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O DNA controla toda a atividade celular. Ele possui a “receita” para o funcionamento
de uma célula. Toda vez que uma célula se divide, a “receita” deve ser passada para
as células-filhas. Todo o “arquivo” contendo as informações sobre o funcionamento
celular precisa ser duplicado para que cada célula-filha receba o mesmo tipo de
informação que existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é fundamental que o
DNA sofra “auto-duplicação”.
A duplicação do DNA
• O modelo estrutural do DNA proposto por Watson e Crick explica a
duplicação dos genes: as duas cadeias do DNA se separam e cada uma
delas orienta a fabricação de uma metade complementar.
• O experimento dos pesquisadores Meselson e Stahl confirmou que a
duplicação do DNA é semiconservativa, isto é, que metade da molécula
original se conserva íntegra em cada uma das duas moléculas-filhas.
No processo de duplicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as bases se
rompem e as duas cadeias começam a se separar. À medida que as bases vão
sendo expostas, nucleotídeos que vagam pelo meio ao redor vão se unindo a
elas, sempre respeitando a especificidade de emparelhamento: A com T, T
com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está que
está servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em seqüência e formam
uma cadeia complementar dobre cada uma das cadeias da molécula original.
Assim, uma molécula de DNA reproduz duas moléculas idênticas a ela.
DNA RNA
• A mensagem do DNA é passada para o RNA
• O material genético representado pelo DNA contém
uma mensagem em código que precisa ser decifrada e
traduzida em proteínas, muitas das quais atuarão nas
reações metabólicas da célula. A mensagem contida no
DNA deve, inicialmente, ser passada para moléculas de
RNA que, por sua vez, orientarão a síntese de
proteínas.
• O controle da atividade celular pelo DNA, portanto, é
indireto e ocorre por meio da fabricação de moléculas
de RNA, em um processo conhecido como transcrição.
•RNA: Uma Cadeia (Fita) Simples
•As moléculas de RNA são constituídas por uma seqüência de ribonucleotídeos,
formando uma cadeia (fita) simples.
TIPOS DE RNA
• Existem três tipos básicos de RNA, que diferem um do
outro no peso molecular:
• RNA ribossômico (RNArou rRNA)
• RNA mensageiro (RNAmou mRNA)
• RNA transportador (RNAt ou tRNA)
• RNA ribossômico: é o de maior peso molecular e
constituinte majoritário do ribossomo (organela
relacionado à síntese de proteínas na célula).
• RNA mensageiro: é o de peso molecular intermediário e
atua conjuntamente com os ribossomos na síntese
protéica.
• RNA transportador: é o mais leve dos três e encarregado
de transportar os aminoácidos que serão utilizados na
síntese de proteínas.
• Em uma célula eucariótica, o RNAm produzido
destaca-se de seu molde e, após passar por
um processamento, atravessa a carioteca e se
dirige para o citoplasma, onde se dará a
síntese protéica. Com o fim da transcrição, as
duas fitas de DNA seu unem novamente,
refazendo-se a dupla hélice.
Tradução: Síntese de Proteínas
• Um RNAm, processado no núcleo, contendo sete códons (21 bases hidrogenadas) se dirige ao
citoplasma.
• No citoplasma, um ribossomo se liga ao RNAm na extremidade correspondente ao início da
leitura. Dois RNAt, carregando os seus respectivos aminoácidos (metionina e alanina),
prendem-se ao ribossomo. Cada RNAt liga-se ao seu trio de bases (anticódon) ao trio de bases
correspondentes ao códon do RNAm. Uma ligação peptídica une a metionina à alanina.
• O ribossomo se desloca ao longo do RNAm. O RNAt que carregava a metionina se desliga do
ribossomo. O quarto RNAt, transportando o aminoácido leucina, une o seu anticódon ao
códon correspondente do RNAm. Uma ligação peptídica é feita entre a leucina e a alanina.
• O ribossomo novamente se desloca. O RNAt que carregava a alanina se desliga do ribossomo.
O quarto RNAt, transportando o aminoácido ácido glutâmico encaixa-se no ribossomo. Ocorre
a união do anticódon desse RNAt com o códon correspondente do RNAm. Uma ligação
peptídica une o ácido glutâmico à leucina.
• Novo deslocamento do ribossomo. O quinto RNAt, carregando a aminoácido glicina, se
encaixa no ribossomo. Ocorre a ligação peptídica da glicina com o ácido glutâmico.
• Continua o deslocamento do ribossomo ao longo do RNAm. O sexto RNAt, carregando o
aminoácido serina, se encaixa no ribossomo. Uma liogação peptídica une a serina à glicina.
• Fim do deslocamento do ribossomo. O último transportador , carregando o aminoácido
triptofano, encaixa-se no ribossomo. Ocorre a ligação peptídica do triptofano com a serina. O
RNAt que carrega o triptofano se separa do ribossomo. O mesmo ocorre com o transportador
que portava a serina.
• O peptídeo contendo sete aminoácidos fica livre no citoplasma. Claro que outro ribossomo
pode se ligar ao RNAm, reiniciando o processo de tradução, que resultará em um novo
peptídio. Perceba, assim, que o RNAm contendo sete códons (21 bases nitrogenadas)
conduziu a síntese de um peptídeo formado por sete aminoácidos.