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A meta de adequação de custos à tarifa posta pela ANEEL orientou a adoção, pela CEB
Distribuição S.A., de um Programa de Desligamento Voluntário – PDV, ao qual aderiram 185 profissionais,
representando a redução de 15% (quinze por cento) no custo de pessoal, que, acrescido da redução
conseguida com o primeiro PDV, realizado em 2005, antes da desverticalização, atinge uma economia de
mais de 30% (trinta por cento).
2 - Cenário Macroeconômico
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
negativo esperado da alta taxa de juros sobre a atividade econômica reside na contenção da demanda
doméstica, o crescimento desta, em 2006, sugere que não foi tão grande a responsabilidade da taxa de
juros (ainda elevada) para com o baixo crescimento do PIB neste ano.
A inflação (IPCA) ficou bem abaixo do que se previa, 3,1%. O saldo da balança comercial
surpreendeu positivamente fechando em US$ 45 bilhões, a despeito da taxa de câmbio bem abaixo do
esperado, pois o dólar encerrou o ano em R$ 2,15. A taxa SELIC recuou bem mais que o previsto – 13,25%
– devido basicamente ao comportamento positivo da inflação.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
ORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
Companhia
Energética de
Brasília - CEB
Holding
G
D P
CEB CEB CEB
Geração S.A. Distribuição Participações Outras
(100%) S.A. (100%) S.A. (100%) Participações
Informações mais detalhadas sobre o grupo CEB poderão ser encontradas nas Notas
Explicativas n° 1.3 e n° 5 das Demonstrações Contábeis.
4.1.5 - Subtransmissão
• Instalação de 02 (dois) bays de linha e de 01 (um) bay de transformador,
tensão de 138 kV, na Subestação Brasília Centro;
• Instalação de 02 (dois) transformadores de 32 MVA na tensão de 138 kV,
02 (dois) bays de transformador e 02 (dois) bays de linha subterrânea,
tensão de 138 kV, na Subestação Embaixadas Sul;
• Iniciada a instalação do terceiro transformador de 6,5 MVA, tensão 69 kV,
na Subestação do PAD;
• Instalação da LD linha de distribuição subterrânea em 138 kV, entre a
Subestação Brasília Centro e a Subestação Embaixadas Sul,
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
Físico Financeiro
Fornecedor Energia – MWh Valor
Quantidade Participação (%) Quantidade (R$) Participação (%)
Itaipu 945.643,777 19,7 77.764.295,87 20,9
Proinfa 17.644,038 0,4 5.209.756,16 1,4
CCEAR 2.288.449,387 47,6 142.353.593,30 38,3
Corumbá IV 665.760,000 13,8 71.714.982,00 19,3
Lajeado 885.975,853 18,4 73.968.001,42 19,9
Investco 8.668,843 0,2 728.165,14 0,2
Total 4.812.141,898 100,0 371.738.793,89 100,0
Mix de Compra - R$/MWh 77,25
Quadro 01 - Quadro de energia comprada pela CEB Distribuição S.A.. Os valores apresentados não
contemplam as variações dos itens da parcela A-CVA.
4.3 - Mercado
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
O consumo de energia elétrica no Distrito Federal cresceu 4,89 (quatro vírgula oitenta
e nove por cento), com destaque para o serviço público, considerando que o metrô do Distrito
Federal passou a operar o maior número de linhas. O setor industrial apresentou o aumento de
6,71% (seis vírgula setenta e um por cento) em seu consumo, mostrando crescimento acima
da média.
Serviço Público
Residencial
6%
40%
Poder Público
12%
Comercial
31%
7
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
O FEC encontra-se com pequena variação, porém com valor inferior a anos
anteriores, demonstrando tendência de estabilização em patamares menores, possibilitando
afirmar que as interrupções ocorrem com menor freqüência e que parte do resultado
justifica-se pelos investimentos realizados, bem como ações de manutenção implementadas
no sistema elétrico de distribuição.
A CEB tem por princípio básico a valorização de seu patrimônio humano, traduzida
em ações de desenvolvimento das competências e habilidades de cada profissional
integrante de seu quadro, garantindo, desta forma, a excelência no atendimento e na
prestação de serviços à sociedade.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
A CEB Distribuição S.A. vem cumprindo seu papel de integrar as múltiplas faces da
sociedade, em prol do desenvolvimento sócio-econômico da região em que atua, expresso
na promoção e implementação de projetos sociais, nas obras de melhoria e ampliação de
sistema de distribuição elétrica e iluminação pública, entre outras iniciativas, buscou o
cumprimento de suas metas, a despeito das dificuldades conjunturais, conforme destacado
a seguir.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
A imagem da Companhia passou a ser vista com mais simpatia por parte da
sociedade local, a partir do momento em que a Empresa passou a realizar eventos
sociais, esportivos e culturais de grande impacto à população do Distrito Federal,
como a Festa dos Estados e shows populares (Roberto Carlos, Capital Inicial,
Paralamas do Sucesso, Festival de Música da Esplanada), dentre outros.
Durante o primeiro semestre de 2006, a CEB Distribuição S.A. realizou
uma campanha maciça de rádio e televisão, a fim de prestar informações de serviço
ao consumidor, com campanhas objetivas direcionadas aos direitos e deveres, uso
seguro da energia e orientação para a economia de energia.
