulo primeiro relembra os Efésios que antes da
operação da graça por Cristo, na vida deles, eles estavam "mortos em suas transgres-
sões e pecados", andavam de acordo com os caminhos do mundo e estavam sujeitos
ao domínio de Satanás. Mas Deus, em misericórdia e amor ,os salvou e os reedificou
em Cristo. A salvação é -
~ o presente gratuito da graça de Deus.

~ algo que não vem pelas obras.
~ algo que torna-se eficaz apenas por meio da fé.
E Deus determinou, de antemão, que como resultado da salvação, o crente deve

andar nas boas obras e glorificar a Deus.
Além do mais, a salvação leva os crentes a se separarem como santos - são parte da
família de Deus, ao invés de serem estrangeiros e forasteiros. Com Jesus como prin-
cipal pedra angular, os santos devem juntos trabalhar para edificar o corpo de Cristo.
• Membros da Igreja de Cristo (3.1-21)

Paulo, então, continua a detalhar os mistérios, benefícios e bênçãos que vêm junta-
mente com a salvação, concentrando sua atenção na natureza da Igreja. Primeiro,
Paulo fala acerca do mistério do Corpo de Cristo com judeus e gentios juntos, como
membros iguais, algo que estava de acordo com o eterno propósito de Deus.
Paulo encerra esta parte doutrinária de sua carta com uma oração pelos santos de.
Éfeso e por todos os cristãos
~ para que Cristo' continue a fortalecer o ser interior de cada um com poder,
através do Espírito
~ para que Cristo habite no coração deles pela fé
~ para que eles sejam arraigados e alicerçados em amor
~ para que eles compreendam a extens ão do amor de Cristo
~ para que eles sejam cheios da plenitude de Deus,
e com uma maravilhosa bênção, em 3.20-21, glorificando a Deus na Igreja e em

Cristo Jesus.
Já que o propósito da sã doutrina é conduzir a um viver digno, Paulo aí volta-se
para instrução dos efésíos em como colocar a posição deles em Cristo para funcio-
nar na prática, de forma a glorificar a Deus.
Capítulos 4.1-6.20 > A prática dos crentes [parte prática]
Nesta parte prática de Efésios, Paulo fornece instruções detalhadas sobre como o
crente pode colocar sua posição e suas bênçãos espirituais em Cristo para funcio-
nar, na prática. Paulo, então, expõe cinco áreas principais onde aquilo que o crente é
deveria se refletir naquilo que o crente faz.
• Na igreja (4.1-16)
Os cristãos devem ser humildes, gentis, pacientes, amáveis, perdoadores, à medida
que trabalham juntos em unidade e paz. Unidade de mente e propósito é aqui
salientada por Paulo. Existe um corpo. um Espírito. uma esperança. um Senhor.
uma fé. um batismo. um Deus e Pai. .
125
CTBPrFBLI
E os homens espiritualmente dotados que Deus deu à igreja, tais como pastores e
mestres, deveriam concentrar sua atenção na preparação (aparelhar) o povo de
Deus para a obra do serviço (ministério), de forma que a igreja amadureça e seja
edificada em Cristo. A maturidade em Cristo será atingida à medida que cada
crente fizer a sua parte para edificar o corpo de Cristo em amor.
• Na vida pessoal (4.17-5.20)

O crente também precisa se despir de seu "velho ser", com todas as suas atitudes
e ações'fmpias e revestir-se de seu "novo ser", que é "criado para ser semelhante a Deus
em justiça e em santidade". O novo ser deve ser manifestado através de um caráter
santo, urna conversa sã e urna conduta reta. Os crentes deveriam andar de forma
sábia, como "filhos da luz", num mundo em trevas, aprendendo a fazer o que
agrada a Deus. E o segredo de se viver uma vida que demonstra a vida de Cristo é
estar "cheios do (dirigidos, controlados e influenciados pelo) Espírito Santo" que já
habita todo crente.
• Em casa (5.21-6.4)
A posição do cristão na igreja deve se refletir nos relacionamentos em casa. Submis-
são uns aos outros, por causa da reverência a Cristo, deveria ser o princípio norteador.
As esposas devem se submeter a seus maridos como que ao Senhor e os maridos
devem amar suas esposas sacrificialmente como Cristo amou a Igreja e deu Sua
vida por ela.
Os filhos devem obedecer seus pais e os pais não devem provocar seus filhos, mas
sim criá-los "segundo a instrução e o conselho do Senhor".
• No trabalho (6.5-9)
À medida que Paulo volta sua atenção para o local de trabalho, nós deveríamos ter em
mente que, enquanto Paulo falou em termos de senhores e escravos, o que ele ensinou
aplica-se igualmente aos relacionamentos entre empregados e empregadores.
Os empregados devem obedecer e ~ ~rvir de todo coração àqueles que estão em
autoridade sobre eles, assim como el s obedecem e servem a Cristo. Aqueles que
detém a autoridade devem tratar seus trabalhadores com respeito e sem favoritismo.
• Na batalha espiritual (6.10-20)

Por fim, Paulo concentra sua atenção naquela que talvez seja a área mais importan-
te de todas - a da batalha espiritual. A batalha cristã não é contra homens, mas é
contra as forças e poderes do mal - Satanás e suas hostes demoníacas. O crente se
envolve de forma a obter bons resultados na batalha espiritual -
}> sendo fortalecido no poder de Deus

}> vestindo toda a armadura de Deus
}> pela fé, permanecendo firme contra os ataques de Satanás
}> orando o tempo todo no Espírito, por si mesmo e por outros cristãos.
A vida é, na realidade, urna batalha espiritual que precisa ser lutada, na esfera
espiritual, com as armas da batalha espiritual.
Capítulos 6.21-24 > Encerramento
Paulo encerra a sua carta com uma bênção de paz, amor e graça a todos os que
amam a Cristo Jesus.
126
Efésios é, na verdade, um "Manual de Crença e Comportamento" corretos para os
cristãos, tanto individualmente, assim como para toda a igreja.

a. Tema/prop6sito
Paulo escreveu Efésios para instruir os crentes quanto a posição e as bênçãos espiri-
tuais em Cristo que estes possuem e para encorajá-los a viver, na prática, à luz de
quem eles são em Cristo e do que Ele fez por eles.

Como crentes, nós temos todas as bênçãos espirituais necessárias para uma vida
santa, a qual é compatível com quem nós somos em Cristo.
Obs: Para obter maiores informações, consulte o mapa de Éfeso na

Bfblia de Estudo NVI.
6. Capítulos-chave
1 Chamado e bênçãos em Cristo
2 Salvos pela graça, através da fé
4 Edificando e equipando o Corpo, através do uso de homens espiritualmente
dotados.
5 Sejam "cheios do Espírito"; princípios de família
6 Batalha espiritual - toda a armadura de Deus
7. Passagens-chave
1.3-7 3.1-7 4.25-32

1.9-14 3.8-12 5.1-17
1.15-19 3.14-19 5.18-21
1.20-23 3.20,21 5.22-33
2.1-7 4.1-6 6.1-4
2.8-10 4.11-16 6.5-9
2.11-22 4.17-24 6.10~20
127
CTBPíFBLI
);o Deus escolheu os crentes em Cristo, antes da criação do mundo, para serem
santos e inculpáveis.
);o Deus predestinou os crentes para adoção como filhos através de Cristo.
>- A graça de Deus e as bênçãos espirituais são dadas livremente aos crentes em
Cristo.
>- A redenção e o perdão dos pecados vêm através do sangue que Cristo derramou.
);o O Espírito Santo sela os crentes em Cristo.
);o Deus deu aos crentes o Espírito Santo da promessa como garantia da redenção
final.
);o Os crentes são ricos no poder, na sabedoria e na glória de Deus.

);o Os crentes estão "posicionalmente" assentados com Cristo nas regiões celestiais.
);o Cristo é o Cabeça de todas as coisas, inclusive a Igreja.
);> Os descrentes estão perdidos - mortos em suas transgressões e pecados, e
vivendo de acordo com os caminhos malignos do mundo, que estão debaixo do
controle de Satanás.
);o Deus, em Cristo, expressou a riqueza do Seu amor e misericórdia para conosco.
);o Deus fez com que os crentes fossem vivificados em Cristo para mostrar a
riqueza de Sua graça.
);o A salvação é pela graça, e por meio da fé.
);o A salvação é um presente de Deus, não vem das obras para que ninguém se
glorie.
);o Os crentes são criados em Cristo Jesus para praticar boas obras que glorificam
a Deus.
);o Os descrentes são estrangeiros e forasteiros e estão separados da família de
Deus;
);o Os gentios e os judeus igualmente são concidadãos da família de Deus.
);> Jesus é a pedra angular da Igreja que está sendo edificada como templo santo
de Deus no Espírito.
);o Cristo habita no coração dos crentes pela fé.
);o Os crentes devem
128
-/ ser fortalecidos com o poder de Deus em seu ser interior
-/ ser arraigados e alicerçados em amor
-/ repletos da plenitude de Deus.
» Deus é capaz de fazer muito mais do que pensamos ou pedimos.

» O crente deve viver uma vida digna de sua chamada em Cristo.
» Os crentes devem se relacionar em paz e unidade de espírito.
» Há apenas
-/ um corpo
-/ um Espírito
-/ uma esperança
-/ um Senhor
-/ uma fé
-/ um batismo
-/ um Deus e Pai de todos
» Deus deu homens capacitados à Igreja, tais como pastores e mestres, para
preparar e aparelhar os santos para a obra do serviço, de forma a edificar o
Corpo, rumo à maturidade em Cristo.
» Os crentes devem falar a verdade, em amor, uns aos outros.
» Os crentes devem se despir de seu velho ser e sua maneira ímpia de viver, a qual
é incompatível com o que eles são em Cristo.
» Os crentes devem se revestir de seu novo ser e viver a vida de justiça coerente
com quem são em Cristo.
» O viver reto inclui tanto atitudes como ações.
» Os crentes devem
-/ não proferir palavras tolas

-/ lidar rapidamente com a ira
-/ não entristecer o Espírito por meio de pecados
-/ se livrar de
» amargura
» indignação
» gritaria
)l- calúnia
» maldade
-/ ser bondosos, compassivos e perdoadores

-/ imitar a Deus e viver em amor
-/ evitar imoralidade sexual
-/ abolir obscenidade nas conversas e também os gracejos imorais
-/ viver como "filhos da luz" em toda bondade, justiça e verdade
-/ procurar aprender o que agrada a Deus
-/ viver cuidadosamente como homens sábios, aproveitando ao máximo
cada oportunidade - não sendo preguiçosos ou tolos, mas compreen
dendo a vontade de Deus
» Aos crentes é ordenado que sejam cheios do Espírito Santo, que já habita neles.
» Os crentes devem louvar, cantar e dar graças juntos e se sujeitarem uns aos
outros na reverência de Cristo.
129
CTBPffBLI
)o> A esposa deve se submeter ao seu marido, como ao Senhor.
)o> O marido deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja e entregou-se por ela.
)o> Os filhos devem obedecer seus pais.
)o> Os pais não devem provocar seus filhos, mas criá-los na instrução e no conselho
do Senhor.
)o> Os empregados devem ser submissos, obedientes e fazer o seu trabalho como
ao Senhor.
)o> Os empregadores devem tratar os seus empregados com respeito e justiça.
)o> Os crentes devem saber que a vida cristã envolve uma batalha espiritual contra
Satanás e suas hostes demoníacas, e portanto devem
./ ser fortes no Senhor

./ vestir toda a armadura de Cristo pela fé
./ permanecer firmes contra os ataques de Satanás e tentações
./ orar o tempo todo no Espírito, por si mesmos e pelos outros.
Is 59.16,17
Dn 10.1-21
Rm 8.12-17, 29,30
CI 3.5-10
Ap 12.7-9
Ap 13.8

./ Chamados em Cristo antes da criação do mundo
./ Redimidos através de Seu sangue
./ Selados com o Espírito Santo da promessa
./ Assentados com Cristo nas regiões celestiais
./ Cristo, o Cabeça de todas as coisas, inclusive da Igreja
./ Anteriormente mortos nas transgressões e pecados
./ Satanás, o príncipe do poder do ar
./ Salvos como presente da graça, através da fé, não pela obras
./ Crentes criados para as boas obras
-/ Jesus Cristo como a pedra angular da Igreja
-/ Deus levando a termo Seu eterno propósito em Cristo
-/ Cristo habitando pela fé o coração dos crentes
-/ Deus é capaz de fazer abundantemente mais do que pedimos ou pensamos
-/ Um Senhor, uma esperança, uma fé, um Corpo, um batismo, um Espírito, um
Deus e Pai de todos
./ Homens espiritualmente dotados, usados para edificar o Corpo de Cristo e
preparar os santos para a obra do serviço
-/ Falando a verdade em amor
-/ Despindo-se do velho ser - revestindo-se do novo ser
-/ Nada de palavras tolas
-/ Não entristecer o Espírito Santo
-/ Andar em amor; viver como "filhos da luz"
-/ Aproveitar ao máximo cada oportunidade - vivendo sabiamente
130
./. Deixem-se encher pelo Espírito
,/ Princípios de casamento para esposas e maridos
,/ Princípios para filhos e pais
./ Batalha espiritual - não contra "carne e sangue"
./ Toda a armadura de Deus
./ Setas inflamadas do Maligno
./ Orando no Espírito
131
CTBPíTBLJ
m Filipenses - Tendo as mesmas atitudes de Jesus Cristo

.L Introdução e esboço (veja a Bíblia de Estudo NVI)
./ Quatro capítulos
Capítulo Capítulo Capítulo Capítulo Capítulo

1.1-11 1.12-30 2 3 4.1-19
Saudações Tendo Tendo o espírito Tendo uma Tendo uma
singularidade de servo mente espiritual mente segura
"Paulo e de mente
Timóteo aos
santos em • Pregar a Cris- • Busquem • Sendo insis- • A paz vem
Filipos, to é de suma a atitude de tentes, rumo através de
inclusive importância servos e a uni- à maturidade Cristo
os bispose dade
diáconos"
Parceria no (Regozijem-sei IRegozijem-se I IRegozijem-se I IRegozijem-se I

Evangelho
"Deus
completará
Sua boa obra
em vocês" Capítulo
4.1-19
Encerramento
"A graça
do Senhor
Jesus Cristo
seja com
o espírito
de vocês"
Epístola de Paulo à igreja de Filipos.

132
FILIPENSES 62A.D
DJM
Saudações Uma mente Singela Uma mente Servil Uma mente Espiritual Uma mente Segura
Encerramento
1.1 1.11 1.12 1.30 2.1 2.30 3.1 3.21 4.1 4.19 4.20-23
U Aprendi a adaptar-me toda e

"Mais do que isso, considero tudo qualquer circunstãncia" A graça do
como perda se comparado com a Senhor Jesus
Paulo e "Porque para mim o viver é "Seja atitude de vocês a mesma de suprema grandeza do conheci- seja como
Timóteo, servos Cristo e o morrer é lucro" Cristo Jesus mento de Cristo Jesus" espírito de
de Cristo a todos vocês
os santos 1.21 2.5 3.8 4.11
emfilipos
cornos
bispos Procurar a atitude de servo? "Se esforçar rumo à A paz vem através do
O pregar de Cristo é superior
e diáconos Cristo se humilhou e se tornou um maturidade em Cristo descansar tranquilamente
a despeito
servo para concretizar o propósito no Senhor
...
JJ
• das circunstâncias
• da perseguição
de Deus • Enxerguem do ponto de vís-
ta de Deus • Não andem ansiosos
JJ • Tenham um só espírito • Fixem a mente em coisas • Pensem nas coisas
• do sofrimento injusto
Agradeço a meu • Sejam um em propósito espirituais e não em coisas • excelentes?
Deus por vocês • Enxerguem os interresses dos terrenas • Pratiquem os pricípios dE
outros antes dos seus próprios Deus
Se esforcem juntos pela
parceria • Fiem-se na força e na
fé do Evangelho
no evangelho provisão de Cristo
I·
11~
li::c
I,~
Deus haverá de
completar Sua
Regozijem-se no Senhor Regozijem-se no Senhor
li3!l::l
boa obra Regozijem-se na Regozijem-se na obediência
proclamacão de Cristo e no serviço por Cristo 11§-
começada em
cada um Ic~
de vocês -e
IcC
PRIORIDADE PROPÓSITO PERSPECTIVA PAZ ~

~
~
3!
~
Proclamar Cristo Servir a Deus Buscar a maturidade Descançar em Cristo ::
....
11c
CTBPffBLl
A igreja de Filipos foi fundada na segunda viagem missionária de Paulo. A carta
aos Eilipenses foi uma das Epístolas da Prisão de Paulo, escritas durante o seu
primeiro aprisionamento em Roma.
Enquanto alguns enxergam como tema central de Filipenses a "alegria", a carta
parece falar acerca de alegria como um sub-produto de se ter a mesma atitude ou
mentalidade de Jesus. Cada um dos quatro capítulos concentra-se num aspecto
diferente da mente de Cristo. A alegria é uma virtude interna de regozijo e gratidão
que provém de se conhecer e fazer a vontade de Deus.
Paulo e Timóteo enviam saudações aos "santos... bispos e diáconos" em Filipos.

Paulo estava muito grato pela igreja ali presente, por sua parceria com ele no
Evangelho e relembrou-os que Deus concluiria a obra espiritual que havia começa-
do neles. A oração de Paulo a favor dos filipenses era que eles transbordassem no
conhecimento e na percepção, e fossem capazes de escolher o melhor para produzi-
rem o fruto da justiça através de Cristo.
Capítulo 1.12-30 > A singularidade de mente
Paulo instou com a igreja para ter apenas um alvo e prioridade na vida, e isso era
a pregação de Cristo, a despeito das circunstâncias adversas, da perseguição e do
sofrimento injusto. E já que Paulo estava escrevendo a carta a partir de uma prisão
romana, ele podia falar com credibilidade e a partir da experiência pessoal.
O versículo-chave neste capítulo é 1.21:
"Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro"
o enfoque único de Paulo era cumprir o propósito de Deus ao proclamar a Cristo,

de todas as formas possíveis. Paulo, portanto, possuía uma singularidade de
mente, com uma prioridade central em sua vida. Jesus também tinha essa singeleza
de mente, tendo apenas um propósito e este era completar a missão redentora para
a qual Ele havia sido enviado por Deus- Pai.
Paulo podia se regozijar nas circunstâncias ruins por causa da oportunidade de
proclamar a Cristo.
Capítulo 2.1-30 > Uma mente de servo
A seguir, Paulo instou com os filipenses a terem um coração de servo, tendo as

mesmas atitudes para com os outros, como teve Cristo. Filipenses 2.5 é o versículo-
chave deste trecho:
"Sejaa atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus"
Jesus não procurou Seu próprio interesse, mas sim o interesse dos outros. Aliás, Jesus,
embora totalmente Deus, dispôs-se a se tomar escravo ao dispor de Deus, assumiu a
forma de homem, humilhou-se a Si mesmo até a morte numa cruz para servir a Deus
e ao homem. Deus exaltou a Cristo por causa de Seu espírito de servo totalmente
altruísta. Assim sendo, toda a humanidade, um dia, confessará a Cristo como Senhor.
Os cristãos devem ter a mesma atitude ou mentalidade de servo humilde, sendo
obedientes a Deus e permitindo que Deus os use para cumprir Seus propósitos
através de suas vidas.
134
Os crentes devem evidenciar um espírito de servo humilde diante de Deus
• ao fazerem todas as coisas sem murmurações nem discussões

• ao tornarem-se puros e irrepreensíveis em meio a uma geração corrompida
• ao reterem firmemente a Palavra da Vida.
Os crentes servem a Deus
• manifestando um espírito sacrificial para com os outros

• servindo aos interesses dos outros acima de seus próprios
• fazendo a obra que precise ser feita.
Isto, também, para Paulo era grande motivo de regozijo.

Filipenses 2.5-11 é conhecido com a passagem do "kenosis", Em termos doutriná-
rios, é uma passagem importante, pois Cristo, como Deus, tornou-se homem
sem perder sua "divindade". Cristo voluntariamente "pôs de lado" ou limitou-
se ao uso de alguns de Seus atributos divinos para se tornar homem e cumprir
o plano da redenção do Pai.
Capítulo 3.1-21 > Uma mente espiritual
Paulo também instou com os crentes a não colocarem confiança na "carne" ou

dependerem de sua própria força, quando ministrarem em nome de Cristo. Ne-
nhum crente tem qualquer motivo de gloriar-se ou ter orgulho de sua própria
firmeza espiritual ou de suas realizações.
Todas as coisas acerca das quais os homens normalmente se gloriam não têm
qualquer valor quando comparadas ao valor de conhecer a Cristo pessoal e intima-
mente. O alvo pessoal do cristão, portanto, deve ser rumar persistentemente para a
maturidade em Cristo. Filipenses 3.8 é o versículo-chave deste trecho:
"Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero
como esterco para poder ganhar Cristo"
As coisas espirituais de nossa vida possuem valor eterno. E a mente do crente deve
estar posta nestas coisas e não nas coisas terrenas.
Conformidade à imagem e glória de Cristo é mais importante do que a busca das
coisas deste mundo.
Paulo, portanto, podia se regozijar no Senhor.
Capítulo 4.1-20 > Uma mente segura
Uma mentalidade ou atitude carregada de ansiedade, lutas e dúvidas não pode

estar presente no crente. A ansiedade surge da concentração das atenções nas cir-
cunstâncias e da não confiança em Cristo.
Centrar a atenção nas coisas puras, concentrar-se em Cristo e orar capacitará o crente
a estar em paz, mesmo em meio às dificuldades ou circunstâncias carregadas de
provações. Aprende-se o contentamento nas circunstâncias adversas através da con-
tínua confiança em Cristo. O versículo-chave deste trecho é Filipenses 4.11:
"Não estou dizendo isso porque esteja necessitando,

pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância"
135
CTBPíTBLI
Contentamento é estar satisfeito com Cristo em todas as circunstâncias e não anelar

por algo ou alguém mais, ou uma mudança de circunstâncias (veja Hb 13.5,6). O
cristão pode fazer tudo através de Cristo, que o fortalece e o supre em cada neces-
sidade.
Essa verdade é motivo de grande regozijo. Pois assim como a mente de Cristo estava
segura porque Ele confiava completamente no Pai, o mesmo ocorre com o crente.
Paulo encerra orando para a que graça de Cristo esteja com o espírito deles.

a. Tema/propósito
Paulo escreveu Filipenses para encorajar os crentes a terem a mesma mentalidade
que Cristo, de forma a cumprirem os propósitos de Deus e concentrarem sua
atenção nas coisas realmente importantes e espirituais da vida, a despeito das
circunstâncias individuais que cada um enfrenta.
b, Mensagem a ser aplicada

Um cristão que está amadurecendo terá -
• uma mente singela (única), focalizada no Evangelho
• uma mente de servo, focalizada em ministrar a outros
• uma mente espiritual, focalizada no crescimento rumo à maturidade
• uma mente segura, focalizada na confiança em Cristo a despeito das circuns-
tâncias.
6. Capítulos-chave
1 Prioridade de proclamar a Cristo
2 Prioridade de servir a Cristo e aos outros
3 Prioridade da maturidade espiritual
4 Prioridade da paz em todas as circunstâncias
7. Passagens-chave
1.1,2 2.12-16
1.3-5 2.17-22
1.6 3.1-3
1.7-11 3.4-7
1.12-14 3.8-14
1.15-18 3.15-21
1.19-26 4.6-9
1.27-30 4.10-12
2.1-4 4.13-19
2.5-11
136
;o. Os crentes devem ser participantes ativos na vida de outros crentes, com rela
ção ao Evangelho.
~ Deus completará a boa obra que Ele começou através do crescimento rumo à
maturidade, na vida de cada crente.
~ Os crentes devem ser cheios do fruto da justiça que vem através de Cristo.
~ Até mesmo as circunstâncias adversas podem ser usadas para fazer prosperar
o Evangelho.
~ É prioridade que Cristo seja proclamado, o que deve fazer com que os crentes
venham a se regozijar.
~ As orações dos santos e a provisão do Espírito de Cristo livram os santos que
estão angustiados.
~ Os crentes devem exaltar a Cristo por meio de seus corpos, de forma intrépida,
quer pela vida, quer pela morte.
;o. Cristo deve ser nossa prioridade de vida e morte.
;o. Os crentes devem conduzir-se de maneira digna do Evangelho.
~ Os crentes devem permanecer firmes num só espírito, lutando como um só
homem a favor do Evangelho.
~ Aos crentes é dado o privilégio de sofrerem por amor a Cristo.
~ Os crentes devem pensar concordemente, ter o mesmo amor e ter um só espírito
de propósito.
~ Os crentes não devem fazer nada motivados por ambição egoísta ou por
vanglória.
~ O crente deve se humilhar e exaltar os interesses dos outros acima dos seus
próprios.
~ O crente deve ter a mesma atitude ou mentalidade de Jesus.
• Jesus
-/ não se apegou firmemente ao fato de ser igual a Deus

-/ esvaziou-se a Si mesmo
-/ assumiu a natureza de servo
./ tomou-se semelhante aos homens
137
· ,-
CTBPITBLI
./ humilhou-se a Si mesmo
./ foi obediente até à morte, e morte de cruz
./ foi exaltado por Deus
./ será confessado como Senhor por todos os homens
}> O crente deve continuar a desenvolver sua salvação com temor e tremor.
}> Deus está operando em cada crente, tanto o querer como o efetuar, de acordo
com a boa vontade dEle.
}> O crente deve fazer tudo sem murmurações ou discussões.
}> Os crentes devem ser inculpáveis e puros, brilhando em meio à uma geração
corrompida e depravada.
}> O crente deve reter firmemente a Palavra da Vida, perante o mundo.
}> O crente deve dar-se a si mesmo em serviço sacrificial pelos outros.
}> O crente deve ter um interesse genuíno no bem-estar dos outros e nos interesses
de Cristo.
}> Cuidado com homens cuja confiança está na "carne" e que se gloriam em sua
própria força e capacidade.
}> Os crentes não devem confiar na "carne".
}> Nem a instrução, nem a tradição religiosa, nem o treinamento, nem a herança de
família, nem a posição, nem a experiência são motivos para se gloriar diante de
Cristo.
}> As coisas que os homens mais consideram de valor, na verdade não têm qual
quer valor quando comparadas com o valor de se conhecer a Cristo.
}> O crente não tem justiça própria, mas apenas a que procede da fé em Cristo.
}> Existe comunhão no partilhar dos sofrimento de Cristo.
}> A perfeita maturidade espiritual em Cristo não está ao alcance nesta vida, mas
o crente deve se esforçar rumo a este alvo, deixando tudo para trás.
);. Os crentes devem viver à altura do nível da maturidade espiritual que alcançaram.
);. Os crentes devem seguir os bons exemplos de outros crentes quanto a um viver
justo.
}> Os crentes não devem ter sua mente fixa nas coisas deste mundo.
}> A cidadania do crente já está nos céus.
}> Cristo, por fim, transformará o corpo dos crentes à semelhança de Seu corpo
glorificado.
);. Não deve haver divisão ou disputas entre crentes no corpo de Cristo.
);. O crente deve regozijar-se sempre no Senhor.
);. Os crentes não devem andar ansiosos ou preocupados com qualquer coisa, mas
através da oração e da ação de graças, devem apresentar seus pedidos a Deus,
que lhes dará paz e uma mente segura e tranqüila em Cristo.
}> O crente deve pensar nas coisas que são santas, puras, corretas, nobres, amá
veis e de boa fama.
);. O crente deve praticar os princípios das Escrituras, conforme Paulo os ensinou.
);. Os crentes devem aprender a estar contentes em todas as circunstâncias, a
despeito de serem boas ou ruins, ou de terem muito ou pouco, concentrando
sua atenção em Cristo e dependendo de Sua suficiência, em lugar de depender
das circunstâncias.
);. Os crentes tudo podem através de Cristo, que os fortalece.
);. É bom que os crentes partilhem no sofrimento dos outros e ajudem a suprir as
necessidades dos outros, sejam elas físicas, emocionais, financeiras ou espirituais.
}> Suprir as necessidades dos outros é algo que é creditado na conta daquele que
contribuiu - isso é agradável a Deus.
);. Deus suprirá todas as necessidades do crente através das riquezas em Cristo.
138
SI 28.6,7
SI 42.1,2
SI 62.1,2
SI 63.1
Is 26.3,4
Jr 9.23,24
Mt 6.25-34
Jo 16.33
1 Co 2.14-16
1 Tm 6.6-10
2 Pe 1.3,4

-/ Parceria no Evangelho
-/ Deus completando Sua boa obra iniciada em cada crente
./ Circunstâncias adversas promovendo o Evangelho
./ Prioridade de se proclamar a Cristo
./ "Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro"
-/ Aos crentes é dado o privilégio não apenas de crerem em Cristo, mas também de
sofrerem por Ele
./ Exaltar o interesse dos outros acima dos seus próprios
./ Ter a mesma atitude e a mentalidade de Cristo
./ A kenosis de Cristo - esvaziando-se a Si mesmo, tomando-se homem, morrendo
./ Todos os homens, um dia, confessarão a Cristo como Senhor, para a glória de
Deus
./ Desenvolvendo sua salvação com temor e tremor
./ Deus operando nos crentes tanto o querer quanto o realizar
./ Fazer tudo sem murmurações ou discussões
./ Não confiar na "carne"
./ Todas as coisas de valor humano sendo esterco quando comparadas com o
valor do conhecimento de Cristo
./ Comunhão com o sofrimento de Cristo
./ Não tendo justiça própria
./ Não ter ainda alcançado a maturidade espiritual
./ Esquecendo o que fica para trás
./ Avançando rumo ao alvo da maturidade em Cristo
./ Cristo transformando o corpo dos crentes à semelhança de Seu corpo glorificado
./ Regozijando-se sempre no Senhor
./ Não andando ansioso de nada
./ Deus dando aos crentes paz e segurança em Cristo
./ Pensando naquilo é puro e amável
./ Aprendendo a estar contente em todas as circunstâncias
./ "Tudo posso naquele que me fortalece"
./ Deus supre todas as nossas necessidades através de Cristo
139
"'-
CTBPITBLI
fi Colossenses - Vivendo uma vida digna do

Cristo preeminente
L Introdução e esboço (veja a Btbtia de Estudo NVI)
./ Duas divisões principais

1-1-8 1.9-2.23 3.1-4.6 4.7-18
Saudações A prioridade A prática de

Encerramento
de Cristo Cristo
" A graça seja
Paulo e Timóteo • Na oração • Concentrem a mente com vocês"
aos santos e fiéis • No agradar a Ele nas coisas espirituais
irmãos em • Despojem-se da
).> dando fruto velha natureza
Colossos ).> crescendo na • Revistam-se da "Cuide em cumprir
maturidade nova natureza
).> fortalecidos com o ministério que
• Vivam de forma pie-
Agradecemos o Seu poder você recebeu no
dosa
a Deus pela(o) • Sobre a Criação ).> em casa
Senhor"
).> primogênito ).> no trabalho
fé ).> imagem do Deus ).> no mundos
esperança invisível
amor • Sobre (e na) Igreja
).> Cristo é o cabeça
de vocês da Igreja
).> Cristo é o assunto
da Igreja
• Sobre filosofia e os
falsos mestres
).> Vivam na fé que
vocês foram ensi-
nados a ter
Epístola de Paulo à igreja de Colossos.

140
COLOSSEN5ES 61 A.D. Paulo
DJM
Vivendo uma vida digna do Cristo preeminente
Saudações Prioridade de Cristo A prática de Cristo Fechamento
1.1 1.811.9 2.23 3.1 4.6 4.7-18
Manter os pensamentos nas coisas que são do alto 3.1-4
Em oração 1.9
Mantenham os pensamento e o coração nas coisas de Cristo
• Orem para se encherem de preservar um ao outro em amor Louvor
> conhecimento da Sua vontade manter uma unidade de espírito àqueles
> Toda sabedoria e entendimento espiritual usar os dons espirituais para a edificação do corpo de Cristo que tem sido
Paulo e Timóteo, fiéis no serviço
aos santos e fiéis Em agradar a Ele 1.10-14 Se despQjar do velho homem 3.5-9 de cristo e
irmãos em Cristo • frutificando em toda boa obra Façam morrer tudo que pertence à natureza antiga-
• crescendo no conhecimento de Deus tem sido um
em Colossos Imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e cobiça encorajamento
• Sendo fortalecidos com todo o poder
• perseverem com paciência Revistam-se do novo homem 3.1O~14
I . dando graças pela salvação Revistam-se do novo homem renovado à imagem de Cristo
Damos graças a Deus Cuidem em
Sobre a criação "PrimQiênio" 1.15-23 Viver em piedade 3.15-17 cumprir o
porsuafé Cristo • Sejam santos ministério que
--
-I:loo
seu amor
suaesperança
•
•
•
•
é a imagem de Deus invisível
criou todas as coisas/ sobre todas as coisas
é Deus em sua plenitude
nos reconcilia através de Seu sangue
•
•
•
•
sejam bons, perdoem
revistam-se de amor, paz, unidade
que a palavra de Cristo habite em vocês
façam tudo em nome do Senhor
vocês receberam
do Senhor
A graça seja
Sobre e na igreja cabeça 1.24-29 N2ill 3.18-21 com vocês
Mistério - Cristo em vocês, a esperança em glória • Mulheres -sejam submissas a seus maridos
Propósito - Proclamar Cristo • Maridos -amemsuas esposas e as tratem sem amargura
• apresentar todo homem perfeitoem Crisb • Filho -obedeçam aos país pois isso agrada a Deus
• advertindo • Pais - não irritem ou desanime seus filhos
• ensinando toda a sabedoria
operando em Seu poder No trabalho 3.22-4.1
Empregados - obedeçam as autoridades para agradar a Deus
Sobre filosofia e falsos ensinamentos 2.1-23 Senhores -façam o que é justo e direito, Cristo é seu Senhor
Vivendo na fé como lhes foi ensinado
Não • se escravizem às filosofias No mundo 4.2-6
Orem - pelas necessidades pessoais dos irmãos
• se fundamentem nas tradições humanas - pela proclamação do evangelho
• sigam os prícipios elementares deste mundr Sejam sábios - diante dos não crentes
Por causa de quem Cristo é o que ele tem feito Aproveitem ao máximo - cada oportunidade
Não • sejam legalistas Cuidem do falar- que seja agradável apronto a responder
• pratiquem o misticismo
• pratiquem o asceticismo
. 1 2 3 4
Cristo é o Senhor Sobre Criação sobre a igreja "O Primogênio" Sobre a conversação sobre os cristãos
CTBPrFBLl
A igreja em Colossos foi provavelmente fundada por Epafras, que para lá foi de
Éfeso, durante a terceira viagem missionária de Paulo. É uma das Epístolas da
Prisão escritas por Paulo durante seu primeiro aprisionamento em Roma.
Ao contrário de Efésios, e até certa forma de Filipenses, Colossenses foi escrita para
tratar de certos problemas e para responder certas perguntas ligadas a falsos ensi-
nos. Mas antes de entrar nos detalhes dos falsos ensinos, Paulo concentrou-se na
supremacia e preeminência de Cristo. Colossenses é, portanto, a mais cristológica de
todas as cartas paulinas.
A falsa doutrina é melhor combatida, primeiramente, por ensinar-se a doutrina
correta, especialmente acerca de Cristo. E, como a maioria das cartas de Paulo, há
uma parte doutrinária (capítulos 1,2) seguida de uma parte prática, para aplica-
ção (capítulos 3,4).
Capítulos 1.9-2.23 > A prioridade de Cristo
Nos capítulos 1 e 2 Paulo exalta e eleva a preeminência e supremacia de Jesus

Cristo sobre todos e tudo na Criação.
• Na ora,ão (1.9)
A oração de Paulo pelos colossenses era no sentido de que fossem cheios do conhe-
cimento da vontade de Deus, em toda a sabedoria e entendimento espiritual. E o
conhecimento da vontade de Deus concentra-se em Cristo.
• No agradar a Cristo 0.10-14)

O propósito de conhecer-se a vontade de Deus em Cristo é viver a vida de forma
digna a Ele, agradando-O em todas as coisas.
Paulo lembrou seus leitores que Cristo se alegra quando os crentes -
}> dão fruto em toda boa obra

}> crescem no conhecimento de Deus
}> são fortalecidos com o poder de Deus visando perseverança e paciência
};>- alegremente dão graças ao Pai
ti' pela salvação e todos os seus benefícios
ti' por terem sido transferidos do reino das trevas para o reino do Seu Filho
amado
ti' pela redenção e perdão dos pecados em Cristo
A oração que agrada a Deus não é aquela que apenas pede coisas, mas sim, louva
a pessoa e a obra de Cristo, e procura, acima de tudo, conhecer a vontade de Deus
para obedecê-la.
• Sobre a cria,ão (Z,15-23)

Numa das passagens mais importantes do NT a respeito de Cristo, Paulo exalta a
Jesus como -
}> a imagem do Deus invisível

};>- o Primogênito de toda a criação
};>- o Criador de todas as coisas
};>- tendo preeminência sobre todas as coisas
}> sendo o Sustentador de todas as coisas
}> sendo o Cabeça da Igreja
}> sendo o Primogênito dentre os mortos
142
)- sendo Aquele em quem habita toda a plenitude de Deus
~ sendo o Reconciliador de todas as coisas através do sangue de Sua morte na cruz
~ sendo o Reconciliador individual dos crentes através de Sua morte corpórea
Sem dúvida, Cristo tem supremacia sobre tudo e todos no Universo.
• Sobre te na) IgreJa (1.24-29)

Com respeito à Igreja, a preeminência de Cristo é vista no fato de que Ele é -
~ a Cabeça da Igreja, que é seu Corpo

~ o próprio conteúdo do Evangelho
~ o mistério que é a Igreja - "Cristo em oocêe, a esperança da glória"
E o ministério da Igreja deve ser-

