Vous êtes sur la page 1sur 42

1.

Competências básicas de atendimento a vítimas

• Especificidades do atendimento a vítimas


No atendimento às vítimas de crimes 3 tipos de necessidades devem ser
satisfeitas:
1. Necessidade de SEGURANÇA
- A situação de atendimento deve reunir condições para que a percepção
de segurança seja restabelecida
2. Necessidade de EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS
- As vítimas de crimes devem poder expressar livremente as suas emoções
e ver validados os seus sentimentos aquando do atendimento
3. Necessidade de ANTECIPAÇÃO DO FUTURO PRÓXIMO
- É fundamental que as vítimas de crimes sejam devidamente informadas
sobre as características do período pós-vitimação (procedimentos legais,
reactividade emocional, consequências da vitimação a vários níveis e em
diferentes domínios).
Office for Victims of Crime,
U.S. Department of Justice,
2001 1
1. Competências básicas de atendimento a vítimas
Orientações globais para o atendimento a vítimas

• Valorização da denúncia
• Validação da experiência
• Restabelecimento do controlo
• Rompimento da ideia de “vulnerabilidade única”
• Prevenção da culpabilização
• Prevenção do evitamento
• Promoção do processamento emocional e cognitivo
da experiência
• Prevenção de novos crimes Machado & Abrunhosa,
• Prevenção do isolamento 2002
2
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

Pressupostos de avaliação/intervenção

A. Avaliação integrada da situação de vitimação:

- História da Vitimação (Quando começou? Como começou?


Como evoluiu?)
- Características e Dinâmicas (Como se caracteriza a violência?
Existência de padrões? Descrição detalhada do tipo de
violência e suas respectivas dinâmicas)
- Frequência, intensidade, gravidade (Com que frequência?
Grau de severidade?)
- Sintomatologia Associada (física e psicológica)
3
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas
B . Impacto nas Vítimas – Avaliação e despiste
I - Funcionamento individual
História clínica associada à Vitimação e prévia
1. Distúrbios psicológicos/emocionais
Perturbações cognitivas e de memória
Depressão e ideação suicida
Perturbações de ansiedade
Perturbação de Stress Pós-Traumático
Disfunções sexuais
Problemas relacionados com a imagem corporal
Outros: Ex. Abuso de Substâncias, manifestações psicossomáticas

2. Problemas Físicos
Decorrentes da Violência (ex. lesões corporais)

4
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas
B. Impacto nas Vítimas – Avaliação e despiste
(cont.)
II - Funcionamento familiar
Avaliação das relações familiares (Existem? Como se
caracterizam? A família é fonte de suporte social?)

III - Funcionamento social


Isolamento social
Diminuição das actividades de lazer
Problemas ao nível da actividade laboral
Envolvimento com instâncias sociais de controlo e de
protecção: possibilidade de vitimização secundária

5
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas
C. Avaliação do risco eventual e real
- Vítima
- Filhos/as
- Outros/as familiares

D. Avaliação do suporte social e da rede de apoio


- Amigos/as
- Vizinhos/as
- Colegas de trabalho
- Apoios da comunidade/institucionais

E. Avaliação das estratégias já utilizadas e das diligências


efectuadas para fazer face à situação
- Existência ou não de procedimento criminal, existência ou
não de acompanhamento médico e/ou psicológico 6
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas
F. INTERVENÇÃO

. Informação acerca do fenómeno e sobre os direitos da


vítima
. Desenvolvimento de um plano de
segurança/prevenção
. Intervenção médica/Redução da sintomatologia
. Intervenção psicológica
. Denúncia às autoridades competentes
. Encaminhamento para outros serviços (importância
do trabalho multidisciplinar e das parcerias)
. Seguimento dos casos 7
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

•F. INTERVENÇÃO

Os objectivos centrais:
centrais
Reposição da segurança
Restabelecimento do controlo pessoal
Redução da sintomatologia clínica (médica e/ou
psicológica)
Restabelecimento das redes de suporte social
Restabelecimento do funcionamento adaptativo
nas diferentes áreas da vida

8
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

• A INTERVENÇÃO EM CRISE:
– Emergência: Aglutinação das propostas de intervenção
feministas e das abordagens do trauma

. Necessidade de substituição das metodologias psicoterapêuticas tradicionais


. Necessidade de um enquadramento adequado das problemáticas da
vitimação tendo em conta as suas especificidades
. Necessidade de resolução célere e eficaz de situações de crise
. Necessidade de optimização do potencial individual.

