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MÓDULO 1
SEGURANÇA GERAL EM ELETRICIDADE
MARÇO DE 2.000
2
ÍNDICE
1.1) Introdução 3
1.2) Segurança em instalações e serviços com eletricidade 3
1.3) O Choque Elétrico 4
1.4) Os Efeitos do Choque Elétrico 5
1.5)Choque Elétrico em Baixa e Alta Tensão 6
2.1) Introdução 6
2.2) Legislação Brasileira para Serviços com Eletricidade - MTE 7
2.3) Normas Técnicas sobre Instalações Elétricas no Brasil 12
4) Medidas preventivas
1.1) Introdução
CHOQUE ESTÁTICO
CHOQUE DINÂMICO
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
(1) Tensão de toque - é a diferença de potencial existente entre os membros superiores e inferiores do indivíduo,
derivada de um defeito (geralmente um curto) num equipamento no qual a pessoa está encostando.
2
( ) Tensão de passo - é a diferença de potencial existente entre os dois pés do indivíduo, derivada de um defeito
(geralmente de curto monofásico à terra). A pessoa recebe a tensão nos dois pés e não passa pelo coração.
TABELA 1
Sob condições normais do corpo humano, a corrente derivada da baixa tensão fica
geralmente abaixo de 300 mA. Se a corrente for de longa duração (como nas situações nas
quais a pessoa não consegue largar o condutor elétrico, com contração muscular), haverá parada
respiratória, com asfixia e fibrilação ventricular.
Se a corrente for maior do que 300 mA, haverá também fortes queimaduras.
2.1) Introdução
O Presidente da República.
JOSE SARNEY
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da
Constituição.
DECRETA:
II- Ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional
incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em
condições de periculosidade ou de tempo à disposição do empregador, na forma do inciso I
deste artigo.
Art. 6º Este Decreto entra vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto nº
92.212, de 26 de dezembro de 1985 e demais disposições em contrário.
JOSÉ SARNEY
NBR 14039/98 - Instalações elétricas de alta tensão (de 1,0 KV a 36,2 KV);
TABELA 2
4) Medidas preventivas
Iniciam-se com o treinamento dos trabalhadores que têm este tipo de serviço,
como já acima vimos, dando aos mesmos a devida conscientização quanto aos riscos inerentes
de seu trabalho. Completam-se com a utilização de meios adequados de proteção, criando-se
condições seguras de trabalho, tais como aterramento de circuitos, uso de dispositivos de
proteção elétrica, isolamento, sinalização e bloqueio de dispositivos, bem como o uso de EPI's e
EPC's.
Em seguida, esta mesma corrente deverá ser descarregada na terra por meio de
eletrodos, que podem ser hastes, chapas, tubos, fitas, cordoalhas e condutores metálicos que,
enterrados no solo, conduzirão as correntes de fuga.
Também a resistividade do solo deve ser controlada, por meio de tratamento com
substâncias químicas que a diminuem, entre elas, o Cloreto de Sódio, o Cloreto de Cálcio, o
Sulfato de Magnésio ou o Sulfato de Cobre. Contudo, o Cloreto de Sódio é o mais corrosivo,
enquanto que o Sulfato de Magnésio é o menos corrosivo, sendo recomendado. A substância
química deve ser colocada num canal circular ao redor da haste, com raio de 0,50 metros, a fim
de que a haste não seja atingida, o que poderia corroê-la.
Da mesma forma que visto no item 4.3 acima, pode-se empregar um dispositivo
de proteção operado por tensão (composto por uma bobina de tensão que detecta o defeito e
por um elemento que a testa), bem como um sistema de aterramento. A tensão não deve exceder
o valor de 50 volts. Também não é aplicável em instalações elétricas sujeitas a ambientes úmidos
ou molhados ou em aquecedores elétricos para torneiras e chuveiros, pois este tipo de
equipamento apresenta tensões em suas partes condutoras, não pertencentes aos seus circuitos
elétricos, muito altas, acima daquela na qual o dispositivo pode operar.
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A proteção por duplo isolamento é obtida por uma isolação suplementar à isolação
comum, separando as partes vivas do aparelho de suas partes metálicas e de sua carcaça. Em
alguns casos, a primeira isolação é separada da Segunda por uma placa metálica, mas há duplos
isolamentos que atuam em conjunto, um encostado no outro (sobrepostos).
O símbolo utilizado para identificar o tipo de proteção obtida por duplo isolamento é
composto por dois quadrados concêntricos, normalmente impresso na superfície externa do
equipamento.
Ela consiste numa advertência por escrito, geralmente com palavras que causam
impacto em seu cabeçalho (ATENÇÃO, PERIGO, NÃO MEXA, NÃO REMOVA ESTA ETIQUETA,
NÃO REMOVA ESTE LACRE, etc.), seguidas de uma mensagem orientativa, com nome do
responsável pela manutenção do equipamento ou circuito e o setor ao qual pertence. A etiqueta
deve receber uma proteção impermeável em sua superfície, de forma a ser utilizada em áreas a
céu aberto, sujeitas às intempéries, sem que o conteúdo escrito da etiqueta seja afetado.
Isolar o equipamento: ou seja, não apenas desligar o comando, mas também a chave geral
de todo o circuito;
Sinalizar e Bloquear: instale os cadeados e etiquetas, de forma a impedir que qualquer
trabalhador reenergize a chave geral e o dispositivo que você desligou. Se não houver
cadeados, mas apenas etiquetas, utilize-as no local onde ficaria o cadeado, com mensagens
bem claras, como PROIBIDO REMOVER !
Controlar a energia armazenada: lembre-se que há energia residual em determinados
circuitos e equipamentos (como em bancos de capacitores, por exemplo), e que os
procedimentos anteriores não eliminam esta forma de energia;
Revise seus passos: verifique se o equipamento está de fato desligado, se as etiquetas e
cadeados estão posicionados corretamente, se nenhum lacre foi rompido, e se os
trabalhadores da área estão avisados dos procedimentos que você adotou;
Remova as etiquetas, lacres e cadeados: antes de fazê-lo, avise aos trabalhadores da área
que você vai reenergizar os circuitos, equipamentos e instalações que se encontravam
bloqueados e que estes já estarão novamente disponíveis para uso. Assine a etiqueta e
guarde-a no local apropriado.