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AJUDÂNCIA-GERAL
SEPARATA
DO
BGPM
Nº 24
Missão
Visão
Valores
Representatividade
Respeito
Lealdade
Disciplina
Ética
Justiça
Hierarquia
1 POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS. ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR. Memorando n. 5 de 1 de outubro de 2013.
Belo Horizonte, 2013.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO...................................................................................... 17
DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................................... 60
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Este Regulamento tem por objetivo disciplinar as rotinas dos cursos e treinamentos do
Sistema de Educação de Polícia Militar de Minas Gerais.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR
Art. 2º. A Academia de Polícia Militar (APM), unidade central e gestora da Educação de Polícia
Militar (EPM), tem como missão formar, treinar, qualificar e especializar policiais militares,
potencializando aptidões profissionais voltadas à garantia da dignidade, das liberdades e dos
direitos fundamentais da pessoa humana, e possui a seguinte organização administrativa:
CAPÍTULO I
DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR
b) Subcomando;
c) Conselho Superior;
e) Secretaria;
Seção I
Do Comando
Art. 4º. O Comando da APM é exercido por um Coronel PM, que é a autoridade técnica para
decidir sobre os processos de EPM a partir da política educacional do Comandante-Geral e a ele
compete:
VII – emanar diretrizes para o estabelecimento dos padrões para a avaliação da EPM;
XII - decidir sobre a seleção e designação de docentes militares, e sobre a designação e dispensa
de docentes civis, para os centros e Escolas subordinados;
XIV - indicar os membros dos conselhos editoriais das revistas mantidas pela PMMG;
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Seção II
Do Subcomando
Art. 5º. O Subcomando da APM é exercido por um Tenente-Coronel PM, designado pelo
Comandante-Geral, competindo-lhe, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da
Corporação:
II - criar e adotar mecanismos de controle das atividades dos centros e escolas subordinados,
quando a situação o exigir;
III - orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos dos chefes das seções administrativas da
APM;
IV - promover estudos e levantamentos de dados estatísticos, bem como ações de controle, para
alcançar maior sucesso nas atividades das Unidades subordinadas;
Art. 6º. O Conselho Superior de Educação de Polícia Militar (CONSEPM), presidido pelo
Comandante da APM, é órgão máximo de funções normativa e consultiva da Academia de Polícia
Militar em assuntos acadêmicos e didático-pedagógicos.
Art. 7º. A coordenadoria dos sistemas de qualidade de educação de Polícia Militar - CSQEPM, é
parte integrante da Academia de Polícia Militar e órgão de direção intermediária, responsável
perante o Comandante da APM pela assessoria, estudo, planejamento, coordenação, fiscalização
e controle das atividades do Sistema de Educação de Polícia Militar.
Parágrafo único. A subcoordenadoria da CSQEPM é exercida pelo segundo oficial mais antigo da
Coordenadoria.
Art. 8º. Compõem a coordenadoria de qualidade os seguintes departamentos:
Seção V
Da Secretaria
Art. 10. A Secretaria da APM é órgão responsável pela assessoria direta e pessoal ao Comando
e ao Subcomando e suas atribuições são exercidas por um Tenente PM, designado pelo
Comandante da APM.
Art. 11. Compete ao secretário da APM, além de outras atribuições estabelecidas por normas e
regulamentos:
V - responder, solidariamente com o almoxarife do CAE, pela carga do material distribuído aos
gabinetes do Comandante e Subcomandante;
Seção VI
Das seções
Art. 12. As seções da APM são responsáveis pela assessoria ao Comandante e apoio às
Unidades de execução e à administração da EPM e são chefiadas por um Major ou Capitão PM.
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Subseção I
Das atribuições gerais dos chefes de seção
Art. 13. Os Chefes de Seção da APM têm as seguintes atribuições comuns:
I - participar das reuniões da APM, quando convocado, e prestar informações que auxiliem no
processo decisório;
III - organizar e manter atualizada a biblioteca técnica de assuntos ligados às atividades sob sua
responsabilidade;
IV - realizar contínuos estudos para manter atualizados os quadros estatísticos afetos a sua
respectiva Seção;
V – manter ligação horizontal com as Seções do EMPM e com as Unidades do Sistema de EPM;
Art. 14. A Seção de Recursos Humanos (SRH) é órgão de assessoria do Comando responsável
pelas atividades relativas à gestão de pessoas no âmbito da APM, Escolas e Centros
subordinados.
Parágrafo único. A seção é chefiada por um Major PM, que tem as seguintes atribuições, além de
outras estabelecidas por normas e regulamentos:
V - emitir certidões;
VIII – realizar a gestão documental e das informações de todos os assuntos afetos a recursos
humanos;
Subseção III
Da Seção de Comunicação Organizacional
Parágrafo único. Compete à SCO, além de outras atribuições estabelecidas por normas e
regulamentos:
c) publicidade e propaganda;
d) cerimonial e protocolo;
e) promoção social;
f) defesa civil;
II - emitir parecer sobre a produção de peças gráficas e primar pela comunicação visual,
respeitada a identidade organizacional da Corporação, da APM, das escolas e centros envolvidos;
III - organizar o calendário geral dos principais eventos da APM;
IV - apoiar as atividades relativas à comunicação organizacional das escolas e centros
subordinados;
V - coordenar os treinamentos de formatura;
VI - atualizar a página da Web da APM.
Subseção IV
Do Núcleo de Prevenção Ativa e do Corpo de Segurança
Art. 16. O Núcleo de Prevenção Ativa (NPA) da APM é responsável pela gestão do empenho
operacional dos militares/discentes lotados na APM, competindo-lhe:
III - zelar pela segurança das instalações da APM e dos seus centros e escolas;
IV – coordenar o lançamento dos militares no serviço interno da APM, por meio do Corpo de
Segurança.
Art. 17. O Corpo de Segurança é responsável pela execução do policiamento ostensivo de guarda
e a ele compete:
I – identificar todos que queiram adentrar aos quartéis, atendendo-os com atenção e urbanidade,
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III – impedir a entrada clandestina de bebidas alcoólicas e outras substâncias tóxicas, tomando as
providências administrativas ou criminais necessárias;
VII – adotar medidas que visem proteger e defender pontos vulneráveis e de risco do complexo
APM;
VIII – desenvolver ações e operações, para obstruir a saída de pessoas e veículos portando
materiais e objetos pertencentes à carga da Unidade ou de terceiros, sem a devida autorização;
IX – guardar, controlar e registrar em livro próprio, as armas de militares que não pertencem à
APM;
XII – controlar horários estabelecidos em Memorando, para o acesso de civis e militares pelo
portão do Clube dos Oficiais (COPM);
XIII – hastear e arriar as bandeiras do Brasil e de Minas Gerais, exceto em solenidades ou quando
houver discentes para fazê-lo;
XV – zelar pela segurança e integridade dos armamentos e equipamentos que se encontram sob
a custódia do Corpo de Segurança;
XVI – zelar pelos livros, ordens de serviço, memorandos, autorizações, escalas de serviço e
documentos afixados no quadro/mural ou destinados ao cumprimento de ordens;
XVIII – adotar as medidas pertinentes aos atos que ferem os princípios da hierarquia e disciplina,
e comunicar os fatos imediatamente ao Oficial-de-dia, bem como ao Chefe do Corpo de
Segurança.
§1º. O Corpo de Segurança deverá manter os corpos da guarda da APM e da EFSd em regime de
plantão de 12 (doze) horas, e plantões na EFO e no prédio Coronel José Geraldo de Oliveira
(JGO), conforme a necessidade.
§2º. O serviço de sentinela da APM, dos centros e escolas subordinados e de suas dependências,
deverá ser mantido pelo Corpo da Guarda da APM e da EFSd, e deverá ser priorizado nos portões
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de acesso aos quartéis - Portões das Armas da APM, da EFSd, de acesso pelo RCAT e pelo
COPM.
§3º. De acordo com o efetivo e com a necessidade, serão escaladas sentinelas nos pátios das
Unidades, nos estacionamentos, na pista de atletismo e nos pontos vulneráveis e críticos,
conforme Plano de Segurança do Quartel.
§4º. Nos finais de semana, feriados e a partir das 18h30min das sextas-feiras, o efetivo do Corpo
de Segurança será substituído pelos discentes, exceto nos períodos de férias ou recessos
escolares.
§5º. A estrutura e o funcionamento do Corpo de Segurança poderão ser alterados de acordo com
a necessidade e a disponibilidade de recursos humanos, por meio de determinação do Chefe do
Núcleo de Prevenção Ativa (NPA).
Subseção V
Da Seção de Inteligência
Art. 18. A seção de Inteligência (SI) é uma Agência Especial de Inteligência (AEI) e a ela compete,
além de outras atribuições estabelecidas por normas e regulamentos:
VII - orientar e supervisionar o emprego do policiamento velado, quando executado por militares
da APM.
CAPÍTULO II
DAS UNIDADES EXECUTORAS DA EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR
I - concentradas, são aquelas cujas sedes encontram-se no complexo da APM e a ela são
vinculadas técnica, administrativa e operacionalmente;
§2º. O Centro de Educação Física e Desporto (CEFD) tem por finalidade coordenar, controlar e
fiscalizar as atividades de educação física no âmbito da PMMG, fomentar atividades desportivas
junto ao público interno da Corporação, além de promover ações conjuntas com os profissionais
de saúde, para prevenção de lesões decorrentes da prática desportiva e promoção da saúde e da
qualidade de vida do policial militar, com foco na atividade operacional.
TÍTULO III
DO CORPO DOCENTE
Art. 22. O Corpo Docente é constituído de professores civis e militares, qualificados nas diversas
áreas do conhecimento, designados por disciplina componente da matriz curricular do curso,
treinamento ou EAdO, na forma da lei, observada a titulação mínima exigida, conforme
regulamentado nas DEPM.