Dessa forma, a CEB Distribuição S.A. empenhou-se a estar presente
em vários tipos de mídia, com o objetivo de atingir o maior número de pessoas
possível.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
5 - Investimentos
Os investimentos estão detalhados nas Notas Explicativas n°s 1.3 e 5 das Demonstrações
Contábeis.
Embora tenham sido apurados lucros nas empresas CEB Geração S.A., CEB Participações
S.A. e CEB Lajeado S.A., conforme registrado nas demonstrações contábeis, o prejuízo da CEB em 2006
deveu-se, principalmente, aos ajustes efetuados na CEB Distribuição S.A., com destaque para o Programa
de Reestruturação Produtiva, que orientou a implementação do Programa de Desligamento Voluntário de
2006, o qual terá um custo de R$ 155.184 mil, de 2006 a 2015, além da provisão da RTE, no montante de
R$ 33.343 mil, determinada pela ANEEL por meio do Ofício-circular nº 2.396-SFF, de 28/12/2006,
considerando que o prazo para realização deste ativo encerrar-se-á em novembro de 2008 e não será
prorrogado.
Composição Acionária
PNB
35,9%
ON
49,8%
11
PNA
14,3%
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2006
8 - Auditores Independentes
9 - Agradecimentos
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
ATIVO
Controladora Consolidado
2006 2005 2006 2005
CIRCULANTE
2.37
Disponibilidades 2 17.773 29.835 18.606
Consumidores, Concessionárias e Permissionárias - 304.519 312.055 304.519
Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE - 75.185 31.423 75.185
Energia Livre - 11.650 7.012 11.650
Energia do CCEE - 7.367 5.484 7.367
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - (46.726) (76.420) (46.726)
2.24
Serviços Prestados a Terceiros 6 26.173 31.698 26.173
84
Estoques 0 6.415 6.901 6.415
4.20
Juros sobre Capital Próprio e Dividendos a Receber 8 237 - -
1
Créditos com Empregados 4 3.467 1.590 3.467
Créditos com Fornecedores - 2.550 - -
Títulos de Créditos a Receber - 6.475 5.327 6.475
12.34
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis 2 18.074 36.062 18.074
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos - 7.559 3.745 7.559
Cauções e Depósitos Vinculados - 2.631 3.712 2.631
1
Outros Créditos 3 7.955 7.630 9.093
Serviços em Curso - 7.862 - 7.862
Ativos Regulatórios - Despesas Pagas Antecipadamente 50.160 44.949 50.160
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Recomposição Tarifária Extraordinária - 38.904 28.804 38.904
Energia Livre - 23.863 6.427 23.863
Depósitos Judiciais Vinculados a Litígios - 3.698 5.152 3.698
Títulos de Créditos a Receber - 4.436 4.852 4.436
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos - 13.380 40.240 13.380
Ativos Regulatórios - Despesas Pagas Antecipadamente - 23.515 27.061 23.515
Outros Créditos - 216 1.884 623
Total do Realizável a Longo Prazo - 108.012 114.420 108.419
Permanente
283.32
Investimentos 0 277.741 492.172 495.672
13
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
5
Imobilizado 3 422.926 460.495 423.064
Diferido - - 2.413 2.036
283.37
Total do Permanente 3 700.667 955.080 920.772
283.37
TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 3 808.679 1.069.500 1.029.191
305.40
TOTAL DO ATIVO 9 1.318.894 1.521.433 1.538.592
PASSIVO
14
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
Controladora Consolidado
2.006 2.005 2.006 2.005
CIRCULANTE
Fornecedores 477 99.110 109.893 94.040
Energia Livre - 12.541 12.988 12.541
Tributos e Contribuições Sociais 3.818 70.539 51.385 71.374
Contribuição de Iluminação Pública - 6.289 13.329 6.289
Empréstimos, Financiamentos e Encargos 16.323 61.902 65.218 61.902
Debêntures e Encargos - 22.400 - 22.400
Abono Assiduidade - 14.997 - 14.997
Folha de Pagamento 16 10.969 17.856 11.017
Programa de Demissão Voluntária - PDV - 10.364 19.337 10.364
Encargos do Consumidor a Recolher - 2.911 10.805 2.911
Consumidores - 2.032 1.662 5.186
Benefício Pós-Emprego - Previdência Privada - 27.796 45.831 27.796
Benefício Pós-Emprego - Assistencial - 2.326 2.326 2.326
Passivos Regulatórios - 59.281 127.409 59.281
Controladas e Coligadas 10.181 - 2.175 -
Outras Obrigações 26 19.723 25.899 28.473
TOTAL DO CIRCULANTE 30.841 423.180 506.113 430.897
NÃO CIRCULANTE
Fornecedores - 195.098 196.625 195.098
Energia Livre - 23.863 6.427 23.863
Tributos e Contribuições Sociais - 15.368 11.031 15.368
Debêntures - - - -
Empréstimos e Financiamentos 17.741 165.962 139.634 165.962