A intervenção em crise pressupõe que se providencie, em tempo útil,


assistência psicológica às vítimas, apoiando-as no processo de
reposição do seu funcionamento adaptativo e prevenindo o impacto
potencialmente negativo do trauma psicológico (Everly & Mitchell,
1999).
9
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas
Fundamentos da Intervenção em Crise (Flannery & Everly, 2000)
Celeridade
Proximidade
Expectativas
Brevidade
Estabilização
Alívio da sintomatologia
Restauro do funcionamento adaptativo independente ou
facilitação do acesso a outros cuidados

Intervir no imediato Estabilizar


Princípios Básicos
Facilitar a compreensão Encorajar a auto-confiança

10
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas
Modelos de Intervenção Psicológica com Vítimas de Crimes

Pressupostos da Intervenção em Crise

 A crise deve ser perspectivada como uma


oportunidade de desenvolvimento pessoal
 A crise deve ser entendida à luz da activação de um
processo reactivo adaptativo
 A crise tem em si mesma um potencial transformativo
e de mudança (pessoal e social)
 A crise constitui uma etapa de transição
 A crise pressupõe uma resolução constructiva, gradual
e integrada

11
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

Objectivos centrais da Intervenção em Crise com vítimas de crimes

a) Validação das experiências das vítimas,


b) Alívio da sintomatologia existente,
c) Activação da reflexão e da consciencialização acerca da
dinâmica e dos padrões da violência, com o intuito de
aumentar a vigilância e o controlo das vítimas face a
futuros episódios de vitimação,
d) Apoio na criação de alternativas,
e) Promoção do restabelecimento da segurança (a pessoal e a
dos seus),
f) Mobilização da rede social de apoio,
g) Apoio na tomada de decisões, através da rentabilização das
aptidões de coping (ou de confronto com a situação) e
h) Reeducação da vítima no sentido do empowerment.
12
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

Características gerais da Intervenção em Crise

• Intervenção circunscrita e limitada no tempo


• Limitação dos objectivos terapêuticos
• Processos de avaliação e de intervenção
interdependentes
• Carácter intensivo das formulações terapêuticas
• Dinamismo do/a criminologista (gestor/a da crise)
• Activação dos recursos disponíveis para gerir a
situação de crise e as suas consequências

13
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

O atendimento na situação de crise

• Notas importantes:
- A vítima encontra-se numa situação de elevada
tensão emocional (exposição da sua intimidade).
- A vítima sente-se constrangida face à
necessidade de relatar os detalhes das suas
vivências pessoais a desconhecidos/as
(possibilidade de vitimização secundária).
- A vítima procura orientação, não pareceres
críticos sobre o seu percurso.
14
2. Avaliação e intervenção psicológica com vítimas

Pressupostos da Intervenção Psicológica: Conclusão

 A intervenção psicológica deve ser


precedida/acompanhada de um processo de
avaliação que permita uma identificação acurada
das necessidades das vítimas.
 A intervenção psicológica deve ser levada a cabo em
função das prioridades inerentes a cada caso
particular.
 Independentemente dos modelos de intervenção
psicológica adoptados, a intervenção psicológica
deve, sempre que possível, iniciar-se
imediatamente após a vitimação e garantir que com
celeridade a percepção de segurança e de controlo
das vítimas seja reposta.

