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MEDIDAS ELÉTRICAS
CAPÍTULO 1 – UNIDADES E NOTAÇÕES NUMÉRICAS
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Força (F): A unidade fundamental de força é Newton (N), que é a força
requerida para acelerar uma massa de 1kg a 1 metro por segundo por segundo,
1((m/s)/s).
1 N = 1 kgm/s2
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Prefixos para Notação Científica:
Exemplo:
FORMA SEPARAÇÃO EM NOTAÇÃO EM
NORMAL MILHARES ENGENHARIA
1000 1 103 1k
2400000 2,4 10 6 2,4 M
0,00001 10 10 6 10 μ
0,00457 4,57 10 3 4,57 m
Multiplicação: a 10 m b 10 n a b 10 mn
a 10 m a
Divisão: 10 m n
b 10 n
b
Potenciação: a 10 m a n 10 m.n
n
Exercícios:
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f) 0,0036
g) 0,0032 m
h) 3200000 m
i) 0,02 F
j) 56800 V
k) 347000 W
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1. Resolver as seguintes operações dando o resultado na notação de
engenharia
a) 2.104 x 3.103
b) 50.102 x 7.10-3
c) (6.10-5) / (2.105)
d) (2.102) / (4.10-6)
e) (5.10-8)2
f) (9.103)-5
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Dicas:
O algarismo à esquerda diferente de zero é o algarismo mais significativo.
Exemplo: 100,9 – 0720 – 0,00054 – 0,0023400
Se não houver vírgula, o último algarismo à direita diferente de zero é o
algarismo menos significativo.
Exemplo: 260 – 1000 – 224 – 0170
Havendo vírgula, o último algarismo à direita é o algarismo menos sigficativo.
Exemplo: 27,0100 – 0,0020 – 100,0 – 209,99
A quantidade de algarismos significativos (AS) de um número é a quantidade de
dígitos do algarismo mais significativos ao menos significativos.
Exemplo: 27,0100 tem 6 AS
0,0020 tem 2 AS
209,99 tem 5 AS
100,0 tem 4 AS
100.000 tem 1 AS
Observação: 2030 tem 3 AS. Se o último zero for importante, escrever na forma
203,0x101 (4AS).
Observe que tanto L=22,5 cm como 0,225 m representam a mesma medida e têm
3 algarismos significativos.
No sentido estreitamente matemático, 8=8,0=8,00=8,000 etc. Fisicamente, estes
números são diferentes.
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Exemplo:
3,141592 com 5AS=3,1416
c) Se o algarismo à direita do último dígito que se pretende representar for 5, 50,
500...:
• Adiciona-se uma unidade ao último dígito representado e desprezam-se
os dígitos à direita, se esse dígito for originalmente ímpar;
• Apenas são desprezados os demais dígitos à direita se este dígito for
originalmente par ou zero.
Exemplo:
16,25 com 3AS=16,2
16,05 com 3AS=16,0
16,15 com 3AS=16,2
ERRO DE ARREDONDAMENTO
ERRO SISTEMÁTICO
É a diferença entre a média de um número infinito de medições do mesmo
mensurando e o valor verdadeiro do mensurando quando são obedecidas as
condições de repetitividade. O erro sistemático pode ser causado por um desgaste do
sistema de medição, por um dos ajustes, por fatores construtivos, pelo método e
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medição, por condições ambientais, etc. Na maioria das vezes, o erro sistemático não
é constante na faixa de operação do sistema de medição, tornando-o de difícil
previsão.
As condições de repetitividade são obtidas com os mesmos parâmetros durante a
medição. Por exemplo, o mesmo operador, o mesmo local e instrumentos, tomada
das leituras com intervalo de tempo curto, mesmo método de medição, mesma
condição ambiental.
Exemplo: Numa série de dez medições de um bloco padrão com dimensão de
25mm utilizando um micrômetro digital com valor de uma divisão de 0,001mm,
foram obtidas as seguintes leituras (em mm):
25,003 25,003 25,004 25,003 25,004 25,003 25,003 25,004 25,003 25,000
ERRO ALEATÓRIO
É a diferença entre o resultado de uma medição e a média de um número infinito
de medições do mesmo mensurando sob condições de repetitividade. Para um
número grande de medições observam-se variações em torno de um valor médio que
se manifesta de forma imprevisível. Como na prática o número de medições é finito,
é possível apenas estimar o erro aleatório. Os fatores que contribuem para o
aparecimento do erro aleatório podem ser devido a atritos, vibrações, folgas,
flutuações de rede, instabilidade interna, condições ambientais, etc.
Exemplo: Numa série de medições com um medidor de espessura de tinta
analógico, a indicação do instrumento com um padrão de 30μm varia entre 20μm e
25μm, mas quando ele recebe uma pancada leve com a ponta dos dedos, a indicação
é de 30μm. Neste caso o instrumento está infiel, portanto o erro aleatório pode ser
devido ao atrito nos mancais, eletricidade estática no visor, folga no pivô, ponteiro
enroscando, etc.