~ proclamar a Cristo
~ preparar os santos para a maturidade em Cristo, através da advertência e do
ensino
~ realizar o ministério no poder de Cristo
• Sobre a vfilosofia e os falsos ensinamentos (2.1-23)

& r
Paulo começou sua refutação sobre os falsos ensinos, relembrando os crentes que
em Cristo residem "todos os tesouros da sabedoria e conhecimento", de forma que eles
não precisariam procurar a verdade em outro lugar. Esse fato deveria encorajá-los
e mantê-los longe de serem enganados por "argumentos que só parecem convincentes".
Um aspecto do falso ensino em Colossos foi uma forma primitiva de gnosticismo
que exaltava "0 conhecimento" e ensinava que a salvação vinha através da ilumina-
ção obtida por meio do conhecimento.
O conselho de Paulo quanto às filosofias dos homens (2.1-10) é que -
~ continuem a viver pela fé em Cristo

~ permaneçam enraizados e edificados nEle
~ tenham cuidado para que ninguém os escravize com as filosofias vãs e enganosas
)- compreendam que tais filosofias não se baseiam em Cristo, mas
./ nas tradições humanas
./ nos princípios elementares (caminhos) deste mundo
Já que a "plenitude da divindade" habita em Cristo corporalmente, os crentes deveri-

am ter a mesma plenitude e não atentar para as filosofias humanas.
Legalismo religioso (2.11-17)

era outro problema encontrado em Colossos, problema que estava desviando os
crentes da fé em Cristo. Paulo relembrou os colossenses que a "circuncisão espiritu-
al" realizada na salvação por Cristo era de muito maior significado, uma vez que -
)- vivificou-os juntamente com Cristo

)- perdoou todas as suas transgressões
)- cancelou o escrito da dívida que eles tinham
)- desarmou o poder de Satanás
o legalismo religioso concentrava suas atenções na observância de festividades religi-

osas e no comer e beber de certas coisas que, na verdade, não tinham qualquer valor.
Outro ensinamento falso prevalecente em Colossos tinha a ver com o misticismo
(2.18,19) que envolvia visões e o culto a anjos e outros seres espirituais que não
143
CTBPITBLI
tinham ligação com Cristo e com o crescimento rumo à maturidade.
Por fim, Paulo refutou a prática do asceticismo (2.20-23) que equacionava espiritualidade
com a auto-negação, a falsa humildade e a abstinência de fazer certas coisas e comer
certas comidas, etc., com base na crença de que o corpo, em si, era mau.
O asceticismo baseava-se nos ensinamentos e na sabedoria de homens, negava as
coisas que eram desejos normais, pensando que ao tratar o corpo de forma austera
restringiria a concupiscência da carne. Os colossenses tinham que estar longe dos
princípios básicos e caminhos do mundo.
Capítulos 3.1-4.6 > A prática de Cristo
Tendo exaltado a Cristo e salientado quão absurdos e tolos eram os falsos

ensinamentos e as filosofias ali reinantes, Paulo se volta para apresentar o estilo de
vida que deveria caracterizar o crente que vive uma vida digna do Senhor. Os
capítulos 3,4 de Colossenses têm bastante semelhança com os capítulos 4-6 de Efésios.
Neles Paulo trata da aplicação do Cristianismo de forma bastante prática.
E isso se tornou importante, uma vez que os falsos ensinos em Colossos focaliza-
vam a atenção nas coisas deste mundo. A posição espiritual dos crentes em Cristo
deveria resultar numa prática espiritual, permitindo que Cristo viesse a manifestar
Sua vida através da vida do crente.
• Despoiaado-se da velha natureza (3.5-9)

As atitudes e ações pecaminosas que faziam parte da vida do crente antes dele ser
salvo agora não têm mais lugar em sua nova vida. Paulo alista nesse texto coisas
como a imoralidade sexual, a idolatria, a concupiscência, a ira, a calúnia, a lingua-
gem obscena e a mentira, como fruto da natureza pecaminosa ou da carne.
• Revestindo-se da nova natureza (3.10-14)

Num contraste bastante vívido, Paulo agora passa a ensinar as atitudes e ações
piedosas que deveriam ser normais para o crente, à medida que ele se reveste da
nova natureza que está sendo renovada no conhecimento de Cristo. Coisas tais
como compaixão, bondade, humildade, paciência, perdão etc., junto com o amor,
deveriam ser visíveis no crente.
• Vivendo na piedade (3.15-17)
Paulo continua, agora dando mandamentos específicos para assegurar um viver
justo -
~ deixem que a paz de Cristo reine em vossos corações

~ sejam agradecidos
~ permitam que a Palavra de Cristo habite ricamente em vocês
),;;> ensinem e admoestem uns aos outros em toda a sabedoria
~ cantem e louvem ao Senhor juntos e em seus corações
),;;> não importa o que fizerem, seja em palavra ou ação, façam-no em nome de Cristo
• ObedecendQ a Cristo em casa (3.18-21>
Os mesmos princípios que Paulo expressa em Filipenses são, em linhas gerais, aqui
promovidos, mas de forma mais breve, e com uma ênfase ligeiramente diferente.
Em casa, uma vida digna do Senhor requer que -
);o> as esposas se submetam a seus maridos, como convém no Senhor

);o> os maridos amem suas esposas e não as tratem com aspereza
144
~ os filhos obedeçam aos pais para agradar ao Senhor
~ os pais não irritem ou desanimem seus filhos
• No trabalho (3.22-4.1)
A ênfase de Paulo aqui repousa sobre a atitude do coração e das motivações dos
empregados quanto a obedecerem àqueles que exercem autoridade sobre eles. A
motivação própria é a reverência diante do Senhor e não apenas para assegurar o
favor dos empregadores. Paulo relembra-os que eles estão, na verdade, servindo a
Cristo em seu trabalho e serão por Ele recompensados.
Os senhores (empregadores) são relembrados de que também têm um mestre no
céu e precisam tratar os empregados de forma justa e correta.
• No mundo (4.2-6)
Por fim, Paulo expõe os princípios para o crente se relacionar com os descrentes no
mundo ao seu redor. Os crentes deveriam-
~ estar alertas e serem agradecidos

~ orar por uma porta aberta para proclamar claramente a Cristo
~ ser sábios na forma que agem com os descrentes
~ tirar o máximo de proveito de cada oportunidade de testemunho
~ cuidar com o falar - que seja "agradável e temperado com sal" para fazer com que
as pessoas tenham sede do Evangelho, sempre prontos a responder a quem quer
que seja.
Capítulos 4.7-18 > Encerramento
Nesse encerramento bastante longo, Paulo louva os crentes que haviam sido fator
de encorajamento para ele e haviam servido a Cristo com fidelidade, tais como
Tíquico e Onésimo. Alguns, como Epafras, haviam orado diligentemente pelos
colossenses para que eles ficassem firmes e fizessem a vontade de Deus, amadure-
cendo nEle e se sentindo plenamente seguros. Marcos, Barnabé e Lucas, o médico (o
autor de Lucas e Atos), também enviavam saudações.
Repare, também, que Paulo instruiu aqueles crentes para que essa carta fosse lida
em Laodicéia e também em Hierápolis. Muitas destas cartas do NT circulavam
livremente entre as igrejas, visando a instrução e o encorajamento.

íL.Tema/propósito
Com base na preeminência e supremacia de Jesus Cristo, Paulo escreveu em Colossenses
que os crentes deveriam rejeitar as filosofias e os falsos ensinamentos deste mundo, e
deveriam colocar em prática, no viver diário, aquilo que é digno ao Senhor.
Ih Mensagem a ser aplicada:

A supremacia da pessoa de Cristo deveria refletir praticamente em cada área da
vida do crente, à medida que ele busca conhecer a vontade de Deus e obedecer a
essa vontade.
145
CTBPíl'BLI
6. Capítulos-chave
Cl. 1 Preeminência de Cristo
Supremacia da maturidade espiritual
2 Os ensinamentos de Cristo exaltados sobre as filosofias e os falsos ensinos dos
homens
3 Manifestando a Cristo ao revestir-se do novo ser
4 Sempre preparados para proclamar a Cristo
7. Passagens-chave
1.1,2 3.5-9
1.3-8 3.10-17
1.9-14 3.18-21
1.15-23 3.22-4.1
1.24-27 4.2-6
1.28,29 4.7-9
2.2,3 4.10-14
2.4-10 4.16
2.11-17 4.17
2.18,19
2.20-23
3.1-4
...........................................................................................................................................................................
146
~ o Evangelho está constantemente dando fruto no mundo.
~ Os crentes deveriam orar para serem cheios do conhecimento da vontade de
Deus, em toda sabedoria e entendimento espiritual.
~ Os crentes deveriam viver de maneira digna ao Senhor, esforçando-se por agradá-
10 em todos os aspectos.
~ Os crentes foram transferidos do domínio das trevas para o Reino de Cristo.
.~ Cristo é a imagem e a representação exatas do Deus invisível.
}i>- Como Primogênito (prototokos), Cristo tem supremacia e preeminência sobre
tudo e todos.
~ Cristo é o Criador-Sustentador de todas as coisas, tanto no sentido físico, como
no sentido espiritual.
~ Cristo é o Cabeça da Igreja, que é Seu Corpo.
~ Toda a plenitude de Deus habita em Cristo.
~ Cristo reconciliou consigo mesmo todas as coisas, através de Seu sangue na cruz.
~ Cristo trouxe reconciliação aos crentes através de Sua morte.
~ Os crentes deveriam partilhar do sofrimento de Cristo.
~ O ministério é uma responsabilidade dada por Deus.
~ O ministro precisa pregar a Palavra de Deus.
~ O mistério da Igreja é "Cristo em oocês, a esperança da glória".
~ O ministério da Igreja é o evangelismo e a edificação.
~ Em Cristo estão escondidos "todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento".
~ Os crentes não deveriam ser enganados ou desviados por filosofias e pelos
caminhos deste mundo.
~ Já que os crentes receberam a Cristo pela fé, deveriam viver também pela fé.
~ O crentes deveriam estar firmemente enraizados e edificados em Cristo.
~ Toda "plenitude da divindade" habita corporalmente em Cristo.
~ Em Cristo o crente morreu para as filosofias, princípios e caminhos deste mun
do, coisas estas que não têm qualquer valor real para ele.
~ Já que os crentes estão assentados "posicionalmente" em Cristo nos lugares
celestiais, deveriam colocar suas mentes nas coisas espirituais, e não nas coisas
mundanas.
~ A vida do crente está escondida com Cristo, em Deus.
~ Atitudes e ações pecaminosas não têm lugar na vida do crente, e são fruto da
velha natureza pecaminosa que já foi posta de lado.
)- Os crentes deveriam se revestir da nova natureza que está sendo renovada na
imagem de Cristo, e deveriam praticar atitudes e ações piedosas que são coe-
rente-s com essa nova natureza.
~ Os crentes devem permitir que Cristo seja o Juiz em seus corações e vidas.
~ Os crentes deveriam praticar os princípios das Escrituras em seus lares.
.~ No trabalho, os crentes deveriam praticar os princípios das Escrituras.
~ Os crentes deveriam viver vidas exemplares no mundo, e partilhar a Cristo.
~ Muitas das cartas do NT circulavam entre membros de outras igrejas e eram
por eles lidas.
147
CTBPíTBLI
Sl2
Jo 1.1-18
Fp 2.5-11
Hb 1.1-9
2 Pe 3.14-16

../ "Fé, esperança e amor"
../ Preeminência e supremacia de Jesus Cristo
../ Orando para serem cheios do conhecimento da Sua vontade
../ Vivendo uma vida digna ao Senhor
../ Transferidos do reino das trevas para o Reino de Cristo
../ Cristo como a imagem do Deus invisível e o Primogênito de toda a Criação
../ Cristo, em quem estão escondidos "todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento"
../ Recebendo a Cristo pela fé, vivendo a vida cristã pela fé
../ Firmemente enraizados e edificados em Cristo
../ Toda a "plenitude da divindade" habitando corporalmente em Cristo
-/ O engano da filosofia, das tradições de homens, do legalismo religioso e dos
princípios elementares deste mundo
v" A "circuncisão espiritual" despojando o corpo da carne (pecado)
../ A "escrita de dívida" dos pecados cancelada por Cristo na cruz
v" Cristo na cruz despojando a Satanás
../ O asceticismo não tem valor real
../ A vida do crente escondida com Cristo em Deus
../ Cristo, a vida do crente
v" Fazendo morrer a natureza terrena e suas práticas
../ Vestindo a nova natureza que está sendo renovada à imagem de Cristo
../ Deixando a paz de Cristo ser Juiz em nossos corações
../ Permitindo que a Palavra de Cristo habite ricamente em nós
v" Cantando e louvando juntos com "salmos, hinos e cânticos espirituais"
v" Fazei tudo em nome de Cristo
../ Maridos não tratando as esposas com amargura
-/ Sempre prontos para falar de Cristo e responder a cada um
../ Falar temperado com "graça e sal"
v" Lucas, o médico
../ As cartas de Paulo circulando entre as igrejas, e sendo lidas
148
CTBPffBLI
lI} 1 Tessalonicenses -Jesus Cristo voltará para a Sua Igreja

L. Introdução e esboço (veja a Biblia de Estudo NVI)
./ Cinco capítulos
./ Cinco divisões principais

1.1 1.2-10 2 3 4
Saudações CRISTO ESTÁ VOLTANDO
De "Paulo, . ...livrar a igreja A igreja Para... ...arrebatar a

Silas e da ira que perceber a. ...apresentar a Igreja nos ares
Timóteo à há de vir alegria na Igreja (4.17)
igreja dos (1.10) presença dEle imaculada e
tessalonicense (2.19) santa a Deus
s"
I Aguardem I Tenham Sejam IConsolem-se I

esperança fortalecidos
Capítulo Capítulo
5.1-24 5.25-28
Encerramento
... concluir
Sua obra de "Orem por nós"
santificação
(5.23) Leia esta carta a
todos os irmãos
ISejam gratos I ISejam gratosl
Epístola de Paulo à igreja de Tessalônica.

150
1 TESSALONICENSES 51 A.D. Paulo
DJM
Jesus Cristo está voltando
Saudações 1 2 3 4 5 Encerramento
Paulo, Silas Resgatar a igreja da Para que a igreja Apresentar a igreja O arrebatamento da Completar Seu trabalho de I Orem por n6s
ira de há de vir perceba a alegria irreprensioei em igreja nos ares santificação na igreja
I
e Tim6teo
à igreja dos (1.10) na Sua presença satindade a Deus
tessalonicenses Que esta carta seja
Agradecemos a Deus por: (2.19) (3.13) (4.17) (5.23) lida a todos
os irmãos
A
vocês
graça e paz
r
• trabalho de fé
• esforço pelo amor Amamos vocês
esperança perseveram e compartilhamos
com vocês de nossas
próprias vidas
Enviamos Timóteo
para fortalecê-los
e dar-lhes ânimo
Instruímos vocês so-
bre como viver p a r a .
agradar a Deus Estejam prontos - ~ao
_
sabes quanto Cristo r A graça de Cristo
retornará para completar
A vontade de Deus é sua salvação
seja com vocês
Sua proclamação fiel do Timóteo trouxe boas 9.ue vocês sejam san-
-- I
evangelho, no poder do
Espírito Santo Nos portamos de
maneira santa
notícias acerca da fé hficados se abste-
e do amor de vocês I
nham da imoralidade Igreja não destinada li i"
sexual
V\
I • exortando
I
Oramos noite e dia (5.9)
Sua mudança dos ídolos • consolando por vocês Deus nos chama para
para servir o vivo e ·dando testemunho a sa~tidade e não Tenham autocontrole -
verdadeiro Deus, e para Que o seu amor para Impureza encorajem-se e edifiquem-
aguardar a 20 vinda de cresça e transborde Sejam fiéis e dílígen- se mutuamente
Cristo Vocês aceitaram
nossas palavrras tes trabalhem duro É
como palavras da vontade de Deus que
Não sejam ignorantes vocês - "ti
de Deus I::l
Vocês se tornaram
uma igreja modelo
I I
Cristo voltará e res- - sejam alegres
suscitará os mortos - orem sem cessar
em Cristo e "arreba- - dêem graças em tudo
;::s
C
::Si
tará" os cristãos I::l
Cristo fará isso
~
1.1 1.2 1.10 2.1 2.20 3.1 3.13 4.1 4.18 5.1 5.24 5.25-28 ~
Graça Sejam fortalecidos Consolem-se Sejam agradecidos Graça c"=
Estejam aguardando Tenham esperança
~
Paulo olha para seu ministério em Tessalônica, no passado Paulo olha adiante, para a volta de Cristo
'"
;;t
"Nos gloriamos perante o Senhor Jesus na Sua vinda"(2.19) III~...
c
CTBPffBLI
A igreja em Tessalônica foi fundada na segunda viagem missionária para a
Macedônia (Europa Oriental). Depois de sair daquela região por causa de intensa
perseguição, Paulo escreveu aos tessalonicenses a partir de Corinto, para louvá-
los, encorajá-los e instrui-los.
O foco central de 1 Tessalonicenses tem a ver com a Segunda Vinda de Cristo para Sua
Igreja.
Capítulo 1.1 > Saudações: para a igreja dos tessalonicenses
Paulo inicia sua carta com saudações de si mesmo, de Silas e de Timóteo a todos
que tiveram parte no ministério deles ali.
Capítulo 1.2-10 > Cristo está voltando - para resgatar Sua igreja da ira vindoura
O tema principal da carta de Paulo fica muito claro ao final do capítulo 1. Mas
primeiro Paulo agradece a igreja de Tessalônica -
» pelo trabalho que resulta da fé

» pelo esforço motivado pelo amor
» pela perseverança proveniente da esperança
Ele também os relembra que o Evangelho veio a eles não apenas "em palavra, mas
também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção". E os crentes dali tinham se
tomado bons exemplos e modelos para outros crentes, ao viverem a vida de fé em
meio à perseguição e à proclamação de Cristo em regiões bem distantes.
Além disso, os tessalonicenses haviam se voltado dos ídolos para servir ao Deus
vivo e verdadeiro e aguardavam a voltam de Jesus.
"... que nos livra da ira que há de vir". (1.10)
Ira refere-se à disposição resoluta de Deus contra o pecado e o derramamento de

Seu juízo contra o pecado, especialmente no período de sete anos da Grande Tri-
bulação que precede a Segunda Vinda de Cristo.
Cristo voltará para livrar Sua Igreja dessa ira, ira que purificará Israe
I e punirá a impiedade dos descrentes (veja 1.10; 2.16; 5.9).
A vinda ("parousia") de Cristo ocorrerá em duas fases ou estágios, separados por
sete anos
Sete anos
r. fase - - - - de Tribulação - - - - 2a • fase
(ira)
Sete anos Juízo sobre a

de Tribulação terra Ap 19
(ira)
o Arrebatamento da Igreja e a Segunda Vinda física de Cristo são dois estágios

diferentes e separados, do mesmo evento.
152
Capítulo 2.1-20 > Cristo está voltando - para que a Igreja tenha alegrias na
presença dEle
Paulo antecipou partilhar, junto com os tessalonicenses, da alegria e da glória da

presença de Cristo, em Sua volta (2.19,20). Enquanto isso, Paulo relembrou a igreja
de Tessalônica acerca de seu ministério ali com eles -
)- Paulo partilhou o Evangelho com eles em verdade, e não com motivações falsas
ou orgulhosas.
)- Paulo e os outros haviam trabalhado arduamente pelo Evangelho, labutando
dia e noite diante de grande oposição.
)- Paulo havia partilhado sua vida com eles porque eles eram, para Paulo, muito
queridos.
)- Paulo havia se conduzido entre eles de forma exemplar - o ministério dele foi
santo, reto e inculpável.
);> Paulo havia tratado a eles como um pai trata um filho, encorajando, confortando
e exortando.
)- Eles haviam recebido as palavras de Paulo como realmente elas são - a
palavra de Deus.
)- Eles haviam se tomado imitadores de igrejas piedosas e haviam sofrido grande
perseguição.
);> Paulo havia sido impedido pessoalmente por Satanás de voltar a estar entre eles.
Capítulo 3.1-13 > Cristo está voltando - para apresentar Sua Igreja inculpável e
santa a Deus
Paulo havia alertado a igreja para a perseguição e aflição que viriam e procurou
salientar quão fiéis eles haviam sido. Timóteo havia trazido a Paulo as boas notícias
de que os tessalonicenses haviam encarado bem a oposição. Ele, então, orou para
que eles permanecessem fiéis e aumentassem o amor uns pelos outros e por todos
os homens, até que Jesus voltasse. Jesus, então, apresentaria a igreja irrepreensível
e santa nEle (3.13).
Capítulo 4.1-18 > Cristo está voltando - para arrebatar Sua Igreja nos ares
A seguir, Paulo instruiu os tessalonicenses acerca de várias questões-chave:
• Como viver para agradar a Deus (4,1-12)
./ sabendo que a vontade de Deus para os crentes é a santificação (sendo santos e

separados das práticas do pecado)
<ti' abstendo-se da imoralidade sexual e da paixão de desejo desenfreado, não
tirando proveito ou defraudando outros crentes
<ti' sabendo lidar com sua própria sexualidade, em santidade e honra
<ti' lembrando-se de que Deus não 05 chamou para a impureza, mas para a santidade
<ti' reconhecendo que Deus não permitirá que a imoralidade sexual "passe em branco"
<ti' não rejeitando esse ensinamento e, portanto, rejeitando a Deus
<ti' continuando a amarem-se uns aos outros, cada vez mais
<ti' tendo o alvo de levar vida tranqüila, cuidando de 'seus próprios negócios e
trabalhando com as próprias mãos
./ na vida diária, ganhando respeito dos descrentes
<ti' trabalhando diligentemente para não serem dependentes dos outros.
153
CTBPffBLI
• Como encarar a morte (4.13-18)
Aparentemente, uma das dúvidas principais na mente dos crentes dizia respeito ao
que aconteceria com os crentes que morreriam antes de Cristo voltar.
Paulo, primeiro, exortou-os a -
};> não serem ignorantes quanto à verdade

};> não se entristecerem como os demais
};> não perderem a esperança.
Aí, ele ministrou ensinamentos específicos -
),;>- Já que Jesus morreu e ressuscitou, aqueles que morreram (dormiram) em Jesus,
voltarão com Ele
};> Os mortos em Cristo serão ressuscitados em Cristo primeiro, e os crentes que
estiverem vivos na volta do Senhor não precederão os mortos
};> Cristo virá dos céus -
0/ dada a ordem
0/ com a voz do arcanjo
0/ com o ressoar da trombeta de Deus
0/ os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro
0/ depois disso, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
com eles para encontrar com Jesus nos ares
./ todos os crentes estarão para sempre com Jesus.
Paulo está aqui ensinando acerca do, processo da ressurreição corpórea dos crentes
mortos, quando Jesus vier nos ares para arrebatar a Sua noiva, a Igreja. Na morte,
o espírito/alma de todos os crentes está conscientemente na presença do Senhor
(veja 2 Co 5.5-9). Este evento fala acerca da união do espírito dos crentes mortos,
com seus corpos glorificados e ressurretos. Os crentes vivos à época, serão transfor-
mados e receberão seus corpos glorificados naquele momento (veja 1 Co 15.35-54).
A Segunda Vinda física de Cristo para a terra é retratada em Zc 14 e em Ap 19.
Esse ensino deveria ser grande fonte de encorajamento a todos os crentes.
Capítulo 5.1-24 > Cristo está voltando - para completar Sua obra de santificação
na Igreja
Quando Cristo voltar para Sua Igreja, no Arrebatamento, haverá um período de

sete anos de Grande Tribulação, que faz parte do juízo de Cristo, do chamado Dia
do Senhor.
Paulo, então, diz aos tessalonicenses o que fazer até Jesus voltar:
};> Eles não deveriam se preocupar acerca do momento em que Cristo virá como
ladrão da noite - ninguém sabe quando e os descrentes serão surpreendidos
),;>- Eles não deveriam estar surpresos, mas alertas e exercendo domínio próprio
),;>- Como filhos da luz, os crentes deveriam se revestir de fé, amor e esperança
"Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo". Quer vivos ou mortos na Sua vinda, os crentes viverão junta-
mente com Ele para sempre. Eles deveriam estar tremendamente encorajados com
esse fato e edificar uns aos outros por causa disso. Por fim, Paulo deu algumas
154
instruções adicionais aos tessalonicenses. Eles deveriam -
-/ respeitar os líderes que: trabalham entre eles, estão sobre eles e os admoestam
-/ tê-los em alta conta
-/ viver em paz uns com os outros
-./ advertir os ociosos
-/ confortar os desanimados
-/ auxiliar os fracos
-/ ser pacientes com todos
-/ não retribuir mal com mal
-/ ser bondosos uns para com os outros
-/ alegrar-se sempre
-/ orar continuamente
-/ dar graças em todas as circunstâncias
-/ não apagar o Espírito com o pecado ou com uma atitude ingrata
-/ pôr à prova todas as coisas
-/ não tratar com desprezo as profecias
-/ ficar com o que é bom
-/ afastar-se de toda a forma de mal.
Os tessalonicenses foram exortados a viver vidas piedosas, de acordo com a Pala-

vra de Deus, enquanto aguardavam a volta de Cristo.
Ele deveriam também se lembrar que-
:> Deus haveria de santificá-los completamente no corpo, alma e espírito, na vin

da de Cristo
)i> Deus, que os chamou, é Fiel e fará o que promete.
Eles deveriam ser encorajados pelo fato de que Deus completará a salvação e a
santificação deles na volta de Cristo.
Capítulo 5.1-24 > Encerramento: leiam essa carta aos irmãos
Paulo encerrou 1 Tessalonicenses pedindo que eles orassem por ele e ordenando que
lessem essa carta a todos os irmãos.

L Tema/propÓsito
Paulo escreveu 1 Tessalonicenses para encorajar os crentes a permanecer fiéis e a viver
piedosamente até a volta de Cristo em Seu Arrebatamento da Igreja, quando os
mortos em Cristo ressuscitarão, os vivos serão transformados, e Deus terminará
Sua obra de salvação e santificação neles.
b. Mensagem a ser apHcada

Os crentes devem permanecer fiéis, diligentes e atentos, vivendo vidas piedosas e
estando sempre prontos para a vinda de Cristo.
6. Capítulos-chave
1 Jesus livra Sua Igreja da ira
2 As palavras das Escrituras são as palavras de Deus
3 Cristo apresentando a Igreja irrepreensível diante de Deus
4 O Arrebatamento descrito
5 A Igreja não foi destinada para a ira
155
CTBPffBLI
7. Passagens chaves
1.2-5 4.1-8
1.10 4.9,10
2.1-4 4.11,12
2.5-9 4.13-18
2.10-12 5.1-6
2.13 5.8-11
2.14-18 5.12-22
3.1-3 5.23
3.7,8 5.24
3.11-13 5.27
~ Deus se agrada -
./ do esforço motivado pelo amor dos crentes

./ do trabalho que resulta da fé dos crentes
./ da perseverança proveniente da esperança dos crentes
~ Os crentes deveriam ser exemplos piedosos de fé em meio às circunstâncias

difíceis.
~ Quando Cristo voltar, Ele libertará Sua Igreja da ira vindoura.
~ Os crentes devem proclamar o Evangelho ousadamente, a despeito da oposição.
~ Ao pregarmos o Evangelho nós não agradamos aos homens, mas sim a Deus,
que prova os nossos corações.
~ Os crentes não deveriam -
./ se valer de bajulação
./ ministrar por causa de ganância
./ nem buscar o reconhecimento humano
156
~ Os crentes não devem apenas partilhar do Evangelho, mas também viver vidas
condizentes com o mesmo.
);- Aqueles que ministram precisam fazê-lo com integridade e serem bons exemplos.
);- Os crentes devem exortar outros cristãos a viver vidas dignas de Deus.
» As Escrituras não são a palavra do homem, mas sim a Palavra de Deus, que
opera no crente.
}> A Igreja que proclama o Evangelho deve esperar perseguição e aflição.
» Os crentes partilharão da alegria indizível de estarem juntos na presença de
Cristo, quando Ele vier.
~ Satanás tenta os crentes a não permanecer firmes na fé em meio à aflição.
~ Satanás prejudica a obra daqueles que estão ministrando em nome de Cristo.
);- Os crentes devem ver seu amor uns pelos outros aumentando e transbordando.
);- A Igreja será apresentada irrepreensível e santa quando Jesus vier.
);- As Escrituras possuem a própria autoridade de Jesus.
}> É vontade de Deus para os crentes que eles sejam santificados (santos e separa-
dos do pecado).
}> Os crentes devem se abster da imoralidade sexual e aprender a controlar seus
próprios impulsos carnais com santidade e honra.
» Os crentes não devem tirar proveito de outros, sexualmente falando.
» Deus castigará os pecados sexuais.
» Deus chama os crentes a uma vida pura e santa.
» Rejeitar a instrução das Escrituras é o mesmo que rejeitar a Deus.
}> Os crentes devem levar uma vida tranqüila, cuidar de sua própria vida, traba-
lhar diária e diligentemente para ganhar o respeito dos descrentes.
~ Os crentes devem, via de regra, não depender dos outros.
~ Que Cristo morreu e ressuscitou corporalmente, isso é fato.
}> Quando Jesus vier nos ares para arrebatar Sua Igreja, os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro.
» Os crentes vivos à época do Arrebatamento serão arrebatados junto com os
crentes ressuscitados e estarão para sempre com Jesus.
~ Tanto os crentes mortos, quanto os crentes vivos, receberão, naquele momento,
corpos ressurretos e glorificados.
» Ninguém sabe quando Cristo voltará.
» Cristo voltará desavisadamente, como o ladrão da noite.
» Os crentes deveriam permanecer atentos e sóbrios, prontos para a vinda de
Cristo.
~ Deus não designou a Igreja para a ira, mas sim para receber salvação.
);- Cristo morreu por nós para que possamos viver com Ele.
}> Os crentes devem amar, encorajar e edificar uns aos outros.
);- Os crentes devem respeitar e honrar os líderes espirituais que trabalham entre eles.
);- É vontade de Deus que os crentes sempre
vi' estejam alegres

vi' orem continuamente
vi' dêem graças em todas as circunstâncias
» Os crentes não devem apagar o Espírito.

~ Na vinda de Jesus, Deus santificará cada crente completamente - corpo, alma e
espírito.
~ Deus é fiel: Ele o chamou e fará o que prometeu.
» Paulo recomendou aos tessalonicenses para que essa carta fosse lida por todos
os outros irmãos.
}> As Escrituras devem ser lidas por todos os cristãos.
157
CTBPffBLI
Sf 2.1-3
Mt 5.10-12
Jo 14.1-3
1 Co 15.51-58
2 Tm 3.16,17
Ap 2.8-11
Ap 3.7-10

yI' Jesus livrará Sua Igreja da ira vindoura
yI' Eles partilhavam suas vidas, bem como o Evangelho
yI' As Escrituras não são palavra de homens mas Palavra de Deus
yI' A Palavra de Deus opera poderosamente na vida dos crentes
yI' A Igreja está destinada à perseguição e à aflição por pregar o Evangelho'
yI' A Igreja será apresentada irrepreensível e santa na vinda de Cristo
yI' A vontade de Deus para o crente é a santificação
yI' A imoralidade sexual, o desejo desenfreado e a impureza não têm lugar na vida
do crente
yI' Rejeitar a instrução das Escrituras é o mesmo que rejeitar a Deus
./ Ambição para levar uma vida tranqüila, pacífica e produtiva
yI' O trabalho diligente é honrado por Deus
yI' A morte é retratada como "dormir em Jesus"
yI' Arrebatamento da Igreja
yI' A Igreja não foi destinada para a ira, mas para a salvação
yI' Respeite e honre os guias espirituais da Igreja que trabalham diligentemente por
Cristo
yI' A vontade de Deus para o crente é que ele -
• se alegre sempre
• ore continuamente
• em tudo dê graças
yI' Deus terminará a obra de santificação completa dos crentes (corpo, alma e
espírito) na vinda de Cristo
yI' Deus é fiel e fará tudo o que promete
yI' Leia esta carta a todos os irmãos
158
CTBPíTBLJ
m 2 Tessalonicenses - Até que Jesus volte...

./ Três capítulos

1.1-2 1.3-12 2.1-17 3.1-15 3.16-18
Saudações ATE OUE JESUS VOLTE... Encerramento
De "Paulo, ... Sejam 0'0 permaneçam ... contimuem "O próprio

SUas e Timóteo fiéis nas firmes na trabalhando Senhor da paz
à igreja dos perseguições esperança para Deus lhes dê a paz em
tessalonicensee" todo o tempo... "
IEncorajamento I I Confirmação I I Mandamento I
Epístola de Paulo à igreja de Tessalônica.
160
2 TESSALONICEN5ES 51 A.D. Paulo
DJM
Até Que Iesus volte
Saudações 1 2 3 Encerramento
Permaneçam naverdade Mantenham-se ativospara Deus
Fénas perseguições
e na esperança
Pois o Dia do Senhor Em nome do Senhor Jesus Cristo o próprio Senhor da

Paulo, Silvano Até "que o Senhor Jesus seja paz lhes dê a paz em
e Timóteo revelado lá do céu, em meio ainda não chegou continuem a -
todo o tempo
à igreja dos a uma chama flamejante" ...
tessalonicenses • Orar pelos crentes
Não • Proclamar a mensagem do Senhor
• para dar alívio a vocês
• sejam abalados nem fiquem • Obedecer os ensinamentos de Cristo
• para punir os que não conhe- O Senhor seja com
cem a Deus e os que não alarmados por falsos relatos • Se manter longe do ócio
• Nunca cansar de fazer o que é certo todos vocês
obedecem ao evangelho sejam enganados-Cristo
A '• não virá até que o iníquio seja • alertar aqueles que são ociosos
de Jesus Cristo:
graça e paz revelado
da parte de Deus )- com destruição eterna
);> com a separação da
..... presença do Senhor
0\
..... "Sealguémnão quisertrabalhar,
Permaneçam firmes -Deus os for- também nã»coma"
talecerá e lhe dará esperança em
"No dia em que Ele vier para ser I toda boa obra e palavra
glorificado em Seus santos"
"'tl
::l
;:s
Até que Cristo volte, ocupem-se
o
Cristo julgará os ímpios das coisas de Deus r::l
s::l
::l.
o
~
-e
3.1 3.15 o
1.1-2 1.3 1.12 I 2.1 2.17 3.16-18
Paz Encorajamento Reafirmação Ordem Paz ...::l~
~
Acerca da vinda de Cristo- atenham-se aosensinamentos corretos ~

l'l:l
...o
;:s
CTBPflBLI
2 Tessalonicenses é uma carta de "folloui up" à carta primeiramente escrita por Paulo
para corrigir certos ensinos falsos e equívocos com relação à Segunda Vinda de Cristo.
Alguns andavam ensinando que a ira de Deus já havia vindo, e alguns estavam
deixando de trabalhar, pensando que o fim estava próximo. Paulo corrigiu estas
falsas idéias e exortou a igreja de Tessalônica a dar continuidade à obra do Senhor.
Capítulo 1.1,2 > Saudações
Paulo saudou a igreja da mesma forma que o fez em 1 Tessalonicenses.
Capítulo 1.3-12 > Até que Jesus volte, sejam fiéis em meio às perseguições
Paulo imediatamente começou a encorajar os tessalonicenses a permanecerem fiéis

em meio aos sofrimentos presentes. Cristo recompensaria aqueles cristãos perse-
guidos quando Ele fosse "revelado lá dos céus, com os seus anjos poderosos, em meio a
chamas flamejantes" (1.7).
Paulo estava dizendo a eles que Cristo ainda não havia voltado e que as persegui-
ções pelas quais estavam passando não faziam parte da ira de Deus.
Quando Cristo vier, Ele -
» punirá os que não conhecem a Deus

)o> punirá os que não obedecem ao Evangelho
Essa punição para os descrentes será "destruição eterna, a separação da presença do

Senhor e da majestade do seu poder".
A recompensa para os crentes, entretanto, constitui um tremendo contraste. Deus
será glorificado neles e através deles. Enquanto isso, os tessalonicenses deveriam
continuar a glorificar a Deus por palavras e ações.
Capítulo 2.1-17 > Até que Jesus volte, permaneçam firmes na verdade e na
esperança
Aparentemente, os tessalonicenses estavam transtornados, iludidos e haviam sido

perturbados por alguns falsos relatos de que o Dia do Senhor, quando a ira contra
o pecado é derramada, já havia acontecido.
Paulo relembrou-os da verdade de maneira categórica, verdade que ele mesmo já
havia ensinado acerca do que aconteceria antes que Cristo viesse em juízo. A volta
de Jesus para arrebatar Sua Igreja ocorre no princípio da Grande Tribulação, quan-
do a ira de Deus é derramada, seguida de sete anos, e então a Segunda Vinda de
Cristo, em juízo, de fato ocorre (veja Ap 19).
Os acontecimentos que antecedem o Dia do Senhor em juízo são-
)o> apostasia (rebelião contra/um afastamento de Deus ou do Arrebatamento)

)o> a revelação do iníquo que se opõe a Deus, se exalta acima de Deus, e se
coloca no Templo de Deus, reivindicando ser Deus (veja Ap 13).
)o> a remoção da força refreadora (provavelmente o Espírito Santo) que agora
detém o iníquo.
)o> o Arrebatamento da Igreja.
162
Esse ....iníquo" está condenado à destruição e será derrubado na Segunda Vinda
de Cristo. Satanás está por trás da obra desse ....Anticristo'" que fará toda a sorte de
milagres e sinais falsificados e se ocupará com toda sorte de mal enganador. Os
que forem enganados estão condenados porque se recusaram amar a verdade e ser
salvos; em lugar disso.. deleitaram-se na impiedade.
Os tessalonicenses, entretanto, constituem tremendo contraste, tendo sido amados e
salvos por Deus, através da obra santificadora do Espírito e por crerem na verdade.
Paulo exortou a igreja a permanecer firme e a apegar-se aos verdadeiros ensinamentos
que haviam recebido. Ele também orou para que Deus os fortalecesse e encorajasse,
dando-lhes boa esperança, à medida que continuavam a fazer a obra de Deus.
Capítulo 3.1-15 > Até que Jesus volte, continuem a trabalhar para Deus
Tendo corrigido as falsas notícias e falsos ensinamentos, Paulo agora instrui os

tessalonicenses sobre que fazer. Paulo pediu que em nome de Cristo eles:
• orassem por eles (autores da carta)

• continuassem a obedecer os mandamentos do Senhor
• se mantivessem longe de irmãos ociosos que não viviam de acordo com a verdade
• que seguissem o seu exemplo de trabalho diligente no Senhor, quando esteve
entre eles
• que obedecessem a seguinte regra - "Se alguém não quiser trabalhar, também não
coma"
Aparentemente.. alguns "crentes", ao ouvirem falsos relatos da "ira", haviam para-

do de trabalhar para o Senhor, estavam desocupados, e haviam se tornado pessoas
intrometidas. Tais pessoas deviam ser exortadas e alertadas para se aquietarem e
trabalharem para o seu próprio sustento. Os que não dessem atenção a isso, deve-
riam ser confrontados e postos de lado até se tornarem obedientes. Essa era uma
forma branda de disciplina na Igreja.
A preguiça, no trabalho do Senhor, jamais teve lugar na Igreja.
Paulo encerrou 2 Tessalonicenses pedindo que o Deus da paz desse a eles lia paz em
todo o tempo e de todas as formas". Paulo escreveu o encerramento de próprio punho
para autenticá-lo.

