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Todo esse universo de elementos, aliado à bela paisagem natural, é que dá identidade
à região, constituindo-se na principal marca do Pólo Turístico. Além de Diamantina,
uma das mais belas cidades históricas brasileiras, patrimônio cultural da humanidade
pela UNESCO, e da cidade de Serro, outra jóia do patrimônio nacional, encontram-se
disseminadas por toda a Área de Planejamento diversas edificações de valor histórico,
remanescentes dos séculos XVIII e XIX, que são o testemunho maior da civilização
que se constituiu na região, em virtude, principalmente, da exploração do ouro e dos
diamantes. Cabe ressaltar, ainda, que Diamantina possui também um importante
conjunto de edificações do arquiteto Oscar Niemeyer, reconhecido internacionalmente
pela originalidade, plasticidade e avanços técnico-estruturais.
1
O Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial foi instituído no Brasil apenas recentemente, em
2000. Seguindo o exemplo do Governo Federal, Minas Gerais também instituiu esse tipo de registro,
sendo que o primeiro bem registrado foi o processo artesanal de fabricação do queijo do Serro, típico
da região.
Em virtude das características do patrimônio histórico e cultural do Vale do
Jequitinhonha e do seu interesse para o desenvolvimento do turismo na região, é
importante traçar uma abordagem abrangente, incluindo não apenas os bens
materiais, mas também as suas diversas manifestações culturais, inclusive o modo de
viver e de fazer de seus habitantes. Apesar de ser uma as regiões mais pobres do
país, o Vale do Jequitinhonha apresenta-se extremamente rico no que se refere às
suas práticas e tradições culturais, muitas delas remanescentes dos grupos
formadores da nacionalidade brasileira, como é o caso das festas e outras
manifestações de origem africana.2
2
Ver a respeito o item relativo aos produtos e atrativos da Área de Planejamento.
3
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação.
Municipal de Proteção do Patrimônio. Alguns se encontram mais adiantados nesse
processo, com diversas ações, incluindo a realização de inventários e tombamentos;
outros vêm enfrentando dificuldades, tanto financeiras quanto técnicas, para atuar de
forma mais sistemática e abrangente nessa área. Contudo, o número de atrativos
turísticos que já se encontram protegidos por tombamento municipal é expressivo, e a
tendência é que os demais venham a receber o mesmo tipo de proteção. Tendo em
vista a grande presença de atrativos complementares, de valor local e regional, o
fortalecimento da gestão municipal do patrimônio cultural aparece novamente entre os
elementos estratégicos para a sustentabilidade do desenvolvimento turístico na região.
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Cabe ressaltar que a Sub-Regional de Diamantina é a única no país que conta com uma equipe de
obras.
e restauração de seu patrimônio. Além disso, Diamantina e Serro estão inseridas no
Monumenta/BID (Programa de Revitalização de Sítios Urbanos através da
Recuperação do Patrimônio Cultural), com várias obras previstas e em andamento.
Também o IPHAN, por intermédio das duas sub-regionais, vem realizando outras
obras em Diamantina e Serro.
Em virtude de seu valor histórico e arquitetônico, bem como da sua perspectiva de uso
enquanto equipamento cultural e turístico, a restauração do Clube Social da Praça de
Esportes, de autoria de Oscar Niemeyer, apresenta-se também bastante estratégica.
De grande beleza plástica, o prédio deverá abrigar um museu de arte, com espaços
para exposições e apresentações culturais. A proposta é que venha abrigar uma
exposição permanente sobre a obra do arquiteto em Diamantina, permitindo ao turista
uma melhor compreensão e valorização da convivência que existe na cidade entre a
arquitetura moderna de Niemeyer e o conjunto histórico colonial. Outra edificação que
está necessitando urgentemente de restauração é o antigo prédio da cadeia de
Diamantina. Situado num belo largo, ao lado da Igreja do Rosário, encontra-se
bastante degradado, interferindo negativamente na paisagem, destoando do estado
geral de conservação do conjunto tombado. O prédio pertence ao governo estadual e
foi cedido, por comodato, à Prefeitura de Diamantina, que tem projeto de instalar ali
um cine-teatro-café, ampliando assim a oferta de atrativos e de equipamentos de
apoio turístico.
