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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

AJUDÂNCIA-GERAL

SEPARATA
DO
BGPM

Nº 24

BELO HORIZONTE, 31 DE MARÇO DE 2015.

Para conhecimento da Polícia Militar de Minas


Gerais e devida execução, publica-se o
seguinte:
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - )
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ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

Regulamento da Academia de Polícia Militar

Belo Horizonte, 2015.


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Academia de Polícia Militar.


A168r Regulamento da Academia de Polícia
Militar.
Belo Horizonte: Academia de Polícia Militar
de Minas
Gerais, 2015.
60 p.

1. Academia de Polícia Militar.


Organização
Administrativa. 2. Estrutura física –
Utilização e
serviços. I. Polícia Militar de Minas
Gerais. II. Título.

Ficha catalográfica elaborada pela


Biblioteca da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
CDU - 355.51
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IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS


GERAIS 1

Missão

Promover uma educação inovadora e de qualidade, votada ao desenvolvimento de competências


profissionais, para assegurar as liberdades e os direitos fundamentais.

Visão

Sermos reconhecidos como referência na produção de segurança pública, contribuindo para a


construção de um ambiente seguro em Minas Gerais.

Valores

Representatividade

Respeito

Lealdade

Disciplina

Ética

Justiça

Hierarquia

1 POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS. ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR. Memorando n. 5 de 1 de outubro de 2013.
Belo Horizonte, 2013.
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SUMÁRIO

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES …........................................................... 8

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO SISTEMA DE EPM ….......... 8

CAPÍTULO I DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR ...................................................... 8


Seção I Do Comando.............................................................................................. 9
Seção II Do Subcomando........................................................................................ 10
Seção III Do Conselho Superior............................................................................... 10
Seção IV Da Coordenadoria dos Sistemas de Qualidade da Educação de
10
Polícia Militar..............................................................................................
Seção V Da Secretaria.............................................................................................. 11
Seção VI Das seções ................................................................................................ 11
Subseção I Das atribuições gerais dos chefes de seções........................................ 12
Subseção II Da Seção de Recursos Humanos ........................................................... 12
Subseção III Da Seção de Comunicação Organizacional ........................................... 12
Subseção IV Do Núcleo de Prevenção Ativa e do Corpo de Segurança …................ 12
Subseção V Da Seção de Inteligência.......................................................................... 15

CAPÍTULO II DAS UNIDADES EXECUTORAS DA EDUCAÇÃO DE POLÍCIA


15
MILITAR......................................................................... ............................

TÍTULO III DO CORPO DOCENTE.............................................................................. 17

TÍTULO IV DO CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO............................................. 17

TÍTULO V DO CORPO DISCENTE.............................................................................. 17

CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO...................................................................................... 17

CAPÍTULO II DOS DIREITOS........................................................................................... 17

CAPÍTULO III DOS DEVERES.......................................................................................... 18

CAPÍTULO IV DAS PROIBIÇÕES .................................................................................... 20

CAPÍTULO V DAS ATIVIDADES DE ADEQUAÇÃO DE COMPORTAMENTO (AAC).... 23


CAPÍTULO VI DA CONCESSÃO DO RECESSO ESCOLAR …....................................... 23
CAPÍTULO VII DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................... 23
Seção I Das funções na Turma.............................................................................. 23
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Subseção I Do auxiliar do chefe de curso...................................................................... 24


Subseção II Do P/1 da Turma......................................................................................... 24
Subseção III Do P/2 da Turma......................................................................................... 25
Subseção IV Do P/3 da Turma......................................................................................... 25
Subseção V Do P/4 da Turma......................................................................................... 25
Subseção VI Do P/5 da Turma......................................................................................... 26
Subseção VII Do Secretário.............................................................................................. 26
Subseção VIII Do responsável pelo registro das atividades educacionais........................ 26
Subseção IX Do Fiscal de organização e limpeza das salas de aula e dos vestiários.... 27
Subseção X Do Controlador de parte de doente e viagem............................................. 27
Subseção XI Do Xerife-geral............................................................................................ 27
Subseção XII Do Sub Xerife-geral..................................................................................... 27
Subseção XIII Do Xerife de turma...................................................................................... 28
Subseção XIV Do Subxerife da turma................................................................................ 28
Subseção XV Do Fiscal de turma...................................................................................... 29
Seção II Dos serviços internos.............................................................................. 29
Subseção I Do discente em função de Oficial-de-dia.................................................... 29
Subseção II Do Dia-à-escola.......................................................................................... 30
Subseção III Do Chefe de Segurança.............................................................................. 31
Subseção IV Do Comandante da Guarda........................................................................ 32
Subseção V Do Substituto da Guarda............................................................................. 34
Subseção VI Da Sentinela................................................................................................ 34
Subseção VII Do Posto Avançado..................................................................................... 36
Subseção VIII Do Plantão da Escola de Formação de Oficiais (EFO) e do prédio
36
Coronel José Geraldo de Oliveira (JGO) …................................................
Subseção IX Do Plantão da Escola de Formação de Sargentos (EFAS) e de
Formação de Soldados (EFSd)................................................................... 38
Subseção X Do Plantão do laboratório de informática.................................................... 38
Subseção XI Do Plantão de Vestiário............................................................................... 39

CAPÍTULO VII DO USO DE UNIFORMES E TRAJES CIVIS............................................. 39


Seção I Do uso de uniformes................................................................................. 39
Seção II Do uso de trajes civis............................................................................... 39

TÍTULO VI DAS NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E DOS


40
SERVIÇOS..................................................................................................

CAPÍTULO I DAS SEÇÕES DAS UNIDADES DE EXECUÇÃO DA EPM...................... 40


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CAPÍTULO II DO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE – NAIS............... 41

CAPÍTULO III DA RESERVA DE ARMAS, MUNIÇÕES E EQUIPAMENTOS................... 42

CAPÍTULO IV DO LABORATÓRIO DE MANEJO DE ARMAMENTO E EQUIPAMENTO


45
POLICIAL....................................................................................................

CAPÍTULO V DO LABORATÓRIO DE TREINAMENTO POLICIAL................................ 46

CAPÍTULO VI DO LABORATÓRIO DE TÉCNICAS DE DEFESA PESSOAL


46
POLICIAL.................................................................................................

CAPÍTULO VII DA BIBLIOTECA ..................................................................................... 47

CAPÍTULO VIII DOS AUDITÓRIOS.................................................................................. 48

CAPÍTULO IX DAS SALAS DE AULA............................................................................. 49

CAPÍTULO X DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA............................................. 50

CAPÍTULO XI DO LABORATÓRIO DE ARMAMENTO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO


50
DE OFICIAIS – EFO.................................................................................

CAPÍTULO XII COMPLEXO DESPORTIVO ..................................................................... 51

CAPÍTULO XIII DOS QUIOSQUES................................................................................... 51

CAPÍTULO XIV DAS COPAS............................................................................................. 52

CAPÍTULO XV DAS BARBEARIAS, CANTINAS, LIVRARIAS, CAIXAS


52
ELETRÔNICOS E POSTOS BANCÁRIOS................................................

CAPÍTULO XVI DOS ALOJAMENTOS E VESTIÁRIOS..................................................... 52

CAPÍTULO XVII DAS DEPENDÊNCIAS DO EDIFÍCIO CORONEL JOSÉ GERALDO DE


55
OLIVEIRA – JGO......................................................................................

TÍTULO VII COTIDIANO ACADÊMICO ...................................................................... 56

CAPÍTULO I DAS CHAMADAS DE TROPA, VESPERTINAS E DO DESFILE


56
MATINAL.....................................................................................................
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CAPÍTULO II DOS PROCEDIMENTOS MILITARES...................................................... 56

Seção I Do hasteamento e do arriamento da Bandeira Nacional....................... 56

Seção II Do Espadim Tiradentes............................................................................. 57

TÍTULO VIII DOS PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM SITUAÇÕES


58
DIVERSAS..................................................................................................

CAPÍTULO I DA REVISTA DE RECOLHER, SILÊNCIO E ALVORADA......................... 58


CAPÍTULO II DAS DISPENSAS PARA VIAGENS........................................................... 58

CAPÍTULO III DA APRESENTAÇÃO PESSOAL.............................................................. 58

CAPÍTULO IV DA ENTRADA E SAÍDA DO COMPLEXO DA APM................................... 59

CAPÍTULO V DO ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS................................................... 59

CAPÍTULO VI DA VALSA DE DEBUTANTE...................................................................... 59

DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................................... 60
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Este Regulamento tem por objetivo disciplinar as rotinas dos cursos e treinamentos do
Sistema de Educação de Polícia Militar de Minas Gerais.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 2º. A Academia de Polícia Militar (APM), unidade central e gestora da Educação de Polícia
Militar (EPM), tem como missão formar, treinar, qualificar e especializar policiais militares,
potencializando aptidões profissionais voltadas à garantia da dignidade, das liberdades e dos
direitos fundamentais da pessoa humana, e possui a seguinte organização administrativa:

I – Academia de Polícia Militar (APM), Unidade de Direção Intermediária (UDI);

II – unidades concentradas, e vinculadas técnica, administrativa e operacionalmente à APM:

a) Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP);

b) Escola de Formação de Oficiais (EFO);

c) Escola de Formação e aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS);

d) Escola de Formação de Soldados (EFSd);

e) Centro de Treinamento Policial (CTP);

f) Centro de Administração de Ensino (CAE);

g) Centro de Educação Física e Desporto (CEFD);

III - unidades de execução desconcentradas e vinculadas tecnicamente à APM:

a) Centro de Treinamento de Inteligência (CTInt);

b) Companhias de Ensino e Treinamento (Cia. E.T.);

c) Núcleo de Formação Aeronáutica;

d) Núcleo de Formação de Condutores;

e) Adjuntorias de Treinamento (Adj. Tr.).

CAPÍTULO I
DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

Art. 3º. A administração da APM é exercida pelo (a):


a) Comando;

b) Subcomando;

c) Conselho Superior;

d) Coordenadoria dos Sistemas de Qualidade da Educação de Polícia Militar (CSQEPM);


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e) Secretaria;

f) Seção de Recursos Humanos (SRH);

g) Seção de Comunicação Organizacional (SCO);

h) Núcleo de Prevenção Ativa (NPA);

i) Seção de Inteligência (SI).

Seção I
Do Comando

Art. 4º. O Comando da APM é exercido por um Coronel PM, que é a autoridade técnica para
decidir sobre os processos de EPM a partir da política educacional do Comandante-Geral e a ele
compete:

I - gerenciar, coordenar, controlar e decidir sobre assuntos educacionais, administrativos,


orçamentários e financeiros da EPM, mediante assessoria da Coordenadoria dos Sistemas de
Qualidade da EPM e seus departamentos;

II - assessorar o Comando da Corporação nas questões relativas à EPM;

III - fazer publicar e difundir assuntos de interesse da EPM;

IV - desdobrar diretrizes, planos e ordens baixadas pelo Comandante-Geral, acerca de atividades


da EPM na Corporação;

V - homologar os projetos de cursos, planos e currículos dos cursos e treinamentos;

VI - fazer cumprir as normas estabelecidas pelos editais e instruções de concurso referentes à


matrícula nos cursos;

VII – emanar diretrizes para o estabelecimento dos padrões para a avaliação da EPM;

VIII - representar a APM perante autoridades, organizações públicas e privadas e à sociedade em


geral;

IX - realizar intercâmbio e estabelecer convênios com outras organizações, no campo da


educação;

X - conferir títulos acadêmicos e certificados de cursos e treinamentos específicos de Polícia


Militar;

XI - emitir, com a chancela de Universidade competente, diplomas e certificados de cursos da


EPM, devidamente reconhecidos pelo competente órgão educacional do sistema regular de
ensino;

XII - decidir sobre a seleção e designação de docentes militares, e sobre a designação e dispensa
de docentes civis, para os centros e Escolas subordinados;

XIII - promover o bom relacionamento entre os corpos discente, docente e técnico-administrativo;

XIV - indicar os membros dos conselhos editoriais das revistas mantidas pela PMMG;
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XV - presidir o Conselho Editorial da Revista “O Alferes”;


XVI – presidir o Conselho Superior de EPM;
XVII - decidir, no âmbito de sua competência, requerimentos, solicitações e recursos da área da
EPM;
XVIII - delegar competências, quando necessário.
Parágrafo único. Em caso de ausência ou impedimentos eventuais, o Comandante será
substituído pelo Subcomandante que, por sua vez, será substituído pelo oficial mais antigo da
APM ou dos centros/escolas subordinados.

Seção II
Do Subcomando

Art. 5º. O Subcomando da APM é exercido por um Tenente-Coronel PM, designado pelo
Comandante-Geral, competindo-lhe, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da
Corporação:

I - coordenar e supervisionar a execução dos planos, instruções e ordens emitidas pelo


Comandante da APM;

II - criar e adotar mecanismos de controle das atividades dos centros e escolas subordinados,
quando a situação o exigir;

III - orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos dos chefes das seções administrativas da
APM;

IV - promover estudos e levantamentos de dados estatísticos, bem como ações de controle, para
alcançar maior sucesso nas atividades das Unidades subordinadas;

V - promover reuniões de coordenação, estudo e orientação das seções da APM;

VI - substituir o Comandante da APM, em sua ausência e impedimentos eventuais.


Seção III
Do Conselho Superior

Art. 6º. O Conselho Superior de Educação de Polícia Militar (CONSEPM), presidido pelo
Comandante da APM, é órgão máximo de funções normativa e consultiva da Academia de Polícia
Militar em assuntos acadêmicos e didático-pedagógicos.

Parágrafo único. A composição e o funcionamento do CONSEPM serão estabelecidos em


Regulamento próprio.
Seção IV
Da Coordenadoria dos Sistemas de Qualidade da Educação de Polícia Militar

Art. 7º. A coordenadoria dos sistemas de qualidade de educação de Polícia Militar - CSQEPM, é
parte integrante da Academia de Polícia Militar e órgão de direção intermediária, responsável
perante o Comandante da APM pela assessoria, estudo, planejamento, coordenação, fiscalização
e controle das atividades do Sistema de Educação de Polícia Militar.
Parágrafo único. A subcoordenadoria da CSQEPM é exercida pelo segundo oficial mais antigo da
Coordenadoria.
Art. 8º. Compõem a coordenadoria de qualidade os seguintes departamentos:

I – Gestão da Qualidade da Política Pedagógica (DGQPP);


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II – Gestão da Qualidade do Ensino (DGQE);

III – Gestão da Qualidade do Treinamento (DGQT);

IV – Gestão da Qualidade da Pesquisa e Extensão (DGQEP);

V – Gestão de Desenvolvimento Organizacional (DGDO);

VI - Gestão de Tecnologia da Informação (DGTI);

VII – Coordenação Pedagógica (DCP).

Art. 9º. As funções dos departamentos e os respectivos desdobramentos estão estabelecidos no


Regulamento da Coordenadoria.

Seção V
Da Secretaria

Art. 10. A Secretaria da APM é órgão responsável pela assessoria direta e pessoal ao Comando
e ao Subcomando e suas atribuições são exercidas por um Tenente PM, designado pelo
Comandante da APM.

Art. 11. Compete ao secretário da APM, além de outras atribuições estabelecidas por normas e
regulamentos:

I - organizar, coordenar e administrar os serviços da Secretaria e fazer cumprir os horários e


tarefas que lhe sejam afetas;

II - preparar a correspondência do Comandante e do Subcomandante;

III - receber e remeter documentos sigilosos à Seção de Inteligência;

IV - expedir certidões e atestados;

V - responder, solidariamente com o almoxarife do CAE, pela carga do material distribuído aos
gabinetes do Comandante e Subcomandante;

VI - receber, protocolar, controlar e distribuir toda a correspondência externa destinada à APM


(UDI);

VII - receber e protocolar documentos e remetê-los às seções e departamentos da APM;

VIII - comparecer às reuniões a que for convocado e lavrar as atas respectivas;

IX - responder pela agenda de trabalho do Comandante da APM;

X - controlar o agendamento do Salão Nobre da APM;

XI - chefiar e coordenar o serviço de recepção e telefonistas do gabinete do Comandante.

Seção VI
Das seções

Art. 12. As seções da APM são responsáveis pela assessoria ao Comandante e apoio às
Unidades de execução e à administração da EPM e são chefiadas por um Major ou Capitão PM.
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Subseção I
Das atribuições gerais dos chefes de seção
Art. 13. Os Chefes de Seção da APM têm as seguintes atribuições comuns:

I - participar das reuniões da APM, quando convocado, e prestar informações que auxiliem no
processo decisório;

II - desdobrar diretrizes, planos e ordens do Comandante-Geral e Chefe do Estado-Maior da


Polícia Militar (EMPM) em seu campo de atividade, para difusão às Unidades do Sistema de EPM;

III - organizar e manter atualizada a biblioteca técnica de assuntos ligados às atividades sob sua
responsabilidade;

IV - realizar contínuos estudos para manter atualizados os quadros estatísticos afetos a sua
respectiva Seção;

V – manter ligação horizontal com as Seções do EMPM e com as Unidades do Sistema de EPM;

VI - responder, solidariamente com o Almoxarife do CAE, pela carga do material distribuído à


seção.
Subseção II
Da Seção de Recursos Humanos

Art. 14. A Seção de Recursos Humanos (SRH) é órgão de assessoria do Comando responsável
pelas atividades relativas à gestão de pessoas no âmbito da APM, Escolas e Centros
subordinados.

