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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ELEMENTOS DE FÍSICA II

Prof. Pedro Paulo Carboni Muniz 1


Termologia
1. TERMOMETRIA
A temperatura é uma medida do grau de agitação das partículas que constituem um
corpo, esta agitação define o nível energético das partículas, isso é chamado de estado térmico.
Para se medir a temperatura, comumente, usa-se um instrumento chamado de termô-
metro. Mesma usando o termômetro é necessário que se tenha uma substância termométrica e
uma escala de medida. As escalas termométricas mais usadas são: Celsius (°C), Fahrenheit
(°F) e Kelvin (K).
Uma escala é defina por, no mínimo, duas temperaturas bem definidas, como por e-
xemplo a temperatura de fusão do gelo (0°C) e a temperatura de ebulição da água (100°C). A
escala Kelvin é usada na linguagem científica e é uma escala absoluta de temperatura. A esca-
la Kelvin é chamada de escala absoluta por não registrar temperaturas inferiores a zero (nega-
tivo), sendo seu valor mais baixo o ZERO KELVIN (zero absoluto).

9 Conversão de Temperaturas entre Escalas

θC − 0 θ F − 32 TK − 273
= =
100 − 0 212 − 32 373 − 273
θC θ F − 32 TK − 273
= =
5 9 5

1
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site: www.clubedeciencias.com - Fone: (34) 3421-8628

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2. CALORIMETRIA
Todo corpo é formado por partículas. Essas partículas estão em um certo estado de agi-
tação (temperatura). O somatório da energia cinética média associada a essas partículas é a e-
nergia térmica do corpo.
9 Calor
Calor é a energia térmica em transito de um corpo para outro. Essa transferência de energia
é motivada pela diferença de temperatura entre esses corpos.
No SI a unidade de calor é o joule (J), mas é comum se medir o calor na unidade calo-
ria (cal).
1cal = 4,18J

Calor Sensível
Quando um corpo recebe uma quantidade de calor e o efeito percebido for somente uma
variação de temperatura do corpo, o calor é chamado calor sensível.

Calor Latente
Quando um corpo recebe uma quantidade de calor e o efeito percebido for uma mudança
de estado físico, o calor é chamado de calor latente.

Capacidade Térmica e Calor Específico Sensível

Q
C= ou C = mc
Δθ

O calor específico sensível indica o quanto de calor 1g de substância deve receber a fim de va-
riar sua temperatura em 1°C.

Cálculo da Quantidade de Calor Sensível

Q = mcΔθ

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Balanço Energético
Em um sistema que o calor não seja perdido para o meio, uma substância (mais quente) cede
calor para outra substância (mais fria), de modo que:

∑Q cedido
+ ∑ Qrecebido = 0

A soma das quantidades de calor cedidas


por uns é igual à soma das quantidades
de calor recebidas pelos outros.

3. MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO


A matéria pode apresentar-se nos estados sólido, líquido e gasoso.

Temperatura de mudança de Estado


A fusão e a solidificação de uma substância se processam na mesma teperatura chama-
da temperatura (ou ponto) de fusão.
A ebulição e a liquefação de uma substância se processam na mesma temperatura, chamada
temperatura (ou ponto) de ebulição.
9 Leis Gerais das Mudanças de Estado
1a. Lei – Se durante uma mudança de estado a pressão se mantiver constante, a tempera-
tura permanecerá constante.

2a. Lei – Para uma dada pressão, cada substância pura tem fixa a sua temperatura de fu-
são (ou de solidificação) e sua temperatura de ebulição (ou de liquefação).

3a. Lei – Variando a pressão, as temperaturas de fusão e de ebulição também variam.

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Cálculo da Quantidade de Calor Latente

Q = mL
O calor específico latente L, indica o quando de calor 1g de substância necessita para mudar
de estado.

4. CURVAS DE AQUECIMENTO
Construindo um gráfico de uma substância sendo aquecida, ou resfriada, colocando a
temperatura em ordenadas e o calor em abscissas, resultará na curva de aquecimento da subs-
tância. Veja como ficaria a curva de aquecimento da água sob pressão normal.

