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LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

ESTUDO DE CASO EM GOVERNADOR VALADARES - MG

Aicram Karoliny do Vale Fidelis - Aluna do 5º período do Curso de Tecnologia em Gestão


Ambiental do IFMG, campus Governador Valadares. aicramkaroliny@hotmail.com
Dra. Estela Maria Perez - Professora do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFMG,
campus Governador Valadares.

RESUMO

O presente trabalho abordou as principais questões ambientais relacionadas a


elaboração do processo de licenciamento ambiental corretivo de um posto
revendedor de combustíveis que encontra-se em funcionamento, visando assim
enfatizar as adequações, estudos e procedimentos necessários exigidos pela
legislação ambiental e órgão fiscalizador pertinente para a obtenção da licença. Foi
realizado na cidade de Governador Valadares/MG um estudo de caso, qualitativo
tendo como base visita a campo, instrumentos da legislação ambiental vigente
analisando as resoluções e atribuições específicas para posto de combustível do
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e a Deliberação Normativa do Conselho
Estadual de Política Ambiental – COPAM. Constatou-se uma preocupação e o
cuidado com meio ambiente e a preservação dos recursos naturais com o
cumprimento de todas as exigências obtendo ao fim a licença de operação
corretiva para o empreendimento.

PALAVRAS-CHAVE: licenciamento ambiental; legislação ambiental; posto de


combustíveis; Governador Valadares.

ABSTRACT

This paper addresses key environmental issues related to preparing the


environmental licensing process concealer a retail service station fuel that is in
operation, thus aiming to emphasize the adaptations, studies and procedures
required by environmental legislation and relevant supervisory body to obtain
license. It was held in the city of Valadares / MG a case study, based on qualitative
field trip, instruments of environmental regulations analyzing the resolutions and
specific duties for petrol station of the National Council of the Environment -
CONAMA and standards of the Brazilian Association Technical Standards - ABNT
rules Deliberation Council State Environmental Policy - COPAM. There was a
concern and care for the environment and preservation of natural resources to the
fulfillment of all requirements in order to obtain a license for the undertaking
corrective surgery.

KEY-WORDS: environmental licensing, environmental legislation; gas station;


Valadares.

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1-INTRODUÇÃO

Para Pache e Silva (2008) a preservação do meio ambiente é uma questão de


responsabilidade mundial, e nenhum país pode eximir-se de seu dever de gerir, cuidar e
manter o equilíbrio do mesmo. O início de todo um trabalho parte da evolução de um o
processo de conscientização ambiental, que acontece a longo prazo até atingir a
sensibilização das pessoas sobre a importância e necessidade em zelar pelo meio em
que se vive.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG
(2011) a degradação ambiental intensificou-se nos últimos anos através da evolução dos
processos industriais, que contaminam o ar, os corpos d’água e o solo, e da necessidade
de preservar os recursos naturais e a biodiversidade. Já é possível ser percebida a
preocupação em relação ao meio ambiente através da evolução da legislação ambiental,
estabelecendo diretrizes que regulamentam os diversos tipos de atividades como
expressas na Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 que institui a Política Nacional de Meio
Ambiente – PNMA.

Diante dessa tendência, as empresas começam a se adaptar, interagindo com o


meio ambiente de forma mais responsável, reduzindo os níveis de poluição e emissão de
resíduos e recuperando o meio ambiente degradado, no intuito, não somente, de
manutenção do meio, mas principalmente para melhorar a visão da sociedade com
relação a suas práticas, melhorando as condições ambientais, e também como forma de
concorrência, uma vez que o público consumidor apoia as empresas que estiverem mais
engajadas com a proteção do meio ambiente. (Lorenzett & ROSSATO, 2010)

De acordo com Ferreira apud Marcelino (2006) “Organização e meio ambiente são
indissociáveis: Toda organização se insere num meio ambiente de onde provem os
recursos utilizados para o processamento de sua atividade”.

Segundo Silva (2012) o Brasil é um país onde o sistema de transporte é


predominantemente rodoviário. O país, em outubro de 2009, tinha uma frota de
58.506.136 veículos dos diferentes tipos, em circulação. Esses dados sobre a quantidade
de veículos revelam a importância deste sistema de transporte para a economia do país,
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pois são dados oficiais sobre a quantidade de veículos emplacados em circulação no
país.