Além do núcleo urbano da sede do município, deve ser destacado como de grande
interesse para o turismo o conjunto arquitetônico e paisagístico de Biribiri, tombado
pelo IEPHA/MG em 1998. Localizada próxima a Diamantina, Biribiri foi uma das
primeiras comunidades fabris criadas em Minas Gerais, em 1890. Com a desativação
da Companhia Industrial de Tecelagem, a localidade perdeu sua população, porém,
mantém preservado o seu conjunto urbano, com destaque para a Igreja do Sagrado
Coração de Jesus, um pequeno templo em estilo neoclássico, circundado por adro
murado em balaustrada e arborizado com altas palmeiras. O povoado está localizado
numa região com vários atrativos naturais, inclusive o próprio Parque Estadual do
Biribiri, e configura-se em produto turístico, já ocorrendo o aluguel de casas para
temporada. O estado geral de conservação é bom, apesar de serem necessárias
algumas obras de conservação na igreja. Além dessas obras, tornam-se necessárias a
realização de um plano de conservação preventiva para o conjunto tombado e a
instalação de equipamentos de segurança e combate a incêndio. Recomenda-se,
ainda, em virtude do interesse turístico, a elaboração de um projeto de resgate
histórico, agenciamento e sinalização interpretativa e educativa.
O centro histórico é formado praticamente por uma única rua. Existem edificações de
interesse que ainda não foram objeto de medidas de proteção, como a Igrejas de
Nossa Senhora do Amparo e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A primeira foi
reformada pela paróquia em 1997, sofrendo várias descaracterizações.
O processo de adensamento do núcleo da cidade vem sendo responsável pela
demolição das edificações de interesse histórico e por sua substituição por
construções de arquitetura contemporânea, descaracterizando a sua ambiência e
reduzindo paulatinamente o seu potencial em termos do turismo histórico e cultural.
Minas Novas possui apenas seis imóveis tombados pelas diferentes esferas de
governo, requerendo-se um esforço conjunto dos órgãos de proteção e da sociedade
para evitar que o desgaste do tempo, aliado à falta de recursos e ao adensamento
desordenado da cidade, venha prejudicar ainda mais esse patrimônio de Minas e do
Brasil. Com a elaboração do Plano Diretor Municipal, uma das exigências
estabelecidas pelo PRODETUR/NE II, recomenda-se atenção especial ao setor,
mediante a adoção de instrumentos e medidas urbanísticas que venham garantir, em
consonância com o desenvolvimento socioeconômico, a preservação do patrimônio
histórico-cultural da cidade. Essa ação deve ser estendida a todos os municípios da
Área de Planejamento, devido ao seu valor estratégico em termos da sustentabilidade
do turismo.
Grande parte dos atrativos levantados não tem ainda qualquer espécie de proteção.
Dada a sua relevância local, justifica-se apenas o tombamento pelo município, algo a
ser trabalhado com as cidades da Área de Planejamento, de modo a contribuir para a
preservação dos mesmos e a promoção do turismo na área.
Para a execução das ações do PRODETUR/NE II, sobretudo no que diz respeito à
valorização e promoção das manifestações culturais do Vale do Jequitinhonha, além
das administrações municipais e das diversas entidades locais, pode-se contar
também com a participação das instituições de ensino e pesquisa da região, sobretudo
a Universidade Federal de Minas Gerais, cuja presença se dá principalmente a partir
do Centro de Geologia Eschwege, em Diamantina, que vem desenvolvendo o
Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha.
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E que constam do Volume 4 – Patrimônio Histórico e Cultural, do PDITS.
região. Contudo, apesar da existência de diversas edificações tombadas que
necessitam de obras de restauração, nem todas se enquadram nos critérios de
elegibilidade estabelecidos pelo PRODETUR para a avaliação de projetos de
recuperação do patrimônio histórico, sendo necessárias outras fontes de
financiamento, assim como o estabelecimento de parcerias entre os órgãos públicos,
os proprietários e a comunidade em geral.