Benefício Pós-Emprego - Previdência Privada - 77.656 97.478 77.656
Benefício Pós-Emprego - Assistencial - 59.586 69.402 59.586
Programa de Demissão Voluntária - PDV - 22.798 101.418 22.798
Provisão para Perdas em Investimentos 100.146 - - -
Provisões Trabalhistas, Cíveis e Fiscais - 23.543 23.526 23.543
Outras Obrigações - 967 1.025 967
TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 117.887 584.841 646.566 584.841
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social Realizado 342.056 342.056 342.056 342.056
Reserva de Capital - Partes Beneficiárias - - 151.224 151.224
Reserva Legal - - 411 240
Reserva Estatutária - - - 336
Prejuízos Acumulados (197.344) (43.152) (197.344) (43.152)
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
Em Milhares de Reais
Controladora Consolidado
2006 2005 2006 2005
1.253.20 1.254.1
Receita Operacional 98.309 2 1.306.230 12
1.173.65 1.174.5
Fornecimento de Energia Elétrica 47.714 0 1.213.007 60
(4.46 (4.4
Superávit do Baixa Renda (882) 3) (27.034) 63)
Suprimento de Energia Elétrica 6 33 11.503 3
16
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
1 31
10.65 10.6
Energia de Curto Prazo - 7 10.562 57
16.38 16.3
Disponibilização do Sistema de Distribuição 1.213 0 21.434 80
41.10 41.1
Receita da Prestação de Serviços 49.742 3 58.844 03
12.59 12.5
Arrendamentos e Aluguéis 10 2 12.967 92
2.19 2.1
Serviço Taxado 119 6 2.150 96
75 7
Outras Receitas Operacionais 387 6 2.797 56
(394.15 (400.8
Deduções da Receita Operacional (22.948) 2) (404.983) 55)
(247.95 (247.9
Impostos (11.165) 2) (263.815) 52)
(119.65 (126.3
Contribuições (11.408) 9) (134.686) 62)
(26.54 (26.5
Encargos do Consumidor (375) 1) (6.482) 41)
859.05 853.2
Receita Operacional Líquida 75.361 0 901.247 57
(737.86 (713.8
Custo do Serviço de Energia Elétrica (29.847) 8) (694.442) 58)
(408.85 (345.7
Custo com Energia Elétrica (12.635) 8) (351.213) 32)
(314.32 (243.5
Energia Elétrica Comprada para Revenda (9.292) 1) (259.529) 11)
(94.53 (102.2
Encargos de Uso da Rede Elétrica (3.343) 7) (91.684) 21)
(329.01 (368.1
Custo de Operação (17.212) 0) (343.229) 26)
(33.98 (52.1
Pessoal e Administradores (6.164) 7) (54.187) 49)
(48.36 (48.3
Programa de Demissão Voluntária - PDV - 4) (43.142) 63)
(23.36 (5.2
Entidade de Previdência Privada - 3) (3.798) 02)
(14.10 (14.1
Benefícios Pós - Emprego - 9) - 09)
(2.02 (2.0
Material (236) 0) (1.833) 20)
(62.40 (62.4
Serviços de Terceiros (6.429) 4) (41.033) 04)
(33.36 (33.3
Depreciação e Amortização (18) 9) (40.089) 69)
(38.9
Arrendamento - - (38.766) 79)
(21.26 (21.2
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (3.200) 3) (3.200) 63)
(44.29 (44.2
Conta Consumo de Combustível -CCC - 2) (88.122) 92)
(40 (4
Compensação Financeira Utilização de Recursos Hidrícos - 5) (4.225) 05)
(32.86 (32.8
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - 4) - 64)
(2.12 (2.1
Taxa de Fiscalização de Serviço Energia Elétrica - 3) (2.359) 23)
(2.98 (2.9
Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética (255) 9) (16.387) 89)
(4.12 (4.1
Provisões Vinculadas a Litígios - 7) - 27)
(3.33 (3.4
Outros Custos de Operação (910) 1) (6.088) 68)
(27.47 (27.4
Custo do Serviço Prestado a Terceiros (39.807) 3) (39.807) 73)
(2.21 (2.2
Pessoal (2.863) 8) (2.863) 18)
(1.93 (1.9
Material (3.763) 1) (3.763) 31)
(22.70 (22.7
Serviços de Terceiros (32.525) 9) (32.525) 09)
(61 (6
Outros Custos (656) 5) (656) 15)
93.70 111.9
LUCRO OPERACIONAL BRUTO 5.707 9 166.998 26
17
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
(68.38 (69.8
Despesas Operacionais - 7) (265.342) 35)
(11.76 (11.7
Despesas com Vendas - 5) (84.073) 65)
(56.62 (58.0
Despesas Gerais e Administrativas - 2) (181.269) 70)
25.32 42.0
RESULTADO DO SERVIÇO 5.707 2 (98.344) 91
25.46 25.5
Receitas (Despesas) Financeiras (5.229) 8 (64.913) 96
1.01 1.0
Rendimento de Aplicações Financeiras 510 5 1.685 15
57.33 64.4
Variação Monetária e Acréscimos Moratórios sobre Contas de Energia 437 8 11.507 07
17.97 17.9
Remuneração Financeira Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE - 1 15.204 71
1.49 18.6
Variação Monetária (líquidas) (1.479) 1 (24.532) 13
95 9
Variação Cambial (líquidas) 78 4 1.083 54
3.92 3.9
Juros sobre Capital Próprio e Dividendos 4.424 6 4.424 26
(50.54 (74.2
Encargos de Dívidas (8.509) 2) (72.467) 77)
(6.68 (7.0
Outras Receitas (Despesas) Financeiras (690) 5) (1.817) 13)
8.20 2.3
Resultado Equivalência Patrimonial (50.670) 2 (6.112) 33
