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METODOLOGIA DE

PESQUISA
Apostila – UT Metodologia de Pesquisa
Profª Drª Annerose Barros

PRÁTICA CLÍNICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

O Dr. Sidney Burwell – Diretor da Faculdade de Medicina de Harvard (entre


1936 a 1949) – alertava seus alunos para o fato de que dentro de 10 anos metade
daquilo que haviam aprendido na escola de medicina estaria errado. O problema é
que nenhum dos seus professores saberia, naquele momento, qual era esta metade.
Este ensinamento do Dr. Burwell, há mais de 60 anos, já alertava para o fato
de o conhecimento não ser estático, ele está em constante desenvolvimento. E, na
área da saúde as coisas se modificam, evoluem de forma bastante acelerada e os
profissionais precisam estar abertos e aptos para estas mudanças. Nosso
conhecimento declinará com o tempo, isso é um fato. Manter-se atualizado é uma
questão de sobrevivência profissional.

O que significa basear a prática profissional em evidências?


É a utilização de resultados obtidos através de comprovação científica,
associados a sua aplicabilidade clínica. Ela vem para contrapor uma prática mais
empírica, baseada apenas em opiniões, experiências sem a aplicação do método
científico. Ela surge da necessidade de encontrar os melhores argumentos para
tomadas de decisões em saúde. O valor da experiência pessoal não é negado, mas
propõe-se que esta seja alicerçada em evidências.
A informação científica será analisada, interpretada e avaliada pelo
profissional, que fará um filtro destas informações, e com sua experiência poderá
tomar a decisão para a aplicação, ou não, de tal informação/método. A evidência
advinda da pesquisa clínica deve somar a experiência e não substituí-la. A
experiência clínica é fundamental para se fazer o uso adequado da evidência.

Para aplicação da prática clínica baseada em evidências, é necessário


seguir algumas etapas:
O ideal é que estas informações sejam obtidas a partir de bons artigos
científicos, pesquisados em base de dados. No entanto, de nada adiantará o
acesso a informação se não houver a adequada interpretação e avaliação da
mesma, para saber se ela atende/ responde a minha dúvida/necessidade. Por isso é
importante, com o material cientifico em mãos, se fazer uma seleção do que
realmente merece ser lido e estudado.

O que deve ser avaliado:

Objetivo – avaliar o objetivo do estudo e o que ele realmente quer responder;


permite concluir se o artigo tem relação com a questão clínica.
Metodologia – se ela é a mais adequada, a ideal para se chegar aos
resultados pretendidos, permite avaliar a credibilidade dos resultados encontrados.
Como a metodologia de um trabalho está intimamente ligada com o objetivo, a
análise metodológica não pode ser divorciada da questão clínica.
Resultados – observar se eles são coerentes aos objetivos e ao que foi feito
metodologicamente. Entender os termos utilizados para a exposição dos resultados
(como: risco relativo, especificidade, sensibilidade, etc) para assim melhor interpretá-
los.
Este processo vai desde a identificação do problema até escolher a
alternativa a ser adotada. Do ponto de vista metodológico, quanto melhor for um
estudo, mais confiáveis e generalizáveis serão as conclusões, aumentando seu valor
científico.
O profissional que consegue aplicar esta dinâmica à sua prática se torna
mais crítico, atualizado, reflexivo, questionador, flexível e aberto a novos
aprendizados. Desta forma desenvolve atitudes que resultam na melhoria da
qualidade dos cuidados que o mesmo venha prestar aos seus pacientes. O estímulo
ao auto-aprendizado, deverá contribuir para a formação de profissionais capazes
de selecionar adequadamente a fonte do conhecimento e de avaliar criteriosamente
como transferir a informação para sua prática.
Para que possamos exercer essa dinâmica, é essencial o conhecimento básico
de epidemiologia e bioestatística.

CONCEITOS BÁSICOS DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA

Etimologicamente, epidemiologia significa o estudo de algo que aflige / afeta


a população.

O correto entendimento de epidemiologia é importante para:


− Aplicar resultados de estudos na assistência aos pacientes;
− Interpretar informação sobre medicamentos e equipamentos;
− Identificar procedimentos diagnósticos corretos;
− Manter informado;
− Avaliar protocolos de estudos e artigos;
− Participar e conduzir projetos de pesquisa;
− Formular políticas de saúde pública.

Termos e conceitos importantes em epidemiologia:


− Endemia: doença de ocorrência constante ou frequente em uma determinada
área.
− Surto: aumento localizado do número de casos.
− Epidemia: número de casos de uma doença acima do número esperado para
aquele período.
− Pandemia: epidemia atingindo várias nações/continentes.
Dentro da epidemiologia há duas principais áreas de interesse:

Classificação dos estudos epidemiológicos:


Propósito geral = descritivo ou analítico
Modo de exposição = observação ou intervenção
Direção temporal = prospectivo ou retrospectivo
Unidade de observação = indivíduo ou grupo populacional

Delineamentos de pesquisa:

Primários Secundários

revisão
observacionais experimentais diretrizes
sistemática
Delineamentos observacionais
TRANSVERSAL

Estudo de levantamento de dados serve para gerar hipóteses, e não para


provar hipóteses. São estudos com associações entre as variáveis, em que os
dados são coletados em um único momento.

