Vous êtes sur la page 1sur 41

NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA

Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física


NUT 051 – UFJF – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

Primeiro Dia

Linhas Gerais de Nutrição na


Atividade Física

Prof. Renato Moreira Nunes

Nutricionista 1996 UFV


Especialista em Farmacologia 1999 EFOA
Especialista em Psicologia 2011 UFJF
Mestre em Ciência da Nutrição 2004 UFV
Doutor em Biologia Molecular 2011 UFV
1/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

Linhas Gerais de Nutrição na


Atividade Física

NUT 051 – Nutrição na Atividade


Física
2/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

OBJETIVO

 Levar o Profissional de Nutrição a vislumbrar novas


perspectivas do conhecimento do alimento e a importância da
Nutrição no Treinamento e na Atividade física.

www.ufjf.br/renato_nunes

3/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA


O que é ?
• Nova área;
• Atendimento;
• Educadores;
• Público;
• Performance

4/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA


1994 Copa do Mundo
Patrícia Bertolucci e a Feijoada
Mauro Pompeo e Lídio de Toledo
“Minha filha... Faça o seu cardápio, que eu vou ver se vou
usar.' Eu comentei que não sabia por que tinham me
chamado. E ouvi: "Também não sei. Por mim, você pode ir
embora”.”
A ignorância sobre nutrição e a crença de que qualquer
um sabe como se alimentar...
5/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA

Trabalho
. Exercícios Intensos
. Atletas de Elite

6/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA


Conhecimento Necessário
. Avaliação Nutricional;
. Análise Dietética;
. Educação Nutricional e Alimentar;
. Nutrição Clínica
Riscos e Interações
Suplementos e Complementos
Compostos Ergogênicos
Política de Regularização e Dopping
. Composição de Alimentos, Técnica Dietética e UAN
(Gestão de Unidades de Alimentação)
7/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA


Modalidades Esportivas
. Frequência,
. Carga,
. Periodização,
. Calendário
. Estratégia de Hidratação.

Peso
. Manutenção
. Redução
. Aumento de Peso
8/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

NUTRIÇAO NA ATIVIDADE FÍSICA


Mercado de Trabalho
. 16% Atletas de competição;
. 20% Desportistas Universitários;
. 5% Desportistas de Colégios.
. 58% Público em geral;

. 8% Atletas Nacionais;
. 3% Atletas de Elite

.5,1% em conjunto com o Educador


Grandjeam 1993
9/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE

. Redução da Gordura Corporal;


. Aumento da massa magra;
. Modificação do perfil lipídico;
. Aumento do metabolismo;
. Diminuição do risco cardiovascular;
. Controle da pressão e da glicemia;
. Aumento da mineralização óssea;
. Maior oxidação de gorduras em indivíduos treinados;
. Maior taixa metabólica basal.

10/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE


Dieta Inadequada
. Diminuição da ingestão de:
Carboidratos;
Piridoxina;
Cálcio;
Folato;
Zinco;
Magnésio.

11/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE


Dieta Inadequada

. Se você tem um treinador para cuidar de você em 01h


de treino, não faz sentido você ter um nutricionista que
cuide da sua rotina nas 23hs restantes?

12/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE


Dieta Inadequada
. A ingestão Exagerada de Vitaminas e Minerais que
exceda a RDA, não melhora o desempenho e pode
causar intoxicação e alterar a biodisponibilidade de
outros micronutrientes

Applegate, 1996 e Probart et al, 1993

13/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

AÇÃO DO NUTRICIONISTA
. Educação Nutricional
. Objetivos realistas
. Injestão X Prevenção X Performance
. Avaliação Nutricional
. Avaliação da ingestão Alimentar
. Suplementação
. Ingestão Hídrica
. Bioimpedância
Resistência
Reactância

14/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

TREINAMENTO
Treinamento e Supercompensação

Carga %do maximo Recuperação Objetivo

Recuperativa 10 a 20% 4 a 5h Acelerar a recuperação


Manutenção 20 a 40% 4 a 8h Manter/estabilizar
Estabilizadora 40 a 60% 12 a 18h Condicionamento
Ordinária 60 a 80% 24 a 36h > nível de treinamento
Choque 80 a 100% 48 a 72h > nível de treinamento

15/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

TREINAMENTO
Treinamento e Supercompensação

Tempo do processo de restauração da capacidade de trabalho após


uma sessão de treinamento, representado pelo eixo vertical
16/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