.iL Tema/propÓsito:
Paulo escreveu 2 Tessalonicenses para corrigir falsos ensinos e relatos de que Cristo já
havia voltado, e para encorajar os crentes a continuar na fé e permanecerem opero-
sos na obra do Senhor.
b. Mensagem a ser aplicada:

O que cremos precisa se basear no sadio ensinamento das Escrituras, que nos
ordena a permanecer fiéis e operosos para Deus até que Jesus volte.
163
CTBPíTBLl
6. Capítulos-chave
1 Revelando Cristo do céu em chama flamejante
2 Cristo não voltou ainda
A revelação do "iníquo"
3 Se alguém não trabalha, não coma
7. Passagens-chave
1.5-7 2.13-17
1.8,9 3.1-5
1.10-12 3.6-15
2.1-12 3.16
}lo Os verdadeiros crentes perseveram pela fé nas perseguições.
» Deus recompensará os malfeitores com o juízo divino, quando Cristo vier.
» Cristo, na Segunda Vinda, será revelado dos céus em chama flamejante, com
» Seus anjos poderosos.
}lo Os que forem punidos, serão punidos porque ...
,/ não conhecem a Deus

,/ não obedecem ao Evangelho
» O castigo será a eterna destruição e a separação da presença de Deus.

};> Deus será glorificado pelo Seu povo, quando Cristo vier.
}lo Cristo não voltou ainda.
» Antes de Cristo voltar, certas coisas precisam acontecer
,/ a apostasia (rebelião) ou o arrebatamento?

,/ a revelação do iníquo
164
./ esse homem se oporá a todas as coisas de Deus e se colocará no Templo"
como deus" para receber adoração
./ aquele que o detém (o Espírito Santo) impede que ele se revele agora
./ o grande poder desse homem já está operando no mundo
./ ele realizará sinais e milagres falsos
./ ele enganará através de toda a sorte de mal
./ ele será "energizado" por Satanás
~ Cristo derrubará o Anticristo com o sopro de Sua boca" pelo esplendor da Sua vinda.
~ Aqueles que perecem" o fazem porque
./ se recusaram a amar a verdade

./ foram enganados
./ deleitaram-se na impiedade
~ Os crentes são escolhidos por Deus e salvos através
./ da obra santificadora do Espírito

./ da crença na verdade
~ Os crentes deveriam permanecer firmes e manterem-se fiéis aos verdadeiros

ensinamentos da Palavra.
~ Deus dará forças" encorajamento e esperança para os crentes fiéis.
~ Deus protegerá os crentes fiéis do maligno
~ Ociosidade e preguiça não têm lugar na Igreja.
)I;> Se um homem não trabalha" ele não deve comer.
~ Crentes ociosos precisam ser advertidos e confrontados com a verdade e exorta
dos para que voltem ao trabalho do Senhor.
)I;> A paz vem de ter-se o Deus da paz.
Dn 9.24-27
Ef 2.10
2 Tm 2.15
2 Tm 3.1-5
Ap 9.20,,21
Ap 13.1-18
Ap 19.11-21

./ Revelação de Cristo do céu com fogo
./ Punição eterna e separação de Deus para aqueles que não conhecem a Deus e
não obedecem ao Evangelho
./ Cristo ainda não voltou
./ A revelação do iníquo
./ A apostasia e rebelião contra Deus
./ Aquele que detém o iníquo
./ O iníquo energizado por Satanás
./ Milagres e sinais falsos
./ Cristo derrotando o Anticristo pelo esplendor de Sua vinda
./ A salvação pela obra santificadora do Espírito e pela crença na verdade
./ A ociosidade não tem lugar no trabalho de Deus
./ Se alguém não trabalha" não coma
./ Os crentes ociosos tornam-se "abelhudos"
165
CTBPíl'BLI
m 1 Timóteo - Manual cristão sobre a crença, a conduta e

o caráter apropriados na Igreja
-/ Seis capítulos
-/ Seis divisões principais
Capítulo
4.1-16
Mestres
corretos
• Refute os fal-
sos mestres
• Ensine e mo-
dele a verdade
)- bispos
Capítulos )- diáconos
5.1-6.2 )- pastores
)- presbíteros
Relações
interpessoais Capítulo
6.3-19 Capítulo
• Aplique os
princípios
bíblicos a es-
Motivação 6.20,21
apropriada
tas si tuações
Encerramento
Seja motivado peleo
desejo de ser piedoso "Timóteo guar-
de a verdade
que lhe foi con-
lJ
fiado
Epístola de Paulo a Timóteo.
166
• Oração (2.1-8)
Paulo instou com Timóteo para que as pessoas orassem por aqueles que exercem
autoridade, incluindo os reis, de forma que houvesse paz e o Evangelho pudesse ser
pregado livremente - pois Deus deseja que todos os homens sejam salvos.
Com relação ao Evangelho, Paulo enxergou-se a si mesmo como um -
~ mensageiro (pregador)
~ apóstolo (porta-voz)
~ mestre da verdadeira fé (professor)
Todos os homens deveriam orar "levantando, mãos santas, sem ira e sem discussões".
• Lug.ar das mulheres (2.9-15)

A seguir, Paulo dá instruções específicas com relação às mulheres no culto público.
Tenha em mente que Paulo está lidando com os papéis funcionais dados por Deus,
e não com o valor da pessoa. Aqui as instruções de Paulo são para que -
~ as mulheres se trajassem adequadamente, de forma moderada, adornando-se

com boas obras, e não com roupas caras e jóias.
~ as mulheres aprendessem em silêncio e sujeição.
}õ> as mulheres não ensinassem os homens e nem exercessem autoridade sobre os
mesmos.
~ as mulheres, via de regra, se mantivessem em silêncio no culto público.
Paulo baseou seus ensinamentos na ordem da criação - Adão primeiro, e depois Eva.
As mulheres, também, são mais facilmente enganadas do que os homens, como
mostra Gn 3, e a realização da mulher encontra-se primeiramente em dar à luz a
filhos. Existem oportunidades de ministério adequadas para as mulheres na igreja
(veja Tito 2.3-5), mas ensinar a homens e exercer autoridade são coisas proibidas.
Capítulo 3.1-16 > Instruções para a Igreja quanto a líderes em potencial
o próximo assunto que Paulo tratou foi, e é, de importância fundamental para a

Igreja. Com base em que critérios os líderes de Igreja devem ser escolhidos? Quais
são as qualificações necessárias?
Enquanto muitas igrejas escolhem seus líderes espirituais com base em padrões
mundanos como aparência, posição, experiência nos negócios, capacidades, etc.,
Deus não quer que os homens sejam selecionados por tais critérios seculares. Em
lugar disso, Deus está procurando homens com certas qualificações espirituais que
se aplicam igualmente para pastores, presbíteros e bispos que exercem liderança
espiritual, autoridade e supervisão. Essas qualificações espirituais se encaixam em
quatro categorias:
• Caráter e conduta pessoal

O líder espiritual precisa ser "irrepreenstoel"
~ marido de uma só mulher (nada de poligamia ou divorciados)

~ sóbrio
)io prudente
};> respeitável
169
CTBPITBLI
)- hospitaleiro
)lo apto para ensinar
)lo não apegado à embriaguez
)lo não violento, mas sim amável
)lo pacífico
)lo não apegado ao dinheiro
• Capacidade gerencial em casa

~ que governe bem a própria família
)lo que cuide para que os filhos obedeçam, com o devido respeito
Se um homem não é capaz de gerenciar bem sua própria casa, ele não está qualifi-
cado para gerenciar o povo de Deus na igreja.
• Espiritualmente maduro
Não pode ser recém-convertido.
O líder espiritual deveria ser maduro e estar crescendo no Senhor, caso contrário
será tentado pela vaidade e pelo orgulho.
• Respeitado na comunidade
Precisa ter boa reputação perante os de fora.
Caso contrário, a igreja será envergonhada.
Aí Paulo começou a estipular qualificações semelhantes para os diáconos, aqueles
que atuam para suprir as necessidades físicas e administrativas, sob orientação
dos pastores/presbíteros/bispos (veja Atos 6). E já que os diáconos estão envolvi-
dos no serviço e no suprimento das necessidades do povo, suas esposas precisam
estar espiritualmente qualificadas, uma vez que ministram junto com seus mari-
dos. As esposas dos diáconos devem ser -
./ dignas
./ não caluniadoras
./ sóbrias e confiáveis
vi' Os diáconos deveriam -
./ ser dignos
vi' apegados ao ministério da fé
./ primeiramente experimentados
./ maridos de uma só mulher
./ ser bons governantes sobre seus filhos e sua própria casa
Aqueles que servem bem como diáconos alcançarão preeminência e respeito.

Paulo relembrou Timóteo de seu propósito ao escrever estas instruções -para que o
povo soubesse o que crer e como se comportar na igreja, que se constitui na coluna
e no fundamento da verdade, edificada sobre a realidade da encarnação de Cristo.
Capítulo 4.1-16 > Instruções para a Igreja quanto aos mestres corretos
Paulo novamente advertiu Timóteo para se proteger contra os falsos mestres e

falsos ensinamentos. As instruções dadas a Timóteo se aplicam a todos aqueles que
ensinam na igreja.
170
• Mestres impróprios (4.1-5)
Falsos mestres -
)o abandonarão a fé
)o- seguirão espíritos enganadores
)o- são hipócritas e mentirosos
)o- têm a consciência cauterizada
)o- promovem o celibato e a abstinência como meio de se atingir a piedade
)i;> crêem que certos alimentos são malignos em si mesmos
)i;> ensinam "fábulas profanas e tolas"
)o- promovem a "piedade" física
Tais falsos mestres promovem formas físicas de se obter alvos espirituais.

Paulo relembrou Timóteo que isso não é para aqueles que crêem e conhecem a
verdade.
• Professores adequados (4.6-16)

)i;> refutam o falso ensino
)i;> são bons ministros de Cristo
)o- seguem a verdade e os bons ensinamentos da fé
)o- treinam-se na piedade espiritual
)i;> colocam sua esperança apenas no Deus vivo
Paulo também deu a Timóteo certos mandamentos específicos visando que ele fosse
exemplo para outros crentes
na palavra
no procedimento (estilo de vida)
no amor
na fé
na pureza
)i;> ensinasse estas coisas

)i;> se dedicasse à leitura pública das Escrituras, à pregação e ao ensino
)o- não negligenciasse seu dom espiritual
)o fosse diligente nestas questões
>- se dedicasse inteiramente a elas
>- atentasse bem para sua própria vida e doutrina
)o- perseverasse nestes deveres
o crescimento rumo à maturidade ocorrerá quando estes mandamentos forem

seguidos.
Capítulos 5.1-6.2 > Instruções para a Igreja acerca de relações interpessoais
No capítulo 5, Paulo expõe diretrizes específicas sobre como nos relacionarmos

adequadamente com certos grupos de pessoas na igreja - devemos tratar...
~ os homens mais velhos como a pais - quando exortá-los, não repreendê-los com
aspereza
~ os homens mais jovens como irmãos
>- as mulheres mais idosas como a mães
)o- as mulheres mais jovens corno irmãs
171
C TBPITBL I
Ou seja, tratemos todas as pessoas com honra e respeito, como se fossem de nossa
família.
Paulo dá boa atenção e destina bastante instrução à questão das viúvas e da
responsabilidade da igreja para com elas (5.3-16). Enquanto a família tem uma
responsabilidade primordial de cuidar das viúvas, a igreja tem uma responsabili-
dade secundária, que é importante e está sujeita às diretrizes específicas ligadas à
idade, recursos disponíveis, espiritualidade, etc.
Ao lidar com os presbíteros (todos os líderes espirituais), Paulo teve duas suges-
tões básicas-
:;.;. dê-lhes a honra, o respeito e o salário que merecem

:;.;. não acuse-os levianamente de erro, mas repreenda publicamente aqueles que
estiverem em pecado.
A exortação de Paulo a Timóteo era muito clara -

:;.;. observe essas instruções sem parcialidade ou favoritismo
:;.;. não escolha líderes espirituais rápido demais
» não participe dos pecados dos outros
» conserve-se puro
» avalie através das boas obras.
Antes de lidar com a motivação adequada, Paulo relernbra aqueles que são empre-
gados (escravos) que devem honrar e respeitar seus empregadores (senhores) e não
tirar proveito deles como irmãos em Cristo, mas sim servi-los ainda mais
dedicadamente.
Capítulo 6.3-6.19 > Instruções para a Igreja quanto à motivação adequada
A ênfase final de Paulo diz respeito à questão da motivação para se ensinar a

Palavra de Deus.
Aqueles que ensinam doutrinas falsas são -
» orgulhosos
» confusos
» mostram interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras
» culpados de gerar divisão, brigas e atritos
» privados da verdade
E eles ensinam a Palavra de Deus visando ganho financeiro, quando, em contraste, a

motivação adequada é a piedade com contentamento, e não a obtenção de proveito
financeiro.
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os tipos de males, quando os homens caem na
tentação e na armadilha que conduz à ruína e destruição. Tais pessoas se afastam
do caminho da fé. O problema não é o dinheiro, mas a atitude errada para com o
dinheiro.
O último conselho de Paulo a Timóteo é para que ele fuja das motivações egoístas
erradas, mas que persiga a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansi-
dão. Timóteo deveria combater o bom combate da fé e tomar posse da vida eterna
suprida pelo Deus imortal e invisível, que é o "Rei dos reis e o Senhor dos senhores".
Aqueles que são ricos devem ser ensinados a não serem orgulhosos e a não confiar
em sua riqueza, mas a confiarem em Deus e serem ricos em boas obras, usando a
riqueza que têm para suprir as necessidades das pessoas e acumular tesouros nos
céus. As riquezas são apenas temporais enquanto a vida real é eterna.
172
Capítulo 6.20,21 > Encerramento
Paulo encerra suas instruções a Timóteo com uma exortação para que guarde a
verdade a ele confiada e rejeite a doutrina falsa, a qual se baseia no conhecimento -
o amor ao conhecimento é que leva a pessoa a se afastar da fé.
Obs: para maiores esclarecimentos, examine na Bíblia de Estudo NVI.

• "As epístolas gerais"
• Mapa: A 4;0. viagem missionária de Paulo
• Gráfico: Qualificações para presbíteros/bispos/diáconos

L Tema/propósito
Paulo escreve a Timóteo para instruí-lo acerca de como as pessoas devem se condu-
zir na igreja com relação à crença e ao comportamento, e para exortá-lo a refutar as
falsas doutrinas, instando com ele para que fielmente ensine a sã doutrina.
~ Mensagem a ser aplicada

Já que as falsas doutrinas conduzem à doutrina imprópria, deveríamos cuidar
para ensinar a sã doutrina que leva o povo de Deus na igreja a comportar-se
corretamente.
6. Capítulos-chave
1 Combata o bom combate - ensine a sã doutrina
Um mediador - Jesus
2 Ore pelos reis e por todos os homens
3 Qualificações espirituais para os líderes da igreja
4 Seja exemplo; pregue/ensine a Palavra
5 Viúvas/presbíteros
6 Evite o amor ao dinheiro
7. Passagens-chave
1.3,4 4.12-16
1.5-7 5.1,2
1.S-11 5.3-8
1.12-17 5.17-25
1.18,19 6.1,2
2.1-S 6.3-5
2.9-15 6.6-10
3.1-7 6.11-16
3.8-13 6.17-19
3.14,15 6.20,21
4.1-5
4.6-11
173
CTBPffBLl
~ Os falsos mestres precisam ser refutados.
~ Alguns que ensinam a Palavra de Deus, na realidade, não sabem o que estão
fazendo.
~ O alvo de nossa instrução deveria ser o amor que procede de um coração puro,
uma consciência limpa e uma fé sincera.
~ Qualquer coisa contrária à Palavra de Deus é ensino falso.
)o Jeová é o único Deus verdadeiro - eterno, imortal, invisível.
)o Os crentes deveriam combater o bom combate da fé.
)o Deixar de seguir a fé pode conduzir a um naufrágio de vida.
> As crenças corretas levam a um comportamento correto.
~ Os falsos ensinamentos geram uma conduta imprópria.
)o Os crentes deveriam orar pelos reis e por todos os homens.
)o Deus deseja que todos os homens sejam salvos e que cheguem ao conhecimento
da verdade.
> O homem Jesus Cristo é o Único Mediador entre Deus e o homem.
> As mulheres deveriam se vestir moderada e apropriadamente no culto público.
)o As boas obras constituem adorno piedoso para as mulheres.
)o No culto público, as mulheres deveriam permanecer em silêncio, ser submissas
e receber a instrução.
)o Na igreja, as mulheres não deveriam ensinar aos homens ou exercer sobre estes
autoridade.
)o A ordem da Criação foi primeiro Adão e, então, Eva.
)o As mulheres são mais facilmente enganadas pelos falsos ensinos do que os
homens.
)o A mulher tem a sua maior realização no papel funcional que Deus lhe deu de ter
filhos.
)o É admirável um homem aspirar ser bispo (presbítero/diácono/pastor).
)o Os líderes de igreja precisam estar espiritualmente qualificados de acordo com
os padrões da Palavra de Deus.
)o Os presbíteros devem -
174
./ ser irrepreensíveis quanto ao caráter e conduta pessoal
./ ser maridos de uma só mulher
./ gerenciar bem a sua própria casa
./ ser espiritualmente maduros e não novos convertidos
./ gozar de boa reputação
.,.. Os diáconos devem -

./ ser irrepreensíveis (dignos)
./ apegados ao ministério da fé
./ primeiramente experimentados antes de poderem servir
./ ser tratados com respeito e honra
.,.. 1 Timóteo é um manual de como as pessoas deveriam crer e se comportar na

igreja.
.,.. Nos últimos dias, muitos se afastarão da fé e ensinarão falsas doutrinas.
.,.. As palavras da fé e a sã doutrina alimentam os crentes.
.,.. A disciplina espiritual é de maior valor que a disciplina física.
.,.. Os crentes devem ser bons exemplos, como cristãos -
./ na palavra
./ no procedimento
./ no amor
./ na fé
./ na pureza
Os crentes devem pregar e ensinar a verdade da Palavra de Deus.
.,.. A leitura pública das Escrituras é importante.

}lo Os crentes não devem negligenciar o uso de seu dom espiritual.
.,.. Os crentes devem ter cuidado pessoal com seu ensinamento e sua vida pessoal.
.,.. Os membros da igreja devem ser tratados com honra e respeito, como membros
da família .
.,.. As viúvas devem receber cuidado de suas próprias famOias; quando isto não
for possível, aí por parte da igreja, de acordo com os ensinamentos das Escrituras.
}> Um homem que não supre para a sua própria família é pior que um descrente.
.,.. Os líderes espirituais não devem ser escolhidos precipitadamente, nem acusa-
dos de erro ou de pecado, de forma leviana.
}> Os lideres espirituais devem ser bem pagos, especialmente aqueles que traba-
lham arduamente na pregação e no ensino.
}> A conduta confirma ou contradiz o caráter reivindicado.
.,.. Crentes que trabalham para outros cristãos não deveriam tirar proveito desse
relacionamento.
.,.. Os falsos mestres criam dissensão e desunião, e conduzem o povo para longe
da verdade.
}> O lucro financeiro não é motivação certa para se ensinar e pregar a Palavra.
.,.. A piedade com contentamento éde grande valor.
.,.. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males .
.,.. O dinheiro não é o problema, mas sim nossa atitude para com ele.
}> Os crentes devem fugir; do amor ao dinheiro e perseguir a verdade.
.,.. Os crentes devem se apoderar da vida eterna e guardar os mandamentos de Deus.
}> Jesus Cristo é o "Rei dos reis e Senhor dos senhores".
.,.. Aqueles que são ricos não deveriam confiar em sua riqueza, mas em Deus e
usar seu dinheiro para os propósitos de Deus.
.,.. O falso ensino deve ser evitado a todo custo.
175
CTBPITBLI
~x 18.13-26
Lc 16.1-17
At 6.1-4
At 11.22-24
1 Co 14.34-40
Tt 1.5-9

.,/ Refute falso ensinamento - ensine a sã doutrina
.,/ Combata o bom combate da fé
.,/ Fé naufragada
.,/ Orando por todos os homens, especialmente os reis
.,/ Cristo como homem é o único mediador entre Deus e o homem
-/ Mulheres se vestindo adequadamente na igreja
-/ Mulheres não ensinando homens ou não exercendo sobre eles autoridade
.,/ Eva foi enganada por Satanás
-/ Realização das mulheres no dar à luz
-/ Qualificações espirituais para os líderes de igreja
.,/ Pregue e ensine estas coisas
.,/ Ninguém despreze a tua mocidade
-/ Seja exemplo para os que crêem
.,/ Manual de como o povo deve se conduzir na igreja
-/ Disciplina espiritual tem maior valor que disciplina física
.,/ Não negligencie o uso de seu dom espiritual
./' Tem cuidado de ti mesmo e de teu ensinamento
.,/ Relacionando-se com membros da igreja como se fossem membros da família.
-/ O cuidado das viúvas na igreja .
./' O homem que não supre para os de sua família é pior que o descrente
-/ Falsos ensinamentos conduzem as pessoas para longe da fé .
.,/ O ganho financeiro não é urna motivação própria para o ministério
./ A piedade com contentamento é de grande valor
.,/ O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males
.,/ Aqueles que perseguem a riqueza caem em tentação e em armadilha
./ Fuja do amor ao dinheiro e busque a piedade
.,/ Jesus Cristo corno "Rei dos reis e Senhor dos senhores"
./' Deus - eterno, imortal e invisível
-/ Os ricos devem usar suas riquezas para propósitos espirituais
-/ Guardando a verdade confiada aos crentes
176
CTBPffBLI
m 2 Timóteo -Seja um bom soldado de Jesus Cristo

L Introdução e esboço (veja a Btblia de Estudo NVI)

1.1-9 1.3-18 2 3 4.1-18
SSlll Seu caráter Seu desafio 5m
comissiooamento mandamento
uPaulo a A recompensa de
A obra de Deus Soldado de A palavra de
Timóteo, meu Deus Deus Deus
amado filho"
Proclamar o Evan- Agradar a Deus E .
Ih d nsrnar, apare- Para aquele
ge o no po er e preparar ho- lhar e treinar na que guardar
de Deus mens .. a fé
Justiça
Capítulo
4.19-22
Encerramento
UQ Senhor seja
com o seu
espírito"
Epístola de Paulo e Timóteo.
178
2TIMOTEO
" 66A.D. Paulo
DJM
dado de Cristo Jesus
Saudações SUA INCUMB~NCIA SEU CARÁTER ECONDUTA Encerramento
SEU DESAFIO SUA ORDEM
1.1 1.2 1.3 1.18 2.1 2.26 3.1 3.17 4.1 4.18 4.19 4.22
De paulo a Não se envergonhe de testemu- Fortificado na graça Perigo "Pregue a Palavra O Senhorseja com
Timóteo,meu nhar do Senhor Srngularidadede menre o seu espírito
filho amado Segurona fidelidade de Deus apostasia-aqueles que se opõe Objetivo:
• Suporte os sofrimentos pelo Estudante da Palavavra à verdade Terminar a corrida
e vangelho segundo o poder Separado para Deus - têm aparência de piedade, Guardarafé
de Deus Servodo Senhor mas negam o o seu poder
- desviam as pessoas
• ensine a sã doutrina
• Guarde a verdade Defesa Recompensa:
I
Coroa da Justiça
l A caminho piedoso e a palavra
inspirada de Deus
Procure vir logo ao meu
encontro
"'tl
l:l
::
~
rl
;=
l:l
l:l..
GUERREIRO DE DEUS RECOMPENSA DE DEUS c
OBRA DE DEUS PALAVRA DE DEUS
~
-:::
Proclamar o Evangelho Agradar a Deus e preparar ensinar, equipar e treinar na Para Aquele que guarda a ~
no poder de Deus homens Justiça fé
~
....
~
l:l
COMBATE BOM COMBATE - TERMINE ACORRIDA- GUARDE AF~ ;=
C'4
::
....
~
DJM
CTBPITBLI
2 Timóteo pode muito bem ter sido a última carta que Paulo escreveu antes de
morrer. Ela contém claramente as últimas instruções para seu jovem pastor/ discí-
pulo Timóteo. 2 Timóteo foi escrita durante a última prisão de Paulo em Roma e
pouco tempo antes de seu martírio. É praticamente seu testamento.
O tema do livro concentra-se no sofrimento de um bom soldado de Jesus Cristo.
Paulo queria encorajar e instruir a Timóteo mais uma vez acerca da seriedade de ser
um cristão fiel.
Ao final da sua vida terrena, Paulo escreveu uma carta bem pessoal a Timóteo, seu
querido filho na fé.
Capítulo 1.3-18 > O comissionamento do bom soldado de Jesus Cristo
Após expressar gratidão e um anelo pessoal por ver TImóteo, e por relembrá-Io de sua
herança espiritual familiar, Paulo instou com Timóteo para que mantivesse "viva a
chama do dom de Deus que está em oocê". Aparentemente, Timóteo estava negligencian-
do seu dom espiritual e estava se afastando do ensino, diante da grande oposição dos
falsos mestres. Timóteo não deveria se intimidar ou se amedrontar, mas depender do
espírito de poder, amor e autodisciplina que o Senhor lhe havia dado.
À luz disso, Paulo ordenou a Timóteo que -
.> não se envergonhasse de testemunhar a Cristo

.> sofresse pelo Evangelho através do poder de Deus
.> mantivesse o modelo da sã doutrina
.> guardasse a verdade a ele confiada com a ajuda do Espírito Santo que nele
habitava
Paulo relembrou Timóteo de que ele próprio havia sido abandonado pela maioria e
havia sofrido grandemente, mas estava confiante na provisão e proteção de Deus.
Capítulo 2.1-26 > O caráter e a conduta do bom soldado de Jesus Cristo
Aí Paulo tratou especificamente de Timóteo como "meu filho" e expôs a ele o caráter
e a conduta piedosa que deveriam estar presentes na vida de um bom soldado de
Jesus Cristo. Ele deveria -
• fortificar-se na graça de Deus {força1 (2.1 )

.> capacitação
.> poder
• possuir singularidade de mente (2.2-10)

.> discipulando homens para que ensinassem a outros
.> dedicado a Cristo como Seu oficial comandante
.> disposto a sofrer e a agradá-la
.> não muito envolvido em questões seculares
.> disciplinado como um atleta - competindo conforme as regras
.> diligente como um lavrador - trabalhando arduamente e sendo produtivo
.> sendo dedicado ao Evangelho de Cristo
180
-estar seguro na fidelidade de Deus (2.11-13)
}i>o pois Deus não pode negar-se a Si mesmo, mesmo quando somos infiéis
- ser um estudante da Palavra (2.14-19)

» ensinando e relembrando os outros da verdade
» dando o melhor de si como obreiro, ao manejar corretamente a palavra da
verdade
}i>o evitando conversas inúteis e profanas que conduzem os homens à impiedade
- separar-se na piedade para os prqpósítos de Deus (2.20-23)

}i>o livre do engano do pecado
» fugindo dos desejos malignos
» seguindo a justiça
}i>o evitando as controvérsias tolas e fúteis
- ser servo do Senhor (2.24-26)

» não briguento, mas amável
» apto para ensinar
)li> paciente
}i>o corrigindo com mansidão os que a ele se opõem
Capítulo 3.1-17 > O desafio do bom soldado de Jesus Cristo
o maior desafio de Timóteo dizia respeito à sociedade ímpia em que ele vivia, e as
coisas só iriam de mal a pior. Muitas pessoas, inclusive falsos mestres, viviam vidas
ímpias e eram amantes
» do eu
» do dinheiro
» dos prazeres
em lugar de amarem a Deus, pessoas que estavam "tendo aparência de piedade, mas
negando o Seu poder". Timóteo deveria afastar-se de tais pessoas. Os falsos mestres
desviam as pessoas da verdade e colocam-nas rumo ao pecado - "estão sempre
aprendendo, e jamais conseguem chegar ao conhecimento da verdade". Aliás, tais homens
se opuseram à verdade e rejeitaram a fé.
Esse era o perigo que Timóteo teria que encarar.
Sua defesa seria um andar reto diante do Senhor e com a Palavra de Deus. Timóteo
deveria seguir o exemplo de Paulo quanto a um viver reto e esperar perseguição e
oposição que vêm a todos que vivem uma vida piedosa em Cristo Jesus.
O conselho de Paulo a Timóteo era para continuar confiando na Palavra de Deus e
ensinando-a (as Sagradas Escrituras) a qual é -
- capaz de tomar a pessoa sábia para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus
- inspirada (soprada por Deus)

}i>o as próprias palavras de Deus
- útil
}I- para o ensino
:> para a repreensão
}I- para a correção
)li> para a instrução na justiça
"para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra".
181
CTBPITBLI
Como soldado de Cristo, o principal equipamento de Timóteo consistia
~ da Palavra de Deus
~ e do poder de Deus.
Isso basta para o desafio!
Capítulo 4.1-18 > O mandamento do bom soldado de Cristo
Da forma mais solene possível, Paulo dá o último encargo a Timóteo: "Pregue a

Palavra"
• esteja sempre preparado

• corrija, repreenda e instrua com
~ toda paciência
~ doutrina (2 Tm 4.2)
Essa incumbência se tornaria cada vez mais importante, à medida que as pessoas
não iriam querer ouvir a sã doutrina, mas se cercariam de mestres que diriam a eles
o que eles queriam ouvir.
TImóteo não deveria permitir que tais situações o perturbassem, mas deveria man-
ter-se calmo, fazer o trabalho de evangelista e desempenhar todas as suas tarefas
de ministro.
Paulo relembrou a Timóteo de sua própria situação, na qual ele se viu como sacri-
fício sendo derramado em favor da obra do Senhor. Paulo provavelmente estava
sentindo a morte se aproximar. Mas Paulo também podia olhar para a frente, para
a coroa da justiça que ele receberia de Cristo e podia dizer de forma confiante:
"Combati o bom combate,

terminei a corrida,
guardei a fé" (2 Tm 4.7)
Antes de dar a sua última palavra de saudação e bênção, Paulo faz a Timóteo
alguns pedidos específicos. Ele queria que Timóteo viesse visitá-lo rapidamente e
que trouxesse Marcos, além de "meus livros, especialmente os pergaminhos", e Paulo
relembrou a TImóteo para manter os olhos no Senhor, buscando nEle proteção e
força por causa dos homens que o desertariam nos momentos difíceis. Por esse
motivo, Deus merece todo louvor e toda a glória.
Novamente, Paulo instou com TImóteo para que viesse antes do inverno e orou para
que 110 Senhor seja com seu espírito".

L Tema/propósito
Paulo escreveu ao jovem pastor TImóteo para exortá-lo a exercer seu dom espiritual
no poder de Deus, dom espiritual de ensino, mesmo diante da intensa oposição que
ele enfrentaria, de forma que pudesse "terminar sua corrida e guardar a fé" que
Deus havia a ele confiado.
Ih Mensagem a ser aplicada

Deus não nos deu espírito de temor ou timidez e nos ordena que cumpramos o
ministério que Ele confiou a nós no Seu poder. .
182
6. Capítulos-chave
1 Avive a chama de seu dom espiritual
2 Sofra como bom soldado de Cristo
3 A inspiração das Escrituras
4 Pregue a Palavra
Termine a corrida e guarde a fé
7. Passagens-chave
1.5-7 2.24-26
1.8-12 3.1-9
1.13,14 3.10-13
2.1,2 3.14-17
2.3-6 4.1-5
2.7-10 4.6-9
2.11-13 4.10,11
2.14-18 4.16-18
2.19-23
................ • 10 "' .
)- Uma herança espiritual de família é importante.
)- Os crentes precisam reavivar a chama que possuem através dos dons espirituais
que Deus lhes deu.
)- Deus não deu aos crentes um espírito de temor e covardia, "mas de poder, de amor
e de equiubrio",
)- Os crentes não deveriam se envergonhar de testemunhar a Cristo, no poder de
Deus, mesmo diante de oposição e rejeição.
)- Deus nos salvou para uma vida santa, por meio da Sua graça e para os Seus
propósitos.
)- Cristo destruiu a morte e trouxe vida.
)- Os crentes devem ter confiança absoluta de serem guardados pelo poder de Deus.
183
CTBPflBLI
);;- Os crentes devem seguir o padrão da sã doutrina, aprendido de homens piedosos.
:> Os crentes devem guardar a verdade confiada a eles, com a ajuda do Espírito.
:> Os crentes devem ser fortes no poder e na graça de Deus.
:> Os crentes devem ensinar outros cristãos fiéis, que por sua vez ensinarão a
outros.
}oi> Os crentes devem ser dedicados a Cristo como bons soldados.
:> Um bom soldado de Cristo

./ não se deixa envolver pelos negócios da vida civil
./ é disciplinado como atleta
./ compete na vida através das regras que Deus lhe dá
./ trabalha árdua e diligentemente como um lavrador
./ sofrerá durezas por amor a Cristo.
:> Deus é sempre Fiel, mesmo quando nós não somos.

}oi> Os crentes devem estudar diligentemente a Palavra de Deus para manejá-la
adequadamente.
:> Conversas inúteis e profanas conduzem as pessoas para longe da fé.
}oi> Deus sabe os que são Seus - aqueles que verdadeiramente confessam o nome de
Cristo se apartarão da impiedade.
:> Deus deseja usar servos santos para os Seus propósitos.
);;- Os crentes devem fugir dos desejos malignos da mocidade e devem seguir a
justiça.
);;- Argumentos tolos e bobos com relação à Palavra de Deus só produzem dissen
são e brigas.
:> Os servos de Deus precisam

./ ser amáveis
./ ser aptos para ensinar
./ ser pacientes
./ corrigir com mansidão os que se lhe opõem.
» "As coisas irão de mal a pior" - as pessoas se tomarão

./ egoístas
./ avarentas
./ mais amantes dos prazeres do que amigas de Deus.
);;- À medida que o fim se aproxima

./ a impiedade e o pecado abundarão mais e mais
./ os falsos mestres conduzirão muitos para longe da verdade, tendo aparên
cia de verdade, mas não tendo poder
./ o aprendizado aumentará, mas sem o reconhecimento da verdade.
:> Todos que desejam viver piedosamente por Cristo Jesus serão perseguidos.
» Os crentes devem continuar na verdade das Sagradas Escrituras que são capa-
zes de fazê-los sábios para a salvação em Cristo.
}oi> Toda Escritura é soprada por Deus (inspirada) e útil para
./ o ensino
./ a repreensão
./ a correção
./ a instrução na justiça
./ aparelhar o homem de Deus para toda a boa obra.
184
~ Os crentes devem sempre estar preparados para proclamar a Palavra de Deus
./ para corrigir
./ para repreender
./ para encorajar
./ com toda paciência e doutrina.
~ Cada vez mais os homens procurarão mestres que dirão o que eles querem
ouvir, e não aquilo que está de acordo com a sã doutrina.
)li- Os crentes devem combater o bom combate, terminar a sua corrida e guardar a fé.
~ Os crentes receberão a "coroa da justiça" do Senhor.
Hb 12.1-3
Jd 24
Ef 4.11-16

./ Fé da avó
./ A chama viva do dom espiritual
./ Não espírito de covardia, mas de poder
./ Persuadido de que Deus é capaz de nos guardar
./ Firme na graça de Deus
./ Ensine a homens fiéis que ensinarão a outros
./ Um bom soldado de Cristo; atleta; lavrador
./ Deus permanece Fiel e não pode negar-se a Si mesmo
./ Estude a Palavra diligentemente para manejá-la corretamente
./ O Senhor sabe os que são Seus
./ Um vaso limpo a obra do Senhor
./ Os homens serão amantes de si mesmos, do dinheiro, dos prazeres e não aman
tes de Deus
./ Os falsos mestres dos últimos tempos terão aparência de piedade mas negarão
o poder e estarão sempre aprendendo, mas nunca serão capazes de chegar ao
conhecimento da verdade
./ Aqueles que vivem piedosamente por Cristo serão perseguidos
./ As Sagradas Escrituras conduzem à salvação
./ Toda Escritura é inspirada por Deus
./ Pregue a Palavra
./ As pessoas procurarão mestres segundo seus próprios desejos e não darão
ouvidos à sã doutrina
./ Combata o bom combate; termine a corrida; guarde a fé
./ Demas amou este mundo e abandonou a fé
./ Traga-me meus livros, especialmente os pergaminhos
185
CTBPITBLI
W Tito -Proclama e pratica a sã doutrina

'li' Tres capítulos
'li' dois divisões principais
Capítulo Capítulo Capítulos Capítulo

1-1-4 1.5-16 2.1-3.14 3.15
Saudações Proclame a sã Pratique a

Encerramento
doutrina sã doutrina
"Saudações
"Paulo... . . • Responsabilidades àqueles que
• Requisitos para líderes dentro da igreja nos amam
a TIto meu
Justos • Relacionamentos
veradadeiro filho • na fé"
Refute os líderes com todos os homens
em nossa fé ímpios • Lembretes-fazendo a
comum" • Constitua presbíteros igreja funcionar
• Organize a igreja
Epístola de Paulo a Tito.

