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As estratégias de gestão na aplicação da informação

As estruturas de informação são armazenadas ou estão em estoques no que, poderíamos


denominar de agregados de informação: unidades que a produzem, armazenam e distribuem para
uma possível geração do conhecimento.

Estas unidades formam os diferentes tipos de estoques de saber acumulado em cada áreas do
conhecimento. Agregados de informação podem ser pessoas, inscrições de informação
(documentos), conjunto de documentos em diferentes formatos, outros acervos, constructos de
aplicação prática.

O propósito de uma unidade de transferência de informação é o de fazer acontecer, a partir das


informações armazenadas nos agregados, o sutil fenômeno da percepção da informação pela
consciência, percepção esta que, direciona ao conhecimento do objeto percebido. A Essência
deste fenômeno é a sua intencionalidade para gerar conhecimento. Uma mensagem de
informação deve ser intencional, arbitrária e contingente ao atingir o seu destino: quer modificar o
indivíduo e sua realidade.

Assim, o destino final, o objetivo da informação é promover o desenvolvimento do indivíduo, de


seu grupo e da sociedade. Entendemos por desenvolvimento, de uma forma ampla, um acréscimo
de bem estar, ir a um novo estágio de melhor qualidade de convivência.

Estamos falando da aplicação da informação como a apropriação de um conteúdo específico pelo


conjunto de diferentes pessoas ou grupos de pessoas em determinado espaço. Neste caso a
aplicação de uma informação seria resolver um problema de como fazer chegar adequadamente a
diferentes espaços uma determinada informação, sobre saúde pública, por exemplo.
A introdução de uma informação em contextos diferenciados é como uma ação de inovação não
basta uma intenção de transferência; esta mobilidade precisa estar combinada com uma aceitação
do conteúdo transferido por uma pluralidade de receptores habitando um lugar.

Pensamos uma ação dinâmica de introdução de uma inovação na realidade de receptores


específicos como uma ação social, política, econômica ou técnica; representa um conjunto de atos
voluntários pelo qual o indivíduo reelabora o seu espaço. É o início, do que não se iniciou antes e
que só se realiza na pluralidade da convivência resultando sempre em uma dupla modificação
como efeito da ação: do indivíduo e do seu grupo.

Duas funções básicas para gerir esta aplicação seriam:

I) Determinar a função de oferta: conhecer e ter estratégias para distribuição dos estoques de
informação;

II) Distinguir a função de demanda: conhecer a comunidade de informação para promover a


distribuição requerida, e só esta, naquele determinado momento.

A informação estocada se acumula com práticas bem definidas e é elaborada por um processo de
transformação orientado por uma racionalidade técnica que opera: a reunião, a seleção, a
reformatação e o armazenamento da informação. Assim a produção de estoques de informação
se formaliza como conhecimento potencial, quantidades estáticas de informação armazenada:
bases de dados, bibliotecas, arquivos, museus, redes ou de sistemas de informação.

A geração de conhecimento só ocorre em uma articulação, de passagem: após a função de


transferência. A assimilação da informação é a finalização de um estado de aceitação da
informação que transcende sua disponibilidade, seu acesso e uso.

Porém, indivíduos e suas realidades não são homogêneos. A atuação, o locus de aplicação de
determinada informação é fragmentada em suas diversas condições. Os habitantes de uma
realidade específica são multifacetados em suas competências para absorver conteúdos; são
diferentes em aspectos como: grau de instrução, nível de renda, acesso e sensibilidade para com
os códigos formais de representação simbólica, acesso e confiança nos canais de comunicação,
estoque individual de conhecimento acumulado, competência na decodificação e utilização do
código comum.

Harmonizar estoques de informação existentes e disponíveis com uma distribuição visando a


assimilação deve ser a intenção da gestão de transferência. Esta coordenação possui, também,
uma função ética no gerenciamento: combina uma oferta forte e poderosa com a fragmentação
de uma demanda mais fraca e indeterminada.

As características da oferta e demanda e suas estratégias podem ser examinadas a partir da figura
indicada para uma aplicação específica:
Na sua aplicação a informação como um cristal é uma peça precisa em sua capacidade de refletir a
luz pelas facetas de sua estrutura. Refletindo em muitas direções o cristal se transforma na chama
da agitação de cada pessoa em sua sensibilidade para assimilar o novo. Este é o rito de percurso
da informação em um tempo anterior ao conhecimento, quando tem que deixar a beleza
entesourada do cristal para consumir-se na chama das individualidades de cada percepção.

Aldo de A Barreto
08 Dezembro 2010

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