TÍTULO IV
DO CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO
Art. 23. Os corpos técnico e administrativo da APM são constituídos de servidores civis, regidos
pelo Estatuto dos servidores civis e outras legislações pertinentes, e de militares dos diversos
postos e graduações da PMMG, regidos por legislação e normas internas específicas.
TÍTULO V
DO CORPO DISCENTE
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
III - discentes matriculados em cursos e programas fora da Corporação e por ela patrocinados,
total ou parcialmente.
§1º. Somente será considerado discente da EPM o militar ou civil devidamente matriculado ou
designado para o evento/atividade de ensino ou treinamento.
§2º. Os discentes da EPM estarão sujeitos, além deste Regulamento, às normas disciplinares
previstas no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM),
regimentos, regulamentos, manuais, instruções, orientações, usos e costumes internos do
Sistema de EPM e da APM.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS
Art. 25. O Corpo Discente tem os seguintes direitos, além dos constantes no RAPM:
V - para os discentes da EFO, receber honras militares da cúpula de aço para cerimônia de
casamento e valsa de debutantes, composta apenas por cadetes, mediante autorização do
Comandante da Escola;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES
Art. 26. O corpo discente tem os seguintes deveres, além dos constantes no RAPM:
III - zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos, instruções e outras ordens das autoridades
competentes;
VIII - observar a cadeia de comando, dirigindo-se à autoridade superior ao seu Chefe Direto
somente com o conhecimento deste;
X - manter atualizados seus dados cadastrais, quais sejam: endereço, telefone, dependentes,
estado civil e outros inerentes ao Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH) da PMMG;
XI - acessar a IntranetPM diariamente, sendo uma vez pela manhã e outra no término do
expediente, a fim de estar ciente das ordens, escalas e informações, tomando as providências que
a mensagem exigir;
XII - tomar conhecimento das ordens e atividades programadas pela Escola/Centro ou Instituição
contratada;
XVII - manter o Xerife da turma informado sobre seu encaminhamento ao Núcleo de Assistência
Integral à Saúde (NAIS);
XVIII - observar rigorosa probidade na execução de toda avaliação escolar, utilizando de recursos
lícitos, compatíveis com a dignidade pessoal e militar;
XXI - utilizar por baixo dos uniformes de educação física, judogui e agasalho, a vestimenta de
banho prevista no RUIPM;
XXIV - conduzir bloco de anotações, caneta, Carteira de Identidade Funcional e Carteira do IPSM;
XXIX - viajar portando a guia de trânsito devidamente assinada pelo Chefe de Curso;
XXX - apresentar-se na APM até às 23:00 do domingo ou feriados que antecedem os dias letivos,
todo discente alojado, que esteja liberado, ou não, para viajar;
XXXI - participar de todas as atividades previstas para o curso, dos grêmios, teatros, homenagens,
eleições, e outras atividades desenvolvidas pelo DAEC ou Grêmio Estudantil;
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES
II - divulgar imagens que caracterizem apologia ao uso de armas de fogo, através de qualquer
meio de comunicação;
III - utilizar do Painel Administrativo para fins que não tenham correlação com as atividades da
Corporação;
IV - utilizar do recurso do sistema APM Virtual destinado ao grupo de discussão ou contato com a
coordenadoria para fins diversos da busca de compreensão de conteúdos curriculares ou
gerenciamento de curso;
VI - fazer valer da sua condição de militar, em situações que possam comprometer a Instituição;
VII – posicionar-se fardado em rodovias ou em qualquer outro local com o objetivo de pedir
“carona”;
VIII - conduzir civis ou militares de outras Unidades ao interior das dependências da Unidade de
Execução de EPM, salvo com autorização do Oficial-de-dia ou autoridade superior a este;
XII - portar qualquer tipo de material pornográfico ou erótico, ou acessar, via internet, no interior do
quartel, sites que façam referência a conteúdo socialmente reprovável ou diverso dos interesses
escolares;
XIV - sair ou entrar no quartel com uniforme de educação física e B1 com camiseta branca, exceto
quando em forma, devidamente comandado;
XVI - transitar no interior do quartel em trajes civis que não apresentem as características de
austeridade e decoro inerentes ao ambiente militar;
XVII - ligar equipamento de som ou televisão com volume alto, a qualquer hora do dia ou da noite,
em dependências do aquartelamento;
XXI - adentrar e permanecer nas seções da Unidade de Execução de EPM sem a devida
autorização ou presença de algum funcionário da seção;
XXII - guardar arma de fogo em local diverso da Intendência ou Corpo da Guarda, estando no
interior do Quartel;
XXIII - manter arma, de que tenha posse ou propriedade, no Corpo da Guarda ou na Intendência,
fora do horário de expediente escolar, excetuando-se os períodos em que estiver de serviço;
XXIV - fumar em locais inapropriados e, ainda, com uniformes de educação física ou de defesa
pessoal;
XXV - usar corte de cabelo ou penteado fora dos padrões previstos em resolução específica;
XXX - dirigir-se diretamente ao local onde estiver sendo realizada a aula, quando atrasado, sem
antes se apresentar a um integrante da coordenadoria de curso;
XXXIII - dormir, cochilar ou debruçar sobre a carteira escolar, durante a aula ou a instrução;
XXXV – alterar a disposição das carteiras ou ordem de ocupação disposta no Mapa da Sala
exceto se determinado pelo docente ou responsável pela autoridade;
XXXVI - escrever ou afixar adesivos no mobiliário, nas portas, nas paredes ou nos equipamentos
salvo aqueles autorizados pela administração da Escola/Centro/Unidade de Execução da EPM
expressamente autorizados pelo Chefe de Curso/Monitor;
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XXXVII - colocar as cortinas para fora das janelas ou retirá-las de seu local;
XXXVIII - utilizar internet móvel em sala de aula, salvo quando autorizado e exclusivamente para
as atividades escolares;
XXXIX - utilizar as tomadas das salas de aula para ligar notebook e carregar baterias de qualquer
aparelho eletroeletrônico, inclusive celulares;
XL – passar, trocar ou deixar peças de uniforme ou qualquer outra roupa na sala de aula;
XLI – deixar qualquer material sobre as carteiras ou no chão após o término das aulas;
XLII – deixar as portas dos armários abertas, o fardamento, material particular ou o que esteja sob
sua responsabilidade fora do lugar devido, exceto quando estiver presente no apartamento,
alojamento ou vestiário;
XLIII - assentar-se em mesas da sala de aula e ou outros lugares não apropriados, bem como
escorar-se em paredes ou muros;
XLIV - adquirir qualquer tipo de produto através das grades ou portões que delimitam o Quartel;
XLV - entoar gritos de guerra e canções que façam apologia à morte, violência e contrariem os
princípios dos Direitos Humanos, coletiva ou individualmente;
XLVI – portar aparelho celular, pager, ou similares ligados, bem como notebook conectado à
internet aparelhos eletroeletrônicos, exceto quando determinado pelo docente ou responsável pela
atividade escolar desenvolvida;
XLVII portar telefone celular, MP3 Player e equipamentos eletrônicos similares durante a
realização de aulas, palestras, seminários, encontros e similares, exceto em situações especiais,
mediante avaliação e autorização do Coordenador de Curso;
XLVIII - portar ou utilizar qualquer material ou objeto que não tenha nenhuma finalidade com as
atividades durante as aulas;
XLIX - permanecer em trajes civis, sendo permitida a entrada e saída para a busca de materiais,
fora do horário do expediente escolar ou quando expressamente autorizado pelo chefe de curso.
L - ausentar-se da sala de aula para quaisquer fins, exceto quando expressamente autorizado
pelo comandante da Unidade.
LI - portar armamento, sendo o seu uso e manuseio restrito às atividades e disciplinas específicas,
acompanhadas por docente/instrutor de Tiro;
LIV – produzir qualquer tipo de barulho injustificado, gritos ou algazarras no interior dos vestiários;
LV – utilizar as pias e chuveiros dos alojamentos/vestiários para fins que não sejam a higienização
pessoal;
Art. 28. Aplicam-se aos discentes das unidades de execução desconcentradas os mesmos
direitos, deveres e proibições previstos neste Regulamento, no que couber.
CAPÍTULO V
DAS ATIVIDADES DE ADEQUAÇÃO DE COMPORTAMENTO (AAC)
Art. 29. As Atividades de Adequação de Comportamento (AAC) são aquelas programadas com a
finalidade de corrigir condutas inadequadas dos discentes e que poderão ser implementadas
pelas unidades de execução concentradas e desconcentradas.
Parágrafo Único. A forma de implementação das AAC será estabelecida em Instrução de EPM.
CAPÍTULO VI
DA CONCESSÃO DO RECESSO ESCOLAR
Art. 30. Os períodos de férias e recessos escolares dos cursos mantidos pela PMMG serão
concedidos, em princípio, da seguinte forma:
Art. 31. A concessão do recesso escolar, observado o interesse institucional, será feita da
seguinte forma:
b) disciplina: será concedido recesso escolar completo somente àquele que não tiver sido punido
por falta grave ou média, ou até 1 (uma) falta leve, no período considerado;
a) ao discente que não alcançar no mínimo 60% (sessenta por cento) da pontuação em qualquer
disciplina será reduzido 1/3 (um terço) do período correspondente ao recesso escolar;
b) ao discente punido com falta grave ou média, ou até 1 (uma) falta leve, no período considerado,
será reduzido 1/3 (um terço) do período correspondente ao recesso escolar;
Art. 32. Os discentes que sofrerem redução do recesso, no todo ou em parte, serão planejadas
atividades no período correspondente, podendo ser internas (no âmbito do APM) ou externas (em
UEOp);
Art. 33. A liberação para o recesso escolar se dará mediante apresentação de “nada consta”
quanto a pendências administrativas.
CAPÍTULO VII
DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
Seção I
Das funções na Turma
Art. 34. Durante o período acadêmico os discentes dos diversos cursos/treinamentos e extensão
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§1º. Haverá rodízio de discentes no exercício dessas funções, conforme diretriz da Coordenação
de Curso/Treinamento/Extensão.