186
65A.O. Paulo
TITO
Saudações Proclame a Sã Doutrina Pratique a Sã Doutrina Encerramento
1.14 1.5 1.16 2.1 3.14 3.15
Responsabilidades I Relacionamentos Saudações

Paulo, a Tito, Requisitos Refutaçio Lembrete àqueles que
meu verdadei- nos amam
ro filho em de dos dentro da Igreja com todos os A prá tica das
homens na fé
nossa fé Líderes Piedosos Ensinadores ímpios boas obras
comum
Ensinar a sã
Irrepreensível Meros faladores doutrina Sujeitar-se aos
governantes e Cuidar em se
autoridades empenhar na
Apegado firmemente IEnganadores Rebeldesl Em tudo seja você prática de boas
à mensagem fiel também um obras
Que devem ser exemplo Manifestar a
Capaz de encorajar os silenciados bondade e o amor
"""""
00
outros pela sã doutrina Viver de maneira pelos homens
....,J
sensata, justa e Aprender a ir
piedosa de encontro às
necessidades
diárias e não
Aguardar a volta ser improdutivo
de Cristo
2';::
c
~
:i
1.5 1.9 11.10 1.161 2.1 2.15 I 3.1 3.7 I 3.8 3.14 c
§-
~
-:::
c
Constituir presbíteros-por em ordem Ser obediente-estar pronto para as boas obras i::-l
n:.
~
E'
Organizando a Igreja Colocandoa Igreja para funcionar :in:.
DJM
-
;::
c
CTBPffBLI
Tito era um gentio convertido e fiel colaborador de Paulo, provavelmente tendo
trabalhado com ele em Éfeso. Tito era o representante oficial de Paulo para a igreja
de Corinto, com relação aos problemas que estes enfrentavam. O ministério de TIto
focalizou-se na igreja da ilha de Creta, no Mar Mediterrâneo.
Tito é quase uma versão miniatura de 1 Timóteo e assemelha-se a Judas. O tema
concentra-se no ensino da sã doutrina e na realização das boas obras.
Paulo saudou Tito como seu "verdadeiro filho em nossa fé comum", relembrando-o de
seu conhecimento da verdade que conduz à piedade. O Evangelho do qual, tanto
Paulo, quanto Tito, eram ministros repousava na vida eterna que Deus prometeu
antes do início dos tempos.
Capítulo 1.5-16 > Proclame a sã doutrina
• Requisitos para líderes ,iustos 0.5-9)

Logo no início da carta de Paulo a Tito, torna-se claro que a tarefa de Tito é aprumar
a organização da igreja é constituir "presbíteros em cada cidade".
A constituição de líderes justos é de importância primordial. A lista de qualifica-
ções espirituais em Tito 1.6-9 é bem semelhante àquela de 1 Timóteo 3.1-13. Há
algumas diferenças que se destacam: esse líder -
)00 precisa amar o bem

)00 precisa apegar-se firmemente à mensagem fiel
)00 precisa ser capaz de encorajar outros pela sã doutrina
);lo precisa ser capaz de refutar os que a ela se opõem.
A ênfase está sobre o ensinamento são e os professores sãos, em contraste com o

ensinamento falso e os professores falsos que estavam conduzindo o povo a desvi-
ar-se da fé.
• Refutação aos mestres ímpios 0.10-161

A ilha de Creta estava cheia de falsos mestres, especialmente judeus que estavam
"ensinando coisas que não devem, e tudo por ganância". Eles estavam desviando pesso-
as da fé, através de mitos judaicos e outros falsos ensinamentos.
Tito tinha que repreender esses homens firmemente porque eles haviam rejeitado a
verdade. Esses falsos mestres -
);lo afirmavam conhecer a Deus, mas os seus atos O negavam

);lo eram detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra.
O que uma pessoa alega ensinar sobre de Deus é de importância vital.
Capítulos 2.1-3.14 > A prática da sã doutrina
• Responsabilidades dentrQ da igreJa <2.1-151

A melhor forma de refutar um ensinamento falso é ensinar a verdade e viver a
verdade através do exemplo.
Paulo, aqui, dá a Tito conselhos específicos sobre como ensinar grupos diferencia-
dos na igreja.
188
Os homens idosos devem ser ensinados a serem dignos de respeito e sóbrios.
As mulheres idosas devem ser ensinadas a serem reverentes em sua forma de viver
e naquilo que é bom, de forma que se envolvam no ministério de ensino às mulheres
mais jovens, ensinando-as a cumprirem o seu papel dado por Deus e a -
>- amar seus maridos e filhos

>- ser prudentes
>- ser puras
>- estar ocupadas em casa
)i> ser bondosas
>- ser sujeitas a seus próprios maridos
de forma que a Palavra de Deus não seja difamada.

Os jovens devem aprender a ser prudentes, especialmente pelo exemplo de Tito em
fazer o que é bom. Em seu ensino, Tito deveria demonstrar-
»- integridade
>- seriedade
)i> uso de uma linguagem sadia
de forma que fosse irrepreensível.
Os escravos e empre~ados devem ser ensinados a ser submissos e fiéis, de forma

que suas vidas tornem o Evangelho atraente.
E à luz da graça de Deus e da Segunda Vinda de Cristo, todos os crentes devem
dizer "não" à impiedade e às paixões mundanas, vivendo de forma sensata, justa
e piedosa nesta era presente, aguardando a bendita esperança da volta de Cristo.
Essas são as coisas sobre as Tito tinha que ensinar. Ele também deveria encorajar e
repreender com toda autoridade.
• Relacionamentos com todos os homens (3.1-7)

Já que Cristo nos deu tão grande salvação por Sua misericórdia e por causa da
natureza pecaminosa dos crentes antes de serem salvos, Paulo deu a Tito manda-
mentos específicos com relação a outros homens -
>- sujeitem-se aos governantes e autoridades

>- estejam sempre prontos a fazerem tudo que é bom
>- não caluniem a ninguém
»- sejam pacíficos e amáveis
»- demonstrem sempre verdadeira mansidão.
• Lembre-se de praticar boas obras <3.8-14)

Paulo salientou a Tito que os cristãos deveriam se dedicar a fazer o que é bom,
aquilo que é excelente e proveitoso. Em contraste, os argumentos tolos e as contro-
vérsias nenhum proveito trazem, e as pessoas que provocam divisões na igreja
devem ser confrontadas. Novamente Paulo diz a Tito para relembrar o povo a se
envolver nas boas obras, suprir as necessidades das pessoas e não ser improdutivo.
Capítulo 3.15 > Encerramento
Paulo encerra a carta a Tito dizendo a ele que saúde "aqueles que nos amam na fé".
189
CTBPffBLJ

.L Tema/propósito
Paulo escreveu a Tito para encorajá-lo e instruí-lo em como organizar e operar a
igreja de forma adequada, ensinando a verdade e vivendo a verdade pelo exemplo
e pelas boas obras.
ih Mensagem a ser aplicada

À luz da graça de Deus em Cristo, os crentes devem negar as paixões mundanas e
viver piedosa e sensatamente nessa era presente, aguardando ansiosamente a volta
de Cristo.
6. Capítulos-chave
1 Constitua presbíteros
2 Ensine a sã doutrina
3 Pratique boas obras
7. Passagens-chave
1.1-4 2.6-8
1.5-9 2.9,10
1.10-16 2.11-14
2.1,2 3.1-7
2.3 3.8-14
2.4,5
190
» Deus prometeu vida eterna antes dos tempos eternos.
» Os presbíteros devem ser constituídos nas igrejas em cada cidade.
:> Os presbíteros devem estar espiritualmente qualificados.
» Os presbíteros devem ser capazes de ensinar a sã doutrina e refutar os falsos
mestres.
:> Os falsos mestres destroem os lares.
» Os falsos mestres precisam ser severamente repreendidos.
:> Os falsos mestres reivindicam conhecer a Deus, mas suas ações O negam.
» O ensino precisa ser de acordo com a sã doutrina.
:> As mulheres idosas devem ensinar as mulheres mais jovens a exercer o papel
que Deus lhes deu.
:> Os crentes devem dar bom exemplo, fazendo o que é certo.
'> Por causa da graça de Deus demonstrada na salvação, os crentes devem repri-
mir o pecado e viver piedosa e sensatamente nesta era presente, aguardando
ansiosamente a volta de Cristo.
}i> Os crentes devem se relacionar com outras pessoas de forma a ganhar seu
respeito e não ser "tropeço" para estas conhecerem a Cristo.
}i> O novo nascimento e a renovação vêm através do lavar (purificação) do Espírito
Santo.
}i> Os crentes devem evitar controvérsias tolas e dissensões acerca da Palavra de
Deus, que são inúteis e não trazem proveito.
}i> Os crentes devem aprender o que é bom para suprir as necessidades dos outros
e para não ser improdutivos.
Rm 12.1,2
1 Tm 3.1-13
1 Pe 2.11-15
Jd

~ Evangelho prometido antes dos tempos eternos
~ Constitua presbíteros nas igrejas
~ Qualificações para os líderes espirituais
~ A repreensão firme aos falsos mestres
~ Ensinando a sã doutrina
~ Fazendo boas obras
~ Mulheres idosas ensinando mulheres jovens
~ Viver sensata e piedosamente na presente época
./ Salvos pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo
~ Ser dedicados a fazer o bem
191
CTBPíTBLl
m Filemon - Um apelo a um irmão em Cristo

L Introdução e esboço (veja a Bfblia de Estudo NVI)
2. Estrutura e divisÕes principais

,/ Um capítulo (25 versículos)
,/ Três divisões principais
Versículo Versículos Versículos Versículos Versículos

1-3 4-7 8-16 17-22 23-25
Saudações Louvor Pedido Promessa a Encerramento
a Filemon a Filemon Filemom
"Paulo... a liA graça do Senhor
Filemom .. e à comunhão Espírito Jesus Cristo seja com
Fraternidade
igreja que se perdoador o espírito de todos
reúne com você vocês"
eum sua casa"
Epístola de Paulo a Filemon.
192
FILEMOM 61A.D.
Um apelo a um irmão de Crsito
Saudações o louvorde Filemom o apeloa Filemom Apromessa a Filemom Encerramento
1.1 1.31 1.4 1.71 1.8 1.16 11.17 1.221 1.23 1.25
Pagarei qualquer I?rejuízo que Onésimo A graçado Senhor

Pauloprisioneiro Agradeço a Deuspor Jesus Cristo seja
de Cnsto Jesus a Apelo combaseno amor, em benefí- tenha causado a Filemom comtodos voces
Filemome à igreja ciode Onésimo que,comoescravo
• suaféemJesus
que se reúne em
sua casa
• seu amor por todos os santos ~ud'iCOU a rui emom
•• pl'eJu Receba-o comoa mim
• seu compartilhar de Cristo
• seu encorajamento
• seu reanimar do seu coração
dos santos Perdoe-o, receba-o de volta como
um irmãono Senhor,elepode lhes
ser útil agora.
.....
\O
W
"Oro para que você compreenda" "Tendo liberdade para ordenar- "Sei que fará ainda mais do que peço"
lhe", prefiro...
~
~
c
~
sl:l
~
~
~
c
Comunhão Espíritode perdão Fraternidade
~
~
B'
Acerca da vinda de Cristo- atenham-se aos ensinamentos corretos :l
l'C
...
~
C
DJM
CTBPíTBLI
Filemom é a carta mais curta e, quem sabe, mais pessoal de Paulo. É um apelo de
Paulo a Filemom, como irmão em Cristo, para receber de volta um escravo fugitivo,
agora crente, chamado Onésímo. O coração compassivo e perdoador de Paulo é
claramente visto em Filemom, uma das epístolas da prisão escritas na mesma época
que Colossenses.
Versículos 1-3 > Saudações
Paulo saudou Filemom como "nosso amado cooperador". Ele também saudou a igreja
que se reunia na casa de Filemom.
Versículos 4-7 > Louvor a Filemom
Paulo agradeceu e louvou a Filemom por -

),)- sua fé em Cristo
),)- seu amor por todos os santos
> seu partilhar de Cristo
> seu encorajamento
),)- seu reanimar do coração dos santos
Paulo não estava lisonjeando Pílemom, mas estava agradecendo a ele sincera-
mente.
Versículos 8-16 > Pedido a Filemom
O âmago da carta de Paulo encontra-se nestes versículos.

Embora Paulo tivesse autoridade apostólica para ordenar a Filemom que recebesse
de volta seu escravo fugitivo, Onésimo, ele fez seu apelo com base no amor.
Paulo escreveu como homem idoso que era e como prisioneiro de Cristo, em favor
de Onésimo, que havia se tomado crente enquanto Paulo estava na prisão. Onésimo,
como crente, agora era útil a Paulo e a Filemom. Antes, ele fora apenas um escravo.
Embora Onésimo fosse útil a Paulo, era correto enviá-lo de volta a Filemom. Paulo
queria que Filemom reagisse adequadamente, não por pressão imprópria da parte
de Paulo. Onésimo agora era um irmão querido no Senhor e Paulo pediu a Filemom
que o recebesse de volta, que o perdoasse e que o restaurasse.
Versículos 17-22 > Promessa a Filemom
.Paulo pediu a Filemom que recebesse Onésimo de volta, assim como ele faria com
Paulo e, se ele tivesse causado algum dano a Filemom, Paulo compensaria isso
pessoalmente.
Paulo esperava que Filemom o abençoasse, concedendo o pedido feito.
Versículos 23-25 > Encerramento
Paulo envia saudações de Epafras, Marcos, Lucas e Dernas, e deseja a Filemom a

graça de Cristo.
5. Temalpropósitolmensagem a ser aplicada

a. Tema/propósito
Paulo escreveu a Filemom apelando para que ele recebesse e perdoasse seu escravo
fugitivo, Onésírno, que havia se tornado um crente.
194
Os crentes podem aceitar e perdoar os outros porque Cristo os aceitou e perdoou.
6. Capítulo-chave
1 Apelo para perdoar um irmão em Cristo
7. Passagens-chave
1.1,2
1.4-7
1.8-16
1.17-22
Tarefa: Leia cuidadosamente Filemom e escreva em uma frase o

motivo pelo qual Filemom deveria aceitar o pedido de Paulo:
)õ> Algumas das igrejas do NT se reuniam em casas.
;;. Os crentes devem ser ativos em partilhar sua fé.
)- Através do amor, os crentes devem encorajar e reanimar os outros.
)õ> Os crentes devem apelar uns aos outros, não com base no dever, mas no amor.
)õ> Os pecadores que se tomam crentes, tomam-se úteis ao serviço do Senhor.
» Os crentes não devem tomar liberdades com outros crentes, à busca de favores,
baseando-se em obrigação.
)- Os crentes são queridos irmãos no Senhor e devem ser bem-vindos como irmãos.
;;. Os crentes devem estar dispostos a se sacrificar pelos outros.
;;. Os crentes devem esperar o melhor de outros crentes.
Rm 15.7
Ef 4.31,32
2 Tm 4.11
Tt 3.13,14

,/ Apelo a um irmão em Cristo com base no amor, e não no dever
,/ Aceitando e perdoando um crente que lhe fez mal
,/ Um descrente tornando-se útil no serviço de Deus, quando é salvo
195
CTBPíTBLl
As oito Epístolas Gerais
Introdução
As Epístolas Gerais consistem nas cartas do NT que não são claramente escritas por
Paulo ou que foram tencionadas para um público geral. Hebreus nem sempre é
incluída como uma das "Epístolas Gerais", e por vezes aparece sozinha.
Por causa da incerteza do autor humano e da sua mensagem universal, Hebreus, no
nosso caso, é incluída entre as Epístolas Gerais. Estas oito cartas não são menos
importantes, menos instrutivas ou detentoras de menor autoridade que as Cartas
Paulinas. Elas também fornecem ensinamento igualmente significativo e percepção
valiosa para a Igreja do NT.
196
CTBPITBLI
m Hebreus - A superioridade da pessoa de Cristo e o

principal da fé [64-68 A.D.]
1. Introdução e esboço (veja a Biblia de Estudo NVI)
./ Treze capítulos
Capítulos Capítulos Capítulos Capítulos Capítulo

1.1-4.13 4.14-10.18 0.19-11.40 12.1-13.19 13.20-25
A Superioridade A Sinceridade
Da pessoa de Do sacerdócio Do princípio Da prática Encerramento

Cristo de Cristo ºª-..fé ºª-fé
Sobre: Sobre: Pela fé, homens Corra a corrida "Suportem
• os profetas • o sacerdócio ganham a apro- da vida com per- a minha palavra
• os anjos araônica vação de Deus severança, olhan- de Exortação"
• o homem • a ordem de do para Jesus
• a morte Melquisedeque
• as velhas Bênção
• Moisés
alianças
• outros sacrifíci- Fixe os olhos
os em Jesus
A fé agrada a
Deus
o único
o único sacrifício
Filho
Avancemos para maturidade

.em Jesus Cristo
198
HEBREUS Autor: desconhecido
A superioridade: Data: 64-68A.D.
Da pessoa de Cristo Do Sacerdócio de Cristo Do Princípio da Fé Da Prática da Fé

1.1 4.13 4.14 10.18 10.19 11.40 12.01 13.19
Sobre os profetas e anjos Sobre o Sacerdócio Araônico (5) Sobre a oredem antiga (10) Objetivo da fé (12)
(1) Rumo à maturidade (6) Observada na vida dos homens (11) Desfecho da disciplina (12)
Sobre o homem e a morte (2) Ordem de Melquizedeque (7) Obrigações da fé (13)
Sobre Moíses (3) Sobre a aliança obsoleta (8)
Sobre a incredulidade (4) Oferta de Si mesmo (9)
-
\O
\O
O únicofilho O único sacrifício Vivre pelafé em Deus Fixe os olhos emJesus
Cristo como o sumo sarcedote de Corra a corrida da vida

Cristo é a revelação Deus, ofereceu-se a Si mesmo como
com perseverança
final e a completa sacrifício único pelosJ:cados de
representação todos os homens, e todas ~
;:3
de Deus as épocas Sem fé é impossível agradar a Deus <::l
~
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l::l
~
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~
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!' Avancemos para a maturidade"... em Jesus Cristo (6.1) ;I
-
~
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<::l
DJM
CTBPíFBLl
Antes da destruição do templo em 70 A.D., o desconhecido autor de Hebreus escre-
veu para os cristãos judeus em toda parte, instando com eles para que avançassem
rumo à maturidade em Jesus e não voltassem para o velho legalismo religioso. Ao
enfatizar a superioridade da pessoa e do sacerdócio de Cristo, e do princípio do
viver pela fé, ele foi bastante convincente. Em Hebreus, que tem bastante afinidade
com o AT, especialmente Levítico e parte de Êxodo, o autor compara Jesus a outros
homens e coisas, e O descobre totalmente superior.
Espalhadas através do livro estão cinco firmes advertências acerca das conseqüên-
cias de se afastar do viver pela fé em Deus.
}.õ> 2.1-4
}.õ> 3.7-4.13
}.õ> 5.11-6.20
);lo 10.19-39
}.õ> 12.25-29
Hebreus é mais uma coleção de mensagens ou sermões, que uma típica carta.
Capítulos 1.1-4.13 > A superioridade da pessoa de Cristo
Cristo, em Sua Pessoa, é superior aos antigos profetas e à revelação passada

porque -
}.õ> Deus falou através de Jesus como Sua revelação final aos homens
}.õ> Jesus é o Herdeiro de todas as coisas
}.õ> Jesus é o Criador de todas as coisas
}.õ> Jesus é o Sustentador de todas as coisas
}.õ> Jesus é a exata imagem e representação de Deus
}.õ> Jesus realizou a purificação dos pecados.
Jesus é superior aos anjos porque eles são os únicos seres criados cujo propósito é
servir a Deus e servir aos santos, enquanto Jesus é o único Filho de Deus que é digno
de adoração, honra e louvor.
Na primeira advertência (2.1-4), o autor admoesta firmemente contra o abandono
da mensagem de salvação pela fé. Os crentes precisam prestar cuidadosa atenção
à verdade.
Além do mais, Cristo é superior ao homem imperfeito porque Ele é perfeito, tanto em
Sua divindade quando em Sua humanidade, que foi demonstrada em Sua
encarnação, morte e sofrimentos. Cristo, como Homem "Perfeito", foi totalmente
obediente ao Pai, ao contrário dos homens imperfeitos.
Moisés provavelmente representou o profeta mais honrado dentre os judeus, então
é importante que Cristo seja declarado superior a Moisés. Numa série de compara-
ções, fica claro que Moisés era apenas um servo fiel da casa de Deus, enquanto
Jesus é o Filho sobre a casa de Deus. Portanto, os crentes devem considerar Jesus, e
não Moisés, como exemplo a ser seguido.
Começando em 3.7 e indo até 4.13, a segunda advertência é proferida. Desta vez, a
atenção se concentra nos crentes não endurecerem seu coração pela incredulidade
200
e assim deixarem de entrar no descanso prometido por Deus pela fé.
"Descanso" refere-se tanto à dependência de Deus quanto ao recebimento todas as
bênçãos que decorrem da obediência a Deus, tanto para esta vida, quanto para a
eternidade.
A incredulidade (falta de fé) é o que impediu os judeus de entrarem na Terra
Prometida e resultou na vagueação pelo deserto durante quarenta anos. Ela tam-
bém impede que os crentes agora se alegrem plenamente em Deus. a descanso é
obtido ao se unir à viva e ativa Palavra de Deus com fé, de forma que pela fé nós
obedecemos a Palavra de Deus e reivindicamos as promessas de Deus.
a descanso em Cristo que Deus provê é superior ao caminho do homem - de lutar
por sua própria força para produzir significado, propósito e realização na vida.
Capítulos 4.14-10.18 > A superioridade do sacerdócio de Cristo
a autor, então, se volta para a segunda grande ênfase do livro - o sacerdócio de

Jesus Cristo.
Na parte mais longa de Hebreus, uma variedade de pontos importantes são desta-
cados com relação ao sacerdócio de Cristo.
Primeiro, o autor apresentou Cristo como:

)o> nosso grande Sumo-Sacerdote
)o> alguém que sabe compadecer-se de nossas fraquezas
)o> alguém que foi tentado como nós somos, mas não pecou
)o> alguém que foi designado por Deus -
:> como fonte de salvação para todos os que crêem
)o> como Sumo-Sacerdote, conforme a ordem de Melquisedeque, que foi anterior e
maior que o sacerdócio araônico e que acumulou os ofícios de Rei e Sacerdote.
Mas antes de desenvolver a sua linha de argumentação sobre a superioridade do

sacerdócio de Cristo, o autor fornece a terceira advertência em 5.11-6.20. Essa exortação
concentra-se na falta de crescimento espiritual nos crentes porque ainda estavam se
alimentando dos ensinos elementares acerca de Cristo e não estavam praticando ativa-
mente as verdades da Palavra, para poderem crescer em Cristo.
A advertência é contra o abandono do crescimento rumo à maturidade, tornando-se
inútil para Deus e para a Igreja. Os leitores foram instados firmemente a "avançar para
a maturidade em Cristo". Maturidade vem com o tempo, à medida que os crentes, pela
fé, praticam fielmente os princípios da Palavra de Deus em seu viver diário.
Começando em 6.13 e indo até 10.18, o sacerdócio superior de Cristo e Seu sacrifício
perfeito e pessoal são enfatizados. Este é o âmago da mensagem de Hebreus e o
texto bíblico central sobre a natureza, extensão e efeito da morte de Cristo na cruz.
O texto, nesta altura, trata -
)o> da superioridade do sacerdócio de Cristo (7.1-28)

)o> da superioridade da nova aliança de Cristo (8.1-9.10)
)o> da superioridade do sacrifício de Cristo (9.11-10.18)
O sacerdócio de Cristo é superior aos outros não apenas porque é permanente e

mais antigo, mas também por causa dos seguintes contrastes:
201
CTBPffBLI
Sacerdócio
Levítico Cristo de (Melquisede~
1. Muitos sacerdotes que morrem 1. Um único, mas que vive para

(7.23) sempre (7.24)
2. Faziam apenas intercessão tem 2. Salva para sempre e intercede para
porária [durante sua vida (7.23) sempre (7.25)
3. Pecaminosos (7.26,27) 3. Sem pecado (7.26)
4. Tinham que oferecer sacrifícios 4. Santo, imaculado, inocente-não
pelos seus pecados (7.27) precisou fazer sacrifício por si
5. Continuamente ofereciam sacri- mesmo (7.27)
fícios pelo pecado do povo (7.27) 5. Fez um sacrifício suficiente de si
6. Ministrados por homens que ti- mesmo por todos (7.27)
nham fraquezas e eram sacerdo- 6. Ministrado pelo Filho de Deus, como
tes (7.28) Rei-Sacerdote(7.28)
Cristo é o Mediador da Nova Aliança, a qual é superior à Antiga Aliança em

muitos aspectos:
Antiga Aliança Nova Aliança

Lei externa 8.10 Lei interna
Relacionamento com Deus apenas 8.10 Relação pessoal e íntima
através do sacerdote com Deus
Conhecimento de Deus 8.11 Todos conhecerão a Deus porque
através dos que ensinavam Sua glória encherá toda a terra
Provisão temporária 8.12 Provisão permanente
pelos pecados pelos pecados
Por fim, o sacrifício expiatório, substitutivo, todo suficiente, feito uma vez por
todas e, pessoal de Cristo na cruz é superior aos outros sacrifícios porque lidou
permanentemente com todos os pecados, de todos os homens, em todos os tempos.
Em contraste, os sacrifícios da Antiga Aliança -
»- não podiam aperfeiçoar (3.1)

}i> não podiam purificar a consciência (internamente) (3.2)
» só relembravam a pessoa de seu pecado (10.3)
)- não solucionavam, pois é impossível o sacrifício de animais perdoar pecados
(10.4,11)
Para o crente judeu continuar a buscar o sistema sacrificial do AT e para outros

crentes olharem para qualquer outro lugar senão a cruz à busca de perdão pelos
pecados, nada disso fazia sentido. Se isso fosse feito, então Jesus teria morrido em
vão. A Antiga Aliança" com suas regras" sacrifícios e rituais fora substituída por
Cristo.
A luz da verdade que acaba de explicar, o autor passa a exortar todos os crentes a
viver pela fé, que é o único meio pelo qual os benefícios da cruz podem ser aplicados
para salvação ou santificação.
202
Capítulos 10.19-11.40 > A superioridade do princípio da fé
o autor começa essa parte com a quarta advertência (10.19-39), que inclui tanto
uma exortação, quanto uma palavra de cautela. Por causa da pessoa e obra de
Cristo na cruz, os crentes devem "se aproximar de Deus... com plena convicção de fé" e
encorajar, fortalecer e estimular uns aos outros rumo ao amor e às boas obras. É
incoerente para um crente continuar numa vida de pecado e incredulidade à vista
de quem ele é em Cristo.
A palavra de cautela é no sentido de não retirar-se da fé, de crer e experimentar a
plenitude da salvação.
O capítulo 11 de Hebreus tem sido chamado de liA Galeria da Fé" por causa da lista
de personagens bíblicos que são retratados como tendo vivido pela fé. O objetivo do
capítulo é comunicar que "sem fé é impossfvel agradar a Deus ",
"Pela fé" nós cremos na criação, fomos salvos e vivemos uma vida aprovada por
Deus. As pessoas do AT foram salvas pela fé, assim como são as pessoas no NT,
até o dia de hoje. Sempre foi pela fé em Deus, e somente pela fé, que as pessoas
foram trazidas de volta a um relacionamento com Deus e receberam os meios para
viver uma vida digna de Deus.
O caminho da fé como princípio operante de Deus é superior a qualquer outro
caminho - por exemplo, obras, mérito pessoal, guarda da Lei, etc, etc - porque é o
único caminho.
Capítulos 12.1-13.19 > A superioridade da prática da fé
Nestes últimos dois capítulos de Hebreus, o autor fornece conselhos e mandamentos

específicos com relação à. aplicação do princípio da fé em funcionamento no dia-a-dia.
Primeiro, no capítulo 12, com relação ao exercício da fé, os crentes devem:
)- correr a "corrida da vida cristã" com perseverança, concentrando-se em Jesus

)- reconhecer os bons propósitos que existem na disciplina de Deus
)- resolver viver vidas piedosas
)o depender da Nova Aliança, e não da Antiga
)- renovar um espírito de serviço a Deus.
A última advertência contida em Hebreus ocorre em 12.25-29, e adverte os crentes

a deixarem para trás a Antiga Aliança e olharem exclusivamente para a Nova
Aliança, da qual Cristo é o mediador.
O capítulo 13 encerra Hebreus com conselhos específicos sobre -
)- o relacionamento adequado entre os crentes

~ a santidade do casamento
)- a liberdade do amor ao dinheiro
~ o contentamento com Cristo Jesus
)- a obediência aos líderes da igreja
~ a não negligência de fazer o bem e de compartilhar com os outros
)- o oferecimento de sacrifícios de louvor a Deus
)- a oração por outros crentes
A bênção final de Hebreus é uma das mais lindas e importantes de todas nas
Escrituras, pois exalta a Pessoa e obra de Cristo na cruz e nos crentes.
203
CTBPrrBLI
"O Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna trouxe de volta dentre os mortos o nosso
Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, os aperfeiçoe em todo bem para fazerem a
vontade dele, e opere em nós o que lhe é agradável, mediante Jesus Cristo, a quem
seja a glória para todo o sempre. Amém."
(13.20,21>
Encerrando, o autor insta com seus leitores a que
"suportem a minha palavra de exortação; na verdade o que eu lhes escrevi é pouco."

(13.22).
Todos os crentes, em todo lugar, fariam bem em seguir as instruções de Hebreus para
caminhar rumo à maturidade em Cristo pela fé.

L Tema/propósito
O autor de Hebreus escreveu para relembrar os crentes da superioridade da pessoa,
do sacerdócio e do sacrifício pessoal de Cristo, e para encorajá-los a rumarem para
a maturidade em Cristo, através do viver pela fé.
h.... Mensagem a ser aplicada

Sem fé é impossível agradar a Deus, e o crente que deseja crescer em Cristo pratica-
rá os princípios das Escrituras, pela fé.
6. Capítulos-chave
1 Superioridade de Cristo
2 Propósito do homem
4 Deixar de entrar no descanso de Deus
6 Rumo à maturidade
7 Sacerdócio de Melquisedeque
9 Sacerdócio de Cristo
10 A superioridade do sacrifício de Cristo
11 Pela fé
12 Corra a corrida
7. Passagens-chave
1.1-3 7.1-3 10.26-31 12.12-17
1.4-14 7.4-12 10.32-39 12.18-24
2.1-4 7.13-28 11.1,2 12.25-29
2.5-18 8.1-7 11.3-7 13.1-3
3.1-6 8.8-13 11.8-22 13.4
3.7-4.13 9.1-10 11.23-29 13.5,6
4.14-16 9.11-14 11.30,31 13.7-17
5.1-10 9.15-28 11.32-40 13.18,19
5.11-6.3 10.1-18 12.1-3 13.20,21
6.4-6.20 10.19-25 12.4-11 13.22
204
). Cristo é a exata representação de Deus.
). Cristo é a revelação final de Deus ao homem.
}> Cristo é superior em Sua pessoa -
./ aos profetas
./ aos anjos
./ ao homem
./ a Moisés
Os crentes devem dar bastante atenção e não negligenciar sua salvação.

}> Os crentes devem tomar cuidado para não se afastar do viver pela fé.
). O homem foi criado para ter domínio sobre a terra.
). Na eternidade o homem será maior e mais alto que os anjos.
). Os anjos são os servos ministradores de Deus aos santos.
}> Cristo partilhou da humanidade do homem para que pudesse destruir o diabo,
que detém o poder da morte.
). A morte mantém os homens escravos do medo, do qual Cristo nos libertou.
}> A salvação é para os homens, não para os anjos.
}> Cristo foi tentado naquilo que sofreu e é capaz da ajudar os crentes quando eles
são tentados.
}> Um coração incrédulo pode se endurecer às coisas de Deus e levar uma pessoa
a apostatar do viver pela fé.
). Deixar de agir pela fé com relação à verdade da Palavra de Deus priva os
crentes de experimentarem o descanso de Deus.
). A Palavra de Deus é viva, ativa, mais afiada que espada de dois gumes - capaz
de julgar os pensamentos e intenções do coração.
» Cristo foi tentado em tudo que nós somos, mas sem pecado.
). Através de Cristo, os crentes podem se aproximar do trono da graça de Deus, a
fim de receberem ajuda no momento de necessidade.
). Como Filho, Cristo aprendeu a obediência através das coisas que sofreu.
}> Muitos crentes ainda são "bebês" em Cristo e jamais cresceram rumo à maturidade.
205
CTBPffBLI
~ o alimento sólido da Palavra de Deus é para os maduros, que já se treinaram na
justiça através da prática da verdade.
~ Os crentes devem avançar rumo à maturidade em Cristo pela fé e pela obediên-
cia à Palavra.
)- Os crentes que não amadurecem no Senhor são inúteis no serviço de Deus e
perderão as recompensas eternas.
~ Deus se lembra da obra de amor e do ministério que os crentes realizam em
favor dos outros.
~ Jesus é o Sumo-Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, não de Arão.
~ O sacerdócio de Cristo é anterior e superior ao de Arão.
~ Cristo, como Sumo-Sacerdote, é Santo, Inocente e Imaculado, e não precisava
oferecer sacrifício por Seus próprios pecados, pois não tinha nenhum.
~ Cristo vive para sempre a interceder pelos santos.
~ O tabernáculo na terra é uma cópia perfeita do tabernáculo no céu.
~ Cristo é o Mediador da Nova Aliança, a qual é superior à Antiga Aliança.
~ Cristo, como Sumo-Sacerdote, ofereceu-se a Si mesmo, de uma vez por todas,
um sacrifício todo suficiente expiatório por todos os pecados, de todos os
homens, em todos os tempos.
~ A arca da Aliança continha os Dez Mandamentos, o vaso de ouro contendo
maná e a vara de Arão que floresceu.
~ O sangue de bodes e touros era apenas uma provisão temporária para se lidar
com pecados externos.
~ O sangue que Cristo derramou tratou permanentemente de todos os pecados-
internos e externos.
~ A morte de Cristo inaugurou a Nova Aliança e tomou obsoleta a Antiga Aliança.
~ Sem o derramamento de sangue não há perdão de pecados.
~ Deus está mais interessado no espírito de obediência do que no ritual de um
sacrifício.
)- Nenhum outro sacrifício é necessário depois do sacrifício de Cristo na cruz.
~ Os sacrifícios do Antigo Testamento anteviram o sacrifício de Cristo.
~ Os crentes devem se aproximar de Deus em plena certeza de fé e considerar
como podem estimular uns aos outros em amor e boas obras.
~ Os crentes não deveriam deixar de se reunir como igreja para adorar, louvar,
orar e obterem instrução na Palavra.
~ Os crentes não deveriam se esquivar do viver pela fé, mas sim permanecer
ancorados em Jesus.
~ Fé é ter certeza daquilo que esperamos e estar certos daquilo que não vemos.
~ Pela fé homens do passado obtiveram a aprovação de Deus.
~ Pela fé cremos no relato bíblico da Criação, que não nos foi visível.
~ Pela fé as pessoas do Antigo Testamento, assim como as pessoas do Novo
Testamento, foram salvas.
» "Sem fé é impossível agradar a Deus".
> Viver pela fé, às vezes traz sofrimento, perseguição e morte por amor de Deus.
~ Os crentes podem correr com perseverança a corrida da vida através

./ da remoção de todo pecado e impedimento
./ da fixação dos olhos em Jesus
./ da observância de Seu exemplo quanto à obediência
~ Pela alegria de fazer a vontade do Pai, Cristo suportou o sofrimento
sobre a cruz.
206
~ Deus disciplina Seus filhos como um pai terreno disciplinaria seu filho, porque
./ Ele os ama
./ Ele precisa corrigi-los
./ Ele precisa treiná-los na justiça
» Quando Deus disciplina Seus filhos, isso prova o relacionamento que eles têm
com Deus.
~ Os crentes devem viver vidas piedosas para a glória de Deus.
~ Os crentes estão sujeitos à Nova Aliança, e não à Antiga.
~ O casamento precisa ser honrado e não profanado pela sexualidade imoral.
~ Os crentes devem estar livres do amor ao dinheiro e devem se contentar com
Jesus.
» Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
~ Os crentes devem se submeter, respeitar e obedecer os líderes da igreja, que
precisam dar contas a Deus.
» Deus equipa os crentes em Cristo para que façam a Sua vontade e opera em nós
aquilo que é agradável a Ele.
Gn 14.18-20 Io 1.14,18
Lv 16.1-34 Jo 1.29
SI 2.6-12 At 13.32,33
SI 40.6-8 Fp 2.5-11
SI 110.1-7 CI 1.15
Jr 31.31-34 Ap 5.6-10
Hc 2.4 Ap 13.8
Mt 11.28-30