− Útil para descrições e levantamentos


− Rápido e de baixo custo

− Inadequado em desfechos raros ou de curta duração;


− Potencial para viés na seleção da amostra
− Potencial para causalidade reversa (não se sabe o que veio antes)
− Baixo poder para testar hipótese

CASO CONTROLE

− Estudo longitudinal, onde há comparação – a frequência de exposição a


fatores de risco – de um grupo com (casos) e outro sem o desfecho (controles).
Observa-se o comportamento dos dois grupos e compara-se!
− Os dados são coletados com base na exposição passada, ligada a um
possível fator de risco causal da doença.
− Não estima incidência – risco – da doença. Análise via odds ratio (razão de
chances) como estimador do risco relativo (RR).
− Frequência da ocorrência do fator em estudo:

− Estudo de doenças raras


− Baixo custo (< estudo coorte)
− Poder moderado para testar hipóteses
− Importante em estudos etiológicos
− Investiga múltiplos fatores de risco para um desfecho

− Potencial para viés de seleção/aferição (recall e de participação*)


− Inadequado em exposições raras
− Não estima incidência nem prevalência

*O viés de recall é um problema nos estudos de caso-controle. Sem registros


confiáveis, a avaliação da exposição baseia-se na nova coleta de informações dos
participantes. Entre os pacientes com a doença é maior a tendência de reportar a
exposição ao fator de risco pesquisado que as pessoas sem a doença.

COORTE
− São selecionadas pessoas (uma amostra) com características comuns;
− É realizado um acompanhamento, ao longo de um período, para observarmos
o que acontece a elas – manifestação do desfecho.
− Grupo classificado segundo a exposição: S ou N → 2 grupos com e sem
desfecho.
− Gera medidas de incidência, comparando expostos x não expostos.

Aplicabilidade do delineamento de COORTE

− Avaliar etiologia de doenças:


− Associação entre consumo de fibras e câncer de cólon
− História natural das doenças:
− Evolução de pacientes pós-transplante renal
− Impacto de fatores prognósticos:
− Marcadores tumorais e evolução do câncer
− Intervenções diagnósticas:
− Impacto da psicoterapia precoce sobre a qualidade de vida de
pacientes com doença renal crônica
− Intervenções terapêuticas:
− Impacto do tipo de tratamento cirúrgico de fraturas de fêmur em idosos
sobre a mortalidade

− Adequado para exposições raras e para testar hipóteses


− Aplicado em estudos etiológicos e prognósticos
− Salienta os múltiplos desfechos de uma exposição

− Inadequado em desfechos raros (precisa de um n muito grande)


− Perdas no seguimento levam a viés de seleção
− Demorado e alto custo
Sumário destes 3 delineamentos observacionais, pelo ponto de partida:

ESTUDO DE CASO

− É um estudo aprofundado de um caso (ou mais) obtido através de uma


detalhada coleta de dados, envolvendo fontes de informações múltiplas.
Deve-se utilizar a complexidade máxima de informações disponíveis.
− A comunicação de um caso, para maioria das revistas cientificas, é relevante
quando se tratar de um diagnóstico raro, tratamento pioneiro ou com alguma
inovação, ou o resultado for inusitado.
− A intenção de um relato de caso é descrever e discutir um caso clínico, nunca
de provar algo.

− Estudo de Caso: 1 caso.


− Estudos de Casos: até 9 casos.
− Série de Casos: mais de 10 casos.

Para auxiliar na condução da escrita e estruturação do estudo de caso, há o


roteiro The CAse REport (CARE), que funciona como uma lista de informações a serem
consideradas na redação de um estudo de caso: http://www.care-
statement.org/downloads/CAREchecklist-Portuguese.pdf
As diretrizes do CARE fornecem uma estrutura que suporta transparência e
precisão na publicação de RELATOS DE CASOS.
− Introdução a um estudo mais apurado:
− Caso piloto para uma futura investigação
− Estimula novas descobertas
− Enfatizam a multiplicidade de dimensões de uma situação clínica; permite
análise com profundidade
− Simples e baixo custo

− Limitação para generalização dos resultados


− Baixo rigor metodológico
− Risco de o pesquisador apresentar falsas certezas de suas conclusões

Delineamentos experimentais
ENSAIO CLÍNICO
− É uma coorte que o pesquisador define a exposição, diferente da ocorrência
natural.
− A exposição é chamada de tratamento.
− Geralmente se compara um grupo tratado a um de controles.

