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FENOMENOS DOS TRANSPORTE II

ENGENHARIA MECÂNICA

EMENTA

1. Propriedades térmicas das substancias

2. Mecanismos de transferência de calor

3. Mecanismos combinados de transferencia de calor

4. Radiação solar - aproveitamento

5. Introdução aos trocadores de calor

6. Fundamentos de tranferência de massa


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1. Propriedades térmicas das substancias


1. MASSA ESPECÍFICA OU DENSIDADE ABSOLUTA (ρ)

É a relação entre a massa do fluido e o volume que contém esta massa.

Onde:
ρ = massa específica ou densidade absoluta;
m = massa do fluido;
V = volume do fluido.
Dimensionalmente:

Onde:
M = massa;
L = comprimento;
T = tempo;
F = força.
3
1. Propriedades térmicas das substancias
1. MASSA ESPECÍFICA OU DENSIDADE ABSOLUTA (ρ)

Nos sistemas usuais são as seguintes as unidades utilizadas:


• Sistema SI kg/m3;
• Sistema CGS g/cm3;
• Sistema MKS (Técnico) kgf. S2/m4.

1. Propriedades térmicas das substancias


2.0

3.0

1. Propriedades térmicas das substancias


4.0

6
1. Propriedades térmicas das substancias

5.0

1. Propriedades térmicas das substancias

1. Propriedades térmicas das substancias


6.0

9
1. Propriedades térmicas das substancias
6.0

10

1. Propriedades térmicas das substancias


7.0

Define-se tensão normal ou pressão como a relação entre a componente


normal da força F, e a área da superfície.

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1. Propriedades térmicas das substancias


8.0

12
1. Propriedades térmicas das substancias
8.0

13

1. Propriedades térmicas das substancias


9.0 TEMPERATURA
Indica o grau de aquecimento de um material. Pode ser medida
observando-se como varia uma propriedade física, dependente da
temperatura, com o aquecimento. É uma propriedade intensiva, ou
seja, não depende do tamanho do sistema considerado.

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2. Mecanismos de Transferência de Calor

Os mecanismos pelos quais a energia é transmitida, sob


forma de calor, de um sistema a outro ou entre partes
de um mesmo sistema, onde não há equilíbrio térmico.

Os mecanismos pelos quais ocorre a transferência de


calor podem ser, de forma geral, os seguintes:

• CONDUÇÃO
• CONVECÇÃO
• RADIAÇÃO.

Pode ocorrer a operação de mais de um mecanismo ao


mesmo tempo, mas de modo geral um único mecanismo é
predominante.
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2. Mecanismos de Transferência de Calor

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2. Mecanismos de Transferência de Calor


2.1 TRANSFERÂNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO

A experiência tem demostrado que quando existe um gradiente de


temperatura em um corpo, há uma transferência de energía da região de alta
temperatura para a de baixa temperatura.

A energía é transferida por condução e que a rapidez da transferencia de


energía por unidade de área é proporcional ao gradiente normal de
temperatura.
A relação básica para a transmissão de calor por condução foi proposta pelo
cientista francês J. B. J. Fourier, em 1822.
Ela estabelece que o calor transmitido por condução por unidade de tempo,
qk, em um material é igual ao produto dos seguintes parâmetros:
k = condutividade térmica do material;
A = área da seção através da qual o calor flui por condução, medida
perpendicularmente à direção do fluxo;
dT/dx = gradiente de temperatura na seção, ou razão de variação da
temperatura com a distância, na direção do fluxo de calor x.
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2. Mecanismos de Transferência de Calor


2.1 TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONDUÇÃO
Como à medida que se desloca na direção do fluxo x, da maior temperatura
para a menor temperatura, a variação da temperatura é negativa, assim,
pode-se escrever a equação elementar para a condução de calor como
segue:

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2. Mecanismos de Transferência de Calor
Condutividade térmica de algumas substâncias