Em Milhares de Reais
18
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
Total Patrimônio
Adiantamentos Líquido e
Capital Lucros / Total do para Futuro Adiantamentos
Social Prejuízos Patrimônio Aumento de para Futuro
Realizado Acumulados Líquido Capital Aumento de Capital
Controladora Consolidado
2006 2005 2006 2005
ORIGENS DOS RECURSOS
19
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
Dos Acionistas
Adiantamentos para Aumento de Capital - 9.000 - 71.227
De Terceiros:
Contribuição do Consumidor - 7.230 - 7.230
Redução do Realizável a Longo Prazo 108.012 122.570 122.696
Redução de Investimentos - - 3.500 -
Redução do Imobilizado 422.855 - 9.776 -
Juros sobre Capital Próprio - 3.925 - -
Partes Beneficiárias - - - 151.224
Aumento do Exígivel a Longo Prazo - - 61.725 -
530.867 133.725 75.001 281.150
20
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
2006 2005
21
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
Lucro (Prejuízo) do
Exercício (154.192) 27.533
22
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
Controladora
2006 2005
23
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
(21.01 (440.07
Fornecedores - Energia Elétrica 5) 0)
(7.804 (163.47
Salários e Encargos Sociais ) 5)
24
NOTAS EXPLICATIVAS
25
NOTAS EXPLICATIVAS
1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A Companhia Energética de Brasília – CEB é uma sociedade de economia mista de capital aberto,
controlada pelo Governo do Distrito Federal, com objetivo principal de atuar como holding, participando
de outras sociedades ou de consórcios, desenvolvendo atividades nos diferentes campos de energia,
em quaisquer de suas formas, sobretudo a elétrica, serviços de telecomunicações, transmissão de
dados e prestação de serviços de consultoria.
1.2 - Desverticalização
b) A ANEEL, por meio da Resolução Autorizativa n° 318, de 14 de setembro de 2005, anuiu com
a segregação das atividades, transferência de concessões e de participações da Companhia
Energética de Brasília – CEB e determinou:
ii. Versão do patrimônio e transferência das concessões de geração de energia elétrica para a
subsidiária integral CEB Geração S.A.;
iv. Realização de aporte de capital na CEB Distribuição S.A., para compensar a manutenção de
dívidas indiretamente vinculadas à holding, no valor de R$ 142 milhões;
v. Constituição de fiança por parte da CEB Lajeado S.A., referente ao Instrumento Particular da
Primeira Emissão de Debêntures da CEB, firmado em 18 de janeiro de 2001, registrando que
esta aprovação não dará aos debenturistas direito de qualquer ação contra a ANEEL, em
decorrência de descumprimento, pela concessionária, dos seus compromissos financeiros.
26
NOTAS EXPLICATIVAS
ii. O valor total da subscrição será reduzido ou mesmo extinto, com a assunção, pela CEB, de
passivos da CEB Distribuição S.A., mediante a celebração de documento específico, o qual
deverá ser previamente submetido à ANEEL;
iii. Como garantia do aporte do valor total da subscrição, a CEB constituiu, em favor da CEB
Distribuição S.A., penhor sobre 33.830.000 (trinta e três milhões, oitocentos e trinta mil) ações
ordinárias da CEB Lajeado S.A. de sua propriedade, devendo o valor desta garantia ser
reduzido na proporção em que forem acontecendo as integralizações.
A Companhia Energética de Brasília – CEB possui participações diretas nas seguintes sociedades:
A CEB Distribuição S.A. é uma sociedade por ações, constituída como subsidiária integral,
concessionária do serviço público de energia elétrica, atuando na distribuição de energia
elétrica no Distrito Federal, atendendo aproximadamente 744 mil clientes, dos quais 650 mil
residenciais, com prazo de concessão até 2015, podendo ser prorrogado por período adicional
de até 20 anos.
A CEB Geração S.A. é uma sociedade por ações, constituída como subsidiária integral,
concessionária do serviço público de energia elétrica, atuando na geração de energia elétrica
com as seguintes usinas localizadas no Distrito Federal:
27
NOTAS EXPLICATIVAS
Os referidos prazos de concessão podem ser prorrogados por período adicional de até 20
anos.
A CEB Participações S.A. – CEBPar é uma sociedade por ações, constituída como
subsidiária integral, atuando na compra e venda de participações acionárias ou cotas de
outras empresas energéticas, de telecomunicações e de transmissão de dados, majoritária
ou minoritariamente.