§2º. Os discentes serão designados para as funções pelos comandantes/chefes das unidades de
execução da EPM, mediante proposta da coordenação do curso/treinamento/ extensão, devendo
o ato ser publicado em Boletim interno (BI).
§3º. Os fiscais de turma e xerifes não serão designados, cumprindo escala da Coordenadoria do
Curso/Treinamento/Extensão.
§4º. No CPP e CTP as designações das funções dos discentes na turma serão conforme
determinação dos respectivos chefes.
Subseção I
Do auxiliar do chefe de curso
Art. 35. Ao auxiliar do chefe de curso compete, no âmbito da unidade de execução da EPM:
Subseção II
Do P/1 da Turma
VII – manter dados atualizados de pessoas a serem contatadas em caso de acidentes com os
discentes.
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Subseção III
Do P/2 da Turma
I – informar ao chefe de curso todo e qualquer fato ou ocorrência no âmbito da turma que envolva
discente, docente e corpo administrativo;
II - manter atualizados todos os dados referentes aos discentes que compõem a turma;
III – manter contato rotineiro com o oficial que possui o encargo de P/2 da coordenadoria;
Subseção IV
Do P/3 da Turma
Subseção V
Do P/4 da Turma
I – elaborar o mapa carga de todos os materiais da sala de aula, prevendo uma carteira e uma
cadeira para a supervisão de ensino/treinamento ou correspondente;
II – numerar cada conjunto de carteira/cadeira da turma, com etiqueta de modelo padrão afixada
no lado superior direito da respectiva carteira, com as letras voltadas para o lado destinado ao
assento, contendo o nome funcional de cada discente;
VI – fiscalizar o uso do material distribuído para a turma e relatar toda e qualquer alteração no ato
da entrega.
Subseção VI
Do P/5 da Turma
III – manter permanente ligação com o oficial que possui o encargo de P/5 da coordenadoria;
V – manter lista dos aniversariantes da turma, dos oficiais da escola, do auxiliar ou monitor e dos
docentes civis e militares da turma, realizando homenagens nas datas oportunas;
Subseção VII
Do Secretário
II – proceder à leitura de documentos e ordens repassadas pelo chefe de curso e alertar a turma
quanto a boletins publicados na IntranetPM;
III – confeccionar, em livro próprio, a ata das reuniões ocorridas com o chefe de curso ou monitor;
Subseção VIII
Do responsável pelo registro das atividades educacionais
Subseção IX
Do Fiscal de organização e limpeza das salas de aula e dos vestiários
Subseção X
Do Controlador de parte de doente e viagem
II – manter controle das licenças e dispensas concedidas a discentes no que se refere à sua
duração e nos itens nos quais incidem;
III – confeccionar, semanalmente, uma relação contendo dados do discente e destino para onde
deseja se deslocar;
IV – confeccionar listagem contendo a relação dos discentes alojados que desejarem dispensa da
revista de recolher no fim de semana.
Subseção XI
Do Xerife-geral
I – proceder às chamadas;
Subseção XII
Do Sub Xerife-geral
Art. 46. O Sub Xerife-geral é designado por meio de escala e a ele compete:
II- receber, obrigatoriamente, o pré-anúncio dos xerifes de turma no dia anterior à chamada;
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Subseção XIII
Do Xerife de turma
Art. 47. O Xerife de turma é designado por meio de escala, e a ele compete:
V – reunir a turma nos locais de trabalho previstos, de modo a não motivar qualquer atraso para o
início das atividades;
VI – transmitir à turma, todas as ordens e orientações do Comando/Chefia;
VIII – conduzir a turma em forma, toda vez que esta for se deslocar, observando o previsto no
Manual de Ordem Unida, sendo autorizados somente a deslocar fora de forma, aqueles discentes
com prescrição médica;
X – não permitir a saída de discentes de sala antes do horário de encerramento previsto da aula,
sem conhecimento da coordenadoria.
Parágrafo único. No CPP, o Xerife deverá, ainda, coordenar a indicação de discentes para
composição das comissões de formatura e de visita de estudos.
Subseção XIV
Do Subxerife da turma
I - auxiliar o Xerife da turma em todas as suas atribuições e substituí-lo nas ocasiões em que for
necessário;
II - comunicar ao controlador do QTE, 5 (cinco) minutos após o horário de início da aula, a falta do
docente, para a sua devida substituição;
§1º. Na EFAS, no EFSd e nas Cia ET as funções de auxiliar e de fiscal serão exercidas por
sargentos da coordenadoria de curso.
§2º. Na EFO, o Fiscal de turma é o discente do curso líder, ou de maior precedência da EFO,
determinado por meio de escala do Coordenador do Curso e a ele compete acompanhar a turma
para a qual for escalado como fiscal em todas as chamadas.
Seção II
Dos serviços internos
Subseção I
Do discente em função de Oficial-de-dia
Art. 50. A função de Oficial-de-dia (FunOf) será exercida por discentes do curso líder da Escola de
Formação de oficiais - EFO, que serão os responsáveis diretos pelo assessoramento ao Oficial-
de-dia, competindo-lhes:
VIII – fazer com que o isolamento do pátio da APM seja feito a partir das 22:00 dos dias que
antecederem aos desfiles matinais;
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XVI – após a revista do recolher, revezar o turno de descanso com o discente na função de Dia-a-
escola, devendo estarem ambos em condições, às 05:30, para a preparação da execução da
alvorada.
Subseção II
Do Dia-à-escola
III – cumprir e fazer cumprir todas as ordens gerais e particulares, referentes ao serviço das
escolas;
X – inspecionar todas as instalações da Escola, exceto aquelas cujo acesso lhe for restrito,
adotando as providências imediatas cabíveis ao saneamento das alterações verificadas e
comunicando à Seção Administrativa aquelas que não forem possíveis sanar;
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XV – coordenar a utilização das áreas de uso coletivo da escola, nos horários em que for
permitido;
XVII – definir as salas de aula para estudo coletivo, cuidando para que não permaneçam
instalações com iluminação acesa além do necessário;
XVIII – cuidar para que sejam executados, em comum acordo com o FunOf, os toques de silêncio
e alvorada na edificação dos alojados;
Subseção III
Do Chefe de Segurança
Art. 52. A função de Chefe de Segurança é exercida pelos sargentos da administração, discentes
do CASP e discentes dos Cursos de Formação de Sargentos, competindo-lhes:
XVI – após às 23:00, revezar o turno de descanso com o discente na função de Comandante da
Guarda, devendo estar ambos em condições as 05:30.
§2º. O Substituto da Guarda, ou o militar que estiver respondendo pelas suas funções,
responsabilizar-se-á pelo recebimento, guarda e devolução do armamento recolhido ao Corpo da
Guarda.
Subseção IV
Do Comandante da Guarda
Art. 53. Ao Comandante da Guarda, função exercida pelos discentes do CFO, do CASP, do
CEFS, do CFS e pelos Cabos da administração, compete:
IV – inteirar-se dos eventos e atividades programadas para o período do serviço, dando ciência a
todos os militares da Guarda, principalmente sobre aqueles que envolvam movimento de civis
pelas dependências do quartel;
XII – fiscalizar os atletas e as dependências por eles utilizadas, visando a sua coordenação e
horário concedido para início e término da utilização;
XIII – fiscalizar todos os postos de serviço sob seu comando, verificando, na oportunidade, se os
militares estão cientes de suas obrigações;
XVI – preencher em livro próprio a relação das Praças e Praças Especiais que adentrarem ao
Quartel no período compreendido entre as 22h e 06h, especificando o horário, local de origem e
destino;
XVII – efetuar, em livro próprio, o registro dos veículos e viaturas que adentrarem na APM no
período compreendido entre as 22:00 e 06:00;
XVIII – preencher todos os livros pertinentes a seu serviço e encaminhá-los ao discente FunOf;
XIX – trancar os portões do COPM e RCAT às 20:00, permitindo a entrada e saída do quartel, a
partir desse horário, somente pelo portão principal;
XX – efetuar, no período de 22:00 as 06:00, balizamento com cones de modo que todos os
veículos que entrarem ou saírem da APM passem pela frente do Corpo da Guarda, exceto nos
dias em que houver eventos;
XXI – aos finais de semana e feriados, manter o portão de acesso ao RCAT trancado, ficando o
acesso à APM restrito ao portão principal, exceção feita aos domingos, no horário compreendido
entre as 07:00 e 10:00 da manhã, para que os frequentadores da missa possam ter acesso à
Capela;
XXII – manter os holofotes do pátio principal desligados, quando este não estiver sendo utilizado
para treinamentos ou outras atividades noturnas;
XXIII – organizar rodízio para que todos os integrantes da Guarda efetuem suas refeições de
forma que não prejudiquem a segurança do Quartel;
XXIV – ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo, sendo
que ambos deverão dar ciência ao discente FunOf da passagem e recebimento do serviço,
solicitando permissão para a liberação dos militares da Guarda;
XXV – formar a Guarda para receber autoridades, quando a situação assim exigir;
XXVII – inteirar-se do Plano de Segurança da APM, bem como instruir os componentes da Guarda
sobre o assunto;
XXVIII – providenciar o Plano de Alarme e instruir os militares de serviço sobre seu conteúdo;
XXIX – após as 23:00, revezar o turno de descanso com o discente na função de chefe de
segurança, devendo estar ambos em condições, às 05:30.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 34 - )
Subseção V
Do Substituto da Guarda
II – não se afastar do Corpo da Guarda sem ordem ou licença do respectivo Comandante salvo
por motivo de serviço, deixando sempre um militar como seu substituto eventual;
III – assegurar, constantemente, de que as sentinelas estejam bem inteiradas das ordens de
serviço recebidas;
V – atender, com a máxima presteza, ao chamado das sentinelas, e dirigir-se aos respectivos
postos logo que tenha conhecimento de alguma anormalidade;
VII – manter a limpeza e a organização das instalações físicas do Corpo da Guarda, procurando
dar destino, por meio do pessoal de serviço, a todos os objetos e materiais estranhos ao serviço
que ali tiverem sido deixados;
XI – ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo, sendo que
ambos deverão dar ciência ao discente FunOf e ao Oficial-de-dia, da passagem e recebimento do
serviço.