Substância Condutividade Temperatura Tipo


Térmica (ºC)
(kcal/h.m.ºC)
Ar seco 0,0208 0 Isolante
Fibra de lã 0,0335 30 Isolante
Tijolo refratário de 0,074 200 Isolante
caulim
Água 0,491 0 Isolante
Aço 39 0 Condutor
Latão (70% Cu – 30% 83 0 Condutor
Zn)
Alumínio 174 0 Condutor
Cobre 333 0 Condutor
Prata 360 0 Condutor
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2. Mecanismos de Transferência de Calor


Variação da condutividade térmica com a temperatura

20

2. Mecanismos de Transferência de Calor

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2. Mecanismos de Transferência de Calor

LEI DE FOURIER

A lei de Fourier é fenomenológica, ou seja, foi desenvolvida


a partir da observação dos fenômenos da natureza em
experimentos.

Imaginemos um experimento onde o fluxo de calor


resultante é medido após a variação das condições
experimentais. Consideremos, por exemplo, a transferência
de calor através de uma barra de ferro com uma das
extremidades aquecidas e com a área lateral isolada
termicamente.

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2. Mecanismos de Transferência de Calor

qk α ∆t/∆x qk = − k dt/dx
A razão do sinal negativo na equação de Fourier é que a direção do
aumento da distância x deve ser a direção do fluxo de calor positivo.
Como o calor flui do ponto de temperatura mais alta para o de temperatura
mais baixa (gradiente negativo), o fluxo só será positivo quando o gradiente
for positivo.
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2. Mecanismos de Transferência de Calor

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2. Mecanismos de Transferência de Calor

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2. Mecanismos de Transferência de Calor

k1 . A1 k .A k .A
q&= .( T1 − T2 ); q&= 2 2 .( T2 − T3 ); q&= 3 3 .( T3 − T4 )
L1 L2 L3
k1 k2 k3
T1
T2
T3 .
q
T4

L1 L2 L3
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2. Mecanismos de Transferência de Calor


k1 . A1 k .A k .A
q&= .( T1 − T2 ); q&= 2 2 .( T2 − T3 ); q&= 3 3 .( T3 − T4 )
k1 k2 k3 L1 L2 L3
T1
T2 q&. L1
T3 . ( T1 − T2 ) =
q k1 . A1
T4 q&. L2
( T2 − T3 ) =
k 2 . A2
L1 L2 L3 q&. L3
( T3 − T4 ) =
k 3 . A3
q&. L1 q&. L2 q&. L3
T1 − T2 + T2 − T3 + T3 − T4 = + +
k1 . A1 k 2 . A2 k 3 . A3
q&. L1 q&. L2 q&. L3
T1 − T4 = + + T1 − T4 = q&.( R1 + R2 + R3 )
k1 . A1 k 2 . A2 k 3 . A3
T1 − T4 (∆T )total n
q&= q&= , ondeRt = ∑ Ri = R1 + R2 + ⋅ ⋅ ⋅ + R n
R1 + R2 + R3 Rt i =1
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2. Mecanismos de Transferência de Calor
k1 . A1 k 2 . A2
q&1 = .( T1 − T2 ); q&2 = .( T1 − T2 )
L1 L2
L 1 k. A
R= ⇒ =
k. A R L

 k .A   k .A   k .A k . A 
q&= q&1 + q&2 =  1 1 .(T1 − T2 )  +  2 2 .(T1 − T2 ) =  1 1 + 2 2 .(T1 − T2 )
 L1   L2   L1 L2 
1 1  (T1 − T2 ) 1 1 1
q&=  + .(
 1T − T 2 ) = onde, = +
 R1 R2  Rt Rt R1 R 2
(∆T )total 1 n
1 1 1 1
q&= , onde =∑ = + + ⋅⋅⋅ +
Rt Rt i =1 Ri R1 R 2 Rn
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2. Mecanismos de Transferência de Calor

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2. Mecanismos de Transferência de Calor


Condução em paredes cilíndricas compostas

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2. Mecanismos de Transferência de Calor
Condução em paredes cilíndricas compostas

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2. Mecanismos de Transferência de Calor


Condução em paredes esfericas

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2. Mecanismos de Transferência de Calor


Condução em paredes esfericas

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CONVECÇÃO
Modo de transferência de calor que ocorre, devido a
diferença de temperatura, entre uma face de um
material sólido e um fluido em movimento que esteja
em contato com esta face.