./ Deus falou através de Seu Filho Jesus
./ Cristo, como a expressão exata de Deus
./ Cristo, sendo superior a profetas, anjos, homens, Moisés
./ Entrando no descanso de Deus
./ Sacerdócio de Melquisedeque
./ Superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio araônico
./ A Palavra de Deus como viva e mais cortante que espada de dois gumes
./ Cristo, como nosso grande Sumo-Sacerdote
./ Cristo sendo tentado, mas sem pecado
./ Afastando-se do viver pela fé
./ Deixando de crescer rumo à maturidade em Cristo
./ O sacrifício único, de uma vez para sempre, todo suficiente e expiatório de
Cristo por todos os pecados, em todos os tempos
./ O tabernáculo terreno e o tabernáculo celestial
./ Sem o derramamento de sangue não há perdão dos pecados
./ Ordenado aos homens morrerem uma só vez, vindo depois o juízo
./ Entrando no Santo dos Santos pelo sangue de Cristo
./ Estimulando uns aos outros ao amor e às boas obras
./ Não deixarmos de nos reunir como igreja
207
CTBP/rBLJ
v" Descrição da fé
.,/ UPela fé" - capítulo 11
.,/ "Sem fé é impossível agradar a Deus"
.,/ Rodeados por trrrra nuvem de testeInunhas
v" Correndo a corrida com perseverança
.,/ Tendo os olhos fitos e rri Jesus
.,/ Deus disciplinando Seus filhos
.,/ Raiz de arnargura
../ A busca da santidade, sem a qual ninguérn verá a Deus
.,/ Um reino inabalável
.,/ Mantendo o leito do rrra trdrriô rrto puro
v" Jesus - o IneSInO onteIn, hoje e para seInpre
.,/ Obedecendo aos líderes da igreja
.,/ A bênção do "grande Pastor das ouelhas"
208
CTBPrJBLI
m Tiago - Fé genuína[45-48 A.Dl

1. Introdução e esboço (veja a Bíblia de Estudo NVI)
./ Cinco capítulos
.;' Três divisões principais

1.1 1.2-18 1.19-5.9 5.7-28 5.19,20
Saudações Reação da fé Resultados da Consumação da

genuína fé genuína Encerramento
fé genuína
"Tiago às • Provações • Obediência à • Esperança na Trazendo os
doze tribos • Tentação Palavra volta de Cristo santos desviados
dispersas • Sem acepção • Poder da confi- de volta para
entre as de pessoas ança na oração o Senhor
nações • Verdadeiras • Cura espiritual/
obras física
• Controle da
língua
• Verdadeira
sabedoria
• Verdadeiras
prioridades
• verdadeira
humildade
• Sem espírito
condenatório
• Confiando ple-
namente em
Deus
• Dicas para os
ricos
A fé não é um salto cego no escuro, mas

um passo ousado de confiança à luz de
quem Deus é!
210
TIAGO 45-48 A.D.
A fé genuína se manisfeta em cada área da vida
Saudações Resposta àfégenuína Os resultados de uma fé A realização da fé genuína Encerramento
genuína
1.1 1.1 1.18 1.19 5.6 5.7 5.18 5.19-20
Provações (1.1-12)
Trazendo o
Tia~o, às doze tribosl "Considerem .motivo de grande! Obediência total à palavra de Deus Se voltando para o retomo do Senhor -
pecador de volta-
dispersas entre as alegria o fato de passagem porl (1.19-27) esperança em Sua vinda
(5.7-11) confrontar e falar
nações diversas provações" (1.2). a verdade em amor
Tratando os outros sem acepção de
Perseverem: pessoas (2.1-13) Verdadeiros juramentos (5.12)
• sabendo dos resultados Oração confiante -oração
benéficos Obras palpáveis (2.14-26) oferecida em fé (5.13-18)
• pedindo por sabedoria Controle da língua (3.1-12)
• aplicando a fé liA oração de um justo é poderosa e
Verdadeiras prioridades - o ami- eficaz".
Tentações (1.13-18) go do mundo é inimigo de Deus
(4.1-5) (5. 16b)
--
N
"Quando tentados... não sejam
enganados" (1.13,16). Veradadeira humildade-
enxerguem-se como Deus enxerga
Resistam: Vocês e sejam submissos a Ele
• reconhecendo a origem da ten- (4.6-10)
tação Domando o espírito condenatório "Portanto, confessem os seus pecados uns
benéficos (4.11-12) aos outros e orem uns pelos outros para
• Sabendo das consequências serem curados".
• descansando na força de Deus Confiando completamente em
(5.16a)
2'
;::
Deus- descansando na soberana c
vontade de Deus ~
(4.13-17) ;:
l:l
Advertências ao rico-rigorosas ~
advertências para aqueles que fa-
zem mal uso do dinheiro ~
~
(5.1·6) C
"Sejam praticantes da Palavra.. e não apenas ouvintes"(1.22) ....~

s
::
Nosso caráter, conduta e conversa haverão ou de ~
;::
confirmar ou de contradizer nossa confissão de fé em Jesus Cristo .....
C
VIM
CTBPITBLI
Tiago foi escrito entre 45-48 A.D. pelo meio-irmão de Jesus, que se tornou um dos
líderes da Igreja em seus primeiros dias. O livro é semelhante à literatura de sabe-
doria (por exemplo, Provérbios) e contém conselhos justos em como se viver a vida
de forma sábia. Tiago tem grande afinidade com o Antigo Testamento e com o
Sermão do Monte.
Sua pequena epístola é uma obra clássica sobre a natureza da fé genuína, pois a fé
é mais do que uma crença intelectual- é uma confiança ativa em Deus que produz
o fruto da justiça na vida do crente.
A fé que não produz obras adequadas não é fé genuína.
Capítulo 1.1 > Saudações
Tiago referiu-se a si mesmo como servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo e endere-
çou sua carta "às doze tribos dispersas entre as nações". Assim sendo, é uma das cartas
gerais aos crentes em toda parte, especialmente os crentes judeus.
Capítulo 1.2-18 > Reação da fé genuína
• Nas provações 0.2-12)

A verdadeira fé reage positivamente às provações, ao sofrimento e às aflições na vida:
);> considerando tais provações como motivo de alegria por um ato da vontade
);> percebendo os resultados benéficos produzidos pelas provações
);> suportando-as para crescer rumo à maturidade espiritual
);> pedindo a Deus sabedoria para lidar com as provações da vida
);> compreendendo que todos os homens têm provações na vida
A verdadeira fé não será arrebatada pelas provações da vida, mas reagirá de tal
forma que Deus se agrade e o crente cresça rumo à maturidade espiritual. As
provações podem ser vistas como oportunidades para se .confiar em Deus.
• Nas tentações 0.13-18)

Quando a tentação para se fazer o mal vem através de Satanás, através do pecado
ou do mundo, a verdadeira fé não é enganada, mas resiste ao apelo rumo ao
pecado. Conhecendo as terríveis conseqüências do pecado e sabendo que Deus
envia apenas coisas boas à vida do crente, isso o capacita, pela fé, a resistir à
tentação. Repare na espiral, para baixo, mortal do pecado.
A fé genuína reage às provações e à tentação à luz do relacionamento que o crente
tem com Deus.
Capítulos 1.19-5.6 > Resultados da fé genuína .
Na parte principal da carta de Tiago, ele expõe os resultados ou frutos da verdadei-

ra fé na vida do crente. Esse trecho contém conselhos instrutivos e úteis ao viver
justo, em muitas áreas da vida.
• A Palavra de Deus 0.19-27)

O crente que possui fé genuína, não apenas ouve as verdades da Palavra de Deus
mas as obedece para se tomar mais semelhante a Cristo. Um homem sem a verda-
deira fé é freqüentemente iludido a crer que ouvir a Palavra é suficiente. Mas
212
praticar a verdade da Palavra de Deus prova a autenticidade de nossa fé. Faça o
que a Palavra diz.
• Tratando os outros sem acep,õo (2.1-13)

A verdadeira fé se prova na vida do crente quando este trata todas as pessoas sem
parcialidade ou favoritismo, a despeito de posição, aparência ou posses que a pessoa
tenha. O favoritismo é pecado. A fé genuína aceita e ama a todos igualmente.
• Obras tangíveis (2.14-261

Naquilo que pode ser o âmago da mensagem de Tiago, uma verdade simples,
enquanto profunda, é afirmada e explicada.
A fé que não produz boas obras não é fé genuína.
Enquanto as obras não salvam, a fé salvadora produz obras naturalmente. Nova-

mente, a fé não é mero assentimento ou crença intelectual, mas sim uma confiança
ativa em Deus que produz o fruto da justiça na vida do que crê. Tiago usa o exemplo
primário de Abraão, que foi salvo pela fé (cf. Gn 15.6), mas que demonstrou a
autenticidade de sua fé, quando se dispôs a oferecer lsaque como sacrifício ao Senhor
(cf, Gn 22). Enquanto Paulo usou a palavra "justificado" em termos de salvação -
Tiago usou "justificado" no sentido de provar a salvação através de fruto palpável.
As obras provam a realidade da fé crente.
• O controle da língua (3.1-12)

A seguir, Tiago começa a tratar da língua, pela qual os homens podem amaldiçoar
ou abençoar a Deus. O que nós dizemos prova se nossa fé é genuína ou não. Nossas
palavras confirmarão ou contradirão nossa fé mais prontamente que qualquer
outra coisa. Aquele cuja língua está fora de controle não aparenta estar salvo. Um
coração puro diante do Senhor produz um palavreado puro diante dos homens.
• A verdadeira sabedoria (3.13-18)

A fé genuína dependerá da sabedoria divina para viver e não da "sabedoria" natu-
ral e terrena deste mundo. Uni comportamento sábio, de acordo com os caminhos
de Deus, em vez de estar de acordo com os caminhos do mundo, tende a demons-
trar a realidade da fé do crente.
• As verdadeiras prioridades (4.1-5)

A fé genuína busca as coisas de Deus e não as coisas do mundo. Amizade com
Deus e amizade com o mundo são prioridades incongruentes para o crente.
• A verdadeira humildade (4.6-10)

O orgulho não tem lugar na vida do cristão, pois Deus se opõe aos altivos. A fé
genuína demonstra-se na humildade diante de Deus, ao nos submetermos a Ele e
resistirmos a Satanás, para que possamos crescer em retidão.
• Domando um espírito condenatório (4.11.12)

A verdadeira fé reconhece que o único Juiz é Deus e se priva de exercer o juízo
condenatório sobre os outros por causa de suas falhas e carências.
• Confie em Deus plenamente f4.13-17>

A fé genuína compreende que a vida toda está debaixo do controle soberano de
Deus e procura viver a vida de acordo com a vontade de Deus. Quem não tem fé é
presunçoso diante do Senhor e segue a sua própria vontade.
213
CTBP/rBLl
• Dicas para os ricos (5.1-6)
Tiago inclui uma advertência austera aos ricos no sentido de compreenderem que a
riqueza não usada para os propósitos de Deus é desperdiçada e só tem valor
temporário. A fé genuína não armazenará e desperdiçará a riqueza, mas a usará
para os propósitos de Deus.
Capítulo 5.7-18 > A consumação da fé genuína
A fé será finalmente consumada na vinda de Cristo e até então, a verdadeira fé anela

pela vinda de Cristo e pacientemente suporta o sofrimento, conhecedora que é da
misericórdia e compaixão de Deus. Deus comprovará, ao fim, a verdadeira fé de
todos os crentes, como Ele fez com [ó.
Nesta vida terrena, a fé verdadeira é constatada através do poder da oração que crê.
As orações da fé podem trazer cura emocional, espiritual e física à pessoa, e realizar
grandes coisas em nome de Deus, conforme ilustrado pela vida de Elias. Os crentes
devem orar uns pelos outros.
Ao encerrar, TIago apela aos crentes que tragam os santos desviados de volta ao
Senhor. Novamente TIago equacionou a falta de verdadeira fé com o pecado.

L Tema/propósito
Tiago escreveu para instruir os crentes quanto à natureza genuína da fé, e o fruto
que produz na vida do verdadeiro crente.
h.... Mensal;em a ser aplicada;

A verdadeira fé sempre produz fruto palpável na vida do crente.
6. Capítulos-chave
1 Alegria em meio às provações
Cumpridores da Palavra
2 Fé sem obras é morta
3 O domínio da língua
4 Submetendo-se a Deus / resistindo ao diabo
5 O poder da confiança na oração
7. Passagens-chave
1.2-8 2.10-13 4.1-5
1.13-16 2.14-17 4.6-10
1.17,18 2.18-26 4.11,12
2.22-25 3.1 4.13-16 5.13-16
2.26,27 3.2-12 4.17 5.17,18
2.1-9 3.13-18 5.10-12 5.19,20
214
~ Os crentes devem estar alegres em meio às tribulações.
~ As tribulações provam a fé dos crentes e são oportunidades para crescimento
espiritual rumo à maturidade.
~ A fé produz perseverança, que conduz à maturidade.
» Se um crente tem falta de sabedoria, deveria pedir a Deus.
~ Fé e dúvida são incompatíveis.
~ Provações, sofrimento e tribulações advêm a todos os homens.
~ Deus se agrada de perseverança em meio às tribulações.
~ Deus não pode ser tentado pelo pecado e não tenta ninguém a pecar.
» A tentação leva à cobiça, que conduz ao pecado, que conduz à morte.
~ Os crentes não deveriam ser enganados pela tentação.
» Todas as coisas boas da vida procedem de Deus.
~ Deus não muda.
» Os crentes que s6 ouvem, mas não obedecem a Palavra, estão sendo enganados.
~ Os crentes devem ser cumpridores da Palavra.
» Contemplar a Palavra de Deus e obedecer Seus princípios transformará a vida
de um crente.
» A verdadeira religião abandona o pecado e procura suprir as necessidades dos
outros.
» Acepção de pessoas é pecado.
:> Um s6 pecado equivale a violar toda a Lei.
» A fé que não produz obras está morta.
:> A verdadeira fé sempre produz fruto de justiça.
» A verdadeira fé é ativa, não passiva.
:> Falar sobre boas obras não é a mesma coisa que ~ boas obras.
» Abraão foi salvo pela fé e mais tarde provou a realidade de sua fé ao oferecer
Isaque.
» Deus cobrará mais dos mestres por aquilo que dizem.
» A língua pode ser um instrumento perigoso.
» A língua não controlada é evidência da falta de verdadeira fé.
:> O coração puro produz uma linguagem pura.
215
CTBPITBLI
» A verdadeira fé pratica a sabedoria reta na vida.
» Os crentes não têm, porque não pedem.
:> Os crentes não têm, porque pedem a Deus com motivações erradas.
» É impossível ser amigo de Deus e do mundo ao mesmo tempo.
» Deus se opõe aos altivos, mas confere graça aos humildes e os exalta.
» Quando o crente se submete a Deus ele consegue resistir ao diabo pela fé.
» Deus se aproxima daqueles que se aproximam dEle.
» Cristo é o único Juiz.
» A vida é como uma névoa, e os crentes não deveriam ser presunçosos para com
a vontade de Deus e Sua soberania.
» Saber o que é certo e não fazê-lo, é pecado.
» O rico será condenado se acumular e utilizar mal a sua riqueza.
» Os crentes devem suportar o sofrimento pacientemente, descansando na mise
ricórdia e compaixão de Deus.
:> As orações de fé trazem cura emocional, física e espiritual.
:> Algumas doenças são resultado de pecado não confessado.
:> Os crentes que estiverem bastante doentes devem pedir aos presbíteros (anciãos)
que venham e os unjam com óleo, e orem por sua restauração.
» A oração do justo é poderosa e eficaz.
:> Os crentes devem confessar seus pecados uns aos outros e orar uns pelos
outros.
» Elias era um homem tal qual n6s somos.
:> Os crentes devem procurar trazer de volta aqueles que se afastaram da verdade.
J6 1-2 Mt 7.16-27
SI 19.14 Mt 15.18
Pv 1.2-7 Jo 16.33
Pv 3.13-20 At 26.20
Pv 10.19 Rm 4.1-6
Pv 15.23 1 Co 10.13
Pv 15.28 Ef 4.29
Pv 16.23 1 Pe 1.6-9
Pv 17.28 1 Pe 4.5-10
Pv 18.13 1 }o 2.15-17
Mt 7.7-11 1 }o 5.4,5

./ Sabedoria proverbial
./ Alegria nas tribulações
./ Tentação não vem de Deus
./ Ciclo do pecado
./ Deus não muda
./ Cumpridores da Palavra, não somente ouvintes
./ Espelho da Palavra de Deus
./ Religião pura e imaculada
./ Favoritismo é pecado
216
./ Falhar num ponto da Lei equivale a violá-la completamente
./ A fé sem as obras autenticadoras
./ O domínio da língua
./ Sabedoria divina x sabedoria terrena
./ Não receber por não pedir ou pedir pelos motivos errados
./ Amigo do mundo - inimigo de Deus
./ Submeta-se a Deus, e resista ao diabo
./ Aproxime-se de Deus
./ A vida é como uma névoa
./ "Se o Senhor quiser"
./ Saber o que é certo e não fazê-lo é pecado
./ Considerar a perseverança de J6
./ Presbíteros orando e ungindo com óleo
./ A oração da fé
./ Confessem os pecados uns aos outros e orem uns pelos outros
./ A oração eficaz do homem justo
./ Elias - um homem humano como nós
./ Trazendo de volta os santos desviados
217
CTBPITBLI
m 1 Pedro - A verdadeira graça de Jesus Crsito [63-67 A.DI

L Introdução e esboço (veja a Btblia de Estudo NVI)
2. Três divisões principais
../ Cinco capítulos
../ Três divisões principais
Capítulo Capítulos Capítulos Capítulos Capítulo

1.1,9 1.3-2.10 2.11-3.7 3.8-5.11 5.12-14
A graça traz
Saudações Salvação Submissão Serviço Encerramento

Segurança eterna Viver justo no Sofrer por
LI Pedro, liA graça do
apóstolo de Novo nascimento mundo amor a Cristo Senhor Jesus
Jesus Cristo, para urna viva Cristo seja com
• Para com as • Seguir o o espírito de
aos eleitos de esperança autoridades exemplo de todos vocês"
Deus, peregri- • Para com os Cristo
nos dispersos Provações Senhores (pa- • Ser bons pas-
[no mundo], terrenas trões) tores
escolhidos" • Esposas para -Ter auto-con-
para a Regozije-se com maridos trole
salvação e prove sua fé • Maridos para - Servir com
e obediência com esposas humildade
Santificação
Vivam vida
- Viver santo exemplares
- Temor a Deus
• Amando aos
outros
- Crescimento
espiritual
POSIÇÃO PEsPEClIVA DESEMPENHO

EM CRISTO EM CRISTO EM CRISTO
o Completo benefício da verdadeira graça

de Deus
218
1 PEDRO
A verdadeira ~aça de Jesus Cristo
Saudações NA VIDA DO CRENTE TRAZ- Final
[Salvação I ISantificaçãol I Submissão ~ I Sofrimento I I Serviço I I Firmeza I
Viver santo a um vjver exemplar
Pedro, Se2UranCa-'l'tema 1.13-16 2.11-12 Não retribuem Pastoreiem o Sejam sóbrios eCom a ajuda de
apóstolo de -- -1.3-5 mal (om mal rebanho de Deus vigiem Sílvano, eu lhes
Jesus Cristo • Sejamos santos vocês • Abster-se do pecado 3.8-12 pelas razões e pelos escrevi
aos eleitos de • Regeneraçã~ para também em tudo que Viver vida exemplar Bendigam motivos corretos Resistam ao diabo encorajando-os
~us, ~ere uma nova Vida fizerem pois Deus é permanecendo e testificando que
gnnos disper d as autoridades Sejam bons exemplos esta é a
• Herança não perecivel santo firmes na fé
2.13-17
50S escolhidos • Protegidos pelo poder 1.17-21 Sofram por Cristo servindo verdadeira graça
para de Deus mediante a 3.13-4.19 com humildade Saibam que os outros de Deus
a salvação e a fé Iemerapeus • Sujeitem-se, por cau- honestidade crente também estão
obediência sa do Senhor, a toda • Por causa da Justiça integridade sofrendo Paz a todos vocês
ProvaÇÕes terrenas
• Como peregrinos, vi
autoridade-é a • Por fazer o que é que estão em/
vam no reverente te
Graça e paz 1.6-12 vontade de Deus certo Deus lhe usará e lhe Cristo
lhes sejam mor de Deus,asbendo
• apontar para e glo- fará forte
multipli- Regozijem-se nas o preço de sua reden-
çao aos seus senhores rificar a Cristo
cadas provações que tes- 2.18-25 • Servir ao próximo
tam e provam a Amar os irmãos • Obedecer a vontade
-
genuinidade da sua 1.22-25 • Sujeitem-seaosbons de Deus
N fé a qual afirma a e maus senhores- • Ser submisso a Deus
sua salvação • Amar uns aos outros glorificar a Deus 50
\O conforme diz a frendo injustamen Não sesurpreendam-
Palavra de Deus te como Cristo fez regozijem-se nas pro-
vações e nos sofrírnen-
Maturidade espiritual esposas aos maridos
ta> para que Cristo seja
3.1-6
2.1-10 glorificado à medida
que vocês continuam
• Cresçam na salvação • 5ujeilem-se aos mari a fazer o bem
como pedras vivas dos na palavra ati- ."
tude e vestimenta l::l
na casa espiritual ::s
C
maridos às esposas
3.7
~
::!
l::l
• Tratemsuasesposas
comconsíderaçãc e ~
respeito para que suas
orações não sejam in- ~
~
terrompidas C
1.1 1.2 1.3 1.12 1 1.13 2.10 12.11 3.7 1 3.8 4.191 5.1 5.71 5.8 5.11 5.12 5.14 ~
~
Salvação Submissão I Serviço ~

I Posição em Cristo J I Perspectivaem Cristo I I Desempenho em Cristo I a
~
::s
....
Regozijem-se na sua Salvação e Sofrimento por causa de Cristo C
CTBPffBLl
Pedro escreveu 1 Pedro em Roma entre 63-67 A.D., quando Nero era imperador e os
cristãos estavam debaixo de intensa perseguição. Pedro escreveu para encorajar os
crentes que sofriam e exortá-los a perceberem o completo benefício da graça de
Cristo em suas vidas. A graça de Deus, em Cristo, havia lhes trazido salvação; ela
os chamou para um viver justo numa sociedade ímpia; ela pediu que eles se
submetessem às autoridades; ela fez com que eles sofressem por amor de Cristo, a
Seu serviço. A graça é tanto o favor não merecido de Deus para a salvação,
quanto a capacitação divina para esse viver.
Os crentes que estão debaixo de sofrimento podem reagir às provações da vida e
suas aflições tendo a perspectiva correta e regozijando-se, ou se rebelando contra as
circunstâncias e resistindo à graça de Deus. A autenticidade da fé é posta à prova
e testada pelas provações da vida.
Pedro, apóstolo de Cristo, escreveu aos santos que estavam espalhados através do
mundo como peregrinos numa sociedade estranha para eles. Pedro, de imediato, con-
voca seus ouvintes a lembrarem-se de que Deus os escolheu para a salvação e obedi-
ência, e orou para que a graça e a paz de Deus fossem abundante na vida deles.
Capítulos 1.3-2.10 > A graça traz salvação para a vida do crente
• A vida eterna e a seguran,ª (1.3-5)

Pedro começou chamando a atenção dos crentes sofredores para as bênçãos da
salvação trazidas pela graça de Deus em Cristo. A salvação aqui é descrita como -
~ novo nascimento para uma viva esperança

~ herança imperecível guardada no céu
~ que faz com que sejamos protegidos pelo poder de Deus.
Saber de sua posição em Cristo ajudará o cristão a enfrentar as provações de forma

mais adequada, encarando-as devidamente por um prisma eterno.
• Provações neste mundo 0.6-12)

Como Tíago, Pedro conclamou seus ouvintes a se regozijarem com as primeiras
provações e sofrimentos que estavam experimentando, sabendo que Deus havia
permitido isso para provar, testar e purificar a fé deles, para a glória de Cristo. Todo
esse sofrimento era confirmação da salvação deles e conduzia-os à consumação
final da mesma nos céus.
• Santifica,ãQ O.13-2.1Q}
J
Como os crentes deveriam reagir à luz da posição eterna que têm em Cristo? Pedro
sugere que a vivência dos princípios das Escrituras seria a resposta. Pedro lidou
com a reação correta dos crentes à graça de Deus em quatro áreas diferentes:
• Viver santo (1.13-16)

Já que Deus é Santo, aqueles que reivindicam o nome dEle deveriam também ser
santos em tudo que fizerem, de forma que o comportamento destes no mundo não
seja igual ao dos descrentes.
220
• Temor a Deus (1.17-21)
Os crentes também devem viver suas vidas temendo a Deus, vivendo de forma
reverente e obediente a Ele, compreendendo o preço da Sua redenção - o precioso
sangue de Cristo derramado como Cordeiro perfeito de Deus.
• Amando aos outros (1.22-25)

A obediência à Palavra de Deus requer que os crentes amem fervorosamente uns
aos outros do fundo do coração, e assim demonstrem o amor de Deus exposto na
Sua eterna Palavra.
• Crescendo rumo à maturidade (2.1-10)

Por fim, a graça de Deus na salvação deveria ser vista através do processo espiritual do
crescimento rumo à maturidade em Cristo. Os crentes devem se livrar de atitudes
pecaminosas e se alimentar da Palavra de Deus, obedecendo Suas verdades e reconhe-
cendo quão especiais eles são para Deus, como pedras vivas em Sua casa espiritual.
Capítulos 2.11-3.7 > A graça produz submissão na vida do crente
Os crentes que reagem adequadamente à graça de Deus evidenciarão uma vida de

submissão em quatro áreas principais:
• Quanto a um viver exemplar (2.11,12)

Os crentes devem reconhecer que são estrangeiros neste mundo e por isso devem
resistir aos desejos pecaminosos, levando vidas boas e exemplares em que Deus é
glorificado, o que fará com que não haja motivo de acusação contra eles.
• Para com as autoridades governamentais (2.13-17)

É da vontade de Deus que os crentes façam o que é certo e se submetam a todas as
autoridades por amor ao Senhor. Ser um bom cidadão silencia os homens insensatos.
• Para com os senhores [patrões' (2.18-25)

Os empregados devem se submeter a seus senhores ou patrões, sejam estes gentis ou
maus. Sofrer por fazer aquilo que é errado não traz glória a Deus, mas sofrer por fazer
aquilo que é certo, é louvável diante de Deus. Pedro aqui se vale do exemplo supremo
de Cristo, que sofreu injustamente, e cujo exemplo os crentes devem seguir.
A expressão última do sofrimento injusto ocorreu quando Cristo, que não cometeu
qualquer pecado, carregou sobre Si os pecados de todos os homens na cruz, de
forma que os crentes pudessem morrer para o pecado.
Os crentes que sofrem injustamente por amor de Cristo precisam fazer o que Ele fez
e confiar suas vidas a Deus.
• Esposas para com os maridos (3.1-6)

A submissão das esposas aos maridos existe visando vários propósitos -
)õ> para ganhar maridos incrédulos para o Senhor, não por meio de palavras, mas
por meio de um comportamento justo
)õ> para demonstrar um espírito interior dócil e tranqüilo, que agrada a Deus
• Maridos para com as esposas (3.7)

Os maridos devem demonstrar a submissão a Cristo, ao tratar suas esposas com
consideração e respeito como co-herdeiras da vida eterna, de maneira que suas
orações não sejam interrompidas.
Pedro aí se volta para tratar em detalhe da questão do sofrimento de Jesus.
221
CTBPffBLl
Capítulos 3.8-5.11 > A graça traz sofrimento aos servos de Cristo
Os crentes experimentarão vários tipos de sofrimento na vida, que poderão ser uma
oportunidade para glorificar a Deus ou um obstáculo para o crescimento espiritual.
Pedro fornece conselho específico quanto à reação adequada ao sofrimento injusto:
• Não retribuir mal com mal (3.8-12)

A reação adequada aos insultos e ao mal que vêm dos outros é deixar a retaliação
e a vingança com o Senhor, e pagar o mal com o bem. Esse é o princípio genérico
exposto por Pedro.
• Sofrer por amor de Cristo (3.13-4.19)

Os crentes são chamados a sofrer por amor a Cristo, de acordo com a vontade de
Deus, ao fazerem o que é certo. Isso traz glória a Deus e não permite que haja brecha
para que Cristo seja difamado. Além do mais, os descrentes ficarão surpresos ao
verem que os crentes não buscam um estilo de vida pecaminoso e suportam com
paciência o sofrimento e a perseguição.
Os crentes devem se regozijar em seu sofrimento, sabendo do desfecho favorável e
que Deus se agrada com seu fiel serviço e testemunho coerente. Mesmo em meio ao
sofrimento, os crentes devem continuar a exercer seus dons espirituais para edificar
o corpo de Cristo. Deveria ser um privilégio e honra sofrer por Cristo. Não é motivo
para se sentir envergonhado.
Quando os crentes sofrem por fazer o que é certo, eles devem depender de Deus,
como Criador fiel, para guardá-los e protegê-los.
• Ser pastores do rebanho de Deus (5.1-7).

A graça de Deus requer que os líderes espirituais sejam bons pastores do rebanho
que Deus lhes confiou, servindo a esse rebanho
;p. de livre vontade

;p. não por ganância
;p. desejosos de servir
;p. não como dominadores sobre eles
;p. como bons exemplos
;p. com humildade, honestidade e integridade
• Ser sóbrios e vigilantes (5.8-11)

Por fim, os crentes devem ser vigilantes e sóbrios, resistindo a Satanás pela fé,
reconhecendo que eles não estão sozinhos nos sofrimentos e recompensas que rece-
berão. Manter uma perspectiva eterna em meio ao sofrimento terreno temporário é
um dos segredos da vitória.
Através de Silas, Pedro escreveu brevemente para encorajar os crentes e para teste-
munhar "que esta é a verdadeira graça de Deus", na qual eles deveriam se manter firmes.
Graça é mais do que favor divino não merecido - é também energia e capacitação
divina para fazer a vontade de Deus, o que inclui o sofrimento injusto nas mãos dos
homens, por amor a Cristo.

a. Tema/propósito
Pedro escreveu aos crentes em toda parte, que estavam sofrendo injustamente por
amor de Cristo, para encorajá-los a continuarem sendo fiéis e a confiarem em Deus,
222
e para relembrã-los de que esse era o chamado de Deus para eles, assim como havia
sido para Jesus.
1h Mensagem a ser aplicada

Deus é glorificado quando amadurecemos espiritualmente, quando fazemos o que
é certo e sofremos injustamente por amor de Cristo, confiando em Deus para nos
preservar e proteger.
6. Capítulos-chave
1 Fé provada por provações difíceis
Sejam santos porque Deus é Santo
2 Crescimento espiritual rumo à maturidade
A submissão agrada a Deus
3 Sofrendo por fazer o que é certo, por amor a Cristo
4 Entregando-se ao fiel Criador
5 Humilhando-se diante de Deus
Resistindo a Satanás - o leão que ruge
7. Passagens-chaves
1.1,2 2.9,10 4.3-5
1.3-5 2.11,12 4.7-9
1.6-9 2.13-17 4.10,11
1.10-12 2.18-25 4.12-19
1.13-16 3.1-6 5.1-4
1.17-21 3.7 5.5-7
1.22 3.8,9 5.8,9
1.23-25 3.13-17 5.10,11
2.1-5 3.18-22 5.12
2.6-8 4.1-22
Passagem: M-ensagem: .
223
CTBPíTBLI
» Crentes como peregrinos no mundo.
» A salvação é
ti' para os escolhidos de Deus

ti' de acordo com a presciência de Deus
ti' através da obra santificadora do Espírito
ti' pela aspersão do sangue de Jesus
ti' para a obediência
ti' com base na misericórdia de Deus
» A salvação traz
ti' regeneração para uma viva esperança

ti' uma herança que jamais poderá perecer
ti' proteção pelo poder de Deus
» Os crentes devem se regozijar quanto às tremendas provações de vida que

provam e aperfeiçoam a verdadeira fé.
» Os profetas do Antigo Testamento pregaram o Evangelho e profetizaram o
Messias.
};> Os anjos anseiam observar a salvação.
};> Os crentes devem ser santos em tudo que fazem, já que Deus é Santo.
» Os crentes devem viver no temor de Deus, mostrando reverência e obediência
por causa da redenção trazida pelo precioso sangue de Cristo.
};> Os crentes devem amar uns aos outros fervorosamente, do fundo do coração.
» A Palavra de Deus é eterna.
» Os crentes devem anelar pelo ger iíno leite espiritual da Palavra que gera o
crescimento rumo à maturidade.
» Os crentes são as pedras vivas na casa espiritual que Deus está construindo
com Cristo como pedra de esquina.
» Os crentes são o sacerdócio real que oferece sacrifícios espirituais para o Senhor.
}> Cristo foi rejeitado por muitos como pedra de esquina, mas é precioso para
aqueles que crêem.
» A Igreja é o povo escolhido de Deus, uma nação santa, chamada das trevas
para a luz para declarar os louvores de Deus.
}> Em termos de justiça, os crentes devem viver vidas piedosas e se abster dos
desejos carnais que guerreiam contra a alma.
» Os crentes devem viver vidas exemplares em meio a um mundo descrente.
» Os crentes devem se submeter, por amor a Deus, a toda autoridade humana.
» É da vontade de Deus que os crentes façam o bem e o que é certo diante dos
homens.
» Escravos e empregados devem se submeter até mesmo aos senhores e patrões
maus.
» Não há nada de elogiável no sofrimento justo por fazer o que é errado.
» Deus considera louvável quando um crente sofre injustamente por fazer o que
é certo.
» Os crentes foram chamados para seguir o exemplo de sofrimento de Cristo,
para cumprir a vontade de Deus.
224
)o> Cristo levou os pecados de todos os homens em Seu corpo na cruz para curar as
feridas espirituais, de forma que os crentes pudessem morrer para o pecado e
viver para a justiça.
)o> As esposas devem se submeter aos maridos e ganhar os descrentes para o
Senhor sem palavras, somente pelo seu comportamento.
)o> As esposas devem se enfeitar com a beleza de um espírito dócil e tranqüilo.
)o> Os maridos devem tratar suas esposas com consideração e respeito corno co-
herdeiras e, assim, não permitir que suas orações sejam interrompidas.
)o> Os crentes devem entregar a vingança ao Senhor e pagar o mal com o bem.
)o> Cristo deveria assumir o senhorio do coração dos crentes.
)o> Cristo morreu pelos pecados, urna vez para sempre.
)o> A ressurreição corpórea de Cristo assegura-nos a salvação.
> Os crentes devem lutar contra o pecado e não viver para si mesmos, mas sim
para Deus e fazer a Sua vontade.
)o> Os crentes devem viver vidas tão retas que os descrentes ficam boquiabertos.
)o> Os crentes devem ter domínio próprio, ser vigilantes e fiéis continuamente para
servir a Cristo, servindo Sua Igreja.
);;> Cada crente tem um dom espiritual que deveria ser usado para servir aos
outros e edificar o corpo de Cristo para a glória de Deus.
);;> Os crentes não deveriam se surpreender com as difíceis provações de fé que
experimentam, devendo regozijar-se de serem tidos como dignos de sofrer em
nome de Cristo.
)o> Aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus devem se entregar a seu
fiel Criador.
);;> Os presbíteros e outros líderes espirituais devem ser bons pastores do rebanho
de Deus e ministrar
0/ de livre vontade
0/ não por ganância
0/ desejosos de servir
0/ não como dominadores sobre o povo
./ mas como bons exemplos
)o> Todos os crentes devem demonstrar verdadeira humildade.

> Aqueles que se humilham diante da mão de Deus serão exaltados por Deus.
);;> Já que Deus se importa conosco, nós podemos lançar nossas ansiedades sobre Ele.
);;> Satanás é o inimigo mortal dos crentes que
0/ anda ao redor como um leão que ruge

./ procura devorar e destruir
);;> Podemos resistir a Satanás através da permanência firme na fé.