Subseção VI
Da Sentinela
Art. 55. A função de sentinela é exercida pelos cabos e soldados da administração e pelos
discentes do CFO I, CEFS, CFS, CIFS, CFC e CFSd.
Art. 56. A Sentinela é responsável pela segurança do aquartelamento, sendo por todos os títulos,
respeitável e inviolável, devendo o policial militar, investido de tão nobre função, portar com zelo,
serenidade e energia própria à autoridade que lhe é atribuída.
IV – dar ciência ao FunOf, sobre a presença dos Chefes de Centro e Comandantes de Escolas e
do Comandante da APM e de autoridades superiores a este, quando adentrarem ao
aquartelamento;
a) toda vez que, na circunvizinhança de seu posto, notar qualquer ajuntamento suspeito;
I – assentar-se, mesmo dentro da guarita, quando seu período de empenho for inferior a 3 (três)
horas;
III – fumar, alimentar-se ou manter diálogo com pessoas estranhas durante o serviço;
V – dormir no horário compreendido entre 7:00 e 20:00, quando no período de descanso, mesmo
se hipotecado à APM;
VI – conversar com a outra Sentinela assuntos que não sejam relativos ao serviço.
Art. 59. A Sentinela fixa, que ocupa posição na lateral direita do portão das armas, junto ao
controle da cancela, deverá adotar os seguintes procedimentos:
I – armar-se com arma de porte, desde que já tenha aproveitamento de, no mínimo, 60 % no
módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com Arma de Fogo;
II – permitir a entrada de pessoas ou órgãos, munidos da devida autorização, para a utilização das
dependências da escola, encaminhando aqueles que não a possuírem, ao Corpo da Guarda;
III – entrar imediatamente em contato com o Corpo da Guarda em caso de qualquer anormalidade
no seu posto de serviço.
Art. 60. A Sentinela móvel, que ocupa posição na lateral esquerda do portão das armas, deverá
adotar os seguintes procedimentos:
I – armar-se com submetralhadora calibre 9 mm ou pistola .40, desde que já tenha aproveitamento
de, no mínimo, 60 % no módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com
Arma de Fogo;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 36 - )
Subseção VII
Do Posto Avançado
Art. 61. O Posto Avançado é o setor de vigilância que se refere ao patrulhamento a pé realizado
pelos discentes do CFO, CEFS, CFS, CIFS, CFC e CFSd e a ele compete:
II - armar-se com arma de porte, desde que já tenha aproveitamento de, no mínimo, 60 % no
módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com Arma de Fogo e equipar-se
com bastão de madeira;
Subseção VIII
Do Plantão da Escola de Formação de Oficiais (EFO) e do prédio Coronel José Geraldo de
Oliveira (JGO)
Art. 62. Aos plantões de serviço nos prédios da EFO e JGO, que serão executados pelos
discentes do CFO, compete:
I – primar pela postura e compostura, assumindo sempre uma atitude marcial e alerta a tudo que
ocorra durante o serviço;
III – atender ao telefone e efetuar transferência de ramais com clareza e presteza, conforme
normas da Instituição;
V – registrar, em livro próprio, todo e qualquer material emprestado aos integrantes da EFO;
VII – ao sair de serviço, passar as ordens anteriores a quem estiver assumindo, sendo que ambos
deverão dar ciência ao discente de Dia-à-escola, sobre a passagem e o recebimento do serviço;
VIII – em caso de risco de descargas elétricas e nos horários em que não houver atividade
escolar, desligar todos os equipamentos elétricos, desconectando, inclusive, as tomadas.
I – conferir todo o material pertencente à sala de jogos dos discentes, sala de televisão, refeitório
e cinema;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 37 - )
II – manter a sala de jogos dos discentes, sala de televisão, refeitório e cinema com as portas e
janelas trancadas, com os equipamentos de informática, multimídias, ventiladores e sistema de
iluminação desligados, devidamente organizados, sempre que não estiverem sendo utilizados;
III – anotar e transmitir os recados recebidos;
IV – cuidar para que as janelas dos alojamentos permaneçam fechadas e as luzes apagadas,
quando não houver discente pernoitando no recinto durante os finais de semana e feriados;
VII – apagar as luzes do prédio após as 22:30, deixando acesas apenas aquelas destinadas a
iluminar o plantão.
II – conferir o claviculário e controlar o destino de suas respectivas chaves, observando que, após
o horário de expediente, as chaves restritas só poderão ser entregues aos Oficiais da EFO ou ao
Oficial-de-dia;
III – manter o claviculário trancado e ficar de posse da respectiva chave, exceto durante o horário
de aula, quando a chave deverá ficar na recepção do Comando da EFO;
IV – estar atento a tudo que ocorra nas instalações sob sua responsabilidade, principalmente nos
vestiários;
VII – conferir a limpeza das instalações da EFO, solicitando providências junto à empresa
encarregada, se for o caso;
VIII – quando autorizado, permitir o uso das instalações sanitárias do prédio da EFO, por pessoal
civil que utiliza as dependências esportivas da APM;
XII – desligar todas as luzes do interior do prédio às 22:00, mantendo-as acesas o mínimo
necessário;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 38 - )
Subseção IX
Do Plantão da Escola de Formação de Sargentos (EFAS) e de Formação de Soldados
(EFSd)
III – não permitir o uso dos telefones para realização de chamadas que não sejam assuntos de
serviço, salvo mediante ordem superior;
II – fornecer dados pessoais de qualquer servidor da Escola a terceiros, sem prévia autorização
deste.
Subseção X
Do Plantão do laboratório de informática
Art. 68. O plantão do laboratório de informática, função exercida pelos discentes dos diversos
cursos da APM, tem por finalidade controlar o uso dos equipamentos de informática e zelar pela
conservação dos mesmos, competindo-lhe:
III – avisar aos militares que estiverem utilizando o laboratório, com 10 (dez) minutos de
antecedência, sobre o término do horário de funcionamento previsto;
§1º. Fora dos horários de aulas, a fiscalização do uso dos laboratórios e salas de informática
ficará a cargo de militar designado pelo Oficial-de-Dia ou correspondente, cabendo-lhe a abertura
e o trancamento do local.
Art. 69. O plantão de vestiário tem a finalidade de manter a ordem, a limpeza e a inviolabilidade
dos armários.
Parágrafo único. Quando houver atividade extraclasse após o expediente, o horário de término
será determinado pelo Chefe de Segurança, de acordo com a necessidade.
I – abrir o vestiário antes do início das aulas e fechá-lo tão logo se iniciem;
II - voltar a abrir o vestiário ao término da última aula, trancando-o novamente após a dispensa
dos discentes;
CAPÍTULO VII
DO USO DE UNIFORMES E TRAJES CIVIS
Seção I
Do uso de uniformes
Seção II
Do uso de trajes civis
Art. 73. Será permitido o uso de trajes civis para entrar ou sair da APM durante o expediente,
observados os seguintes critérios:
I – os trajes civis deverão primar pela sobriedade, discrição e adequada composição de suas
peças;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 40 - )
II – não poderão compor os trajes civis, para o acesso as dependências da APM durante os dias
letivos, as seguintes peças de vestuário:
a) discente do sexo masculino: sandálias, chinelos de borracha, shorts, camisetas sem manga,
bonés;
Art. 74. É permitido ao discente entrar, sair ou permanecer na capela da APM, em trajes civis,
durante celebrações religiosas realizadas aos finais de semana.
Art. 75. Para efeito de continência individual, o discente em trajes civis, no interior dos quartéis,
procederá conforme previsto no RCont.
Art. 76. É vedada a permanência de discentes em trajes civis nas salas de aula, seções e
repartições da APM e das unidades de execução da EPM, bem como nas dependências do
parque desportivo, para a realização de qualquer atividade, durante ou fora dos horários de
expediente, salvo devidamente autorizado.
§2º. É permitido ao militar usar trajes civis nos quartéis, repartições e estabelecimentos da Polícia
Militar, nas seguintes situações:
II – para entrar, sair e permanecer nas agências bancárias, desde que fora do horário de
expediente;
III – para entrar, sair e permanecer, durante o horário de expediente administrativo, quando de
férias, para tratar de assuntos administrativos, durante o tempo estritamente necessário para tal
fim.
TÍTULO VI
DAS NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E DOS SERVIÇOS
CAPÍTULO I
DAS SEÇÕES DAS UNIDADES DE EXECUÇÃO DA EPM
Art. 77. O acesso às Seções da APM e suas unidades de execução é restrito aos seus
funcionários.
Art. 78. Caso o discente possua pendências a serem tratadas junto às Seções de sua Unidade,
deverá informar ao Chefe/Monitor de Curso/Treinamento e, só então, deslocar-se, quando
autorizado a fazê-lo.
contato direto nas Seções, deverá informar ao seu Chefe de Curso/Monitor na primeira
oportunidade.
CAPÍTULO II
DO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE – NAIS
Art. 79. O Núcleo de Assistência Integral à Saúde (NAIS) presta serviços de assistência médica,
odontológica e psicológica aos militares lotados na APM e suas subunidades e tem seu horário de
funcionamento adaptado pelo CAE.
§1º. O discente que tiver necessidade de comparecer ao NAIS deverá adotar os seguintes
procedimentos:
III – após ser assistido em relação à sua saúde, o discente deverá solicitar, ao profissional que o
atendeu, o preenchimento da Guia de Controle de Parte de Doente, devendo apresentá-la ao
Chefe de Curso/Treinamento, tão logo seja liberado;
IV – quando não for possível o atendimento no NAIS, o discente deverá ser encaminhado à
unidade de saúde apropriada e, se houver condições físicas e mentais, providenciar deslocamento
por meios próprios;
§2º. Os atendimentos médicos poderão ser realizados a qualquer momento, devendo-se priorizar
os horários em que não haverá prejuízo para as atividades escolares.