15
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Walters (1990, 1998)


 A criminalidade como processo multidimensional

Quatro aspectos fundamentais na avaliação do estilo


de vida dos indivíduos:

1) as condições (pessoais e sociais)


2) a escolha (por um estilo anti-social ou outros)
3) as cognições (internalização da escolha: e.g. auto-
desculpabilização)
4) o comportamento (externalização da escolha –
prática do crime)

16
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

 Objectivos da Avaliação Psicológica com Agressores

Aferir o risco de recidivismo (tendência para a


reincidência?)
Aferir vulnerabilidades (pessoais – médicas e
psicológicas -, familiares, comunitárias e sociais)

17
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

 Objectivos da Avaliação do Risco em Agressores


(Hart, 2001)

1. Caracterizar o risco associado à revitimação


futura
2. Desenvolver planos de intervenção que
minimizem ou cessem o risco identificado

A compreensão dos factores associados à situação


ou às situações de agressão passadas pode
auxiliar na antecipação do risco futuro.
18
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

 Factores promotores do recidivismo em agressores


(Hanson, 2000)

Estáticos Dinâmicos

• Sexo, • Estáveis
(preferências
características sexuais,
demográficas, distorções
história cognitivas)
criminal • Agudos
(intoxicação
por
substâncias,
estados
emocionais)

19
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Protocolo de avaliação
Structured Assessment of Violence Risk in Youth (SAVRY –
Borum, Bartel and Forth, 2000, 2006)

I - Sistematização da história dos factores de risco

• História das violências


• História dos desvios
• Iniciação precoce da criminalidade
• Avaliação das supervisões (parentais, escolares e
outras) inadequadas
• História das violências auto-dirigidas (e.g. tentativas
de suicídio e comportamentos de auto-mutilação) 20
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Protocolo de avaliação
I - Sistematização da história dos factores de risco

•Exposição à violência em casa


• História de maus-tratos
• Criminalidade parental
• História da vinculação
• Percursos escolares inadaptativos ou disruptivos

21
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Protocolo de avaliação
II- Factores de risco contextuais/sociais

• Delinquência dos pares


• Rejeição dos pares
• Stress nas interacções
• Reduzida gestão parental
• Parco suporte social
• Desorganização na comunidade

22
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Protocolo de avaliação
III- Factores de risco individuais

• Atitudes negativas
•Impulsividade
•Abuso de substâncias
•Dificuldades na gestão da raiva
•Reduzida empatia e ausência de remorsos
•Défice de atenção e/ou hiperactividade
•Reduzido compromisso
•Reduzido investimento escolar
23
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Protocolo de avaliação
IV- Factores de protecção

•Envolvimento pró-social
•Forte suporte social
•Vinculações seguras
•Interacções sociais positivas
•Aceitação da autoridade e da supervisão
Compromisso com a escola
•Personalidade resiliente

24
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

A Associação Americana de Psiquiatria (APA) associa à capacidade


de se ser resiliente:

a) o relacionamento positivo com pelo menos um/a adulto/a


significativo (parente ou não);
b) a existência de uma referência religiosa ou espiritual
c) expectativas académicas altas e realistas, e
suporte adequado;
d) ambiente familiar positivo (limites claros, supervisão, respeito
pela autonomia do/a adolescente;
e) inteligência emocional;
f) habilidade para lidar com o stress

(cit. In Rutter, 1985)


25
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Avaliação e intervenção junto de AGRESSORES CONJUGAIS:


(Gonçalves, 2005)

Objectivos da avaliação:

- Identificação de factores de risco que possam precipitar actos de


violência, bem como áreas de intervenção que possam pôr termo à
agressão.
Necessidade de recolher informação junto
de outras fontes, dada a tendência para
ocultar ou distorcer a informação (e.g.,
vítimas, terceiros, processos, relatórios).