O mesmo autor Silva (2012) destaca que nos últimos anos verificou-se um
crescimento acentuado no número de automóveis, principalmente os carros populares,
incentivados, em grande parte, por políticas fiscais de incentivo à indústria
automobilística. Como consequência deste crescimento, verifica-se o crescimento do
setor de revenda de combustíveis.

Por outro lado, de acordo com a Federação Nacional do Comércio de


Combustíveis e Lubrificantes – FECOMBUSTÍVEIS:

“a questão ambiental ganha cada vez mais importância no dia-a-dia dos postos
revendedores, que precisam atender às exigências da Resolução do Conselho Nacional
de Meio Ambiente CONAMA nº. 273/2000 e de legislações estaduais específicas. Dessa
forma, não estão apenas evitando multas e outras punições, mas também fazendo sua
parte na preservação do meio ambiente e evitando gastos futuros com problemas de
passivo ambiental”.

No Brasil, a legislação pertinente à atividade de armazenamento e distribuição de


combustível data do ano 1997, com a edição da Resolução CONAMA nº. 237, que cita a
atividade como sendo sujeita ao licenciamento ambiental. Assim as empresas devem se
posicionar de maneira responsável perante a questão ambiental, adotando programas de
gestão ambiental, principalmente quanto à geração de resíduos, atuando de maneira
sustentável, não só pela legislação que está cada vez mais abrangente e restritiva, mas
também pela crescente conscientização dos consumidores que vêm exigindo cada vez
mais da responsabilidade socioambiental dessas empresas.

A partir dessa contextualização, evidenciou-se a preocupação da interação do


setor de armazenamento e distribuição de combustíveis com o meio ambiente, devendo
se adequar às normas estabelecidas pelos órgãos competentes e assim evitarem graves
infrações, multas e uma possível interdição do estabelecimento. Lembrando que o
autuado responde judicialmente por crime ambiental.

Diante às questões apontadas, justificou-se a necessidade do presente estudo,


com relação aos destinos dados aos resíduos e efluentes gerados pelas atividades de um
posto revendedor de combustíveis, uma vez que, a partir da adequada gestão de

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resíduos, as empresas desse segmento estariam contribuindo, efetivamente, para o
controle e preservação ambiental. Para assim, cumprir os quesitos estabelecidos pela
legislação para se iniciar o processo de licenciamento ambiental.

O ramo de postos de combustíveis é a atividade empresarial que trabalha


basicamente o comércio varejista de combustíveis derivados de petróleo e/ou
biocombustíveis.

Para Barros (2006) o petróleo é a maior fonte de energia fóssil. Além de ser o mais
importante e indispensável dos combustíveis fosseis. No Brasil o setor de transportes,
depende basicamente de combustíveis fósseis e biocombustíveis para manter o ciclo
econômico do país. O órgão regulador das atividades que integram a indústria do petróleo
e gás natural e a dos biocombustíveis no Brasil é a Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustível (ANP).

Para Santos (2005), o ramo de postos revendedores de combustível (PRC) pode


ser dividido em duas categorias: a de postos cidade e a de postos estrada, em função das
atividades neles desenvolvidas. O primeiro é mais voltado para atender às necessidades
da população urbana, enquanto o segundo seria mais voltado a atender às necessidades
dos viajantes e dos caminhoneiros.

Isso implica diretamente na disposição do estabelecimento, pois enquanto o


primeiro localiza-se em perímetro urbano e possuem estruturas menores, o segundo
concentra-se junto às estradas e possui uma estrutura relativamente maior em função até
da disponibilização de estacionamentos para que os caminhoneiros possam pernoitar.

Ainda, segundo Santos (2005), as atividades mais frequentes em um posto de


combustíveis são as seguintes:

a) recebimento de produto, através de carros-tanques de combustíveis;

b) armazenamento dos combustíveis em tanques subterrâneo;

c) abastecimento dos veículos;

d) operação do sistema de drenagem oleosa segregada da fluvial;

e) troca de óleo lubrificante dos motores dos veículos;

f) lavagens de veículos;

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g) operação da loja de conveniência / escritórios.

Tais atividades, por manipularem produtos químicos (combustíveis fósseis), são


consideradas potencialmente poluidoras, podendo, impactar o meio ambiente, em função
dos resíduos gerados.

