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POÇOS DE CALDAS
2010
Marcus Vinícius de Paiva
POÇOS DE CALDAS
2010
Leopoldino, Lucas Samuel; Paiva, Marcus Vinícius
L587s Sistema de Diagnóstico de falhas automotivo com comunicação
Bluetooth. / Lucas
Samuel Leopoldino; Marcus Vinícius de Paiva. Poços de Caldas:
PUC-MG, 2010.
65p. ; il.
“Aos meus familiares por acreditarem em mim, pelo amor e carinho, e aos meus
amigos pelo incentivo e por estarem ao meu lado nos momentos bons e ruins”
AGRADECIMENTOS
ACL Tgt
CAN UART
CSMA/CD USART
CS USB
CTS Asynchronous Connection-Less
ECU Controller Area Network
FH-CDMA Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection
FHS Checksum
FH/TDD Clear to send
Fmt Electronic Control Unit
FTP Frequency Hopping – Code Division Multiple Access
GCF Frequency Hopping Synchronization
HTTP Frequency Hopping/Time Division Duplex
IEEE Format
I²C File Transfer Protocol
ISM Generic Connection Framework
ISO Hypertext Transfer Protocol
KW2000 Institute of Electrical and Electronics Engineers
Len Inter-Integrated Circuit
L2CAP Industrial, Scientific, Medical
Mbps International Standardization Organization
MCU Keyword 2000
NDA Length
NRZ Logical Link Control and Adaptation Protocol
OBD Mega bits por segundo
RS232 Microcontrolador
RTS Non-Destructive Arbitration
SAE Non Return to Zero
SId On-Board Diagnosis
SIG Recommended Standard 232
SCO Request to send
Src Society of Automotive Enginneers
TCP / IP Service Identification
Special Interest Transport Control Protocol / Internet Protocol
Group Target
Synchronous Universal Asyncronous Receiver Transmiter
Connection-Oriented Universal Syncronous Asyncronous Receiver Transmiter
Source Universal Serial Bus
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................13
1.1 Justificativa......................................................................................................15
1.2 Objetivos...........................................................................................................15
2.2.2.1 Cabeçalho............................................................................................28
3 METODOLOGIA.....................................................................................................42
4 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................52
.....................................................................................................................................57
.....................................................................................................................................57
.....................................................................................................................................58
.....................................................................................................................................58
.....................................................................................................................................59
.....................................................................................................................................60
.....................................................................................................................................61
.....................................................................................................................................61
5 RESULTADOS.......................................................................................................62
6 TRABALHOS FUTUROS......................................................................................63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................64
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1 INTRODUÇÃO
Para a proposta do projeto foi escolhido um notebook por possuir um alto poder
de processamento o que possibilitará a realização de múltiplos diagnósticos
simultaneamente devido à capacidade de o Bluetooth permitir a criação de uma
pequena rede de até sete dispositivos. Tal assunto será abordado mais adiante na
15
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
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2 REVISÂO DE LITERATURA
Tabela 1
Classes de potência e alcance do Bluetooth
2 2,5 mW 10 metros
3 1 mW 1 metro
Uma vez que o Bluetooth adota um padrão global, se fez necessária a adoção
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de uma freqüência de rádio aberta, que seja padrão internacional. A faixa ISM
(Industrial, Scientific, Medical), operando à freqüência de 2,45 GHz, é a que mais se
aproxima dessa necessidade e é utilizada em vários países, com variações que vão
de 2,4 GHz a 2,5 GHz.
