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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013

Título: Introdução do ensino de Química no 9º ano por meio de atividades


experimentais

Autor Ana Marilsa Braulio

Disciplina/Área Ciências

Escola de Implementação
Colégio Estadual Dom Pedro II Ensino Fundamental
do Projeto e sua
e Médio
localização

Município Janiópolis

Núcleo Regional de
Goioerê
Educação

Professor Orientador Fernanda Losi Alves de Almeida

Instituição de Ensino
Universidade Estadual de Maringá
Superior

Grande parte dos alunos do 9º ano demonstram


dificuldades em compreender conteúdos de
Química, pois consideram os conceitos abstratos e
não conseguem relacioná-los com o seu cotidiano.
Estabelecer uma relação entre conceitos teóricos de
Química com aulas práticas experimentais possibilita
Resumo educando estabeleça integração entre conceitos
teóricos de química e prática, promovendo uma
aprendizagem mais significativa. Diante da
necessidade de motivar e estimular os alunos ao
aprendizado de Química, a presente proposta tem
como objetivo propor aos alunos situações-
problema, envolvendo conceitos introdutórios de
Química, e obter resoluções, por meio de atividades
experimentais. Inicialmente, haverá explanação
teórica dos conteúdos referentes à matéria e
algumas de suas propriedades, à substância pura e
misturas. Cada grupo de alunos receberá uma
situação-problema, envolvendo um tipo de mistura, e
fará pesquisa a fim de propor uma forma de
separação dos componentes da referida mistura. Os
alunos apresentarão a prática experimental para os
demais alunos e produzirão um relatório no qual
serão registradas as atividades práticas
desenvolvidas e as conclusões obtidas. A
experimentação estimulará o raciocínio dos alunos,
permitirá desenvolver o pensamento científico,
construir o conhecimento, facilitando a
aprendizagem e compreender a realidade que o
cerca através de uma aula mais dinâmica, instigante
e prazerosa.

Ciências; Química, situações-problema; aulas


Palavras-chave
práticas; separação de misturas.

Formato do Material
Unidade Didática
Didático

9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual


Público Alvo
dom Pedro II ensino fundamental e Médio
1. APRESENTAÇÃO

Para desenvolver esse projeto, será elaborado, como material didático-


pedagógico, a Unidade Didática. Esse material será aplicado nas aulas de Ciências
para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Dom Pedro II
Ensino Fundamental e Médio, localizado em Janiópolis, estado do Paraná. O tema
abordado na Unidade Didática será “Aulas experimentais no ensino de Química no
9º ano do Ensino Fundamental”.
No ensino de Ciências, percebe-se um grande desinteresse dos alunos
durante as aulas, usualmente devido a não compreensão dos temas abordados e à
falta de integração entre a teoria abordada em sala de aula e a realidade que os
cerca. Assim, diante da necessidade de motivar e estimular os alunos ao
aprendizado, a presente proposta tem a finalidade de relacionar alguns conceitos
teóricos de Química com aulas práticas experimentais, que constituem uma
importante ferramenta para que o educando estabeleça integração entre teoria e
prática, promovendo assim uma aprendizagem mais significativa do que a simples
memorização dos conceitos.
Entendemos que, desenvolvendo o conteúdo de forma mais dinâmica, com
realização de experimentos simples e próximos da realidade dos alunos, além de
motivá-los, tornará as aulas mais atrativas, podendo despertar maior interesse e
compreensão dos conceitos abordados em Química. Desta forma, professores e
alunos participarão efetivamente do processo ensino-aprendizagem.
O uso da experimentação para a abordagem de conteúdos de Química, mais
especificamente em aulas sobre matéria e substâncias e misturas homogêneas e
heterogêneas, tem a grande vantagem de despertar a atenção e o interesse dos
alunos, além de ser um conceito relacionado com o seu cotidiano. Desse modo, a
utilização da experimentação, na abordagem desses conceitos, pode ser uma
metodologia eficiente para o ensino-aprendizagem dos alunos, tornando a aula mais
atrativa, motivadora, levando os alunos a relacionar a Química ao seu cotidiano. O
uso de aulas experimentais para o Ensino Fundamental despertará, desde cedo, o
interesse desses alunos pela Química, fazendo com que eles entrem no Ensino
Médio com embasamento teórico e uma visão menos abstrata dessa disciplina.
Dessa forma, serão propostas aos alunos algumas situações-problema,
envolvendo conceitos introdutórios de Química e, para obter as resoluções, os
alunos realizarão algumas atividades experimentais. Essas atividades serão
desenvolvidas em sala de aula ou em espaço alternativo uma vez que o colégio não
possui laboratório de Ciências. Serão utilizados recursos didáticos do cotidiano da
sala de aula como giz, quadro de giz, textos, livros didáticos, laboratório de
informática, materiais de laboratório e materiais alternativos para realização das
práticas experimentais.
Dessa forma, a proposta apresentada nesse projeto, de acordo com Ferreira
et al (2010), torna-se relevante ao considerar a importância de colocar os alunos
frente a situações-problema adequadas, envolvendo-os com um problema
preferencialmente real e contextualizando, propiciando assim a construção do
próprio conhecimento.