A par dessas condições naturais únicas, a região é favorecida pelo número expressivo
de Unidades de Conservação, correspondendo, aproximadamente, a 25% da área
total dos municípios. São ao todo 14 Unidades de Conservação nas modalidades de
proteção integral e uso sustentável,6 distribuídas em oito municípios, conforme
explicita o QUADRO 1.1.
6
Como Unidade de Conservação de Proteção Integral são conhecidas as UC que tem como objetivo
básico preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com
exceção dos casos previstos na Lei 9985/2000. Unidades de Conservação de Uso Sustentável são
aquelas em que o objetivo básico “é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável
de parcela dos seus recursos naturais”. (Lei 9985/2000).
QUADRO 1.1
Áreas das Unidades de Conservação de Proteção Integral e de Uso Sustentável nos municípios da Área
de Planejamento
Unidades de Conservação de
Municípios Área (em ha)
Proteção Integral (1)
Estação Ecológica de Acauã Turmalina e Leme do Prado* 5.197,77
Parque Nacional Sempre Vivas Diamantina, Bocaiúva* e Olhos d'Água* e 124.000,00
Buenópolis
Parque Estadual do Rio Preto São Gonçalo do Rio Preto 10.755,00
Parque Estadual do Pico do Itambé Serro, Serra Azul de Minas* e Santo 4.700,00
Antônio do Itambé*
Parque Estadual da Serra Negra Itamarandiba 13.654,00
Parque Estadual do Biribiri Diamantina 16.998,66
Área total do grupo 175.305,43
Unidades de Conservação de Uso
Municípios Área (em ha)
Sustentável (2)
Área de Proteção Ambiental Águas Couto de Magalhães de Minas, 76.310,00
Vertentes Diamantina, Felício dos Santos, Rio
Vermelho*, Sto. Antônio do Itambé*, Serra
Azul de Minas* e Serro
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Ressalta-se que os parques estaduais Biribiri, Itambé e Rio Preto estão com seus planos de manejo em
fase de conclusão, sendo elaborados com recursos do Ministério do Turismo, como contrapartida do
Governo Federal no PRODETUR-NE-II. (Elaboração a cargo da empresa de consultoria STCP –
Engenharia – Consultoria – Gerenciamento, sob a responsabilidade da SEMAD/IEF).
Pontos fortes:
Pontos fracos:
• não consolidação entre os atores sociais e na sociedade civil, de modo geral, dos
princípios do desenvolvimento sustentável, expondo os ecossistemas naturais a
constantes e permanentes impactos negativos, provenientes das atividades
antrópicas;
• elevado déficit hídrico na região, com a presença de vários cursos d’água secos;
• fragilidade institucional, tanto em nível dos municípios como do estado, sem recursos
humanos e meios necessários não só para fiscalizar, mas, sobretudo, para exercer um
trabalho de caráter educativo para implementar os princípios do desenvolvimento
sustentável;
Essa capacidade institucional foi estudada através de seis grandes agregados acerca
das políticas públicas locais:
Os dados são demonstrativos de uma cultura gerencial com ações pouco integradas,
em que as fragilidades na condução de processos de planejamento e de
racionalização de esforços resultam em perdas em economia e eficácia, com
conseqüência nos resultados e no custo-benefício para os cidadãos.
Outra constatação diz respeito à baixa integração das empresas turísticas locais às
redes usuais de comercialização do produto turístico (somente 20,41% das empresas
estão integradas). A solução desta deficiência implicará o incentivo à implantação de
estabelecimentos que propiciem maior integração da cadeia produtiva do setor. É
importante oferecer aos turistas a possibilidade de obter informações e, até mesmo,
adquirir antecipadamente os serviços de que irá necessitar durante sua visita à área.
Este aspecto revela a inexistência de estratégias de marketing com vistas à maior
integração do destino com os mercados identificados.
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Seguindo esta metodologia, os atrativos turísticos foram classificados nas seguintes categorias e tipos:
naturais: montanhas, planaltos e planícies, hidrografia, quedas d’água, fontes termais e hidrominerais,
unidades de conservação ambiental, grutas e cavernas, parques e áreas de caça e pesca; histórico-
culturais: sítios, edificações, obras de arte, instituições culturais; manifestações culturais: festas e
celebrações, gastronomia típica, artesanato, música e dança, feiras e mercados; realizações técnicas
e científicas contemporâneas: mineração, agropecuária, indústria, obras de arte e técnica e centros
científicos e técnicos; e acontecimentos programados: congressos e convenções, feiras e exposições
e realizações diversas.