− Grande poder para testar hipóteses


− Importante em estudos terapêuticos

− Alto custo
− São estudos demorados, normalmente de longa duração
− Perdas no seguimento levam a viés na avaliação da terapia
ENSAIO CLÍNICO NÃO-CONTROLADO
− Não há um grupo controle para comparação
− O pesquisador avalia o efeito da intervenção em um grupo

ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO


− Há a comparação de dois grupos: grupo tratado e grupo controle
− Os participantes são alocados de forma aleatória (randomizada) para os
grupos em estudo – tratado e controle.
É um delineamento com mais poder que o não-controlado, o investigador
determina a exposição, ao contrário de ela ocorrer naturalmente. É um
delineamento padrão de excelência para estudos sobre efeitos de tratamento.

O que significa à randomização?


− Cada participante tem chance igual ou conhecida de ser incluído em
qualquer um dos grupos.
− Os voluntários de cada grupo têm, em média, a mesma probabilidade de
possuir uma determinada característica.
− Reduz o risco de viés de seleção. Há equilíbrio entre as características e
variáveis (conhecidas ou não) que podem influenciar no desfecho a ser
aferido.
− Há programas próprios para se fazer a randomização.

Cegamento no ensaio clínico


Tentativa de evitar que os envolvidos no estudo – voluntários, pesquisadores,
avaliadores – saibam o tratamento que é administrado para cada grupo.
Fases do ensaio clínico
− Fase pré-clínica: experimentações in vitro como tendo potencial terapêutico.
− Fase I: estudo muito inicial – voluntários para determinar a segurança e o perfil
farmacocinético (metabolismo e biodisponibilidade).
− Fase II: estudo preliminar – n pequeno – estudo terapêutico piloto – demonstrar
efetividade potencial da medicação.
− Fase III: experimento propriamente dito – estudos internacionais, de larga
escala, em múltiplos centros, com diferentes populações de pacientes para
demonstrar eficácia e segurança (população mínima aprox. 800).
− Fase IV: geralmente são estudos de vigilância pós-comercialização, para
estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de novas reações adversas
e/ou confirmação da frequência de surgimento das já conhecidas, e as
estratégias de tratamento.

Revisão sistemática

− A revisão sistemática responde a uma pergunta claramente formulada a partir


de métodos sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente
pesquisas relevantes.
− Há uma estratégia de busca na literatura, ficha de coleta de dados
padronizada e avaliação da qualidade dos estudos envolvidos.
− Os “sujeitos” investigados são os estudos primários selecionados através do
método sistemático.
− Usar critérios definidos: base de dados para busca, período de pesquisa e
palavra-chave.
− Os autores fazem a avaliação dos títulos e dos resumos, esta deve ser feita
por pelo menos 2 pesquisadores, de forma independente e cegada,
obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão previamente definidos.

− Grande poder para resumir informações de diversos estudos


− Aumenta a precisão de estimativas
− Pode sofrer de publication bias [viés de publicação ocorre quando resultados
de estudos publicados são sistematicamente diferentes dos resultados de
estudos não publicados].

Revisão sistemática: é o delineamento de pesquisa e tem protocolo definido a


priori, questão clínica específica, estratégia de busca na literatura, ficha de
coleta de dados padronizada, avaliação da qualidade dos estudos e algumas
vezes, metanálise.
Metanálise: técnica estatística para interpretação e apresentação dos
resultados de diferentes estudos (o autor define se usará ou não).

De acordo com o delineamento e com a metodologia empregada, o resultado


terá um peso diferente na ciência. Nem toda evidência científica tem o mesmo
peso. As revisões sistemáticas e os ensaios clínicos estão localizados no topo da
hierarquia, enquanto os estudos com animais e in vitro ocupam o mais baixo nível
de evidência na tomada de decisão clínica. Entretanto, quando a dúvida clínica
se refere a prognóstico ou a fatores de risco, os estudos de coorte ocupariam o
nível 1 de evidência. Tão importante quanto a hierarquia da evidência é a
qualidade metodológica dos estudos. Nesse sentido, faz-se necessária uma
leitura crítica dos artigos científicos.

Medidas de ocorrência de doenças:


− Prevalência
− Incidência
− Mortalidade
− Morbidade
Prevalência (proporção) e incidência (taxa) são medidas de frequência.
Descritas em razões, proporções e taxas. São variáveis categóricas.
Prevalência
− Proporção de indivíduos que apresentam o desfecho (doença) em um
determinado momento no tempo.
− Prevalência não tem acompanhamento; porém a coleta de dados pode durar
dias ou até meses.

Incidência
− Refere-se ao número de casos novos (do desfecho) em um grupo em risco
durante um período específico de tempo (de observação).
− Remete a ideia de intensidade com que uma doença acontece, em uma
população, e mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de novos
casos da doença.
− Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer!
− Casos novos ou incidentes = não doentes no início do período de
observação.

Mortalidade
− A mortalidade representa todas as pessoas que morreram, em determinado
intervalo de tempo, independentemente de estarem ou não doentes (com o
desfecho).
− É o risco que qualquer pessoa na população tem de morrer em decorrência
de uma determinada doença.
Mortalidade Morbidade
nº mortes nº doentes

Mortalidade geral, mortalidade infantil, mortalidade materna ou por doenças


crônicas não transmissíveis são os mais utilizados para avaliação do nível de saúde
de uma população.