);;> Deus, ao final, restaurará e recompensará os crentes sofredores.
);;> A verdadeira graça de Deus requer que os crentes sofram por amor a Cristo.
Lv 11.45 Ef 1.4
18 53.4-6 Tg 1.2-8
Zc 3.1-4 Tg 4.7
Jo 17.14-19 1 Jo 5.19
Rm 13.1-7 Ap 12.9-11
225
CTBPíTBLI

../ Salvos de acordo com a presciência de Deus
../ Crentes como peregrinos no mundo
./ Salvação protegida através da fé, pelo poder de Deus
../ Regozijando-se com duras provações que provam e aperfeiçoam a fé
./ Anjos anseiam por observar a salvação
../ Seja santo porque Deus é Santo
./ Redimidos pelo precioso sangue de Cristo
../ A Palavra de Deus é eterna
../ Crentes como pedras vivas e Cristo como a pedra de esquina na casa espiritual
de Deus
};> A Igreja como
../ sacerdócio real

../ nação santa
../ povo exclusivo de Deus
./ Mantendo comportamento excelente diante dos descrentes

./ Submissão a todas as autoridades humanas
./ Submissão aos senhores bondosos e maus
../ Não há mérito em sofrer justamente por fazer o que é errado
../ É louvável sofrer injustamente por fazer o que é certo, em nome de Cristo
../ Cristo não cometeu pecado
../ Cristo carregou os pecados de todos os homens em Seu corpo na cruz
../ Pelas feridas de Cristo fomos sarados
../ Deus é o Pastor e Guardião de nossas almas
./ As esposas devem ganhar os maridos descrentes para o Senhor sem palavras,
mas através de um comportamento justo
./ Os maridos terão suas orações interrompidas se não mostrarem respeito e
consideração por suas esposas
./ Retribua o mal com o bem
./ Santifique a Cristo como Senhor em seu coração
../ Cristo morreu pelos pecados de uma vez por todas
../ Sofrimento injusto como vontade de Deus
../ Todos os crentes têm um dom espiritual
./ O juízo começa pela casa de Deus
../ Crentes sofredores devem confiar sua alma a seu fiel Criador
../ Os presbíteros devem apascentar o rebanho de Deus
./ Cristo como principal pedra de esquina e Pastor
../ Satanás rugindo como leão, procurando destruir os crentes
../ Resistindo a Satanás através da permanência firme na fé
../ A verdadeira graça de Deus
226
CTBPffBLJ
W 2 Pedro - O verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo

[63-67 A.Dl
2. Estrutura divisões principais
oi' Três capítulos

1.1 1.2-21 2.1-22 3.1-16 3.17,18
Crescer na Graça
Saudações Permanecer Rejeitar os falsos Recordar as Encerramento

firme na verdade promessas de
Simão Deus
li
Lembre-se da Rejeite os "Cresçam ...
Pedro ... verdade falsos mestres Lembre-se na graça e no
àqueles que... conhecimento
receberam • Deus julgou o de Cristo"
• acerca de Seu • que negam o pecado no di-
conosco uma divino poder o Senhor, que lüvio
fé igualmente • de que temos os resgatou
valiosa... pelo • Deus não
tudo o que pre • que desprezam demora em
pleno conheci- cisamos para a as autoridade cumprir Sua
menta... de vida e piedade • que desviam as promessa
Jesus" • que tem os vis- pessoas • Deus trará o
tos e ouvido • que corrom- Juízo final
• que as profeci- pem a comu- • Desejem a Sua
as das Escritu- nhão vinda
ras provém de • que caem em
Deus apostasia
Permaneçam
atentos
VERDADEIRO FALSOS MESTRES VERDADEIRO

CONHECIMENTO CONHECIMENTO
Crescimento, na graça de Deus, rumo à

maturidade cristã.
228
2 PEDRO 67-68 A.O.
Crescer na verdadeira graça de Cristo
Saudações
Permanecer na verdade Renegar os falsos mestres Lembrar da promessa do Senhor Encerramento
~ Lembrem-se:
Seu divino poder nos concede: ~ os falsos mestres que: Lembrem-se: Cresçam na graça e no
Simão conhecimento do nosso
Pedro, servo e • 1iulJl. que precisamos para a Senhor e Salvador
apóstolo de Jesus vida e piedade
• Introduzem secretamente • das realavras proferidas pelos santos
Jesus Cristo
Cristo àqueles que, heresias destruidoras pro etas
• ÚIgJI da corrupção que há
mediante a justiça de no mundo
• Deus julgou o pecado através do di-
Iúvio
nosso Deus e • Nfggm o Soberano que os
• maturidade sempre crescente resgatou • Deus trará juízo novamente
Salvador Jesus • entrada no reino eterno
Cristo, receberam • O dia do Senhor virá após a salvação
conosco uma fé •
Serão Julgados por Deus estar completa
igualmente valiosa ~ Lembre-se da verdade- •
São guiados por seu instinto • Deus criará novos céus e nova terra
•
desprezam autoridades onde habitará a Justiça
• Cristo foi visto e ouvido •
difamam seres celestiais • Que vocês devem viver de forma san
• Nenhuma profecia provém da • difamam o que desconhecem ta e piedosa antecipando Sua volta
N interpretação pessoal • se empenham na imoralidade
N
\O • Homens falaram da parte de • corrompem a comunhão Permaneçam alertas
Deus impelidos pelo Espírito • i..l.u.dem. os instáveis
Santo • abandonaram o caminho reto • não sejam levados pelo erro não se
são seduzidos por desejos Iíber- desviem do caminho da verdade
tinos
• prometem liberdade sendo escra
vos da corrupção
• retrocedem à apostasia "'tl
l::l
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~
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~
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~
1.2 1.21 2.1 2.22 3.1 3.17 ~

00::
~
1.1 Verdadeiro conhecimento Falsos ensinamentos Verdadeiro conhecimento

....~
"Permaneçam firmados na verdade presente e cresçam na graça e no conhecimento de Cristo"(1.12; 3.18)
3.18
-s
l::l
DJM
-
~
::s
~
CTBPITBLI
A mensagem de 1 Pedro tinha a ver com o crente conhecer sua posição em Cristo e
praticar, por meio da graça, os princípios da fé diante das provações, sofrimento e
perseguição do mundo.
2 Pedro concentra-se nos problemas dentro da Igreja, especialmente o de falsos
mestres. Tem muitas similaridades com 2 Timóteo, Tito e Judas. O remédio para o
falso ensino é rejeitar os falsos mestres e permanecer firmemente arraigados na
verdade das Escrituras. O único verdadeiro conhecimento vem de Deus através de
Sua Palavra. A graça capacita os crentes a crescerem em Cristo, a despeito dos
falsos ensinos e da oposição.
Capítulo 1.1 > Saudações
Pedro escreveu como servo e apóstolo de Cristo àqueles que haviam recebido "conosco
uma fé igualmente valiosa". "Fé", aqui, refere-se ao corpo de verdades acerca de Deus e
Cristo, pois é através do verdadeiro conhecimento de Deus e Cristo que vem a salvação.
Capítulo 1.2-21 > Permaneçam firmes na verdade
Pedro começou sua carta enfatizando que cada bênção desfrutada pelo crente vem
como resultado do conhecimento de Cristo. Eis alguns benefícios:
>- o divino poder de Deus deu a todo crente o que ele precisa para a vida e piedade
» as grandes e preciosas promessas de Deus
» os crentes tornaram-se participantes da natureza divina
> os crentes escaparam da corrupção do mundo causada pelo pecado.
A resposta do crente às grandes e preciosas promessas de Deus deveria ser ,.acres-

centar à sua fé" qualidades piedosas tais como o domínio próprio, a perseverança, a
fraternidade, etc. Crescer na maturidade espiritual através da expressão da pieda-
de, fará com que o crente evite de ser ineficaz e improdutivo. O crente tolo não vive
a piedade na prática e por isso fica aquém de confirmar seu chamado em Cristo.
Pedro relembrou os cristãos dessas coisas e como eles estavam "solidamente firmados
na verdade", mas que apenas precisavam ser relembrados, especialmente à luz da
iminente morte de Pedro.
Pedro também relembrou seus leitores de que eles haviam sido testemunhas ocula-
res da verdade, do poder e da vinda de Cristo, e que, portanto, suas palavras eram
dignas de confiança.
Pedro estava provavelmente se referindo especificamente ao relato da transfigura-
~ que foi uma mini-exibição antecipada da Segunda Vinda de Cristo, em grande
poder e glória (veja Mateus 17.1-13).
Junto com a expe.riência pessoal de Pedro, havia a palavra dos profetas que tam-
bém era digna de confiança. A profecia das Escrituras deveria ser confiável porque
> nenhuma profecia da Escritura veio como resultado da interpretação pessoal

do profeta
» os profetas bíblicos falaram da parte de Deus, não por vontade humana
» os profetas bíblicos foram "impelidos" (direcionados, controlados e influencia
dos) pelo Espírito Santo que superintendeu sob seus escritos.
Assim sendo, as Escrituras, incluindo os profetas, são a Palavra inspirada de

Deus e, portanto, são confiáveis. Pedro estava aqui construindo uma forte defesa
para a crença na Palavra de Deus quanto a todas as coisas, inclusive quanto à
Segunda Vinda de Cristo em poder, glória e juízo, em contraposição aos falsos
ensinamentos de falsos profetas que se riam da promessa de juízo.
230
Capítulo 2.1-22 > Rejeitem os falsos mestres
Num marcante contraste com os verdadeiros profetas e mestres que proferem a

Palavra de Deus aos homens, aparecem os falsos mestres e falsos profetas que
enganam os homens com suas próprias palavras.
Com a linguagem talvez mais forte de todas as Escrituras, Pedro denuncia os falsos
mestres, acusando-os de pecado grosseiro. Esses falsos mestres precisam ser rejei-
tados porque eles
~ introduzem secretamente heresias destruidoras

~ negam o Soberano que os resgatou
» vivem vidas ímpias seguindo desejos impuros
» exploram os crentes com histórias que inventaram
» desprezam autoridades
» blasfemam sem conhecimento
» corrompem a comunhão
» seduzem os instáveis
» prometem liberdade, mas presenteiam escravidão ao pecado
» proferem palavras de vaidosa arrogância
» caem em apostasia
> ensinam movidos por um coração exercitado na ganância e proveito pessoal
Assim como Deus julgou os anjos que pecaram, o mundo maligno dos dias de Noé,
junto com Sodoma e Gomorra, Ele julgará e punirá aqueles falsos profetas malig-
nos. Quem sabe, um dos maiores perigos para a Igreja não seja a perseguição vinda
de fora, mas sim a rivalidade interna, o pecado e a corrupção resultante, em parte,
desse ensino falso.
Capítulo 3.1-16 > Recorde as promessas do Senhor
Pedro expõe seu propósito ao escrever as duas cartas - "despertar com estas
lembranças a sua mente sincera para que vocês se lembrem" (3.1). Pedro pediu que
seus leitores se relembrassem
» das palavras proferidas pelos santos profetas

» do mandamento dado por Cristo através dos apóstolos.
Um dos principais falsos ensinamentos que estava sendo promulgado era que
Cristo realmente não estaria voltando para exercer o juízo.
Mas Pedro alerta os crentes a rejeitarem o que esses falsos mestres escarnecedores
estavam dizendo, pois eles haviam se esquecido que -
pela palavra de Deus o mundo foi criado

o mundo foi julgado pelo pecado e destruído pela água do dilúvio
pela palavra de Deus o mundo presente está sendo guardado e reservado para
juízo por fogo
Deus não demora em cumprir a Sua promessa, mas deseja que todos os ho
mens sej am salvos
o Dia do Senhor (juízo) virá como o ladrão da noite
os céus e a terra serão destruídos por fogo
231
CTBPrFBLI
o único motivo pelo qual Deus ainda não julgou a impiedade e o pecado, é porque
Ele é paciente e está esperando que todos os homens que serão salvos, sejam salvos.
À luz disso, Pedro desafia os crentes a viverem de forma santa e justa, na expecta-
tiva da volta de Cristo, quando novos céus e nova terra serão criados como um lar
eterno de justiça.
Os crentes devem ser encorajados pelo fato de que a paciência de Deus significa
salvação, assim como Paulo também escreveu. É importante destacar que Pedro se
referiu aos escritos de Paulo como "Escrituras". Por fim, Pedro adverte os crentes a
estarem atentos contra o erro de homens ímpios.
Capítulo 3.17,18 > Encerramento
Pedro encerra sua carta admoestando os cristãos a "crescerem na graça e no conhe-

cimento Deus Senhor e Salvador Jesus Cristo".

A...Tema/propósito
Pedro escreveu aos cristãos para estimulá-los a um pensamento sadio sobre a
verdade e para apelar a eles no sentido de lidarem com os falsos mestres que
estavam destruindo a Igreja.

Conhecer, praticar e manter-se firme no conhecimento verdadeiro de Jesus Cristo, de
acordo com as Escrituras, evitará que os crentes sejam afastados da verdade pelos
falsos mestres.
6. Capítulos-chave
1 Firmemente arraigados na verdade
2 Heresias destrutivas dos falsos mestres
3 Vivam vidas piedosas; anelem pela volta de Cristo
7. Passagens-chaves
1.1,2 2.10-22
1.3,4 3.1,2
1.5-9 3.3-7
1.10,11 3.8,9
1.12-15 3.10-13
1.16-18 3.14-16
1.19-21 3.17
2.1-3 3.18
2.4~9
232
Tarefa: Selecione três das passagens acima citadas: em cada uma delas leia
}i>o odivino poder de Deus conferiu aos crentes tudo o que eles precisam para a
vida e piedade.
}i>o Os crentes se tornaram participantes da natureza divina.
» Os crentes devem crescer nas qualidades justas de caráter.
» Os crentes devem permanecer firmes na verdade.
» Pedro foi testemunha ocular daquilo que escreveu e era digno de credibilidade.
» As Escrituras emanam de Deus, através do Espírito Santo operando na vida
dos escritores.
}i>o Nenhuma profecia foi feita por homens.
» Os falsos mestres introduzem heresias destrutivas na Igreja e conduzem o povo
ao pecado e para longe da verdade.
» Os falsos mestres precisam ser rejeitados.
» O juízo passado de Deus por causa do pecado é prova de que Ele continuará a
agir assim.
» Deus não poupou os anjos quando estes pecaram.
» Ló era um homem justo.
» Alguns falsos mestres são homens ímpios, cheios de malignidade.
» É melhor não conhecer a verdade do que conhecê-la e afastar-se dela.
~ Pedro escreveu a carta para estimular os crentes a um modo de pensar são,
relembrando-os da verdade.
~ Muitos falsos mestres negam que Cristo voltará para exercer juízo.
» Pela Palavra de Deus o mundo foi criado.
» Deus enviou o dilúvio como juízo pelo pecado do mundo.
» Pela Palavra de Deus os presentes céus e terra estão sendo guardados para
juízo por meio do fogo.
» Deus não está preso à dimensão de tempo.
}i>o Deus não demora em cumprir Suas promessas.
~ É desejo de Deus que todos os homens se arrependam e sejam salvos.
~ Deus ainda não julgou o mundo presente pelo pecado porque todos os que
serão salvos ainda não foram salvos.
}i>o Deus destruirá os presentes céus e terra com fogo e criará novos céus e nova
terra como um lar para a justiça.
233
CTBPffBLl
)I>. Os crentes devem viver vidas piedosas, anelando pela volta de Cristo.
)I>. A paciência de Deus em trazer juízo significa salvação.
)I>. As cartas de Paulo são vistas como Escrituras.
)I>. Os crentes devem estar atentos contra os erros ensinados por homens ímpios.
:> Os crentes devem estar crescendo nas graça e no conhecimento de Cristo.
SI 90.1-6
Is 24.1-6
Mq 3.5-11
2 Tm 3.15,16
Tt 1.10-16
Tg 3.1
Jd 1.1-21
Ap 21.1-8

0/ Os crentes têm tudo o que necessitam para a vida e piedade
0/ Os crentes participam da natureza divina
0/ A falta de crescimento rumo à maturidade leva os crentes a serem ineficazes e
improdutivos
0/ Nenhuma profecia das Escrituras veio de homens
0/ O Espírito Santo moveu homens a escreverem as Escrituras
0/ Cristo morreu até mesmo por aqueles que o negam
0/ Deus julgou os anjos quando estes pecaram
0/ O "justo" L6
0/ A vida ímpia dos falsos mestres
0/ É melhor não conhecer a verdade do que conhecê-la e se afastar dela
0/ Os falsos mestres negam a Segunda Vinda de Cristo em juízo
0/ Para Deus, um dia é como mil anos e mil anos como um dia
0/ Deus deseja que todos os homens se arrependam e sejam salvos
0/ A destruição dos céus e da terra por fogo
0/ A criação de novos céus e nova terra
0/ As cartas de Paulo são Escrituras
0/ Crescendo na graça e no conhecimento de Cristo
234
1 JOÃo
Mantendo comunhão com Deus
Oque vimos e Andar na Luz Andar em amor O que sabemos
ouvimos
1,1 1.4 1 2 3 4 5
Proclamamos Andarem Viver na luz Amar uns aos outros Discernir Q certo Crer na Yfrdad.c
a vocês a comunbio dQerrado
realidade de Jesus Aquele que crê que Jesus
Cristo, a eterna Não se pode Se conhecermos a Ele iremos- Prove os espíritos é o Cristo nascido de
Palavra da Vida andar nas trevas O grande amor de Deus nos 4.1-6 Deus e ama a Deus
ena luz ao • Obedecer seus mandamentos tomou Seus filhos -portanto, • Eles vem de Deus?
Nós mesmo tempo • Viver como Cristo Viveu andemos em Seu amor • Eles reconhecem Jesus Nós nos amamos,
o vimos, • Amar uns aos outros como Deus/homem? amando a Deus e
o ouvimos e Confessar o • Crescer na fé • Não~ecernop~do • Eles ouvem as coisas de obedecendo Seus
o tocamos pecado e • Não amar o mundo • Praticar a justiça Deus? mandamentos
apropriar-se • reconhecer o antí-Crísto • Amar uns aos outros
do perdão dado • confiar na unção e ensino do • Descobrir as necessidades O EspíritoSantoque está em Vivemos pela fé em
por Cristo do próximo vocês é maior do que aquele Cristo-Se temos o Filho
Espírito Santo que em nós
habita • Amar não em palavras mas que está no mundo temos a vida eterna
Andarem
• Não pecar como estilo de em ação e verdade
comunhão com Prova do Amor Temos vida eterna em
N Jesus e com o vida Cristo
l,jJ
próximo • Fazer o que é correto
-J Amor
4.7-21
Temos nossas orações
O crente não está respondidas
livre do pecado
nem livre para • Enviou Jesus como filho O pecado não vem de
pecar de Deus para ser o Salva- Deus
dor do mundo
• Expulsa o medo Somos filhos de Deus
• Não pode guardar ódio
pelo irmão Deus é amor!
2'
::::
SatanAs está governando c:l
o mundo
~
~
Mas Deus nos protege t:l
dele
~
~
00::
c:l
1.5 1.10 2.1 2.29 3.1 4.21 5.1 5.21 ~

~
INTRODUÇÃO MENSAGEM MANIFESTAÇÃO CONCLUSÃO :l

~
Desde que sabemos que somos filhos de Deus e temos a vida eterna- ll:l
deveríamos não pecar mas anda r na luz e andar em amor
:::
C
DJM
CTBPITBLI
o apóstolo João, uns dos filhos de Zebedeu e autor do Evangelho de João, escreveu 1
João ao final de sua vida, por volta do ano 90 A.D. Esta carta foi provavelmente
escrita a partir de Éfeso e endereçada aos cristão em geral, exortando-os a viver
uma vida de amor à luz de quem Cristo é, e a rejeitar qualquer ensinamento ou
forma de conhecimento que viesse a negar a humanidade ou a divindade de Jesus
Cristo. E assim como no Evangelho de João, 1 João destaca firmemente a divindade
de Cristo e, portanto, tem grande importância teológica.
Capítulo 1.1-4 > Introdução:"O que vimos e ouvimos"
João iniciou sua carta com um prólogo semelhante ao de João 1.1-51 relembrando
seus leitores, tanto da eternidade, quanto da encarnação de Cristo, quando Este
viveu como homem para trazer vida eterna aos homens. O desejo do coração de
João era que os cristãos conhecessem a realidade de Cristo e mantivessem comu-
nhão com Ele e uns com os outros. João, assim como Pedro, alegou ter sido teste-
munha ocular de Cristal tornando seu testemunho, portanto, confiável.
Capítulos 1.5-2.9. > Andando na luz
Primeiro, em 1.5-10, João reafirma a essência da mensagem do Evangelho e exorta

os crentes a viverem à luz da verdade. Já que Deus é luz (puro, justo), os crentes
devem viver de forma reta (a luz) e não nas trevas (pecado, injustiça).
Não é possível um cristão ter comunhão com Deus enquanto vive no pecado (tre-
vas). Isso equivale a viver uma mentira. Também é mentira ensinar que um crente
não pode pecar e não peca. Um crente não está totalmente isento de pecar e nem
livre do pecado.
Os crentes pecarão, sim, mas deverão confessar seus pecados e tomar posse do
perdão já suprido através do sangue derramado de Cristal que purifica continua-
mente do pecado. Viver uma vida livre de pecado, entretanto, não é tudo que se
pede de um cristão.
A seguir, no capítulo 2 (vv. 1-29), João expõe uma série de testes através dos quais
os cristãos podem se assegurar que realmente conhecem a Cristal o sacrifício
expiatório pelos pecados de todo o mundo.
Sabemos que conhecemos a Cristo se-
)00 obedecermos Seus mandamentos

)00 vivermos como Jesus viveu
)00 amarmos uns aos outros
};>- estivermos crescendo na verdade - a despeito de sermos "crianças, jovens ou
pais" na fé
)00 não amarmos ao mundo e seus desejos malignos
)00 reconhecermos o espírito dos Anticristos no mundo, que negam a realidade de
Jesus
)00 dependermos da unção e do ministério do Espírito Santo, o qual habita em nós,
para obtermos discernimento espiritual
~ não nos deixarmos afastar por falsos ensinos
)00 fizermos o que é correto.
A forma como vivemos e o que fazemos comprova, ou não, se realmente conhece

mos a Cristo, como afirmamos.
238
•
Capítulos 3.1-4.21 > Andando no amor
No capítulo 3, João volta a desenvolver o conceito do amor, que não apenas prova
que conhecemos a Deus, mas foi a própria motivação para que Deus enviasse Seu
Filho para morrer pelos nossos pecados.
O amor destaca o crente das demais pessoas. O tipo de amor a que João está se
referindo não é um sentimento emotivo e "meloso", mas sim um profundo compro-
misso e interesse que se manifesta na doação aos outros por amor, assim como
Cristo, em amor, deu a Sua vida pelos pecadores. O amor bíblico é desinteressado;
é sacrificial e busca o melhor interesse dos outros. O amor é melhor visto pelo que
fazemos, e não pelo que dizemos. Quando nos amamos como Cristo nos amou,
comprovamos que somos filhos de Deus.
Em 4.1-6, antes de concluir esta abordagem sobre o amor, João volta a falar acerca
de se ter discernimento com relação à verdade e ao erro.
Os que verdadeiramente têm o Espírito de Deus habitando neles,
./ atestarão que Cristo realmente veio, da parte de Deus, em carne

./ serão ouvidos por outros crentes de verdade
É errado negar tanto que Cristo não é verdadeiramente Deus, quanto negar que
Cristo não é verdadeiramente homem. O Espírito que habita no crente confirma a
verdade em seu coração.
O restante do capítulo 4 (7-21) é dedicado ao desenvolvimento do tema do amor.
João faz uma série de afirmações importantes sobre a verdade do amor:
)o O amor vem de Deus.

)o Aquele que não ama não conhece a Deus.
)o Deus é amor.
)o Deus demonstrou Seu amor ao enviar Seu único Filho para morrer como sacri-
fício expiatório por nossos pecados.
> Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro.
)o Já que Deus nos amou, deveríamos nos amar mutuamente.
)o O amor é a verdadeira evidência do Deus invisível.
)o O perfeito amor lança fora o medo.
)o Qualquer um que não ama a seu irmão, não pode amar a Deus.
Capítulo 5.1-21 > Conclusão: "O que sabemos"
Por fim, João avança da evidência do amor à segurança da realidade de ser um filho
salvo de Deus.
Segurança de salvação vem de-
)o Crer que Jesus é o Messias de Deus

);> Obedecer aos mandamentos de Deus
)o Viver pela fé para vencer o mundo
)o Ter em nosso coração o testemunho do Espírito Santo
)o Compreender que a vida eterna é a vida de Cristo - "quem tem o Filho, tem a
vida".
João escreveu 1 João de forma que os crentes pudessem vir a ter uma segurança
confiante de que são filhos de Deus e têm vida eterna. Essa segurança confiante tam-
bém deveria ser vista na oração respondida, sabendo que Deus sempre responde a
oração que está de acordo com a vontade dEle.
239
CTBPrFBLl
João encerrou sua primeira carta, voltando ao assunto do pecado e exortando os
crentes a viverem uma vida tão livre do pecado quanto possível, dependendo de
Cristo para protegê-los do maligno, que exerce controle sobre o mundo.
Cristo deu aos crentes compreensão da verdade que
);> Ele é o Deus verdadeiro e a vida eterna

:> Ele está nos crentes
:> Os crentes estão nEle
Segurança da salvação é uma questão de se conhecer e aceitar pela fé a verdade

conforme revelada na Palavra de Deus.

a. Tema/propÓsito
O apóstolo João escreveu aos cristãos em toda parte para relembrá-Ios acerca da
verdade com relação a Cristo, assegurando-os de sua salvação, e exortando-os a
viver na luz e no amor, desfrutando de comunhão com Deus e uns com os outros.
h... Mensagem a ser aplicada

Os crentes que verdadeiramente experimentaram o amor de Deus em Cristo expres-
sarão esse amor de Deus aos outros.
6. Capítulos-chave
1 Andar na luz, não nas trevas
2 Viver no amor, não no pecado
3 A grandeza do amor de Deus em Cristo
4 Amem uns aos outros
5 A vida eterna está no Filho
7. Passagens-chave
1.1-4 3.7-10
1.5-7 3.11-15
1.8-10 3.16-18
2.1,2 3.19-24
2.3-6 4.1-3
2.9-11 4.4-6
2.12-14 4.7-12
2.15-17 4.13-15
2.18,19 4.16-21
2.20-23 5.1-5
2.24,25 5.6-12
2.26,27 5.13-15
2.28,29 5.16,17
3.1-3 5.18-20
3.4-6
240
8. Principais Ensinamentos
);> Jesus veio comoum homem "de carne e osso".
);> A comunhão do crente é com o Pai, com Jesus e com outros crentes.
);> Deus é luz e não há trevas nEle.
);> Um crente que vive nas trevas (pecado), vive uma mentira.
);> É mentira ensinar que um crente não pode pecar ou não peca.
);> O sangue de Cristo nos purifica continuamente do pecado, à medida que o
confessamos.
);> O crente não está livre de pecar e nem livre para pecar.
);> Cristo é o Advogado do crente, perante o trono de Deus, com relação ao pecado.
);> Cristo veio como sacrifício expiatório pelos pecado do mundo.
);> Sabemos que conhecemos a Cristo se obedecemos os Seus mandamentos.
);> Uma pessoa que alega conhecer a Cristo e não o obedece, é mentirosa.
);> Um crente que alega amar a Deus, mas não ama a seu irmão, é mentiroso.
);> Um crente não pode amar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo.
);> As coisas do mundo (os apetites do homem pecaminoso, a cobiça do olhos e a
ostentação) não vêm de Deus.
);> O homem que faz a vontade de Deus ao crer em Cristo, vive eternamente.
);> Os crentes possuem a unção e o discernimento Espírito Santo que neles habita.
);> Os falsos mestres negam que Jesus é o Messias e que foi homem de fato.
);> Quem nega o Filho, nega o Pai.
);> O Espírito Santo que habita os crentes ensina-lhes a discernir entre a verdade e
o erro.
);> O verdadeiro crente faz o que é certo.
);> O grande amor de Deus por nós nos fez Seus filhos.
);> Quando virmos a Jesus, seremos como Ele, pois nós O veremos como Ele é de
fato.
);> Pecado é desregramento.
)i;> Cristo veio para tirar os pecados - pois nEle não havia pecado.
);> Ninguém que conhece a Deus continua a pecar como estilo de vida.
);> O diabo vem pecando desde o princípio.
241
CTBPíTBLI
> Cristo veio destruir a obra do diabo.
> Os crentes devem amar seus irmãos.

> A melhor demonstração de amor está no fato de Cristo dar a Sua vida.
> Um crente que tem recursos materiais e não supre as necessidades do irmão,
não demonstra o amor de Deus.
> O coração do crente não o condenará quando este estiver fazendo o que é certo.
> A oração respondida nos é garantida quando obedecemos aos Seus mandamen-
tos e fazemos aquilo que O agrada.
> O Espírito de Deus testemunha em nosso ser interior que estamos em Cristo.
> O mandamento de Deus é que nós
,/ creiamos em Cristo
,/ amemos uns aos outros
,/ obedeçamos a Ele
> Falsos espíritos e falsos mestres negam que Cristo veio em carne.
> O espírito do Anticristo está no mundo.
> O Espírito que em nós habita é maior que o espírito do Anticristo no mundo.
> O amor vem de Deus.
> Deus é amor.
> Deus demonstrou Seu amor ao enviar Seu Filho como sacrifício expiatório pelos
pecados.
> Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro.
> O crente precisa reconhecer que Cristo é o Filho de Deus.
> O perfeito amor lança fora o medo.
> Os crentes devem viver em amor.
> Não se pode amar a Deus e odiar ao irmão.
> Todos os que são nascidos de Deus vencem o mundo pela fé em Cristo.
> O Espírito Santo, o batismo e a cruz: todos dão testemunho de Cristo.
> Alguém que não crê em Deus faz de Cristo um mentiroso.
> A vida eterna está em Cristo.
> Aquele que tem Cristo, tem a vida eterna.
> Deus responde as orações feitas de acordo com a Sua vontade.
> Toda transgressão é pecado.
> Alguns pecados levam à morte física; outros não.
> Deus guarda Seus filhos do maligno, que está no controle do mundo.
> Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
> Segurança de salvação vem de conhecer e aceitar a verdade pela fé.
Jo 1.1-4 1 Co 2.14
lo 3.16-21 1 Co 15.3-8
lo 6.38-40 Tg 1.27
Jo 8.31,32 Tg 2.8
Rm 8.31-39 Tg 4.4,5
242

v" Vimos, ouvimos e tocamos em Jesus
0/ Comunhão
v" "Andando na luz" x "andando nas trevas"
v" Confessando pecados e recebendo perdão
v" Cristo como o Advogado dos crentes
v" Não há como amar a Deus e odiar o irmão
v" Não amar as coisas do mundo
v" Unção do Espírito Santo
./' Teste da verdadeira crença
v" Quem nega a Cristo, nega a Deus
v" É preciso crer que Jesus é o Cristo (Messias) para ser salvo
v" É preciso crer que Jesus é Deus para ser salvo
.,/ É preciso crer que Jesus veio e viveu como homem de "carne e osso", para ser
salvo
v" O grande amor de Deus, copiosamente derramado sobre nós, em Cristo
v" Tornando-nos como Cristo quando o virmos
v" O pecado como desregramento
v" Cristo destruindo as obras de Satanás
.,/ Cristo vindo remover os pecados como sacrifício expiatório
v" Ninguém nascido de Deus continua a pecar, como estilo de vida
.,/ Nossos corações não nos condenando
./' Confiança na oração respondida
./' O amor veio de Deus; Deus é amor
.,/ Deus provou Seu amor enviando a Cristo como sacrifício pelo pecado
./' A fé em Cristo vence o mundo
./' Testemunhos do Espírito, água e sangue .
v" A vida eterna é a vida de Cristo
v" Orando de acordo com a vontade de Deus
./' Toda transgressão como pecado
v" O pecado que leva à morte
v" O pecado que não leva à morte
.,/ O mundo inteiro sob o controle de Satanás
0/ Segurança de salvação
243
CTBP/rBLl
W 2 João-Andem na verdade [9DA.D]

.L Introdução e esboço (veja a Btblia de Estudo NVI)

./ Um capítulo ( 13 versículos)
./ Duas divisões principais
Versículos Versículos Versículos Versículos

1.3 4-6 7-11 12,13
Saudações Ordem Alerta Encerramento
João, Andem na verdade Cuidado com os "Espero visitá-

"o presbítero à falsos mestres los
senhora eleita... Andem no amor e
a quem amo na Não os recebam alar com vocês"
Amem uns
verdade" aos outros
Andem de forma
obediente
O ENSINO VERDADEIRO O ENSINO FALSO
Andando na verdade
244
2 JOÃo 9üA.D.
Andemos na verdade
Saudações Ordem Cuidado Encerramento

1 3 4 6 7 11 12 13
O verdadeiro ensinamento O falso ensinamento
O prebítero à senhora eleita e Ver outros crentes andando na Cuidado com os enganadores que Espero visita-los e com
aos seus filhos que amamos verdade traz grande alegria vocês falar face a face
na verdade • Negam que Jesus Cristo veio em carne
• Amemos uns aos outros
• Não permaneceram no ensino de Cristo,
• Andemos em obediência aos seus mas vão além dele Os filhos da senhora eleita
mandamentos lhes enviam saudações
Deus Pai e Jesus estarão • O fazem participantes de sua obra
convosco em verdade e amor • Andemos em amor maligna
N
.J:o.
Ul
Não recebam oslalsosmestres
"tl
~
;:s
c
~
:i
~
c::l..
c
Por causa da verdade que permanece em vocês ~
~
c
~
Andem na verdade-andem e amor-tenham discemimento c.,
....
~
:i
~
;:s
DJM
....
c
CTBPffBLI
2 João foi escrita pelo apóstolo João por volta de 90 A.D., a uma senhora, em
particular, e a seus filhos como carta preliminar enviada antes de uma visita pesso-
al. Outro ponto de vista equaciona a "senhora eleita" a uma igreja local e sua
congregação. De qualquer forma, João os elogia por andarem na verdade e os
admoesta contra serem enganados por falsos mestres que viajavam o mundo se
hospedando na casa de crentes.
Versículos 1-3 > Saudações
João começa sé referindo à "verdade que permanece em nós", pensando nas verdades
corporificadas na Pessoa de Cristo. Não é apenas o amor que vem de Deus, como
João enfatizou em 1 João, mas também a verdade.
Versículos 4-6 > Mandamento: ensino verdadeiro
Primeiramente, João louva essa senhora e seus filhos, quer sejam físicos ou espiritu-
ais, por continuarem a andar na verdade, assim como Deus ordenou. O manda-
mento básico é de nos amarmos mutuamente, e a prova do amor está em sermos
obedientes aos mandamentos de Cristo. E um desses é andarmos em amor. João
ficou muito feliz ao constatar a fidelidade deles.
Versículos 7-11 > Cuidados: falsos ensinamentos
A mensagem central de 2 João encontra-se nestes versículos. João os adverte firme-

mente no sentido de estarem atentos aos falsos mestres que -
~ são enganadores
~ negam a verdadeira humanidade de Cristo
~ vão além do ensinamento de Cristo.
o cuidado e a admoestação é no sentido de -

~ terem discernimento com relação a todo ensinamento
~ não dar as boas-vindas a tais mestres, nem recebê-los em casa.
Aparentemente, estes professores itinerantes se hospedavam na casa de crentes em

várias cidades. Estender a hospitalidade a tais pessoas implicava em lidar uma força"
ao problema. Os falsos mestres precisam ser repreendidos e corrigidos, ou rejeitados.
Versículos 12,13 > Encerramento
João tencionava visitar os destinatários da carta e dizer-lhes muito mais "ao vivo",
quando pudesse estar entre eles. Isto, também daria grande alegria a João.
5. Tema/11IQPósitolmensagem a ser aplicada

L Tema/propósito
João escreveu 2 João para elogiar uma certa senhora por sua fidelidade quanto a
andar na verdade e amor, e para adverti-la contra dar as boas- vindas a falsos
mestres que negavam a humanidade de Cristo.
h.... MensaGem a ser aplicada

Dar as boas-vindas e estender hospitalidade a falsos mestres funcionava como um
encorajamento e ajuda para que continuassem a espalhar suas heresias destrutivas
e enganosas.
246
6. Capítulo-chave
1 Regozije-se na verdade
Rejeite os falsos mestres
7. Passagens-chave
1.1-3 1.4-6 1.7-11
Tarefa: Leia 2 João duas vezes. Por que a admoestação é tão forte?
};> Cristo é a verdade que vive nos crentes.
};> Deus ordenou que os crentes andem na verdade.
};> Os crentes devem amar-se mutuamente.
};> A prova do genuíno amor é a obediência aos mandamentos de Deus.
> É heresia negar a verdadeira humanidade de Cristo.
> Os falsos mestres são enganadores.
> Qualquer um que vai além dos ensinamentos de Cristo, não tem a Deus.
};> Os falsos mestres não deveriam ser bem-vindos e nem encorajados.
> Qualquer um que hospeda um falso mestre, dá apoio à sua causa.
Mt 28.19,20
Jo 13.34,35
10 14.15
1 Tm 6.20

-/ A senhora eleita
-/ Andem na verdade - andem em amor
-/ Cuidado com os falsos mestres
247
CTBPíTBLI
W 3 João - Continue a imitar o que é bom [90 A.D]

L. Introdução e esboço (veja a Biblia de Estudo NVI)
-/ Um capítulo (14 versículos)
-/ Três divisões principais
Versículo Versículos Versículos Versículos Versículos

1 2-4 5-8 9-12 13,14
Saudações Elogios Ordem Alerta Encerramento
"João.. o Oro por sua Contribua Não imite "Espero vê-lo

presbítero ao aúde espiritual e generosamente Diótrefes, que em breve... os
amado Gaio física ao trabalho de faz o que é amigos daqui
irmãos mau, mas imite lhes enviam
a quem amo
saudações"
na verdade" a Demétrio,
que faz o que
é bom
"Amado"
Fazendo o que é certo e bom.
248
_ ,.
3 JOÃO 9OA.D.
Continuem a imitar o que é bom
Saudações Elogios Qdem Cuidado Encerramento

1 2 4 5 8 9 12 13 14
"Amado" "Amado" "Amado"
O presbítero ao amado Oro para jue você tenha boa Contribua generosamente Não imite a Di6treies Espero vê-lo em breve
Gaio, a quem amo saúde e tu o lhe corra bem aos irmãos que também Os amigos daqui lhe
na verdade lutam pela verdade • que pratica o mal enviam saudações
Continue a andar de forma • que é orgulhoso
fiel na verdade assim como Demonstre hospitalidade • que tem fala maliciosa Saúde os amigos
você tem feito • que não é hospitaleiro daí, um por um
• impede os que desejam
fazer o que é certo
Imite Demétrio
~
1,0
• due faz o que é correto
• e quem falam bem
~
;:
o
~
3
$::I
~
~
-o:::
o
"Amado", continue a ser fiel no que está fazendo pelos irmãos ~
~
S
3
DJM sc
CTBPíTBLI
.4. Resumo do conteúdo

1 João tratou sobre "andar na luz e em amor", enquanto 2 João tratou sobre "andar
na verdade". 3 João concentra-se em "continuar a fazer o que é certo e bom".
Versículo 1 > Saudações
João escreveu a Caio, seu "amado", a quem ele amou na verdade.
Versículos 2-4 > Elogio
João elogiou Caio por ouvir falar de sua fidelidade quanto a fazer o que condizia
com a verdade. João também orou para que Caio pudesse gozar de saúde física,
tanto quanto possuía saúde espiritual. Gaio era um "filho espiritual" de João.
Versículos 5-8 > Mandamento
o mandamento de João a Caio era para que contribuísse generosamente para o

sustento de outros obreiros cristãos que estavam labutando em favor da verdade.
Seria uma verdadeira demonstração de amor por esses irmãos, que, na verdade,
não eram desconhecidos.
Versículos 9-12 > Cuidado
João alertou Caio para que tomasse cuidado e não imitasse o estilo de vida maligno
de Diôtrefee, que era cheio de altivez, fofoca e calúnia, e que se recusava a hospedar
irmãos em Cristo.
Caio deveria imitar pessoas como Demétrio, que fazia o que era bom, não pessoas
como Di6trefes. Gaio tinha como saber a diferença através do estilo de vida e as
ações de cada um.
Novamente João anelava por visitar Caio e estar com ele. Outros irmãos também
mandaram saudações.