Os atrativos foram hierarquizados também por meio da metodologia da EMBRATUR.
A avaliação e a hierarquização dos recursos turísticos permitem definir a importância
atual e futura de um atrativo em relação a outro de características semelhantes. Tal
processo baseou-se nos elementos de descrição dos formulários e na documentação
visual obtidos no levantamento feito em campo.9 Ao final, chega-se ao índice do
atrativo, que se insere em uma das seguintes hierarquias:
Hierarquia III – de 1,76 a 2,50 – Atrativo turístico com algum interesse, capaz de
estimular correntes turísticas regionais e locais, atuais ou potenciais, e de interessar
visitantes nacionais e internacionais que tiverem chegado por outras motivações
turísticas.
9
A hierarquização foi realizada pelos profissionais que fizeram os levantamentos em campo e pelos
coordenadores dos trabalhos, obedecendo aos critérios constantes da metodologia da EMBRATUR.
Para tanto, foram considerados os valores intrínsecos – como beleza cênica, importância ambiental,
cultural, histórica e social – e extrínsecos – como localização, acessibilidade, meios de transporte,
equipamentos e serviços turísticos oferecidos – dos atrativos, conforme os pesos e as ponderações
especificados no item 3.8 do Diagnóstico do PDITS.
a região tem um apelo histórico-cultural significativo, concentrado principalmente nas
cidades de Diamantina e Serro. Destaca-se também a beleza cênica da paisagem
regional, com atrativos de interesse turístico inseridos no conjunto de paisagens
características da serra do Espinhaço (112). Ressaltam-se, ainda, a riqueza e a
diversidade da cultura regional, seja no artesanato – em que peças em cerâmica e o
tapete arraiolo são reconhecidos internacionalmente –, nas festas e comemorações
tradicionais e folclóricas, populares e/ou cívicas, na música e dança ou ainda na
gastronomia típica (123). Foram inventariados acontecimentos programados (22) e
realizações técnicas e científicas contemporâneas (2), destacando-se o Festival de
Inverno da UFMG, realizado em Diamantina, que atrai um grande fluxo de turistas para
a cidade.
TABELA 1.8
Número e tipo de atrativos por município da Área de Planejamento do Pólo Turístico do Vale do
Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003
Realizações
Total de Histórico- Atrativos Manifestações Acontecimentos
Município técnicas e
atrativos culturais Naturais culturais Programados
científicas
Capelinha 23 7 5 10 1 0
Couto de M. de Minas 31 10 8 12 1 0
Diamantina 106 46 22 30 7 1
Felício dos Santos 11 0 8 3 0 0
Itamarandiba 29 10 11 6 2 0
Minas Novas 42 12 13 16 1 0
S. Gonçalo do R. Preto 23 5 6 6 6 0
Serro 89 29 28 29 2 1
Turmalina 30 6 11 11 2 0
TOTAL 384 125 112 123 22 2
Histórico- Hierarquia
Município
culturais 1 2 3 4 S/H
Capelinha 7 0 0 0 7 0
Couto de Magalhães de Minas 10 0 0 3 7 0
Diamantina 46 1 14 24 7 0
Felício dos Santos 0 0 0 0 0 0
Itamarandiba 10 0 0 1 9 0
Minas Novas 12 0 0 7 5 0
São Gonçalo do Rio Preto 5 0 1 0 4 0
Serro 29 0 11 10 8 0
Turmalina 6 0 0 0 6 0
TOTAL 125 1 26 45 53 0
FIGURA 1.3 – Atrativos histórico-culturais e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do Pólo
Turístico do Vale do Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003.