Art. 80. O discente que tiver necessidade de efetuar tratamento dentário deverá comparecer,
diretamente e fora do horário de atividades escolares, ao Gabinete Odontológico para inscrição e
marcação de consultas, providenciando, no dia da consulta, a respectiva Parte Doente e a Guia
de Controle, conforme orientações do art. 76 deste Regulamento.
Parágrafo Único. A critério do dentista da APM, os discentes poderão ser encaminhados para
tratamento na rede conveniada, devendo as consultas serem marcadas fora do horário do
expediente escolar.
Art. 81. O discente que necessitar de atendimento psicológico deverá marcar a consulta fora do
horário escolar e diretamente com o profissional da área, sendo dispensada a Parte de Doente.
Art. 82. Os atendimentos médicos de urgência realizados fora da APM deverão ser comunicados
imediatamente ao Chefe/Monitor, por mensagem ou ligação telefônica.
Art. 83. Durante as chamadas matinais e vespertinas, o discente dispensado de exercícios físicos
e militares deverá permanecer em local determinado pelo Fiscal do Dia, junto à tropa, observadas
as prescrições médicas.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 42 - )
Art. 84. O licenciado por motivo de saúde e impossibilitado de dirigir-se à Unidade, deverá fazer
contato telefônico imediato, por meio de ligação ou mensagem, com o respectivo Chefe/Monitor,
comunicando os motivos, o período e o local onde permanecerá durante a licença.
§1º. Nos casos em que o discente estiver escalado de serviço, o contato deverá ser feito com o
responsável pela chamada.
§2º. Caso o discente esteja impossibilitado de comunicar sua licença, por motivo de saúde, deverá
solicitar a terceiros que façam chegar ao respectivo Chefe/Monitor ou responsável pela chamada,
as informações citadas no caput.
§3º. A homologação de licença ou dispensa junto ao NAIS deverá ser feita no mesmo dia ou até
no primeiro dia útil subsequente ao de sua emissão exceto por ocasião de empenhos, recessos ou
feriados, casos em que o discente deverá providenciar a homologação conforme orientação
específica.
CAPÍTULO III
DA RESERVA DE ARMAS, MUNIÇÕES E EQUIPAMENTOS (RAME)
Art. 86. A arma da carga da Instituição será distribuída no início do turno de trabalho e devolvida
ao seu término, sendo proibida ao militar a posse do armamento no seu período de folga,
descanso, férias, licença e dispensa, salvo se devidamente autorizado.
Art. 87. Fica vedado ao discente transportar em veículo particular o armamento da carga da
PMMG, destinado à instrução de tiro.
Parágrafo único. O transporte de armamentos para locais fora da APM e destinados a atividades
dos cursos de ingresso deverá ser, obrigatoriamente, acompanhado por militar da administração.
Art. 88. O discente que receber equipamentos e munições para posse durante todo o período do
curso, deverá apresentar-se com estes em todos os serviços operacionais que exijam o seu
emprego.
Parágrafo único. Caso haja perda ou extravio do material, o discente deverá comunicar o fato,
imediatamente, ao chefe de curso, e providenciar registro de BO ou Relatório Circunstanciado de
Ocorrência.
Art. 89. O discente que portar armamento particular ou armamento do acervo da PMMG,
devidamente autorizado deverá, diariamente, recolhê-lo ao Corpo da Guarda, antes do início das
aulas, retirando-o após o término do expediente escolar, mediante apresentação de documento de
identificação, CRAF e Ficha específica de controle.
§1º. O Adjunto da Guarda ou o militar que estiver respondendo pelas suas funções,
responsabilizar-se-á pelo recebimento, guarda e devolução do armamento recolhido ao Corpo de
Segurança da APM ou EFSd e o proprietário receberá uma ficha de controle correspondente ao
número do cabide em que a arma ficará guardada.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 43 - )
§3º. Os discentes do CTP que portar armamento particular ou armamento do acervo da PMMG,
devidamente autorizado deverá, diariamente, armazená-lo em reserva própria do CTP, antes do
início das aulas, retirando-o após o término do expediente escolar, mediante apresentação de
documento de identificação, CRAF e Ficha específica de controle.
Art. 90. O horário de início das atividades da RAME será às 06:00h, com término junto com as
Atividades Educacionais, exceto quando houver empenhos extras ou operacionais, de acordo com
a Ordem de Serviço e chamadas que antecedem os turnos de serviços.
Art. 91. O auxiliar da SAT deverá entregar o armamento aos usuários em condições de ser usado,
observando as normas de segurança previstas na legislação pertinente (Manual de Armamento
Convencional, Manual de Administração de Armamento e Munição, Manual de Treinamento com
Arma de Fogo e Resolução n. 4085/10), cabendo ao militar receptor do armamento ou
equipamento proceder à conferência, fazendo uso da caixa de areia, observando as mesmas
normas trazidas neste dispositivo.
Art. 92. O P/4 ou Instrutor que necessitar utilizar o armamento ou equipamento da RAME em
grande quantidade deverá solicitá-lo, por escrito, por meio de agendamento, com antecedência
mínima de 48 horas.
Art. 93. O ato de armar e desarmar é individual, portanto é expressamente proibido um militar
armar ou desarmar para outro, exceto quando o P/4 da turma pegar o material para todos.
Art. 94. Caso o treinamento dos discentes fora do complexo APM exija o uso de arma de fogo é
responsabilidade do Professor de Tiro agendá-lo, buscá-lo e devolvê-lo limpo, com o auxílio do
P/4 de turma.
Parágrafo único. O relatório de tiro e a ficha de baixa do armamento deverão ser preenchidos e
assinados pelo Professor/instrutor de tiro.
Art. 95. Para a pistola cal.40 e cal 9mm serão disponibilizados 2 (dois) carregadores vazios, com
as munições correspondentes na "colmeia", ficando o auxiliar da SAT proibido de municiar e
desmuniciar o carregador de qualquer armamento, situação a cargo do Policial Militar usuário,
que fará uso da caixa com areia.
Art. 96. Todo armamento que sair da RAME para qualquer atividade teórica ou prática de tiro,
deverá ser devolvido limpo e da mesma forma como saiu, após a conferência do usuário e do
militar auxiliar da SAT.
Parágrafo único. Quando houver qualquer tipo de dano no armamento, seja por quebra de peça
ou mecanismo, o militar usuário ou professor deverá constar a ocorrência no relatório de baixa do
armamento, recolhendo a arma e as peças danificadas junto à RAME.
Art. 97. As munições de manejo ou festim deverão ser devidamente conferidas pelo militar auxiliar
da SAT, bem como pelo militar usuário ou professor/instrutor receptor da munição, no ato da
entrega, devendo conferir se há munição real entre elas, antes do início da atividade.
Art. 98. O colete balístico, que é controlado por número de série, deverá ser devolvido nas
mesmas condições em que foi pago inicialmente, montado em suas respectivas capas, para
viabilizar a secagem.
Art. 100. Nenhum militar poderá adentrar à RAME sem ser convidado ou sem autorização do
Chefe da Seção, como também não poderá, em hipótese alguma, adentrar na sala de
fuzis/depósito, sem a autorização e acompanhamento de um funcionário da Seção e com o prévio
agendamento.
Art. 101. Para a utilização dos boxes, que foram criados para melhorar as condições de trabalho
na distribuição e recolhimento do armamento e equipamento, devem ser obedecidas as seguintes
recomendações:
I - conferência obrigatória do mapa carga por números de série dos armamentos, coletes
balísticos, algemas e quantitativos observando tipo e marca dos outros equipamentos na entrega
e devolução do box;
II – o militar deverá receber o box limpo, organizado e entregá-lo da mesma forma, com todos os
armamentos e equipamentos nos seus devidos lugares, sendo que qualquer dano causado
deverá ser sanado;
III - é expressamente proibido arrastar os móveis do box; caso algum material caia atrás ou
embaixo deles, acrescentar no livro de relatório e levar ao conhecimento do plantão da RAME;
V – é expressamente proibido rasurar os recibos; caso ocorra algum erro, o responsável deverá
dar baixa no recibo e o usuário deverá assinar outro recibo em seguida;
VI - é expressamente proibido armar qualquer militar em trajes civis ou com uniforme de educação
física, exceto as equipes de P2 ou velados, mediante identificação;
VII – só poderá ser armado o militar que estiver previamente escalado ou por determinação de
algum oficial do complexo da APM, por escrito;
VIII - ao término dos serviços, a liberação será após todos os militares empenhados devolverem o
armamento ou equipamento para o box, exceto se estiver empenhado em ocorrência policial;
IX - caso algum militar seja licenciado durante o serviço, o Oficial de Dia deve ser acionado para
recolhimento do material para a RAME e constar no livro de relatório;
X – é obrigatório o preenchimento, com letra legível, do livro de relatório existente dentro de cada
box ao final do serviço, repassando-o ao plantão da RAME, constando as possíveis alterações ou
demandas surgidas durante o serviço;
XII - qualquer alteração ou demanda surgida durante o turno de serviço deverá ser levada ao
conhecimento Plantão da RAME, que avaliará a situação para posterior acionamento do Chefe da
SAT;
XIII - o militar escalado no box, ao receber todas as orientações do Chefe da SAT, deverá repassá-
las na íntegra aos discentes escalados para que não haja controvérsias e nem ordens contrárias;
XIV - o militar escalado para assumir o serviço no box deverá chegar, no mínimo, com duas horas
de antecedência e com o uniforme adequado, bem como tomar conhecimento das ordens de
serviços e escalas publicadas na Intranet ou qualquer outro meio disponível;
XV – o militar que estiver escalado na função de coordenador deverá manter as filas em ordem,
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 45 - )
XVI - os boxes serão abertos com duas horas de antecedência e a precedência hierárquica para
armar e equipar prevalecerá até 01 (uma) hora antes do encerramento/fechamento dos boxes ou
chamadas previstas para o turno de serviço, após este tempo limite, o militar que chegar para
armar/equipar deverá seguir a ordem de chegada;
XVII - o militar escalado no box deverá identificar, antecipadamente, todos os boxes com os locais
exatos e destinados nas escalas de serviço deixando-os bem visíveis e de fácil identificação;
XVIII - o militar auxiliar da SAT, ao repassar o material dos boxes para o militar usuário, deverá
conferir os dados pessoais e local de empenho e o recebedor, ao cautelar o material, deverá fazê-
lo com letra legível, sendo expressamente proibido rasurar qualquer item do recibo; caso ocorram
erros, o militar auxiliar da SAT providenciará a baixa no recibo e fará novamente outro recibo sob a
aquiescência do coordenador geral;
XIX - não será permitido que os discentes escalados nos boxes dividam ou fracionem os materiais
recebidos, visando não misturá-los e agilizar a conferência após o encerramento das atividades;
XX – o responsável pelo box, ao entregar aos militares qualquer tipo de arma de porte ou
portáteis, deve fazer uma breve entrevista antes, para saber se o militar está apto para o
manuseio e uso do armamento em local destinado; para as armas portáteis, usar o “tubo de pvc”
nas caixas com areia;
XXI - ao término de cada turno de serviço, o militar auxiliar da SAT deverá conferir e colocar os
armamentos e equipamentos nos devidos lugares, respeitando os respectivos números de série
das armas nos cabides;
Art. 102. Para a segurança de todos e visando a não ocorrência de acidentes e/ou incidentes no
manuseio com armas de fogo, os militares deverão usar as caixas com areia.
