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Obrigado,
André L. I. de Lima
Meu nome é Alfonso de Tornelia, mas todos na escola
me chamam de Alf. Não sou o que se pode chamar de garoto
popular. Afinal, que garota acharia um menino de quinze anos,
com um metro e setenta, cabelos ruivos, olhos de cor vinho e
um nariz gigantesco, bonito? Sem mencionar que com a
puberdade vieram também as espinhas e o que faltava no meu
rosto era espaço para encaixar mais uma delas. Quem conhecer
essa garota, então, por favor, me apresente a ela.
- Tá bem. – falei.
- Pst...
- Minha aula não está boa para você, senhor Alf? – ouvi
novamente a voz irritante do professor se referindo a mim.
Olhei para ele tentando parecer o mais educado que pude, mas
talvez não tenha sido o suficiente pela careta dele quando o
fitei.
...
- Que lugar é esse, Bael? – tentei mais uma vez. Eu devia estar
branco, porque o homem parecia cada vez mais preocupado.
Toc-Toc...
- Não sei, mas acho que a comida não teve culpa alguma. –
respondi tentando tranquiliza-la.
- Ahn.
- Hum.