TABELA 1.10
Atrativos naturais e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do Pólo Turístico do Vale do
Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003
Atrativos Hierarquia
Município
Naturais 1 2 3 4 S/H
Capelinha 5 0 0 1 4 0
Couto de Magalhães de Minas 8 0 0 3 5 0
Diamantina 22 0 0 12 10 0
Felício dos Santos 8 0 0 2 3 3
Itamarandiba 11 0 0 2 7 2
Minas Novas 13 0 0 3 5 5
São Gonçalo do Rio Preto 6 0 1 2 2 1
Serro 28 0 0 6 12 10
Turmalina 11 0 0 1 8 2
TOTAL 112 0 1 32 56 23
FIGURA 1.4 – Atrativos naturais e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do Pólo Turístico
do Vale do Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003.
TABELA 1.11
Manifestações culturais e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do Pólo Turístico do Vale
do Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003
Manifestações Hierarquia
Município
culturais 1 2 3 4 S/H
Capelinha 10 0 0 4 3 3
Couto de Magalhães de Minas 12 0 0 7 2 3
Diamantina 30 0 7 9 3 11
Felício dos Santos 3 0 0 1 2 0
Itamarandiba 6 0 0 1 0 5
Minas Novas 16 0 0 3 1 12
São Gonçalo do Rio Preto 6 0 0 5 0 1
Serro 29 0 3 8 9 9
Turmalina 11 0 0 5 3 3
TOTAL 123 0 10 43 23 47
FIGURA 1.5 – Manifestações culturais e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do Pólo
Turístico do Vale do Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003
TABELA 1.12
Acontecimentos programados e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do Pólo Turístico do
Vale do Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003
Acontecimentos Hierarquia
Município
Programados 1 2 3 4 S/H
Capelinha 1 0 0 0 1 0
Couto de Magalhães de Minas 1 0 0 0 1 0
Diamantina 7 0 1 5 0 1
Felício dos Santos 0 0 0 0 0 0
Itamarandiba 2 0 0 0 2 0
Minas Novas 1 0 0 0 0 1
São Gonçalo do Rio Preto 6 0 0 3 3 0
Serro 2 0 0 2 0 0
Turmalina 2 0 0 1 1 0
TOTAL 22 0 1 11 8 2
FIGURA 1.7 – Realizações técnicas e científicas e hierarquia nos municípios da Área de Planejamento do
Pólo Turístico do Vale do Jequitinhonha – Minas Gerais, 2003.
A maioria dos atrativos da Área de Planejamento enquadrara-se na hierarquia IV (141)
e III (132). Na hierarquia II, foram contabilizados 38 atrativos, sendo 1 em São
Gonçalo do Rio Preto – o Parque Estadual do Rio Preto – e a grande maioria
relacionada a atrativos histórico-culturais e manifestações culturais em Diamantina e
Serro. O Conjunto Arquitetônico da Cidade de Diamantina enquadrou-se na hierarquia
I. Os atrativos de hierarquia I e II, de maior valor turístico, indicam o turismo histórico-
cultural associado a atrativos naturais, como a marca do turismo da região. Não foram
hierarquizados 72 atrativos, seja por impossibilidade de visitação para verificação, falta
de informações que servissem de subsídios para o cumprimento dos critérios ou
natureza dos atrativos e da metodologia empregada.
Nos atrativos para os quais existem dados sobre o fluxo turístico, há registro de
visitação mais intensa nos fins de semana, feriados e férias escolares, indicando,
portanto, certa sazonalidade, o que acarreta um período de ociosidade tanto dos
atrativos quanto dos equipamentos de apoio turístico, prejudicando parcialmente o
aproveitamento do potencial turístico da região.
Nesse sentido, foram sugeridos alguns roteiros (descritos no item 3.8 do PDITS) que
poderão ser comercializados, desde que preparados de forma adequada, e contando
que as deficiências em infra-estrutura e equipamentos turísticos sejam supridas.
Roteiros complementares deveriam ser criados, divulgados e comercializados em
todos os municípios para garantir maior retorno econômico aos mesmos.
1.8.6 Produtos e atrativos turísticos: Principais conclusões
• Alojamentos hoteleiros
• Alojamento extra-hoteleiro
• Serviços de alimentação
• Locadoras de veículos
• Transportadoras
• Animação e entretenimento
• Artesanato
1.9.1 Recomendações