2. MATERIAL DIDÁTICO

2. 1. Primeiro momento: MATÉRIA


Objetivos:
O aluno deverá compreender a definição de matéria, e diferenciar corpo, de
objeto.
Perscrutar os conhecimentos prévios que os alunos do 9º ano detêm sobre o
conteúdo matéria, como ponto de partida para a execução da aula. Em seguida
trabalhar o conceito de matéria.

Matéria é tudo que apresenta massa e ocupa lugar no espaço. A uma porção
limitada de matéria chamamos de corpo e com ele podemos fabricar objetos com
função especifica.

Exemplos:
Matéria Corpo Objeto

Ouro Barra de ouro Anel

Madeira Tronco de madeira Porta de madeira


a) Logo após a explicação dos conceitos, pedir aos alunos que façam uma
tabela com o nome dos objetos encontrados na sala de aula e de que materiais são
feitos esses objetos. Por exemplo:

Objeto Material

Carteira Madeira

Vale ressaltar que alguns materiais também podem ser objetos, como o papel
e, assim, podem aparecer nas duas colunas.

b) De acordo com seu conhecimento, indique quais objetos de sua lista são
feitos dos mesmos materiais?

c) Usando a mesma lista, reúna os materiais semelhantes, classificando-os


como materiais naturais ou artificiais.

EXPERIMENTOS:

Objetivos:
Confirmar que o ar é matéria e, por isso, tem massa e ocupa lugar no espaço.

O ar é matéria?

LEMBRANDO: matéria é tudo que apresenta massa e ocupa lugar no


espaço.
Experimento 1: O AR OCUPA LUGAR NO ESPAÇO?

Materiais:
 Uma bacia ou recipiente grande;
 Água suficiente para completar o volume da bacia;
 Corante alimentar;
 Um funil de vidro.

Procedimento:
1. Encha completamente a bacia ou o recipiente grande, com água;
2. Adicione algumas gotas de corante alimentar;
3. Tampe a extremidade menor do funil com o dedo e coloque o funil
invertido dentro da água. Repare que a água não entra no funil;
4. Ainda dentro da água, remova o dedo da menor extremidade do funil.

O que você observou?

Experimento 2: O AR TEM MASSA?

Materiais:
 Uma bexiga vazia;
 Uma balança de precisão.
Procedimento:
1. Colocar sobre a balança a bexiga vazia e anotar o valor;
2. “Encher” a bexiga e colocá-la sobre a balança novamente. Comparar os
resultados.

Com os experimentos acima, pretende-se demonstrar que o ar tem massa e


volume e, portanto, é matéria. Caso os alunos não tenham mencionado “ar” na lista,
pedir para os mesmos colocá-lo.
a) Se você observar o ambiente ao seu redor, notará “coisas” que pode pegar
como caderno ou lápis e outras que pode apenas ver, como o sol. Você também
pode perceber que há algumas “coisas” que pode apenas sentir, como o vento. Tudo
o que dissemos têm massa e ocupa lugar no espaço. Assim, relacione cada item
abaixo com os termos matéria, corpo e objeto.

a) Copo d) cadeira de madeira g) Ouro j) Barra de ouro


b) Caco de vidro e) Ar h) Anel k) Vidro
c) Telha f) Tronco de madeira i) Plástico l) Madeira

2.2 Segundo momento: PROPRIEDADES DA MATÉRIA

Objetivo: Compreender as propriedades gerais e específicas da matéria.

Há algumas perguntas que podem ser feitas para introduzir os conceitos


propriedades da matéria:

 De que é feita sua roupa? E sua mochila escolar?


 Que outros materiais poderiam ser usados para fazer esses objetos? Por
quê?
 De que é feito seu caderno?
 Eles poderiam ser feitos de plástico? Por quê?
 Seu tênis, quando chove, deixa seus pés secos ou molhados? Por quê?
 Que característica deve ter um material utilizado para fabricar uma janela? E
um guarda-chuva?
 Poderemos usar tecido ou plástico para fabricar panelas ou pratos? Por quê?
Dando continuidade, será solicitado aos alunos que façam seus registros a
respeito dos materiais anotados anteriormente, seguindo como exemplo o quadro
abaixo:

Material Características Utilização pelo homem

Fabricação de janelas, copos


Vidro Transparente impermeável
garrafas...

a) Que propriedade do vidro faz com que esse material seja utilizado em
janelas?

b) Que propriedades da madeira fazem com que ela possa ser utilizada na
fabricação de móveis?

c) Que propriedade do alumínio faz com que esse material seja utilizado na
fabricação de panelas?

d) Cite uma propriedade específica que permite diferenciar madeira, ferro e


alumínio. Cite também uma propriedade comum a esses três materiais.

e) E possível identificar um material utilizando uma única propriedade


especifica (brilho, por exemplo)?

f) Embora o diamante possa riscar qualquer outro material, um cristal de


diamante pode ser facilmente quebrado com qualquer martelada. Justifique.
O tipo de material usando para fabricar um objeto é escolhido conforme suas
propriedades. Ao nosso redor, podemos observar diversos produtos feitos pelo
mesmo tipo de matéria, e matérias diferentes são usados com a mesma finalidade.
Por exemplo, vidros, alumínio e plásticos podem ser usando na fabricação de copos
porque apresentam uma propriedade em comum: são impermeáveis a líquidos.

ENCONTRANDO PROPRIEDADES COMUNS

Para a realização dessa atividade, os alunos deverão considerar os seguintes


materiais: plástico, óleo, ferro, prata, ouro, álcool, papel, madeira, ar, vidro, açúcar,
gasolina, gás de fogão, areia, alumínio, isopor, grafite, algodão, gás carbônico e
água.

Organize os materiais da lista em dois grupos: “materiais que queimam” e


“materiais que não queimam”.

Materiais que queimam Materiais que não queimam.

a) Defina outro critério e separe novamente os materiais em dois grupos.

Materiais que (...) Materiais que (...)


b) Compare a primeira classificação com a segunda. Os grupos da primeira
classificação são iguais aos da segunda?

c) Existe alguma propriedade comum a todos esses materiais?

PROPRIEDADES GERAIS E ESPECÍFICAS DA MATÉRIA

Propriedades gerais:
Propriedades gerais dos materiais (ou da matéria) são aquelas que são
comuns a todos os corpos independente do tipo de matéria de que são feitos.
Assim, as propriedades gerais não nos permite separar ou classificar os materiais
em grupos.
Como propriedades gerais da matéria, temos:
Massa: propriedade relacionada à quantidade de matéria que o corpo possui.
Volume: mede a extensão de um corpo e indica o espaço ocupado por um
corpo.
Impenetrabilidade: propriedade segundo o qual dois corpos não ocupam o
mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
Compressibilidade: propriedade que consiste, até certos limites, ter volume
reduzido. Os gases são matérias mais compressíveis do que os líquidos, e os
sólidos são poucos compressíveis.
Indestrutibilidade: indica que a matéria não pode ser criada nem destruída,
apenas transformada.

PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DA MATÉRIA

As propriedades específicas são características próprias dos materiais que


permitem identificar e distinguir os tipos de materiais são essas propriedades que
determinam seu uso para determinados fins
Dureza: é definida pela resistência que uma superfície oferece quando
riscada por outro material. O diamante é a substância mais dura que se conhece,
pois ele consegue riscar todas as demais substâncias.
Maleabilidade: propriedade que permite à matéria ser moldada, sem que se
quebre ou trinque, até o ponto de lâmina bem fina. Existem materiais maleáveis e
não-maleáveis.
Ductilidade: propriedade que permite transformar materiais em fios.
Impermeabilidade: propriedade que não deixa a água penetrar.
Tenacidade: mede a resistência que os materiais oferecem ao choque
mecânico.
Propriedades organolépticas: são características percebidas pelos órgãos
dos sentidos como, por exemplo, cor, cheiro, textura, sabor, brilho e transparência.
Densidade: propriedade específica de cada material que serve para
identificar uma substância. É também chamada de massa específica de uma
substância. É determinada pela a razão (d) entre a massa de um mesmo material e
o volume por ela ocupado.

EXPERIMENTOS:

Objetivos: conhecer o conceito de densidade e fazer com que o aluno


relacione o conteúdo com experiências vividas em seu cotidiano

Experimento: DENSIDADE

MATERIAIS:
 Um pote de plástico ou vidro transparente vazio e com tampa;
 Óleo de cozinha;
 Água;
 Álcool;
 Mel ou xarope de milho;
 Corantes alimentícios ou tinta guache;
 Bolinhas de gude;
 Clipes de metal;
 Pedacinhos de cera de vela;
 Pedacinhos de cortiça (rolha).

PROCEDIMENTO

1. Despeje, aproximadamente, dois dedos de mel (ou xarope de milho) no fundo


do vidro.
2. Separe um pouco de água e, pingue nela, algumas gotas de corante (para
diferenciar do álcool, que vai ser marcado com outra cor).
3. Incline o vidro e despeje cuidadosamente a água sobre o mel.
4. Já temos então duas fases (camadas) de líquidos.
5. Faça o mesmo com o óleo. Não tem problema se surgirem algumas bolhas.
6. Pingue corante no álcool separadamente (para identificá-lo) Despeje por
último o álcool.

QUESTÕES

a) Temos então quatro camadas separadas na ordem em que foram colocadas.


Mas por que elas não se misturaram?

b) Qual a ordem dos líquidos no pote de baixo para cima?

Dando continuidade ao experimento. Vamos jogar os pedacinhos sólidos e ver o


que acontece.
7. Coloque algumas bolinhas de gude.
8. Acrescente pedacinhos de cera de vela.
9. Coloque alguns pedacinhos de cortiça.
10. Por fim, adicione alguns clipes de metal.
Experimento adaptado de:
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/links/uploads/21/17735925cada_um_na
_sua.pdf acesso dia 14 de setembro de 2013.

QUESTÕES

a) O que aconteceu com o clipe de papel e a cortiça ao ser colocado no pote


com os líquidos?

b) Qual o líquido menos denso? E o mais denso?

c) Por que as camadas se formaram? Por que a rolha bóia?

d) Por que as bolas de gude e o clipe afundam? E a cera, por que fica entre as
camadas de óleo e álcool?

e) Qual o sólido menos denso?

f) Vire o vidro tampado de cabeça para baixo. O que acontece?

Experimento 2: DENSIDADE

MATERIAS:
 Um ovo cru;
 Meio copo de água;
 Um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio);
 Um béquer ou copo transparente.

PROCEDIMENTO
1. Coloque água até a metade do copo e adicionem o ovo.
2. Retire o ovo acrescentar sal à água, misturem bem e coloquem o ovo
novamente
QUESTÕES

a) Se você colocar um ovo de galinha em um copo com água observará


que o ovo afunda. O que acontece com a densidade do líquido à medida que
o sal vai sendo dissolvido?

b) Por que o ovo inicialmente não afunda?

c) Por que o ovo sobe para a superfície no decorrer da experiência?

Nesse experimento, o professor pode complementar a explicação e ainda


fazer relação com o Mar Morto.

a) Você já ouviu falar no Mar Morto? E por que ele tem esse nome?

b) Você sabia que no Mar Morto você pode nadar sem preocupar em afundar
nele? Por quê?

a) Sempre que um navio derrama petróleo no mar, ocorre um grande desastre


ecológico em virtude das substâncias que ficam na superfície da água. Por que o
petróleo flutua?

b) Sabendo que densidade da água é 1,0 g/cm3, marque com um (x) na tabela
abaixo se os materiais afundam ou flutuam na água.

Material Densidade (g/cm3) Afundam Flutuam

Ar 0,0012
Platina 21,4
Ouro 19,3
Cortiça 0,92
Ferro 7,6
Gelo 0,9

c) Se um corpo apresenta uma massa de 200g e ocupa um volume de 100


cm , qual a sua densidade? Sabendo que a densidade da água é 1,00 g/cm3, esse
3

corpo afundará ou flutuará se for colocado na água?

d) Considere barras de mesmo comprimento, largura e espessura,


confeccionadas, respectivamente de isopor, madeira e de ferro. Responda:
I) Qual dos objetos tem maior volume?
II) Qual dos objetos tem maior massa? E qual tem menor?
III) De acordo com a resposta dada no item anterior, qual é o objeto que tem
maior densidade? Explique.
IV) Qual o objeto tem menor densidade? Explique.

e) Compare o volume de um 1 quilo de sal e o de 1 quilo de arroz. Qual dos


materiais é mais denso? Como se chega a essa conclusão?

f) Quando jogamos uma pedra num rio, ela imediatamente afunda. Entretanto, se
jogarmos um tronco de árvore, ele flutuará. Como podemos prever a flutuação ou
não de um material em água?

g) O hidrogênio é um gás incolor, inodoro, mais leve que o ar e altamente


explosivo. Que tipo de propriedade está expressa nessa frase?
( ) Propriedade geral
( ) Propriedade especifica
h) Ao adicionar à água pura, à temperatura ambiente, pedaços de cada um dos
materiais abaixo:

MATERIA DENSIDADE g/cm3

Alumínio 2,7

Bambu 0,31 - 0,40

Carvão 0,57

Osso 1,7-1,8

Observa-se flutuação apenas de:


a) alumínio e osso
b) alumínio
c) bambu
d) bambu e carvão
e) carvão e osso

i) Para cada material da primeira coluna, há um uso (mostrado na segunda


coluna) e uma propriedade responsável por esse uso (mostrada na terceira coluna).
Relacione as três colunas adequadamente.

Material Uso Propriedades responsáveis pelo uso


(1) Ferro ( . ) Mesas ( ) Permeabilidade
(2) Madeira ( . ) Arame ( ) Dureza
(3) Diamante ( . ) Brocas ( ) Maleabilidade
(4) Borracha (. ) Coador de café ( ) Ductibilidade
(5) Filtro de papel ( . ) Balões de aniversário ( ) Elasticidade
(6) Ouro ( . ) Anel ( ) Resistência, moldável

j) o que tem maior volume, 1 kg de ferro (densidade = 11,3 kg/cm3) ou 1k de


alumínio (densidade = 2,7 kg/cm3)? Efetue cálculos para responder.
k) Qual o volume, ocupado por 10g de prata sólida cuja densidade é de
10,5g/cm3?

l) A densidade do leite é 1,03 g/mL. Colocam-se 100 mL desse leite em um copo.


Qual foi a massa de leite colocada no copo?

m) No quadro de letras a seguir, estão os nomes de algumas propriedades da


matéria. Descubra os nomes e anote em seu caderno e classifique-as em geral ou
especificas.

A D E N S I D A D E R C O N I
M D S S E I U T E L C I D A M
V A C S S M R U G A Z X L E P
E D T O F C E H U S B I D D E
V E C A R H Z L O T D U X A N
O M I O F V A V U I E A E D E
L A T Y M C O E B C C W D I T
U M E M J P G L E I I D A L R
M A L E A B I L I D A D E I A
E T M A R S B D M A Z Ã Ç B B
E T I L S A S V E D A F R I I
T E N A C I D A D E R I A T L
S R E Ç S Ã O K I N L M H C I
E I Z N F U C A R H Y O O U D
D A E I W P E R O D Ã U O D A
N D T E X T O M A S A E X U D
I M P E R M M A B I L I D A E
M B K U D A Ç Ã O P A U P W S

2.3 Segundo momento: SUBSTÂNCIA E MISTURA

Objetivos: Diferenciar substância pura de uma mistura e identificar misturas


homogêneas e heterogêneas no cotidiano
Substâncias químicas: é uma porção de matéria que tem propriedades bem
definidas e que lhe são características. Exemplos: água, ouro, etc.

Substância pura: quando uma substância não está misturada com outra
substância ou com outras substâncias. Exemplo: glicose, gás oxigênio

Misturas: é uma reunião de duas ou mais substâncias puras diferentes em


um mesmo material. As substancias puras quando adicionadas deixam de ser
substâncias puras e passa a ser chamadas de componentes de uma
mistura.Exemplos: leite, ar atmosférico, sangue, etc..

É raro encontrarmos substâncias puras na natureza. A maior parte dos


materiais que nos cerca são misturas formadas de duas ou mais substâncias.
O ar atmosférico, por exemplo, é uma mistura de diferentes substâncias
gasosas, entre elas o oxigênio, o nitrogênio, o vapor d’água e o gás carbônico.

Muitas vezes a aparência de um material já mostra que ele é uma mistura


Mas em muitas situações, a simples aparência não é suficiente para que se possa
chegar a uma conclusão sobre isso.

EXPERIMENTO:

Objetivo: Identificar uma mistura.

Experimento: MISTURAS

MATERIAL:

 2 béqueres (ou dois copos de vidro);


 2 bastões de vidro;
 Água (cerca de um copo);
 Álcool;
 Óleo.

PROCEDIMENTO:
I - Em um dos béqueres prepare uma mistura de água e óleo;

II- No outro béquer prepare uma mistura de água e álcool.

Agite as duas misturas usando um bastão.

QUESTÕES

a) Que diferenças vocês percebem entre as duas misturas?

b) Em qual delas a aparência já mostra que se trata de uma mistura?

TIPOS DE MISTURAS

- Mistura heterogênea é uma mistura que não possui as mesmas


propriedades em toda a sua extensão.

- Mistura homogênea: é uma mistura que tem as mesmas propriedades em


todos os seus pontos.

- Fase: uma porção de matéria que apresenta as mesmas propriedades. Uma


mistura homogênea apresenta uma só fase e uma mistura heterogênea apresenta
duas ou mais fases. Por exemplo:

- Solução: é o nome dado pelos químicos para qualquer mistura homogênea,


como por exemplo. Quando uma substancia é capaz de dissolver outra,
costumamos chamá-la solvente, a substância que é dissolvida é chamada soluto. A
água é considerada um solvente universal.

Logo após a exploração dos termos acima, fazer os questionamentos


utilizando o experimento anterior.

a) A mistura 1 é homogênea ou heterogênea?

b) A mistura 2 é homogênea ou heterogênea?


c) Para saber se uma mistura é homogênea ou heterogênea, usa-se como
critério:

( ) a aparência ( ) o cheiro ( ) a massa ( )o volume.

1) Faça uma lista de algumas misturas presentes no seu dia a dia, e em seguida
apresente na sala a fim de fazer uma lista única, eliminando os exemplos
repetidos, e em seguida classifique as misturas em os em homogêneas ou
heterogêneas

2) Classifique os materiais destacados como substancia pura ou mistura.


a) Ouro 18 quilates
b) Suco de abacaxi
c) Água potável
d) Cloreto de sódio
e) Suor
f) Cobre
g) Água pura
h) Ar atmosférico
i) Oxigênio
j) Água + areia
k) Ar atmosférico

3) Classifique as misturas em homogênea ou heterogênea o número de fases.


a) Água e óleo
b) Água, areia sal dissolvido e pó de ferro
c) Oxigênio e gás carbônico
d) Sal de cozinha e água
e) Farinha e carvão
f) Água, sal dissolvido e gelo
g) Água pura
4) Considere uma solução aquosa de açúcar.
a) Nessa solução, qual é o solvente? E o soluto?

5) Classifique os sistemas abaixo em homogêneo ou heterogêneo


a) Açúcar
b) Gasolina
c) Sangue
d) Mármore
e) Madeira
f) Ar
g) Feijoada
h) Salmoura.

2.4 Quarto momento: SEPARAÇÃO DE MISTURAS

Objetivo: Conhecer alguns processos de separação de misturas relacionado


com atividades realizadas na vida cotidiana.

Em nosso cotidiano, estamos freqüentemente misturando e separando os


mais diversos materiais. De fato, misturamos açúcar ao café, misturamos
ingredientes para preparar um bolo, separamos polpa de fruta da semente,
preparamos café, etc. Na indústria e agricultura separar os componentes de uma
mistura também faz parte do modo de produção por constituir um meio de preparar
um produto para a sua comercialização
Em sua maioria, os materiais encontrados na natureza, em nosso dia a dia,
são constituídos de misturas de substâncias puras e, para obtê-las, é necessário
separá-las. Existem vários tipos de métodos de separação de misturas, Ela é
fundamental para isolar substâncias, entender a composição dos materiais, eliminar
as impurezas de produtos, o método ou conjunto de técnicas adequadas para
separar seus componentes depende das propriedades da matéria e do tipo de
mistura

Esta atividade abordará os conceitos de método de separação de misturas


decomponentes encontrados no dia a dia dos estudantes.
Como métodos de separação de misturas, temos:

a) Filtração simples: o sólido é separado do líquido por meio de uma superfície


porosa (filtro). Esse material poroso retém as partículas que queremos
separar do líquido. Também é possível filtrar uma mistura de um sólido em
um gás. O aspirador de pó, por exemplo, retira a poeira do ar.
b) Catação: um dos sólidos é separado manualmente, baseado na forma e
tamanho. O instrumento utilizado pode ser a mão ou uma pinça.
c) Peneiração: permite separar sólidos de tamanhos diferentes ou separar
sólidos de líquidos.
d) Separação magnética: usada quando um dos sólidos apresenta
propriedades magnéticas. Utilizando um imã, esse componente é retirado da
mistura.
e) Ventilação: é usada para separar sólidos menos densos com jato de ar.
f) Decantação: é utilizada quando se pretende separar sólido de um líquido ou
dois líquidos que não se misturam, aproveitando a sua diferença de
densidade. Com o passar do tempo, o sólido se deposita no fundo do
recipiente. Líquidos imiscíveis são deixados em repouso e depois separados
por meio de um funil de bromo ou de um sifão.
g) Centrifugação: uma maneira de acelerar o processo de decantação,
utilizando um aparelho denominado centrífuga. Na centrífuga, devido ao
movimento de rotação, as partículas de maior densidade, são arremessadas
para o fundo do tubo. É usada em casos em que a separação das fases de
uma mistura heterogênea, sob a ação da gravidade, seja muito lenta.
h) Destilação: é utilizada para separar cada uma das substâncias presentes em
uma mistura homogênea de sólido dissolvidos em um líquido. A destilação
simples é utilizada quando há interesse nas duas fases ou apenas no líquido.
i) Evaporação: técnica em que a mistura é deixada em repouso até que o
componente líquido evapore para se obter o componente sólido que está
dissolvido. O componente liquido é perdido no processo.
j) Destilação fracionada: separa líquidos com pontos de ebulição diferentes.
Os componentes da mistura separam-se à medida que a temperatura
aumenta. As refinarias de petróleo fazem o uso da destilação fracionada na
separação de derivados do petróleo, obtendo-se a gasolina, por exemplo.
k) Dissolução fracionada: consiste na solubilidade de um dos componentes da
mistura heterogênea enquanto o outro permanece no estado sólido.
l) Levigação: separa corpos mais densos de corpos menos densos que são
arrastados por uma corrente de água.
m) Flotação: os sólidos com diferentes densidades são separados pela adição
de um líquido. O sólido menos denso irá para a superfície do líquido e, o
mais denso, para o fundo do recipiente.

Logo após a exploração das definições dos processos de separação de


misturas, os alunos serão distribuídos em grupos de três, por intermédio de sorteio.
Cada grupo receberá uma situação-problema envolvendo um tipo de mistura e farão
pesquisa a fim de propor uma forma de separação dos componentes da referida
mistura. A seguir, há algumas sugestões de situações-problema envolvendo alguns
tipos de misturas.

a) Um comerciante adicionou água à gasolina a fim de ganhar mais dinheiro.


Como você faria para mostrar que a gasolina desse posto estava adulterada
b) Indique um método para separar uma mistura de pó de ferro, areia e sal?
Alguém deixou cair um punhado de sal no óleo como separar esses
componentes
c) Proponha uma forma para separar a mistura de arroz, feijão e farinha
d) Em um acampamento, um estudante deixou cair todo o sal de cozinha na
areia. Proponha um método que permite ao estudante recuperar o sal. Como
fazer para recuperar os componentes de uma mistura de filamentos de palha
de aço, isopor e areia?
e) Para se obter água pura a partir da água do mar, qual é o processo mais
indicado?
f) Proponha uma forma de separar pó de madeira, pedras e areia.

Os alunos organizarão e apresentarão a prática experimental para os demais


alunos na sala de aula. Ao final de cada experimento, os alunos produzirão um
relatório no qual registrarão as atividades práticas desenvolvidas e as informações
obtidas.
3. Orientações Metodológicas

Partindo do pressuposto de que o conhecimento está em constante


construção e que não existe uma fórmula mágica ou receitas prontas de como
ensinar, o presente material é destinado, em especial, a todos os professores que
trabalham com Ciências no 9º ano na Rede Estadual. Pretende-se, com o uso desse
material, tornar a aula de Ciências mais atrativa para estimular e despertar a
atenção e o interesse dos alunos, permitindo-os relacionar a Química ao seu
cotidiano por meio de aulas experimentais. Dessa forma, seria possível, desde cedo,
despertar, o interesse desses alunos pela Química, fazendo com que eles entrem no
Ensino Médio com embasamento teórico e uma visão menos abstrata dessa
disciplina.
As orientações propostas nesse trabalho estão estruturadas em quatro
momentos, de forma a auxiliar na problematização dos conteúdos e na
aprendizagem significativa por parte dos estudantes, valorizando o conhecimento
prévio dos alunos. O desenvolvimento desse trabalho tem por objetivo propor aos
alunos situações-problema, envolvendo conceitos introdutórios de Química, e obter
resoluções, por meio de atividades experimentais propostas pelos alunos do 9º ano.
As atividades propostas nesse trabalho consistem em aulas expositivas dialogadas,
atividades práticas experimentais e de aplicação e são apresentadas de forma
sequencial. Essas atividades podem favorecer a pesquisa e a problematização,
possibilitando a construção do conhecimento de conceitos químicos e a integração
entre a teoria abordada em sala de aula e a realidade dos alunos. Pretende-se
tornar as aulas mais participativas, interativas e reflexivas, com resgate dos
conhecimentos prévios dos alunos e contextualização com problemas e situações do
cotidiano e da atualidade.
Ressalta-se que, nosso objetivo é contribuir para a prática pedagógica do
professor nessa perspectiva, porém, este trabalho poderá ser enriquecido com
outras sugestões de atividades teóricas e práticas que contribuam para aulas mais
criativas e inovadoras e que facilitem a aprendizagem dos alunos de maneira
prazerosa e significativa. Portanto, o ensino de Ciências, por meio da prática de
atividades experimentais, possibilitará a valorização dos conhecimentos prévios e
das estruturas cognitivas elaboradas pelos alunos, além da contextualização dos
conteúdos.
Propõe-se que a avaliação dessa unidade aconteça de forma contínua. O
professor poderá acompanhar a participação e desempenho dos alunos durante a
realização de todas as atividades. A produção de relatório de atividades práticas
experimentais também será parte do processo avaliativo.
4. REFERÊNCIAS

CANTO, Eduardo Leite do. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 4.


ed. São Paulo: Moderna, 2012.

FERREIRA, Luiz Henrique, HARTWIG, Dácio Rodney & OLIVEIRA, Ricardo Castro
de. Ensino experimental de química: uma abordagem investigativa contextualizada.
Química Nova na Escola, v.32, nº 2, p. 101- 106, maio 2010.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Projeto Teláris: Ciências. 1. Ed. São Paulo: Ática,


2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública


de educação básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

PERUZZO, Francisco Miragaia. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São


Paulo: Moderna, 2006.

SARAIVA, Editora (Org.). Jornadas.cie. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

USBERCO, João et al. Companhia das Ciências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

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