ERRO GROSSEIRO
O erro grosseiro acontece devido à fatores externos, e não aos instrumentos.
A origem do erro grosseiro pode ser fortemente identificada: leitura errônea,
defeito do sistema de medição, manipulação indevida, anotação errada, etc. Embora a
eliminação completa do erro grosseiro seja impossível, sua causa deve ser detectada
e reduzida, principalmente com o treinamento do pessoal envolvido. Erros grosseiros
acontecem quando se atribui falta de cuidado e maus hábitos, como leitura imprópria
no instrumento, anotação dos resultados diferente dos valores lidos, ajuste incorreto
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do instrumento, erros devido às cargas dos circuitos e dos instrumentos, instrumento
fora do zero, etc., os quais não podem ser tratados sistematicamente. Descuido com
paralaxe também é uma forma de erro grosseiro.
ERRO DE PARALAXE
Outro erro comum, porém resultante de um incorreto posicionamento do usuário
em relação ao instrumento, é conhecido de “Erro de Paralaxe” ou erro de falsa
leitura, originado em função de formar-se em ângulo θ entre a linha de visão do
usuário e uma reta perpendicular à escala de medição do aparelho. Quanto maior for
o ângulo, maior será o erro de leitura.
ERRO DE INTERPOLAÇÃO
Além da possibilidade do erro de paralaxe, os instrumentos analógicos permitem
a ocorrência do erro de interpolação. Esse erro se origina em função do
posicionamento do ponteiro em relação à escala de medida do instrumento.
O leitor pode observar que o ponteiro acusa uma posição incerta entre dois
valores conhecidos, a qual necessariamente não é o ponto médio destes, ficando a
critério do observador, em função da proximidade, definir o valor correspondente ao
traço da esquerda ou da direita. Quaisquer dos infinitos valores possíveis entre os
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dois conhecidos não têm significado prático, sendo então que, nesse caso, o valor
assumido é função de um erro de interpolação.
Exemplo: Considerar o voltímetro da figura com faixas de 75V, 150V e 300V.
Todo indicador digital proporciona uma leitura numérica que elimina o erro do
operador em termos de paralaxe e interpolação. Os valores lidos normalmente são
expressos entre 31/2 81/2 dígitos; o ½ dígito se usa na especificação porque o dígito
mais significativo pode, unicamente, assumir valores de 0 a 9.
A resolução desses instrumentos é mudança de tensão que faz variar o bit menos
significativo do display do medidor. Não confundir resolução com erros de medida.
Um instrumento pode ser sensível a 0,01mV. Exemplo: um instrumento pode ler
23,48V. Isto não significa que a leitura será (23,48±0,01)mV. Na realidade o erro
desses instrumentos é mais complexo de ser calculado e normalmente é uma
combinação de fatores. Exemplo: o multímetro Metex m4600(B).
Esse instrumento, na escala de 20DCV, tem erro=0,05% de
100,00mV=0,05mV+3 dígitos=0,03mV. O erro combinado seria
[(0,05)2+(0,03)2]1/2≈0,06mV (alguns autores preferem somar dois a dois
algebricamente). Sempre é importante consultar o manual do fabricante, porque o
erro combinado pode mudar em função de escala ou do tipo de variável a ser medido.
O mesmo instrumento (Metex), na escala de corrente AC 200mA, teria um erro
combinado de =±1,0% da medida +10 dígitos.
Exemplo:
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Um instrumento digital está sendo usado numa escala de 20V e mede uma
tensão ACV, e o valor indicado é 8,00V. A especificação de erro é ±(0,8%Leit.+3
dígitos). Como se interpreta a informação e como se calcula o erro?