Parágrafo único. A seção é chefiada por um Major PM, que tem as seguintes atribuições, além de
outras estabelecidas por normas e regulamentos:

I - assessorar o Comando da APM nos assuntos relacionados à gestão de pessoas de todas as


Unidades do Complexo da APM e de outros órgãos e Poderes;

II - analisar, emitir parecer e solucionar os procedimentos, processos administrativos e inquéritos


de responsabilidade da UDI;

III - elaborar os contratos relativos às designações para o exercício de função de magistério na


APM e informar ao Centro de Administração de Pessoal (CAP) os dados dos docentes
contratados para fins geração da folha de pagamento e demais direitos e deveres;

IV - elaborar enquadramentos disciplinares dos militares punidos pelo Comandante da APM e


ativar as punições;

V - emitir certidões;

VI - implantar dados de docentes e servidores civis no respectivo sistema informatizado de


recursos humanos;

VII - coordenar o processo de avaliação anual de desempenho e produtividade dos Oficiais,


Praças e Funcionários Civis da APM e seus centros/escolas subordinados;

VIII – realizar a gestão documental e das informações de todos os assuntos afetos a recursos
humanos;

IX – chefiar e coordenar a assessoria jurídica da UDI.


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Subseção III
Da Seção de Comunicação Organizacional

Art. 15. A Seção de Comunicação Organizacional (SCO) é órgão de assessoria ao Comando


responsável pelas atividades de comunicação nos âmbitos interno e externo à APM, bem como
pela preservação da imagem Institucional da APM.

Parágrafo único. Compete à SCO, além de outras atribuições estabelecidas por normas e
regulamentos:

I - gerenciar e executar as atividades de:

a) relações públicas, no âmbito interno e externo à APM;

b) relacionamento e atendimento à mídia;

c) publicidade e propaganda;

d) cerimonial e protocolo;

e) promoção social;

f) defesa civil;

II - emitir parecer sobre a produção de peças gráficas e primar pela comunicação visual,
respeitada a identidade organizacional da Corporação, da APM, das escolas e centros envolvidos;
III - organizar o calendário geral dos principais eventos da APM;
IV - apoiar as atividades relativas à comunicação organizacional das escolas e centros
subordinados;
V - coordenar os treinamentos de formatura;
VI - atualizar a página da Web da APM.

Subseção IV
Do Núcleo de Prevenção Ativa e do Corpo de Segurança

Art. 16. O Núcleo de Prevenção Ativa (NPA) da APM é responsável pela gestão do empenho
operacional dos militares/discentes lotados na APM, competindo-lhe:

I – planejar o empenho de discentes e do Corpo Administrativo da APM no Batalhão Acadêmico


Fernão Capelo e Academia do Cidadão;

II - elaborar e manter atualizado o Plano de Segurança do Complexo da APM;

III - zelar pela segurança das instalações da APM e dos seus centros e escolas;

IV – coordenar o lançamento dos militares no serviço interno da APM, por meio do Corpo de
Segurança.

Art. 17. O Corpo de Segurança é responsável pela execução do policiamento ostensivo de guarda
e a ele compete:

I – identificar todos que queiram adentrar aos quartéis, atendendo-os com atenção e urbanidade,
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encaminhando-os ao Corpo da Guarda, para registro e acompanhamento;

II – manter o registro e controle de presos que estão à disposição da justiça;

III – impedir a entrada clandestina de bebidas alcoólicas e outras substâncias tóxicas, tomando as
providências administrativas ou criminais necessárias;

IV – identificar e conduzir à presença do Chefe da Seção de Comunicação Organizacional (SCO)


da APM ou Oficial-de-dia, os integrantes da Imprensa;

V – controlar a entrada de pessoas e veículos na APM e em seus centros e escolas, fiscalizando


as autorizações para o uso do estacionamento de veículos;

VI – comunicar ao Oficial-de-dia qualquer anormalidade detectada no transcorrer do serviço;

VII – adotar medidas que visem proteger e defender pontos vulneráveis e de risco do complexo
APM;

VIII – desenvolver ações e operações, para obstruir a saída de pessoas e veículos portando
materiais e objetos pertencentes à carga da Unidade ou de terceiros, sem a devida autorização;

IX – guardar, controlar e registrar em livro próprio, as armas de militares que não pertencem à
APM;

X – controlar a entrada, a saída e efetuar a vigilância de civis no interior do aquartelamento;

XI – fiscalizar veículos que estejam estacionados em desacordo com a legislação interna e as


normas vigentes;

XII – controlar horários estabelecidos em Memorando, para o acesso de civis e militares pelo
portão do Clube dos Oficiais (COPM);

XIII – hastear e arriar as bandeiras do Brasil e de Minas Gerais, exceto em solenidades ou quando
houver discentes para fazê-lo;

XIV – hastear e arriar a insígnia do Comandante da Unidade ou de outras autoridades que


adentrem ou saiam do aquartelamento;

XV – zelar pela segurança e integridade dos armamentos e equipamentos que se encontram sob
a custódia do Corpo de Segurança;

XVI – zelar pelos livros, ordens de serviço, memorandos, autorizações, escalas de serviço e
documentos afixados no quadro/mural ou destinados ao cumprimento de ordens;

XVII – fiscalizar e proibir a entrada, saída ou permanência de militares e de civis no quartel


utilizando trajes não condizentes com o ambiente militar ou de banho;

XVIII – adotar as medidas pertinentes aos atos que ferem os princípios da hierarquia e disciplina,
e comunicar os fatos imediatamente ao Oficial-de-dia, bem como ao Chefe do Corpo de
Segurança.

§1º. O Corpo de Segurança deverá manter os corpos da guarda da APM e da EFSd em regime de
plantão de 12 (doze) horas, e plantões na EFO e no prédio Coronel José Geraldo de Oliveira
(JGO), conforme a necessidade.
§2º. O serviço de sentinela da APM, dos centros e escolas subordinados e de suas dependências,
deverá ser mantido pelo Corpo da Guarda da APM e da EFSd, e deverá ser priorizado nos portões
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de acesso aos quartéis - Portões das Armas da APM, da EFSd, de acesso pelo RCAT e pelo
COPM.

§3º. De acordo com o efetivo e com a necessidade, serão escaladas sentinelas nos pátios das
Unidades, nos estacionamentos, na pista de atletismo e nos pontos vulneráveis e críticos,
conforme Plano de Segurança do Quartel.

§4º. Nos finais de semana, feriados e a partir das 18h30min das sextas-feiras, o efetivo do Corpo
de Segurança será substituído pelos discentes, exceto nos períodos de férias ou recessos
escolares.

§5º. A estrutura e o funcionamento do Corpo de Segurança poderão ser alterados de acordo com
a necessidade e a disponibilidade de recursos humanos, por meio de determinação do Chefe do
Núcleo de Prevenção Ativa (NPA).

Subseção V
Da Seção de Inteligência

Art. 18. A seção de Inteligência (SI) é uma Agência Especial de Inteligência (AEI) e a ela compete,
além de outras atribuições estabelecidas por normas e regulamentos:

I - gerenciar as atividades de inteligência e contra-inteligência;

II – responsabilizar-se pela orientação e acompanhamento do preenchimento do Formulário para


Ingresso na Corporação (FIC), fazendo o encaminhamento às Unidades para a confecção do
Relatório de Investigação Social (RIS);

III - organizar e manter o protocolo de documentos sigilosos;

IV - reproduzir e distribuir os relatórios de serviço, conforme despacho do Subcomandante da


APM;

V - apoiar os Chefes de Centros e Comandantes de Escolas por meio de atividades de inteligência


relacionadas à extensão, em especial ao Batalhão Acadêmico Fernão Capelo;

VI - acompanhar a elaboração do Boletim Interno Reservado (BIR) e difundi-lo;

VII - orientar e supervisionar o emprego do policiamento velado, quando executado por militares
da APM.

CAPÍTULO II
DAS UNIDADES EXECUTORAS DA EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 19. As unidades executoras da EPM se dividem em duas categorias:

I - concentradas, são aquelas cujas sedes encontram-se no complexo da APM e a ela são
vinculadas técnica, administrativa e operacionalmente;

II – desconcentradas, sediadas em outros locais na Região metropolitana de Belo Horizonte e nas


demais Regiões de Polícia Militar do Estado e que são subordinadas operacional e
administrativamente às respectivas Unidades de Execução Operacional (UEOp) e vinculadas
tecnicamente à Academia de Polícia Militar.

Art. 20. São Unidades de execução da EPM concentradas:

I - o Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP), Unidade de execução de Educação de Polícia


Militar (EPM) responsável pelo ensino de nível superior de pós-graduação, pela pesquisa, pela
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Extensão, pela editoração de obras técnico-científicas e periódicos institucionais e pela gestão da


Biblioteca da APM;

II - a Escola de Formação de Oficiais (EFO), Unidade de execução de EPM responsável pela


execução do Ensino Superior de Pós-graduação, de Graduação Tecnológica e pelo Curso de
Formação de Oficiais (CFO);

III - a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS), Unidade de execução de


EPM responsável pela formação e atualização dos sargentos da PMMG para o exercício de
cargos e funções próprios de cada quadro/categoria;

IV - a Escola de Formação de Soldados (EFSd), Unidade de execução de EPM responsável pela


formação dos soldados da PMMG para o exercício de cargos e funções próprios de cada
quadro/categoria.

V - o Centro de Treinamento Policial (CTP), Unidade de execução de EPM responsável pela


execução do Treinamento Policial Básico (TPB) da Região Metropolitana de Belo Horizonte
(RMBH) e pela coordenação metodológica do Treinamento Complementar;

§1º. O Centro de Administração de Ensino (CAE) é a Unidade de Execução Administrativa


responsável pela administração logística e de pessoal de todo o Complexo da APM.

§2º. O Centro de Educação Física e Desporto (CEFD) tem por finalidade coordenar, controlar e
fiscalizar as atividades de educação física no âmbito da PMMG, fomentar atividades desportivas
junto ao público interno da Corporação, além de promover ações conjuntas com os profissionais
de saúde, para prevenção de lesões decorrentes da prática desportiva e promoção da saúde e da
qualidade de vida do policial militar, com foco na atividade operacional.

§3º. As unidades concentradas terão suas atribuições, estrutura administrativa e finalidades


previstas em regulamento próprio, respaldado pelas disposições das DEPM, do Regimento da
APM e homologado pelo Comandante da APM.

Art. 21. São unidades de execução desconcentradas:

I - o Centro de Treinamento de Inteligência, responsável pela a educação continuada, decorrente


de planejamento específico da área de inteligência e contra-inteligência previamente aprovado
pela APM e homologado pelo EMPM;

II - as Companhias de Ensino e Treinamento (Cia. E.T.), responsáveis pela execução


desconcentrada do Curso de Formação de Soldados - CFSd – do Curso Especial de Formação de
Sargentos (CEFS) e do Treinamento Policial Básico – TPB;

III - o Núcleo de Formação Aeronáutica, responsável pela educação continuada, decorrente de


planejamento específico da área de aviação previamente aprovado pela APM e homologado pelo
EMPM.

IV - o Núcleo de Formação de Condutores, responsável pela educação continuada, decorrente de


planejamento específico da área de condução veicular previamente aprovado pela APM e
homologado pelo EMPM;

V - as Adjuntorias de Treinamento (Adj. T), responsáveis pela execução desconcentrada do


Treinamento Policial Básico - TPB, sob a coordenação do Centro de Treinamento Policial.

§1º. As unidades desconcentradas terão suas atribuições, estrutura administrativa e finalidades


previstas em regulamento próprio, respaldado pelas disposições das DEPM, do Regimento da
APM, deste Regulamento e homologado pelo Comandante da UEOp.
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§2º. A criação e a implantação de unidades de execução desconcentradas e de quaisquer outros


segmentos voltados à EPM serão efetivadas pela PMMG, entidade mantenedora, por intermédio
do Estado-Maior, mediante assessoramento técnico da APM.

TÍTULO III
DO CORPO DOCENTE

Art. 22. O Corpo Docente é constituído de professores civis e militares, qualificados nas diversas
áreas do conhecimento, designados por disciplina componente da matriz curricular do curso,
treinamento ou EAdO, na forma da lei, observada a titulação mínima exigida, conforme
regulamentado nas DEPM.

Parágrafo Único. As categorias, regime de trabalho, direitos, deveres e proibições referentes ao


Corpo Docente estão contidos no Regimento da Academia de Polícia Militar.

TÍTULO IV
DO CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Art. 23. Os corpos técnico e administrativo da APM são constituídos de servidores civis, regidos
pelo Estatuto dos servidores civis e outras legislações pertinentes, e de militares dos diversos
postos e graduações da PMMG, regidos por legislação e normas internas específicas.

Parágrafo Único. Os direitos, deveres e proibições do corpo técnico e administrativo estão


contidos no RPAM.

TÍTULO V
DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO

Art. 24. O Corpo Discente do Sistema de EPM é composto por:

I - discentes matriculados nos cursos da EPM;

II - discentes designados ou convocados para eventos de treinamento e de extensão;

III - discentes matriculados em cursos e programas fora da Corporação e por ela patrocinados,
total ou parcialmente.

§1º. Somente será considerado discente da EPM o militar ou civil devidamente matriculado ou
designado para o evento/atividade de ensino ou treinamento.

§2º. Os discentes da EPM estarão sujeitos, além deste Regulamento, às normas disciplinares
previstas no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM),
regimentos, regulamentos, manuais, instruções, orientações, usos e costumes internos do
Sistema de EPM e da APM.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS

Art. 25. O Corpo Discente tem os seguintes direitos, além dos constantes no RAPM:

I - ter acesso às anotações da sua ficha de acompanhamento, após obter a aquiescência do


Chefe de Curso;
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II - usar as instalações e equipamentos da Escola/Centro para desenvolver as atividades


escolares, desde que esteja devidamente autorizado;

III - ter acesso a vestiários e alojamentos predeterminados;


IV - estacionar seu veículo no estacionamento da respectiva Escola/Centro, quando estiver de
serviço interno ou externo, no horário de 19:00 às 7:00 em dias úteis, e durante todo o turno de
serviço aos sábados, domingos e feriados, obedecidos os critérios estabelecidos no Plano de
Estacionamento da APM;

V - para os discentes da EFO, receber honras militares da cúpula de aço para cerimônia de
casamento e valsa de debutantes, composta apenas por cadetes, mediante autorização do
Comandante da Escola;

VI - usar insígnias, distintivos ou medalhas em conformidade com a norma vigente na PMMG.

CAPÍTULO III
DOS DEVERES

Art. 26. O corpo discente tem os seguintes deveres, além dos constantes no RAPM:

I - zelar pela imagem da PMMG e do Sistema de EPM;

II - contribuir para a elevação do prestígio da sua Unidade, da Academia de Polícia Militar e da


PMMG, obedecendo aos preceitos da ética policial-militar;

III - zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos, instruções e outras ordens das autoridades
competentes;

IV - zelar pelos bens da Fazenda Pública Estadual;

V - manter conduta e apresentação pessoal irrepreensíveis;

VI - conhecer o Comandante da APM, Comandante da Escola/Chefe de Centro e oficiais da sua


respectiva Unidade;

VII - estar ciente do telefone de contato do Chefe de Curso/ Monitor;

VIII - observar a cadeia de comando, dirigindo-se à autoridade superior ao seu Chefe Direto
somente com o conhecimento deste;

IX - acatar prontamente as ordens dos superiores hierárquicos e Xerife da turma;

X - manter atualizados seus dados cadastrais, quais sejam: endereço, telefone, dependentes,
estado civil e outros inerentes ao Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH) da PMMG;

XI - acessar a IntranetPM diariamente, sendo uma vez pela manhã e outra no término do
expediente, a fim de estar ciente das ordens, escalas e informações, tomando as providências que
a mensagem exigir;

XII - tomar conhecimento das ordens e atividades programadas pela Escola/Centro ou Instituição
contratada;

XIII - tomar conhecimento das informações passadas em todas as chamadas, consultando a


respectiva ata da atividade, a secretaria da coordenadoria e outros discentes, caso não esteja em
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forma por qualquer motivo;

XIV - ao ser intimado a comparecer em audiências em Fóruns e Delegacias, apresentar


imediatamente a intimação ao Chefe de Curso/Monitor, para que seja providenciada a confecção
do ofício de apresentação;

XV - ao ser licenciado ou dispensado por motivo de saúde, providenciar a competente


homologação, nos prazos da norma específica e comunicar ao oficial Chefe de Curso/Monitor,
antes de ausentar-se do quartel;

XVI - ao se envolver em ocorrência de qualquer natureza, comunicar imediatamente ao Chefe de


Curso/monitor ou Oficial-de-dia e apresentar relatório dos fatos ao Chefe de Curso/Monitor,
contendo o número do Boletim de Ocorrência (BO), no primeiro dia útil após a ocorrência;

XVII - manter o Xerife da turma informado sobre seu encaminhamento ao Núcleo de Assistência
Integral à Saúde (NAIS);

XVIII - observar rigorosa probidade na execução de toda avaliação escolar, utilizando de recursos
lícitos, compatíveis com a dignidade pessoal e militar;

XIX - identificar corretamente suas provas e trabalhos escolares;

XX - usar fardamento conforme especificações do Regulamento de Uniformes e Insígnias da


Polícia Militar (RUIPM) e demais normas emitidas pela PMMG e APM;