L Tema/propÕsi to
João escreveu 3 João a Caio para elogiá-lo e exortá-lo a continuar a fazer seu bom
trabalho por seus irmãos em Cristo, e alertá-lo a seguir o exemplo de quem fazia o
bem, e não de quem era maligno.
hs Mensagem a ser aplicada

Precisamos ser cuidadosos para imitar aqueles na igreja que sfazem o que é certo e bom.
6. Capítulos-chave
1 Imitar aqueles que fazem o bem
7. Passagens-chave
1.1
1.2-4
1.5-8
1.9-12
1.13,14
250
Tarefa: Leia 3 João duas vezes. Como podemos escolher a quem

deveríamos imitar na igreja?
./ Os crentes devem ser tratados como "amados".
./ Saúde física e espiritual são compatíveis
./ Viver na verdade é fonte de grande alegria.
./' Os crentes devem mostrar amor, hospitaldade e um espírito generoso para com
outros crentes.
./' Os crentes devem ajudar financeiramente no sustento do trabalho de outros
crentes.
./' Líderes que buscam os primeiros lugares não deveriam ter lugar na Igreja.
./' Fofocas e calúnias maldosas não têm lugar na Igreja.
./' Aqueles que se recusam a ser hospitaleiros devem ser condenados.
./ Os crentes devem imitar o que é bom, não o que é mau.
./' As ações geralmente comprovam a autenticidade e a credibilidade de uma
pessoa .
./' Os crentes devem dar bom testemunho dos que são fiéis.
Le 6.43-45
/0 15.12-15 1 Ts 1.4-8
1 Co 1.10-13 1 Tm 4.12
1 Co 11.1 GI 6.9 1 10
2 Co 8.1-7 Hb 10.24 125
Hb 13.7

./' Amado"
11
./ Saúde física e espiritual

./ Hospitalidade a outro cristão
./' Contribuindo generosamente para o sustento de obreiros cristãos
./ Imitando o que é bom
./ Elogiando outros cristãos
251
T
CTBPnBLI
m Judas - Batalhe diligentemente pela fé [70-80 A.D]

L Introdução e esboço {veja a Bíblia de Estudo NVI}
./ Um capítulo (25 versículos)
Versículos Versículo Versículos Versículos Versículos

1.2 3 4-16 17-23 24,25
Explanação Exposição dos Exortação
Saudações Encerramento
de propósito falsos mestres à maturidade
"[udas, servo Batalhem Cuidado com Bênção:
de Jesus diligentemente os falsos mestres Cresçam na UÀquele que é
Cristo e pela fé uma ímpios que estão aturidade em poderoso para
Irmão de vez por todas entre vocês, que: Cristo, sendo impedi-los de cair
Tiago, aos entregue aos obedientes à fé e ...
que fioram... 11 santos • negam a Cristo santíssima apresenta-los...
• ensinam heresias sem mácula"
...chamados • Vivem de for-
...amados ma ímpia
•..guardados
por Jesus
Cristo
Estejam prontos Cuidado com os Edifiquem-se
para defender a fé falsos mestres na fé
Batalhar pela fé.
252
-r-l
JUDAS 70-S0A.D.
Batalhar arduamente pela fé
Saudações Explicação do propósito Exposição dos falsos mestres Exortação à maturidade Encerramento
1 2 3 4 16 17 23 24 25
"Amado" Estes ímpios que: "Todavia, amados"
Lembre-se do que foi predito
Judas, servo de Jesus Cris- Eu lhes escrevo para insistir que • infiltraram-se pelos apóstolos que os falsos
to e irmão de Tiago aos dissimuladamente profetas viriam como "Áquele que é poderosa
batalhem na fé uma vez por to- para impedi-los de cair e
que foram das confiada aos santos no meio de vocês • zombadores
• transformaram a graça para apresentá-los diante
• homens que ridicularizam da sua glória sem mácula
• chamados em libertinagem • homensque seguem seus
• amados • negam Jesus como Sobera- próprios desejos ímpios e com grande alegria"
• guardados por Cristo no e5enhor • homens que não tem o Espí-
• contaminam seus póprios rito
corpos
• rejeitam as autoridades "Vocês, porém, amados"
N • difamam seres celestiais • edifiquem-se na santíssima
UI • difamam tudo o que não fé que possuem
W
entendem • orem no Espírito Santo
• profetizam falsamente por • conservem-se no amor de
dinheiro Deus
• odeiam e assassinam • esperem esperançosamente
• se rebelam contra as auto- pela volta de Cristo
ridades • Mostrem a misericórdia de
• abusam de ritos sagrados Deus a estes perdidos, de
• são improdutivos e alma corrompida ~
:::
imprestáveis c
• resmungam e criticam ~
• Seguem seus próprios s
~
desejos malignos
• se vangloriam de si mesmos ~
Estejam prontos para Cuidados com os Edifiquem-se na ~

-e
C
defender a fé falsos mestres santíssima fé
Edifiquem-se na santíssima fé
...~
~
==
l\
::
DJM ~
CTBPíl'BLI
Judas, o irmão de Tiago e meio-irmão de Jesus (veja At 15; Mt 13.55), escreveu aos
crentes para defender a verdadeira fé e denunciar os falsos mestres. Judas contém
uma das denúncias mais mordazes aos falsos mestres de todas as Escrituras.
Versículos 1,2 > Saudações
Judas se identifica como "servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago", o qual escreveu "aos
que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo".
Versículo 3 > Explicação de propósito
Embora Judas tivesse tencionado escrever acerca da salvação, sentiu-se compelido

a escrever uma carta de exortação aos crentes para que
"batalhassem pela fé uma vez por todas confiada aos santos".
Judas é uma solene convocação à defesa da fé do Evangelho, de acordo com as

Escrituras. Os falsos ensinamentos incluem qualquer coisa contrária ou adicionada
às Escrituras.
Versículos 4-16 > Pondo os falsos mestres a descoberto
A maior porção de Judas foi dedicada a uma forte denúncia dos falsos mestres que
são descritos através de severas palavras de condenação. Esses falsos mestres-
>- infiltram-se dissimuladamente na igreja

>- são ímpios
>- transformam a graça de nosso Deus em libertinagem
~ negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor
~ são assemelhados aos ímpios que se rebelaram contra Deus e foram por Ele
punidos
>- poluem seus próprios corpos
~ rejeitam autoridades
>- difamam seres celestiais
>- difamam tudo que não entendem
~ são ímpios que merecem o castigo severo
>- são murmuradores e vivem descontentes com a sua sorte
}lo adulam outros por interesse
}lo causam divisões e dissensão
Não é apenas o ensino desses homens que é perigoso, mas também seu estilo de
vida ímpio e maligno, que afasta as pessoas rumo ao erro.
Versículos 17-23 > Exortação à maturidade
Judas se dirigiu a seus leitores como "amados" e os relembrou de que Cristo havia
predito que tais escamecedores e falsos mestres se infiltrariam na igreja. A melhor
defesa é -
254
~ edificar-se na "santíssima fé"
~ orar "no Espírito Santo"
~ esperar avidamente pela "misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo", que trará a
realidade da vida eterna
~ demonstrar o amor e a misericórdia de Deus a esses homens ímpios e salvar os
que puder
~ tornar cuidado para não serem por eles corrompidos
o encerramento de Judas é urna das mais belas bênçãos das Escrituras, louvando a
Cristo por Seu poder, proteção, e promessa de apresentar a Igreja imaculada diante
de Deus.

ã. Tema/propósito
Judas escreveu aos crentes para exortá-los a defenderem a verdadeira fé, de acordo
com as Escrituras e a denunciarem os falsos mestres que são corruptos e ímpios.

Os crentes precisam sempre estar dispostos a defender a fé contra homens ímpios
que ensinam qualquer coisa contrária ou que vá além da verdade.
6. Capítulos-chave
1 Batalhar pela fé
7. Passagens-chave
1.1,2
1.3
1.4-16
1.17-23
1.24,25
Tarefa: Leia Judas duas vezes. Qual o real perigo que advém dos
falsos mestres?
255
T
CTBP/rBLI
::.> Os crentes são chamados, amados e guardados por Deus.
::.> Os crentes devem batalhar pela fé.
::.> A 'fé" foi revelada final e completamente nas Escrituras - nada pode a ela ser
adicionado ou dela subtraído.
::.> A revelação da verdade de Deus na Bíblia é completa.
::.> Os falsos mestres se infiltram na igreja.
::.> Os falsos mestres
-./ são ímpios

-./ vivem vida ímpia e altiva
../ transformam a graça de nosso Deus em libertinagem
../ negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor
-/ seguem seus próprios desejos malignos
../ causam divisões e dissensão
::.> Deus castigará os falsos e ímpios mestres.

::.> Até mesmo os anjos justos recusam-se a fazer acusação injuriosa contra Sata
nás por si sós.
::.> Cristo previu a chegada de falsos mestres na igreja.
::.> Os crentes deveriam
../ edificar-se na fé santíssima

../ orar no Espírito Santo
../ esperar avidamente pela volta de Cristo
-./ demonstrar o amor e a misericórdia de Deus a homens ímpios, salvando
alguns
::.> Cristo é capaz de guardar os crentes de cair, apresentando-os sem mácula

diante de Deus.
::.> Ao único Deus, nosso Salvador, p .rtence a "glória, majestade, poder e autoridade,
mediante Jesus Cristo, nosso Senhor",
9.. Passagens correlatas

1 Co 4.6,7
2 Trn 4.2-5
2 Tm 4.16-18
Tt 1.10-16
1 Pe 1.3-5
2 Pe 2.1-21
2 Pe 3.3,4
10.. Características distintivas

../ Batalhe pela fé
../ A fé uma vez por todas confiada aos santos
../ Os falsos mestres transformam a graça em libertinagem
../ Disputa pelo corpo de Moisés
-./ Miguel, o arcanjo, recusando-se a repreender a Satanás, por si só
../ Edifique-se na fé santíssima
../ Mostre misericórdia e procure arrebatar alguns do fogo
../ Bênção - "Aquele que é poderoso..."
256
C TBPITB LI
E. o livro de profecias
Im Apocalipse - A revelação de Jesus Cristo [90-95 A.D.]

L Introdução e esboço (ver a Biblia de Estudo NVI)
./ Vinte e dois capítulos
Capítulo Capítulos Capítulos

1 23 4-22
"as coisas que você uiu" "as {coisas] presentes" "as coisas que acontecerão"
A revelação de Jesus Cartas às sete igrejas Prelúdio nos céus (4,5)

Cristo a João, numa • Éfeso Juízo dos 7 selos (6-8
visão na ilha de Patmos, • Esmirna Juízo das 7 trombetas (8-11)
acerca da Segunda Vinda • Pérgamo Interlúdio (10,11)
de Jesus Cristo para • Tiatira • livrinho
encerrar a história • Sardes • duas testemunhas
humana • Filadélfia Profecias explicativas (12-14)
• Laodicéia • guerra nos céus
• Anticristo/besta
• anúncios
Sete taças da ira de Deus (15-18)
• a Babilônia religiosa
• a Babilônia comercial
A segunda Vinda de Cristo (19)
• Armagedom
Reino Milenar (20)
• condenação de Satanás
• condenação dos descrentes
O estado eterno (21,22)
Revelação de Jesus Cristo, que em breve

há de acontecer.
258
APOCALIPSE 90A.O. ApóstoloJoão
A Revelação de Jesus Cristo
Oque Oqueé
vocêviu agora "O que acontecerá mais tarde"
1 2 3 4 22
A A a o anticristo e a aliança de paz de Israel; A Batalha Satanás Satanás a Autenti-

revelação a mensagem às trono; o rolo 7 Selos detuízo doAnnagedom preso é Estado cação,
eoCordeiro (Guerra,~me, morte,grandes ea condenado Eterno advertências
João na Ilha 7 igrejas terremotos etc.) (6)
dePatmos Digno Segunda Cristo econdusão
A Guerra de Gogue e Magogue de Ez,38.39 Vindade Cristo reina Ospecadores Adoração
Cristo; METADE
ordena sobre a são julgados serviço
condena Aliançaquebrada comisrael terra louvor
corrige Aabominaçãoda desolaçãono templo a grande
7 Trombetas de Juízo Satanás trono
(terra, àguas,humanidade) (8-9) solto- branco
Israeléperseguida intensamente(12) rebelião
Santanasexpulsodos Céusda final
~oder ao Ariticristo ~esta) e
Taças de Juízo (fendas, sol, trevas) (16)
N A Babilônia Religiosa(17)
Ul A Babilônia Comercial(18) ')0.1-9 20.10-15 21.1-22.5 22.6-21
\O 1.1-20 2 ~ .1 .E; 19.1-21
A GRANDE TRIBULAÇÃO a
A visão Cristo e as a prelúdioda azo a Novos Céus
de Jesus sete igrejas ira através de A ira de Deusderramada durante 7anos Advento Milênio Grande trono e
Cristo JustoJuiz de JesusCristo Branco Nova terra
A salvaçãooferecidaatravés de 144.000 a reinado
de 1.000 Juízoe Lago O ci;::s '
evangelistas judeus ede duas testemunhas
anos de Criste de Fogo Estado
(a graçae misericórdiade Deus) c
Eterno
~
7 trombetas sob o '7'selo; r trombeta ::l
I::l
anunciam as 7 taças
§-
Parêntesesexplicativos em:
1) 7.1-17 (144.000 judeus selados)
~
-::
C
2) 10.1-11.14 (Olivrinho e as duas
testemunhas) ~
f;,o
3) 12.1-14.20 (amulher, filho,dragão, S
besta, falso profeta) ~
l':o
;::s
"MARANATA" DJM Õ
CTBPffBLI
Esboço
I. "As coisas que você viu" (1.1-20)

A. Prólogo (1.1-3)
B. Saudação (1.4-8)
1. Saudação trinitariana (1.4)
2. A Pessoa e obra de Cristo (1.5-8)
C. Visão (1.9-20)
1. Palco (1.9-11)
2. Conteúdo (1.12-16)
3. Resultados (1.17,18)
4. Instruções (1.19)
5. Interpretação (1.20)
11. '''As presentes" (2.1 - 3.22)

A. Mensagem a Éfeso (2.1-7)
B. Mensagem a Esmirna (2.8-11)
C. Mensagem a Pêrgamo (2.12-17)
D. Mensagem a Tiatira (2.18-29)
E. Mensagem a Sardes (3.1-6)
F. Mensagem a Filadélfia (3.7-13)
G. Mensagem a Laodicéia (3.14-22)
lU. liAs que acontecerão" (4.1 - 22.5)

A. A Tribulação (4.1 - 18.24)
1. Prelúdio no Céu (4.1 - 5.14)

a. Deus assentado no Seu trono (4.2,3)
b. A cena ao redor do trono (4.4-11)
(1) Vinte e quatro tronos e vinte e quatro anciãos (4.4,5)
(2) Quatro seres viventes - querubins (4.8,9)
(3) A adoração ao redor do trono (4.8-11)
(a) por parte dos querubins (4.8,9)
(b) por parte dos anciãos (4.10,11)
c. O rolo selado no céu (5.1-14)
(1) O rolo (5.1)
(2) A pergunta - Quem é digno de abrira rolo? (5.2-7)
(3) A resposta - dos querubins, dos anjos e dos anciãos (5.8-14)
2. Começa o juízo: os Sete Selos - a primeira metade da tribulação (6.1 - 8.1)

a. Primeiro Selo - Anticristo "Cavalo Branco" (6.1,2)
b, Segundo Selo - Guerra "Cavalo Vermelho" (6.3,4)
c. Terceiro Selo - Fome/inflação "Cavalo Preto" (6.5,6)
d. Quarto Selo - Morte "Cavalo Amarelo" [lA mortos] (6.7,8)
e. Quinto Selo - Perseguição/martírio "almas daqueles que haviam sido mortos"
(6.9-11)
f. Sexto Selo - Cataclismos físicos e cósmicos "Terremotos" (6.12-17)
g. Interlúdio - Salvação oferecida através de 144.000 evangelistas judeus (7.1-17)
h. Sétimo Selo - Revela as Sete Trombetas de juízo (8.1)
3. O juízo continua: as Sete Trombetas - começa a 2a. metade da Tribulação

(8.2- 11.19)
a. Introdução aos juízos das Trombetas (8.3-6)
b. Primeira trombeta - a terra devastada: 1/3 da vegetação destruída (8.7)
260
c. Segunda trombeta - o mar devastado: 1/3 se torna em sangue (8.8,9)
d. Terceira trombeta - os rios e as fontes de águas atingidos (8.10,11)
e. Quarta trombeta - corpos celestes atingidos (8.12)
f. Três "ais" (últimas três trombetas) anunciados (8.13)
g. Quinta trombeta (1°. "ai") - Satanás e suas hastes demoníacas desencade
ados - homens atingidos com "ferrões como de escorpiões" (9.1-12)
h. Sexta trombeta (2°. "ai") - 1/3 da humanidade morta (9.13-21)
i. Interlúdio: O livrinho e as duas testemunhas (10.1-11.14)
Chave: Profetize de novo (10.11)
(1) o livrinho e o anjo forte (10.1-11)
(2) as duas testemunhas (11.1-13)
(3) o 3°. "ai" (a sétima trombeta) anunciado (11.14)
(4) Sétima trombeta - a Segunda Vinda de Cristo prefigurada (11.15-19)
4. Profecias explicativas (veja 10.11; 12.1-14.20)
a. A mulher, o filho e o dragão (12.1-6)
b. Guerra no céu (12.7-12)
c. Perseguição a Israel (12.13-17)
d. O Anticristo (a besta que saía do mar) (13.1-10)
e. O falso profeta (a besta que saía da terra) (13.11-18)
f. O destino dos 144.000 (14.1-5)
g. A proclamação dos três anjos (14.6-13)
(1) o Evangelho eterno (14.6,7)
(2) a queda da Babilônia (14.8)
(3) o juízo dos adoradores da besta (14.9-13)
h. O juízo na Segunda Vill.da (14.14-20)
5. Os juízos finais: as Sete Taças da ira de Deus (15.11 - 18.24)
a. Prelúdio aos juízos das sete taças (15.1-16.1)
b , Primeira taça - feridas malignas (16.2)
c. Segunda taça - o mar atingido (16.3)
d. Terceira taça - os rios atingidos (16.4-7)
e. Quarta taça - queimaduras pelo sol (16.8,9)
f. Quinta taça - o reino do Antícristo em trevas (16.10,11)
g. Sexta taça - secam-se as águas do rio Eufrates (16.12-16)
h. Sétima taça - destruição por todo canto (16.17-21)
Introdução aos Capítulos 17,18
1. Juízo sobre a prostituta da religião mundial, Babilônia (17.1-8)

j. Juízo sobre a Babilônia comercial mundial (18.1-24)
B. A Segunda Vinda de Cristo (19.1-21)
1. A proclamação da vitória (19.1-6)
2. O casamento do Cordeiro (19.7-10)
3. A descrição da Segunda Vinda de Cristo, em juízo (19.11-16)
4. A batalha final do Armagedom (19.17-21)
C. O Reino Milenar do Filho (20.1-6)
1. Satanás preso (20.1-3)
2. O reino de 1.000 anos sobre a terra (20.4-6)
D. A soltura e a revolta final de Satanás (20.11-15)
E. O Juízo do Grande Trono Branco, dos não salvos (20.11-15)
F. O Estado Eterno (21.1 - 22.5)
1. Novos céus, nova terra, a Nova Jerusalém (21.1-8)
2. A Nova Jerusalém descrita (21.9-27)
3. Vida por toda a eternidade na Nova Jerusalém descrita (22.1-5)
IV. CONCLUSÃO (22.6-21)
261
CTBPíTBLI
Apocalipse é o único livro profético do Novo Testamento. Ele relata a revelação de
Jesus Cristo, em Sua Segunda Vinda para encerrar a história humana e completar o
plano de Deus para as épocas. O Apocalipse foi dado ao apóstolo João (autor do
Evangelho de João e 1, 2, 3 João) enquanto se encontrava num exílio religioso na
Ilha de Patmos, em meados dos anos 90 A.D.
A chave para a estrutura e compreensão de Apocalipse encontra-se em 1.19, onde
João informou ter recebido a ordem de escrever-
../ "as coisas que você viu" (capítulo 1)

../ "as presentes" (capítulos 2,3)
../ "as que acontecerão" (capítulos 4-22)
Depois que o juízo de Deus sobre o pecado tiver sido derramado nos capítulos 6-18,
Jesus Cristo voltará em grande poder, majestade e glória para trazer vitória em
Armagedom, corno Justo Juiz (cap. 19). A seguir, Cristo reinará com justiça sobre a
terra durante 1.000 anos, como Rei dos Reis, em cumprimento das profecias do
Antigo Testamento (cap. 20); a seguir virão o juízo final de Satanás, o juízo dos
descrentes no Grande Trono Branco (cap, 20), e aí, o estado eterno (cap. 21,22), com
novos céus, nova terra e a Nova Jerusalém, na qual só habita a justiça, uma vez que
o homem e a criação já foram purificados do pecado. Os descrentes serão para
sempre separados de Deus, em tormento no lago de fogo, e os crentes estarão para
sempre na presença de Deus, adorando, servindo e louvando-O para sempre.
Capítulo 1 > "As coisas que você viu" (1.1-20)
João inicia Apocalipse com a declaração sobre a revelação de Jesus Cristo e "0 que em
breve há de acontecer". Ele apresenta, também, uma bênção especial para aqueles que
Iêem e guardam (obedecem) as palavras desta profecia.
João escreveu às sete igrejas da Asia e a todas igrejas de todas as eras, acerca de Jesus
Cristo. Várias importantes afirmações sobre Jesus são feitas, o qual é chamado de -
~ a Testemunha fiel
~ o Primogênito dentre os mortos
}> o Soberano dos reis da terra
}> Aquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do Seu sangue
João chama atenção ao fato de que Jesus está voltando com as nuvens, em juízo,
assim como Ele próprio prometeu.
Numa visão, foi dito a João que escrevesse num livro o que ele viu e a mensagem que
comunicaria às igrejas, que são chamadas de "sete candelabros de ouro", no meio
dos quais está o "Filho do Hozmem", como Cabeça e Juiz das igrejas. Cristo
descreve a Si mesmo a João, na visão, corno -
}> EU SOU o Alfa e o Õmega

}> EU SOU Aquele que vive
}> EU estou vivo para todo o sempre
}> EU tenho as chaves da morte e do Hades
joão, então, foi apresentado ao "revelador" e instruído acerca daquilo que deveria
escrever, aquilo que Cristo havia revelado a ele. O que João viu foi uma visão da
Segunda Vinda de Cristo, o aquilo que a precederá, aquilo que acontecerá durante a
mesma, e depois do evento em si. Foi e continua sendo a mais profunda revelação
262
concedida em todas as Escrituras. Apocalipse é a única fonte de verdade que temos
acerca da conclusão da história humana e o estado eterno que virá. Todos os homens
deveriam ler este livro e dar atenção à sua mensagem, também.
Capítulos 2,3 > "As [coisas] presentes"
Os capítulos 2 e 3 relatam mensagens individuais de Cristo, através de João, à sete

igrejas reais, existentes na Ásia. Essas igrejas, entretanto, também poderiam repre-
sentar as igrejas de todas as épocas e, assim, as cartas também poderiam ser
endereçadas "às Igrejas".
Um nítido retrato de Cristo é apresentado, em cada uma das sete cartas. Cada carta
descreve o ministério daquela igreja em termos de -
}lo elogio
}lo condenação
}lo correção
}lo conseqüências
A mensagem é clara através das cartas - Cristo é o Cabeça e Juiz de todas as igrejas
e de cada uma delas, e afere cada uma não em comparação às demais, mas contra o
padrão de Si mesmo. O capítulo 2 contém cartas a quatro igrejas e o capítulo 3
contém cartas a três delas.
Abaixo temos um esboço resumido de cada igreja, mostrando quem é Cristo e o que
Ele realmente procura:
IGREJA CONDENAÇÃO ELOGIO CORREÇÃO
2.1-7 tfeso abandonou o 10amor Crença correta arrependa-se:

prática correta ame outra vez
2.8-11 Esmima (Nenhuma) Fiel nas (nenhuma)
perseguições
2.12-17 Pérgamo doutrina guardouafé arrependa-se: guarde

comprometida o ensino são
2.18-29 Tiatira tolera imoralidade boas obras serviço arrependa-se:

volte-se do pecado
3.1-6 Sardes obras mortas sem (nenhum) arrependa-se: ande no
poder espiritual poder do Espírito
3.7-13 Filadélfia (nehuma) guardou a Palavra (Nenhuma)
3.14-22 Laodicéia apática, impretável (nenhum) arrec;.nda-se: restaure

oZe odeDeus
263
r
I
CTBPffBLI
Cada igreja foi também desafiada e advertida contra as conseqüências de não dar
ouvidos à mensagem de Cristo. Também havia uma bênção para as igrejas que
seguissem a Cristo e obedecessem à Palavra.
Capítulos 4-22 > li As [coisas] que acontecerão"
Esta parte principal de Apocalipse pode ser desmembrada em vários segmentos meno-
res que facilitarão a compreensão da mensagem básica do livro. As divisões são:
Capítulos 4-5 Prelúdio no céu
6-18 o período da Grande Tribulação

19 A Segunda Vinda de Cristo
20 O reino de 1.000 anos de Cristo
Satanás condenado
Pecadores condenados
21-22 O es tado eterno
• Prelúdio no céu (4.1 - 5.14)

O capítulo 4 pinta uma cena do céu, antes de Deus começar a derramar Sua justa
ira como juízo sobre o pecado. João viu -
» Deus assentado no Seu trono

» 24 tronos menores com 24 anciãos neles assentados
» 4 querubins (seres viventes)
~ adoração ao redor do trono de Deus, pelos querubins e os 24 anciãos, que ao
Santo Deus conferem louvor, glória e honra
É uma cena belíssima, tocante e espetacular, digna mesmo do céu.

A cena no céu continua no capítulo 5, à medida que Deus tem rolo à Sua direita, que
ninguém pode abrir, a não ser Cristo, porque só Ele é digno de romper os selos e
executar os justos juízos de Deus contra o pecado. Ali, Cristo é descrito como -
:> o Leão de Judá

» a Raiz de Davi
:> o Cordeiro que foi morto
E é exatamente o fato de que Jesus derramou Seu sangue para tornar a redenção
possível, de acordo com o plano de Deus, que O tornou digno de abrir o rolo.
Alguns homens de
:> toda tribo

» toda língua
:> todo povo
:> toda nação
foram redimidos pelo Cordeiro que foi morto e que, apenas Ele, é digno de receber
o poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor dos homens e anjos. Nesse
rolo estão escritos os juízos de Deus que serão executados pelos anjos, sob a
supervisão de Cristo.
• O período de sete anos de Grande Tribulação (6.1 - 18.24)

O "grosso" do conteúdo de Apocalipse encontra-se nesta parte, e detalha os eventos
264
sobre a terra onde Deus, conforme profetizado no Antigo Testamento e por Cristo
nos Evangelhos, prometeu derramar ira contra o pecado.
Há três séries de eventos, com sete juízos cada, descritas em Apocalipse:
» Sete selos (6-8)

» Sete trombetas (8,9)
» Sete taças (16)
Os juízos dos selos acontecem na primeira metade (3 Ih anos) da Grande Tribula-

ção, enquanto os juízos das trombetas acontecem na segunda metade, com os
juízos das taças acontecendo já bem ao final do período de sete anos.
Os juízos dos sete selos são descritos entre 6.1 e 8.1. Os primeiros quatro selos
parecem acontecer um logo após o outro. Esses selos provavelmente representam o
seguinte:
./ 1° Selo (6.1,2) - Anticristo "Cavalo Branco"

./ 2° Selo (6.3,4) - Guerra "Cavalo Vermelho"
./ 3° Selo (6.5,6) - Fome/inflação/caos econômico "Cavalo Preto"
./ 4° Selo (6.7,8) - Morte [ tA mortos} "Cavalo Amarelo"
Todos esses selos retratam o juízo de Deus pelo pecado, enquanto a Satanás é dada
liberdade para controlar a terra. Lembre-se: a Igreja foi arrebatada e a influência
que restringia (o Espírito Santo) o inimigo foi removida.
» 5° Selo (6.9-11) - Perseguição/martírio

Muitas pessoas não-salvas que entram na Tribulação e se convertem, serão perse-
guidas e mortas por causa de sua crença (fé).
» 6° Selo (6.12-17) - Cataclismos físicos e cósmicos

A terra e o céu agora começam a sentir os efeitos do juízo de Deus, à medida que o
sol escurece, a lua fica vermelha, e grandes tempestades devastam a terra à medida
que as mudanças físicas ocorrem. Aí as pessoas finalmente começam a perceber
que o que está acontecendo é o derramamento da ira de Deus contra o pecado.
Começam a procurar esconderijos e até mesmo a morte para protegê-las.
Entre o 6° e o 7° selos, há um breve interlúdio em 7.1-17, onde João relata que
144.000 judeus são selados e salvos por Deus, aparentemente para servirem de
testemunhas de Cristo durante o período da Tribulação. A atenção de João volta-se
para o céu, onde ele vê multidões de santos de toda nação, tribo, povo e língua
louvando a Deus diante do trono. Há santos que são salvos durante a Grande
Tribulação, pelo sangue do Cordeiro.
» 7° Selo (8.1)
Quando o ~ selo foi aberto, houve silêncio no céu durante meia hora, na expectativa
do que estaria por acontecer. Sob o r selo estavam os sete juízos das trombetas, que
provavelmente apresentam a segunda metade da Grande Tribulação, à medida que
a severidade dos juízos aumenta. Esses juízos das trombetas são descritos assim:
,/ la Trombeta (8.7) - A terra devastada: 1/3 da vegetação destruída

./ 2a Trombeta (8.8,9) - O mar devastado: 1/3 se torna em sangue
./ 3a Trombeta (8.10,11) - Os rios e as fontes de águas atingidos
,/ 4a Trombeta (8.12) - Os corpos celestes atingidos
./ sa Trombeta (9.1-12) - Satanás e suas hostes demoníacas soltos/ ho
mens atingidos
./ 6 a Trombeta (9.13-21) - 1/3 da humanidade morta
(2°. "ai")
265
CTBPrFBLl
Mas mesmo diante do inequívoco juízo de Deus contra o pecado, a maioria das
pessoas não se arrependerá, e não "voltará as costas" aos seus pecados.
Antes da 7 a trombeta ser anunciada, há um outro interlúdio em 10.1 - 11.4, onde
João retrata algumas das coisas que estão acontecendo durante o derramamento
desses juízos. Aliás, João recebeu a ordem de novamente profetizar. O capítulo
11.1-13 descreve os eventos relativos a duas poderosas testemunhas a quem Deus
chamou durante o período da Tribulação, para testemunhar da parte dEle, realizar
sinais e exercer juízo. Deus permitiu que esses homens fossem martirizados, mas,
então, ressuscitassem como testemunho ao mundo inteiro, que glorificou a Deus.
7a Trombeta - Anúncio da Segunda Vinda de Cristo
(3°. "ai")
A 7 a trombeta revela, numa exibição antecipada, a Segunda Vinda de Cristo em
grande poder e glória, para trazer o juízo final sobre os inimigos de Deus, conforme
descrito em Ap 19. Todos os reinos do mundo se tornarão de Cristo, conforme
previu o Salmo 2. A Z" trombeta também revela os juízos das sete taças que ainda
virão.
À medida que João voltou a profetizar, conforme lhe foi ordenado em Ap 10.11, ele
relatou várias profecias que forneceram explicações sobre as coisas que haviam se
passado na terra, enquanto os juízos de Deus estavam sendo derramados. Essas
profecias e juízos ocupam os capítulos 12-14. A maior parte dos assuntos cobertos
incluem uma mulher. um filho e um dragão (12.1-6). Isso descreveu a perseguição
a Cristo e aos judeus empreendida por Satanás.
• Guerra no céu (12.7-12)
• Perseguição aos judeus, na terra (12.13-17)

Satanás é finalmente expulso dos céus, rumo a terra, e ao meio do período da
Tribulação quebra sua aliança de paz com Israel (veja Dn 9.24-27), e começa a
perseguir intensamente os judeus.
• O Anticristo e o falso profeta (13.1-18)

O capítulo 13 retrata o homem conhecido como Anticristo ("besta"), que recebe seu
poder de Satanás e, com a ajuda do falso profeta, tenta controlar o mundo ao
estabelecer um governo, uma economia e uma religião mundiais. É uma "versão
pirata" do Reino de Deus na terra. Ele se coloca no Templo em Jerusalém, e exige
adoração de todos sobre a terra..
O capítulo 14 descreve o destino dos 144.000 judeus selados" que foram preserva-
dos e protegidos por Deus, à medida que anjos voam sobre a terra -
./ proclamando o Evangelho
./ anunciando a ruína do império do Anticristo (Babilônia)
./ anunciando o juízo para todos os que adoraram a besta
o capítulo 14 termina com uma exibição antecipada do juízo contra os inimigos de

Deus, na Segunda Vinda de Cristo.
• Os juízos finais (15.1-18.24)

No início do capítulo 15, anunciam-se as últimas sete pragas - os juízos das taças
que completam o derramamento da ira de Deus contra o pecado. E retratadas no
céu são as almas daqueles que colocaram sua confiança em Cristo durante o perí-
odo da tribulação e estão dando a Ele louvor e glória.
266
• Os juízos das Sete Taças (16.2.21)
~ 1a Taça (16.2) - feridas malignas
~ za3 Taça (16.3) - o mar vira sangue: perece toda a vida marinha
~ 3 Taça (16.4-7) - os rios e fontes de águas viram sangue
~ 4 a Taça (16.8,9) - queimaduras feitas pelo sol (as pessoas ainda recusam a
se arrepender)
~ 5 a Taça (16.10,11) - o reino do Anticristo é devastado
~ 6 a Taça (16.12-16) - secam-se as águas do rio Eufrates; espíritos malignos
convocam os reis da terra para a batalha do Armagedom
)o> 7 a Taça (16.17-21) - destruição por todo canto da terra
Por fim, nos capítulos 17 e 18, João detalha o juízo de Deus sobre o sistema religioso
mundial do Anticristo (Babilônia, a prostituta) e seu sistema comercial mundial (a
Grande Babilônia).
• A Segunda Vinda de Jesus Cristo (19.1-21)

O capítulo 18 conclui o relato do final do período de sete anos de Tribulação, exceto
pela última grande batalha. O capítulo 19 começa com a proclamação da vitória de
Deus e a conclusão de Seus justos juízos contra o pecado (19.1-6), seguida da
descrição do banquete do casamento do Cordeiro, quando Ele recebe Sua noiva, a
Igreja, para Si em perpétua comunhão (19.7-10).
Apocalipse 19.11-21 descreve em riqueza de detalhes a Segunda Vinda de Cristo do
céu, com grande poder e glória para guerrear contra os inimigos reunidos contra
Deus (veja Zc 14). A vitória de Cristo é rápida e final. A besta e o falso profeta são
capturados e lançados no "lago de fogo". O resto dos inimigos de Deus são mortos
pela espada que sai da boca de Cristo. Assim sendo, a batalha do Armagedom está
encerrada e Deus e Cristo saem vitoriosos sobre o mal e o pecado.
O restante de Apocalipse (20-22) ocupa-se com os eventos que acontecem depois da
volta de Cristo à terra para exercer juízo. Esses eventos são resumidamente descri-
tos desta forma:
• O Reino Milenar de Cristo sobre a terra (20.1-6)

Primeiramente, Satanás é preso e atirado no abismo durante 1.000 anos, para que
não engane as nações. Então, os mortos em Cristo durante o período da Tribulação
ressurgem corporalmente para reinar com Cristo e com os santos, durante o Milê-
nio. É uma época de paz, justiça e prosperidade sobre a terra, como Deus sempre
tencionou que fosse.
• A soltura e revolta final de Satanás (20.7-10)

Ao final do Reino Milenar de Cristo sobre a terra, Satanás é mais uma vez solto e
lidera uma rebelião final contra Deus, com aqueles que nasceram durante o Milênio,
e que rejeitam a Cristo. Deus envia fogo do céu e aniquila a rebelião. Satanás é
lançado no "lago de fogo" para sempre, onde se encontram a besta e o falso profeta.
Essa batalha de Gogue e Magogue não é a mesma de Ez 38,39.
• O juízo do Grande Trono Branco. para os descrentes (21.1 • 22.5)

João teve uma visão final que revelou alguns detalhes importantes acerca da eterni-
dade com Deus:
~ haverá um novo céu e uma nova terra

~ haverá uma nova Cidade Santa - Jerusalém
» Deus habitará ali com Seu povo para sempre
» ali não haverá:
267
CTBPITBLI
ti' lágrimas
ti' morte
ti' dor
ti' choro
ti' maldição
ti' pecado
~ a velha ordem passará
~ a Igreja será a noiva de Cristo para sempre
~ a Nova Jerusalém é uma cidade linda, maravilhosa e perfeita
~ não há templo porque Deus é o Templo
~ não há sol, lua ou estrelas, porque Deus é sua luz
~ nada de impuro habitará ali
}õ- apenas aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro esta
rão ali
}õ- os santos terão comunhão eterna uns com os outros e com Deus para
sempre
}õ- os santos adorarão, louvarão e servirão a Deus para sempre
• Conclusão (22.6-21)
João conclui sua escrita com um testemunho quanto à sua autenticidade e fidedig-
nidade, e novamente promete uma bênção sobre os que guardam as palavras da
profecia.
A João é dito para que não sele as palavras da profecia, mas que as deixe abertas
para que todos as leiam.
O próprio Cristo oferece um convite final a todos para que venham e recebam vida
eterna nEle.
Cristo se auto descreve como sendo -
}õ- o Alfa e o Õrnega

}õ- o Primeiro e o Ultimo
}õ- o Princípio e o Fim
» a Raiz
}õ- a Descendência de Davi
}õ- a resplandecente Estrela da Manhã
João também inclui uma severa advertência contra acrescentar-se ou subtrair-se

quaisquer palavras à, e da, profecia.
"Amém. Vem, Senhor Jesus!" ("Maranata")

.!L. Tema/prop6sito
João escreveu Apocalipse por ordem de Deus para expor a revelação de Jesus Cristo
em Sua Segunda Vinda para julgar o pecado, reinar na terra durante 1.000 anos e
dar início ao estado eterno. Trata-se do desvendar do plano eterno de Deus para as
épocas, incluindo a redenção do homem e a ordem criada

Com base no plano profético de Deus no Apocalipse, os crentes deveriam partilhar o
Evangelho de Cristo, viver vidas retas e testemunhar da glória de Deus na expecta-
tiva da Segunda Vinda de Cristo.
268
6. Capítulos-chave
1 A visão que João tem de Cristo
2,3 Cartas às sete igrejas
5 Digno é o Cordeiro de abrir os selos do rolo
6 Os sete juízos de selo da Tribulação começam
8 Os sete juízos das trombetas começam
11 Duas testemunhas
12 Guerra no céu
13 O Anticristo (a besta e o falso profeta)
16 Os juízos das sete taças começam
19 A Segunda Vinda de Cristo
Armagedom
2O O Reino Milenar
Condenação de Satanás/descrentes
21,22 Novos céus/nova terra
7. Passagens-chave
1.1-3 6.9-11 12.1-6 16.17-21
1.4-8 6.12-17 12.7-12 17.1-18
1.9-20 7.1-17 12.13-17 18.1-24
2.1-7 8.1,2 13.1-10 19.1-6
2.8-11 8.3-6 13.11-18 19.7-10
2.12-17 8.7 14.1-5 19.11-16
3.1-6 8.8,9 14.6,7 19.17-21
3.7-13 8.10,11 14.9-13 20.1-3
3.14-22 8.12 14.14-20 20.4-6
4.1-3 8.13 15.1 - 16.1 20.7-10
4.4-11 9.1-12 16.2 20.11-15
5.1-14 9.13-21 16.3 21.1-8
6.1,2 10.11 16.4-7 21.9-27
6.3,4 11.1-13 16.8,9 22.1-5
6.5,6 11.14 16.10,11 22.6-21
6.7,8 11.15-19 16.12-16
269
CTBPITBLI
};> Cristo vai voltar em grande poder e glória como o Justo Juiz e como o Rei que
governará.
};> Deus deu a João o Apocalipse numa visão que ele foi ordenado a escrever.
>- Bem-aventurados aqueles que ouvem e obedecem as palavras da profecia.
};> A João foi dito que escrevesse
./ "as coisas que você viu"

./ "as presentes"
./ "as que acontecerão".
>- Apocalipse é dirigido às sete igrejas da Ásia e, talvez, à todas Igrejas.

