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Para medição das temperaturas são instalados sensores de Para avaliação da umidade relativa do óleo e monitora-
temperatura – PTC100 parte superior e inferior dos mento é instalado o sistema Hydran M2 com sensores, que
radiadores, figura 3 inclui o calculo estimado da umidade no papel e analise de
tendência.
T. Testes posteriores ao enchimento com óleo vegetal. Figura 9. Monitoramento do transformador. Evolução de gases no óleo.
Os mesmos testes efetuados com óleo isolante mineral
são feitos novamente com óleo isolante vegetal. Os resulta- O transformador está operando satisfatoriamente desde
dos mostram elevações de temperatura maiores com óleo sua energização, por mais de um ano.
isolante vegetal, o que significa redução de potencia, consi-
derando os mesmos limites. W. Analise do desempenho térmico.
U. Instalação e energização do transformador com óleo Os valores de aquecimento do transformador em óleo iso-
vegetal em campo. lante mineral e em óleo isolante vegetal considerando as
O transformador foi transportado, instalado e entrou em características físico-quimicas dos dois óleos suportam o
operação. seguinte analise [1]-[4] de desempenho térmico:
Pt = Pk _ AT + Pk _ MT + Pk _ BT + Po (U ) + Psup l . 1 d
Θ wo = + ⋅ q
Pt = Prad + Ptan = Srad ⋅ hrad (v) ⋅ ∆Tlog + Stan ⋅ htan ⋅ ∆Ttan α λ
Onde:
∆Tlog = diferença média logarítmica de temperatura onde:
q = Fluxo de calor superficial médio no conjunto de fios
entre óleo e ar amb. nos radiadores
considerado na temp. de referência
S rad = Superfície de dissipação dos radiadores. Sd = Superfície efetiva de dissipação
hrad (v ) = Coeficiente de convecção da superfície exter- Θ wo = Gradiente cobre- óleo médio na temperatura de
na do radiador em função da vazão de ar referência
∆Ttan = diferença média de temperatura entre óleo e ar RTH = Resistência térmica total
ambiente p/ o tanque α = Coeficiente de transferência de calor superficial
S tan = Superfície de dissipação dos radiadores. médio na temp. de referência.
h tan = Coeficiente de convecção da superfície externa λ = Condutividade térmica do papel de isolação dos fi-
os (condução) na temp. de referência
do tanque
d = espessura do papel de isolação do fio
Psup l . = Perdas suplementares , provenientes de circula- O cálculo de ‘q’, efetivo, é na realidade mais complexo,
ção de correntes induzidas nas partes metálicas do tan- por levar em consideração a variação das perdas específicas
que, vigas, barramentos e ligações. ao longo dos enrolamentos, os agrupamentos de fios, os e-
Po (U ) = Perdas do núcleo do transformador em função lementos de fixação, calços e sua geometria. O campo mag-
nético radial e axial em cada seção do enrolamento é avalia-
da tensão U do transformador. do para o cálculo das perdas adicionais devidas a esses cam-
Pk _ = Perdas dos enrolamentos AT , BT e MT pos. Se uma seção do enrolamento tem características dife-
rentes obviamente isto é levado em consideração.
Pt = Perdas totais do transformador - Perdas dos en- A resistência térmica depende do arranjo dos fios na bo-
rolamentos, do núcleo e suplementares bina e posicionamento dos canais de óleo e da espessura do
Qxx = Vazão de óleo nos ramos XX , ou seja, nos enro- papel. O coeficiente de transferência de calor superficial
lamentos AT , BT, MT, núcleo e radiadores médio é dependente do tipo de resfriamento ou mais especi-
Θxx = gradiente de temperatura longitudinal do óleo ficamente da velocidade do óleo nos canais, canais axiais e
nos ramos XX radiais, da geometria geral da bobina e do fluxo de calor
pela superfície do fio.
Pela transferência de calor nos radiadores e tanque a Do cálculo das perdas efetivas, que inclui as perdas adi-
uma temp. de referência, temos simplificadamente: cionais específicas de cada seção, temos o fluxo de calor
Pk _ AT + Pk _ MT + Pk _ BT + Po (U ) + Psup l . = PRad + PTan superficial em cada seção do enrolamento. Das perdas es-
pecíficas nas cabeceiras das bobinas qhs e do valor médio
e ponderado qavg definimos o fator de “hot spot” Hhs (entre
Pi = Q ⋅ ρ ⋅ cp ⋅ Θ olw _ i 1,0 e 2,1) na temperatura de referência:
H hs = (q hs / q avg )Ζ
QAT⋅Θolw_AT +QMT⋅Θolw_MT+QBT⋅Θolw_BT +Q0 ⋅Θolw_o +Psupl. =QRad⋅Θol_rad+QTan⋅Θol_tan ou por
.
Tabela I. Ensaios em ONAN em 117,3/13,8 kV
ONAN 20 MVA ONAF 26,6 MVA
Óleo Mineral Vegetal Mineral Vegetal
Estabilização com perdas totais
Perdas em vazio 100% Un [kW] 19,8 19,8 19,8 19,8
Perdas Totais de ensaio [kW] 104,5 103,2 170,9 167,3
Corrente de ensaio com perdas totais [A] 109,6 109,3 139,7 139,5
Temperatura do topo do óleo no tanque [ºC] 68,4 88,7 69,1 87,0
Temperatura superior do óleo no Radiador [ºC] 65,3 81,9 66,7 84,1
Temperatura inferior do óleo no Radiador [ºC] 45,2 57,1 45,7 53,1
Temperatura ambiente do ar em t=0 [ºC] 22,2 33,6 24,2 36,6
Estabilização com corrente nominal [ºC]
Corrente de ensaio com corrente nominal [A] 99,2 98,4 130,8 130,9
Temp. do topo do óleo no tanque em t=0 [ºC] 67,0 87,2 66,2 85,9
Temp. superior do óleo no Radiador em t=0 [ºC] 62,9 80,3 63,3 78,8
Temp. inferior do óleo no Radiador em t=0 [ºC] 44,1 56,4 43,6 51,6
Temp. ambiente do ar em t=0 [ºC] 22,2 33,6 24,0 36,6
Tabela II.Avaliação dos parâmetros térmicos ONAN 20 MVA.
Referidos à temperatura ambiente de 40ºC Óleo Mineral [ºC] Óleo vegetal [ºC]
Enrolamentos AT BT AT BT
Elevação de Temp. do óleo médio c/ Perdas Totais 33,1 33,1 35,9 35,9
Temperatura extrapolada para t=0 69,0 65,6 88,7 80,8
Temperatura média de referência do óleo em t=0 59,7 57,4 77,2 72,8
Gradiente cobre-óleo corrigido 9,7 8,5 11,4 8,2
Gradiente longitudinal do óleo nos enrolamentos 28,6 23,8 44,7 33,8
Fator de hot-spot calculado pelo projeto 1,23 1,42 1,23 1,42
Cálculos conforme modelo termo-hidráulico
Temperatura do ‘hot-spot’ com ambiente de 40ºC 101,6 96,8 116,1 104,2
Temperatura do ‘hot-spot’ com ambiente de 10ºC 76,5 71,4 93,8 81,1
Avaliação conforme IEC 60076-7
Temperatura do ‘hot-spot’ com ambiente de 40ºC 103,7 100,9 116,3 107,7
Temperatura do ‘hot-spot’ com ambiente de 10ºC 71,7 68,8 84,1 75,4