- Despiste de perturbações psicopatológicas ou de comportamentos


desviantes (e.g., psicopatia, perigosidade, depressão, dificuldades o
nível do controlo de impulsos, abuso de substâncias)
26
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Avaliação e intervenção junto de AGRESSORES CONJUGAIS:


(Gonçalves, 2005)

Objectivos da avaliação:
-Caracterização do funcionamento global do sujeito, nas várias esferas
da sua vida (individual, familiar, laboral e social)

-Sistematização das crenças do sujeito relativas à violência conjugal

-Caracterização do estilo criminal (sobretudo junto de indivíduos que


se encontram em situação de reclusão)

Articular medidas de auto-relato,


com medidas estruturadas e objectivas
27
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Avaliação e intervenção junto de AGRESSORES SEXUAIS:


(Gonçalves, 2005)

Objectivos da avaliação:

-Identificação de factores de risco que possam precipitar ou reforçar


a continuidade de actos de violência, bem como áreas de
intervenção que possam pôr termo à criminalidade sexual.

-Efectuar uma análise de largo espectro sobre a história do


problema:
-Génese
-Formas de manifestação
-Riscos envolvidos (imediatos e futuros)
-Prognóstico de tratabilidade 28
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Avaliação e intervenção junto de AGRESSORES SEXUAIS:


(Gonçalves, 2005)

Objectivos da avaliação:
-Caracterização do funcionamento global do sujeito, nas várias
esferas da sua vida (individual, familiar, laboral e social).
-Aferir a existência de:
-Abuso de substâncias
-Agressividade
-Disfunções orgânicas
-Disfunções sexuais
-Distorções cognitivas
-Parafilias
-Perigosidade
-Psicopatia
-Risco
-Tratabilidade
29
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Avaliação e intervenção junto de AGRESSORES SEXUAIS:


(Gonçalves, 2005)

Objectivos da avaliação:
-Em alguns casos poderá justificar-se a avaliação forense ou da
personalidade

MAIS UMA VEZ: Necessidade de recolher


informação junto de outras fontes, dada a
tendência para ocultar ou distorcer a
informação (e.g., vítimas, terceiros,
processos, relatórios).

30
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

• Relembrando as leituras explicativas da génese do comportamento desviante


e criminoso
– O desvio como conjunto de traços biológicos
– O desvio como conjuntos de traços psicológicos
– O desvio como resultado da acção conjunta de factores internos e
externos às pessoas
– O desvio como resultado das condições ambientais físicas e geográficas a
que os indivíduos estão expostos
– O desvio como produto/discurso social

O âmbito da intervenção psicológica no comportamento desviante


dependerá da leitura explicativa da génese do comportamento desviante
e criminoso.
O foco da intervenção psicológica será seleccionado em função do que se
considera serem os factores de base da emergência e do desenvolvimento
do comportamento desviante e criminoso.

31
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores
Intervenção no comportamento desviante e criminoso:
Reflectindo sobre a História…
 Da punição dos corpos à sua reinserção
 Da personalidade desviante à construção social
do desvio
 Da necessidade de clausura, vigilância e disciplina
à demanda dos direitos humanos
 Do poder de sancionar ao poder de reeducar e
ressocializar

Do discurso da “limpeza social” (modelo da lepra) à ideologia da reintegração

32
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Algumas estratégias de “normalização” do comportamento


desviante e criminoso do passado

“A pena de morte natural compreende todos os tipos de morte: uns podem ser condenados à forca, outros a ter a
mão ou a língua cortada ou furada e ser enforcados de seguida; outros por crimes mais graves, a ser arrebentados
vivos e expirar na roda depois de ter os membros arrebentados (…)” (Foucault, 1996, p.33).
33
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Algumas estratégias de “normalização” do comportamento


desviante do passado

“O Panóptico (...) deve ser compreendido como um modelo generalizável de funcionamento; uma maneira de definir
as relações de poder com a vida quotidiana dos homens. Bentham sem dúvida o apresenta como uma instituição
particular, bem fechada em si mesma. muitas vezes se fez dele uma utopia do encarceramento perfeito” (Foucault,
1997, p. 169).
34
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores
A “normalização” do comportamento
desviante e criminoso no presente:
PRINCÍPIOS:
A correcção do comportamento desviante faz-se por via da aplicação do
princípio da humanidade e tendo por base a salvaguarda dos Direitos
Humanos.
O projecto da reinserção social suplanta uma tendência clássica puramente
repressiva e assenta numa perspectiva preventiva e desenvolvimental.
A lógica da reeducação acentua um imperativo ético do Estado Social de
Direito – o da assistência e apoio aos/às cidadãos/ãs mais carenciados/as e
desprotegidos/as.