Morbidade
− Representa a taxa de portadores de determinada doença em relação à
população total estudada.
− A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde
na população.
Pode ser apresentada como taxa: nº de doentes por 1000 ou 100000
habitantes.

Medidas de associação:
Servem para indicar a força da associação entre um fator e um desfecho.
Quantificam a influência que um fator tem sobre um resultado.
FATOR - pode ser uma exposição, um fator de risco ou de proteção, e o
resultado é a ocorrência de uma doença, condição ou qualquer outro
tipo de desfecho em estudo. Ele será identificado/calculado posteriormente
pela estatística.

− Risco absoluto
− Risco relativo
− Razão de chances

Risco absoluto
− Número de casos absolutos atribuíveis à exposição.
− Expressará quanto à frequência da doença no grupo de expostos excede o
grupo de não expostos.
Interpretação dos resultados:
− Valores = 0 – ausência de associação;
− Poucos expostos adoecem – forte associação negativa;
− Muitos expostos adoecem – forte associação positiva.

Risco relativo
− Ele compara a probabilidade de ocorrência do desfecho entre os expostos
com a probabilidade de ocorrência nos não expostos.
− Ele expressa o quanto uma exposição está associada a um desfecho
(doença).
− Esta medida responderá a pergunta: Quantas vezes maior é o risco das
pessoas expostas quando comparado ao risco das pessoas não expostas?
− Ele é mais indicado para utilização em estudos de seguimento (coorte).
Seu valor é encontrado pela razão entre a incidência dos expostos pela
incidência dos não expostos. Para o cálculo destes valores, utiliza-se a tabela de
contingência 2x2:
Interpretação do valor do Risco Relativo:
− RR >1: indica risco aumentado de desfecho entre os expostos. A
exposição pode ser considerada um fator de risco.
− RR = 1: indica que não há associação da exposição com o desfecho.
O risco é igual entre expostos e não expostos.
− RR <1: indica associação negativa, expostos apresentam menor
incidência. A exposição pode ser considerada um fator de proteção.

Razão de chances (odds ratio - OR)


− Odds = é uma medida de ocorrência de desfecho; expressa a possibilidade
de ocorrência de um evento.
− OR é usado em estudos de casos controle; medida de força de associação.
− Esta medida responderá a pergunta: A prevalência da doença (desfecho) no
grupo dos expostos é maior (ou menor) em relação aos não expostos?
Seu valor é encontrado utilizando a mesma tabela exposta acima, aplicando-
se a fórmula: OR = (A x D) / (B x C). É a razão entre a exposição dos casos pela
exposição dos controles.
Interpretação do valor do OR:
− OR = 1: não há associação da exposição com o desfecho;
− OR >1: fator de risco
− OR <1: fator de proteção

BIOESTATÍSTICA

É a estatística aplicada as ciências da saúde. Ela é essencial ao


planejamento, coleta, avaliação e interpretação de todos os dados obtidos em
pesquisa na área da saúde.

Conceitos básicos:
População:
− Conjunto de indivíduos que apresenta uma ou mais características em
comum. Depende do objetivo do estudo.
Amostra:
− Subconjunto da população usado para se obter informação acerca
do todo. Esta amostra será determinada em um período e/ou local
específico.
* uma amostra é definida, pois – na maior parte das vezes – não é possível estudar
toda a população objetivo do estudo, sendo assim seleciona-se uma amostra
representativa desta população, para posteriormente extrapolar os resultados para
toda a população. Independente disto, para que o resultado da pesquisa tenha
validade, a amostra precisa ser representativa àquela população, é por isso que se
calcula tamanho amostra (n).

Variável:
− Toda característica que pode ser avaliada ou mensurada em um
conjunto de indivíduos e que apresenta variações. Exemplo: sexo, peso,
altura, idade, creatinina, nº filhos.
Dado:
− Valor resultante de uma variável. Exemplo: feminino; 78,9kg; 1,58m; 27ª;
1,1mg/dL; 2.

As variáveis podem ser classificadas como qualitativas (ou categóricas) e


quantitativas. As quantitativas são originadas de dados numéricos, que expressam
quantidade e as qualitativas são definidas por categorias, representam uma
classificação.
Resumo dos números em bioestatística

Medidas de tendência central (e dispersão):