θ (°C)

Vapor
ebulição
100

Líquido

fusão
0 calor
Sólido
-20

Observação:
A. As mudanças de estado que ocorrem com perda de calor apresentam calores latentes nega-
tivas. Exemplo:
ÁGUA
Calor latente de solidificação: LS = -80 cal/g
Calor latente de condensação: LC = -540 cal/g

B. A temperatura em que ocorre uma mudança de estado depende da pressão exercia sobre a
substância. Esta influência é expressa pelo diagrama de fases da substância, que pode a-
presentar um dos aspectos seguintes:

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p
PC PC

SÓLIDO GÁS
PT
PT
VAPOR

θΤ θC θ

Maioria das Substâncias

p
PC PC
LÍQUIDO
GÁS
SÓLIDO
PT
PT
VAPOR

θΤ θC θ

Água, Ferro, Bismuto e Antimônio (exceções)


Observe que, com exceção da fusão da água, ferro, bismuto e antimônio, o aumento de
pressão acarreta um aumento na temperatura de mudança de estado.
O ponto PT é o ponto triplo. A temperatura tripla (θT) e a pressão tripla (PT) no ponto
triplo são grandezas características de cada substância.
O ponto PT é o ponto crítico e a temperatura θC é a temperatura crítica. A tempera-
tura crítica separa o vapor do gás.

5. TRANSMISSÃO DE CALOR
O calor se transfere de um lugar para outro, ou de um corpo para outro, por processos
chamados de processos de transmissão de calor. A transmissão do calor pode ocorrer por três
maneias diferentes: condução, convecção e radiação térmica.
9 Condução: é o processo de transmissão de calor que ocorre principalmente nos sóli-
dos. Na condução o calor é transmitido de molécula para molécula por meio das vi-
brações das mesmas (fluxo de calor).

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9 Convecção: é o processo de transmissão de calor que ocorre principalmente nos lí-
quidos e gases. Na convecção há o deslocamento de uma porção de fluído junto com o
calor (correntes de convecção).
9 Radiação Térmica: é o processo de transmissão de calor que pode ocorrer em “qual-
quer” meio material e, o único que pode ocorrer no vácuo. Na radiação térmica o ca-
lor é transmitido por ondas eletromagnéticas (ondas de calor).

6. DILATAÇÃO TÉRMICA
Quando se aquece um corpo, geralmente, suas dimensões aumentam e quando se o res-
fria, sua dimensões diminuem. Essa variação em suas dimensões é chamada de dilatação tér-
mica.

Para efeito didático, o estudo da dilatação nos sólido pode se dividir em três tipos:
9 Dilatação Linear
Δl = l0αΔθ

9 Dilatação Superficial
ΔS = S0βΔθ

9 Dilatação Volumétrica
ΔV = V0γΔθ

β γ
α= =
2 3

O estudo da dilatação dos líquidos é feito através de seu volume (dilatação volumétrica),
visto que o líquido não tem forma definida.
γ ap = γ r − γ f A água apresenta um comportamento anô-
malo, admitindo um menor volume a 4°C.

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7. COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS GASES IDEAIS
Chama-se gás ideal ou perfeito, um modelo de gás cujas moléculas (de volume despre-
zível) se movem ao acaso, todas com mesma velocidade média, se chocam elasticamente entre
si e com as paredes do recipiente, além de não reagirem quimicamente.
Todo gás é caracterizado por fatores físicos chamados de variáveis de estado de um
gás, são eles: pressão, volume e temperatura. Essas variáveis de estado são relacionadas de
acordo com a Equação Geral dos Gases Perfeitos:
pV = nRT
onde p é a pressão do gás, V é o volume ocupado recipiente, n é o número de mols do gás, R é
a constante universal dos gases perfeitos (8,3 J/mol.K ou 0,082atm.l/mol.K) e, T é a tempera-
tura do gás, na unidade Kelvin.
9 Transformações de um Gás

Isotérmica: são transformações que ocorrem à temperatura constante.


Isobárica: são transformações que ocorrem à pressão constante.
Isométrica (isocórica): são transformações que ocorrem a volume constante.
Adiabática: são transformações que ocorrem sem que o gás troque calor com o meio externo.

9 Lei Geral dos Gases


pV p0V0
=
T T0

8. TERMODINÂMICA
A Termodinâmica é a parte da termologia que estuda o calor trocado (Q) e o trabalho
realiza (τ) numa transformação de um sistema, quando este interage com o meio externo (am-
biente).