(Adaptado de Louro, 1986; Santos et. al, 1997)

35
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

• Tendências actuais da intervenção psicológica no


comportamento desviante e criminoso:

A avaliação psicológica do comportamento desviante deve ser


efectuada através de estratégias diversas e complementares
e, sempre que possível, com o recurso a fontes de informação
variadas.
Embora as medidas de auto-relato sejam importantes devem
associar-se a outras mais estruturadas, especialmente quando
se pretende aferir a credibilidade e a perigosidade dos
indivíduos.

36
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Diferentes tendências da intervenção psicológica no


comportamento desviante e criminoso:

Objectivos da intervenção:
• PREVENIR – A intervenção psicológica é pró-activa.
Actua-se antes do problemas surgir, na tentativa de
evitar a sua ocorrência.
• DESENVOLVER – A intervenção psicológica procura
promover o potencial psicológico em diversas áreas
• REMEDIAR – A intervenção psicológica é reactiva, na
medida em que procura solucionar um problema
existente.

37
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Diferentes tendências da intervenção psicológica no


comportamento desviante e criminoso:

Níveis de Intervenção/PREVENÇÃO (Caplan, 1964)

• Primária – Visa evitar o aparecimento dos comportamentos


desviantes, reduzindo a sua incidência
• Secundária – Visa travar o agravamento dos comportamentos
desviantes, diminuindo a sua prevalência
• Terciária - Visa minimizar as sequelas dos comportamentos
desviantes e evitar a recaída

PREVENÇÃO TRATAMENTO

38
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Diferentes tendências da intervenção psicológica


no comportamento desviante e criminoso:
Focos da intervenção:
• Indivíduo
• Grupo
• Família
• Instituição
• Comunidade

39
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

Diferentes tendências da intervenção psicológica


no comportamento desviante e criminoso:

Métodos de intervenção:
• Serviço/acção directa
• Consultadoria/formação
• Informação (mass/media, campanhas de
sensibilização)
40
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores

• Tendências actuais da intervenção psicológica no


comportamento desviante e criminoso:

• Modelos humanistas
• Modelos cognitivo-comportamentais
• Modelos sistémicos/comunitários
• Modelos ecléticos ou multisistémicos

Necessidade de observar e analisar o comportamento


desviante à luz de uma grelha BIOPSICOSSOCIAL

41
3. Avaliação e intervenção psicológica com agressores
• Tendências actuais da intervenção psicológica no comportamento
desviante

A intervenção psicológica no comportamento desviante acompanha a lógica do


enfoque nos direitos humanos, aliando o propósito do tratamento ao da
reabilitação e reinserção.

A evolução dos modelos teóricos na psicologia, que espelha uma mudança gradual das
abordagens centradas nos traços para as abordagens biopsicossociais e ecológicas,
reforça a evidência de que mais do que a cura, o objectivo da intervenção
psicológica deverá ser o do desenvolvimento das potencialidades dos indivíduos
no sentido da sua reeducação.

Esta mudança reflecte-se na Psicologia da Justiça , na Vitimologia e na Criminologia e


particularmente nas tendências actuais da intervenção psicológica do
comportamento desviante: TENDÊNCIAS ECLÉTICAS.

“Psychology is not just the study of weakness and damage; it is also the study of
strength and virtue. Treatment is not just fixing what is broken; it is nurturing what
is best within ourselves” (Seligman, 1999, p. 1).

42

Vous aimerez peut-être aussi