Art. 103. Os militares, ao serem atendidos na RAME, deverão atentar para os princípios da
educação e prudência, aguardando a sua vez para serem atendidos, evitando, também, o descaso
e a inobservância aos aspectos referentes à segurança.
CAPÍTULO IV
LABORATÓRIO DE MANEJO DE ARMAMENTO E EQUIPAMENTO POLICAL
§2º. Durante a execução do tiro, será obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual
(EPI), quais sejam, os óculos e o protetor auricular, tanto pelo instrutor quanto pelos discentes.
Art. 105. Os discentes cumprirão as normas reguladoras específicas para utilização dos estandes
aos quais tiver acesso.
CAPÍTULO V
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO POLICIAL
Art. 106. O Laboratório de Treinamento Policial da APM é um ambiente estruturado que visa
treinar o policial militar em situações que simulam o cotidiano operacional, para que esteja apto a
atuar em eventos de defesa social, de forma a privilegiar a segurança dos envolvidos – policiais e
cidadãos.
Art. 107. O uso do Laboratório será priorizado para o Treinamento Policial Básico e Treinamento
Complementar e coordenado pela Seção de Alinhamento Doutrinário do CTP.
Parágrafo único. A utilização do local para outros eventos e cursos somente será permitida
mediante autorização do Chefe do CTP e segundo as orientações previstas no regulamento
daquele Centro.
Art. 108. A utilização do Laboratório de Treinamento Policial da APM deverá seguir as seguintes
prescrições:
III – é proibida a utilização ou o porte de armamento particular ou qualquer tipo de munição nas
instalações do Laboratório, que não seja o destinado às aulas, devidamente supervisionadas pelo
docente/instrutor da atividade;
V – nenhum material pertencente à carga da Estação de Treinamento poderá ser retirado do local
sem autorização ou conhecimento da Seção de Alinhamento Doutrinário.
Art. 109. Durante a utilização do Laboratório de Treinamento Policial o discente deverá zelar pela
sua conservação e correta utilização, ficando proibidas brincadeiras que comprometam as
instalações e a segurança dos usuários.
§1º. É proibido levar para o interior do Laboratório de Treinamento Policial, qualquer tipo de
material para leitura que não esteja relacionado com o conteúdo previsto para a aula/treinamento.
§2º. O Subxerife da turma deverá providenciar o desligamento dos equipamentos que tenham sido
utilizados durante a aula ou treinamento, além de fechar portas e janelas, devolvendo as chaves
na Seção de Alinhamento Doutrinário.
CAPÍTULO VI
LABORATÓRIO DE TÉCNICAS DE DEFESA PESSOAL POLICIAL
Art. 111. A utilização do Laboratório de Técnicas de Defesa Pessoal Policial deverá seguir as
seguintes prescrições:
III – é proibida a utilização do tatame para atividades estranhas à sua destinação, excetuando-se
autorizações especiais expedidas pela Chefia do Centro respectivo ou do CEFD.
Art. 112. Durante a utilização do Laboratório o discente deverá zelar pela sua conservação e
correta utilização, ficando proibidas brincadeiras que comprometam as instalações e a segurança
dos usuários.
Art.113. Durante a execução da atividade de treinamento o discente não poderá usar anéis,
brincos, pulseiras, relógios ou outros adornos que tragam risco à integridade física do usuário ou
de terceiros.
Art.114. As regras gerais para utilização do Laboratório de Técnicas de Defesa Pessoal Policial
seguirão as orientações constantes em instrução própria do Centro de Educação Física e
Desporto (CEFD).
CAPÍTULO VII
DA BIBLIOTECA
Art. 115. A biblioteca Capitão Geraldo Walter da Cunha, gerida pelo Centro de Pesquisa e Pós-
graduação, tem como objetivo prover e disseminar informações à comunidade acadêmica, de
modo presencial e em meio à rede, como forma de contribuir para a formação e aperfeiçoamento
dos discentes.
§1º. Os usuários descritos neste artigo serão cadastrados automaticamente, desde que constem
no Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH).
§2º. O uso da Biblioteca por outros públicos ocorrerá mediante autorização do Comandante da
APM e será somente destinado à pesquisa em seu interior, sendo vedado o empréstimo de obras,
exceto quando apresentado o formulário de empréstimos entre bibliotecas.
Art. 117. Para ser considerado concludente ou desligado de curso, por quaisquer motivos, o
discente deverá ter feito a devolução de todo o material que houver tomado emprestado da
Biblioteca, antes de sua liberação, por meio do documento nominado “Nada Consta”, devidamente
preenchido e assinado por funcionário da Biblioteca.
Parágrafo único. Aos funcionários militares e civis da APM, quando de suas dispensas ou
transferências, aplicar-se-á o mesmo procedimento descrito no caput deste artigo.
Art. 119. A permanência na Biblioteca destina-se à consulta, leitura e pesquisa e, para tanto, o
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 48 - )
usuário deverá conversar em tom de voz moderado nos espaços de referência e nas cabines de
estudo em grupo.
§1º. É vedado o uso de telefone celular e outros instrumentos eletrônicos que emitam ruído nas
dependências da Biblioteca.
§2º. É vedado ao usuário fumar, portar ou consumir alimentos e bebidas no interior da Biblioteca,
exceção feita à garrafa de água.
Art. 120. As cabines, de estudo individual ou coletivo, serão ocupadas conforme a ordem de
chegada, permanecerão trancadas e as suas chaves deverão ser solicitadas ao funcionário da
Biblioteca, na recepção.
Parágrafo único. As cabines de estudo coletivo deverão ser ocupadas, prioritariamente, por
grupos.
Art. 121. Os aparelhos notebook e similares poderão ser utilizados nas dependências da
Biblioteca, vedada a sua conexão à internet pela rede da APM, através de cabos ou outro
dispositivo.
Parágrafo único. O acesso à internet será autorizado apenas nos computadores destinados a
esse fim, disponíveis na Biblioteca.
Art. 122. Os livros retirados das estantes, depois de consultados, deverão ficar sobre a mesa,
para posterior recolocação em seus lugares, pelo funcionário da Biblioteca.
Art. 123. Adentrando a biblioteca o Comandante da APM ou autoridade superior, o militar que
primeiro o avistar, discretamente, deverá comunicar ao de maior posto ou mais graduado, a
presença da autoridade, e este deverá anunciar as atividades da repartição, permanecendo os
demais em seus afazeres.
Art. 124. Visando facilitar o controle do acervo, não será permitido entrar na Biblioteca com
pacotes, bolsas, sacolas, pastas e similares, que deverão ser guardados no escaninho,
permanecendo o usuário com a chave correspondente.
Art. 125. Não é permitido adentrar na Biblioteca com uniformes de práticas desportivas, exceto
quando o discente for dispensado médico.
Art. 126. É dever do leitor devolver a obra nas mesmas condições em que a recebeu e no prazo
estipulado.
§1º. É vedado ao usuário riscar, marcar, dobrar ou fazer anotações nas obras.
§2º. Em caso de perda ou danos na obra tomada por empréstimo, o usuário deverá providenciar
sua reposição e, no caso de indisponibilidade no mercado, de outra de valor correspondente,
mediante indicação da bibliotecária.
§3º. Cabe aos usuários conferirem as condições da obra antes de tomá-la por empréstimo,
informando e registrando junto à Biblioteca os danos existentes, sob pena de responsabilizarem-
se pelos mesmos, quando da entrega.
CAPÍTULO VIII
DOS AUDITÓRIOS
Art. 127. Nos auditórios do complexo deverão ser observadas as seguintes orientações:
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III– a utilização dos equipamentos de multimídia deverá ser feita por funcionário da respectiva
unidade;
IV - o Xerife e o Subxerife das turmas serão os responsáveis por fiscalizar a limpeza do auditório
antes e após o uso pela turma, providenciando a retirada de resíduos porventura abandonados
pelos discentes;
CAPÍTULO IX
DAS SALAS DE AULA
Art. 128. Quando o docente adentrar na sala de aula, deverão ser observados os seguintes
procedimentos pelo Xerife, que deverá comandar:
§1º. O docente civil tem precedência hierárquica para fins de continência e sinais de respeito por
parte do corpo discente, no âmbito da APM e das Unidades Executoras de EPM.