A CEB Lajeado S.A. é uma sociedade por ações, controlada pela Companhia Energética de
Brasília – CEB, com 59,93% (cinqüenta e nove vírgula noventa e três por cento) das ações
ordinárias, e coligada da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS, que detém 20%
do controle acionário da Investco S.A., produtora independente de energia elétrica, proprietária
da UHE – Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães (atual denominação da Usina
Hidrelétrica Lajeado), com potência instalada de 902,5 MW e prazo de concessão até 2032,
localizada no Rio Tocantins, nos municípios de Palmas e Miracema do Tocantins, Estado de
Tocantins.
A Corumbá Concessões S.A. é uma sociedade por ações, concessionária do serviço público
de energia elétrica, atuando na geração de energia elétrica, na condição de produtora
independente de energia elétrica, com prazo de concessão até 2035 para a exploração da
Usina Hidrelétrica de Corumbá IV, com potência instalada de 127 MW, localizada no Rio
28
NOTAS EXPLICATIVAS
A Energética Corumbá III S.A. é uma sociedade por ações, concessionária do serviço público
de energia elétrica, na condição de produtora independente de energia elétrica, com prazo de
concessão até 2036 para a exploração do Aproveitamento Hidrelétrico Corumbá III, com
potência instalada de 93,6 MW e encontra-se em fase pré-operacional no Rio Corumbá,
município de Luziânia, Estado de Goiás.
A BSB Energética S.A. é uma sociedade por ações, constituída para construir Pequenas
Centrais Hidrelétricas – PCHs, para suprir parte da carga de energia elétrica do Distrito
Federal, com potência global máxima instalada de 200 MW.
Os principais critérios adotados na consolidação são a eliminação dos saldos e transações decorrentes
de operações entre as companhias e dos saldos dos investimentos, contra a proporção nos respectivos
patrimônios e o destaque da participação dos minoritários no patrimônio líquido e no resultado do
exercício.
3.2 – Disponibilidades
Estão representadas pelos depósitos bancários à vista e pelas aplicações financeiras, acrescidas dos
rendimentos auferidos até a data de encerramento das demonstrações contábeis.
29
NOTAS EXPLICATIVAS
Estão representadas, substancialmente, pelo saldo das contas a receber com fornecimento e
suprimento de energia faturada e não faturada, esta por estimativa, serviços prestados, acréscimos
moratórios e outros.
Está constituída em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as prováveis perdas na
realização das contas a receber de consumidores, com base em análise dos valores a receber dos
clientes da classe residencial vencidos há mais de 90 dias, da classe comercial vencidos há mais de
180 dias e das demais classes para os valores vencidos há mais de 360 dias, inclusive clientes da
classe do poder público, à exceção do Governo do Distrito Federal – GDF.
Estão representados pelo saldo dos créditos a receber do Governo do Distrito Federal, referentes aos
serviços de construção e de manutenção da rede de iluminação pública do Distrito Federal.
3.6 – Estoques
Os estoques são registrados pelo custo médio de aquisição, não excedendo os seus custos de
reposição ou valores de realização; e, no caso da controladora, são destinados à aplicação na
construção e na manutenção da rede de iluminação pública do Distrito Federal.
3.8 – Investimentos
4 – ATIVO CIRCULANTE
4.1 – Disponibilidades
30
NOTAS EXPLICATIVAS
Descrição Controladora
2006 2005
Juros sobre Capital Próprio
CEB Lajeado S.A. 2.369 -
Dividendos -
CEB Lajeado S.A. - 237
CEB Participações S.A. –
CEBPar 1.500 -
CEB Geração S.A. 339 -
Total 4.208 237
5 – INVESTIMENTOS
31
NOTAS EXPLICATIVAS
32
NOTAS EXPLICATIVAS
2006 2005
Descrição
Total AFAC* Investimento Total AFAC* Investimento
265.3
Participações Societárias Permanentes 35 17.656 247.679 236.925 18.022 218.903
Em Controladas 140.196 8.374 131.822 100.745 12.181 88.564
CEB Distribuição S.A. - - - - - -
CEB Geração S.A. 10.374 - 10.374 10 - 10
CEB Participações S.A. – CEBPar 37.303 8.374 28.929 12.191 12.181 10
CEB Lajeado S.A. 92.094 - 92.094 88.153 - 88.153
Companhia Brasiliense de Gás -
425 - 391
CEBGAS 425 - 391
Em Coligadas 125.139 9.282 115.857 136.180 5.841 130.339
Corumbá Concessões S.A. 116.336 3.232 113.104 128.087 82 128.005
Energética Corumbá III S.A. 8.300 6.050 2.250 7.699 5.450 2.249
BSB Energética S.A. 503 327 176 394 309 85
Consórcio CEMIG – CEB UHE
- - - 22.831 - 22.831
Queimado
Imóveis Destinados a Renda 17.239 - 17.239 17.239 - 17.239
Outros 746 - 746 746 - 746
Total 283.320 17.656 264.889 277.741 18.022 259.719
* Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital
Descrição CEB CEB CEBPar CEB CEBGAS Corumbá Energética BSB Total
Distribuição Geração Lajeado Concessões Corumbá III Energética
Desverticalização da CEB
mediante versão de ativos 48.406 10.315 22.740 - - - - - 81.461
(Nota 1.2)
Saldo em 31.12.2006 - 10.374 37.303 92.094 425 116.336 8.300 503 265.335
33
NOTAS EXPLICATIVAS
A Companhia Energética de Brasília – CEB registrou perda neste investimento de R$ 148.553, dos
quais R$ 48.407 correspondem ao valor contábil do investimento, registrado por dedução na
participação societária permanente e R$ 100.146 necessários à cobertura do passivo a descoberto
da empresa, em função da decisão de manutenção de apoio financeiro a sua subsidiária integral,
foram registrados como Provisão para Perdas em Investimentos e apresentados no passivo.
