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A escalofobética petista desatinou a acusar o tergiversante tucano nos debates. E agora Zé?
O bicho ta pegando.
Acredito que a campanha do PSDB teve uma melhora qualitativa significante no segundo
turno. José Serra finalmente acordou e percebeu que seus eleitores não querem vê-lo
associado à imagem do deus Lula e, sim, apresentando novas propostas para o Brasil e (por
que não?) a continuidade dos bons trabalhos que vêm sendo desenvolvidos no Governo
atual. No entanto, se por um lado o Zé começou a trilhar o caminho certo, a Maria começou
a trilhar o errado. Tenho pouca idade e por isso não participei ainda de muitas eleições. No
entanto, pesquiso e leio o suficiente para perceber que “nunca antes na história deste país”
um candidato que está na frente nas pesquisas adotou uma postura tão agressiva em relação
ao adversário. Pois bem, especialistas questionam tais atitudes e afirmam que nas eleições
anteriores quem mais atacou sempre teve um resultado negativo nas urnas. Foi o caso, por
exemplo, do Alckmin contra o Lula, em 2006. O tucano teve uma queda drástica após
intensificar os ataques.
Privatizações
Toda essa agressividade encontra seu ápice nas privatizações e substimam categoricamente
a inteligência do eleitor. Dizer que o FHC privatizou a Vale, as empresas do setor elétrico e
a pomposa (ai, meu Deus!) Telebrás é uma coisa, fazer terrorismo no mais apreciável estilo
Al-Qaeda afirmando que a Petrobrás será privatizada por Serra é outra.
Hoje, a Vale é a sexta maior empresa do mundo no setor de mineração e se tornou uma
grande referência. Diz-se erroneamente que a empresa foi privatizada, mas, na verdade, não
é bem assim. O Governo ainda tem poder de controle sobre a empresa, como afirma
entusiasmadamente, o petista José Guimarães, em artigo publicado por Reinaldo Azevedo,
da Revista Veja:
O Estado brasileiro mantém poder de interferência na Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que
detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a
constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos
administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%,
BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.”
Petrobrás
Tem que ser, no mínimo, um acéfalo para acreditar no que o PT vem afirmando em sua
campanha. A Petrobrás não vai ser privatizada! Isso é impossível, inviável, inacreditável.
Primeiro, a maioria na câmara dos deputados é da base aliada dos petistas. Segundo, a
maioria no senado é constituída por aliados de Lula. Terceiro, segundo o presidente
Fernando Henrique Cardoso, tal privatização nunca foi cogitada pelo PSDB em seu
Governo.