XXI - utilizar por baixo dos uniformes de educação física, judogui e agasalho, a vestimenta de
banho prevista no RUIPM;

XXII - portar hinário nas chamadas diárias;

XXIII - anunciar ao Chefe de Curso/monitor ou responsável pela chamada a sua impossibilidade


de comparecimento ou atraso, antes do horário previsto para a chamada;

XXIV - conduzir bloco de anotações, caneta, Carteira de Identidade Funcional e Carteira do IPSM;

XXV – apresentar-se para as aulas desarmado e sem portar munições;

XXVI – apresentar-se no serviço-de-dia quando adentrar ao Quartel após o expediente


administrativo;

XXVII - manter o seu armário, localizado no vestiário, devidamente etiquetado, conforme


orientação da coordenadoria;

XXVIII - desocupar os armários imediatamente ao final do curso ou treinamento de acordo com


orientações do Chefe de Curso/Monitor;

XXIX - viajar portando a guia de trânsito devidamente assinada pelo Chefe de Curso;

XXX - apresentar-se na APM até às 23:00 do domingo ou feriados que antecedem os dias letivos,
todo discente alojado, que esteja liberado, ou não, para viajar;

XXXI - participar de todas as atividades previstas para o curso, dos grêmios, teatros, homenagens,
eleições, e outras atividades desenvolvidas pelo DAEC ou Grêmio Estudantil;

XXXII - primar pela postura e compostura durante as confraternizações de turmas ou festas de


formatura.
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CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES

Art. 27. É proibido ao discente, além do contido no RAPM:

I - veicular foto, filmagem e comentários relativos à PMMG e EPM, contrários às normas e à


Identidade Organizacional da Corporação;

II - divulgar imagens que caracterizem apologia ao uso de armas de fogo, através de qualquer
meio de comunicação;

III - utilizar do Painel Administrativo para fins que não tenham correlação com as atividades da
Corporação;

IV - utilizar do recurso do sistema APM Virtual destinado ao grupo de discussão ou contato com a
coordenadoria para fins diversos da busca de compreensão de conteúdos curriculares ou
gerenciamento de curso;

V - frequentar locais socialmente reprováveis ou incompatíveis com a sua situação de militar;

VI - fazer valer da sua condição de militar, em situações que possam comprometer a Instituição;

VII – posicionar-se fardado em rodovias ou em qualquer outro local com o objetivo de pedir
“carona”;

VIII - conduzir civis ou militares de outras Unidades ao interior das dependências da Unidade de
Execução de EPM, salvo com autorização do Oficial-de-dia ou autoridade superior a este;

IX - ingerir qualquer tipo de alimento:

a) no pátio do quartel ou em via pública, estando fardado;

b) no vestiário e em outros locais incompatíveis com a higiene;

c) durante as aulas, salvo nos casos de prescrição médica ou quando autorizado;

d) em muretas ou capôs de veículos;

X – apresentar-se para qualquer ato de serviço ou atividade programada com sintomas de


embriaguez;

XI - ingerir bebida alcoólica nas dependências do Complexo da APM/Unidade de Execução da


EPM;

XII - portar qualquer tipo de material pornográfico ou erótico, ou acessar, via internet, no interior do
quartel, sites que façam referência a conteúdo socialmente reprovável ou diverso dos interesses
escolares;

XIII - manter relacionamento íntimo no interior do quartel;

XIV - sair ou entrar no quartel com uniforme de educação física e B1 com camiseta branca, exceto
quando em forma, devidamente comandado;

XV - permanecer nas dependências do Complexo da APM/Unidade de Execução da EPM em


trajes civis ou com uniforme de educação física (shorts e camiseta) durante o expediente
administrativo e escolar;
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XVI - transitar no interior do quartel em trajes civis que não apresentem as características de
austeridade e decoro inerentes ao ambiente militar;

XVII - ligar equipamento de som ou televisão com volume alto, a qualquer hora do dia ou da noite,
em dependências do aquartelamento;

XVIII - deixar equipamentos ou eletrodomésticos ligados em dependências do aquartelamento,


depois de conclusão da sua utilização;

XIX - efetuar reparos, instalar ou remover programas em equipamentos de informática da unidade,


ainda que possua conhecimentos técnicos;

XX - pernoitar na APM/Unidade de Execução da EPM o discente não alojado, sem a devida


autorização do Oficial-de-dia ou autoridade superior a este, exceto quando de serviço interno;

XXI - adentrar e permanecer nas seções da Unidade de Execução de EPM sem a devida
autorização ou presença de algum funcionário da seção;

XXII - guardar arma de fogo em local diverso da Intendência ou Corpo da Guarda, estando no
interior do Quartel;

XXIII - manter arma, de que tenha posse ou propriedade, no Corpo da Guarda ou na Intendência,
fora do horário de expediente escolar, excetuando-se os períodos em que estiver de serviço;

XXIV - fumar em locais inapropriados e, ainda, com uniformes de educação física ou de defesa
pessoal;

XXV - usar corte de cabelo ou penteado fora dos padrões previstos em resolução específica;

XXVI - usar bigode, quando discente de curso de formação;

XXVII - entrar em forma conduzindo objetos ou peças que sobreponham o uniforme;

XXVIII – apresentar-se com a barba crescida;

XXIX - deixar de usar tarjeta ou plaqueta de identificação;

XXX - dirigir-se diretamente ao local onde estiver sendo realizada a aula, quando atrasado, sem
antes se apresentar a um integrante da coordenadoria de curso;

XXXI – ausentar-se da aula sem estar devidamente autorizado pelo Comandante/Chefe da


Unidade de Execução de EPM;

XXXII – ausentar-se da Unidade de Execução de EPM durante o horário dos intervalos de


atividades escolares, exceto no intervalo de almoço;

XXXIII - dormir, cochilar ou debruçar sobre a carteira escolar, durante a aula ou a instrução;

XXXIV – deitar-se em carteiras, cadeiras, ou no piso da sala;

XXXV – alterar a disposição das carteiras ou ordem de ocupação disposta no Mapa da Sala
exceto se determinado pelo docente ou responsável pela autoridade;

XXXVI - escrever ou afixar adesivos no mobiliário, nas portas, nas paredes ou nos equipamentos
salvo aqueles autorizados pela administração da Escola/Centro/Unidade de Execução da EPM
expressamente autorizados pelo Chefe de Curso/Monitor;
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XXXVII - colocar as cortinas para fora das janelas ou retirá-las de seu local;

XXXVIII - utilizar internet móvel em sala de aula, salvo quando autorizado e exclusivamente para
as atividades escolares;

XXXIX - utilizar as tomadas das salas de aula para ligar notebook e carregar baterias de qualquer
aparelho eletroeletrônico, inclusive celulares;

XL – passar, trocar ou deixar peças de uniforme ou qualquer outra roupa na sala de aula;

XLI – deixar qualquer material sobre as carteiras ou no chão após o término das aulas;

XLII – deixar as portas dos armários abertas, o fardamento, material particular ou o que esteja sob
sua responsabilidade fora do lugar devido, exceto quando estiver presente no apartamento,
alojamento ou vestiário;

XLIII - assentar-se em mesas da sala de aula e ou outros lugares não apropriados, bem como
escorar-se em paredes ou muros;

XLIV - adquirir qualquer tipo de produto através das grades ou portões que delimitam o Quartel;

XLV - entoar gritos de guerra e canções que façam apologia à morte, violência e contrariem os
princípios dos Direitos Humanos, coletiva ou individualmente;

XLVI – portar aparelho celular, pager, ou similares ligados, bem como notebook conectado à
internet aparelhos eletroeletrônicos, exceto quando determinado pelo docente ou responsável pela
atividade escolar desenvolvida;

XLVII portar telefone celular, MP3 Player e equipamentos eletrônicos similares durante a
realização de aulas, palestras, seminários, encontros e similares, exceto em situações especiais,
mediante avaliação e autorização do Coordenador de Curso;

XLVIII - portar ou utilizar qualquer material ou objeto que não tenha nenhuma finalidade com as
atividades durante as aulas;

XLIX - permanecer em trajes civis, sendo permitida a entrada e saída para a busca de materiais,
fora do horário do expediente escolar ou quando expressamente autorizado pelo chefe de curso.

L - ausentar-se da sala de aula para quaisquer fins, exceto quando expressamente autorizado
pelo comandante da Unidade.

LI - portar armamento, sendo o seu uso e manuseio restrito às atividades e disciplinas específicas,
acompanhadas por docente/instrutor de Tiro;

LII – a permanência em trajes civis quando da utilização de serviços terceirizados, durante o


expediente administrativo, e a entrada nesses estabelecimentos após a realização de atividades
físicas;

LIII - a entrada ou permanência no vestiário, se não for integrante da turma/curso/treinamento,


exceto se estiver acompanhado por um dos integrantes do vestiário ou na função de plantonista,
adjunto, dia-a-escola ou funOf;

LIV – produzir qualquer tipo de barulho injustificado, gritos ou algazarras no interior dos vestiários;

LV – utilizar as pias e chuveiros dos alojamentos/vestiários para fins que não sejam a higienização
pessoal;

LVI - dormir nos vestiários.


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Art. 28. Aplicam-se aos discentes das unidades de execução desconcentradas os mesmos
direitos, deveres e proibições previstos neste Regulamento, no que couber.

CAPÍTULO V
DAS ATIVIDADES DE ADEQUAÇÃO DE COMPORTAMENTO (AAC)

Art. 29. As Atividades de Adequação de Comportamento (AAC) são aquelas programadas com a
finalidade de corrigir condutas inadequadas dos discentes e que poderão ser implementadas
pelas unidades de execução concentradas e desconcentradas.
Parágrafo Único. A forma de implementação das AAC será estabelecida em Instrução de EPM.

CAPÍTULO VI
DA CONCESSÃO DO RECESSO ESCOLAR

Art. 30. Os períodos de férias e recessos escolares dos cursos mantidos pela PMMG serão
concedidos, em princípio, da seguinte forma:

I – recesso escolar nos meses de janeiro, julho e dezembro, ou no período intermediário ou no


final do curso, de acordo com o início e a duração do curso;

II – férias anuais, preferencialmente no mês de janeiro.

Art. 31. A concessão do recesso escolar, observado o interesse institucional, será feita da
seguinte forma:

I – concessão total do recesso àqueles que preencherem todos os seguintes quesitos:

a) rendimento escolar: aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) em todas as


disciplinas concluídas até a data de sua concessão;

b) disciplina: será concedido recesso escolar completo somente àquele que não tiver sido punido
por falta grave ou média, ou até 1 (uma) falta leve, no período considerado;

II – concessão parcial de recesso ao discente que deixou de preencher os quesitos


retromencionados, obedecidos aos seguintes parâmetros:

a) ao discente que não alcançar no mínimo 60% (sessenta por cento) da pontuação em qualquer
disciplina será reduzido 1/3 (um terço) do período correspondente ao recesso escolar;

b) ao discente punido com falta grave ou média, ou até 1 (uma) falta leve, no período considerado,
será reduzido 1/3 (um terço) do período correspondente ao recesso escolar;

Art. 32. Os discentes que sofrerem redução do recesso, no todo ou em parte, serão planejadas
atividades no período correspondente, podendo ser internas (no âmbito do APM) ou externas (em
UEOp);

Art. 33. A liberação para o recesso escolar se dará mediante apresentação de “nada consta”
quanto a pendências administrativas.

CAPÍTULO VII
DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

Seção I
Das funções na Turma

Art. 34. Durante o período acadêmico os discentes dos diversos cursos/treinamentos e extensão
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da EPM exercerão as funções previstas neste Regulamento, como atividades interdisciplinares,


tendo em vista manter a organização e o controle das atividades educacionais.

§1º. Haverá rodízio de discentes no exercício dessas funções, conforme diretriz da Coordenação
de Curso/Treinamento/Extensão.

§2º. Os discentes serão designados para as funções pelos comandantes/chefes das unidades de
execução da EPM, mediante proposta da coordenação do curso/treinamento/ extensão, devendo
o ato ser publicado em Boletim interno (BI).

§3º. Os fiscais de turma e xerifes não serão designados, cumprindo escala da Coordenadoria do
Curso/Treinamento/Extensão.

§4º. No CPP e CTP as designações das funções dos discentes na turma serão conforme
determinação dos respectivos chefes.

Subseção I
Do auxiliar do chefe de curso

Art. 35. Ao auxiliar do chefe de curso compete, no âmbito da unidade de execução da EPM:

I - apresentar-se diariamente ao chefe de curso;

II – auxiliar o chefe de curso em todas as suas atribuições;

III – acompanhar os problemas disciplinares de cada integrante da turma;

IV – fazer relatórios de suas atividades;

V – anunciar ao chefe de curso todas as atividades realizadas pela turma;

VI – atuar como chefe do estado-maior da turma, coordenando e controlando todas as atividades


desenvolvidas pelos titulares de cada função.

Subseção II
Do P/1 da Turma

Art. 36. Ao P/1 da turma compete:

I – manter atualizada a situação do efetivo da turma;

II – manter controle do pessoal empregado em serviço interno e externo, evitando sobrecarga de


empenho, de forma que os serviços sejam distribuídos equitativamente entre os discentes;

III – manter o controle sobre as licenças, dispensas e outros afastamentos de integrantes da


turma, baseando-se em dados repassados pelo controlador de parte de doentes;

IV – confeccionar as escalas internas da turma, a serem assinadas pelo chefe de curso;

V – acompanhar as atividades do secretário e controlador de parte de doentes e viagens da


turma;

VI – elaborar e manter atualizado, em conjunto com o P/2 da turma, o plano de chamada;

VII – manter dados atualizados de pessoas a serem contatadas em caso de acidentes com os
discentes.
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Subseção III
Do P/2 da Turma

Art. 37. Ao P/2 da turma compete:

I – informar ao chefe de curso todo e qualquer fato ou ocorrência no âmbito da turma que envolva
discente, docente e corpo administrativo;

II - manter atualizados todos os dados referentes aos discentes que compõem a turma;

III – manter contato rotineiro com o oficial que possui o encargo de P/2 da coordenadoria;

IV – organizar e manter um arquivo para a atividade;

V – manter controle atualizado de notícias divulgadas referentes à Corporação;

VI – elaborar e manter atualizado, em conjunto com o P/1 da turma, o plano de chamada;

VII – registrar, na ficha de conceito do discente, ocorrências policiais, comunicações disciplinares


e alterações diversas nas quais os discentes se envolverem;

VIII – separar reportagens e notícias atinentes à segurança pública, semanalmente;

IX- identificar na turma os discentes que residem em locais de risco e em situação de


vulnerabilidade, informando ao chefe de curso;

X – manter a turma informada sobre os principais eventos envolvendo a Escola/Centro ou APM.

Subseção IV
Do P/3 da Turma

Art. 38. Ao P/3 da turma compete:

I – assessorar o chefe de curso nas atividades operacionais e escolares envolvendo a turma;

II – arquivar cópias de documentos doutrinários das atividades operacionais e escolares e divulgá-


las no âmbito da turma;

III – responsabilizar-se pela operacionalização do plano de chamada da turma, mediante ordem


do chefe de curso;

IV - propor ao chefe de curso a realização de monitorias para os discentes que apresentarem


dificuldades de aprendizagem nas disciplinas do curso.

Subseção V
Do P/4 da Turma

Art. 39. Ao P/4 da turma compete:

I – elaborar o mapa carga de todos os materiais da sala de aula, prevendo uma carteira e uma
cadeira para a supervisão de ensino/treinamento ou correspondente;

II – numerar cada conjunto de carteira/cadeira da turma, com etiqueta de modelo padrão afixada
no lado superior direito da respectiva carteira, com as letras voltadas para o lado destinado ao
assento, contendo o nome funcional de cada discente;

III - levantar as necessidades logísticas da sala de aula, vestiários e alojamentos;


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 26 - )

IV - informar oportunamente, e confeccionar relatório, sobre qualquer alteração em materiais


constantes do mapa carga da sala/vestiário/alojamento;

V – distribuir e recolher os materiais e equipamentos a serem utilizados em jornadas, empregos


operacionais e atividades acadêmicas;

VI – fiscalizar o uso do material distribuído para a turma e relatar toda e qualquer alteração no ato
da entrega.

Subseção VI
Do P/5 da Turma

Art. 40. Ao P/5 da turma compete:


I – divulgar, no âmbito da turma, a identidade organizacional da PMMG;

II- coordenar a participação da turma em campanhas e gincanas;

III – manter permanente ligação com o oficial que possui o encargo de P/5 da coordenadoria;

IV – planejar e coordenar as confraternizações da turma;

V – manter lista dos aniversariantes da turma, dos oficiais da escola, do auxiliar ou monitor e dos
docentes civis e militares da turma, realizando homenagens nas datas oportunas;

VI – manter organizado o quadro de avisos da turma.

Subseção VII
Do Secretário

Art. 41. Ao Secretário da turma compete:

I – manter controle da utilização das fichas de conceito dos discentes da turma;

II – proceder à leitura de documentos e ordens repassadas pelo chefe de curso e alertar a turma
quanto a boletins publicados na IntranetPM;

III – confeccionar, em livro próprio, a ata das reuniões ocorridas com o chefe de curso ou monitor;

IV – montar pasta contendo os documentos referentes às funções do Estado-Maior da turma;

V – arquivar documentos nas respectivas pastas dos discentes da turma.