Foi assinado na referida AGE o Acordo de Acionistas entre a Companhia Energética de Brasília -
CEB e a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS, que assumiu a participação de
40,07% no capital social da CEB Lajeado S.A.
6 - IMOBILIZADO
Esses ativos estão registrados ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de
1995, deduzidos da depreciação calculada pelo método linear, a taxas anuais variáveis de 10% a 20%.
Controladora Consolidado
Descrição Taxas Anuais de
2006 2005 2006 2005 Depreciação
Imobilizado em Serviço
Intangíveis - 31.233 32.772 31.233
Terrenos - 5.010 4.309 5.010
Reservatórios, Barragens e Adutoras - 2.795 2.795 2.795 2,0 a 7,7%
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias - 43.196 41.377 43.196 2,0 a 4,0%
Máquinas e Equipamentos 14 766.121 780.043 766.259 3,3 a 6,7%
Veículos 97 7.490 6.786 7.502 20%
Móveis e Utensílios 8 2.019 2.955 2.019 10%
Subtotal 120 857.864 871.037 858.014
Depreciação Acumulada (67) (450.116) (485.768) (450.128)
Subtotal Imobilizado em Serviço 53 407.748 385.269 407.886
Imobilizado em Curso - 87.956 149.220 87.956
Obrigações Vinculadas à Concessão - (72.778) (73.994) (72.778)
Total 53 422.926 460.495 423.064
34
NOTAS EXPLICATIVAS
Controladora Consolidado
ENCARGOS
ENTIDADES 2006 2005 2006 2005
ELETROBRÁS 10.867 29.222 34.446 29.222 UFIR ou IGP-M + Juros de 4,24% a 8% a.a.
+ 1 a 2% de Taxa de Administração
BANCO DO BRASIL - 20.837 9.295 20.837 CDI + Juros de 1,69% a 2,43% ao ano
BANCO MERCANTIL - 8.667 5.710 8.667 CDI + Juros de 0,48% ao mês a 5,91 ao ano
BANCO BBM - 12.292 5.401 12.292 CDI + Juros de 9,38% a 10,03% ao ano
BIC BANCO - 8.000 1.000 8.000 CDI + Juros de 0,9242% ao mês a 10,03%
ao ano
As dívidas de longo prazo da Controladora possuem seus vencimentos conforme cronograma a seguir:
35
NOTAS EXPLICATIVAS
As dívidas de longo prazo consolidadas, cujo vencimento final ocorrerá até o ano de 2022, possuem
seus vencimentos conforme cronograma a seguir:
Consolidado
ANO 2008 2009 2010 2011 2012 Após Total
2012
8 – CONTROLADAS E COLIGADAS
O saldo inclui R$ 10.131, relativos à CEB Distribuição S.A., decorrentes das seguintes operações:
Buscando atenuar os riscos institucionais de curto e médio prazos provocados pela abrupta queda de
receita no período pós revisão tarifária de 2004, agravada pelas dificuldades econômico-financeiras já
observadas desde o período do racionamento de 2001/2002, a Companhia implantou a reestruturação
produtiva, em 2004/2005, já com a perspectiva de implantação da reestruturação societária que foi
concretizada em 12.01.2006. A reestruturação produtiva, além de buscar a alteração de metodologias
técnico-gerenciais na linha da racionalização/redução de custos, propôs, dentre outras medidas, a
realização de um Programa de Desligamento Voluntário, com primeira versão em 2005 e segunda em
2006. A modelagem adotada prevê tornar positivo o resultado econômico-financeiro a partir de 2008,
tendo as ações de reestruturação e respectivos recursos contado com prévia anuência do órgão
regulador e dos Conselhos Fiscal e de Administração. Caso ações como o Programa de Desligamento
Voluntário – PDV não fossem implementadas, a Empresa teria resultado operacional negativo a partir
da RTP de 2004, com estimativas de desequilíbrio sistêmico, o que foi evitado com as ações tomadas.
10 – CAPITAL SOCIAL
As ações são escriturais e sem valor nominal, sendo que as ações preferenciais de ambas as classes
não têm direito a voto.
36
NOTAS EXPLICATIVAS
A composição do Capital Social subscrito e integralizado por classe de ações e principais acionistas é a
seguinte:
Quantidade de
Acionistas Ações Ordinárias %
Governo do Distrito Federal - GDF 2.042.682.155 89,27
Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil - NOVACAP 75.236.930 3,29
REGIUS – Sociedade Civil de Previdência Privada 48.690.000 2,13
FACEB – Fundação de Previdência dos Empregados da CEB 37.290.000 1,63
BRADESCO Capitalização S.A. 29.870.000 1,31
OPPORTUNITY Lógica II FIA 22.300.000 0,97
Outros 32.147.406 1,40
Total 2.288.216.491 100,00
12 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A atividade da Companhia tem como objetivo principal atuar como holding, participando de outras
sociedades ou de consórcios, desenvolvendo atividades nos diferentes campos de energia, em
quaisquer de suas formas, sobretudo a elétrica, serviços de telecomunicações, transmissão de dados e
prestação de serviços de consultoria.