− São medidas que buscam valores para representar o conjunto de
dados.
− Média
− Mediana
− Moda
Média
− Medida mais utilizada (principalmente quando não há valores
“aberrantes”);
− É calculada através da razão entre a soma de todos os valores e o
número total da amostra. Usada em distribuições simétricas!
Desvio padrão (medida de dispersão):
− DP representa o padrão de oscilações que os valores da série apresentam
em relação à média.
− Simplificado = Média das oscilações ao redor da média.
− Usado em conjunto com a média: Variável Y: 40 ± 10.
− É sabido que 68% das observações de determinada variável estão no
intervalo entre a média e ±1 DP e 95% no intervalo entre a média e ±2 DP:
então a variável Y (do exemplo acima) tem seus valores de 20 a 60 [média
± 2DP (20)].
* Dica prática: Se o DP for maior que a metade da média, usar mediana.
Variável com distribuição assimétrica!
Mediana
− É a medida de posicionamento representando o valor que ocupa o
meio da série (50% dos valores estão acima e 50% abaixo), não tem seu
valor afetado por valores extremos, por isso usada para distribuições
assimétricas.
− Ex.: Situação A = 2, 8, 11, 16, 29 → mediana = 11.
* Mediana - valor que divide a série em dois subgrupos de igual
tamanho. Quando o conjunto contiver número par de dados, a mediana é a média
dos dois valores centrais.

Intervalo interquartil (medida de dispersão):


− É a distância entre o percentil 75 e o percentil 25. A mediana é vista como o
P50, o intervalor interquartil P25 e P75.
Ex.: 1 2 ( 5 – 2 1 )
↓ ↓ ↓
P50 P25 P75

Quartis são valores de x que dividem uma série ordenada de dados em 4


grupos, cada um deles reunindo 25% das observações:
Moda
− Indica o valor que aparece com maior frequência na amostra.
− É usada para saber o ponto de concentração do conjunto ou o tipo
de distribuição que se está analisando. Nas representações gráficas a
moda aparece como um pico de frequência:

Um pesquisador ao desenvolver um projeto de pesquisa, precisará definir


dois valores de fundamental importância para seu trabalho: nível de significância
e poder do estudo.
Nível de significância:
− O pesquisador deve definir o nível de significância (α) – que normalmente é
de 5% – que ele quer em sua pesquisa. Representa o quanto ele aceitará de
erro em seu trabalho.
− Este valor significa que há 5% de chances de que os resultados
encontrados tenham sido ao acaso.

Poder do estudo:
− Da mesma forma deve se definir o poder do estudo β (que deve ser, no
mínimo, de 80%), ele está diretamente relacionado ao tamanho da amostra
(quanto > o poder desejado, > deve ser o tamanho da amostra). É a
probabilidade de detectar uma diferença (ou um efeito) que realmente existe.

O planejamento de um bom estudo é essencial na condução de boa


pesquisa, ele será capaz de prever e de evitar alguns erros bastante simples e
tornar o trabalho final com resultados de maior impacto, com mais poder estatístico
e consequente com uma melhor evidência cientifica. Por isso a importância de o
leitor entender e realizar uma adequada interpretação dos dados disponíveis nas
bases de dados.
Valor de P:
O valor de P funciona como um ponto de corte para a tomada de decisão,
ele é resultado do teste estatístico aplicado aos dados oriundos de uma pesquisa.
Quando P > α - resultado não significativo; quando diferenças de P < 0,05
são chamadas estatisticamente significativas (isto é, existe diferença estatisticamente
significativa entre os grupos que estão sendo comparados).
O nível de significância (P) mede o quanto a conclusão final será falsa! (Ex.: se
valor de p < 0,05 = há apenas 5% de probabilidade do resultado ser achado ao
acaso).
*Em geral aceita-se o nível de significância estatística de 5% ou 1%: p ≤ 0,05
ou p ≤ 0,01.

É importante que o leitor, dominando o assunto em estudo, avalie a


importância deste resultado, com olhar crítico e clínico!

Intervalo de confiança (IC)


− Embora saibamos que a média obtida na amostra seja uma aproximação da
média populacional, não sabemos o quão próxima essa estimativa está do
parâmetro de interesse.
− Uma forma de conhecer essa proximidade é por meio do cálculo de
intervalos de confiança. Só temos intervalos de confiança porque
trabalhamos com amostras, e portanto nossa estimativa pontual nunca está
100% correta.
− IC de 95% - leitura correta do intervalo de confiança é: podemos afirmar
que em 95 de 100 amostras hipotéticas, o resultado estará dentro deste
intervalo.

média

− Intervalos de confiança são intervalos de valores em torno da média amostral,


dentro do qual podemos considerar, com determinada confiança, que se
encontra a média populacional. Representa um intervalo de valores que
contém o parâmetro de interesse com certo grau de certeza. Essa
probabilidade normalmente é 95% (IC95%) - podendo chegar a 99%.
− Por exemplo: IC95% = significa que se selecionarmos infinitas amostras, sempre
da mesma forma, em 95% delas estarão incluídos os valores verdadeiros dentro
do IC resultante.

Interpretação do IC:
− IC muito amplo:
− Indica menor segurança na estimativa do efeito clínico da intervenção -
não tem confiança, pouca precisão - (amostra pequena);
− IC muito estreito:
− Indica probabilidade de que aquela seja a real magnitude do efeito,
precisão maior do estudo - (amostra grande).
* Dica prática:
IC não inclui o 1 = resultado significativo
(2,09; [IC 95% = 1,08 – 4,05]; P = 0,029)
IC inclui o 1 = resultado não significativo
(2,15; [IC 95% = 0,75 – 4,30]; P = 0,125)
O 1 estar, ou não, dentro do intervalo de confiança, define a significância
estatística.