Subseção VIII
Do responsável pelo registro das atividades educacionais

Art. 42. Ao responsável pelo registro das atividades educacionais compete:


I – preencher o Talão de Controle de Atividades – TCA;

II – preencher a Ficha de Assuntos Ministrados – FAM;

III - colher as assinaturas do docente no TCA e FAM;

IV- controlar o número de aulas ministradas em cada disciplina;

V – controlar as faltas e os atrasos dos discentes no local da aula;


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VI – relatar ao responsável pela confecção do Quadro de Trabalho Escolar – QTE, a necessidade


de reposição de aulas;

VII – relatar ao chefe de curso/monitor os atrasos e as faltas dos docentes e discentes;

VIII - colher a assinatura do chefe de curso ou do fiscal da coordenadoria até, no máximo, no


primeiro intervalo de aula do dia seguinte.

Subseção IX
Do Fiscal de organização e limpeza das salas de aula e dos vestiários

Art. 43. Ao responsável pela manutenção e organização da sala de aula compete:

I – zelar pela manutenção da limpeza e organização da sala de aula e demais instalações


utilizadas pela turma;

II – comunicar qualquer alteração ao chefe de curso.

Subseção X
Do Controlador de parte de doente e viagem

Art. 44. Ao controlador de parte de doente e viagem compete:


I – manter controle de parte de doente dos discentes da turma;

II – manter controle das licenças e dispensas concedidas a discentes no que se refere à sua
duração e nos itens nos quais incidem;

III – confeccionar, semanalmente, uma relação contendo dados do discente e destino para onde
deseja se deslocar;

IV – confeccionar listagem contendo a relação dos discentes alojados que desejarem dispensa da
revista de recolher no fim de semana.

Subseção XI
Do Xerife-geral

Art. 45. O Xerife-geral é designado por meio de escala e a ele compete:

I – proceder às chamadas;

II – prestar anúncio ao fiscal da coordenadoria da escola/centro/cia. ET;

III – determinar a leitura de todos os documentos de divulgação previamente recomendada e


demais ordens existentes.

Subseção XII
Do Sub Xerife-geral

Art. 46. O Sub Xerife-geral é designado por meio de escala e a ele compete:

I – verificar a disponibilidade dos locais de chamada;

II- receber, obrigatoriamente, o pré-anúncio dos xerifes de turma no dia anterior à chamada;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 28 - )

III – conferir o anúncio dos xerifes de turma durante as chamadas;

IV- registrar, em impresso próprio, o anuncio geral, repassando ao Xerife-geral.

Subseção XIII
Do Xerife de turma

Art. 47. O Xerife de turma é designado por meio de escala, e a ele compete:

I – prestar anúncio ao docente ou responsável pela atividade;

II – proceder à chamada diária da turma, no local determinado;

III – encarregar-se da disciplina da turma;

IV – apresentar solicitações e sugestões ao Chefe de Curso/Monitor;

V – reunir a turma nos locais de trabalho previstos, de modo a não motivar qualquer atraso para o
início das atividades;
VI – transmitir à turma, todas as ordens e orientações do Comando/Chefia;

VII – anunciar quaisquer alterações no decorrer da realização do curso/treinamento;

VIII – conduzir a turma em forma, toda vez que esta for se deslocar, observando o previsto no
Manual de Ordem Unida, sendo autorizados somente a deslocar fora de forma, aqueles discentes
com prescrição médica;

IX – fazer comunicação disciplinar, dirigida ao chefe de curso, do discente faltoso ou atrasado


para a atividade escolar;

X – não permitir a saída de discentes de sala antes do horário de encerramento previsto da aula,
sem conhecimento da coordenadoria.

Parágrafo único. No CPP, o Xerife deverá, ainda, coordenar a indicação de discentes para
composição das comissões de formatura e de visita de estudos.

Subseção XIV
Do Subxerife da turma

Art. 48. Ao Subxerife compete:

I - auxiliar o Xerife da turma em todas as suas atribuições e substituí-lo nas ocasiões em que for
necessário;

II - comunicar ao controlador do QTE, 5 (cinco) minutos após o horário de início da aula, a falta do
docente, para a sua devida substituição;

III – responsabilizar-se pela abertura e trancamento da sala de aula, do laboratório de informática,


do dojô e do vestiário, quando este for utilizado pela turma, em decorrência de aulas práticas,
entregando a chave no serviço-de-dia.

Parágrafo único. No CPP, compete ao Subxerife:

I – providenciar os recursos didáticos solicitados pelo docente;


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 29 - )

II – apresentar o TCA ao docente, para assinatura, contendo, obrigatoriamente, a relação dos


discentes faltosos ou em atraso e o Controle de Assuntos Ministrados;

III – encaminhar diretamente para a Seção de Pós-Graduação o TCA e a Ficha de Controle de


Assuntos Ministrados.
Subseção XV
Do fiscal de turma

Art. 49. Ao fiscal de turma compete:

I – conferir o anúncio prestado pelo xerife da turma ao xerife-geral;

II – realizar inspeções referentes à apresentação pessoal da turma;

III – zelar pela disciplina da turma;

IV – anunciar ao chefe de curso as alterações, irregularidades e aspectos positivos alusivos à


turma.
V- comandar a turma durante o desfile.

§1º. Na EFAS, no EFSd e nas Cia ET as funções de auxiliar e de fiscal serão exercidas por
sargentos da coordenadoria de curso.

§2º. Na EFO, o Fiscal de turma é o discente do curso líder, ou de maior precedência da EFO,
determinado por meio de escala do Coordenador do Curso e a ele compete acompanhar a turma
para a qual for escalado como fiscal em todas as chamadas.

Seção II
Dos serviços internos

Subseção I
Do discente em função de Oficial-de-dia

Art. 50. A função de Oficial-de-dia (FunOf) será exercida por discentes do curso líder da Escola de
Formação de oficiais - EFO, que serão os responsáveis diretos pelo assessoramento ao Oficial-
de-dia, competindo-lhes:

I - coordenar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas ao serviço interno na APM;

II – apresentar-se ao Oficial-de-dia ao assumir e passar o serviço;

III - apresentar-se aos comandantes e chefes das escolas/centros ao assumir o serviço;


IV – seguir as determinações do Oficial-de-dia e fazer cumprir as normas e ordens atinentes ao
serviço interno;

V – receber o Comandante da APM com a Guarda do Quartel formada, lhe apresentado


regularmente o serviço;

VI – supervisionar a execução da limpeza do quartel pela empresa encarregada da manutenção,


providenciando as intervenções de urgência que forem necessárias, encaminhando as demais
demandas ao almoxarifado do CAE;

VII – fiscalizar os presos e detidos, mantendo-os sob constante vigilância;

VIII – fazer com que o isolamento do pátio da APM seja feito a partir das 22:00 dos dias que
antecederem aos desfiles matinais;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 30 - )

IX – realizar a revista de recolher nos horários determinados;

X – fazer cumprir o horário de silêncio na APM;

XI – encarregar-se de executar, por meio do Dia-à-escola, os toques de silêncio e alvorada na


edificação dos alojados;

XII – supervisionar o controle de entrada de militares na APM após a revista de recolher;

XIII – comunicar ao Oficial-de-dia todas as ocorrências que exigirem pronta intervenção do


Comando;

XIV – ao término do serviço, encaminhar relatório pormenorizado ao Oficial-de-dia sobre os fatos


ocorridos em seu serviço, contendo informações sobre o efetivo, alterações e sugestões para a
solução dos problemas verificados;

XV – ao término do serviço, encaminhar ao Comando da EFO extrato do relatório destinado ao


Oficial-de-dia, contendo as alterações referentes à escola;

XVI – após a revista do recolher, revezar o turno de descanso com o discente na função de Dia-a-
escola, devendo estarem ambos em condições, às 05:30, para a preparação da execução da
alvorada.

Subseção II
Do Dia-à-escola

Art. 51. Ao discente da EFO, de serviço na função de Dia-à-escola, compete:

I - coordenar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas à escola;

II – apresentar-se ao discente FunOf, ao Oficial-de-dia e ao Comando da EFO, após assumir e


passar o serviço;

III – cumprir e fazer cumprir todas as ordens gerais e particulares, referentes ao serviço das
escolas;

IV – cumprir as determinações do Comando da respectiva escola, de seus oficiais, do Oficial-de-


dia e do FunOf;

V – comunicar ao FunOf as ordens extraordinárias que receber;


VI – verificar o mapa carga dos locais de livre acesso nas escolas, relacionando as alterações em
livro próprio e comunicando-as ao FunOf;

VII – fiscalizar o serviço dos plantões da escola;

VIII – manter controle dos discentes detidos e presos da Escola;

IX – realizar revistas inopinadas nos vestiários e alojamentos para verificar as condições de


limpeza, arrumação das camas, higiene das instalações e disciplina de seus ocupantes;

X – inspecionar todas as instalações da Escola, exceto aquelas cujo acesso lhe for restrito,
adotando as providências imediatas cabíveis ao saneamento das alterações verificadas e
comunicando à Seção Administrativa aquelas que não forem possíveis sanar;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 31 - )

XI – verificar as “bocas de lobo” destinadas ao escoamento de água pluvial, localizadas no pátio


da Escola;

XII– verificar se todos os discentes alojados levantaram após o toque da alvorada;

XIII – auxiliar o Oficial-de-dia e o FunOf na realização da revista de recolher, nos horários


determinados;

XIV – verificar, inopinadamente, se todos os alojados permanecem nos alojamentos, após a


revista de recolher;

XV – coordenar a utilização das áreas de uso coletivo da escola, nos horários em que for
permitido;

XVI – supervisionar a utilização do laboratório de informática fora do horário de expediente


escolar;

XVII – definir as salas de aula para estudo coletivo, cuidando para que não permaneçam
instalações com iluminação acesa além do necessário;

XVIII – cuidar para que sejam executados, em comum acordo com o FunOf, os toques de silêncio
e alvorada na edificação dos alojados;

XIX – comunicar ao FunOf as alterações que porventura aconteçam durante o serviço.

Subseção III
Do Chefe de Segurança

Art. 52. A função de Chefe de Segurança é exercida pelos sargentos da administração, discentes
do CASP e discentes dos Cursos de Formação de Sargentos, competindo-lhes:

I – apresentar-se ao Oficial-de-dia ou correspondente, após receber e passar o serviço, levando


ao seu conhecimento qualquer alteração ocorrida;

II – organizar a escrituração e a documentação pertinentes ao serviço, que deverão ser


apreciadas pelo Oficial-de-dia, com aposição do seu visto;

III – fiscalizar o cumprimento da ordem de manter trancadas todas as seções administrativas,


vestiários, salas de aula ou qualquer outra repartição, após o termino do expediente, comunicando
eventuais alterações ao Oficial-de-dia, providenciando para que sejam sanadas as irregularidades;

IV – verificar se existem luzes acesas desnecessariamente, após o termino do expediente,


apagando-as e comunicando o fato, se for o caso;

V – fiscalizar o serviço de guarda;


VI – controlar as mensagens recebidas após o expediente, fazendo-as chegar ao subchefe da
escola;
VII – transcrever, em livro próprio, as recomendações superiores referentes ao serviço;

VIII – fiscalizar a organização e o controle do quadro de chaves do serviço-de-dia, bem como


fiscalizar o serviço de telefonista;

IX – verificar se as ordens relativas ao serviço estão sendo cumpridas;

X – acompanhar o Oficial-de-dia nas visitas as dependências do Quartel;


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 32 - )

XI – orientar e fiscalizar todas as funções do plantão do serviço-de-dia;

XII – verificar se os vestiários encontram-se trancados quando estiverem vazios ou durante o


horário das aulas;

XIII – providenciar o hasteamento e a arriamento das bandeiras e insígnias, de acordo com as


normas previstas no RCont;

XIV – responsabilizar-se pelo controle do armamento e da munição do Corpo da Guarda;

XV – responsabilizar-se pelo recebimento, guarda e devolução do armamento recolhido ao corpo


da guarda durante o expediente administrativo ou escolar, seja ele particular ou da carga da
PMMG, fazendo os registros em livros próprios;

XVI – após às 23:00, revezar o turno de descanso com o discente na função de Comandante da
Guarda, devendo estar ambos em condições as 05:30.

§1º. O Chefe de Segurança é o assessor imediato do Oficial-de-dia, enquanto não houver


discente FunOf e Dia-a-escola, e por ele responde em seus impedimentos eventuais.

§2º. O Substituto da Guarda, ou o militar que estiver respondendo pelas suas funções,
responsabilizar-se-á pelo recebimento, guarda e devolução do armamento recolhido ao Corpo da
Guarda.

§3º. Os dados da arma do militar proprietário e as informações referentes às datas de entrada e


saída, serão registrados em livro próprio.

Subseção IV
Do Comandante da Guarda

Art. 53. Ao Comandante da Guarda, função exercida pelos discentes do CFO, do CASP, do
CEFS, do CFS e pelos Cabos da administração, compete:

I - substituir o Chefe de Segurança;

II - responsabilizar-se pela segurança do aquartelamento;

III – ao assumir o serviço, conferir a carga dos materiais do Corpo da Guarda;

IV – inteirar-se dos eventos e atividades programadas para o período do serviço, dando ciência a
todos os militares da Guarda, principalmente sobre aqueles que envolvam movimento de civis
pelas dependências do quartel;

V – instruir os componentes da Guarda sobre o Plano de Segurança, além de outros assuntos


pertinentes ao serviço;

VI – instruir a Sentinela das Armas sobre o funcionamento da cancela e do acionamento manual


do semáforo;

VII – deslocar a Guarda formada para instrução e realização da parada diária;


VIII – responsabilizar-se pela organização dos estacionamentos quando os pátios forem utilizados
para eventos;
IX – fazer o controle dos civis que adentrarem na APM;
X – certificar-se de que os atletas ou órgãos que desejem utilizar as dependências da APM
estejam munidos da devida autorização, sendo vedado o acesso do atleta que não a possuir,
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 33 - )

orientando-o a procurar o Centro de Educação Física e Desportos (CEFD);


XI – informar aos atletas sobre a localização dos vestiários, sanitários, bebedouros e cantinas,
caso haja necessidade;

XII – fiscalizar os atletas e as dependências por eles utilizadas, visando a sua coordenação e
horário concedido para início e término da utilização;

XIII – fiscalizar todos os postos de serviço sob seu comando, verificando, na oportunidade, se os
militares estão cientes de suas obrigações;

XIV – encaminhar ao Oficial-de-dia as Praças de outras Unidades que adentrarem na APM;

XV – dar imediato conhecimento, ao discente FunOf, de qualquer ocorrência extraordinária


envolvendo a guarda;

XVI – preencher em livro próprio a relação das Praças e Praças Especiais que adentrarem ao
Quartel no período compreendido entre as 22h e 06h, especificando o horário, local de origem e
destino;

XVII – efetuar, em livro próprio, o registro dos veículos e viaturas que adentrarem na APM no
período compreendido entre as 22:00 e 06:00;

XVIII – preencher todos os livros pertinentes a seu serviço e encaminhá-los ao discente FunOf;

XIX – trancar os portões do COPM e RCAT às 20:00, permitindo a entrada e saída do quartel, a
partir desse horário, somente pelo portão principal;

XX – efetuar, no período de 22:00 as 06:00, balizamento com cones de modo que todos os
veículos que entrarem ou saírem da APM passem pela frente do Corpo da Guarda, exceto nos
dias em que houver eventos;

XXI – aos finais de semana e feriados, manter o portão de acesso ao RCAT trancado, ficando o
acesso à APM restrito ao portão principal, exceção feita aos domingos, no horário compreendido
entre as 07:00 e 10:00 da manhã, para que os frequentadores da missa possam ter acesso à
Capela;

XXII – manter os holofotes do pátio principal desligados, quando este não estiver sendo utilizado
para treinamentos ou outras atividades noturnas;

XXIII – organizar rodízio para que todos os integrantes da Guarda efetuem suas refeições de
forma que não prejudiquem a segurança do Quartel;

XXIV – ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo, sendo
que ambos deverão dar ciência ao discente FunOf da passagem e recebimento do serviço,
solicitando permissão para a liberação dos militares da Guarda;

XXV – formar a Guarda para receber autoridades, quando a situação assim exigir;

XXVI – fiscalizar os postos de sentinelas fixos e moveis;

XXVII – inteirar-se do Plano de Segurança da APM, bem como instruir os componentes da Guarda
sobre o assunto;

XXVIII – providenciar o Plano de Alarme e instruir os militares de serviço sobre seu conteúdo;

XXIX – após as 23:00, revezar o turno de descanso com o discente na função de chefe de
segurança, devendo estar ambos em condições, às 05:30.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 34 - )

Subseção V
Do Substituto da Guarda

Art. 54. Ao Substituto da Guarda, compete:

I – substituir o Comandante da Guarda em seus impedimentos;

II – não se afastar do Corpo da Guarda sem ordem ou licença do respectivo Comandante salvo
por motivo de serviço, deixando sempre um militar como seu substituto eventual;

III – assegurar, constantemente, de que as sentinelas estejam bem inteiradas das ordens de
serviço recebidas;

IV - conduzir a Guarda em passo ordinário, formada em coluna por um e disposta na ordem de


substituição, para a rendição dos turnos;

V – atender, com a máxima presteza, ao chamado das sentinelas, e dirigir-se aos respectivos
postos logo que tenha conhecimento de alguma anormalidade;

VI – identificar pessoas, viaturas ou integrantes de outras corporações que pretendam entrar no


Quartel;

VII – manter a limpeza e a organização das instalações físicas do Corpo da Guarda, procurando
dar destino, por meio do pessoal de serviço, a todos os objetos e materiais estranhos ao serviço
que ali tiverem sido deixados;

VIII – conferir o estado de conservação e limpeza das guaritas e cancelas;

IX – levar ao conhecimento do Comandante da Guarda quaisquer alterações relativas ao serviço;

X – auxiliar o Comandante da Guarda na escrituração e documentação pertinentes ao serviço;

XI – ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo, sendo que
ambos deverão dar ciência ao discente FunOf e ao Oficial-de-dia, da passagem e recebimento do
serviço.