Não tem sido política da Companhia até a data destas demonstrações contábeis, operar com
derivativos e operações financeiras, com a finalidade de proteger-se dos riscos de perdas com
flutuações nas taxas de juros.
37
NOTAS EXPLICATIVAS
13 – SEGUROS
Os bens móveis e imóveis compostos por equipamentos, máquinas, ferramentas, móveis e utensílios e
demais instalações relacionadas à UPA – Usina Hidrelétrica do Paranoá e aos prédios administrativos,
operacionais, laboratórios e subestações de distribuição - componentes do Ativo Imobilizado da CEB
Geração S.A. e da CEB Distribuição S.A., conforme os critérios de riscos constantes de relatório
técnico - estão cobertos, até 02 de dezembro de 2007, por contrato de seguro para riscos nomeados
contra incêndio, raio, explosão e danos elétricos.
Os bens das Usinas Luis Eduardo Magalhães e Corumbá IV também estão devidamente segurados.
A Companhia implementou, em 2005, Programa de Desligamento Voluntário – PDV, o qual contou com a
adesão de 212 empregados.
Esse programa dispensou os empregados que tinham condições de aposentar-se junto ao INSS e que
completariam as condições junto à FACEB entre os anos de 2005 e 2009.
A Companhia, com base em autorização prévia da ANEEL, captou R$ 22.000 para pagamento das
verbas rescisórias. Este valor será recuperado com a economia global estimada no referido programa.
Esse programa tornou-se necessário em função do resultado da revisão tarifária, quando foi estabelecida
uma Empresa de Referência – ER com custos totais de Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e
Outros Custos – PMSO muito abaixo dos custos reais da CEB. O custo total do programa é de R$
73.361, abaixo demonstrado:
O PDV faz parte de um programa para reduzir o custeio da empresa. Considera-se as metas de redução
dos custos de pessoal, material, serviços de terceiros e outras despesas, conforme disposto na
Resolução de Diretoria nº 290, de 07 de dezembro de 2004. Esse programa considerou a premente
necessidade de adequação dos custos operacionais da CEB, tendo em vista a adequação de custos
proposta pelo poder concedente à época da revisão tarifária periódica. O programa estabelece metas de
redução de custos e diretrizes de ação para o alcance dos objetivos pretendidos.
38
NOTAS EXPLICATIVAS
A Companhia, com base em autorização prévia da ANEEL, captou R$ 21.000 para pagamento das
verbas rescisórias. Este valor será recuperado com a economia global a ser conseguida com o referido
programa, no montante de R$ 155.184, a seguir demonstrado:
A nova estrutura patrimonial da Companhia – após a constituição das controladas CEB Distribuição S.A.
e CEB Geração S.A., bem como a transferência da UHE Queimado para a CEB Participações S.A. –
deixou-a fortemente dependente da receita de dividendos ou juros sobre capital próprio. A participação
em empreendimentos de geração em operação comercial, já estabilizados (CEB Geração S.A., UHE
Lajeado e UHE Queimado), não é expressivo como fonte de recursos para as necessidades de capital de
giro ou investimentos que lhe cumpre executar. Assim, enquanto perdurarem as dificuldades de seu
principal investimento (CEB Distribuição S.A.) a Companhia terá dificuldades para alcançar o equilíbrio de
suas operações. Contudo, para que seus objetivos empresariais não sofram os efeitos dessas
dificuldades transitórias, estão programadas ações alternativas para administração dos passivos
remanescentes da reestruturação societária e continuidade dos investimentos de interesse da
Companhia. Assim, a dívida bancária de curto prazo será suportada por meio dos dividendos e juros
sobre o capital próprio, oriundos das controladas em operação (CEB Lajeado S.A., CEB Participações
S.A. e CEB Geração S.A.). Quanto à dívida de longo prazo do acionista majoritário com a CEB
Distribuição S.A., no montante de R$ 142 milhões, avalia-se a possibilidade de um realinhamento
patrimonial para gerar os recursos necessários à quitação do débito. No que concerne aos novos
investimentos, mormente os vinculados à participação na UHE Corumbá III, serão ajustados os principais
pontos da operação de devolução, à Terracap, do terreno adquirido em 2002, no Setor de Autarquias
Norte. O desfazimento da compra aportará os recursos necessários à permanência da Companhia
naquele empreendimento. Desta forma, malgrado as dificuldades atualmente vivenciadas, a Companhia
tem articulado conjunto de ações pontuais que lhe permitirão superar, em curto prazo, os obstáculos pós-
reestruturação societária, e alcançar o equilíbrio empresarial desejado.
39
NOTAS EXPLICATIVAS
CARVALHO Diretor
Diretor-Geral
40
PARECERES
Aos
Acionistas e Administradores da
Companhia Energética de Brasília – CEB
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e
compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume
de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com
base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis
divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas
pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras
tomadas em conjunto.