Todos estes números são obtidos através de testes estatísticos,


realizados em programas próprios para esta finalidade. Na maioria das vezes, o
pesquisador conta com o apoio de um estatístico para a realização destes. Porém,
é importante que os testes básicos sejam de conhecimento geral, para uma boa
leitura e interpretação de material cientifico.

Métodos básicos em bioestatística


− Test t de Student
− ANOVA
− Qui-quadrado
− Correlação
Test t de Student
− Teste usado para comparar as médias entre 2 grupos, com distribuição
normal (paramétricos). Ou, para comparar o mesmo grupo de indivíduos,
medindo uma variável antes e depois de determinado evento (que pode
ser um tipo de intervenção proposta no grupo).
− Teste t não pareado: em amostras diferentes em um dado momento,
por exemplo: pacientes que tomaram placebo x pacientes que
tomaram uma droga.
− Teste t pareado: a mesma amostra em tempos diferentes, por
exemplo: no início e no fim de um estudo (antes do tratamento x
após tratamento). Dados pareados são aqueles registrados em
pares (o indivíduo é controle de si mesmo).

ANOVA
− Análise de variância (ANOVA), ela compara mais de 2 médias (3
grupos/médias ou mais). A ANOVA realizada em apenas dois grupos leva a
resultados idênticos ao de um teste t.
− Após encontrar um resultado por ANOVA significativo, é interessante
localizar onde estão as diferenças → faze-se então o TESTE POST-HOC,
que indicará qual grupo é diferente.
− ANOVA informa se tem diferença, e o teste post-hoc é quem diz onde está
a diferença, qual grupo ou variável que é diferente.

Qui-quadrado (2)
− Utilizado para comparações entre duas ou mais variáveis categóricas
(sexo, classe social, raça, etc).
− Ou, no caso de transformarmos dados contínuos em categorias:
− Ex.: o IMC de um grupo de pacientes foi coletado como uma
informação contínua. Para análise estatística, transformaram-se os
valores em 4 categorias (desnutrido, eutrófico, sobrepeso e obeso) =
utilizar análise por teste de 2.
Teste Exato de Fisher: ele substitui o 2 quando os valores esperados
nas categorias são inferiores a 5; ou, se o n total de indivíduos é < 25. De um
modo geral ele é usado para amostras pequenas, com dados categóricos.

Correlação
− A correlação refere-se ao relacionamento linear entre duas variáveis
contínuas. Ela examina a associação entre duas variáveis contínuas.
− A partir deste teste teremos o coeficiente de correlação (r). De acordo
com os dados obtidos, poderá ser aplicado um tipo de teste de
correlação, como explicado esquematicamente abaixo:

− O coeficiente de correlação mede 3 características do relacionamento


entre X e Y:
− Direção da associação;
− Magnitude da associação;
− Significância estatística (p valor).

Direção da associação:
A variável independente é considerada no eixo horizontal x. A dependente é
considerada no eixo vertical y. Quanto mais forte a correlação, mais próximos da
reta estarão os pontos; quanto mais fraca, mais dispersos eles estarão.
− Correlação positiva:
− Se as variáveis crescem no mesmo sentido, isto é, se quando X cresce
Y em média também cresce. A reta resultante desta correlação é
ascendente.

− Correlação negativa:
− Se as variáveis X e Y variam em sentidos contrários, isto é, se quando
X cresce, Y em média decresce. A reta resultante desta correlação é
descendente.

Quando a correlação for nula, r será = 0.


Magnitude da associação:
A partir dos valores de r, os níveis de correlação serão classificados como:

r de: até: Correlação:


0.000 0.099 Trivial
0.100 0.299 Fraca
0.300 0.499 Moderada
0.500 0.699 Forte
0.700 0.899 Muito forte
0.900 0.999 Quase perfeita
1.000 Perfeita

Significância estatística (valor de P):

Em geral será considerado o P< 0,05.


− Vale lembrar que correlações fracas podem se mostrar como estatisticamente
significativas no caso de amostras grandes. Um exemplo de como as
correlações são interpretadas, segue no quadro abaixo:
PESQUISA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Mesmo cientes de todas estas afirmações, nós continuamos bebendo água e


garantido ser um importante hábito à saúde! Mas por quê?
Por sermos críticos, por termos senso crítico e por avaliarmos, analisarmos as
informações a que temos acesso. E é assim que devemos interpretar e ponderar
todas as informações que pretendemos utilizar na escrita de um artigo científico. É
essencial interpretar, pensar no contexto onde quero utilizar e qual a validade desta
informação na minha realidade.

Qual melhor fonte de pesquisa deste material?