§2º. No anúncio, o Xerife informará o total de discentes da turma, o total de discentes presentes,
bem como o destino dos ausentes.
§3º. No caso de turmas formadas por oficiais, em que o docente for civil, a turma permanecerá
assentada e em silêncio e o Xerife informará o total de presentes e o destino dos ausentes.
§4º. No caso de treinamentos em que houver docente subordinado aos discentes, estes deverão
proceder conforme § 2º.
Art. 129. Após o início da aula ministrada por docente civil, caso o Comandante da respectiva
Unidade, ou autoridade superior a este, adentrar a sala de aula, o Xerife ou o discente mais antigo
adotará o procedimento citado no artigo anterior.
Art. 130. Caso a turma esteja em sala de aula sob o comando do Xerife, este será o responsável
pela apresentação e anúncio, sempre que ali adentrar um superior hierárquico, devendo ser
observadas as regras contidas no RCONT.
Art. 131. É facultada a utilização das salas de aula pelos discentes para estudo, desde que com o
devido conhecimento da coordenadoria/monitoria ou do Oficial-de-dia.
Art. 132. A utilização das salas de aula por outros órgãos fica condicionada à autorização da
respectiva Unidade.
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Art. 133. Sempre que a disposição das carteiras ou ordem de ocupação da sala de aula for
alterada por determinação, cada discente deverá responsabilizar-se por recolocar seu material
conforme Mapa da Sala.
CAPÍTULO X
DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Art. 136. A utilização dos laboratórios de informática por militares de unidades diversas fica
condicionada à autorização do respectivo Comandante/Chefe da unidade de execução de EPM.
Art. 137. Após a utilização dos microcomputadores estes deverão ser desligados.
CAPÍTULO XI
DO LABORATÓRIO DE ARMAMENTO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS - EFO
§2º. O uso do laboratório por outros militares dar-se-á somente com autorização expressa do
comando da EFO, que emitirá as orientações pertinentes em regulamento próprio.
§3º. Deverão ser observados no Laboratório, os mesmos procedimentos previstos para salas de
aula, no que couber.
II – entrar laboratório de armamento da EFO com arma ou munição real, exceto o P/4 quando
determinado pelo docente;
CAPÍTULO XII
COMPLEXO DESPORTIVO
Art. 140. O complexo desportivo da Academia de Polícia Militar é composto pelas seguintes
instalações:
VI - quadras em areia;
IX - salas de musculação;
XI - dojôs.
CAPÍTULO XIII
DOS QUIOSQUES
Art. 141. Os quiosques das unidades de execução de EPM destinam-se à realização de refeições,
confraternização de turmas e, eventualmente, à execução de atividades escolares e, durante sua
utilização, deverão ser observadas as seguintes orientações:
I – o aquecimento de refeições será permitido apenas através dos recursos disponíveis no local,
vedada a confecção de refeições por qualquer meio, exceto por ocasião de confraternização;
III – serão observados no quiosque, quando utilizado para atividade escolar, os mesmos
procedimentos previstos para as salas de aula.
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CAPÍTULO XIV
DAS COPAS
Art. 142. As Unidades de Execução de EPM poderão disponibilizar aos seus discentes, o espaço
denominado “copa”, que se destina a:
CAPÍTULO XV
DAS BARBEARIAS, CANTINAS, LIVRARIAS, CAIXAS ELETRÔNICOS E POSTOS
BANCÁRIOS
Art. 143. As barbearias, as cantinas, as livrarias, os caixas eletrônicos e os postos bancários são
serviços terceirizados que se destinam ao atendimento do público interno em caráter facultativo e,
para o uso dos espaços ocupados por esses serviços, deverão ser observadas as seguintes
orientações:
CAPÍTULO XVI
DOS ALOJAMENTOS E VESTIÁRIOS
Art. 144. Os alojamentos são os locais disponibilizados pelas unidades de execução de EPM aos
discentes dos quais for exigido o internato durante o curso/treinamento ou parte dele.
Art. 145. Os vestiários são os locais disponibilizados pelas unidades de execução de EPM para
que os discentes em curso ou treinamento possam realizar troca de uniformes e higienização
pessoal, nos intervalos das atividades escolares.
I - todo discente deverá primar pela limpeza e organização do local e de seus pertences;
II - os armários deverão ser numerados e identificados de forma padrão com etiqueta adesiva na
cor branca e que contenha o nome funcional, número de polícia e a turma do ocupante;
III - os armários deverão estar lacrados com cadeado de segredo de, no mínimo, 3 (três) dígitos,
podendo permanecer abertos somente com a presença do respectivo usuário;
IV – não é permitido deixar peças de fardamento ou outro objeto de uso individual fora dos
armários, quando o proprietário não estiver no local;
V – em cada alojamento e vestiário, em local visível, deverá haver o mapa carga e a relação de
seus ocupantes;
VI– é permitida a permanência em trajes civis nesses locais, desde que o discente esteja em
horário de folga;
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VII - é permitida a realização de lanches rápidos no interior dos alojamentos e vestiários, sendo
vedada a utilização de panelas ou utensílios domésticos para esquentar refeições e a realização
de almoços e jantares;
VIII - é vedada a entrada de discentes masculinos nos locais destinados às discentes femininas e
vice-versa;
IX – é vedada a entrada e permanência de discente em alojamento ou vestiário ao qual não
pertença, exceto se estiver autorizado pelo Oficial-de-dia ou Chefe de Curso/Monitor;
I – a ocupação dos alojamentos deverá ocorrer, em princípio, por discentes do mesmo nível
hierárquico;
III - em cada alojamento, em local visível, deverá haver relação do material particular ali existente;
IV – é vedada a lavagem de roupas nos banheiros, salvo pequenas peças, observando o asseio
das instalações;
V - os armários e camas existentes nos alojamentos deverão ser identificados com etiquetas
adesivas na cor branca que contenham o nome funcional, número de polícia e a turma do
ocupante;
VI – poderá haver nos alojamentos, aparelho de TV, DVD, som, frigobar de até 180 (cento e
oitenta) litros, liquidificador, sanduicheira, micro-ondas pequeno e microcomputadores de
propriedade dos discentes, desde que devidamente autorizados pelo Comando/chefia da
respectiva unidade, identificados e em perfeitas condições de uso e higienização;
VII – o discente Xerife de cada alojamento deverá manter o controle das ausências dos demais
alojados, para fins de conferência do pernoite, devendo cientificar de imediato o FunOf ou Dia-à-
Escola, caso sejam constatadas ausências;
VIII - diariamente, às 22h30min, todas as luzes dos alojamentos deverão ser desligadas, podendo
as luzes do banheiro e do corredor permanecerem acesas, caso haja necessidade, e com o
consentimento de todos alojados, exceto se não houver expediente no dia seguinte;
IX – nos domingos, feriados e dias em que não houver expediente administrativo, os discentes
poderão permanecer no leito, independentemente do horário;
b) os demais discentes presentes, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em que se
encontram, suspenderão toda a conversação e tomarão a posição de descansar, assim
permanecendo até o comando “à vontade”;
XII – ao militar alojado será permitida a realização de refeições no interior do alojamento, sendo
vedada sua preparação no local;
XIII - os alojamentos, quando não estiverem sendo utilizados, deverão ser mantidos trancados e
cópias das chaves devem permanecer com cada um de seus integrantes;
XIV – uma cópia da chave do alojamento deverá ser mantida no Almoxarifado do CAE.
I – o Xerife da turma que utilizar o vestiário será o responsável pela fiscalização da disciplina e
higiene local e o Subxerife, seu substituto, sempre que necessário;
a) o primeiro discente que avistá-lo, alertará os demais com a expressão “Superior no recinto”,
momento em que todos assumem postura silenciosa, sem a necessidade de cessar seus
afazeres;
b) o Xerife, Subxerife ou militar que estiver à frente da turma se deslocará até o superior,
apresentando-se e prestando o anúncio regulamentar, informando a turma que se encontra no
local e o motivo do uso do vestiário;
III - os vestiários, quando não estiverem sendo utilizados, deverão ser mantidos trancados e as
chaves permanecerão sob a responsabilidade do serviço-de-dia;
III - o usuário mais antigo do alojamento deverá encaminhar relação dos alojados e respectivos
números de armários e entregá-los aos respectivos Chefes de Curso/Monitores.
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CAPÍTULO XVII
DAS DEPENDÊNCIAS DO EDIFÍCIO CORONEL JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA - JGO
Art. 147. As dependências do Edifício Coronel José Geraldo de Oliveira (JGO) são de uso restrito
dos discentes da EFO, que deverão observar as seguintes orientações:
II – para utilização da sala de estudo, deverá ser observado o máximo de silêncio, ficando proibida
a utilização de aparelhos sonoros ou instrumentos musicais;
III – a utilização da sala de jogos obedecerá a ordem de chegada e deverá ter o caráter exclusivo
de lazer, não sendo permitido nenhum tipo de jogo de aposta ou com premiação de vencedores;
IV – o uso da sala de jogos só será permitido até às 22h, mesmo quando não houver atividades
escolares no dia seguinte;
VII – o uso do refeitório do JGO destina-se à realização de refeições, sendo permitido apenas o
aquecimento dos alimentos através dos recursos disponíveis no local e vedado seu preparo por
qualquer meio;
VIII – o discente que utilizar o refeitório deverá primar pela organização do local, limpeza dos
materiais utilizados e pela devida coleta do lixo;
XIII – é proibido aos alojados receberem prestadores de serviços particulares nos alojamentos,
devendo realizar esses contatos no saguão do JGO.