Subseção VI
Da Sentinela

Art. 55. A função de sentinela é exercida pelos cabos e soldados da administração e pelos
discentes do CFO I, CEFS, CFS, CIFS, CFC e CFSd.
Art. 56. A Sentinela é responsável pela segurança do aquartelamento, sendo por todos os títulos,
respeitável e inviolável, devendo o policial militar, investido de tão nobre função, portar com zelo,
serenidade e energia própria à autoridade que lhe é atribuída.

Art. 57. Compete à Sentinela, além do previsto do Manual de Policiamento de Guardas:

I – evitar aglomeração de pessoas junto ao posto de serviço;

II – impedir a parada e estacionamento de veículos nas proximidades de seu posto, mais


precisamente na área sinalizada como sendo “área de segurança”;

III – adotar, para efeito de continência, o previsto no regulamento de continências e sinais de


respeito (RCONT);
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 35 - )

IV – dar ciência ao FunOf, sobre a presença dos Chefes de Centro e Comandantes de Escolas e
do Comandante da APM e de autoridades superiores a este, quando adentrarem ao
aquartelamento;

V – encaminhar à Recepção ou ao Corpo da Guarda, os civis que pretenderem manter contato


com integrantes da APM, e, sendo após o expediente, encaminhar ao FunOf;

VI – guardar sigilo sobre as ordens particulares recebidas;

VII – dar sinal de alarme:

a) toda vez que, na circunvizinhança de seu posto, notar qualquer ajuntamento suspeito;

b) quando qualquer indivíduo insistir em adentrar ao Quartel antes de ser identificado;

c) na tentativa de fuga de presos;

d) na ocorrência de desrespeito à sua autoridade e às ordens relativas ao seu posto;

e) na verificação de qualquer anormalidade que represente necessidade de ação policial.

Art. 58. É vedado à sentinela:

I – assentar-se, mesmo dentro da guarita, quando seu período de empenho for inferior a 3 (três)
horas;

II – ausentar-se de seu posto;

III – fumar, alimentar-se ou manter diálogo com pessoas estranhas durante o serviço;

IV – utilizar aparelhos eletroeletrônicos diversos durante o serviço;

V – dormir no horário compreendido entre 7:00 e 20:00, quando no período de descanso, mesmo
se hipotecado à APM;

VI – conversar com a outra Sentinela assuntos que não sejam relativos ao serviço.

Art. 59. A Sentinela fixa, que ocupa posição na lateral direita do portão das armas, junto ao
controle da cancela, deverá adotar os seguintes procedimentos:

I – armar-se com arma de porte, desde que já tenha aproveitamento de, no mínimo, 60 % no
módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com Arma de Fogo;

II – permitir a entrada de pessoas ou órgãos, munidos da devida autorização, para a utilização das
dependências da escola, encaminhando aqueles que não a possuírem, ao Corpo da Guarda;

III – entrar imediatamente em contato com o Corpo da Guarda em caso de qualquer anormalidade
no seu posto de serviço.

Art. 60. A Sentinela móvel, que ocupa posição na lateral esquerda do portão das armas, deverá
adotar os seguintes procedimentos:

I – armar-se com submetralhadora calibre 9 mm ou pistola .40, desde que já tenha aproveitamento
de, no mínimo, 60 % no módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com
Arma de Fogo;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 36 - )

II – deixar o armamento em condições de emprego, conforme previsto no Manual de Armamento


Convencional;
III – apoiar a Sentinela fixa monitorando e dando efetiva cobertura a todas as suas ações.

Subseção VII
Do Posto Avançado

Art. 61. O Posto Avançado é o setor de vigilância que se refere ao patrulhamento a pé realizado
pelos discentes do CFO, CEFS, CFS, CIFS, CFC e CFSd e a ele compete:

I – realizar o patrulhamento a pé no seu posto de serviço, conforme ordens do Comandante da


Guarda;

II - armar-se com arma de porte, desde que já tenha aproveitamento de, no mínimo, 60 % no
módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com Arma de Fogo e equipar-se
com bastão de madeira;

III – adotar, para efeito de continência, o previsto no regulamento de continências e sinais de


respeito (RCONT);

IV – entrar, imediatamente, em contato com o Comandante da Guarda ou com o discente FunOf


em caso de qualquer anormalidade no seu posto de serviço.

Subseção VIII
Do Plantão da Escola de Formação de Oficiais (EFO) e do prédio Coronel José Geraldo de
Oliveira (JGO)

Art. 62. Aos plantões de serviço nos prédios da EFO e JGO, que serão executados pelos
discentes do CFO, compete:

I – primar pela postura e compostura, assumindo sempre uma atitude marcial e alerta a tudo que
ocorra durante o serviço;

II – manter o ambiente de trabalho limpo e organizado, dando o destino a todos os objetos e


materiais estranhos ao serviço que ali tenham sido deixados;

III – atender ao telefone e efetuar transferência de ramais com clareza e presteza, conforme
normas da Instituição;

IV – evitar aglomerações de militares em seu posto e conversas não pertinentes ao serviço;

V – registrar, em livro próprio, todo e qualquer material emprestado aos integrantes da EFO;

VI – anunciar, imediatamente, ao discente Dia-à-escola, todas as alterações ocorridas durante o


serviço;

VII – ao sair de serviço, passar as ordens anteriores a quem estiver assumindo, sendo que ambos
deverão dar ciência ao discente de Dia-à-escola, sobre a passagem e o recebimento do serviço;

VIII – em caso de risco de descargas elétricas e nos horários em que não houver atividade
escolar, desligar todos os equipamentos elétricos, desconectando, inclusive, as tomadas.

Art. 63. Ao Plantão do prédio JGO compete:

I – conferir todo o material pertencente à sala de jogos dos discentes, sala de televisão, refeitório
e cinema;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 37 - )

II – manter a sala de jogos dos discentes, sala de televisão, refeitório e cinema com as portas e
janelas trancadas, com os equipamentos de informática, multimídias, ventiladores e sistema de
iluminação desligados, devidamente organizados, sempre que não estiverem sendo utilizados;
III – anotar e transmitir os recados recebidos;

IV – cuidar para que as janelas dos alojamentos permaneçam fechadas e as luzes apagadas,
quando não houver discente pernoitando no recinto durante os finais de semana e feriados;

V – fazer vistorias diárias nas instalações elétricas e hidráulicas de todos os apartamentos e


demais instalações, verificando se há luzes acesas, torneiras abertas e checando o sistema de
telefonia;

VI – auxiliar o Dia-à-escola na execução dos toques de silêncio e alvorada na edificação dos


alojados, quando este for executado por sistema de som, providenciando a devida instalação dos
equipamentos;

VII – apagar as luzes do prédio após as 22:30, deixando acesas apenas aquelas destinadas a
iluminar o plantão.

Art. 64. Ao plantão de serviço do prédio da EFO, compete:

I – providenciar listagens contendo os nomes do Fiscal, do Oficial-de-dia, do FunOf e do Dia-à-


escola, afixando-as na recepção da EFO e do JGO, bem como nos locais próprios existentes nos
andares do prédio da EFO;

II – conferir o claviculário e controlar o destino de suas respectivas chaves, observando que, após
o horário de expediente, as chaves restritas só poderão ser entregues aos Oficiais da EFO ou ao
Oficial-de-dia;

III – manter o claviculário trancado e ficar de posse da respectiva chave, exceto durante o horário
de aula, quando a chave deverá ficar na recepção do Comando da EFO;

IV – estar atento a tudo que ocorra nas instalações sob sua responsabilidade, principalmente nos
vestiários;

V – receber e guardar material, quando autorizado por Oficial da escola;

VI – anotar e transmitir os recados recebidos;

VII – conferir a limpeza das instalações da EFO, solicitando providências junto à empresa
encarregada, se for o caso;

VIII – quando autorizado, permitir o uso das instalações sanitárias do prédio da EFO, por pessoal
civil que utiliza as dependências esportivas da APM;

IX – abrir o portão próximo ao RCAT às 06:00 e fechá-lo às 19:00;

X – apanhar os jornais destinados à EFO no Corpo da Guarda da APM às 6:30, deixando o


exemplar do Comando da EFO na recepção, e o do DAEC no local apropriado para tal;

XI – manter os auditórios e os laboratórios de informática e de armamento com as portas e janelas


trancadas, com os equipamentos de informática, multimídias, condicionadores de ar e sistema de
iluminação desligados, devidamente organizados, sempre que não estiverem sendo utilizados;

XII – desligar todas as luzes do interior do prédio às 22:00, mantendo-as acesas o mínimo
necessário;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 38 - )

XIII – zelar pela guarda, manutenção e limpeza do marco simbólico da EFO;

XIV – acionar as torneiras do sistema de irrigação dos jardins.

Subseção IX
Do Plantão da Escola de Formação de Sargentos (EFAS) e de Formação de Soldados
(EFSd)

Art. 65. O plantão do serviço-de-dia, subordinado ao Chefe de Segurança, é exercido pelos


Cabos e Soldados da Administração e, excepcionalmente, pelos discentes das respectivas
escolas.

Art. 66. Ao plantão do serviço-de-dia compete:

I – conferir o mapa carga do serviço-de-dia ao receber o serviço;

II – atender aos telefones do serviço-de-dia e efetuar transferência de ramal com clareza e


presteza, de acordo com as normas institucionais;

III – não permitir o uso dos telefones para realização de chamadas que não sejam assuntos de
serviço, salvo mediante ordem superior;

IV – receber e transmitir os recados;

V – controlar o claviculário do serviço-de-dia em livro próprio;

VI – encaminhar à Seção Administrativa, as pessoas encarregadas da entrega de


correspondências destinadas ao Comando e à Administração da Escola.

Art. 67. É vedado ao plantão do serviço-de-dia:

I – deixar completar qualquer ligação a cobrar, salvo em caso de urgência e emergência;

II – fornecer dados pessoais de qualquer servidor da Escola a terceiros, sem prévia autorização
deste.

Subseção X
Do Plantão do laboratório de informática

Art. 68. O plantão do laboratório de informática, função exercida pelos discentes dos diversos
cursos da APM, tem por finalidade controlar o uso dos equipamentos de informática e zelar pela
conservação dos mesmos, competindo-lhe:

I – manter o controle de todos os militares que estiverem utilizando os computadores do


laboratório, registrando os dados necessários em livro próprio;

II – anunciar e relatar, ao Chefe de Segurança, qualquer irregularidade observada;

III – avisar aos militares que estiverem utilizando o laboratório, com 10 (dez) minutos de
antecedência, sobre o término do horário de funcionamento previsto;

IV – ao final do serviço, conferir se todos os equipamentos eletrônicos estão desligados, e trancar


as janelas e portas;

V – entregar o livro de registros de usuários e chaves no serviço-de-dia.


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 39 - )

§1º. Fora dos horários de aulas, a fiscalização do uso dos laboratórios e salas de informática
ficará a cargo de militar designado pelo Oficial-de-Dia ou correspondente, cabendo-lhe a abertura
e o trancamento do local.

§2º. É proibido ao plantão de laboratório utilizar os equipamentos de informática durante seu


turno de serviço.
Subseção XI
Do Plantão de Vestiário

Art. 69. O plantão de vestiário tem a finalidade de manter a ordem, a limpeza e a inviolabilidade
dos armários.

Parágrafo único. Quando houver atividade extraclasse após o expediente, o horário de término
será determinado pelo Chefe de Segurança, de acordo com a necessidade.

Art. 70. Aos plantões de vestiário compete:

I – abrir o vestiário antes do início das aulas e fechá-lo tão logo se iniciem;

II - voltar a abrir o vestiário ao término da última aula, trancando-o novamente após a dispensa
dos discentes;

III – fiscalizar a manutenção da limpeza do vestiário, comunicando disciplinarmente o discente que


não estiver utilizando-o adequadamente;

IV – relatar as alterações detectadas ao Chefe de Segurança;

V – manter a ordem e a disciplina no interior do vestiário;

VI – checar se os armários estão devidamente trancados, as torneiras das pias e chuveiros


fechados, as lâmpadas apagadas e se os acessórios do banheiro estão em perfeito estado de
conservação, antes de trancar o vestiário;

VII – impedir o acesso ou permanência de pessoas estranhas ao vestiário.

CAPÍTULO VII
DO USO DE UNIFORMES E TRAJES CIVIS
Seção I
Do uso de uniformes

Art. 71. O uniforme constitui o principal instrumento de identificação institucional, devendo


corresponder ao que dispõe o Regulamento de Uniformes e Insígnias da Polícia Militar.
Art. 72. O uso correto dos uniformes e insígnias é obrigatório e o militar deverá primar pela sua
conservação e boa apresentação.

Parágrafo único. As particularidades e especificidades do uso do uniforme na EPM serão definidas


em Instrução de Educação de Polícia Militar.

Seção II
Do uso de trajes civis

Art. 73. Será permitido o uso de trajes civis para entrar ou sair da APM durante o expediente,
observados os seguintes critérios:
I – os trajes civis deverão primar pela sobriedade, discrição e adequada composição de suas
peças;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 40 - )

II – não poderão compor os trajes civis, para o acesso as dependências da APM durante os dias
letivos, as seguintes peças de vestuário:

a) discente do sexo masculino: sandálias, chinelos de borracha, shorts, camisetas sem manga,
bonés;

b) discente do sexo feminino: chinelos de borracha, shorts, vestidos “colados”, curtos ou


decotados, bonés, minissaias, blusas com decotes ousados ou indiscretos.

Art. 74. É permitido ao discente entrar, sair ou permanecer na capela da APM, em trajes civis,
durante celebrações religiosas realizadas aos finais de semana.

Art. 75. Para efeito de continência individual, o discente em trajes civis, no interior dos quartéis,
procederá conforme previsto no RCont.

Art. 76. É vedada a permanência de discentes em trajes civis nas salas de aula, seções e
repartições da APM e das unidades de execução da EPM, bem como nas dependências do
parque desportivo, para a realização de qualquer atividade, durante ou fora dos horários de
expediente, salvo devidamente autorizado.

§1º. Para a entrada e permanência na Biblioteca, após o horário do expediente administrativo, é


permitido aos discentes o uso de trajes civis, discretos e condizentes com a postura policial-militar.

§2º. É permitido ao militar usar trajes civis nos quartéis, repartições e estabelecimentos da Polícia
Militar, nas seguintes situações:

I - mediante parecer médico, prescrevendo a dispensa do uso de fardamento, com o devido


conhecimento do Comando/Chefe;

II – para entrar, sair e permanecer nas agências bancárias, desde que fora do horário de
expediente;

III – para entrar, sair e permanecer, durante o horário de expediente administrativo, quando de
férias, para tratar de assuntos administrativos, durante o tempo estritamente necessário para tal
fim.

TÍTULO VI
DAS NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E DOS SERVIÇOS

CAPÍTULO I
DAS SEÇÕES DAS UNIDADES DE EXECUÇÃO DA EPM

Art. 77. O acesso às Seções da APM e suas unidades de execução é restrito aos seus
funcionários.

§1º. O acesso de discentes a estes ambientes dar-se-á somente mediante ordem/consentimento


do Chefe/Monitor de Curso/Treinamento.

§2º. O acesso às coordenadorias de curso/treinamento é livre aos discentes, devendo os mesmos


obedecer às regras contidas no RCONT.

Art. 78. Caso o discente possua pendências a serem tratadas junto às Seções de sua Unidade,
deverá informar ao Chefe/Monitor de Curso/Treinamento e, só então, deslocar-se, quando
autorizado a fazê-lo.

Parágrafo único. Em quaisquer outras circunstâncias, o discente que extraordinariamente realizar


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 41 - )

contato direto nas Seções, deverá informar ao seu Chefe de Curso/Monitor na primeira
oportunidade.
CAPÍTULO II
DO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE – NAIS

Art. 79. O Núcleo de Assistência Integral à Saúde (NAIS) presta serviços de assistência médica,
odontológica e psicológica aos militares lotados na APM e suas subunidades e tem seu horário de
funcionamento adaptado pelo CAE.

§1º. O discente que tiver necessidade de comparecer ao NAIS deverá adotar os seguintes
procedimentos:

I – comunicar ao Xerife da turma sobre sua necessidade;

II - apanhar com o Controlador de Parte de Doentes, a Parte de Doente e a Guia de Controle,


fornecidos pela Unidade de Execução da EPM, preenchendo-os e colhendo a assinatura, em
regra, do Chefe/Monitor de Curso/Treinamento ou, na impossibilidade destes, a do Fiscal do Dia;

III – após ser assistido em relação à sua saúde, o discente deverá solicitar, ao profissional que o
atendeu, o preenchimento da Guia de Controle de Parte de Doente, devendo apresentá-la ao
Chefe de Curso/Treinamento, tão logo seja liberado;

IV – quando não for possível o atendimento no NAIS, o discente deverá ser encaminhado à
unidade de saúde apropriada e, se houver condições físicas e mentais, providenciar deslocamento
por meios próprios;

V – o discente encaminhado para atendimento fora da Unidade durante o expediente escolar


deverá cientificar, antes de seu deslocamento, ao Chefe/Monitor de Curso/Treinamento ou ao
Fiscal do Dia/Xerife da turma.