− Sites de Associações e Sociedades


− Cuidado! Muitas vezes são editoriais ou reportagens baseadas em
opinião pessoal, sem aplicação do método cientifico.
− Livros
− Cuidado! Que tipo de informação será usada? Um conceito clássico, por
exemplo. O melhor é sempre buscar a informação primária – em um artigo
original.
− Revistas de informação
− Cuidado! Qual referência desta informação está baseada em que?
FONTE DE EVIDÊNCIA CIENTÍFICA – tem relação com a credibilidade da informação.
− Pesquisa em bases de dados:
− PubMed
− Scielo
− Bireme
− Periódicos Capes
− Google Acadêmico (avaliar relevância cientifica dos resultados da busca)
− TRIP Database
− Referência primária (referência de uma leitura)
− Diretamente na revista de interesse:
− Revistas científicas Internacionais
− Revistas científicas Nacionais

Durante a busca de um artigo cientifico é importante identificar se este será,


ou não, de utilidade para aquela finalidade que pretendemos. E muitas vezes esta
resposta já pode ser obtida com a leitura do título, palavras-chave e resumo, estes
itens sumarizam o que aquela pesquisa tem a apresentar posteriormente.
Na busca dos artigos que nos auxiliarão na escrita do trabalho de conclusão
de curso, alguns pontos devem ser observados e executados com atenção, a fim de
otimizar os resultados desta busca. Um dos pontos mais importantes a serem
observados são os termos de busca. Por vezes, o insucesso na captura de material
se dá por falhas nos termos de busca selecionados para a pesquisa.
O termo de indexação é importante tanto na busca do artigo, quanto na
escrita de um artigo, são as palavras-chave – descritores – keywords. Para iniciar a
busca, faça uma seleção dos termos que serão pesquisados, utilize os mesmos termos
nas múltiplas buscas que serão realizadas (em diferentes fontes) e faça a pesquisa
usando os termos em português, inglês e espanhol, de acordo com o banco de
dados acessado. Há uma fonte para busca destes termos, utilizados universalmente:
DeCS (Descritores de assunto em Ciências da Saúde) - http://decs.bvs.br/. Trata-se
de um vocabulário controlado, mundialmente utilizado para representar o assunto de
todos os documentos das principais bases de dados em saúde. Na consulta ao
DeCS, os termos corretos para pesquisa – de acordo com o assunto procurado – são
disponibilizados nas três línguas acima citadas. A partir da obtenção dos termos
adequados para a pesquisa do assunto de interesse, será possível o início das
buscas em bases de dados, com maior assertividade.
É importante observar que em bases de dados internacionais, os termos de
busca devem ser sempre em inglês.

Se você não sabe quais descritores usar/buscar, pesquise nos


artigos da área de sua temática as palavras-chave usadas.
Nas bases de dados nem todos os artigos são disponibilizados, na integra,
gratuitamente. Neste caso, se você não tem acesso a eles, poderá: ir a bibliotecas
de Universidades onde há o acesso liberado a este material; pedir auxílio a um
colega que tenha este acesso enviando o link do artigo pretendido; escrever ao
autor do artigo (endereço disponível no abstract) e pedir que ele envie o pdf na
integra.
Após definidos os termos de busca, na base de dados escolhida, você
poderá incluir alguns operadores de busca, que facilitarão a seleção dos artigos de
acordo com seu interesse. Operadores de busca: relacionam palavras ou grupos
de palavras no processo de elaboração da busca bibliográfica.

− AND:
− Recupera apenas os registros que possuem ambos os termos de
pesquisa. Por exemplo: food AND obesity.

− OR:
− Recupera o 1º e 2º assunto. Usado para termos compostos
(escreva os termos entre “ ”). Por exemplo: “Distance education” OR
“distance learning”.

− NOT:
− Recupera os registros que contenha o 1º termo, excluindo o 2º
termo. Por exemplo: Pregnant women NOT diet.
Ao realizar a busca de artigos em bases de dados, você poderá e deverá
aplicar filtros de pesquisa. Estes são de grande valia na busca mais criteriosa e
precisa de materiais de acordo com seu objetivo. Cada base de dados possui uma
dinâmica para aplicação dos filtros, porém todas são bastante semelhantes. No
exemplo/modelo abaixo você verá a aplicação de filtros na base de dados
Pubmed, e de forma semelhante poderá aplicar as demais bases consultadas.
Termo de pesquisa escolhido = dengue (em inglês)

São encontradas quase 16000 referências à pesquisa. O que a torna


bastante abrangente e inespecífica. Ao selecionar o descritor MeSH (uma opção
disponível no Pubmed), há acesso a uma busca via terminologia padronizada, que
auxilia na definição dos assuntos e na recuperação dos artigos de interesse.
Novamente digita-se o termo de pesquisa. Nesta tela há a opção de
selecionar apenas os temas, dentro do assunto, que são de interesse (conforme
modelo nas imagens abaixo).
O resultado: uma pesquisa mais especifica personalizada para meu objetivo!
Há quase 200 artigos para serem pesquisados, com foco dentro da temática
filtrada.
Ainda há a opção de utilizar alguns filtros, à esquerda da tela; selecionar
artigos de interesse e posteriormente fazer o envio para um e-mail. O processo está
exemplificado na imagem abaixo:
Trabalhando com o artigo selecionado
Ao clicar sobre um artigo disponível, há o direcionamento para a tela da
publicação. Nesta você terá acesso às informações básicas do artigo e poderá,
quando disponível, fazer o download do arquivo completo.
O que referenciar de um artigo

Artigo original:
− Metodologia
Usa como base uma técnica, dosagem, etc.
− Resultados
Todos os resultados obtidos naquele estudo.
− Conclusão
A conclusão final do autor sobre seus resultados.