Se o movimento do fluido for induzido artificalmente,


o processo é denominado convecção forçada.

Se o movimento do fluido ocorrer devido a variações


da sua densidade causada pela variação da sua
temperatura, o processo é denominado convecção
natural ou livre. 35

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CONVECÇÃO
 Lei de Newton do resfriamento: O calor transmitido
por unidade de tempo por convecção entre uma superfície
e um fluido pode ser calculado pela relação a seguir, que
foi proposta por Isaac Newton, em 1701.

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CONVECÇÃO
A equação acima mostra que o coeficiente de película é
inversamente proporcional à espessura da camada limite
térmica.

Desta forma, pode ser entendida, por exemplo, a ação de


um ventilador.
O aumento da velocidade do fluido causado pela rotação
das pás resulta num aumento da velocidade de
escoamento e, como consequência, em redução da
camada limite térmica sobre a nossa pele, isto resulta em
uma elevação do coeficiente de película, responsável pelo
aumento da transferência de calor por convecção e pela
conseqüente sensação de alívio do calor.

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CONVECÇÃO

A condutância térmica para a transmissão de calor por


convecção é dada por:

A resistência térmica correspondente é dada por:

39
CONVECÇÃO
O coeficiente de transferência de calor varia, por
exemplo, com:

 Tipo de escoamento, laminar ou turbulento.


 Geometria do corpo.
 Propriedades físicas do fluido.
 Posição ao longo da superfície de troca de calor.
 Mecanismo, convecção forçada ou natural.

Pode ser analiticamente determinado apenas para


alguns casos especiais, corpos com geometria
simples: placa plana lisa, interior de um tubo circular.
40

CONVECÇÃO
 CAMADA LIMITE
Quando um fluido escoa ao longo de uma superfície, seja o
escoamento em regime laminar ou turbulento, as partículas
na vizinhança da superfície são desaceleradas em virtude
das forças viscosas. A porção de fluido contida na região de
variação substancial de velocidade, ilustrada na figura, é
denominada de camada limite hidrodinâmica.

41

CONVECÇÃO
 CAMADA LIMITE
Consideremos agora o escoamento de um fluido ao longo de
uma superfície quando existe uma diferença de temperatura
entre o fluido e a superfície.

O fluido contido na região de variação substancial de


temperatura é chamado de camada limite térmica.

Por exemplo, analisemos a transferência de calor para o


caso de um fluido escoando sobre uma superfície aquecida,
como mostra a figura. Para que ocorra a transferência de
calor por convecção através do fluido é necessário um
gradiente de temperatura ( camada limite térmica ) em uma
região de baixa velocidade ( camada limite hidrodinâmica ).
42
CONVECÇÃO
 CAMADA LIMITE

43

CONVECÇÃO
 CAMADA LIMITE
O mecanismo da convecção pode então ser
entendido como a ação combinada de condução de
calor na região de baixa velocidade onde existe um
gradiente de temperatura e movimento de mistura
na região de alta velocidade.
Portanto :

 Região de baixa velocidade a condução é mais


importante
 Região de alta velocidade a mistura entre o fluido
mais quente e o mais frio contribui substancialmente
para a transferência de calor 44

CONVECÇÃO
Na camada limite térmica tem-se portanto elevados
gradientes de temperatura e pode-se dizer que o estudo do
fenômeno da convecção se reduz ao estudo da condução
através da mesma.
Portanto, considerando a camada limite térmica como uma
"parede" hipotética de espessura t e condutividade térmica kt,
temos :
kt . A
q&= (Ts − T∞ )→ fluxo de calor por condução na camada limite térmica
δt
q&= h. A.(Ts − T∞ )→ fluxo de calor por convecção
kt . A h= kt /δ t
(Ts − T∞ ) = h. A.(Ts − T∞ )
δt
45
µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)
O coeficiente h é uma função complexa de uma série de
variáveis relacionadas com as seguintes características:

1. Dimensão Característica ( D )
D: é a dimensão que domina o fenômeno da convecção.
Ex: diâmetro de um tubo, altura de uma placa, etc

2. Propriedades Físicas do Fluido ( µ , ρ , c p , k , δ )


: viscosidade dinâmica do fluido;
: densidade do fluido;
: calor específico do fluido;
: condutividade térmica do fluido;
: coeficiente de expansão volumétrica
46

µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

3. Estado de Movimento do Fluido ( V,g,T )


V : velocidade do fluido;
g : aceleração da gravidade;
T : diferença de temperatura entre a superfície e o fluido

Logo, h é uma função do tipo :

h = f (D, µ , ρ , c p , k , δ , V , g , ∆T )

47

µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)
Uma fórmula que levasse em conta todos estes
parâmetros seria extremamente complexa.
O problema é, então, contornado dividindo-se o
estudo em casos particulares. Por exemplo, o
estudo da convecção em gases pode ser
subdividido assim :
  horizontal
  parede plana
  vertical
 
natural  horizontal
convecçãoem gases  paredecilíndrica
   interna
  verticalexterna
  
 forçada{etc 48
µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

Para cada caso particular são obtidas equações


empíricas através da técnica de análise
dimensional combinada com experiências, onde
os coeficientes de película são calculados a partir
de equações empíricas obtidas correlacionando-
se os dados experimentais com o auxílio da
análise dimensional.
Os resultados são obtidos na forma de equações
dimensionais como mostrado nos exemplos a
seguir :

49

µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

Para Convecção Forçada a equação é do tipo :

Nu = Φ (Re, Pr )
h.D D.V .ρ c p .µ
onde, Nu = ;Re = Pr =
k µ k

50

µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

Exemplo : Escoamento de um fluido no interior de um tubo


de diâmetro D no regime de escoamento turbulento
( Re > 3300 ). Neste caso, usamos a seguinte equação :

Nu = 0,023. Re 0,8 . Pr n
n = 0,3 p / fluidoesfriando
onde,
n = 0,4 p / fluidoaquecendo

51
µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

Para Convecção Natural a equação é do tipo :

Nu = Φ (Gr , Pr )
D 3 .δ .g .∆T
onde,Gr =
µ2
52

µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

Exemplo : Convecção natural sobre placas verticais de


altura D e e cilindros de grande diâmetro e altura D ( p/
Gr.Pr < 108 ). Neste caso, usamos a seguinte equação :

0 , 25
Nu = 0,56(Gr. Pr )

53

µ , ρ, c p , k , δ

CONVECÇÃO
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA (h)

Nu = N°Nussel

Re = N°Reynolds

Pr = N°Prantl

Gr = N°Grashof
54
CONVECÇÃO

55

CONVECÇÃO

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CONDUÇÃO e CONVECÇÃO
Espessura Crítica de Isolamento

57
CONDUÇÃO e CONVECÇÃO
Espessura Crítica de Isolamento

58

CONDUÇÃO e CONVECÇÃO
Espessura Crítica de Isolamento

59

CONDUÇÃO e CONVECÇÃO
Espessura Crítica de Isolamento

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CONDUÇÃO e CONVECÇÃO
Espessura Crítica de Isolamento
Considerando uma camada de isolamento a ser
instalado alredor de uma tubulação como da Fig. A
temperatura interna do isolamento é Ti , à
superficie externa está exposta a uma temperatura
de convecção de . Devido a troca térmica, a
transferência de calor é dado pela eq.

61

CONDUÇÃO:

Transformando a expressão para determinar o raio


externo do isolante ro que determinará a máxima
transferência de calor. A condicão de máximo é:

que da como resultado:


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