6. Conforme consta da Resolução Autorizativa nº 318, de 14 de setembro de 2005, a ANEEL anuiu com
a segregação das atividades, transferência de concessões e de participações da Companhia Energética
de Brasília – CEB, que constou na versão do patrimônio e a transferência das concessões de distribuição
e geração de energia elétrica, respectivamente, para as subsidiárias integrais CEB Distribuição S.A. e
CEB Geração S.A., ficando a Companhia Energética de Brasília – CEB com a atividade de companhia
holding. Em atendimento às determinações da Resolução Autorizativa nº 318 – ANEEL, foram nomeados
peritos independentes para proceder à avaliação dos bens, direitos e obrigações, cujo Laudo de
Avaliação, emitido em 16 de dezembro de 2005, concluiu que o Patrimônio Líquido Contábil da
41
PARECERES
Companhia, em 30 de novembro de 2005, era de R$306.342 mil e que os desdobramentos dos acervos
líquidos são: R$ 48.406 mil para a CEB Distribuição S.A., R$ 10.315 mil para a CEB Geração S.A., R$
306.342 mil para a Companhia Energética de Brasília – CEB e R$ 22.741 mil referente ao investimento
representado pela participação no Consórcio CEMIG/CEB (UHE Queimado) para a CEB Participações
S.A.
9. Conforme descrito com maiores detalhes na Nota 1.2, a Companhia firmou com a sua controlada
CEB Distribuição S.A., o instrumento particular “Compromisso de Subscrição de Ações”, que prevê o
aporte de capital naquela controlada no montante atualizado em 31 de dezembro de 2006 de R$ 151.206
mil. Até a data da emissão deste Parecer, a Companhia não havia efetuado o aporte de capital da
primeira parcela prevista naquele instrumento, no valor atualizado de R$ 27.932 mil. A Administração da
Companhia entrou com solicitação junto à ANEEL no sentido de alongar o prazo de cumprimento do
aporte, para até 2014. Presentemente, não é possível prever o desfecho dessa situação.
10. Conforme descrito na Nota 8, a Companhia possui em seu Passivo não circulante créditos a pagar
para a sua controlada CEB Distribuição S.A. no montante de R$ 10.131 mil, oriundos de: a) o valor R$
5.677 mil, de repasse efetuado pela controlada, para cobrir despesas no âmbito do Programa Reluz,
efetuadas e registradas no período de 2003 a 2005, anteriormente ao processo de desverticalização, que
foi efetivado em 12 de janeiro de 2006. Neste exercício, foi aprovada pela ANEEL a sua classificação
como projetos de Programa de Eficiência Energética. (Presentemente, não é possível determinar o
desfecho desse assunto; e b) R$ 4.454 mil relativos a valores de faturamento recebidos em conta
bancária, no período de 12 de janeiro a 31 de dezembro de 2006, e ainda não repassados à controlada –
sobre esse montante, não foi registrada atualização ou encargo financeiro.
11. Com base em pareceres de seus assessores jurídicos e consultores externos, no período que
antecedeu a desverticalização, a Companhia emitiu faturas que agora estão registradas no balanço da
controlada CEB Distribuição S.A., relativas a contas a receber, multas, correção monetária e juros por
atrasos nos recebimentos de órgãos públicos, ocorridos no período de 1996 a 2005, no montante de R$
80.955 mil (o efeito líquido de impostos no Resultado e no Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de
2006 é de R$ 61.633 mil). Até 31 de dezembro de 2006, foi realizado pela controlada, o montante de R$
2.467 mil. As multas e juros cobrados em 2006 na fatura seguinte à do mês em atraso, não estão sendo
pagos por esses consumidores, que estão efetuando o pagamento pelo valor da fatura sem estes
acréscimos, através de depósitos em conta bancária, que nem sempre podem ser identificados.
Considerando as dificuldades encontradas para a realização desses créditos, a Administração da
controlada impetrou, através de seu Departamento Jurídico, ações de cobrança contra os diversos
órgãos devedores. A Administração da Companhia e da controlada acreditam no recebimento desses
créditos, mas diante das dificuldades encontradas para a sua realização, a controlada impetrou, através
42
PARECERES
de seu Departamento Jurídico, ações de cobrança contra os diversos órgãos devedores, que estão em
fase de distribuição, conforme informações daquele Departamento. Tendo em vista o estágio em que se
encontra esse assunto, os seus assessores jurídicos não se posicionaram quanto à expectativa de
realização desses créditos. As demonstrações financeiras da Companhia e da controlada não incluem
quaisquer ajustes decorrentes de incerteza quanto à possibilidade de realização desse ativo.
12. Conforme mencionado no parágrafo 3, a coligada Corumbá Concessões S.A. foi auditada por outros
auditores independentes, que em seu parecer, emitido em 2 de março de 2007, incluíram ênfase sobre
os seguintes assuntos:
13. Conforme mencionado no parágrafo 3, a controlada Companhia Brasiliense de Gás – CEBGÁS foi
auditada por outros auditores independentes, que em seu parecer, emitido em 26 de janeiro de 2007,
incluíram ênfase sobre o seguinte assunto:
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