Artigo de revisão:
− Basicamente sua conclusão!
− Um quadro de sumarização de resultados (metanálises).

O uso de dados destas seções do artigo permite a citação deste autor como
referência. A citação de informações contidas na introdução, por exemplo, não
podem ser referenciadas por este autor, neste caso deve-se buscar a publicação
original para leitura.
De forma geral apenas as informações produzidas pela pesquisa apresentada
no artigo em questão, produzidas pelos autores destes, podem ser referenciadas
utilizando o nome dos mesmos.
ATENÇÃO à forma de citação, pois pode se configurar plágio, no caso de o
crédito não ser dado ao real autor da informação original.
Para que se possa avaliar a relevância do artigo encontrado e se ele
realmente deve ser utilizado no trabalho de conclusão, pode-se aplicar um checklist
de leitura cientifica. Neste são feitas algumas perguntas, em cada seção do artigo,
para que se avalie a relevância da informação dentro do objetivo buscado.

Resumo / Abstract:
− O tema do artigo é relevante, vale apena saber sobre ele?
− Qual é a proposta do estudo?
− Qual o principal desfecho ou resultado do estudo? É de utilidade na
minha prática, ou no meu objetivo de pesquisa?
− Posso aplicar os resultados deste estudo como, onde?
Metodologia:
− Foi utilizado um delineamento apropriado para o atingimento dos
objetivos?
− Os critérios de inclusão e exclusão estão claramente descritos e são
coerentes?
− Foram usadas mensurações padronizadas? São
confiáveis/reproduzíveis? Estão descritas?
− Os métodos para análise estatística foram descritos? São apropriados
para o tratamento dos dados disponíveis?
Resultados:
− Os achados relatados no estudo respondem a questão de pesquisa?
− Os valores são descritos claramente para que o leitor possa julgar a
magnitude das diferenças destes resultados?
− Os fatores de confusão e possíveis vieses recebem a devida
importância?
− Os gráficos e tabelas (incluindo as legendas) são claros e de fácil
leitura e entendimento?
Discussão e Conclusão:
− As questões da pesquisa foram adequada e amplamente discutidas?
− As conclusões são compatíveis com os objetivos do estudo?
− As conclusões foram discutidas no contexto de outras pesquisas
relevantes (internacionais e nacionais)?
− As possíveis falhas ou limitações do estudo foram abordadas?

Após responder a estas questões pode-se avaliar com maior clareza e


precisão se a informação tem a relevância necessária para fazer parte deste novo
artigo em confecção.
Referências:
− GOLDIM, José Roberto. Manual de iniciação à pesquisa em saúde. Dacasa,
Porto Alegre, 2000.
− NOBRE MRC; BERNARDO WM, JATENE FB. A prática clínica baseada em
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Bras. [online]. 2003, 49(4): 445-449.
− BERNARDO WM; NOBRE MRC and JATENE FB. A prática clínica baseada em
evidências: parte II - buscando as evidências em fontes de informação. Rev.
Assoc. Med. Bras. [online]. 2004, 50(1):104-108.
− NOBRE MRC; BERNARDO, WM and JATENE, FB. A prática clínica baseada em
evidências: Parte III Avaliação crítica das informações de pesquisas
clínicas. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2004, 50(2): 221-228.
− BYHAM-GRAY LD et al. Evidence-based practice: what are dietitians'
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− BALK EM. A collaborative effort to apply the evidence-based review process to
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− BLUMBERG J et al. Evidence-based criteria in the nutritional context. Nutr
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− TSUJI, IY. Evidence-based medicine: a tool for continuing medical education
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− LOPES, AA. Medicina baseada em evidências: a arte de aplicar o
conhecimento científico na prática clínica. Rev Ass Med Bras 2000; 46(3):285-
8.
− FLETCHER, Robert H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4a edição.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
− KENNETH J. Rothman, Sander Greenland, Tomothy L. Lash. Epidemiologia
Moderna. 3a edição. Porto Alegre: Artmed, 2011.
− NAOMAR DE ALMEIDA FILHO, Mauricio Lima Barreto. Epidemiologia e saúde:
fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
− ROBERTO DE ANDRADE MEDRONHO et al. Epidemiologia. 2a edição. São
Paulo: Atheneu, 2009.
− HULLEY, Stephen B et al. Delineando a Pesquisa Clínica. 3ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2008.

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