Uma vez que a faixa ISM pode ser utilizada por qualquer sistema de
comunicação, é necessário garantir que o sinal do Bluetooth não sofra e nem gere
interferências. Para garantir tal necessidade, o sistema de comunicação Frequency
Hopping – Code Division Multiple Access (FH-CDMA), utilizado pelo Bluetooth,
permite fazer com que a freqüência seja dividida em vários canais. O dispositivo que
estabelece a conexão muda de um canal para outro de maneira muito rápida. Daí
denominação frequency hopping (salto de frequência). Isso faz com que a largura de
banda da freqüência seja muito pequena, diminuindo relativamente as chances de
uma interferência. Para a transmissão de dados utiliza FHSS (frequency hopping
spread spectrum). (ALECRIM, 2008)
Cada piconet pode suportar até oito dispositivos (um mestre e sete escravos),
portanto, é possível aumentar esse número através da sobreposição de piconets, ou
seja, fazer com que uma piconet se comunique com outra dentro de um limite de
alcance. Esse esquema é denominado scatternet. Neste modo, um dispositivo
escravo pode fazer parte de mais de uma piconet ao mesmo tempo, no entanto, um
mestre só pode ocupar essa posição em uma única piconet. Vale lembrar que um
dispositivo mestre em uma Piconet será um escravo a partir do momento em que ele
se conecta em outra Piconet. A figura 4 apresenta os esquemas de uma rede
Piconet Simples, uma Piconet Multi-Escravos e uma Scatternet. (ALECRIM, 2008)
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No final dos anos 80 e começo dos anos 90, teve-se um grande salto da
eletrônica no ramo automobilístico. Com isso, cada montadora recorreu a protocolos
de comunicação próprios para obter dados de diagnóstico eletrônico em veículos
automotores.
Figura 5: Topologia
Fonte: Póvoa, 2007
28
2.2.2.1 Cabeçalho
O cabeçalho é constituído por 4 bytes, são eles: Format byte (Fmt), Target
byte (Tgt), Source byte (Src) e o Additional Lenght byte (Len), onde cada byte
representa um tipo de informação, que serão descritos na sequência. O cabeçalho é
mostrado na Figura 6.
Tabela 2
Forma do cabeçalho da mensagem
A1 A0 Modo de Operação
Tabela 3
Presença do comprimento de byte
Figura 10: Cabeçalho com informação de endereço, com o Additional Length byte
Fonte: FIAT STANDARD DIAGNOSTIC PROTOCOL, 2000
Tal campo de dados pode conter até 63 ou até 255 bytes, dependendo de
como é definido a informação de comprimento, e o primeiro byte é o Service
Identification (Sld), que pode ser acompanhado por parâmetros e dados,
dependendo do serviço selecionado. Estes bytes são especificados na norma ISO
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O barramento CAN oferece uma comunicação muito mais rápida e, com isso
uma melhor troca de informações. Isto é importante quando os módulos eletrônicos
precisam ser acessados durante o processo de fabricação do veículo, onde as
comunicações muito longas e demoradas podem prejudicar o processo.
O barramento CAN trabalha com fios elétricos como meio de transmissão dos
dados. Existem três tipos de barramento CAN, sendo com um, dois e quatro fios. Os
barramentos de dois e quatro fios trabalham com sinais de dados definidos como
CAN High (CAN_H) e CAN Low (CAN_L) e são do tipo par trançado diferencial. Isto
atenua os efeitos das interferências eletromagnéticas. No caso da rede com quatro
fios, além dos sinais de dados possui um fio com VCC (alimentação) e outro GND
(referência). No caso do barramento com um único fio, este é utilizado apenas para
trafegar os dados, denominado de linha CAN. (GUIMARÃES, 2007)
A interface quando quer gerar um bit dominante, ela faz com que o nível
elétrico do fio CAN_H se eleve a 3,5 volts e o fio CAN_L para 1,5 volts. E com isso,
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Pode haver uma colisão entre as mensagens, pelo fato que os módulos
podem ser mestres e enviar suas mensagens. Para evitar isto, o barramento CAN
utiliza-se de uma arbitragem bit a bit não destrutiva. Após enviar um bit, cada
módulo analisa o barramento e verifica-se o outro módulo na rede está em
operação. Então, um módulo interrompe sua transmissão, se o mesmo perceber que
o outro está transmitindo uma mensagem com preferência, ou seja, quando seu bit
recessivo é sobrescrito por um dominante na rede.