9 Trabalho numa Transformação


Quando um gás se expande, ele “desloca” o meio exterior. Nesse caso, dizemos que o gás
realiza trabalho sobre o meio (trabalho realizado pelo gás).
Quando o gás é comprimido, dizemos que o meio realiza trabalho sobre o gás.

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V aumenta → τ > 0
V diminui → τ < 0
V constante → τ = 0

Em um diagrama pV, o trabalho é medido através da área sob a curva que representa a
transformação.

τ = p.ΔV

A unidade de trabalho no SI é J (joule).


9 Energia Interna
A energia interna (U) de um gás perfeito monoatômico é a soma das energias cinéticas de to-
das as moléculas e, para uma dada quantidade de gás, depende apenas da temperatura:
3 3
U= pV ou U = nRT
2 2
a unidade de energia interna no SI é J (joule).

T aumenta → U aumenta → ΔU > 0


T diminui → U diminui → ΔU < 0
T constante → U constante → ΔU = 0

9 Calor Trocado
A quantidade de calor trocada pelo gás durante a transformação é positiva (Q > 0) quando
recebida pelo gás e negativa (Q < 0) quando cedida pelo gás.

9 Primeira Lei da Termodinâmica


É o princípio da conservação da energia aplicado à Termodinâmica.
Q = τ + ΔU

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HIDROSTÁTICA

9 Densidade
Define-se densidade a relação entre a massa de um corpo (m) e seu volume (V).

m
μ=
V

No Sistema Internacional a unidade de pressão é kg/m3. A Densidade da água é de


1.103 kg/m3, porém usa-se apresenta-la em outras unidades, mantendo-se a seguinte relação:

1.103kg/m3 = 1kg/L = 1g/cm3

9 Pressão
Define-se pressão p, numa superfície, a relação entre a intensidade
F das forças normais atuantes e a área A da superfície, como está ilustra-
do na figura ao lado.

F
p=
A

No Sistema Internacional a unidade de pressão é N/m2, também chamada de pascal


(Pa).

1. PRESSÃO HIDROSTÁTICA

Para um líquido em equilíbrio, como mostrado na figura ao lado, defi-


nimos a pressão por:

p = μgh

onde μ é a densidade do líquido, g é a aceleração da gravidade local e h é a profundidade onde


se queira medir a pressão.

Essa relação também vale para os gases.

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Em hidrostática costuma-se medir a pressão de um gás usando a unidade atmosfera
(atm).

1atm → 760mm Hg → 1.105Pa.

2. LEI DE STEVIN

Estabelece-se na Lei de Stevin que a diferença de pressão entre


dois pontos é proporcional à diferença de profundidade entre eles:

p2 − p1 = μgh

A pressão total em um determinado ponto é dada por:

p1 = p0 + μgh1

p2 = p0 + μgh2

onde p0 é a pressão na superfície do líquido.

APLICAÇÃO: Vasos Comunicantes

Se dois líquidos imiscíveis de densidades diferentes forem colocados num sistema de


vasos comunicantes, as alturas hA e hB, em relação à superfície de separação entre elas, são in-
versamente proporcionais às densidades μA e μB.

pA = pB

μAhA = μBhB

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3. LEI DE PASCAL

Os líquidos transmitem integralmente as variações de pressão que recebem.

9 Prensa Hidráulica
Em uma prensa hidráulica as forças têm intensidades diretamente proporcionais às á-
reas dos respectivos êmbolos.

pA = pB

FA FB
=
S A SB

4. LEI DE ARQUIMEDES

Quando um sólido é mergulhado total ou parcialmente em um fluido homogêneo, em


equilíbrio e sob a ação da gravidade, ele fica sujeito a uma força, aplicada pelo fluido, deno-
minada EMPUXO, com as mesmas características:

- Intensidade: igual ao peso do fluido deslocado pela presença do sólido.

- Direção: vertical

- Sentido: de baixo para cima.

E = μ flVim g

onde E é o empuxo, medido em Newton, μfl é a densidade do fluído, Vim é o volume imerso
do objeto e g é a aceleração da gravidade local.

No Sistema Internacional o empuxo é medido na unidade N.

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