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CADERNO REFLEXIVO 1
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SUMÁRIO
Apresentação do Material de Apoio.......................................................................... 04
Dinâmica de Grupo..................................................................................................... 04
Apresentação do Programa PAPEC........................................................................... 05
Momento Reflexivo: ‘A visão Geral das dificuldades de aprendizagem e o Papel
da escola’..................................................................................................................... 06
Momento Reflexivo: ‘Lidar com a indisciplina dos alunos levando-os a ver as
regras como regulação e sustentação do convívio social’....................................... 10
Próximos Tópicos Abordados.................................................................................... 15
Espaço para suas Percepções e Observações........................................................... 15
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DINÂMICA DE GRUPO
A Dinâmica aplicada nesta primeira Formação Continuada não será
comentada ou explicada neste material que você tem em mãos, contudo é
inevitável que se aborde o valor de se iniciar este primeiro diálogo com este tipo de
atividade.
A Dinâmica de Grupo é uma atividade que em geral é usada para descontrair
e integrar o grupo de uma forma onde se perceba que a atuação do indivíduo (que
neste caso é o educador) deve ser uma ação conjunta e não individual, deve
possibilitar ao mesmo tempo introspecção e reflexão.
Esta dinâmica será exposta de forma descritiva no próximo Material de
Apoio do Programa, assim como as próximas dinâmicas somente serão esboçadas
nos materiais consecutivos.
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1. Conceito de Aprendizagem
Além destas duas definições que servem como a base desta primeira discussão,
outros autores apresentam significados ainda mais amplos para o termo. Que
também podem trazer maior clareza e sentido para o universo discursivo do
educador:
**Viviane Faria cursou Comunicação Social, com habilitação Publicitária UCB, no momento está pós-
graduando em Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Fundadora do
Instituto de Estudos Sócio-Políticos (IESP) e Coordenadora do Grupo de Discussão Sobre Desigualdades e
Urbanidades (GDDUrb) atua com mobilização e politização de jovens, buscando desenvolver um
ambiente de protagonismo juvenil na Baixada Fluminense por meio de fóruns sócio-políticos e
ferramentas artístico-culturais diversas. Entre 2007 e início de 2010 atuou como Project Officer pelo
Centro de Excelência em Segurança Pública do ICOS (International Council on Security and
Development).
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Este processo ou atividade descrita acima vai variar de uma pessoa para outra
por vários motivos, mas nem sempre por fatores neurológicos ou disfunções
patológicas. Segundo o Neurologista Infantil Dr. Jair Luiz de Moraes cada indivíduo
tem um 'Estilo de Aprendizagem', que se define como sendo em suas próprias
palavras “Um método que o indivíduo usa para adquirir conhecimento. Cada indivíduo
aprende do seu modo pessoal e único”. A diversidade destes estilos não deve ser
incluída e categorizada entre as dificuldades de aprendizagem, porque o educador
deve entender que cada criança tem seu próprio ritmo e isso deve ser respeitado.
Até aqui se apresentou o que não é novidade para o educador: o fato de que
tendo bem definido até onde as diferenças de ritmo de aprendizagem são
determinadas por um 'Estilo de Aprendizagem' ou um por 'Distúrbio Cognitivo' fica
mais fácil de conduzir com a devida atenção a tarefa de educar. Encaminhando para
um especialista quando necessário e quando possível se utilizando de mecanismos e
ferramentas adequadas para ajudar seu aluno. Daqui em diante vamos entender um
pouco sobre os 'Distúrbios de Aprendizagem' para que possamos ter embasamento
para tal análise e tais distinções.
2. Distúrbio de Aprendizagem
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SOARES SILVEIRA, Mara Musa. Considerações sobre o aprender e o não aprender. Revista Pedago
Brasil.
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Dificuldade Escolar (DE): está vinculada a um outro problema, que pode ser de
origem acadêmica, motivacional, emocional, e ambiental.
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O que temos visto como resultado destes transtornos são as reações mais
variadas entre as crianças. Estas reações podem servir como indicador destes
problemas. E com estas pistas o educador pode buscar detectar, com mais
exatidão, o problema com a ajuda da família e de um especialista.
Birras;
Dificuldade de contato e de sociabilidade;
Dificuldades em seu nível de compreensão;
Hiper ou Hipoatividade;
Dificuldades de relacionamentos;
Apatia e falta de iniciativa;
Problemas emocionais (ansiedade, depressão).
Será que estamos realmente nos qualificando para lidar também com as outras
dificuldades que não são relacionadas disfunções neurológicas, e sim à nossa
forma de apresentar os conteúdos, aos fatores pedagógicos e métodos didáticos?
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*Simone Santos é Formada em Serviço Social pela UCB, tem uma extensa experiência em ação social, já
tendo desenvolvido oficinas sobre temas transversais pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
(PETI), e tendo coordenado ações comunitárias pela ONG Liberdade em parceria com o CRAS e pela
Associação de Moradores da Vila Vintém (AMVV) entre várias outras atuações.
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que aplicar provas e ter domínio da turma, a criança em si tem o dever de estudar,
acatar os conteúdos e passar de série.
O elo que antes existia entre os dois já não existe mais devido às cobranças
diárias que ao invés de contribuir e aproximá-los, tem cada vez mais sobrecarregado
o dia a dia de cada um, deixando os sempre na defensiva, onde cada qual acha que
faz a sua parte e o outro recebe a culpa do fracasso.
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FERRARI, Márcio. Um lógico na Educação. Revista Escola. Edição 193. Jun. de 2006
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