taxa de bit são idênticas. Nesse caso, uma taxa de 9600 bauds corresponde a uma
transferência de 9600 dados por segundo, ou um período de aproximadamente, 104
ms (1/9600 s). (STRANGIO, 2006)
Outro conceito é a eficiência do canal de comunicação que é definido como o
número de bits de informação utilizável enviados pelo canal por segundo. Ele não
inclui bits de sincronismo, formatação, e detecção de erro que podem ser
adicionados à informação antes da mensagem ser transmitida, e sempre será no
máximo igual a um. A Figura 15 ilustra uma comunicação serial.
Os valores mais utilizados de baud rate são 1200, 2400, 4800, 9600, 19200
baud.
3 METODOLOGIA
Tabela 4
Lista de Parâmetros controlados pela ECU
Tabela 5
Características do Módulo GP-GC021
dispositivo.
Tabela 6
Descrição dos pinos do módulo Bluetooth
destas conexões.
• Microcontrolador PIC16F877A;
• Módulo Bluetooth SURE ELECTRONICS classe 2 e interface UART;
• 4 Potênciometros – 1KΩ;
• 4 Chaves on/off simples;
• 1 Led;
• 5 Resistores de 220Ω;
• 1 Resistor de 680Ω;
• 2 Resistores de 1KΩ;
• 2 Resistores de 10KΩ;
• 1 Capacitor de 1uF;
• 2 Transistores BC548;
• Placa de fenolite;
• Cristal de 4MHz;
• Fios diversos.
microcontrolador para que este possa enviar os dados. Até então este envia apenas
o menu dos comandos para transmissão dos dados.
Enfim, o módulo Bluetooth Sure GP-GC021 atua apenas como um meio físico
entre o PIC16F877A e o notebook.
O fluxograma da transmissão de dados entre o microcontrolador e o
computador é apresentado na Figura 26.
5 RESULTADOS
6 TRABALHOS FUTUROS
Diversas aplicações para este trabalho podem ser analisadas, além da própria
complementação deste.
Sobre a aplicação do Bluetooth é possível o desenvolvimento de diagnóstico
em rede, onde um notebook poderá atuar como ferramenta de diagnóstico de até
sete automóveis simultaneamente. Esta característica pode ser interessante para
testes realizados em linhas de produção ou até mesmo para as redes autorizadas
que realizam serviços de diagnóstico de falhas e correções.
Outra atividade a ser desenvolvida é criação de uma aplicação com interface
gráfica, mais atrativa ao usuário. Tal aplicação pode ser desenvolvida em qualquer
linguagem gráfica como Java, Delphi, Linguagem C, entre outras.
Uma excelente opção, devido ao grande suporte a tecnologia Bluetooth, é a
plataforma Java, que ultimamente vem ganhando muito espaço devido as suas
funcionalidade e segurança.
Quanto ao suporte oferecido a esta linguagem, existe o J2ME, próprio para
dispositivos com pouco poder de memória e processamento e J2SE, próprio para
computadores pessoais. Além disso, existem diversas ferramentas e ambientes de
desenvolvimento gratuitas no próprio site da empresa desenvolvedora da linguagem.
Ainda existem possibilidades além do contexto deste trabalho, como sistemas
de automação em geral.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PRIESS, Werner, RESENDE, José Ferreira de, PIRMEZ, Luci, CARMO, Luiz
Fernando Rust da Costa - UM MECANISMO DE ESCALONAMENTO
PARAMETRIZÁVEL PARA SCATTERNETS BLUETOOTH, XXI SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES - SBRC'2003, pp. 5-20, Natal, RN,
Brasil. Maio de 2003. Disponível em: <http://www.gta.ufrj.br/ftp/gta/TechReports
/PRPC03.pdf>. Acesso em: 10 out. 2009.
ANEXO B – Continuação
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