§2º. Os atendimentos médicos poderão ser realizados a qualquer momento, devendo-se priorizar
os horários em que não haverá prejuízo para as atividades escolares.

§3º. É proibido comparecer em qualquer gabinete do NAIS portando armamento.

Art. 80. O discente que tiver necessidade de efetuar tratamento dentário deverá comparecer,
diretamente e fora do horário de atividades escolares, ao Gabinete Odontológico para inscrição e
marcação de consultas, providenciando, no dia da consulta, a respectiva Parte Doente e a Guia
de Controle, conforme orientações do art. 76 deste Regulamento.

Parágrafo Único. A critério do dentista da APM, os discentes poderão ser encaminhados para
tratamento na rede conveniada, devendo as consultas serem marcadas fora do horário do
expediente escolar.

Art. 81. O discente que necessitar de atendimento psicológico deverá marcar a consulta fora do
horário escolar e diretamente com o profissional da área, sendo dispensada a Parte de Doente.

Parágrafo único. Nos casos de urgência, em que o atendimento se dê em horário de atividades


escolares, o discente deverá informar ao Chefe de Curso/monitor.

Art. 82. Os atendimentos médicos de urgência realizados fora da APM deverão ser comunicados
imediatamente ao Chefe/Monitor, por mensagem ou ligação telefônica.

Art. 83. Durante as chamadas matinais e vespertinas, o discente dispensado de exercícios físicos
e militares deverá permanecer em local determinado pelo Fiscal do Dia, junto à tropa, observadas
as prescrições médicas.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 42 - )

Parágrafo Único. O discente dispensado de atividades físicas ou militares acompanhará as aulas


consoante prescrição médica, homologada pelo Núcleo de Assistência Integral à Saúde - NAIS.

Art. 84. O licenciado por motivo de saúde e impossibilitado de dirigir-se à Unidade, deverá fazer
contato telefônico imediato, por meio de ligação ou mensagem, com o respectivo Chefe/Monitor,
comunicando os motivos, o período e o local onde permanecerá durante a licença.

§1º. Nos casos em que o discente estiver escalado de serviço, o contato deverá ser feito com o
responsável pela chamada.

§2º. Caso o discente esteja impossibilitado de comunicar sua licença, por motivo de saúde, deverá
solicitar a terceiros que façam chegar ao respectivo Chefe/Monitor ou responsável pela chamada,
as informações citadas no caput.

§3º. A homologação de licença ou dispensa junto ao NAIS deverá ser feita no mesmo dia ou até
no primeiro dia útil subsequente ao de sua emissão exceto por ocasião de empenhos, recessos ou
feriados, casos em que o discente deverá providenciar a homologação conforme orientação
específica.

§4º. A homologação de dispensas e licenças emitidas em hospitais, inclusive no Hospital da


Polícia Militar, será realizada no NAIS da Unidade conforme previsto neste Regulamento.

CAPÍTULO III
DA RESERVA DE ARMAS, MUNIÇÕES E EQUIPAMENTOS (RAME)

Art. 85. O discente, ao receber ou entregar armamentos e equipamentos na RAME, deve


observar todas as orientações de segurança e manuseio específicas, previstas no Manual de
Armamento Convencional.

Art. 86. A arma da carga da Instituição será distribuída no início do turno de trabalho e devolvida
ao seu término, sendo proibida ao militar a posse do armamento no seu período de folga,
descanso, férias, licença e dispensa, salvo se devidamente autorizado.

Art. 87. Fica vedado ao discente transportar em veículo particular o armamento da carga da
PMMG, destinado à instrução de tiro.

Parágrafo único. O transporte de armamentos para locais fora da APM e destinados a atividades
dos cursos de ingresso deverá ser, obrigatoriamente, acompanhado por militar da administração.

Art. 88. O discente que receber equipamentos e munições para posse durante todo o período do
curso, deverá apresentar-se com estes em todos os serviços operacionais que exijam o seu
emprego.

Parágrafo único. Caso haja perda ou extravio do material, o discente deverá comunicar o fato,
imediatamente, ao chefe de curso, e providenciar registro de BO ou Relatório Circunstanciado de
Ocorrência.

Art. 89. O discente que portar armamento particular ou armamento do acervo da PMMG,
devidamente autorizado deverá, diariamente, recolhê-lo ao Corpo da Guarda, antes do início das
aulas, retirando-o após o término do expediente escolar, mediante apresentação de documento de
identificação, CRAF e Ficha específica de controle.

§1º. O Adjunto da Guarda ou o militar que estiver respondendo pelas suas funções,
responsabilizar-se-á pelo recebimento, guarda e devolução do armamento recolhido ao Corpo de
Segurança da APM ou EFSd e o proprietário receberá uma ficha de controle correspondente ao
número do cabide em que a arma ficará guardada.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 43 - )

§2º. Os dados da arma do militar proprietário e as informações referentes às datas de entrada e


saída serão registrados em livro próprio.

§3º. Os discentes do CTP que portar armamento particular ou armamento do acervo da PMMG,
devidamente autorizado deverá, diariamente, armazená-lo em reserva própria do CTP, antes do
início das aulas, retirando-o após o término do expediente escolar, mediante apresentação de
documento de identificação, CRAF e Ficha específica de controle.

Art. 90. O horário de início das atividades da RAME será às 06:00h, com término junto com as
Atividades Educacionais, exceto quando houver empenhos extras ou operacionais, de acordo com
a Ordem de Serviço e chamadas que antecedem os turnos de serviços.

Art. 91. O auxiliar da SAT deverá entregar o armamento aos usuários em condições de ser usado,
observando as normas de segurança previstas na legislação pertinente (Manual de Armamento
Convencional, Manual de Administração de Armamento e Munição, Manual de Treinamento com
Arma de Fogo e Resolução n. 4085/10), cabendo ao militar receptor do armamento ou
equipamento proceder à conferência, fazendo uso da caixa de areia, observando as mesmas
normas trazidas neste dispositivo.

Art. 92. O P/4 ou Instrutor que necessitar utilizar o armamento ou equipamento da RAME em
grande quantidade deverá solicitá-lo, por escrito, por meio de agendamento, com antecedência
mínima de 48 horas.

Art. 93. O ato de armar e desarmar é individual, portanto é expressamente proibido um militar
armar ou desarmar para outro, exceto quando o P/4 da turma pegar o material para todos.

Art. 94. Caso o treinamento dos discentes fora do complexo APM exija o uso de arma de fogo é
responsabilidade do Professor de Tiro agendá-lo, buscá-lo e devolvê-lo limpo, com o auxílio do
P/4 de turma.

Parágrafo único. O relatório de tiro e a ficha de baixa do armamento deverão ser preenchidos e
assinados pelo Professor/instrutor de tiro.

Art. 95. Para a pistola cal.40 e cal 9mm serão disponibilizados 2 (dois) carregadores vazios, com
as munições correspondentes na "colmeia", ficando o auxiliar da SAT proibido de municiar e
desmuniciar o carregador de qualquer armamento, situação a cargo do Policial Militar usuário,
que fará uso da caixa com areia.

Art. 96. Todo armamento que sair da RAME para qualquer atividade teórica ou prática de tiro,
deverá ser devolvido limpo e da mesma forma como saiu, após a conferência do usuário e do
militar auxiliar da SAT.

Parágrafo único. Quando houver qualquer tipo de dano no armamento, seja por quebra de peça
ou mecanismo, o militar usuário ou professor deverá constar a ocorrência no relatório de baixa do
armamento, recolhendo a arma e as peças danificadas junto à RAME.

Art. 97. As munições de manejo ou festim deverão ser devidamente conferidas pelo militar auxiliar
da SAT, bem como pelo militar usuário ou professor/instrutor receptor da munição, no ato da
entrega, devendo conferir se há munição real entre elas, antes do início da atividade.

Art. 98. O colete balístico, que é controlado por número de série, deverá ser devolvido nas
mesmas condições em que foi pago inicialmente, montado em suas respectivas capas, para
viabilizar a secagem.

Art. 99. A distribuição do armamento e equipamento necessita de um rigoroso controle e atenção,


e será feita de forma individualizada, observando a hierarquia e disciplina.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 44 - )

Art. 100. Nenhum militar poderá adentrar à RAME sem ser convidado ou sem autorização do
Chefe da Seção, como também não poderá, em hipótese alguma, adentrar na sala de
fuzis/depósito, sem a autorização e acompanhamento de um funcionário da Seção e com o prévio
agendamento.

Art. 101. Para a utilização dos boxes, que foram criados para melhorar as condições de trabalho
na distribuição e recolhimento do armamento e equipamento, devem ser obedecidas as seguintes
recomendações:

I - conferência obrigatória do mapa carga por números de série dos armamentos, coletes
balísticos, algemas e quantitativos observando tipo e marca dos outros equipamentos na entrega
e devolução do box;

II – o militar deverá receber o box limpo, organizado e entregá-lo da mesma forma, com todos os
armamentos e equipamentos nos seus devidos lugares, sendo que qualquer dano causado
deverá ser sanado;

III - é expressamente proibido arrastar os móveis do box; caso algum material caia atrás ou
embaixo deles, acrescentar no livro de relatório e levar ao conhecimento do plantão da RAME;

IV - é expressamente proibido fazer qualquer tipo de alimentação no interior dos boxes;

V – é expressamente proibido rasurar os recibos; caso ocorra algum erro, o responsável deverá
dar baixa no recibo e o usuário deverá assinar outro recibo em seguida;

VI - é expressamente proibido armar qualquer militar em trajes civis ou com uniforme de educação
física, exceto as equipes de P2 ou velados, mediante identificação;

VII – só poderá ser armado o militar que estiver previamente escalado ou por determinação de
algum oficial do complexo da APM, por escrito;

VIII - ao término dos serviços, a liberação será após todos os militares empenhados devolverem o
armamento ou equipamento para o box, exceto se estiver empenhado em ocorrência policial;

IX - caso algum militar seja licenciado durante o serviço, o Oficial de Dia deve ser acionado para
recolhimento do material para a RAME e constar no livro de relatório;

X – é obrigatório o preenchimento, com letra legível, do livro de relatório existente dentro de cada
box ao final do serviço, repassando-o ao plantão da RAME, constando as possíveis alterações ou
demandas surgidas durante o serviço;

XI - é expressamente proibido emprestar ou retirar qualquer material de um box para outro;

XII - qualquer alteração ou demanda surgida durante o turno de serviço deverá ser levada ao
conhecimento Plantão da RAME, que avaliará a situação para posterior acionamento do Chefe da
SAT;

XIII - o militar escalado no box, ao receber todas as orientações do Chefe da SAT, deverá repassá-
las na íntegra aos discentes escalados para que não haja controvérsias e nem ordens contrárias;

XIV - o militar escalado para assumir o serviço no box deverá chegar, no mínimo, com duas horas
de antecedência e com o uniforme adequado, bem como tomar conhecimento das ordens de
serviços e escalas publicadas na Intranet ou qualquer outro meio disponível;

XV – o militar que estiver escalado na função de coordenador deverá manter as filas em ordem,
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 45 - )

seguindo a cadeia hierárquica e, se necessário, acionar o auxílio do Corpo de Segurança e Oficial


de Dia;

XVI - os boxes serão abertos com duas horas de antecedência e a precedência hierárquica para
armar e equipar prevalecerá até 01 (uma) hora antes do encerramento/fechamento dos boxes ou
chamadas previstas para o turno de serviço, após este tempo limite, o militar que chegar para
armar/equipar deverá seguir a ordem de chegada;

XVII - o militar escalado no box deverá identificar, antecipadamente, todos os boxes com os locais
exatos e destinados nas escalas de serviço deixando-os bem visíveis e de fácil identificação;

XVIII - o militar auxiliar da SAT, ao repassar o material dos boxes para o militar usuário, deverá
conferir os dados pessoais e local de empenho e o recebedor, ao cautelar o material, deverá fazê-
lo com letra legível, sendo expressamente proibido rasurar qualquer item do recibo; caso ocorram
erros, o militar auxiliar da SAT providenciará a baixa no recibo e fará novamente outro recibo sob a
aquiescência do coordenador geral;

XIX - não será permitido que os discentes escalados nos boxes dividam ou fracionem os materiais
recebidos, visando não misturá-los e agilizar a conferência após o encerramento das atividades;

XX – o responsável pelo box, ao entregar aos militares qualquer tipo de arma de porte ou
portáteis, deve fazer uma breve entrevista antes, para saber se o militar está apto para o
manuseio e uso do armamento em local destinado; para as armas portáteis, usar o “tubo de pvc”
nas caixas com areia;

XXI - ao término de cada turno de serviço, o militar auxiliar da SAT deverá conferir e colocar os
armamentos e equipamentos nos devidos lugares, respeitando os respectivos números de série
das armas nos cabides;

XXII - ao término de toda a atividade, o militar coordenador ou escalado no box deverá


providenciar a organização e a limpeza do local;

Art. 102. Para a segurança de todos e visando a não ocorrência de acidentes e/ou incidentes no
manuseio com armas de fogo, os militares deverão usar as caixas com areia.

Art. 103. Os militares, ao serem atendidos na RAME, deverão atentar para os princípios da
educação e prudência, aguardando a sua vez para serem atendidos, evitando, também, o descaso
e a inobservância aos aspectos referentes à segurança.

CAPÍTULO IV
LABORATÓRIO DE MANEJO DE ARMAMENTO E EQUIPAMENTO POLICAL

Art. 104. A utilização do Laboratório de Manejo de Armamento e Equipamento Policial da APM


será coordenado pela SAT do CAE, por meio de agendamento prévio com, pelo menos, 24 (vinte
e quatro) horas de antecedência e autorização do Chefe/Comandante do Centro/Escola.

§1º. Os discentes somente poderão acessar Laboratório se acompanhados de docente/instrutor


de tiro habilitado, possuidor do Curso de Especialização em Armamento e Tiro (CEAT) ou Curso
de Capacitação e Treinamento com Arma de Fogo (CCTAF) e Curso de Capacitação com Arma de
Fogo (CCAF).

§2º. Durante a execução do tiro, será obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual
(EPI), quais sejam, os óculos e o protetor auricular, tanto pelo instrutor quanto pelos discentes.

§3º. Os discentes dispensados do uso de armamento por motivos psicológicos deverão


permanecer em sala de aula durante as aulas/treinamentos de tiro.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 46 - )

Art. 105. Os discentes cumprirão as normas reguladoras específicas para utilização dos estandes
aos quais tiver acesso.

CAPÍTULO V
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO POLICIAL

Art. 106. O Laboratório de Treinamento Policial da APM é um ambiente estruturado que visa
treinar o policial militar em situações que simulam o cotidiano operacional, para que esteja apto a
atuar em eventos de defesa social, de forma a privilegiar a segurança dos envolvidos – policiais e
cidadãos.

Art. 107. O uso do Laboratório será priorizado para o Treinamento Policial Básico e Treinamento
Complementar e coordenado pela Seção de Alinhamento Doutrinário do CTP.

Parágrafo único. A utilização do local para outros eventos e cursos somente será permitida
mediante autorização do Chefe do CTP e segundo as orientações previstas no regulamento
daquele Centro.

Art. 108. A utilização do Laboratório de Treinamento Policial da APM deverá seguir as seguintes
prescrições:

I – os discentes deverão utilizar o uniforme B1, ou correspondente, exceto quando dispensados do


uso de peça de fardamento;

II – é proibida a permanência de pessoas não autorizadas ou que não sejam discentes na


Laboratório;

III – é proibida a utilização ou o porte de armamento particular ou qualquer tipo de munição nas
instalações do Laboratório, que não seja o destinado às aulas, devidamente supervisionadas pelo
docente/instrutor da atividade;

IV – nas atividades em que seja necessária a utilização de armamento e equipamento, o discente


P/4 deverá providenciá-los junto à Seção de Armamento e Tiro (SAT)/APM;

V – nenhum material pertencente à carga da Estação de Treinamento poderá ser retirado do local
sem autorização ou conhecimento da Seção de Alinhamento Doutrinário.

Art. 109. Durante a utilização do Laboratório de Treinamento Policial o discente deverá zelar pela
sua conservação e correta utilização, ficando proibidas brincadeiras que comprometam as
instalações e a segurança dos usuários.

§1º. É proibido levar para o interior do Laboratório de Treinamento Policial, qualquer tipo de
material para leitura que não esteja relacionado com o conteúdo previsto para a aula/treinamento.

§2º. O Subxerife da turma deverá providenciar o desligamento dos equipamentos que tenham sido
utilizados durante a aula ou treinamento, além de fechar portas e janelas, devolvendo as chaves
na Seção de Alinhamento Doutrinário.

§3º. É proibido alimentar-se no interior Laboratório de Treinamento Policial.

CAPÍTULO VI
LABORATÓRIO DE TÉCNICAS DE DEFESA PESSOAL POLICIAL

Art.110. O Laboratório de Técnicas de Defesa Pessoal Policial é um ambiente estruturado que


visa treinar o policial militar em técnicas de defesa, imobilização e condução de presos na
atividade operacional.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 47 - )

Art. 111. A utilização do Laboratório de Técnicas de Defesa Pessoal Policial deverá seguir as
seguintes prescrições:

I – os discentes não poderão deixar objetos pessoais em sua na área interna.