PRODUÇAO DE ENERGIA

EXERCÍCIO

↑ Necessidade
ENERGIA

Metabolismo Metabolismo
anaeróbico aeróbico
17/41
Metabolismo Anaeróbico
Metabolismo Anaeróbico

• Vantagem: via rápida para fornecer


ATP
• Desvantagens:
– Não sustenta produção de ATP por muito
tempo (60 a 120 segundos)
– Apenas 5% da energia disponível na
glicose é liberada na glicólise.
– O rápido acúmulo de lactato leva a fadiga
do músculo.
Metabolismo Aeróbico
Metabolismo Aeróbico

• Glicose quebrada + eficientemente: 18 a 19


vezes mais ATP que na via anaeróbica.
• LIP e PTN podem ser catabolizados e
fornecer intermediários para o CK.
• É limitado pela disponibilidade de:
– substrato
– oxigênio
– coenzimas
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

TREINAMENTO
Overtraining x Intervalo de Longo

Macrociclo de 17 semanas para um indivíduo que deseja hipertrofia e


definição muscular.
ANT: avaliação antropométrica; RM: repetições máximas; ORD: microciclo
ordinário; CHO: microciclo de choque; EST: microciclo estabilizador; REC:
microciclo recuperativo.
22/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

23/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

24/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

Via Metabólica Utilizada


Durante o Exercício
• Exercícios • Exercícios
pesados/extenuantes leves/moderados
• Anaeróbico: • Aeróbicos:
• Glicose é quebrada em 2 • Piruvato é quebrado até
CO2 e água
moléculas de piruvatos
• Requer fosforilação
• Piruvato é convertido a oxidativa na
lactato mitocôndria (ciclo de
• Lactato é reciclado no Krebs)
fígado

25/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física
Substratos para o exercício
Fonte Quanto utilizado Exemplos
ATP Todos os momentos Todos os tipos
Fosfocreatina No início de todos os exercícios; exercícios Lançamento de peso,
(PCr) extremos salto
Carboidrato Exercícios de alta intensidade, especialmente Corrida de 100m
(anaeróbico) com duração de 30 segundos a 2 minutos
Carbohydrate Exercício com duração de 2 minutos a 4-5 Basquete, natação,
(aeróbico) horas; quanto > a intensidade, > o uso
Gordura Exercícios com duração maior que alguns Corrida de longa
(aeróbico) minutos; grandes quantidades são utilizadas distância, pedalar por
em baixas intensidades de exercício longas distâncias
Proteína Baixa quantidade durante todos tipos de Corrida de longa
(aeróbico) exercícios; quantidade moderada em distância
exercícios de resistência, especialmente
quando CHO está em falta
26/41
Utilização do Substrato Durante
o Exercício
• Vários fatores determinam o tipo de
substrato utilizado pelo músculo
durante o exercício:
– Intensidade
– Duração
– Efeito do Treinamento
– Dieta
Intensidade
• Exercícios ↑ intensidade e ↓ duração
ATP anaeróbico
– Gasta reserva de ATP e fosfocreatina
• Exercícios intensidade moderada
– 50% energia vem da quebra aeróbica do glicogênio
e 50% da glicose e ácidos graxos circulantes
• Exercícios ↓ intensidade
– 100% alimentados por via aeróbica. > proporção de
gordura para gerar energia
Fosfocreatina
• Quando ADP começa a se acumular no músculo –
enzima creatina cinase é ativada e transfere o
fosfato de alta energia da creatina para o ADP.
– PCr + ADP Cr + ATP
• Vantagens da PCr:
– ativada instantâneamente: regenera ATP em taxas que
atendem a demanda energética dos esportes de mais
força.
• Desvantagens da PCr:
– quantidade produzida e estocada não é suficiente para
sustentar o exercício de alta intensidade mais do que
alguns minutos.
Duração
• Duração também determina o substrato a
ser usado durante o exercício.
• Quanto > tempo gasto > contribuição da
gordura como combustível.
• Lembrar: gordura não pode ser
metabolizada a menos que haja CHO
disponível.
– Glicogênio muscular e glicose sanguínea –
fatores limitantes em qualquer atividade.
Efeito do Treinamento
• Tempo que um atleta pode oxidar
ácidos graxos como fonte de energia –
relacionado condicionamento físico.
• Treinamento:
– Melhora sistemas cardiovasculares
envolvidos na liberação de O2
– ↑ mitocôndrias e enzimas envolvidas na
síntese aeróbica de ATP = ↑ capacidade
de metabolismo de ácido graxo.
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

Utilização de substratos durante o


exercício
 Com
treinamento, a
Untrained
utilização de
gorduras Trained
torna-se +
0% 50% 100%
eficiente.

