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Em primeiro lugar, o único actor político que dividiu cidadãos, pondo uns
contra os outros, foi exactamente Carlos César que quis implementar uma
medida que só protege uma parte pequena dos açorianos, esquecendo
todos os outros que vêm os seus rendimentos baixar ora com a diminuição de
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salários, ora com a diminuição de prestações sociais, ora com o genérico
aumento de impostos que afecta todos.
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os efeitos da austeridade, desde logo, pelos aumentos dos impostos que tocam
a todos.
Com esta situação, Carlos César põe açorianos contra açorianos e dá
oportunidade aos centralistas e às desconfianças de Lisboa para atacar a
Autonomia a quem, deste modo, o próprio Presidente do Governo presta
um péssimo serviço.
Na verdade, não é dividindo os açorianos que se defende a Autonomia.
No fundo, não é compensando uns e esquecendo os outros que se é mais
açoriano ou que se defende os interesses da Região.
Na realidade, por muito que se afirme o contrário, com este tipo de postura
está, apenas, a fragilizar-se a Autonomia.
Por tudo isto, o PSD não pode deixar de lamentar que se instrumentalize a
Autonomia e os seus órgãos para meros exercícios de afirmação pessoal
que só prejudicam os Açores e os açorianos.
No caso concreto, as criticas que lhe têm sido feitas assentam apenas e
justamente na injustiça da medida que quer implementar.
No fundo, como diz o nosso Povo, “Carlos César deu o pau para as colheres!”
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interesses dos Açores e os legítimos direitos dos açorianos que devem
ser, todos eles, tratados de forma justa e sem discriminações.