>- Cristo é o Cabeça e o Juiz da Igreja.
>- Cristo afere todas as igrejas contra o padrão de Si mesmo, não uma em relação
à outra.
>- Cristo condena as igrejas por
./ abandonarem o "primeiro amor"

./ comprometerem a doutrina
./ tolerarem a imoralidade
./ obras mortas e ausência de poder espiritual
./ apatia e inutilidade.
>- Cristo elogia as igrejas
./ pela crença e prática corretas

./ pela fidelidade em meio à perseguição
./ por guardarem a fé
./ pelas boas obras e ministério
./ pela fidelidade à Palavra.
};> Cristo removerá a posição e influência das igrejas que não se conformem a Seus
padrões.
>- Deus está sendo adorado no céu, em Seu magnífico trono, por anjos e santos.
>- Deus é três vezes Santo.
}õ> Deus criou todas as coisas e elas existem por meio dEle e pela Sua vontade.
}õ> Deus é digno de glória, honra e poder.
)o Cristo é o Leão de Judá e a Raiz de Davi.
)o Cristo é o Cordeiro que foi morto e o Único digno de abrir o rolo e executar os
juízos de Deus.
};> Alguns serão salvos de toda tribo, língua, povo e nação (grupo étnico).
};> Cristo é digno de receber poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória e louvor.
>- Deus derramará seis juízos de selos ao início dos sete anos da Grande Tribulação.
>- Os seus juízos de selos incluirão
./ guerra
./ morte
./ fome
./ perseguição / martírio
./ terremotos e devastação.
270
);> Deus salvará e selará 144.000 judeus na Tribulação, conservando-os e protegen
do-os.
);> Muitos serão salvos e martirizados durante a Tribulação.
~ Satanás será, finalmente, expulso do céu para a terra, durante a Tribulação.
)io- Satanás empreenderá guerra contra os judeus, e os perseguirá intensamente.
~ O Anticristo, a besta, será o homem com o n," 666, que enganará toda a terra, e
que exigirá culto de si mesmo, e uma marca para se participar do sistema
econômico mundial.
~ Durante a Tribulação, haverá
-/ um governo mundial
../ urna religião mundial
../ uma economia mundial
encabeçados pelo Anticristo, o qual será "energizado" por Satanás.
~ Deus é Justo ao julgar o pecado.

);;o Até mesmo diante do juízo de Deus, as pessoas não se arrependerão, nem se
voltarão de seus pecados.
);;o O "reino pirata" do Anticristo será completamente destruído.
);> A "profana trindade" é composta de Satanás, o Anticristo e o falso profeta.
);> O juízo das sete taças devastará completamente a terra e a humanidade.
);> O banquete de casamento do Cordeiro com a Igreja acontecerá no céu enquanto
a Tribulação estiver ocorrendo na terra.
);;o A Segunda Vinda de Cristo ocorrerá em meio a grande glória e poder, e será para
destruir os inimigos de Deus, e para trazer juízo sobre o pecado.
~ Cristo será totalmente vitorioso na batalha do Armagedom.
~ Cristo reinará durante 1.000 anos sobre a terra, com justiça, junto com os
santos.
);> Os mortos salvos ressuscitarão corporalmente para reinar com Cristo.
);> Satanás será preso por 1.000 anos.
);> Satanás será solto ao final dos 1.000 anos para uma última revolta contra Deus.
);;o Satanás e seus seguidores serão derrotados e lançados para dentro do "lago de
fogo".
~ Os descrentes ressurgirão corporalmente ao final do Milênio e serão julgados
diante do Grande Trono Branco.
~ A incredulidade dos perdidos é confirmada por sua vida pecaminosa.
~ O "lago de fogo" é o lugar de eterno tormento e castigo para
-/ Satanás
../ o Anticristo
../ o Falso profeta
-/ todos os descrentes.
};> A morte e o Hades serão lançados para dentro do "lago de fogo".

~ Os velhos céus e terra serão destruídos.
);> Novos céus e nova terra serão criados, nos quais só os justos habitarão em meio
à justiça.
);> O estado eterno dos crentes não conhecerá
../ maldição
../ dor
-/ pecado
-/ choro
../ morte
271
CTBPírBLJ
~ Os santos adorarão, servirão e adorarão Deus para sempre.
~ Deus habitará para sempre com Seu povo.
:> Haverá um "rio da vida" e uma "árvore da vida" no céu.
:> A habitação eterna dos santos será
./ os novos céus
./ a nova terra
./ a Nova Jerusalém
~ O estado eterno não tem necessidade de templo ou sol, porque Cristo será seu
Templo e Sol.
:> Cristo é
./ o Alfa e o Ômega
./ o Primeiro e o Ultimo
./ o Princípio e o Fim
v: a resplandecente Estrela da Manhã
>- A vida eterna é um presente gratuito de Deus a todos os que crêem.

:> Maldito é aquele que acrescenta ou tira das palavras do Apocalipse.
:> Cristo em breve voltará.
Is 11.2-5
Ez 38,39
Dn 9.24-27
Jl 2,3
Zc 14.1-21
Mt 24.4-28
Mt 25.31-46
Lc 16.19-31
Jo 3.36
At 1.6-11
1 Ts 4.13-18
2 Ts 1.5-10

./ A visão de João do Apocalipse de Cristo
./ Cartas às sete igrejas
./ Cenas do trono no céu
./ Rolo selado
./ Digno é o Cordeiro que foi morto
./ Adoração de toda tribo, nação, língua e povo
./ Sete juízos de selos
./ 144.000 judeus salvos e selados
./ Sete juízos de trombetas
./ Sete juízos de taças
v" Devastação e destruição da tcrz... t ua numanídade
./ A justiça do juízo de Deus sobre o pecado
272
.,.,. Duas testemunhas ressuscitadas
.,.,. Satanás e os demônios como instrumentos do juízo de Deus
.,.,. A perseguição de Satanás a Israel e <3 Cristo
.,.,. Guerra no céu
.,.,. Satanás expulso do céu para a terra
.,.,. O Anticrísto (a besta) = n." 666
.,.,. Falso profeta
oi" Adoração e marca da besta
.,.,. Evangelho pregado por anjos
oi" Juízo sobre a Babilônia religiosa e co nercial
oi" Banquete do Casamento do Cordeirc
oi" Segunda Vinda de Cristo
oi" o Reino Milenar
oi" Satanás preso por 1.000 anos
oi" A rebelião final de Satanás
.,.,. o "lago de fogo"
oi" A morte e o Hades lançados para de ntro do "lago de fogo"
oi" O juízo dos mortos não-salvos no Grande Trono Branco
oi" Ressurreição corpórea dos mortos nãc -salvos para o eterno tormento no "lago de
fogo"
oi" Novos céus, nova terra e a Nova Jerusalém
oi" "Árvore da vida" e "rio da vida"
oi" Sem templo/sem sol
oi" Sem maldição, sem pecado, sem mOI te, sem dor, sem choro
.,.,. Santos adorando, servindo e louvanc.o a Deus para sempre
oi" Bênção especial para aqueles que Iêem e obedecem
.,.,. Maldição sobre aqueles que acrescen ram ou tiram da profecia do livro
oi" Cristo vem logo - "maranata"
CTBPITBLI
IH. RESUMO - Os CAPtruLOS MAIs MARCANTES DO Novo TESTAMENTO
);> Mateus - Jesus, o Messias-Rei Prometido
1 Genealogia de Jesus através de José

2 Visita dos Magos
3 Batismo
4 Tentação
5-7 Sermão do Monte
6 Pai Nosso
12 Controvérsias do Sábado/Pecado sem perdão/rejeição pelos judeus
13 Parábolas do Reino
16 Confissão de fé de Pedro
17 Transfiguração
18 Disciplina na Igreja
19 Casamento; divórcio
24,25 Discurso do monte das Oliveiras
28 Ressurreição e Grande Comissão
);> Marcos - Jesus, o Precioso Servo Sofredor
1 Início do ministério do Evangelho

15 Crucificação
);> Lucas - Jesus, o Filho do Homem sem pecado
1 Prólogo/nascimento de João Batista

2 Nascimento de Jesus
3 Genealogia através de Maria
10 Parábola do bom samaritano
14 Ensinamento sobre discipulado
15 Parábolas: a ovelha, a moeda e o filho perdidos
16 Homem rico no inferno
22 A ceia do Senhor - A Nova Aliança
24 Ressurreição e promessa do Espírito Santo
);> João - Jesus, o Perfeito Filho de Deus
1 Prólogo - a Palavra; o Cordeiro de Deus

2 Primeiro milagre/sinal: água em vinho
3 Nicodemos
4 Mulher samaritana
8 "EU SOU"
10 O Bom Pastor
11 A ressurreição de Lázaro
13-17 O discurso do Cenáculo
./ ser servo (13)

./ Cristo é O Caminho (14)
./ Vida na Videira (15)
./ O Espírito Santo
./ Oração pelos Discípulos (17)
21 Cuide das Minhas ovelhas
274
)o- ~ - A Fundação e o Crescimento da Igreja
1 Serão minhas testemunhas

2 Pentecostes
5 A purificação da Igreja
6 A escolha dos diáconos
7 O apedrejamento de Estevão
8 O crescimento da Igreja por meio da perseguição
9 A conversão de Paulo
10 A visão de Pedro
11 A Igreja em Antioquia
13 1 a Viagem Missionária
15 O Concilio de Jerusalém
17 Paulo em Atenas
2O Discurso de despedida aos presbíteros de Éfeso
)o- Romanos - O Evangelho explicado e aplicado
1 O Evangelho é o poder de Deus

2 A perdição do homem
3 Todos pecaram
4 Abraão salvo pela fé
5 O pecado de Adão
6 Livres do pecado/batizados com Cristo
8 O poder do Espírito Santo / segurança eterna
9-11 Israel no plano de Deus
12 Sacrifício vivo
13 Submissão às autoridades/pena capital
14 Liberdade em Cristo
)o- 1 Coríntios - As respostas de Deus aos problemas da igreja local
1 Cristãos carnais
2 Sabedoria espiritual
4 O julgamento dos cristãos
6 Processos
7 Casamento/divórcio
10 Tentação
11 Celebração da Ceia do Senhor
12 Dons espirituais
13 Amor
15 Verdadeiro Evangelho / ressurreição corpórea
)o- 2 Coríntios - A natureza do ministério
1 O Deus de toda consolação

3 Nova Aliança do Espírito
4 A natureza do ministério do Evangelho
5 Ande pela fé/embaixadores de Cristo
8~9 Princípios da contribuição cristã
12 A suficiência da graça
)o- Gálatas - Salvo pela fé, santificado pela fé
2 Crucificados com Cristo

4 Cristo veio na plenitude dos tempos
5 Liberdade em Cristo/fruto do Espírito
6 Semeadura / colheita
275
CTBP/rBLI
~ Efésios - A Igreja em Cristo e Cristo na Igreja
1 Escolhidos em Cristo pela eternidade

2 Salvos pela graça, mediante a fé
4 Dons espirituais para equipar a igreja
5 Cheios do Espírito/família cristã
6 Batalha espiritual
~ Filipenses - Tendo a mesma atitude de Cristo
2 Cristo Se esvaziou, como escravo de Deus

3 Conhecer a Cristo
4 Tudo posso através de Cristo
~ Colossenses - Vivendo a vida digna do Cristo preeminente
1 Preeminência de Cristo/propósito da Igreja

3 Cristo, nossa vida
)it- 1 Tessalonicenses - Jesus Cristo voltará para a Sua Igreja
2 As Escrituras como Palavra de Deus

4 O Arrebatamento da Igreja
)it- 2 Tessalonicenses - Até que Jesus volte...
1 A punição dos descrentes

2 O iníquo
~ 1 Timóteo - O manual cristão do caráter, da crença e da conduta corretos na Igreja

6 Evite o amor ao dinheiro
)it- 2 Timóteo - Seja um bom soldado de Jesus Cristo
2 O ministério da multiplicação
3 Inspiração e propósito das Escrituras
~ Tito - Proclame e pratique a sã doutrina

2 Ensine a sã doutrina
~ Filemom - Um apelo a um irmão em Cristo

1 Perdoando um irmão em Cristo
)it- Hebreus - A superioridade da pessoa de Cristo e o princípio da fé
1 Cristo como revelação final de Deus

3 Anjos e homens
4 O descanso de Deus
6 Indo em frente rumo à maturidade
10 O sacrifício expiatório de Cristo
11 Pela fé
12 Corra a corrida
276
»- TiaRº - Fé genuína
1 Alegria nas provações/tentação/praticantes da Palavra

2 Fé morta
3 Controle da língua
5 Oração da fé
»- 1 Pedro - A verdadeira graça de Jesus Cristo
1 Prova da fé, por meio das provações

"Sejam santos"
2 Sofrendo por amor de Cristo
5 Satanás rugindo como leão
»- 2 Pedro - O verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo
3 Destruição dos velhos céus e terra/criação do novo

Vivam vidas piedosas/estejam atentos à volta de Cristo
»- 1 João - Mantendo comunhão com Deus
1 Andar na luz/confessar pecados

3 A grandeza do amor de Deus
5 Segurança de vida eterna
~ 2 João - Andem na verdade
1 Andem na verdade
~ 3 João - Continue a imitar o que é bom

1 Imitem cristãos piedosos
»- Judas - Batalhe firmemente pela fé
1 Ba talhe pela fé final
~ Apocalipse - A revelação de Jesus Cristo
1 Visão de Cristo
2,3 Cartas às sete igrejas
5 Digno é o Cordeiro
6 Começa a Tribulação (juízo dos Selos)
8 Juízo das Trombetas
14 Duas testemunhas
15 Guerra nos céus
16 Anticristo
Juízo das Taças
17 Evangelho pregado ao mundo todo
19 Segunda Vinda de Cristo
Armagedom
2O Reino Milenar
Grande Trono Branco
21,22 Novos céus e nova terra
O estado eterno
277
APÊNDICE
279
CTBPITBLI
OS 66 LIVROS DA BÍBLIA
A ESTRUTURA DO ANTIGO TESTAMENTO
LEI POESIA PROFECIA
Pentateuco JÓ Maiores
GÊNESIS SALMOS ISAíAS
ÊXODO PROVÉRBIOS JEREMIAS
LEVfTICO ECLESIASTES LAMENTAÇOES
NÚMEROS CÂNTICO DOS EZEQUIEL
DEUTERONÔMIO CÂNTICOS DANIEL
Menores
~-_
5 LIVROS _--
....... 5 LIVROS
~------
OSÉIAS
]OEL
HISTÓRIA AMÓS
JOSUÉ OBADIAS
JUíZES JONAS
RUTE MIQUÉIAS
1 SAMUEL
2 SAMUEL
1 REIS
39 NAUM
HABACUQUE
SOFONIAS
2 REIS
1 CRÔNICAS
2 CRÔNICAS
Livros AGEU
ZACARIAS
MALAQUIAS
ESDRAS
NEEMIAS 110...-
17 LIVROS _
ESTER
12 LIVROS
-------
A ESTRUTURA DO NOVO TESTAMENTO
EVANGELHOS CARTAS PROFECIA
MATEUS Epístolas de Paulo APOCALIPSE
MARCOS ROMANOS
1 e 2 CORíNTIOS 1 LIVRO
LUCAS
JOÃO GÁLATAS
EFÉSIOS
4 LIVROS FILIPENSES
""'--------
COLOSSENSES
1 e 2 TESSALONICEN-
SES
1 e 2 TIMÓTEO
TITO
FILEMOM
27
HISTÓRIA DA IGREJA
ATOS
Epístolas Gerais
HEBREUS
TIAGO
Livros
1 e 2 PEDRO
1 LIVRO 1, 2, 3 JOÃO
JUDAS
21 LIVROS
280
PLANO DE SALVAÇÃO
I. O Propósito de Deus (comunhão)

A. O homem foi criado à imagem de Deus com razão de ser e propósito
para ter comunhão com Deus e a Ele glorificar. (Gn 1.26-31)
B. Deus simplesmente pediu obediência do homem. (Gn 2.16,17)
11. O Problema do Homem (pecado)

A. O homem escolheu ser seu próprio deus, desobedecer a Deus e pecar. (Gn 3)
B. O pecado trouxe morte física e espiritual, isto é, separação do Deus
Santo. (Is 59.2)
C. Todos os homens pecaram e carecem da glória de Deus. (Rm 3.23; 5.12)
D. O salário do pecado é a morte. (Rm 6.23; Hb 9.27; Ap 20.15)
E. O derramamento de sangue é necessário para o perdão dos pecados.
(Hb 9.22)
F. O destino eterno dos não salvos é a separação de Deus ao
3.18,36; [d
1.7; 2 Ts 1.8,9)
Questão básica: Já que as Escrituras dizem que todos os homens estão mortos
no pecado e alienados de Deus (Ef 2.1,12), como o homem pode ser trazido de
volta para a comunhão com Deus?
111. A Provisão de Deus (salvação)

A. O homem não pode salvar-se a si mesmo--
1. Não basta ser bom. (Is 64.6)
2. Não basta fazer o bem. (Ef 2.9)
3. Sabedoria e intelecto não são suficientes. (Mt 16.17; 1 Co 1.21)
B. Sem Deus a salvação é impossível. (Lc 18.26, 27)
C. Através de Jesus Cristo, Deus torna a salvação disponível a todos os
homens.
1. Deus amou tanto ao mundo que deu o Seu Filho. ao 3.16)
2. Enquanto ainda éramos pecadores e impotentes, Cristo morreu
por nós. (Rm 5.8)
3. Cristo carregou nossos pecados em Seu corpo e pagou a penalidade dos
pecados por nós, derramando o Seu sangue na cruz (1 Pe 2.22-24)
4. Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao tercei
ro dia, segundo as Escrituras. (1 Co 15.3-6)
5. Jesus é o único caminho a Deus. 00 14.6)
IV. A Conquista da provisão de Deus pelo Homem (fé)

A. A salvação é um presente gratuito da graça de Deus. (Rm 6.23; Ef 2.8)
B. A salvação torna-se eficaz apenas pela fé. (At 16.31; Rm 10.9)
Observação: A fé não é um simples assentimento intelectual, mas uma confi

ança ativa em Cristo para o perdão dos pecados e a vida eterna, à medida que
a pessoa se volta do pecado para Deus.
C. A salvação traz a vida eterna com Deus. (Jo 3.16; 1.12)
Oferta: Receba, pela fé, o presente gratuito da salvação e o perdão dos pecados
oferecidos pela graça de Deus.
281
CTBP/TBLl
DECLARAÇÃO DE FÉ
Centro de Treinamento Bíblico para Pastores
Esta declaração de fé reflete a tradição evangélica ampla e conservadora que é

coerente com os ensinamentos da Bíblia e que tem resistido ao teste da história
e da experiência. Nós declaramos especificamente as seguintes verdades dou-
trinárias:
1. As Escrituras
Cremos que a Bíblia toda é a Palavra de Deus inspirada, e que homens "[santos]
falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" para escrever as pró-
prias palavras das Escrituras. A Bíblia, portanto, não contém erros (é inerrante)
em seus manuscritos originais. Deus preservou a Bíblia de forma sobrenatural,
e ela é a autoridade única e final em termos de fé e vida, suprindo-nos com
encorajamento, direção, consolo e instrução para a educação na justiça (2 Tm
3.16,17; 2 Pe 1.20,21).
2. A Divindade (Trindade)
Cremos num único Deus verdadeiro, eternamente existente em três pessoas
distintas (Pai, Filho e Espírito Santo), cada uma das quais é plena e igualmente
Deus, possui toda a natureza divina e seus atributos, e é totalmente digna de
nossa adoração e serviço (Dt 6.4; Mt 28.19; jo 1.14, 10.30; 2 Co 13.14).
3. Deus, o Pai
Cremos que Deus, o Pai, é a primeira Pessoa da Trindade e que é Eterno,
Imutável, Todo-Poderoso, Onisciente, totalmente Sábio, totalmente Amor, com-
pletamente Justo e perfeitamente Santo, Rei soberano e Sustentador do univer-
so. Ele é o Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e o Pai de todos os
verdadeiros crentes (Gn 1.1; Ef 4.6; Jo 1.12,13, 5.19-21, 17.1-5; Is 40.21-28,
43.10-13, 46.8-11; Rm 8.14-16).
4. Deus, o Filho
Cremos que Jesus Cristo é a segunda Pessoa da Trindade e que é o Eterno e
Unigênito Filho de Deus que se fez carne para revelar Deus ao homem, para
cumprir as profecias, e para tomar-se Salvador do mundo perdido. Ao tornar-
se homem, Jesus não cessou - em nenhum aspecto - de ser Deus, de forma que
Ele é totalmente Deus e totalmente homem, inseparavelmente unido numa úni-
ca pessoa, eternamente.
Jesus foi miraculosamente concebido pelo Espírito Santo; nasceu da virgem
Maria; viveu uma vida sem pecado; morreu na cruz como sacrifício substitutivo
e expiatório todo-suficiente por todos os pecados de todos os homens, de todas
as épocas; foi sepultado; ressuscitou de forma corporal dentre os mortos; as-
cendeu fisicamente ao céu em Seu corpo glorificado e ressurreto; está assentado
à destra do Pai, realizando Seu ministério de intercessão; voltará nos ares para
apropriar-se de Sua noiva, a Igreja; e voltará novamente à Terra em forma
corpórea, pessoal e visível, para concluir a história humana e consumar o plano
eterno de Deus, ao exercer juízo e introduzir seu Reino Milenar, que se seguirá
do estado eterno (Jo LI, 14, 18, 3.16; Lc 1.30-35; Fp 2.5-8; CI 2.3,9; Me 10.45; At
2.22-24; Jo 1.29; Rm 3.25,26; Hb 10.5-14; 1 Pe 2.24, 3.18; Io 20.20; Fp 3.20,21;
Hb 1.3; Rm 8.34; 1 Jo 2.1; At 1.11; Hb 9.28; 1 Ts 4.13-18; 2 Ts 2.7; Mt 24.44; Ap
19.11-21; Ap 21-22).
282
5. Deus, o Espírito Santo
Cremos que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade que veio ao mundo
especialmente no dia de Pentecostes, para glorificar a Cristo e para permitir aos
homens apropriarem-se da salvação preparada por Cristo. Ele é o agente pri-
meiro para a convicção de pecado e para a regeneração. Simultaneamente com
a salvação, o Espírito Santo transmite nova vida, batiza o crente no Corpo de
Cristo (Sua Igreja), habita o crente permanentemente, e o sela seguramente até
o dia da redenção. O Espírito Santo enche (dirige e controla) os crentes que se
rendem a Ele, capacita os crentes a darem fruto, e capacita-os a viverem uma
vida livre do domínio do pecado. Também cremos que o Espírito Santo distribui
dons espirituais aos crentes com vistas à edificação da igreja, de acordo com os
ensinamentos das Escrituras (1 Co 13.8, 14.22; Io 16.7-15; 1 Co 6.19, 12.13; Ef
1.13,14, 4.30; GI 5.16,17,22,23; Rm 8.5-13; 1 Pe 4.10,11; Rm 12.3-8).
6. O Homem
Cremos que o homem foi criado à imagem de Deus, por um ato direto de Deus
e que não veio a existir como resultado de evolução. O homem foi criado para
glorificar a Deus, adorá-lO e servi-lO, e para ter comunhão com Deus. O ho-
mem caiu através do pecado ao desobedecer a Deus, dessa forma incorrendo
tanto na morte física, como na morte espiritual, o que o alienou de Deus. A
natureza do homem, por causa disso, foi corrompida e este está irremediavel-
mente perdido, "morto em delitos e pecados", e totalmente incapaz de salvar-se a
si mesmo e de voltar a se relacionar corretamente com Deus, por seus próprios
méritos ou esforços (Gn 1.26, 2.6, 17, 3.17-24; Is 59.1,2; Rm 3.9,19, 23, 5.6-8; Lc
18.26,27; Ef 2.1-3).
7. Satanás
Cremos que Satanás é o instigador do mal e um ser espiritual real, não apenas
a personificação do mal. Ele é um anjo caído que, sob a soberana permissão de
Deus, recebeu o reinado temporário da Terra. Ele foi totalmente derrotado na
cruz, mas a execução de seu juízo foi adiada por Deus até depois do Reino
Milenar, quando ele será lançado no eterno lago de fogo. Nesse ínterim, ele
engana o mundo e procura estabelecer na Terra seu próprio reino, que é uma
farsa, para desacreditar e blasfemar de Deus, e para tentar, acusar, atacar e
destruir os crentes. O crente pode resisti-lo, pela fé e através da dependência do
poder do Espírito Santo ( Cn 3.1-5; Is 14.12-17; Ez 28.11-19; J6 1-2; 1 Jo 5.19; 2
Co 11.14; 1 Tm 3.6; 1 Pe 5.8,9; Tg 4.7; Ap 12.9, 20.1-3,7-10).
8. A Salvação
Cremos que o sangue derramado por Jesus Cristo sobre a cruz provê-nos com o
único fundamento para o perdão dos pecados e para a salvação, que é um Dom
gratuito da graça de Deus. A salvação é levada a efeito pela obra regeneradora
do Espírito Santo e não pode ser assegurada pelas obras do homem ou por
merecimento pessoal. Toma-se posse da salvação tão somente ao colocar-se a fé
na obra realizada por Cristo. O arrependimento é um voltar-se para Deus, e um
voltar as costas para o pecado, e faz parte da fé salvadora, não sendo uma
coisa independente dela. "O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê", e os que recebem Jesus Cristo pela fé nascem de novo, têm seus
pecados perdoados, tornam-se filhos de Deus, são nova criação em Cristo, e
"são selados com o Espírito Santo da promessa, até o resgate de sua propriedade",
sendo guardados pelo poder de Deus ( Ef 1.7,13,14; Jo 1.12,13, 3.1-7,14-16; 2
Co 5.17; Rm 1.16, 10.9,10; Ef 2.8-10; Rm 8.14-17,31-39; Jo 10.27-29, 14.6; At
26.20; 1 Pe 1.3-5).
283
CTBPffBLI
9. A Vida Cristã
Cremos que todo cristão deveria viver para Cristo e não para si mesmo, e que
deveria, pelo poder do Espírito que nele habita, permitir que Cristo a ele se
manifestasse, através de Sua vida nele, para a glória de Deus. Através de uma
obediência cada dia mais crescente, cada crente deveria amadurecer e se tornar
progressivamente mais semelhante a Jesus. Cada crente deveria viver uma vida
santa, no poder do Espírito, não satisfazendo a concupiscência da carne; deve-
ria exercitar seus dons espirituais para edificar o Corpo de Cristo; deveria
testemunhar a respeito de Cristo; deveria estar pessoalmente envolvido no fazer
discípulos, para cumprir a Grande Comissão; deveria realizar boas obras e dar
fruto, para a glória de Deus (GI 2.20; 1 Pe 1.15,16, 2.11; 2 Co 5.14,15; Rm 6.11-
13; Ef 2.10, 4.11,12,22-24; 1 Pe 4.10,11; At 1.8; Mt 28.18-20; CI 1.10; Jo 15.8,16).
10. A Igreja
Cremos que a igreja é o Corpo de Cristo, do qual Jesus é a cabeça, e cujos
membros são os que verdadeiramente receberam a Cristo pela fé. A igreja local
é a expressão tangível do Corpo de Cristo, numa dada localidade. Já que todos
os membros do Corpo de Cristo estão unidos em Cristo pelo mesmo Espírito,
estes deveriam viver em amor, harmonia e unidade, tendo o mesmo propósito,
aceitando as práticas sectárias ou denominacionais que se baseiam numa since-
ra interpretação da Bíblia, que não se relacionam a questões doutrinárias im-
portantes, e que, na prática, não geram desunião ou atrapalham o ministério. O
propósito da igreja é fazer Cristo conhecido aos perdidos, fazer discípulos, e
glorificar a Deus na Terra (At 1.8; 1 Co 12.12-27; Ef 1.20-23, 4.1-6,12-16; Mt
28.18-20; Jo 17; CI 1.24-29).
11. As Ordenanças
Cremos que as únicas duas ordenanças da igreja reconhecidas pelas Escrituras
são o batismo com água e a Ceia do Senhor. O batismo com água por imersão
é um ato de obediência que se segue à salvação, e que simbolicamente represen-
ta a morte do crente para o pecado, o sepultamento da velha vida, e a ressurrei-
ção para a nova vida. A Ceia do Senhor celebra a comunhão com Cristo, come-
morando simbolicamente Sua morte, prenunciando Sua Segunda Vinda (Mt
28.19; At 10.47,48; Lc 22.19,20; 1 Co 11.23-28; Rm 6.3,4).
12. O Destino Eterno do Homem

Cremos que na morte de todo crente, este entra na presença e na comunhão do
Senhor consciente e imediatamente, para aguardar a ressurreição física e a
glorificação de seu corpo, na volta de Cristo. Assim sendo, o crente gozará da
vida eterna com Deus - comunhão, serviço e glorificação para sempre (2 Co 5.6;
1 Co 15.12-58; Lc 23.39-43; 1 Ts 4.13-18; Jo 3.16; Ap 21-22).
Cremos que na morte o incrédulo, consciente e imediatamente, parte para a
separação de Deus, para aguardar a ressurreição física de seu corpo para o
juízo, o castigo e a condenação eternos (Lc 16.19-31; Jo 3.18,36; Ap 20.5,11-15;
2 Ts 1.5-10).
13. As Últimas Coisas

Cremos que o próximo evento profético será o arrebatamento da Igreja, quando o
Senhor Jesus Cristo voltar nos ares para receber todos os membros da Era da
Igreja 00 14.1-3; Tt 2.11-14; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18; Fp 3.20,21). O arrebata-
mento da Igreja será seguido de um período de 7 anos de grande Tribulação, em
cumprimento de Daniel 9.24-27, e conforme descrito em Apocalipse 6.1 - 19.21,
período durante o qual Israel será purificado, o mundo todo posto à prova, e a ira
de Deus derramada contra o pecado ar 30.7; Mt 24; Ap 3.10; 1 Ts 5.9-11).
284
Cremos que ao final da Grande Tribulação o Senhor Jesus Cristo (em Sua Segun-
da Vinda) voltará pessoal e fisicamente à Terra, assim como Ele ascendeu aos
céus com grande poder e glória, e isso para exercer juízo e dar início ao Reino
Milenar, durante o qual Ele reinará na Terra durante 1000 anos, com retidão,
justiça e paz, para cumprir a promessa da aliança para Israel (At 1.8-11; Ap
19.11-21; Ez 37.21·28; Is 11.9; Ap 20.1-6).
Cremos que o reinado de 1000 anos de Cristo na Terra será seguido do juízo
final, quando Satanás será lançado para sempre no lago de fogo; o juízo do
Grande Trono Branco e a ressurreição corpórea para os incrédulos; a criação de
Novos Céus e Nova Terra; e o estado eterno (Ap 20-22; 2 Pe 3.1-14).
DECLARAÇÃO DE ACEITAÇÃO
Nós aceitamos alunos de igrejas independentes e de uma vasta gama de deno-
minações. Requer-se dos candidatos a alunos, entretanto, que declarem por
escrito sua concordância substancial com a presente declaração de fé. Onde
houver diferenças mencionadas pelo aluno, este poderá ser condicionalmente
aceito para o treinamento, desde que concorde em não ensinar, promover o
exercício de tais diferenças doutrinárias ou práticas, enquanto for um aluno
ativo.
285

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Portuguese Manual 3

New Testament Survey

© 1990 por Dennis J. Mock, Atlanta, CA, EUA

DIFERENÇA ENTRE OS CURSOS

CURSO DE TREINAMENTO BÍBLICO

CURSOS Carga Horária

CURSOS Carga Horária

Matérias Eletivas do TBLI Carga Horária

o ESTILO DE ENSINO DO CTBP

Durante o período de aula:

m apresentar o conteúdo da lição.

m fazer perguntas direcionadoras.

W enfatizar e explicar os conceitos importantes.

W concentrar a atenção e utilizar-se de passagens bíblicas chave.

W destacar as partes importantes do material de estudo.

W estimular o interesse dos alunos.

W nortear o pensamento dos alunos numa direção específica.

m responder às perguntas rápida e diretamente, e sugerir que as demais

m não procurar cobrir e ler o material do manual em detalhe ("palavra por

lI) criar um contexto ou referencial dentro do qual os detalhes e as várias

W referir-se a, e recapitular as verdades e princípios previamente cobertos e

m resumir e voltar a citar idéias-chave, etc.

W referir-se a material (e integrar o mesmo) pertencente a outros manuais dos

W valer-se de uma combinação equilibrada de palestra, debate-diálogo e

m fazer uso de perguntas "inquiridoras" para testar a eficácia do processo de

W avaliar o progresso através das páginas e porções cobertas diariamente e

ESTILO DE ENSINO DO CTBP O8

Um amplo panorama do Novo Testamento visando enfatizar a estrutura, o tema, o

~ Prover cada pastor e líder de igreja com o conhecimento necessário para a

~ Ensinar a pastores e líderes de igreja a se valerem do método panorâmico de

~ Instruir pastores e líderes de igreja quanto ao conteúdo básico de cada livro do

o Aumentar neles a apreciação pelo escopo, unidade, propósito e confiabilidade

~ Preparar pastores e líderes de igreja para um ministério eficaz, através do

o Aumentar neles a compreensão da Pessoa e Obra de Jesus Cristo.

o Estimular nos pastores e líderes de igreja a dependência da Palavra de Deus

0" Incentivar pastores e líderes de igreja a pregarem e ensinarem os princípios,

Conhecer o conteúdo e a estrutura do Novo Testamento

Requisitos para o curso:

2. Tarefas diárias. Leia o conteúdo coberto em aula e reveja cuidadosamente o que

3. Presença em sala de aula. A presença é imperativa. Faltas excessivas poderão

4. Avaliação. Para continuar estudando os cursos do CTBP, o aluno precisa de-

• Rever e reler cuidadosamente o manual deste curso.

Antes do início do Curso 3 Gênesis - 1 Reis

• Entregar uma declaração escrita de que você concluiu estas tarefas.

Aula Data Páginas Tópico/ Assunto

Horário Sugerido Sistema Modular

Tempo Integral Aulas Noturnas ou de Fim-de-

SUGESTÕES PARA0 ENSINO DO CURSO 2

PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO

• Introdução: p. 14-22 (Ih aula) • Mateus - João (1 aula/livro [4])

Há mais detalhes na maioria dos livros do NT do que nos livros

};> Enfatize o conceito e ministério da Igreja e a vida espiritual do crente.

11. Os Livros do Novo Testamento 26

• Mapa a palestina no Novo Testamento

B. O livro da história da Igreja 70-79

C. As treze Epístola de Paulo 80-227

D. As oito Epístola Gerais 196

E. O Livro Profético 258-273

IH. Resumo - Os Capítulos Mais Marcantes do Antigo Testamento 274-277

o Novo Testamento retoma onde o Antigo Testamento pára, de forma a completar

Alguns fatos acerca do Novo Testamento haverão de nos ajudar a compreendê-lo

m Escrito durante um período de cerca de 50 anos (45 A.D. - 95 A.D.).

m Escrito por oito autores (humanos) diferentes.