Blood Glucose Glycogen


Triglyceride Plasma FFA

32/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

Substratos utilizados de acordo


com a intensidade do exercício

33/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

PRESCRIÇÃO DE DIETAS

. Atletas e padrão de saúde alimentar


. Aumento da ingestão de gorduras
. Aumento da ingestão de proteínas
. Diminuição da ingestão de vitaminas
. Diminuição da ingestão de minerais
. Ingestão relatada inferior a 1,35 da taxa de metabolismo
basal =SUBNOTIFICAÇÃO.
(mulheres, obesos, isodos e praticantes de atividade física)

34/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

PRESCRIÇÃO DE DIETAS
Dieta de 2800 kcal
REFEIÇÃO ALIMENTO QUANTIDADE

Café leite desnatado 1 copo


da manhã pão francês 1 unidade
568 kcal margarina (1) 1 colher de chá
Goiaba (2) 1 unidade
granola (3) ½ xícara
Damasco (4) 3 unidades
Iogurte desnatado ½ unidade

1 – com fitosterol Vitamina E


2 – Vitamina C
3 – Outras propriedades Funcionais
4 – Carotenóides

35/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

PRESCRIÇÃO DE DIETAS

REFEIÇÃO ALIMENTO QUANTIDADE

Lanche Banana 1 unidade


da manhã Farelo de aveia (3) 1 colher de sopa
150 kcal Suco de acerola (2) 1 copo

1 – com fitosterol Vitamina E


2 – Vitamina C
3 – Outras propriedades Funcionais
4 – Carotenóides

36/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

PRESCRIÇÃO DE DIETAS
REFEIÇÃO ALIMENTO QUANTIDADE

Almoço Alface 1 prato raso


/Jantar Cenoura cozida (4) 2 colheres de sopa
859 kcal Brócolo cozido (4) 2 ramos
Azeite (1) 1 colher de sopa
Arroz 2 escumadeiras
Feijão 1 concha pequena
Sardinha gralhada (3) 2 filés
Espinafre refogado (3) 3 colheres de sopa
Salada de frutas (3) 1 tigela pequena
Suco de cajú (2) 1 copo
Óleo de cocção (1)
1 – com fitosterol Vitamina E 2 – Vitamina C
3 – Outras propriedades Funcionais 4 – Carotenóides

37/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

PRESCRIÇÃO DE DIETAS
REFEIÇÃO ALIMENTO QUANTIDADE

Lanche Suco de uva (3) 1 copo


Da tarde Pão integral (3) 2 fatias
313 kcal Queijo branco 1 fatia
Castanha do pará (3) 2 unidades
Gérmen de trigo (1) 1 colher de sopa
Manga (4) ½ unidade

Ceia leite desnatado 1 copo

1 – com fitosterol Vitamina E 2 – Vitamina C


3 – Outras propriedades Funcionais 4 – Carotenóides

38/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

Referências Bibliográficas
Hirschbruch, M.D; Carvalho, J.R. Nutrição Esportiva – Uma visão Prática.
Barueri. 430 p, 2008.
Kathleen Mahan, L; Escott-Stump, S. Krause - Alimentos, Nutrição e
Dietoterapia. São Paulo: Roca. 1242p, 2005.
Kathleen Mahan, L; Escott-Stump, S. Krause - Alimentos, Nutrição e
Dietoterapia. São Paulo: Roca. 1242p, 2005.
Roy HJ, Lundy S, Brantley P. Sports Nutrition. Pennington Biomedical
Research Center. Nutrition for Health Professionals. 2005.
Santos EZ, Dutra A, Fin C. Nutrição e Ergogênicos Nutricionais. 2005.
Wardlaw G., Kessel M. Perspectives in nutrition. 5th ed. 2002.

39/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

“As pessoas que mudam o mundo, são aquelas que tem coragem
de fazer perguntas e dignidade de elaborar respostas coerentes
com a realidade. O setor de Saúde precisa de mais pessoas assim,
urgentemente..."
RMNunes
40/41
Linhas Gerais de Nutrição na Atividade Física

Obrigado!

41/41

Vous aimerez peut-être aussi