II – é proibido pisar sobre o tatame utilizando qualquer tipo de calçado.

III – é proibida a utilização do tatame para atividades estranhas à sua destinação, excetuando-se
autorizações especiais expedidas pela Chefia do Centro respectivo ou do CEFD.

Art. 112. Durante a utilização do Laboratório o discente deverá zelar pela sua conservação e
correta utilização, ficando proibidas brincadeiras que comprometam as instalações e a segurança
dos usuários.

Art.113. Durante a execução da atividade de treinamento o discente não poderá usar anéis,
brincos, pulseiras, relógios ou outros adornos que tragam risco à integridade física do usuário ou
de terceiros.

Art.114. As regras gerais para utilização do Laboratório de Técnicas de Defesa Pessoal Policial
seguirão as orientações constantes em instrução própria do Centro de Educação Física e
Desporto (CEFD).

CAPÍTULO VII
DA BIBLIOTECA

Art. 115. A biblioteca Capitão Geraldo Walter da Cunha, gerida pelo Centro de Pesquisa e Pós-
graduação, tem como objetivo prover e disseminar informações à comunidade acadêmica, de
modo presencial e em meio à rede, como forma de contribuir para a formação e aperfeiçoamento
dos discentes.

Art. 116. Serão considerados usuários da Biblioteca:

I – todos os policiais militares, docentes, discentes matriculados nos diversos cursos e


treinamentos da EPM e funcionários civis da Corporação;

II – os dependentes de militares, desde que autorizados formalmente pelo titular.

§1º. Os usuários descritos neste artigo serão cadastrados automaticamente, desde que constem
no Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH).

§2º. O uso da Biblioteca por outros públicos ocorrerá mediante autorização do Comandante da
APM e será somente destinado à pesquisa em seu interior, sendo vedado o empréstimo de obras,
exceto quando apresentado o formulário de empréstimos entre bibliotecas.

Art. 117. Para ser considerado concludente ou desligado de curso, por quaisquer motivos, o
discente deverá ter feito a devolução de todo o material que houver tomado emprestado da
Biblioteca, antes de sua liberação, por meio do documento nominado “Nada Consta”, devidamente
preenchido e assinado por funcionário da Biblioteca.

Parágrafo único. Aos funcionários militares e civis da APM, quando de suas dispensas ou
transferências, aplicar-se-á o mesmo procedimento descrito no caput deste artigo.

Art. 118. O empréstimo do material do acervo da Biblioteca é pessoal e intransferível, sendo


vedado a qualquer usuário tomar empréstimo em nome de outro.

Art. 119. A permanência na Biblioteca destina-se à consulta, leitura e pesquisa e, para tanto, o
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 48 - )

usuário deverá conversar em tom de voz moderado nos espaços de referência e nas cabines de
estudo em grupo.
§1º. É vedado o uso de telefone celular e outros instrumentos eletrônicos que emitam ruído nas
dependências da Biblioteca.
§2º. É vedado ao usuário fumar, portar ou consumir alimentos e bebidas no interior da Biblioteca,
exceção feita à garrafa de água.

Art. 120. As cabines, de estudo individual ou coletivo, serão ocupadas conforme a ordem de
chegada, permanecerão trancadas e as suas chaves deverão ser solicitadas ao funcionário da
Biblioteca, na recepção.

Parágrafo único. As cabines de estudo coletivo deverão ser ocupadas, prioritariamente, por
grupos.

Art. 121. Os aparelhos notebook e similares poderão ser utilizados nas dependências da
Biblioteca, vedada a sua conexão à internet pela rede da APM, através de cabos ou outro
dispositivo.

Parágrafo único. O acesso à internet será autorizado apenas nos computadores destinados a
esse fim, disponíveis na Biblioteca.

Art. 122. Os livros retirados das estantes, depois de consultados, deverão ficar sobre a mesa,
para posterior recolocação em seus lugares, pelo funcionário da Biblioteca.

Art. 123. Adentrando a biblioteca o Comandante da APM ou autoridade superior, o militar que
primeiro o avistar, discretamente, deverá comunicar ao de maior posto ou mais graduado, a
presença da autoridade, e este deverá anunciar as atividades da repartição, permanecendo os
demais em seus afazeres.

Art. 124. Visando facilitar o controle do acervo, não será permitido entrar na Biblioteca com
pacotes, bolsas, sacolas, pastas e similares, que deverão ser guardados no escaninho,
permanecendo o usuário com a chave correspondente.

Parágrafo único. O usuário da Biblioteca deverá apresentar os objetos e materiais particulares de


posse permitida aos funcionários, antes do seu ingresso e saída.

Art. 125. Não é permitido adentrar na Biblioteca com uniformes de práticas desportivas, exceto
quando o discente for dispensado médico.

Art. 126. É dever do leitor devolver a obra nas mesmas condições em que a recebeu e no prazo
estipulado.

§1º. É vedado ao usuário riscar, marcar, dobrar ou fazer anotações nas obras.

§2º. Em caso de perda ou danos na obra tomada por empréstimo, o usuário deverá providenciar
sua reposição e, no caso de indisponibilidade no mercado, de outra de valor correspondente,
mediante indicação da bibliotecária.

§3º. Cabe aos usuários conferirem as condições da obra antes de tomá-la por empréstimo,
informando e registrando junto à Biblioteca os danos existentes, sob pena de responsabilizarem-
se pelos mesmos, quando da entrega.

CAPÍTULO VIII
DOS AUDITÓRIOS

Art. 127. Nos auditórios do complexo deverão ser observadas as seguintes orientações:
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 49 - )

I – os auditórios são destinados, prioritariamente, à execução de atividades escolares;

II – a utilização dos auditórios será feita mediante agendamento da respectiva Unidade;

III– a utilização dos equipamentos de multimídia deverá ser feita por funcionário da respectiva
unidade;

IV - o Xerife e o Subxerife das turmas serão os responsáveis por fiscalizar a limpeza do auditório
antes e após o uso pela turma, providenciando a retirada de resíduos porventura abandonados
pelos discentes;

V – após a utilização dos auditórios, o Subxerife deverá trancar as janelas e certificar se os


equipamentos foram desligados e as luzes apagadas, devendo entregar a chave na seção
responsável ou conforme determinação quando do agendamento.

CAPÍTULO IX
DAS SALAS DE AULA

Art. 128. Quando o docente adentrar na sala de aula, deverão ser observados os seguintes
procedimentos pelo Xerife, que deverá comandar:

I - “Atenção!”: os discentes deverão se colocar de pé, nos corredores entre as carteiras, na


posição de descansar, cobrindo-se em colunas;

II - “Sentido!”: em ato contínuo, o Xerife presta o anúncio regulamentar;

III - “Descansar!” e “À vontade!”: os discentes deverão tomar os respectivos assentos, mantendo a


disciplina.

§1º. O docente civil tem precedência hierárquica para fins de continência e sinais de respeito por
parte do corpo discente, no âmbito da APM e das Unidades Executoras de EPM.

§2º. No anúncio, o Xerife informará o total de discentes da turma, o total de discentes presentes,
bem como o destino dos ausentes.

§3º. No caso de turmas formadas por oficiais, em que o docente for civil, a turma permanecerá
assentada e em silêncio e o Xerife informará o total de presentes e o destino dos ausentes.

§4º. No caso de treinamentos em que houver docente subordinado aos discentes, estes deverão
proceder conforme § 2º.

Art. 129. Após o início da aula ministrada por docente civil, caso o Comandante da respectiva
Unidade, ou autoridade superior a este, adentrar a sala de aula, o Xerife ou o discente mais antigo
adotará o procedimento citado no artigo anterior.

Art. 130. Caso a turma esteja em sala de aula sob o comando do Xerife, este será o responsável
pela apresentação e anúncio, sempre que ali adentrar um superior hierárquico, devendo ser
observadas as regras contidas no RCONT.

Art. 131. É facultada a utilização das salas de aula pelos discentes para estudo, desde que com o
devido conhecimento da coordenadoria/monitoria ou do Oficial-de-dia.

Art. 132. A utilização das salas de aula por outros órgãos fica condicionada à autorização da
respectiva Unidade.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 50 - )

Art. 133. Sempre que a disposição das carteiras ou ordem de ocupação da sala de aula for
alterada por determinação, cada discente deverá responsabilizar-se por recolocar seu material
conforme Mapa da Sala.

CAPÍTULO X
DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Art. 134. Os laboratórios de informática são destinados, exclusivamente, ao ensino de informática,


às pesquisas e aos trabalhos escolares ou administrativos, devendo ser mantido o silêncio
necessário à execução das atividades.

Art. 135. As unidades de execução de EPM deverão observar o contido em normatizações da


PMMG que tratam sobre tecnologia de informação, para disciplinar o uso dos equipamentos.

Art. 136. A utilização dos laboratórios de informática por militares de unidades diversas fica
condicionada à autorização do respectivo Comandante/Chefe da unidade de execução de EPM.

Art. 137. Após a utilização dos microcomputadores estes deverão ser desligados.

Art. 138. Nos laboratórios de informática é proibido:

I – usar os equipamentos para fins particulares;

II – acessar pastas ou arquivos da administração;

III – mudar os equipamentos e materiais de lugar ou retirá-los do local;

IV – utilizar os equipamentos estando de serviço na guarda do quartel ou como fiscal;

V – permanecer no local com os uniformes D1 e D3 ou em trajes civis.

§1º. Estando em horário de aula, o P/4 deverá, imediatamente, informar ao docente ou


responsável pela atividade, sobre as alterações encontradas nos equipamentos, providenciando
relatório do fato destinado ao Chefe de Curso/Monitor e ao Chefe da Seção Administrativa da
Unidade.

§2º. Os procedimentos de utilização dos laboratórios de informática serão regulados pelo


respectivo Comandante/Chefe da unidade de execução de EPM.

CAPÍTULO XI
DO LABORATÓRIO DE ARMAMENTO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS - EFO

Art. 139. O laboratório de armamento, localizado na Escola de Formação de Oficiais, destina-se


exclusivamente à execução de atividades curriculares da escola, devidamente acompanhada de
docente/instrutor habilitado em Armamento e Tiro.

§1º. A utilização do laboratório de armamento será feita mediante agendamento.

§2º. O uso do laboratório por outros militares dar-se-á somente com autorização expressa do
comando da EFO, que emitirá as orientações pertinentes em regulamento próprio.

§3º. Deverão ser observados no Laboratório, os mesmos procedimentos previstos para salas de
aula, no que couber.

§4º. É proibido ao discente:


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 51 - )

I - permanecer no laboratório de armamento da EFO sem a presença de docente/instrutor da


disciplina;

II – entrar laboratório de armamento da EFO com arma ou munição real, exceto o P/4 quando
determinado pelo docente;

III – manusear armamentos do laboratório de armamento da EFO sem o comando do


docente/instrutor.

CAPÍTULO XII
COMPLEXO DESPORTIVO

Art. 140. O complexo desportivo da Academia de Polícia Militar é composto pelas seguintes
instalações:

I - pista de atletismo sintética;

II - campo de futebol em grama natural;

III - piscina de 25 metros com raias;

IV - quadra de futebol society em grama sintética;

V - quadra de futebol society em grama natural, na EFSd;

VI - quadras em areia;

VII - quadras poliesportivas descobertas;

VIII - quadra de peteca, na EFSd;

IX - salas de musculação;

X - ginásio poliesportivo coberto;

XI - dojôs.

Parágrafo único. As regras de utilização do complexo desportivo da APM são as constantes em


instrução própria emitida pelo Centro de Educação Física e Desportos.

CAPÍTULO XIII
DOS QUIOSQUES

Art. 141. Os quiosques das unidades de execução de EPM destinam-se à realização de refeições,
confraternização de turmas e, eventualmente, à execução de atividades escolares e, durante sua
utilização, deverão ser observadas as seguintes orientações:

I – o aquecimento de refeições será permitido apenas através dos recursos disponíveis no local,
vedada a confecção de refeições por qualquer meio, exceto por ocasião de confraternização;

II – a utilização do quiosque para confraternização de turmas e atividades escolares será feita


mediante agendamento junto à respectiva unidade;

III – serão observados no quiosque, quando utilizado para atividade escolar, os mesmos
procedimentos previstos para as salas de aula.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 52 - )

CAPÍTULO XIV
DAS COPAS

Art. 142. As Unidades de Execução de EPM poderão disponibilizar aos seus discentes, o espaço
denominado “copa”, que se destina a:

I - aquecimento e refrigeração de alimentos e bebidas não alcoólicas;

II - realização de refeições, quando possível;

III - higienização dos utensílios utilizados nas refeições;

IV - confraternizações, quando devidamente autorizadas pelo respectivo Comandante/Chefe.

CAPÍTULO XV
DAS BARBEARIAS, CANTINAS, LIVRARIAS, CAIXAS ELETRÔNICOS E POSTOS
BANCÁRIOS

Art. 143. As barbearias, as cantinas, as livrarias, os caixas eletrônicos e os postos bancários são
serviços terceirizados que se destinam ao atendimento do público interno em caráter facultativo e,
para o uso dos espaços ocupados por esses serviços, deverão ser observadas as seguintes
orientações:

I – os atendimentos serão realizados conforme a ordem de chegada dos usuários, respeitando-se


as prioridades previstas em Lei;

II – no interior dos estabelecimentos a continência será individual e de acordo o RCONT.

CAPÍTULO XVI
DOS ALOJAMENTOS E VESTIÁRIOS

Art. 144. Os alojamentos são os locais disponibilizados pelas unidades de execução de EPM aos
discentes dos quais for exigido o internato durante o curso/treinamento ou parte dele.

Art. 145. Os vestiários são os locais disponibilizados pelas unidades de execução de EPM para
que os discentes em curso ou treinamento possam realizar troca de uniformes e higienização
pessoal, nos intervalos das atividades escolares.

§1º. Nos alojamentos e vestiários deverão ser observadas as seguintes orientações:

I - todo discente deverá primar pela limpeza e organização do local e de seus pertences;

II - os armários deverão ser numerados e identificados de forma padrão com etiqueta adesiva na
cor branca e que contenha o nome funcional, número de polícia e a turma do ocupante;

III - os armários deverão estar lacrados com cadeado de segredo de, no mínimo, 3 (três) dígitos,
podendo permanecer abertos somente com a presença do respectivo usuário;

IV – não é permitido deixar peças de fardamento ou outro objeto de uso individual fora dos
armários, quando o proprietário não estiver no local;

V – em cada alojamento e vestiário, em local visível, deverá haver o mapa carga e a relação de
seus ocupantes;

VI– é permitida a permanência em trajes civis nesses locais, desde que o discente esteja em
horário de folga;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 53 - )

VII - é permitida a realização de lanches rápidos no interior dos alojamentos e vestiários, sendo
vedada a utilização de panelas ou utensílios domésticos para esquentar refeições e a realização
de almoços e jantares;

VIII - é vedada a entrada de discentes masculinos nos locais destinados às discentes femininas e
vice-versa;
IX – é vedada a entrada e permanência de discente em alojamento ou vestiário ao qual não
pertença, exceto se estiver autorizado pelo Oficial-de-dia ou Chefe de Curso/Monitor;

X – o acesso de civis ou de militares de outras unidades e corporações ao interior dos


alojamentos e vestiários é condicionado à autorização do Oficial-de-dia, ocasião em que deverão
estar acompanhados por integrante do serviço interno;

XI – toda e qualquer alteração verificada deverá ser comunicada imediatamente ao Chefe de


Curso/Monitor e ao Dia-à-Escola;
XII - é vedada a retirada de qualquer material constante do mapa carga de qualquer alojamento e
vestiário, salvo se devidamente autorizado.

§2º. São regras específicas para o uso dos alojamentos:

I – a ocupação dos alojamentos deverá ocorrer, em princípio, por discentes do mesmo nível
hierárquico;

II - o discente mais antigo do alojamento será o responsável pela manutenção da disciplina e da


higiene;

III - em cada alojamento, em local visível, deverá haver relação do material particular ali existente;

IV – é vedada a lavagem de roupas nos banheiros, salvo pequenas peças, observando o asseio
das instalações;

V - os armários e camas existentes nos alojamentos deverão ser identificados com etiquetas
adesivas na cor branca que contenham o nome funcional, número de polícia e a turma do
ocupante;

VI – poderá haver nos alojamentos, aparelho de TV, DVD, som, frigobar de até 180 (cento e
oitenta) litros, liquidificador, sanduicheira, micro-ondas pequeno e microcomputadores de
propriedade dos discentes, desde que devidamente autorizados pelo Comando/chefia da
respectiva unidade, identificados e em perfeitas condições de uso e higienização;

VII – o discente Xerife de cada alojamento deverá manter o controle das ausências dos demais
alojados, para fins de conferência do pernoite, devendo cientificar de imediato o FunOf ou Dia-à-
Escola, caso sejam constatadas ausências;

VIII - diariamente, às 22h30min, todas as luzes dos alojamentos deverão ser desligadas, podendo
as luzes do banheiro e do corredor permanecerem acesas, caso haja necessidade, e com o
consentimento de todos alojados, exceto se não houver expediente no dia seguinte;

IX – nos domingos, feriados e dias em que não houver expediente administrativo, os discentes
poderão permanecer no leito, independentemente do horário;

X – durante o horário compreendido entre a revista de recolher e a alvorada, a ausência do


alojado de seu alojamento para permanecer em outra dependência da APM será permitida, desde
que autorizada pelo Oficial-de-dia ou Dia-à-Escola;

XI – quando da entrada de um superior ou precedente no alojamento, será observado o seguinte:


( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 54 - )

a) o primeiro discente que avistá-lo, comandará: “Alojamento, atenção, no recinto o senhor


(posto/graduação/nome de quem entra)”;

b) os demais discentes presentes, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em que se
encontram, suspenderão toda a conversação e tomarão a posição de descansar, assim
permanecendo até o comando “à vontade”;

c) o discente mais antigo presente fará a apresentação individual, prestando o anúncio


regulamentar e tão logo autorizado comandará “À vontade” aos demais, que poderão continuar
seus afazeres, mantendo o silêncio até a saída do superior/precedente;

XII – ao militar alojado será permitida a realização de refeições no interior do alojamento, sendo
vedada sua preparação no local;

XIII - os alojamentos, quando não estiverem sendo utilizados, deverão ser mantidos trancados e
cópias das chaves devem permanecer com cada um de seus integrantes;
XIV – uma cópia da chave do alojamento deverá ser mantida no Almoxarifado do CAE.