Parágrafo único. Quando se tratar do Comandante da EFO ou autoridade superior, o primeiro que
o avistar comandará: “Atenção!”, anunciando a autoridade, e o militar mais antigo prestará o
anúncio regulamentar, enquanto os demais permanecem em silêncio nos locais em que se
encontrarem.
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TÍTULO VII
COTIDIANO ACADÊMICO
CAPÍTULO I
DAS CHAMADAS DE TROPA, DAS CHAMADAS VESPERTINAS E DO DESFILE MATINAL
CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS MILITARES
Seção I
Do hasteamento e do arriamento da Bandeira Nacional
Art. 149. A Seção de Comunicação Organizacional (SCO) da APM, ou a P/5 das unidades
executoras da EPM, na ausência ou em consonância com aquela, coordenará a execução do
hasteamento das Bandeiras.
§1º. Nos dias em que houver solenidade matinal, a entrada das bandeiras do Brasil e de Minas
Gerais dar-se-á sob os acordes do Hino à Bandeira e elas serão conduzidas por discentes, que
procederão da seguinte forma:
I – 2 (dois) discentes, com o uniforme C1 ou B1, com luvas, serão responsáveis pela condução
das bandeiras; 2 (dois) discentes, com o mesmo uniforme, sem luvas, serão responsáveis pelo
adriçamento;
II – os discentes responsáveis pela condução providenciarão a dobra e acomodação das
bandeiras nas almofadas e posicionar-se-ão no pátio, próximo e perpendicularmente à Guarda-
Bandeira, aguardando o toque de “Bandeiras, Avançar” executado pelo corneteiro;
III – após o toque de “Bandeiras, Avançar”, os discentes deslocar-se-ão, em passo ordinário, até
o platô das bandeiras e, na altura do mastro do pavilhão nacional, convergirão sob o comando
“Direção à direita”;
IV – após a conversão, seguirão em frente até os mastros, onde os discentes que estiverem
conduzindo as bandeiras farão “alto” e “direita, volver” e os adriçadores farão “alto” e “meia
volta volver”, postando-se de frente para a tropa, providenciando, neste instante, o adriçamento
das bandeiras aos respectivos mastros.
§2º. Para a cerimônia de arriamento da Bandeira Nacional, o dispositivo para condução das
bandeiras será composto por 8 (oito) discentes, que procederão da seguinte forma:
I – 2 (dois) discentes, com o uniforme C1 ou B1, com luvas, serão responsáveis pela condução da
bandeira e posicionar-se-ão, antes da arriamento, em frente aos mastros das bandeiras
respectivas, portando as almofadas para condução;
II – 6 (seis) discentes, com o mesmo uniforme, sem luvas, serão responsáveis pelo adriçamento e
posicionar-se-ão em linha, ao fundo do platô, de frente para a tropa, de modo que, após a devida
continência e arriamento das bandeiras, providenciarão a retirada das adriças e a dobra
regulamentar das bandeiras;
III – após a dobra, 2 (dois) adriçadores conduzirão as bandeiras até a respectiva almofada, onde
as acomodarão com a quina voltada para frente; os demais adriçadores permanecerão no platô,
na posição de sentido aguardando a saída do dispositivo;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 57 - )
V – o discente que conduz a Bandeira Nacional dará o comando de “Meia Volta, volver” “Marcar
Passo”, “Em Frente” e seguirá infiltrando no seio da tropa até ultrapassar o alinhamento do
último homem da cauda da tropa, momento em que comandará “Alto” e seguirá, no passo “Sem
Cadência”, com as bandeiras, para o Corpo da Guarda.
Art. 150. Ao encerrar a execução do Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta, o militar
que estiver hasteando a Bandeira Nacional afastar-se-á 2 (dois) passos e prestará a continência
individual, direcionando o olhar para o Símbolo Nacional.
Parágrafo único. Caso o Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta se encerre antes do
total hasteamento ou arriamento, todos deverão permanecer com o olhar direcionado para a
Bandeira Nacional, só olhando à frente depois que a Bandeira atingir o topo ou o pé do mastro.
Art. 151. Para o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional, no conjunto de mastros
existentes na Unidade, não poderão permanecer hasteadas quaisquer insígnias.
§2º. Sendo necessário hastear 2 (duas) insígnias na mesma adriça, a da maior autoridade deverá
se posicionar acima da insígnia do Comandante da APM ou da unidade executora da EPM.
Art. 152. O militar ou civil que for distinguido para o ato solene deverá:
II - logo inicie a execução do Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta, procederá ao
hasteamento ou a arriamento da Bandeira Nacional, devendo o Pavilhão atingir o topo ou pé do
mastro, simultaneamente ao último compasso dos acordes.
Seção II
Do Espadim Tiradentes
Art. 153. O Espadim Tiradentes é o símbolo da honra e da dignidade do Cadete da Polícia Militar
e a sua denominação visa a reverenciar e a cultuar a memória do mártir da Inconfidência Mineira
e o patrono das Polícias Militares do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Art. 154. Os discentes do primeiro ano receberão o Espadim Tiradentes em solenidade militar
previamente programada e o devolverão durante a solenidade de formatura do Curso de
Formação de Oficiais.
§1º. O discente que detiver a posse do Espadim deverá primar por sua adequada conservação e
limpeza, mesmo quando este não for usado.
§2º. O Espadim Tiradentes somente poderá ser utilizado em obediência às normas constantes no
RUIPM.
§3º. Para fins de treinamento, o Espadim poderá ser utilizado com outros uniformes, desde que
sejam utilizadas as luvas correspondentes.
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§4º. O Espadim somente poderá ser desembainhado mediante ordem ou para fins de limpeza.
Art. 155. O discente armado de Espadim deverá usar luvas, calçadas ou conduzidas na mão
esquerda, não podendo transportar embrulhos ou outros objetos.
Art. 156. Quando o discente comparecer fardado e armado de Espadim a bailes dançantes,
deverá portá-lo conforme estabelecido neste Regulamento.
TÍTULO VIII
DOS PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM SITUAÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DA REVISTA DE RECOLHER, SILÊNCIO E ALVORADA
Art. 157. Os procedimentos para a revista de recolher, silêncio e alvorada serão descritos em
norma própria da EFO.
CAPÍTULO II
DAS DISPENSAS PARA VIAGENS
Art. 158. As dispensas para viajar nos finais de semana poderão ser concedidas pelos
Coordenadores ou Chefes de Curso, desde que o discente não esteja escalado para emprego
operacional ou administrativo, no período pretendido.
Parágrafo único. Os casos de urgência, que não se enquadrarem ao descrito no caput, serão
apreciados pelo Chefe/Comandante da unidade de execução da EPM.
Art. 159. O discente que desejar viajar deverá informar sua pretensão ao Controlador de Viagem
da turma, que repassará ao Chefe de Curso a relação de todos os discentes da turma que
pretendem viajar, fornecendo os dados necessários para localização e rápida mobilização, em
caso de necessidade.
Parágrafo único. Depois de conferida e assinada pelo Chefe de Curso, a relação de viagem
deverá ser encaminhada ao Plantão da unidade de execução da EPM, onde permanecerá, em
pasta própria, durante o período da viagem.
Art. 160. Todo discente deverá portar, obrigatoriamente sua Identidade Militar, por ocasião de
viagens, bem como em qualquer situação.
Art. 161. Cada discente terá em seu poder uma caderneta denominada “Guia de Trânsito”, que
será preenchida e assinada pelo Chefe de Curso, conforme dados da relação de viagens.
Parágrafo único. A guia de trânsito será conduzida pelo discente até a cidade de destino, onde
serão lançados os horários de chegada e saída por autoridade militar daquela localidade.
Art. 162. No primeiro dia útil posterior à viagem, o controlador de viagens recolherá todas as guias
de trânsito e as encaminhará ao Chefe de Curso, junto com a respectiva relação de viagens.
CAPÍTULO III
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL
Art. 163. Os procedimentos relativos à apresentação pessoal dos discentes serão os contidos no
RUIPM.
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CAPÍTULO IV
DA ENTRADA E SAÍDA DO COMPLEXO DA APM
Art. 164. Para entrar ou sair da APM, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I – estando na condução de veículos, o acesso deverá ocorrer somente pelo portão principal da
APM;
II – estando a pé, o acesso poderá ocorrer, no horário compreendido entre 6 h e 19 h, dos dias em
que houver expediente administrativo, pelo portão principal da APM ou pelo portão do Regimento
de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), sem a necessidade de se apresentar ao Oficial-de-dia
daquela UEOp;
IV – no horário compreendido entre 19 h e 6 h, o acesso à APM, a pé, deverá ocorrer apenas pelo
portão principal;
V – o portão de acesso ao Centro de Recrutamento e Seleção (CRS) não poderá ser utilizado por
discente, para o acesso às instalações da APM;
VII – o trânsito interno, a pé, para acesso às unidades do complexo, será permitido entre 6 e 19 h,
sendo que, após este horário, ficará o trânsito restrito ao pessoal de serviço.
CAPÍTULO V
DO ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
Art. 165. As regras relativas ao uso do estacionamento da APM estão descritas em seu Plano de
Estacionamento.
Parágrafo único. Nas demais unidades de Execução da EPM as normas serão descritas nos
respectivos regulamentos.
CAPÍTULO VI
DA VALSA DE DEBUTANTE
Art. 166. A valsa de debutantes é evento social, de cunho meramente social e sem fins lucrativos,
considerado ato de serviço, que prevê o emprego de cadetes da Academia de Polícia Militar
(APM).
§1º. A autorização para o empenho dos cadetes é um ato de cortesia e deferência por parte da
Polícia Militar de Minas Gerais.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 167. Os assuntos de natureza genérica que exigirem detalhamento serão objeto de
resolução ou instrução específica.
Art. 168. Os casos omissos neste Regulamento serão apreciados pelo Conselho Superior e
solucionados pelo Comandante da APM.
Art. 169. Este Regulamento entra em vigor a partir desta data e revoga as disposições em
contrário.
HOMOLOGO: