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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

ANVISA - Agência Nacional De Vigilância Sanitária

Estrutura
Competências
Registro de Alimentos na Anvisa
Regulamentos Técnicos Específicos

Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais


Estrutura
Competências

MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento

Estrutura
Competências
Registro de Produtos e Serviços no Mapa
Regulamentos Técnicos Específicos
Inspeção de Produtos de Origem Animal

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia,


Qualidade e Tecnologia

MERCOSUL
Codex Alimentarius

GESTÃO DA CONFORMIDADE LEGAL NA INDÚSTRIA


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LEGISLAÇÃO DE QUALIDADE E
SEGURANÇA DE ALIMENTOS
O estilo de vida moderno impõe cada vez mais a necessidade de
consumo de alimentos industrializados, cujo mercado cresce mesmo
em tempos de crise. Neste contexto, aumenta a necessidade de sua
regulamentação, visando práticas justas de mercado e a proteção à saúde
dos consumidores.
Assim, a produção industrial de alimentos deve seguir uma série de
normas para assegurar a sua qualidade e segurança para o consumidor.
Contudo, devido à grande complexidade da legislação brasileira, é um
verdadeiro desafio identificar e interpretar as normas aplicáveis a cada
estabelecimento e produto, dentre os milhares de leis, decretos, portarias
e resoluções sobre o assunto.

Levantam-se questões como:

• Quais são os órgãos governamentais envolvidos e suas competências?


• Que estabelecimentos são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura
- MAPA e Ministério da Saúde / ANVISA?
• Até que ponto vai a atuação de cada órgão em cada etapa do processo
produtivo, distribuição e comercialização?
• Que tipos de alimentos devem ser registrados nesses órgãos?

Ao longo desse material você terá a resposta para estas questões, e


também conhecerá os organismos internacionais envolvidos na criação da
legislação de alimentos (Mercosul, Codex Alimentarius).
Ao final, mostraremos a solução para identificar, acessar o texto completo
e atualizado, interpretar e controlar o atendimento à legislação.

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ÓRGÃOS REGULADORES E
FISCALIZADORES
No Brasil temos uma situação em que existem 2 órgãos competentes
para legislar, registrar e fiscalizar alimentos. Isso gera muitas dúvidas,
o que é de competência de cada órgão, inclusive quanto a situações de
sobreposição de competências.
Que normas obedecer, com quem a empresa vai interagir, quem vai
fiscalizar?
Abaixo, temos um esquema didático para ilustrar que o MAPA fica, de
maneira geral, com produção de alimentos de origem animal e produção
primária vegetal e a ANVISA fica com produtos de origem vegetal e
distribuição e comercialização de alimentos em geral (existem exceções).

MAPA ANVISA

• Produtos de origem animal • Indústrias de produtos de origem


• Produtos de origem vegetal in natura vegetal
• Bebidas • Comércio e consumo de alimentos em
geral
• Água

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LEGISLAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E REGISTRO

Produtos de Produção
Industrialização
Armazenamento e Comercialização
origem animal primária distribuição e consumo final

MAPA ANVISA

Produtos de Produção Minimamente


Indsutrialização
Armazenamento Comercialização
origem vegetal primária processados e distribuição e consumo final

MAPA ANVISA

ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGI-


LÂNCIA SANITÁRIA
ESTRUTURA

A Anvisa faz parte do SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária,


que por sua vez está inserido no SUS – Sistema único de Saúde.
Dessa forma, a competência da vigilância sanitária para alimentos decorre
da competência do SUS, tanto no âmbito federal, quanto estadual e
municipal.

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ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
ESTRUTURA

A Anvisa faz parte do SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária,


que por sua vez está inserido no SUS – Sistema único de Saúde.
Dessa forma, a competência da vigilância sanitária para alimentos decorre
da competência do SUS, tanto no âmbito federal, quanto estadual e
municipal.

SUS
Secretaria Secretaria
Ministério
Estadual Municipal
da Saúde
de Saúde de Saúde

SNVS
Vigilância Vigilância
Anvisa Sanitária Sanitária
Estadual Municipal

A Agência é composta de diversos grupos de trabalho, cada um


responsável por um assunto.

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GUPOS DE TRABALHO DA ANVISA

• Higiene dos Alimentos


• Contaminantes
• Aditivos
• Rotulagem
• Métodos de Análise e
Amostragem
• Nutrição e Dietas
Especiais
• Óleos e Gorduras

COMPETÊNCIAS

As competências da Anvisa quanto à regulamentação, fiscalização e


inspeção de alimentos foram determinadas pelas seguintes normas:
Constituição Federal, art. 200, inciso II, inciso VI: Ao Sistema Único de
Saúde compete: (...) fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o
controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo
humano.
Lei Federal 8.080/1990, art. 6, inciso VIII: Compete ao Sistema Único de
Saúde fiscalizar e inspecionar águas e bebidas para consumo humano.
Lei Federal 9.782/1999, art. 8: Incumbe à ANVISA: Regulamentar,
controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde
pública, incluindo alimentos, bebidas, águas envasadas, seus insumos,
suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes
orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários.

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REGISTRO DE ALIMENTOS NA ANVISA

O registro de alimentos ou notificação é condição essencial para a


regularidade da produção e comercialização. Mas nem todos os produtos
estão sujeitos ao registro.
Os produtos alimentícios de competência do SNVS são divididos em três
grupos:
1) Produtos com obrigatoriedade de registro – Maior atenção da ANVISA,
por trazerem maiores riscos à saúde do consumidor.
2) Produtos isentos de registro sanitário e sujeitos à notificação
eletrônica – Atenção média da ANVISA, riscos moderados à saúde.
3) Produtos isentos de registro sanitário e dispensados de notificação –
Menor atenção da ANVISA, menores riscos à saúde.

AS LISTAS DE PRODUTOS SUJEITOS AO REGISTRO EM


CADA CATEGORIA É A SEGUINTE:

1) Produtos com obrigatoriedade de registro na Anvisa – Públicos


sensíveis, alegações de saúde, produtos não testados:

• Alimentos com alegações de propriedade funcional e ou de saúde


• Alimentos infantis
• Alimentos para nutrição enteral
• Embalagens novas tecnologias (recicladas)
• Novos alimentos e novos ingredientes
• Substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de
propriedades funcional e ou de saúde

Obs.: O Registro sanitário de alimentos terá validade de 5 anos, sendo que


o pedido de revalidação do registro deve ser protocolizada na Anvisa, no
primeiro semestre dos últimos 12 meses de validade do registro.

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2) Produtos isentos de registro na Anvisa e sujeitos à notificação
eletrônica – Produtos com fórmulas que merecem atenção e fiscalização
da Anvisa para garantir que forneçam o resultado esperado:
• Açúcares e produtos para adoçar
• Aditivos alimentares
• Adoçantes dietéticos
• Águas adicionadas de sais
• Água mineral natural e água natural
• Alimentos e bebidas com informação nutricional complementar
• Alimentos para controle de peso
• Alimentos para dietas com restrição de nutrientes
• Alimentos para dietas com ingestão controlada de açúcares
• Alimentos para gestantes e nutrizes
• Alimentos para idosos
• Alimentos para atletas
• Balas, bombons e gomas de mascar
• Café, cevada, chá, erva-mate e produtos solúveis
• Chocolate e produtos de cacau
• Coadjuvantes de tecnologia
• Embalagens
• Enzimas e preparações enzimáticas
• Especiarias, temperos e molhos
• Gelados comestíveis e preparados para gelados comestíveis
• Gelo
• Misturas para o preparo de alimentos e alimentos prontos para o
consumo
• Óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal
• Produtos de cereais, amidos, farinhas e farelos
• Produtos protéicos de origem vegetal
• Produtos de vegetais (exceto palmito), produtos de frutas e cogumelos

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comestíveis
• Vegetais em conserva (palmito)
• Sal
• Sal hipossódico / sucedâneos do sal
• Suplemento vitamínico e ou mineral

Obs.: A notificação deve ser renovada a cada cinco anos. Caso o produto
não seja mais comercializado deve ser solicitado cancelamento da
notificação.

3) Produtos isentos de registro sanitário e dispensados de notificação


eletrônica – Produtos sem fórmulas que interfiram na sua eficácia,
insumos e matérias-primas:

• Alimentos “in natura”


• Matérias-primas alimentares
• Ingredientes, com ou sem aditivos alimentares, destinados
exclusivamente à preparação de alimentos industrializados (exceto os
aditivos alimentares-misturas ou substância única)
• Produtos de panificação, de pastifício, de pastelaria, de confeitaria,
de doceria, de rotisseria e de sorveteria, destinado à venda direta ao
consumidor
• Equipamentos e utensílios em contato com alimentos
• Aditivos para embalagens ou materiais em contato com alimentos
• Produtos destinados exclusivamente a exportação

Obs.: Alguns produtos de origem vegetal não industrializados (in natura)


precisam ser classificados conforme padrões oficiais. Ex. arroz, feijão,
café em grão, castanha, cebola, maçã.

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REGULAMENTOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

Determinados tipos de alimentos possuem um “Regulamento técnico de


identidade e qualidade”, que traz regras para a produção ado alimento,
incluindo a definição, classificação, ingredientes obrigatórios e opcionais,
características organolépticas e físico-químicas, acondicionamento,
condições de conservação e comercialização, aditivos, critérios
macroscópicos, microscópicos e microbiológicos, critérios metrológicos e
de rotulagem, entre outros.

Alguns exemplos de alimentos que possuem regulamentos técnicos


específicos são:

• Açúcares e Produtos para adoçar


• Água Mineral e Água Natural / Águas envasadas e Gelo /Água
adicionada de Sais
• Alimentos para fins especiais
• Alimentos para controle de peso
• Alimentos para gestantes e nutrizes
• Alimentos para nutrição enteral
• Alimentos para atletas
• Alimentos à base de cereais para alimentação infantil
• Alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância
• Balas, bombons e gomas de mascar
• Café, Cevada, Chá, Erva-Mate e Produtos Solúveis
• Chocolate e Produtos de Cacau
• Especiarias, Temperos e Molhos • Fórmulas infantis
• Gelados Comestíveis e Preparados para Gelados Comestíveis
• Misturas para o preparo de alimentos e Alimentos prontos para o
consumo
• Óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal

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• Produtos de cereais, amidos, farinhas e farelos
• Produtos protéicos de origem vegetal
• Produtos de vegetais, produtos de frutas e cogumelos comestíveis
• Palmito em conserva
• Sal
• Sal hipossódico/Sucedâneos do Sal
• Suplemento vitamínico ou mineral

VIGILÂNCIAS SANITÁRIAS ESTADUAIS E


MUNICIPAIS
ESTRUTURA

Assim como a Anvisa, os órgãos de vigilância sanitária estaduais e


municipais fazem parte do SNVS – Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária, que por sua vez está inserido no SUS – Sistema único de Saúde.

SUS
Secretaria Secretaria
Ministério
Estadual Municipal
da Saúde
de Saúde de Saúde

SNVS
Vigilância Vigilância
Anvisa Sanitária Sanitária
Estadual Municipal

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COMPETÊNCIAS

A fiscalização dos estabelecimentos e produtos também é feita pelos


órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais. Cabe às Secretarias
de Vigilância Sanitária estaduais e municipais a fiscalização de
estabelecimentos de alimentos, Expedição de licença / alvará sanitário,
conforme legislação local.
Aqui cabe um breve esclarecimento sobre a competência para legislar,
uma vez que existe a dúvida sobre se a união, o estado e o município
podem legislar sobre o mesmo assunto. E podem sim, devido à
“competência concorrente” para legislar.
Ressalta-se que não há hierarquia entre as normas estaduais, federais
e municipais, apenas uma divisão de competências, ou seja, cada ente
federativo legisla sobre os assuntos para os quais tem competência.

Fundamento da competência concorrente para legislar:

Constituição Federal, art. 24 – Competência concorrente para legislar


entre União, Estados e Distrito Federal.
Todos esses entes possuem competência legislativa sobre a Vigilância
Sanitária de alimentos (art. 24, inciso XII).
As atuações deverão ser simultâneas e harmônicas entre si, sendo que
cabe:

• À União legislar sobre normas gerais (artigo 24, § 1°);


• Aos Estados suplementar as normas federais no que couber (artigo
24, §2°);
• E aos Municípios suplementar a legislação federal e estadual no que
couber (artigo 30, II).

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MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ESTRUTURA

Assim como a Anvisa, os órgãos de vigilância sanitária estaduais e


municipais fazem parte do SNVS – Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária, que por sua vez está inserido no SUS – Sistema único de Saúde.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

MAPA

Secretaria de
Defesa Departamento de
Agropecuária - SDA Defesa Animal

Departamento de
Defesa e Inspenção
Vegetal

Departamento de
Inspeção de Produtos
de Origem Animal

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COMPETÊNCIAS

As competências do MAPA para legislação, fiscalização e inspeção,


registro de alimentos e licenças foram definidas pelo Decreto nº 3.152, de
26 de agosto de 1999 - Estrutura Regimental do Ministério da Agricultura
e do Abastecimento:

Art. 1º O Ministério da Agricultura e do Abastecimento, órgão da


administração direta, tem como área de competência os seguintes
assuntos:
I - política agrícola, abrangendo produção, comercialização,
abastecimento, armazenagem e garantia de preços mínimos;
III - mercado, comercialização e abastecimento agropecuário, inclusive
estoques reguladores e estratégicos;
V - defesa sanitária animal e vegetal;
VI - fiscalização dos insumos utilizados nas atividades agropecuárias e
da prestação de serviços no setor;
VII - classificação e inspeção de produtos e derivados animais e
vegetais;

GRUPOS DE TRABALHO DO MAPA

• Resíduos de Med. Veterinários


• Resíduos de Pesticidas
• Frutas e Hortaliças Processadas
• Frutas e Hortaliças Frescas
• Pescado e Produtos da Pesca
• Leite e Produtos Lácteos
• Resistência Antimicrobianos

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REGISTRO DE PRODUTOS E SERVIÇOS NO MAPA
ALIMENTOS - De modo geral, o MAPA fica com produção de alimentos de
origem animal e produção primária vegetal, mas há exceções.

• Carnes e derivados
• Leite e derivados
• Pescados e derivados
• Ovos e derivados
• Mel, cera e demais produtos apícolas
• Bebidas não alcoólicas: sucos, polpas de frutas, água de coco,
néctares, refrescos, refrigerantes
• Bebidas alcoólicas: cervejas, vinhos, cachaças, aguardentes
• Vinagres
• Óleos vegetais

INSUMOS - Insumos para a produção agropecuária primária.

• Alimentação Animal
• Multiplicação de Material Genético Animal
• Produtos de Uso Veterinário
• Sementes e Mudas
• Organismos Geneticamente Modificados - OGM
• Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes
• Agrotóxicos e afins

SERVIÇOS - Serviços para a produção agropecuária primária,


certificadoras.

• Aviação Agrícola
• Tratamentos Fitossanitários e Quarentenários

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• Embaladores de Grãos
• Empresas Classificadoras (Grãos e Fibras Vegetais)
• Credenciamento de Empresas Certificadoras de Sementes
• Credenciamento de Empresas de Teste de Eficácia Agronômica
(Registro de Produtos)
• Credenciamento de Organismo de Avaliação da Conformidade
Orgânica (Certificadoras)

REGULAMENTOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

Da mesma forma como ocorre com os produtos de competência da


ANVISA, determinados tipos de alimentos fiscalizados pelo MAPA
possuem um “Regulamento técnico de identidade e qualidade”, que traz
regras para a produção ado alimento, incluindo a definição, classificação,
ingredientes obrigatórios e opcionais, características organolépticas
e físico-químicas, acondicionamento, condições de conservação e
comercialização, aditivos, critérios macroscópicos, microscópicos e
microbiológicos, critérios metrológicos e de rotulagem, entre outros.

Alguns exemplos de alimentos que possuem regulamentos técnicos


específicos são:

• Alimentos orgânicos
• Amendoim
• Bebidas – Refresco, refrigerante, chá pronto
• Bebidas alcoólicas
• Bebidas dietéticas
• Bebidas lácteas
• Café
• Derivados do leite - manteiga, creme de leite, etc.
• Doce de leite

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• Farinha de trigo
• Leite
• Leite em pó
• Mel
• Polpa de frutas
• Preparado líquido para bebidas
• Preparado sólido para bebidas
• Produtos cárneos - Presunto, hambúrguer, linguiça, mortadela, etc
• Queijos
• Requeijão
• Sucos e néctares

INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Observa-se com alguma frequência que os agentes do MAPA realizam a


fiscalização utilizando requisitos contidos em “circulares” internas do
órgão.
Mas o MAPA pode autuar empresas com base nesse tipo de documento?
Uma circular tem força de lei?

CIRCULAR MAPA = LEI

A resposta é NÃO, as circulares não têm força legal contra as empresas,


mas são um guia interno para a fiscalização de estabelecimentos pelos
agentes públicos.
Ex.: Circular nº 175/2005 - Programas de Autocontrole: Procedimentos
Padrão de Higiene Operacional PPHO, o Programa de Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle APPCC e as Boas Práticas de Fabricação BPF –
Aplicável para frigoríficos.
Embora os fiscais usem esta circular na fiscalização, a norma que orienta
as empresas e impõe os requisitos a serem atendidos é a Portaria MAPA

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46/1998 - Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
– APPCC para indústrias de produtos de origem animal sob o regime do
Serviço de Inspeção Federal - SIF.
Dando continuidade à atuação do MAPA, faz-se importante entender como
acontece o processo de inspeção e fiscalização realizado por este órgão.
Existe uma divisão de responsabilidades quanto à fiscalização dos
estabelecimentos de acordo com a área geográfica de comercialização dos
produtos (abrangência nacional, estadual ou municipal).
Neste sentido, qual dos serviços de inspeção pode fiscalizar um
estabelecimento produtor de alimentos de origem animal? Confira o
quadro a seguir, que utiliza a como referência um laticínio:

UNIÃO ESTADO MUNICÍPIO


Ex.: Laticínio de grande porte Ex.: Laticínio de médio porte - Ex.: Laticínio pequeno porte -
Comércio nacional Comércio Regional Comercio Local
Comercialização em mais de um Comercialização apenas no Comercialização apenas no
estado território do estado território do município
Serviço de Inspeção Federal - SIF Serviço de Inspeção Estadual - Serviço de Inspeção Municipal -
SIE SIM

Observações:
1) A inspeção sanitária dos produtos de consumo humano, durante o
processo de produção, é feita apenas por um dos serviços aqui descritos
(SIF – SIE – SIM).
2) Todos os alimentos estão sujeitos à fiscalização pela Vigilância
Sanitária após o processo produtivo, a qualquer momento durante o
transporte, a armazenagem, a comercialização e o consumo, sejam
produtos de origem vegetal ou animal.

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INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE ME-
TROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA
ESTRUTURA

SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial

MAPA Ass. Bras. de


Normas
Técnicas ABNT

Laboratórios
Inmetro acreditados

Organismos Organismos de
Comitês de inspeção
Técnicos treinamento
acreditados acreditados

COMPETÊNCIAS

O Decreto Federal 6.275, de 28/11/2007 – Regimento do INMETRO define


as seguintes competências deste órgão:

I - elaborar e expedir regulamentos técnicos nas áreas determinadas


pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Conmetro;
II - elaborar e expedir regulamentos técnicos sobre o controle
metrológico legal e instrumentos de medição;
IV - exercer poder de polícia administrativa, e expedir regulamentos
técnicos nas áreas de avaliação da conformidade de produtos, insumos
e serviços, desde que não constituam objeto da competência de outros
órgãos ou entidades da administração pública federal, quanto a: b)

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proteção da vida e da saúde humana, animal e vegetal; d) prevenção de
práticas enganosas de comércio;
XIV - atuar como órgão oficial de monitoramento da conformidade aos
princípios das boas práticas de laboratório;

MERCOSUL
ESTRUTURA

Mercado Comum do Sul - União aduaneira (livre-comércio intrazona e


política comercial comum)

Membros plenos

Argentina (1991) Brasil (1991) Paraguai (1991)

Uruguai (1991) Venezuela (1991)

Estados associados

Chile (1999) Bolívia (1996) em processo de adesão

Peru (2003) Colombia (2004) Equador (2004)

Estados observadores
47
Nova Zelândia (2010) México (Não disponível)

MERCOSUL
Grupo Mercado Orgão negociador e executivo, que implementa as medidas para a
Comum (GMC) integração do bloco.

Sub-grupoo de
Trabalho nº 03 Regulamentos Técnicos e Avaliação da Conformidade.

Comissão Coordenada pelo MAPA (coordenação titular) e pela Anvisa (coordenação


temática de
alimentos alterna). Trabalhos desenvolvidos - Elaboração / Revisão de Normas.

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TEMAS EM DISCUSSÃO

• Aditivos de carnes e produtos cárneos.


• Definições de bebidas alcoólicas.
• Embalagens celulósicas – papel para uso em forno, Rotulagem geral
de alimentos.

Referências utilizadas: Normas do Codex Alimentarius (FAO/OMS),


Diretrizes e recomendações da OMS, Normativas de blocos econômicos,
Normativas de outros países, Estudos científicos.

CODEX ALIMENTARIUS
ESTRUTURA

O Codex Alimentarius é um organismo criado pela Organização Mundial


da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura (FAO) em 1962 para estabelecer normas, diretrizes e guias
que padronizem minimamente as exigências sanitárias. Atualmente ele é
composto por 180 países.

COMPETÊNCIAS

O Codex Alimentarius tem como objetivos proteger a saúde dos


consumidores e garantir práticas leais de comércio entre os países, por
meio de regras de caráter regulatório, comercial e sanitário.

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Regulatório Comercial Sanitário
Referência para OMC Auxilia a acessar os Instância de discussão do
e para o MERCOSUL, mercados e subsidia ações conhecimento técnico-
Seguindo pela EU e FDA. restritivas. científico e ferramentas
de controle de riscos.

Para vigorar no Brasil, as normas devem ser internalizadas pela legislação


local, com a publicação de legislação que incorpora suas regras ao
ordenamento jurídico nacional (leis, decretos, portarias, etc.).

GESTÃO DA CONFORMIDADE LEGAL NA INDÚSTRIA

Tendo em vista a complexidade da legislação de alimentos, combinada


com a enorme quantidade de normas sobre o assunto, que atinge a ordem
de vários milhares de normas, chegamos à seguinte questão: como, na
prática, uma indústria de alimentos consegue identificar, acessar o texto
completo e atualizado, interpretar e controlar o atendimento à legislação?
A solução para auxiliar na gestão da conformidade legal na indústria de
alimentos é o Sistema GreenLegis – Conformidade Legal, que contém toda
a legislação federal, estadual e municipal aplicável a cada estabelecimento
/ produto. A lista de normas e requisitos aplicáveis é elaborada por
advogados com longa experiência no ramo, de forma personalizada para
cada cliente, e abrange os seguintes assuntos:

• Aditivos alimentares
• Alimentos com regulamentos técnicos específicos
• Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC
• Boas Práticas de Fabricação – BPF
• Cadastros, registros e autorizações
• Embalagens em contato com alimentos
• Equipamentos em contato com alimentos
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• Matérias-primas e insumos
• Metrologia
• Padrão de Higiene Operacional – PPHO
• Padrões de identidade e qualidade
• Procedimentos Operacionais Padronizados – POP
• Relações de consumo e mercado
• Rotulagem de alimentos
• Transporte de alimentos
• Vigilância sanitária

O sistema conta com ferramentas que otimizam o tempo da equipe


responsável por controlar o atendimento à legislação, e fornece ao gestor
informações para decisões estratégicas. Para saber mais, entre em
contato com a GreenLegis – www.greenlegis.com.br. Estamos prontos para
oferecer uma proposta personalizada na medida da necessidade de sua
empresa.

AUTOR

André Polatscheck
Sócio Fundador da GreenLegis Serviços em Sustentabilidade.
Advogado e Auditor, dedica-se há 18 anos à consultoria em requisitos legais e ao
desenvolvimento de serviços e sistemas correlatos.

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