a. 27,0100
b. 0,0020
c. 209,99
d. 100,0
e. 100000
f. 2030
a. 2,222
b. 3,110
c. 200
d. d. 4050
e. e. 301,0
f. f. 1100
3. Faça o arredondamento para quatro algarismos significativos para cada valor abaixo:
a. 13,2456
b. 2,8925
c. 45,9843
d. d. 3,33333
e. e. 6,66666
f. f. 0,23768
4. Um multímetro digital com 31/2 dígitos e erro de ±(0,8%+4D), será usado para medir uma
tensão de 100V. Quais serão os valores de erro se for selecionada as escalas de:
a. 200 V:
b. 2 kV:
c. 20 kV:
d. 200 kV:
a. 050,3 Ω
b. 0,989 kΩ
c. 1,494 kΩ
d. 2,160 kΩ
e. 10,03 kΩ
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6. Para um multímetro analógico com erro de fundo de escala de 3%. Calcular o erro de
leitura de uma tensão DC de 30 V nas escalas de:
a. 50 V b. 250 V c. 1000 V
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1ª Aula de laboratório: Soldagem
Objetivo:
Material Necessário:
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2ª Aula de Laboratório: Código de Cores
Alunos: __________________________________________
__________________________________________
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Código de Cores
0 0 x 1 = x 100
1 1 x 10 = x 101 ± 1%
2 2 x 100 = x 102 ± 2% TOLERÂNCIA
3 3 x 1.000 = x 10
3
± 5%
4 4 x 10.000 = x 104 ±10%
5 5 x 100.000 = x 105
6 6 x 1.000.000 = x 106
7 7
8 8 x 0,1
9 9
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3ª Aula de laboratório - Código de Cores e Medidas de Resistências Elétricas
Alunos: __________________________________________
__________________________________________
5º) Encontrar o valor da mínima resistência equivalente possível com a associação de todos
esses resistores. Faça a associação em um proto-board, meça a resistência equivalente e
compare com os valores calculados.
Req mín medida = Req mín calculada =
6º) Encontrar o valor da máxima resistência equivalente possível com a associação de todos
esses resistores. Faça a associação em um proto-board, meça a resistência equivalente e
compare com os valores calculados.
Req máx medida = Req máx calculada =
R2
R1 R3 R4
R5
Req medida =
Req calculada =
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4ª Aula de Laboratório: Associação de Resistores
Alunos: __________________________________________
__________________________________________
Material Utilizado:
1 Proto-board
1 Mutímetro
1 Cabos para conexão
Resistores de R1 = 560Ω; R2 = 820Ω; R3 = 1kΩ; R4 = 2,2kΩ; R5 = 3,3kΩ,
R6 = 820Ω; R7 = 1kΩ; R8 = 2,2kΩ; R9 = 3,3kΩ
a) b) c)
R1 R2 R1 R2
A
R1 R2 R3 R3 R 4 R5 R3 R4
B
R6 R7 R5
A B A B
d) e)
R1 R2
A A B R1
A
R3 R4
R2 R3 R4
R5
B
R6 R7 R5
B R8 R9
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5ª Aula de laboratório: Medição de Tensão CC e CA
Alunos: __________________________________________
__________________________________________
Material Utilizado:
1 Fonte CC
1 Proto-board
1 Mutímetro
Resistores (R1 = 330Ω, R2 = 1kΩ, R3 = 470 Ω, R4 = 2,2k Ω, R5 = 1,5k Ω)
R1 R2 R3
V = 10V
R4 R5
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6ª Aula de laboratório - Erros de Medição
Material Utilizado:
1 Fonte CC
1 Proto-board
1 Mutímetro Digital
1 Mutímetro Analógico
Cabos para conexão
Resistores (R1 = 1kΩ, R2 = 2,2kΩ, R3 = 1,5kΩ, R4 = 3,3k Ω)
R1 R3
V=10V
R2 R4
Comentário:_______________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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7ª Aula de laboratório: Medição de Corrente
Alunos: __________________________________________
__________________________________________
Material Utilizado:
1 Fonte CC
1 Proto-board
1 Mutímetro
1 Cabos para conexão
Resistores
(R1 = 330Ω, R2 = 1kΩ, R3 = 470 Ω, R4 = 2,2k Ω, R5 = 1,5k Ω)
R1 R2 R3
V=10V
R4 R5
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OSCILOSCÓPIO
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8ª Aula de laboratório - Medição de tensão alternada utilizando osciloscópio
Alunos: __________________________________________
R1
v(t)=4.sen(2.π.1k.t) V R2
1) Montar o circuito acima, utilizando o gerador de funções como fonte de tensão CA;
2) Selecionar o sinal v(t) mostrado na figura acima, no gerador de funções;
3) Completar a tabela a seguir:
Canal A Canal B
Freqüência (Hz)
Amplitude
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9ª Aula de laboratório - Medida de Fase em Corrente Alternada
Utilizando Osciloscópio
Alunos: __________________________________________________
__________________________________________________
Figura 1
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10ª Aula de laboratório - Medida de Fase em Corrente Alternada Utilizando Figuras
de Lissajous
Alunos: __________________________________________________
__________________________________________________
Material Utilizado:
1 Gerador de Funções, 1 Proto-board, 1 Osciloscópio com 2 pontas de prova
Componentes (R1 = 1k, C1 = 680nF)
Figura 1
Figura de Lissajous:
φ = sen-1 (a / b)
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11ª Aula de laboratório - Medida de Potência em Corrente Alternada
Alunos: __________________________________________________
__________________________________________________
Material Utilizado:
1 Voltímetro
1 Amperímetro
1 Wattímetro
Componentes (R = 180, C = 13,47F e L=102mH)
Wattímetro
V A
A
220Vef R
60Hz V Z
Figura 1
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