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RELATÓRIO 2

ALAN V. SILVA, CRISTIAN O. AMARAL, WILLIAM M. PRADELLA

Universidade de Caxias do Sul


Disciplina de Laboratório de Conversão e Máquinas Elétricas
Semestre 2017/4

ResumoNeste laboratório serão abordadas a análise dos métodos de energia e co-energia comprovando os valores obtidos através
do uso do Software FEMM 4.2 com os cálculos analíticos do mesmo sistema. Observando como o sistema se comporta conforme
o material é modificado e levado em conta a permeabilidade magnética de cada material.

Palavras-chave Energia, co-energia, FEMM 4.2, cálculos, permeabilidade e material.

1 Introdução do caminho do fluxo através do ferro, considerando-


se os seguintes dados:
Este relatório tem como objetivo o estudo das
forças em um circuito magnético e as propriedades 𝑔𝑚𝑖𝑛 = 0,31𝑚𝑚
magnéticas referentes a cada material utilizado. A 𝐴𝐶 = 32𝑐𝑚2
partir da teoria da co-energia, com o auxílio do 𝑁 = 475 𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑠
Software FEMM 4.2, para simular o experimento 𝑀 = 12𝐾𝑔
pratico, assim podendo observar todas as propriedades
do sistema. Partindo-se da fórmula de energia magnética
Cada material possui características únicas, no sistema observa-se:
dentre elas, a permeabilidade magnética, a qual é 𝑖² 𝑑𝐿(𝑔)
possível relacionar à oposição de passagem de fluxo 𝐹= ×
2 𝑑𝑔
magnético (relutância). Os materiais ferrosos possuem
maior permeabilidade e, assim, menor relutância
Agora, aplicando-se o conceito de co-energia
magnética de um circuito.
obtém-se:
O relatório foi dividido em 2 atividades, cada uma
caracterizando grandezas diferentes, calculando na
primeira atividade força e corrente e, na segunda, 𝑖² 𝑁 2 × 𝜇0 × 𝐴𝐶
𝐹= × (− )
força e densidade de fluxo, comparando os cálculos 2 2 × 𝑔2
com os resultados obtidos diretamente no software
para comprovar a veracidade dos mesmos. Onde:

2 Desenvolvimento 𝐹 = 𝑚 × 𝑔 = 12 × 9,81 = −117,72𝑁

𝑖² 4752 × 4𝜋 × 10−7 × 32 × 10−4


2.1 Equacionamento Exercício 1 −117,72 = × (− )
2 2 × 9,812
O exercício 1 contém um eletroímã com N
espiras sendo utilizado para levantar uma barra de 𝑖 = 0,223𝐴
ferro de massa M, conforme ilustrado pela Figura 1.
Com a substituição dos valores nas fórmulas
acima, chega-se ao valor de uma corrente de 0,223A
na bobina e uma força de 117N na barra. Portanto,
com uma corrente de 0,223A na bobina conseguimos
levantar uma barra com massa de 12Kg, na qual
exerce -117N no eixo y.

2.2 Simulação Exercício 1


Na simulação através do software
desenvolveu-se o desenho através do método de
Figura 1. Esquema mecânico coordenadas (x, y). Verificou-se a força na barra com
diferentes materiais no núcleo e eletroímã, como:
Para fins de cálculo da corrente na bobina e a supermalloy, aço SAE1020 e vanadium permendur.
da força na barra de ferro, será desprezado a relutância
2.2.1 Material Supermalloy 2.3 Equacionamento Exercício 2
O material supermalloy possui característica O exercício 2 se refere a um atuador de
de baixa dispersão do fluxo, portanto os valores são solenoide, cilíndrico e envolto em ferro, como
bem próximos dos valores teóricos calculados. mostrado na Figura 5.
A Figura 2 mostra a força calculada na barra, O mesmo é utilizado nas aplicações em que
no eixo y com o valor de 117,63N. uma força relativamente grande deve ser aplicada a
um elemento que se desloca por uma distância
relativamente pequena. Quando a corrente da bobina
é zero, o êmbolo cai até um pino limitador de
deslocamento de modo que o entreferro g tenha um
valor máximo gmax. Quando a bobina é energizada por
uma corrente contínua de intensidade suficiente, o
êmbolo é erguido até um outro pino limitador,
ajustado de modo que o entreferro g seja gmin. O
êmbolo é montado de tal modo que pode se mover
livremente na direção vertical.

Figura 2. Força na barra com material supermalloy

2.2.2 Material Aço SAE1020


Na simulação com o material aço SAE1020
nota-se uma considerável perda de força na barra,
considerando-se corrente constante.
A Figura 3 mostra a força calculada na barra,
no eixo y com o valor de 43,75N.

Figura 5. Atuador de embolo cilíndrico

Considerando-se os seguintes dados para fins


de cálculo:

𝑅 = 6𝑐𝑚
𝑔𝑚𝑖𝑛 = 0,15𝑐𝑚
𝑔𝑚á𝑥 = 2,2𝑐𝑚
𝑔1 = 0,6𝑐𝑚
ℎ1 = 3𝑐𝑚
Figura 3. Força na barra com material aço SAE1020 𝑁 = 2500 𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑠

A partir das combinações das equações


2.2.3 Material Vanadium Permendur
abaixo, chegamos na fórmula da densidade do fluxo:
Em comparação dos materiais utilizados nas
simulações anteriores neste nota-se uma maior 𝑁 × 𝑖 = 𝐻𝑔 × 𝑔 + 𝐻𝑔1 × 𝑔1
dispersão de fluxo acarretando uma força na barra 𝜋 × 𝑅2 × 𝐵𝑔 = 2 × 𝜋 × 𝑅 × ℎ1 × 𝐵𝑔1
inferior, no valor de 29N como pode ser visto na
Figura 4. Onde:
𝐵𝑔 = 𝜇0 × 𝐻 × 𝑔
𝐵𝑔1 = 𝜇0 × 𝐻 × 𝑔1

𝜇0 × 𝑁 × 𝑖
𝐵𝑔 = ( )
𝑅 × 𝑔1
(𝑔 + )
2 × ℎ1

Utilizando-se dos conceitos de energia e co-


energia chegamos na fórmula referente a força no
êmbolo:
Figura 4. Força na barra com material vanadium permendur
𝜇0 × 𝑅 2 × 𝑁 2 × 𝑖
𝜆 = 𝑁 × 𝜋 × 𝑅2 × 𝐵𝑔 = ( )
𝑅 × 𝑔1
(𝑔 + )
2 × ℎ1
𝜆 𝜇0 × 𝑅 2 × 𝑁 2 × 𝑖
𝐿(𝑔) = =( )
𝑖 𝑅 × 𝑔1
(𝑔 + )
2 × ℎ1

1 𝜇0 × 𝜋 × 𝑅 2 × 𝑁 2 × 𝑖
𝑊 ′ 𝑓𝑙𝑑 = × 𝐿(𝑔) × 𝑖 2 = ( )
2 𝑅 × 𝑔1
2 × (𝑔 + )
2 × ℎ1

𝜇0 × 𝜋 × 𝑅 2 × 𝑁 2 × 𝑖 Figura 7. Densidade de fluxo no entreferro


𝐹 = −( 2 )
𝑅 × 𝑔1 Para gmáx com o mesmo material,
2 × (𝑔 + )
2 × ℎ1 encontramos os seguintes valores para força no
êmbolo e densidade de fluxo no entreferro, como pode
Considerando-se uma corrente de 0,5A a ser observado nas figuras 8 e 9, respectivamente:
força no êmbolo para gmin é igual a: 40,13N e 0,0683T.
𝐹 = −2517𝑁

Com a mesma corrente calculando a


densidade de fluxo no entreferro chega-se ao valor de:
𝐵𝑔= 0,747𝑇

2.4 Simulação Exercício 1


Na simulação através do software
desenvolveu-se o desenho através do método de
coordenadas (x, y) com simetria. Verificou-se a força
Figura 8. Força no êmbolo
no embolo e o valor de densidade de fluxo no
entreferro com três materiais diferentes, no êmbolo e
eletroímã, como: supermalloy, aço SAE1020 e
vanadium permendur, para as posições do êmbolo em
gmin e gmáx.

2.4.1 Material Supermalloy


Para gmin com material supermalloy,
encontramos os seguintes valores para força no
êmbolo e densidade de fluxo no entreferro, como pode
ser observado nas figuras 6 e 7, respectivamente:
2655,51N e 0,757T.
Figura 9. Densidade de fluxo no entreferro

2.4.2 Material Aço SAE1020


Para gmin com material aço SAE1020,
encontramos os seguintes valores para força no
êmbolo e densidade de fluxo no entreferro, como pode
ser observado nas figuras 10 e 11, respectivamente:
2362N e 0,713T.

Figura 6. Força no êmbolo


ser observado nas figuras 14 e 15, respectivamente:
2730,59N e 0,766T.

Figura 10. Força no êmbolo

Figura 14. Força no êmbolo

Figura 11. Densidade de fluxo no entreferro

Para gmáx com o mesmo material, Figura 15. Densidade de fluxo no entreferro
encontramos os seguintes valores para força no
êmbolo e densidade de fluxo no entreferro, como pode
ser observado nas figuras 12 e 13, respectivamente: Para gmáx com o mesmo material,
38,99N e 0,0673T. encontramos os seguintes valores para força no
êmbolo e densidade de fluxo no entreferro, como pode
ser observado nas figuras 16 e 17, respectivamente:
39,9N e 0,068T.

Figura 12. Força no êmbolo

Figura 16. Força no êmbolo

Figura 13. Densidade de fluxo no entreferro

2.4.3 Material Vanadium Permendur Figura 17. Densidade de fluxo no entreferro

Para gmin com material vanadium permendur,


encontramos os seguintes valores para força no
êmbolo e densidade de fluxo no entreferro, como pode
3 Conclusão

O resultado da atividade prática foi um


sucesso, apesar de algumas dificuldades encontradas
no decorrer dos experimentos, devido a ser o primeiro
contato com o software e o mesmo não estar em nossa
língua nativa. Através do software foi possível
comparar os valores obtidos através dos cálculos, e
observar que o material supermalloy se mostrou o
material com melhores resultados (comparados aos
cálculos analíticos efetuados para os mesmos
sistemas), devido a este material possuir baixa
dispersão de fluxo como característica. Ainda foi
possível observar que conforme a dispersão de fluxo
que o software considera, devido a alteração de gmin
para gmax foram observadas variações nos resultados,
ora um material apresentando resultados maiores, ora
outro (conforme descrito no decorrer do relatório).
Concluímos ainda que o aprendizado desse
relatório ajudou muito para o melhor entendimento
dos estudos abordados na cadeira de Conversão de
Energia Elétrica, e que se a cadeira tivesse sido
ministrada juntamente com este relatório alguns
entendimentos teriam sido sanados e contribuído
consideravelmente nos estudos.

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