§3º. São regras específicas para o uso dos vestiários:

I – o Xerife da turma que utilizar o vestiário será o responsável pela fiscalização da disciplina e
higiene local e o Subxerife, seu substituto, sempre que necessário;

II – quando da entrada de um superior ou precedente no vestiário, será observado o seguinte:

a) o primeiro discente que avistá-lo, alertará os demais com a expressão “Superior no recinto”,
momento em que todos assumem postura silenciosa, sem a necessidade de cessar seus
afazeres;

b) o Xerife, Subxerife ou militar que estiver à frente da turma se deslocará até o superior,
apresentando-se e prestando o anúncio regulamentar, informando a turma que se encontra no
local e o motivo do uso do vestiário;

III - os vestiários, quando não estiverem sendo utilizados, deverão ser mantidos trancados e as
chaves permanecerão sob a responsabilidade do serviço-de-dia;

IV - é vedado o acesso de civis ou de pessoas estranhas, no interior dos vestiários, salvo em


casos de manutenção, limpeza e outros de necessidade da administração, mediante a autorização
do Adjunto ou autoridade superior a este, ocasião em que deverão estar acompanhados por
integrante do serviço interno.

Art. 146. No CPP os discentes deverão observar as seguintes orientações:

I - havendo necessidade de vagas para alojamento, estas serão disponibilizadas observando-se a


ordem por antiguidade;

II - os armários localizados nos alojamentos e vestiários deverão ser numerados e identificados de


forma padrão com etiqueta adesiva na cor branca e que contenha o nome funcional, número de
polícia e a turma do ocupante;

III - o usuário mais antigo do alojamento deverá encaminhar relação dos alojados e respectivos
números de armários e entregá-los aos respectivos Chefes de Curso/Monitores.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 55 - )

CAPÍTULO XVII
DAS DEPENDÊNCIAS DO EDIFÍCIO CORONEL JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA - JGO

Art. 147. As dependências do Edifício Coronel José Geraldo de Oliveira (JGO) são de uso restrito
dos discentes da EFO, que deverão observar as seguintes orientações:

I – o uso da sala de estudos, da sala de jogos, da sala de TV e som, do refeitório e do cinema


será permitido no horário de almoço e após o término do expediente escolar;

II – para utilização da sala de estudo, deverá ser observado o máximo de silêncio, ficando proibida
a utilização de aparelhos sonoros ou instrumentos musicais;

III – a utilização da sala de jogos obedecerá a ordem de chegada e deverá ter o caráter exclusivo
de lazer, não sendo permitido nenhum tipo de jogo de aposta ou com premiação de vencedores;

IV – o uso da sala de jogos só será permitido até às 22h, mesmo quando não houver atividades
escolares no dia seguinte;

V – na sala de TV e som deverá ser verificada a vontade da maioria presente na escolha da


programação, que será coordenada pelo mais antigo entre os presentes;
VI – o uso da sala de TV e som será permitido até às 22h, havendo atividade no dia que se seguir,
e até às 2h, quando não houver atividades escolares no dia seguinte;

VII – o uso do refeitório do JGO destina-se à realização de refeições, sendo permitido apenas o
aquecimento dos alimentos através dos recursos disponíveis no local e vedado seu preparo por
qualquer meio;

VIII – o discente que utilizar o refeitório deverá primar pela organização do local, limpeza dos
materiais utilizados e pela devida coleta do lixo;

IX – os alimentos deixados nas geladeiras deverão estar devidamente embalados e identificados;

X – a utilização do cinema será organizada pelo DAEC, que se incumbirá de programar as


atividades voltadas para os alojados;

XI – é vedado o uso da sala de estudos, da sala de jogos, da sala de TV e som, do refeitório e do


cinema em trajes civis ou com o uniforme de educação física, exceção feita ao agasalho de
educação física regulamentar;

XII – quando da entrada de um Oficial, ou discente precedente na sala de estudos, da sala de


jogos, sala de TV e som, refeitório e cinema o militar mais antigo presente apenas prestará o
anúncio;

XIII – é proibido aos alojados receberem prestadores de serviços particulares nos alojamentos,
devendo realizar esses contatos no saguão do JGO.

Parágrafo único. Quando se tratar do Comandante da EFO ou autoridade superior, o primeiro que
o avistar comandará: “Atenção!”, anunciando a autoridade, e o militar mais antigo prestará o
anúncio regulamentar, enquanto os demais permanecem em silêncio nos locais em que se
encontrarem.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 56 - )

TÍTULO VII
COTIDIANO ACADÊMICO

CAPÍTULO I
DAS CHAMADAS DE TROPA, DAS CHAMADAS VESPERTINAS E DO DESFILE MATINAL

Art. 148. Os procedimentos e horários relativos às chamadas de tropa, chamadas vespertinas e


desfile matinal, serão regulamentados em norma própria, de acordo com a necessidade, a critério
do Comandante/Chefe da unidade de execução da EPM.

CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS MILITARES

Seção I
Do hasteamento e do arriamento da Bandeira Nacional

Art. 149. A Seção de Comunicação Organizacional (SCO) da APM, ou a P/5 das unidades
executoras da EPM, na ausência ou em consonância com aquela, coordenará a execução do
hasteamento das Bandeiras.

§1º. Nos dias em que houver solenidade matinal, a entrada das bandeiras do Brasil e de Minas
Gerais dar-se-á sob os acordes do Hino à Bandeira e elas serão conduzidas por discentes, que
procederão da seguinte forma:

I – 2 (dois) discentes, com o uniforme C1 ou B1, com luvas, serão responsáveis pela condução
das bandeiras; 2 (dois) discentes, com o mesmo uniforme, sem luvas, serão responsáveis pelo
adriçamento;
II – os discentes responsáveis pela condução providenciarão a dobra e acomodação das
bandeiras nas almofadas e posicionar-se-ão no pátio, próximo e perpendicularmente à Guarda-
Bandeira, aguardando o toque de “Bandeiras, Avançar” executado pelo corneteiro;

III – após o toque de “Bandeiras, Avançar”, os discentes deslocar-se-ão, em passo ordinário, até
o platô das bandeiras e, na altura do mastro do pavilhão nacional, convergirão sob o comando
“Direção à direita”;

IV – após a conversão, seguirão em frente até os mastros, onde os discentes que estiverem
conduzindo as bandeiras farão “alto” e “direita, volver” e os adriçadores farão “alto” e “meia
volta volver”, postando-se de frente para a tropa, providenciando, neste instante, o adriçamento
das bandeiras aos respectivos mastros.

§2º. Para a cerimônia de arriamento da Bandeira Nacional, o dispositivo para condução das
bandeiras será composto por 8 (oito) discentes, que procederão da seguinte forma:

I – 2 (dois) discentes, com o uniforme C1 ou B1, com luvas, serão responsáveis pela condução da
bandeira e posicionar-se-ão, antes da arriamento, em frente aos mastros das bandeiras
respectivas, portando as almofadas para condução;

II – 6 (seis) discentes, com o mesmo uniforme, sem luvas, serão responsáveis pelo adriçamento e
posicionar-se-ão em linha, ao fundo do platô, de frente para a tropa, de modo que, após a devida
continência e arriamento das bandeiras, providenciarão a retirada das adriças e a dobra
regulamentar das bandeiras;

III – após a dobra, 2 (dois) adriçadores conduzirão as bandeiras até a respectiva almofada, onde
as acomodarão com a quina voltada para frente; os demais adriçadores permanecerão no platô,
na posição de sentido aguardando a saída do dispositivo;
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 57 - )

IV – após a acomodação das bandeiras, os discentes que as conduziram até as almofadas


posicionar-se-ão ao lado e nas extremidades dos responsáveis pela condução;

V – o discente que conduz a Bandeira Nacional dará o comando de “Meia Volta, volver” “Marcar
Passo”, “Em Frente” e seguirá infiltrando no seio da tropa até ultrapassar o alinhamento do
último homem da cauda da tropa, momento em que comandará “Alto” e seguirá, no passo “Sem
Cadência”, com as bandeiras, para o Corpo da Guarda.

§3º. As unidades de execução da EPM poderão fazer adequações a estes procedimentos de


acordo com a sua conveniência.

Art. 150. Ao encerrar a execução do Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta, o militar
que estiver hasteando a Bandeira Nacional afastar-se-á 2 (dois) passos e prestará a continência
individual, direcionando o olhar para o Símbolo Nacional.

Parágrafo único. Caso o Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta se encerre antes do
total hasteamento ou arriamento, todos deverão permanecer com o olhar direcionado para a
Bandeira Nacional, só olhando à frente depois que a Bandeira atingir o topo ou o pé do mastro.
Art. 151. Para o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional, no conjunto de mastros
existentes na Unidade, não poderão permanecer hasteadas quaisquer insígnias.

§1º. Ocorrendo o hasteamento de várias bandeiras simultaneamente, os militares, distinguidos


para o ato solene, tão logo as bandeiras atinjam os topos dos mastros, voltar-se-ão para o
Pavilhão Nacional e prestar-lhe-ão a continência individual regulamentar, após dar 2 (dois) passos
à retaguarda.

§2º. Sendo necessário hastear 2 (duas) insígnias na mesma adriça, a da maior autoridade deverá
se posicionar acima da insígnia do Comandante da APM ou da unidade executora da EPM.

Art. 152. O militar ou civil que for distinguido para o ato solene deverá:

I - postar-se junto ao mastro central, de frente para a tropa, empunhando as adriças;

II - logo inicie a execução do Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta, procederá ao
hasteamento ou a arriamento da Bandeira Nacional, devendo o Pavilhão atingir o topo ou pé do
mastro, simultaneamente ao último compasso dos acordes.

Seção II
Do Espadim Tiradentes

Art. 153. O Espadim Tiradentes é o símbolo da honra e da dignidade do Cadete da Polícia Militar
e a sua denominação visa a reverenciar e a cultuar a memória do mártir da Inconfidência Mineira
e o patrono das Polícias Militares do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

Art. 154. Os discentes do primeiro ano receberão o Espadim Tiradentes em solenidade militar
previamente programada e o devolverão durante a solenidade de formatura do Curso de
Formação de Oficiais.

§1º. O discente que detiver a posse do Espadim deverá primar por sua adequada conservação e
limpeza, mesmo quando este não for usado.

§2º. O Espadim Tiradentes somente poderá ser utilizado em obediência às normas constantes no
RUIPM.

§3º. Para fins de treinamento, o Espadim poderá ser utilizado com outros uniformes, desde que
sejam utilizadas as luvas correspondentes.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 58 - )

§4º. O Espadim somente poderá ser desembainhado mediante ordem ou para fins de limpeza.

Art. 155. O discente armado de Espadim deverá usar luvas, calçadas ou conduzidas na mão
esquerda, não podendo transportar embrulhos ou outros objetos.

Art. 156. Quando o discente comparecer fardado e armado de Espadim a bailes dançantes,
deverá portá-lo conforme estabelecido neste Regulamento.

TÍTULO VIII
DOS PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM SITUAÇÕES DIVERSAS

CAPÍTULO I
DA REVISTA DE RECOLHER, SILÊNCIO E ALVORADA

Art. 157. Os procedimentos para a revista de recolher, silêncio e alvorada serão descritos em
norma própria da EFO.

CAPÍTULO II
DAS DISPENSAS PARA VIAGENS

Art. 158. As dispensas para viajar nos finais de semana poderão ser concedidas pelos
Coordenadores ou Chefes de Curso, desde que o discente não esteja escalado para emprego
operacional ou administrativo, no período pretendido.

Parágrafo único. Os casos de urgência, que não se enquadrarem ao descrito no caput, serão
apreciados pelo Chefe/Comandante da unidade de execução da EPM.

Art. 159. O discente que desejar viajar deverá informar sua pretensão ao Controlador de Viagem
da turma, que repassará ao Chefe de Curso a relação de todos os discentes da turma que
pretendem viajar, fornecendo os dados necessários para localização e rápida mobilização, em
caso de necessidade.

Parágrafo único. Depois de conferida e assinada pelo Chefe de Curso, a relação de viagem
deverá ser encaminhada ao Plantão da unidade de execução da EPM, onde permanecerá, em
pasta própria, durante o período da viagem.

Art. 160. Todo discente deverá portar, obrigatoriamente sua Identidade Militar, por ocasião de
viagens, bem como em qualquer situação.

Art. 161. Cada discente terá em seu poder uma caderneta denominada “Guia de Trânsito”, que
será preenchida e assinada pelo Chefe de Curso, conforme dados da relação de viagens.

Parágrafo único. A guia de trânsito será conduzida pelo discente até a cidade de destino, onde
serão lançados os horários de chegada e saída por autoridade militar daquela localidade.

Art. 162. No primeiro dia útil posterior à viagem, o controlador de viagens recolherá todas as guias
de trânsito e as encaminhará ao Chefe de Curso, junto com a respectiva relação de viagens.

CAPÍTULO III
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL

Art. 163. Os procedimentos relativos à apresentação pessoal dos discentes serão os contidos no
RUIPM.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 59 - )

Parágrafo único. A inspeção será realizada pela Coordenação de Curso.

CAPÍTULO IV
DA ENTRADA E SAÍDA DO COMPLEXO DA APM

Art. 164. Para entrar ou sair da APM, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

I – estando na condução de veículos, o acesso deverá ocorrer somente pelo portão principal da
APM;

II – estando a pé, o acesso poderá ocorrer, no horário compreendido entre 6 h e 19 h, dos dias em
que houver expediente administrativo, pelo portão principal da APM ou pelo portão do Regimento
de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), sem a necessidade de se apresentar ao Oficial-de-dia
daquela UEOp;

III – sempre que solicitado, o discente deverá se identificar às sentinelas;

IV – no horário compreendido entre 19 h e 6 h, o acesso à APM, a pé, deverá ocorrer apenas pelo
portão principal;

V – o portão de acesso ao Centro de Recrutamento e Seleção (CRS) não poderá ser utilizado por
discente, para o acesso às instalações da APM;

VI – o portão de acesso ao COPM poderá ser utilizado quando da realização de atividades


escolares programadas ou durante o horário de almoço, para frequência ao restaurante daquele
Clube;

VII – o trânsito interno, a pé, para acesso às unidades do complexo, será permitido entre 6 e 19 h,
sendo que, após este horário, ficará o trânsito restrito ao pessoal de serviço.

Parágrafo único. As unidades desconcentradas de EPM estabelecerão procedimentos de acesso


às suas dependências em regulamento próprio.

CAPÍTULO V
DO ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

Art. 165. As regras relativas ao uso do estacionamento da APM estão descritas em seu Plano de
Estacionamento.

Parágrafo único. Nas demais unidades de Execução da EPM as normas serão descritas nos
respectivos regulamentos.

CAPÍTULO VI
DA VALSA DE DEBUTANTE

Art. 166. A valsa de debutantes é evento social, de cunho meramente social e sem fins lucrativos,
considerado ato de serviço, que prevê o emprego de cadetes da Academia de Polícia Militar
(APM).

§1º. A autorização para o empenho dos cadetes é um ato de cortesia e deferência por parte da
Polícia Militar de Minas Gerais.

§2º. O detalhamento relativo à participação de cadetes em valsas de debutantes será regulado em


norma expedida pelo Comandante da EFO.
( - SEPARATA DO BGPM Nº 24, de 31 de Março de 2015 - ) Pag. ( - 60 - )

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 167. Os assuntos de natureza genérica que exigirem detalhamento serão objeto de
resolução ou instrução específica.

Art. 168. Os casos omissos neste Regulamento serão apreciados pelo Conselho Superior e
solucionados pelo Comandante da APM.

Art. 169. Este Regulamento entra em vigor a partir desta data e revoga as disposições em
contrário.

Quartel em Belo Horizonte – MG, 19 de março de 2015.

(a) HEBERT FERNANDES SOUTO SILVA, CORONEL PM


COMANDANTE DA APM

HOMOLOGO:

(a) MARCO ANTÔNIO BADARÓ BIANCHINI, CORONEL PM


COMANDANTE-GERAL

(a) MARCO ANTÔNIO BADARÓ BIANCHINI, CORONEL PM


COMANDANTE-GERAL

CONFERE COM O ORIGINAL:

GILBERTO PROTÁSIO DOS REIS, TEN CEL PM


AJUDANTE-GERAL

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