Santos (2005), indica que “Os principais resíduos gerados nessas atividades
consistem em vapores de combustíveis, flanelas e estopas contaminadas, efluentes
líquidos, como águas oleosas, filtros usados, óleo queimado, lodo toxico das caixas
separadoras de água e óleo e embalagens de lubrificantes.

Segundo Rodrigues (2010), os produtos comercializados destes tipos de


empreendimentos basicamente provêm de derivados de petróleo tais como, gasolina,
gasolina aditivada, e óleo diesel, que possuem em sua composição química compostos
altamente poluentes e cancerígenos, como Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno, Xilenos -
BTEX, que podem concentrar-se em superfície nos diferentes compartimentos do
ambiente, como, por exemplo, no solo, nos sedimentos, nas rochas e na água
subterrânea.

Uma vez expostos a tais poluentes e diante da condição de atender as


necessidades da população tornou-se necessário a criação de um instrumento que
minimizasse os prejuízos causados ao meio ambiente. A Política Nacional de Meio
Ambiente estabeleceu o Licenciamento Ambiental, que tem como objetivo a regularização
das atividades potencialmente poluidoras perante os padrões e as normas ambientais
vigentes (SEBRAI, 2006).

Neste contexto, é possível afirmar que o licenciamento ambiental constitui o


principal instrumento capaz de evitar, ou ao menos minimizar, os impactos e os riscos de
acidentes ambientais, na medida em que o Poder Público somente irá expedir a
competente licença de instalação ou operação se o estabelecimento proponente obedecer
a toda a legislação aplicável.

A FIEMG (2006) define licenciamento ambiental como procedimento administrativo


obrigatório, pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades que utilizam recursos naturais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. O procedimento obedece às
disposições legais e regulamentares.

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O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA (2007) afirma que o Licenciamento Ambiental deve agir preventivamente sobre a
proteção do bem comum do povo e compatibilizar sua preservação com o
desenvolvimento econômico-social. Ambos, essenciais para a sociedade, são direitos
constitucionais.
Em dezenove de Dezembro de 1997, o CONAMA elaborou a resolução nº 237 que
dispõe sobre a revisão do sistema nacional de licenciamento, regulamentando os
aspectos de licenciamento estabelecidos através da Política Nacional de Meio Ambiente
prevendo assim as listagens das atividades passíveis de licenciamento ambiental no país
e deu competência aos órgãos estaduais e municipais para definir detalhamentos e
complementações necessárias, levando em consideração as especificidades, os riscos
ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade.
Conforme a Resolução CONAMA nº 237 o licenciamento ambiental compreende
três fases que irão discutir a viabilidade ambiental do empreendimento através dos
estudos apresentados. As três fases são:
• Licença Prévia - LP: concedida na fase de projetos aprovando sua localização e
concepção, aprovando a viabilidade ambiental da atividade e estabelecendo as
exigências e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implantação;
• Licença de Instalação - LI: autoriza a instalação do empreendimento com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados na Licença
Prévia - LP, incluindo medidas de controle ambiental e demais condicionantes
para a fase de operação;
• Licença de Operação - LO: autoriza a operação da atividade, após a verificação do
efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condicionantes a serem cumpridas durante a vigência da LO.
Quando o empreendimento já iniciou suas atividades, tem-se um licenciamento
corretivo. Se a empresa está se instalando ou já se instalou, mas não iniciou sua
operação, tem-se a licença de instalação de natureza corretiva – LIC. Para
empreendimentos que já estão em funcionamento, tem-se a licença de operação de
natureza corretiva – LOC (SEMAD, 2012).
Segundo a SEMAD (2012), no estado de Minas Gerais o licenciamento ambiental
é de competência do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM que é um

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conselho normativo e deliberativo, formado por um Plenário composto por Conselheiros
que representam os mais diversos segmentos do Governo e da Sociedade Civil.
A SEMAD (2012) afirma que junto ao COPAM atuam as Superintendências
Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SUPRAMS -, que
representa a Fundação Estadual de Meio Ambiente – FEAM -, o Instituto Mineiro de
Gestão das Águas – IGAM – e o Instituto Estadual de Florestas - IEF são órgãos técnicos
executivos responsáveis pela elaboração de pareceres técnicos e jurídicos que irão
fornecer subsídios para as decisões sobre o licenciamento ambiental, averbação de
reserva legal, concessão de outorgas de direito de uso de recursos hídricos.
Esses órgãos seccionais verificam se o tipo de empreendimentos e o local de sua
instalação estão de acordo com as normas existentes estaduais e federais, para isso
promovem audiências públicas sobre o projeto e procedem na avaliação dos seus
impactos ambientais. Todas as informações administrativas e pareceres técnicos e
jurídicos são incorporados aos processos que são submetidos à apreciação das Câmaras
Especialização do COPAM para deliberarem sobre a concessão da licença ambiental
componente (SILVA,2012).
De acordo com Bortoluzzi (2004) a discussão das partes no processo de
licenciamento ambiental leva á construção de um pacto na fase de Licença Prévia quando
são definidas as condições de viabilidade ambiental. Estas condições são chamadas de
condicionantes. As condicionantes são geralmente de restrições com vistas redução de
impactos negativos - medidas mitigadoras - ou de compensação para impactos negativos
não mitigáveis ou de mitigação insuficiente ou ainda no caso de haver necessidade de
promover os impactos positivos - medidas compensatórias
A Deliberação Normativa do COPAM, nº 74, ou DN 74, como é popularmente
conhecida, é uma deliberação específica criada em setembro de 2004 para estabelecer
critérios na classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e
atividades modificadoras do meio ambiente passiveis de autorização ambiental ou de
licenciamento ambiental no nível estadual e determina normas para indenização dos
custos de análise.
Ainda segundo a DN-74 para a classificação de empreendimentos passíveis de
licenciamento ambiental segundo suas atividades desenvolvidas conforme o porte e
potencial poluidor são classificados em:
• Classe 1 - Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor;

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• Classe 2 - Médio porte e pequeno potencial poluidor;
• Classe 3 - Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio
potencial poluidor;
• Classe 4 - Grande porte e pequeno potencial poluidor;
• Classe 5 - Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande
potencial poluidor;
• Classe 6 - Grande porte e grande potencial poluidor.
Constituindo com a mesma deliberação (DN-74-COPAM) as atividades em que a
regularização ambiental é obrigatória são: Atividades Minerarias, Atividades Industriais
(Indústria Metalúrgica), Atividades Industriais (Indústria Química), Atividades Industriais
(Indústria Alimentícia), Atividades de Infra-Estrutura, Serviços e Comércio Atacadista e
Atividades Agrossilvipastoris.
Assim o processo de licenciamento ambiental segue critérios pré-estabelecidos
por órgãos ambientais competentes. Eles são os responsáveis pela elaboração de
normas e diretrizes que estabelecem análise dos estudos realizados, pela aprovação de
projetos. Para isso foi estruturado devidas classes de órgãos ambientais divididos por
área de atuação e unidos pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídrico –
SISEMA.
O Sistema Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SISEMA é formado
pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD,
pelos Conselhos Estaduais de Política Ambiental – COPAM e de Recursos Hídricos –
CERH e pelos órgãos vinculados: Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM
responsável pela qualidade ambiental no estado no que corresponde Instituto Estadual de
Florestas – IEF e Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM (SEMAD, 2012).
As Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável – SUPRAM - representam a descentralização da administração ambiental do
Estado. Foram criadas nove superintendências em cidades pólos para favorecer
construção de agendas regionais e facilitar o atendimento ao empreendedor (SEMAD,
2012). A cidade de Governador Valadares é atendida pela SUPRAM Leste Mineiro que
fica sediada neste mesma cidade.
As SUPRAM têm por finalidade planejar, supervisionar, orientar e executar as
atividades relativas à política estadual de proteção do meio ambiente e de gerenciamento

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dos recursos hídricos formuladas e desenvolvidas pela SEMAD, dentro de suas áreas de
abrangência territorial (SEMAD, 2012).

1.1 Licenciamentos de Postos de Combustíveis


A atividade de revenda de combustíveis líquidos derivados de petróleo está sujeita
ao processo administrativo de licenciamento ambiental tal como definido na lista de
empreendimentos potencialmente poluidores da Resolução CONAMA Nº 273 DE 29 de
novembro de 2000. (SANTOS, 2005).
O CONAMA através da resolução nº 273 classifica os empreendimentos que
possuem em sua estrutura instalação e sistemas de armazenamento de derivados de
petróleo e outros combustíveis.
A necessidade de Licença Ambiental para postos de combustíveis se instalarem e
operar no Estado, proporciona uma demanda de análise de estudos e projetos bastante
elevada, requerendo competência e agilidade para atender usuários cada vez mais
exigente, que pagam por estes serviços (FIEMG, 2010).
A Deliberação Normativa - DN nº. 108 de 24 de maio de 2007 do COPAM
estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental dos diversos tipos de postos
de combustíveis e enfatiza a obrigatoriedade do prévio licenciamento ambiental ou licença
ambiental de Funcionamento - AAF, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis,
conforme as normas da Resolução CONAMA n° 273/2000.
Para o caso específico de postos de combustíveis a autorização ambiental de
funcionamento será necessária para os empreendimentos classificados como de pequeno
porte que apresentarem em sua estrutura física uma tancagem para reservatório de
combustíveis de até 90 m³.
Segundo a DN 108/2007 Artigo 6°:
“Ficam dispensadas do licenciamento ambiental e da AAF a que se refere
esta Deliberação Normativa as instalações de sistema de abastecimento
aéreo de combustíveis (SAAC) com capacidade total de armazenagem
menor ou igual a 15 m3 (quinze metros cúbicos), desde que destinadas
exclusivamente ao abastecimento do detentor das instalações, devendo
ser construídas de acordo com as normas técnicas da ABNT em vigor, ou
na ausência delas, com normas internacionalmente aceitas.”
Assim, o presente trabalho foi realizado num posto de combustível que foi
instalado há muitos anos e, portanto precisa se adequar a legislação ambiental vigente
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atualmente, minimizando assim os impactos ao meio ambiente, além de conseguir
regularizar seu empreendimento com a obtenção da licença de operação corretiva.
Assim o objetivo geral deste estudo foi realizar uma pesquisa qualitativa sobre o
processo de licenciamento Ambiental de um posto revendedor de combustíveis na cidade
de Governador Valadares-MG. Para tal, os objetivos específicos foram: levantamento de
dados e documentos necessários à elaboração dos laudos exigidos para a obtenção
deste tipo de licenciamento e realizar um trabalho de campo acompanhando cada etapa
do processo de licença de operação corretiva.

2- METODOLOGIA

A metodologia utilizada no presente trabalho foi um estudo de caso através de


uma abordagem qualitativa por meio de pesquisa de caráter exploratório e descritivo.
Para atender aos objetivos da pesquisa, foi realizado um estudo de caso em um
posto revendedor de combustíveis na cidade de Governador Valadares que se localiza na
mesorregião do Vale do Rio Doce no estado de Minas Gerais.
Inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica com o objetivo de aprofundar os
conhecimentos.
Logo foram realizadas várias visitas “in loco” no posto em questão, para
levantamento dos dados da estrutura e analisar em relação a legislação específica para
este tipo de empreendimento, também foi realizado um levantamento qualitativo dos
equipamentos utilizados no mesmo empreendimento.Para depois avaliar e interpretar os
dados obtidos.
E por fim, foram realizadas diferentes conversas informais com os funcionários do
posto e com o próprio dono, isto com o objetivo de fazer um levantamento em relação aos
documentos atuais que a empresa tem e quais seriam os documentos e/ou relatórios
necessários precisaria para conseguir a licença ambiental corretiva, e assim, preencher
os documentos requeridos.

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1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O município de Governador Valadares possuía 263.689 habitantes em 2010


(IBGE, 2011). De acordo com o Departamento De Trânsito De Minas Gerais-Detran a
frota de veículos em Minas Gerais no ano de 2005 era de 4.463.126 veículos emplacados.
Segundo a ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustível as vendas,
pelas distribuidoras, de etanol, gasolina e óleo diesel em Agosto de 2012 foram de
1.091.710 m3.
O Estudo de Caso foi realizado em um posto revendedor de combustível
localizado bairro Vila Isa no Município de Governador Valadares-MG.
O posto exerce suas atividades comerciais há cerca de vinte anos e não possui
licença ambiental, há pouco ele foi vendido e o novo proprietário realizou as adequações
ambientais necessárias a fim de iniciar o processo regularização do licenciamento
ambiental.
O empreendimento possui uma área aproximada de 8.450 m2 dividida em pista de
abastecimento, escritório, restaurante e área para estacionamento. Sua estrutura física
encontra-se em perfeito estado, conta com uma equipe de quinze funcionários sendo: três
trabalhando em escritório e doze na pista de abastecimento. O horário de trabalho dos
frentistas é determinado por escala mensal variando em turnos matutino, vespertino e
noturno. Os produtos comercializados são gasolina, gasolina aditivada, etanol e óleo
diesel. O posto possui um grande fluxo de vendas, cerca de 750.000 litros por mês,
principalmente em período noturno em que o público alvo são os veículos de grande
porte, carretas e caminhões.
O posto possui instalados oito tanques de armazenamento subterrâneo de
combustíveis com capacidade de 30.000 litros cada um, totalizando 240.000 litros. O
posto não trabalha com a atividade de lavador de veículos, gerando uma quantidade
menor de efluente oleoso.
Conforme exigido pelo órgão ambiental todos os efluentes da pista são captados
por canaletas situadas ao redor da área de abastecimento e levados por tubulação para
uma caixa separadora de água é óleo- SAO a figura 01 abaixo representa o
funcionamento de uma caixa separadora que em sua estrutura possuem geralmente
quatro compartimentos. Os efluentes são separados através de densidade, o óleo
sobrenadante é captado e armazenado em local específico para um posterior
recolhimento e a água separada segue para a rede de esgoto.
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Caixa Separadora de Água e Óleo

Figura 01

Fonte: Artefacil (2012)

Como foi exposto na metodologia iniciou-se uma pesquisa bibliográfica


principalmente ao procedimento e requisitos para obter a licença.
Posteriormente foram realizadas as visitas ao empreendimento obtendo dados
qualitativos e quantitativos onde constatou-se que o proprietário realizou uma reforma
plena atendendo os parâmetros exigidos pela Deliberação CONAMA nº 273/2000. A
tabela abaixo apresenta a adaptação de todos os itens observados e as especificações
estabelecidas no posto.

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Figura 02: Adaptações na estrutura do posto (CONAMA 273/2000)
ITEM ADAPTAÇÃO DA EMPRESA EM ESTUDO

O piso impermeável adequado as normas ABNT e segundo as exigências da


Resolução do CONAMA n.º 273/2000, a empresa em estudo construiu o referido piso
Piso
na pista de abastecimento, pois o piso antigo poderia provocar infiltrações em caso de
derramamentos de combustível.

Foram construídas junto com o piso as canaletas ao redor da pista de


abastecimento,que têm a finalidade de conter eventuais derramamentos ocorridos
Canaletas
durante as operações desta atividade, bem como receber os efluentes e direcioná-los
para uma caixa separadora de água e óleo.

São necessárias em todos os postos de combustíveis para sua atividade e passam por
Bombas de
manutenções constantemente para evitar possíveis vazamentos de
Abastecimento
combustíveis.Novas bombas foram instaladas durante a reforma.

As antigas tubulações de materiais metálicos galvanizados foram substituídas por


Tubulações tubulações em PEAD – Polietileno de Alta Densidade em conformidade com as
recomendações técnicas da ABNT NBR 14.722.

Câmara de
A empresa possui as câmaras de contenção que atendem as normas da ABNT e a
Contenção
Resolução do CONAMA n.º 273/2000. As câmaras de contenção são dispositivos
dos tanques,
confeccionados em material impermeável e permitem a total retenção de eventuais
bombas e
vazamentos, evitando que o produto atinja o solo.
filtros

Caixa As caixas separadoras de água e óleo tratam-se de compartimentos subterrâneos,


Separadora de onde o óleo é separado da água por densidade. A caixa foi construída pelo posto para
Água e Óleo atender as leis ambientas.

Fonte: Adaptado (Sorato, 2008)

Em função dos dados obtidos e analisados deu-se inicio ao processo de


licenciamento ambiental, para tal foi preenchido o Formulário de Caracterização do
Empreendimento – FCE. Algumas atividades possuem FCE específico, como é o caso
dos postos de combustíveis. Estes FCE’s estão disponíveis no site da SEMAD –
Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no campo de
Regularização Ambiental.
No FCE informamos os dados do empreendedor e do empreendimento, a
utilização de recursos hídricos ou florestais, as atividades desenvolvidas, a capacidade de
armazenagem e o tipo de tanque, se aéreo ou subterrâneo. O FCE deve ser preenchido
em duas vias, uma que ficará na SUPRAM e uma que fará parte do processo.

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De acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº 108/2007 as instalações de
sistema de abastecimento aéreo de combustíveis (SAAC) com capacidade total de
armazenagem menor ou igual a 15 m3 (quinze metros cúbicos), destinadas
exclusivamente ao abastecimento do detentor das instalações, são dispensadas do
licenciamento ambiental.
O posto em questão encontra-se em área urbana da cidade de Governador
Valadares, sendo assim não se faz necessária a apresentação da Averbação de Reserva
Legal. De acordo com o Código Florestal, toda atividade instalada em área rural deve ter
20% (vinte por cento) de sua área total destinada a assegurar a preservação da
biodiversidade e dos recursos naturais.
Em relação aos recursos hídricos utilizados pelo empreendimento, o mesmo faz
uso de água proveniente de poço-artesiano já regularizado. Foi formalizado anteriormente
processo para a obtenção de portaria de outorga junto à SUPRAM Leste Mineiro e a
devida portaria já foi publicada, devendo ser anexado uma copia ao processo de Licença
de Operação Corretiva – LOC uma cópia desta portaria.
Após análise do FCE , foi gerado o Formulário de Orientação Básica – FOB, onde
consta a classe em que o empreendimento foi enquadrado, o tipo de licenciamento a ser
obtido, a relação dos documentos a serem protocolados, os custos de análise do
processo pelo órgão ambiental e o prazo para protocolo dos estudos ambientais.
Como o posto possui uma capacidade de armazenamento de 240 m3, o mesmo se
enquadrou na classe 5 de acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004. No
FOB foram exigidos os seguintes documentos:
• FCE – Formulário de Caracterização do Empreendimento;
• FOB – Formulário de Orientação Básica;
• Procuração que comprove o vínculo entre a pessoa que assinou o FCE e a
empresa;
• Requerimento de Licença de Operação Corretiva, conforme modelo existente no
site da SEMAD;
• Coordenadas Geográficas de um ponto central do empreendimento;
• Declaração original da Prefeitura Municipal, informando que o uso e a ocupação
do solo estão em conformidade com as leis e regulamentos municipais;
• Recibo de pagamento do DAE – trata-se da taxa dos custos de análise do
processo;

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• Cópia digital dos documentos a serem formalizados, juntamente com declaração
atestando que confere com o original entregue, sendo que a cópia de cada
documento deve estar salva em formato PDF;
• Publicação original e cópia do requerimento de licença em periódico local ou
regional de grande circulação. Esta publicação deve ser elaborada conforme
Deliberação Normativa nº 13/95;
• Recibo de pagamento do emolumento – trata-se da taxa de geração do FOB;
• RCA – Relatório de Controle Ambiental com respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART conforme Termo de Referência existente no site
da SEMAD;
• PCA – Plano de Controle Ambiental com respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART conforme Termo de Referência existente no site
da SEMAD.
O Relatório de Controle Ambiental- RCA é um laudo onde é feita a caracterização
do empreendimento identificando os aspectos ambientais decorrentes deste tipo de
atividade, incluindo os equipamentos instalados e os recursos naturais passíveis de
impacto.
O Plano de Controle Ambiental- PCA apresenta as medidas a serem adotadas
para a prevenção e redução significativa de emissões de cargas poluidoras para o ar, a
água e o solo, sendo inserido dentro deste os seguintes documentos.
• Teste de Estanqueidade;
• Investigação de Passivo Ambiental, conforme DN COPAM nº 108/2007;
• Projeto com ART da Caixa Separadora de Água e Óleo;
• Contrato com empresa licenciada para destinação final adequada dos resíduos
perigosos (classe 1);
• Laudo de medição de ruído;
• Certificado de treinamento dos funcionários para segurança, meio ambiente e
brigada de incêndio;
• Plano de Atendimento a Emergência;
• Notas fiscais dos equipamentos ecológicos instalados;
• Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros;

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Cabe Ressaltar que cada documento listado acima é um estudo realizado por
profissionais de diversas áreas.
A SUPRAM analisou os estudos e a documentação apresentados e realizou
vistoria técnica ao empreendimento.
Assim que providenciados todos os documentos listados no FOB o processo foi
formalizado por meio de protocolo na SUPRAM Leste Mineiro. Posteriormente foi
realizada uma vistoria no posto por três analistas ambientais da SUPRAM Leste Mineiro,
sendo eles dois engenheiros florestais e um biólogo, onde estes verificaram se todas as
instalações e equipamentos do posto estão de acordo com as exigências ambientais.
Segundo Sorato (2008), a equipe técnica realiza a vistoria baseada nos padrões
definidos pela Deliberação CONAMA 273/2000.
Quando necessário a SUPRAM solicita informações complementares, com prazo
de até cento e vinte dias para entrega destas, podendo ser prorrogável por igual período
(SEMAD,2012).
Os analistas da SUPRAM elaboraram um parecer único com observações técnicas
e jurídicas, onde constam também as condicionantes da Licença. Este parecer foi enviado
ao Conselho para votação na Reunião Ordinária da Unidade Regional Colegiada Leste
Mineiro do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, que ocorre uma vez ao
mês.
Segundo a SEMAD (2012), os conselheiros são representantes de organizações
distintas sendo elas governamentais, entidades civis, comunidade acadêmica e científica
e poder público. Os conselheiros analisaram o parecer único elaborado e a maioria esteve
de acordo com o relatório da SUPRAM e a licença de operação corretiva foi deferida. Os
conselheiros poderão também alterar ou acrescentar condicionantes desde que a maioria
dos mesmos estejam de acordo.

A SUPRAM então emitiu o certificado de Licença de Operação Corretiva – LOC


com suas devidas condicionantes e validade de seis anos.
As condicionantes exigidas para postos de combustíveis foram:
• Treinamento de Segurança, Meio Ambiente e Brigada de Incêndio a ser realizado
a cada 2 anos para todos os funcionários;
• Execução de Teste de Estanqueidade com periodicidade variando conforme a
idade de instalação dos tanques;

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• Análise semestral dos efluentes oleosos na entrada e saída da caixa separadora
de água e óleo;
• Destinação final adequada aos resíduos sólidos perigosos;
• Destinação para reciclagem dos resíduos recicláveis.

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste estudo de caso acompanhamos e identificamos os procedimentos


necessários baseados nas exigências legais da legislação ambiental para regularização
ambiental de posto revendedor de combustível. Destaca-se a importância da atuação dos
órgãos ambientais, principalmente a SUPRAM Leste Mineiro na qual acompanhou e
analisou todo o processo.
O licenciamento ambiental é sem dúvida um processo de grande importância no
que tange a preservação do meio ambiente, pois através dele pode-se fiscalizar e exigir
de empreendimentos com potencial de degradação formas de minimizar ou eliminar os
impactos negativos causados por suas atividades.
Diante do contexto de estudo percebeu-se que o empreendimento preocupou-se
durante o processo de licenciamento em atender com os parâmetros socioambientais
definidos.
Com base no exposto acima pode-se dizer que o desempenho ambiental do posto
em questão foi satisfatório e que este segue a risca todas as exigências do órgão
ambiental.
O empreendimento procurou dentro dos limites de suas capacidades, manter uma
postura pró-ativa com relação ao meio ambiente, planejando e desenvolvendo métodos
de trabalhos e prevenção ambiental visando obter o mínimo de agressão ao meio
ambiente possível.
Enfim, pode-se concluir que buscar a melhoria contínua em suas funções de
proteção ambiental e prevenir a poluição é o que todos os postos revendedores de
combustíveis devem almejar, e trabalhar em prol desse objetivo.

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Sistema de drenagem oleosa. Rio de Janeiro, 2000.

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Santa Maria, 81 p. 2004.

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novembro de 2000. Dispõe sobre prevenção e controle de poluição em postos de
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dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e
critérios utilizados para o licenciamento. Brasília, DF, 1997. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237 >. Acesso em: 15 de
agosto de 2011.

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL – COPAM. Deliberação Normativa


nº 74. Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor,
de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de
autorização ou de licenciamento ambinetal no nível estadual, determina normas
para idenização dos custos de análise de pedidos de autorização e de
licenciamento ambiental, e dá outras providências. Brasília. 2004.

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL – COPAM. Deliberação Normativa


nº 108. Altera a Deliberação Normativa Copam 50/01, que estabelece os
procedimentos para o licenciamento ambiental de postos revendedores, postos de
abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de
combustíveis e dá outras providências. Brasília. 2007

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