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Entre os romanos, após o julgamento “pater família”, surgiu a lei das XII
Tábuas com as seguintes penas: açoite, multa, de talião, de morte, prisão,
desterro, escravidão, infâmia, privação de cidadania e confiscação.
2-A pena de morte não tem o caráter intimidativo que seus defensores lhe
atribuem, pois as características demonstram que nos países onde existe a
pena de morte, o índice de criminalidade chega a ser maior e os crimes
mais sofisticados (estímulo a violência).
3-A pena de morte não intimida certos criminosos, tais como aqueles que
são portadores de uma insensibilidade moral total, os assassinos
profissionais,os apaixonados e os fanáticos, que delinquem por motivos
sociais (fome, miséria, desemprego, etc.) ou políticos.
Este último caso é o que “normalmente ocorre nas ditaduras, que tornam a
pena de morte como modo de reprimir qualquer oposição política dirigida
contra o regime. Foi o que aconteceu na Itália facista, na Alemanha nazista,
no Brasil de Getúlio Vargas e na Cuba de Fidel. Pode-se dizer que o fato da
pena de morte receber tão generosa acolhida nos regimes autoritários só
pode ser explicado pela utlidade que possui como arma repressiva contra
seus opositores” . BRITO, Ricardo, A pena de morte e os Direitos Humanos,
pgs.47-48.
CONCLUSÃO
A pena, de acordo com a política criminal dos povos democráticos, tem por
fim a recuperação do indivíduo - e não seu isolamento -, objetivando, acima
de tudo, a sua reintegração na sociedade. A pena de morte é, virtualmente,
o oposto a esta política; é completamente irracional, contrária à filosofia do
direito